BR112015021313B1 - Rebobinadeira e método para bobinagem de um material tecido eformação de rolos em sequência do dito material tecido enrolado em torno denúcleos de bobinagem - Google Patents

Rebobinadeira e método para bobinagem de um material tecido eformação de rolos em sequência do dito material tecido enrolado em torno denúcleos de bobinagem Download PDF

Info

Publication number
BR112015021313B1
BR112015021313B1 BR112015021313-8A BR112015021313A BR112015021313B1 BR 112015021313 B1 BR112015021313 B1 BR 112015021313B1 BR 112015021313 A BR112015021313 A BR 112015021313A BR 112015021313 B1 BR112015021313 B1 BR 112015021313B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
winding
roll
woven material
cradle
winding roll
Prior art date
Application number
BR112015021313-8A
Other languages
English (en)
Other versions
BR112015021313A2 (pt
Inventor
Romano Maddaleni
Franco Montagnani
Roberto Morelli
Original Assignee
Fabio Perini S.P.A.
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Fabio Perini S.P.A. filed Critical Fabio Perini S.P.A.
Publication of BR112015021313A2 publication Critical patent/BR112015021313A2/pt
Publication of BR112015021313B1 publication Critical patent/BR112015021313B1/pt

Links

Images

Classifications

    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B65CONVEYING; PACKING; STORING; HANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL
    • B65HHANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL, e.g. SHEETS, WEBS, CABLES
    • B65H19/00Changing the web roll
    • B65H19/22Changing the web roll in winding mechanisms or in connection with winding operations
    • B65H19/26Cutting-off the web running to the wound web roll
    • B65H19/267Cutting-off the web running to the wound web roll by tearing or bursting
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B65CONVEYING; PACKING; STORING; HANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL
    • B65HHANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL, e.g. SHEETS, WEBS, CABLES
    • B65H19/00Changing the web roll
    • B65H19/22Changing the web roll in winding mechanisms or in connection with winding operations
    • B65H19/2238The web roll being driven by a winding mechanism of the nip or tangential drive type
    • B65H19/2269Cradle
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B65CONVEYING; PACKING; STORING; HANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL
    • B65HHANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL, e.g. SHEETS, WEBS, CABLES
    • B65H19/00Changing the web roll
    • B65H19/22Changing the web roll in winding mechanisms or in connection with winding operations
    • B65H19/26Cutting-off the web running to the wound web roll
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B65CONVEYING; PACKING; STORING; HANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL
    • B65HHANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL, e.g. SHEETS, WEBS, CABLES
    • B65H19/00Changing the web roll
    • B65H19/22Changing the web roll in winding mechanisms or in connection with winding operations
    • B65H19/30Lifting, transporting, or removing the web roll; Inserting core
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B65CONVEYING; PACKING; STORING; HANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL
    • B65HHANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL, e.g. SHEETS, WEBS, CABLES
    • B65H2301/00Handling processes for sheets or webs
    • B65H2301/40Type of handling process
    • B65H2301/41Winding, unwinding
    • B65H2301/414Winding
    • B65H2301/4146Winding involving particular drive arrangement
    • B65H2301/41466Winding involving particular drive arrangement combinations of drives
    • B65H2301/41468Winding involving particular drive arrangement combinations of drives centre and nip drive
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B65CONVEYING; PACKING; STORING; HANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL
    • B65HHANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL, e.g. SHEETS, WEBS, CABLES
    • B65H2301/00Handling processes for sheets or webs
    • B65H2301/40Type of handling process
    • B65H2301/41Winding, unwinding
    • B65H2301/417Handling or changing web rolls
    • B65H2301/418Changing web roll
    • B65H2301/4182Core or mandrel insertion, e.g. means for loading core or mandrel in winding position
    • B65H2301/41826Core or mandrel insertion, e.g. means for loading core or mandrel in winding position by gripping or pushing means, mechanical or suction gripper
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B65CONVEYING; PACKING; STORING; HANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL
    • B65HHANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL, e.g. SHEETS, WEBS, CABLES
    • B65H2301/00Handling processes for sheets or webs
    • B65H2301/50Auxiliary process performed during handling process
    • B65H2301/51Modifying a characteristic of handled material
    • B65H2301/515Cutting handled material
    • B65H2301/5151Cutting handled material transversally to feeding direction
    • B65H2301/51514Breaking; Bursting; Tearing, i.e. cutting without cutting member
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B65CONVEYING; PACKING; STORING; HANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL
    • B65HHANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL, e.g. SHEETS, WEBS, CABLES
    • B65H2301/00Handling processes for sheets or webs
    • B65H2301/50Auxiliary process performed during handling process
    • B65H2301/51Modifying a characteristic of handled material
    • B65H2301/515Cutting handled material
    • B65H2301/5153Details of cutting means
    • B65H2301/51539Wire
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B65CONVEYING; PACKING; STORING; HANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL
    • B65HHANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL, e.g. SHEETS, WEBS, CABLES
    • B65H2408/00Specific machines
    • B65H2408/20Specific machines for handling web(s)
    • B65H2408/23Winding machines
    • B65H2408/235Cradles

Landscapes

  • Replacement Of Web Rolls (AREA)
  • Winding Of Webs (AREA)
  • Rolls And Other Rotary Bodies (AREA)
  • Manufacture, Treatment Of Glass Fibers (AREA)
  • Bending Of Plates, Rods, And Pipes (AREA)

Abstract

"REBOBINADEIRA E MÉTODO PARA A PRODUÇÃO DE ROLOS DE MATERIAL TECIDO". A presente invenção refere-se a uma rebobinadeira que compreende um primeiro berço de bobinagem, formado entre um primeiro rolo de bobinagem (1), um segundo rolo de bobinagem (3) e um terceiro rolo de bobinagem (7), e um segundo berço de bobinagem formado entre o primeiro rolo de bobinagem (1), o segundo rolo de bobinagem (3) e um quarto rolo de bobinagem (8). O primeiro rolo de bobinagem (1) e o segundo rolo de bobinagem (3) definem uma linha de tangência (5) através da qual os núcleos de bobinagem, em torno dos quais o material tecido encontra-se, passam e o material tecido é introduzido em direção a um rolo que está sendo formado no segundo berço de bobinagem. Um elemento de ruptura (24) também é provido, o qual atua sobre o material tecido (N) entre um núcleo de bobinagem (A) e a linha de tangência (5) para romper o material tecido, gerando desse modo uma beira traseira (Lf) de um rolo acabado e uma beira principal (Li) de um novo rolo a ser enrolado.

Description

DESCRIÇÃO Campo Técnico
[001] A presente invenção refere-se a métodos e máquinas para a produção de rolos de material tecido, particularmente, embora sem limitação, rolos de papel, especialmente rolos de lenço de papel, por exemplo, rolos de papel higiênico, papeis toalha ou similares.
Estado da Técnica
[002] Na indústria de papel, particularmente na produção de toras de papel higiênico, papeis toalha ou similares, bobinas com grandes dimensões (chamadas de bobinas fonte) são formadas por meio da bobinagem do lenço de papel proveniente diretamente da máquina contínua de produção de papel. Essas bobinas são em seguida desenroladas e enroladas novamente para produzir rolos ou toras com dimensões diamétricas menores correspondentes à dimensão diamétrica do produto final destinado ao consumo. Esses rolos possuem um comprimento axial igual a um múltiplo do rolo acabado destinado à venda e, portanto, eles são cortados por meio de máquinas de ruptura para formar os produtos finais destinados ao uso, os quais são em seguida embalados e vendidos.
[003] Para a produção de toras ou rolos de material tecido, as rebobinadeiras modernas usam rolos de bobinagem que, combinados e dispostos de várias maneiras e controlados adequadamente, permitem a produção automática de toras ou rolos em uma alta taxa por meio da alimentação contínua do material tecido. Depois que um rolo tiver sido enrolado, ele deve ser retirado da área de bobinagem, cortando o material tecido (através de corte ou rasgo do mesmo ou de outra maneira), permitindo desse modo o início da bobinagem de uma tora ou rolo subsequente. Em geral, a bobinagem é efetuada em torno de núcleos de bobinagem, tipicamente, embora não exclusivamente, feitos de papelão, plástico ou outro material adequado. Em alguns casos, a bobinagem é efetuada em torno de mandris que podem ser removidos e reciclados, ou seja, que são removidos do rolo acabado depois de ele ter sido completamente enrolado, e são em seguida inseridos novamente na rebobinadeira para enrolar um novo rolo.
[004] Na rebobinadeira mais nova, a moção de bobinagem é transferida para as toras ou rolos através do contato com dois ou mais rolos que giram em uma velocidade controlada. Essas rebobinadeiras são chamadas de rebobinadeiras de superfície, visto que o movimento da bobinagem é transferido perifericamente através do contato entre a superfície dos rolos de bobinagem e a superfície dos rolos ou toras que estão sendo formadas. Exemplos de rebobinadeiras de superfície automáticas e contínuas desse tipo são descritos na patente U.S. No. 5 5.979.818 e em outras patentes da mesma classe, bem como nos documentos de referência citado nesta patente. Um aprimoramento da máquina descrita nesta patente U.S. é apresentado no WO-A- 2011/104737 e no WO2007/083336. Nessas rebobinadeiras conhecidas, o material tecido é cortado por meio de um elemento de separação, corte ou rasgo, o qual coopera com um rolo de bobinagem que possui um eixo geométrico fixo, em torno do qual o material tecido é introduzido e o qual define, com um segundo rolo de bobinagem, uma linha de tangência onde os núcleos de bobinagem são inseridos.
[005] Essas máquinas também são referidas como máquinas contínuas e automáticas, visto que as várias etapas do ciclo de bobinagem de cada rolo se sucedem automaticamente, ou seja, desde a produção de um rolo até a produção do rolo subsequente sem pausa nem suprimento de material tecido em uma velocidade quase ou substancialmente constantee. Nesta descrição e nas reivindicações em anexo, o termo "máquina contínua e automática" será usado para indicar esses tipos de máquinas.
[006] Uma das fases cruciais das rebobinadeiras de superfície contínuas e automáticas do tipo descrito acima é a assim chamada fase de troca, ou seja, a etapa na qual as operações são efetuadas para romper o material tecido, descarregar a estaca finalizada e começar a bobinagem de uma nova tora em torno de um novo núcleo de bobinagem inserido na linha de tangência da bobinagem.
[007] Diferentes soluções foram estudadas para executar essas operações de forma automática, rápida e eficiente, usando-se, por exemplo, rolos de bobinagem que giram em uma velocidade controlada e que aceleram e/ou desaceleram de um modo sincronizado para facilitar o movimento correto dos rolos acabados e dos novos núcleos. Em alguns casos, sistemas de ruptura foram providos, nos quais o material tecido é cortado por meio de diferença de velocidade. Em outros casos, sistemas de ar pressurizado, sistemas de sucção, sistemas mecânicos ou similares foram providos para romper o material tecido.
[008] O WO-A-2012/042549 apresenta uma rebobinadeira de superfície automática com quatro rolos. O uso de quatro rolos, todos os quais ou pelo menos alguns dos quais possuem eixos geométricos móveis, permite definir dois berços de bobinagem e controlar o rolo que está sendo formado de um modo mais efetivo. Em algumas modalidades descritas neste documento, o rolo que está sendo formado está sempre em contato com pelo menos três rolos de bobinagem e, em alguns casos, ele pode estar temporariamente em contato com quatro rolos de bobinagem. Isso permite o controle do ciclo de bobinagem, do formato do rolo e da densidade da bobinagem de um modo particularmente eficiente. Em algumas modalidades, o material tecido é cortado estendendo-se o caminho do mesmo entre dois rolos de bobinagem. Isso resulta no material tecido sendo cortado para formar uma beira traseira livre de um rolo completado e uma beira principal livre do rolo subsequente para iniciar a bobinagem desse último em um novo núcleo. Essa máquina permite a obtenção de resultados apreciáveis em termos de precisão de bobinagem e confiabilidade da operação; no entanto, ela apresenta alguns aspectos que podem ser aprimorados. Particularmente, em alguns casos, a operação correta e a reprodutibilidade do ciclo de bobinagem podem depender das características do material processado, ou seja, do material tecido e/ou dos núcleos de bobinagem.
Sumário da Invenção
[009] De acordo com o que foi descrito acima, uma rebobinadeira de superfície automática e contínua, com quatro rolos é provida, na qual rolos de material tecido são enrolados em torno de núcleos de bobinagem em uma frequência bem rápida, sem pausa para o suprimento de material tecido, ou seja, com uma alimentação de material tecido sendo feita de forma contínua ou substancialmente de forma contínua em direção a um cabeçote de bobinagem que compreende, em adição aos rolos de bobinagem, um mecanismo para romper o material tecido ao fim de cada ciclo de bobinagem.
[0010] "Alimentação de forma contínua ou essencialmente de forma contínua " significa que a velocidade de alimentação do material tecido é substancialmente independente do ciclo de bobinagem, sendo entendido por isso que outros fatores também podem mudar consideravelmente a velocidade de alimentação do material tecido. Por exemplo, para substituir uma bobina fonte a partir da qual o material tecido é suprido ou no caso em que o material tecido se rompe, poderia ser necessário desacelerar ou até mesmo interromper a alimentação do material tecido em direção ao cabeçote de bobinagem. No entanto, essa mudança de velocidade ou pausa não está relacionada ao ciclo de bobinagem dos rolos individuais.
[0011] De maneira vantajosa, o cabeçote de bobinagem da rebobinadeira pode compreender um primeiro rolo de bobinagem, um segundo rolo de bobinagem e um terceiro rolo de bobinagem, definindo um primeiro berço de bobinagem. Um quarto rolo de bobinagem forma, com o primeiro rolo de bobinagem e o segundo rolo de bobinagem, um segundo berço de bobinagem. O primeiro rolo de bobinagem e o segundo rolo de bobinagem definem uma linha de tangência através da qual os núcleos de bobinagem passam, com o rolo sendo formado em torno deles, movendo-se a partir do primeiro para o segundo berço de bobinagem.
[0012] De maneira vantajosa, tanto o terceiro quanto o quarto rolo de bobinagem possuem um eixo geométrico móvel para seguir a moção do núcleo de bobinagem e do rolo no primeiro berço de bobinagem, no segundo berço de bobinagem e na linha de tangência entre esses berços.
[0013] De maneira adequada, um elemento de ruptura para o material tecido coopera com o terceiro rolo de bobinagem, ou seja, o primeiro rolo que o material tecido encontra ao entrar na área de bobinagem ou no cabeçote de bobinagem.
[0014] O elemento de ruptura pode ser projetado e controlado para comprimir o material tecido entre o elemento de ruptura e o terceiro rolo de bobinagem. O terceiro rolo de bobinagem pode ter uma superfície com um coeficiente de baixa fricção na área onde o elemento de ruptura pressiona, por exemplo, bandas anulares com coeficiente de baixa fricção. Quando o material tecido é comprimido contra o terceiro rolo de bobinagem pelos elementos de prensagem do elemento de ruptura ou por outros elementos similares com os quais o elemento de ruptura é provido, ele desliza por esse rolo e permanece substancialmente estacionário, graças ao elemento de ruptura. Isso resulta no material tecido sendo tensionado a jusante do elemento de ruptura, o que causa a ruptura do mesmo. No caso de material tecido perfurado, o rasgo ocorre em uma linha de perfuração.
[0015] O movimento de compressão pode ser completamente efetuado apenas pelo elemento de ruptura. Em algumas modalidades, o movimento de compressão pode ser efetuado pelo terceiro rolo de bobinagem ou parcialmente pelo terceiro rolo de bobinagem e parcialmente pelo elemento de ruptura. Em geral, o movimento é referido como a estrutura fixa da máquina.
[0016] Em outras modalidades, o elemento de ruptura pode compreender um elemento linear se estendendo de modo transversal em relação ao caminho de alimentação do material tecido e, portanto, substancialmente paralelo aos eixos geométricos dos rolos de bobinagem. O elemento linear do elemento de ruptura pode ser provido com um movimento de ruptura contínua ou alternada, o qual causa a passagem do dito elemento linear através do caminho de alimentação do material tecido, de modo que o material tecido seja cortado pelo elemento linear. Neste caso, o elemento de ruptura coopera de maneira vantajosa com o terceiro rolo de bobinagem, atuando sobre o material tecido em uma porção do mesmo, a qual encontra-se entre o terceiro rolo de bobinagem e o rolo sendo formado no segundo berço de bobinagem. O caminho do elemento linear pode se estender entre o primeiro rolo de bobinagem e o terceiro rolo de bobinagem.
[0017] Em modalidades práticas, o movimento do elemento linear é substancialmente ortogonal ao progresso longitudinal do dito elemento linear. Por exemplo, o elemento linear pode ser provido com um movimento ao longo de uma trajetória circular. Em modalidades vantajosas, o elemento linear pode ser suportado por braços que giram em torno de um eixo geométrico de rotação. Em outras modalidades, o movimento do elemento linear pode ser o movimento de translação.
[0018] O elemento linear pode compreender um fio. Para romper o material tecido de modo eficiente, o elemento linear pode ser tensionado. Para este fim, um ou mais elementos de tensionamento podem ser providos, tal como um macaco hidráulico ou similar.
[0019] Em modalidades vantajosas, o elemento linear pode ser um fio, um cabo, um fio entrançado ou qualquer outro elemento cuja seção transversal é de tal ordem para reduzir as deformações por flexão resultantes de tensões dinâmicas que ocorrem durante a moção. Em algumas modalidades, o elemento linear possui uma seção transversal quase circular.
[0020] O elemento linear pode ser feito de materiais com alta resistência à tensão, por exemplo, fibras de Kevlar, ou seja, fibras de aramida.
[0021] O elemento linear pode ser provido com moção alternativa e controlado para se mover alternativamente a partir de uma para a outra das duas posições de repouso que podem definir as posições finais de trajetória ao longo das quais o elemento linear se move. Essas duas posições são adequadamente definidas em lados opostos do caminho do material tecido. Desse modo, a operação do elemento linear é alternativa, ou seja, em um ciclo operacional, que ocorre quando uma primeira bobinagem termina, o elemento linear atua sobre o material tecido cortando-o por meio de um movimento a partir da primeira posição para a segunda, cruzando o caminho do material tecido em uma direção. Quando um segundo ciclo, ou seja, um ciclo subsequente de bobinagem termina, os elemento lineares executam um segundo ciclo operacional, se movendo em sentido contrário ao ciclo operacional anterior, ou seja, cruzando o caminho do material tecido na direção oposta e se movendo a partir da segunda posição para a primeira.
[0022] Em outras modalidades, o elemento linear pode ter uma moção giratória em uma única direção, descontínua e sincronizada com a formação do rolo. O elemento linear pode ser transportado por exemplo por braços que giram em torno do eixo geométrico do primeiro rolo de bobinagem.
[0023] Em geral, tanto o terceiro rolo de bobinagem quanto o elemento de ruptura são móveis. O terceiro rolo de bobinagem (ou mais especificamente, o eixo geométrico de rotação do mesmo) é móvel para seguir o movimento para frente do rolo na primeira etapa de bobinagem em direção à linha de tangência entre o primeiro e o segundo rolo, e para retornar à posição inicial para receber um novo núcleo. Em algumas modalidades, o elemento de ruptura é móvel para assumir a posição na qual ele coopera com o terceiro rolo de bobinagem e a posição na qual ele permite a passagem do novo núcleo quando a bobinagem começa. Esses dois movimentos são adequadamente coordenados um com o outro, de modo que o terceiro rolo de bobinagem seja posicionado corretamente e na fase com o movimento de inserção de um novo núcleo de bobinagem. O terceiro rolo é posicionado para permitir que o núcleo de bobinagem seja corretamente inserido e controlado e para permitir a cooperação entre o rolo e o elemento de ruptura. Enquanto nas rebobinadeiras conhecidas providas com um elemento de ruptura, esse último geralmente coopera com um rolo de bobinagem que possui um eixo geométrico fixo, de acordo com algumas modalidades da rebobinadeira descrita aqui, o elemento de ruptura coopera com um rolo de bobinagem que possui um eixo geométrico móvel, executando um movimento relativamente mais amplo para seguir ou seguir o novo núcleo e o rolo quando a bobinagem começar, e um movimento subsequente de volta à direção da posição inicial para inserir o novo núcleo de bobinagem.
[0024] De acordo com uma modalidade, uma rebobinadeira de superfície contínua e automática é portanto, provida para a produção de rolos de material tecido enrolados em torno de núcleos de bobinagem, compreendendo um primeiro berço de bobinagem formado entre um primeiro rolo de bobinagem, um segundo rolo de bobinagem, um terceiro rolo de bobinagem e um segundo berço de bobinagem, formado entre o primeiro rolo de bobinagem, o segundo rolo de bobinagem e um quarto rolo de bobinagem; na qual o primeiro rolo de bobinagem e o segundo rolo de bobinagem definem uma linha de tangência; através da dita linha de tangência os núcleos de bobinagem, em torno dos quais o material tecido é enrolado, passam e o material tecido é introduzido em direção a um rolo que está sendo formado no segundo berço de bobinagem. Os rolos de bobinagem são dispostos e controlados para executar uma primeira parte da bobinagem de um rolo entre o primeiro rolo de bobinagem, o segundo rolo de bobinagem e o terceiro rolo de bobinagem, e uma parte final da bobinagem de um rolo entre o primeiro rolo de bobinagem, o segundo rolo de bobinagem e o quarto rolo de bobinagem, o quarto rolo de bobinagem sendo disposto a jusante da linha de tangência e o terceiro rolo de bobinagem sendo disposto a montante da linha de tangência, em relação à direção de alimentação dos núcleos de bobinagem. O terceiro rolo de bobinagem e o quarto rolo de bobinagem possuem eixos geométricos móveis e são controlados para transladar ortogonalmente em relação ao seu eixo geométrico, seguindo o movimento do rolo durante o avanço do mesmo e se transferindo a partir do primeiro berço de bobinagem para o segundo berço de bobinagem. A máquina também compreende um elemento de ruptura que coopera com o terceiro rolo de bobinagem e que atua sobre o material tecido entre um núcleo de bobinagem e a linha de tangência, para romper o material tecido desse modo, gerando uma beira traseira de um rolo acabado e uma beira principal de um novo rolo a ser enrolado. Em algumas modalidades, o elemento de ruptura compreende de maneira vantajosa elementos de prensagem que comprimem o terceiro rolo de bobinagem. Em outras modalidades, o elemento de ruptura compreende um elemento linear ou em forma de fio se movendo de modo transversal para o (caminho de alimentação do) material tecido, para cortá-lo depois que ele tiver sido completamente enrolado.
[0025] Em modalidades práticas, a máquina compreende uma superfície curvada de rolamento se estendendo em torno do terceiro rolo de bobinagem e terminando no segundo rolo de bobinagem, a qual forma uma área para a passagem dos núcleos de bobinagem e dos rolos a partir da superfície de rolamento até o segundo rolo de bobinagem; na qual entre a superfície curvada de rolamento e o terceiro rolo de bobinagem, um canal de alimentação é definido para alimentar os núcleos de bobinagem.
[0026] De acordo com um aspecto diferente, um método é provido para enrolar um material tecido e produzir rolos em sequência do dito material tecido enrolado em torno dos núcleos de bobinagem, compreendendo as etapas para: dispor quatro rolos de bobinagem definindo um primeiro berço de bobinagem entre um primeiro rolo de bobinagem, um segundo rolo de bobinagem, e um terceiro rolo de bobinagem, e um segundo berço de bobinagem entre o dito primeiro rolo de bobinagem, o dito segundo rolo de bobinagem e um quarto rolo de bobinagem; executar uma primeira parte de um ciclo de bobinagem de cada rolo no primeiro berço de bobinagem, e uma parte subsequente do ciclo de bobinagem de cada rolo no segundo berço de bobinagem, o rolo sendo enrolado se movendo a partir do primeiro berço de bobinagem para o segundo berço de bobinagem através de uma linha de tangência definida entre o primeiro berço de bobinagem e o segundo berço de bobinagem. Quando um rolo tiver sido completamente enrolado, o material tecido é cortado por meio de um elemento de ruptura que coopera com o terceiro rolo de bobinagem. Em algumas modalidades, o material tecido é cortado comprimindo-se o mesmo contra o terceiro rolo de bobinagem. Em outras modalidades, o material tecido é cortado por meio de um elemento móvel de ruptura ou um elemento linear de ruptura, o qual intercepta o caminho de alimentação do material tecido, para baixo do terceiro rolo de bobinagem. O elemento linear corta o material tecido que cruza o caminho de alimentação do mesmo entre o terceiro rolo de bobinagem e o rolo que está sendo completado no segundo berço de bobinagem.
[0027] Visto que o terceiro rolo de bobinagem é móvel e controlado para se mover durante o ciclo de bobinagem de cada rolo, a máquina e o método da invenção provêm de maneira vantajosa a sincronização entre o movimento do eixo geométrico do terceiro rolo de bobinagem e o movimento do elemento de ruptura.
[0028] Em algumas modalidades, a máquina compreende uma superfície curvada de rolamento que se estende em torno do terceiro rolo de bobinagem e termina no segundo rolo de bobinagem, formando uma área para a transferência dos núcleos de bobinagem e dos rolos a partir da superfície de rolamento para o segundo rolo de bobinagem. Entre a superfície curvada de rolamento e o terceiro rolo de bobinagem, um canal de alimentação é definido para alimentar os núcleos de bobinagem. Quando o elemento de ruptura compreende um elemento linear, esse último pode entrar em um assento provido na superfície curvada de rolamento. Em algumas modalidades, a superfície curvada de rolamento pode ser definida pelas beiras de uma pluralidade de elementos laminares adjacentes entre si e alinhados quase paralelamente com os eixos geométricos dos rolos de bobinagem. Neste caso, cada elemento laminar pode ter uma ranhura ou entalhe, dentro do qual o elemento linear pode penetrar. As ranhuras ou os entalhes dos elementos laminares individuais são alinhados de maneira vantajosa uns com os outros para formar um assento alongado, dentro do qual o elemento linear entra ao se mover em direção ao lado do caminho do material tecido, sobre o qual a superfície de rolamento encontra-se.
[0029] Outras características e modalidades da invenção serão descritas em mais detalhes logo abaixo, com referência aos desenhos em anexo e serão definidas nas reivindicações em anexo, as quais formam uma parte integral da presente descrição.
Breve Descrição dos Desenhos
[0030] A invenção será mais facilmente entendida por meio da descrição abaixo e dos desenhos em anexo, os quais apresentam modalidades práticas e não restritivas da invenção. De maneira mais particular, nos desenhos:
[0031] As figuras de 1 a 5 mostram de maneira esquemática uma primeira modalidade de uma rebobinadeira, de acordo com a invenção em uma sequência operacional; e
[0032] as figuras de 6 a 17 mostram de maneira esquemática outra modalidade de uma rebobinadeira, de acordo com a invenção em uma sequência operacional dupla.
Descrição Detalhada das Modalidades da Invenção
[0033] As figuras de 1 a 5 ilustram uma modalidade de uma rebobinadeira de superfície contínua de acordo com a invenção e uma sequência operacional que mostra particularmente a fase de troca, ou seja, a fase de descarga da tora ou rolo depois que ele tiver sido completamente enrolado, e de inserção de um novo núcleo de bobinagem para começar a formação de uma tora ou rolo completo.
[0034] As figuras de 1 a 5 mostram apenas os principais elementos da rebobinadeira necessários para um entendimento da operação geral da máquina e dos conceitos nos quais a invenção está baseada. Detalhes da construção, grupos auxiliares e outros componentes são conhecidos e/ou podem ser projetados de acordo com a técnica anterior, e portanto, não são ilustrados no desenho nem descritos em mais detalhes; aqueles versados na técnica podem produzir esses outros componentes com base em suas experiência e conhecimento do maquinário de conversão de papel.
[0035] Em suma, a máquina da modalidade ilustrada, indicada pelo número 2 como um todo, compreende um primeiro rolo de bobinagem 1 com eixo geométrico de rotação 1A, disposto no lado de um segundo rolo de bobinagem 3 que possui eixo geométrico de rotação 3A. Os eixos geométricos 1A e 3A estão paralelos uns aos outros. Entre os dois rolos de bobinagem 1 e 3, uma linha de tangência 5 é definida, através da qual um material tecido N é introduzido (pelo menos durante parte do ciclo de bobinagem de cada rolo) para ser enrolado em torno de núcleos de bobinagem A1, A2, em torno dos quais toras ou rolos LI se formam.
[0036] Conforme será melhor explicado abaixo, os núcleos de bobinagem também passam através da linha de tangência da bobinagem 5. Os núcleos de bobinagem A1, A2 são inseridos na máquina a montante da linha de tangência 5 em um primeiro berço de bobinagem 6 formado pelo primeiro rolo de bobinagem 1, pelo segundo rolo de bobinagem 3 e por um terceiro rolo de bobinagem 7. 7 A indica o eixo geométrico de rotação do terceiro rolo de bobinagem 7, paralelo aos eixos geométricos 1A e 3 A respectivamente do primeiro rolo de bobinagem 1 e do segundo rolo de bobinagem 3.
[0037] Os núcleos de bobinagem terminam de receber o material tecido N enrolado em torno deles quando eles estão em um segundo berço de bobinagem 10 disposto a jusante da linha de tangência 5. O segundo berço de bobinagem é formado pelo primeiro rolo de bobinagem 1, pelo segundo rolo de bobinagem 3 e por um quarto rolo de bobinagem 8. O eixo geométrico de rotação do quarto rolo de bobinagem 8 é indicado por 8 A. O número 12 indica um par de braços articulados em 12A e suportando o quarto rolo de bobinagem 8. A seta fl2 indica o movimento de oscilação, ou seja, o movimento de rotação alternativa do braço 12 e consequentemente, do quarto rolo de bobinagem 8. Em outras modalidades, o quarto rolo de bobinagem 8 pode ser transportado por um sistema composto por corrediças móveis sobre guias lineares, ao invés de braços girando em torno de um eixo geométrico de oscilação ou rotação alternativa.
[0038] Caso não especificado de outro modo, na descrição e nas reivindicações em anexo, os termos "a montante" e "a jusante" referem- se à direção de alimentação do material tecido e do eixo geométrico do núcleo de bobinagem.
[0039] O terceiro rolo de bobinagem 7 é provido com um movimento em direção de e para longe da linha de tangência da bobinagem 5. Para este fim, em algumas modalidades, o terceiro rolo de bobinagem 7 é suportado por um par de braços 9 que giram em torno de um eixo geométrico 9A para oscilar, ou seja, para girar de um modo alternativo, de acordo com a seta dupla f9. Em outras modalidades não mostradas, o terceiro rolo de bobinagem 7 pode ser suportado por corrediças móveis sobre guias lineares, de modo a seguir uma trajetória retilínea.
[0040] O caminho do material tecido N se estende em torno do terceiro rolo de bobinagem 7 e em torno do primeiro rolo de bobinagem 1, formando, durante algumas etapas do ciclo de bobinagem (vide, por exemplo, a figura 1), a porção de material tecido entre os dois rolos 7 e 1.
[0041] A montante da linha de tangência da bobinagem 5 do primeiro rolo de bobinagem 1 e do segundo rolo de bobinagem 3, um alimentador de núcleo 11 é disposto, o qual pode ser projetado de qualquer modo adequado.
[0042] Os núcleos de bobinagem podem ser feitos a partir de uma assim chamada enroladora de núcleo, ou seja, uma máquina para formar os núcleos de bobinagem associados com a linha de conversão do material tecido N, na qual a rebobinadeira 2 é disposta.
[0043] Neste caso, o alimentador de núcleo 11 compreende um equipamento giratório 14, o qual transporta o elemento de pega 15 que se encaixa nos núcleos de bobinagem e transfere-os para um canal de alimentação, descrito abaixo.
[0044] Em algumas modalidades, a rebobinadeira compreende um superfície de rolamento 19 para os núcleos de bobinagem. A superfície de rolamento 19 pode ter um formato aproximadamente cilíndrico, geralmente coaxial com o terceiro rolo de bobinagem 7, que possui um eixo geométrico móvel, quando esse rolo está na posição da figura 1. A superfície de rolamento 19 pode ter a etapa 19A em uma posição intermediária ao longo de sua extensão. A jusante e a montante da etapa 19A, existem duas porções 19B e 19C da superfície de rolamento 19. As duas porções 20 19B, 19C podem ter diferentes raios de curvatura, o raio da porção 19C sendo preferidamente maior e o raio da porção 19B sendo preferidamente menor.
[0045] A superfície de rolamento 19 e a superfície cilíndrica do terceiro rolo de bobinagem 7 formam um canal de alimentação 21 para os núcleos de bobinagem A1, A2. Quando o terceiro rolo de bobinagem 7 está na posição das figuras de 1 a 4, a altura do canal de alimentação 21 para os núcleos de bobinagem é menor na primeira porção de canal, que corresponde à porção 19B da superfície de rolamento 19, e maior na segunda porção do canal de alimentação 21, que corresponde à porção 19C da superfície de rolamento. Essa mudança na altura do canal de alimentação 21 facilita a rotação de cada novo núcleo de bobinagem A1, A2 inserido no canal de alimentação 21, conforme será explicado a seguir.
[0046] Em algumas modalidades, a superfície de rolamento 19 é formada por uma estrutura em forma de pente, com uma pluralidade de placas arqueadas adjacentes umas às outras, entre as quais existem espaços livres. Um elemento de ruptura, indicado como um todo pelo número 23, para o material tecido N pode ser inserido através dos ditos espaços livres entre as placas adjacentes que formam a superfície de rolamento 19. O elemento de ruptura 23 pode ser uma prensa, a qual compreende uma pluralidade de elementos de prensagem 24. O elemento de ruptura 23 é movido em uma moção giratória alternativa em torno de um eixo geométrico 23A aproximadamente paralelo aos eixos geométricos dos rolos de bobinagem. f23 indica o movimento do elemento de ruptura 23. Cada elemento de prensagem individual pode ter um amortecedor de pressão 24A. O amortecedor de pressão 24A pode ser feito, por exemplo, de um material com comportamento elástico com coeficiente de alta fricção, por exemplo, a borracha.
[0047] Conforme será melhor ilustrado abaixo com referência a um ciclo operacional, sincronizado com o movimento dos outros elementos da máquina, o elemento de ruptura 23 é prensdo contra o terceiro rolo de bobinagem 7 para comprimir o material tecido N entre as prensas 24 e a superfície do terceiro rolo de bobinagem 7. Esse último pode ter uma superfície com bandas anulares com coeficiente de alta fricção e bandas anulares com coeficiente de baixa fricção. Neste contexto, o termo "alta" e "baixa" indicam um valor relativo dos coeficientes de fricção de duas séries de bandas anulares alternadas uma com a outra. As bandas com coeficiente de baixa fricção estão em correspondência com as áreas onde os elementos de prensagem 24 exercem compressão. Desse modo, quando o material tecido N é comprimido contra o terceiro rolo de bobinagem 7 por meio dos elementos de prensagem 24, ele tende a ser parado pelos amortecedores 24A e a deslizar sobre as bandas anulares com coeficiente de baixa fricção do terceiro rolo de bobinagem 7.
[0048] A figura 1 mostra uma etapa final do ciclo de bobinagem de um primeiro rolo ou tora LI. Conforme mostrado na figura 1, durante essa etapa do ciclo de bobinagem de um primeiro tora ou rolo L1 em torno de um primeiro núcleo de bobinagem A1, o rolo L1 está no segundo berço de bobinagem 10, em contato com o primeiro rolo de bobinagem 1, com o segundo rolo de bobinagem 3 e com o quarto rolo de bobinagem 8. O material tecido N é introduzido de acordo com a seta fN em torno do terceiro rolo de bobinagem 7 e em torno do primeiro rolo de bobinagem 1, e é enrolado sobre o rolo L1 que é girado por meio dos rolos 1,3, e 8 e é mantido por eles em um berço de bobinagem 10. A referência 27 indica um rolo guia para orientar o material tecido N disposto a montante do cabeçote de bobinagem definido pelos rolos de bobinagem 1,3,7, e 8.
[0049] De maneira preferida, a velocidade de alimentação do material tecido N é substancialmente constante.
[0050] Velocidade substancialmente constante significa uma velocidade que varia lentamente em relação à velocidade de bobinagem e, devido a fatores que são independentes das operações efetuadas pelos elementos do cabeçote de bobinagem descritos acima e que são controlados para executar o ciclo de bobinagem, para descarregar o rolo acabado, para inserir um novo núcleo e para iniciar a bobinagem de um novo rolo em uma velocidade de alimentação constante para o material tecido em direção aos grupos de rolo de bobinagem e em particular, em direção ao terceiro rolo de bobinagem 7.
[0051] Enquanto o rolo L1 está sendo enrolado, fora da assim chamada fase de troca, ou seja, em uma fase transitória na operação da máquina, as velocidades periféricas dos rolos de bobinagem 1, 3, 7, e 8 são substancialmente iguais e todos os vários rolos de bobinagem giram na mesma direção, conforme indicado pelas setas no desenho. "Substancialmente iguais" significa, neste caso, que a velocidade pode variar apenas de acordo com as necessidades para controlar a compacidade da bobinagem e a tensão do material tecido N entre o rolo de bobinagem 7 e o rolo de bobinagem 8, por exemplo, de modo a equilibrar a mudança de tensão que poderia ser causado pelo deslocamento do centro do rolo que está sendo formado ao longo do caminho entre os rolos de bobinagem. Em algumas modalidades, essa diferença nas velocidades periféricas dos rolos pode está tipicamente compreendida entre 0,1 e 1% e preferidamente entre 0,15 e 0,5%, por exemplo, entre 0,2 e 0,3%, sendo compreendido que esses valores são fornecidos simplesmente a título de exemplo não limitante. Além disso, as velocidades periféricas podem variar sutilmente para causar um movimento para frente do rolo que está sendo formado, conforme explicado abaixo, de modo que ele passe a partir do primeiro berço de bobinagem 6 para o segundo berço de bobinagem 10.
[0052] O ciclo de formação de rolo será descrito abaixo com referência às figuras de 1 a 5.
[0053] Na figura 1, o rolo L1, que está em um berço de bobinagem 10 formado pelos rolos 1, 3, 8, está quase terminado, a quantidade desejada de material tecido N que foi enrolado em torno do primeiro núcleo de bobinagem A1. Um segundo núcleo de bobinagem A2 foi colocado pelo alimentador de núcleo 11 na entrada do canal de alimentação 21.
[0054] C indica uma linha contínua de cola ou uma série de locais de colagem, aplicados sobre a superfície externa do segundo núcleo de bobinagem A2.
[0055] A figura 2 mostra o início da fase de troca, ou seja, a fase de descarga do rolo acabado L1 e de inserção do novo núcleo de bobinagem A2.
[0056] O segundo núcleo de bobinagem A2 é empurrado pelo alimentador de núcleo 11 para dentro do canal de alimentação 21 definido entre o terceiro rolo de bobinagem 7 e a superfície de rolamento 19.
[0057] Nesta etapa do ciclo de bobinagem, o terceiro rolo de bobinagem 7 é posicionado para ser aproximadamente coaxial com a superfície de rolamento geralmente cilíndrica 19. A distância entre a porção 19B da superfície de rolamento 19 e a superfície cilíndrica do terceiro rolo de bobinagem 7 é levemente menor do que o diâmetro do núcleo de bobinagem A2.
[0058] Desse modo, o núcleo de bobinagem A2 é empurrado ao entrar no canal de alimentação 21, gerando desse modo uma força de fricção entre a superfície do mesmo núcleo de bobinagem A2 e a superfície de rolamento 19, bem como entre a superfície do núcleo de bobinagem A2 e o material tecido N movido em torno da superfície cilíndrica do terceiro rolo de bobinagem 7. 5 Desse modo, devido à rotação do terceiro rolo de bobinagem 7 e ao movimento para frente do material tecido N, o núcleo de bobinagem A2 acelera de forma angular, começando a rolar sobre a superfície de rolamento 19. Ao longo da segunda porção 19C da superfície de rolamento 19, a dimensão radial do canal de alimentação 21 aumenta, reduzindo a deformação no diâmetro do núcleo de bobinagem A2 e permitindo o início da bobinagem do material tecido N em torno do mesmo, com a formação consequente de voltas de um novo rolo.
[0059] Durante o movimento de rolamento, a linha de cola C aplicada sobre o núcleo de bobinagem A2 entra em contato com o material tecido N, causando a adesão do mesmo sobre o núcleo de bobinagem.
[0060] Nesta etapa do ciclo de bobinagem, também ocorre a quebra ou ruptura do material tecido por meio do elemento de ruptura 23. Esse último é impelido a oscilar contra o terceiro rolo de bobinagem 7, para comprimir, por meio dos amortecedores 24A, o material tecido N contra a superfície do terceiro rolo de bobinagem 7. À medida que os rolos de bobinagem 1, 3, e 8 continuam girando, bobinando o material tecido N sobre o rolo L1, o material tecido é tensionado entre o dito rolo L1 e o ponto onde o material tecido N é comprimido contra o terceiro rolo de bobinagem 7 por meio do elemento de ruptura 23. A tensão excede o ponto de ruptura, por exemplo, em correspondência com uma linha de perfuração, gerando desse modo uma beira traseira Lf, a qual acabará de a ser enrolada sobre o rolo L1, e uma beira principal Li, a qual será enrolada sobre o novo núcleo de bobinagem A2.
[0061] A figura 3 mostra a etapa subsequente, na qual o segundo núcleo de bobinagem A2, rolando sobre a superfície de rolamento 19, entra em contato com a superfície cilíndrica do segundo rolo de bobinagem 3. Esse último pode ser provido com uma série de canais anulares, nos quais as extremidades das placas que formam a superfície de rolamento 19 são alojadas. Desse modo, o núcleo de bobinagem A2 é facilmente transferido a partir da superfície de rolamento 19 para a superfície do segundo rolo de bobinagem 3.
[0062] Para permitir que o núcleo de bobinagem A2 se mova para frente ao longo do canal de alimentação 21, o elemento de ruptura 23 foi impelido a girar em torno do eixo geométrico 23A até sair a partir do canal de alimentação 21. Graças à cola C, o material tecido N colado ao núcleo de bobinagem A2 começa a ser, portanto, enrolado sobre o núcleo de bobinagem A2, iniciando desse modo a bobinagem de um segundo rolo L2 enquanto o núcleo se move para frente, rolando ao longo do canal 21.
[0063] O primeiro rolo L1 começa o movimento de ejeção a partir do segundo berço de bobinagem 10, por exemplo, atuando sobre as velocidades periféricas dos rolos 1,3, e 8. Em algumas modalidades, o rolo 8 pode ser acelerado de forma angular e/ou o rolo 3 pode ser desacelerado de forma angular para causar o movimento do rolo L1 para longe do segundo berço de bobinagem 10 em direção a uma corrediça de descarga 31. O quarto rolo de bobinagem 8 oscila para cima, de modo a permitir a passagem do rolo L1 em direção à corrediça de descarga 31.
[0064] Na figura 4, o segundo núcleo de bobinagem A2 está no primeiro berço de bobinagem 6 e está em contato com o primeiro rolo de bobinagem 1, com o segundo rolo de bobinagem 3 e com o terceiro rolo de bobinagem 7.
[0065] O rolo acabado L1 é descarregado sobre a corrediça 31.
[0066] A formação do segundo rolo L2 continua, alimentando o material tecido N em torno do novo núcleo de bobinagem A2, com o diâmetro do novo rolo L2 consequentemente aumentando. O terceiro rolo de bobinagem 7 pode se mover graças ao movimento dos braços 9 em torno do pivô ou do eixo geométrico 9A, seguindo o aumento de diâmetro do segundo rolo L2.
[0067] Assim que a parte do ciclo de bobinagem tiver sido efetuada em um berço de bobinagem 6, o rolo L2 é transferido para o segundo berço de bobinagem 10, onde a bobinagem é completada. Para este fim, é necessário que o rolo L2 passe através da linha de tangência 5. Para este fim, em algumas modalidades um ou preferidamente ambos os rolos de bobinagem 1 e 3 são suportados pelos respectivos braços 1B, 3B que oscilam em torno dos eixos geométricos de oscilação 1C, 3C.
[0068] Conforme é mostrado na figura 5, a qual ilustra uma etapa intermediária do movimento a partir de um berço de bobinagem 6 até um berço de bobinagem 10, a distância de centro a centro entre os rolos de bobinagem 1 e 3 é gradualmente aumentada, para que o rolo L2 possa passar através da linha de tangência 5 em direção a um berço de bobinagem 10. O quarto rolo de bobinagem 8, que foi elevado para permitir o avanço do rolo L1 e a descarga do mesmo em direção à corrediça 31, retornou para a linha de tangência 5, entrando em contato com o rolo L2, o qual se move para frente através da linha de tangência 5. Nesta etapa, o rolo L2 pode estar em contato com todos os quatro rolos de bobinagem 1, 3, 7, e 8. O terceiro rolo de bobinagem 7 se move em direção à linha de tangência 5, seguindo o rolo L2 até fazê-lo passar pela área com a menor distância entre os rolos 1 e 3. A partir desse ponto, o rolo L2 pode estar em contato apenas com os rolos 1,3, e 8, e a bobinagem do mesmo é completada no segundo berço de bobinagem 10.
[0069] O movimento para frente do eixo geométrico do rolo L2 pode ser adequadamente obtido controlando-se o movimento dos rolos de bobinagem, os quais, ao moverem a posição alternativa de seus eixos geométricos, fazem o rolo se mover para frente e através da área de menor distância entre os rolos 1 e 3. Por exemplo, o movimento para frente pode ser obtido empurrando-se o rolo por meio do terceiro rolo de bobinagem 7. Em algumas modalidades, é possível facilitar, suportar ou afetar o movimento do rolo mudando temporariamente as velocidades periféricas dos rolos, por exemplo, reduzindo, por um curto tempo, a velocidade periférica do segundo rolo de bobinagem 3.
[0070] Enquanto na modalidade da figura 5 existe a etapa na qual o rolo L2 está em contato com os quatro rolos de bobinagem 1, 3, 7, e 8, em outras modalidades, o terceiro rolo de bobinagem 7 pode perder o contato com o rolo L2 antes que esse último passe através da linha de tangência 5, além do ponto de menor distância entre os rolos de bobinagem 1 e 3 e entre em contato com o quarto rolo de bobinagem 8. No entanto, na modalidade ilustrada, o rolo é melhor controlado durante as várias etapas, visto que ele está sempre em contato com pelo menos três rolos de bobinagem.
[0071] O tempo em que o segundo núcleo de bobinagem A2 permanece na posição da figura 4, ou seja, em um berço de bobinagem 6, pode ser controlado simplesmente atuando sobre a velocidade periférica dos rolos de bobinagem 1, 3, e 7 e/ou sobre a posição dos rolos. O segundo núcleo de bobinagem A2 permanecerá substancialmente nesta posição, sem se mover para frente, durante todo o tempo em que as velocidades periféricas dos rolos de bobinagem 1,3, e 7 permanecerem iguais entre si. Conforme mencionado acima, o movimento subsequente para frente é obtido, por exemplo, desacelerando-se o segundo rolo de bobinagem 3. É, portanto, possível definir arbitrariamente a quantidade de material tecido N a ser enrolado em torno do núcleo de bobinagem A2, mantendo-se esse último e o segundo rolo L2 que está sendo formado em torno dele em um berço de bobinagem 1, 3, 7 pelo tempo desejado.
[0072] Quando o rolo L2 está no segundo berço de bobinagem 10, a bobinagem do segundo rolo L2 continua até obter-se a condição mostrada na figura 1. O terceiro rolo de bobinagem 7, que se moveu em direção à linha de tangência 5 para seguir o movimento do rolo L2 através da linha de tangência no segundo berço de bobinagem 10, pode retornar para posição inicial da figura 1, onde ele coopera com o elemento de ruptura 23.
[0073] A conformação dos elementos da rebobinadeira é de tal ordem que o caminho seguido pelo centro dos núcleos de bobinagem A1, A2 a partir do tempo em que eles entram em contato com os dois rolos 1, 3 até o momento em que o rolo começa a ser descarregado entre os rolos 3 e 8, perdendo o contato com o rolo 1, é substancialmente retilíneo. Isso permite uma bobinagem mais regular e facilita o uso de centros que podem ser inseridos nas extremidades opostas dos núcleos de bobinagem para aprimorar o controle do movimento giratório e para frente do núcleo e do rolo durante o ciclo de bobinagem, combinando a técnica de bobinagem de superfície com uma bobinagem axial ou central, conforme descrito, por exemplo, na patente U.S. No. 7.775.476 e na US-A-2007/0176039.
[0074] As figuras de 6 a 17 mostram de maneira esquemática outra modalidade de uma rebobinadeira de acordo com a presente invenção. Números iguais indicam partes, elementos ou componentes iguais ou equivalentes àqueles descritos com referência às figuras de 1 a 5.
[0075] Nesta modalidade, a máquina indicada como um todo pelo número de referência 2, compreende um primeiro rolo de bobinagem 1 com um eixo geométrico de rotação 1 A, disposto no lado de um segundo rolo de bobinagem 3 que possui um eixo geométrico de rotação 3 A. Os eixos geométricos 1A e 3 A estão substancialmente paralelos uns aos outros. Entre os dois rolos de bobinagem 1 e 3, uma linha de tangência 5 é definida, através da qual um material tecido N é introduzido para ser enrolado em torno de núcleos de bobinagem A1, A2, em torno dos quais toras ou rolos L1, L2 são formados. Através da linha de tangência da bobinagem 5, passam também os núcleos de bobinagem A1, A2 que são inseridos na máquina a montante da linha de tangência 5 em um primeiro berço de bobinagem 6 formado pelo primeiro rolo de bobinagem 1, pelo segundo rolo de bobinagem 3 e por um terceiro rolo de bobinagem 7, os quais giram em torno de um eixo geométrico indicado novamente por 7A.
[0076] Os núcleos de bobinagem acabam recebendo o material tecido N enrolado em torno deles quando eles estão em um segundo berço de bobinagem 10, disposto a jusante da linha de tangência 5 formada pelo primeiro rolo de bobinagem 1, o segundo rolo de bobinagem 3 e um quarto rolo de bobinagem 8. O eixo geométrico de rotação do quarto rolo de bobinagem 8 é indicado por 8 A. O número de referência 12 indica um par de braços articulados em 12A e que suportam o quarto rolo de bobinagem 8. A seta fl2 indica o movimento giratório, ou seja, o movimento de rotação alternativa do braço 12 e consequentemente, do quarto rolo de bobinagem 8.
[0077] O terceiro rolo de bobinagem 7 é provido com um movimento em direção a e para longe da linha de tangência da bobinagem 5. Em algumas modalidades, o terceiro rolo de bobinagem 7 é suportado por um par de braços 9 que gira em torno de um eixo geométrico 9A para girar de um modo alternativo de acordo com a seta dupla f9.
[0078] O caminho do material tecido N se estende em torno do terceiro rolo de bobinagem 7 e em torno do primeiro rolo de bobinagem 1, formando, durante algumas etapas do ciclo de bobinagem (vide, por exemplo, a figura 6), a porção de material tecido entre os dois rolos 7 e 1.
[0079] A montante da linha de tangência da bobinagem 5 do primeiro rolo de bobinagem 1 e do segundo rolo de bobinagem 3, um alimentador de núcleo 11 está disposto, o qual pode ser projetado de qualquer modo adequado.
[0080] Em algumas modalidades, a rebobinadeira compreende uma superfície de rolamento 19 para os núcleos de bobinagem. A superfície de rolamento 19 pode ter um formato aproximadamente cilíndrico, aproximadamente coaxial com o terceiro rolo de bobinagem 7, quando esse rolo estiver na posição da figura 6. O comprimento da superfície de rolamento 19, ou seja, a extensão do mesmo ao longo do caminho de alimentação para o material tecido, é substancialmente menor do que o comprimento da superfície 19 da modalidade descrita com referência às figuras de 1 a 5. Isso pode ser formado, neste caso, novamente por duas porções 19B e 19C. Cada porção 19B, 19C da superfície de rolamento ou pelo menos uma delas pode ser definida por chapas modeladas, paralelas umas às outras e ao plano da figura. Também neste caso, a superfície de rolamento é formada pelas beiras curvadas, paralelas umas às outras e faceando o terceiro rolo de bobinagem 7 das placas individuais.
[0081] A superfície de rolamento 19 e a superfície cilíndrica do terceiro rolo de bobinagem 7 formam um canal de alimentação 21 para os núcleos de bobinagem A1, A2. Quando o terceiro rolo de bobinagem 7 está na posição da figura 6, a altura do canal de alimentação 21 para os núcleos de bobinagem é menor na primeira porção de canal, a qual corresponde à porção 19B da superfície de rolamento 19, e maior na segunda porção do canal de alimentação 21, a qual corresponde à porção 19B da superfície de rolamento. Essa mudança na altura do canal de alimentação 21 facilita a rotação de cada novo núcleo de bobinagem A1, A2 inserido no canal de alimentação 21, conforme será explicado abaixo.
[0082] A rebobinadeira 2 compreende um elemento de ruptura que coopera com o terceiro rolo de bobinagem 7 e que é mais exatamente disposto e controlado para interagir com o material tecido que está na porção compreendida entre o terceiro rolo de bobinagem 7 e o rolo sendo formado, conforme será melhor descrito em mais detalhes com referência à sequência das figuras 6 to 17.
[0083] Nesta modalidade novamente, o elemento de ruptura é indicado como um todo pelo número 23. Ele compreende um elemento linear 53, por exemplo, um fio ou um cabo adequadamente tensionado, ou um elemento linear substancialmente rígido, disposto de acordo com uma linha o mais similar possível a uma linha reta, preferidamente quase paralelo aos eixos geométricos dos rolos de bobinagem 1, 3, 7, e 8 e que possui uma tendência limitada à deformação por flexão sob o efeito de tensões dinâmicas, devido a its movimento operacional descrito abaixo.
[0084] O elemento linear 53 é provido com uma moção de acordo com uma trajetória atuante ortogonal à extensão longitudinal do dito elemento linear e interceptando o caminho do material tecido em uma área compreendida entre os rolos de bobinagem 1 e 7 ou mais em geral entre o rolo de bobinagem 7 e o rolo na fase final do ciclo de bobinagem.
[0085] Em algumas modalidades, o elemento linear 53 é transportado por um par de braços 51 giratórios em torno de um eixo geométrico giratório 51 A, para mover o elemento linear 53 de acordo com a seta dupla f53, do modo e para os fins descritos em mais detalhes abaixo.
[0086] O elemento de ruptura 23 pode se mover ao longo da trajetória que se estende entre duas posições finais ou de repouso, uma das quais é mostrada na figura 6 e a outra sendo mostrada na figura 12.
[0087] A figura 6 mostra uma etapa final do ciclo de bobinagem de um primeiro rolo ou tora L1. Durante essa etapa do ciclo de bobinagem, o rolo L1 está no segundo berço de bobinagem 10 em contato com o primeiro rolo de bobinagem 1, com o segundo rolo de bobinagem 3 e com o quarto rolo de bobinagem 8. O material tecido N é introduzido de acordo com a seta fN em torno do terceiro rolo de bobinagem 7 e em torno do primeiro rolo de bobinagem 1, e é enrolado sobre o rolo L1 que é girado por meio dos rolos 1,3, e 8 e é mantido por eles em um berço de bobinagem 10. A referência 27 indica um rolo guia para o material tecido N disposto a montante do cabeçote de bobinagem definido pelos rolos de bobinagem 1, 3, 7, e 8. De maneira preferida, a velocidade de alimentação do material tecido N é substancialmente constante.
[0088] Pelo menos enquanto o rolo L1 está sendo enrolado, fora da assim chamada fase de troca, a qual é uma fase transitória da operação da máquina, as velocidades periféricas dos rolos de bobinagem 1, 3, 7, e 8 são substancialmente iguais entre si e todos os vários rolos de bobinagem giram na mesma direção, conforme indicado pelas setas no desenho. "Substancialmente iguais" significan neste cason que as velocidades podem variar apenas de acordo com as necessidades de controle da compacidade da bobinagem e da tensão do material tecido N entre o rolo de bobinagem 7 e o rolo de bobinagem 8, por exemplo, para equilibrar a mudança de tensão que poderia ser causada pelo deslocamento do centro do rolo que está sendo formado ao longo do caminho entre os rolos de bobinagem, conforme bem sabido. Além disso, as velocidades periféricas podem variar sutilmente para causar ou facilitar o movimento para frente do rolo sendo formado, conforme explicado abaixo, para facilitar a passagem do mesmo a partir do primeiro berço de bobinagem 6 para o segundo berço de bobinagem 10. Mudanças de velocidade podem ser úteis para facilitar ou causar a passagem do rolo através da linha de tangência 5 e para descarregar o rolo a partir do segundo berço de bobinagem, conforme sabido por aqueles versados na técnica.
[0089] A sequência das figuras de 6 a 17 mostra duas etapas subsequentes de ruptura ou corte do material tecido quando a bobinagem das respectivas toras ou rolos L está concluída.
[0090] Na figura 6, um primeiro rolo L1 está terminando de ser enrolado em torno de um primeiro núcleo de bobinagem A1, enquanto o segundo núcleo de bobinagem A2, empregado pelo alimentador 15, está pronto para ser inserido no cabeçote de bobinagem. O elemento de ruptura 23 é disposto para que o elemento linear 53 fique sobre um lado do caminho de alimentação do material tecido entre os rolos de bobinagem 1 e 7, e mais precisamente sobre o lado oposto sobre o qual o canal 21 para a inserção dos núcleos de bobinagem está localizado.
[0091] A figura 7 mostra o início da moção do elemento de ruptura 23 de acordo com a seta f53. O arranjo é de tal ordem que o elemento linear 53 se move através da linha de tangência ou do espaço entre o primeiro rolo de bobinagem 1 e o terceiro rolo de bobinagem 7 para gradualmente se mover em direção ao material tecido N na porção compreendida entre o primeiro rolo de bobinagem 1 e o terceiro rolo de bobinagem 7.
[0092] Na figura 7, o núcleo de bobinagem tubular A2, inserido no canal 21 pelo alimentador de núcleo 15, é empurrado entre a porção 19B da superfície de rolamento 19 e o terceiro rolo de bobinagem 7. Nesta porção inicial do canal 21 definido pela porção 19B da superfície de rolamento 19, a altura do canal 21 é preferidamente menor do que o diâmetro do núcleo tubular A2. Esse último é feito de um material flexível, por exemplo, papelão, plástico ou similares, para que ele possa ser elasticamente deformado devido à pressão, conforme mostrado na etapa subsequente da figura 8, enquanto ele é acelerado de forma angular e começa a rolar sobre a superfície de rolamento 19.
[0093] A figura 8 mostra um instante subsequente quando o elemento linear 53 do elemento de ruptura 23 começa a contatar o material tecido N e se mover para além da tangente do plano até o primeiro rolo de bobinagem 1 e até o segundo rolo de bobinagem 7, ou seja, o plano que define o caminho de alimentação normal para o material tecido N. Na figura 8, o material tecido N é mostrado em uma posição deslocada em relação ao seu caminho de alimentação normal, devido ao impulso exercido sobre o mesmo pelo elemento linear 53.
[0094] Uma linha de cola C aplicada sobre a superfície externa do núcleo tubular A2 entra em contato com o material tecido na porção carregada em torno do terceiro rolo de bobinagem 7, devido ao efeito do início do movimento de rolamento do núcleo tubular A2 sobre a superfície de rolamento 19.
[0095] Na figura 9, o elemento linear 53 do elemento de ruptura 23 se moveu para além da superfície de rolamento 19 e, cooperando com o terceiro rolo de bobinagem 7 em torno do qual o material tecido é impulsionado e contra o qual o dito material é comprimido por meio do novo núcleo de bobinagem tubular A2, completou a ruptura do material tecido N. Esse último começa a ser enrolado sobre o novo núcleo tubular A2 ao qual ele se adere graças à cola C. O elemento linear 53 do elemento de ruptura 23 continua a se mover para baixo (nas figuras) atingindo uma posição de repouso, ou seja, uma posição inativa, sobre o lado da superfície de rolamento oposto ao lado em que o canal de inserção de núcleo 21 está localizado. Para este fim, em algumas modalidades, um assento 54 pode ser provido, formado, por exemplo, por um entalhe ou uma ranhura provida em cada uma das placas que formam a superfície de rolamento 19 ou mais exatamente pela porção 19C da superfície de rolamento.
[0096] A figura 10 mostra a fase na qual o elemento linear 53 está completamente alojado dentro do assento 54. O núcleo de bobinagem tubular A2, com a primeira volta do material tecido N enrolada em torno dele, está encaixado no primeiro berço de bobinagem definido pelos rolos de bobinagem 1,3, e 7 e é mantido nesta posição por um dado tempo, para iniciar uma primeira etapa de bobinagem. O quarto rolo de bobinagem 8 foi movido para longe da linha de tangência 5 entre o primeiro rolo de bobinagem 1 e o segundo rolo de bobinagem 3, para permitir a ejeção do primeiro rolo ou tora L1 que foi completamente formado em torno do núcleo de bobinagem A1 e que se move portanto, sobre a corrediça 31 para sair pelo segundo berço de bobinagem formado pelos rolos de bobinagem 1,3, e 8. A ejeção pode ser efetuada mudando-se adequadamente as velocidades periféricas dos rolos de bobinagem, conforme sabido por aqueles versados na técnica.
[0097] Na figura 11, o primeiro e o terceiro rolo de bobinagem 1, 3 foram movidos mutuamente para longe um do outro, de modo a permitir a passagem do segundo núcleo de bobinagem A2, com o rolo ou tora L2 parcialmente formada em torno do local, através da linha de tangência 5 formada entre o primeiro rolo de bobinagem 1 e o segundo rolo de bobinagem 3. As setas f1 e f3 representam o movimento dos dois rolos de bobinagem 1 e 3 para longe um do outro. Em modalidades alternativas, apenas um dos dois rolos de bobinagem 1, 3 é móvel para permitir a expansão da linha de tangência 5 e a passagem do novo rolo L2 através da mesma. Conforme mencionado acima com referência às figuras de 1 a 5, o movimento simétrico dos dois rolos de bobinagem 1 e 3 para longe um do outro possui a vantagem de permitir que o núcleo de bobinagem A2 siga um caminho substancialmente retilíneo, visto que ele pode ser guiado de um modo simples pelos centros (não mostrados) durante pelo menos uma parte do ciclo de bobinagem.
[0098] Nesta fase do ciclo de bobinagem, o terceiro rolo de bobinagem 7 se move devido ao efeito da rotação dos braços 9 em torno do pivô 9A (seta f9) para seguir o movimento do rolo L2 durante a passagem através da linha de tangência 5. Desse modo, o segundo rolo L2 é enrolado em contato com três rolos de bobinagem 1, 3, 7.
[0099] Depois que o primeiro rolo L1 tiver sido ejetado a partir do segundo berço de bobinagem, o quarto rolo de bobinagem 8 foi abaixado (seta f8) para entrar em contato com o segundo rolo L2 enquanto ele se movia através da linha de tangência 5 ou quando ele passava pela linha de tangência 5 para entrar no segundo berço de bobinagem entre os rolos 1,3, e 8. Na fase ilustrada na figura 11, nesta modalidade, o rolo L2 está, portanto, em contato com os quatro rolos de bobinagem 1, 3, 7, e 8.
[00100] O movimento para frente do novo rolo L2 através da linha de tangência 5 entre o primeiro rolo de bobinagem 1 e o terceiro rolo de bobinagem 3 pode ser provido mudando-se as velocidades periféricas, por exemplo, desacelerando-se o segundo rolo de bobinagem 3, ou ele pode ser facilitado por essa mudança de velocidade, em combinação com o movimento mútuo dos rolos 1, 3,7.
[00101] Assim que o rolo L2 tiver passado através da linha de tangência 5, os elementos de bobinagem assumem a posição da figura 12, na qual o rolo L2 está no segundo berço de bobinagem, em contato com os rolos de bobinagem 1,3, e 8, enquanto o terceiro rolo de bobinagem 7 exerce, nesta etapa, apenas as funções de guiar e impulsionar o material tecido N introduzido de forma substancialmente contínua, a uma velocidade substancialmente constante, em um berço de bobinagem entre os rolos de bobinagem 1, 3, e 8. O elemento de ruptura 23 permanece na posição da figura 11, com o elemento linear 53 dentro do assento 54.
[00102] A figura 13 ilustra a etapa de inserção de um terceiro núcleo de bobinagem tubular A3, enquanto a bobinagem do segundo rolo ou tora L2 em torno do segundo núcleo de bobinagem A2 é completada no segundo berço de bobinagem 1, 3, 8. Na figura 13, os rolos de bobinagem estão substancialmente na mesma posição que na figura 7, enquanto o elemento de ruptura 23 começa um movimento ascendente (na figura), de acordo com a seta f23, para interferir no material tecido N a partir do lado oposto para o lado a partir do qual ele começou a romper o material tecido no ciclo anterior (figuras 7 e 8).
[00103] Na figura 14, o novo núcleo de bobinagem A3 começa a girar e a rolar sobre a superfície 19 no canal 21, de maneira similar àquela ilustrada na figura 8, enquanto o elemento de ruptura 23 se moveu para a posição em que o elemento linear 53 interfere no caminho de alimentação do material tecido na porção compreendida entre o primeiro rolo de bobinagem 3 e o terceiro rolo de bobinagem 7.
[00104] Na figura 15, o material tecido N foi rompido ou cortado devido ao efeito do elemento linear 53 atuando sobre o mesmo, cooperando com o terceiro rolo de bobinagem 7 sobre o qual o novo núcleo de bobinagem A3 exerce impulso, comprimindo desse modo, o material tecido N. A parte principal do material tecido começa a ser enrolada em torno do núcleo de bobinagem A3 devido ao efeito da cola C aplicada sobre o núcleo de bobinagem A3. De maneira similar à etapa ilustrada na figura 9, o núcleo de bobinagem, com a primeira volta de material tecido N enrolado em torno dele, se moveu para frente rolando sobre a superfície 19 e está agora em contato com o segundo rolo de bobinagem 3 e o terceiro rolo de bobinagem 7.
[00105] O elemento linear 53 continua o seu movimento passando através da linha de tangência formada pelo primeiro rolo de bobinagem 1 e pelo terceiro rolo de bobinagem 7, até a posição final de repouso (figura 16), a partir da qual ele começa a se mover para executar o ciclo subsequente de ruptura do material tecido N. O rolo L2 ainda está no segundo berço de bobinagem, mas, de maneira similar àquela ilustrada na figura 9, ele inicia o seu movimento de ejeção, movendo-se para longe do primeiro rolo de bobinagem 1 e ainda assim permanecendo em contato com o segundo rolo de bobinagem 3 e o quarto rolo de bobinagem 8.
[00106] Na figura 16, a segunda tora ou rolo L2 enrolado em torno do segundo núcleo de bobinagem A2 foi completamente ejetado a partir do segundo berço de bobinagem e é ejetado rolando sobre a corrediça 31, enquanto o quarto rolo de bobinagem 8 se move (seta f8) em direção à linha de tangência 5 entre o primeiro rolo de bobinagem 1 e o segundo rolo de bobinagem 3. O terceiro rolo de bobinagem 7 está se movendo em direção à linha de tangência 5 e o terceiro rolo que se forma em torno do terceiro núcleo de bobinagem A3 está agora em contato com os três rolos de bobinagem 1,3, e 7 que formam o primeiro berço de bobinagem.
[00107] Na subsequente figura 17, os elementos de bobinagem retornaram para a posição da figura 11 e o terceiro rolo ou tora L3 que está sendo enrolado em torno do terceiro núcleo de bobinagem A3 se move através da linha de tangência 5, aquela que foi expandida devido ao efeito do movimento mútuo do primeiro rolo de bobinagem 1 e do segundo rolo de bobinagem 3 para longe um do outro. A bobinagem nesta etapa é efetuada entre os quatro rolos de bobinagem em contato uns com os outros, conforme ilustrado acima com referência à figura 11.
[00108] A partir da figura 17, o ciclo continua, de acordo com a sequência das figuras de 6 a 10, a completar a bobinagem do terceiro rolo L3 e começa a bobinagem de um rolo subsequente em torno de um quarto núcleo de bobinagem inserido na máquina.
[00109] Na modalidade ilustrada nas figuras de 6 a 17, o canal 21 para inserção dos núcleos e a superfície de rolamento 19 são menores do que na modalidade das figuras de 1 a 5. O ponto de colagem, ou seja, o ponto onde o material tecido N se adere a cada novo núcleo de bobinagem, está, portanto, mais perto da beira principal do material tecido que foi formado por meio de ruputura pelo elemento linear 53. Isso resulta em uma bobinagem de maior qualidade, a qual é mais regular e tem menos rugas e uma dobra inicial do papel 10 sobre o núcleo que é menor do que aquela que pode ser obtida com o arranjo das figuras de 1 a 5.
[00110] Além disso, conforme torna-se claramente aparente comparando-se a sequência das figuras de 6 a 9 e a sequência das figuras de 1 a 3, a quantidade de material tecido N enrolado em torno de cada núcleo de bobinagem A1-A3 antes desse último perder o contato com a superfície de rolamento 19 e começar a bobinagem no primeiro berço de bobinagem em contato com o primeiro rolo de bobinagem 1, com o segundo rolo de bobinagem 3 e com o terceiro rolo de bobinagem 7 é substancialmente menor na modalidade das figuras 6, seguindo então a modalidade das figuras de 1 a 5. Como a a quantidade de bobinagem efetuada em contato com três rolos de bobinagem é maior do que a quantidade de bobinagem efetuada quando o rolo também está em contato com a superfície de rolamento 19, na modalidade das figuras de 6 a 17, uma qualidade melhor de bobinagem e uma maior regularidade do material tecido enrolado na parte mais interna de cada rolo também são obtidas.
[00111] Compreende-se que o desenho em anexo apresenta apenas um exemplo provido por meio de um arranjo prático da invenção, a qual pode variar em forma e arranjo sem que, no entanto, fuja de seu escopo e conceito subjacentes. Quaisquer numerais de referência usados nas reivindicações em anexo são providos apenas para facilitar a leitura das reivindicações com referência à descrição e ao desenho em anexo, e não limitam o escopo de proteção representado pelas reivindicações.

Claims (17)

1. Rebobinadeira periférica (2), contínua e automática para a produção de rolos (L1, L2, L3) de material tecido (N) enrolado em torno de núcleos de bobinagem (A1, A2, A3), compreendendo um primeiro berço de bobinagem (6) formado entre um primeiro rolo de bobinagem (1), um segundo rolo de bobinagem (3), e um terceiro rolo de bobinagem (7), e um segundo berço de bobinagem (10), formado entre o primeiro rolo de bobinagem (1), o segundo rolo de bobinagem (3) e um quarto rolo de bobinagem (8); na qual o primeiro rolo de bobinagem (1) e o segundo rolo de bobinagem (3) definem uma linha de tangência (5) entre os mesmos, através da qual os núcleos de bobinagem (A1, A2, A3), em torno do qual o material tecido (N) é enrolado, passam e o material tecido (N) é introduzido em direção a um rolo que está sendo formado no segundo berço de bobinagem (10); em que o terceiro rolo de bobinagem (7) e o quarto rolo de bobinagem (8) possuem respectivos eixos geométricos móveis (7A, 8A), para seguir o movimento do núcleo de bobinagem (A1, A2, A3) e do rolo (L1, L2, L3) no primeiro berço de bobinagem (6), no segundo berço de bobinagem (10) e na linha de tangência (5) entre o dito primeiro berço de bobinagem (6) e o dito segundo berço de bobinagem (10); caracterizada por compreender um elemento móvel de ruptura (23) que atua sobre o material tecido (N) entre um núcleo de bobinagem (A1, A2, A3) e um rolo (L1, L2, L3) que está sendo formado no segundo berço de bobinagem (10), para romper o material tecido (N), gerando desse modo uma beira traseira (Lf) de um rolo acabado (L1, L2, L3) e uma beira principal (Li) de um novo rolo (L1, L2, L3) a ser enrolado; em que o movimento do elemento de ruptura (23) está sincronizado com o movimento de translação do terceiro rolo de bobinagem (7); e em que o elemento de ruptura (23) compreende um elemento de prensagem (24) controlado para comprimir de maneira seletiva o material tecido (N) contra o terceiro rolo de bobinagem (7), rompendo desse modo o dito material tecido (N).
2. Rebobinadeira (2), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os rolos de bobinagem (1, 3, 7, 8) são dispostos e controlados para executar uma primeira parte de bobinagem com rolo entre o primeiro rolo de bobinagem (1), o segundo rolo de bobinagem (3) e o terceiro rolo de bobinagem (7), e uma última parte de bobinagem com rolo entre o primeiro rolo de bobinagem (1), o segundo rolo de bobinagem (3) e o quarto rolo de bobinagem (8); na qual o quarto rolo de bobinagem (8) é disposto a jusante da linha de tangência (5) e o terceiro rolo de bobinagem (7) é disposto a montante da linha de tangência (5) em relação à direção de alimentação do núcleo de bobinagem; na qual o terceiro rolo de bobinagem (7) e o quarto rolo de bobinagem (8) são controlados para se moverem ortogonalmente em relação aos seus eixos geométricos (7A, 8A), seguindo a moção do rolo (L1, L2, L3) durante a etapa de avanço do mesmo e de transferência do mesmo a partir do primeiro berço de bobinagem (6) para o segundo berço de bobinagem (10).
3. Rebobinadeira (2), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o dito elemento de prensagem (24) é provido com uma moção alternativa em direção a e para longe da superfície do terceiro rolo de bobinagem (7).
4. Rebobinadeira (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de compreender uma superfície curvada de rolamento (19) que se estende em torno do terceiro rolo de bobinagem (7) e termina no segundo rolo de bobinagem (3), formando uma área para a passagem dos núcleos de bobinagem (A1, A2, A3) e dos rolos (L1, L2, L3) sendo formados a partir da superfície de rolamento (19) para o segundo rolo de bobinagem (3); na qual entre a superfície curvada de rolamento (19) e o terceiro rolo de bobinagem (7), um canal de alimentação (21) é definido para alimentar os núcleos de bobinagem (A1, A3, A3).
5. Rebobinadeira (2), de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que a superfície de rolamento (19) apresenta interrupções através das quais o elemento de ruptura (23) entra no canal de alimentação do núcleo de bobinagem (21) para comprimir o material tecido (N) contra o terceiro rolo de bobinagem (7).
6. Rebobinadeira (2), de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizada pelo fato de que a superfície curvada de rolamento (19) compreende uma primeira porção a montante (19B) e uma segunda porção (19C), a jusante da primeira porção (19B) em relação à direção de alimentação dos núcleos de bobinagem (A1, A2, A3) ao longo do canal de alimentação (21), a primeira porção (19B) da superfície de rolamento (19) estando espaçada do terceiro rolo de bobinagem (7) por uma distância menor do que a segunda porção (19C) da superfície de rolamento (19).
7. Rebobinadeira (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que pelo menos um dentre o dito primeiro rolo de bobinagem (1) e o segundo rolo de bobinagem (3) possui um eixo geométrico móvel (1A, 3A) para controlar a distância entre o primeiro rolo de bobinagem (1) e o segundo rolo de bobinagem (3).
8. Rebobinadeira (2), de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que tanto o primeiro rolo de bobinagem (1) quanto o segundo rolo de bobinagem (3) são dispostos sobre eixos geométricos móveis (1A, 3A).
9. Rebobinadeira (2), de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que o primeiro rolo de bobinagem (1) e o segundo rolo de bobinagem (3) possuem eixos geométricos (1A, 3A) se movendo simetricamente em relação a um plano da linha central que passa através da linha de tangência (5) formada entre o primeiro rolo de bobinagem (1) e o segundo rolo de bobinagem (3).
10. Rebobinadeira (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que o movimento do primeiro, segundo, terceiro e quarto rolos de bobinagem (1, 3, 7, 8) enquanto o rolo (L1, L2, L3) é formado é controlado para que: uma primeira parte de bobinagem com rolo ocorra com o rolo (L1, L2, L3) estando em contato com o primeiro rolo de bobinagem (1), com o segundo rolo de bobinagem (3) e com o terceiro rolo de bobinagem (7); para que uma segunda parte de bobinagem com rolo ocorra com o rolo (L1, L2, L3) estando em contato com o primeiro rolo de bobinagem (1), com o segundo rolo de bobinagem (3), com o terceiro rolo de bobinagem (7) e com o quarto rolo de bobinagem (8); para que uma terceira parte de bobinagem com rolo ocorra com o rolo (L1, L2, L3) em contato com o primeiro rolo de bobinagem (1), com o segundo rolo de bobinagem (3) e com o quarto rolo de bobinagem (8).
11. Método para bobinagem de um material tecido (N) e formação de rolos em sequência (L1, L2, L3) do dito material tecido (N) enrolado em torno de núcleos de bobinagem (A1, A2, A3) realizado pela rebobinadeira periférica (2) como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 10, em que o método compreende as etapas de: dispor quatro rolos de bobinagem (1, 3, 7, 8) definindo um primeiro berço de bobinagem (6) entre um primeiro rolo de bobinagem (1), um segundo rolo de bobinagem (3) e um terceiro rolo de bobinagem (7), e um segundo berço de bobinagem (10) entre o dito primeiro rolo de bobinagem (1), o dito segundo rolo de bobinagem (3) e um quarto rolo de bobinagem (8); executar uma primeira parte de um ciclo de bobinagem de cada rolo (L1, L2, L3) no primeiro berço de bobinagem (6), e uma parte subsequente do ciclo de bobinagem de cada rolo (L1, L2, L3) no segundo berço de bobinagem (10), o rolo (L1, L2, L3) sendo enrolado, passando a partir do primeiro berço de bobinagem (6) para o segundo berço de bobinagem (10) através de uma linha de tangência (5) definida entre o primeiro rolo de bobinagem (1) e o segundo rolo de bobinagem (3); caracterizado pelo fato de que: assim que um rolo (L1) tiver sido completamente enrolado, o material tecido (N) será cortado por um elemento móvel de ruptura (23) que atua entre o terceiro rolo de bobinagem (7) e o rolo sendo formado (L1) no segundo berço de bobinagem (10), em que o dito elemento de ruptura (23) comprime o material tecido (N) contra a superfície do terceiro rolo de bobinagem (7), causando desse modo a tensão e a ruptura do material tecido (N) retardando o material tecido (N) na área de compressão; e adicionalmente compreendendo as etapas de: mover o terceiro rolo de bobinagem (7) em direção à linha de tangência (5) entre o primeiro rolo de bobinagem (1) e o segundo rolo de bobinagem (3) fase de formação de rolo (L1, L2, L3); quando o rolo (L1, L2, L3) estiver em contato com o quarto rolo de bobinagem (8), mover o terceiro rolo de bobinagem (7) para longe da linha de tangência (5) e dispor o terceiro rolo de bobinagem (7) em uma posição de coopeação com o dito elemento de ruptura (23); e ativar o elemento de ruptura (23) de um modo sincronizado com o posicionamento do terceiro rolo de bobinagem (7).
12. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o elemento de ruptura (23) é movido em direção ao terceiro rolo de bobinagem (7) e para longe do mesmo por meio de uma moção alternativa.
13. Método, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado pelo fato de que entre a primeira parte do ciclo de bobinagem e a parte subsequente do ciclo de bobinagem, uma parte intermediária do ciclo de bobinagem é efetuada, na qual o rolo (L1, L2, L3) sendo enrolado está em contato com o primeiro rolo de bobinagem (1), com o segundo rolo de bobinagem (3), com o terceiro rolo de bobinagem (7) e com o quarto rolo de bobinagem (8).
14. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, caracterizado pelo fato de compreender as etapas para: (a) inserir um primeiro núcleo de bobinagem (A1; A2) no primeiro berço de bobinagem (6), em contato com o material tecido (N) movido em torno do terceiro rolo de bobinagem (7); (b) ancorar uma beira principal (Li) do material tecido (N) no primeiro núcleo de bobinagem (A1); (c) bobinar a parte de um rolo (L1; L2) de material tecido (N) mantendo o primeiro núcleo de bobinagem (A1; A2) no primeiro berço de bobinagem (6), e mover para frente o primeiro núcleo de bobinagem (A1; A2) em direção ao segundo berço de bobinagem (10); (d) mover o primeiro núcleo de bobinagem (A1, A2), com o rolo (L1, L2) sendo enrolado em torno do mesmo, através da linha de tangência (5) entre o primeiro rolo de bobinagem (1) e o segundo rolo de bobinagem (3), e transferir o primeiro núcleo de bobinagem (A1, A2) com o rolo (L1, L2) que está sendo formado em torno do mesmo para o segundo berço de bobinagem (10) e completar a bobinagem do rolo (L1, L2) de material tecido (N) no dito segundo berço de bobinagem (10); (e) inserir um segundo núcleo de bobinagem (A1, A2) no primeiro berço de bobinagem (6), em contato com o material tecido (N) movido em torno do terceiro rolo de bobinagem (3); (f) romper o material tecido (N) formando uma beira principal (Li) de material tecido (N), por meio do dito elemento de ruptura (23) e remover o rolo (L1, L2) de material tecido (N) do segundo berço de bobinagem (10); (g) repetir as etapas de (b) a (f) para formar outro rolo (L1, L2) em torno do dito segundo núcleo de bobinagem (A1, A2), sem interromper a alimentação do material tecido (N).
15. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 14, caracterizado pelo fato de compreender as etapas para: (a) dispor o terceiro rolo de bobinagem (7) em uma posição inicial para receber um primeiro núcleo de bobinagem (A1; A2); (b) colocar o primeiro núcleo de bobinagem (A1, A2) em contato com o material tecido (N) movido em torno do terceiro rolo de bobinagem (7) e acelerar de forma angular o primeiro núcleo de bobinagem (A1, A2), movendo-o em direção ao primeiro berço de bobinagem (6); (c) ancorar uma beira principal (Li) do material tecido (N) no primeiro núcleo de bobinagem (A1, A2); (d) bobinar a parte de um rolo (L1, L2, L3) de material tecido (N) mantendo o primeiro núcleo de bobinagem (A1, A2) no primeiro berço de bobinagem (6), e mover para frente o primeiro núcleo de bobinagem (A1, A2) em direção ao segundo berço de bobinagem (10); (e) mover o primeiro núcleo de bobinagem (A1, A2), com o rolo (L1, L2) sendo enrolado em torno do mesmo, através da linha de tangência (5) entre o primeiro rolo de bobinagem (1) e o segundo rolo de bobinagem (3), o terceiro rolo de bobinagem (7) se movendo a partir da posição inicial em direção à linha de tangência (5) entre o primeiro rolo de bobinagem (1) e o segundo rolo de bobinagem (3), seguindo o rolo (L1, L2) que está sendo formado e se movendo no primeiro berço de bobinagem (6) e em direção ao segundo berço de bobinagem (10); (f) transferir o primeiro núcleo de bobinagem (A1, A2) com o rolo (L1, L2) que está sendo formado em torno do mesmo para o segundo berço de bobinagem (10); (g) completar a bobinagem do rolo (L1, L2) de material tecido (N) no segundo berço de bobinagem (10); (h) retornar o terceiro rolo de bobinagem (7) para a sua posição inicial; (i) colocar um segundo núcleo de bobinagem (A1, A2) em contato com o material tecido (N) movido em torno do terceiro rolo de bobinagem (7); (j) cortar o material tecido (N) formando uma beira principal (Li) de material tecido (N), por meio do elemento de ruptura (23) com o terceiro rolo de bobinagem (7) na posição inicial, e remover o rolo (L1, L2) de material tecido (N) do segundo berço de bobinagem (10); (k) repetir as etapas de (c) a (j) para formar outro rolo (L1, L2) em torno do dito segundo núcleo de bobinagem (A1, A2), sem interromper a alimentação do material tecido (N).
16. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 15, caracterizado pelo fato de compreender as etapas para: dispor uma superfície de rolamento (19) em torno do terceiro rolo de bobinagem (7), formando com o terceiro rolo de bobinagem (7) um canal de alimentação (21) para os núcleos de bobinagem (A1, A2); ao fim da bobinagem de um rolo (L1, L2), inserir um novo núcleo de bobinagem (A1, A2) no canal de alimentação (21) em contato com a superfície de rolamento (19) e com o material tecido (N) movido em torno do terceiro rolo de bobinagem (7), acelerando de forma angular o núcleo de bobinagem (A1, A2) no canal de alimentação (21); inserir o elemento de ruptura (23) no canal de alimentação (21), a jusante do novo núcleo de bobinagem (A1, A2), causando a ruptura do material tecido (N) entre o novo núcleo de bobinagem (A1, A2) e o rolo (L1, L2) que está sendo formado no segundo berço de bobinagem (10).
17. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que, depois de romper o material tecido (N), o elemento de ruptura (23) é removido do canal de alimentação (21) com uma moção inversa em relação à moção de inserção, para permitir a alimentação do novo núcleo de bobinagem (A1, A2).
BR112015021313-8A 2013-03-06 2013-12-23 Rebobinadeira e método para bobinagem de um material tecido eformação de rolos em sequência do dito material tecido enrolado em torno denúcleos de bobinagem BR112015021313B1 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
ITFI2013A000046 2013-03-06
IT000046A ITFI20130046A1 (it) 2013-03-06 2013-03-06 "macchina ribobinatrice e metodo per la produzione di rotoli di materiale nastriforme"
PCT/IB2013/061289 WO2014135933A1 (en) 2013-03-06 2013-12-23 Rewinding machine and method for producing rolls of web material

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BR112015021313A2 BR112015021313A2 (pt) 2017-07-18
BR112015021313B1 true BR112015021313B1 (pt) 2021-02-23

Family

ID=48366345

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR112015021313-8A BR112015021313B1 (pt) 2013-03-06 2013-12-23 Rebobinadeira e método para bobinagem de um material tecido eformação de rolos em sequência do dito material tecido enrolado em torno denúcleos de bobinagem

Country Status (12)

Country Link
US (2) US9856102B2 (pt)
EP (1) EP2964555B1 (pt)
JP (1) JP6513036B2 (pt)
KR (1) KR102086192B1 (pt)
CN (1) CN105263835B (pt)
BR (1) BR112015021313B1 (pt)
CA (1) CA2902052C (pt)
ES (1) ES2733530T3 (pt)
IT (1) ITFI20130046A1 (pt)
PL (1) PL2964555T3 (pt)
PT (1) PT2964555T (pt)
WO (1) WO2014135933A1 (pt)

Families Citing this family (11)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US11148895B2 (en) * 2014-07-31 2021-10-19 Fabio Perini S.P.A. Rewinding machine and method of producing logs of web material
US10427903B2 (en) 2016-03-04 2019-10-01 The Procter & Gamble Company Leading edge device for a surface winder
US10442649B2 (en) 2016-03-04 2019-10-15 The Procter & Gamble Company Surface winder for producing logs of convolutely wound web materials
US10427902B2 (en) 2016-03-04 2019-10-01 The Procter & Gamble Company Enhanced introductory portion for a surface winder
EP3219651B1 (en) * 2016-03-15 2018-10-17 Valmet Pescia srl A winder and a method for winding a roll from a fibrous web
EP3345849B8 (en) * 2017-01-04 2020-04-08 Canon Production Printing Holding B.V. Automatic roller clamp
CN108217268A (zh) * 2018-02-13 2018-06-29 福建富易天龙智能科技有限公司 一种无芯表面卷取的方法和装置
IT201900009162A1 (it) 2019-06-17 2020-12-17 Engraving Solutions S R L Metodo e macchina per produrre rotoli di materiale nastriforme avvolto su anime tubolari e relativo prodotto ottenuto
CN111977421A (zh) * 2020-09-07 2020-11-24 杭州海洋电脑制版印刷有限公司 一种大幅面打印机的收卷装置
JP7289472B1 (ja) * 2023-02-24 2023-06-12 株式会社清水製作所 芯なしトイレットペーパロールの連続製造方法および装置
CN116692591B (zh) * 2023-06-06 2024-02-13 广东电缆厂有限公司 线缆制造装置

Family Cites Families (21)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
DE1710576C3 (de) 1968-01-19 1982-09-30 Famatex GmbH, Fabrik für Textilausrüstungsmaschinen, 7000 Stuttgart Wickelmaschine mit stillstandslosem Wickelwechsel
JPS5777147A (en) 1980-10-30 1982-05-14 Takayoshi Oma Winding apparatus of paper sheet perforated lengthwise at regular interval
JPS57103952U (pt) * 1980-12-15 1982-06-26
JPS57103952A (en) 1980-12-18 1982-06-28 Hitachi Metals Ltd Endless metal belt for transmission of power
JPS6045094B2 (ja) * 1981-03-24 1985-10-07 川之江造機株式会社 紙の巻取装置
JPS58152750A (ja) 1982-03-04 1983-09-10 Takayoshi Oma 紙の巻取装置
US4783015A (en) 1986-08-27 1988-11-08 Shimizu Machinery Co., Ltd. Toilet paper roll and method of manufacture thereof
IT1240907B (it) * 1991-07-16 1993-12-21 Perini Fabio Spa Metodo per la produzione di rotoli o logs di materiale nastriforme,e macchina per l'esecuzione di detto metodo
IT1262046B (it) 1993-03-24 1996-06-18 Guglielmo Biagiotti Macchina ribobinatrice per la formazione di rotoli di materiale nastriforme con mezzi per l'interruzione del materiale nastriforme e relativo metodo di avvolgimento.
IT1264558B1 (it) * 1993-08-03 1996-10-02 Consani Alberto Spa Ribobinatrice di materiale in foglio
ES2129909T3 (es) * 1993-08-24 1999-06-16 Beloit Technologies Inc Maquina de arrollamiento para arrollar cintas.
MY126138A (en) * 1993-09-07 2006-09-29 Lintec Corp Tape winding apparatus and tape winding method.
IT1289169B1 (it) * 1997-01-10 1998-09-29 Italconverting Srl Macchina e metodo per la produzione di rotoli o logs di materiali in foglio
EP1326794B1 (en) 2001-01-16 2006-02-01 FABIO PERINI S.p.A. Rewinding machine to rewind web material on a core for rolls and corresponding method of winding
ITFI20040061A1 (it) 2004-03-18 2004-06-18 Perini Fabio Spa Macchina ribobinatrice combinata periferica e centrale
ITFI20060014A1 (it) * 2006-01-18 2007-07-19 Perini Fabio Spa Macchina ribobinatrice e metodo di avvolgimento per la produzione di rotoli
TWI396657B (zh) * 2009-05-22 2013-05-21 Chan Li Machinery Co Ltd Thin paper winding device with planetary wheel breaking mechanism and its method of dialing tissue paper
IT1398260B1 (it) 2010-02-23 2013-02-22 Perini Fabio Spa Macchina ribobinatrice e relativo metodo di avvolgimento.
DE102010017129A1 (de) 2010-03-09 2011-09-15 Huf Hülsbeck & Fürst Gmbh & Co. Kg Schließsystem
IT1401881B1 (it) * 2010-09-28 2013-08-28 Perini Fabio Spa Macchina ribobinatrice e metodo per la produzione di rotoli di materiale nastriforme
RU2689708C1 (ru) * 2014-07-31 2019-05-28 Фабио Перини С.П.А. Перемоточный станок и способ производства логов из рулонного материала

Also Published As

Publication number Publication date
PT2964555T (pt) 2019-07-12
US20160001997A1 (en) 2016-01-07
KR20150135256A (ko) 2015-12-02
CA2902052C (en) 2020-06-16
KR102086192B1 (ko) 2020-04-16
ITFI20130046A1 (it) 2014-09-07
BR112015021313A2 (pt) 2017-07-18
CN105263835B (zh) 2017-05-24
US9856102B2 (en) 2018-01-02
CN105263835A (zh) 2016-01-20
JP2016513608A (ja) 2016-05-16
PL2964555T3 (pl) 2019-10-31
CA2902052A1 (en) 2014-09-12
WO2014135933A1 (en) 2014-09-12
ES2733530T3 (es) 2019-11-29
EP2964555B1 (en) 2019-04-03
US10457513B2 (en) 2019-10-29
US20170233208A1 (en) 2017-08-17
JP6513036B2 (ja) 2019-05-15
EP2964555A1 (en) 2016-01-13

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BR112015021313B1 (pt) Rebobinadeira e método para bobinagem de um material tecido eformação de rolos em sequência do dito material tecido enrolado em torno denúcleos de bobinagem
KR101760544B1 (ko) 웨브재의 롤을 제조하기 위한 권취기 및 방법
KR102394290B1 (ko) 웹 재료의 로그를 제조하기 위한 재권취기 및 방법
RU2078731C1 (ru) Способ наматывания листового материала в рулоны без сердечника и устройство для его осуществления
US9327932B2 (en) Rewinding machine and winding method
US11148895B2 (en) Rewinding machine and method of producing logs of web material
US10882709B2 (en) Rewinding machine
JP2006016099A (ja) シート巻取り装置

Legal Events

Date Code Title Description
B06F Objections, documents and/or translations needed after an examination request according art. 34 industrial property law
B06U Preliminary requirement: requests with searches performed by other patent offices: suspension of the patent application procedure
B06A Notification to applicant to reply to the report for non-patentability or inadequacy of the application according art. 36 industrial patent law
B09A Decision: intention to grant
B16A Patent or certificate of addition of invention granted

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 23/12/2013, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS.