BR112015022984B1

BR112015022984B1 - Sistema para a reparação percutânea e kit para reparação cirúrgica de um osso fraturado

Info

Publication number: BR112015022984B1
Application number: BR112015022984-0A
Authority: BR
Inventors: Christopher A. Campbell; Christoph A. Roth; Bryan Griffiths; Mark Grady; Barry M. Fell; Peter W. Dillon; Donald R. Mackay; Randy S. Haluck
Original assignee: DePuy Synthes Products, Inc.; Thermoplastic Products Corporation
Priority date: 2013-03-15
Filing date: 2014-03-12
Publication date: 2022-02-15
Also published as: JP2016512086A; US20210322072A1; US10231767B2; ES2652186T3; WO2014150858A1; CA2907227C; EP2988688B1; CN105263430B; JP6338129B2; US20190150993A1; US11076900B2; CA2907227A1; US20140277175A1; KR20150126965A; US11737799B2; EP2988688A1; CN105263430A; KR101987004B1; BR112015022984A2

Abstract

sistema, kit e método de reparação óssea. a presente invenção refere-se a um sistema, a um kit e a um método de reparação óssea, para reparação percutânea de um segmento de osso contendo um primeiro segmento de osso e um segundo segmento de osso em um paciente, sendo que cada segmento de osso tem um orifício feito por furadeira. o sistema (1) compreende um membro longitudinal (4) configurado para contactar o primeiro segmento de osso e o segundo segmento de osso e ter pelo menos uma abertura (11, 12) e cravos (5) na lateral adapta dos para contatar o primeiro segmento de osso e o segundo segmento de osso; um primeiro conjunto de prendedores (6) configurado para ser disposto através da abertura de um membro longitudinal para segurar o membro longitudinal no lugar através da abertura e do orifício no primeiro segmento de osso; e um segundo conjunto de prendedores (7) configurado para ser disposto através da abertura de um membro longitudinal para segurar o membro longitudinal no lugar através da abertura e do orifício no segundo segmento de osso.

Description

REFERÊNCIA REMISSIVA A PEDIDOS DE DEPÓSITO CORRELATOS

[001] Este pedido não reivindica o benefício de qualquer outropedido.

CAMPO DA TÉCNICA

[002] Esta invenção refere-se ao sistema, ao kit e ao método para a reparação de ossos fraturados ou quebrados, como costelas.

ANTECEDENTES

[003] Fraturas na parede torácica e, em particular, fraturas nosossos da costela da caixa torácica podem potencialmente causar insuficiências respiratórias que ameaçam a vida e são responsáveis por até 50% da mortalidade por lesões no tórax. A fratura de um osso de costela pode ocorrer em qualquer parte ao longo do osso. A maioria das fraturas na costela é tratada de modo conservador usando técnicas de controle de dor e/ou órtese torácica (bracing), mas frequentemente a dor sentida pelos pacientes durante a recuperação pode ser forte e durar um ou dois meses. Além disso, costelas fraturadas em um afundamento torácico, um condicionamento que ocorre quando no mínimo três costelas adjacentes são fraturadas, tratadas de maneira que podem sofrer deslocamento progressivo durante o processo de recuperação, resultando em deformidade considerável, perda de volume, atelectasia e dor crônica. Problemas a longo prazo de pacientes com lesões por afundamento torácico tratados sem cirurgia incluem aperto subjetivo no peito, dor na caixa torácica e dispneia.

[004] Quatro categorias de dispositivos de fixação para a fixaçãode parede torácica operacional têm sido utilizadas, nomeadas placas, dispositivos intramedulares, fechamentos verticais e amarrias. Os resultados dessas técnicas de reparação estão frequentemente abaixo do desejável por causa da dificuldade de localizar corretamente as extremidades da costela quebrada uma com a outra. Estabilizar fraturas na costela é desafiador, porque grandes incisões são normalmente necessárias para acomodar a fixação, o que leva a um processo mais mórbido. Além disso, as costelas são estreitas com córtex fino que circunda a medula macia, fazendo com que uma fixação confiável seja problemática sob condições que incluem mais de 25.000 ciclos respiratórios por dia, incluindo a tosse.

[005] Atualmente, a cirurgia envolve um procedimento operacional significativo com a mobilização de costelas fraturadas ou toracoto- mia aberta. Os problemas e os riscos de uma abordagem operacional incluem o próprio trauma cirúrgico e o afrouxamento e a migração de implantes. A cirurgia envolve uma grande incisão através do músculo diretamente para baixo das costelas, o que pode ter complicações como perda da função muscular, perda de sangue e danos em tecidos vascular e neural circundantes. As costelas que estão para ser fixadas têm de ser adequadamente expostas a fim de obter um bom posicio-namento das placas de fixação de metal. Uma grande incisão é realizada, e abas miocutâneas podem precisar de ser aumentadas para permitir a visualização de todos os segmentos. Lesões posteriores são geralmente um desafio devido à presença e à exposição necessária de grandes fibras musculares (por exemplo, músculo grande dorsal, trapézio, romboides, músculos paraspinous).

[006] O pedido de patente U.S. 2010/0331892 de Fell et al., cujadescrição está aqui incorporada a título de referência, representa um aprimoramento da técnica anterior descrita acima. Entretanto, o sistema, o kit e o método da invenção descritos no presente relatório descritivo representam um aprimoramento significativo sobre o ensinamento de Fell et al.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[007] A Figura 1 é uma vista lateral de um sistema de reparaçãodo osso, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[008] A Figura 2 é uma perspectiva superior de um sistema dereparação do osso, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[009] A Figura 3 é uma vista superior de um sistema de reparação do osso, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0010] A Figura 4 é uma vista em perspectiva inferior de um sistema de reparação do osso, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0011] A Figura 5 é uma vista inferior de um sistema de reparaçãodo osso, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0012] A Figura 6 é uma vista em perspectiva superior de ummembro longitudinal, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0013] A Figura 7 é uma vista superior de um membro longitudinal,de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0014] A Figura 8 é uma vista inferior de um membro longitudinal,de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0015] A Figura 9 é uma vista em perspectiva de uma coluna detravamento pivotante, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0016] A Figura 10 é uma vista inferior de uma coluna de trava-mento pivotante, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0017] A Figura 11 é uma vista superior de uma coluna de trava-mento pivotante, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0018] A Figura 12 é uma vista lateral de uma coluna de travamen-to pivotante, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0019] A Figura 13 é uma vista em perspectiva de uma tampa detravamento, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0020] A Figura 14 é uma vista lateral de uma tampa de travamen-to, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0021] A Figura 15 é uma vista superior de uma tampa de trava-mento, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0022] A Figura 16 é uma vista inferior de uma tampa de trava-mento, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0023] A Figura 17 é uma vista em perspectiva de um fórceps deposicionamento, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0024] A Figura 18 é uma vista frontal de um fórceps de posicionamento, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0025] A Figura 19 é uma vista lateral de um fórceps de posicionamento, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0026] A Figura 20 é uma vista posterior de um fórceps de posicio-namento, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0027] A Figura 21 é uma vista superior de um fórceps de posicio-namento, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0028] A Figura 22 é uma vista em perspectiva de um fórceps deposicionamento em uma posição aberta, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0029] A Figura 23 é uma vista em perspectiva de uma guia debroca de furadeira, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0030] A Figura 24 é uma vista em perspectiva de uma broca defuradeira, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0031] A Figura 25 é uma vista em perspectiva de uma broca defuradeira inserida em uma guia de broca de furadeira, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0032] A Figura 26 é uma vista frontal de um fórceps de posicionamento com uma guia de broca de furadeira em contato com um segmento de osso, de acordo com um aspecto da modalidade ilustra- tiva.

[0033] A Figura 27 é uma vista lateral de uma ferramenta de condução externa, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0034] A Figura 28 é uma vista lateral em recorte de uma ferramenta de condução externa hexagonal de autorretenção, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0035] A Figura 29 é uma vista inferior de uma ferramenta de condução externa, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0036] A Figura 30 é uma ilustração de um paciente com costelasquebradas.

[0037] A Figura 31 é uma ilustração de uma incisão e porta, deacordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0038] A Figura 32 é uma ilustração de um gabarito de incisão colocado sobre as costelas quebradas de um paciente, de acordo comum aspecto da modalidade ilustrativa.

[0039] A Figura 33 é uma ilustração do fórceps de posicionamentoa ser inserido dentro das incisões sobre as costelas quebradas do paciente, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0040] A Figura 34 é uma ilustração do fórceps de posicionamentoem contato com o segmento de osso nas costelas fraturadas do paciente, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0041] A Figura 35 é uma ilustração do fórceps de posicionamentoda Figura 34 com as guias de broca inseridas no fórceps, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0042] A Figura 36 é uma vista em perspectiva de uma broca comindicadores para indicar a profundidade de um orifício feito pela broca, juntamente com as tampas de travamento configuradas para serem utilizadas em furos de profundidades variáveis, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0043] A Figura 37 é uma ilustração de tubos-guia sendo inseridos dentro das guias de broca, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0044] A Figura 38 é uma ilustração de tubos-guia sendo inseridosatravés de orifícios nos segmentos de osso das costelas quebradas do paciente, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0045] A Figura 39 é uma ilustração das extremidades dos tubos-guia sendo removidos a partir de uma incisão na direção oposta das costelas do paciente, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0046] A Figura 40 é uma ilustração mostrando os tubos-guia apósas extremidades dos tubos-guia terem sido removidos a partir de uma incisão na direção oposta das costelas do paciente, de acordo com umaspecto da modalidade ilustrativa.

[0047] A Figura 41 é uma ilustração de um cabo inserido atravésdas colunas de travamento pivotantes do membro longitudinal sendo inserido nos tubos-guia, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0048] A Figura 42 é uma ilustração das extremidades do cabosendo removidas das extremidades dos tubos-guia opostos às extremidades nas quais os cabos foram inseridos, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0049] A Figura 43 é uma ilustração mostrando os cabos remanescentes no corpo do paciente após os tubos-guia terem sido removidos, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0050] A Figura 44 é uma ilustração mostrando um membro longitudinal sendo puxado para dentro do corpo do paciente.

[0051] A Figura 45 é uma vista próxima do membro longitudinalcom as colunas de travamento pivotantes achatadas dentro do membro, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0052] A Figura 46 é uma vista próxima do membro longitudinal com as colunas de travamento pivotantes em uma posição vertical, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0053] A Figura 47 é uma ilustração do membro longitudinal prestes a ser inserido nos orifícios nas costelas do paciente, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0054] A Figura 48 é uma ilustração de uma ferramenta de condução externa com os cabos inseridos numa cavidade longitudinal na unidade hexagonal, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0055] A Figura 49 é uma ilustração de uma ferramenta de condução externa engatando uma tampa de travamento no sistema de reparação do osso em um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0056] As Figuras 50 A, B e C mostram a tampa de travamento e acoluna de travamento pivotante em vários graus de engate, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0057] A Figura 51 mostra uma ilustração de uma ferramenta decondução externa sendo removida do corpo, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0058] A Figura 52 mostra as costelas quebradas do paciente unidas pelo sistema de reparação do osso em um aspecto de uma modalidade ilustrativa, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

[0059] A Figura 53 mostra um condutor de remoção sendo inseridosobre os cabos antes da remoção do sistema de reparação do osso em um aspecto da modalidade ilustrativa, de acordo com um aspecto da modalidade ilustrativa.

SUMÁRIO

[0060] Um sistema, um kit e um método de reparação do ossoaprimorados são descritos na presente invenção. Em um aspecto, um sistema para a reparação percutânea de um primeiro segmento de osso e um segundo segmento de osso de um osso fraturado que tem um furo de broca em cada segmento de osso em um paciente é mostrado compreendendo: um membro longitudinal configurado para contactar o primeiro segmento de osso e o segundo segmento de osso e ter pelo menos uma abertura e cravos na lateral adaptados para contatar o primeiro segmento de osso e o segundo segmento de osso; um primeiro conjunto de prendedores configurados para serem dispostos através da abertura de um membro longitudinal para segurar o membro longitudinal no lugar através da abertura e do orifício no primeiro seg-mento de osso; um segundo conjunto de prendedores configurados para serem dispostos através da abertura de um membro longitudinal para segurar o membro longitudinal no lugar através da abertura e do orifício no segundo segmento de osso. Em uma modalidade preferencial, o primeiro segmento de osso e o segundo segmento de osso são segmentos de osso da costela.

[0061] Em outro aspecto, o membro longitudinal contém uma primeira abertura e uma segunda abertura, e o primeiro conjunto de prendedores é configurado para ser disposto através da primeira abertura do membro longitudinal para segurar o membro longitudinal no lugar através da abertura e do orifício no primeiro segmento de osso; e sendo que o segundo conjunto de prendedores é configurado para ser disposto através da segunda abertura do membro longitudinal para segurar o membro longitudinal no lugar através da segunda abertura e do orifício no segundo segmento do osso.

[0062] Em uma modalidade preferencial, o orifício no primeirosegmento de osso e o orifício no segundo segmento de osso são, em geral, centralizados sobre a largura do respectivo segmento de osso.

[0063] Em uma outra modalidade preferencial, o primeiro conjuntode prendedores inclui um primeiro prendedor interno e um primeiro prendedor externo, e um segundo conjunto de prendedores inclui um segundo prendedor interno e um segundo prendedor externo. Em uma modalidade ainda mais preferencial, o primeiro prendedor externo e o segundo prendedor externo são selecionados com base na espessura do primeiro segmento de osso e do segundo segmento de osso respectivamente.

[0064] Em outra modalidade preferencial, o membro longitudinal éflexível de modo que a dureza do membro longitudinal é similar à dureza do segmento do osso ao qual é fixado. O uso de um membro longitudinal flexível promove a recuperação do osso e evita fraturas indesejáveis e dor ao paciente. Ainda em uma outra modalidade preferencial, os cravos sobre o membro longitudinal são formatados de modo a entrar no primeiro segmento de osso e no segundo segmento de osso quando o elemento longitudinal é posto em contato com o primeiro segmento de osso e com o segundo segmento de osso. Os cravos podem ter uma variedade de formatos, incluindo piramidal e trapezoidal.

[0065] Em uma modalidade preferencial, o primeiro prendedor externo é uma tampa de travamento, e o segundo prendedor externo é uma tampa de travamento. Em uma outra modalidade preferencial, o primeiro prendedor interno é uma coluna de travamento pivotante, e o segundo prendedor interno é uma coluna de travamento pivotante, sendo que o membro longitudinal tem fendas adaptadas para receber as colunas de travamento pivotantes. As colunas de travamento podem pivotar entre uma posição achatada e uma posição estendida.

[0066] Em uma outra modalidade preferencial, o primeiro prendedor externo é uma tampa de travamento com um formato que pode ser girável por um condutor externo, e o segundo prendedor externo é uma tampa de travamento com um formato que pode ser girável por um condutor externo.

[0067] Em uma outra modalidade preferencial, as tampas de tra-vamento ou colunas de travamento pivotantes têm roscas de trava- mento lobuladas.

[0068] Em uma outra modalidade preferencial, as tampas de tra-vamento têm cortes espaçados ao redor da tampa para prender e entrar no córtex externo do segmento de osso quando em contato com um segmento de osso e sendo que os cortes são suficientemente profundos para impedir que as tampas sejam muito apertadas. Ainda em uma outra modalidade preferencial, a porção das tampas de travamen- to que tem cortes tem formato arredondado e ao menos um recurso de condução externo. Prefere-se uma tampa de travamento com entre um e oito recursos de condução. Com mais preferência, há quatro recursos de condução. Ainda com preferência, há seis recursos de condução.

[0069] Em uma modalidade preferencial para engatar os recursosde condução externa da tampa de travamento, usa-se uma ferramenta de condução externa. Uma modalidade preferencial da ferramenta de condução externa é uma unidade hexagonal de autorretração.

[0070] Em outro aspecto, um kit para reparação cirúrgica de umosso fraturado que envolve um primeiro segmento de osso e um segundo segmento de osso é descrito compreendendo: um primeiro cabo e um segundo cabo, tendo cada um deles uma extremidade proximal e uma extremidade distal configuradas para serem inseridas num primeiro tubo-guia e num segundo tubo-guia, respectivamente; um membro longitudinal tendo pelo menos uma abertura configurada para receber um primeiro conjunto de prendedores e um segundo conjunto de prendedores, sendo que o membro longitudinal é configurado para estar em contato com os primeiro e segundo segmentos de osso e tem cravos no lado configurado para estar em contato com os primeiro e segundo segmentos ósseos; um primeiro conjunto de prendedores tendo uma canaleta longitudinal configurada para passar o primeiro cabo através da mesma e adicionalmente configurada para segurar o membro longitudinal contra o primeiro segmento de osso; e um segun do conjunto de prendedores tendo uma canaleta longitudinal configurada para passar o segundo cabo através da mesma e adicionalmente configurada para segurar o membro longitudinal contra o segundo segmento de osso.

[0071] Em uma modalidade preferencial, o membro longitudinaltem uma primeira abertura configurada para receber o primeiro conjunto de prendedores e uma segunda abertura configurada para receber o segundo conjunto de prendedores.

[0072] Em uma modalidade preferencial, o kit compreende, ainda,um primeiro tubo-guia e um segundo tubo-guia. Ainda em uma outra modalidade preferencial, o kit compreende adicionalmente um gabarito de incisão.

[0073] Em uma outra modalidade preferencial, o kit compreendeadicionalmente um fórceps de posicionamento configurado para engatar um segmento de osso e um guia de broca configurado para ser recebido através do fórceps de posicionamento para facilitar a perfuração de um furo no segmento do osso.

[0074] Em uma outra modalidade preferencial, o kit compreende,ainda, uma ferramenta de condução que tem uma canaleta longitudinal configurada para passar o cabo através da mesma.

[0075] Em uma outra modalidade preferencial, o primeiro conjuntode prendedores compreende um prendedor interno e um prendedor externo, e o segundo conjunto de prendedores compreende um prendedor interno e um prendedor externo. Em uma outra modalidade preferencial, o kit contém uma pluralidade de prendedores externos configurados para encaixar-se nos segmentos do osso de várias espessuras.

[0076] Em uma outra modalidade preferencial, o primeiro prendedor externo é uma tampa de travamento, e o segundo prendedor externo é uma tampa de travamento. É preferencial, também, uma moda- lidade em que o primeiro prendedor interno é uma coluna de trava- mento pivotante e o segundo prendedor interno é uma coluna de tra- vamento pivotante e sendo que o membro longitudinal tem fendas adaptadas para receber as colunas de travamento pivotantes.

[0077] Em uma outra modalidade preferencial, os cravos sobre omembro longitudinal são formatados de modo a entrar no primeiro segmento de osso e no segundo segmento de osso quando o membro longitudinal é posto em contato com o primeiro segmento de osso e com o segundo segmento de osso.

[0078] Ainda em uma outra modalidade preferencial, o kit compreende adicionalmente um condutor de remoção.

[0079] Ainda em outra modalidade preferencial, o kit compreendeadicionalmente um recipiente de embalagem que contém os componentes do kit. O kit pode compreender o recipiente de embalagem que contém o membro longitudinal, o primeiro cabo, o segundo cabo, o primeiro conjunto de prendedores e o segundo conjunto de prendedores e sendo que o membro longitudinal, o primeiro cabo, o segundo cabo, o primeiro conjunto de prendedores e o segundo conjunto de prendedores foram esterilizados.

[0080] Em outro aspecto, um método para fixar de modo percutâ-neo um primeiro segmento de osso em um segundo segmento de osso em um corpo do paciente é revelado, compreendendo perfurar um primeiro orifício através do primeiro segmento de osso e um segundo orifício através do segundo segmento de osso; alimentar o primeiro tu- bo-guia através do primeiro orifício e um segundo tubo-guia através do segundo orifício, cada tubo-guia tendo uma extremidade proximal e uma extremidade distal; retirar as primeira e segunda extremidades distais do tubo-guia do corpo, enquanto as primeira e segunda extre-midades proximais do tubo-guia não passaram através dos primeiro e segundo segmentos de osso, respectivamente; alimentar o primeiro cabo através do primeiro tubo-guia e um segundo cabo através do segundo tubo-guia, cada cabo tendo uma extremidade proximal e uma extremidade distal; retirar as primeira e segunda extremidades distais do cabo do corpo, enquanto as primeira e segunda extremidades pro- ximais do cabo não passaram através dos primeiro e segundo segmentos de osso, respectivamente; remover os tubos-guia do corpo enquanto mantém os primeiro e segundo cabos no corpo; passar o membro longitudinal que tem ao menos uma abertura e cravos na lateral que contatam o primeiro segmento de osso e o segundo segmento de osso nas primeira e segunda extremidades do cabo; puxar o membro longitudinal para dentro do engate com os primeiro e segundo segmentos de osso guiados pelos cabos; e prender o membro longitudinal a um primeiro segmento de osso com o primeiro conjunto de prendedores através do primeiro orifício e da abertura de um membro longitudinal e a um segundo segmento de osso com um segundo con-junto de prendedores através do segundo orifício e da primeira abertura no membro longitudinal para fixar o primeiro segmento de osso ao segundo segmento de osso.

[0081] Em uma outra modalidade preferencial, o membro longitudinal compreende uma primeira abertura e uma segunda abertura, e sendo que a etapa de passar o membro longitudinal nas primeira e segunda extremidades de cabo compreende passar a primeira extremidade de cabo através da primeira abertura e a segunda extremidade de cabo através da segunda abertura.

[0082] Em uma modalidade preferencial do método, o primeirosegmento de osso e o segundo segmento de osso são segmentos de osso da costela.

[0083] Em uma outra modalidade preferencial do método, o método compreende adicionalmente a produção de uma incisão percutânea acima do primeiro segmento do osso e do segundo segmento do osso. Assim, uma pessoa com conhecimentos na técnica compreenderá que uma única incisão poderia ser usada, em vez de duas incisões separadas. Isso inclui fazer uma incisão e mobilizar o tecido mole para perfurar um orifício sobre um local separado. Alternativamente, o método pode também compreender a produção de uma primeira incisão percu- tânea sobre o primeiro segmento de osso e uma segunda incisão per- cutânea sobre o segundo segmento de osso, em que um gabarito de incisão é usado para alinhar a localização das primeira e segunda incisões percutâneas. O gabarito de incisão é um recurso opcional, porém vantajoso do método.

[0084] Ainda em uma outra modalidade preferencial, o métodocompreende a produção de uma terceira incisão percutânea para retirar as extremidades distais dos tubos-guia do corpo. Em vez de uma incisão percutânea, o método pode compreender a produção de uma porta para a retirada das extremidades distais dos tubos-guia do corpo.

[0085] Em ainda outro método preferencial, o método compreendeadicionalmente o uso de um primeiro fórceps de posicionamento contendo uma guia de broca para alinhar uma broca sobre o primeiro segmento de osso e um segundo fórceps de posicionamento contendo uma guia de broca para alinhar uma broca sobre o segundo segmento do osso. Deve-se compreender que o primeiro fórceps e o segundo fórceps podem ser os mesmos. Isto é, o cirurgião pode usar o fórceps em um segmento de osso e, então, usar o mesmo fórceps para o outro segmento de osso.

[0086] Em outro método preferencial, o método compreende o usodos primeiro e segundo fórceps de posicionamento para alinhar a perfuração, de modo que cada orifício seja, em geral, centrado através da largura do segmento do osso.

[0087] O método pode envolver estruturas preferenciais usadas no sistema descrito acima. Dessa forma, o método pode envolver o primeiro conjunto de prendedores que inclui um primeiro prendedor interno e um primeiro prendedor externo, e um segundo conjunto de prendedores que inclui um segundo prendedor interno e um segundo prendedor externo. Em uma modalidade preferencial, o método compreende a etapa de selecionar o primeiro prendedor externo e o segundo prendedor externo com base na espessura do primeiro segmento de osso e do segundo segmento de osso respectivamente.

[0088] Em uma outra modalidade preferencial do método, o primeiro prendedor externo é uma tampa de travamento, e o segundo prendedor externo é uma tampa de travamento. Em uma outra modalidade preferencial do método, o primeiro prendedor interno é uma coluna de travamento pivotante, e o segundo prendedor interno é uma coluna de travamento pivotante, sendo que o membro longitudinal tem fendas adaptadas para receber as colunas de travamento pivotantes.

[0089] Em uma outra modalidade preferencial, o método compreende adicionalmente a etapa de puxar o membro longitudinal para dentro do corpo em direção aos primeiro e segundo segmentos de osso em que as colunas de travamento pivotantes são achatadas no membro de reforço conforme o membro de reforço desloca-se através do corpo em direção aos primeiro e segundo segmentos de osso.

[0090] Em uma outra modalidade preferencial, o primeiro prendedor externo é uma tampa de travamento em formato de modo a ser gi- rável por um condutor externo, e o segundo prendedor externo é uma tampa de travamento de modo a ser girável por um condutor externo. Em uma outra modalidade preferencial, o método compreende adicionalmente as etapas de: apertar os primeiro e segundo prendedores com um condutor externo em que o condutor externo tem uma canale- ta longitudinal para a passagem de um cabo através da mesma.

[0091] Em ainda uma outra modalidade preferencial do método, as tampas de travamento ou colunas de travamento pivotantes têm roscas de travamento lobuladas. Em uma outra modalidade preferencial, o método compreende adicionalmente as etapas de travar a tampa de travamento e a coluna de travamento pivotante por meio das roscas de travamento lobulado.

[0092] Em uma outra modalidade preferencial do método, a tampade travamento tem cortes espaçados ao redor da tampa para prender e entrar no córtex externo de um segmento do osso em que os cortes são suficientemente profundos para impedir que a tampa possa ser muito apertada.

[0093] Em uma outra modalidade preferencial do método, o membro longitudinal foi pré-montado de modo que primeiro e o segundo cabos passem através do mesmo antes de alimentar os primeiro e segundo cabos para dentro dos tubos-guia. Dessa forma, deve ser compreendido pelo versado na técnica que isso abrangeria pré-montar a combinação do membro longitudinal/cabo por um fabricante para que o cirurgião não precise preparar o conjunto antes ou durante a cirurgia. Entretanto, também abrangeria pré-montar pelo cirurgião ou outro fun-cionário da área da saúde.

[0094] Em uma outra modalidade preferencial do método, o método compreende adicionalmente apertar o primeiro conjunto de prendedores e o segundo conjunto de prendedores para que os cravos no membro longitudinal entrem no primeiro segmento de osso e no segundo segmento de osso.DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES ILUSTRATIVAS

[0095] Conforme necessário, modalidades ilustrativas detalhadassão apresentadas na presente invenção; Entretanto, deve ser entendido que as modalidades descritas são meramente exemplares da invenção e podem ser incorporadas em formas variadas e alternativas. As figuras não estão necessariamente colocadas em escala; alguns recursos podem ser exagerados ou minimizados para mostrar detalhes de componentes particulares. Portanto, os detalhes funcionais e estruturais específicos apresentados aqui não devem ser interpretados como limitadores, mas meramente como uma base representativa para ensinar o versado na técnica os vários empregos das modalidades ilustrativas apresentadas na presente invenção.

[0096] A presente invenção refere-se ao sistema, ao kit e ao método para a reparação de ossos fraturados ou quebrados, como costelas. O sistema, o kit e o método, de acordo com a presente invenção, permitem a reparação do osso a ser executado da maneira minimamente invasiva, diminuindo assim o tempo de recuperação do paciente. Embora o sistema, o kit e o método sejam mostrados e descritos na presente invenção como sendo aplicados para reparar costelas fraturadas, é entendido que sua aplicação na reparação de outros ossos quebrados é completamente contemplada. Por exemplo, o sistema e o método de acordo com a presente invenção podem também ser utilizados para a reparação minimamente invasiva de segmentos de ossos, tais como uma clavícula fraturada, tíbia fraturada, pélvis fraturadas, coluna fraturada, ou superfície de articulação fraturada onde há múltiplos fragmentos de ossos e/ou fragmentos deslocados que exigiriam uma grande exposição em cirurgia aberta para reparação.

[0097] Em termos gerais, de acordo com um aspecto das modalidades ilustradas, a fixação de segmentos ósseos, tais como costelas fraturadas, inclui a colocação de componentes de reparação dos cabos por meio de uma incisão de pele percutânea até o osso e a aplicação de componentes de reparação no espaço pleural. A assistência pode ser fornecida por um método de videotoracoscopia, tecnologias de imagem ou outro método de observação minimamente invasiva. Os componentes de reparação por cabos incluem um membro longitudinal com cravos sobre o lado configurado para contatar o osso, tal como uma placa de osso e um conjunto de prendedores, tal como uma tampa de travamento e uma coluna de travamento pivotante ou outro conjunto de prendedores de compressão, em que o segmento da costela quebrada é estabilizado pela fixação do membro longitudinal à costela com o conjunto de prendedores. O membro longitudinal pode ser fixado à costela na sua superfície interna, do lado da costela que reveste o espaço pleural. O cabo, tal como uma amarra, cordão, ou haste, serve para facilitar o processo, orientando e oferecendo controle sobre os componentes de reparação e para proporcionar segurança e eficiência ao cirurgião.

[0098] O uso de tal sistema de fixação da costela, de acordo comum aspecto da modalidade ilustrada, permite a passagem do componente do prendedor através da porção central mais grossa da costela, reduzindo assim o risco de danos acidentais à anatomia neurovascular periférica. Além disso, a costela é um osso muito pequeno que tipicamente tem apenas uma carcaça cortical fina ou, em alguns casos, é constituído em grande parte de material cartilaginoso. Assim, um reparo tradicional utilizando parafusos para osso típicos apresenta uma probabilidade de soltar o parafuso ao longo do tempo.

[0099] A reparação de fraturas da costela pode ser realizada deacordo com um aspecto da modalidade ilustrada usando uma ou mais pequenas incisões percutâneas. Uma ou mais incisões podem ser utilizadas para localizar percutaneamente e fazer os orifícios para a passagem dos prendedores que permitem a captação simultânea e o engate com ambas as porções interior e exterior da costela e o bloqueio mecânico com o membro longitudinal. Outra incisão ou porta permite a inserção percutânea dos prendedores e elementos de reforço para serem colocados contra a costela através do espaço pleural. Ainda uma outra incisão ou porta pode ser utilizada para permitir a visualização toracoscópica do local da fratura. Nos desenhos apresentados na pre sente invenção, embora não esteja mostrado, compreende-se que a pele do paciente recobre as costelas, e as incisões descritas acima são feitas através das mesmas.

[00100] Com referência às Figuras 1 a 5, o sistema de reparação do osso 1, de acordo com um aspecto da presente invenção, é mostrado. O sistema 1 contata o primeiro segmento de osso 3 na costela 2 a um segundo segmento de osso 3’ na costela 2. O osso 2 tem uma fratura 10. O sistema 1 contata os segmentos de osso 3 e 3’ na costela 2 usando o membro longitudinal 4. O membro longitudinal 4 pode ter uma variedade de formatos e tem cravos 5 na lateral do membro contatando o osso. O membro longitudinal 4 é mantido no lugar pelo primeiro conjunto de prendedores 6 e o segundo conjunto de prendedores 7. Os primeiro e segundo conjuntos de prendedores compreendem, de preferência, um prendedor interno 8 e um prendedor externo 9. Em uma modalidade preferencial, o prendedor interno 8 é uma coluna de travamento pivotante, e o prendedor externo 9 é uma tampa de travamento. Deve-se compreender que os prendedores podem ser invertidos de modo que o prendedor externo seria trocado com o prendedor interno e vice-versa.

[00101] Voltando às Figuras 6 a 8, um membro longitudinal exemplar 4 é mostrado em mais detalhe. O membro longitudinal 4 é configurado para ser colocado em contato com o segmento de osso em um osso quebrado (não mostrado). O membro longitudinal 4 tem cravos 5 na lateral configurados para serem colocados em contato com os segmentos de osso. O membro longitudinal 4 compreende, ainda, uma primeira abertura 11 e uma segunda abertura 12 para passar os primeiro e segundo prendedores (não mostrados) para segurar o membro longitudinal 4 nos segmentos de osso. Em uma modalidade preferencial, o membro longitudinal 4 tem fendas 14 em aberturas 11 e 12 para permitir a inserção de uma coluna de travamento pivotante (não mostrado).

[00102] Os cravos 5 são, de preferência, formatados para distribuir a tensão no membro longitudinal 4, por exemplo, mediante o uso de uma porção curva entre os cravos. Os cravos 5 operam através do tecido mole ao redor da costela e oferecem preensão para a parte interna da costela. De preferência, os cravos 5 fornecem uma fixação mo- nocortical distribuída do osso fraturado que auxilia a resistir à rotação de segmentos do osso 3 e 3’ em relação um ao outro. Os cravos 5 têm, de preferência, uma faixa de altura de 0,1 mm a 10 mm, com mais preferência 1,5 mm. Os cravos 5 não precisam ser pontiagudos. Por exemplo, um formato arredondado, como um cone, pode ser usado. Alternativamente, os cravos 5 podem ser em formato de pinos, pregos, pirâmides, cumes, trapézios ou qualquer outra forma adequada. Os cravos 5 são, de preferência, produzidos a partir do mesmo material que o membro longitudinal 4 descrito abaixo.

[00103] O membro longitudinal 4 pode ser construído a partir de um material adequado tal como, mas não se limitando a, titânio, aço inoxidável, polímero, cerâmica ou de um material bioabsorvível, ou combinações dos mesmos. Para o tipo de reparação descrita na presente invenção, de acordo com um aspecto não limitador da modalidade ilustrativa, o membro longitudinal 4 pode ter aproximadamente de 4 a 12 mm de largura, ou mais particularmente 8 mm de largura. O comprimento do membro longitudinal 4 é conforme necessário, mas de acordo com um aspecto não limitador da presente invenção, pode variar de 30 mm a 300 mm. A espessura do membro longitudinal 4 (sem contar com os cravos 5) pode ser uniforme ou variável, tal como proporcionar uma maior espessura perto do meio do membro longitudinal de modo a aumentar a rigidez ou para adaptar a rigidez a um nível específico, tal como para coincidir com a seção particular do osso de costela. De acordo com um aspecto não limitador de uma modalidade ilustrativa, a espessura do membro longitudinal 4 (não incluindo os cravos) pode variar de 0,2 mm a 5 mm. O membro longitudinal 4 pode ser geralmente plano, ou pode, alternativamente, ser curvado.

[00104] Voltando às Figuras 9 a 12, uma coluna de travamento pi-votante 20 é mostrada. A coluna de travamento pivotante 20 é compreendida de um eixo rosqueado lobulado 24 com uma aba de inserção 22 e um flange de cabeça 26 com uma canulação central 28 posicionada ao longo do eixo do centro. A coluna de travamento pivotante 20 tem abas de inserção 22 para inserir a coluna de travamento 20 dentro das fendas 14 no membro longitudinal 4. Consulte as Figuras 6 a 8. A coluna de travamento pivotante 20 de preferência compreende, ainda, um eixo rosqueado lobulado 24 para segurar a aba de trava- mento a um prendedor externo (não mostrado) que é, de preferência, uma tampa de travamento. Em um sistema convencional de rosquea- mento, as roscas são colocadas em superfícies redondas. Em contrapartida, em um sistema de travamento lobulado, as roscas são colocadas em uma superfície lobulada onde os picos do lóbulo atuam como gumes cortantes. Os gumes cortantes cortam no prendedor acoplado a fim de retardar o afrouxamento dos dois prendedores. A coluna de travamento pivotante 20 pode ser feita de qualquer material adequado incluindo aço inoxidável cirúrgico ou titânio comercialmente puro ou uma liga de titânio de grau implantável.

[00105] Voltando às Figuras 13 a 16, uma tampa de travamento 30é mostrada. A tampa de travamento 30 tem uma porção superior genericamente arredondada 31 contendo cortes múltiplos 32 espaçados ao redor da porção superior 31. A porção arredondada é fixada ao eixo 33. O eixo 33 pode, opcionalmente, ter um cume de córtex 34 ao redor da haste 33 para segurar a tampa de travamento no segmento de osso. A porção superior arredondada 31 e o eixo 33 têm uma canulação rosqueada 35 posicionada ao longo do centro do eixo. A porção supe rior arredondada 31 também contém fenda de remoção 36 posicionada atravessando a porção superior arredondada 31. A canulação rosque- ada 35 na tampa de travamento 30 segura a tampa de travamento 30 a um prendedor interno (não mostrado) que é, de preferência, uma coluna de travamento pivotante. A tampa de travamento 30 pode ser feita de qualquer material adequado incluindo aço inoxidável ou titânio comercialmente puro ou uma liga de titânio de grau implantável.

[00106] Conforme mostrado na Figura 15, a porção superior genericamente arredondada 31 da tampa de travamento 30 pode ter um recurso de condução externo 37 ao redor de seu perímetro. Em uma modalidade preferencial, há entre um e oito recursos de condução. Em uma modalidade mais preferencial, há seis recursos de condução 37. Em uma outra modalidade preferencial, há quatro recursos de condução 37. Em uma modalidade preferencial, o recurso de condução 37 pode ser em formato achatado.

[00107] Quando a tampa de travamento 30 é apertada mediante rotação (de preferência usando uma unidade hexagonal de autorreten- ção), o fundo da porção superior arredondada da tampa de travamento 30 entra em contato com o córtex externo do osso. Os gumes ao redor do corte 32 podem ser agudos para cortar através do córtex externo da própria costela até o condutor externo na tampa de travamento até que o condutor externo na tampa de travamento afunde abaixo do córtex externo da costela. Como resultado, os planos externos não podem mais ser engatados pela, por exemplo, unidade hexagonal de au- torretenção.

[00108] Voltando às Figuras 17 a 22, um fórceps de posicionamento 40 usado em um aspecto da modalidade ilustrativa é mostrado. O fórceps de posicionamento 40 contém orifícios de guia 41 e 42 que são configurados para receber a guia de broca (não mostrado). Os furos de guia 41 e 42 são giratórios ao redor dos pivôs 43 e 44. O fórceps de posicionamento 40 também contém pivôs de referência 45 e 46. Os pivôs de referência 45 e 46 são fixados aos braços do fórceps 47 e 48. O fórceps de posicionamento é, de preferência, produzido a partir de aço inoxidável. Em uma modalidade preferencial, os braços do fórceps 47 e 48 são produzidos a partir de um único pedaço de metal. O design de guia duplo do pivô duplo do fórceps 40 fornece estabilidade e a capacidade de uma manga de broca (não mostrada) manter-se centrada ao longo de um segmento de osso (não mostrado). Em uma modalidade preferencial, o pivô 44 é um rolamento de carga.

[00109] Voltando à Figura 23, a guia de broca 50 é mostrada. A guia de broca 50 tem um eixo 51. O eixo 51 tem porção rosqueada 52 para facilitar o rosqueamento do eixo no orifício de guia 42 do fórceps de posicionamento 40. O eixo 51 também tem borda serrilhada 53 na lateral projetada para entrar em contato com o segmento de osso. Isso permite que o guia de broca 50 corte através do tecido ao redor do segmento do osso. O eixo 51 tem um pegador genericamente arre-dondado 54 em seu topo. O pegador 54 tem uma porção plana 55 para impedir o pegador de rolar, por exemplo, na bandeja de operação. O eixo 51 também tem uma canaleta longitudinal 56 ao longo de seu comprimento configurado para receber e guiar uma broca (não mostrada). A guia de broca 50 é, de preferência, feita de aço inoxidável.

[00110] Voltando à Figura 24, a broca 60 é mostrada. A broca 60 tem uma haste 61 e uma ponta 62 em uma extremidade da haste 61 de afiamento suficiente para perfurar através do osso. Em uma modalidade preferencial, a broca 60 tem indicadores de profundidade da broca 64, 66 e 68 para ilustrar quão profundamente o osso foi perfurado. Esses indicadores de profundidade podem ser codificados por cor. Por exemplo, o indicador de profundidade 64 pode ser de cor azul. O indicador de profundidade 66 pode ser de cor vermelha. O indicador de profundidade 68 pode ser de cor verde. Os indicadores de profun- didade da broca 64, 66 e 68 permitem a seleção de um prendedor externo de diferentes comprimentos dependendo de quão profundamente o osso foi perfurado. O prendedor externo pode também ser codificado por cor para correlacionar-se com a cor do indicador de profundidade da broca. A broca é, de preferência, feita de aço inoxidável.

[00111] A Figura 25 mostra um guia de broca 50 com a broca 60 inserida ali. A ponta 62 se projeta a partir de um guia de broca 50 e os indicadores de profundidade de broca 64, 66 e 68 são também ilustrados.

[00112] A Figura 26 mostra o fórceps de posicionamento 40 com o guia de broca 50 inserido nos orifícios de guia 41 e 42 e em contato com o segmento do osso 3, de modo que a broca 60 (não mostrada) é geralmente centrada sobre a largura do segmento de osso 3.

[00113] A Figura 27 mostra uma ferramenta de condução externa 70. A ferramenta de condução externa 70 tem um cabo 72 em uma extremidade fixado à haste de condução 74 que é conectada a uma porção de condução 76. Conforme mostrado na Figura 28, a ferramenta de condução externa 70 contém, ainda, uma canaleta longitudinal 78 ao longo de seu comprimento que é configurada para receber um cabo (não mostrado) usado em outro aspecto da modalidade ilustrada. O cabo da ferramenta de condução é, com a máxima preferência, produzido a partir de plástico, borracha ou silicone. A haste e a porção de condução são, com a máxima preferência, produzidas de aço inoxidável. A Figura 29 mostra uma vista da cabeça da porção de condução 76.

[00114] Voltando às Figuras 30 a 53, o método de uso do sistema de reparação do osso para reparar uma costela fraturada do paciente é ilustrado. Deve-se compreender que etapas cirúrgicas adicionais podem ser realizadas e ainda estar dentro do escopo do presente método.

[00115] A Figura 30 mostra um paciente 100 com três costelasquebradas R1, R2 e R3. Cada costela fraturada tem um primeiro segmento de osso 102 e um segundo segmento de osso 104. A Figura 31 mostra uma incisão 106 e portas 108 produzidas no corpo do paciente 100 na região abaixo da caixa torácica. A incisão 106 e as portas 108 podem ser usadas para inserir ferramentas cirúrgicas 110 e 112 incluindo ferramentas como um endoscópio. Deve-se compreender que incisões únicas ou múltiplas podem ser usadas na presente invenção. Similarmente, uma ou mais portas 108 podem ser usadas na presente invenção. Figuras a seguir mostram uma incisão 106 para a conveniente ilustração.

[00116] A Figura 32 mostra um gabarito de incisão 114 colocado sobre o primeiro segmento de osso 102 e o segundo segmento de osso 104. O gabarito é um recurso opcional em um aspecto de uma modalidade ilustrativa para auxiliar o cirurgião a localizar pontos potenciais para a incisão sobre o segmento do osso da costela 102 e 104. O gabarito de incisão 114 tem uma geometria similar ao membro longitudinal 4. O gabarito de incisão é, de preferência, produzido de aço ino-xidável.

[00117] A Figura 33 mostra o fórceps de posicionamento 40 a ser inserido na incisão 116 feito usando o gabarito de incisão 114. Os fórceps 40 são, de preferência, inseridos em posição fechada através da incisão da pele 116. Quando a ponta dos fórceps 40 entra em contato com o córtex externo da costela, os fórceps 40 são abertos, assim permitindo que a ponta do fórceps 40 vá sobre cada margem da costela.

[00118] Na Figura 34, os fórceps de posicionamento 40 são engatados aos segmentos de osso 102 e 104. O guia de broca 50 é mostrado antes da inserção nos orifícios de guia 41 e 42. Na Figura 35, o fórceps de posicionamento 40 contendo o guia de broca 50 inserido nos orifícios de guia 41 e 42 antes da inserção da broca 60 para dentro do guia de broca 50. A broca 60 é usada para fazer orifícios 188 (não explicitamente mostrados) para dentro dos segmentos de osso 102 e 104.

[00119] Na Figura 36, a broca 60 é inserida no guia de broca 50. A broca 60 tem indicadores de profundidade de broca 64, 66 e 68 que são mostrados na broca 60. Em uma modalidade preferencial, vários tamanhos de tampas de travamento 30 podem ser selecionados com base na profundidade do orifício perfurado no segmento do osso, de acordo com os indicadores de profundidade 64, 66 e 68.

[00120] Nas Figuras 37 a 39, os tubos-guia 120 são inseridos no guia de broca 50 e alimentados através dos orifícios 118 nos segmentos de osso 102 e 104. Em uma modalidade preferencial, uma extremidade dos tubos-guia 120 é puxada para fora do corpo do paciente através da incisão 106 enquanto a outra extremidade dos tubos-guia 120 permanece do lado de fora do corpo do paciente sobre os seg-mentos de osso 102 e 104. Os tubos-guia 120 são, com mais preferência, produzidos de plástico de fluoropolímero. Os tubos-guia têm de preferência um diâmetro interior, numa faixa de 0,5 a 10 mm. Um diâmetro interno preferencial é de 1,6 mm. Os tubos-guia 120 têm também, de preferência, um diâmetro exterior preferencial de 2 mm a 12 mm. Um diâmetro externo preferencial é de 3,2 mm. Um comprimento preferencial é de 1000 mm. A utilização de tubos-guia de plástico pode permitir que os tubos-guia sejam direcionados através do corpo mais facilmente e com segurança que os cabos expostos (que podem ser feitos de me-tal). Isso pode proporcionar uma passagem através do corpo mais suave, menos traumática e mais eficiente.

[00121] A Figura 40 mostra tubos-guia 120 inseridos no corpo do paciente após a remoção do fórceps de posicionamento 40. A Figura 41 mostra cabos 130 sendo inseridos em uma extremidade dos tubos- guia 120. Os tubos foram passados através das colunas de travamen- to pivotantes 20. As colunas de travamento pivotantes 20 foram engatadas no membro longitudinal 4. Na Figura 42, os cabos 130 são mostrados passando através dos tubos-guia 120 para que agora estejam do lado de fora de cada extremidade do tubo-guia 120. Na Figura 43, os tubos-guia 120 são removidos do corpo enquanto deixam os cabos 130 no corpo. Os cabos 130 são, com a máxima preferência, produzidos de aço inoxidável, mas também podem ser produzidos de titânio ou cobalto-cromo. Os cabos 130 têm, de preferência, dimensões de 0,1 a 5 mm de diâmetro (se são redondos), e com a máxima preferência 0,9 mm. O comprimento do cabo, é de preferência, 1.000 mm. Deve entender-se que um "cabo" pode incluir um cabo ou fio ou haste flexível incluindo uma haste feita de plástico ou de metal.

[00122] Na Figura 44, o membro longitudinal 4 é puxado para dentro do corpo usando cabos 130. A Figura 45 mostra uma modalidade preferencial da disposição do membro longitudinal conforme ele é puxado para dentro do corpo do paciente. Especificamente, as colunas de travamento pivotantes 20 são achatadas no membro longitudinal 4 para facilitar a passagem do membro longitudinal através do corpo para o segmento de osso a ser reparado. O cabo 130 passa através da cavidade longitudinal em uma coluna de travamento pivotante 20. A bola 132 é fixada ao cabo 130 e puxa a coluna de travamento pivotan- te 20 e o membro longitudinal 4 para dentro do corpo. As colunas de travamento podem pivotar entre uma posição achatada e uma posição estendida. As colunas de travamento pivotantes 20 são engatadas no membro longitudinal 4 mediante a inserção da aba de inserção 22 na fenda 14. Quando as colunas de travamento pivotantes 20 são movidas em direção oposta à fenda 14, elas são efetivamente fixadas ao membro longitudinal 4.

[00123] Na Figura 46, uma disposição preferencial para o membro longitudinal 4 e as colunas de travamento pivotantes 20 são mostradas antes de sua inserção nos orifícios 118 nos segmentos de osso. Esta modalidade permite que as colunas de travamento pivotantes 20 se articulem em uma posição genericamente perpendicular ao membro longitudinal 4 logo antes da inserção nos orifícios no segmento de osso. A Figura 47 mostra o conjunto da Figura 46 a ser inserido nos orifí-cios 118 nos segmentos de osso 102 e 104.

[00124] Na Figura 48, uma ferramenta de condução externa 70 tem uma tampa de travamento inserida na extremidade 76. O cabo 130 é passado através do conjunto para facilitar a passagem da tampa de travamento 30 aos segmentos de osso 102 e 104 onde receberá a coluna de travamento pivotante 20. A Figura 49 ilustra, ainda, o processo de inserção da tampa de travamento 30 na ferramenta de condução externa 70.

[00125] As Figuras 50A, 50B e 50C mostram o processo de apertar a coluna de travamento pivotante 20 e a tampa de travamento 30. Na Figura 51, a remoção da ferramenta de condução externa 70 é mostrada ao longo dos cabos 130. Após a remoção da ferramenta de condução externa 70 do corpo, os fios-guia 130 são removidos do corpo.

[00126] A Figura 52 mostra segmentos de osso 102 e 104 unidos usando o sistema de reparação do osso 1 em um aspecto da modalidade ilustrativa.

[00127] O sistema de reparação do osso é removível em um aspecto da modalidade ilustrativa. A Figura 53 fornece um alto nível de visão geral do processo. O condutor de remoção 80 é inserido ao longo do cabo 130 para engatar a tampa de travamento 30. Após o engate, a tampa de travamento 30 pode ser removida da coluna de travamento pivotante 20 (não mostrada) e o sistema de reparação do osso pode ser removido do osso de uma maneira convencional. O condutor de remoção é, com a máxima preferência, produzido a partir dos mesmos materiais da ferramenta de condução externa 70.

[00128] Qualquer ou todos os componentes descritos na presente invenção para completar a reparação do osso de acordo com um aspecto das modalidades ilustrativas podem ser montados para facilidade de utilização como um kit cirúrgico. Uma bandeja pode ser fornecida onde os componentes podem ser convenientemente e seguramente posicionados para acesso e uso fácil durante a cirurgia.

[00129] O sistema e o método descritos na presente invenção permitem uma rápida fixação dos segmentos da costela fraturada com menos perda de sangue e dor pós-operatória e desconforto do paciente reduzidos. A ruptura da massa muscular envolvente, dos tecidos moles, da cartilagem, do periósteo e das estruturas neuronais poderia ser significativamente reduzida quando comparada com as técnicas cirúrgicas convencionais. Isso difere de algumas técnicas existentes que podem ser bastante demoradas, utilizam uma ampla exposição, usam grande dissecção muscular e muitas vezes têm uma recuperação complicada.

[00130] Enquanto modalidades exemplificadoras são descritas acima, não se pretende que essas modalidades descrevam todas as formas possíveis da invenção. Em vez disso, as palavras utilizadas na especificação são palavras de descrição em vez de limitação, e é entendido que várias alterações podem ser feitas sem se afastar do espírito e do escopo da invenção. Além disso, as características de várias implementações das modalidades podem ser combinadas para formar outras modalidades da invenção.

Claims

1. Sistema (1) para a reparação percutânea de um primeiro segmento de osso (3) e um segundo segmento de osso (3’) de um osso fraturado (2) que tem um orifício feito por furadeira em cada segmento de osso em um paciente, que compreende:um membro longitudinal (4) configurado para contatar o primeiro segmento de osso (3) e o segundo segmento de osso (3’) e ter pelo menos uma abertura (11, 12) e cravos (5) na lateral adaptados para contatar o primeiro segmento de osso (3) e o segundo segmento de osso (3’);um primeiro conjunto de prendedores (6) configurado para ser disposto através da abertura (11) do membro longitudinal (4) para segurar o membro longitudinal (4) no lugar através da abertura (11) e o orifício no primeiro segmento de osso (3); eum segundo conjunto de prendedores (7) configurado para ser disposto através da abertura (12) do membro longitudinal (4) para segurar o membro longitudinal (4) no lugar através da abertura (12) e o orifício no segundo segmento de osso (3’),caracterizado pelo fato de que o primeiro conjunto de prendedores (6) inclui um primeiro prendedor interno (8) e um primeiro prendedor externo (9), e o segundo conjunto de prendedores (7) inclui um segundo prendedor interno (8) e um segundo prendedor externo (9), em que o primeiro prendedor interno (8) é uma coluna de trava- mento pivotante (20) e o segundo prendedor interno (8) é uma coluna de travamento pivotante (20), em que o membro longitudinal (4) possui fendas (14) adaptadas para receber as colunas de travamento pivotan- tes (20).

2. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o membro longitudinal (4) contém uma primeira abertura (11) e uma segunda abertura (12) e o primeiro conjunto de pren- dedores (6) é configurado para ser disposto através da primeira abertura (11) do membro longitudinal (4) para segurar o membro longitudinal (4) no lugar através da primeira abertura (11) e do orifício no primeiro segmento de osso (3); eem que o segundo conjunto de prendedores (7) é configurado para ser disposto através da segunda abertura (12) do membro longitudinal (4) para segurar o membro longitudinal (4) no lugar através da segunda abertura (12) e do orifício no segundo segmento do osso (3’).

3. Sistema, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que os cravos (5) sobre o membro longitudinal (4) são formatados de modo a entrar no primeiro segmento de osso (3) e no segundo segmento de osso (3’) quando o membro longitudinal (4) é posto em contato com o primeiro segmento de osso (3) e com o segundo segmento de osso (3’), em que os cravos (5) sobre o membro longitudinal (4) são em formato piramidal ou trapezoidal.

4. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o primeiro prendedor externo (9) é uma tampa de travamento (30), e o segundo prendedor externo (9) é uma tampa de travamento (30), em que preferencialmente o primeiro prendedor externo (9) é uma tampa de travamento (30) com um formato que pode ser girável por um condutor externo e o segundo prendedor externo (9) é uma tampa de travamento (30) que pode ser girável por um condutor externo.

5. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que as colunas de travamento (20) podem girar entre uma posição colapsada e uma posição estendida.

6. Sistema, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que as tampas de travamento (30) ou as colunas de tra- vamento pivotantes (20) têm roscas de travamento lobuladas (24).

7. Sistema, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que as tampas de travamento (30) têm cortes (32) espaçados ao redor da tampa (30) de modo a prender e entrar no córtex externo do segmento de osso quando em contato com um segmento de osso e em que os cortes (32) são suficientemente profundos para impedir que as tampas (30) sejam muito apertadas, em que preferencialmente a porção das tampas de travamento (30) que tem cortes (32), tem o formato arredondado e tem ao menos um recurso de con-dução externo(37), em que existem preferencialmente entre um e oito recursos de condução (37), ainda preferencialmente quatro ou seis recursos de condução (37).

8. Kit para reparação cirúrgica de um osso fraturado (2) envolvendo um primeiro segmento de osso (3) e um segundo segmento de osso (3’), caracterizado pelo fato de que compreende:um primeiro cabo (130) e um segundo cabo (130) que tem, cada um deles, uma extremidade proximal e uma extremidade distal configuradas para ser inseridas em um primeiro tubo-guia (120) e em um segundo tubo-guia (120), respectivamente; eo sistema (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7.

9. Kit, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um primeiro tubo-guia (120) e um segundo tubo-guia (120).

10. Kit, de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um gabarito de incisão (114).

11. Kit, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um fórceps de posicionamento (40) configurado para engatar um segmento de osso e um guia de broca (50) configurado para ser recebido através do fór- ceps de posicionamento (40) para facilitar a perfuração de um orifício no segmento do osso.

12. Kit, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 11, caracterizado pelo fato de que ainda compreende uma ferramenta de condução (70) que tem uma canaleta longitudinal (78) configurada para passar o cabo (130) através da mesma.

13. Kit, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 12, caracterizado pelo fato de que contém uma pluralidade de pren-dedores externos (9) configurados para encaixar nos segmentos do osso em várias espessuras.

14. Kit, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 13, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um condutor de remoção (80).

15. Kit, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 14, caracterizado pelo fato de que ainda compreende embalagens contendo os componentes do kit, de preferência compreendendo embalagens contendo o elemento longitudinal (4), o primeiro cabo (130), o segundo cabo (130), o primeiro conjunto de prendedores (6), e o segundo conjunto de prendedores (7) e em que o membro longitudinal (4), o primeiro cabo (130), o segundo cabo (130), o primeiro conjunto de prendedores (6) e o segundo conjunto de prendedores (7) foram esterilizados.