BR112015012231B1 - Processo e dispositivo de fabricação de pneumático verde - Google Patents

Processo e dispositivo de fabricação de pneumático verde Download PDF

Info

Publication number
BR112015012231B1
BR112015012231B1 BR112015012231-0A BR112015012231A BR112015012231B1 BR 112015012231 B1 BR112015012231 B1 BR 112015012231B1 BR 112015012231 A BR112015012231 A BR 112015012231A BR 112015012231 B1 BR112015012231 B1 BR 112015012231B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
skids
gripping
drum
skates
carcass reinforcement
Prior art date
Application number
BR112015012231-0A
Other languages
English (en)
Other versions
BR112015012231A2 (pt
Inventor
Franck Denavit
Original Assignee
Compagnie Generale Des Etablissements Michelin
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Compagnie Generale Des Etablissements Michelin filed Critical Compagnie Generale Des Etablissements Michelin
Publication of BR112015012231A2 publication Critical patent/BR112015012231A2/pt
Publication of BR112015012231B1 publication Critical patent/BR112015012231B1/pt

Links

Images

Classifications

    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B29WORKING OF PLASTICS; WORKING OF SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE IN GENERAL
    • B29DPRODUCING PARTICULAR ARTICLES FROM PLASTICS OR FROM SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE
    • B29D30/00Producing pneumatic or solid tyres or parts thereof
    • B29D30/06Pneumatic tyres or parts thereof (e.g. produced by casting, moulding, compression moulding, injection moulding, centrifugal casting)
    • B29D30/08Building tyres
    • B29D30/20Building tyres by the flat-tyre method, i.e. building on cylindrical drums
    • B29D30/30Applying the layers; Guiding or stretching the layers during application
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B29WORKING OF PLASTICS; WORKING OF SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE IN GENERAL
    • B29DPRODUCING PARTICULAR ARTICLES FROM PLASTICS OR FROM SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE
    • B29D30/00Producing pneumatic or solid tyres or parts thereof
    • B29D30/0016Handling tyres or parts thereof, e.g. supplying, storing, conveying
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B29WORKING OF PLASTICS; WORKING OF SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE IN GENERAL
    • B29DPRODUCING PARTICULAR ARTICLES FROM PLASTICS OR FROM SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE
    • B29D30/00Producing pneumatic or solid tyres or parts thereof
    • B29D30/06Pneumatic tyres or parts thereof (e.g. produced by casting, moulding, compression moulding, injection moulding, centrifugal casting)
    • B29D30/08Building tyres
    • B29D30/20Building tyres by the flat-tyre method, i.e. building on cylindrical drums
    • B29D30/28Rolling-down or pressing-down the layers in the building process
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B29WORKING OF PLASTICS; WORKING OF SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE IN GENERAL
    • B29DPRODUCING PARTICULAR ARTICLES FROM PLASTICS OR FROM SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE
    • B29D30/00Producing pneumatic or solid tyres or parts thereof
    • B29D30/06Pneumatic tyres or parts thereof (e.g. produced by casting, moulding, compression moulding, injection moulding, centrifugal casting)
    • B29D30/08Building tyres
    • B29D30/20Building tyres by the flat-tyre method, i.e. building on cylindrical drums
    • B29D30/30Applying the layers; Guiding or stretching the layers during application
    • B29D30/3007Applying the layers; Guiding or stretching the layers during application by feeding a sheet perpendicular to the drum axis and joining the ends to form an annular element
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B65CONVEYING; PACKING; STORING; HANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL
    • B65HHANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL, e.g. SHEETS, WEBS, CABLES
    • B65H19/00Changing the web roll
    • B65H19/22Changing the web roll in winding mechanisms or in connection with winding operations
    • B65H19/28Attaching the leading end of the web to the replacement web-roll core or spindle
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B29WORKING OF PLASTICS; WORKING OF SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE IN GENERAL
    • B29DPRODUCING PARTICULAR ARTICLES FROM PLASTICS OR FROM SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE
    • B29D30/00Producing pneumatic or solid tyres or parts thereof
    • B29D30/06Pneumatic tyres or parts thereof (e.g. produced by casting, moulding, compression moulding, injection moulding, centrifugal casting)
    • B29D30/08Building tyres
    • B29D30/20Building tyres by the flat-tyre method, i.e. building on cylindrical drums
    • B29D30/30Applying the layers; Guiding or stretching the layers during application
    • B29D2030/3064Details, accessories and auxiliary operations not otherwise provided for
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B29WORKING OF PLASTICS; WORKING OF SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE IN GENERAL
    • B29DPRODUCING PARTICULAR ARTICLES FROM PLASTICS OR FROM SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE
    • B29D30/00Producing pneumatic or solid tyres or parts thereof
    • B29D30/06Pneumatic tyres or parts thereof (e.g. produced by casting, moulding, compression moulding, injection moulding, centrifugal casting)
    • B29D30/38Textile inserts, e.g. cord or canvas layers, for tyres; Treatment of inserts prior to building the tyre
    • B29D30/44Stretching or treating the layers before application on the drum
    • B29D2030/4468Holding the layers
    • B29D2030/4493Holding the layers by using suction means, e.g. vacuum

Landscapes

  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Mechanical Engineering (AREA)
  • Tyre Moulding (AREA)

Abstract

processo e dispositivo de fabricação de pneumático verde. processo de fabricação de pneumático verde por enrolamento de uma lona de reforço de carcaça (n) sobre um tambor de montagem (2) sobre o qual são colocados vários perfilados (p) axialmente distantes um do outro, no qual: - pega-se a frente dianteira da lona de reforço de carcaça (n) com o auxílio de um dispositivo de transporte (1) que compreende um chassi (4) que sustenta uma fileira transversal (5) de patins de preensão de lona, - transfere-se a lona de reforço de carcaça (n), entre um posto de aprovisionamento e o dito tambor, - coloca-se a frente dianteira da dita lona sobre o tambor de montagem (2), - retira-se o dito dispositivo de transporte (1), - aplica-se um rolo de aplicação de perfil deformável sobre a frente dianteira da dita lona e exerce-se uma pressão na direção radial sobre a largura dessa última e faz-se o dito tambor girar. pelo menos um dos patins de preensão é montado móvel em relação aos patins adjacentes entre uma posição na qual todos os patins estão situados em um mesmo plano e uma segunda posição na qual pelo menos o dito patim é decalado em altura em relação aos patins adjacentes de maneira a adaptar o perfil da dita fileira transversal (5) de patins ao perfil encurvado da linha meridiana (m) da dita segunda superfície de colocação. a invenção também se refere a um dispositivo de transporte de lona de reforço de carcaça para o dito processo.

Description

[001] A presente invenção se refere ao domínio de fabricação dos pneumáticos, e mais especialmente aos pneumáticos ditos autossustentáveis para veículo de turismo.
[002] Os pneumáticos ditos autossustentáveis permitem que o veículo rode com pressão reduzida em uma certa distância. Esses pneumáticos compreendem reforços situados nos flancos do pneumático a fim de permitir sustentar a carga do veículo quando a pressão diminui bastante. Os reforços dos flancos se apresentam sob a forma de perfilados à base de borracha de grande espessura comparada com aquela dos outros perfilados colocados nessa zona.
[003] Entre os pneumáticos para veículos de turismo, são conhecidos os pneumáticos de carcaça radial, correntemente chamados de “pneumáticos radiais”, que são preferidos aos pneumáticos ditos “bias” graças às qualidades de resistência, de conforto, de leveza e de pouca resistência à rodagem conferidas pela tecnologia radial. O pneumático radial é essencialmente constituído por flancos flexíveis e por um topo mais rígido, os flancos se estendendo radialmente dos talões até os ombros, os ombros delimitando entre si o topo, o topo sustentando a banda de rodagem do pneumático.
[004] O processo de fabricação de um pneumático verde de carcaça radial consiste, de maneira conhecida, em colocar por enrolamento, sobre um tambor cilíndrico rotativo, os diferentes perfilados que constituem a carcaça do pneumático verde começando-se pela goma de estanqueidade. No caso dos pneumáticos autossustentáveis, coloca-se os reforços dos flancos sobre a goma de estanqueidade antes de colocar a lona de reforço de carcaça, e depois continua-se com os outros perfilados utilizados de maneira clássica nos pneumáticos radiais. A lona de reforço de carcaça se apresenta sob a forma de um segmento de banda constituída, em um pneumático radial, por fios revestidos com uma mistura de borracha. Os fios têxteis ou metálicos são orientados axialmente ou paralelamente ao eixo longitudinal da carcaça (o que significa que eles são orientados perpendicularmente à direção de colocação sobre o tambor de montagem). Por ocasião do processo de montagem, a lona é colocada por um abastecedor sobre o tambor, ela é enrolada por esse último, e depois suas bordas são unidas pelos extremos.
[005] O documento US 5 953 377 descreve um processo e um dispositivo para reunir sobre um tambor as duas extremidades de uma banda de borracha, notadamente uma banda de rodagem que tem bordas laterais finas em corte transversal. Uma tal junção é efetuada dispondo-se ventosas no centro e nas bordas laterais da banda e aplicando-se em seguida um esforço de alongamento ao nível das partes adelgaçadas das bordas laterais em uma das extremidades da banda. Esse esforço é aplicado nas ventosas na direção longitudinal da banda de rodagem justo antes da junção das duas partes. Esse documento não se refere à união das lonas que formam uma carcaça de pneumático autossustentável que tem perfilados de goma de espessura grande dentro da carcaça.
[006] Um problema ligado à montagem dos pneumáticos ditos autossustentáveis e que surge por ocasião da colocação da lona de reforço de carcaça sobre perfilados de reforço de flancos, que têm uma espessura grande e que já estão colocados sobre o tambor, é a falta de aderência da lona de reforço com esses perfilados, o que é devido principalmente ao ar que é preso por ocasião da montagem.
[007] O documento EP 1 625 931 traz uma solução para esse problema que consiste, em um primeiro caso, em modificar o tambor de montagem dispondo-se para isso caneluras circunferenciais na zona de colocação dos reforços de flancos. Essa solução impõe no entanto a utilização de tambores específicos para cada tipo e dimensão de pneumático e não é economicamente viável. Esse documento descreve por outro lado uma outra solução que consiste em recobrir o tambor com um revestimento flexível feito de uma espuma de poliuretano. Nesse caso, a utilização de um revestimento flexível “padrão” está limitada à utilização de reforços de flancos pouco espessos, a montagem dos reforços mais espessos necessitando da troca do revestimento flexível a fim de adaptar a espessura do revestimento àquela dos reforços utilizados. Isso implica manipulações suplementares por ocasião da passagem de um tipo de pneumático para um outro e prejudica a produtividade.
[008] A fim de corrigir esses problemas, o documento EP 1 867 467 em nome da requerente propõe uma solução que consiste em utilizar um tambor cilíndrico rotativo de tipo clássico sobre o qual é colocada uma goma de estanqueidade, e depois os perfilados de reforço de flancos e sobre o qual é adaptada em seguida a lona de reforço de carcaça que é, ela, fornecida por uma esteira a uma velocidade linear igual à velocidade circunferencial da goma de estanqueidade sobre o tambor de montagem. A colocação da lona de reforço de carcaça é seguida pela passagem de um rolo de aplicação deformável que exerce uma pressão ao nível dos pontos de colocação em contato da lona de reforço com os componentes precedentemente colocados. As frentes dianteira ou traseira da lona de reforço de carcaça são por outro lado seguradas por um transportador que compreende várias ventosas dispostas em linha, a uma mesma altura, o transportador sendo acionado com a mesma velocidade linear que a esteira de maneira a assegurar a velocidade correta de colocação e a garantir o alinhamento dos fios da lona de reforço de carcaça. Funcionando satisfatoriamente, esse processo recorre no entanto a numerosos dispositivos, tais como uma esteira abastecedora de lona, um transportador, dispositivos de regulação de velocidade e de conclusão da colocação, que necessitam de um espaço de trabalho grande em torno do tambor de montagem e também de regulagens muito finas a fim de poder sincronizá-los.
[009] Um objetivo da invenção é corrigir os inconvenientes precitados e propor um processo e um dispositivo de fabricação de pneumático verde do tipo autossustentável que permitem utilizar um tambor de montagem do qual a superfície de recepção dos perfilados é substancialmente cilíndrica e reduzir significativamente o número dos dispositivos de servocomando do tambor assim como o espaço necessário em torno do tambor de montagem, ao mesmo tempo em que melhora a qualidade da montagem.
[0010] Esse objetivo é atingido pela invenção que propõe um processo de fabricação de pneumático verde por enrolamento de uma lona de reforço de carcaça sobre um tambor de montagem rotativo cilíndrico de seção circular do qual a geratriz é retilínea e define uma primeira superfície de colocação sobre a qual são colocados vários perfilados axialmente distantes um do outro que têm uma espessura dada cuja linha meridiana apresenta um perfil encurvado e define uma segunda superfície de colocação, no qual: pega-se a frente dianteira da lona de reforço de carcaça com o auxílio de um dispositivo de transporte que compreende um chassi que sustenta uma fileira transversal de patins de preensão de lona dispostos em linha, paralelamente à dita frente dianteira, transfere-se a lona de reforço de carcaça, com o auxílio do dito dispositivo de transporte, entre um posto de aprovisionamento e o dito tambor, coloca-se a frente dianteira da dita lona sobre o tambor de montagem, retira-se o dito dispositivo de transporte, aplica-se um rolo de aplicação de perfil deformável sobre a frente dianteira da dita lona e exerce-se uma pressão na direção radial sobre a largura dessa última que corresponde aos pontos de colocação em contato da lona de reforço de carcaça com a dita linha meridiana e faz-se o dito tambor girar. O dito processo é caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos patins de preensão é montado móvel em relação aos patins adjacentes entre uma posição na qual todos os patins estão situados em um mesmo plano e uma segunda posição na qual pelo menos o dito patim é deslocado em altura em relação aos patins adjacentes de maneira a adaptar o perfil da dita fileira transversal de patins ao perfil encurvado da linha meridiana da dita segunda superfície de colocação.
[0011] Por perfil encurvado é compreendido um perfil não retilíneo, de preferência ondulado. Por patim de preensão móvel em altura em relação aos patins adjacentes de uma fileira transversal de patins, é compreendido que pelo menos um patim (ou grupo de patins quando eles estão situados a uma mesma altura) é móvel perpendicularmente à direção longitudinal da lona em relação a pelo menos um dos patins próximos (ou grupo de patins quando eles estão situados a uma mesma altura) de maneira a que as extremidades de preensão de dois patins (ou grupos de patins) dispostos lado a lado estejam situadas a altitudes diferentes. Assim, a distância entre as extremidades de preensão dos diferentes patins da fileira transversal é variável na frente dianteira da lona de carcaça e corresponde à curvatura da linha meridiana do tambor. Essa distância é medida em um plano vertical, plano que é paralelo à direção radial que passa pelo plano tangente à geratriz superior do tambor de montagem, plano vertical que é também perpendicular ao plano da lona de reforço de carcaça. Os patins de preensão se encontram portanto todos eles em um mesmo plano quando eles entram em contato com a lona sobre a mesa de estocagem dessa última, e depois, levando consigo a lona, eles se decalam e impõem um perfil encurvado à frente dianteira da lona justo antes de sua colocação sobre o tambor de montagem.
[0012] Por fileira transversal é compreendida uma fileira paralela à frente dianteira da lona e que é paralela ao eixo longitudinal de rotação do tambor. Essa mobilidade em altura permite que os patins de preensão da fileira passem de uma primeira posição na qual os patins de preensão adjacentes se encontram em uma mesma altura, em um mesmo plano, para uma segunda posição na qual pelo menos um patim de preensão se encontra deslocado em altura em relação aos patins adjacentes ou, inversamente, passem de uma posição na qual um dos patins está deslocado em relação aos patins adjacentes, para uma posição na qual os patins se encontram a um deslocamento menor, e mesmo alinhados em altura. O patim deslocado em altura (ou os patins quando vários patins são móveis e reguláveis em altura) é montado móvel sobre seu suporte na direção da lona, perpendicularmente à direção longitudinal dessa última, a fim de que todos os patins estejam situados ao mesmo nível quando eles entram em contato com a frente dianteira dessa última, e que o deslocamento seja obtido pelo deslocamento vertical do patim móvel quando a lona é levantada de seu suporte. Assim, deslocando-se na direção da lona de reforço de carcaça um dos patins de preensão da fileira (ou um grupo de patins solidários de um suporte comum), em relação a dois patins adjacentes, são criadas duas decalagens em altura, entre o patim que foi deslocado e cada um dos patins adjacentes a esse último, o que permite, por ocasião da preensão da frente dianteira da lona de reforço de carcaça, obter duas conformações ou recurvamentos da lona. Obtém-se assim, previamente à colocação da lona sobre o tambor de montagem, uma lona de reforço que tem uma frente dianteira ondulada. A frente dianteira ondulada da lona compreende assim conformações que vêm se posicionar acima de dois perfilados axialmente distantes já colocados sobre o tambor de montagem por ocasião da colocação da lona de carcaça sobre o tambor de montagem.
[0013] A adaptação do perfil da fileira transversal de patins de preensão ao perfil da linha meridiana é feita antes de cada colocação de lona se o perfil da linha meridiana muda de uma colocação para uma outra ou uma só vez para várias colocações se o perfil da linha meridiana permanece o mesmo para todas essas colocações.
[0014] Assim, antecipa-se a colocação da lona de reforço de carcaça conformando- se para isso a frente dianteira dessa última com o auxílio do dispositivo de transporte do qual os patins de preensão da fileira transversal foram adaptados verticalmente de maneira a que as extremidades dos mesmos acompanhem o perfil da linha meridiana da montagem já presente sobre o tambor. O perfil da frente dianteira da lona é assim adaptado, antes da colocação, àquele da linha meridiana dos produtos já colocados sobre o tambor. Por perfil da frente dianteira da lona adaptado àquele da linha meridiana dos produtos já colocados, é compreendido um perfil não plano que acompanha pelo menos em parte o contorno da dita linha meridiana. Assim, sobrepondo-se a frente dianteira da lona de reforço de carcaça assim perfilada sobre os produtos já colocados sobre o tambor de montagem, consegue-se obter uma boa ancoragem da lona de reforço de carcaça e portanto um bom início da montagem dessa última antes da colocação em rotação do tambor.
[0015] Foi constatado, por ocasião dos testes efetuados em laboratório, que aplicando-se em seguida um rolo de aplicação deformável, com uma pressão preestabelecida, a partir de pontos de ancoragem corretamente posicionados da frente dianteira da lona de reforço de carcaça sobre os produtos já colocados sobre o tambor, ao mesmo tempo em que se faz girar simultaneamente o tambor de montagem, consegue-se fazer a lona de reforço de carcaça aderir sobre todo o perímetro do tambor, sem presença de inclusões de ar entre as lonas. Obtém-se além disso uma junção correta, dentro de tolerâncias apertadas, das frentes dianteira e traseira da lona e um recobrimento uniforme ao nível da soldadura, sem desprendimento dessa última. Foi também constatado que a tensão dos cabos da lona de carcaça é uniforme em toda a circunferência da carcaça e que não há oclusão de ar entre a lona de reforço de carcaça e os perfilados ou a goma interior.
[0016] De preferência, ajusta-se a altura dos ditos patins de preensão de maneira a que eles sejam dispostos em altura crescente partindo-se do centro e indo-se na direção das extremidades da dita fileira, tal como visto em relação ao plano da lona de reforço de carcaça. A altura é medida entre as extremidades de contato com a lona de patins de preensão e o chassi do dispositivo. Assim, uma tal altura crescente, tal como visto em relação ao tambor de montagem ou ao plano da lona de reforço, permite colocar a lona de reforço de carcaça a partir do centro do tambor e indo-se na direção de suas extremidades.
[0017] Vantajosamente, o dito dispositivo compreende primeiros patins de preensão dispostos no centro da fileira e segundos patins de preensão dispostos de um lado e de outro em relação aos primeiros, os primeiros e segundos patins de preensão sendo móveis em uma direção substancialmente radial em relação ao tambor de montagem. Por patins móveis em uma direção radial em relação ao tambor de montagem, é compreendido que eles têm uma possibilidade de deslocamento em um plano vertical que acompanha a dita direção radial quando o dispositivo de transporte se encontra acima da geratriz superior do tambor ou em um plano vertical paralelo ao precedente quando o dispositivo de transporte se encontra em um outro local (ou, quando visto em relação ao plano da lona de reforço, esse deslocamento é perpendicular ao plano da lona). Uma pluralidade de patins móveis permite um ajuste mais fino, em alturas diferentes desses últimos.
[0018] De preferência, os ditos segundos patins de preensão são móveis em uma segunda direção substancialmente axial em relação ao tambor de montagem. Por direção axial, é compreendida uma direção paralela à geratriz do tambor ou à frente dianteira da lona de reforço de carcaça (ou na direção transversal da lona). Tais patins móveis axialmente permitem acompanhar a forma dos perfilados protuberantes colocados sobre o tambor e compensar a perda no plano da frente dianteira da lona de reforço de carcaça. Por perda no plano é compreendida a diferença de comprimento entre a lona de reforço de carcaça colocada no plano e a mesma lona colocada sobre uma geratriz não plana, e ela leva em consideração a diferença de comprimento dos fios da lona de reforço de carcaça entre as duas posições dessa última.
[0019] Vantajosamente, o dito dispositivo compreende terceiros patins de preensão adjacentes aos segundos patins de preensão que são móveis em uma direção substancialmente axial em relação ao tambor de montagem. Esses terceiros patins asseguram, como os precedentes, a compensação da perda no plano da lona de reforço de carcaça, notadamente por ocasião da ancoragem das zonas da lona compreendidas entre o perfilado e a borda lateral da lona.
[0020] De preferência, os ditos patins de preensão são realizados de maneira a que o plano de contato da extremidade de preensão dos mesmos seja ajustável à forma da superfície de colocação. Tais patins depreensão podem portanto compreender uma extremidade flexível, tais como as ventosas de fole flexível, ou ainda ser de construção rígida, mas montados sobre uma rótula. Isso permite uma adaptação mais fina do patim de preensão a uma geratriz não plana.
[0021] Vantajosamente, os ditos patins de preensão são montados por meio de meios elásticos de retorno em relação ao chassi do dispositivo de transporte.
[0022] De preferência, adapta-se o perfil da dita fileira transversal com o auxilio de uma barra perfilada. Isso permite assegurar a regulagem de todos os patins simultaneamente, de maneira simplificada.
[0023] Vantajosamente, a dita barra perfilada é montada sobre o dito chassi. Isso permite a retenção na posição de regulagem dos patins de preensão. Vantajosamente, a dita barra é montada amovível em relação ao chassi a fim de poder adaptar um mesmo dispositivo de transporte a diferentes perfilados.
[0024] Vantajosamente, o rolo de aplicação tem uma largura na direção axial substancialmente igual à largura da lona de reforço de carcaça. Isso permite aplicar uma mesma pressão ao mesmo tempo sobre toda a largura da lona.
[0025] De preferência, o rolo de aplicação é um rolo multidiscos. Isso permite assegurar uma adaptação fina ao perfil da geratriz não plana, com uma aplicação de pressão uniforme em vários pontos de contato.
[0026] O objetivo da invenção é também atingido com um dispositivo de transporte de lona de reforço de carcaça para um processo de fabricação de pneumático verde por enrolamento de uma lona de reforço de carcaça sobre um tambor de montagem rotativo cilíndrico, o dito dispositivo compreendendo meios de transferência da lona de reforço de carcaça entre um posto de aprovisionamento e o dito tambor, assim como um chassi que sustenta uma fileira transversal de patins de preensão dispostos em linha, paralelamente à dita frente dianteira da lona de reforço de carcaça. O dito dispositivo de transporte é caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos patins de preensão é montado móvel em relação aos patins adjacentes entre uma posição na qual todos os patins estão situados em um mesmo plano e uma segunda posição na qual pelo menos o dito patim é deslocado em altura em relação aos patins adjacentes de maneira a adaptar o perfil da dita fileira transversal de patins ao perfil encurvado de uma linha meridiana que define uma superfície de colocação sobre o dito tambor.
[0027] Outras características vantajosas do dispositivo são objeto das reivindicações secundárias.
[0028] A invenção será melhor compreendida graças à sequência da descrição, que se apoia nas figuras seguintes: - a figura 1 representa uma vista esquemática em corte transversal realizada com um plano perpendicular ao eixo longitudinal do tambor de montagem que ilustra o dispositivo de transporte da invenção antes de pegar a lona de reforço de carcaça; - a figura 2 representa uma vista esquemática em corte transversal realizada com o plano A-A da figura 9 que ilustra o dispositivo de transporte da invenção durante a colocação da frente dianteira da lona de carcaça sobre o tambor de montagem; - a figura 3 representa uma vista esquemática em corte transversal realizada com um plano perpendicular ao eixo longitudinal do tambor de montagem que ilustra o dispositivo de transporte da invenção durante a colocação da lona de reforço de carcaça sobre o tambor de montagem; - a figura 4 representa uma vista esquemática em corte longitudinal do dispositivo de transporte da invenção em posição de repouso, depois da regulagem dos dispositivos de preensão tendo em vista uma colocação da lona de reforço de carcaça sobre um tambor de montagem que tem uma geratriz plana; - a figura 5 representa uma vista esquemática em corte longitudinal do dispositivo de transporte da invenção em posição de repouso depois da regulagem dos dispositivos de preensão tendo em vista uma colocação da lona de reforço de carcaça sobre um tambor de montagem que tem uma geratriz não plana; - a figura 6 representa uma vista esquemática em corte longitudinal do dispositivo de transporte da figura 5 que engata com a lona de carcaça; - a figura 7 representa uma vista esquemática em corte longitudinal do dispositivo de transporte da figura 6 por ocasião da transferência da lona de carcaça partindo-se do posto de aprovisionamento; - a figura 8 representa uma vista esquemática em corte longitudinal do dispositivo de transporte da figura 7 quando ele se encontra ao nível do tambor de montagem; - a figura 9 representa uma vista esquemática em corte longitudinal do dispositivo de transporte da figura 8 que ilustra a colocação da frente dianteira da lona de carcaça sobre o tambor de montagem; - a figura 10 representa uma vista esquemática de baixo do dispositivo de transporte da invenção; - a figura 11 representa uma vista em corte realizada com o plano B-B da figura 10; - a figura 12 representa uma vista em corte realizada com o plano C-C da figura 10.
[0029] Nas diferentes figuras, os elementos idênticos ou similares levam a mesma referência. A descrição dos mesmos não é, portanto, sistematicamente retomada.
[0030] Na figura 1, é distinguido um tambor de montagem 2 de forma cilíndrica de seção circular de eixo longitudinal XX’. O tambor de montagem 2 compreende meios de acionamento em rotação em torno de seu eixo longitudinal XX’. Sobre esse tambor foram colocados uma goma de estanqueidade interior G e perfilados P de espessura e. A figura 8 mostra dois perfilados de reforço de flanco colocados axialmente distantes um do outro e o perfil encurvado da linha meridiana M (representada por um traçado em pontilhado) da montagem presente no tambor antes da colocação da lona de reforço de carcaça N.
[0031] Em referência às figuras anexas, é descrita uma montagem de um pneumático que compreende uma arquitetura simples formada por uma goma de estanqueidade G, por dois perfilados de reforço de flanco P e por uma lona de reforço de carcaça N. É evidente que o processo e o dispositivo da invenção podem se aplicar também a pneumáticos que têm arquiteturas mais complexas, que compreende por exemplo várias lonas de reforço de carcaça e vários perfilados de reforço de flanco.
[0032] Na figura 1, é notada a lona de reforço de carcaça N disposta sobre um posto de estocagem que é representado por uma mesa de colocação 3 que compreende uma superfície plana horizontal de recepção de lona. Por plano horizontal é compreendido um plano paralelo ao plano tangente à geratriz superior do tambor de montagem 2 e por plano vertical um plano perpendicular ao plano horizontal e que passa pelo eixo do tambor. Um dispositivo de corte da lona de reforço de carcaça N (não representado nos desenhos) é disposto na proximidade da mesa de colocação 3 e realiza um corte em comprimento da lona. Em uma variante, o posto de estocagem pode ser um rolo sobre o qual é enrolada a lona de reforço de carcaça N e que pode ser combinado ou não com um dispositivo de corte em comprimento da lona. A parte da lona de reforço de carcaça N situada em frente ao tambor de montagem, que é paralela à geratriz desse último, forma uma frente dianteira Nav acima da qual vem se posicionar um dispositivo de transporte 1.
[0033] O dispositivo de transporte 1 compreende um quadro 7 de sustentação de um chassi 4 que compreende uma pluralidade de patins de preensão da frente dianteira Nav da lona de reforço de carcaça N, os ditos patins formando uma fileira transversal 5. O quadro 7 é montado com uma possibilidade de deslocamento em translação na direção I (longitudinal) e o chassi 4 com uma possibilidade de deslocamento em translação na direção II (vertical) em relação a uma base fixa 6. O deslocamento em translação de acordo com a direção I permite um movimento de avanço e de recuo do dispositivo de transporte 1 entra a mesa de colocação 3 e o tambor de montagem 2 e efetuado com o auxílio de um motor elétrico ou de um macaco pneumático (não representados) que desloca o quadro 7 sobre trilhos horizontais 8. O deslocamento em translação de acordo com a segunda direção II permite um movimento de sobe e desce do dispositivo de transporte 1 em relação à mesa de colocação 3 ou ao tambor de montagem 2 e é efetuado com o auxílio de um motor elétrico ou de um macaco pneumático (não representados) que desloca o chassi 4 sobre trilhos verticais 9. O deslocamento em translação de acordo com a segunda direção II permite o movimento do dispositivo de transporte 1 entre uma primeira posição de repouso e uma segunda posição ativa na qual ele pega a lona de reforço de carcaça sobre a mesa de colocação 3.
[0034] Os patins de preensão são dispostos em linha e formam uma fileira transversal 5 que é paralela à frente dianteira Nav da lona de reforço de carcaça. Os patins de preensão são dispostos lado a lado na direção transversal da lona de reforço de carcaça N, substancialmente em toda a largura dessa última. É compreendida por direção transversal, uma direção paralela à frente dianteira da lona de carcaça e ao eixo longitudinal XX’ do tambor de montagem 2. É compreendida por largura da lona de reforço de carcaça sua dimensão medida na direção transversal, compreendida entre as duas bordas laterais da lona, e por comprimento a dimensão medida na direção longitudinal, compreendida entre a frente dianteira Nav e a frente traseira Nar.
[0035] No exemplo representado nas figuras, o chassi 4 sustenta a fileira transversal 5 de patins de preensão que são montados móveis em relação ao dito chassi. Em uma variante, os patins de preensão são móveis independentemente um em relação ao outro e em relação ao chassi 4. No entanto, por razões de simplificação construtiva, é preferido montar alguns patins sobre um suporte móvel comum. Os patins de preensão podem ser barrinhas a vácuo ou ímãs montados cada um deles em uma rótula ou ainda ventosas de fole flexível. No exemplo representado nas figuras, os patins de preensão são ventosas de fole flexível ligadas a fontes de vácuo. As ventosas de fole flexível são preferidas graças à flexibilidade de adaptação da extremidade de preensão a uma forma em relevo, notadamente devido à capacidade de deformação do fole flexível em torno do eixo longitudinal da ventosa.
[0036] De acordo com a invenção, pelo menos um dos patins de preensão é móvel em altura em relação aos patins adjacentes de maneira a adaptar o perfil da dita fileira ao perfil da linha meridiana M antes de pegar a frente dianteira Nav da lona de reforço de carcaça N. No exemplo representado nas figuras, vários patins de preensão são reguláveis em altura de acordo com um perfil dado e todos os patins de preensão são móveis, o que permite obter uma adaptação ainda mais fiel do perfil da fileira àquela da linha meridiana M. As possibilidades de movimento desses patins ou ventosas permitem uma colocação em conformidade do perfil de suas extremidades de preensão com o perfil da linha meridiana M antes da preensão da frente dianteira Nav da lona de reforço de carcaça N.
[0037] Tal como melhor visível na figura 4, o dispositivo de transporte 1 compreende primeiros patins de preensão 100, que compreendem várias ventosas centrais 10, que são móveis em uma direção substancialmente radial em relação ao tambor de montagem, direção que é substancialmente perpendicular ao plano da lona de reforço de carcaça N, no sentido das flechas A da fig. 4. As ventosas centrais 10 são dispostas na zona central do chassi 4.
[0038] O dispositivo de transporte 1 compreende também segundos patins de preensão 200, dispostos de um lado e de outro dos primeiros patins de preensão 100 e que compreendem ventosas intermediárias 20. Os segundos patins de preensão 200 são móveis em uma primeira direção substancialmente radial em relação ao tambor de montagem 2, direção que é substancialmente perpendicular ao plano da lona de reforço de carcaça N, no sentido das flechas a, e também em uma segunda direção substancialmente axial em relação ao tambor (ou transversal à lona), no sentido das flechas B da fig. 4.
[0039] O dispositivo compreende por outro lado terceiros patins de preensão 300 dispostos adjacentes aos segundos patins de preensão 200, sendo para isso dispostos na direção das extremidades da fileira e portanto do chassi 4 do dispositivo, Os terceiros patins de preensão 300 compreendem ventosas laterais 30 e são móveis em uma direção substancialmente axial em relação ao tambor de montagem 2 (ou transversal à lona de reforço de carcaça N), no sentido das flechas B da fig. 4.
[0040] Um exemplo de realização do dispositivo de transporte 1 da invenção é melhor visível na figura 10. Ele compreende um quadro 7 que tem uma forma geral em U e sustenta no interior o chassi 4. O chassi 4 é uma peça de forma geral paralelepipédica aberta para baixo na direção do tambor de montagem, da qual a parede superior 50 sustenta os patins de preensão e a parede frontal 51 sustenta uma barra perfilada 52. A barra perfilada 52 tem um perfil transversal próximo do contorno da linha meridiana M. Ela é de preferência montada amovível sobre a parte interna da parede frontal 51, de maneira a poder adaptar o dispositivo de transporte 1 a diferentes formas e dimensões de esboços de pneumático.
[0041] No exemplo representado na figura 10, no centro do chassi 4 são dispostos os primeiros patins depreensão 100 que compreendem cinco ventosas centrais 10 dispostas sobre um quadro comum 11. O quadro 11 tem uma forma geral retangular, ele compreende um lado transversal dianteiro 12 que sustenta uma fileira de cinco ventosas centrais 10 e um lado transversal traseiro 13 que é montado rotativo (de acordo com a flecha F1), por meio de uma articulação pivotante 42, em torno de um eixo transversal 41 do chassi 4. O suporte 11 é ligado em sua extremidade traseira por uma mola de tração 14 ao chassi 4 (fig. 11). O lado transversal dianteiro 11 tem um comprimento comparável, de preferência ligeiramente inferior, à distância entre os perfilados P, o número de ventosas centrais 10 sendo escolhido em função dessa distância. As ventosas centrais 10 são ligadas juntas a uma fonte de vácuo (não representada nos desenhos).
[0042] As ventosas intermediárias 20 dos segundos patins de preensão 200 são dispostas de um lado e de outro do quadro 11 que sustenta as ventosas centrais 10 dos primeiros patins de preensão 100. No exemplo ilustrado nas figuras 9 a 11, quatro ventosas intermediárias 20 são dispostas de cada lado do quadro 11. Cada ventosa intermediária 20 é montada na extremidade de um braço articulado 21. Cada braço articulado 21 tem uma forma geral alongada que compreende uma ventosa intermediária 20 montada em sua extremidade dianteira 22, enquanto que a extremidade traseira 23 compreende uma articulação dupla pivotante.tal como melhor visível na figura 12, o braço articulado 21 é montado rotativo em torno do eixo transversal 41 (de acordo com a flecha F1), por meio de uma primeira articulação pivotante 43, e em torno de um eixo 25 substancialmente vertical, substancialmente perpendicular ao primeiro, por meio de uma segunda articulação pivotante 44 (de acordo com a flecha F2). A extremidade traseira 23 é ligada por uma mola de tração 24 ao chassi 4 e por uma haste 28 à articulação pivotante 44. O pivotamento em torno do eixo 25 é feito sob o impulso de uma mola 45. O número das ventosas intermediárias 20 é escolhido em função de dimensões, notadamente espessura “e” e largura “l” dos perfilados P. Cada ventosa intermediária 20 é ligada a uma fonte de vácuo (não representada nos desenhos).
[0043] Tal como melhor visível na figura 10, os terceiros patins de preensão 300 compreendem várias ventosas laterais 30 dispostas sobre um suporte lateral 31 comum montado móvel lateralmente em relação ao chassi 4. O suporte lateral 31 é montado deslizante axialmente em relação ao tambor de montagem (ou transversalmente em relação à lona de reforço de carcaça) sobre uma corrediça 32 sob o impulso de uma mola de compressão 33 (na direção indicada pela flecha F3). As ventosas laterais 30 são alinhadas transversalmente com as ventosas intermediárias 20 e com as ventosas centrais 10, o número das mesmas sendo escolhido em função da largura da lona de carcaça N para além dos perfilados P. Vantajosamente, uma segunda fileira de ventosas laterais 30’ é disposta paralelamente à precedente sobre o mesmo suporte lateral 31 comum, as ventosas 30’ sendo dispostas em quincôncio em relação às ventosas 30. Isso permite assegurar uma melhor preensão da lona de reforço de carcaça N e uma regulagem mais fina do movimento de avanço do dispositivo de transporte 1. As ventosas laterais 10 de cada suporte lateral 31 comum são ligadas juntas a uma fonte de vácuo (não representada nos desenhos).
[0044] A título de exemplo, as ventosas de fole flexível que compõem o dispositivo de transporte 1 são dispostas com uma distância substancialmente igual uma da outra, elas têm um diâmetro de cerca de 20 mm e o entreeixo entre duas ventosas adjacentes é de 30 mm.
[0045] Em funcionamento, antes de pegar a lona de reforço de carcaça N sobre a mesa de colocação 3, o dispositivo de transporte 1 é submetido a uma operação de adaptação do perfil de preensão, que é um contorno imaginário que passa pelas extremidade de preensão das ventosas da fileira transversal 5, ao contorno da linha meridiana M. Assim, a fileira transversal 5 do dispositivo de transporte 1 passa de uma posição inicial na qual as ventosas centrais 10 e intermediárias 20 são acionadas constantemente para baixo pelas molas 14 e 24, para uma posição dita perfilada dessas últimas (fig. 5) se apoiando para isso sobre a barra perfilada 52. A barra perfilada 52 é utilizada como um batente mecânico para os suportes das ventosas centrais 10 e intermediárias 20 que são móveis radialmente em relação ao tambor de montagem 2 ou perpendicularmente ao plano e à direção longitudinal da lona de carcaça. Para isso, o perfil da barra perfilada 52, tal como visto partindose do centro da linha meridiana M, é similar àquele da linha meridiana M até o nível dos topos S dos perfilados P, e depois ele se prolonga de acordo com a tangente ao topo S de um lado e de outro dos perfilados P. Por ocasião da operação de adaptação do perfil do dispositivo àquele da barra perfilada 52, o suporte 11 e os braços articulados 21 pivotam em torno de suas articulações 42 e 43, de maneira a se apoiarem com suas extremidades frontais sobre a barra perfilada 52 (fig. 11 e 12). Na ausência da barra perfilada 52, o suporte 11 e os braços articulados 21 são acionados para baixo sob a ação das molas 14 e 24.
[0046] A figura 6 ilustra o dispositivo de transporte 1 pegando a lona de reforço de carcaça N sobre a mesa de colocação 3. O deslocamento na direção longitudinal I do dispositivo de transporte 1 foi comandada previamente de maneira a que o dispositivo chegue a uma posição situada acima da frente dianteira Nav, na posição ilustrada na fig. 1. Em seguida, o dispositivo efetua um deslocamento vertical descendente de acordo com a direção II, até que todas as ventosas, inclusive as ventosas laterais 30 toquem a frente dianteira Nav da lona de carcaça N, as ventosas intermediárias 20 e as ventosas centrais 10 se deslocando, de encontro à força de suas molas respectivas, e se posicionam ao mesmo nível (em um mesmo plano) que as ventosas laterais 30, em contato com a frente dianteira Nav da lona de reforço de carcaça N. Procede-se em seguida à colocação em depressão das ventosas e imprime-se ao chassi 4 um movimento vertical ascendente de acordo com a direção II. O dispositivo de transporte 1 sobe e levanta a lona de reforço de carcaça N da mesa de colocação 3. Subindo, as ventosas intermediárias 20 e as ventosas centrais 10 retomam sua posição inicial sob a ação de suas molas respectivas (de acordo com as flechas A), o que tem como resultado impor um perfil à frente dianteira Nav da lona de reforço de carcaça N (fig. 7). Por ocasião dessa fase de retomada da posição inicial ou de repouso das ventosas intermediárias 30 e centrais 10, a frente dianteira Nav da lona de reforço de carcaça N é submetida a uma primeira conformação sobre uma protuberância (ou perda no plano) que é levada em consideração pelo deslocamento axial (de acordo com as flechas B) das ventosas intermediárias 20 e laterais 30.
[0047] O dispositivo de transporte 1 se desloca em seguida horizontalmente, de acordo com a direção I, a partir da mesa de colocação 3 e até que a frente dianteira Nav se encontre acima da geratriz do tambor de montagem 2 (fig. 8). O dispositivo de transporte 1 se desloca radialmente na direção do tambor para aplicar nele a lona de reforço de carcaça N (de acordo com a flecha F da figura 8). Por ocasião dessa fase de descida do dispositivo, visto a disposição progressiva de altura constante das extremidades de preensão das ventosas partindo-se do centro do dispositivo, a lona de reforço de carcaça N é aplicada sobre o tambor colocando-se para isso sucessivamente a parte de lona situada no centro, e depois progressivamente as partes situadas axialmente nas duas extremidades da lona. Esse modo de operação apresenta a vantagem de permitir uma melhor evacuação do ar compreendido entre a lona de reforço de carcaça N e os perfilados P, ao mesmo tempo em que se assegura uma perda no plano progressiva da lona de reforço de carcaça N até atingir seu comprimento L2 (fig. 9). A diferença entre o comprimento inicial L1 da lona N e o comprimento final L2 é chamada de perda no plano. Isso tem como resultado uma boa ancoragem da frente dianteira Nav sobre a geratriz do tambor de montagem 2 (fig. 9). As ventosas são em seguida desativadas e o dispositivo de transporte 1 sobe radialmente e se desloca horizontalmente na direção da mesa de colocação 3 e espera para pegar uma nova lona de reforço de carcaça N.
[0048] A figura 3 ilustra a última etapa do processo que consiste em aplicar um rolo de aplicação 60 deformável sobre a lona de reforço de carcaça N ao mesmo tempo em que se coloca em rotação o tambor de montagem 2. A lona se encontra sobre a mesa de colocação e é acionada pela rotação do tambor, um dispositivo, um dispositivo de corte vindo cortá-la em comprimento próximo do final do enrolamento. Um chassi 61 que sustenta o rolo de aplicação 60 deformável na direção radial é trazido, por intermédio de um macaco de aplicação 62, em contato com a frente dianteira Nav da lona de carcaça e o tambor de montagem 2 e colocado em rotação. O rolo de aplicação 60 deformável do exemplo representado é um rolo de emprego corrente de tipo que compreende um conjunto de vários discos dispostos lado a lado e móveis radialmente uns em relação aos outros. Um dispositivo pneumático força cada um dos discos a se deslocar na direção radial até que o disco entre em contato com o perfil de colocação. A largura do rolo de aplicação 60 deformável corresponde substancialmente à largura L2 da lona de reforço de carcaça N, o que faz com que os pontos de colocação em contato do rolo de aplicação deformável sejam distribuídos em toda a largura da lona e permitam uma aplicação correta dessa última sobre o tambor de montagem 2. Em uma variante de realização da invenção, um rolo de aplicação feito de espuma é utilizado no lugar de rolos multidiscos acima, notadamente para perfilados P de espessura menor, por exemplo inferior a 6 mm.
[0049] Testes foram efetuados em laboratório com o dispositivo da invenção colocando-se a lona de reforço de carcaça N sobre perfilados de diferentes espessuras “e” aplicados sobre uma primeira camada de goma interior G, Resultados muito bons em termos de uniformidade dos cabos da lona de reforço de carcaça N na circunferência da carcaça, de boa aderência, sem inclusões de ar, entre a lona de reforço de carcaça N e a goma interna G e entre a lona e os perfilados P, em todo o comprimento da linha meridiana M. Bons resultados de adesão da soldadura das bordas de lona de carcaça, com um recobrimento uniforme na soldadura foram obtidos com perfilados que têm uma espessura inferior ou igual a 15 mm.
[0050] Outras variantes e modos de realização da invenção podem ser considerados sem sair do âmbito de suas reivindicações. Assim, as ventosas do dispositivo de transporte podem ser acionadas em movimento por qualquer outro mecanismo, por exemplo que utiliza corrediças e trilhos de guia no lugar das articulações pivotantes, ao mesmo tempo em que respeita a cinemática descrita.
[0051] Por outro lado, o ajuste em altura das ventosas do dispositivo de transporte sendo feito facilmente com o auxílio de uma barra perfilada amovível, o dispositivo de transporte da invenção pode ser utilizado para pegar e colocar uma lona de reforço de carcaça tanto sobre uma geratriz perfilada quanto sobre uma geratriz plana, nesse último caso todas as ventosas sendo reguladas a uma mesma altura antes de pegar a lona utilizando-se para isso uma barra de perfil retilíneo.

Claims (18)

1. Processo de fabricação de esboço de pneumático por enrolamento de uma lona de reforço de carcaça (N) sobre um tambor de montagem (2) rotativo cilíndrico de seção circular do qual a geratriz é retilínea e define uma primeira superfície de colocação sobre a qual são colocados vários perfilados (P) axialmente distantes um do outro que têm uma espessura dada cuja linha meridiana (M) apresenta um perfil encurvado e define uma segunda superfície de colocação, no qual: - pega-se a frente dianteira (Nav) da lona de reforço de carcaça (N) com o auxílio de um dispositivo de transporte (1) que compreende um chassi (4) que sustenta uma fileira transversal (5) de patins de preensão dispostos em linha, paralelamente à dita frente dianteira, - transfere-se a lona de reforço de carcaça (N), com o auxílio do dito dispositivo de transporte (1), entre um posto de aprovisionamento e o dito tambor, - coloca-se a frente dianteira (Nav) da dita lona sobre o tambor de montagem (2), - retira-se o dito dispositivo de transporte (1), - aplica-se um rolo de aplicação (60) de perfil deformável sobre a frente dianteira (Nav) da dita lona e exerce-se uma pressão na direção radial sobre a largura dessa última que corresponde aos pontos de colocação em contato da lona de reforço de carcaça com a dita linha meridiana (M) e faz- se o dito tambor girar, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos patins de preensão é montado de uma maneira móvel em relação aos patins adjacentes entre uma posição na qual todos os patins estão situados em um mesmo plano e uma segunda posição na qual pelo menos o dito patim é deslocado em altura em relação aos patins adjacentes de maneira a adaptar o perfil da dita fileira transversal (5) de patins ao perfil encurvado da linha meridiana (M) da dita segunda superfície de colocação.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ajusta-se a altura dos ditos patins de preensão de maneira a que eles sejam dispostos em altura crescente partindo-se do centro e indo-se na direção das extremidades da dita fileira transversal (5), tal como visto em relação ao plano da lona de reforço de carcaça (N).
3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o dito dispositivo de transporte (1) compreende primeiros patins de preensão (100) dispostos no centro da dita fileira e segundos patins de preensão (200) dispostos de um lado e de outro em relação aos primeiros, os primeiros e segundos patins de preensão sendo móveis em uma direção substancialmente radial em relação ao tambor de montagem (2).
4. Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que os ditos segundos patins de preensão (200) são móveis em uma segunda direção substancialmente axial em relação ao tambor de montagem (2).
5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que o dito dispositivo compreende terceiros patins de preensão (300) adjacentes aos segundos patins de preensão (200) que são móveis em uma direção substancialmente axial em relação ao tambor de montagem (2).
6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que os ditos patins de preensão são realizados de maneira a que o plano de contato da extremidade de preensão dos mesmos seja ajustável à forma da superfície de colocação.
7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que os ditos patins de preensão são montados por meio de meios elásticos de retorno em relação ao chassi (4).
8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que adapta-se o perfil da fileira transversal (5) com o auxílio de uma barra perfilada (52).
9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o rolo de aplicação (60) tem uma largura na direção axial substancialmente igual à largura da lona de reforço de carcaça.
10. Dispositivo de transporte (1) de lona de reforço de carcaça (N) para um processo, conforme definido na reivindicação 1, de fabricação de esboço de pneumático por enrolamento de uma lona de reforço de carcaça (N) sobre um tambor de montagem (2) rotativo cilíndrico, o dito dispositivo compreendendo meios de transferência da lona de reforço de carcaça entre um posto de aprovisionamento e o dito tambor, assim como um chassi (4) que sustenta uma fileira transversal (5) de patins de preensão dispostos em linha, paralelamente à dita frente dianteira (Nav) da lona de reforço de carcaça (N), caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos patins de preensão é montado móvel em relação aos patins adjacentes entre uma posição na qual todos os patins estão situados em um mesmo plano e uma segunda posição na qual pelo menos o dito patim é deslocado em altura em relação aos patins adjacentes de maneira a adaptar o perfil da dita fileira transversal (5) de patins ao perfil encurvado de uma linha meridiana (M) que define uma superfície de colocação sobre o dito tambor.
11. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que ele compreende meios de regulagem que ajustam a altura dos ditos patins de preensão de maneira a que eles sejam dispostos em altura crescente partindo-se do centro e indo-se na direção das extremidades da dita fileira transversal (5).
12. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que ele compreende primeiros patins de preensão (100) dispostos no centro da dita fileira transversal (5) e segundos patins de preensão (200) dispostos de um lado e de outro em relação aos primeiros, os primeiros e segundos patins de preensão sendo móveis em uma direção substancialmente radial em relação ao tambor de montagem (2).
13. Dispositivo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que os ditos segundos patins de preensão são móveis em uma segunda direção substancialmente axial em relação ao tambor de montagem (2).
14. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que ele compreende terceiros patins de preensão (300) adjacentes aos segundos patins de preensão (200) que são móveis em uma direção substancialmente axial em relação ao tambor de montagem (2).
15. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 14, caracterizado pelo fato de que os ditos patins de preensão são realizados de maneira a que o plano de contato da extremidade de preensão dos mesmos seja ajustável à forma da superfície de colocação.
16. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 15, caracterizado pelo fato de que os ditos patins de preensão são montados por meio de meios elásticos de retorno em relação ao chassi (4).
17. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 16, caracterizado pelo fato de que adapta-se o dito perfil da fileira transversal (5) com o auxílio de uma barra perfilada (52).
18. Dispositivo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que a dita barra perfilada (52) é montada sobre o dito chassi (4).
BR112015012231-0A 2012-12-13 2013-12-13 Processo e dispositivo de fabricação de pneumático verde BR112015012231B1 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
FR1261989A FR2999470B1 (fr) 2012-12-13 2012-12-13 Procede et dispositif de fabrication d'ebauche de pneumatique
FR1261989 2012-12-13
PCT/EP2013/076512 WO2014090983A1 (fr) 2012-12-13 2013-12-13 Procédé et dispositif de fabrication d'ébauche de pneumatique

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BR112015012231A2 BR112015012231A2 (pt) 2017-07-11
BR112015012231B1 true BR112015012231B1 (pt) 2021-06-15

Family

ID=47714371

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR112015012231-0A BR112015012231B1 (pt) 2012-12-13 2013-12-13 Processo e dispositivo de fabricação de pneumático verde

Country Status (5)

Country Link
US (1) US10137653B2 (pt)
EP (1) EP2931509B1 (pt)
BR (1) BR112015012231B1 (pt)
FR (1) FR2999470B1 (pt)
WO (1) WO2014090983A1 (pt)

Families Citing this family (8)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
RU2696455C2 (ru) * 2014-10-29 2019-08-01 Пирелли Тайр С.П.А. Способ и установка для автоматического наложения шумоподавляющего элемента на шину для колес транспортных средств
WO2016204745A1 (en) 2015-06-17 2016-12-22 Compagnie Generale Des Etablissements Michelin A transporter for posing a tire ply on a drum and method of using the same
WO2016204746A1 (en) 2015-06-17 2016-12-22 Compagnie Generale Des Etablissements Michelin A transporter for posing a tire ply on a drum and a method of using the same
WO2016204747A1 (en) 2015-06-17 2016-12-22 Compagnie Generale Des Etablissements Michelin Methods and apparatuses for assembling tire components
US11433717B2 (en) 2016-11-22 2022-09-06 Pirelli Tyre S.P.A. Process for applying noise-reducing elements to a tyre for vehicle wheels
FR3065897A1 (fr) * 2017-05-05 2018-11-09 Compagnie Generale Des Etablissements Michelin Dispositif automatise de prehension et de manutention d'une bande de roulement pour un pneumatique.
JP6881508B2 (ja) * 2019-06-17 2021-06-02 横浜ゴム株式会社 未加硫の帯状ゴム部材の製造装置および方法
FR3143419A1 (fr) * 2022-12-14 2024-06-21 Compagnie Generale Des Etablissements Michelin Installation et procédé de fabrication d’ébauches de pneumatique

Family Cites Families (8)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
DE1994153U (de) * 1968-06-29 1968-09-19 Hermann Berstorff Maschb G M B Pneumatisch wirkende duese fuer eine vorrichtung zum umsetzen von schraeggeschnittenen kordgewebestreifen.
DE1779225A1 (de) * 1968-07-20 1971-11-11 Industriezweiginstitut Gummi U Verfahren und Vorrichtung zum maschinellen Verbinden von vorzugsweise zur Reifen- oder Transportbandherstellung dienenden,gummierten Gewebe- und Kordfluegel,zu einem oder mehreren endlichen Lagenbaendern
SU1072366A1 (ru) * 1982-07-01 1992-01-23 Предприятие П/Я А-3404 Устройство дл наложени ленточного материала на сборочный барабан
JPH04283088A (ja) * 1991-03-09 1992-10-08 Bridgestone Corp 吸着把持装置
US5935377A (en) * 1994-08-30 1999-08-10 Continental Ag Device for joining ends of material strips
US6355126B1 (en) * 1997-10-03 2002-03-12 Bridgestone Corporation Method and apparatus for forming tire reinforcing layer
JP4636261B2 (ja) * 2005-10-14 2011-02-23 トヨタ自動車株式会社 鋼板の突合せ溶接システム及び鋼板の突合せ溶接方法
EP1867467B1 (fr) * 2006-06-16 2009-04-15 Societe de Technologie Michelin Méthode de pose de nappe de renfort carcasse

Also Published As

Publication number Publication date
EP2931509A1 (fr) 2015-10-21
FR2999470A1 (fr) 2014-06-20
US10137653B2 (en) 2018-11-27
FR2999470B1 (fr) 2015-01-09
CN104884240A (zh) 2015-09-02
EP2931509B1 (fr) 2017-02-08
US20150328853A1 (en) 2015-11-19
WO2014090983A1 (fr) 2014-06-19
BR112015012231A2 (pt) 2017-07-11

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BR112015012231B1 (pt) Processo e dispositivo de fabricação de pneumático verde
JP5155409B2 (ja) 車両の車輪用タイヤを製造する方法および装置
CN101229691B (zh) 带有切割机构的轮胎组装敷贴设备
CN101234534A (zh) 带有切割机构的轮胎组装敷贴设备
CN103476576B (zh) 用于构造用于车辆车轮的轮胎的处理和设备
BR0315928B1 (pt) Processo e aparelho para montar pneumáticos para rodas de veículos
EP2731791A1 (en) Method, process and apparatus for manufacturing tyres for vehicle wheels
BR112016001183B1 (pt) Método e aparelho para alimentar uma pluralidade de bandas de rodagem em um processo para construir pneus para rodas de veículo
EP2352637B1 (en) Process and apparatus for building tyres for vehicle wheels
CN103619572B (zh) 用于构造用于车辆车轮的轮胎的处理和设备
JP2003103653A (ja) ビード装填方法および装置
WO2009128103A1 (en) Process and apparatus for building tyres
CN107107505A (zh) 用于构建车辆车轮的轮胎的方法、工艺和设备
CN103998218A (zh) 用于构造车轮轮胎的方法和设备
KR20110061543A (ko) 차륜용 타이어를 제조하는 공정 및 장치
BRPI0419038B1 (pt) Aparelho e método para fabricar pneus
US20140130959A1 (en) Method for producing a tire carcass ply
JP6262647B2 (ja) 車両ホイール用のタイヤを構築する方法及びプラント
KR101517537B1 (ko) 차륜용 타이어를 제조하는 공정 및 장치
CN104884240B (zh) 制造生胎的方法和装置
US9290062B2 (en) Tyre and tyre building method
CN109476106B (zh) 用于构造车辆车轮的轮胎的方法和设备
KR100965998B1 (ko) 카카스 부착장치
BRPI0419232B1 (pt) Método para fabricar pneumáticos para rodas de veículo, e, instalação para realizar o referido método
US7081181B2 (en) Method for detaching supporting fabric from elastomeric material

Legal Events

Date Code Title Description
B25A Requested transfer of rights approved

Owner name: COMPAGNIE GENERALE DES ETABLISSEMENTS MICHELIN (FR

B06F Objections, documents and/or translations needed after an examination request according [chapter 6.6 patent gazette]
B06F Objections, documents and/or translations needed after an examination request according [chapter 6.6 patent gazette]
B06I Publication of requirement cancelled [chapter 6.9 patent gazette]

Free format text: ANULADA A PUBLICACAO CODIGO 6.6.1 NA RPI NO 2462 DE 13/03/2018 POR TER SIDO INDEVIDA.

B06U Preliminary requirement: requests with searches performed by other patent offices: procedure suspended [chapter 6.21 patent gazette]
B06A Notification to applicant to reply to the report for non-patentability or inadequacy of the application [chapter 6.1 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 13/12/2013, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS.