Reivindicação de Prioridade sob 35 U.S.C. § 119
[0001] Esse pedido reivindica os benefícios do pedido PCT internacional No. PCT/CN2013/071178 depositado em 31 de janeiro de 2013, que é incorporado aqui por referência em sua totalidade.
Fundamentos
Campo
[0002] Determinados aspectos da descrição se referem geralmente a comunicações sem fio e, mais particularmente, a técnicas para retorno de informação de estado de canal (CSI) de múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO) 3D com base nas portas de elevação virtual.
Fundamentos
[0003] Os sistemas de comunicação sem fio são amplamente desenvolvidos para fornecer vários tipos de conteúdo de comunicação tal como voz, dados e assim por diante. Esses sistemas podem ser sistemas de acesso múltiplo capazes de suportar a comunicação com múltiplos usuários pelo compartilhamento de recursos disponíveis do sistema (por exemplo, largura de banda e energia de transmissão). Exemplos de tais sistemas de acesso múltiplo incluem sistemas de acesso múltiplo por divisão de código (CDMA), sistemas de acesso múltiplo por divisão de tempo (TDMA), sistemas de acesso múltiplo por divisão de frequência (FDMA), sistemas de Evolução de Longo Termo (LTE)/LTE Avançada do Projeto de Parceria de 3a. Geração (3GPP) e sistemas de acesso múltiplo por divisão de frequência ortogonal (OFDMA).
[0004] Geralmente, um sistema de comunicação de acesso múltiplo sem fio pode suportar simultaneamente a comunicação para múltiplos terminais sem fio. Cada terminal se comunica com uma ou mais estações base através de transmissões nos links de avanço e reverso. O link de avanço (ou downlink) se refere ao link de comunicação das estações base para os terminais, e o link reverso (ou uplink) se refere ao link de comunicação dos terminais para as estações base. Esse link de comunicação pode ser estabelecido através de um sistema de entrada unida e saída única, múltiplas entradas e saída única ou múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO).
Sumário
[0005] Determinados aspectos da descrição fornecem técnicas para o retorno de informação de estado de canal (CSI) de múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO) 3D com base em portas de elação virtual.
[0006] Determinados aspectos da presente descrição fornecem um método para as comunicações sem fio por um equipamento de usuário (UE). O método inclui geralmente o recebimento de primeiros sinais de referência transmitidos, utilizando uma pluralidade de feixes de elevação, a partir de uma estação base (BS) possuindo um conjunto multidimensional de antenas transmissoras, a seleção, com base nos primeiros sinais de referência, de pelo menos um feixe de elevação preferido da pluralidade de feixes de elevação, o fornecimento para a estação base de uma indicação de pelo menos um feixe de elevação preferido, o recebimento de segundos sinais de referência transmitidos utilizando o feixe de elevação preferido e uma pluralidade de portas azimute, e o fornecimento de um retorno de canal de segundo estágio para a estação base, com base nos segundos sinais de referência.
[0007] Determinados aspectos da presente descrição fornecem um método de comunicações sem fio por uma BS possuindo um conjunto multidimensional de antenas transmissoras. O método inclui geralmente a transmissão dos primeiros sinais de referência utilizando-se uma pluralidade de feixes de elevação, recebendo, a partir de um UE, uma indicação de pelo menos um feixe de elevação preferido selecionado a partir da pluralidade de feixes de elevação, com base nos primeiros sinais de referência, transmitindo os segundos sinais de referência utilizando o feixe de elevação preferido e uma pluralidade de portas azimute, e recebendo o retorno de canal do UE, com base nos segundos sinais de referência.
[0008] Para determinados aspectos, a pluralidade de feixes de elevação compreende uma pluralidade de feixes de elevação fixos, com cada feixe de elevação fixo mapeado para um recurso de sinal de referência de informação de estado de canal (CSI—RS) em particular. Em aspectos, o UE recebe adicionalmente a informação de indicação de sinalização referente ao mapeamento.
[0009] Determinados aspectos da presente descrição fornecem um aparelho para as comunicações sem fio por um equipamento de usuário (UE). O aparelho inclui geralmente meios para receber os primeiros sinais de referência transmitidos, utilizando uma pluralidade de feixes de elevação, a partir de uma estação base possuindo um conjunto multidimensional de antenas de transmissão, meios para selecionar, com base nos primeiros sinais de referência, pelo menos um feixe de elevação preferido a partir da pluralidade de feixes de elevação; meios para fornecer para a estação base uma indicação de pelo menos um feixe de elevação preferido, meios para receber segundos sinais de referência transmitidos, utilizando o feixe de elevação preferido e uma pluralidade de portas de azimute, e meios para fornecer um retorno de canal de segundo estágio para a estação base, com base nos segundos sinais de referência.
[0010] Determinados aspectos da presente descrição fornecem um aparelho para comunicações sem fio por um equipamento de usuário (UE). O aparelho geralmente inclui pelo menos um processador configurado para receber primeiros sinais de referência transmitidos, utilizando-se uma pluralidade de feixes de elevação, a partir de uma estação base possuindo um conjunto multidimensional de antenas transmissoras, selecionar, com base nos primeiros sinais de referência, pelo menos um feixe de elevação preferido a partir da pluralidade de feixes de elevação, fornecer para a estação base uma indicação de pelo menos um feixe de elevação preferido, receber segundos sinais de referência transmitidos utilizando-se o feixe de elevação preferido e uma pluralidade de portas de azimute, e fornecer um retorno de canal de segundo estágio para a estação base com base nos segundos sinais de referência. O aparelho também inclui geralmente uma memória acoplada a pelo menos um processador.
[0011] Determinados aspectos da presente descrição fornecem um produto de programa para comunicações sem fio por um equipamento de usuário (UE). O produto de programa geralmente inclui um meio legível por computador possuindo instruções armazenadas no mesmo, as instruções executáveis por um ou mais processadores para receber primeiros sinais de referência transmitidos, utilizando uma pluralidade de feixes de elevação, a partir de uma estação base possuindo um conjunto multidimensional de antenas transmissoras, selecionando, com base nos primeiros sinais de referência, pelo menos um feixe de elevação preferido a partir da pluralidade de feixes de elevação, fornecendo para a estação base uma indicação de pelo menos um feixe de elevação preferido, recebendo os segundos sinais de referência transmitidos, utilizando o feixe de elevação preferido e uma pluralidade de portas de azimute, e fornecendo um retorno de canal de segundo estágio para a estação base, com base nos segundos sinais de referência.
[0012] Aspectos da presente descrição também incluem vários aparelhos e produtos de programa para a realização das operações de acordo com os métodos descritos acima.
[0013] A figura 1 é um diagrama em bloco ilustrando de forma conceitual um exemplo de uma rede de comunicações sem fio, de acordo com determinados aspectos da presente descrição;
[0014] A figura 2 é um diagrama em bloco ilustrando de forma conceitual um exemplo de uma estação base em comunicação com um equipamento de usuário (UE) em uma rede de comunicações sem fio, de acordo com determinados aspectos da presente descrição;
[0015] A figura 3 é um diagrama em bloco ilustrando de forma conceitual um exemplo de uma estrutura de quadro em uma rede de comunicações sem fio, de acordo com determinados aspectos da presente descrição;
[0016] A figura 4 ilustra um exemplo de um conjunto de antenas que pode ser utilizado para comunicações de múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO) de alta dimensão, de acordo com determinados aspectos da presente descrição;
[0017] A figura 5 ilustra um mapeamento de antena virtual ilustrativo, de acordo com determinados aspectos da presente descrição;
[0018] A figura 6 ilustra um exemplo da alocação de recurso de sinal de referência de informação de estado de canal (CSI-RS), de acordo com determinados aspectos da presente descrição;
[0019] A figura 7 é um diagrama em bloco ilustrando de forma conceitual uma rede de comunicação sem fio aplicando a formação de feixe em elevação com o conjunto de antenas 2D, de acordo com determinados aspectos da presente descrição;
[0020] A figura 8 ilustra um retorno ilustrativo com indicador de matriz de pré-codificação (PMI) orientada por elevação e orientada por azimute, de acordo com determinados aspectos da presente descrição;
[0021] A figura 9 ilustra um mapeamento de antena virtual ilustrativo, de acordo com determinados aspectos da presente descrição;
[0022] A figura 10 é um diagrama em bloco ilustrando de forma conceitual uma implementação ilustrativa do retorno CSI de múltiplos estágios para MIMO 3D utilizando o feixe vertical virtual de acordo com determinados aspectos da presente descrição;
[0023] A figura 11 ilustra as operações que podem ser realizadas por um UE, de acordo com determinados aspectos da presente descrição;
[0024] A figura 12 ilustra operações ilustrativas que podem ser realizadas por uma estação base, de acordo com os determinados aspectos da presente descrição.
Descrição Detalhada
[0025] Determinados aspectos da descrição fornecem técnicas para o retorno de informação de estado de canal (CSI) de múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO) 3D com base nas portas de elevação virtual. De acordo com determinados aspectos, um UE recebe primeiros sinais de referência (RS) de uma estação base que possui um conjunto multidimensional de antenas transmissoras. Os RSs são transmitidos a partir da BS utilizando-se uma pluralidade de feixes de elevação e o UE pode selecionar um feixe de elevação preferido e fornecer uma indicação do feixe de elevação preferido para a estação base. O UE recebe subsequentemente RSs da BS que utiliza o feixe de elevação preferido e uma pluralidade de portas de azimute. O UE então fornece retorno de canal para a BS com base nos RSs que foram enviados utilizando-se o feixe de elevação preferido.
[0026] As técnicas descritas aqui podem ser utilizadas para várias redes de comunicação sem fio tal como CDMA, TDMA, FDMA, OFDMA, SC-FDMA e outras redes. Os termos "rede" e "sistema" são frequentemente utilizados de forma intercambiável. Uma rede CDMA pode implementar uma tecnologia de rádio tal como o acesso a rádio terrestre universal (UTRA), cdma2000, etc. UTRA inclui CDMA de banda larga (WCDMA), CDMA sincronizada por divisão de tempo (TD- SCDMA), e outras varações de CDMA. cdma2000 cobre os padrões IS-2000, IS-95 e IS-856. A rede TDMA pode implementar uma tecnologia de rádio tal como o sistema global para comunicações móveis (GSM). Uma rede OFDMA pode implementar uma tecnologia de rádio tal como UTRA evoluída (E-UTRA), banda larga ultra móvel (UMB), IEEE 802.11 (WiFi), IEEE 802.16 (WiMAX), IEEE 802.20, Flash-OFDM®, etc. UTRA, E-UTRA, UMTS, LTE, LTE-A e GSM são descritos em documentos de uma organização chamada "Projeto de Parceria de 3a. Geração" (3GPP). cdma2000 e UMB são descritos em documentos de uma organização chamada "Projeto de Parceria de 3a. Geração 2" (3GPP2). As técnicas descritas aqui podem ser utilizadas para redes sem fio e tecnologias de rede mencionadas acima além de outras redes sem fio e tecnologias de rádio. Por motivos de clareza, determinados aspectos das técnicas são descritos abaixo para LTE/LTE- Avançada, a terminologia LTE/LTE-Avançada é utilizada em muito da descrição abaixo.
Rede de Comunicações Sem Fio Ilustrativa
[0027] A figura 1 ilustra uma rede de comunicação sem fio 100, que pode ser uma rede LTE ou alguma outra rede sem fio. A rede sem fio 100 pode incluir um número de Nós B evoluídos (eNBs) 110 e outras entidades de rede. Um eNB é uma entidade que se comunica com os equipamentos de usuário (UEs) e também pode ser referido como uma estação base, um Nó B, um ponto de acesso, etc. Cada eNB pode fornecer cobertura de comunicação para uma área geográfica em particular. Em 3GPP, o termo "célula" pode se referir a uma área de cobertura de um eNB e/ou um subsistema eNB servindo essa área de cobertura, dependendo do contexto no qual o termo é utilizado.
[0028] Um eNB pode fornecer cobertura de comunicação para uma macro célula, uma pico célula, uma femto célula, e/ou outros tipos de célula. Uma macro célula pode cobrir uma área geográfica relativamente grande (por exemplo, vários quilômetros de raio) e pode permitir o acesso irrestrito pelos UEs com a assinatura de serviço. Uma pico célula pode cobrir uma área geográfica relativamente pequena e pode permitir o acesso irrestrito pelos UEs com assinatura de serviço. Uma femto célula pode cobrir uma área geográfica relativamente pequena (por exemplo, uma residência) e pode permitir o acesso restrito pelos UEs possuindo associação com a femto célula (por exemplo, UEs em um grupo de assinantes fechado (CSG)). Um eNB para uma macro célula pode ser referido como um macro eNB. Um eNB para uma pico célula pode ser referido como um pico eNB. Um eNB para uma femto célula pode ser referido como um femto eNB ou um eNB doméstico (HeNB). No exemplo ilustrado na figura 1, um eNB 110a pode ser um macro eNB para uma macro célula 102a, um eNB 110b pode ser um pico eNB para uma pico célula 102b, e um eNB 110c pode ser um femto eNB para uma femto célula 102c. Um eNB pode suportar uma ou várias (por exemplo, três) células. Os termos "eNB", "estação base" e "célula" podem ser utilizados de forma intercambiável aqui.
[0029] A rede sem fio 100 também pode incluir estações retransmissoras. Uma estação retransmissora é uma entidade que pode receber uma transmissão de dados de uma estação a montante (por exemplo, um eNB ou um UE) e enviar uma transmissão de dados para uma estação a jusante (por exemplo, um UE ou um eNB). Uma estação retransmissora também pode ser um UE que pode retransmitir as transmissões para outros UEs. No exemplo ilustrado na figura 1, uma estação retransmissora 110d pode se comunicar com o macro eNB 110a e um UE 120d a fim de facilitar a comunicação entre eNB 110a e UE 120d. Uma estação retransmissora também pode ser referida como um eNB retransmissor, uma estação base retransmissora, uma retransmissora, etc.
[0030] A rede sem fio 100 pode ser uma rede heterogênea que inclui eNBs de tipos diferentes, por exemplo, macro eNBs, pico eNBs, femto eNBs, eNBs retransmissores, etc. Esses diferentes tipos de eNBs podem ter diferentes níveis de energia de transmissão, diferentes áreas de cobertura, e diferentes impactos na interferência na rede sem fio 100. Por exemplo, macro eNBs podem ter um alto nível de energia de transmissão (por exemplo, de 5 a 40 watts) ao passo que pico eNBs, femto eNBs, e eNBs retransmissores podem ter níveis mais baixos de energia de transmissão (por exemplo, 0,1 a 2 watts).
[0032] UEs 120 podem ser dispersos por toda a rede sem fio 100, e cada UE pode ser estacionário ou móvel. Um UE também pode ser referido como um terminal de acesso, um terminal, uma estação móvel, uma unidade de assinante, uma estação, etc. Um UE pode ser um telefone celular, um assistente digital pessoal (PDA), um modem sem fio, um dispositivo de comunicação sem fio, um dispositivo portátil, um laptop, um telefone sem fio, uma estação de circuito local sem fio (WLL), um tablet, um smartphone, um netbook, um smartbook, etc.
[0033] A figura 2 ilustra um diagrama em bloco de um desenho da estação base/eNB 110 e o UE 120, que pode ser um dentre as estações base/eNBs e um dos UEs na figura 1. A estação base 110 pode ser equipada com T antenas 234a a 234t e o UE 120 pode ser equipado com R antenas 252a a 252r onde, em geral, T > 1 e R > 1.
[0034] Na estação base 110, um processador de transmissão 220 pode receber dados de uma fonte de dados 212 para um ou mais UEs, selecionar um ou mais esquemas de modulação e codificação (MCS) para cada UE com base em CQIs recebidos do UE, processar (por exemplo, codificar e modular) os dados para cada UE com base nos MCS(s) selecionados para o UE, e fornecer símbolos dedados para todos os UEs. O processador de transmissão 220 também pode processar a informação de sistema e a informação de controle (por exemplo, solicitações CQI, concessões, sinalização de camada superior, etc.) e fornecer símbolos de overhead e símbolos de controle. O processador 220 também pode gerar símbolos de referência para sinais de referência (por exemplo, CRS) e sinais de sincronização (por exemplo, PSS e SSS). Um processador de múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO) de transmissão (TX) 230 pode realizar o processamento espacial (por exemplo, pré- codificação) nos símbolos de dados utilizando retorno PMI (Indicador de Matriz de Pré-Codificação) do UE, os símbolos de controle, os símbolos de overhead e/ou os símbolos de referência, se aplicável, e pode fornecer T sequências de símbolos de saída para os T moduladores (MODs) 232a a 232t. Cada modulador 232 pode processar uma sequência de símbolos de saída respectiva (por exemplo, para OFDM, etc.) para obter uma sequência de amostra de saída. Cada modulador 232 pode processar adicionalmente (por exemplo, converter em analógico, amplificar, filtrar e converter ascendentemente) a sequência de amostra de saída para obter um sinal de downlinks. T sinais de downlink dos moduladores 232a a 232t podem ser transmitidos através de T antenas 234a a 234t, respectivamente.
[0035] No UE 120, as antenas 252a a 252r podem receber sinais de downlink da estação base 110 e/ou outras estações base e podem fornecer sinais recebidos para os demoduladores (DEMODs) 254a a 254r, respectivamente. Cada demodulador 254 pode condicionar (por exemplo, filtrar, amplificar, converter descendentemente e digitalizar) seu sinal recebido para obtenção de amostras de entrada. Cada demodulador 254 pode processar adicionalmente as amostras de entrada (por exemplo, para OFDM, etc.) para obter os símbolos recebidos. Um detector MIMO 256 pode obter os símbolos recebidos de todos os R demoduladores 254a a 254r, realizar a detecção MIMO nos símbolos recebidos se aplicável, e fornecer símbolos detectados. Um processador de recebimento 258 pode processar (por exemplo, demodular e decodificar) os símbolos detectados, fornecer dados decodificados para o UE 120 para um depósito de dados 260, e fornecer informação de controle decodificada e informação de sistema para um controlador/processador 280. Um processador de canal pode determinar RSRP, RSSI, RSRQ, CQI, etc.
[0036] Em uplink, no UE 120, um processador de transmissão 264 pode receber e processar dados de uma fonte de dados 262 e informação de controle (por exemplo, para relatórios compreendendo RSRP, RSSI, RSRQ, CQI, etc.) do controlador/processador 280. O processador 264 também pode gerar símbolos de referência para um ou mais sinais de referência. Os símbolos do processador de transmissão 264 podem ser pré-codificados por um processador MIMO TX 266, se aplicável, processados adicionalmente pelos moduladores 254a a 254r (por exemplo, para SC-FDM, OFDM, etc.), e podem ser transmitidos para a estação base 110. Na estação base 110, os sinais de uplink do UE 120 e outros UEs podem ser recebidos por antenas 234, processados pelos demoduladores 232, detectados por um detector MIMO 236, se aplicável, e processados adicionalmente por um processador de recebimento 238 para obtenção de dados decodificados e informação de controle enviada pelo UE 120. O processador 238 pode fornecer os dados decodificados para um depósito de dados 239 e a informação de controle decodificada para o controlador/processador 240. A estação base 110 pode incluir a unidade de comunicação 244 e comunicar para o controlador de rede 130 através da unidade de comunicação 244. O controlador de rede 130 pode incluir a unidade de comunicação 294, o controlador/processador 290 e a memória 292.
[0037] Controladores/Processadores 240 e 280 podem direcionar a operação na estação base 110 e UE 120, respectivamente. O processador 240 e/ou outros processadores e módulos na estação base 110 e/ou processador 280 e/ou outros processadores e módulos em UE 120, podem realizar ou direcionar os processos para técnicas descritas aqui. As memórias 242 e 282 podem armazenar os dados e códigos de programa para a estação base 110 e UE 120, respectivamente. Um programador 246 pode programar os UEs para transmissão de dados em downlink e/ou uplink.
[0038] Como será descrito em maiores detalhes abaixo, quando da transmissão de dados para o UE 120, a estação base 110 pode ser configurada para determinar um tamanho de enfeixamento com base pelo menos em parte em um tamanho de alocação de dados e dados pré-codificados em blocos enfeixados de recurso contíguos do tamanho de enfeixamento determinado, onde os blocos de recurso em cada feixe são pré-codificados com uma matriz de pré-codificação comum. Isso é, sinais de referência tal como UE-RS e/ou dados nos blocos de recurso são pré-codificados utilizando- se o mesmo pré-codificador. O nível de energia utilizado para UE-RS em cada RB dos RBs enfeixados também pode ser igual.
[0039] O UE 120 pode ser configurado para realizar o processamento complementar para decodificar dados transmitidos a partir da estação base 110. Por exemplo, o UE 120 pode ser configurado para determinar um tamanho de enfeixamento com base em um tamanho de alocação de dados dos dados recebidos transmitidos a partir de uma estação base em feixes de blocos de recurso contíguos (RBs), onde pelo menos um sinal de referência nos blocos de recurso em cada feixe são pré-codificados com uma matriz de pré-codificação comum, estimando pelo menos um canal pré- codificado com base no tamanho de enfeixamento determinado e um ou mais sinais de referência (RSs) transmitidos a partir da estação base, e decodificando os feixes recebidos utilizando-se o canal pré-codificado estimado.
[0040] A figura 3 ilustra uma estrutura de quadro ilustrativa 300 para FDD em LTE. A linha de tempo de transmissão a cada um dos downlink e uplink pode ser dividida em unidades de estruturas de rádio. Cada estrutura de rádio pode ter uma duração predeterminada (por exemplo, 10 milissegundos (ms)) e pode ser dividida em 10 subquadros com índices de 0 a 9. Cada subquadro pode incluir duas partições. Cada estrutura de rádio pode, dessa forma, incluir 20 partições com índices de 0 a 19. Cada partição pode incluir L períodos de símbolo, por exemplo, sete períodos de símbolo para um prefixo cíclico normal (como ilustrado na figura 2) ou seis períodos de símbolo para um prefixo cíclico estendido. Os 2L períodos de símbolo em cada subquadro podem receber índices de 0 a 2L-1.
[0041] Em LTE, um eNB pode transmitir um sinal de sincronização primário (PSS) e um sinal de sincronização secundário (SSS) em downlink no centro de 1,08 MHz da largura de banda do sistema para cada célula suportada pelo eNB. PSS e SSS podem ser transmitidos em períodos de símbolo 6 e 5, respetivamente, nos subquadros 0 e 5 de cada quadro de rádio com o prefixo cíclico normal, como ilustrado na figura 3. PSS e SSS podem ser utilizados pelos UEs para busca e aquisição de célula. O eNB pode transmitir um sinal de referência específico de célula (CRS) através da largura de banda do sistema para cada célula suportada pelo eNB. O CRS pode ser transmitido em determinados períodos de símbolo de cada subquadro e pode ser utilizado pelos UEs para realizar a estimativa de canal, medição de qualidade de canal e/ou outras funções. O eNB também pode transmitir um canal de difusão físico (PBCH) nos períodos de símbolo de 0 a 3 na partição 1 de determinados quadros de rádio. O PBCH pode portar alguma informação de sistema. O eNB pode transmitir outra informação de sistema tal como blocos de informação de sistema (SIBs) em um canal compartilhado em downlink físico (PDSCH) em determinados subquadros. O eNB pode transmitir informação de controle/dados em um canal de controle de downlink físico (PDCCH) nos primeiros B períodos de símbolo de um subquadro, onde B pode ser configurável para cada subquadro. O eNB pode transmitir dados de tráfego e/ou outros dados no PDSCH nos períodos de símbolo restantes de cada subquadro.
[0042] Em determinados sistemas, sistemas MIMO 3D de dimensão maior (além de MIMO 2D de "dimensão menor") foram discutidos para melhorar a taxa de dados de pico. Como um exemplo, em um sistema de conjunto de antenas 2D com 64 antenas, é possível se desenvolver uma grade de 8 x 8 antenas em um plano 2D como ilustrado na figura 4. Nesse caso, a formação de feixe horizontal além da formação de feixe vertical pode ser utilizada para explorar a formação de feixe/ganho SDMA ambos em azimute e elevação. 8 antenas no eNB, desdobradas na dimensão de azimute apenas, permitem SDMA ou SU-MIMO na direção horizontal. A inclusão adicional de antenas na elevação, no entanto, permite a formação de feixe também no plano vertical (por exemplo, para suportar diferentes pisos em um edifício alto).
[0043] Para se reduzir o overhead e a complexidade associados com RS, além do retorno e seleção de matriz de pré-codificação, a porta de antena para o mapeamento de feixe virtual para reduzir as portas RS necessárias pode ser utilizada (por exemplo, para converter de N antenas para K feixes virtuais).
[0044] Como ilustrado na figura 5, o mapeamento para portas de antena para feixe virtual pode mudar periodicamente para formar feixes em direções diferentes em ambos o azimute e a elevação. Essa abordagem pode permitir um melhor detalhamento nas direções de formação de feixe com o tempo. Um eNB pode sinalizar a periodicidade de tal atualização para o UE. O reporte CSI pode ser mapeado para a periodicidade da periodicidade de digitalização de feixe. Em qualquer momento, UE monitora os feixes virtuais K e reporta CSI com base nos feixes virtuais K.
[0045] O número de feixes virtuais e periodicidade de atualização podem ser configurados de forma adaptativa pelo eNB e sinalizados para o UE na sinalização RRC. Isso também pode ser feito de uma forma transparente para o UE como descrito abaixo. Retorno CSI MIMO 3D com Base em Feixes de Elevação Virtuais
[0046] Formação de feixe de elevação e múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO) tridimensional (3D) pode aperfeiçoar a capacidade do sistema pela utilização de um conjunto de antenas bidimensional (2D) com um número relativamente grande de antenas no eNB. Formação de feixe de elevação e MIMO 3D possuem interferência intercelular relativamente pequena e ganho de formação de feixe relativamente alto. No entanto, um problema com MIMO 3D e formação de feixe de elevação é como realizar a medição da informação de estado de canal (CSI) e retorno. Por exemplo, assumindo-se um total de E x A portas disponíveis (por exemplo, A portas azimute por porta de elevação e E portas de elevação no total), o UE pode fornecer o retorno de peso de fase de cada uma das E x A portas em tempo e frequência para cada classificação.
[0047] A figura 6 ilustra uma alocação ilustrativa 600 de recursos de sinal de referência CSI (CSI-RS) 602 para LTE. O eNB pode transmitir sinais de referência de ciclo de tarefa baixo (por exemplo, CSI-RS) para um UE em particular para medição de CSI de downlink. De acordo com determinados aspectos, CSI-RS pode suportar ate oito portas de antena e pode ser transmitido em forma de banda larga. Em alguns aspectos, dependendo do número de portas de antena CSI-RS, pode haver múltiplos padrões de reutilização em locais diferentes permitindo que diferentes células (por exemplo, Célula 1 604, Célula 2 606, Célula 3 608) utilizem diferentes padrões para evitar colisão CSI-RS mútua. Em alguns aspectos, CSI-RS pode ser transmitido apenas uma vez a cada 5, 10, 20, 40 ou 80 ms.
[0048] O baixo overhead também pode ser alcançado pela alocação de um elemento de recurso singular (RE) por bloco de recurso (RB), por porta de antena CSI-RS, exceto quando CSI-RS possui apenas uma porta de antena, caso no qual dois REs são alocados por RB. Em alguns casos, para o MIMO 3D ser considerado, feixes de elevação em particular podem ser mapeados para recursos CSI-RS particulares.
[0049] A figura 7 é um diagrama em bloco ilustrando de forma conceitual um exemplo de uma rede de comunicação sem fio 700 aplicando a formação de feixe de elevação com o conjunto de antenas 2D, de acordo com determinados aspectos da presente descrição. A aplicação da formação de feixe de elevação como conjunto de antenas 2D pode criar dois setores verticais, em vez de um setor azimute. Como ilustrado na figura 7, um UE-A1 706 pode ser localizado no interior de eNB A 702 e UE A2 708 pode ser localizado na borda de célula de eNB A 702. Um UE-B1 712 pode ser localizado no interior do eNB B 704 e um UE-B2 710 pode ser localizado na borda de célula de eNB B 704. O feixe L pode ser utilizado para os UEs localizados no interior das células e o feixe H pode ser utilizado para os UEs nas bordas de célula.
[0050] De acordo com determinados aspectos, em LTE, o retorno implícito da informação de canal pode ser utilizado, por exemplo, com base em um conjunto de livro código predefinido. O tamanho do conjunto de livro código pode ser proporcional ao número de antenas. Em alguns aspectos, quando o número de portas de antena excede oito portas, o tamanho do conjunto de livro código utilizado se torna enorme. Por exemplo, assumindo-se a transmissão de classificação 1, para duas portas de antena, o tamanho de conjunto de livro código é 4. Para quatro portas de antena, o tamanho de conjunto de livro código é 16. E para oito portas de antena, o tamanho de conjunto de livro código é 32. Além disso, em comparação com os ângulos de azimute, os ângulos de elevação são tipicamente entre 93 graus e 109 graus (isso é, uma faixa de 16 graus) para uma macro célula urbana.
[0051] Portanto, a medição simplificada de UE e desenho eficiente de livro código para MIMO 3D e formação de feixe de elevação são desejáveis.
[0052] A figura 8 ilustra um livro código de estrutura de produto 800 de acordo com determinados aspectos da presente descrição. De acordo com determinados aspectos, o índice de matriz de pré-codificação (PMI) pode ser separado em azimute apenas e elevação apenas. Utilizando-se essa abordagem, o retorno para as portas E x A pode ser reduzido para retorno de porta E 804 e retorno de porta A 802. O UE pode separar retorno PMI orientado por azimute e por elevação e o eNB pode combinar os dois retornos PMI para formar os pesos de pré-codificação de portas de antena E x A.
[0053] Assumindo-se que E x 1 CB seja [V1, V2,...,VE] e A x 1 CB seja [VA], então EA x 1 CB é [V1Va, V2Va...VEVA]. Como observado na figura 8, as portas de 1 a 8 são utilizadas para derivação de PMI de azimute e as portas 1, 2, 9, 10,...,57 e 58 são utilizadas para derivação de PMI de elevação. Um recurso de Sinal de Referência CSI (CSI-RS) com A portas é utilizado para medição de PMI orientada por azimute. Em alguns aspectos, o recurso CSI-RS com A portas é transmitido com agregação de antena de elevação tal como inclinação descendente de elevação específica de célula.
[0054] De forma similar, outro recurso CSI-RS com E portas pode ser transmitido com agregação de antena de azimute específica de célula para medição PMI orientada por elevação. De acordo com terminados aspectos, o UE pode medir e derivar os PMIs de azimute e elevação a partir de dois recursos CSI-RS. O PMI de elevação pode ser derivado pela co-fase de cada sequência de azimute na dimensão de elevação. O CQI agregado de dois recursos CSI-RS são computados e alimentados de volta com a consideração da utilização de antenas E x A para transmissão.
[0055] Utilizando-se um desenho de livro código de estrutura de produto para MIMO 3D pode-se deparar com desvantagens. Uma agregação de antena específica de célula para medição CSI pode resultar em um canal diferente da transmissão de dados onde a agregação de antena específica de UE é aplicada. No desenho de livro código de estrutura de produto, o PMI de elevação pode ser utilizado para realizar uma fase conjunta de cada sequência azimute na dimensão de elevação com base na consideração de que os ângulos de elevação e azimute são independentes e a fileira de antenas é altamente correlacionada uma com a outra. Isso pode não ser válido quando o espalhamento angular da elevação é grande. Finalmente, o desenho de livro código de estrutura de produto pode não suportar a classificação de transmissão >1 em ambos a elevação e o azimute.
[0056] Técnicas e aparelho são apresentados aqui para retorno de CSI para MIMO 3D pela utilização de feixe de elevação virtual.
[0057] A figura 9 ilustra um mapeamento de feixe de elevação virtual ilustrativo 900, de acordo com determinados aspectos da presente descrição. Como observado na figura 9, eNB 902 pode utilizar feixes de elevação k, 1, 2, e 3 mapeados para feixes de elevação virtual L e M para UE1 906 e UE2 904. Um feixe vertical virtual indica um possível método de agregação de antena de elevação possível ou padrão de feixe vertical construído a partir de diferentes pesos de agregação de elevação diferentes. O número total de feixes virtuais pode ser igual ao tamanho do livro código de elevação ou do conjunto de pesos de pré- codificação. O retorno de feixe virtual combinado com um retorno CQI/PMI de azimute de segundo estágio pode consistir de retorno CSI MIMO 3D. Em geral o UE não está ciente das portas de antena de elevação, mas apenas do número de feixes de elevação virtual.
[0058] A figura 10 é um diagrama em bloco 1000 ilustrando de forma conceitual uma implementação ilustrativa do mapeamento de feixe de elevação virtual e mecanismo de retorno CSI MIMO 3D, de acordo com determinados aspectos da presente descrição. Como observado na figura 10, em 1004, o eNB 1002 pode formar um número de feixes de elevação virtual pela utilização de todos os possíveis pesos de agregação de elevação. Em 1006, o UE pode medir os feixes virtuais formados em um recurso CSI-RS comum e retornar o índice do feixe de elevação virtual preferido para o eNB 1002. Então, o eNB 1002 pode transmitir uma agregação de antena de elevação específica de UE no recurso CSI-RS dedicado de UE com base no índice de feixe de elevação de retorno para uma segunda medição CQI/PMI de azimute de segundo estágio. Em alguns aspectos, o UE pode retornar múltiplos indicadores de feixe de elevação para fins de MIMO de elevação.
[0059] De acordo com determinados aspectos, existe um mapeamento fixo entre múltiplos feixes de elevação e os recursos CSI-RS para a medição CQI/PMI de azimute de segundo estágio. Por exemplo, dependendo do tamanho de célula, poucos feixes verticais fixos podem ser determinados, e mapeados para diferentes recursos CSI-RS (por exemplo, cada recurso CSI-RS pode ser formatado em feixe por uma agregação de antena de elevação específica). Essa informação pode ser difundida no bloco de informação de sistema (SIB) em vez de na sinalização de controle de recurso de rádio específico de UE (RRC). Em alguns aspectos, com base na medição CRS-RS comum, o UE pode escolher um ou vários recursos CSI-RS que correspondem aos feixes verticais preferidos de UE para retornar CQI/PMI MIMO 3D.
[0060] De acordo com determinados aspectos, com a agregação de antena de elevação específica de UE com base no retorno, as portas E x A podem ser agregadas às portas A e, dessa forma, métodos de retorno PMI MIMO 2D existentes podem ser utilizados para o retorno CQI/PMI de azimute de segundo estágio. Por exemplo, assumindo-se que o número de portas azimute seja limitado a oito, o conjunto de livro código existente de LTE pode ser utilizado para o retorno PMI de azimute de segundo estágio. Em alguns aspectos, feixes verticais podem ser sobrepostos (isso é, domínio de Eigen espaço) ou não sobrepostos (isso é, domínio de ângulo).
[0061] De acordo com determinados aspectos, o UE também pode alimentar de volta o CQI medido no recurso CSI- RS dedicado. Visto que o recurso CSI-RS dedicado é transmitido com a agregação de antena de elevação específica de UE, o CQI de retorno pode ser um tipo de CQI agregado, que é diferente do CQI medido em azimute apenas ou elevação apenas, quanto ao método PMI de livro código de estrutura de produto.
[0062] A fim de reduzir ainda mais o overhead de retorno de feixe virtual, o método de retorno hierárquico também pode ser utilizado. Para o método de retorno hierárquico, M feixes de elevação virtual totais formados a partir de portas E podem ser classificados em K grupos, cada um com L feixes. Em alguns aspectos, os feixes em grupos diferentes podem ser ortogonais ou quase ortogonais. Por exemplo, 16 feixes de 8 portas de elevação podem ser divididos em 8 grupos: {0, 1, 2, 3}, {2, 3, 4, 5}, {4, 5, 6, 7},...,{13, 14, 15, 16}, {15, 16, 0, 1}.
[0063] De acordo com determinados aspectos, a configuração do recurso CSI-RS comum para medição de feixe de elevação pode utilizar a configuração CSI-RS existente, como na estrutura de trabalho MIMO 2D atual (por exemplo, AntennaPortsCount, ResourceConfig, e SubframConfig, etc.). Para o recurso CSI-RS comum, o número de portas de antena para medição pode ser igual ao número de grupos de feixe vertical. Apenas um feixe em cada grupo pode ser transmitido em cada PRB. Em alguns aspectos, os feixes em cada grupo podem ser mudados ciclicamente e transmitidos no domínio de frequência através de múltiplos PRBs e/ou no domínio de tempo através de cada ocorrência de símbolo. Pela medição de CSI-RS comum o UE determina o padrão de feixe de elevação preferido.
[0064] De acordo com determinados aspectos, o recurso CSI-RS comum é configurado para todos os UEs cientes de elevação. Em alguns aspectos, para UEs de legado, o eNB pode aplicar agregação de antena de elevação de nível de célula para a transmissão dedicada de CSI-RS.
[0065] Em alguns aspectos, o algoritmo para derivar o feixe vertical pode ser, por exemplo, baseado na intensidade de sinal recebido. O UE pode retornar o índice de grupo melhor e pior selecionado além do desvio de feixe no melhor grupo para o eNB. Para uma adaptação rápida, a taxa de retorno para o grupo de feixes e o desvio podem ser diferentes (por exemplo, uma taxa relativamente mais lenta para o índice de grupo). O UE pode alimentar de volta múltiplos grupos de feixe de melhor elevação para a transmissão de dados de múltiplas sequências em elevação quando o espalhamento angular de elevação é grande. Por exemplo, dois grupos de feixe vertical {0} e {8} podem ser alimentados de volta e dois recursos CSI-RS dedicados podem, dessa forma, ser configurados, cada um correspondendo a um feixe de elevação. Em tal caso CQI/PMI de azimute de segundo estágio é determinado a partir de dois recursos CSI-RS dedicados.
[0066] Em alguns aspectos, o UE também pode retornar o pior grupo de feixe de interferência para auxiliar o eNB para MIMO de múltiplos usuários (MU-MIMO) no domínio de elevação e mitigação de interferência de múltiplos usuários.
[0067] A figura 11 ilustra operações ilustrativas 1100 para comunicações sem fio de acordo com determinados aspectos da presente descrição. As operações 1100 podem ser realizadas, por exemplo, por um UE (por exemplo, o UE 120). As operações 1100 podem começar, em 1102, pelo recebimento de primeiros sinais de referência transmitidos utilizando- se uma pluralidade de feixes de elevação, a partir de uma estação base possuindo um conjunto multidimensional de antenas transmissoras.
[0068] Em 1102, o UE pode selecionar, com base nos primeiros sinais de referência, pelo menos um feixe de elevação preferido a partir da pluralidade de feixes de elevação. De acordo com determinados aspectos, cada feixe de elevação pode ser gerado como uma agregação de entradas de um vetor de pré-codificação de elevação.
[0069] Em 1104, o UE pode fornecer para a estação base uma indicação de pelo menos um feixe de elevação preferido (por exemplo, uma indicação de um índice de grupo de feixes de elevação e um desvio no grupo, onde o retorno referente a um grupo é fornecido com menos frequência do que o retorno referente a um desvio dentro do grupo). Em alguns aspectos, o UE alimenta de volta pelo menos dois feixes de elevação preferidos, por exemplo, quando o espalhamento angular de elevação está acima de um valor limite como determinado com base nos primeiros sinais de referência.
[0070] Em 1106, o UE pode receber segundos sinais de referência (por exemplo, recursos de sinal de referência de informação de estado de canal (CSI-RS) específicos de UE para cada feixe de elevação preferido) transmitido, utilizando o feixe de elevação preferido e uma pluralidade de portas de azimute.
[0071] De acordo com determinados aspectos, os primeiros sinais de referência são transmitidos utilizando- se recursos de sinal de referência de informação de estado de canal (CSI-RS) comum e os segundos sinais de referência são transmitidos utilizando-se recursos CSI-RS específicos de UE.
[0072] Em 1108, o UE pode fornecer um retorno de canal de segundo estágio (por exemplo, CQI e PMI) para a estação base, com base nos segundos sinais de referência. De acordo com determinados aspectos, o retorno de canal compreende pelo menos um dentre um indicador de qualidade de canal (CQI) e um indicador de matriz de pré-codificação (PMI). Em alguns aspectos, o UE pode alimentar de volta um PMI de azimute do feixe de elevação preferido. Em alguns aspectos, os feixes de elevação virtual podem ser formados pelo mapeamento de portas de antena em uma dimensão de elevação para um número de feixes virtuais. A pluralidade de feixes de elevação pode ser feixes de elevação fixos, com cada feixe de elevação fixo mapeado para um recurso de sinal de referência de informação de estado de canal (CSI- RS) em particular.
[0073] De acordo com determinados aspectos, o UE pode receber informação de indicação de sinalização eferente ao mapeamento. O UE também pode fornecer para a estação base uma indicação de pelo menos um feixe de elevação de interferência não preferido ou índice de grupo de feixes de elevação.
[0074] A figura 12 ilustra as operações ilustrativas 1200 para as comunicações sem fio, de acordo com determinados aspectos da presente descrição. As operações 1200 podem ser realizadas, por exemplo, por uma estação base possuindo um conjunto multidimensional de antenas transmissoras (por exemplo, BS 110). As operações 1200 podem começar, em 1202, pela transmissão de primeiros sinais de referência utilizando-se uma pluralidade de feixes de elevação. Por exemplo, a BS pode classificar os feixes de elevação em grupos de feixes e transmitir apenas um feixe de cada grupo por bloco de recurso. Os feixes em cada grupo podem ser alterados ciclicamente e transmitidos através de blocos de símbolos de tempo e recurso de frequência.
[0075] Em 1204, a BS pode receber, de um equipamento de usuário (UE) uma indicação de pelo menos um feixe de elevação preferido (por exemplo, pelo menos dois feixes de elevação preferidos, por exemplo, quando o espalhamento angular em elevação está acima de um valor limite como determinado com base nos primeiros sinais de referência) selecionado a partir da pluralidade de feixes de elevação, com base nos primeiros sinais de referência. Por exemplo, a BS pode transmitir uma indicação de um índice de grupo de feixes de elevação e um desvio no grupo. O retorno referente a um grupo pode ser recebido com menor frequência do que o retorno referente ao desvio.
[0076] Em 1206, a BS pode transmitir segundos sinais de referência (por exemplo, recursos CSI-RS específicos de UE para cada feixe de elevação preferido) utilizando o feixe de elevação preferido e uma pluralidade de portas de azimute. De acordo com determinados aspectos, os primeiros sinais de referência são transmitidos utilizando-se os recursos de sinal de referência de informação de estado de canal (CSI-RS) comum e os segundos sinais de referência são transmitidos utilizando-se os recursos CSI-RS específicos de UE.
[0077] Em alguns aspectos, os recursos CSI-RS comuns são configurados para UEs ciente da elevação e a estação base aplica a agregação de antena de elevação de nível de célula para transmissões CSI-RS específicas de UE para UEs não cientes da elevação.
[0078] Em 1208, a BS pode receber um retorno de canal de segundo estágio (por exemplo, CQI e PMI de azimute do feixe de elevação preferido) do UE, com base nos segundos sinais de referência.
[0079] Em alguns aspectos, os feixes de elevação virtual podem ser formados pelas portas de antena de mapeamento em uma dimensão de elevação para um número de feixes virtuais. Cada feixe de elevação pode ser gerado como uma agregação de entradas de um vetor de pré- codificação de elevação.
[0080] De acordo com determinados aspectos, a BS pode transmitir sinalização indicando informação referente ao mapeamento. Em alguns aspectos, a BS também recebe, do UE, uma indicação de pelo menos um feixe de elevação de interferência não preferido ou índice de grupo de feixes de elevação.
[0081] Definindo um CSI-RS comum para UEs cientes de elevação para medição e retorno da agregação de antena de elevação e mapeamento CSI-RS comum das portas E para M feixes de elevação pode permitir um overhead de retorno CSI baixo em comparação com o retorno de canal total, podendo se utilizar menos recursos CSI-RS dedicados de UE para a medição de canal, podendo suportar MIMO em elevação com a classificação até E x A, e podendo ser compatível de forma retroativa com UEs de legado.
[0082] Os versados na técnica compreenderão que a informação e os sinais podem ser representados utilizando- se qualquer uma dentre uma variedade de diferentes tecnologias e técnicas. Por exemplo, dados, instruções, comandos, informação, sinais, bits, símbolos e chips que podem ser referidos por toda a descrição acima podem ser representados por voltagens, correntes, ondas eletromagnéticas, partículas ou campos magnéticos, partículas ou campos óticos, ou qualquer combinação dos mesmos.
[0083] Os versados na técnica apreciarão que os vários blocos lógicos ilustrativos, módulos, circuitos e etapas de algoritmo descritos com relação à descrição apresentada aqui podem ser implementados como hardware eletrônico, software de computador, ou combinações de ambos. Para se ilustrar claramente essa capacidade de intercambio de hardware e software, vários componentes ilustrativos, blocos, módulos, circuitos e etapas foram descritos acima geralmente em termos de sua funcionalidade. Se tal funcionalidade é implementada como hardware ou software depende da aplicação em particular e das restrições de desenho impostas ao sistema como um todo. Os versados na técnica podem implementar a funcionalidade descrita de várias formas para cada aplicação em particular, mas tais decisões de implementação não devem ser interpretadas como responsáveis pelo distanciamento do escopo da presente invenção.
[0084] Os vários blocos lógicos, módulos e circuitos ilustrativos descritos com relação à descrição apresentada aqui podem ser implementados ou realizados com um processador de finalidade geral, um processador de sinal digital (DSP), um circuito integrado específico de aplicativo (ASIC), um conjunto de porta programável em campo (FPGA) ou outro dispositivo lógico programável, porta discreta ou lógica de transistor, componentes de hardware discretos ou qualquer combinação dos mesmos projetada para realizar as funções descritas aqui. Um processador de finalidade geral pode ser um microprocessador, mas na alternativa, o processador pode ser qualquer processador convencional, controlador, micro controlador ou máquina de estado. Um processador também pode ser implementado como uma combinação de dispositivos de computação, por exemplo, uma combinação de um DSP e um microprocessador, uma pluralidade de microprocessadores, um ou mais microprocessadores em conjunto com um núcleo DSP, ou qualquer outra configuração similar.
[0085] As etapas de um método ou algoritmo descritas com relação à descrição apresentada aqui podem ser consubstanciadas diretamente em hardware, em um módulo de software executado por um processador, ou em uma combinação dos dois. Um módulo de software pode residir na memória RAM, memória flash, memória ROM, memória EPROM, memória EEPROM, registros, disco rigido, disco removível, CD-ROM ou qualquer outra forma de meio de armazenamento conhecido da técnica. Um meio de armazenamento ilustrativo é acoplado ao processador de modo que o processador possa ler informação a partir de e/ou escrever informação no meio de armazenamento. Na alternativa, o meio de armazenamento pode ser integral ao processador. O processador e o meio de armazenamento podem residir em um ASIC. O ASIC pode residir em um terminal de usuário. Na alternativa, o processador e o meio de armazenamento podem residir como componentes discretos em um terminal de usuário. Geralmente, onde existem operações ilustradas nas figuras, essas operações podem ter componentes de meios mais função de contraparte correspondentes com numeração similar.
[0086] Em um ou mais desenhos ilustrativos, as funções descritas aqui podem ser implementadas em hardware, software, firmware, ou qualquer combinação dos mesmos. Se implementadas em software, as funções podem ser armazenadas em ou transmitidas como uma ou mais instruções ou código em um meio legível por computador. O meio legível por computador inclui ambos o meio de armazenamento em computador e o meio de comunicação incluindo qualquer meio que facilite a transferência de um programa de computador de um lugar para outro. Um meio de armazenamento pode ser qualquer meio disponível que possa ser acessado por um computador de finalidade geral ou especial. Por meio de exemplo, e não de limitação, tal meio legível por computador pode compreender RAM, ROM, EEPROM, CD-ROM ou outro armazenamento em disco ótico, armazenamento em disco magnético ou outros dispositivos de armazenamento magnético, ou qualquer outro meio que possa ser utilizado para transportar ou armazenar os meios de código de programa desejados na forma de instruções ou estruturas de dados e que possa ser acessado por um computador de finalidade geral ou especial, ou processador de finalidade geral ou especial. Além disso, qualquer conexão é adequadamente chamada de meio legível por computador. Por exemplo, ase o software for transmitido a partir de um sítio da rede, servidor ou outra fonte remota utilizando um cabo coaxial, um cabo de fibra ótica, um par torcido, linha de assinante digital (DSL), ou tecnologias sem fio tal como infravermelho, rádio e micro-ondas, então o cabo coaxial, o cabo de fibra ótica, o par torcido, DSL ou tecnologias sem fio tal como infravermelho, rádio e micro-ondas são incluídos na definição de meio. Disquete e disco, como utilizados aqui, incluem disco compacto (CD), disco a laser, disco ótico, disco versátil digital (DVD), disquete e disco blu-ray onde disquetes normalmente reproduzem os dados magneticamente, enquanto os discos reproduzem os dados oticamente com lasers. Combinações do acima exposto também devem ser incluídas no escopo de meio legível por computador.
[0087] A descrição anterior da descrição é fornecida para permitir que os versados na técnica criem ou façam uso da descrição. Várias modificações na descrição serão prontamente aparentes aos versados na técnica, e os princípios genéricos definidos aqui podem ser aplicados a outras variações sem se distanciar do espirito ou escopo da descrição. Dessa forma, a descrição não deve ser limitada a exemplos e desenhos descritos aqui, mas deve ser acordado o escopo mais amplo consistente com os princípios e características de novidade descritos aqui.