BR112015029765A2

BR112015029765A2 - parafuso

Info

Publication number: BR112015029765A2
Application number: BR112015029765A
Authority: BR
Inventors: Hubmann Gerhard
Original assignee: Avvio Gmbh & Co Kg
Priority date: 2013-05-30
Filing date: 2014-05-23
Publication date: 2020-04-28
Also published as: US20180320726A1; CA2913324C; JP6309085B2; MY177853A; JP2016520181A; WO2014191310A1; US10054147B2; CL2015003480A1; US20160115989A1; MX2015016180A; CN105473877B; MX366139B; EP3004666B1; DK3004666T3; KR102238236B1; PL3004666T3; CN105473877A; ES2773283T3; AU2014273307A1; CA2913324A1

Abstract

resumo patente de invenção: "parafuso". a invenção refere-se a um parafuso, especialmente, um parafuso de madeira (hs), abrangendo uma haste de parafuso (1') em formato cilíndrico, sendo que em uma de suas extremidades está configurado um cone de ponta (10), com uma cabeça de parafuso (2), configurada na outra extremidade da haste do parafuso (1'), bem como, pelo menos, um segmento rosqueado (3, 3a) com um núcleo rosqueado (1), sendo que o segmento rosqueado (3, 3a) estende-se a partir do cone de ponta (10) em direção axial longitudinal (11) na direção da cabeça do parafuso (2), sendo que, pelo menos, em um segmento rosqueado (3, 3a) são configuradas várias voltas de rosca (30) sequenciais em uma face lateral do núcleo rosqueado (1). na área, pelo menos, de um segmento rosqueado (3, 3a), na parte externa da face lateral do núcleo rosqueado (1), são configuradas várias saliências (4, 4', 4a, 4b).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para PARAFUSO.

[001] A presente invenção refere-se a um parafuso, especialmente um parafuso de madeira com as características do preâmbulo da reivindicação 1.

[002] Geralmente, parafusos, especialmente parafusos de madeira, servem para prender, pelo menos, dois módulos, os quais, consistem, por exemplo, em madeira ou em um material semelhante à madeira. De modo preponderante, parafusos de madeira vêm sendo empregados em módulos de madeira, nos quais, eles têm uma contrarrosca correspondente. Uma contrapeça complementar como, por exemplo, uma porca com uma contrarrosca interna, geralmente necessária para a retenção de parafusos de metal, não existe nos parafusos de madeira. Estes parafusos de madeira apresentam comumente uma haste de parafuso em formato cilíndrico com uma ponta cônica na extremidade de sua haste, ou seja, na parte terminal do parafuso, bem como, possui uma cabeça de parafuso, ou seja, cabeça acionadora na sua extremidade de haste contrária. Uma rosca de parafuso em forma espiralada, aplicada sobre um núcleo de rosca, ou seja, sob um corpo básico do parafuso, pode - de acordo com a finalidade do uso - ser produzida como uma rosca integral ou uma rosca parcial e, geralmente, se projeta na direção da ponta do parafuso. No caso de uma rosca parcial, é feita uma diferenciação entre a haste lisa do parafuso sem rosca e o núcleo da rosca, na área do segmento da rosca. A haste lisa do parafuso está comumente disposta entre o segmento rosqueado e a cabeça do parafuso, sendo que um diâmetro da haste do parafuso geralmente é maior do que um diâmetro do núcleo da rosca. Nos parafusos de rosca integral, o segmento da rosca se estende desde a ponta do parafuso até a cabeça do parafuso, razão porque neste caso a haste do parafuso é o núcleo da rosca e, portanto, o diâ

2/28 metro da haste do parafuso também corresponde ao diâmetro do núcleo da rosca.

[003] Parafusos de madeira deste tipo - frequentemente, também, denominados na Alemanha, como parafusos fixadores de placas - são atarraxados com a sua ponta na frente dentro de um material mais ou menos macio, por exemplo, em módulos de madeira ou de material semelhante à madeira, sendo este atarraxamento feito manualmente ou mecanizado. No atarraxamento, o material do módulo diferente do que ocorre na perfuração - é deslocado pelo parafuso de madeira. Um parafuso de madeira atarraxado em uma estrutura, como uma peça de conexão entre os módulos adjacentes e atarraxados entre si, terá de estar em condições de poder acolher, avançar ou derivar influências de força diferenciadas. Estas influências de força, de acordo com o caso do uso, podem ser forças de tração, pressão e/ou de flexão. No caso, é importante em um parafuso de madeira atarraxado, a chamada força extratora de rosca, ou seja, capacidade de resistência à extração, ou seja, aquela força de retenção que é disponibilizada pelo filete de rosca atarraxado na estrutura para a interligação de módulos a serem atarraxados reciprocamente.

[004] Pelo material deslocado, surge no atarraxamento uma pressão que age tanto sobre o parafuso atarraxado, como também, dentro do material do próprio módulo. Esta pressão poderá fazer com que, de forma desvantajosa, que, por um lado, em virtude de um efeito de delaminação do parafuso atarraxado, o módulo seja fragmentado ou destruído no atarraxamento. Por outro lado, pela pressão atuante no módulo, torna-se necessário maior esforço energético, ou seja, maior torque de atarraxamento do parafuso. Se a resistência ao atarraxamento, ou seja, o toque do atarraxamento, for demasiado grande, pode ocorrer que, de forma desvantajosa, que durante o atarraxamento no módulo, o parafuso seja forçado em excesso, ficando também

3/28 destruído. Esta é a razão porque, neste caso, dentro do módulo, o parafuso não mais pode acolher forças, ou seja, avança-las. Para um aprimoramento de parafusos, especialmente de parafusos de madeira, são, portanto, de especial importância os seguintes parâmetros:

[005] - redução na resistência ao atarraxamento, ou seja, torque do atarraxamento:

[006] uma redução da resistência ao atarraxamento, ou seja, uma redução do torque de atarraxamento necessário para o ato de atarraxar é desejável porque desta forma torna-se possível um atarraxamento mais fácil, com menos emprego de força por parte de um usuário, razão também porque pode ser reduzido o risco de lesões ou de acidentes durante o atarraxamento. Além disso, em virtude de uma menor aplicação de força e de energia, serão também reduzidos os trabalhos de manutenção e de custos de aparelhos de atarraxamento como, por exemplo, aparafusa eiras elétricas.

[007] - aumento da força extratora na rosca, ou seja, capacidade de suporte de extração:

[008] Um aumento da força de retenção da rosca do parafuso no módulo, ou seja, a capacidade de suporte de extração de um parafuso de madeira é, portanto, desejada porque nas fixações com vários parafusos de madeira, em virtude de uma maior força de retenção de cada parafuso individual, torna-se necessário um número global menor de meios de conexão. Assim sendo, ao todo, podem ser usados menos meios de conexão para solucionar a mesma tarefa de fixação, com o que, também, podem ser reduzidos os recursos de material e os custos. Inversamente, no caso de um emprego do mesmo número de conexão com uma força de retenção por parafuso maior em comparação com parafusos convencionais, resultará ao todo, em relação a uma solução de maior valia, uma determinada tarefa de fixação, resul4/28 tando, portanto, vantajosamente, em maiores índices de segurança na construção em madeira.

[009] - redução do efeito de delaminação sobre o módulo durante o atarraxamento:

[0010] Uma redução do efeito de delaminação durante o atarraxamento sobre o material do módulo é desejada porque apensa em um módulo essencialmente isento de fissuras são asseguradas correspondentes intensas forças retentoras do atarraxamento e somente na montagem na maior extensão isenta de fissuras é logrado o menor possível desgaste de módulos de madeira.

[0011] A partir do estado da técnica são conhecidas, neste sentido, diferentes versões de parafusos de madeira, nos quais, é sempre feito um esforço de influenciar na maior extensão possível em forma positiva, pelo menos, um dos três parâmetros acima mencionados menor resistência ao atarraxamento, bem como, menor efeito de delaminação com maior força extratora de rosca.

[0012] Para minimizar a pressão no atarraxamento dentro do módulo e, portanto, manter na menor extensão possível a resistência ao atarraxamento, parafusos de madeira convencionais recebem, por exemplo, um revestimento deslizante sintético. Isto aumenta, todavia, de forma desvantajosa, os custos de produção e representam encargo par ao meio ambiente. Além disso, são conhecidos do estado da técnica, parafusos de madeira, nos quais, se encontra uma seção de fricção, ou seja, uma chamada unidade de fricção na extremidade da rosca, na área da transição para a parte lisa da haste do parafuso. O efeito e a função de um segmento de fricção deste tipo consistem em produzir um maior diâmetro do furo no material do módulo do que corresponde ao diâmetro da haste do parafuso na madeira, de maneira que, no atarraxamento será reduzida a fricção na haste sequencial, lisa, do parafuso.

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[0013] Além disso, nos parafusos de madeira comercializados existem diferentes versões geométricas das pontas dos parafusos que possuem pelo menos, um modo de função comparável ao componente de fricção acima mencionado, sendo que, todavia, o componente de fricção já está disposto na ponta do parafuso e não - visto na direção do atarraxamento - mais atrás na área da transição da parte rosqueada para a parte lisa da haste do parafuso. De acordo com a versão, ou seja, dependendo do respectivo fabricante, esses componentes de fricção serão também resignados na área da ponta do parafuso como as assim chamadas unidades de fricção, anéis rosqueados, contrarrosca, rosca de arraste ou também como nervuras de haste, pontas de perfuração, ou seja, como ranhuras de raspagem. É comum a estas peças de fricção dispostas na ponta do parafuso que já no atarraxamento, começando na ponta do parafuso, é logrado um maior diâmetro do furo no módulo, razão porque o diâmetro do núcleo da haste do parafuso, sequencial na direção do atarraxamento, e no qual, está aplicada a rosca do parafuso, está exposto a um efeito de fricção menor. Constitui, todavia, desvantagem nesta versão que em virtude do maior diâmetro do furo no material do módulo, serão reduzidas as forças de extração da rosca, ou seja, a capacidade de suporte de extração e, portanto, a força de retenção da rosca de parafuso no módulo.

[0014] Com relação à capacidade de suporte de extração, a força de retenção da rosca dentro do módulo, nos produtos comercializados, é preponderantemente determinada através do aclive da rosca. Assim, estão sendo comercializados atualmente, por exemplo, parafusos de madeira que apresentam uma chamada rosca High-Low (também designado como rosca Hi-Low) que deve produzir um aumento da força retentora. O parafuso de madeira deste tipo passou a ser conhecido, por exemplo, do documento AT 412665 B. Este parafuso apresenta uma assim chamada ponta de concentração, sendo que entre os pas

6/28 sos da rosca, na área da ponta, são inseridas nervuras transversais. Estas nervuras transversais, por ocasião do atarraxamento do parafuso, devem compactar o material por meio de deslocamento, reduzindo assim a fricção no atarraxamento. De forma desvantajosa, será assim reduzida a força extratora do parafuso atarraxado.

[0015] Além disso, se procura com medidas correspondentes na área da ponta do parafuso, obter um menor efeito de delaminação de parafusos de madeira no atarraxamento no módulo e, na maior extensão possível, não danificar ou destruir o material do módulo durante o processo do atarraxamento. Para tanto, são conhecidos do estado da técnica as assim chamadas unidades de fricção, anéis rosqueados, contrarrosca, anéis de arraste ou também nervuras de haste, ou seja, pontas de perfuração, sendo que de parte dos fabricantes é sempre tomado o cuidado que um passo da rosca seja sempre laminado exatamente até a ponta. Além disso, são conhecidos parafusos de madeira, nos quais, é aplicada uma chamada laminação ondulada na rosca do parafuso, na área da ponta do parafuso, com o que o efeito de delaminação indesejado no atarraxamento no material do módulo deve ser reduzido. Constitui, pelo menos, uma desvantagem nessas medidas mencionadas que são dispendiosas na produção. Como as propostas de aprimoramento acima mencionadas, como dar um acabamento especialmente exato ao filete da rosca na área da ponta do parafuso, ou seja, aplicar ali uma laminação ondulada adicional, não significam alterações na construção básica de parafusos de madeira conhecidas, também o efeito dessas medidas propostas é até mesmo menor, razão porque no uso desses parafusos de madeira, mesmo assim, pode ser apresentado nos módulos.

[0016] Constitui, portanto, objetivo da presente invenção prover um parafuso, especialmente um parafuso de madeira que evita as desvantagens mencionadas no estado da técnica e que possa ser

7/28 usado, sem perfuração prévia em módulos, de preferência, em módulos de madeira, ou de um material semelhante à madeira e que - em comparação com parafusos de madeira convencionais - apresenta uma resistência ao atarraxamento menor, ou seja, um efeito de delaminação menor no atarraxamento dentro dos respectivos módulos, bem como, apresentando maior capacidade de suporte de extração na posição atarraxada.

[0017] Estas tarefas serão solucionadas em um parafuso, especialmente um parafuso de madeira de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1, com as características da parte marcante da reivindicação 1. As reivindicações dependentes abrangem modalidades especialmente vantajosas da invenção.

[0018] Em um parafuso de acordo com a invenção, especialmente um parafuso de madeira, abrangendo uma haste de parafusos cilíndrica, em cuja extremidade está configurado um cone de ponta, uma cabeça de parafuso, configurada na outra extremidade da haste do parafuso, bem como, pelo menos, um segmento rosqueado com o núcleo de rosca, sendo que este segmento de rosca se estende desde o cone da ponta na direção axial longitudinal, na direção da cabeça do parafuso, sendo que, pelo menos, em um segmento rosqueado são configuradas várias voltas rosqueadas sequenciais e na área pelo menos de um segmento rosqueado estão previstas várias saliências na parede externa, na face lateral do núcleo da rosca.

[0019] As referidas saliências na face lateral do núcleo da rosca, pelo menos, na área de um segmento de rosca, servem para que o parafuso, ao ser inserido no módulo, estando preparado para a penetração, o material interno do módulo, tanto do segmento rosqueado, ou seja, da haste do parafuso, como também a partir das saliências, ou seja, avanços que se projetam acima da face lateral do núcleo da rosca, ou seja, sobre um diâmetro do núcleo do segmento rosqueado, são

8/28 deslocados e comprimidos. As saliências pressionam, no caso - visto ao longo do eixo longitudinal do parafuso - o material limítrofe do módulo essencialmente em sentido radial para o exterior. Desta maneira, é obtida uma função de segurança contra o desatarraxamento do parafuso e a capacidade de suporte de extração será aprimorada depois de o parafuso estar atarraxado dentro do módulo. Em virtude desta função de segurança das saliências na face lateral do núcleo da rosca do parafuso contra o módulo, o parafuso não pode se soltar facilmente dentro do módulo, também, quando forças atuarem pelo lado externo sobre o módulo com o parafuso.

[0020] Além disso, a invenção também se destaca devido ao fato de que no atarraxamento do parafuso, o núcleo da rosca, na área das saliências, será alternativamente deslocado em sentido lateral - ou seja, em direção radical, com relação à direção axial longitudinal, de maneira que as faces de contato do parafuso que conduzem à fricção do parafuso com o material do módulo, durante o atarraxamento, serão nitidamente reduzidas - até a metade das faces de contato atualmente convencionais nos parafusos. Conforme será em seguida comprovado, em um parafuso de acordo com a invenção, em virtude do atarraxamento dinâmico, que é logrado pelo diâmetro do núcleo defasado durante o movimento giratório do parafuso, o toque de atarraxamento necessário será reduzido, por exemplo, em até 50% do toque de atarraxamento necessário com parafusos comparados, conhecidos do estado da técnica.

[0021] Por uma disposição adequada e correspondente das saliências na face lateral do núcleo da rosca, ou seja, no diâmetro do núcleo, serão logradas forças retentoras maiores, as quais, em comparação com parafusos atualmente conhecidos, resultam em uma capacidade de suporte de extração, ou seja, força retentora da rosca do parafuso no módulo, majorada em até 30%. Baseado no atarraxamento

9/28 dinâmico, logrado pelo diâmetro de núcleo defasado no movimento giratório, as fibras da madeira no atarraxamento quase não são lesionadas e após o término do processo do atarraxamento podem tornar a se aplicar no diâmetro nuclear da rosca, provido das saliências, do parafuso atarraxado. Desta maneira, verifica-se uma endentação espacial, ou seja, uma conexão positiva entre o parafuso atarraxado e o módulo que o envolve, o que resulta no aumento da força extratora.

[0022] Como outra vantagem, deve-se mencionar um efeito de delaminação menor, de modo significativo, do material do módulo por ocasião do atarraxamento de um parafuso de acordo com a invenção que em ensaios prévios, em comparação com parafusos convencionais comparáveis, foi medida. Baseado no atarraxamento dinâmico, que é logrado em um parafuso de acordo com a invenção devido a saliências, ou seja, devido ao diâmetro do núcleo defasado no movimento giratório, a força de deslocamento é menor e as tensões que surgem no módulo durante o atarraxamento resultam em uma delaminação menor, ou seja, em menores fissuras no material do módulo.

[0023] No caso, a invenção não está restrita nem a determinadas dimensões de parafusos como, por exemplo, comprimentos de parafusos, diâmetros nominais de parafusos e/ou determinadas variantes diversões do cone da ponta, da cabeça do parafuso, de perfis de arraste na cabeça do parafuso e/ou de aclives de rosca. Da mesma maneira, a invenção abrange tanto parafusos com um ou vários segmentos de roscas, bem como, com uma rosca parcial e/ou uma rosca integral.

[0024] Também a configuração das saliências na área, pelo menos, de um segmento de rosca, poderá ser adequada individualmente a diferentes casos do uso dos parafusos. As saliências na face lateral do núcleo da rosca podem, por exemplo, apresentar contornos iguais ou diferenciados de suas faces externas. Vantajosamente, as faces

10/28 externas das saliências formam um contorno curvilíneo a fim de que no atarraxamento no furo do atarraxamento ou material do módulo seja lesionado na menor extensão possível. Também é possível, no contexto da invenção, prever saliências na face lateral dos núcleos de rosca que, pelo menos, em segmentos, apresentam um contorno em forma de dentes, de degraus, ondulados ou em forma de dentes de serra, ou seja, escalonados em formato triangular nas suas faces externas. Os dentes, degraus, ondulações e/ou projeções de contorno em forma de dentes de serra podem estar previstas nas faces externas das saliências, e paralelo com a direção axial longitudinal ou em um ângulo oblíquo na direção do eixo longitudinal dos parafusos.

[0025] Em um parafuso com uma rosca parcial, será feita uma diferenciação entre um ou vários segmentos rosqueados, cada qual com um núcleo de rosca, ou um ou vários segmentos da haste lisa do parafuso, sem rosca. Um diâmetro do núcleo da rosca é comumente menor do que um diâmetro da haste lisa do parafuso. No caso de um parafuso com uma rosca integral, o segmento rosqueado estende-se ao longo de todo eixo longitudinal do parafuso, desde o cone da ponta até a cabeça do parafuso, razão porque o núcleo da rosca é a própria haste do parafuso. O diâmetro do núcleo da rosca, no caso de um parafuso de rosca integral, no segmento da rosca, passará a constituir o diâmetro da haste do parafuso.

[0026] Vantajosamente, em um parafuso de acordo com a invenção, especialmente em um parafuso de madeira, as saliências na face lateral do núcleo da rosca, serão dispostas reciprocamente distanciadas na direção axial longitudinal. Nesta variante, é vantajoso que as diferentes saliências, por ocasião do atarraxamento em um material do módulo, resultam sempre em forma localizada em uma pressão maior sobre o material do módulo, sendo que em virtude das distâncias entre as saliências adjacentes, as fibras de madeira, após o término do pro

11/28 cedimento do atarraxamento, podem tornar a se aplicar de forma especialmente eficaz nas áreas do diâmetro do núcleo, ou seja, no núcleo da rosca, entre as saliências, com o que a capacidade de suporte extratora do parafuso atarraxado será adicionalmente aumentada. [0027] De modo especialmente conveniente, em um parafuso de acordo com a invenção, especialmente um parafuso de madeira, as saliências estarão alinhadas em paralelo para com a direção axial longitudinal no núcleo da rosca.

[0028] Em outra modalidade alternativa da invenção, em um parafuso, especialmente um parafuso de madeira, as saliências estão alinhadas em um ângulo oblíquo para com a direção axial longitudinal no núcleo da rosca. Neste acabamento, devido às saliências dispostas obliquamente para com a direção axial longitudinal do parafuso, resulta uma conexão especialmente em forma positiva do parafuso atarraxado com o material do módulo que o envolve.

[0029] Convenientemente, em um parafuso de acordo com a invenção, especialmente um parafuso de madeira, pelo menos, uma saliência está unida com um flanco de duas voltas de rosca adjacentes. Nesta versão, as saliências que estão unidas com os flancos de duas voltas de rosca vizinhas, são especialmente robustas, estando dispostas de forma protegida, em sentido mais amplo, contra danos durante o atarraxamento.

[0030] Em uma outra versão conveniente da invenção, em um parafuso, especialmente um parafuso de madeira, pelo menos, uma saliência está configurada nas voltas da rosca do segmento rosqueado, sendo que, pelo menos, uma saliência forma avanços nos dois lados das voltas de rosca. Pelos avanços, que se salientam nos dois lados das voltas da rosca, será lograda uma conexão especialmente positiva do parafuso atarraxado com o material do módulo.

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[0031] Segundo uma variante preferida da invenção, em um parafuso, especialmente um parafuso de madeira, as saliências estão dispostas em uma carreira reta na face lateral do núcleo da rosca. Essas saliências estão previstas em um segmento circunferencial, ou seja, um segmento circunferencial na face lateral do núcleo da rosca. Vantajosamente, nesta versão, as saliências que estão dispostas dentro do único segmento circunferencial na face lateral do núcleo rosqueado, poderão ser produzidas de forma especialmente econômica.

[0032] Em outra variante vantajosa, em um parafuso de acordo com a invenção, especialmente um parafuso de madeira, as saliências estão posicionadas pelo menos em duas carreiras retilíneas na face lateral do núcleo da rosca em direção circunferencial, em sentido recíproco alternante, sendo que as primeiras saliências em uma primeira carreira estão posicionadas em um primeiro segmento circunferencial, bem como, segundas saliências estão posicionadas na direção axial longitudinal sempre de forma alternativa em relação às primeiras saliências, em uma segunda carreira, em um segundo segmento circunferencial da face lateral do núcleo da rosca. Vantajosamente, as saliências estão posicionadas, pelo menos, em dois segmentos circunferenciais diferenciados dos do núcleo da rosca em direção circunferencial, em sentido recíproco alternado, sendo que as primeiras saliências estão dispostas em um primeiro segmento circunferencial, bem como, a segundas saliências estão dispostas em direção axial longitudinal, sempre em forma alternada em relação às primeiras saliências em um segundo segmento circunferencial.

[0033] As carreiras retas, nas quais em sua extensão saliências estão dispostas, podem estar posicionadas em distâncias aleatórias dos segmentos circunferenciais em sentido recíproco. Por exemplo, um primeiro segmento circunferencial, abrangendo uma primeira careira de saliências, bem como, um segundo semento circunferencial,

13/28 abrangendo uma segunda carreira de saliências, bem como, eventuais outros segmentos circunferenciais com outras carreiras de saliências, poderão estar posicionados defasados em um quarto de giro ou um terço de giro em uma relação de divisão uniforme ao longo da circunferência da face lateral do núcleo da rosca. Da mesma maneira, está previsto no contexto da invenção de produzir outras distâncias aleatórias na direção circunferencial, ao longo da face lateral do núcleo da rosca, pelo menos, entre dois segmentos circunferenciais com carreiras retas em saliências.

[0034] Em uma ampliação da invenção, no caso de um parafuso, especialmente um parafuso de madeira, as primeiras saliências e as segundas saliências estão dispostas reciprocamente defasadas e alternadas em dois segmentos circunferenciais diametralmente opostas, na face lateral do núcleo da rosca. Esta disposição oferece a vantagem de que em virtude dos segmentos circunferenciais com saliências, diametralmente opostas na face lateral do núcleo da rosca, é logrado um movimento especialmente uniforme do parafuso durante o atarraxamento em um módulo de madeira. Pelas saliências de ação diametral mente opostas durante o atarraxamento, o parafuso recebe uma oscilação dinâmica, razão porque o torque e atarraxamento necessário pode vantajosamente ser reduzido adicionalmente.

[0035] De modo conveniente, em um parafuso de acordo com a invenção, especialmente um parafuso de madeira, as primeiras saliências serão perfiladas em um primeiro segmento circunferencial, sempre unidos com um flanco de dois giros de rosca unidos e as segundas saliências serão previstas em um segundo segmento circunferencial, sempre nos giros do segmento de rosca, sendo que as segundas saliências formam avanços nos dois lados das voltas da rosca.

[0036] Em outra modalidade preferida da invenção, em um parafuso, especialmente parafuso de madeira, na direção axial longitudinal,

14/28 por cada segmento axial longitudinal, está disposta apenas uma única saliência na face lateral do núcleo da rosca. Nesta versão é vantajoso que o material do módulo, durante o atarraxamento, seja forçado de modo especialmente protetor para fora durante o atarraxamento pela única saliência por cada segmento axial longitudinal do parafuso, podendo assim ser evitada uma formação indesejada de fissura no material do módulo durante o atarraxamento, na maior extensão possível. [0037] De modo especialmente vantajoso, em um parafuso de acordo com a invenção, especialmente um parafuso de madeira, uma face externa das saliências forma um contorno curvilíneo. Nesta modalidade preferida, as saliências apresentam na face lateral do núcleo da rosca uma face externa curvilínea, ou seja, um contorno curvilíneo arredondado. Desta maneira, será evitado um corte das saliências no material do módulo durante o atarraxamento do parafuso. Em virtude de suas faces externas arredondadas durante o atarraxamento, as saliências pressionam para fora, contra o módulo de madeira elástico, sem que se verifique uma ruptura ou seja, corte adicional no material do módulo dentro do orifício de atarraxamento. Na posição atarraxada, estática, do parafuso, o módulo de madeira elástico poderá, portanto, adquirir possivelmente seu formato original e as saliências serão, portanto, firmemente envoltas pelo módulo, com o que, aumenta adicionalmente a força de retenção da rosca dentro do módulo.

[0038] É especialmente inconveniente em um parafuso de acordo com a invenção, especialmente o parafuso de madeira, uma espessura radial das saliências igual ou inferior a uma altura radial dos giros das voltas das roscas, sendo que a espessura radial das saliências terá, preferivelmente, 2/3 partes da altura radial das voltas da rosca. Nesta versão, as saliências previstas na face lateral do núcleo da rosca não ultrapassam as voltas das roscas, ou seja, os passos das roscas, porém, apresentam um raio máximo das saliências que, no máxi

15/28 mo, é da mesma extensão como o raio dos passos da rosca. Desta maneira, será vantajosamente determinado o diâmetro do orifício de atarraxamento no material do módulo pelo diâmetro externo dos passos da rosca e as saliências não ultrapassam os flancos dos passos da rosca, ou seja, das voltas das roscas. De modo especial mente preferido, a espessura radial máxima das saliências será de 2/3 partes da altura radial das voltas de roscas.

[0039] De modo especialmente vantajoso, a espessura radial das saliências é maior do que um raio na haste do parafuso. Desta maneira, vantajosamente, o raio da saliência é maior do que o raio da haste lisa do parafuso, com o que, no atarraxamento do parafuso em um módulo será amplamente excluída uma fricção indesejada da haste do parafuso contra o material do módulo limítrofe do furo do parafuso.

[0040] Em uma ampliação da invenção, em um parafuso, especialmente o parafuso de madeira, na área do cone da ponta e do segmento rosqueado ali previsto, é seccionada uma ranhura. Nesta versão, a ranhura forma na área do cone pontiagudo um gume em um espaço de fixação, com o que, será facilitado o atarraxamento do parafuso em um módulo.

[0041] Em uma ampliação da invenção, em um parafuso, especialmente parafuso de madeira, estende-se o segmento rosqueado em uma extensão de rosca desde o cone da ponta até a cabeça do parafuso. Nesta versão, um parafuso de acordo com a invenção apresenta uma rosca integral que se estende desde o cone da ponta até a cabeça do parafuso. Desta maneira, vantajosamente, ao longo de todo o comprimento do segmento rosqueado da rosca integral, poderão ser dispostas saliências no núcleo da rosca, com o que, será adicionalmente aumentada a força de retenção do parafuso atarraxado em um módulo. Estes parafusos de acordo com a invenção, com uma rosca

16/28 integral, podem preferivelmente ser introduzidos como parafusos de armação em construções de madeira.

[0042] Em resumo, os parafusos de acordo com a invenção, especialmente parafusos de madeira, de acordo com a invenção, além das vantagens acima mencionadas, ainda apresentam outros aprimoramentos em comparação com os produtos atualmente comercializados: os custos de produção dos parafusos de acordo com a invenção são menores porque aqui não são necessários nem um componente de fricção, nem especiais configurações nas pontas dos parafusos. Em virtude do excelente comportamento de atarraxamento, em um parafuso de acordo com a invenção, poderá ser dispensado um revestimento deslizante, razão porque se verifica uma economia de custos e pela ausência de revestimentos será protegido meio ambiente. Na aplicação dos parafusos de acordo com a invenção nas chamadas madeiras de árvores caducifólias e madeiras duras, em caso de necessidade, poderá ser dispensada uma perfuração prévia. Desta maneira, verificase economia de tempo e de custos. Deve-se sublinhar especialmente, por exemplo, um emprego dos parafusos de acordo com a invenção, em uma versão como parafusos de rosca integral, para os chamados atarraxamento de armação resultam em resultados especialmente vantajosos com relação à simplicidade de manipulação, tendo em vista a solução econômica de tarefas de armação previstas.

[0043] Em seguida serão mencionados, em uma tabela, alguns dados de ensaios de torques de atarraxamento que foram determinados com um parafuso de madeira de acordo com a invenção (este é designado na tabela com a abreviatura “DS”), bem como, em comparação com 6 diferentes parafusos normalmente comercializados (estes são designados na tabela com as abreviaturas “VGS 1” até “VGS 6”). Para os ensaios do atarraxamento foram empregados parafusos de madeira com um diâmetro nominal (DN) de 8 mm, bem como, tendo

17/28 um comprimento de parafuso de 240 mm. Os diferentes parafusos de madeira foram, para tanto, reciprocamente comparados em 10 disposições de ensaio em idênticas condições de ensaio - sendo que, em cada ensaio, os parafusos de madeira foram atarraxados no mesmo módulo de madeira. Para os ensaios, foi usada sempre a mesma ferramenta elétrica de atarraxamento com registro de torque integrado. Os valores de ensaios indicados na subsequente tabela dos torques de atarraxamento são indicados sempre com o torque de giro em Newton (Nm).

Parafusos	DS	VGS 1	VGS 2	VGS 3	VGS 4	VGS 5	VGS 6
Ensaio 1 (Nm)	3,12	8,78	7,54	6,12	5,2	5,01	4,82
Ensaio 2 (Nm)	3,02	6,62	6,02	5,04	4,82	4,83	4,35
Ensaio 3 (Nm)	3,29	6,39	5,33	5,01	4,75	7,04	4,74
Ensaio 4 (Nm)	3,91	7,19	6,38	4,97	5,21	7,24	4,73
Ensaio 5 (Nm)	2,89	11,77	8,42	4,25	5,48	4,56	5,53
Ensaio 6 (Nm)	4,01	5,34	5,34	3,2	3,99	5,71	4,54
Ensaio 7 (Nm)	2,91	5,88	6,05	4,97	4,67	6,58	3,26
Ensaio 8 (Nm)	2,78	5,95	3,8	4,08	4,51	6,42	4,89
Ensaio 9 (Nm)	3,64	4,34	5,11	5,11	4,61	4,7	3,55
Ensaio 10 (Nm)	3,11	3,35	4,88	6,66	3,61	4,38	3,16
Valor característico conforme DIN EN 14358 (Nm)	2,47	2,988	3,583	3,148	3,57	3,71	2,88
Torque de atarraxamento de parafuso DS (%)	-	21	45	27	45	50	17

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[0044] Tabela: Comparação dos torques de atarraxamento entre um parafuso de acordo com a invenção (abreviadamente “DS”) e seus diferentes parafusos convencionais (abreviaturas: “VSG 1” até “VGS 6”):

[0045] - Dados dos ensaios de 1 a 10, torques de atarraxamento em metros Newton (Nm);

[0046] - Valores característicos conforme DIN EN 14358, indicação em, (Nm);

[0047] - Redução dos torques de atarraxamento intermediários do parafuso de acordo com a invenção “DS” em comparação com parafusos convencionais (indicação em %).

[0048] Como é convencional na construção em madeira, para ensaios comparativos serão determinados os chamados valores característicos de acordo com o padrão DIN EN 14358:2006. Neste sentido, na avaliação dos resultados de ensaio, deverá ser forçosamente tomado por base uma distribuição normal logarítmica. Nesse sentido, serão apresentados em forma simplificada os respectivos valores característicos pela transformação dos dados dos ensaios com o logaritmo natural, pela formação sequencial de uma média e de um desvio padrão para os valores determinados por logaritmo, bem como, a subsequente determinação de fatores baseada em fatores anelados. Os valores característicos determinados conforme a DIN EN 14358 por parafuso também poderão ser depreendidos da tabela.

[0049] Em resumo, ficou revelado nos ensaios documentados na tabela, que para o atarraxamento de um parafuso de acordo com a invenção (abreviadamente “DS”) - em comparação com parafusos convencionais - torna-se necessário vantajosamente um toque de atarraxamento menor de até 50%.

19/28

[0050] Outros detalhes, características e vantagens da invenção resultam da subsequente explicação de exemplos de execução apresentados esquematicamente nos desenhos. As figuras mostram:

[0051] Figura 1 - um primeiro exemplo de execução da invenção de um parafuso com uma rosca parcial, em vista lateral;

[0052] Figura 2 - um segundo exemplo de execução de acordo com a invenção de um parafuso com uma rosca parcial em vista isométrica oblíqua, lateral;

[0053] Figura 3 - um terceiro exemplo de execução de acordo com a invenção de um parafuso com uma rosca parcial em vista lateral;

[0054] Figura 4 - um quarto exemplo de execução de acordo com a invenção de um parafuso com uma rosca parcial em vista lateral;

[0055] Figura 5 - um quinto exemplo de execução de acordo com a invenção de um parafuso com uma rosca parcial em vista lateral;

[0056] Figura 6 - um sexto exemplo de execução de acordo com a invenção de um parafuso com uma rosca parcial em vista lateral;

[0057] Figura 7 - um parafuso mostrado na figura 6 em uma vista de corte esquemático na direção axial longitudinal de acordo com a linha de interseção 7-7 desenhada na figura 6;

[0058] Figura 8 - vista em perspectiva oblíqua lateral de um sétimo exemplo de execução preferido de um parafuso conforme a invenção, com uma rosca parcial;

[0059] Figura 9 - vista em corte lateral do parafuso mostrado na figura 6 na posição atarraxada em um módulo;

[0060] Figura 10 - vista planar lateral do parafuso mostrado na figura 3, em posição atarraxada em um módulo;

[0061] Figura 11 - um oitavo exemplo de execução de acordo com a invenção, apresentando um parafuso com dois segmentos rosqueados em vista lateral, em posição atarraxada em um módulo;

20/28

[0062] Figura 12 - um nono exemplo de execução de acordo com a invenção, de um parafuso com uma rosca integral, em vista lateral;

[0063] Figura 13 - um décimo exemplo de execução de acordo com a invenção, de um parafuso com uma rosca parcial, em vista lateral;

[0064] Figura 14 - um décimo primeiro exemplo de execução de acordo com a invenção, de um parafuso com uma rosca integral, em vista lateral;

[0065] Figura 15 - um décimo segundo exemplo de execução de acordo com a invenção, de um parafuso com uma rosca parcial, em vista lateral;

[0066] As ilustrações das figuras de 1 até 16 apresentam algumas modalidades preferidas de parafusos de acordo com a invenção. Os parafusos são construídos como parafusos de madeira HS e abrangem uma haste de parafuso 1’, uma cabeça de parafuso 2, pelo menos, um segmento rosqueado 3, com um núcleo de rosca 1, bem como, várias saliências 4, ou seja, 4’, 4A e/ou 4B.

[0067] A haste do parafuso 1’ apresenta um corpo de haste essencialmente cilíndrico com um eixo longitudinal 11. Em uma extremidade da haste do parafuso 1’ está configurado um cone de ponta 10 e na outra extremidade oposta da haste do parafuso 1’ está configurada uma cabeça de parafuso 2. O segmento rosqueado 3 estende-se desde o cone da ponta 10 na direção no sentido da extremidade contrária da haste do parafuso 1 onde está previsto a cabeça do parafuso 2, de tal sorte que são configuradas várias voltas de rosca 30 sequenciais em uma face lateral do núcleo de rosca 1.

[0068] Conforme mostrado na figura 2, no lado frontal da cabeça do parafuso 2 é configurado um perfil de arraste 20. Este perfil de arraste 20 pode apresentar um perfil aleatório, já conhecido do estado da técnica, abrangendo, por exemplo, uma fenda reta, uma fenda cru

21/28 zada, um recesso poligonal ou um recesso estrelado a fim de poder receber uma ferramenta correspondente como, por exemplo, uma chave de fenda, etc. com uma unidade de acoplamento, ou seja, uma unidade de aplicação complementar do perfil de arraste 20. Como é mostrado nas duas ilustrações das figuras 1 e 2, a cabeça do parafuso 2 pode apresentar formas aleatórias como, por exemplo, uma forma redonda, ou seja, poligonal. A figura 1 mostra neste sentido um parafuso de madeira HS com uma cabeça de parafuso 2, por exemplo, uma chave sextavada interna e a figura 2 apresenta, por exemplo, parafuso de madeira HS com uma cabeça de parafuso combinada 2, sendo que aqui são configurados uma unidade redonda sextavada interna (Torx), bem como, uma unidade sextavada externa como dois perfis de arraste 20 diferenciados. Desta forma, pode ser produzida uma conexão com uma correspondente ferramenta manual ou elétrica pela cabeça do parafuso 2 especificamente, ou seja, pelo perfil de arraste 20, a fim de poder girar, ou se já, atarraxar os parafusos de madeira HS mostrados.

[0069] As saliências 4, ou seja, 4A, mostrada nas ilustrações das figuras 1 até 6, são perfiladas na face lateral do núcleo de rosca 1 e interligam os flancos das voltas da rosca 30. Como é mostrado na vista em corte de acordo com a figura 7, a qual apresenta um parafuso de madeira HS mostrado na figura 6 em uma vista em corte esquemático em direção axial longitudinal 11 de acordo com a linha de corte 7-7 desenhada na figura 6, podendo ser verificado assim que a espessura radial 42 das saliências 4, ou seja, 4A, representa aqui preferivelmente, ao todo, 2-32 partes de uma altura radial 32 das voltas de rosca 30. As saliências 4, ou seja, 4A, estão projetadas aqui essencialmente em paralelo para com a direção axial longitudinal 11 do parafuso de madeira HS, sendo que as faces externas de saliências 4, 4A formam uma face curvilínea, ou seja, apresentam contorno curvilíneo. Como

22/28 também pode ser visto na figura 7, um raio 12 do núcleo de rosca 1 no segmento da rosca 3 é menor do que um raio 12’ da haste do parafuso 1’, aqui desenhado de forma tracejada na figura 7. A espessura radial 42 das saliências 4, ou seja, 4A é, portanto, maior do que o raio 12’ da haste de parafuso 1’. Desta maneira, no atarraxamento de um parafuso de rosca parcial em um módulo é evitado que, pelo maior diâmetro da haste do parafuso 1’, em comparação com o diâmetro do núcleo da rosca 1, a fricção do parafuso de madeira HS seja ampliado de forma desvantajosa.

[0070] Segundo os exemplos de execução preferidos, conforme as ilustrações das figuras 1 até 4, as saliências 4 na face lateral do núcleo da rosca 1 estão perfiladas, pelo menos, em uma carreira retilínea, bem como, em direção longitudinal 11, em forma reciprocamente distanciada. As duas extremidades de cada saliência 4 estão unidas sempre com um flanco de duas voltas de roscas 10 adjacentes. A carreira retilínea que é formada pelas saliências 4 pode ser alinhada em paralelo ou em forma angular relativamente ao eixo central da haste do parafuso 1.

[0071] Nas duas ilustrações da figura 1 e da figura 2, as saliências 4 estão posicionadas em uma única carreira, ou seja, em um único segmento circunferencial na face lateral do núcleo da rosca 1.

[0072] Na figura 3, as saliências 4 estão dispostas na face lateral do núcleo da rosca 1, em posição diametralmente oposta em duas carreiras retilíneas, ou seja, em dois segmentos circunferenciais diametralmente opostos, em forma alternada, bem como, reciprocamente distanciados. No caso, as saliências 4 estão posicionadas nas duas carreiras retas sempre alternadamente defasadas em um passo de rosca, ou seja, em um giro de rosca 30.

[0073] Alternativamente, também é possível - conforme mostrado na figura 4 - que as saliências 4 estejam dispostas reciprocamente

23/28 distanciadas em forma diametral na face lateral do núcleo da rosca 1, em duas carreiras retilíneas, ou seja, em dois segmentos circunferenciais diametralmente opostos. No caso, as saliências 4 estão dispostas nas duas carreiras retas reciprocamente opostas em sentido diametral, sempre dentro do mesmo passo da rosca, ou seja, no mesmo giro de rosca 30.

[0074] De acordo com o exemplo de execução mostrado na figura 5 de um parafuso de madeira HS de acordo com a invenção, estão aqui previstas saliências 4’ na face lateral do núcleo da rosca 1, distanciadas, pelo menos, por uma carreira reta. No caso, as saliências 4’ estão perfiladas em direção axial longitudinal 11 reciprocamente distanciadas nas voltas de rosca 30 do segmento rosqueado 3. De modo correspondente, as saliências 4’ formam, nos dois lados das voltas da rosca 30, um avanço 40. As saliências 4’ - conforme mostrado na figura 5 - estão dispostas no núcleo da rosca 1 em paralelo para com o eixo longitudinal 11 do parafuso HS. Da mesma maneira, as saliências 4, ou seja, 4’, podem estar alinhadas no núcleo da rosca 1 também em um ângulo ou em vários ângulos diferenciados em relação ao eixo central 11.

[0075] De acordo com o exemplo preferido de execução do parafuso de madeira HS, mostrado nas ilustrações da figura 6 e da figura 7, podem, também, estar previstos vários avanços 4A, 4B, em diferentes segmentos circunferenciais na face lateral do núcleo da rosca 1. Para tanto, as saliências serão aqui subdivididas em primeiras saliências 4A e em segundas saliências 4B. As primeiras saliências 4A são configuradas reciprocamente distanciadas na face lateral do núcleo rosqueado em uma linha reta em direção longitudinal 11, reciprocamente distanciados. As duas extremidades de cada uma das primeiras saliências 4A estão ligadas com um flanco de duas voltas vizinhas de rosca 30. As segundas saliências 4B estão configuradas na face late

24/28 ral do núcleo de rosca 1 em uma outra carreira reta, também em direção axial longitudinal 11 e reciprocamente distanciadas. Cada uma das segundas saliências 4B está perfilada em uma das voltas da rosca 30 do segmento rosqueado 3, e forma correspondentemente nos dois lados das voltas de rosca 30 um avanço 40. As carreiras retas das saliências 4A, ou seja, 4B - conforme mostrado na figura 6 - podem estar alinhadas no núcleo da rosca 1 em paralelo para com o eixo central, ou seja, eixo longitudinal 11 do parafuso. Também é possível no contexto da invenção que as saliências 4A e/ou as saliências 4B estejam impostas em um ângulo, ou também em ângulos diferenciados, com relação à direção axial longitudinal 11 na face lateral do núcleo rosqueado 1.

[0076] A figura 8 apresenta um outro exemplo de execução preferido de um parafuso de madeira HS de acordo com a invenção, sendo que aqui na área da ponta cônica 10 e do segmento rosqueado 3 previsto na ponta cônica 10, está recortada, ou seja, chanfrada, uma ranhura 5. A ranhura 5 forma um gume e um espaço de fixação para facilitar o atarraxamento do parafuso de madeira HS em um módulo aqui não mostrado.

[0077] As ampliações acima mencionadas do parafuso de madeira HS de acordo com a invenção possibilitam que - conforme mostrado nas figuras 9 e 10 - quando o parafuso de madeira HS estiver sendo atarraxado em um módulo 6 como seja, um módulo de madeira, estando, portanto, rebaixado neste módulo 6, o interior do material do módulo 6 será comprimido tanto pelo segmento rosqueado 3, ou seja, pelo núcleo rosqueado 1, como também, pelas saliências 4, e ultrapassam a face lateral do núcleo rosqueado 1. Desta maneira, será produzida uma função de segurança especialmente vantajosa contra a extração do parafuso depois de o parafuso ter sido atarraxado dentro do módulo 6. Baseado na função de segurança das saliências 4, ou

25/28 seja, das primeiras saliências 4A e das segundas saliências 4B, na face lateral do núcleo rosqueado 1, o parafuso de madeira HS apresenta no módulo 6 uma capacidade de suporte de extração especialmente elevada e, também, pela atuação de forças externas sobre o módulo 6, não pode ser facilmente ser afrouxado.

[0078] Conforme mostrado na figura 11, aqui um parafuso de madeira HS de acordo com a invenção, além do segmento rosqueado 3 com um núcleo de rosca 1, apresenta, também, um outro segmento rosqueado 3A que está disposto na haste do parafuso, distanciado do segmento rosqueado 3. Também, entre as voltas de roscas 30 do segmento rosqueado 3A, podem ser previstas saliências 4 na face lateral do núcleo rosqueado 1.

[0079] Além disso, também é possível no contexto da invenção prover o parafuso de madeira aqui não explicitamente mostrado que em aditamento a um primeiro segmento rosqueado 3 que apresenta várias saliências 4, abrange, pelo menos, um outro segmento rosqueado 3A, no qual, não estão previstas saliências 4 entre as voltas de roscas 30.

[0080] As ilustrações da figura 12 e figura 13 apresentam parafusos de madeira HS de acordo com a invenção, sendo que a versão mostrada na figura 12 abrange uma rosca integral com um segmento rosqueado 3 com voltas de rosca 30 ao longo de uma seção longitudinal de segmento rosqueado 31, sendo que o segmento rosqueado 3 se estende desde a ponta cônica 10 até a cabeça do parafuso 2. O núcleo 1 do segmento rosqueado 3 contínuo é aqui a haste do parafuso de rosca integral.

[0081] De modo diferente, na figura 13 é mostrado um parafuso de madeira HS que se diferencia em comparação com a versão mostrada na figura 12, essencialmente, apenas, por uma rosca parcial, ou seja, um segmento rosqueado 3 com um comprimento do segmento ros

26/28 queado 31 reduzido. O comprimento do segmento rosqueado 31 estende-se aqui a partir da ponta cônica 10 em direção axial longitudinal 11 aproximadamente em até 80% do comprimento do corpo do parafuso, sendo que permanece um segmento liso da haste do parafuso 1’ até a cabeça do parafuso 2, sem apresentar rosca. Em ambas as versões do parafuso de madeira HS de acordo com a invenção e conforme a figura 12, bem como, de acordo com a figura 13, estão previstas saliências 4A, bem como, 4B, sempre em paralelo para com a direção axial longitudinal 11, no lado externo da face lateral do núcleo rosqueado 1, na área do segmento rosqueado 3, ou seja, ao longo da respectiva seção longitudinal rosqueada 31.

[0082] Para tanto, as saliências 4A, 4B estão dispostas em, pelo menos, dois segmentos circunferenciais do núcleo rosqueado 1, reciprocamente defasados, alternadamente, em direção circunferencial, sendo que as primeiras saliências 4A estão dispostas em um primeiro segmento circunferencial, bem como, as segundas saliências 4B, em direção axial longitudinal 11, estão dispostas em forma alternada em relação às primeiras saliências 4A, em um segundo segmento circunferencial. Os dois segmentos circunferenciais estão em posição diametralmente oposta em relação à face lateral do núcleo de rosca 1. As primeiras saliências 4A no primeiro segmento de circunferencial estão unidas com um flanco de duas voltas de rosca 30 vizinhas e as segundas saliências 4B, no segundo segmento circunferencial, estão perfiladas nas voltas da rosca 30 do segmento rosqueado 3, sendo que as segundas saliências 4B formam avanços 40 nos dois lados das voltas de rosca 30.

[0083] Como também pode ser visto nas ilustrações da figura 12 e da figura 13, nos parafusos de madeira HS aqui mostrados, na direção axial longitudinal 11, por cada segmento axial longitudinal 11’, ou seja, 11”, está disposta apenas uma saliência 4A ou 4B na face lateral do

27/28 núcleo de rosca 1. As faces externas das saliências 4A e 4B apresentam uma formação curvilínea, ou seja, um contorno curvilíneo. A espessura 42 radial das saliências 4A e 4B é aqui, preferivelmente, 2/3, ou seja, ao todo 66% da altura radial 32 das voltas de rosca 30.

[0084] Também na versão mostrada na figura 14 e um parafuso HS de acordo com a invenção, com uma rosca integral na direção axial longitudinal 11, por cada segmento axial longitudinal, está disposta apenas uma saliência 4 na face lateral do núcleo rosqueado 1. Nesta versão, as saliências 4 estão dispostas em paralelo para com a direção axial longitudinal 11 em uma carreira retilínea na face lateral do núcleo rosqueado 1. As saliências 4 interligam os flancos de duas voltas de rosca 30 vizinhas, ou seja, aclives de rosca 30.

[0085] Alternativamente, com relação às versões apresentadas na figura 12, ou seja, na figura 13, no contexto da invenção também é possível prover parafusos de madeira, nos quais, em direção axial longitudinal 11, estão diretamente posicionadas saliências vizinhas 4, ou seja, 4A, em segmentos circunferenciais, os quais, estão reciprocamente defasados por um quarto de giro na face lateral do núcleo rosqueado 1. Esta versão é mostrada, por exemplo, na figura 5, com base em um parafuso de madeira HS com uma rosca parcial.

LISTAGEM DE REFERÊNCIA

HS Parafuso de madeira

Núcleo rosqueado

1' Haste do parafuso

Cone pontiagudo ou ponta cônica

Eixo longitudinal do parafuso

11' Segmento axial longitudinal (ou seja, 11 ”)

Raio do núcleo de rosca

12' Raio da haste do parafuso

Cabeça do parafuso

28/28

Perfil de arraste

Segmento rosqueado

Giro de rosca, ou seja, aclive de rosca

Extensão do segmento rosqueado

Raio, ou seja, altura radial do giro de rosca

Saliência

Primeira saliência

Segunda saliência

Avanço

Raio, ou seja, espessura radial da saliência

Ranhura

Módulo

Claims

1. Parafuso de madeira (HS), abrangendo uma haste de parafuso (1’) em forma cilíndrica, sendo que em uma de suas extremidades é configurado um cone de ponta (10), uma cabeça de parafuso (2), configurada na outra extremidade da haste do parafuso (1’), bem como, pelo menos, um segmento rosqueado (3) com um núcleo rosqueado (1), sendo que o segmento rosqueado (3) estende-se desde o cone de ponta (10) em direção axial longitudinal (11) ao longo e na direção da cabeça do parafuso (2), sendo que, pelo menos, em um segmento rosqueado (3) são configuradas várias voltas de rosca (30) sequenciais em uma face lateral do núcleo de rosca (1) em que na área, pelo menos, de um segmento rosqueado (3, 3A), na parte externa da face lateral do núcleo rosqueado (1), estão configuradas várias saliências (4A, 4B), onde as saliências (4A, 4B) compreendem primeiras saliências (4A) reciprocamente distanciadas na direção do eixo longitudinal (11), bem como, segundas elevações (4B) reciprocamente distanciadas na direção axial longitudinal (11), onde as primeiras saliências (4A) estão dispostas em uma primeira linha retilínea na superfície em forma de concha do núcleo rosqueado (1) e as segundas saliências (4B) estão dispostas em uma segunda linha retilínea na superfície em forma de concha do núcleo rosqueado (1), sendo que as primeiras saliências (4A) estão previstas em direção periférica, diametralmente opostas em relação às segundas saliências (4B), sendo que, as primeiras saliências (4A) estão dispostas entre voltas de rosca (30) adjacentes estando conectadas com uma extremidade de cada uma das voltas de rosca (30) adjacentes, caracterizado pelo fato de que as primeiras elevações (4A) estão dispostas alternativamente com as segundas elevações (4B) na direção do eixo longitudinal (11), sendo que cada uma das segundas saliências (4B) é formada em uma das

2/3 voltas de rosca (30) da seção rosqueada (3, 3A), constituindo avanços (40) em ambos os lados da volta rosqueada (30).

2. Parafuso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que na direção do eixo longitudinal (11) está disposta em cada seção axial longitudinal (11’, 11”), respectivamente, apenas uma saliência (4A, 4B) na superfície em forma de concha do núcleo rosqueado (1).

3. Parafuso de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que as primeiras saliências (4A) estão dispostas em cada segunda volta rosqueada, entre voltas rosqueadas adjacentes (30) e as segundas saliências (4B) estão formadas em cada segunda volta de rosca (30).

4. Parafuso de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizado pelo fato de que as saliências (4A, 4B) estão dispostas apenas na seção do núcleo rosqueado (1), tendo um diâmetro de núcleo constante.

5. Parafuso de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que, as saliências (4A, 4B) estão dispostas em toda a seção do núcleo rosqueado (1) tendo um diâmetro de núcleo constante.

6. Parafuso de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizado pelo fato de que as saliências (4A, 4B) estão alinhadas em paralelo para com a direção axial longitudinal (11) no núcleo rosqueado (1).

7. Parafuso de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizado pelo fato de que as saliências (4A, 4B) estão alinhadas em um ângulo oblíquo para com a direção axial longitudinal (11) no núcleo rosqueado (1).

3/3

8. Parafuso de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que uma face externa das saliências (4A, 4B) formam contorno curvilíneo.

9. Parafuso de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que uma espessura radial (42) das saliências (4A, 4B) é igual ou menor do que uma altura radial (32) das voltas de rosca (30), sendo que a espessura radial (42) das saliências (4A, 4B) é, de preferência, 2/3 partes da altura radial (42) das voltas de rosca (30).

10. Parafuso de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que uma espessura radial (42) das saliências (4A, 4B) é maior do que um raio (12’) da haste de parafuso (1’).

11. Parafuso de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que na área do cone de ponta (10) e do segmento rosqueado (3) ali existente, está recortada uma ranhura (5).

12. Parafuso de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o segmento rosqueado (3) estende-se em um comprimento de segmento rosqueado (3) desde o cone pontiagudo (10) até a cabeça do parafuso (2).