BR112015012486B1 - Sistema e método para o manejo de carretéis para o assentamento de elementos alongados no leito de um corpo de água - Google Patents

Sistema e método para o manejo de carretéis para o assentamento de elementos alongados no leito de um corpo de água Download PDF

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Abstract

SI STEMA E MÉTODO PARA O MANEJO DE CARRETÉI S PARA O ASSENTAMENTO DE ELEMENTOS ALONGADOS NO LEI TO DE UM CORPO DE ÁGUA, ESTRUTURA AUXI LI AR, E NAVI O DE ASSENTAMENTO. Um sistema para o manejo de carretéis (1) para o assentamento de elementos alongados no leito de um corpo de água e, em particular, para a transferência de carretéis (1) entre uma estrutura auxiliar (2) e um navio de assentamento (3), apresenta uma ponte (13) concebida para conectar a estrutura auxiliar (2) e o navio de assentamento (3); e os atuadores (14) para mover um carretel (1) ao longo e o repousar sobre a ponte (13).

Description

Campo técnico
[001] A presente invenção se refere a um sistema para o manejo de carretéis para o assentamento de elementos alongados no leito de um corpo de água.
[002] Mais especificamente, a presente invenção se refere a um sistema para a transferência de carretéis do tipo acima entre uma estrutura auxiliar e um navio de assentamento em conjunto com a estrutura auxiliar.
Fundamento técnico
[003] A presente invenção se refere em geral ao assentamento de elementos alongados no leito de um corpo de água por meio de um navio de assentamento. Os elementos alongados, neste caso tubulações ou cabos subaquáticos, são compostos de dutos, cada um dos quais é bobinado e/ou enrolado em um carretel, e é gradualmente desbobinado e/ou desenrolado do carretel, a partir de uma estação de desbobinamento a bordo de um navio de assentamento, e assentar sobre o leito do corpo de água na medida em que o navio se move para frente. Um dos aspectos mais críticos desta técnica de assentamento é a alimentação dos dutos no navio, uma vez que o carretel esteja desbobinado.
[004] Quando o carretel é montado em uma posição fixa sobre o navio de assentamento e que o duto é completamente retirado do carretel, o navio de assentamento retorna ao cais para bobinar o carretel com outro duto do elemento alongado. O duto é pré-fabricado no cais e, simultaneamente, bobinado no carretel no navio. Este método operacional envolve um tempo de inatividade considerável, e dispendioso, do navio de assentamento, que permanece substancialmente ocioso durante todo o tempo em que o duto está sendo pré-fabricado.
[005] Para reduzir o tempo de inatividade do navio de assentamento, a patente US 7544013 propõe a pré-fabricação dos dutos em uma estrutura auxiliar flutuante; bobinando o duto em um carretel sobre a estrutura auxiliar flutuante; e transferir o duto para um carretel no navio de assentamento, através do desbobinamento do duto a partir do carretel na estrutura auxiliar flutuante e, simultaneamente, o bobinando no carretel sobre o navio de assentamento. Este método reduz o tempo de inatividade relacionado com a pré-fabricação do duto, mas não o tempo consumido para transferir o duto a partir de um carretel para outro.
[006] Um método alternativo de transferência emprega carretéis liberáveis que podem ser removidos do navio de assentamento, bobina os carretéis em uma estrutura auxiliar, e transfere os carretéis a partir da estrutura auxiliar para o navio de assentamento.
[007] Em linha com este método de operação, o documento de patente WO 2011/105894 propõe a pré-fabricação de uma série de carretéis; carregar os carretéis a bordo do navio de assentamento; e posicionar os carretéis sucessivamente na estação de desbobinamento. Os carretéis bobinados e desbobinados são carregados e descarregados, respectivamente, usando guindastes, o que torna difícil posicionar os carretéis com precisão. É importante ter em mente que esses carretéis pesam milhares de toneladas, portanto, lidar com eles é uma tarefa complexa e também perigosa, especialmente quando eles estão suspensos por um guindaste. Uma carga suspensa por um cabo tende a oscilar, tornando assim difícil posicioná-la, e também coloca em perigo quaisquer pessoas ou estruturas que estejam próximas. Em adição, lidar com os carretéis através de um guindaste se torna ainda mais difícil quando o guindaste se encontra montado em uma unidade flutuante. De fato, as unidades flutuantes equipadas com guindastes são invariavelmente de grande estabilidade, precisamente para garantir uma maior estabilidade do guindaste.
[008] Os documentos de patente EP 302038, WO 2009/077711, US 7927040, US 4117692, WO 2011/105894, EP 2591992 e WO 2013/006041 descrevem outras soluções técnicas adotadas neste campo, mas nenhuma é inteiramente satisfatória na redução tanto do tempo de inatividade do navio de assentamento quanto do comprometimento da segurança do pessoal a bordo.
[009] Mesmo os documentos concernentes a transferência de cargas ou de contêiner tais como o US 2011/170988, FR 2268686 e FR 2120495 entre duas embarcações ou de um deque para um navio não fornecem soluções adequadas e rápidas em relação aos problemas do estado da arte.
Descrição da invenção
[0010] Um objetivo da presente invenção é o de fornecer um sistema de manejo do carretel para eliminar ou ao menos reduzir os inconvenientes do estado da arte.
[0011] De acordo com a presente invenção, é fornecido um sistema para o manejo de carretéis para o assentamento de elementos alongados no leito de um corpo de água, o sistema compreendendo carretéis; uma estrutura auxiliar que compreende uma estação de transferência; um navio de assentamento que compreende uma estação de desbobinamento; e ao menos uma ponte concebida para conectar a estrutura auxiliar e o navio de assentamento; ao menos um atuador para mover ao menos um carretel ao longo da ponte entre a estrutura auxiliar e o navio de assentamento, sendo que as guias são móveis entre uma posição de repouso, e uma posição de trabalho, em que elas são paralelas uma à outra, com uma dada bitola, para definir a ponte que se estende desde a estação de transferência à estação de desbobinamento onde os carretéis são carregados/descarregados na/da ponte; o carretel sendo concebido para repousar sobre a ponte.
[0012] Em virtude da presente invenção, o carretel é transferido entre a estrutura auxiliar, em que os dutos podem ser pré-fabricados, e o navio de assentamento, sem a suspensão do carretel a partir de um guindaste. Isto apresenta grandes vantagens em termos de precisão da transferência e, portanto, da velocidade, bem como em termos de segurança do pessoal.
[0013] Pela eliminação da necessidade de um guindaste de serviço pesado, a solução proposta permite também a utilização de navios de dimensões relativamente pequenas.
[0014] De fato, ao invés de ser suspenso e, possivelmente, oscilar perigosamente a partir de um guindaste, os carretéis repousam e são deslocados ao longo de trajetos precisos e controlados.
[0015] Uma vez que os carretéis são transferidos, as guias são colocadas na posição de repouso, para permitir que o navio de assentamento e a estrutura auxiliar se movam paralelamente entre si e, por fim, se afastem um do outro.
[0016] A bitola das guias é, de preferência, variável entre uma dada posição em que suportam o carretel, e uma posição em que elas não interferem com o carretel.
[0017] As guias são, de preferência, montadas na estrutura auxiliar em um modo deslizante.
[0018] Em uma variação, as guias deslizam em uma direção perpendicular a elas mesmas para alterar a bitola entre elas.
[0019] Em uma variação, as guias deslizam paralelas uma à outra para seletivamente posicionar as guias na posição de trabalho e na posição de repouso.
[0020] Em uma forma de realização preferida da presente invenção, a ponte compreende patins concebidos para se deslocar ao longo das guias e suportar o carretel. Os patins servem para reduzir o atrito conforme o carretel é movido ao longo das guias.
[0021] De preferência, cada rodízio apresenta um atuador para levantar a parte superior do rodízio e do carretel. Desta forma, o carretel pode ser erguido sem o suspender com um guindaste.
[0022] De preferência, a ponte é montada sobre a estrutura auxiliar para evitar sobrecarregar o navio de assentamento.
[0023] De preferência, o navio de assentamento compreende um conjunto de suporte para suportar a ponte, e que define um predeterminado ponto de suporte da ponte sobre o navio de assentamento.
[0024] De preferência, o conjunto de suporte compreende ao menos um dispositivo de compensação de elevação para reduzir a oscilação da ponte quando estiver transferindo os carretéis.
[0025] Em uma variação, o conjunto de suporte compreende os suportes rígidos, os quais definem um ponto de suporte da ponte ao longo do plano longitudinal de simetria do navio de assentamento, para minimizar o perfil do navio de assentamento provocado pela ponte e carretel.
[0026] De preferência, o navio de assentamento compreende ao menos um dispositivo de desbobinamento para suportar o carretel para a rotação.
[0027] De preferência, o navio de assentamento compreende um elevador para levantar/liberar o carretel da/na ponte e posicionar o carretel no dispositivo de desbobinamento.
[0028] O elevador também é concebido para ser posicionado por debaixo do carretel, para levantar o carretel fora da ponte. Em outras palavras, o carretel e o elevador são concebidos para prover um suporte altamente estável do carretel no elevador.
[0029] Em uma forma de realização preferida, o navio de assentamento apresenta um convés principal; ao menos uma estação de desbobinamento; e um poço no convés principal, na estação de desbobinamento; o poço sendo concebido para, ao menos parcialmente, alojar um elevador e o carretel. O poço é previsto para alojar o elevador por baixo da ponte e, portanto, por baixo do carretel na estação de desbobinamento, abaixando assim o baricentro do navio de assentamento.
[0030] De preferência, o carretel apresenta um eixo de rotação, e é movido ao longo da ponte em uma direção paralela ao eixo de rotação. Esta configuração é particularmente estável por evitar que o carretel role.
[0031] Em uma forma de realização preferida da presente invenção, o carretel compreende dois pontos de pega ao longo do eixo de rotação, de modo que o carretel pode ser suportado para a rotação no bobinamento e desbobinamento do mesmo.
[0032] De preferência, o carretel compreende dois ombros de retenção, de frente um ao outro, concebidos para repousar sobre um suporte.
[0033] Além de reter lateralmente o duto bobinado no carretel, os ombros de retenção também servem para suportar o carretel inteiro, e possivelmente o relativo duto, quando os ombros de retenção são posicionados em repouso sobre um suporte.
[0034] Mais especificamente, a borda externa de cada um dos ombros de retenção apresenta dois primeiros pontos de suporte, em particular, os recessos concebidos para repousar sobre a ponte.
[0035] Os primeiros pontos de suporte tornam o posicionamento do carretel sobre a ponte mais estável por meio da interrupção do formato circular da borda externa.
[0036] De preferência, a borda externa de cada um dos ombros de retenção do carretel apresenta dois segundos pontos de suporte, em particular, os recessos concebidos para repousar sobre um transporte ou elevador.
[0037] De fato, o carretel apresenta uma série de pontos de suporte estáveis ao longo das bordas externas dos ombros de retenção. Esta configuração do carretel permite que ele seja posicionado simultaneamente sobre dois suportes, e torna mais fácil transferir o carretel de um suporte para o outro.
[0038] De preferência, a estrutura auxiliar apresenta uma estação de bobinamento para bobinar um duto em um carretel. O trabalho auxiliar é, de preferência, realizado na estrutura auxiliar.
[0039] Por esta razão, a estrutura auxiliar compreende, de preferência, ao menos uma linha de montagem do duto, e a estação de bobinamento é alinhada com a linha de montagem.
[0040] Em uma forma de realização preferida da presente invenção, a estrutura auxiliar apresenta um transporte móvel entre a estação de bobinamento e a estação de transferência.
[0041] Esta transferência também é feita usando um transporte sobre o qual o carretel repousa.
[0042] O transporte é, de preferência, concebido para situar por baixo da ponte no posto de transferência, e para posicionar parte do carretel acima da ponte.
[0043] Em outras palavras, na estação de transferência, o transporte é colocado em uma posição predeterminada, em que os primeiros pontos de suporte são situados acima das guias, em particular, acima dos patins, de modo que o erguimento dos patins levanta o carretel para fora do transporte, que pode em seguida, ser retirado da estação de transferência. Uma vez que o transporte é retirado, os patins podem ser abaixados. Em outras palavras, a transferência entre o transporte e a ponte pode ser feita com movimentos muito pequenos.
[0044] Em uma forma de realização preferida da presente invenção, a estrutura auxiliar é uma estrutura auxiliar flutuante, de preferência, uma barca, que aloja uma oficina para pré-fabricar e bobinar os dutos nos carretéis. Dessa forma, a oficina pode ser transferida para auxiliar o navio de assentamento em diferentes áreas convenientes, para otimizar o deslocamento do navio de assentamento, e sem a necessidade de equipar repetidamente as oficinas de pré-fabricação ao longo do cais.
[0045] A presente invenção também se refere a um método de manejo dos carretéis para o assentamento de elementos alongados no leito de um corpo de água.
[0046] O objetivo da presente invenção consiste em fornecer um método de manejo do carretel, concebido para eliminar ou ao menos reduzir os inconvenientes do estado da arte.
[0047] De acordo com a presente invenção, é fornecido um método de manejo de carretéis para o assentamento de elementos alongados no leito de um corpo de água, o método compreendendo os passos de colocar uma ponte que compreende dois trilhos entre uma estação de transferência de uma estrutura auxiliar e uma estação de desbobinamento de um navio de assentamento; e mover ao menos um carretel ao longo da ponte entre a estrutura auxiliar e o navio de assentamento, sendo que as guias são móveis entre uma posição de repouso e uma posição de trabalho, em que elas são paralelas uma à outra, com uma dada bitola, para definir a ponte, que se estende desde a estação de transferência à estação de desbobinamento onde os carretéis são carregados/descarregados na/da ponte; o carretel sendo concebido para repousar sobre a ponte.
[0048] Em virtude do método de acordo com a presente invenção, o carretel pode ser transferido a partir da estrutura auxiliar para o navio de assentamento sem ser suspenso a partir de um guindaste.
[0049] Em uma forma de realização preferida da presente invenção, o método compreende o levantamento/abaixamento do carretel por meio de um transporte posicionado sob o carretel. O carretel precisa apenas ser levantado ou abaixado um pouco para modificar a configuração de suporte e transferir a carga a partir de um suporte para outro.
[0050] O carretel pode ser ligeiramente levantado/abaixado por meio dos patins sob o carretel. Os patins são, de preferência, associados com atuadores concebidos para levantar o carretel.
[0051] Para levantar/abaixar o carretel em diversos metros, é utilizado um elevador sob o carretel. Por exemplo, na estação de desbobinamento, o elevador é capaz de se deslocar por diversos metros para posicionar o carretel na posição de desbobinamento e para carregar/descarregar o carretel na/da ponte.
[0052] O levantamento/abaixamento do carretel utilizando os dispositivos de elevação sob o carretel é uma característica preferida do sistema de acordo com a presente invenção.
[0053] O carretel é transferido a partir de um suporte para outro através do engate do carretel simultaneamente com ambos os suportes por um curto período de tempo e, em seguida, o desengate do suporte de liberação.
[0054] Em virtude da presente invenção, o navio de assentamento também é apto para lidar com os carretéis sem a necessidade de um guindaste.
Breve descrição dos desenhos
[0055] Será descrita uma forma de realização não limitativa da presente invenção, por meio de exemplo com referência aos desenhos anexos, nos quais: - a figura 1 mostra uma vista em planta, com partes removidas para maior clareza, de um sistema de manejo de carretel de acordo com a presente invenção e em uma configuração de trabalho; - a figura 2 mostra uma vista lateral de um carretel com partes removidas para maior clareza; - a figura 3 mostra uma vista em elevação parcialmente seccionada, com partes removidas para maior clareza, do carretel da figura 2; - a figura 4 mostra uma vista em perspectiva, com partes removidas para maior clareza, de um detalhe do sistema de manejo da figura 1 em outra configuração de trabalho; - a figura 5 mostra uma vista em elevação parcialmente seccionada, com partes removidas para maior clareza, de um detalhe de uma etapa de transferência do carretel utilizando o sistema de manejo de acordo com a presente invenção; - a figura 6 mostra uma vista em elevação parcialmente seccionada, com partes removidas para clareza, de outra etapa na transferência do carretel da figura 5; - a figura 7 mostra uma vista em elevação em maior escala, com partes removidas para maior clareza, de um detalhe do sistema da figura 4; - a figura 8 mostra uma vista em perspectiva, com partes removidas para maior clareza, do sistema da figura 1 em uma configuração de repouso; - a figura 9 mostra uma vista em elevação, com partes removidas para maior clareza, de um detalhe da figura 1; - a figura 10 mostra uma vista em corte, com partes removidas para clareza, de um detalhe da figura 9 ao longo da linha X-X; - a figura 11 mostra uma vista em perspectiva, com partes removidas para maior clareza, de um detalhe do sistema de manejo da figura 1; - a figura 12 mostra uma vista em planta, com partes removidas para maior clareza, do sistema de acordo com a presente invenção e com uma disposição alternativa à da figura 1; - a figura 13 mostra uma vista em perspectiva, com partes removidas para maior clareza, de outra disposição do sistema de acordo com a presente invenção, - a figura 14 mostra uma vista em elevação parcialmente seccionada, com partes removidas para maior clareza, de uma forma de realização alternativa do sistema de manejo de acordo com a presente invenção; - a figura 15 mostra uma vista em elevação parcialmente seccionada, com partes removidas para maior clareza, de um detalhe da forma de realização alternativa da figura 14; - a figura 16 mostra uma secção transversal, com partes removidas para maior clareza, de uma variante da presente invenção; - a figura 17 mostra um corte longitudinal, com partes removidas para maior clareza, da variante da figura 16; - a figura 18 mostra uma vista em planta, com partes removidas para maior clareza, de outra variante da presente invenção; - a figura 19 mostra uma vista em planta, com partes removidas para maior clareza, de um sistema de manejo de carretel de acordo com uma forma de realização alternativa da presente invenção.
Melhor de modo para realizar a invenção
[0056] A figura 1 mostra como um todo um sistema para o manejo de carretéis 1 e, em particular, para a transferência dos carretéis 1 entre uma estrutura auxiliar 2 e um navio de assentamento 3.
[0057] Mais especificamente, o sistema de acordo com a invenção é concebido para transferir os carretéis 1, bobinados com os dutos 4 para formar uma tubulação subaquática (não mostrada nos desenhos), a partir da estrutura auxiliar 2 para o navio de assentamento 3, e para transferir os carretéis 1 desbobinados a partir do navio de assentamento 3 para estrutura auxiliar 2. O número de referência 1 indica os carretéis bobinados quanto e total ou parcialmente desbobinados.
[0058] Na disposição da figura 1, estrutura auxiliar 2 é uma estrutura auxiliar flutuante, de preferência, uma barca equipada com amortecedores e colocada em um cais 5 em um lado, e ao lado do navio de assentamento 3, no outro lado.
[0059] A estrutura auxiliar 2 apresenta uma plataforma 6 que suporta uma estação de bobinamento 7 para bobinar os dutos 4 nos carretéis 1; uma linha de montagem 8 para a montagem dos dutos 4 ou de porções dos dutos 4; e uma estação de transferência 9 para carregar e descarregar os carretéis 1. A estrutura auxiliar 2 também compreende trajetos que se estendem ao longo da plataforma 6 para conectar estação de bobinamento 7, a estação de transferência 9 e as áreas de armazenamento.
[0060] O navio de assentamento 3 apresenta um convés principal 10; uma estação de desbobinamento 11, onde os dutos 4 são desbobinados dos carretéis 1; e um poço 12 situado na estação de desbobinamento 11. O poço 12 apresenta a forma de um recesso, ou seja, uma retenção formada no convés principal 10.
[0061] O sistema compreende uma ponte 13 concebida para conectar estrutura auxiliar 2 e o navio de assentamento 3; e os atuadores 14 para mover o carretel 1 ao longo da ponte 13.
[0062] A ponte 13 e os carretéis 1 são projetados de modo que um carretel 1 em um momento pode ser suportado de forma estável na ponte 13.
[0063] Na posição de trabalho, a ponte 13 se estende parcialmente sobre a plataforma 6 e, parcialmente sobre o convés principal 10 do navio de assentamento 3.
[0064] Mais especificamente, na posição de trabalho, a ponte 13 se estende desde a estação de transferência 9 para a estação de desbobinamento 11, que de fato também são as estações em que os carretéis 1 são carregados/descarregados na/da ponte 13.
[0065] Cada carretel 1 apresenta um eixo de rotação A, e é concebido para ser deslocado ao longo da ponte 13, em uma direção D1 paralela ao eixo de rotação A.
[0066] Em uma variação não mostrada, o carretel e a ponte são concebidos para posicionar o carretel sobre a ponte com o seu eixo de rotação transversal às guias, e para mover o carretel ao longo das guias em uma direção paralela às das guias e perpendicular ao eixo de rotação do carretel.
[0067] Uma característica importante do sistema de manejo de acordo com a presente invenção é que cada carretel 1 é transferido sem ter que ser suspenso por um guindaste. De fato, o carretel 1 é suportado o tempo todo.
[0068] O carretel 1 é uma parte integrante do sistema de manejo e é, de fato, concebido para cooperar com as diversas partes componentes do sistema para repousar em diversos tipos de suportes com os quais o sistema é equipado.
[0069] Com referência às figuras 2 e 3, cada carretel 1 compreende um carretel 15; e dois ombros de retenção 16, de frente um ao outro, em lados opostos do carretel 15.
[0070] Cada carretel 1 é substancialmente definido por um corpo cilíndrico que se estende em torno do eixo de rotação A. Os dutos 4 (figura 1) são bobinados no carretel 15, e são retidos pelos ombros de retenção 16. Na presente invenção, os ombros de retenção 16 também servem para suportar todo o carretel 1 e o relativo duto (figura 1) quando o carretel estiver posicionado em repouso sobre um suporte por meio dos ombros de retenção. Conseqüentemente, os ombros de retenção 16 são projetados para esta função.
[0071] Com referência à figura 3, cada carretel 1 compreende dois pontos de engate 17 alinhados ao longo do eixo de rotação A. A cada ponto de engate 17 compreende um orifício axial engatado por um dispositivo de garra 18, que compreende um eixo. Quando os pontos de engate 17 são engatados por ambas as garras 18, o carretel 1 pode ser girado em torno do eixo de rotação A pelos eixos, ou por meio de ao menos um dos eixos, das garras 18.
[0072] Com referência à figura 2, cada carretel 1 apresenta quatro pontos de suporte 19, dos quais apenas dois são mostrados na figura 2. A borda externa de cada ombro de retenção 16 apresenta dois pontos de suporte 19. Cada ponto de suporte 19 é substancialmente definido por um recesso formado ao longo da borda externa do ombro de retenção 16. Os quatro pontos de suporte 19 apresentam as respectivas faces de suporte coplanares 20; e as respectivas faces de retenção 21 coplanares em pares.
[0073] Cada carretel 1 apresenta quatro pontos de suporte 22, dos quais apenas dois são mostrados na figura 2. A borda externa de cada ombro de retenção 16 apresenta dois pontos de suporte 22 localizados entre os dois pontos de suporte 19. Cada ponto de suporte 22 é substancialmente definido por um recesso formado na borda externa do ombro de retenção 16. Os quatro pontos de suporte 22 apresentam as respectivas faces de suporte coplanares 23; e as respectivas faces de retenção 24 coplanares em pares.
[0074] Na estação de bobinamento 7 e na estação de desbobinamento 11 (figura 1), o carretel 1 é suportado pelos pontos de pega 17.
[0075] Na ponte 13 (figura 1), cada carretel 1 é posicionado em repouso sobre os pontos de suporte 19.
[0076] Cada carretel 1 é posicionado em repouso sobre os pontos de suporte 22 conforme ele é transferido a partir da estação de bobinamento 7 para a estação de transferência 9, e conforme ele é transferido para a estação de desbobinamento 11 a bordo do navio de assentamento 3.
[0077] A figura 4 mostra a ponte 13 na posição de trabalho, e um carretel 1 vazio em repouso sobre a ponte 13 na estação de transferência 9.
[0078] Mais especificamente, a ponte 13 compreende duas guias 25 que, na posição de trabalho, são paralelas entre si, com uma dada bitola, e substancialmente horizontais. Cada guia 25 é articulada na plataforma 6 sobre um eixo A1 perpendicular à guia 25, e pode ser rodado de forma seletiva em torno do eixo A1.
[0079] Mais especificamente, cada guia 25 é independentemente móvel em relação à outra.
[0080] O navio de assentamento 3 compreende um conjunto de suporte 26 para suportar a ponte 13. Mais especificamente, o conjunto de suporte 26 é móvel em relação ao convés principal 10 para compensar o movimento das ondas e reduzir qualquer oscilação da ponte 13 induzida pelo navio de assentamento 3. No exemplo mostrado, o conjunto de suporte 26 compreende quatro dispositivos de compensação controlada de produção 27, localizados parcialmente no interior do poço 12 e compreendendo as placas 28 que se projetam acima do convés principal 10. Cada guia 25 repousa sobre duas placas 28.
[0081] A estação de desbobinamento 11 apresenta um dispositivo de desbobinamento 29 concebido para agarrar o carretel 1 nos pontos de engate 17. Um elevador 30 é alojado no interior do poço 12, substancialmente na estação de desbobinamento 11, para descarregar o carretel 1 a partir da ponte 13, carregar um carretel 1 sobre a ponte 13, e posicionar o carretel 1 no dispositivo de desbobinamento 29.
[0082] Conforme mostrado mais claramente nas figuras 5 e 6, dispositivo de desbobinamento 29 compreende dois deslizadores 31 montados para deslizarem em relação ao convés principal 10 em uma direção D1; e duas garras 18 montadas nos deslizadores 31. No presente documento, o termo “direção” é usado no sentido do “trajeto”, independentemente da direção real. A direção indicada nos desenhos se destina a ser um mero exemplo, e não exclui a possibilidade do movimento na direção oposta à mostrada nos desenhos.
[0083] O dispositivo de desbobinamento 29 compreende os atuadores, não mostrados nos desenhos anexos, para mover os deslizadores 31 e as respectivas garras 18 em direção e afastadas uma da outra nos dois sentidos da direção D1; e para girar ao menos uma das garras 18. Para transferir o carretel 1 a partir da ponte 13 para o dispositivo de desbobinamento 29, a ponte 13 se estende sobre o poço 12, no qual elevador 30 é alojado, e sobre o dispositivo de desbobinamento 29.
[0084] Com referência à figura 5, o elevador 30 compreende duas colunas 32 montadas de modo deslizante nas paredes laterais do poço 12; e uma estrutura 33 conectada nas colunas 32 e concebida para engatar um carretel 1 que repousa sobre a ponte 13 na estação de desbobinamento 11. Em outras palavras, em caso de elevação do elevador 30, a estrutura 33 engata um carretel nos pontos de suporte 22, e eleva o carretel 1 em relação à ponte 13.
[0085] Neste ponto, a ponte 13 é retirada, e o elevador 30 é abaixado no interior do poço 12 para alinhar o eixo de rotação A do carretel 1 com as garras 18, as quais são ativadas para engatar os pontos de pega 17 do carretel 1, conforme mostrado na figura 6. Uma vez que o carretel 1 é engatado pelas garras 18, o elevador 30 é abaixado ainda mais para liberar a estrutura 33 dos pontos de suporte 22 do carretel 1 e permitir a rotação do carretel 1.
[0086] Com referência à figura 7, os carretéis 1 são transportados ao longo da plataforma 6 da estrutura auxiliar 2 utilizando os transportes 34. Cada transporte 34 é concebido para transportar um carretel 1 e se deslocar ao longo de trajetos definidos sobre a plataforma 6. No exemplo mostrado, os trajetos são definidos por uma malha de trilhos 35 (figura 1). Cada transporte 34 é concebido para engatar e se deslocar ao longo de dois trilhos 35.
[0087] Cada transporte 34 compreende uma estrutura 36 concebida para suportar o carretel 1 nos pontos de suporte 22.
[0088] O transporte 34 compreende os patins 37 montados nos trilhos 35, e coopera com os atuadores 38 (figura 11) concebidos para se mover ao longo dos trilhos 35 e para engatar e puxar em conjunto com o transporte 34. De preferência, os atuadores 38 compreendem macacos hidráulicos.
[0089] O transporte 34 é dimensionado para caber entre as guias 25 e transferir o carretel 1 a partir do transporte 34 para a ponte 13 e vice-versa.
[0090] O transporte 34 é capaz de movimentos de elevação suaves por meio dos atuadores 39.
[0091] A ponte 13 também compreende os patins 40 montados nas, e que se deslocam ao longo das guias 25. Os patins 40 são, de preferência, de tipo conhecido e, de preferência, do tipo conhecido como uma plataforma rolante Hilman. Em adição, cada patim 40 compreende um atuador 41 concebido para elevar a parte superior do patim 40 em relação à guia 25. Em outras palavras, o carretel 1 que repousa sobre a ponte 13 é posicionado em repouso sobre quatro patins 40 concebidos para se deslocar ao longo das guias 25. Ao entrar estação de transferência 9 com o carretel 1, o transporte 34 posiciona os pontos de suporte 19 nos patins 40. Através da ligeira elevação dos patins 40, o carretel 1 pode ser retirado do transporte 34 e transferido a partir do transporte 34 para a ponte 13. Neste ponto, o transporte 34 pode ser retirado da estação de transferência 9, e o carretel 1 abaixado.
[0092] Com referência à figura 4, os atuadores 14 são concebidos para puxar ou empurrar os patins 40 e, portanto, o carretel 1 ao longo da ponte 13. Os atuadores 14 também compreendem, de preferência, os macacos hidráulicos que engatam as guias 25, e também podem servir como um freio de parada para manter os patins 40 e o carretel 1 em uma determinada posição.
[0093] A figura 8 mostra a ponte 13 em uma configuração de repouso, em que as guias 25 se encontram perpendiculares à plataforma 6. Mais especificamente, a ponte 13 compreende os atuadores, não mostrados, para rotacionar as guias 25 em torno dos eixos A1 da configuração de trabalho da figura 4 para a configuração de repouso, e vice-versa. Mover a partir da configuração de trabalho para a de repouso por meio da simples rotação das guias 25 em torno de eixos A1, no entanto, é possível apenas quando a estação de desbobinamento 11 se encontra livre do carretel 1. De fato, cada carretel 1 é maior em diâmetro do que a bitola das guias 25, que é necessariamente “reduzida” para fornecer um suporte adequado para o carretel 1 que repousa sobre as guias 25. Conforme mostrado na figura 8, cada guia 25 é montada sobre uma corrediça 42, que é montadas na plataforma 6 para deslizar em uma direção perpendicular à guia 25. Deste modo, a bitola das guias 25 pode ser ajustada por meio de um atuador 43.
[0094] Com referência às figuras 8 a 10, cada guia 25 é definida por uma estrutura de treliça 44 com um trilho 45 na parte superior. A estrutura de treliça 44 é articulada em uma extremidade na corrediça 42 em torno do eixo A1, e apresenta as rodas 46, através da quais rola ao longo da plataforma 6. As rodas 46 servem para reduzir o atrito durante a mudança da bitola das guias 25 que repousam sobre a plataforma 6.
[0095] Com referência à figura 11, na estação de bobinamento 7, a estrutura auxiliar 2 compreende um dispositivo de bobinamento 47, que por sua vez compreende duas colunas 48 fixas na plataforma 6, dois deslizadores 49 montados na parte superior e móvel na direção D1 em relação às respectivas colunas 48, e duas garras 18 montadas nos deslizadores 49. Para transferir um carretel 1 a partir de um transporte 34 para o dispositivo de bobinamento 47, o transporte 34 é inserido entre as colunas 48; o carretel 1 é pego pelas garras 18; e o transporte 34 é abaixado para permitir a rotação do carretel 1. O transporte 34 permanece sob o carretel 1 todo o tempo que estiver sendo bobinado. Quando o bobinamento do carretel é concluído, o transporte 34 é elevado para suportar o peso do carretel 1, e as garras 18 e os respectivos deslizadores 49 são afastados para liberar as garras 18 a partir do carretel 1. O transporte 34 e o carretel 1 se encontram agora livres para serem removidos da estação de bobinamento 7 e puxados pelos atuadores 38 ao longo dos trilhos 35 para uma área de retenção/armazenamento.
[0096] Com referência à figura 1, para carregar um carretel 1 bobinado em uma estação de desbobinamento 11 vaga no navio de assentamento 3, o navio de assentamento 3 é puxado juntamente com estrutura auxiliar 2, e a ponte 13 é colocada entre a estrutura auxiliar 2 e o navio de assentamento 3. Neste ponto, o transporte 34 e o carretel 1 bobinado são movidos para a estação de transferência 9. Conforme mostrado na figura 7, o carretel 1 bobinado é transferido a partir do transporte 34 para a ponte 13 por meio da elevação dos patins 40.
[0097] Uma vez transferidos para a ponte 13, o carretel 1 bobinado é movido na direção D1 em uma posição sobre o poço 12 na estação desbobinadora 11.
[0098] Conforme mostrado na figura 5, o elevador 30 levanta o carretel 1 a partir da ponte 13.
[0099] As guias 25 são afastadas para aumentar a bitola, e são rotacionadas para uma posição vertical, conforme mostrado na figura 8.
[00100] Em seguida, o elevador 30 abaixa um carretel o posicionar, ao menos em parte, em uma posição em que pode ser pego pelas garras 18. Uma vez que o carretel 1 é pego pelo dispositivo de desbobinamento 29, o elevador 30 é abaixado ainda mais para liberar o carretel 1 conforme ele é desbobinado.
[00101] Na variação da figura 12, o sistema de manejo compreende duas pontes 13, uma conectando a estrutura auxiliar 2 ao navio de assentamento 3, e a outra conectando estrutura auxiliar 2 ao cais 5.
[00102] Na variação da figura 13, a estrutura auxiliar 2 é posicionada longitudinalmente em relação ao cais 5, e apresenta duas pontes 13 que se projetam a partir das bordas opostas da estrutura auxiliar 2 para atender dois navios de assentamento 3 ao mesmo tempo.
[00103] Na forma de realização da figura 14, a ponte 13 é simplificada em relação à forma de realização nos desenhos anteriores. Nesta forma de realização, os patins 40 (figuras 4 e 7) são omitidos, e o carretel 1 desliza ao longo das guias 25 da ponte 13. Para reduzir o atrito entre o carretel 1 e as guia 25, as guias 25 são lubrificadas, ou painéis de teflon são interpostos entre o carretel 1 e as guias 25.
[00104] Na forma de realização da figura 14, os atuadores 14 (figura 4) também são substituídos por um atuador 50 na estrutura auxiliar 2, e um atuador 51 no navio de assentamento 3. No exemplo mostrado, os atuadores 50 e 51 são dois guinchos compreendendo os respectivos cabos 52 e 53 passíveis de serem conectados ao carretel 1. O carretel 1 apresenta dois anéis 54 embutidos nas faces externas dos respectivos ombros de retenção 16.
[00105] Para alimentar um carretel 1 bobinado na estação de desbobinamento 11, o atuador 51 reboca o carretel 1 ao longo das guias 25 por meio do cabo 53.
[00106] Por outro lado, para remover um carretel 1 desbobinado a partir de uma estação de desbobinamento 11, o carretel 1 é conectado ao cabo 52.
[00107] Na figura 14, o carretel 1 é conectado a ambos os cabos 52 e 53, para ilustrar a alimentação e a remoção do carretel 1 com um único arraste.
[00108] Através da eliminação dos patins 40 (figuras 4 e 7), que na forma de realização anterior também servem para levantar o carretel 1, faz com que seja necessário alterar a maneira na qual os carretéis 1 são transferidos entre a ponte 13 e o transporte 34.
[00109] Na figura 15, o carretel 1 repousa em um transporte 34 que compreende os atuadores 55 para a elevação e descida seletiva do carretel 1. O transporte 34 engata o carretel 1 nos pontos de suporte 22, e é concebido para levantar o carretel 1 para posicionar os pontos de suporte 19 sobre as guias 25, e para abaixar as faces 20 dos pontos de suporte 19 abaixo da superfície superior das guias 25 quando o transporte desengata das guias 25.
[00110] Mais especificamente, o transporte 34 apresenta quatro atuadores 55 projetados para engatar os pontos de suporte 22.
[00111] Quando um carretel 1 em repouso em um transporte 34 é posicionado de frente à ponte 13, o carretel 1 é levantado para permitir que o transporte 34 se mova entre as guias 25 para a estação de transferência, com pontos de suporte 19 posicionados sobre as guias 25. Em seguida, o carretel 1 é abaixado sobre as guias 25. E o transporte 34, neste ponto, pode ser retirado da estação de transferência 9.
[00112] Na variação das figuras 16 e 17, o dispositivo de compensação é omitido, e a ponte 13 é suportada por um conjunto de suporte 26 que compreende dois suportes 56. Cada guia 25 da ponte 13 é suportada em um ponto de suporte 57 de um respectivo suporte 56. O ponto de suporte 57 é localizado ao longo do plano longitudinal de simetria P do navio de assentamento 3. Em outras palavras, cada guia 25 simplesmente repousa em um respectivo suporte 56, e é livre para oscilar e/ou deslizar em relação ao ponto de suporte 57. A localização do ponto de suporte 57 ao longo do plano longitudinal de simetria P reduz o perfil do navio de assentamento 3 induzido pela ponte 13 e o carretel 1.
[00113] Conforme mostrado na figura 17, os suportes 56 são, de preferência, localizados no interior do poço 12, e são móveis entre uma posição de trabalho (mostrada pela linha contínua), e uma posição de repouso (mostrada pela linha tracejada), em que os suportes 56 permitem que o carretel 1 seja inserido livremente no interior do poço 12.
[00114] Na variação da figura 18, a ponte 13 é móvel na direção D1 entre uma posição de trabalho e uma posição de repouso, esta última não representada na figura 18. Cada guia 25 é montada em um bloco 58 fixado de modo deslizante na estrutura auxiliar 2, e que apresenta um atuador para mover a guia 25 em ambos os sentidos na direção D1. Em outras palavras, cada bloco 58 é conectado de modo deslizante a uma respectiva guia 25 na plataforma 6.
[00115] Na forma de realização da figura 19, a estrutura auxiliar 2 aloja duas estações de bobinamento 7 e duas linhas de montagem 8 paralelas entre si.
[00116] A estação de transferência 9, de preferência, também é dupla, e prevê a carga/descarga de dois carretéis 1 na/da ponte 13 em simultâneo.
[00117] Na forma de realização da figura 19, o navio de assentamento 3 compreende duas estações de desbobinamento 11. Mais especificamente, as estações de desbobinamento 11 são alinhadas na direção D1, para que possam ser atendidas por uma ponte 13.
[00118] A ponte 13 na figura 19 é maior do que as descritas anteriormente, uma vez que define uma estação de transferência 9 dupla ao longo da plataforma 6 e atende a duas estações de desbobinamento 11.
[00119] Claramente, outras alterações, que não descritas aqui, podem ser feitas na presente invenção sem, contudo, se afastar do escopo de proteção das reivindicações anexas.
[00120] Por exemplo, a estrutura auxiliar 2 pode obviamente compreender uma estação de bobinamento e duas estações de transferência, ou duas estações de bobinamento e uma estação de transferência.
[00121] Da mesma forma, a estrutura auxiliar pode atender um navio de assentamento com uma ou uma série de estações de desbobinamento.
[00122] Uma única estação de transferência pode ser alimentada em rápida sucessão com dois carretéis alimentados ao longo da ponte.

Claims (40)

1. Sistema para o manejo de carretéis para o assentamento de elementos alongados no leito de um corpo de água, o sistema compreende carretéis (1); uma estrutura auxiliar (2) que compreende uma estação de transferência (9); um navio de assentamento (3) que compreende uma estação de desbobinamento (11); ao menos uma ponte (13) que compreende duas guias (25); e ao menos um atuador (14; 50; 51) para mover ao menos um carretel (1) ao longo da ponte (13) entre a estrutura auxiliar (2) e o navio de assentamento (3), em que as guias (25) são paralelas uma à outra, com uma dada bitola, para definir a ponte (13), que se estende desde a estação de transferência (9) à estação de desbobinamento (11) onde os carretéis (1) são carregados/ descarregados na/da ponte (13); o carretel (1) sendo concebido para repousar sobre a ponte; caracterizado por as duas guias (25) serem concebidas para conectar a estrutura auxiliar (2) e o navio de assentamento (3), sendo que as guias (25) são móveis entre uma posição de repouso e uma posição de trabalho.
2. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as guias (25) serem montadas sobre a estrutura auxiliar (2) de maneira deslizante.
3. Sistema de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por a bitola das guias (25) ser variável, entre uma posição em que as guias definem um suporte para o carretel (1), e uma posição em que as guias não interferem com o carretel (1).
4. Sistema de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações anteriores, caracterizado por a ponte (13) compreender patins (40) concebidos para se deslocarem ao longo das guias (25) e suportarem o carretel (1).
5. Sistema de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por cada patim (40) apresentar um atuador (41) para levantar a parte superior do patim (40) e o carretel (1).
6. Sistema de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações anteriores, caracterizado por a ponte (13) ser montada sobre a estrutura auxiliar (2).
7. Sistema de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações anteriores, caracterizado por o navio de assentamento (3) compreender um conjunto de suporte (26) para suportar a ponte (13).
8. Sistema de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o conjunto de suporte (26) compreender ao menos um dispositivo de compensação de elevação (27).
9. Sistema de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o conjunto de suporte (26) compreender dois suportes (56), cada um compreendendo um ponto de suporte (57) para a ponte (13); o ponto de suporte (57) sendo localizado ao longo do plano longitudinal de simetria (P) do navio de assentamento (3).
10. Sistema de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações anteriores, caracterizado por o navio de assentamento (3) compreender ao menos um dispositivo de desbobinamento (29) para suportar o carretel (1) para a rotação.
11. Sistema de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o navio de assentamento (3) compreender um elevador (30) para levantar/liberar o carretel (1) na/da ponte (13) e posicionar o carretel (1) no dispositivo de desbobinamento (29).
12. Sistema de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações anteriores, caracterizado por o navio de assentamento (3) apresentar um convés principal (10); ao menos uma estação de desbobinamento (11); e um poço (12) no convés principal (10), na estação de desbobinamento (11); o poço (12) sendo concebido para alojar ao menos parcialmente o carretel (1), e um elevador (30) para levantar e abaixar o carretel (1).
13. Sistema de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações anteriores, caracterizado por o carretel (1) apresentar um eixo de rotação (A), e é movido ao longo da ponte (13) em uma direção (D1) paralela ao eixo de rotação (A).
14. Sistema de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações anteriores, caracterizado por o carretel (1) apresentar um eixo de rotação (A), e compreende dois pontos de pega (17) ao longo do eixo de rotação (A).
15. Sistema de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações anteriores, caracterizado por o carretel (1) compreender dois ombros de retenção (16), de frente um ao outro, que são concebidos para suportar todo o carretel (1).
16. Sistema de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a borda externa de cada um dos ombros de retenção (16) apresentar os dois primeiros pontos de suporte (19), em particular, recessos, concebidos para repousar sobre a ponte (13).
17. Sistema de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizado por a borda externa de cada ombro de retenção (16) apresentar dois segundos pontos de suporte (22), em particular, recessos, concebidos para repousar sobre um transporte (34) ou elevador (30).
18. Sistema de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações anteriores, caracterizado por a estrutura auxiliar (2) apresentar ao menos uma estação de bobinamento (7) para bobinar um duto (4) em um carretel (1).
19. Sistema de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por a estrutura auxiliar (2) compreender ao menos uma linha de montagem (8) para a montagem dos dutos (4); a dita estação de bobinamento (7) sendo alinhada com a linha de montagem (8).
20. Sistema de acordo com a reivindicação 18 ou 19, caracterizado por a estrutura auxiliar (2) apresentar um transporte (34) móvel entre a estação de bobinamento (7) e a estação de transferência (9); de preferência, o transporte (34) é concebido para ser localizado por baixo da ponte (13), e para permitir que o carretel (1), sobre o transporte (34), seja carregado sobre a ponte (13) na estação de transferência (9).
21. Sistema de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações anteriores, caracterizado por a estrutura auxiliar (2) ser uma estrutura auxiliar flutuante, de preferência uma barca.
22. Método de manejo de carretéis para o assentamento de elementos alongados no leito de um corpo de água, conforme descrito na reivindicação 1, o método caracterizado por compreender os passos de colocar a ponte (13), que compreende duas guias (25), entre a estação de transferência (9) de uma estrutura auxiliar (2) e uma estação de desbobinamento (11) do navio de assentamento (3); e mover o ao menos um carretel (1) ao longo da ponte (13) entre a estrutura auxiliar (2) e o navio de assentamento (3), sendo que as guias (25) são móveis entre uma posição de repouso, e uma posição de trabalho, em que elas são paralelas uma à outra, com uma dada bitola, para definir a ponte (13) entre a estação de transferência (9) e a estação de desbobinamento (11) onde os carretéis são carregados/descarregados na/da ponte; o carretel (1) sendo concebido para repousar sobre a ponte (13).
23. Método de acordo com a reivindicação 22, caracterizado por compreender os passos de ajustar seletivamente as guias (25) para uma posição de trabalho, em que elas se encontram paralelas uma à outra, com uma determinada bitola, para definir a ponte (13), e para uma posição de repouso.
24. Método de acordo com a reivindicação 22 ou 23, caracterizado por compreender o passo de alterar seletivamente a bitola das guias (25) entre uma dada bitola em que as guias (25) definem um suporte para o carretel (1), e uma bitola em que as guias (25) não interferem com o carretel (1).
25. Método de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações de 22 a 24, caracterizado por compreender o passo de colocar o carretel (1) sobre os patins (40) que repousam sobre a ponte (13).
26. Método de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por compreender o passo de levantar o carretel (1) por meio dos patins (40).
27. Método de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações de 22 a 26, caracterizado por a ponte (13) ser articulada na estrutura auxiliar (2) e concebida para repousar sobre o navio de assentamento (3); o método compreendendo o passo de compensar a elevação sobre o navio de assentamento (3) para minimizar a oscilação da ponte (13).
28. Método de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações de 22 a 27, caracterizado por compreender o passo de elevar/liberar o carretel (1) na/da ponte (13) por meio de um elevador (30) localizado a bordo do navio de assentamento (3) e por baixo da ponte (13) quando a ponte (13) repousar sobre o navio de assentamento (3).
29. Método de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações de 22 a 28, caracterizado por o carretel (1) apresentar um eixo de rotação (A); o método compreendendo o passo de mover o carretel (1) ao longo da ponte (13) em uma direção (D1) paralela ao eixo de rotação (A).
30. Método de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações de 22 a 29, caracterizado por compreender o passo de pegar o carretel (1) nos dois pontos de pega (17) ao longo do eixo de rotação (A) do carretel (1).
31. Método de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações de 22 a 30, caracterizado por o carretel (1) compreender dois ombros de retenção (16) de frente um ao outro; o método compreendendo suportar o carretel (1) por meio dos ombros de retenção (16).
32. Método de acordo com a reivindicação 31, caracterizado por a borda externa de cada um dos ombros de retenção apresentar dois primeiros pontos de suporte (19); o método compreendendo o passo de repousar o carretel (1) sobre a ponte (13) por meio dos primeiros pontos de suporte (19).
33. Método de acordo com a reivindicação 31 ou 32, caracterizado por a borda externa de cada um dos ombros de retenção (16) apresentar dois segundos pontos de suporte (22); o método compreendendo o passo de repousar do carretel (1) sobre um transporte (34) ou elevador (30) por meio dos segundos pontos de suporte (22).
34. Método de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações de 22 a 33, caracterizado por compreender o passo de bobinar o carretel (1) em uma estação de bobinamento (7) sobre a estrutura auxiliar (2), e desbobinar o carretel (1) em uma estação de desbobinamento (11) sobre o navio de assentamento (3).
35. Método de acordo com a reivindicação 34, caracterizado por compreender o passo da montagem dos dutos (4) em uma linha de montagem (8) sobre a estrutura auxiliar (2).
36. Método de acordo com a reivindicação 34 ou 35, caracterizado por compreender o passo de mover os carretéis (1) entre uma estação de transferência (9), para a carga/descarga dos carretéis (1) na/da ponte (13), e a estação de bobinamento (7).
37. Método de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações de 22 a 36, caracterizado por a estrutura auxiliar (2) ser uma estrutura auxiliar flutuante, de preferência, uma barca.
38. Método de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações de 22 a 37, caracterizado por compreender o levantamento/abaixamento do carretel (1) por meio de um transporte (34) por baixo do carretel (1).
39. Método de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações de 22 a 38, caracterizado por compreender o levantamento/abaixamento do carretel (1) por meio dos patins (40) por baixo do carretel (1).
40. Método de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações de 22 a 39, caracterizado por compreender o levantamento/abaixamento do carretel (1) por meio de um elevador (30) por baixo do carretel (1).
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