BR112015028180B1 - Órtese proprioceptiva, assegurando a manutenção de uma articulação - Google Patents

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Abstract

órtese proprioceptiva, assegurando a manutenção de uma articulação. a presente invenção refere-se a uma órtese ultraleve, compreendendo uma luva (14) em um tecido elástico, conformado para exercer forças de contenção sobre um membro de ambos os lados e sobre uma articulação, e uma plaqueta (11) fixada sobre uma face interna da luva para entrar em contato direto com a pele sobre a articulação, a plaqueta (11) compreendendo uma camada em um tecido elástico (11d), sobre a qual é colada uma camada em gel polímero (11e), uma parte anular (11a) conformada para envolver o topo de uma zona proeminente da articulação (11a) conformada para envolver o topo de uma zona proeminente da articulação, e uma lingueta (11b) estendendo-se a partir da borda externa da parte anular, em uma direção axial da luva, a plaqueta apresentando uma aderência com a pele tal como, sob o efeito das forças de contenção exercidas pela luva, quando a luva é estirada longitudinalmente, ela permanece estirada e aplicada localmente na pele das forças de tração paralelas à superfície da pele, em direção do centro da parte anular e da articulação.

Description

[0001] A presente invenção se refere a uma órtese proprioceptiva destinada a assegurar a manutenção de uma articulação do corpo humano. A presente invenção se aplica notadamente, mas não exclusivamente, à manutenção de uma articulação, tal como o joelho ou o cotovelo, não necessitando de uma imobilização. Essa órtese pode ser utilizada para prevenir dores crônicas, ou a sequência de uma entorse leve ou ainda quando de uma retomada de atividade após um traumatismo.
[0002] As órteses proprioceptivas do joelho se distinguem das joe- lheiras tradicionais por acomodações, tais como "bolas das rótulas" destinadas a assegurar uma certa manutenção da rótula ou bolas de massagem para massagear determinados músculos. Essas órteses são descritas, por exemplo, nos pedidos de patente US 2006/0041214, US 2010/0036303 e US 2011/0160631, e o modelo DE 200 05 663 U1. As órteses descritas nesses documentos compreendem um elemento anular em espuma, em silicone, em borracha silicone ou em TPU (poliuretano termoplástico), destinado a envolver a rótula para assegurar- lhe a manutenção.
[0003] Essas órteses apresentam vários defeitos. Elas são relativamente espessas e pesadas notadamente por que elas são realizadas com o auxilio de máquinas de tricô que permitem obter unicamente tecidos tricotados que não podem ter outros fins que os tecidos, isto é, comportando um fio de corrente e um fio de trama. Em razão da massa do tecido tricotado relativamente elevada, pode ser necessário prever armações laterais para evitar que elas se afundem sobre elas próprias. Em razão de sua espessura relativamente importante e da presença de armações, elas são desconfortáveis sob uma calça com- prida até mesmo inadaptadas ao apoio de uma calça comprida apertada. Quando de flexões repetidas do joelho, por exemplo, em situação de corrida, elas têm tendência a deslizar ao longo da coxa e da perna, notadamente em razão de sua massa. No modelo DE 20 2010 015 972 U1, são previstas superfícies antiderrapantes na zona da articulação e das extremidades da órtese para evitar esses deslizamentos.
[0004] Em situação de joelho flexionado, as dobras se formam inevitavelmente na dobra poplitada, atrás do joelho, se superpõem e podem formar uma espessura de vários milímetros, o que pode acarretar um incômodo do usuário, até mesmo dores. Elas necessitam frequentemente do uso de faixas de aperto com anéis e ganchos para assegurar uma manutenção suficiente sobre a coxa e sob o joelho.
[0005] Por outro lado, é também conhecida a utilização de plaquetas à base de gel polímero, tal como o gel de silicone ou à base de hi- drogel, para assegurar uma função de proteção da pele ou de divisão de carga. Por exemplo, para assegurar uma função de divisão de carga, é conhecida a utilização de uma plaqueta em um gel de silicone de tipo PDMS (poli dimetil siloxano) relativamente dura. A patente FR 2 712487 descreve um gel de silicone que tem propriedades que se aproximam daquelas da almofada plantar para a prevenção de patologias de hiperapoios que aparecem essencialmente sobre ou sob os pés.
[0006] É desejável realizar uma órtese de espessura estreita capaz de notadamente aliviar as articulações, assegurando uma manutenção da órtese em posição. É também desejável poder ajustar as forças exercidas pela órtese sobre a pele e sobre tecidos subjacentes, em particular nas proximidades de uma articulação.
[0007] Modos de realização se referem a uma órtese, que compreende uma luva em um tecido elástico, conformado para exercer forças de contenção sobre um membro de ambos os lados e sobre uma articulação, e uma plaqueta que compreende uma camada em um gel polímero viscoelástico fixada sobre uma face interna da luva para entrar em contato direto com a pele sobre a articulação. De acordo com um modo de realização, a plaqueta compreende uma camada em um tecido elástico sobre a qual é colada a camada em gel polímero, uma parte anular conformada para envolver o topo de uma zona proeminente da articulação, e uma lingueta que se estende a partir de uma borda externa da parte anular, em uma direção axial da luva, a plaqueta apresentando uma aderência com a pele, tal como sob o efeito das forças de contenção exercidas pela luva, quando a luva é estirada longitudinalmente, ela permanece estirada e aplica localmente na parte de membro subjacente forças de manutenção em direção ao centro da zona proeminente da articulação, e forças de comando no eixo do membro.
[0008] De acordo com um modo de realização, a plaqueta é fixada na luva somente por um setor proximal da parte anular e por uma parte que inclui um setor distal da parte anular e a lingueta.
[0009] De acordo com um modo de realização, a plaqueta é fixada na luva, de maneira a deixar livre bordas laterais externas da parte anular da plaqueta.
[0010] De acordo com um modo de realização, a plaqueta é fixada na luva ao longo de uma borda interna da parte anular.
[0011] De acordo com um modo de realização, a órtese compreende dois calços laterais, compreendendo uma camada de gel polímero viscoelástico e apresentando a forma de setores laterais da plaqueta fixados por linhas de ligação que se estendem radialmente em relação à plaqueta sob setores laterais da plaqueta, bordas laterais dos calços sendo deixadas livres.
[0012] De acordo com um modo de realização, a parte anular da plaqueta apresenta uma abertura que coincide com uma primeira abertura formada na luva, a abertura sendo fechada por uma peça em um tecido elástico de espessura inferior a 0,3 mm fixada sobre a luva e/ou sobre a plaqueta.
[0013] De acordo com um modo de realização, a luva compreende uma segunda abertura em uma zona diametralmente oposta à plaqueta e fechada por uma peça em tecido elástico de espessura inferior a 0,3 mm.
[0014] De acordo com um modo de realização, a peça, contendo a segunda abertura formada na luva, é fixada na luva, de maneira a permanecer esticada, independentemente da flexão do joelho.
[0015] De acordo com um modo de realização, a luva comporta ao longo das bordas proximal e distal, sobre sua face destinada a entrar em contato com a pele, elementos aderentes para contribuir com a manutenção da luva sobre o membro.
[0016] De acordo com um modo de realização, os elementos aderentes são formados sobre cintas, fixadas nas bordas proximal e distal da luva, as cintas sendo fabricadas em um tecido elástico que pode ser o mesmo que aquele da luva.
[0017] De acordo com um modo de realização, a cinta de elementos aderentes fixada na borda proximal da luva compreende duas cintas fixadas uma na outra e de comprimentos diferentes para se adaptar à forma do membro.
[0018] De acordo com um modo de realização, a luva apresenta uma espessura inferior a 0,5 mm e a plaqueta uma espessura inferior a 1 mm.
[0019] Modos de realização se referem também a um método de fabricação de uma órtese, compreendendo etapas que consistem em: formar uma luva em um tecido elástico, apto a exercer forças de contenção sobre um membro de ambos os lados e sobre uma articulação, formar uma plaqueta compreendendo uma camada em um gel polímero viscoelástico, uma camada em tecido elástico colada sobre a cama- da em gel polímero, uma parte anular conformada para envolver o topo da articulação em posição arqueada e uma lingueta que se estende a partir de uma borda externa da parte anular, e fixar a plaqueta sobre uma face interna da luva para entrar em contato direto com a pele sobre a articulação, a lingueta sendo orientada em uma direção distal da luva, a plaqueta apresentando uma aderência com a pele tal como sob o efeito das forças de contenção exercidas pela luva, quando a luva é estirada longitudinalmente, ela permanece estirada e aplica localmente na pele forças de tração paralelas à superfície da pele, em direção do centro da parte anular.
[0020] De acordo com um modo de realização, a plaqueta é fixada na luva por uma costura, de maneira que as partes laterais das bordas externas da parte anular sejam deixadas livres.
[0021] De acordo com um modo de realização, o método de fabricação compreende uma etapa de fixação por linhas de ligação que se estendem radialmente em relação à plaqueta, de calços que compreendem uma camada em gel polímero viscoelástico, apresentando a forma de setores laterais da plaqueta, sob partes laterais da parte anular da plaqueta, das bordas laterais dos calços sendo deixadas livres.
[0022] De acordo com um modo de realização, o método de fabricação compreende uma etapa de fixação de uma peça de tecido elástico para fechar a abertura da parte anular da plaqueta, a peça de tecido apresentando uma espessura inferior a 0,3 mm.
[0023] De acordo com um modo de realização, o método de fabricação compreende etapas de formação de uma abertura na luva, diante da plaqueta, e de fixação de uma peça de tecido elástico para fechar a abertura formada na luva, a peça de tecido apresentando uma espessura inferior a 0,3 mm.
[0024] De acordo com um modo de realização, a peça que fecha a segunda abertura formada na luva é fixada na luva de maneira a per- manecer esticada, independentemente da flexão do joelho.
[0025] De acordo com um modo de realização, o método de fabricação compreende uma etapa de moldagem da placa, o molde formando picotes sob a face da lingueta destinada a entrar em contato com a pele, para aumentar a aderência da lingueta sobre a pele.
[0026] De acordo com um modo de realização, o método de fabricação compreende etapas de fixação ao longo das bordas proximal e distal da luva de cintas em tecido elástico, comportando elementos aderentes para contribuir na manutenção da luva sobre o membro.
[0027] Exemplos de realização da invenção serão descritos no que se segue a título não limitativo em relação com as figuras anexadas, dentre as quais:- a figura 1 representa uma vista frontal de uma órtese de joelho, de acordo com um modo de realização;- a figura 2 representa uma vista frontal da órtese da figura 1, colocada sobre um membro inferior direito;- a figura 3 representa uma vista posterior da órtese, de acordo com um modo de realização;- a figura 4 representa uma vista posterior da órtese da figura 1 colocada sobre um membro inferior direito;- as figuras 5A, 5B representam em corte sagital os ossos de membro inferior direito (osso ilíaco, fêmur, rótula, tíbia), respectivamente joelho em extensão e em flexão a 90°;- a figura 5C representa as figuras 5A e 5B, superpostas;- as figuras 6A, 6B representam uma plaqueta em gel polímero da órtese em duas configurações, respectivamente segundo o fato de o joelho estar em extensão e em flexão;- a figura 7 representa um corte transversal do joelho direito;- as figuras 8A, 8B representam vistas esquemáticas da ór- tese em cortes transversal e longitudinal, segundo os planos AA'e BB' indicados na figura 1, conforme modos de realização;- as figuras 9A , 9B representam vistas esquemáticas da órtese em cortes transversal e longitudinal, segundo os planos AA'e BB' indicados na figura 1, conforme outros modos de realização;- a figura 10 representa a plaqueta em gel polímero, conforme um outro modo de realização;- as figuras 11A, 11B e 11C representam vistas esquemáticas em cortes transversal e longitudinal segundo os planos AA' e BB' indicados na figura 1, e da face interna da órtese segundo outros modos de realização.
[0028] As figuras 1 e 2 representam uma órtese de joelho 10 conforme um modo de realização, a figura 2 representando a órtese colocada no lugar sobre um membro inferior direito. A figura 1 representa a órtese em uma configuração virada, a face visível sendo aquela destinada a entrar em contato com a pele. A órtese 10 compreende uma luva elástica 14 e uma plaqueta 11, compreendendo uma camada em um gel polímero viscoelástico, fixada sobre a face da luva 14 destinada a entrar em contato com a pele. A luva 14 é conformada para exercer forças de contensão sobre a coxa, o joelho e a perna. Para isso, a luva 14 apresenta a forma de um cilindro que tem um diâmetro variável na direção longitudinal da luva, adaptado aos diâmetros da parte inferior da coxa, do joelho e do alto da perna, de maneira a obter forças de contenção desejadas nessas diferentes partes do membro inferior.
[0029] A plaqueta 11 compreende uma parte anular 11A e uma lingueta 11b que se estende a partir de uma borda externa da parte anular. Na figura 2, a plaqueta é fixada sobre a face interna da luva 14, de maneira que a parte anular e a lingueta entrem diretamente em contato com a pele. A plaqueta 11 é fixada em um local da luva 14 tal que a parte anular 11a possa envolver a rótula e a lingueta 11b possa cobrir a tuberosidade tibial anterior (figura 2). A lingueta 11b se esten- de, portanto, em uma direção distal da luva 14. A parte anular 11a apresenta uma abertura 12 que tem dimensões ligeiramente inferiores àquelas da rótula e uma largura entre as bordas interna e externa (da parte anular) compreendida entre 2 e 4 cm. A lingueta 11b apresenta dimensões ligeiramente superiores àquelas da tuberosidade tibial. Deve ser observado que, nessa configuração, pode não ser necessário realizar uma órtese diferente para os joelhos direito e esquerdo, apesar do fato de a tuberosidade tibial anterior não ser centrada em relação a um eixo longitudinal da coxa, passando pelo centro da rótula. A plaqueta 11 sobre a coxa, o joelho e a perna pode apresentar uma espessura inferior a 0,5 mm, por exemplo, compreendida entre 0,35 e 0,45 mm. A luva 14 é conformada de maneira a exercer forças de contenção, de acordo com as normas em vigor.
[0030] A plaqueta 11 é fixada sobre a luva 14 por linhas de ligação, tais como as costuras. No exemplo das figuras 1, 2 e 6A, a plaqueta 11 é fixada por linhas de ligação 13a, 13b, 13c. A linha de ligação 13a é formada ao longo de uma parte proximal da borda externa da parte anular 11a em aproximadamente em um quarto da circunferência da parte anular. As extremidades da linha de ligação 13a podem unir a borda interna da parte anular, mas isto não é indispensável. A linha de ligação 13b é formada ao longo da totalidade da borda interna da parte anular 11a. A linha de ligação 13c é formada ao longo de uma parte distal da borda externa da plaqueta 11, incluindo a borda da lingueta 11b, em aproximadamente um quarto da circunferência da parte anular 11a. As extremidades da linha de ligação 13c podem unir a borda interna da parte anular, mas isto não é indispensável. Em outros termos, as linhas de ligação 13a e 13c dividem a plaqueta a partir da parte anular em quatro setores 12a a 12d (figura 6a), a saber um setor proximal 12a fixado, um setor distal fixado 12d, incluindo a lin- gueta 11b e setores laterais 12b, 12c não fixados ao longo da borda externa, estendendo-se, cada um, sobre aproximadamente um quarto da circunferência da parte anular 11a. As linhas de ligação 13a, 13c são realizadas ao longo de todas as bordas do setor proximal 12a e do setor distal 12d. As bordas externas dos setores laterais 12b, 12c são deixadas livres. Deve ser observado que a linha de ligação 13b que fixa a borda interna da parte anular 11a na luva serve simplesmente para evitar a formação de pequenas aberturas e pode, portanto, ser omitida totalmente, ou parcialmente conservando as partes situadas sobre os setores proximal 12a e distal 12d.
[0031] Ao invés de serem fixados por linhas de ligação, o setor proximal 12a e o setor distal 12d da plaqueta 11 podem ser fixados sobre a luva 14 por uma camada de cola, os setores laterais 12b, 12c não sendo colados sobre a luva 14.
[0032] A luva 14 pode ser fabricada em tecido elástico, conforme duas direções perpendiculares, segundo a cadeia e segundo a trama do tecido, por exemplo, um tecido em poliamida elastano. Assim, o tecido que forma a luva pode apresentar um alongamento máximo (segundo a cadeia e a trama do tecido) compreendido entre 80 e 110%, por exemplo, igual a 95% e um módulo de elasticidade a 40% compreendido entre 5 e 7N, por exemplo, igual a 6N. O tecido que forma a luva pode apresentar uma espessura inferior a 0,5 mm, por exemplo, compreendida entre 0,3 e 0,45 mm. De acordo com um modo de realização, a luva 14 pode ser realizada de maneira a cobrir a coxa em um comprimento de 18 a 28 cm (a + 10% aproximadamente), a partir do eixo da rótula.
[0033] As linhas de ligação 13a, 13b, 13c podem ser realizadas por costuras. A linha de ligação 13b pode ser formada sobre um sobre- jato.
[0034] A plaqueta 11 apresenta uma aderência com a pele, tal como, sob o efeito das forças de contenção exercidas pela luva 11, quando a luva é estirada longitudinalmente, ela permanece estirada e aplica localmente na pele forças de tração paralelas à superfície da pele, em direção do centro da parte anular. A abertura 12 pode ser fechada por uma peça em tecido fino, que pode ser fixada na órtese pela linha de ligação 13b ou uma outra linha de ligação segundo a borda interna da parte anular 11a.
[0035] Em um modo de realização, a camada em gel polímero da plaqueta 11 é formada em um gel de silicone obtido por polimerização pelo menos parcial de uma mistura de óleos de silicone, tais como óleos de poli dimetil siloxano. Essa mistura permite obter uma variedade de géis de silicone, apresentando propriedades diferentes notada- mente de dureza e de adesividade, em função das proporções respectivas dos óleos de silicone que constituem a mistura, que definem o grau de polimerização da mistura. Assim, ajustando essas proporções, é possível obter um gel visco elástico mais ou menos duro e mais ou menos adesivo. O ajuste da dureza da plaqueta pode ser efetuado, considerando-se exigências de elasticidade e de resistência ao desgaste, sabendo-se que a plaqueta será mecanicamente muito solicitada.
[0036] De acordo com um modo de realização, a luva 14 compreende, ao longo de suas bordas proximal e distal, cintas de fixação 15a, 15b, assegurando a manutenção da luva 14 sobre a coxa e sobre a perna, para evitar que a luva 14 deslize ao longo do membro inferior, seja para baixo, seja para cima. Para isso, as cintas de fixação 15a, 15b compreendem elementos que apresentam uma certa aderência com a pele. As cintas de fixação 15a, 15b podem ser fabricadas em um tecido que pode ser o mesmo que aquele no qual é fabricada a luva 14. Os elementos aderentes das cintas 15a, 15b podem se apresentar sob a forma de plaquetas, de cabos ou de picotes, por exemplo, fabricados em um gel polímero, tal como um gel de silicone. A densidade surfácica dos elementos aderentes é prevista para evitar um aquecimento da pele por atrito e cisalhamento, podendo levar a queimaduras. Os elementos aderentes podem ser mais largos ao longo das bordas livres da cinta 15a e/ou 15b, que aqueles formados ao longo das bordas da cinta fixadas na luva 14.
[0037] A órtese pode ser colocada sobre um membro inferior, enfiando-a pelo pé e puxando sobre a borda superior da luva 14 até que a plaqueta 11 seja colocada sobre a rótula. A rigidez natural da luva fixa ou estiramento da luva, que é muito inferior ao limite elástico do tecido que forma a luva. Mostra-se que o alongamento da parte da luva que recobre a coxa, quando de uma flexão do joelho a 90°, permanece inferior a 20% na zona da luva onde a tensão é máxima e permanece inferior a 10% a 4 cm dessa zona em direção a cinta 15a. Esse alongamento é muito inferior ao alongamento máximo do tecido que forma a luva. Nessas condições, a dobra alternativa do joelho, durante o andar ou o curso não solicita muita manutenção da luva sobre a coxa, realizada pela cinta 15a. Resulta que as cintas 15a, 15b são suficientes para impedir que a órtese deslize.
[0038] Pode ser constatado que as solicitações do tecido da luva 14 são máximas exatamente acima da rótula e diminuem para a parte de cima da coxa. A luva 14 pode, portanto, ser prevista com um comprimento suficiente entre o local da plaqueta 11 e sua borda proximal, de maneira a colocar a cinta 15a em uma zona da coxa onde as solicitações elásticas da luva 14 são relativamente pequenas (zona de baixo estiramento muscular). De acordo com um modo de realização, a cinta 15a pode apresentar uma largura mais importante do que aquela da cinta 15b, tipicamente uma largura dupla daquela da cinta 15b. Assim, a cinta 15a pode ser fabricada com o auxílio de várias cintas mais estreitas. Resulta daí a vantagem de permitir se adaptar à elevada variação de diâmetro da coxa nessa zona, dando-se às duas cintas, que formam a cinta 15a, comprimentos diferentes. No caso de uma reali- zação da cinta 15a com o auxílio de duas cintas costuradas entre si, uma das duas cintas pode compreender uma fileira de elementos aderentes pelo menos em relação à outra cinta que forma a cinta 15a, para preservar uma zona de costura das duas cintas entre si, sem elementos aderentes.
[0039] As figuras 3 e 4 representam a face traseira da órtese, conforme um modo de realização, a figura 4 representando a órtese colocada sobre um membro inferior direito. A órtese compreende uma abertura 16 formada sensivelmente diante da abertura da plaqueta 11, em um local correspondente à dobra ou cavado poplitado do joelho. A abertura 16 é fechada por uma peça em tecido que pode ser fixada na luva 14 por uma costura. A peça de tecido que fecha a abertura 16 pode ser elástica e apresentar uma espessura inferior a 0,3 mm. De acordo com um modo de realização, a peça de tecido contendo a abertura 16 é fabricada no mesmo tecido que aquele que fecha a abertura 12 da plaqueta 11. A peça de tecido que fecha a abertura 16 pode, além disso, ser fixada na luva em torno da abertura 16, de maneira a permanecer em tensão, independentemente da flexão do joelho, sem introduzir folga de forças parasitas. Dessa maneira, "a invasão do poplitado pode sempre ser evitada".
[0040] As figuras 5A, 5B representam a ossatura de um membro inferior e da bacia em corte sagital (osso ilíaco 4, fêmur 1, tíbia 3 e rótula 2), em configurações joelho em extensão e joelho curvado a aproximadamente 90°. A figura 5c representa essas duas configurações, superpostas. As figuras 5A, 5B simbolizam por círculos pontos marcações anteriores R1, R2, R3 e posteriores R4, R5, R6 sobre os ossos e por linhas de tecidos (músculos, tendões) L12, L23, L45, L56, ligando esses pontos de marcação. Os pontos R1 e R4 ficam situados em uma posição proximal do fêmur 1. O ponto R2 fica situado sobre a rótula 2. O ponto R5 fica situado em uma posição distal do fêmur 1. Os pontos R3 e R6 ficam situados em uma posição distal da tíbia 3. Essas figuras mostram que as ligações anteriores L12 entre os pontos R1 e R2 e L23 entre os pontos R2 e R3 sofrem estiramentos d1 e d2 entre as configurações esticada e curvada do joelho (figura 5C). Ao contrário, a ligação L45 entre os pontos R4 e R5 apresenta o mesmo comprimento nessas duas configurações. A ligação R56 entre os pontos R5 e R6 apresenta também o mesmo comprimento nessas duas configurações, mas é deformado na região do cavado poplitado na configuração joelho a aproximadamente 90°. Com efeito, o funcionamento da articulação do joelho se traduz, entre o fêmur 1 e a tíbia 3, por um rolamento e um deslizamento dos côndilos femurais sobre as glenas tibiais, e entre o fêmur 1 e a rótula 2, e por um deslizamento da rótula 2, da tróclea do fêmur 1. A previsão de um tecido elástico fino 16 sobre essa região particular do cavado poplitado permite evitar a formação de superes- pessuras resultantes de uma superposição de dobras de tecido, capazes de induzir um incômodo ou uma dor, quando o joelho é curvado em posição sentada ou acocorada. Além de um milímetro de espessura, essas superespessuras podem induzir irritações e mesmo queimaduras. A previsão do tecido fino 16 constitui, portanto, uma melhoria importante para esse tipo de órtese.
[0041] As figuras 5A, 5B representam também os ligamentos laterais internos e externos 5 eu são esticados quando o joelho está em extensão. Durante uma fase de flexão do joelho, a órtese exerce uma força F, contribuindo para manter a rótula 2 e para estabilizar lateralmente o joelho.
[0042] Na figura 4, a abertura 16 é sensivelmente retangular, os limites altos e baixos sendo sensivelmente retilíneos. Em um modo de realização possível, a parte superior poderá ser convexa de maneira a seguir a forma cilíndrica da coxa, e assim evitar o aparecimento do incomodo para certas anatomias.
[0043] A órtese, tal como descrita anteriormente, pode apresentar uma massa da ordem de 50 g (a + 10%) a comparar com aquela das órteses da técnica anterior que apresentam comumente uma massa superior a 150 g.
[0044] As figuras 6A, 6B representam a plaqueta 11 em configurações, respectivamente não estirada e estirada, por exemplo, quando a órtese está no lugar sobre um membro inferior, respectivamente, joelho em extensão e joelho curvado. Em configuração não estirada, a abertura 12 da plaqueta é sensivelmente circular e adaptada à forma da rótula. A lingueta 11b constitui um ponto de fixação sobre a pele, obtido pela conjunção da força de contenção exercida pela luva 14 sobre a lingueta 11, da superfície da lingueta e em particular da lingueta 11b, e do coeficiente de aderência (tack) do gel polímero que forma a plaqueta. A cinta 15a constitui um ponto de fixação da luva 14 sobre a coxa e a cinta 15b constitui um ponto de fixação da luva sobre a perna. Durante o estiramento da luva 14, quando de uma flexão do joelho, uma parte dos estiramentos d1, d2 (figura 5C) é transmitida à plaqueta, em razão de sua aderência à pele, da fixação da luva 14 pelas cintas 15a, 15b, e de uma fixação suplementar resultante da ligação pela parte anular 11a da plaqueta na rótula. Resulta daí um estiramento D da plaqueta 11 e, em particular, da parte anular 11a. O estiramento D acarreta uma deformação elástica da plaqueta 11, provocando nota- damente uma deformação da abertura 12 que se alonga, segundo a direção longitudinal e se aperta segundo a direção transversal. Resulta daí o aparecimento de forças de tração paralelas à superfície da pele exercidas pela plaqueta sobre a pele e sobre o volume do membro que ela envolve. Essas forças compreendem forças longitudinais F1, F1' opostas, orientadas para o centro da abertura 12 e forças transversais F2, F2' opostas também orientadas em direção ao centro da abertura 12. As forças F2, F2' asseguram a manutenção da rótula e evitam seu rebatimento lateral.
[0045] As forças F1, F1' participam do desenrolar do passo, quando da caminhada ou da corrida. Assim, durante a caminhada ou a corrida, a parte anular 11a se estira durante uma fase ativa na qual o pé é colocado no solo, enquanto que a inércia do corpo participa da flexão do joelho. Durante uma fase passiva na qual o pé não se apoia mais sobre o solo e o membro inferior se estica para a frente para conseguir um novo apoio, a parte anular 11a retoma sua configuração não estirada e restitui portanto à perna a energia elástica armazenada. Mesmo se as forças F1, F1', F2, F2' forem relativamente fracas, elas justificarão o qualificativo de proprioceptivo da órtese. Com efeito, as forças F2, F2' são suficientes para assegurar uma certa manutenção da rótula e aliviar a articulação, oferecendo a sensação que a articulação é esticada. Quanto as forças F1, F1', sua presença é percebida por intermédio do sistema músculo tendinoso no qual elas se aplicam.
[0046] A figura 7 representa um corte transversal do joelho direito e da órtese que o envolve. Pode ser observado que a parte anular 11a toma uma forma côncava sensivelmente troncônica, envolvendo as partes laterais direita, esquerda, inferior e superior da rótula 2. A figura 7 mostra também pelas setas as forças F3, F3', F4, F4' exercidas pela órtese sobre a rótula 2, essas forças sendo exercidas perpendicularmente à superfície da luva 14 e da plaqueta 11. As forças F3 e F3' exercidas pela luva 14 são dirigidas para o centro do joelho e as forças F4, F4' exercidas pela parte anular 11a da plaqueta 11 são dirigidas sensivelmente de modo paralelo à superfície da interface entre a rótula 2 e o fêmur 1. A órtese permite assim assegurar a manutenção lateral da rótula, em particular quando o joelho está em extensão ou no início de um movimento de flexão, isto é, em posições nas quais os tecidos que as envolvem estão menos esticados.
[0047] Deve ser observado que a extensão longitudinal da plaque- ta 11, em particular da parte anular 11a, está em parte facilitada pela ausência de costuras sobre a borda externa dos setores laterais 12b, 12c da parte anular 11a. Deve ser observado também que a luva 14 pode apresentar uma capacidade de estiramento longitudinal superior aos elementos d1+d2 (figura 5C), isto a fim de evitar um deslizamento das bordas proximal e/ou distal da luva ao longo da coxa ou da perna.
[0048] De acordo com um modo de realização, a lingueta 11b comporta picotes 17 para aumentar sua aderência à pele (figuras 6A, 6B). Esses picotes podem ser formados, por exemplo, quando da fabricação por moldagem da plaqueta 11.
[0049] As figuras 8A, 8B representam a órtese 10. As figuras 8A, 8B mostram, em particular, a plaqueta 11 que compreende a camada em gel polímero 11e colado sobre uma peça de tecido elástico 11d que recobre o conjunto de uma face da camada em gel polímero, sem fechar a abertura 12 da parte anular 11a. O conjunto da camada em gel polímero 11e e da peça de tecido 11d formando a plaqueta 11, pode ser em seguida costurado pelas costuras 13a, 13b, 13c na luva 14. As costuras 13a e 13c podem ser suprimidas, colando a peça de tecido 11d (colada sobre a coxa em gel polímero 11e) na luva 14, por uma camada de cola espalhada sobre os setores anulares proximal 12a e distal 12d (delimitados pelas costuras 13a e 13c). A peça de tecido 11d pode ser realizada no mesmo tecido que a luva 14.
[0050] A duração é a espessura da camada em gel polímero 11e da plaqueta 11 podem ser escolhidas para permitir costurar o conjunto da plaqueta 11 colada sobre a peça de tecido 11d. Por exemplo, a aderência ou tack da plaqueta 11 pode ser escolhido a fim de evitar que esta última deslize sobre a pele, considerando-se forças de con- tensão exercidas pela luva 14.
[0051] Cintas 19, 20 que asseguram a fixação sobre a pele das bordas proximal e distal da luva 14 podem ser fixadas por costuras 21, 22 nas bordas proximal e distal da luva 14. As cintas 19 e 20 comportam, por exemplo, plaquetas ou cabos ou picotes 15a, 15b ou ainda cintas apresentando uma aderência com a pele superior àquela da luva 14. Uma abertura 16 correspondendo à zona posterior do joelho, disposta na luva, pode ser fechada por uma peça de tecido 16' que é, por exemplo, costurada por uma costura 23, por exemplo, de modo plano sem que a luva ou a peça 16' seja previamente esticada. A largura de cada uma das cintas 19, 20 e o efeito de contensão exercido sobre a coxa ou sobre a perna pode ser adaptada à manutenção desejada da luva 14 sobre o membro inferior.
[0052] De acordo com um modo de realização, a luva 14 não comporta abertura diante da abertura 12 da plaqueta 11.
[0053] De acordo com um modo de realização, ilustrado pelas figuras 8a, 8b, a abertura 12 da parte anular 11a é contida por uma peça de tecido 18 sensivelmente nas dimensões da abertura 12. A peça 18 pode ser costurada de modo plano, sem que a luva 14 ou a peça 18 sejam previamente esticadas. A peça de tecido 18 pode ser fixada, por exemplo, do lado inferior da luva pela costura 13b ou uma outra costura. A peça de tecido 18 pode ser elástica, e apresentar uma espessura inferior a 0,25 mm, por exemplo, igual a 0,2 mm, um alongamento máximo compreendido entre 50 e 90%, por exemplo, compreendido entre 60 e 80%, e um módulo de elasticidade a 40% compreendido entre 1 e 2 N. A peça de tecido 18 pode ser fixada sobre a luva 14, de maneira a não exercer nenhuma força sobre a periferia, quando a luva não está esticada. Quando a luva 14 é esticada, pode ser desejável que a peça de tecido 18 não venha se opor à extensão da plaqueta 11, e que ela só exerça sobre a rótula apenas forças não significativas. A peça de tecido 18 apresenta um pequeno módulo elástico, a fim de somente impedir a abertura 12 entreabrir-se em determinadas circunstâncias de utilização. As costuras podem ser realizadas de maneira a não entra- var ou a entravar de maneira limitada o estiramento da luva, conforme seu eixo. Assim, formas de costura, tais como o sobrejato mais frouxo, podem ser preferidos para realizar a fixação da peça de tecido 18.
[0054] Deve ser observado que a presença da peça de tecido 18, caso esta ultrapasse a plaqueta 11, pode facilitar a formação da costura 13b ou aquela que fixa a peça 18. Com efeito, a presença da peça 18 pode permitir impedir um contato direto da plaqueta 11 e da máquina de costura utilizada para realizar essa costura e, portanto, evitar que a aderência da plaqueta acarrete um bloqueio da órtese na máquina de costura. Naturalmente, outros meios, tais como o uso de um lubrificante adequado, podem ser utilizados para evitar esses bloqueios deve também ser observado que a costura 13b pode ser realizada sob a forma de um simples picote que pode ser retirado após fixação da plaqueta 11 sobre a luva 14.
[0055] De acordo com um outro modo de realização, ilustrado pelas figuras 8A, 8B, a luva 14 comporta a abertura 16 diante da abertura 12 da plaqueta 11. Uma peça de tecido fino 16' pode fechar a abertura 16. A peça de tecido 16' pode ser realizada no mesmo tecido que a peça 18.
[0056] As figuras 9A, 9B representam uma órtese segundo um outro modo de realização. A órtese representada nas figuras 9A, 9B difere dessa representada nas figuras 8A, 8B pelo fato de a peça de tecido 11d sobre a qual é fixada a camada em gel polímero 11e da plaqueta 11 não é aberta diante da abertura 12. A peça de tecido 11d fecha, portanto, a abertura 12. Não é, portanto, necessário prever a peça 18. Conforme anteriormente, a ligação da plaqueta 11 e da peça de tecido 11d pode ser efetuada por colagem. A plaqueta 11 (camada em gel polímero 11e e peça de tecido 11d) pode ser, em seguida, fixado na luva 14 pelas posturas 13a, 13b, 13c ou por uma camada de cola espalhada sobre os setores proximal 12a e distal 12d delimitados pelas costuras 13a, 13b, 13c.
[0057] Por outro lado, conforme mostrado na figura 9A, a peça de tecido 16' pode ser fixada no lado interno da luva 14.
[0058] A figura 10 representa uma plaqueta 11', de acordo com um outro modo de realização. A plaqueta 11'difere daquela representada, em particular nas figuras 6a, 6b pelo fato de compreender uma lingueta 11b' que comporta uma abertura 12e no local da tuberosidade tibial anterior. Como a tuberosidade tibial anterior não fica situada sobre um eixo longitudinal da coxa que passa pelo centro a rótula, a abertura 12e pode ser ligeiramente deseixada. Resulta daí que a órte- se será diferente pelos joelhos direito e esquerdo. Conforme anteriormente, a lingueta 11b' pode comportar picote 17 previsto para aumen-tar a aderência da lingueta sobre a pele em presença das forças de contenção exercidas pela luva 14. Pode ser também previsto alargar a abertura 12c, a fim de evitar ter de emparelhar a órtese.
[0059] As figuras 11a, 11b e 11c, representam uma órtese segundo outros modos de realização. A órtese representada nas figuras 11a, 11b e 11c difere daquela representada nas figuras 8a, 8b pelo fato de compreender, além da plaqueta 11, calços laterais 31, 31' compreendendo uma camada em gel polímero viscoelástico 31a, 31a colada sobre uma camada em tecido elástico, 31b, 31b'. Os calços 31, 31' apresentam sensivelmente a forma dos setores anulares laterais 12b, 12c da plaqueta 11. Os calços 31, 31' são fixados sob os setores laterais 12b, 12c da plaqueta 11, de cada lado da abertura 12 da parte anular 11a. A figura 11b é idêntica à figura 8B, os calços 31, 31' não ficando situados sobre o eixo longitudinal da plaqueta 11. Os calços 31, 31' são fixados na luva 14 em suas extremidades por linhas de ligação que se estendem rapidamente em relação à plaqueta 11. Assim, os calços 31 e 31' podem ser fixados na luva 14, ao mesmo tempo que a plaqueta 11, unicamente pelas partes radiais linhas de liga- ção 13a e 13c (e não pela linha de ligação central 13b ao longo da abertura 12. Bordas laterais dos calços 31, 31' são, portanto, deixadas livres. Os calços 31, 31' podem ultrapassar lateralmente ligeiramente a borda externa da plaqueta 11.
[0060] Na figura 11A, cada um dos calços 31, 31' compreende uma camada em gel polímero 31a, 31a' previamente colada sobre uma camada de tecido 31b, 31b'. Os calços 31, 31' são dispostos sob a plaqueta 11, de maneira que as camadas em tecido 31b, 31b' sejam dispostas contra a camada de tecido 11d da plaqueta 11. Assim, as camadas em gel polímero da plaqueta 11 e os calços 31 ou 31' são separados pelas duas camadas de tecido 11d, e 31b ou 31b'. Os calços podem ser formados no mesmo material que a plaqueta 11 e podem apresentar uma mesma espessura que esta última.
[0061] Deve ser observado que as camadas de tecido 31b ou 31' podem ser suprimidas, de modo que as duas camadas 31a e 31a' são coladas sobre a face da camada de tecido 11d não recoberta pela camada em gel polímero 11e.
[0062] De um lado e de outro da plaqueta 11, sob as bordas laterais não costuradas desta última, pode ser prevista formar pinças (ou embus) na luva 14 para permitir ao tecido da luva se desdobrar sobre a curvatura do joelho, apesar da superespessura formada pela plaqueta com dupla espessura, sem aplicar forças de compressão excessivas ligadas à curvatura do joelho a absorver.
[0063] A previsão dos calços 31, 31'permite manter mais firmemente a rótula lateralmente. Com efeito, pode ser desejável aliviar mais os ligamentos, notadamente quando estes são muito solicitados, por exemplo, durante a prática de determinados esportes como o ski alpino. Quando da prática desse esporte, os joelhos sofrem esforços laterais em posição mais ou menos curvada, em curva, ou para absorver irregularidades do solo.
[0064] Aparecerá claramente ao técnico que a presente invenção é capaz de diversas variantes de realização e diversas aplicações. Em particular, a invenção não se aplica somente à articulação do joelho, mas também a outras articulações, tais como o cotovelo, o ombro ou ainda o polegar. A forma e as dimensões da órtese, em particular da luva e da plaqueta, são então adaptadas à configuração da articulação, da qual uma manutenção é de assegurar. As adaptações assim requeridas para considerar especificidades da articulação que não comporta necessariamente rótula, são menores e ao alcance do técnico. Todavia, independentemente da articulação à qual ela é destinada, a plaqueta compreende uma parte anular e uma lingueta que se es-tende a partir de uma borda da parte anular. A abertura da parte anular é adaptada às dimensões de uma zona proeminente da articulação a ser mantida. A lingueta é prevista para se aplicar sobre uma zona da pele que recobre tecidos mais duros que aqueles cobertos pela parte anular da plaqueta. A forma da lingueta pode ser adaptada à forma dos tecidos acima dos quais a lingueta é disposta para se obter a melhor fixação possível. Assim, a lingueta da plaqueta pode apresentar um comprimento de 4 a 20 cm, e uma largura de 2 cm à largura da parte anular. Para determinadas articulações, como, por exemplo, o ombro, podem ser previstas duas linguetas que se estendem respectivamente de ambos os lados da parte anular.
[0065] Por outro lado, as cintas de manutenção 15a, 15b podem ser suprimidas parcialmente ou na totalidade, substituindo a luva por uma vestimenta de tipo corsário ou fuso apertado (para o joelho), cobrindo a bacia e pelo menos um membro inferior do usuário que deve ser mantido pela órtese. A manutenção da roupa no pino pode ser assegurada, explorando a forma em fuso da perna nas proximidades do pino.

Claims (20)

1. Órtese que compreende uma luva (14) fabricada em um tecido elástico, conformado para exercer forças de compressão sobre um membro em ambos os lados de e em uma articulação e uma plaqueta (11, 11') compreendendo uma camada em um gel polímero viscoelástico (11e), a camada de gel polímero sendo fixada em uma face interna da luva para entrar em contato direto com a pele, na articulação, caracterizada pelo fato de a plaqueta (11, 11') compreender uma camada em um tecido elástico (11d) sobre a qual é colada a camada em gel polímero (11e), ser aderida, a camada em gel de polímero compreendendo uma parte anular (11a) conformada para envolver o topo de uma zona proeminente da articulação, e uma lingueta (11b, 11b') que se estende a partir de uma borda externa da parte anular, em uma direção axial da luva, a camada em gel de polímero apresentando uma aderência com a pele, tal como sob o efeito das forças de compressão exercidas pela luva, quando a luva é estirada longitudinalmente, a camada em gel de polímero permanece estirada e aplica localmente na parte de membro subjacente forças de manutenção em direção ao centro da zona proeminente da articulação, e forças de comando no eixo do membro.
2. Órtese, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a plaqueta (11, 11') ser fixada na luva (14) somente por um setor proximal (12a) da parte anular (11a) e por uma parte que inclui um setor distal (12d) da parte anular e a lingueta (11b, 11b').
3. Órtese, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de a plaqueta (11, 11') ser fixada na luva (14), de maneira a deixar livre bordas laterais externas da parte anular (11a) da plaqueta.
4. Órtese, de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de a plaqueta (11, 11') ser fixada na luva (14) ao longo de uma borda interna da parte anular (11a).
5. Órtese, de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de compreender dois calços laterais (31, 31'), compreendendo uma camada de gel polímero viscoelástico (31a, 31a') e apresentando a forma de setores laterais da plaqueta (11) fixados por linhas de ligação que se estendem radialmente em relação à plaqueta sob setores laterais (12b, 12c) da plaqueta, bordas laterais dos calços sendo deixadas livres.
6. Órtese, de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de a parte anular (11a) da plaqueta (11, 11') apresentar uma abertura (12) que coincide com uma primeira abertura formada na luva (14), a abertura sendo fechada por uma peça (18, 11d) em um tecido elástico de espessura inferior a 0,3 mm fixada sobre a luva e/ou sobre a plaqueta.
7. Órtese, de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de a luva (14) compreender uma segunda abertura (16) em uma zona diametralmente oposta à plaqueta (11, 11') e fechada por uma peça (16') em um tecido elástico de espessura inferior a 0,3 mm.
8. Órtese, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de a peça (16') que contém a segunda abertura (16) formada na luva (14) ser fixada na luva, de maneira a permanecer esticada, independentemente da flexão da articulação.
9. Órtese, de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de a luva (14) comportar ao longo das bordas proximal e distal, sobre sua face destinada a entrar em contato com a pele, elementos aderentes (15a, 15b) para contribuir com a manutenção da luva sobre o membro.
10. Órtese, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de os elementos aderentes (15a, 15b) serem formados sobre cintas (19, 20), fixadas nas bordas proximal e distal da luva (14), as cintas sendo fabricadas em um tecido elástico que pode ser o mesmo que aquele da luva (14).
11. Órtese, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizada pelo fato de a cinta de elementos aderentes fixada na borda proximal da luva (14) compreender duas cintas fixadas uma na outra e de comprimentos diferentes para se adaptar à forma do membro.
12. Órtese, de acordo com uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de a luva (14) apresentar uma espessura inferior a 0,5 mm e a plaqueta (11, 11') uma espessura inferior a 1 mm.
13. Processo de fabricação de uma órtese de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, o método sendo caracterizado pelo fato de compreender as etapas que consistem em:formar uma luva (14) em um tecido elástico, apto a exercer forças de contenção sobre um membro de ambos os lados e sobre uma articulação,formar uma plaqueta (11, 11') compreendendo uma camada (11e) em um gel polímero viscoelástico, uma camada em tecido elástico (11d) colada sobre a camada em gel polímero, a camada em gel polímero compreendendo uma parte anular (11a) conformada para envolver o topo da articulação em posição arqueada e uma lingueta (11b, 11b') que se estende a partir de uma borda externa da parte anular, efixar a plaqueta sobre uma face interna da luva de modo que a camada de gel polímero entre em contato direto com a pele sobre a articulação, a lingueta sendo orientada em uma direção distal da luva, a camada de gel polímero apresentando uma aderência com a pele tal que, sob o efeito das forças de contenção exercidas pela luva, quando a luva é estirada longitudinalmente, a camada de gel polímero permanece estirada e aplica localmente na pele forças de tração paralelas à superfície da pele, em direção do centro da parte anular.
14. Processo de fabricação, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de a plaqueta (11, 11') ser fixada na luva (14) por uma costura (13a, 13b, 13c), de maneira que as partes laterais das bordas externas da parte anular (11a) seja deixadas livres.
15. Processo de fabricação, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de compreender uma etapa de fixação por linhas de ligação (13a, 13c) que se estendem radialmente em relação à plaqueta (11), de calços (31, 31') que compreendem uma camada em gel polímero viscoelástico (31a, 31a'), apresentando a forma de setores laterais da plaqueta, sob partes laterais (12b, 12c) da parte anular (11a) da plaqueta (11), bordas laterais dos calços sendo deixadas livres.
16. Processo de fabricação, de acordo com uma das reivindicações 13 a 15, caracterizado pelo fato de compreender uma etapa de fixação de uma peça de tecido elástico (18, 11d) para fechar a abertura da parte anular (11a) da plaqueta (11, 11') a peça de tecido apresentando uma espessura inferior a 0,3 mm.
17. Processo de fabricação, de acordo com uma das reivindicações 13 a 16, caracterizado pelo fato de compreender etapas de formação de uma abertura (16) na luva, diante da plaqueta (11, 11') e de fixação de uma peça de tecido elástico (16') para fechar a abertura formada na luva, a peça de tecido apresentando uma espessura inferior a 0,3 mm.
18. Processo de fabricação, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de a peça (16'), que contém a segunda abertura (16) formada na luva (14), ser fixada na luva, de maneira a permanecer esticada, independentemente da flexão do joelho.
19. Processo de fabricação, de acordo com uma das reivindicações 13 a 18, caracterizado pelo fato de compreender uma etapa de moldagem da plaqueta (11, 11'), o molde formando picotes (17) sobre a face da lingueta (11b, 11b') destinada a entrar em contato com a pele, para aumentar a aderência da lingueta sobre a pele.
20. Processo de fabricação, de acordo com uma das reivindicações 13 a 19, caracterizado pelo fato de compreender etapas de fixação ao longo das bordas proximal e distal da luva (14) de cintas (19, 20) em tecido elástico, comportando elementos (15a, 15b)aderentes para contribuir para a manutenção da luva sobre o membro.
BR112015028180-0A 2013-05-16 2014-04-29 Órtese proprioceptiva, assegurando a manutenção de uma articulação BR112015028180B1 (pt)

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