BR112015018566B1 - Líquido de tratamento e seu uso para limpar uma parte de implante - Google Patents

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Abstract

Eine Behandlungsflüssigkeit soil gezielt zur Reinigung von bakteriell verunreinigten Oberflãchen von Knochenimplantaten, Dentalimplantaten oder anderen mit Biofilm verunreinigten Komponenten geeignet ausgeführt sein. Dazu umfasst die Behandlungsflüssigkeit erfindungsgemãB ais einen ihrer Grundbestandteile eine wãssrige Lõsung einer Sãure, die mit einem Metallsalz derart versehen ist, dass sich eine Leitfãhigkeit von mindestens 30 mS/cm, vorzugsweise mindestens 75 mS/cm und besonders bevorzugt mindestens 150 mS/cm ergibt. TRADUÇÃO DO RESUMO RESUMO Patente de Invenção: "LÍQUIDO DE TRATAMENTO PARA LIMPAR UMA PARTE DE IMPLANTE". A presente invenção refere-se a um líquido de tratamento especificamente realizado para ser apropriado para limpar superfícies contaminadas por bactérias de implantes ósseos, implantes dentários ou outros componentes, que estão contaminados com um biofilme. O líquido de tratamento de acordo com a invenção compreende como um de seus principais ingredientes uma solução aquosa de um ácido, que está dotado de um sal metálico, de tal modo que é obtida uma condutividade de pelo menos 30 mS/cm, de preferência, pelo menos 75 mS/cm, e, de modo particularmente preferido, pelo menos 150 mS/cm.

Description

A presente invenção refere-se a um líquido de tratamento, particularmente para limpeza de superfícies contaminadas por bacté­ rias de implantes ósseos, implantes dentários ou outros componentes contaminados com biofilme. Ela refere-se, ainda, ao uso do líquido de tratamento, particularmente, para limpeza de uma parte de implante dentário inserido no osso da mandíbula de um paciente.
Do pedido de patente com o número de arquivo 10 2012 022 593.8, cuja descrição está incorporada em teor total ("incorpora­ tion by reference"), é conhecido um elemento de tratamento, particu­ larmente, para uso com uma parte de implante, bem como um proces­ so para limpeza de uma parte de implante dentário. Ocorre que na su­ perfície sólida de implantes, circundada por tecido e líquido de tecido, pode formar-se um biofilme, que é colonizado por bactérias, que, por fim, podem levar a infecções crônicas e recorrentes. Esse quadro de doença é designado como periimplantite. Particularmente, na área dental, é semelhante, tal como na pariodontite, uma combinação de higiene bucal negligenciada, aderência de biofilme na superfície da parte de pfosten [suporte], normalmente, microáspera, e outros fatores causadores para o quadro total da periimplantite, que se distingue por uma carga crescente e destruição do tecido duro e mole. As regiões, nas quais o tecido duro e/ou mole se retrai, são revestidas, nesse ca­ so, em geral, com um biofilme.
O processo de limpeza descrito no pedido mencionado, baseia-se no conceito de remover ou matar o biofilme formador de im­ pureza ou os germes, a partir da superfície do implante, sem, nesse caso, danificar a superfície do implante. Para esse fim, está previsto um processo eletrolítico, no qual íons (cátions e/ou ânions) são trans- portados através do biofilme por meio de forças eletrostáticas. Esses ions reagem quimicamente ou eletroquimicamente na superfície do implante. Por essas reações são criados novos compostos de material e/ou os próprios íons e/ou partes desses íons são transformados no estado atômico. Além disso existe a possibilidade de que os íons rea­ jam com o material da superfície (por exemplo, formação de uma ca­ mada de óxido ou remoção de material).
A ação germicida desse processo baseia-se em diferentes efeitos. Por um lado, pela aplicação de uma tensão elétrica, íons do próprio biofilme (também das bactérias) são transportados ao anódio ou catódio. Isso pode levar ao extermínio de bactérias e vírus. Além disso, os íons, enquanto passam pelo biofilme, podem entrar em rea­ ções bioquímicas o que também pode levar ao extermínio de bacté­ rias e/ou vírus. Uma outra possibilidade do extermínio consiste no fato de que os compostos de material novos, formados na superfície do implante, possuem ação antifungicida. Naturalmente, isso também po­ de ocorrer quando os íons passam para o estado atômico. Em todos os processos descritos acima existe, em princípio, o risco de que po­ deriam formar-se ou ser liberados materiais ou compostos de materiais tóxicos, danificadores de células e/ou danificadores de ossos.
A presente invenção tem por base a tarefa de indicar um líquido de tratamento, que é particularmente apropriado para o uso no sistema de tratamento citado. Particularmente, deve ser indicado um líquido de tratamento, que é particularmente apropriado, em medida especial e com alta eficácia, para tratamento ou limpeza de compo­ nentes de um sistema de implante dentário, outas partes de implante, tais como, por exemplo, em geral, de implantes ósseos ou, opcional­ mente, também outros componentes revestidos com biofilme.
Essa tarefa é solucionada de acordo com a invenção pelo fato de que o líquido de tratamento, como componente básico, está formado por uma solução aquosa de um ácido, que está dotada de tal modo de um sal metálico, que resulta uma condutividade de pelo me­ nos 30 mS/cm, de preferência, pelo menos 75 mS/cm e, de modo par­ ticularmente preferido, pelo menos 150 mS/cm.
Configurações vantajosas da invenção são objeto das rei­ vindicações secundárias. Outras configurações vantajosas e/ou alter­ nativas da invençáo evidenciam-se também da descrição das figuras.
Nesse caso, a invenção parte da ideia de que um líquido de tratamento apropriado deveria estar configurado, por um lado, para o uso que favorece os efeitos baseados na limpeza eletrolítica do referi­ do sistema, sendo que, por outro lado, exatamente com vista a um uso concebível, também para a limpeza de partes de implantes, no estado inserido, deve ser evitada de modo consequente a formação de subs­ tâncias tóxicas, danificadoras de células e/ou danificadoras de ossos ou que, em geral, põem em risco a saúde ou a mesma deve ser man­ tida reduzida pelo menos para um nível clinicamente aceitável. Para possibilitar isso, o líquido de tratamento está configurado, por um lado, de modo seletivo, para uma aptidão como eletrólito para os processos eletroquímicos citados, sendo que está prevista, particularmente, uma condutividade selecionada de modo apropriado para esse fim, por ou­ tro lado, o líquido também está selecionado, no que se refere à sele­ ção de composição de seus componentes básicos, de tal modo que os materiais presentes no líquido e também os produtos formados no de­ correr dos processos eletroquímicos, favorecem, especialmente, o ex­ termínio de germes e, opcionalmente, também o desprendimento me­ cânico do biofilme, sem, nesse caso, causar, em contrapartida, danos ou riscos dignos de nota para o tecido corporal ou ósseo.
Vantajosamente, está previsto como sal metálico um sal de alumínio, de um material alcalino ou alcalinoterroso, particularmente, um sal de potássio, sódio, magnésio ou cálcio. E especialmente prefe- rido, nesse caso, um sal de potássio ou sódio. Ainda vantajosamente, está previsto como formador de sal para o sal metálico cloro ou iodo. Por outro lado, o acido é, de modo particularmente preferido, um acido orgânico, particularmente preferido, um ácido a-hidroxicarboxílico, de preferência, ácido láctico, ácido cítrico, ácido acético, ácido málico ou uma combinação desses componentes. Uma composição particular­ mente vantajosa dos componentes básicos é dada quando - no senti­ do de tamponamento do valor de pH, para a compensação eventual­ mente necessária de uma produção de hidróxido - o valor de pH do líquido de tratamento é menor que 5, de preferência, menor que 4, de modo particularmente preferido, aproximadamente 2,7 a 2,9.
De modo particularmente vantajoso e independentemente de uma modalidade da invenção, o líquido de tratamento é usado para limpeza de superfícies contaminadas por bactérias de implantes ós­ seos, implantes dentários ou outros, de componentes contaminados com biofilme, isto é, em princípio, para remoção de biofilme.
As vantagens obtidas com a invenção consistem, particu­ larmente, no fato de que pela combinação dos componentes básicos, sal metálico ácido, e a condutividade daí resultante, devido à densida­ de dos íons, podem ser especialmente favorecidos os processos ele- trolíticos ou eletroquímicos desejados na limpeza. Particularmente, pode ser combatido pelo ácido, à maneira de um tamponamento de valor de pH, um aumento indesejável do valor de pH, em consequên­ cia da geração de hidróxido metálico, que ocorre devido a reação.
Um exemplo de modalidade da invençáo é explicado mais detalhadamente por meio de um desenho. No mesmo mostram:
Fig. 1 um sistema de implante dentário em duas partes, em estado montado,
Fig. 2 o sistema de implante dentário de acordo com a Fig. 1, em representação em explosão,
Fig. 3 a parte de pfosten do sistema de implante dentário de acordo com as Figs. 1,2, em vista lateral,
Fig. 4 a parte de pfosten de acordo com a Fig. 3, em corte longitudinal,
Fig. 5 um elemento de tratamento para a parte de pfosten,
Fig. 6 o elemento de tratamento de acordo com a Fig. 5, em corte longitudinal,
Figs. 7,8 em cada caso, uma modalidade alternativa de urn elemento de tratamento, em vista em perspectiva,
Fig. 9 o elemento de tratamento de acordo com a Fig. 8, em corte longitudinal, e
Fig. 10 um sistema de tratamento.
Partes iguais estão dotadas em todas as figuras do mesmo sinal de referência.
O líquido de tratamento é explicado mais detalhamente no presente por meio de um uso considerado como preferido em um sis­ tema de tratamento para um implante dentário, mas não está de modo algum restrito a esse uso. Mais precisamente, é levado em considera­ ção, analogamente, um uso para tratamento ou limpeza de outros componentes de um sistema de implante dentário, de outras partes de implante, tais como, por exemplo, em geral, implantes ósseos ou, op­ cionalmente, também touras partes ou componentes revestidos com biofilme.
O sistema de implante dentário 1 de acordo com a Fig. 1 está previsto para inserção em um osso da mandíbula, em vez de um dente extraído ou caído, para ali reter uma parte protética que serve como substituição do dente ou uma coroa. O sistema de implante den­ tário 1 está realizado, nesse caso, em parte múltiplas e compreende uma primeira parte de implante 2, realizada como chamada parte de pfosten e uma segudna parte de implante 4 prevista para fixação de uma peça de substituição de dente, também designada como compo­ nente de montagem ou suporte [suporte], A primeira parte de implante ou parte de pfosten está dotada, nesse caso, externamente, de uma rosca externa 6, que está configurada, particularmente, na extremida­ de apical 8, como rosca de parafuso autocortante. Com a mesma, a primeira parte de implante 2 ou parte de pfosten, pode ser inserida por aparafusamento no ponto previsto no osso da mandíbula.
Para, depois da instalação da peça de substituição de den­ te ou da prótese na parte de montagem ou na segunda parte de im­ plante, possibilitar uma inserção na parte de pfosten ou primeira parte de implante 2, a uma alta estabilidade mecânica, na segudna parte de implante 4, está moldado um pino de conexão 10, que pode ser inseri­ do em um canal de recepção 12 associado, previsto na primeira parte de implante 2. Pela inserção do pino de conexão 10 no canal de re­ cepção 12, é formada uma conexão mecânica das partes de implante 2, 4 uma com a outra. Para uma alta estabilidade mecânica, nesse ca­ so, o pino de conexão 10 está adaptado em seu contorno externo ao contorno interno do canal de recepção 12, sendo que os dois, vistos em direção longitudinal, podem estar formados conicamente (exemplo de modalidade de acordo com a Fig. 2.). Além disso, tal como está previsto, particularmente no exemplo de modalidade de acordo com a reivindicação 3, o contorno externo do pino de conexão 10 - e conse­ quentemente adaptado ao contorno interno do canal d recepção 12 - pode estar configurado em secção transversal com uma simetria múl­ tipla (no exemplo de modalidade, em número de seis), de modo que na junção dos componentes citados, é formado um dispositivo de tra­ vamento rotativo e, com isso, pode ser ajustado um alinhamento rota­ tivo confiável da parte de montagem em relação à parte de pfosten. No exemplo de modalidade de acordo com as Figs. 3, 4, para fins de in­ dexação ou para formação de um dispositivo de travamento rotativo, está disposto no lado da extremidade no pino de conexão 10, um ele­ mento de indexação 14, por sua vez, com uma secção transversal de simetria múltipla, que no estado montado engata-se em um pedaço de canal final 16 associado, correspondente, no canal de recepção 12.
O sistema de implante dentário 1 está realizado no exemplo de modalidade para uma conexão roscada da parte de implante 2, 4 uma com a outra. Para esse fim, está previsto, em cada caso, um pa­ rafuso de conexão 18 que se insere em uma rosca de parafuso, em cada caso prevista dentro de primeira parte de implante 2. No que se refere à sua escolha de material, as parte de implante 2, 4 estão apro­ priadamente adaptadas à finalidade de uso e produzidas, em princípio, de material cerâmico, tal como, por exemplo, óxido de zircônio ou óxi­ do de alumínio, ou também de um metal selecionado de modo apro­ priado, tal como, por exemplo, titânio.
Em geral, em sistemas de implante dentário, particularmen­ te, também em sistemas de implante de duas partes do tipo descrito acima, o problema consiste no fato de que por uma penetração de bactérias ou germes na região de tecido, na proximidade do ponto de inserção, particularmente, na região da rosca externa 6 introduzida na mandíbula, podem formar-se inflamações ou focos de inflamação. Es­ sas inflamações, que podem resultar, particularmente também em consequência de uma chamada periimplantite, particularmente quando elas se desenvolvem e solidificam sobre um período mais longo, po­ dem levar a uma dano grave do tecido e do osso na região do ponto de inserção. Sem contramedidas apropriadas, esses danos podem le­ var ao fato de que todo o sistema de implante, portanto, particularmen­ te também a parte de pfosten já inserida ou a segunda parte de im­ plante 4 precisa ser novamente retirada e ser substituída por uma ou­ tra prótese. Esse efeito extremamente indesejável, provocado pela pe­ riimplantite, pode, assim, levar a uma perda total do sistema de im- plante, de modo que podem tornar-se necessárias novas medidas ci­ rúrgicas, tal como, por exemplo, uma raspagem da região afetada no osso da mandíbula e o novo fornecimento de um sistema de implante. Por uma remoção desse tipo, pode ocorrer, além disso, perda óssea ou outra perda de substância de tecido, que, no caso extremo, pode chegar ao ponto de que nem mesmo é mais possível um novo forne­ cimento de um outro implante. Uma necessidade desse tipo de um no­ vo fornecimento, causado por periimplantite, também pode ocorrer de­ pois de períodos relativamente longos depois da primeira inserção do sistema de implante, de até alguns anos ou até mesmo décadas.
Os germes e bactérias observados m conexão com uma periimplantite, podem coloniza, em princípio, o interior da parte de pfosten 2, mas, em geral, aderem, de preferência, diretamente na su­ perfície da parte de pfosten 2 inserida no osso da mandíbula, na regi­ ão de contato com o tecido ou material ósseo circundante, portanto, particularmente, na região da rosca externa 6. Nessa região, a superfí­ cie da parte de pfosten 2 pode estar doada de uma asperização ou similar, para favorecer especialmente o crescimento para dentro do tecido ou do osso, e apoiar a cura da parte de pfosten 2, depois da in­ serção. Mas é exatamente na região dessa asperização da superfície, na verdade , vista como especialmente favorável para o sistema de implante, pode, no entanto ocorrer uma propagação da colonização dos germes ou bactérias, sendo que a aspereza ainda dificulta adicio­ nalmente, uma remoção seletiva dos germes ou bactérias presentes.
Existe, portanto, o desejo urgente por contramedidas apro­ priadas, para no caso de uma periimplantite iminente ou já presente, combater eficientemente o foco de infecção, sob conservação do sis­ tema de implante já inserido, portanto, particularmente, da parte de pfosten 2 já inserida e poder matar os germes penetrados, de modo que, subsequentemente, pode formar-se novamente tecido saudável ou substância óssea saudável na região em torno da rosca externa 6. Para esse fim, é desejável, adicionalmente a um extermínio seletivo dos germes ou bactérias na região em questão, também ainda remo­ ver de modo confiável os restos de material e fragmentos dos mesmos do espaço correspondente, de modo que, subsequentemente, a regiáo correspondente pode ser novamente preenchida por tecido ou material ósseo saudável e formar-se novamente uma ligação íntima entre a su­ perfície externa da parte de pfosten 2 e o tecido ou material ósseo cir­ cundante. Além disso, o biofilme, formado pelo revestimento com bac­ térias, inclusive pelos resíduos orgânicos e bactérias mortas, deve ser removido de modo confiável.
Para esse fim, portanto para extermínio de germes ou bac­ térias na região de inserção da parte de pfosten 2 e, particularmente também, para a subsequente lavagem, remoção e descarga dos res­ tos de tecido e material das bactérias exterminadas, está previsto um elemento de tratamento 30, tal como está mostrado em visa em pers­ pectiva na Fig. 6 e em corte longitudinal na Fig. 6. O elemento de tra­ tamento 30 está realizado, nesse caso, no exemplo de modalidade, devido à modalidade em duas partes do sistema de implante 1, está realizado à maneira de um suporte de tratamento e previsto para a realização do referido tratamento para o sistema de implante 1 repre­ sentado, realizado em duas partes, sendo que deve ocorrer uma in­ serção temporária do suporte de tratamento 30 sobre a parte de pfos­ ten 2, em vez do suporte efetivo ou segunda parte de implante 4.As explicações subsequentes referem-se, portanto, a esse caso de um sistema de implante 1 de duas partes; mas, naturalmente, também em configuração análoga, pode estar previsto um uso correspondente pa­ ra implantes em uma parte; para esse fim, precisaria estar configurada de modo apropriado apenas a conexão mecânica do elemento de tra­ tamento 30 com a parte do sistema de implante que permanece no osso da mandíbula também durante o tratamento por exemplo, através de uma superfície de contato apropriada, com a qual o elemento de tratamento 30 pode ser depositado, em vez da prótese, sobre o supor­ te do implante. Alternativamente, o elemento de tratamento 30 pode ser inserido do mesmo modo sobre o efetivo aumente 4 do sistema de implante 1, de modo que pode estar previsto um uso, por exemplo, para combater uma inflamação do tecido mole (mocusite) por extermí­ nio das bactérias e limpeza da superfície, sem que para esse fim o efetivo suporte 4 precisasse ser retirado.
Na modalidade em duas partes prevista no exemplo de modalidade do sistema de implante 1, para a realização do tratamen­ to, descrito abaixo mais detalhadamente, inicialmente - opcionalmen­ te, depois da remoção da prótese montada no suporte efetivo ou se­ gunda parte de implante 4 - a conexão roscada entre primeira e se- gudna parte de implante 2, 4 é desprendida e a segudna parte de im­ plante 4 é retirada. A primeira parte de implante ou parte de pfosten 2, permanece, nesse caso, no osso da mandíbula. Subsequentemen­ te, o suporte de tratamento 30 é inserido, em vez do suporte 4 efetivo sobre a parte de pfosten 2 e conectada através da conexão roscada com o mesmo. A superfície de contato 32 eventualmente também po­ de satisfazer a função de uma superfície de vedação e pode estar con­ figurada de modo correspondente; particularmente, para esse fim, ela pode estar realizada de modo cônico.
O suporte de tratamento 30, no que diz respeito à sua con­ figuração e modalidade, em princípio baseia-se no conceito básico de matar seletivamente os germes ou bactérias existentes na região de inserção da parte de pfosten 2 por uma alimentação seletiva de um agente de limpeza ou desinfecção, sendo que, eventualmente, na su­ perfície da parte de pfosten 2, particularmente, na região da rosca ex­ terna 6, restos ou fragmentos ainda aderentes de germes e/ou bacté- rias devem ser desprendidos por solicitação apropriada com corrente ou impulsos de corrente da superfície externa da parte de pfosten 2, de mdoo que, substancialmente, eles podem ser removidos por lava­ gem.
Em um primeiro aspecto considerado inventivo, indepen­ dentemente, visto tanto no que se refere à configuração do sistema como também no que se refere aos passos de processo previstos do processo de tratamento, o elemento de tratamento 30 está configura­ do, portanto, tanto estruturalmente como também funcionalmen- te/conceitualmente, para alimentar um líquido de tratamento para ma­ tar os germes ou bactérias e/ou para limpeza da parte de implante 2 inserida na região de inserção da parte de pfosten 2, particularmente, da região da rosca externa 6 da mesma.
Em um segundo aspecto, também considerado inventivo, independentemente, tanto no que se refere à configuração do sistema e da seleção e composição dos componentes básicos do líquido de tratamento utilizado, como também no que se refere aos passos de processo do processo de tratamento, o elemento de tratamento está configurado para desprender as bactérias ou germes mortos ou os re­ síduos ou fragmentos dos mesmos de modo confiável da superfície externa da parte de pfosten 2, de modo que, substancialmente, eles podem ser removidos por lavagem e, a seguir, tecido ou material ós­ seo saudável pode aderir na superfície da parte de pfosten 2 e deixar a mesma crescer no tecido ou material ósseo saudável. Para o des­ prendimento das bactérias ou germes ou resíduos ou fragmentos dos mesmos da superfície, está prevista a umectação dos mesmos com um liquido de tratamento, sob solicitação com corrente, opcionalmente, na forma de impulsos de corrente pulsados. Tal como também foi constatado, de modo completamente surpreendente, exatamente essa solicitação com corrente, em combinação com concentrações de íons no líquido de tratamento, selecionadas de modo apropriado, parece provocar, de modo particularmente confiável, o desprendimento das bactérias ou germes ou dos fragmentos ou resíduos dos mesmos da superfície subjacente, mesmo quando a mesma está asperizada e, na verdade, favorece, particularmente, a aderência de material orgânico, devido à sua estrutura de superfície.
A descoberta surpreendente baseia-se no fato de que a so­ licitação da parte de pfosten 2 com corrente, sob uso de um líquido de tratamento selecionado de modo apropriado, leva na região da super­ fície externa da parte de pfosten, portanto, particularmente, na região da rosca externa 6, a uma reação eletrolítica no líquido de tratamento e, assim, opcionalmente, à geração de bolhas de gás na proximidade imediata da superfície. Por essa formação de bolhas de gás na super­ fície da parte de pfosten 2, os componentes ou fragmentos dos ger­ mes ou bactérias superficialmente aderentes são desprendidos e completamente removidos, de modo que não conseguem formar ne­ nhuma base e nenhum substrato nutritivo para uma recolonização de germes nessas regiões. O que permanece é uma superfície asperiza­ da e porosa da parte de pfosten 2, livre de germes, bactérias ou com­ ponente ou resíduos dos mesmos, que pode servira bem como base para uma futura integração no tecido ósseo renovável. A superfície remanescente também pode estar formada, nesse caso, por uma camda de óxido de titânio, que também se formaria em uma anodiza- ção da superfície.
Um favorecimento especial desse desprendimento desejá­ vel no sentido de uma limpeza confiável da superfície, dos componen­ tes de biofilme da parte de pfosten 2 inserida, pode ser obtido por uma condução de processo apropriada, particularmente vantajosa, na solicitação com corrente. A mesma pode ser realizada de tal modo que a formação de bolhas de gás eletrolítica, que ocorre em consequência do fluxo de corrente na região da superfície inserida, é especialmente reforçada. Nesse caso, a parte de pfosten 2 pode ser ligada anodica- mente ou catodicamente. Particularmente, em uma ligação catódica pelo menos temporária, é formado um gás de hidrogénio induzido ele- troliticamente, que contribui de modo particularmente eficiente para a formação de bolhas de gás. Por outro lado, na ligação anódica da par­ te de pfosten, na dependência da composição do líquido de tratamen­ to, formam-se gás cloro, oxigênio, nitrogênio, monóxido de carbono e/ou dióxido de carbono. As bolhas de gás formadas desse modo so­ bem no líquido circundante e geram, assim, efeitos de arrasto, através dos quais os componentes de superfície citados são removidos e transportados para fora. Por exemplo, foi observado de modo comple­ tamente surpreendente, que no uso de uma solução contendo íons positivos, por exemplo, uma solução salina aquosa, esses íons, em uma ligação catódica da parte de pfosten 2 separam-se na mesma e, com isso, reforçam nitidamente a formação e bolhas de gás. Por exemplo, a presença de íons de Na+, na ligação catódica da parte de pfosten 2 leva a uma considerável formação de bolhas de gás, uma vez que Na+ no catódio reage com a água circundante para NaOH e, nesse caso, libera hidrogênio.
Em um terceiro aspecto, também considerado inventivo, independentemente, tanto no que se refere à configuração do sistema, como também no que se refere aos passos de processo do processo de tratamento, o elemento de tratamento 30 está configurado para uma combinação mantida de modo particularmente simples e eficiente dos aspectos citados. Nesse caso, serve de base o conceito que tanto a alimentação prevista do líquido de limpeza como também o des­ prendimento seletivo dos resíduos e fragmentos de bactérias e germes por aplicação da corrente citda pode ser obtida em um sistema em comum e, portanto, com meios mantidos de modo particularmente simples.
O líquido de tratamento de acordo com a invenção está se­ lecionado e composto de modo apropriado com vista a esses aspec­ tos. A seleção e composição dos componentes básicos do líquido de tratamento, está realizado, particularmente, com vista ao modo de ação pretendido, isto é, a aplicação de uma corrente elétrica na região espacial com necessidade de tratamento, sendo que está garantido, particularmente, que no líquido de tratamento exista condutividade elé­ trica suficientemente lata para esse fim. Isso deve ser garantido, parti­ cularmente por uma densidade de íons no líquido de tratamento, sele­ cionada de modo suficientemente alto. Para esse fim, está previsto como um componente básico do líquido de tratamento um sal metáli­ co, de preferência, em solução aquosa. O mesmo fornece os íons para o transporte de corrente e, além isso, os produtos de reaçáo formados depois da respectiva reação dos elétrodos, ainda devem apresentar efeitos bioquímico apropriados. Pela escolha seletiva de uma conduti­ vidade elétrica suficientemente alta, na realização do processo de lim­ peza, deve ser assegurado no implante inserido que o fluxo de corren­ te corra através do líquido de tratamento e, assim, pelas partes e com­ ponentes necessitados de tratamento, mas não através do tecido cor­ poral do paciente, de modo que um risco para o paciente por um fluxo de corrente involuntário através de tecido mole, ossos, sangue e/ou outros materiais do corpo pode ser minimizado. A condutividade elétri­ ca do líquido de tratamento deve apresentar, nesse caso, se possível, um múltiplo da condutividade elétrica de sangue, ossos, tecidos moles, tecidos adiposos ou outros materiais do corpo.
Consequentemente, na seleção e composição dos compo­ nentes básicos para o líquido de tratamento, devem ser levados em consideração, particularmente, os seguintes valores de condutividade (a condutividade elétrica a é indicada, nesse caso, na unidade usual mS/cm):
  • Pele: 0,03 - 0,1 mS/cm
  • Osso: 0,06 - 0,2 mS/cm
  • Tecido adiposo: 0,20 - 1,0 mS/cm
  • Tecido muscular: 0,80 - 2,5 mS/cm
  • Sangue: cerca de 6,7 mS/cm
  • Outros líquidos corporais: cerca de 15 mS/cm
Para manter suficientemente baixo o potencial de risco para o paciente e limitar o fluxo de corrente às regiões desejadas, a condu­ tividade elemento deveria perfazer, portanto, pelo menos o dobro, de preferência, cinco vezes, de modo particularmente preferido dez ve­ zes, a condutividade de outros líquidos corporais. Portanto, a conduti­ vidade elétrica do líquido de tratamento deveria apresentar uma um valor de pelo menos 30 mS/cm, de preferência, pelo menos 75 mS/cm, e, de modo particularmente preferido, pelo menos 150 mS/cm. Em comparação com sangue, isso significa que a condutividade elétrica perfaz pelo menos aproximadamente cinco vezes, de preferência, pelo menos aproximadamente dez vezes e de modo particularmente prefe­ rido, pelo menos aproximadamente vinte vezes a condutividade de sangue. Medições mostraram que no uso de um líquido de tratamento selecionado dessa maneira, a tensão elétrica à qual o tecido corporal, o sangue, os líquidos corporais etc. estão expostos, é menor do que 6 V, de preferência, menor do que 3V, de modo particularmente preferi­ do, menor do que 1,5 V. Com isso, danos para o paciente, devido às tensões mantidas pequenas, podem ser excluídos com segurança. Pa­ ra conservação de uma condutividade desse tipo, a concentração de ions no líquido de tratamento e nos componentes básicos que formam o mesmo é particularmente selecionada de modo suficientemente alto; para esse fim, podem ser usadas lixívias, ácidos, sais e ou outras substâncias ou compostos de materiais formadores de íons.
Na seleção e composição dos componentes básicos do lí­ quido de tratamento, é levado em consideração, em medida especial, é que o efeito limpador ou removedor de biofilme do tratamento eletro- lítico de uma superfície de implante baseia-se em uma combinação de várias causas, que devem ser tornadas úteis de modo o mais comple­ mentar possível uma à outra. Por um lado, em um fluxo de corrente pelo eletrólito podem formar-se gases ou bolhas de gás, de preferên­ cia na região dos eletrodos, que têm um efeito de levantamento (me­ cânico) sobre o biofilme. A formação desses gases ocorre diretamente na superfície do implante, que serve como eletrodo, e assim, entre a mesma e o biofilme. As bolhas de gás formadas nesse caso influenci­ am com sua velcoidde de crescimento e seu tamanho máximo o pro­ cesso de desprendimento.
Como segunda causa para o efeito limpador do implante ou removedor de biofilme do processo eletrolítico, pode ser citado o efeito de decomposição, destruição e dissolução dos materiais ou dos compostos de materiais formados eletroliticamente sobre a aderência efetiva do biofilme na superfície do implante, portanto sobre o meca­ nismo de aderência ou ancoragem.
A terceira causa para o efeito purificador ou removedor do processo eletrolítico baseia-se em efeitos de remoção de material do material de implante, sendo que componentes ou partículas do efetivo implante na região de sua superfície são desprendidos do mesmo.
A quarta causa para o efeito limpador ou removedor do processo eletrolítico baseia-se na formação da camada de óxido de implantes metálicos, que permitem isso. Nesse caso, átomos metáli­ cos do material básico metálico traspassam a camda de óxido eventu­ almente já existente, com base na tensão elétrica aplicada e reagem com materiais do eletrólito (na maioria das vezes, oxigênio => forma­ ção de óxido metálico). Em metais, que não formam nenhuma camada de óxido ou nenhuma camda de óxido mecanicamente estável, tam­ bém podem formar-se compostos de substâncias não oxídicos (na maioria das vezes, sais), que depois entram em solução.
Os componentes básicos previstos para a formação do lí­ quido de tratamento, estão selecionados e combinados de modo apro­ priado, com vista a esses efeitos. Além disso, como objetivo de confi­ guração de base é levado em consideração que não devem ocorrer efeitos tóxicos ou de outro modo pondo em risco um paciente ou de­ sagradáveis para o mesmo, de modo que o líquido de tratamento tam­ bém é apropriado para um uso no implante dentário inserido, portanto, na boca do paciente. No exemplo de modalidade estão previstos, nes­ se caso, como componentes básicos, pelo menos um sal, por um lado, e um ácido, por outro lado, de preferência, diluído com água, cuja se­ leção e composição orientam-se de acordo com os critérios citados. De modo particularmente preferido, está previsto como ácido, nesse caso, ácido fosfórico, ácido cítrico, ácido málico, ácido acético, ácido láctico, ácido carbônico ou uma combinação dos mesmos. Alternati­ vamente ou adicionalmente, é particularmente preferido como sal, nesse caso, iodeto, cloreto, nitrato, carbonato ou hidrogencarbonato de sódio, cálcio, alumínio, magnésio ou potássio, e/ou cloreto, nitrato ou iodeto de amónio ou uma combinação dos mesmos.
Além disso, nesse caso, é levado em consideração que o processo eletrolítico previsto pode ser conduzido, opcionalmente, - com ligação anódica ou catódica da parte de pfosten. Consequente­ mente, a seguir, faz-se uma divisão entre reaçáo de anódios e uma reação de catódios.
Em uma reação de anódios, portanto, em uma ligação anó­ dica da parte de pfosten 2, os anódios existentes no líquido de trata­ mento, são oxidados no anódio, em geral, pela retirada de elétrons. Nesse caso, pode ocorrer uma reação imediata com o material, parti- cularmente, para formação de uma camda de óxido e/ou um sal com o material de implante. Implantes ósseos e, consequentemente, também a parte de pfosten consistem, na maioria das vezes, em titânio, zircô- nio, tântalo ou em ligas desses metais. Além disso, ainda outros me­ tais são adicionados à liga. Esses metais ou ligas metálicas apresen­ tam, na maioria das vezes, um alto grau de formação de camada de óxido. Essa formação de camada de óxido tem um efeito passivador sobre a superfície. A consequência disso é o impedimento ou pelo menos uma redução muito forte da reação de anódios desses mentais ou ligas metálicas. Como no biofilme na maioria das vezes encontram- se compostos de substâncias com oxigênio, na maioria das vezes um impedimento dessa passivação não é possível. Se a parte de pfosten estiver ligada anodicamente, então o efeito limpador, removedor, está, portanto, limitado, na maior parte das vezes, à formação da camada de óxido. A tensões de serviço mais altas, de, por exemplo, mais de 10 V, pôde, no entanto, ser mostrado em testes extensivos que um processo com remoção de material é possível, mas que o mesmo está associado a um forte desenvolvimento de calor. Esse desenvolvimento de calor pode levar a uma necrose indesejável do osso. Além disso, a remoção de material associada a isso também modifica de maneira indesejável as propriedades da superfície de implante original.
Como exceção disso, mostrou-se, supreendentemente, que no caso de um material básico da parte de pfosten 2, na qual está pre­ sente alumínio como componente da liga (por exemplo, no titânio gra­ de 5, que apresenta uma proporção d e alumínio de aproximadamente 6% e uma proporção de vanádio de 4%,), também é possível um abas­ tecimento de corrente anódica, sem que a formação de uma camda de óxido dificulte demais o processo. Com isso, dependendo da composi­ ção do líquido de tratamento, gás de cloro ou iodo ou também CO2 po­ de ser gerado diretamente na superfície da parte de pfosten 2 e, assim ser diretamente utilizado para o desprendimento visado do biofilme. Para uma condução de processo desse tipo, o elemento de tratamen­ to 30 está dotado de modo particularmente vantajoso de um revesti­ mento d superfície condutor, por exemplo de DLC ("diamond like car­ bon", um metal, plástico condutor ou uma cerâmica eletricamente con­ dutora.
Nesse caso, mostrou-se particularmente vantajoso que em um material básico titânio grade IV ou titânio grade V da parte de pfos­ ten, por adição de CO2 ao líquido de tratamento, apesar de se formar uma camada de óxido, a um abastecimento de corrente anódica é possível uma formação de CO2, formação de Cl e/ou formação de I, que possibilita um fluxo de corrente de duração mais longa.
Mas, pelas razões citadas, a parte de pfosten 2 no trata­ mento com o líquido de tratamento, é ligado, em geral, de preferência, catodicamente. Nesse caso, íons carregados positivamente (cátions) migram para a superfície da parte de pfosten 2. Os mesmos podem ser, particularmente íons d H+, íons metálicos ou íons de hidrocarbone- to de cadeia longa, por exemplo, de líquidos iônicos. O sal previsto como componente básico para 0 líquido de tratamento, está selecio­ nado, nesse caso, de modo particularmente seletivo, com vista às pro­ priedades dos cátions, que favorecem o processo citado ou até mes­ mo devem possibilitar 0 mesmo. Para geração de uma condutividade elétrica a mais alta possível, são apropriados, particularmente, íons pequenos (íons de H+ ou cátions metálicos), que, além disso, à manei­ ra de um outro efeito particularmente favorável, podem traspassar de modo comparativamente fácil 0 biofilme opcionalmente existente. íons de H+ são reduzidos a hidrogênio H elementar no catódio formado pela parte de pfosten 2. Isso gera uma formação de bolhas.
Metais alcalinos, metais alcalinoterrosos e/ou alumínio rea­ gem no catódio com água circundante para hidrogênio elementar e seus cátions metálicos e íons de OH-. Isso significa que se formam bo­ lhas de hidrogênio e o hidróxido do íon metálico usado. Pela combina­ ção desses componentes, além do efeito de desprendimento pelo hi­ drogênio formado, é obtido que o hidróxido metálico tenha uma ação antibacteriana e exerça um efeito diluidor ou dissolvedor sobre o bio­ filme ou o mecanismo de aderência do mesmo.
Para evitar incompatibilidades com o tecido corporal, são especialmente preferidos como cátions metálicos, particularmente, os específicos do próprio corpo (por exemplo, íons de potássio e/ou só­ dio). Além disso, também são apropriados íons de cálcio, magnésio e/ou alumínio. O sal previsto como componente básico para o líquido de tratamento, é, portanto, de modo particularmente preferido, um sal desses metais. Particularmente uma vez que esses cátions metálicos, de qualquer modo, apenas podem ser posto à disposição em forma de um sal, por exemplo, dissolvido em água.
Esses sais metálicos podem ser compostos dos metais ci­ tados com um formador de sais apropriado, por exemplo, com enxofre, fósforo, nitrogênio, flúor, cloro, iodo, bromo, hidrocarboneto, oxigênio ou outros não-metais. O formador de sais é apropriadamente selecio­ nado, nesse caso, vantajosamente, levando em consideração o princí­ pio de que "quanto maior do ânion, tanto menor é a condutividade elé­ trica" e em vista da alta condutividade, em princípio desejada. Como ânion, de preferência, só são levadas em consideração substâncias que não influenciam nem a saúde nem o tecido periimplantar. Além disso, deve ser observado que compostos de cheiros ou sabor desa­ gradáveis são indesejáveis. Por essas razões, ânions de enxofre, ou ânions, que contêm enxofre, em combinação com oxigênio ou outros elementos, são vistos como não apropriados. Isso também vale para íons de flúor, bromo, nitrogênio e boro, opcionalmente, também em combinação com outros elementos.
Por outro lado, fosfatos, íons de fosfato e íons de fosfato de hidrogênio na maioria das vezes não têm ou praticamente não têm um efeito prejudicial. íons de clero ou íons, que contêm cloro, na maioria das vezes têm um efeito antibacteriano. No entanto, se o íon de cloro for oxidado eletroliticamente e estar presente em forma elementar em água, então, nesse caso, forma-se ácido clorídrico e ácido hipoclórico. Isso, na verdade, levaria a uma neutralização, em combinação com o hidróxido formado catodicamente Mas, em sais mostrou-se que o clo­ ro, que é formado no contraelétrodo do implante (anódio), escapa em grande medida do eletrólito, como gás. Se o cloro não puder ser aspi­ rado sem deixar resíduos no tratamento, podem ocorrer fortes corro­ sões no pulmão e/ou nas mucosas. Nesse caso, deve-se avaliar se o benefício para o paciente ou o risco para o mesmo é maior.
Sobre os fosfatos do alumínio, do potássio, do sódio, do cálcio ou do magnésio, deve-se observar, além disso, que a solubili­ dade em água é de tal modo pequena que não está garantida uma condutividade elétrica suficiente do eletrólito (esses fosfatos, no entan­ to, são muito bem apropriados como aditivos do eletrólito para tampo- namento do valor de pH). Cloretos dos quatro metais apresentados agora teriam, na verdade, uma solubilidade suficiente em água e um bom efeito de limpeza e de extermínio sobre o biofilme, mas não po­ dem ser considerados como ótimos. Em nitratos e/ou nitritos deve-se esperar um risco para o paciente pela formação de gases de NOX. Por essa razão, é desaconselhável o uso de nitritos ou nitratos.
Em vista dos objetivos de concepção citados, particular­ mente, para uma compatibilidade especialmente boa para o paciente, em uma modalidade preferida está previsto iodo como formador de sal. Nesse caso, é particularmente vantajoso que sais de iodo do po­ tássio e do sódio também estão presentes no corpo humano pela pró­ pria natureza. Na oxidação de íons de iodo no anódio forma-se, primei- ramente, iodo elementar, que pode dissolver-se em uma solução de iodeto de sódio/iodeto de potássio. Nesse caso é formada uma solu­ ção de iodo-iodeto de potássio ou uma solução de iodo-iodeto de só­ dio. As duas soluções são fortes agentes de desinfecção, que se mos­ tram eficazes na medicina humana.
Soluções de iodeto de sódio ou de potássio puras ou uma mistura das duas, têm, no entanto, como possível desvantagem a for­ mação de hidróxido d sódio e/ou de potássio e como consequência o aumento do valor de pH associado à mesma. Isto é, como problemáti­ co poderia ser classificado, em geral, na formação d e hidróxido metá­ lico já descrita acima, o fato de que um hidróxido metálico aumenta o valor de pH do eletrólito. Um valor de pH aumentado dessa maneira e a lixívia em formação ou base do hidróxido metálico dissolvida poderi­ am ter uma influência indesejável sobre o tecido circundante na boca do paciente, particularmente, no osso. Também dentes adjacentes po­ deriam ser danificados. Além disso, a formação de hidróxidos poderia levar ao fato de que os mesmos, devido à sua solubilidade em água muito pequena, se precipitam sobre a parte de pfosten 2 ou em geral, sobre o componente necessitado de tratamento e, com isso, impedem a continuação do fluxo de corrente e, assim, o processo no total. Even­ tualmente, no uso de um sal de cálcio no líquido de tratamento, o hi­ dróxido de cálcio formado, que ocorre como elemento constitutivo do material ósseo, poderia ser integrado nos ossos; portanto, cálcio é um elemento constitutivo particularmente preferido do sal. Para compen­ sar essas influências indesejáveis o líquido de tratamento apresenta como outro componente básico o ácido à maneira de um tamponador ou redutor de pH.
Nesse caso, o ácido, por sua vez, está selecionado de mo­ do seletivo à maneira de um critério de configuração, de tal modo que ele, tanto quanto possível, não põe em risco o paciente ou o tecido pe- riimplantar, mas, por um lado, neutraliza o hidróxido (e também não deixa o valor de pH subir, se possível, acima de 7), sendo que, por ou­ tro lado, os produtos de reação devem servir para o efetivo objetivo da limpeza do corpo de implante e para o desprendimento do biofilme. Como ácidos minerais são de interesse para esse fim, de preferência, ácidos fosfóricos e/ou ácidos de fosfato. Os mesmos devem estar limi­ tados em sua concentração por razões de risco à saúde e/ou risco aos ossos/tecidos a valores máximos de 30% ou, de preferência, de 10 a 20%. Um ácido particularmente preferido, que também é considerado como ácido mineral, e tem um efeito particularmente positivo sobre o objeto total do extermínio e limpeza, é, por outro lado, o ácido carbôni­ co. Mas o mesmo está limitado em sua quantidade de aplicação pela solubilidade comparativamente pequena em água.
Ácidos orgânicos representam, por outro lado, de modo similar aos ácidos minerais, põem à disposição íons de H+ redutores de valor de pH e neutralizadores d hidróxido. Como, além disso, eles não geram ou, eventualmente, geram apenas danos desprezíveis no tecido ou, no total, no paciente, esses ácidos orgânicos são especial­ mente preferidos como componente básico para o líquido de tratamen­ to. Ácidos orgânicos seriam, por exemplo, ácido alcânicos, ácidos de fruta, ácidos carboxílicos, bem como ácidos carboxílicos de hidroxila. Como ácidos particularmente apropriados mostraram-se ácidos carbo­ xílicos de cc-hidroxila. Particularmente, os ácidos particularmente prefe­ ridos, ácido láctico, ácido cítrico e ácido málico, não mostram quais­ quer efeitos nocivos para a saúde sobre o paciente, em geral, ou sobre o tecido periimplantar. Especialmente no caso de implantes fortemente carregados e contaminados com biofilme, sobre o qual também se formou tártaro, já doses comparativamente pequenas de ácido acético mostraram um bom resultado de limpeza. Outros ácidos, que apresen­ tam o efeito de limpeza bem como o efeito bactericida, mas por razões de saúde não são inócuos, seriam o ácido fumárico, ácido glucônico, ácido glicólico, ácido salicílico, ácido mandélico, ácido tartárico, ácido oxálico e ácido fórmico.
Na neutralização do íon de hidróxido OH- com o íon de H+ correspondente de um ácido forma-se, adicionalmente, o sal metálico do ácido usado do hidróxido metálico correspondente. O uso previsto do ácido não é, portanto, vantajoso apenas para tamponamento do valor de pH, mas contribui, além disso, ainda para a transformação do hidróxido de solubilidade comparativamente deficiente em água, em sais comparativamente bem solúveis em água e impede, assim, a se­ paração indesejável e a precipitação prejudicial para o processo sobre o componente necessitado de tratamento. Os sais citados são usados, particularmente, na combinação dos materiais preferidos citados, entre outros, também na medicina. Na neutralização do hidróxido de potás­ sio, sódio e/ou cálcio com ácido láctico, forma-se o lactato de potássio (ele possui um efeito antimicrobiano de amplo espectro), lactato de sódio ou lactato de cálcio. Se, por outro lado, os hidróxidos forem neu­ tralizados com ácido cítrico, formam-se citratos do potássio, sódio ou cálcio. Exatamente para citrato de sódio isso é particularmente vanta­ joso, uma vez que o mesmo impede a coagulação do sangue. Isso é particularmente vantajoso, uma vez que sangue coagulado sobre a superfície do implante, que sai durante o processo, poderia impedir a migração dos íons para a superfície do implante e, portanto, o prosse­ guimento do processo de tratamento, no total.
Na neutralização dos hidróxidos com ácido málico, formam- se, por outro lado, malatos do respectivo cátion, que também têm efei­ tos favoráveis sobre o processo. Na neutralização dos hidróxido com ácido acético, formam-se acetatos do potássio, sódio e/ou cálcio, que também têm uma influência favorável sobre o processo.
Os lactatos, citratos, malatos e/ou acetatos do potássio, só- dio e/ou cálcio possuem, todos, um efeito regulador de ácido e são de tal modo compatíveis que de acordo com as normas de EU atuais para aditivos de alimentos não estão sujeitos em seu uso a nenhuma limita­ ção de quantidade.
No uso de ácidos no eletrólito, em combinação com iodetos e/ou cloretos do sódio, potássio, magnésio, alumínio e/ou cálcio, na aplicação eletrolíticas constatou-se, supreendentemente, que pela re­ dução direta dos íons de H+, a formação de bolhas é influenciada posi­ tivamente de tal modo que o biofilme se desprende de modo nitida­ mente mais rápido e melhor. Nesse caso, [e formada com uma alta velocidade de geração, uma pluralidade de pequenas bolhas, que, de­ vido ao seu tamanho comparativamente pequeno, podem desprender o biofilme como um todo e não só localmente, da superfície subjacen­ te. Desse modo, o biofilme é levantado como um todo ou em pedaços conectados, comparativamente grandes, em vez de em uma pluralida­ de de fragmentos menores, o que causa um efeito de limpeza nitida­ mente aperfeiçoado.
Em vez de íons metálicos, também podem ser usados cá­ tions de amónio. Nesse caso, aliás, existe o risco de que no processo eletrolítico, sejam formados outros compostos de amónio (por exem­ plo, amoníaco). Isso representa um risco para o paciente e também se evidencia por um sabor e cheiro muito desagradáveis.
Em ensaios foi observado que o biofilme se desprende, em parte, em fragmentos muito pequenos ou então em partes conectadas, maiores. Este último é preferido, uma vez que, assim, podem ser obti­ dos em superfície comparativamente grande, resultados de limpeza muito favoráveis. Exames mostraram, ainda, que o transporte do bio­ filme desprendido e/ou de seus fragmentos é favorecido por uma for­ mação de espuma na superfície do implante. Constatou-se que é favo­ rável que, depois do uso de um eletrólito dos sais metálicos e ácidos descritos e água, que são responsáveis, particularmente para o exter­ mínio e desprendimento, um segundo eletrólito entra em uso, que adi­ cionalmente apresenta uma formação de espuma na região do cató­ dio. Essa formação e espuma pode ser obtida, pelo fato de que ao ele­ trólito é adicionado, de preferência, adicionalmente, uma substância, que apresenta pelo menos três membros de cadeia de CH2 ou pelo menos um membro de CH2 e pelo menos um composto de carbono anular. Nesse caso, podem ser usados, por exemplo, óleo e/ou clo­ rexidina. Além disso, também podem ser usados líquidos iônicos, que apresentam, de preferência, um ion de l‘, Cl’ e/ou íons de OH’. Como a proporção de cátions orgânicos de um líquido iônico e, eventualmente reduzido sobre a superfície do implante, e ali permanece, em uma mo­ dalidade particularmente favorável é possível anexar fatores de cres­ cimento ósseo a essa proporção de cátions
Se cloretos e iodetos forem misturados na relação correta, pode ser evitada a formação de gás de cloro prejudicial. No anódio forma-se 2J + 5Cl + 6H2O -> 10 HCl + 2HIO3
Isso significa que no anódio são formados ácido clorídrico, bem como ácido de iodo. Os mesmos certamente têm um forte efeito antimicrobiano e também são novamente neutralizados no encontro com 0 hidróxido formado catodicamente.
Uma composição especialmente preferida do líquido de tra­ tamento, que no esse de laboratório apresentou uma propriedade de limpeza particularmente favorável, compreende uma solução aquosa de iodeto de sódio (Nal) ou iodeto de potássio (Kl), em uma relação de mistura de pelo menos 5, de preferência, pelo menos 10, de modo particularmente preferido, pelo menos 20 g do sal por 30 ml de líquido (isto é, água, H2O, opcionalmente enriquecida com CO2), por adição de ácido láctico para um valor de pH de aproximadamente 2,7 a 2,9.
Nas condução do processo, está prevista uma densidade decorrente média na parte de pfosten 2 ou no componente necessita­ do de tratamento de pelo menos 50 mA/cm2, vantajosamente, de pelo menos 100 mA/cm2, de modo particularmente preferido, de pelo me­ nos 250 mA/cm2, sendo que essa densidade de corrente refere-se à superfície externa das parte de pfosten 2 (portanto, sem levar em con­ sideração propriedades de ampliação de superfície, tal como, por exemplo, aspereza ou estrutura de superfície). Para desprendimento do biofilme, mostrou-se como particularmente favorável uma densida­ de de corrente média de 50 mA/cm2 até 300 mA/cm2, vantajosamente, de 100 mA/cm2 até 200 mA/cm2. Para transporte dos fragmentos de biofilme, a densidade de corrente média deve ser aumentada, de pre­ ferência, para o âmbito de 300 mA/cm2 até 5.000 mA/cm2, ou, de mo­ do particularmente vantajoso, de 1.000 mA/cm2 até 2.000 mA/cm2.
Com a adição de H2O2, o efeito efervescente no catódio é fortemente reduzido ou impedido. Ocorre uma formação muito forte de H2O, que pode ser usada para lavagem da superfície.
Para a alimentação seletiva do líquido de tratamento citado, visto como independentemente inventivo, à região espacial necessita­ da de tratamento na parte de pfosten 2, o elemento de tratamento 30 apresenta uma estrutura construtiva, tal como pode ser vista nas re­ presentações de vista em perspectiva de acordo com a Fig. 5 e em corte longitudinal de acordo com a Fig. 6. Ali, o elemento de tratamen­ to 30 está representado, em cada caso, em estado montado sobre a parte de pfosten 2. Também esta representada, nesse caso, uma regi­ ão espacial 36 no osso da mandíbula 38, que circunda anularmente a parte de pfosten 2, na região de sua rosca externa 6., que está aco­ metido de periimplantite e, consequentemente, carregado de bactérias.
O elemento de tratamento 30 apresenta um corpo básico 40 realizado, substancialmente como corpo de superfície externa ci­ líndrica, que com sua superfície frontal, que forma a superfície de con­ tato 32, está inserido sobre a superfície ou borda frontal 34 da parte de pfosten 2. Para uma estabilidade mecânica mais alta, está moldado, além disso, no corpo básico 40, um pino de conexão 43, que está adaptado no que se refere a contorno e parâmetros geométricos ao canal de recepção 12 na parte de pfosten 2 e pode ser inserido no mesmo.
No espaço interno do corpo básico 40 e coaxial ao mesmo está previsto um canal interno 44 central, no qual está guiado um para­ fuso de conexão 46. O parafuso de conexão 46 engata-se com sua rosca de parafuso 48 na rosca de parafuso 20 prevista dentro da parte de pfosten 2. Diferentemente do parafuso de conexão 18, previsto pa­ ra a coenexáo do efetivo suporte com a parte de pfosten 2, o parafuso de conexão 46 não está projetado para uma alta carga mecânica e du­ rabilidade longa da conexão roscada produzida; pelo contrário, para o parafuso de conexão 46 servem de base outros critérios de configura­ ção. Nesse caso, é levado em consideração, particularmente, o fluxo de tratamento explicado a seguir, no qual o parafuso de conexão e com o mesmo, a parte de pfosten 2, devem servir como elétrodo para os pulsos de corrente. Consequentemente, o parafuso de conexão 46 está produzido de material eletricamente condutor, particularmente, de um metal, tal como, por exemplo, titânio.
O elemento de tratamento 30 está projetado para alimenta­ ção à região espacial 36 do líquido de tratamento, que entre outras coisas, também pode causar o extermínio de germes ou bactérias. Pa­ ra esse fim, o corpo básico 40 está dotado de uma pluralidade de ca­ nais de meio 50, que no lado da entrada está conectado com um sis­ tema de abastecimento ou alimentação para o líquido de tratamento. No exemplo de modalidade, os canais de meio 50 estão formados por ranhuras 54 inseridas em um corpo anular 52 que circunda o corpo básico 40. O corpo anular 52, nesse caso, está inserido sobre o corpo básico 40, de modo que as ranhuras 54 estão fechadas para dentro pela camisa externa do corpo básico 40 e formam, assim, um sistema de canais dos canais de meio 50. Alternativamente, os canais de meio naturalmente também podem estar inseridos de outra maneira, direta­ mente no corpo básico 40.
Na proximidade imediata da região de contato da superfície frontal 42 do corpo básico 40 com a borda frontal 34 da parte de pfos­ ten 2, o sistema de canais formado pelos canais de meio 50, apresen­ ta uma pluralidade de aberturas de saída 60, das quais, por razões de visibilidade, são mostradas apenas duas na Fig. 6. Cada canal de meio 50 está dotado, nesse caso, no exemplo de modalidade de uma abertura de saída 60. Em secção transversal e quantidade, porem, as aberturas de saída também podem estar adaptadas a especificações individuais. Por exemplo, poderia estar prevista uma única abertura de saída, que forma, por exemplo, uma fenda anular, completamente cir­ cundante entre a superfície frontal 42 e a borda frontal 34. Alternati­ vamente, também pode estar prevista uma pluralidade de aberturas de saída 60, que, vistas, particularmente, na direção circunferencial do corpo básico 40, podem estar dispostas uniformemente em torno da circunferência do mesmo. O sistema de canais formado pelos canais de meio 50 sai com suas aberturas de saída 60 diretamente de modo adjacente à superfície frontal 42 e, assim, diretamente acima da região espacial 36, de modo que o meio que sai das aberturas de saída 60, chega mais ou menos diretamente à região espacial 36 situada abaixo. Por essa configuração do corpo básico, considerada como indepen­ dentemente inventiva, o elemento de tratamento 30 forma, assim, um sistema de canais, com o qual o líquido de tratamento pode ser intro­ duzido de modo seletivo e eficiente diretamente na região espacial 36 necessitada de tratamento.
Adicionalmente, o elemento de tratamento ainda está confi­ gurado especificamente como sistema elétrico. Nesse caso, está pre­ visto como princípio de configuração, possibilitar, particularmente, uma solicitação pulsada do meio guiado nos canais de meio 50, particular­ mente, do líquido de tratamento guiado nos mesmos, com pulsos de corrente. O elemento de tratamento 30está configurado, nesse caso, para poder aplicar o fluxo de corrente previsto para fins de limpeza da parte de implante 2 inserida, de modo seletivamente localizado na re­ gião espacial 36 necessitada d tratamento. O elemento de tratamento 30 está formado, nesse caso, de acordo com o princípio de configura­ ção de que a corrente elétrica seja alimentada à parte de implante 2 inserida e a mesma possa ser usada como elétrodo. Para esse fim, o elemento de tratamento 30 compreende um primeiro elemento condu­ tor 62, que forma um caminho de corrente elétrica e está eletricamente conectado através do parafuso de conexão 46 com a parte de implante 2, e que, por sua vez, pode ser ligado a uma fonte de corrente ou ten­ são selecionada de modo apropriado.
Para formação de um contrapolo ou do contraelétrodo, está previsto o aproveitamento da condutividade elétrica do líquido de tra­ tamento guiado nos canais de meio 50. Para esse fim, o espaço inter­ no dos canais de meio 50 está conectado eletricamente, por sua vez, om o outro polo da fonte de corrente ou tensão. Assim, as aberturas de saída 60 dos canais de meio 50, formam no ponto de vista elétrico, um contato 64 ou um ponto de contato elétrico, através do qual ocorre o fluxo de corrente para a parte de implante 2 ou da parte de implante 2. Por esse aproveitamento das aberturas de saída 60, posicionadas na vizinhança imediata da região espacial 36 necessitada de tratamen­ to, como contato elétrico 64, é obtido que a corrente elétrica aplicada para fins de tratamento e limpeza possa correr através da zona de superfície acometida por bactérias da parte de implante 2 inserida e, a partir de lá, substancialmente, diretamente, portanto, particularmente, sem "desvios" através de outro tecido corporal ou similar, para a su­ perfície de contato 64 ou para o ponto de contato. Os canais de meio 50, inclusive o líquido de tratamento eletricamente condutor guiado nos mesmos e os elementos de ligação correspondentes, formam, por­ tanto, no exemplo de modalidade, um segundo caminho de corrente elétrica para o elemento condutor, que forma o contato 64 disposto no lado terminal.
Mas, alternativamente, o segundo elemento condutor 66 também poderia estar realizado à maneira de um elétrodo "convencio­ nal", portanto, de preferência, como elemento acicular de metal. O mesmo poderia estar montado, particularmente, em uma direção longi­ tudinal, substancialmente de modo paralelo ao eixo central do corpo básico, deslocável no mesmo. Para formação desse elétrodo ou tam­ bém de um terceiro elétrodo, previsto adicionalmente, caso necessá­ rio, que pode estar previsto para a geração local de um campo elétrico, por exemplo, para reforço do campo, opcionalmente, ainda pode estar previsto um outro corpo metálico 68 moldado apropriadamente. Nesse caso, o elemento de tratamento 30 também pode estar realizado sem os canais de meio, sendo que o contraelétrodo e, com isso, o segundo caminho de corrente pode estar formado exclusivamente através do corpo metálico 68. Nesse caso, o contato 64 é formado através da su­ perfície livre no lado terminal do respectivo corpo de elétrodo.
Pelo posicionamento das aberturas de saída 60 e/ou da su­ perfície de contado 69 no lado terminal do corpo metálico 68, está ga­ rantido, além disso, que a superfície de contato 64 do segundo ele­ mento condutor 66 formada pelo mesmo, vista em direção lateral, está posicionada a uma distância de pelo menos 1 mm e de no máximo, 10 mm do eixo longitudinal central da parte de implante dentário 2.
O corpo básico 40 do elemento de tratamento 30 poderia estar formado de material isolante, tal como, por exemplo, uma cerâ­ mica ou um plástico. No exemplo de modalidade, porém, ele está pro­ duzido de metal, a saber, de titânio. Para, nesse caso, garantir um iso­ lamento elétrico confiável dos componentes uns em relação aos ou­ tros, o mesmo está dotado na superfície frontal 42, que forma a super­ fície de conato com a parte de implante dentário 2, de um revestimento 70 isolante e, portanto, está realizado de modo eletricamente isolado. Além disso, o corpo anular 52 está realizado de material isolante, tal como, por exemplo, uma cerâmica.
Em uma modalidade alternativa, o elemento de tratamento 30’, tal como está mostrado em vista em perspectiva na Fig. 7m, está dotado de um outro sistema de canais, que pode estar previsto, por exemplo, como canal de retorno para o líquido de tratamento, como linha adutora, para introdução de uma mistura de meios ou também como canal de aspiração. Para esse fim, nessa modalidade, o corpo anular 52 está circundado por um outro corpo anular 71, no qual tam­ bém estão inseridas ranhuras 74 internamente, para formação de ou­ tros canais de meio 72.
Nas modalidades explicadas acima, os canais de meio 50 e/ou os elementos condutores 60, 66 estão realizados em modo de construção substancialmente integrado e guiados dentro do corpo bá­ sico 40 ou no corpo anular 52, 71 conectado com o mesmo. Alternati­ vamente ou adicionalmente, porém, também alguns ou todos os ca­ nais de meio 50 e/ou elementos condutores 60 podem estar dispostos externamente no corpo básico 40 e através de sistemas de retenção apropriados, estar unidos com o mesmo. Essa modalidade está mos­ trada em vista em perspectiva de acordo com a Fig. 8 e em corte longi­ tudinal de acordo com a Fig. 9. Adicionalmente aos componentes já explicados, o elemento de tratamento 30" ali mostrado está dotado de elementos de canal deslocável em direção longitudinal, dispostos ex- ternamente no corpo anular 52. Os mesmos podem estar realizados analogamente aos canais de meio 50, à maneira de cânulas ou simila­ res, e ser solicitados com o líquido de tratamento servir, adicionalmen­ te, como elemento condutor 66. Alternativamente, proem, eles também põem estar realizados metalicamente, à maneira de elétrodos e ser conectados de modo eletricamente apropriado com a fonte de corrente ou tensão. Adicionalmente, no exemplo de modalidade de acordo com a Fig. 8 ainda está mostrada uma variante, na qual adicionalmente aos canais de meio, formados pelos elementos de canal 80 dispostos ex­ ternamente, também estão previstos ainda canais de meio 50 integra­ dos, formados por ranhuras 54 no corpo anular 52.
O elemento de tratamento 30, 30’, 30" é usado, de prefe­ rência, em um sistema de tratamento 90, tal como está mostrado na Fig. 10. O sistema de tratamento 90 está previsto para uma parte de implante dentário ou parte de pfosten 2 e compreende o elemento de tratamento 30, 30’, 30" e, adicionalmente aos mesmos, um elemento de conexão 20 entre o mesmo e um pacote de tubos 94, uma conexão por encaixe 96 entre o mesmo e uma unidade de abastecimento e controle 98, disposta fora da boca do paciente. Essa unidade de abas­ tecimento e controle 98 inclui um abastecimento elétrico, que pode en- contrar-se no elemento de tratamento 30, 30’, 30", nas conexões por encaixe 96, no pacote de tubos 94 e/ou na unidade de abastecimento e controle 98, aplicar uma tensão e/ou deixar correr uma corrente.
Essa tensão ou essa corrente pode ser aplicada como ten­ são ou corrente contínua, da polaridade nas duas direções ou como tensão alternadas nos dois eletrodos. Nesse caso, trata-se de uma tensão alternada, a mesma pode ser como seno, triângulo, retângulo ou qualquer sobreposição concebível da mesma com frequências dife­ rentes. Além disso, essa tensão alternada pode estar sobreposta por uma tensão contínua. Também existe a possiblidade de usar uma ten­ são contínua pulsante. Para geração de um campo elétrico, pode estar montado um terceiro elétrodo eletricamente isolante, de preferência, no elemento de tratamento 30, 30’, 30".
Tal como descrito acima, é particularmente vantajoso levar vários eletrólitos compostos de modo diferente uns com os outros, quer sucessivamente, quer simultaneamente, junto ao ou sobre o im­ plante Para esse fim, o sistema de tratamento 90 está realizado de modo apropriado. Particularmente, a unidade de abastecimento e con­ trole 98 inclui reservatórios para pelo menos dois líquidos ou eletróli­ tos. Os mesmos podem ser transportados através de bombas e atra­ vés uma ou mais válvulas ou unidades de válvula, simultaneamente (com mistura) ou sucessivamente através do pacote de tubos 94 ao elemento de tratamento 30, 30’, 30". Em um caso particularmente fa­ vorável, a unidade de abastecimento e controle 98 também inclui uma aspiração, para poder aspirar novamente os líquidos e eletrólitos ali­ mentados através do elemento de tratamento 30, 30’, 30", depois de seu uso. A unidade de abastecimento e controle 98 inclui em uma mo­ dalidade particularmente favorável, além disso, um tratamento de CO2 para água ou outros líquidos/eletrólitos. Para otimização do processo, também pode estar integrado na unidade de abastecimento e controle 98 um aquecimento dos meios.
O pacote de tubos e as conexões por encaixe 96 estão pro­ jetados de tal modo que eles podem garantir 0 fluxo de corrente e o fluxo de meio. Em um equipamento completo, esses seriam, particu­ larmente, três condutores elétricos e dois condutores de líqui- do/eletrólito.
O material de elétrodo pode ser do mesmo material como a parte de pfosten 2. Como as partes de pfosten são produzidos, de pre­ ferência de titânio ou de uma liga de titânio, é preferível realizar 0 ou- tro/outros elétrodo(s)de um outro metal Titânio e metais semelhantes ao titânio, na maioria das vezes, formam na aplicação de corrente anódica, uma camada de óxido protetor, que funciona como isolante. Para na aplicação de corrente catódica da parte de pfosten 2 não limi­ tar o fluxo de corrente através de uma camda de óxido desse tipo, é vantajoso usar um metal, que não forma ou praticamente não forma uma camda de óxido, como contraelétrodo. Em um caso particular­ mente favorável, esse elétrodo não é corroído nem no contato om o meio/eletrólito, nem na solicitação com uma tensão ou uma corrente. De preferência, esse eletrodo está realizado de ouro, platina, paládio.
Caso também o interior do implante/parte de pfosten 2 este­ ja contaminado e, consequentemente, tenha de ser limpado, existe a possibilidade de lavar e solicitar com corrente o interior separadamen­ te ou em conjunto com o meio.
Os elementos condutores também podem estar configura­ dos na forma de uma membrana flexível ou fixa, que não deixa passar líquidos, mas apenas os íons existentes no eletrólito. Em uma configu­ ração desse tipo, um dos caminhos de corrente sai, de preferência, no interior da parte de pfosten 2 e passa pelas superfícies de contato, nesse caso, não vedadas ou apenas parcialmente vedadas, até a su­ perfície externa da parte de pfosten 2. LISTA DE SINAIS DE REFERÊNCIA
  1. 1 sistema de implante dentário
  2. 2 primeira parte de implante/parte de pfosten
  3. 4 segunda parte de implante
  4. 6 rosca externa
  5. 8 extremidade apical
  6. 10 pino de conexão
  7. 12 canal de recepção
  8. 14 elemento de indexação
  9. 16 pedaço de canal terminal
  10. 18 parafuso de conexão
  11. 20 rosca de parafuso
  12. 30,30’,30" elemento de tratamento/suporte de tratamento
  13. 32 superfície de contato
  14. 34 borda frontal
  15. 36 região espacial40 corpo básico
  16. 42 superfície frontal
  17. 43 pino de conexão
  18. 44 luva de guia
  19. 45 peças distanciadoras
  20. 46 parafuso de conexão
  21. 48 rosca de parafuso
  22. 50 canal/canal de meio
  23. 52 corpo anular
  24. 60 abertura de saída
  25. 62 elemento condutor
  26. 64 contato
  27. 66 elemento condutor
  28. 68 corpo metálico
  29. 69 superfície de contato
  30. 70 revestimento isolante
  31. 71 copo anular
  32. 72 cnaal de meio
  33. 74 ranhura
  34. 90 sistema de tratamento
  35. 92 elemento de conexão
  36. 94 pacote de tubos
  37. 96,98 unidade de abastecimento e controle

Claims (15)

  1. Uso de um líquido de tratamento formado por uma solu­ ção aquosa de um ácido, em que um sal metálico é adicionado de tal modo que resulta em uma condutividade de pelo menos 30 mS/cm, caracterizado pelo fato de ser para remoção de um biofilme de um componente, em particular um implante ósseo ou dentário.
  2. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a condutividade do líquido de tratamento é pelo menos 75 mS/cm, de modo particularmente preferido, pelo menos 150 mS/cm.
  3. Uso de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que, para o líquido de tratamento, está previsto como sal metálico um sal de alumínio, de um metal alcalino ou de um metal al­ çai inoterroso.
  4. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que, para o líquido de tratamento, está previsto como sal metálico um sal de potássio, sódio, cálcio, magnésio ou sal de alumínio.
  5. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que, para o líquido de tratamento, está previsto iodo como formador de sal para o sal metálico.
  6. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que, como ácido para o líquido de trata­ mento, está previsto um ácido orgânico.
  7. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que, para o líquido de tratamento, está previsto como ácido um ácido a-hidroxilcarboxílico, de preferência, ácido láctico, ácido cítrico, ácido acético ou ácido málico, ou uma combinação desses componentes.
  8. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o líquido de tratamento apresenta um valor de pH de menos de 5, de preferência, de menos de 4, de modo particularmente preferido, de aproximadamente 2,7 a 2,9.
  9. Líquido de tratamento para limpeza de superfícies con­ taminadas por bactérias de implantes ósseos, implante dentários ou outros componentes contaminados com biofilme, caracterizado pelo fato de que compreende uma solução aquosa de fosfato de potássio, sódio, cálcio, magnésio, ou de alumínio, e/ou um ácido, que está dota­ da de um sal metálico, formado de iodo como formador de sal, de tal modo que resulta em uma condutividade de pelo menos 30 mS/cm.
  10. Líquido de tratamento de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que sua condutividade é de pelo menos 75 mS/cm, de modo particularmente preferido, pelo menos 150 mS/cm.
  11. Líquido de tratamento de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que no mesmo está previsto como sal metálico um sal de alumínio, de um metal alcalino ou de um metal alcalinoterroso.
  12. Líquido de tratamento de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que no mesmo está previsto como sal metálico um sal de potássio, sódio, cálcio, magnésio ou de alumí­ nio. tes.
  13. Líquido de tratamento de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 12, caracterizado pelo fato de que seu ácido é um ácido orgânico.
  14. Líquido de tratamento de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 13, caracterizado pelo fato de que seu ácido é um ácido a-hidroxilcarboxílico, de preferência, ácido láctico, ácido cítrico, ácido acético ou ácido málico, ou uma combinação desses componentes.
  15. Líquido de tratamento de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 14, caracterizado pelo fato de que apresenta um valor de pH de menos de 5, de preferência, de menos de 4, de modo particularmente preferido, de aproximadamente 2,7 a 2,9.
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