BR112015011217B1 - Implante de vaso auto-expansível para implantação em um vaso sanguíneo - Google Patents

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Abstract

implante de vaso auto-expansível para implantação em um vaso sanguíneo a presente invenção diz respeito a um implante de vaso auto-expansível (10) para implantação em um vaso sanguíneo, com um corpo cilíndrico oco (24) com uma extremidade proximal (12) e uma extremidade distal (14) e uma direção longitudinal, bem como com molas de stent (15, 16, 17, 18, 19, 20), em sua direção longitudinal, dispostas sucessivamente entre si a uma distância, e circundando, respectivamente, com formato de meandro, e um material de implante (22) fixo às molas de stent (15, 16, 17, 18, 19, 20) e que as conecta. as molas de stent (15, 16, 17, 18, 19, 20) circundantes possuem arcos apontando alternadamente em direção proximal e distal, com pontos de vértice (26a, 26b, 26c) e pontos baixos (28a, 28b, 28c), os quais são conectados entre si por meio de pernas que possuem comprimentos diferentes, com o que uma mola de stent (15, 16, 17, 18, 19, 20) possui arcos (50, 60) com alturas diferentes que se seguem entre si de maneira circundante, com arcos mais altos (50a, 60a) e arcos mais baixos (50b, 60b).

Description

[0001] A presente invenção diz respeito a um implante de vaso auto-expansível para implantação em um vaso sanguíneo, com um corpo cilíndrico oco com uma primeira e uma segunda extremidade e com uma direção longitudinal, bem como com molas de stent, em sua direção longitudinal, dispostas sucessivamente entre si a uma distância e circundando, respectivamente, com formato de meandro, e um material de implante fixo às molas de stent e que as conecta, em que as molas de stent são conectadas apenas por meio do material de implante e não uma abaixo da outra e em que as molas de stent circundantes possuem arcos apontando alternadamente em direção proximal e distal com pontos de vértice e pontos baixos alternantes, os quais são conectados entre si por meio de pernas.
[0002] Implantes de vaso dessa natureza são conhecidos no estado da técnica a partir do DE 103 37 739.5.
[0003] Conhece-se, de maneira geral, transplantar implantes de vaso intraluminais, os quais também são designados como transplantes de stent / stents de vaso endovasculares, para tratamento de aneurismas em artérias. Por aneurisma se entende, nesse caso, uma expansão ou dilatação de um vaso sanguíneo arterial como resultado de alterações congênitas ou adquiridas de parede. A dilatação pode, nesse caso, abranger a parede de vaso como um todo, ou, como no caso do assim chamado aneurisma falso ou da assim chamada dissecação, sangue extravasa a partir do lúmen do vaso entre as camadas das paredes de vaso e os rompe.
[0004] Os implantes de vaso auto-expansíveis utilizados para o tratamento de aneurismas dessa natureza consistem, no geral, em uma estrutura de metal cilíndrica oca, cuja superfície de manta é coberta com uma película polímera ou têxtil, de tal maneira que surja um corpo cilíndrico oco. Para implantação, o implante de vaso é comprimido conjunta e radialmente, de maneira que sua superfície oblíqua se restrinja destacadamente. O implante de vaso é então colocado, com auxílio de um sistema de inserção, na região do aneurisma, onde ele se liberou. Em função do efeito elástico da estrutura metálica, o implante de vaso se expande novamente para sua forma original e estende, nesse caso, sua superfície de manta, a qual se emperra internamente no vaso sanguíneo proximal e distalmente a partir do aneurisma. Dessa forma, o sangue flui agora através do implante de vaso, e uma outra carga sobre a dilatação é evitada.
[0005] A estrutura metálica de tais implantes de vaso consiste, via de regra, em um encordoamento de fio, por exemplo, ou nas assim chamadas molas de stent circundando com formato de meandro e dispostas sucessivamente entre si, as quais são conectadas uma à outra eventualmente por meio de luvas de união a partir de fio ou são conectadas uma à outra apenas por meio do material de implante. O encordoamento de fio ou as molas de stent são feitas normalmente de um material com memória de forma, via de regra a partir de nitinol, com o que as molas de stent, após inserção em um vaso, transitam novamente para o estado expandido para provocar liberação e “fixam”, como resultado, o implante de vaso.
[0006] Os implantes de vaso conhecidos no estado da técnica, especialmente aqueles que possuem molas de stent circundando com formato de meandro, os quais são conectados ou apenas por meio de material de implante e, por isso mesmo, indiretamente entre si, ou, no entanto, são adicionalmente conectados entre si por meio de pernas ou luvas de conexão, geram o risco de uma formação de dobradura quando da inserção em um vaso e especialmente se o implante de vaso for inserido em ou através de um segmento arqueado de um vaso. Essa formação de dobradura ocorre especialmente se o implante de vaso tiver que ser ajustado ao curso natural do vaso arqueado e se o arco tiver que ser percorrido na região de duas ou mais molas de stent dispostas sucessivamente entre si: nessa região ficam normalmente opostos uma ao outro um ponto mais baixo de uma mola de stent e um ponto de vértice da mola disposta distalmente a jusante, de tal maneira que em função do pequeno espaço intermediário que fica entre esses dois picos e é formado apenas por meio do material de implante o implante de vaso, aqui, se dobra facilmente.
[0007] Uma tal formação de dobradura é excepcionalmente desvantajosa, uma vez que no caso de uma formação de dobradura não se garante mais um fluxo sanguíneo uniforme através do vaso, podendo causar, por exemplo, congestionamento e turbulência do sangue dentro do implante de vaso ou um fechamento do vaso.
[0008] Tarefa da presente invenção é, portanto, prover um implante de vaso com o qual o risco de uma formação de dobradura do implante de vaso possa ser evitado ou ao menos possa ser evitado o máximo possível, em que a estabilidade longitudinal do implante de vaso permanece mantida.
[0009] De acordo com a invenção, essa tarefa é resolvida por meio de uma modalidade do implante de vaso citado no início, a qual possui pelo menos duas molas de stent, pernas, respectivamente, dispostas sucessivamente entre si em direção longitudinal com comprimentos diferentes para formação de arcos com alturas diferentes e circundantes subsequentemente entre si, com arcos mais altos e mais baixos. Ela é resolvida, também, pelo fato de que um arco mais alto apontando em direção proximal de uma primeira mola de stent fica oposto, a uma dada distância e sobre uma linha imaginária, a qual é paralela em relação à direção longitudinal do implante de vaso, a um arco mais baixo apontando em direção distal uma segunda mola de stent.
[0010] Por meio da configuração de diferentes comprimentos de perna e por meio dos arcos apontando alternadamente em direção proximal e distal e com diferentes alturas, o curso de uma mola de stent fica, no todo, assimétrico. As molas de stent, pelo menos duas, preferencialmente todas as molas de stent de um implante de vaso, possuem, com isso, “amplitudes” diferentes, ou seja, arcos, os quais têm alturas diferentes em função das pernas com comprimentos diferentes. Portanto, arcos alternadamente mais baixos e mais altos são formados, de acordo com a invenção, em direção circundante das molas de stent. Nesse sentido, os termos “altura diferente”, “mais alto” e “mais baixo” se referem à relação dos arcos. O arco mais alto de uma mola de stent possui, por esse motivo, uma perna que é mais longa do que a própria mola de stent, em relação à outra perna da mola de stent. O comprimento da perna mais longa de uma mola de stent também determina, com isso, a altura da mola de stent, portanto, a altura da mola de stent. Entende-se, nesse caso, que - embora os comprimentos se diferenciem diretamente entre si - uma mola de stent pode ter, ao todo, várias pernas com o mesmo comprimento, cuja sequência, no entanto, de acordo com a definição, é interrompida por pernas de outros comprimentos.
[0011] Por meio da combinação dessas molas de stent assimétricas com o arranjo de pelo menos duas molas de stent dispostas sucessivamente entre si de tal modo que um arco mais alto apontando em direção proximal de uma primeira mola de stent fique oposto a um arco mais baixo apontando em direção distal de uma segunda mola de stent disposta a jusante e direção distal, consegue-se, vantajosamente, que uma curva do implante de vaso de acordo com a invenção em um vaso não cause a formação de dobradura ou que a evite o máximo possível ou que possa incidir apenas em raios destacadamente menores e que o risco seja fortemente reduzido. Como resultado do fato de que um arco mais alto apontando em direção proximal de uma primeira mola de stent fica oposto, a uma dada distância e sobre uma linha imaginária paralela em relação à direção longitudinal do implante de vaso, a um arco mais baixo apontando em direção distal de uma segunda mola de stent disposta proximalmente a jusante, a rigidez longitudinal é boa em alta flexibilidade. Pontos de vértice longos e curtos praticamente se unem em curvatura. Como resultado, o transplante de stent também é bastante flexível em três dimensões.
[0012] Os arcos apontando alternadamente em direção proximal e distal também podem, dito de outra forma, ser designados como “cristas de onda” e “bases de onda”, em que “crista de onda” designa um arco apontando em direção proximal e uma “base de onda” designa um arco apontando em direção distal. No caso da modalidade citada, um curso assimétrico e com formato de meandro das molas de stent circundantes é alcançado, em que respectivamente duas cristas de onda sucessivas entre si ou arcos apontando em direção proximal possuem alturas diferentes e, com isso, as respectivas bases de onda intermediárias ou arcos apontando em direção distal possuem profundidades diferentes. De maneira geral, em direção circundante um ponto baixo/base de onda vem em seguida, alternadamente, a um ponto de vértice/crista de onda maior, aquele ponto sendo mais baixo ou menor do que o ponto de vértice/crista de onda anterior, e após esse ponto de vértice/ se segue novamente um ponto de vértice/crista de onda, o qual é maior do que o ponto de vértice/crista de onda imediatamente anterior, e assim por diante, em que entre os pontos de vértice/cristas de onda com alturas diferentes ficam, respectivamente, pontos mais baixos/bases de onda mais profundas: também nos casos dos pontos mais baixos/bases de onda um ponto mais baixo/base de onda novamente vem em seguida, em direção circundante e alternadamente, a um ponto mais baixo/base onda mais baixa, aquele ponto sendo mais profundo do que o ponto mais baixo/base de onda disposto à frente diretamente em direção circundante, e em seguida a esse ponto mais baixo/base de onda de novo vem um ponto mais baixo/base de onda, o qual é mais profundo que o anterior. Dito de outra maneira, uma mola de stent possui, portanto, arcos com pelo menos dois ou três pontos como profundidades diferentes, em que as diferentes profundidades se referem a uma linha imaginária circundando verticalmente em relação à direção longitudinal do corpo base cilíndrico oco, linha esta que conecta entre si os pontos mais baixos. Com isso, de acordo com a definição os pontos mais baixos não ficam sobre essa linha imaginária, com o mesmo valendo, por sua vez, para os pontos de vértice.
[0013] Também dito de outra maneira, de acordo com o implante de vaso de acordo com a invenção pelo menos duas molas de stent dispostas sucessivamente entre si em direção longitudinal são dispostas de tal maneira em relação à direção longitudinal do corpo base cilíndrico oco e em relação uma à outra, que os pontos mais baixos do arco de uma primeira mola, respectivamente dos pontos de vértice dos arcos, ficam opostos, a uma dada distância e sobre uma linha imaginária, a qual é paralela à direção longitudinal do implante de vaso, a uma segunda mola de stent disposta a jusante em direção longitudinal do implante de vaso da primeira mola de stent, e também de tal maneira que um ponto mais baixo de um arco da primeira mola de stent fica oposto, a uma dada distância, a um ponto de vértice da segunda mola de stent disposta distalmente a jusante, em que esse ponto de vértice é mais baixo do que um ponto de vértice mais alto da segunda mola de stent; correspondentemente, com isso, um ponto mais baixo menos profundo sempre está presente nessa modalidade - portanto, um ponto mais baixo - o qual é menos profundo do que um ponto baixo mais profundo da primeira mola de stent - ficando a uma dada distância em relação a e opostamente a um ponto de vértice mais alto da segunda mola de stent disposta distalmente a jusante, em que o ponto de vértice mais alto é maior do que um ponto de vértice pouco menos alto da segunda mola de stent.
[0014] Entende-se que uma mola de stent possa possuir comprimentos de perna diferentes no todo de seus arcos, ou, porém, apenas três ou mais do que três comprimentos diferentes. As distâncias relativas entre um ponto de vértice e um ponto mais baixo ou entre todos os pontos de vértice e os pontos mais baixos de uma mola de stent também podem ser diferentes.
[0015] Com o implante de vaso de acordo com a invenção se consegue que entre os arcos adjacentes entre si estejam presentes dois planos de curvatura diferentes, com o que o implante de vaso se torna destacadamente mais flexível, mantendo, contudo, sua estabilidade longitudinal. Ao mesmo tempo, é possível criar arcos em vários planos sem fazer dobraduras.
[0016] Em interação com os diferentes comprimentos de perna, esse arranjo de fases de pelo menos duas, preferencialmente todas as molas de stent do implante de vaso confere a este último um padrão assimétrico, com o que uma curva do implante de vaso de acordo com a invenção em um vaso não causa uma formação de dobradura, ou a evita o máximo possível, ou só pode ocorrer em raios destacadamente menores e o risco é fortemente reduzido.
[0017] A tarefa que constitui a base da invenção é completamente resolvida dessa forma.
[0018] Com isso, no presente contexto, entende-se por uma “mola de stent”, conforme discutido anteriormente, cada elemento com formato anelar que se deixa comprimir em função de seu material e pode novamente se expandir elasticamente após remoção da pressão de compressão. No presente contexto, entende-se por “com formato de meandro” cada “curso com formato de laço, curva ou onda” da mola de stent ou do fio de stent, em que cada mola de stent é uma peça única, ou seja, é formada a partir de um anel elástico de stent circundando com formato de meandro. Correspondentemente, uma “mola de stent circundando com formato de meandro” é, no presente contexto, um elemento de stent com formato anelar passível de compressão e circundando com formato de meandro, o qual possui um curso do tipo laço, curva ou onda, em que crista de onda e base de onda se alternam.
[0019] No caso do implante de vaso de acordo com a invenção, um arco é formado, respectivamente, a partir de duas pernas e de um ponto de vértice (no caso de um arco apontando em direção proximal) ou de um ponto mais baixo (no caso de um arco apontando em direção distal) situado entre as pernas.
[0020] Em função das pernas com diferentes comprimentos surgem como resultado arcos com alturas diferentes, em que suas alturas são determinadas com respeito a uma linha imaginária, a qual corre em direção circundante da mola de stent e verticalmente em relação à direção longitudinal do implante de vaso através do/dos pontos(s) de vértice mais altos(s) do arco apontando em direção proximal. Em função dessa configuração e definição, sempre estarão presentes pontos de vértice, os quais ficam abaixo dessa linha imaginária através dos pontos de vértice mais altos e representam, com isso, pontos de vértice que são mais curtos do que os pontos de vértice mais altos. Analogamente, isso também vale para o arco ou para o ponto mais baixo apontando em direção distal: aqui também é desenhada uma linha imaginária em direção circundante de uma mola de stent através do(s) ponto(s) de vértice mais alto(s) do arco apontando em direção distal, de maneira que estejam presentes pontos de vértice mais altos e mais baixos do arco apontando em direção distal.
[0021] Exemplos para as alturas dos diferentes arcos ficam, por exemplo, na faixa de 4 a 18 mm, preferencialmente entre cerca de 8 a 14 mm para os arcos mais altos, portanto, para os arcos que são maiores do que os arcos mais curtos, e entre 4 a 10 mm, preferencialmente entre 6 e 8 mm para os arcos mais curtos. Nesse sentido, fica claro para a pessoa versada na técnica que podem estar presentes, no caso de uma mola de stent, arcos com pelo menos dois, ou três, ou quatro ou mais arcos com alturas diferentes. No caso de três arcos com alturas diferentes, uma mola de stent possui, portanto, alturas diferentes para o arco, portanto, um primeiro arco mais alto, cuja altura é a maior possível, pelo menos um segundo arco, cuja altura é menor do que a do primeiro arco, e um terceiro arco, cuja altura, por sua vez, é menor do que a do segundo arco etc. Exemplos de alturas que atendem apenas a fins exemplares e não devem ser limitantes são, por exemplo, de 10 mm (arcos mais altos) e 8 mm (arcos mais curtos); 12 mm (arcos mais altos) e 8 mm (arcos mais curtos); 12 mm (arcos mais altos) e 9 mm (arcos mais curtos); 12 mm arcos mais altos) e 10 mm (arcos mais curtos); 16 mm (arcos mais altos) e 14 mm (arcos mais curtos), 16 mm (arcos mais altos) e 13 mm (arcos mais curtos); 16 mm (arcos mais altos), 12 mm (arcos mais curtos) e 10 mm (arcos ainda mais curtos); 10 mm (arcos mais altos) e 8 mm (arcos mais curtos); 12 mm (arcos mais altos), 10 mm (arcos mais curtos) e 8 mm (arcos ainda mais curtos).
[0022] No presente contexto e dando continuidade à descrição, o termo “cerca de” deve significar que, no caso dos valores numéricos e faixas, aqueles que estão inclusos em função das diferenças de medição ou tolerâncias para o versado na técnica também devem ser inclusos, sendo adequados para resolver a tarefa da invenção e de contribuir com a invenção.
[0023] No presente contexto, designa-se, com relação ao implante de vaso, geralmente com a expressão aquela posição “proximal”, a direção ou o segmento ou extremidade de um componente do implante de vaso, o qual está próximo ao coração do paciente a ser tratado.
[0024] Correspondentemente, designa-se, no presente caso, por aquela posição “distal”, a direção ou o segmento ou extremidade de um componente do implante de vaso de acordo com a invenção, o qual/os quais é/são removido(s)/conduzido(s) o mais distante possível a partir do coração de um paciente.
[0025] Correspondentemente, no presente caso, as aberturas “proximal” e “distal” do implante de vaso são aquelas aberturas por meio das quais se assegura o fluxo de sangue através do corpo cilíndrico oco do implante de vaso: se o implante de vaso de acordo com a invenção for implantado em um vaso sanguíneo, por exemplo, a aorta, o sangue oriundo do coração flui, portanto, através da abertura proximal do implante de vaso e abandona o implante de vaso através das aberturas distais deste.
[0026] Conforme a definição, as molas de stent não são conectadas diretamente entre si e não possuem, abaixo uma da outra, pernas ou escoras conectoras ou elementos de conexão semelhantes. As molas de stent são conectadas entre si apenas por meio do material de implante no qual as molas de stent são instaladas, com o que é criada uma “conexão indireta” entre as molas de stent. Molas de stent dispostas sucessivamente entre si em direção longitudinal do implante de vaso ficam a uma dada distância entre si e não se tocam no estado não arqueado do implante de vaso. A distância entre as molas de stent pode variar e depende especialmente do fim de aplicação e da natureza do implante de vaso; distâncias exemplares ficam entre 1 mm (em picos longos distorcidos entre si, também 0 mm) e 20 mm, vantajosamente de 1 a 4 mm.
[0027] No presente contexto, chama-se de “stent” cada dispositivo ou uma estrutura que confira à prótese uma força de expansão e/ou uma função de suporte.
[0028] A expressão “transplante de stent” deve - tal como também no estado da técnica - significar um implante que possui um stent bem como um material (transplante) de implante conectado a este, o qual forma um lúmen por meio de pelo menos um segmento da prótese.
[0029] Com o implante de vaso de acordo com a invenção também se faz com que, adicionalmente, o implante também possa ser rodado no estado arqueado, de maneira que aqui três curvaturas tridimensionais também podem ser realizadas sem que o produto ou o implante se dobre no vaso.
[0030] No caso dos implantes de vaso conhecidos no estado da técnica com molas de stent dispostas sucessivamente entre si é possível uma rotação em estado arqueado, uma vez que aqui, em função das molas de stent simétricas, ocorrem dobraduras. A formação de dobradura no caso das molas de stent conhecidas no estado da técnica se dá, com isso, em sua configuração simétrica com formato de meandro e sucessivamente no arranjo simétrico das molas de stent ao longo do eixo longitudinal. Por meio desse arranjo simétrico das molas de stent em direção longitudinal ocorre um arqueamento do implante de vaso, a partir do estado da técnica, em relação à formação de dobradura descrita acima.
[0031] Além disso, com o implante de vaso de acordo com a invenção ou com a posição alternante dos arcos das molas de stent quando da submissão à carga do implante de vaso em um sistema de inserção, em cujo processo especialmente os arcos das molas de stent são redutoras de espaço, consegue-se, vantajosamente, que o implante de vaso seja destacadamente comprimido mais estreitamente e, como resultado, possa ser carregado em pequenos cateteres de introdução.
[0032] De acordo com outra configuração do implante de vaso de acordo com a invenção é preferencial se pelo menos três pernas diretamente sucessivas entre si em direção circundante de uma mola de stent possuírem comprimentos diferentes, em que a primeira perna conecta um primeiro ponto mais baixo a um primeiro ponto de vértice, a segunda perna conecta o primeiro ponto de vértice a um segundo ponto mais baixo sucessivo em direção circundante e a terceira perna conecta o segundo ponto mais baixo a um segundo ponto de vértice subsequente em direção circundante.
[0033] De acordo com uma configuração do implante de vaso de acordo com a invenção, é preferencial se os arcos apontando na direção proximal forem formados a partir de duas respectivas pernas com comprimentos iguais e se um arco mais alto se alternar, em direção circundante da mola de stent, com um arco mais baixo apontando em direção proximal. Nessa configuração, um arco mais alto apontando em direção proximal sempre se alterna, portanto, com um arco apontando em direção proximal, o qual é mais baixo do que o arco mais alto; novamente após o arco mais baixo vem um arco mais alto apontando em direção distal, o qual pode ser tão alto quanto o arco mais alto anterior ao arco mais curto etc. Em função das circunstâncias das molas de stent, ou seja, em função do fato de que um arco apontando em direção proximal sempre divide uma perna com um arco imediatamente subsequente e apontando em direção distal, os arcos apontando em direção distal são formados por duas respectivas pernas com comprimentos diferentes, no caso dessa configuração. Os arcos apontando em direção distal também possuem todos a mesma altura, de maneira que essas molas são adequadas especialmente para aplicação como molas periféricas na extremidade distal do implante de vaso.
[0034] Em outra configuração, é preferencial se, em direção circundante da mola de stent, respectivamente um arco mais alto se alterna com um arco mais baixo apontando em direção próxima x, e, respectivamente, um arco mais alto com um arco mais baixo apontando em direção distal y.
[0035] Ainda em outra configuração, é preferencial se em pelo menos uma mola de stent, em direção circundante, os arcos apontando em direção proximal x e/ou distal y forem configurados de tal forma que um arco mais baixo venha em seguida a um arco mais alto, e que um arco que é mais baixo do que o arco mais baixo disposto anteriormente venha em seguida ao arco mais baixo, e que após este venha novamente um arco mais alto e assim por diante. Nessa configuração, segue-se praticamente um “padrão triplo” a partir de um arco mais alto, mais baixo e ainda mais baixo, um padrão triplo tal que, de acordo com a invenção, uma mola assimétrica também é provida.
[0036] De acordo com outra configuração, pode ser provido que em pelo menos uma mola de stent os arcos apontando em direção proximal, em direção circundante, tenham a mesma altura, os quais se alternam com arcos apontando em direção distal com diferentes alturas.
[0037] Com as diferentes modalidades concretas acima podem ser alcançadas as molas de stent assimétricas de acordo com a invenção e o arranjo assimétrico de molas de stent.
[0038] De acordo com outra modalidade, é preferencial se a distância z1 de um primeiro ponto de vértice para um primeiro ponto mais baixo de pelo menos uma mola de stent subsequente ao primeiro ponto de vértice em direção circundante se diferenciar da distância do primeiro ponto mais baixo para um segundo ponto de vértice subsequente ao primeiro ponto mais baixo em direção circundante da mesma mola de stent.
[0039] Essa configuração tem a vantagem de que uma assimetria adicional pode ser criada, com auxílio da qual uma formação de dobradura do implante de vaso pode ser evitada.
[0040] De acordo com uma modalidade do implante de vaso de acordo com a invenção, é preferencial se o implante de vaso auto- expansível de acordo com a invenção possuir pelo menos três molas de stent dispostas sucessivamente entre si em direção longitudinal, as quais não são conectadas indiretamente entre si, mas sim apenas por meio do implante de material.
[0041] De acordo com outra modalidade, é preferencial se o implante de vaso de acordo com a invenção possuir entre três e dez, preferencialmente três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove ou dez molas de stent dispostas sucessivamente entre si.
[0042] A quantidade de molas de stent depende, nesse caso, do comprimento necessário do implante de vaso a ser usado, ou dos efeitos de vaso de um paciente a serem contornados.
[0043] Da mesma forma, a quantidade de pontos de vértice e pontos mais baixos de um implante de vaso de acordo com a invenção ou os arcos apontando alternadamente em direção proximal e distal depende do diâmetro do vaso a ser tratado ou do segmento de vaso. Assim, por exemplo, no caso de um implante de vaso que seja usado em um paciente adulto no sistema arterial de vaso, é preferencial se esse implante possuir entre seis e doze arcos apontando em direção proximal e entre seis e doze arcos apontando em direção distal.
[0044] Entende-se que o médico a realizar o tratamento, com base no diâmetro do vaso bem como na circunferência da região de vaso a ser tratada, pode tomar medidas com base nas quais a quantidade ideal de molas de stent bem como a quantidade de arcos ou de pontos mais baixos ou de vértice pode ser determinada.
[0045] No caso do implante de vaso de acordo com a invenção, provê-se que, no todo, as molas de stent sejam inseridas no material de implante a uma dada distância entre si. As molas de stent são, nesse caso, preferencialmente costuradas ou coladas. A distância das molas de stent dispostas sucessivamente entre si em direção longitudinal é tal que o implante de vaso possui, ao todo, uma estabilidade suficiente com boa capacidade simultânea de curvatura. Assim, a distância entre duas molas de stent dispostas sucessivamente entre si em direção longitudinal, medida no ponto mais baixo mais baixo da primeira mola de stent em relação ao ponto de vértice mais alto da segunda mola de stent disposta distalmente a jusante - em que o ponto mais baixo mais baixo e o ponto de vértice mais alto não se opõem direta e obrigatoriamente - fica entre cerca de 0 mm até cerca de 5 mm.
[0046] De acordo com uma modalidade preferencial do implante de vaso auto-expansível de acordo com a invenção, as molas de stent consistem em um material auto-expansível, preferencialmente em nitinol.
[0047] O nitinol é o material mais utilizado atualmente em implantes de vaso atuais auto-expansíveis nos quais são inseridas molas de stent. O nitinol tem a vantagem de que possui características de “memória de forma”, o que significa que molas de stent são feitas a partir de nitinol em estado expandido, podendo ser comprimidas para inserção no vaso, e, após remoção de um meio de compressão, via de regra uma manga de retorno, as molas de stent retornam por si mesmas ao estado inicial expandido em função das características de “memória de forma”. Como resultado, o implante de vaso se aninha num todo na parede de vaso e, em função do efeito elástico das molas de stent, é pressionado contra a parede de vaso, de maneira que se ancore seguramente ao vaso.
[0048] Conforme já citado acima, é preferencial, no todo, se as molas de stent foram costuradas ao material de implante a uma distância entre si e em direção longitudinal do implante de vaso.
[0049] Essa medida tem a vantagem de que as molas de stent podem ser individualizadas e até mesmo fixadas a distâncias diferentes entre si ao material de implante, de modo que, por exemplo, duas molas de stent dispostas sucessivamente entre si possuam uma distância maior uma da outra do que outras duas molas de stent colocadas proximal ou distalmente. Dessa forma, o implante de vaso pode, no todo, ser ajustado ao segmento de vaso a ser tratado, em que o implante de vaso pode possuir, ao longo de sua direção longitudinal e/ou de sua circunferência, outras janelas, por exemplo, as quais representam aberturas para o vaso de saída na região a ser tratada. Ao se prover janelas no material de implante - geralmente em conjunto com ramos laterais se projetando a partir do implante de vaso - garante-se que também após inserção do implante de vaso em um vaso a alimentação sanguínea do vaso que se ramifica nessa região seja assegurada.
[0050] Nesse sentido, entende-se que a abertura de janelas no material de implante é provida entre duas molas de stent dispostas sucessivamente entre si. Nesse caso, ou a abertura de janelas pode ser ajustada à distância de ambas as molas de stent, ou, contudo, a distância de ambas as molas de stent entre si ao tamanho da janela. Entende-se também que várias janelas podem ser providas circundando sobre o material de implante, entre duas molas de stent dispostas sucessivamente entre si, bem como distribuir várias janelas ao longo da direção longitudinal do implante de vaso.
[0051] Torna-se claro para o versado na técnica em quais locais do implante de vaso de acordo com a invenção as janelas devem ser providas, isto podendo ser provido em concordância com a respectiva característica específica de vaso.
[0052] No todo, é preferencial, no caso do implante de vaso de acordo com a invenção, se o implante de material possuir um material que é selecionado a partir de poliéster, poliuretano, poliestirol, politetrafluoretileno ou polietileno de peso molecular ultra-alto (UHMPE) ou de misturas destes.
[0053] O uso desses materiais na medicina, especialmente também para implantes de vaso, já está testado, de maneira que o versado na técnica, com base em seus conhecimentos, pode selecionar materiais adequados para o uso específico do implante de vaso.
[0054] A presente invenção, por esse motivo, também diz respeito a uma outra modalidade do implante de vaso de acordo com a invenção, o qual é configurado de tal maneira que possui, além do pelo menos um corpo cilíndrico oco, pelo menos um corpo lateral que se ramifica, o qual se ramifica a partir do corpo cilíndrico oco do implante de vaso. O corpo lateral, nesse caso, é ele mesmo um corpo cilíndrico oco a partir de molas de stent dispostas sucessivamente entre si, com um material de implante que as conecta, em que o corpo lateral é provido para vasos de saída. Os corpos laterais possuem, via de regra, um diâmetro menor do que o do “corpo base” do implante de vaso.
[0055] O pelo menos um corpo lateral pode por si só, nesse caso, consistir em um segmento submetido a stent - ou seja, em um segmento que possui molas de stent ou um encordoamento de fio de stent - ou possuir tal segmento, ou, ainda, possuir um segmento não submetido a stent e consistindo apenas de material de implante, ou consistir em tal seguimento. Os materiais a partir dos quais o corpo lateral consiste são também aqueles a partir dos quais via de regra o corpo base é feito.
[0056] No caso do implante de vaso de acordo com a invenção, pode ser adicionalmente preferencial, em uma modalidade, se o implante de vaso possuir, ao longo de sua direção longitudinal, diâmetros diferentes.
[0057] Essa modalidade tem a vantagem de que pode ser empregada, por exemplo, em vasos que se tornam estreitos ou que se afunilam, ou, porém, em vaso que se ramificam, tais como, por exemplo, na bifurcação da aorta.
[0058] Outras vantagens e características surgem como resultado da descrição a seguir das Figuras anexas.
[0059] Entende-se que as características citadas anteriormente e aquelas a serem explicadas podem ser utilizadas não apenas na combinação indicada, mas também em outras combinações ou em posicionamento individual, sem que, para isso, abandone-se o contexto da presente invenção.
[0060] Uma modalidade da invenção é representada nas Figuras e será explicada mais detalhadamente a seguir com base nestas. As Figuras mostram:
[0061] Figura 1 uma configuração exemplar de um implante de vaso do estado da técnica, na forma não arqueada;
[0062] Figura 2a uma configuração do implante de vaso de acordo com a invenção em estado não arqueado;
[0063] Figura 2b um corte ampliado do implante de vaso de acordo com a invenção a partir da Figura 2a;
[0064] Figura 3a a representação da modalidade exemplar do implante de vaso do estado da técnica em estado arqueado;
[0065] Figura 3b a modalidade do implante de vaso de acordo com a invenção a partir da Figura 2a, igualmente em estado arqueado;
[0066] Figura 4 uma representação esquemática de uma configuração e arranjo exemplares de duas molas de stent dispostas sucessivamente entre si de um implante de vaso de acordo com a invenção, com A: duas alturas diferentes para os arcos apontando em direção proximal ou distal; e com B: respectivamente três alturas diferentes para os arcos apontando na direção proximal ou distal; e
[0067] Figura 5 uma representação esquemática de cursos exemplares das molas de stent para uso em implantes de vaso de acordo com a invenção.
[0068] A Figura 1 mostra um implante de vaso auto-expansível, conforme conhecido no estado da técnica. Esse implante de vaso 100 possui molas de stent 101, 102, 103, 104, 105, 106 dispostas sucessivamente entre si em direção longitudinal, as quais possuem respectivos pontos de vértice 108 e pontos mais baixos 109 ou arcos 120 pontando na direção próxima x e arcos 130 apontando na direção distal y.
[0069] Conforme se pode extrair a partir da Figura 1, os pontos de vértice 108 respectivamente de uma mola de stent 101, 102, 103, 104, 105, 106 se conectam, por meio de pernas 110, a pontos mais baixos 109 das mesmas molas de stent 101, 102, 103, 104, 105, 106, e os pontos mais baixos se conectam, por sua vez, ao ponto de vértice 108 subsequente por meio de pernas 110. Na Figura 1 se pode reconhecer, ainda, que o curso que se alterna entre ponto de vértice e ponto mais baixo leva, ao todo, a um curso simétrico com formato de meandro das molas de stent 101, 102, 103, 104, 105, 106. As molas de stent 101 a 106 são instaladas em um material de implante 112, de tal maneira que as molas de stent 101 a 106 são dispostas simetricamente: por um lado, as pernas de todas as molas de stent 101, 102, 103, 104, 105, 106, as quais conectam entre si o ponto de vértice 108, o ponto mais baixo 109, o ponto de vértice 108, o ponto mais baixo 109 etc. respectivamente de uma mola de stent 101, 102, 103, 104, 105, 106, possuem os mesmos comprimentos, de modo que os pontos de vértice 108 e os pontos de vértice 108 e os pontos mais baixos 109 se encontrem, respectivamente, na mesma altura - por assim dizer, na mesma amplitude. Por outro lado, as molas de stent dispostas sucessivamente entre si em direção longitudinal do implante de vaso, no caso do implante de vaso do estado da técnica, são dispostas de tal forma a uma distância entre si que um ponto mais baixo 109 da mola de stent 101 fica oposta ao ponto de vértice 108 da mola de stent 102 situada distalmente, sem que estas se encostem diretamente ou se conectem diretamente entre si. De forma correspondente, por sua vez um ponto mais baixo 109 da segunda mola de stent 102 é disposta diretamente em relação a um ponto de vértice 108 da mola de stent 103 situada distalmente, sem que esses dois pontos de ambas as molas de stent 102, 103 fiquem opostos entre si, em que aqui também está presente, por sua vez, uma distância entre ambas as molas de stent 102, 103. Em função desse arranjo, surge como resultado um padrão simétrico no todo ou um arranjo simétrico das molas de stent 101, 102, 103, 104, 105, 106 dispostas em direção longitudinal do implante de vaso 100.
[0070] Modalidades do implante de vaso de acordo com a invenção serão descritas a seguir. Uma modalidade é representada, esquematicamente e não fiel à escala, nas Figuras 2a e 2b.
[0071] A modalidade representada na Figura 2a do implante de vaso 10 de acordo com a invenção possui uma extremidade proximal 12 e uma extremidade distal 14 e possui molas de stent 15, 16, 17, 18, 19, 120 dispostas sucessivamente entre si em direção longitudinal, as quais não são conectadas diretamente/indiretamente entre si, mas sim apenas por meio do material de implante 22, de maneira que um corpo cilíndrico oco 24 é formado.
[0072] As molas de stent 15 a 20 são configuradas, respectivamente, como peça única e formando, à medida de circundam, ondas ou laços, e se estendem, com isso, com formato de meandro ao longo da circunferência do implante de vaso 10. Também na Figura 2, a direção proximal é designada por x e a direção distal por y, bem como por meio de setas apontando na respectiva direção. De acordo com a invenção, as molas de stent 15, 16, 17, 18, 19, 20 do implante de vaso 10 possuem arcos 50 apontando em direção proximal x bem como arcos 60 apontando em direção distal y, em que por motivos de melhor visibilidade nem todos os arcos são identificados com números de referência, mas sim apenas e a título de exemplo os dois arcos 50 e 60 das molas de stent 18 e 19. Os arcos 50, 60 das molas de stent formam, dito de outra forma, ondas circundantes com cristas de onda, as quais correspondem aos arcos 50, e com bases de onda, as quais correspondem aos arcos 60.
[0073] As molas individuais 15 a 20 possuem, respectivamente, pontos de vértice 26a, 26b, 26c e pontos mais baixos 28a, 28b, 28c, em que com “pontos de vértice” é designado o ponto mais alto de uma onda/da crista de onda, considerado em direção proximal, e com “ponto mais baixo” o respectivo ponto mais baixo de uma onda/da base de onda. Aqui também nem todos os pontos de vértice e pontos mais baixos de todas as molas de stent são providos, por motivos de melhor visibilidade, com números de referência. Os pontos de vértice 26a, 26b, 26c representam, portanto, o ponto mais alto dos arcos 50 apontando em direção proximal x, e os pontos mais baixos 28a, 28b, 28c representam, respectivamente, o ponto mais alto dos arcos 60 apontando em direção distal y.
[0074] Conforme se pode extrair a partir da Figura 2, as molas de stent 16, 17, 18, 19 são costuradas ao material de implante 22 por meio de costuras 40.
[0075] Basicamente, no caso de implantes de vaso auto- expansíveis ou de transplantes de stent ou implantes endoluminais - conforme já explicado acima - bem como, no geral, para designação das respectivas extremidades dos implantes de vaso, são usados os termos “distal” e “proximal”, em que o termo “distal” designa a parte ou a extremidade que fica a jusante em relação à corrente sanguínea. O termo “proximal”, por sua vez, caracteriza, novamente em relação à corrente sanguínea, uma parte ou a extremidade que fica a montante em relação à corrente sanguínea. Dito de outra maneira, o termo “distal” significa em direção à corrente sanguínea, e o termo “proximal” significa em direção contrária à corrente sanguínea. Por sua vez, no caso de cateteres ou sistemas de inserção para implantes de vaso auto-expansíveis, o termo “distal” designa a extremidade do cateter ou do sistema de inserção que é inserido nos pacientes ou que fica o mais afastado possível do usuário do cateter/sistema de inserção; e o termo “proximal” designa a extremidade do cateter/sistema de inserção que fica voltado mais perto do usuário.
[0076] Na Figura 2a e em representação em corte e ampliada da Figura 2b se pode extrair que pelo menos uma das molas de stent de 15 a 20 possui pernas 30, 31, 32, 33, as quais conectam - respectivamente - um primeiro ponto mais baixo 28a a um primeiro ponto de vértice 26a, este, por sua vez, a um segundo ponto mais baixo 28b, este ponto mais baixo 28b a um segundo ponto de vértice 26b e este ponto de vértice 26b a um terceiro ponto mais baixo 28c e este, então, ao ponto de vértice 26c. Nesse caso, as pernas 30, 31, 32 possuem comprimentos diferentes entre si, com o que são formados, por sua vez, arcos 50, 60 com alturas diferentes (vide também Figura 4). Como resultado, efetua-se no todo um curso assimétrico dos arcos ou das “ondas” das molas de stent 15, 16, 17, 18, 19, 20, o qual contribui para a reduzida formação de dobradura.
[0077] Adicionalmente, pode-se extrair das Figuras 2a e 2b, que as molas de stent 17 e 18 são de tal modo dispostas entre si que um arco mais alto 50a apontando em direção proximal x de uma primeira mola de stent 18 fica oposta, a uma dada distância e sobre uma linha imaginária (A) que é paralela à direção longitudinal do implante de vaso 10, a um arco mais baixo 60b apontando em direção distal y. Da mesma forma, um arco mais baixo 50b apontando em direção proximal x de uma primeira mola de stent 18 fica oposto, a uma dada distância e sobre uma linha imaginária (A) que é paralela à direção longitudinal do implante de vaso 10, a um arco mais alto 60a apontando em direção distal y.
[0078] Por meio desse arranjo, o implante de vaso - em conjunto com o curso assimétrico com formato de meandro das molas de stent individuais 15, 160 17, 18, 19, 20 - também obtém, no todo, um arranjo assimétrico em relação às molas de stent individuais 15, 16, 17, 18, 19, 20, e essa configuração assimétrica reforça adicionalmente o efeito do impedimento de formação de dobradura.
[0079] O efeito do impedimento da formação de dobradura é representado claramente na Figura 3: aqui é mostrado, na Figura 3a, um implante de vaso 100 conhecido no estado da técnica, o qual foi deslocado para um estado arqueado. O implante de vaso 100 conhecido no estado da técnica possui na curvatura um forte ponto de dobra, o qual pode comprometer decisivamente o fluxo sanguíneo através do vaso.
[0080] Por outro lado, a modalidade de acordo com a invenção do implante de vaso 10 não mostra, tal como é representado na Figura 3b, qualquer formação de dobradura no estado arqueado. Nesse caso, aqui formam-se apenas pequenas dobras eventualmente mais altas no material de implante 22; no entanto nenhuma dobra está presente entre duas molas de stent 15, 16, 17, 18, 19, 20 dispostas sucessivamente entre si, tal como é o caso do implante de vaso 100 conhecido no estado da técnica.
[0081] A Figura 4 mostra, além disso, duas modalidades exemplares esquemáticas e arranjos de duas (ou de três) molas de stent 17 e 18 dispostas a jusante (Figura 4A) ou 17, 18 e 19 (Figura 4B). Nesse caso, os mesmos números de referência são usados para nomear características iguais, como nas Figuras de 1 a 3.
[0082] Da Figura 4A se pode extrair o curso assimétrico com formato de meandro de ambas as molas de stent 17 e 18 da configuração exemplar do implante de vaso de acordo com a invenção: as molas de stent 17 e 18 possuem arcos 50 apontando variada ou alternadamente em direção proximal x e arcos 60 apontando em direção distal y. Os arcos 50 apontando em direção proximal x compreendem arcos mais altos 50a ou com alturas variadas e arcos mais baixos 50b, os quais são mais baixos que os respectivos arcos mais altos 50a dispostos antes e apontando em direção proximal x. Além disso, as molas de stent 17 e 18 compreendem arcos 60 respectivamente apontando em direção distal y, com arcos mais altos 60a e arcos mais baixos 60b. Nesse sentido, ambas as molas de stent 17, 18, a respeito de seus arcos, são de tal forma dispostas que um arco mais alto 60a apontando em direção distal x da mola de stent 17 fica oposto, a uma dada distância e sobre uma linha imaginária que é paralela à direção longitudinal do implante de vaso ou vertical ao curso das molas de stent 17, 18, a um arco mais baixo 50b da mola de stent 18 disposta a jusante em direção distal y.
[0083] Da Figura 4B se pode extrair uma outra configuração: aqui, três arcos apontando em direção proximal e com alturas diferentes se alternam de tal forma que um arco mais baixo 50b vem em seguida a um arco mais alto 50a, e em seguida àquele se junta um arco 50c, o qual é ainda mais baixo que o arco 50b; a este se junta, por sua vez, um arco mais alto 50a, ao qual se sucede novamente um arco mais baixo 50b e assim por diante. Em função desse arranjo, os arcos 60 apontando na direção distal y se dão de tal forma em direção circundante da mola de stent 17 que em seguida a um arco mais baixo 60c vem um arco 60b que é mais alto que o arco 60c, e em seguida a este arco 60b vem um arco mais alto 60a, o qual é mais alto do que o arco 60b. Os arcos 50b e 60b possuem, por esse motivo, alturas respectivas que ficam entre as alturas dos arcos mais altos 50a/60a e mais baixos 50c/60c.
[0084] No caso do implante de vaso de acordo com a invenção, ambas as molas de stent 17 e 18 são de tal forma dispostas sucessivamente entre si que o arco mais alto 50a apontando em direção proximal da mola de stent 18 fica oposto ao arco mais baixo 60c apontando em direção distal da mola de stent 17, e o arco mais baixo 50b apontando em direção proximal da mola de stent 18 fica oposto ao arco mais alto 60a apontando em direção distal da mola de stent 17. Por meio das molas de stent 17, 18 e 19 mostradas na Figura 4B e dispostas sucessivamente entre si se pode reconhecer bem o arranjo assimétrico no todo.
[0085] A Figura 5 mostra, por fim, diferentes configurações das molas de stent adequadas no contexto do presente pedido de patente, com arcos configurados de forma assimétrica com alturas diferentes. No caso do arranjo assimétrico de acordo com a invenção de tais molas de stent em relação uma à outra e em sequência subsequente, um implante de vaso pode ser provido em combinação com as molas de stent individuais assimétricas, com o qual uma formação de dobradura em um vaso, conforme explicado anteriormente, pode ser vantajosamente evitada.
[0086] Os cursos das molas de stent exemplares apresentados nas quatro modalidades na Figura 5 mostram diferentes variações e possibilidades para configuração de molas de stent assimétricas, em que nas três ou duas alturas diferentes acima dos arcos apontando na direção proximal x e na direção distal y a mola de stent, bem abaixo na Figura 5, possui três alturas respectivamente diferentes dos arcos.
[0087] Além disso, pode-se reconhecer a partir de ambas as molas de stent mostradas na Figura 5 que ambas as alturas diferentes dos respectivos arcos apontando em direção distal e proximal também podem ter valores diferentes: assim, no exemplo acima mostrado na Figura 5, a diferença entre as alturas dos arcos é maior do que no segundo exemplo acima.
[0088] Além disso, por meio da distância dos arcos apontando em direção proximal x ou distal y a quantidade de arcos de uma mola de stent é regulada: quanto mais estreita a distância, tanto mais arcos uma mola de stent pode possuir, o que resulta especialmente do terceiro exemplo.
[0089] Finalmente, é mostrado, no exemplo mais abaixo, um curso com respectivas três alturas diferentes dos arcos apontando em direção proximal ou distal.
[0090] Pode-se extrair, ainda, do exemplo na Figura 5 que a distância z1 de um primeiro ponto de vértice 26a para um primeiro ponto mais baixo 28a de pelo menos uma mola de stent subsequente ao primeiro ponto de vértice 26a em direção circundante se diferencia da distância z2 do primeiro ponto mais baixo 28a para um segundo ponto de vértice 26b subsequente ao primeiro ponto mais baixo 28a em direção circundante da mesma mola de stent. Como resultado, atinge-se uma outra assimetria.

Claims (11)

1. Implante de vaso auto-expansível (10) para implantação em um vaso sanguíneo, com um corpo cilíndrico oco (24) com uma extremidade proximal (12) e uma extremidade distal (14) e com uma direção longitudinal, bem como com molas de stent (15, 16, 17, 18, 19, 20) em sua direção longitudinal dispostas sucessivamente entre si a uma distância e circundando, respectivamente, com formato de meandro e um material de implante (22) fixo às molas de stent (15, 16, 17, 18, 19, 20) e que as conecta, em que as molas de stent (15, 16, 17, 18, 19, 20) são conectadas apenas por meio do material de implante (22) e não uma abaixo da outra e em que as molas de stent (15, 16, 17, 18, 19, 20) circundantes possuem arcos apontando alternadamente em direção proximal (x) e distal (y), os quais são conectados entre si por meio de pernas, caracterizado pelo fato de que possui pelo menos três molas de stent (15, 16, 17, 18, 19, 20) dispostas sucessivamente em direção longitudinal, respectivamente, com pernas (30, 31, 32, 33) de diferentes comprimentos para configuração de arcos (50, 60) com alturas diferentes e circundando em sequência um sobre o outro, com arcos mais altos (50a) e mais baixos (50b), e pelo fato de que um arco mais alto (50a) apontando proximalmente em direção x de uma primeira mola de stent (18) fica oposto, em uma distância e em uma linha imaginária, a um arco mais curto (60b) apontando distalmente em direção y de uma segunda mola de stent (17) disposta proximalmente a jusante, a linha sendo paralela em relação à direção longitudinal do implante de vaso (10), e/ou pelo fato de que um arco mais curto (50b) apontando em direção proximal x de uma primeira mola de stent (18) fica oposta, em uma distância e em uma linha imaginária (A), a um arco mais longo (60a) apontando em direção distal y de uma segunda mola de stent (17) disposta a jusante em direção proximal x, a linha sendo paralela em relação à direção longitudinal do implante de vaso (10).
2. Implante de vaso auto-expansível (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que um arco mais alto (50a) se alterna respectivamente com um arco mais curto (50b) apontando em direção proximal x em direção circundante da mola de stent (15, 16, 17, 18, 19, 20) e respectivamente um arco mais alto (60a) com um arco mais curto (60b) apontando em direção distal y.
3. Implante de vaso auto-expansível (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, no caso de pelo menos uma das molas de stent (15, 16, 17, 18, 19, 20) em direção circundante, os arcos (50) apontando em direção proximal x são de tal forma configurados que um arco mais curto (50b) vem em seguida a um arco mais alto (50a), e em seguida a um arco (50c), o qual é mais curto do que os arcos mais baixos (50b), e em seguida a estes, novamente subsequentemente um arco mais alto (50a).
4. Implante de vaso auto-expansível (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, no caso de pelo menos uma das molas de stent (15, 16, 17, 18, 19, 20) em direção circundante, todos os arcos (50) apontando em direção proximal x possuem as mesmas alturas, as quais se alternam com alturas diferentes (60a, 60b) de arcos (60) apontando em direção distal y.
5. Implante de vaso auto-expansível (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, no caso de pelo menos uma das molas de stent (15, 16, 17, 18, 19, 20) em direção circundante, todos os arcos (60) apontando em direção distal y possuem as mesmas alturas, as quais se alternam com alturas diferentes (50a ,50b) de arcos (50) apontando em direção proximal x.
6. Implante de vaso auto-expansível (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a distância z1 de um primeiro ponto de vértice (26a) em relação ao primeiro ponto baixo (28a) vindo em seguida ao primeiro ponto de vértice (26a) em direção circundante de pelo menos uma mola de stent (15, 16, 17, 18, 19, 20) se diferencia da distância z2 do primeiro ponto de vértice (28a) em relação ao segundo ponto de vértice (26b) vindo em seguida ao primeiro ponto baixo (28a) em direção circundante das mesmas molas de stent (15, 16, 17, 18, 19, 20).
7. Implante de vaso auto-expansível (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que possui entre 6 e 12 arcos (50) apontando em direção proximal x e entre 6 e 12 arcos (60) apontando em direção distal y.
8. Implante de vaso auto-expansível (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que possui pelo menos três molas de stent (15, 16, 17, 18, 19, 20) dispostas sucessivamente entre si em direção longitudinal.
9. Implante de vaso auto-expansível (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que possui entre três e dez molas de stent (15, 16, 17, 18, 19, 20) dispostas sucessivamente entre si.
10. Implante de vaso auto-expansível (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que as molas de stent (15, 16, 17, 18, 19, 20) são costuradas no material de implante a uma distância uma da outra.
11. Implante de vaso auto-expansível (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que é configurado como implante de vaso (10) com um, pelo menos um, corpo lateral que se ramifica a partir do corpo cilíndrico oco (24).
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