BR112015023598A2

BR112015023598A2 - sistema de amarração para implemento agrícola

Info

Publication number: BR112015023598A2
Application number: BR112015023598A
Authority: BR
Inventors: Brian Rizzon Dominick; Lee Lounder Joshua; Ahrens O'donnell Shaun
Original assignee: Cnh Ind America Llc
Priority date: 2013-03-15
Filing date: 2014-03-15
Publication date: 2020-03-10
Also published as: US20160021828A1; BR112015023598B1; US10051793B2; CN105451543B; WO2014151790A1; CN105451543A

Abstract

resumo “sistema de amarração para implemento agrícola” um sistema de amarração para um implemento agrícola inclui um conjunto de alimentação de amarração (58) posicionado num primeiro lado de uma câmara de enfardamento e uma agulha (62) posicionado num segundo lado da câmara de enfardamento, oposto ao primeiro lado. o sistema também inclui uma primeira ra-nhura (30a) disposta no interior de uma primeira superfície virada para o material (42) de uma parede traseira (40) da câmara de enfardamento. o conjunto de alimen-tação de amarração (58) está configurado para impulsionar uma correia (56) através de pelo menos uma porção da primeira ranhura (30a) para o segundo lado da câma-ra de enfardamento, e a agulha (62) é configurado para prender uma parte de a cin-ta e para mover a parte da cinta a partir do segundo lado da câmara de enfardamen-to para o primeiro lado da câmara de enfardamento para rodear um material dentro da câmara de enfardamento com a correia (56).

Description

“MÉTODO PARA CINTAR UM MATERIAL EM UM IMPLEMENTO AGRÍCOLA USANDO UM SISTEMA DE CINTAGEM”

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO [001] A presente invenção refere-se genericamente ao campo da embalagem de materiais compressíveis, e mais particularmente, a sistemas e métodos para o enfardamento de materiais de culturas agrícolas.

[002] Em geral, enfardadeiras retangulares ou quadradas são utilizadas para comprimir certos materiais em fardos retangulares para facilitar o armazenamento e manuseio do material. Tipicamente, o material é comprimido dentro de uma câmara de enfardamento até que o material forme um fardo de um tamanho desejado. Tais enfardadeiras incluem tipicamente um mecanismo para embalagem e para enrolar um fio em torno do material para manter a forma comprimida do fardo. Infelizmente, fios podem ser difíceis de remover do fardo e podem degradar o material embalado. Além disso, a resistência à tração do fio pode ser muito baixa para se ligarem eficazmente a materiais compactados em certas aplicações.

RESUMO DA INVENÇÃO [003] Em uma modalidade, um sistema de cintagem para um implemento agrícola é fornecido. O sistema de cintagem inclui um conjunto de alimentação de cinta posicionado em um primeiro lado de uma câmara de enfardamento e uma agulha posicionada em um segundo lado da câmara de enfardamento, oposto ao primeiro lado. O sistema de cintagem também inclui uma primeira fenda disposta no interior de uma primeira superfície faceando material de uma parede traseira da câmara de enfardamento. O conjunto de alimentação de cinta está configurado para impulsionar a cinta através de pelo menos uma porção da primeira fenda ao segundo lado da câmara de enfardamento, e a agulha é configurada para prender uma parte da cinta e para mover a parte da cinta a partir do segundo lado da câmara de enfarda

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2/36 mento para o primeiro lado da câmara de enfardamento para rodear o material dentro da câmara de enfardamento com a cinta.

[004] Em uma segunda modalidade, um sistema de cintagem para um implemento agrícola inclui um conjunto de alimentação de cinta configurado para impulsionar uma cinta em torno de pelo menos uma porção de uma câmara de enfardamento. O sistema de cintagem também inclui uma agulha configurada para receber uma parte da cinta, para prender a parte da cinta, e para mover a parte da cinta através de uma fenda disposta sobre uma superfície faceando material de um êmbolo a partir de um primeiro lado da câmara de enfardamento a um segundo lado da câmara de enfardamento. Um dispositivo de guia estende-se ao longo da porção da câmara de enfardamento, juntamente com a agulha, ou uma combinação, e o conjunto de guia é configurado para reter a cinta, pelo menos, até que a agulha se mova da porção da cinta para o segundo lado da câmara de enfardamento.

[005] Em uma terceira modalidade, um método para a cintagem de um material em um implemento agrícola utilizando um sistema de cintas é fornecido. O método inclui mover uma porta traseira que tem uma fenda para uma primeira posição, que facilita a formação do fardo no interior da câmara de enfardamento. O método também inclui encaminhamento de uma cinta através da fenda e em torno de pelo menos uma porção da câmara de enfardamento e direcionando uma porção da cinta para um conjunto de preensão de uma agulha. O método também inclui a porção de preensão da cinta com o conjunto de preensão e movendo a porção da cinta através da câmara de enfardamento, através do movimento da agulha, para circundar o material com a cinta.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [006] Estas e outras características, aspectos e vantagens da presente invenção serão melhor compreendidos quando a seguinte descrição detalhada é lida com referência aos desenhos anexos, nos quais caracteres semelhantes represen

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3/36 tam partes semelhantes em todos os desenhos, em que:

[007] A FIG. 1 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de uma porção de uma enfardadeira e configurada para formar a cinta de material de fardos retangulares;

[008] A FIG. 2 é uma vista lateral em corte transversal de uma modalidade de uma enfardadeira com uma cinta que se prolonga em torno de uma porção de uma câmara de enfardamento antes de cintagem de um fardo;

[009] A FIG. 3 é uma vista em corte transversal lateral da enfardadeira da FIG. 2, em que uma agulha prende à cinta;

[010] A FIG. 4 é uma vista em corte transversal lateral da enfardadeira da FIG. 2, na qual a agulha se estende através da câmara de enfardamento para cercar o fardo com a cinta;

[011] A FIG. 5 é uma vista em corte transversal lateral da enfardadeira da FIG. 2, na qual o fardo é removido da câmara de enfardamento;

[012] A FIG. 6 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de um êmbolo possuindo múltiplas fendas formadas sobre uma superfície voltada para o material do êmbolo;

[013] A FIG. 7 é uma vista em corte transversal de uma modalidade de um conjunto de guia que tem uma porta disposta dentro de uma fenda de um êmbolo;

[014] A FIG. 8 é uma vista em corte transversal de uma outra modalidade de um dispositivo de guia disposto no interior de uma fenda de um êmbolo;

[015] A FIG. 9 é uma vista lateral em corte transversal de uma modalidade de uma agulha oca;

[016] A FIG. 10 é uma vista em corte transversal lateral de uma extremidade da agulha oca da FIG. 9 tendo um conjunto de preensão, tomado dentro da linha 1010;

[017] A FIG. 11 é uma vista lateral em corte transversal de uma modalidade

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4/36 de uma agulha que tem um conjunto de guia;

[018] A FIG. 12 é uma vista de topo em corte transversal da agulha da FIG.

11, tomada ao longo da linha 12-12;

[019] A FIG. 13 é uma vista lateral em corte transversal de uma modalidade de uma câmara de enfardamento com um sistema de compressão com base em atrito;

[020] A FIG. 14 é uma vista em corte transversal lateral de uma modalidade da câmara de enfardamento da FIG. 13, na qual a parede traseira é removida da câmara de enfardamento;

[021] A FIG. 15 é uma vista em corte transversal lateral de uma modalidade da câmara de enfardamento da FIG. 13, na qual a agulha se estende através da câmara de enfardamento;

[022] A FIG. 16 é uma vista em corte transversal lateral de uma modalidade da câmara de enfardamento da FIG. 13, em que a cinta está vedada em torno do fardo;

[023] A FIG. 17 é uma vista em corte transversal lateral de uma modalidade da câmara de enfardamento da FIG. 13, na qual o fardo cintado é removido da câmara para fornecer um espaço para a parede traseira a ser inserida para dentro da câmara de enfardamento para receber a cinta para um fardo subsequente;

[024] A FIG. 18 é uma vista lateral de uma modalidade de um veículo autossuficiente incluindo uma enfardadeira; e [025] A FIG. 19 é uma vista lateral de uma modalidade de um implemento rebocável tendo uma enfardadeira, em que o implemento rebocável está configurado para ser rebocado por um veículo de reboque.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO [026] Uma ou mais modalidades específicas da presente invenção serão descritas abaixo. Em um esforço para fornecer uma descrição concisa dessas moda

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5/36 lidades, todas as características de uma implementação real podem não ser descritas na especificação. Deve ser apreciado que no desenvolvimento de qualquer implementação real, como em qualquer projeto de engenharia ou design, inúmeras decisões específicas da implementação devem ser feitas para atingir objetivos específicos dos desenvolvedores, como a conformidade com as restrições relacionadas com o sistema e ligados às empresas, o que pode variar de uma aplicação para outra. Além disso, deve ser apreciado que um tal esforço de desenvolvimento pode ser complexo e demorado, mas, apesar disso, ser uma tarefa rotineira de concepção, de fabricação, e para os peritos tendo o benefício desta descrição.

[027] Quando se introduzem elementos de várias modalidades da presente descrição, os artigos um, uma, o, e o dito pretendem significar que existem um ou mais dos elementos. Os termos compreendendo, incluindo e tendo destinam-se a ser inclusivos e significam que pode haver outros do que os elementos listados adicionais. Quaisquer exemplos de parâmetros de funcionamento e/ou em condições ambientais não são exclusivos de outros parâmetros/condições das modalidades reveladas.

[028] As modalidades aqui descritas referem-se a sistemas para a cintagem de um fardo de material utilizando uma faixa de resistência relativamente elevada. Em particular, os vários componentes são fornecidos dentro de uma enfardadora para envolver de forma eficiente o fardo com a cinta e para vedar a cinta seguramente em torno do fardo. As modalidades descritas podem fornecer certas vantagens sobre os sistemas de enfardamento tradicionais que usam cordões para conter fardos. Por exemplo, a elevada resistência e/ou a grande área de superfície da cinta pode permitir que a cinta prenda o fardo, no tamanho e densidade desejados de forma mais eficiente do que o fio, facilitando desse modo o armazenamento e manuseamento do fardo. Além disso, ao contrário do fio, a cinta pode ser facilmente removida do fardo durante as operações de processamento subsequentes. Além dis

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6/36 so, certos componentes aqui descritos (tais como, por exemplo, conjuntos de guia, agulhas, e montagens de aperto) podem permitir cintagem eficiente do fardo enquanto reduzindo ou eliminando substancialmente a torção da cinta como a cinta é aplicada e vedada em torno do fardo.

[029] A FIG. 1 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de uma porção de uma enfardadeira 10 configurada para formar e cintar fardos retangulares de material (por exemplo, os materiais da colheita, tais como feno, palha, gramíneas, silagem, talos de milho, tabaco, algodão, biomassa, etc.). Na modalidade ilustrada, a enfardadeira 10 inclui uma estrutura 12 que define uma câmara de enfardamento 14. A câmara de enfardamento 14 inclui uma primeira extremidade 16 (por exemplo, extremidade frontal) e a segunda extremidade 18 (por exemplo, traseira), que podem, em geral referir a direção de deslocamento da enfardadeira 10. Por exemplo, a enfardadeira 10 pode ser acoplada a um veículo de reboque e puxada através de um campo, a coleta e o enfardamento do material da colheita, como a enfardadeira 10 viaja através do campo. Quando ligado ao veículo de reboque, a extremidade dianteira 16 é proximal em relação ao veículo, enquanto que a extremidade traseira 18 é distai em relação ao veículo. A enfardadeira 10 pode também ser incluída em um chassis autopropulsionado ou pode ser parte de um veículo autocontido. A enfardadeira 10 pode ser ainda definida como possuindo um eixo lateral 20, um eixo longitudinal 22, e um eixo vertical 24. Embora a modalidade ilustrada inclui uma enfardadeira horizontal retangular 10, deve ser entendido que os sistemas aqui descritos podem ser facilmente adaptados para usar em outros tipos de enfardadeiras de fardos, como enfardadeiras de fardos verticais. Além disso, embora a modalidade ilustrada inclui uma enfardadeira 10 configurada para ligar o fardo em torno do eixo transversal 20, em outras modalidades da enfardadeira 10 pode ser configurado para ligar o fardo em torno do eixo longitudinal 22, ou o eixo vertical 24.

[030] Na enfardadeira 10 da FIG. 1, o material entra na câmara de enfarda

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7/36 mento 14 através da extremidade dianteira 16, e o material é comprimido no interior da câmara de enfardamento 14 por um êmbolo dianteiro 26. O êmbolo dianteiro 26, em seguida, move-se axialmente (por exemplo, ao longo do eixo longitudinal 22) dentro da câmara de enfardamento 14 para pressionar o material compressível para trás, comprimindo assim o material de encontro à parede traseira 40. Na modalidade ilustrada, o êmbolo dianteiro 26 inclui uma superfície faceando material 28 com várias fendas paralelas 30 aberta para a câmara de enfardamento 14. Como ilustrado, as fendas 30 estendem-se desde uma primeira extremidade 32 (por exemplo, extremidade superior) do êmbolo dianteiro 26, a uma segunda extremidade 34 (por exemplo, extremidade de fundo) do êmbolo dianteiro 26, e as fendas 30 são geralmente alinhadas com o eixo vertical 24 da enfardadeira 10. As fendas 30 estão espaçadas uniformemente em toda a superfície faceando material 28 para o êmbolo dianteiro 26. Tal como mostrado, seis fendas são fornecidas sobre a superfície faceando material 28 do êmbolo dianteiro 26, apesar de duas, três, quatro, cinco, sete, oito, nove, dez, ou mais fendas podem ser fornecidas em outras modalidades. O êmbolo dianteiro 26 está configurado para se mover axialmente no interior da câmara de enfardamento 14 em um movimento de vaivém ao longo do eixo longitudinal 22 da enfardadeira 10. Em outras palavras, o êmbolo dianteiro 26 está configurado para se mover em um primeiro sentido (por exemplo, direção dianteira ou para a frente) e em uma segunda direção (por exemplo, direção traseira ou para trás). Na modalidade ilustrada, o êmbolo dianteiro 26, é acoplado a um acionador 36 por meio de um ou mais braços 38. O acionador 36 pode ser um cilindro hidráulico ou um cilindro pneumático, ou o acionador 36 pode incluir um êmbolo que aciona um volante para alimentar uma caixa de engrenagem. A caixa de engrenagem pode, por sua vez, rodar os braços de manivela que estão acoplados aos braços 38, facilitando assim o movimento do êmbolo dianteiro 26. Independentemente da sua forma, o acionador 36 está configurado para controlar o movimento alternativo do êmbolo di

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8/36 anteiro 26.

[031] Na modalidade ilustrada, a enfardadeira 10 inclui uma parede traseira 40 (por exemplo, uma porta traseira) disposta na ou perto da extremidade traseira 18 da enfardadeira 10 e em frente do êmbolo dianteiro 26. Como mostrado, a parede traseira 40 tem uma superfície faceando material 42 que tem múltiplas fendas paralelas 30 abertas para a câmara de enfardamento 14. As fendas 30 se estendem a partir de uma primeira extremidade 44 (por exemplo, extremidade superior) da parede traseira 40 a uma segunda extremidade 46 (por exemplo, extremidade inferior) da parede traseira 40, e as fendas 30 são geralmente alinhadas com o eixo vertical 24 da enfardadeira 10. As fendas 30 são espaçadas uniformemente ao longo da superfície faceando material 42 da parede traseira 40 Além disso, cada fenda 30 da parede traseira 40 está disposta do lado oposto (por exemplo, alinhada com) uma fenda correspondente 30 do êmbolo dianteiro 26. Em certas modalidades, a parede traseira 40 está acoplada a um ou mais acionadores (por exemplo, cilindro hidráulico, cilindro pneumático, etc.) através de um ou mais braços, tal como descrito em mais detalhe abaixo. Na modalidade ilustrada, a parede traseira 40 está configurada para abrir para permitir que o fardo se mova para fora da câmara de enfardamento 14, tal como descrito em mais detalhe abaixo. Por exemplo, a parede traseira 40 pode girar em torno de uma articulação 49, que pode ser posicionada na primeira extremidade 44 ou na segunda extremidade 46 da parede traseira 40, para girar para o exterior para longe da câmara de enfardamento 14.

[032] Como mostrado na FIG. 1, a câmara de enfardamento 14 também tem uma primeira parede 50 (por exemplo, uma parede de topo) disposta sobre um primeiro lado 51 (por exemplo, um lado de topo) da câmara de enfardamento 14 e uma segunda parede 52 (por exemplo, uma parede de fundo), disposta em um segundo lado 53 (por exemplo, um lado de baixo) da câmara de enfardamento 14, oposta à primeira parede 50. Na modalidade ilustrada, a primeira parede 50 e a segunda pa

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9/36 rede 52 têm várias fendas paralelas 30 abertas para a câmara de enfardamento 14. As fendas 30 dispostas no interior da primeira parede 50 e da segunda parede 52 prolongam-se ao longo do eixo longitudinal 22 da enfardadeira 10 entre o êmbolo dianteiro 26 e a parede traseira 40. As fendas 30 dispostas no interior da primeira parede 50 e a segunda parede 52 podem estender ao longo do comprimento da câmara de enfardamento 14 de modo a acomodar as diferentes posições axiais do êmbolo dianteiro 26 e para se alinharem com as fendas 30 do êmbolo dianteiro 26 conforme o êmbolo 26 se move axialmente para a frente (por exemplo, ao longo do eixo longitudinal 22) no interior da câmara de enfardamento 14.

[033] Além disso, as fendas 30 formadas em cada uma o êmbolo dianteiro 26, a parede traseira 40, a primeira parede 50 e a segunda parede 52 alinham de modo a circundar, ou envolver substancialmente, a câmara de enfardamento 14. Mais especificamente, cada do êmbolo dianteiro 26, a parede traseira 40, a primeira parede 50 e a segunda parede 52 tem uma primeira fenda 30a que alinha com fendas 30 correspondentes nos outros componentes para circundar substancialmente a câmara de enfardamento 14. Como notado acima, em algumas modalidades, duas, três, quatro, cinco, seis ou mais fendas 30 podem ser proporcionadas em cada um do êmbolo dianteiro 26, a parede traseira 40, a primeira parede 50 e a segunda parede 52, e, assim, a câmara de enfardamento 14 pode ser rodeada por duas, três, quatro, cinco, seis, ou mais fendas 30. Tal como discutido em mais detalhe abaixo, as fendas 30 são alinhadas para permitir uma cinta para ser direcionada ou encaminhada em torno da câmara de enfardamento 14 para cintar o material compressível no interior da câmara de enfardamento 14 para dentro de um fardo.

[034] Na modalidade ilustrada, a enfardadeira 10 inclui um êmbolo 54 configurado para armazenar e para proporcionar uma cinta 56 para a cintagem do material no interior da câmara de enfardamento 14. Em certas modalidades, a bobina 54 pode ser acessível e/ou removível para facilitar substituição e/ou a instalação da cin

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10/36 ta 56. Tal como ilustrado, o êmbolo 54 proporciona a cinta 56 para um conjunto de alimentação de cinta 58, que está configurado para direcionar e/ou para impulsionar a cinta em torno de 56, pelo menos uma porção da câmara de enfardamento 14 . Por exemplo, o conjunto de alimentação de cinta 58 impulsiona a cinta 56 através de, pelo menos, algumas das fendas 30, a fim de envolver pelo menos uma porção do fardo com a cinta 56. Tal como mostrado na FIG. 1, a enfardadeira 10 inclui também um conjunto de vedação 60, o qual está configurado para receber e/ou para capturar a cinta 56, e para vedar uma parte da cinta 56 para uma outra parte da cinta 56, para formar a cinta 56 em um laço vedado em torno do fardo.

[035] Nos sistemas que tenham o conjunto de vedação 60, a fenda 30 pode ser interrompida pelo conjunto de vedação 60. Em outras palavras, a fenda 30 pode circundar substancialmente a câmara de enfardamento 14, mas a fenda 30 pode não estar presente no local do conjunto de vedação 60. Por exemplo, como mostrado na FIG. 1, o conjunto de vedação 60 é adjacente (por exemplo, proximal) para a primeira parede 50, e, assim, a fenda 30 não está presente dentro da primeira parede 50 no local do conjunto de vedação 60. Em algumas modalidades, o conjunto de vedação 60 pode alinhar-se com as porções adjacentes da fenda 30, permitindo a cinta 56 a ser alimentada através do conjunto de vedação 60 e para dentro da porção adjacente da fenda 30 para circundar o fardo. Além disso, uma tal configuração permite que a cinta 56 seja removida, tanto do conjunto de vedação 60 e das fendas 30 após a cinta 56 estar vedada em torno do fardo, como descrito em mais detalhe abaixo.

[036] Em certas modalidades, uma ou mais da bobina 54, o conjunto de alimentação de cinta 58, e o conjunto de vedação 60 estão acoplados à estrutura 12 da enfardadeira 10. A bobina 54, o conjunto de alimentação de cinta 58, e/ou o conjunto de vedação 60 podem ser dispostos em qualquer configuração adequada. Por exemplo, o conjunto de alimentação de cinta 58 pode estar a frente (por exemplo, mais próximo da primeira extremidade 16 da câmara de enfardamento 14) do con

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11/36 junto de vedação 60, ou o conjunto de alimentação de cinta 60 pode ser recuado (por exemplo, mais próximo da segunda extremidade 18 da câmara de enfardamento 14). Além disso, a bobina 54, o conjunto de alimentação de cinta 58, e/ou o conjunto de vedação 60 podem ser dispostos sobre o primeiro lado 51 da câmara de enfardamento 14, em certas modalidades. Embora um carretei 54, um conjunto de alimentação de cinta 58, e um conjunto de vedação 60 são mostrados na FIG. 1, para maior clareza, deve ser entendido que vários conjuntos destes componentes podem ser fornecidos dentro da enfardadeira 10 para circundar o fardo com múltiplas cintas 56, em algumas modalidades. Por exemplo, como mostrado na FIG. 1, a bobina 54, o conjunto de alimentação de cinta 58, e o conjunto de vedação 60 estão alinhados com a primeira fenda 30a. No entanto, uma bobina separada 54, o conjunto de alimentação de cinta 58, e o conjunto de vedação 60 podem ser fornecidos e alinhados com cada uma das fendas 30. Assim, múltiplas cintas 56 podem ser direcionadas ou encaminhadas através das fendas 30 e vedadas em torno do fardo, como descrito em mais detalhe abaixo.

[037] Além disso, como notado acima, embora as modalidades ilustradas mostram sistemas para a cintagem do fardo sobre o eixo lateral 20 da enfardadeira 10, deve ser entendido que os sistemas aqui descritos podem ser facilmente adaptados para a cintagem do fardo em torno do eixo longitudinal 22 ou o eixo vertical 24. Por exemplo, para amarrar o fardo sobre o eixo vertical 24, as fendas 30 podem estender-se ao longo da superfície faceando material 28 do êmbolo dianteiro 26, de tal modo que as fendas 30 estão alinhadas com o eixo lateral 20 da enfardadeira 10 e são paralelas à extremidade superior 32 e para a extremidade inferior 34 do êmbolo dianteiro 26. Do mesmo modo, as fendas 30 podem estender-se ao longo da superfície faceando material 42 da parede traseira 40 de modo a que as fendas 30 estão alinhadas com o eixo lateral 20 da enfardadeira e 10 são paralelas à extremidade de topo 44 e acabam com a extremidade inferior 46 da parede traseira 40. Nessas con

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12/36 figurações, a cinta 42 pode ser movida através das fendas 30 lateralmente através das fendas 30 do êmbolo dianteiro 26 e as fendas 30 da parede traseira 40. Além disso, Em tais configurações, em vez de fendas 30 sendo formadas na parede superior 50 e a parede inferior 52, as fendas 30 podem estender-se ao longo de uma primeira parede lateral e uma segunda parede lateral, oposta à primeira parede lateral, da câmara de enfardamento 14 entre o êmbolo dianteiro 26 e a parede posterior 40. A bobina 54, o conjunto de alimentação de cinta 58, e/ou o conjunto de vedação 60 podem ser colocados na primeira parede lateral da câmara de enfardamento 14, e a agulha 62 pode ser disposta na segunda a parede lateral da câmara de enfardamento 14. Os componentes podem funcionar em conjunto para envolver o fardo com a cinta 42 sobre o eixo vertical 24 da enfardadeira 10 de um modo semelhante, embora os componentes e sistema podem ser orientados e adaptados para a cintagem do fardo sobre o eixo vertical 24.

[038] A cinta 56 pode ser formada a partir de qualquer material de resistência relativamente elevada adequado. Por exemplo, a cinta 56 pode ter uma força de cerca de 150 quilogramas-força (kgf) e cerca de 1500 kgf. Em algumas modalidades, a cinta 56 pode ter uma força de cerca de 300 kgf a cerca de 1200 kgf. A cinta 56 pode ser de qualquer largura adequada, embora a cinta 56 pode ser de cerca de 1 centímetro (cm) a cerca de 5 cm de largura, em algumas modalidades. Em certas modalidades, a cinta 56 pode ser formada a partir de aço carbono ou de plástico, tal como polipropileno ou poliéster. Em algumas modalidades, a enfardadeira 10 é configurada para formar fardos que são cerca de 2 a cerca de 3 metros de comprimento (ao longo do eixo longitudinal 22) por cerca de 1 a cerca de 2 metros de largura (ao longo do eixo lateral 20) por cerca de 0,5 a cerca de 1 metros altura (ao longo do eixo vertical 22), e a cinta 56 é de uma resistência adequada para prender fardos de forma segura deste tamanho.

[039] Além disso, a enfardadeira 10 ilustrada na FIG. 1 inclui uma agulha 62,

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13/36 a qual pode ser geralmente disposta no segundo lado 53 da câmara de enfardamento 14. A agulha 62 está configurada para se mover através da câmara de enfardamento 14, e em algumas modalidades, a agulha 62 pode mover-se através da câmara de enfardamento 14 sobre um arco. Na modalidade ilustrada, a agulha 62 está configurada para girar em torno de um acessório 64 acoplado a uma primeira extremidade 66 da agulha 62. Além disso, em certas modalidades, a agulha 62 pode ser acoplada a um conjunto de preensão 68 disposto geralmente próximo (por exemplo, proximal a) uma segunda extremidade 70 da agulha 62. O conjunto de preensão 68 da agulha 62 pode ser configurado para receber e prender a cinta 56. A agulha 62 e o conjunto de preensão 68 podem ter qualquer de uma variedade de configurações e pode servir qualquer um de uma variedade de funções, tal como descrito em mais detalhe abaixo. Por exemplo, a agulha 62 pode ser configurada para transportar a cinta 56 a partir do segundo lado 53 ao primeiro lado 51 da câmara de enfardamento 14 para envolver a cinta 56 em torno do fardo e/ou para transferir a cinta 56 para o conjunto de vedação 60.

[040] A FIG. 2 é uma vista lateral em corte transversal de uma modalidade de uma enfardadeira 10 que possui uma cinta 56 que se prolonga em torno de uma porção de uma câmara de enfardamento 14 antes da cintagem de um fardo. Como se mostra, o êmbolo dianteiro 26 está disposto na extremidade dianteira 16 da câmara de enfardamento 14, e a parede traseira 40 está disposta na extremidade posterior 18 da câmara de enfardamento 14, em frente do êmbolo dianteiro 26. A parede de topo 50 e a parede inferior 52 estendem-se entre o êmbolo dianteiro 26 e a parede traseira 40 ao longo do eixo longitudinal 22 da câmara de enfardamento 14.

[041] A parede de topo 50, a parede de fundo 52, e/ou a parede traseira 40 incluem fendas 30. Em operação, o conjunto de alimentação de cinta 58 impulsiona a cinta 56 em torno de pelo menos uma porção da câmara de enfardamento 14 (por exemplo, em torno pelo menos, da segunda extremidade 18 da câmara de enfarda

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14/36 mento) através das aberturas 30 da parede de topo 50, a parede de fundo 52, e/ou a parede traseira 40, como mostrado pela seta 80. Como mostrado, o conjunto de alimentação de cinta 58 pode impulsionar a cinta 56 em torno de pelo menos uma porção da câmara de enfardamento 14 para a agulha 62. Em algumas modalidades, o conjunto de alimentação de cinta 58 impulsiona a cinta 56 através das fendas 30 em torno de pelo menos uma porção da câmara de enfardamento 14 conforme material flui para dentro e se acumula dentro da câmara de enfardamento 14.

[042] A FIG. 3 é uma vista em corte transversal lateral da enfardadeira da FIG. 2, na qual o conjunto de preensão 68 da agulha 62 prende a cinta 56. Como mostrado, a cinta 56 é impulsionada a partir do conjunto de alimentação de cinta 58 em torno de pelo menos uma porção da câmara de enfardamento 14 a prender o conjunto 68 da agulha 62. O conjunto de preensão 68 pode ser posicionado dentro de uma porção da fenda 30 disposta sobre a parede de fundo 52. Alternativamente, a fenda 30 da parede de fundo 52 pode abrir ou ter uma abertura (por exemplo, espaço, buraco, abertura, etc.) configurada para permitir que a cinta 56 saia da fenda 30 e para mover o conjunto de preensão 68 e/ou para permitir que a agulha 62 se mova através da parede de fundo 52 para dentro da câmara de enfardamento 14, como descrito abaixo.

[043] Após a cinta 56 ser impulsionada através das fendas 30 da parede de topo 50, a parede traseira 40, e/ou a parede de fundo 52, a cinta 56 é direcionada para engatar o conjunto de preensão 68 da agulha 62. Após a cinta 56 engatar no conjunto de preensão 68 da agulha 62, o conjunto de preensão 68 captura (por exemplo, prende, grampeia, mantém, etc.), a cinta 56. O conjunto de preensão 68 pode incluir um sensor 82 configurado para detectar a cinta 56 dentro do conjunto de preensão 68. Numa tal configuração, o conjunto de preensão 68 está configurado para fechar quando a cinta 56 é detectada no interior ou sobre o conjunto de preensão 68. Em certas modalidades, após o conjunto de preensão 68 captar a cinta 56, o

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15/36 conjunto de alimentação de cinta 58 pode parar impulsão da cinta 56 através das fendas 30. Em algumas modalidades, o conjunto de alimentação de cinta 58 alimenta a cinta 56 de um comprimento predefinido para permitir que a cinta 56 atinja o conjunto de preensão 68 da agulha 62. Em algumas modalidades, o conjunto de alimentação de cinta 58 alimenta a cinta para um período de tempo predeterminado para permitir que a cinta 56 atinja o conjunto de preensão 68 da agulha 62. Em outras modalidades, o conjunto de alimentação de cinta 58 alimenta a cinta 56 até que o sensor 82 (ou outro mecanismo) detecte a cinta 56 no interior do conjunto de preensão 68 e/ou o conjunto de preensão 68 prende a cinta 56. Um sistema de controle, em seguida, interrompe a impulsão da cinta 56.

[044] A FIG. 4 é uma vista em corte transversal lateral da enfardadeira da FIG. 2, na qual a agulha 62 se prolonga através (por exemplo, diâmetro) da câmara de enfardamento 14 a circundar o fardo com a cinta 56. A agulha 62 pode se mover através da câmara de enfardamento 14 (por exemplo, a agulha 62 pode ser ativada ou disparada) quando um tamanho e/ou densidade do fardo desejado seja alcançado. Por exemplo, a parede traseira 40 pode incluir um medidor de pressão 100 configurado para detectar uma força aplicada pelo material contra a parede traseira 40. Deste modo, quando é detectado um certo limite ou força, o sistema de controle pode iniciar o movimento da agulha 62 através da câmara de enfardamento 14 como mostrado na FIG. 4.

[045] Como mostrado, o conjunto de preensão 68 prende uma parte da cinta 56, e a agulha 62 se move através da câmara de enfardamento 14 do segundo lado 53 para o primeiro lado 51. Em outras palavras, o conjunto de preensão 68 da agulha 62 prende a cinta 56, e a agulha 62 se move (por exemplo, roda e/ou translaciona) através da câmara de enfardamento 14 como indicado pela seta 82. Assim, a agulha 62 traz a cinta 56 a partir do segundo lado 53 ao primeiro lado 51 da câmara de enfardamento 14. Em algumas modalidades, o conjunto de alimentação de cinta

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16/36 pode liberar a tensão (por exemplo, a tensão de atrito) sobre a cinta 56, permitindo que a agulha 62 puxe livremente a cinta 56 (por exemplo, um comprimento da cinta, cinta adicional, etc.) a partir do conjunto de alimentação de cinta 58 quando a agulha 62 move a cinta 56 através da câmara de enfardamento 14. Em certas modalidades, a agulha 62 pode se mover entre o segundo lado 53 e o primeiro lado 51, ou vice-versa, através da fenda 30 do êmbolo dianteiro 26. Tal configuração proporciona uma passagem para a agulha 62 a mover através da câmara de enfardamento 14 sem interferência a partir do material, e permite que o êmbolo dianteiro 26 mantenha o contato com (por exemplo, engatar) o fardo, mantendo assim a forma do fardo enquanto a agulha 62 move a cinta 56 em torno do fardo.

[046] Na modalidade ilustrada, a agulha 62 direciona ou transfere uma extremidade 84 da cinta 56 para dentro do conjunto de vedação 60. Em algumas modalidades, a extremidade 84 da cinta 56 pode prolongar-se cerca de 30 cm ou menos a partir do conjunto de preensão 58. Quando a extremidade 84 da cinta 56 é transferida para o conjunto de vedação 60, o conjunto de preensão 68 da agulha 62 libera a cinta 56. O conjunto de vedação 60 mantém a extremidade 84 recebida da cinta 56 e traz a extremidade 84 em contato com uma porção 86 da cinta 56 já disposta no interior do conjunto de vedação 60. Em certas modalidades, o conjunto de alimentação de cinta 58 pode retrair (por exemplo, puxar para trás) da cinta 56 tal como indicado pela seta 88, puxando, portanto, a cinta 56 para fora das fendas 30 e/ou prendendo a cinta em torno do fardo 56 antes da cinta 56 ser vedada. O conjunto de vedação 60 pode vedar a extremidade 84 para a porção 86 da cinta 56, vedando assim a cinta 56 em um laço em torno do fardo dentro da câmara de enfardamento 14. O conjunto de vedação 60 também pode cortar a cinta 56, liberando, assim, a cinta 56 a partir do conjunto de vedação 60, de maneira que o processo de cintas pode ser repetido para outro fardo. A agulha 62 pode mover-se a partir do primeiro lado 51 para o segundo lado 53 da câmara de enfardamento 14 em prepaPetição 870190088161, de 06/09/2019, pág. 23/47

17/36 ração para a cintagem de um fardo subsequente.

[047] A FIG. 5 é uma vista em corte transversal lateral da enfardadeira da FIG. 2, na qual o fardo é removido da câmara de enfardamento 14. Como mostrado, a porta traseira 40 gira em torno da articulação 49 a partir de uma primeira posição 102 (por exemplo, uma posição geralmente vertical) para uma segunda posição (por exemplo, uma posição geralmente horizontal 104) como mostrado pela seta 106. Na primeira posição 102, a porta traseira 40 pode ser configurada para suportar o fardo no interior da câmara de enfardamento 14, e na segunda posição 104, a porta traseira 40 pode ser configurada para permitir que o fardo ser removida da câmara de enfardamento 14 na direção 108. Assim, a parede traseira 40 é configurada para abrir (por exemplo, girar em torno de uma articulação 49 posicionada na primeira extremidade 44 ou na segunda extremidade 46 da parede traseira 40, articulada para fora da câmara de enfardamento 14, etc.) para permitir que o fardo de se mova para fora da câmara de enfardamento 14.

[048]Tal como descrito acima em relação à FIG. 1, a parede traseira 40 pode ser acoplada a um ou mais acionadores 48 (por exemplo, cilindro hidráulico, cilindro pneumático, etc.) através de um ou mais braços 98. Além disso, a parede traseira 40 pode ser configurada para mover (por exemplo, girar) quando a força aplicada contra a parede traseira 40 pelo material no interior da câmara de enfardamento 14 excede um determinado limite ou força. Em algumas modalidades, a parede traseira 40 pode ser configurada para mover/girar automaticamente quando o processo de cintagem está completo. Por exemplo, a parede traseira 40 pode ser configurada para mover / girar automaticamente quando a cinta 56 é vedada em torno do fardo.

[049] Em certas modalidades, um transportador 120 (por exemplo, cinta, faixa, corrente, etc.) é disposto sobre a superfície faceando material 42 da parede posterior 40 para facilitar a remoção do fardo da câmara de enfardamento 14. O transportador 120 pode ter uma superfície provida de textura 122 (por exemplo, saliên

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18/36 cias, garras, etc.) configurada para encaixar o fardo e para facilitar a remoção do fardo da câmara de enfardamento 14. Durante ou depois do movimento da parede traseira 40 para a segunda posição 104, o transportador 120 pode impelir o fardo em direção à primeira extremidade 44 da parede traseira 40, fazendo assim avançar o fardo para fora da câmara de enfardamento 14 na direção 108.

[050] A FIG. 6 é uma vista em perspectiva de uma modalidade da parede traseira 40 que tem várias fendas 30 formadas na superfície faceando material 42 da parede traseira 40. Como discutido acima, as fendas paralelas 30, que se abrem para a câmara de enfardamento 14, estendem-se desde a primeira extremidade 44 (por exemplo, extremidade superior) da parede traseira 40 para a segunda extremidade 46 (por exemplo, extremidade inferior) da parede traseira 40, e as fendas 30 são geralmente alinhadas com o eixo vertical 24 da enfardadeira 10. As fendas 30 são espaçadas uniformemente ao longo da superfície faceando material 42 da parede posterior 40, apesar de que outras distâncias podem ser adequadas em algumas modalidades. Como mostrado, seis fendas são fornecidas sobre a superfície faceando material 42 da parede traseira 40, embora duas, três, quatro, cinco, sete, oito, nove, dez, ou mais fendas podem ser fornecidas em outras modalidades. As fendas 30 dispostas no êmbolo dianteiro 26 podem ter uma configuração semelhante às fendas 30 dispostas na parede traseira 40 ilustradas.

[051] A FIG. 7 é uma vista em corte transversal de uma modalidade de um dispositivo de guia 130 que tem uma porta 132 disposta no interior da fenda 30 da parede posterior 40. Embora a fenda 30 com a porta 132 é mostrada no interior da parede traseira 40 na FIG. 7, o conjunto de guia 130 que têm portas semelhantes 132 pode ser disposto no interior das fendas 30 da primeira parede 50, a segunda parede 52 e/ou o êmbolo dianteiro 26. Em algumas modalidades, as portas 132 pode apresentar um recesso 134 dentro de uma distância da fenda 30 (por exemplo, a partir da superfície faceando material 42 da parede traseira 40). Rebaixar a porta

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132 a partir da superfície faceando material 42, por exemplo, pode permitir que a porta 132 abra e feche sem interferência do material no interior da câmara de enfardamento 14. A porta 132 pode manter geralmente a cinta 56 no interior da fenda 30, conforme a cinta 56 viaja através da fenda 30, tal como descrito em mais detalhe abaixo. Como mostrado, a porta 132 é acoplada à fenda 30 com uma ou mais articulações 136, que podem ser carregadas por mola, apesar de qualquer mecanismo adequado para acoplamento da porta 132 para a fenda 30 ser contemplado. Em tais configurações, depois da cinta 56 ser alimentada através das fendas 30 em torno da câmara de enfardamento 14, a porta 132 libera a cinta 56 das fendas 30 quando uma força é aplicada à porta 132 pela cinta 56. Por exemplo, as portas 132 podem liberar a cinta 56, quando a cinta 56 é puxada com força em torno do fardo (por exemplo, o conjunto de alimentação de cinta 58 ou o conjunto de vedação 60). Em algumas modalidades, a porta 132 pode ser acionada, e a porta 132 pode ser configurada para abrir em um determinado momento (por exemplo, após a cinta 56 ser alimentada através das fendas 30 e rodear o fardo no interior da câmara de enfardamento 14).

[052] A FIG. 8 é uma vista em corte transversal de uma outra modalidade de um dispositivo de guia autocontido 140 disposto no interior da fenda 30. Em certas enfardadeiras 10, pode ser desejável proporcionar o conjunto de guia 140 no interior de cada fenda 30 para receber e direcionar a cinta 56 através da fenda 30 e em torno de pelo menos uma porção da câmara de enfardamento 14. Por exemplo, o conjunto de guia 140 pode ser formado a partir de materiais (por exemplo, materiais de alta resistência), que podem ser configurados para reduzir o desgaste do movimento das cintas 56 através do dispositivo de guia 140. O conjunto de guia 140 pode também ser reparado ou substituído se uma porção do conjunto de guia 140 se desgastar ao longo do tempo, sem a necessidade de substituir a parede posterior 40 ou as paredes superior e inferior 50, 52, por exemplo. Na modalidade ilustrada, o conjunto

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20/36 de guia 140 é acoplado à fenda 30 e, assim, a fenda 30 suporta o conjunto de guia 140. Em certas modalidades, o conjunto de guia 140 estende-se desde a primeira extremidade 44 até à segunda extremidade 46 da parede traseira 40 e/ou ao longo do comprimento das fendas 30 formadas no interior da primeira parede 50 e a segunda parede 52. Contudo, em algumas modalidades, o conjunto de guia 140 só pode ser fornecido na fenda 30 da parede traseira 40 e/ou ao longo pelo menos uma porção das fendas 30 formadas no interior da primeira parede 50 e a segunda parede 52 (por exemplo, o dispositivo de guia pode, geralmente, envolver a extremidade traseira 18 da câmara de enfardamento 14). Mais uma vez, embora a fenda 30 é mostrada dentro da parede traseira 40 na FIG. 8, conjuntos de guia semelhantes 140 podem ser dispostos no interior das fendas 30 da primeira parede 50, a segunda parede 52, e/ou o êmbolo dianteiro 26.

[053] Como mostrado na FIG. 8, o conjunto de guia 140 também inclui paredes 142 definem um canal 144 através do qual a cinta 56 pode viajar. O conjunto de guia 140 também tem uma porta 146 (por exemplo, o conjunto de guia 140 pode incluir um canal fechado 144). Semelhante à porta 136 descrita acima em relação à FIG. 7, a porta 146 está configurada para reter a cinta 56 dentro do canal 144 conforme a cinta 56 é impelida através do canal 144. Em algumas modalidades, as portas 146 pode apresentar um recesso de uma distância 148 no interior da fenda 30 (por exemplo, a partir do material faceando superfície 28 do êmbolo dianteiro 26). Rebaixar a porta 146 a partir da superfície faceando material 28, por exemplo, pode permitir que a porta 146 abra e feche sem interferência do material no interior da câmara de enfardamento 14. Como mostrado, a porta 146 está acoplada às paredes 142 por um ou mais articulações 150, que podem ser carregadas por mola. Em tais casos, após a cinta 56 ser alimentada através do canal 144 em torno da câmara de enfardamento 14, a porta 146 libera a cinta 56 a partir do canal 144, quando uma força é aplicada à porta 150 e pela cinta 56. Por exemplo, as portas 146 podem libe

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21/36 rar a cinta 56, quando a cinta 56 é puxada com força em torno do fardo (por exemplo, o conjunto de alimentação de cinta 58 ou o conjunto de vedação 60). Em algumas modalidades, a porta 146 pode ser acionada, e a porta 146 pode ser configurada para abrir em um determinado momento (por exemplo, após a cinta 56 ser alimentada através do canal 144 e circunda o fardo no interior da câmara de enfardamento 14).

[054] Assim, a cinta 56 pode ser direcionada em torno da câmara de enfardamento 14 e/ou a partir do segundo lado 53 para o primeiro lado 51 (ou vice-versa) da câmara de enfardamento 14 através da fenda 30. Além disso, em certas modalidades, a fenda 30 pode incluir o conjunto de guia 130, 150 para guiar e manter a cinta 56 no interior da fenda 30. Além disso, o conjunto de guia 130, 140 pode ser segmentado. Por exemplo, quando o conjunto de guia 130, 140 está disposto na fenda 30 do êmbolo dianteiro 26, o conjunto de guia 130, 140 pode ser segmentado ao longo do eixo vertical 24 da câmara de enfardamento 14 (por exemplo, o conjunto de guia 130, 140 pode não ser contínuo entre a primeira extremidade 32 e a segunda extremidade 34 do êmbolo dianteiro 26). Essa segmentação pode usar menos material do que um conjunto de guia contínuo, reduzindo assim os custos, reduzindo peso e proporcionando mais fácil substituição. A segmentação também pode facilitar cintagem eficiente do fardo. Por exemplo, se o conjunto de guia 130, 140 é verticalmente segmentado, cada segmento pode capturar e direcionar a extremidade 84 da cinta 56 conforme a agulha 62 transporta a cinta 56 do segundo lado 53 para o primeiro lado 51 da câmara de enfardamento 14. Por exemplo, a extremidade 84 da cinta 56 pode ser mantida pelo conjunto de preensão 58 na segunda extremidade 70 da agulha 62. Deste modo, a extremidade 84 da cinta 56 pode entrar no dispositivo de guia 130, 140 quando a agulha 62 se move através da fenda 30. As portas 132, 146 podem então ser fechadas, mantendo assim a extremidade 84 da cinta 56 no interior da fenda 30. No entanto, quando a agulha 62 se move através da fenda 30,

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22/36 as portas 132, 146 podem abrir devido ao contato com a agulha 62, permitindo deste modo que a cinta 42 seja apertada contra o fardo. No entanto, devido à segmentação do conjunto de guia 130, 140 e/ou a configuração da agulha 62, as portas 132, 146 permanecem fechadas até que a extremidade 84 da cinta 56 tenha entrado no segmento seguinte do conjunto de guia 130, 140. Consequentemente, o conjunto de guia segmentado 130, 140 facilita a transferência da extremidade 84 da cinta 56 através da fenda 30, permitindo também que a cinta 56 se mova para dentro na direção e para envolver em torno do fardo enquanto as portas 132, 146 abrem em resposta à agulha 62 movendo-se através da fenda 30.

[055] A FIG. 9 é uma vista em corte transversal lateral de uma modalidade da agulha 62, em que a agulha 62 é oca. A agulha oca 62 está configurada para facilitar o acionamento do conjunto de preensão 68 disposto perto da segunda extremidade 70 da agulha 62. Na modalidade ilustrada, o conjunto de preensão 68 pode ser acionado por qualquer mecanismo adequado, tal como por um cabo 160 disposto dentro a agulha 62. Assim, como mostrado, a agulha 62 inclui uma parede externa 162 que define uma cavidade interna 164 que se prolonga ao longo do comprimento da agulha 62, e o cabo 160 está disposto dentro da cavidade interna 164. O cabo 160 pode acionar o conjunto de preensão 68 eletronicamente ou mecanicamente (por exemplo, hidraulicamente, pneumaticamente, ou por movimento do cabo). Por exemplo, o cabo 160 pode ser um conduto pneumático que fornece um acionador pneumático disposto no conjunto de preensão 68. Em outras modalidades, o cabo 160 estende-se a partir de um acionador pneumático para o conjunto de preensão 68. Em tais modalidades, o movimento do acionador pneumático aciona o cabo para acionar o conjunto de preensão 68. Em algumas modalidades, um acionador linear ou solenoide pode conduzir o cabo 160 para acionar o conjunto de preensão 68. O acionador de solenoide ou linear pode ser disposto na proximidade da fixação 64. Em modalidades com o acionador linear, uma válvula de ar de duas posições pode

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23/36 ser utilizada para conduzir o cabo 160. Assim, o cabo 160 pode direcionar o conjunto de preensão 68 para prender a cinta 56. De modo semelhante, quando a cinta 56 é alimentada para dentro do conjunto de vedação 60, o cabo 160 pode direcionar o conjunto de preensão 68 para liberar a cinta 56. A agulha oca 62 pode ter qualquer forma adequada. Por exemplo, a agulha 62 pode ter uma seção transversal horizontal geralmente cilíndrica ou anular e pode ter uma curvatura ao longo do seu comprimento.

[056] A FIG. 10 é uma vista lateral em corte transversal da segunda extremidade 70 da agulha 62, tirada dentro da linha 10-10 da FIG. 9. Em algumas modalidades, a agulha 62 pode ser afunilada ao longo do seu comprimento ou ter uma porção afunilada na ou perto da segunda extremidade 70. O conjunto de preensão 68 pode incluir qualquer dispositivo de fixação adequado, o qual pode ser acoplado à agulha 62 em qualquer maneira adequada. Por exemplo, como mostrado na FIG. 10, o conjunto de preensão 62 encontra-se disposto perto (por exemplo, proximal) à segunda extremidade 70 da agulha 62. Como mostrado, o conjunto de preensão 68 inclui um bico de pato de preensão 170 que tem uma porção inferior 172 e uma porção de topo 174 acoplada uma a outra por um conector 176 (por exemplo, articulação). Em algumas modalidades, a porção inferior 172 pode estar diretamente ligada (por exemplo, integrada, fixada a, etc.) à agulha 62, e pode ser estacionária (por exemplo, não pode mover em relação à agulha 62) conforme a porção de topo 174 se move (por exemplo, abre ou fecha) em torno da articulação 176. Como discutido acima, quando a cinta 56 contacta com o conjunto de preensão 68, a articulação 176 permite que a porção de topo 164 aperte a cinta 56 entre as superfícies de preensão 178. Em algumas modalidades, uma ou ambas as superfícies de preensão 178 podem ser texturadas (por exemplo, fendada, recartilhada, dentada, etc.) para facilitar a preensão da cinta 56. Além disso, conforme descrito acima, o conjunto de preensão 68 pode incluir um sensor 179 configurado para detectar o contato com a cinta

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24/36 ou a colocação da cinta 56 dentro do conjunto de preensão 68, e o conjunto de preensão 68 pode ser configurado para fechar-se automaticamente após a detecção da cinta 56. Apesar de mostrado na porção de topo 174, deve ser entendido que o sensor 179 pode ser disposto sobre o conjunto de preensão 68 em qualquer posição adequada ou pode ser acoplado ao conjunto de preensão 68 de qualquer forma adequada. Embora o conjunto de preensão 68 da agulha é mostrado incluindo o dispositivo de preensão de bico de pato 170, qualquer configuração de dispositivo de preensão adequado pode ser utilizado dentro do conjunto de preensão 68.

[057] Em certas modalidades, tal como descrito mais abaixo, a cinta 56 pode ser movida ao longo de um conjunto de guia 180 disposto dentro ou acoplado à agulha 68. Por exemplo, em vez de ser impelida ao longo da fenda 30 da parede de fundo 52 da segunda extremidade 18 em direção à primeira extremidade 16 da câmara de enfardamento 13, a cinta 56 pode ser movida através do dispositivo de guia 180 da agulha 68 para movimentar a cinta 56 em torno de pelo menos uma porção da câmara de enfardamento 14. Consequentemente, a FIG. 11 é uma vista lateral em corte transversal de uma modalidade da agulha 62 que tem um conjunto de guia 180 e o conjunto de preensão 68. Como indicado abaixo, em algumas modalidades, a cinta 56 pode ser direcionada ou encaminhada através do dispositivo de guia 180 disposto dentro ou acoplado à agulha 62. Como mostrado na FIG. 11, o conjunto de guia 180 estende-se ao longo de um comprimento da agulha 62. Além disso, o conjunto de guia 180 pode ser segmentado (por exemplo, um conjunto de guia segmentado) ao longo do comprimento da agulha 62 (por exemplo, o conjunto de guia 180 pode ser descontínuo e pode incluir múltiplos segmentos 182 dispostos ao longo do comprimento da agulha 62). Cada segmento 182 do conjunto de guia 180 pode ter uma porta semelhante à porta 13 descrita acima em relação à FIG. 7 para reter a cinta dentro dos segmentos 182. Alternativamente, um conjunto de guia 180 que tem uma curvatura que corresponde substancialmente à curvatura da agulha 62 pode ser

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25/36 proporcionado no interior da agulha 62.

[058] A FIG. 12 é uma vista de topo em corte transversal de uma modalidade da agulha 62 da FIG. 11, tomada ao longo da linha 12-12. Como mostrado, a agulha 62 tem múltiplos caminhos que se estendem através da seção transversal. Uma tal configuração pode permitir que a agulha 62 tenha e/ou suporte o conjunto de guia 180 e o mecanismo de acionamento, tal como o cabo 160, para acionar o conjunto de preensão 68. Como ilustrado, a agulha 62 inclui uma cavidade 190 que se estende ao longo o comprimento da agulha 62 entre o acessório 64 e o conjunto de preensão 68. A cavidade 190 é configurada para suportar o cabo 160. A cavidade 190 pode rodear totalmente ou parcialmente a circunferência do cabo 160. Além disso, como mostrado, a agulha 62 inclui uma abertura (por exemplo, uma fenda) 192 que se prolonga ao longo do comprimento da agulha 62, ou pelo menos ao longo de uma porção do comprimento da agulha 62 para suportar o conjunto de guia 180, que é semelhante ao conjunto de guia 130. Conforme descrito acima com referência à FIG. 7, a abertura 192 da agulha 62 pode apoiar diretamente uma ou mais portas 194. Alternativamente, a abertura 192 pode suportar um conjunto de guia autocontido 180, semelhante ao conjunto de guia 140 da FIG. 8. O conjunto de guia 180 e as portas 194 podem ter características semelhantes às dos conjuntos de guia 130, 140, e as suas respectivas portas, dispostas no interior das fendas 30.

[059] Como mencionado acima, o conjunto de guia 180 da agulha 62 pode ser utilizado para direcionar ou rotear a cinta 56 em torno de pelo menos uma porção da câmara de enfardamento 14. O conjunto de guia 180 da agulha 62 pode ser utilizado em certos sistemas de cintagem tais como os sistemas ilustrados nas FIGS. 13-16. A FIG 13 é uma vista lateral em corte transversal de uma modalidade de uma câmara de enfardamento 14 tendo um sistema de compressão com base em atrito. Como mostrado, a câmara de enfardamento 14 tem a parede de topo 50 e a parede de fundo 52. O êmbolo dianteiro 26 pode ser fornecido para comprimir o material no

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26/36 interior da câmara de enfardamento 14; No entanto, a segunda extremidade 18 da câmara de enfardamento 14 pode ser aberta (por exemplo, a parede traseira 40 pode não ser fornecida). Além disso, a câmara de enfardamento 14 pode incluir uma primeira parede lateral 196 e uma segunda parede lateral 198, oposta à primeira parede lateral 196. A primeira e segunda paredes laterais 196, 198 podem, cada uma se estender ao longo do comprimento da câmara paralela ao eixo longitudinal 20. As primeira e segunda paredes laterais 196, 198 podem ser configuradas para manter por atrito o material no interior da câmara de enfardamento 14, mesmo enquanto o êmbolo dianteiro 26 se move dentro da câmara de enfardamento 14, facilitando assim a compressão do material.

[060] Tal como mostrado, o êmbolo 54, o conjunto de alimentação de cinta 58, e o conjunto de vedação 60 estão previstos no primeiro lado da câmara de enfardamento 14. O conjunto de alimentação de cinta 58 pode ser acoplado ao conjunto de vedação 60, em certas modalidades. Tal como discutido acima em relação à FIG. 1, o êmbolo 54, o conjunto de alimentação de cinta 58, e o conjunto de vedação 60 podem ser dispostos em qualquer local adequado no interior da enfardadeira 10, tal como no primeiro lado 53 da câmara de enfardamento 14, por exemplo. Adicionalmente, uma porta 200 (por exemplo, uma barra, viga, muro, estrutura, etc.) é fornecida, e a porta 200 está configurada para ser removivelmente inserida na câmara de enfardamento 14. Na modalidade ilustrada, a porta 200 está configurada para ser inserida na câmara de enfardamento 14 na proximidade da segunda extremidade 18 da câmara de enfardamento 14 (por exemplo, entre o material e a segunda extremidade 18 da câmara de enfardamento 14). Como discutido em mais detalhe abaixo, a porta 200 inclui a fenda 30 disposta sobre uma superfície faceando material 202, e a fenda 30 está configurada para direcionar a cinta 56 a partir do primeiro lado 51 para o segundo lado 53 da câmara de enfardamento 14. Em certas modalidades, o conjunto de alimentação de cinta 58 e o conjunto de vedação 60 são móveis, enquanto

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27/36 que um ou ambos da bobina 54 e a porta 200 estão estacionários ou fixos com respeito à câmara de enfardamento 14.

[061] Na modalidade ilustrada, o conjunto de alimentação de cinta 58 está configurado para impulsionar a cinta 56 (por exemplo, através da fenda 30 da porta 200), e o conjunto de vedação 60 está configurado para vedar uma parte da cinta 56 para outra parte da cinta 56, para formar um laço em torno do fardo. Como mencionado acima, o conjunto de cintas de alimentação 58 e/ou o conjunto de vedação 60 pode ser móvel em relação à câmara de enfardamento 14. Em certas modalidades, o conjunto de alimentação de cinta 58 e/ou o conjunto de vedação 60 pode mover-se (por exemplo, deslizar, rolar, etc.) ao longo da parede superior 50 da câmara de enfardamento 14 paralelo ao eixo longitudinal 20 da enfardadeira 10. Tal movimento permite que o conjunto de alimentação de cinta 58 direcione a cinta 56 na fenda 30 da porta 200, tal como descrito em detalhe abaixo. Além disso, tal movimento permite que o conjunto de vedação 60 se mova juntamente com o fardo e vede a cinta 56 formando um laço em torno do fardo enquanto o fardo viaja para trás no interior da câmara de enfardamento 14, tal como descrito em detalhe abaixo.

[062] Além disso, a porta 200 inclui uma fenda 30, que pode ser semelhante à fenda 30 descrita acima em relação à FIG. 1. A fenda 30 da porta 200 pode incluir o conjunto de guia 130, 140 acima descrito com referência às fig. 7 e 8. Além disso, o conjunto de guia 130, 140 pode ser segmentado. Como mostrado na FIG. 13, a porta 200 prolonga-se através da câmara de enfardamento 14 a partir do primeiro lado 51 para o segundo lado 53. A porta 200 está configurada para se mover dentro e para fora (por exemplo, ser inserida e removida ou retirada) da câmara de enfardamento 14 paralela ao eixo vertical 24 da enfardadeira 10, conforme descrito abaixo. A porta 200 pode ter qualquer de uma variedade de configurações, para facilitar a recepção da cinta 56 do conjunto de alimentação de cinta 58 e/ou orientar a cinta 56 do primeiro lado 51 para o segundo lado 53 da câmara de enfardamento 14. Por

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28/36 exemplo, a porta 200 pode incluir uma primeira porção 206 (por exemplo, uma primeira porção geralmente horizontal), e uma segunda porção 208 (por exemplo, uma segunda porção geralmente vertical). Quando a porta 200 prolonga-se através (por exemplo, é inserida) da câmara de enfardamento 14, uma seção inferior 210 da primeira parte 206 pode alinhar com e/ou pode contactar a parede de topo 50 da câmara de enfardamento 14. Assim, a porta 200 pode ser alinhada com o conjunto de alimentação de cinta 58, e o conjunto de alimentação de cinta 58 pode direcionar e/ou impelir a cinta 56 na fenda 30 da primeira parte 206 da porta 200. A cinta 56 é então impelida e/ou encaminhada através da fenda 30 a partir da primeira porção 206 à segunda porção 208 e para o segundo lado 53 da câmara de enfardamento 14, como mostrado pela seta 211.

[063] Como se mostra, a enfardadeira 10 da FIG. 13 também inclui um acumulador de cinta 212 disposto no segundo lado 53 da câmara de enfardamento 14 na proximidade da agulha 62. O acumulador de cinta 212 pode ter qualquer forma adequada que permite que o acumulador de cinta 212 recolha e/ou forneça o excesso de cinta 56 para cintas do fardo, como descrito em detalhe abaixo. Por exemplo, o acumulador de cinta 212 pode incluir um braço de articulação 213, que está configurado para capturar uma porção 214 da cinta 56 e para criar folga na cinta 56, e/ou para gerar um comprimento adicional da cinta 56, para utilização no processo de cintagem. Por exemplo, a agulha 62 pode utilizar ou tirar sobre o excesso de cinta 56 para rodear o material com a cinta 56. Alternativamente, a folga na cinta 56 pode permitir que a cinta 56 seja puxada (por exemplo, desenhada) para trás para rodear o material na segunda extremidade 18 da câmara de enfardamento 14 conforme o material acumula na câmara de enfardamento 14, tal como descrito em mais detalhe abaixo.

[064] Como se mostra, o braço articulado 213 capta a porção 214 da tira 56. O braço articulado 213 pode capturar a parte 214 da cinta 56 por meio de qualquer

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29/36 mecanismo adequado, tal como um dispositivo de preensão 219 (por exemplo, um gancho, um pino, uma pinça acionada, etc.). Em algumas modalidades, o dispositivo de preensão 219 pode ter uma configuração semelhante à do conjunto de preensão 68, por exemplo, e pode ser geralmente configurado para prender (por exemplo, por aderência ou retenção libertável) a cinta 56. Uma vez que a cinta 56 é agarrada pelo dispositivo de preensão 219 , o braço articulado 213 gira sobre uma articulação 216 de uma primeira posição 218 para uma segunda posição 220, como mostrado pela seta 222. Na primeira posição 218, o braço articulado 213 é geralmente configurado para receber e/ou para capturar a cinta 56 conforme a cinta 56 sai da fenda 30 da porta 200 no segundo lado 53 da câmara de enfardamento 14. Após a captura a cinta 56, o braço articulado 213 gira para a segunda posição 220, fazendo assim avançar a cinta 56 a partir do conjunto de alimentação de cinta 58 e através da fenda 30 para gerar a folga ou o excesso de cinta 56 no segundo lado 53 da câmara de enfardamento 14, que pode ser usado para envolver o material, tal como descrito em detalhe abaixo.

[065] Numa modalidade, a cinta 56 pode ser impelida através da fenda 30 da porta 200, e a cinta 56 pode ser recebida pelo dispositivo de preensão 219 do braço articulado 213. A cinta 56 pode, adicionalmente, ser impelida e dirigida para o conjunto de preensão 68 da agulha 62. Por exemplo, a cinta 56 pode ser direcionada a partir da fenda 30 da porta 200, ou a partir do dispositivo de preensão 215 do braço articulado 213 para o conjunto de preensão 68. Em algumas modalidades, a cinta 56 é direcionada para o conjunto de preensão 68 da agulha 62 através do conjunto de guia 180 dispostos dentro ou sobre a agulha 62, como discutido acima em relação à FIG. 11.0 conjunto de preensão 68 pode ser configurado para receber e prender a cinta 56, como descrito acima.

[066] A FIG. 14 é uma vista em corte transversal lateral de uma modalidade da câmara de enfardamento 14 da FIG. 13, em que a porta 200 é removida da câ

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30/36 mara de enfardamento 14. Como mostrado na FIG. 14, após a cinta 56 ser recebida e prendida por preensão 219 e/ou por o conjunto de preensão 68, a porta 200 pode ser removida da câmara de enfardamento 14. A porta 200 pode ser removida movendo a porta 200 ao longo do eixo vertical 24 para fora da câmara de enfardamento 14. A porta 200 pode ser deslocada por qualquer mecanismo apropriado. Por exemplo, a porta 200 pode ser acoplada a um ou mais acionadores que são configurados para mover a porta 200 para fora da câmara de enfardamento 14.

[067] Como descrito acima, a cinta 56 é impulsionada através da fenda 30 da porta 200 a partir do primeiro lado 51 para o segundo lado 53 da câmara de enfardamento 14. Quando a porta 200 é retirada da câmara de enfardamento 14, a cinta 56 pode ser removida ou retirada da fenda 30 da porta 200, e a cinta 56 pode permanecer estendida ao longo da câmara de enfardamento 14 (por exemplo, pode estender-se a partir do primeiro lado 51 para o segundo lado 53 da câmara de enfardamento 14). Em certas modalidades, o conjunto de guia 130, 140 pode ser disposto no interior da fenda 30. Em tais modalidades, quando a porta 200 é retirada da câmara de enfardamento 14, as portas 132, 146 podem abrir para permitir que a cinta 56 seja removida a partir a fenda 30, de modo que a cinta 56 pode permanecer estendida ao longo da câmara de enfardamento 14 (por exemplo, pode estender a partir do primeiro lado 51 para o segundo lado 53 da câmara de enfardamento 14, ou a partir do conjunto de alimentação de cinta 58 para o braço de articulação 213). Como descrito acima, as portas 132, 146 podem ser configuradas para abrir e liberar a cinta 56 a partir do conjunto de guia 130, 140, devido a uma tensão ou força aplicada pela cinta 56, ou as portas 132, 146 podem ser acionadas, por exemplo.

[068] Após a porta 200 ser retirada da câmara de enfardamento 14, o material acumula-se na câmara de enfardamento 14 e move-se para trás, como mostrado pela seta 230. O material contacta a cinta 56 e a cinta 56 desloca para trás conforme o material se move através da câmara de enfardamento 14. Em certas modalidades,

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31/36 o excesso de cinta 56 realizada pelo braço de articulação 213 é puxado para dentro da câmara de enfardamento 14 para rodear o material, como se mostra. Por exemplo, uma vez que a cinta 56 é agarrada pelo dispositivo de preensão 219 e/ou a porta 200 é retirada da câmara de enfardamento 14, o conjunto de alimentação de cinta 58 pode parar a impulsão da cinta 56 e/ou pode bloquear todo o comprimento adicional da cinta 56 que seja arrastado pelo conjunto de alimentação de cinta 58. Em tais configurações, o material pode mover-se para trás no interior da câmara de enfardamento 14, e o excesso de cinta 56 localizado no segundo lado 53 da câmara de enfardamento 14 pode mover para dentro da câmara de enfardamento 14, como mostrado pela seta 232, para circundar o material na proximidade da segunda extremidade 18 da câmara de enfardamento 14. Além disso, o braço de articulação 213 pode girar em torno da articulação 218, como mostrado pela seta 234, conforme o material acumula na câmara de enfardamento 14 e chama a cinta 56 para trás. O braço articulado 213 pode girar no sentido 234 livremente ou pode fornecer a tensão, o que pode aumentar a densidade do fardo, por exemplo. A preensão 219 do braço articulado 213 pode prender a cinta 56 conforme o braço articulado 213 gira na direção 234, mantendo, assim, pelo menos, uma porção 236 do excesso de cinta 56 para deslocar a cinta 56 em torno do material na proximidade da primeira extremidade 16 da câmara de enfardamento 14.

[069] Em outras modalidades, a preensão 219 do braço articulado 213 pode prender a cinta 56, e o braço articulado 213 pode permanecer fixo na segunda posição 220, conforme o material acumula na câmara de enfardamento 14. Assim, como os materiais acumulam e movem para trás na câmara de enfardamento 14, o material puxa ou tira a cinta 56 do conjunto de alimentação de cinta 58 para rodear o material na proximidade da segunda extremidade 18 da câmara de enfardamento 14.

[070] Além disso, como o material acumula-se na câmara de enfardamento 14 e puxa a cinta 56 em uma primeira direção 230 (por exemplo, para trás), o con

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32/36 junto de alimentação da cinta 58 e/ou o conjunto de vedação 60 pode mover em urn segundo sentido 240 ( por exemplo, para a frente), oposto ao primeiro sentido 230, ao longo da parede superior 50 da câmara de enfardamento 14. Por exemplo, o conjunto da cinta de alimentação 58 e/ou o conjunto de vedação 60 pode mover para a frente para permitir que a cinta 56 seja direcionada para o conjunto de vedação 60 conforme a cinta 56 se move do segundo lado 53 ao primeiro lado 51 da câmara de enfardamento 14, tal como descrito em mais detalhe abaixo. Em algumas modalidades, o conjunto de alimentação de cinta 58 e/ou o conjunto de vedação 60 pode mover-se entre cerca de 0,5 metros (m) a 3 m, 1 m a 2 m, ou cerca de 1,5 m ao longo da parede superior 50 da câmara de enfardamento 14.

[071] A FIG. 15 é uma vista em corte transversal lateral de uma modalidade da câmara de enfardamento 14 da FIG. 13, na qual a agulha 62 se prolonga através (por exemplo, diâmetro) da câmara de enfardamento 14 a cercar o fardo com a cinta 56. Uma vez que o fardo no interior da câmara de enfardamento 14 atinge um tamanho e/ou densidade desejada, o processo de cintagem pode ser concluído. Tal como mostrado, o conjunto de preensão 68 da agulha 62 prende a cinta 56, e a agulha 62 se move (roda, por exemplo, e/ou translaciona) através da câmara de enfardamento 14 como indicado pela seta 250. A agulha 62 pode ser acoplada a um braço 252 que roda em torno de uma articulação 254 para mover a agulha 62 através da câmara de enfardamento 14, como mostrado. Assim, a agulha 62 traz a cinta 56 a partir do segundo lado 53 da câmara de enfardamento 14 para o primeiro lado 51 da câmara de enfardamento 14. Em certas modalidades, a agulha 62 pode se mover entre o segundo lado 53 e primeiro lado 51, ou vice-versa, através das fendas 30 do êmbolo dianteiro 26. Uma tal configuração proporciona uma via para a agulha 62 para passar através da câmara de enfardamento 14 e permite que o êmbolo dianteiro 26, mantenha o contato com (por exemplo, envolver) o fardo, mantendo assim a forma do fardo enquanto que a agulha 62 move a cinta 56 em torno do fardo.

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33/36 [072] Além disso, a agulha 62 pode ser configurada para puxar ou para tirar a cinta 56 do conjunto de alimentação de cinta 58, em certas modalidades. Assim, o conjunto de alimentação de cinta 58 pode liberar a tensão da cinta 58, permitindo que a agulha 62 direcionar a cinta 56 através da câmara de enfardamento para cercar o fardo. Como discutido acima, em outras modalidades, a agulha 62 pode ser configurada para puxar ou extrair o excesso de cinta 56 gerado pelo acumulador de cinta (por exemplo, o braço de articulação 213).

[073] Como mencionado acima, em algumas modalidades, a cinta 56 pode ser posicionada no interior do conjunto de guia 180 da agulha 62. Em tais modalidades, quando a agulha 62 se move através da câmara de enfardamento 14, a cinta 56 está contida dentro do conjunto de guia 180. A agulha 62 pode inserir a extremidade 84 da cinta 56 para o conjunto de vedação 60, e o conjunto de alimentação de cinta 58 pode retrair a cinta 56 e a cinta 56 aperta em torno do fardo. Quando a cinta 56 é apertada em torno do fardo, a cinta 56 pode ser removida a partir (por exemplo, puxado para fora) do conjunto de guia 180 da agulha 62 para engatar o fardo. Além disso, em tais modalidades, a agulha 62 está configurada para conter a cinta 56 quando a agulha 62 se move através da câmara de enfardamento 14, e, assim, a agulha 62 pode mover-se através da fenda 30 do êmbolo dianteiro 26, que não inclui um conjunto de guia 130, 140.

[074] Na modalidade ilustrada, a agulha 62 direciona ou transfere a extremidade 84 da cinta 56 para o conjunto de vedação 60. Em algumas modalidades, a extremidade 84 da cinta 56 pode prolongar-se cerca de 30 cm ou menos a partir do conjunto de preensão 68. Quando a extremidade 84 da cinta 56 é transferida para o conjunto de vedação 60, o conjunto de preensão 68 da agulha 62 libera a cinta 56. O conjunto de vedação 60 segura a extremidade recebida 84 da cinta 56 e traz a extremidade 84 em contato com a porção 78 da cinta 56 já disposta no interior do conjunto de vedação 60. Em certas modalidades, o conjunto de alimentação de cinta 58

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34/36 pode retrair (por exemplo, puxar para trás) a cinta 42 como indicado pela seta 256, esticando assim a cinta 56 em torno do fardo, antes da cinta 56 ser vedada. O conjunto de vedação 60 pode vedar a extremidade 84 para a porção 78 da cinta 56, vedando assim a cinta 56 em um laço em torno do fardo dentro da câmara de enfardamento 14.

[075] A FIG. 16 é uma vista em corte transversal lateral de uma modalidade da câmara de enfardamento 14 da FIG. 13, em que a cinta 56 está vedada em torno do fardo. Tal como mostrado, o conjunto de alimentação da cinta 58 e/ou o conjunto de vedação 60 move-se para trás como mostrado pela seta 230, juntamente com o fardo que se movem para trás no interior da câmara de enfardamento 14. Assim, a extremidade 84 da cinta 56 pode ser vedada à porção 78 da cinta 56 dentro do conjunto de vedação 60 conforme os fardos se movem através da câmara de enfardamento 14. Em certas modalidades, o conjunto de alimentação de cinta 58 e/ou o montagem de vedação 60 pode deslocar-se para trás, depois da porta 200. Movendo-se o conjunto de vedação 60 pode permitir que a extremidade 84 seja vedada de forma segura à porção 78 da cinta 56 sem interromper o fluxo de material para dentro da câmara ou o processo de cintagem. Por exemplo, vedar a extremidade 84 para a porção 78 pode ter entre 1 e 20 segundos, 5 segundos, e 15 ou mais. Assim, o conjunto de vedação móvel 60 elimina um atraso que pode ser de outro modo associado com o processo de vedação, aumentando assim a eficiência da enfardadeira. Além disso, como mostrado, a agulha 62 pode mover-se (por exemplo, retrair, girar, etc.) através da câmara de enfardamento 14 a partir do primeiro lado 51 para o segundo lado 53 em preparação para a cintagem de um fardo subsequente.

[076] A FIG. 17 é uma vista em corte transversal lateral de uma modalidade da câmara de enfardamento 14 da FIG. 13, na qual é inserida a porta 200 para dentro da câmara de enfardamento 14 para receber a cinta 56 para um fardo subsequente. Como mostrado, um primeiro fardo 240 está vedado e se move para trás

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35/36 para fora da câmara de enfardamento 14. Além disso, o material adicional flui para dentro da câmara de enfardamento 14, e é inserida a porta 200, como mostrado pela seta 242, entre o fluxo de material e o primeiro fardo 240 para permitir que a cinta 56 seja transferida através da câmara de enfardamento 14 a partir do primeiro lado 51 para o segundo lado 53 para a cintagem do fardo seguinte. Depois da porta 200 ser inserida para dentro da câmara de enfardamento 14, a cinta 56 pode ser alimentada a partir do conjunto de cinta de alimentação 58 através da fenda 30 da porta 200 a partir do primeiro lado 51 para o segundo lado 53 da câmara de enfardamento 14, como descrito acima. Além disso, como se mostra, depois da cinta 56 estar vedada em torno do primeiro fardo 240, o conjunto de alimentação de cinta 58 e/ou o conjunto de vedação 60 pode se mover para a frente como ilustrado pela seta 244 para permitir que o conjunto de alimentação de cinta 58 alinhe com e para direcionar a cinta 56 na fenda 30 da porta 200, quando a porta 200 está inserida na câmara de enfardamento 14.

[077] Além disso, qualquer mecanismo adequado pode ser utilizado para remover o fardo da câmara de enfardamento 14. Por exemplo, como mostrado, a parede de fundo 52 inclui um transportador 250 (por exemplo, uma cinta, faixa, corrente, etc.) para facilitar a remoção do fardo da câmara de enfardamento 14. O transportador 250 pode ter uma superfície provida de textura 252 (por exemplo, saliências, garras, etc.) configurada para encaixar o fardo e para facilitar a remoção do fardo da câmara de enfardamento 14. Assim, após a cinta 56 ser colocada em torno do fardo, o transportador 250 pode impelir o fardo em direção à segunda extremidade 18 da câmara de enfardamento 14, fazendo assim avançar o fardo para fora da câmara de enfardamento para trás 14, como é mostrado pela seta 230.

[078] A FIG. 18 é uma vista lateral de uma modalidade de um veículo autocontido 260, incluindo a enfardadeira 10. Tal como ilustrado, a câmara de enfardamento 14 é suportada e/ou montada no interior ou no veículo autocontido 260. O

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36/36 material pode fluir para a câmara de enfardamento 14 através de um sistema de transporte, onde o material é embalado de uma maneira descrita acima. Assim, a enfardadeira 10 pode ser configurada para recolher material de fardo e como o veículo autônomo 260 viaja através do campo.

[079] A FIG. 19 é uma vista lateral de uma modalidade de um implemento rebocável tendo a enfardadeira 10, em que o implemento rebocável está configurado para ser rebocado por um veículo de reboque. Como mostrado, implemento rebocável inclui a enfardadeira 10 que possui uma câmara de enfardamento 14. O implemento rebocável pode ser suportado no solo por rodas 300 e pode ser acoplado a um veículo de reboque (por exemplo, uma colheitadeira, um trator, etc.) por uma projeção 302 que está configurada para ligar o implemento ao veículo de reboque. Assim, o implemento pode ser puxado através de um campo. Em uma tal configuração, a enfardadeira 10 recolhe e material de fardo conforme o implemento viaja através do campo por trás do veículo de reboque.

[080] Embora a invenção tenha sido descrita com referência a uma modalidade preferida, será entendido por aqueles peritos na arte que várias mudanças podem ser feitas e equivalentes podem ser substituídos por elementos destes sem se afastarem do escopo da invenção. Em adição, muitas modificações podem ser feitas para adaptar uma situação particular ou um material aos ensinamentos da invenção sem se afastar do escopo essencial da mesma. Portanto, pretende-se que a invenção não se limite à modalidade particular revelada como o melhor modo contemplado para realizar a presente invenção, mas que a invenção inclua todas as modalidades que caem dentro do escopo das reivindicações anexas.

Claims

1. Sistema de cintagem para um implemento agrícola, que compreende:

um conjunto de alimentação de cinta (58) posicionado em um primeiro lado (51) de uma câmara de enfardamento (14);

uma agulha (62) posicionada em um segundo lado (53) da câmara de enfardamento (14), oposto ao primeiro lado (51); e uma primeira fenda (30a) disposta dentro de uma primeira superfície faceando material (28, 42) de uma parede traseira (40) da câmara de enfardamento (14);

CARACTERIZADO pelo fato de que o conjunto de alimentação de cinta (58) é configurado para impulsionar uma cinta (42, 56) através de pelo menos uma porção da primeira fenda (30a) para o segundo lado (53) da câmara de enfardamento (14), e em que a agulha (62) é configurada para prender uma porção da cinta (42, 56) e para mover a porção da cinta (42, 56) do segundo lado (53) da câmara de enfardamento (14) para o primeiro lado (51) da câmara de enfardamento (14) para circundar um material dentro da câmara de enfardamento (14) com a cinta (42, 56).

2. Sistema de cintagem, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o conjunto de guia (130, 140, 180) é disposta dentro da primeira fenda (30a).

3. Sistema de cintagem, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que o conjunto de guia (130, 140, 180) compreende um canal de porta (132, 136, 146, 150, 200).

4. Sistema de cintagem, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende uma segunda fenda disposta dentro de uma segunda superfície faceando material (28, 42) de um primeiro êmbolo (54).

5. Sistema de cintagem, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que a agulha (62) é configurada para mover através

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2/3 da segunda fenda para mover a porção da cinta (42, 56) do segundo lado (53) para o primeiro lado (51) da câmara de enfardamento (14).

6. Sistema de cintagem, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende um segundo êmbolo tendo a parede traseira (40), em que o segundo êmbolo é configurado para controlar uma densidade do material na câmara de enfardamento (14).

7. Sistema de cintagem, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende um conjunto de vedação (60) posicionado no primeiro lado (51) da câmara de enfardamento (14), em que o conjunto de vedação (60) é configurado para receber a porção da cinta (42, 56) da agulha (62) e para vedar a porção da cinta (42, 56) para outra porção da cinta (42, 56) para vedar a cinta (42, 56) em um laço em torno do material.

8. Sistema de cintagem, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o conjunto de alimentação de cinta (58) é configurado para impulsionar a cinta (42, 56) através da primeira fenda (30a) conforme o material acumula na câmara de enfardamento (14).

9. Sistema de cintagem, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende uma porta traseira (40) tendo a parede traseira (40), em que a porta traseira (40) é configurada para mover entre uma primeira posição (102, 218) para facilitar formação de fardo dentro da câmara de enfardamento (14) e uma segunda posição (104, 220) que permite o fardo a sair da câmara de enfardamento (14).

10. Método para cintar um material em um implemento agrícola usando um sistema de cintagem, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende:

mover uma porta traseira (40) tendo uma fenda (30) a uma primeira posição (102, 218) que facilita formação de fardo dentro de uma câmara de enfardamento (14);

Petição 870190088161, de 06/09/2019, pág. 45/47

3/3 rotear uma cinta (42, 56) através da fenda (30) e em torno de pelo menos uma porção da câmara de enfardamento (14);

direcionar uma porção da cinta (42, 56) em um conjunto de preensão (68) de uma agulha (62), prendendo a porção da cinta (42, 56) com o conjunto de preensão (68); e mover a porção da cinta (42, 56) através da câmara de enfardamento (14) através do movimento da agulha (62) para circundar o material com a cinta (42, 56).

11. Método, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que o conjunto de preensão (68) é acionado por um cabo (160) disposto dentro de uma cavidade da agulha (62).

12. Método, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende mover a porta traseira (40) da primeira posição (102, 218) a uma segunda posição (104, 220) que permite o fardo a deixar a câmara de enfardamento (14).

13. Método, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que mover a porção da cinta (42, 56) através da câmara de enfardamento (14) compreende direcionar a porção da cinta (42, 56) em um conjunto de vedação (60).

14. Método, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende vedar a porção da cinta (42, 56) a outra porção da cinta (42, 56) para vedar a cinta (42, 56) em um laço em torno do material na câmara de enfardamento (14).