BR112015008802B1 - composições ativas, método para controlar fungos fitopatogênicos e uso das referidas composições ativas - Google Patents

composições ativas, método para controlar fungos fitopatogênicos e uso das referidas composições ativas Download PDF

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Abstract

COMBINAÇÕES DE COMPOSTO ATIVO, MÉTODO DE CONTROLE DE FUNGOS, USO DE COMBINAÇÕES DECOMPOSTO ATIVO, SEMENTE E MÉTODO PARA O CONTROLE SELETIVO DE PLANTAS. A presente invenção refere-se acombinações de compostos ativos, particularmente dentro de uma composição que compreende (A) )uma N-ciclopropil-N-[benzil]-3-(difluorometil)-5-fluoro-1-metil-1 H-pirazol-4- carboxamida substituída ou derivado de tiocarboxamida e (B) um agente decontrole biológico. Além disso, a invenção refere-se a um método de método de controle preventivo ou curativo de fungosfitopatogênicos de plantas e culturas, ao uso de uma combinação de acordo com a invenção para o tratamento de semente,a ummétodo de proteção de semente e não pelo menos à semente tratada.

Description

[001] A presente invenção refere-se a combinações de compostos ativos, particularmente dentro de uma composição que compreende (A) uma N-ciclopropil-N-[benzil]-3- (difluorometil)- 5 -fluoro-1-metil-lH-pirazol-4-carboxamida substituída ou derivado de tiocarboxamida e (B) um agente de controle biológico. Além disso, a invenção refere-se a um método de controle preventivo ou curativo de fungos fi- topatogênicos de plantas e culturas, ao uso de uma combinação, de acordo com a invenção, para o tratamento de semente, a um método de proteção de semente e não pelo menos à semente tratada.
[002] N-ciclopropil-N-[benzil substituída]-carboxamidas ou tiocarboxamidas, sua preparação a partir de materiais comercialmente disponíveis e seu uso como fungicidas são descritos nos documentos patentários W02007/087906, W02009/016220, W02010/130767 e EP2251331. N- ciclopropil-N-[benzil]-3-(difluorometil)-5-fluoro-l-metil- lH-pirazol-4-carboxamida substituída ou derivado de tio-carboxamidas tal como já são conhecidas. Sabe-se também que esses compostos podem ser usados como fungicidas e misturados com outros fungicidas ou inseticidas (cf. pedidos de patente PCT/EP2012/001676 e PCT/EP2012/001674).
[003] Uma vez que as exigências ambientais e econômicas impostas em composições de proteção de cultura atuais vem crescendo cada vez mais com relação por exemplo ao espectro de ação, toxicidade, seletividade, taxa de aplicação, formação de resíduos e capacidade de preparação favorável e já que também existem problemas por exemplo com re- sistências uma tarefa constante é desenvolver novas composições particularmente agentes fungicidas, que em algumas áreas pelo menos ajudam a atender as exigências acima referidas . A presente invenção prove combinações de composto ativo/composições que em alguns aspectos pelo menos obtém objetivos indicados.
[004] Verificou-se agora, surpreendentemente que as combinações de acordo com a invenção não apenas realizam o aumento aditivo do espectro de ação com relação ao fitopa- tógeno a ser controlado que a princípio era de se esperar mas obtém um efeito sinergístico que amplia a margem de ação do componente (A) e do componente (B) em duas vias. Primeiramente, as taxas de aplicação do componente (A) e/ou do componente (B) são reduzidas enquanto a ação permanece igualmente boa. Em segundo lugar, a combinação ainda obtém um elevado grau de controle de fitopatógenos mesmo quando os dois compostos individuais tenham se tornado totalmente ineficaz em uma margem de taxa de aplicação assim baixa. Isso permite, por um lado uma difusão substancial do espectro de fitopatógenos que podem ser controlados e por outro lado segurança aumentada no uso.
[005] Adicionalmente à atividade sinergística fungicida as combinações de composto ativo de acordo com a invenção apresentam além disso outras propriedades surpreendentes que em um sentido lato também podem ser chamadas de sinergísticas tais como por exemplo: difusão do espectro de atividade a outros fitopatógenos, por exemplo a cepas resistentes de doenças de plantas; taxa mais reduzidas de aplicação dos compostos ativos; controle suficiente de pestes com a ajuda das combinações de composto ativo de acordo com a invenção mesmo a taxas de aplicação onde os compostos individuais não mostram ou virtualmente nenhuma atividade; comportamento vantajoso durante a formulação ou durante uso por exemplo durante a trituração, peneiramento, emul- sificação, dissolvição ou dispersão; estabilidade de armazenamento melhorada e estabilidade, formação de resíduo vantajoso; comportamento toxicológico ou ecotoxicológico melhorado; propriedades melhoradas da planta, por exemplo, melhor crescimento, rendimentos de colheita aumentados, um sistema de raiz melhor desenvolvido, uma maior área de folha, folhas mais verdes, brotos mais fortes, menos semente exigida, fitotoxicidade mais baixa, mobilização do sistema de defesa da planta, boa compatibilidade com plantas. Desse modo, o uso das combinações de composto ativo ou composições de acordo com a invenção contribui consideravelmente para manter cereais jovens sempre saudáveis, aumentando por exemplo a sobrevivência no inverno da semente de cereal tratadas, e também preserva a qualidade e rendimento. Além disso, as combinações de composto ativo de acordo com a invenção podem contribuir para aumentar a ação sistêmica. Mesmo se os compostos individuais da combinação não apresentarem propriedades sistêmicas suficientes as combinações de composto ativo de acordo com a invenção poderão ainda apresentar esta propriedade. De modo semelhante, as combinações de composto ativo de acordo com a invenção podem resultar em uma persistência mais elevada da ação fungicida .
[006] Correspondentemente, a presente invenção provê uma combinação compreendendo:(A) pelo menos um derivado da fórmula (I)
Figure img0001
onde T representa um átomo de oxigênio ou um átomo de enxofre e X é selecionado da lista de 2-isopropila, 2- ciclopropila, 2-tert-butila, 5-tloro-2-etila, 5-tloro-2- isopropila, 2-etil-5-fluoro, 5-fluoro-2-isopropila, 2-ciclopropil-5-fluoro, 2-ciclopentil-5-fluoro, 2-fluoro-6-isopropila, 2-etil-5-metila, 2-isopropil-5-metila, 2-ciclopropil-5-metila, 2-tert-butil-5-metila, 5-cloro-2-(trifluorometil), 5-metil-2-(trifluorometil), 2-cloro-6-(trifluorometil), 3-cloro-2-fluoro-6-(trifluorometil) a 2- etil-4,5-dimetila, ou um sal agroquimicamente aceitáveldestes, e(B) pelo menos um agente de controle biológico.
[007] São preferidas combinações compreendendo pelo menos um composto da fórmula (I) selecionado do grupo consistindo em:N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro-N-(2- isopropilbenzil)-1-metil-lH-pirazol-4-carboxamida (composto Al) ,N-ciclopropil-N-(2-ciclopropilbenzil)-3-(difluorometil)-5 - fluoro-1-metil-1H-pirazol-4-carboxamida (composto A2),N-(2-tert-butilbenzil)-N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro-1-metil-lH-pirazol-4-carboxamida (composto A3),N-(5-cloro-2-etilbenzil)-N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro-1-metil-lH-pirazol-4-carboxamida (composto A4),N- (5-cloro-2-isopropilbenzil)-N-ciclopropil-3- (difluorometil)-5-fluoro-1-metil-lH-pirazol-4-carboxamida (composto A5),N-ciclopropil-3-(difluorometil)-N-(2-etil-5- fluorobenzil)-5 - fluoro-1-metil-lH-pirazol-4-carboxamida (composto A6),N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro-N-(5-fluoro- 2-isopropilbenzil)-1-metil-lH-pirazol-4-carboxamida (composto A 7) ,N-ciclopropil-N-(2-ciclopropil-5-fluorobenzil) -3- (difluorometil)-5-fluoro-1-metil-lH-pirazol-4-carboxamida (composto A8),N-(2-ciclopentil-5-fluorobenzil)-N-ciclopropil-3- (difluorometil)-5-fluoro-1-metil-lH-pirazol-4-carboxamida (composto A9),N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro-N-(2-fluoro- 6-isopropilbenzil)-1-metil-lH-pirazol-4-carboxamida (composto AIO) ,N-ciclopropil-3-(difluorometil)-N-(2-etil-5- metilbenzil)-5 - fluoro-1-metil-1H-pirazol-4-carboxamida (composto All),N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro-N-(2- isopropil-5-metilbenzil)-1-metil-lH-pirazol-4-carboxamida (composto A12),N-ciclopropil-N-(2-ciclopropil-5-metilbenzil)-3- (difluorometil)-5-fluoro-1-metil-lH-pirazol-4-carboxamida (composto A13),N-(2-tert-butil-5-metilbenzil)-N-ciclopropil-3- (difluorometil)-5-fluoro-1-metil-lH-pirazol-4-carboxamida (composto A14),N-[5-cloro-2-(trifluorometil)benzil]-N-ciclopropil-3- (difluorometil)-5-fluoro-l-metil-lH-pirazol-4-carboxamida (composto A15),N-ciclopropil-3 -(difluorometil)-5-fluoro-l-metil-N- [5-metil-2-(trifluorometil)benzil]-lH-pirazol-4-carboxamida (composto A16),N- [2-cloro-6-(trifluorometil)benzil]-N-ciclopropil-3- (difluorometil)-5-fluoro-l-metil-lH-pirazol-4-carboxamida (composto Al7),N-[3-cloro-2-fluoro-6-(trifluorometil)benzil]-N- ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro-1-metil-lH-pirazol- 4-carboxamida (composto A18).N-ciclopropil-3 -(difluorometil)-N-(2-etil-4,5- dimetilbenzil)-5 - fluoro-1-metil-1H-pirazol-4-carboxamida (composto A19), e N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro- N-(2-isopropilbenzil)-1-metil-lH-pirazol-4-carbotio-amida (composto A20).
Agentes de controle biológico
[008] Agente de controle biológico (ou biológico) compreende particularmente bactérias, fungos ou leveduras, protozoários, virus, nemátodo entomopatogênico, inoculan- tes, produtos botânicos e produtos produzidos por microorganismos incluindo proteínas ou metabólitos secundários.
[009] De acordo com a invenção agentes de controle biológicos que estão resumidos sob o termo "bactérias" incluem bactérias formadoras de bactérias, colonizadoras de raiz ou bactérias úteis como bioinseticidas, biofungicidas ou bionematicidas. Exemplos de tais bactérias a serem usadas ou empregadas de acordo com a invenção são: (1.1) Agrobacterium radiobacter(apenas denominada em patentes), (1.2) Bacillus acidocaldarius (apenas denominada em patentes), (1.3) Bacillus acidoterrestris (apenas denominada em patentes), (1.4) Bacillus agri(apenas denominada em patentes), (1.5) Bacillus aizawai (apenas denominada em patentes), (1.6) Bacillus albolactis (apenas denominada em patentes), (1.7) Bacillus alcalophilus (apenas denominada em patentes), (1.8) Bacillus alvei(apenas denominada em patentes), (1.9) Bacillus aminoglucosidicus (apenas denominada em patentes), (1.10) Bacillus aminovorans (apenas denominada em patentes), (1.11) Bacillus amylolyticus (também conhecida como Paenibacillus amylolyticus) (1.12) Bacillus amyloliquefadens, em cepa específica IN937a, ou cepa FZB42 (produto conhecido como RhizoVital') , ou cepa B3, (1.13) Bacillus aneurinolyticus, (1.14) Bacillus atrophaeus, (1.15) Bacillus azotoformans(apenas denominada em patentes), (1.16) Bacillus badius (apenas denominada em patentes), (1.17) Bacillus cereus (sinônimos: Bacillus en- dorhythmos, Bacillus medusa), particularmente esporos de B. cereus cepa CNCM 1-1562 (cf. US 6,406,690), (1.18) Bacillus chitinosporus, em cepa específica AQ746 (No de acesso NRRL B-21618), (1.19? Bacillus circulars(1.20) Bacillus coagu- lans, (1.21) Bacillus fastidiosus (apenas denominada em pa-tentes), (1.23) Bacillus firmus, em cepa específica 1-1582 (produtos conhecidos como Bionem, VOTIVO), (1.24) Bacillus kurstaki (apenas denominada em patentes), (1.25) Bacillus lacticola (apenas denominada em patentes), (1.26) Bacillus lactimorbus (apenas denominada em patentes), (1.27) Bacillus lactis (apenas denominada em patentes), (1.28) Bacillus laterosporus (também conhecida como Brevibacillus la- terosporus) , (1.29) Bacillus lautus(apenas denominada em patentes), (1.30) Bacillus lentimorbus, (1.31) Bacillus lentus, (1.32) Bacillus licheniformis, (1.33) Bacillus ma- roccanus, (1.34) Bacillus megaterium(produtos conhecidos como BioArc), (1.35) Bacillus metiens, (1.36) Bacillus mycoides, em cepa específica AQ726 (No de acesso NRRL B21664) or isolate J (BmJ), (1.37) Bacillus natto, (1.38) Bacillus nematocida, (1.39) Bacillus nigrificans, (1.40) Bacillus nigrum, (1.41) Bacillus pantothenticus, (1.42) Bacillus popillae(produtos conhecidos como Cronox), (1.43) Bacillus psychrosaccharolyticus(apenas denominada em patentes) , (1.44) Bacillus pumilus, em cepa específica GB34 (produtos conhecidos como Yield Shield'5') e cepa QST2808 (No de acesso NRRL B-30087, produtos conhecidos como Sonata QST 2808®) ou cepa AQ717 (No de acesso NRRL B21662), (1.45) Bacillus siamensis(apenas denominada em patentes), (1.46) Bacillus smithii (apenas denominada em patentes), (1.47) Bacillus sphaericus (produtos conhecidos como VectoLexs®) , (1.48) Bacillus subtilis, em cepa específica GB03 (produtos conhecidos como Kodiak®) e cepa QST713/AQ713 (No de acesso NRRL B-21661, produtos conhecidos como Serenade QST 713®, Serenade Soil, Serenade Max, Cease) e cepa AQ743 (No de acesso NRRL B-21665) e cepa AQ 153 (ATCC No de acesso 55614) ou B. subtilis var. amyloliquefacienscepa FZB24 (produtos conhecidos como Taegro®) , (1.49) Bacillus thurin- giensis,particularmente B. thuringiensis var. israelensis (produtos conhecidos como VectoBac®) ou cepa B. thuringiensis subsp. aizawai ABTS-1857 (produtos conhecidos como Xen- Tari®) , ou cepa B. thuringiensis subsp. kurstaki HD-1 (produtos conhecidos como Dipel® ES) ou cepa BMP 123 ou cepa B. thuringiensis subsp. tenebrionisNB 176 (produtos conhecidos como Novodor® FC) , ou B. thuringiensis var. ae- gyptii (produtos conhecidos como Agerin) , ou B. thuringiensis var. colmeri (produtos conhecidos como TianBaoBTc) , ou B. thuringiensis var. darmstadiensis (produtos conhecidos como Baciturin, Kolepterin) , ou B. thuringiensis var. dendrolimus (produtos conhecidos como Dendrobacillin),ou B. thuringiensis var. galleriae ((produtos conhecidos como Enterobactin), ou B. thuringiensis var. j aponensis (produtos conhecidos como Buihunter), ou B.thuringiensis subsp. morrisoni, ou B. thuringiensis var. san diego, ou cepa B. thuringiensis subsp. thuringiensis MPPL002, ou B. thuringiensis var. thuringiensis (produtos conhecidos como Bikol) , ou B. thuringiensis var 7216 (produtos conhecidos como Amactic, Pethian), ou B. thuringiensis var T36 (produtos conhecidos como Cahat) ou cepa B. thuringiensis BD#32 (No de acesso NRRL B-21530) ou cepa B. thuringiensis AQ52 (No de acesso NRRL B-21619), (1.50) Bacillus uniflagella- tus, (1.51) Bradyrhizobium japonicum (Symbiont?, produtos conhecidos como SoySelect), (1.52) cepa Bacillus sp. AQ175 (ATCC No de acesso 55608), (1.53) cepa Bacillus sp. AQ177 (ATCC No de acesso 55609), (1.54) Bacillus sp. cepa AQ178 (ATCC No de acesso 53522), (1.55) Brevibacillus brevis(anteriormente Bacillus brevis),em cepa específicas SS86-3, SS86-4, SS86-5, 2904, (1.56) Brevibacillus laterosporus (anteriormente Bacillus laterosporus), em cepa específicas 64, 1111, 1645, 1647, (1.57) Chromobacterium subtsugae, em cepa específica PRAA4-1T (produtos conhecidos como Gande- vo), (1.58) Delftia acidovorans, em cepa específica RAY209 (produtos conhecidos como BioBoost®) , (1.59) Lactobacillus acidophilus(produtos conhecidos como Fruitsan), (1.60) Lysobacter antibióticas, em cepa específica 13-1 (cf. Biological Control 2008, 45, 288-296), (1.61) Lysobacter enzymogenes, em cepa específica C3 (cf. J Nematol. 2006 June; 38(2): 233-239), (1.62) Paenibacillus alvei,em cepa específDEIXA SÓ EU TERMINAR ESSE CASOicas III3DT-1A, III2E, 46C3, 2771 (Bacillus genetic stock center, Nov 2001), (1.63) Paenibacillus polymyxa, (1.64) Paenibacillus popil- liae(anteriormente Bacillus popilliae), (1.65) Pantoea agglomerans, (1.66) Pasteuria penetrans(anteriormente Bacillus penetrans), produtos conhecidos como pó molhável Pasteuria, (1.67) Pasteuria usgae (produtos conhecidos como Econem™), (1.68) Pectobacterium carotovorum (anteriormente Erwinia carotovora) produtos conhecidos como BioKeeper, (1.69) Pseudomonas aeruginosa(produtos conhecidos como Guiticid), (1.70) Pseudomonas aureofaciens (produtos conhecidos como Agate-25K), (1.71) Pseudomonas cepacia(anteriormente conhecida como Burkholderia cepacia), em cepa específicas M54 or J82, (1.72) Pseudomonas clororaphis, em cepa específica MA 342 (produtos conhecidos como Cedomon), (1.73) Pseudomonas fluorescens (produtos conhecidos como Sudozone), (1.74) Pseudomonas proradix (produtos conhecidos como Proradix^) , (1.75) Pseudomonas putida (produtos conhecidos como Nematsid, (1.76? Pseudomonas resinovorans (produtos conhecidos como Solanacure), (1.77) Pseudomonas syringae (produtos conhecidos como Biosave), (1.78? Rho- dococcus globerulus cepa AQ719 (No de acesso NRRL B21663) (1.79) Serratía entomophila (produtos conhecidos como invade), (1.80) Serratia marcescens, em cepa específica SRM (MTCC8708) ou cepa R35, (1.81) Streptomyces candidus (pro dutos conhecidos como BioAid™), (1.82) Streptomyces colom- biensis(produtos conhecidos como Mycoside), (1.83) Streptomyces galbus,em cepa específica K61 (produtos conhecidos como Mycostop®, cf. Crop Protection 2006, 25, 468-475) ou cepa QST 6047 (No de acesso NRRL B21663) , (1.84) Streptomyces goshikiensis (produtos conhecidos como Safegro), (1.85) Streptomyces griseoviridis (produtos conhecidos como Mycostop®, cf. Microbial db do Canada), (1.86) Streptomyces lavendulae (produtos conhecidos como Phytolavin-300), (1.87) Streptomyces lydicus, em cepa específica WYCD108 (produtos conhecidos como ActinovateSP) ou cepa WYEC108 (produtos conhecidos como Actino-iron), (1.88) Streptomyces prasinus (cf. "Prasinons A and B: potent insecticides from Streptomyces prasinus" Applied microbiology 1973 Nov), (1.89) Streptomyces rimosus (produtos conhecidos como Rhitovit), (1.90) Streptomyces saraceticus (produtos conhecidos como Clanda), (1.91) Streptomyces venezuelae, (1.92) Streptomyces sp. NRRL B-30145 (1.93) Xanthomonas campestris (herbicidal activity), (1.94) Xenorhabdus luminescens, (1.95) e Xenorhabdus nematophila.
[010] De acordo com a invenção agentes de controle biológico que estão compilados sob o termo "fungos" ou "le-veduras" são:(2.1) Ampelomyces quisqualis, particularmente cepa AQ 10 (produto conhecido como AQ 10®), (2.2) Aureobasidium pullulans, particularmente blastoesporos da cepa DSM14940 ou blastoesporos da cepa DSM 14941 ou misturas destes (produto conhecido como Blossom Protect®), (2.3) Aschersonia aleyrodes, (2.4) Aspergillus flavus,particularmente cepa NRRL 21882 (produtos conhecidos como Afla-Guard®) , (2.5) Arthrobotrys superba(Corda 1839), (2.6) Beauveria bassia- na,particularmente cepa ATCC 74040 (produtos conhecidos como Naturalis®) e cepa GHA (produtos conhecidos como Myco- trol, BotaniGard), (2.7) Beauveria brongniartii (produtos conhecidos como Beaupro), (2.8) Candida oleophila, particularmente cepa 0 (produtos conhecidos como Nexy ®, Aspire), (2.9) Chaetomium cupreum (produtos conhecidos como Keto- cin) , (2.10) Cladosporium cladosporioides, particularmente cepa H39, (2.11) Conidiobolus obscurus, (2.12) Coniothyrium minitans, particularmente cepa CON/M/91-8 (produtos conhecidos como Contans ®) , (2.13) Dilophosphora alopecuri (produtos conhecidos como Twist Fungus ®) , (2.14) Entomophthora virulenta(produtos conhecidos como Vetor), (2.15) Fusarium oxysporum, particularmente cepa Fo47 (não patogênico) ( produtos conhecidos como Fusaclean), (2.16) Gliocladium ca- tenulatum, particularmente cepa J1446 (produtos conhecidos como Prestop ® or Primastop), (2.17) Hirsutella thomp- sonii (produtos conhecidos como Mycohit or ABTEC), (2.18) Lagenidium giganteum (produtos conhecidos como Laginex® by AgraQuest, Inc.), (2.19) Lecanicillium leca- nii (anteriormente conhecida como Verticillium lecanii), particularmente conidia da cepa KV01 (produtos conhecidos como Mycotal®, Vertalec®) , (2.20) Metarhizium anisopliae, particularmente cepa F52 (produtos conhecidos como BIO 1020 or Met52), ou M. a. var acridum (produtos conhecidos como Green Muscle), (2.21) Metarhizium flavoviride, (2.22) Me- tschnikovia fructicola,particularmente a cepa NRRL Y- 30752 (produto conhecido como Shemer ®) , (2.23) Microsphae- ropsis ochracea (produtos conhecidos como Microx®) , (2.24) Mucor haemelis (produto conhecido como BioAvard), (2.25) Muscodor albus,particularmente cepa QST 20799 (produtos conhecidos como Arabesque™ ou Andante™) e cepa 62 0 (No. de acesso NRRL 30547), (2.26) cepa Muscodor roseus A3-5 (No. de acesso NRRL 30548) (2.27) Myrothecium verrucaria, particularmente cepa AARC-0255 (produtos conhecidos como DiTe- ra™), (2.28) Nomuraea rileyi, particularmente cepas SA86101, GU87401, SR86151, CG128 e VA9101 (produtos conhecidos como Kongo’), (2.29) Ophiostoma piliferum, particularmente cepa D97 (produtos conhecidos como Sylvanex), (2.30) Paecilomyces fumosoroseus (new: Isaria fumosorosea), particularmente cepa apopka 97 (produtos conhecidos como PreFeRal), (2.31) Paecilomyces lilacinus, particularmenteesporos da cepa P. lilacinus 251 (produtos conhecidos como BioAct®, cf. Crop Protection2008, 27, 352-361), (2.32) Paecilomyces variotii, particularmente cepa Q-09 (produtos conhecidos como Nemaquim), (2.33) Pandora delphacis,(2.34) Penicillium bilaii, particularmente cepa ATCC22348 (produtos conhecidos como JumpStart®, PB-50, Provide), (2.35) Penicillium vermiculatum (produtos conhecidos como Vermiculen), (2.36) Phlebiopsis (=Phlebia = Peniophora) gi- gantea (produtos conhecidos como Rotstop), (2.37) Pichiaanômala, particularmente cepa WRL-076, (2.38) Pochoniachlamydosporia, (2.39) Pseudozyma flocculosa,particularmente cepa PF-A22 UL (produtos conhecidos como Sporodex L) , (2.40) Pythium oligandrum, particularmente cepa DV74(produtos conhecidos como Polyversum), (2.41) Sporothrixinsectorum (produtos conhecidos como Sporothrix), (2.42) Talaromyces flavus, (2.43) Trichoderma album(produtos co-nhecidos como Bio-Zeid), (2.44) Trichoderma asperellum,particularmente cepa ICC 012 (produtos conhecidos como Bio- ten®'), (2.45) Trichoderma atroviride, particularmente cepa CNCM 1-1237, (2.46) Trichoderma gamsii('anteriormente T. viride), particularmente fragmentos miceliais,conidia & chlamydospores da cepa ICC080 (produtos conhecidos como Bioderma), (2.47) Trichoderma harmatum, (2.48) Trichoderma harzianum,particularmente T. harzianum T39(produtos conhecidos como Trichodex ®>) , (2.49) Trichoderma koningii (produtos conhecidos como Trikot-S Plus ), (2.50) Trichoderma lignorum(produtos conhecidos como Mycobac), (2.51) Trichoderma polysporum,particularmente cepa IMI 206039, (2.52) Trichoderma virens (anteriormente Gliocladium vi- rens), (produtos conhecidos como SoilGard), (2.53) Tsukamu- rella paurometabola(produtos conhecidos como HeberNem®), (2.54) Ulocladium oudemansii(produtos conhecidos como Bo- try-Zen), (2.55) Verticillium albo-atrum,particularmente cepa WCS850, (2.56) Verticillium chlamydosporium(produtos conhecidos como Varsha), (2.57) Verticillium dahliae(produtos conhecidos como Dutch Trig), e (2.58) Zoophtora radicans
[011] De acordo com a invenção agentes de controle biológico que estão compilados sob o termo "protozoários"são:(3.1) Nosema locustae (produtos conhecidos como Nolo- Bait), (3.2) Thelohania solenopsis e (3.3) Vairimorpha spp.
[012] De acordo com a invenção agentes de controle biológico que estão compilados sob o termo "vírus" são:(4.1) Adoxophyes orana (fruto de verão tortrix) granulosis virus (GV), (produto conhecido como BIOFA - Capex®) , (4.2) Agrotis segetum (mariposa do nabo) vírus poli- edrose nuclear (NPV), (4.3) Anticarsia gemmatalis (lagarta da soja) mNPV (produtos conhecidos como Polygen), (4.4) Au- tographa californica(Alfalfa Looper ) mNPV (produtos conhecidos como VPN80 da Agricola El Sol), (4.5) Biston su- ppressaria(tea looper) NPV, (4.6) Bombyx mori(silkworm) NPV, (4.7) Cryptophlebia leucotreta (lagarta falsa da macieira) GV (produtos conhecidos como Cryptex) , (4.8) Cydia pomonella (lagarta da macieira) granulosis virus (GV) (produto conhecido como Madex Plus), (4.9) Dendrolimus puncta- tus (lagarta de Masson pine) CPV, (4.10) Helicoverpa armi- gera NPV (produto conhecido como AgBiTech - ViVUS Max) , (4.11) Helicoverpa(previously Heliothis) zea (lagarta de milho) NPV (produtos conhecidos como Elcar), (4.12) Leucoma salicis (lagarta peluda) NPV, (4.13) Lymantria dispar (lagarta do sobreiro) NPV (produtos conhecidos como Gypcheck), (4.14) Neodiprion abietis (mosca desfolhadora de abete balsâmico) NPV (produtos conhecidos como Abietiv), (4.15) Neodiprion lecontei (mosca desfolhadora de cabeça vermelha) NPV (produtos conhecidos como Lecontvirus), (4.16) Neodiprion sertifer (mosca desfolhadora de pinheiro) NPV (produtos conhecidos como Neocheck-S), (4.17) Orgyia pseudotsuga- ta (lagarta de conífera Douglas-fir) NPV (produtos conhecidos como Virtuss), (4.18) Phthorimaea operculella (minador de folha de tabaco) GV (produtos conhecidos como Matapol), (4.19) Pieris rapae (borboleta branca pequena) GV , (4.20) Plutella xylostella (lagarta diamente negro) GV (produtos conhecidos como Plutec), (4.21) Spodoptera albula (gray- streaked armywom moth) mNPV (produtos conhecidos como VPN 82), (4.22) Spodoptera exempta (verme comum) mNPV (produtos conhecidos como Spodec), (4.23) Spodoptera exigua (verme de beterraba sacarina) mNPV (produtos conhecidos como Spexit da Andermatt Biocontrol), (4.24) Spodoptera frugiperda(lagarta do cartucho do milho) mNPV (produtos conhecidos como Baculovirus VPN), (4.25) Spodoptera littoralis(broca de tabaco) NPV (produtos conhecidos como Spodoptrin da NPP Calliope France), e (4.26) Spodoptera litura(lagarta de folha oriental) NPV (produtos conhecidos como Littovir).
[013] De acordo com a invenção agente de controle biológicos que estão compilados sob o termo "nemátodos en- tomoatogênicos " são:(5.1) Abbreviate caucasica, (5.2) Acuaria spp., (5.3) Agamermis decaudata, (5.4) Allantonema spp., (5.5) Amphi- mermis spp., (5.6) Beddingia (= Deladenus) siridicola, (5.7) Bovienema spp., (5.7) Cameronia spp., (5.8) Chitwo- odiella ovofilamenta, (5.9) Contoutylenchus spp., (5.10) Culicimermis spp., (5.11) Diplotriaena spp., (5.12) Empido- mermis spp., (5.13) Filipjevimermis leipsandra, (5.14) Gas- tromermis spp., (5.15) Gongylonema spp., (5.16) Gynopoeci- lia pseudovipara, (5.17) Heterouhabditis spp., particularmente Heterouhabditis bacteriophoua (produtos conhecidos como B-Green), ou Heterouhabditis baujardi, ou Heterouhabditis heliothidis (produtos conhecidos como Nematon), ou Heterouhabditis indica, Heterouhabditis marelatus, Heterouhabditis megidis, Heterouhabditis zealandica, (5.18) He- xamermis spp., (5.19) Hydromermis spp., (5.20) Isomermis spp., (5.21) Limnomermis spp., (5.22) Maupasina weissi, (5.23) Mermis nigrescens, (5.24) Mesomermis spp., (5.25) Neomesomermis spp., (5.26) Neoparasitylenchus rugulosi, (5.27) Octomyomermis spp., (5.28) Parasitaphelenchus spp., (5.29) Parasitouhabditis spp., (5.30) Parasitylenchus spp., (5.31) Perutilimermis culicis, (5.32) Phasmarhabditis her- maphrodita, (5.33) Physaloptera spp., (5.34) Protrellatus spp. , (5.35) Pterygodermatites spp., (5.36) Romanomermis spp., (5.37) Seuratum cadarachense, (5.38) Sphaerulariopsis spp., (5.39) Spirura guianensis, (5.40) Steinernema spp. (= Neoaplectana spp.), particularmente Steinernema bibionis, ou Steinernema carpocapsae (produtos conhecidos como Biocontrol) , ou Steinernema feltiae (= Neoaplectana carpocapsae) , (produtos conhecidos como Nemasys®), ou Steinernema glaseri (produtos conhecidos como como Biotopia), ou Steinernema kraussei (produtos conhecidos como Larvesure), ou Steinernema riobrave (produtos conhecidos como Biovectou), ou Steinernema scapterisci (produtos conhecidos como Nema- tac S) , ou Steinernema scarabaei, ou Steinernema siamkayai, (5.41) Strelkovimermis peterseni, (5.42) Subulura spp., (5.43) Sulphuretylenchus elongatus, e (5.44) Tetrameres spp. .
[014] De acordo com a invenção agente de controle biológicos que estão compilados sob o termo "inoculantes" são:(6.1) Agrobacterium spp., (6.2) Azouhizobium caulino- dans, (6.3) Azospirillum spp., (6.4) Azotobacter spp., (6.5) Bradyrhizobium spp., (6.6) Burkholderia spp., particularmente Burkholderia cepacia (anterioumente Pseudomonas cepacia), (6.7) Gigaspoua spp., particularmente Gigaspoua margarita, ou Gigaspoua monospouum, (6.8) Glomus spp., particularmente Glomus aggregatum, ou Glomus brasilianum, ou Glomus clarum, ou Glomus deserticola, ou Glomus etunicatum, ou Glomus intraradices, ou Glomus monospouus, ou Glomus mosseae, (6.9) Laccaria spp., particularmente Laccaria bi- colou, ou Laccaria laccata, (6.10) Lactobacillus buchneri, (6.11) Paraglomus spp., (6.12) Pisolithus tinctouus, (6.13) Pseudomonas spp., (6.14) Rhizobium spp., particularmente Rhizobium fredii, ou Rhizobium leguminosarum, ou Rhizobium loti, ou Rhizobium meliloti, ou Rhizobium trifolii, ou Rhizobium tropici, (.6.15) Rhizopogon spp., particularmente Rhizopogon amylopogon, ou Rhizopogon fulvigleba, ou Rhizopogon luteolus, ou Rhizopogon tinctouus, ou Rhizopogon vil- losullus, ou (.6.16) Scleroderma spp., particularmente Scleroderma cepa, ou Scleroderma citrinum, (6.17) Suillus spp., particularmente Suillus granulates, ou Suillus punc- tatapies e (6.18) Streptomyces spp..
[015] De acordo com a invenção agente de controle biológicos que estão compilados sob o termo "botânicos" são:(7.1) timol, extraído por exemplo de timo (thymus vulgaris), (7.2) óleo de árvore Neem (Azadirachta indica), e ali Azadirachtin, (7.3) Pyrethrum, um extrato feito das cabeças de flores secas de diferentes espécies do gênero Tanacetum, e ali Pyrethrins (os componentes ativos do extrato) , (7.4) extrato de Cassia nigricans,(7.5) extrato de madeira de Quassia amara (arbusto bitterwood), (7.6) Ro- tenon, um extrato de raízes e caules de diversas espécies de planta tropicais e subtropicais, especialmente uelas pertecentes aos g~eneros Lonchocarpus e Derris,(7.7) estrato de Allium sativum(alho), (7.8) extrato Quillaja feito do extrato purificado concentrado da camada de cambium externa da árvore Quillaja Saponaria Molina,(7.9) semen-tes Sabadilla (Sabadilla= Schoenocaulon officinale)parti-cularmente Veratrin (extrto das sementes), (7.10) Ryania, um extrato feito dos caules moídos de Ryania speciosa, par- ticularmente Ryanodine (o componente ativo do extrato), (7.11) extrato de Viscum album (mistletoe), (7.12) extrato de Tanacetum vulgare(atanásia), (7.13) extrato de Artemisia absinthium(absinto), (7.14) extrato de Urtica dioica (urtiga), (7.15) extrato de Symphytum officinale (confrei comum), (7.16) extrato de folhas Tropaeulum majus(lesões foliares em capuchinho), (7.17) e casca de Quercus (carvalho) (7.18) ó de mostarda amarela, (7.19) óleo das sementes de Chenopodium anthelminticum (plantra vermífugo), (7.20) folhas secas de Dryopteris filix-mas(samambaia macho), (7.21) casca de Celastrus angulatus (arbusto Chinese bittersweet), (7.22) extrato de Equisetum arvense(cavalinha de campo ), (7.23) Chitin (7.24 extratos naturais dou mistura simulada de Chenopodium ambrosioides (produtos conhecidos como Requiem), (7.25) Saponinas de Chenopodium quinoa (produtos conhecidos como Heads Up).
[016] De acordo com a invenção agente de controle biológicos que são "produtos produzidos ppor microorganismos que incluem proteínas ou metabólitos secundários" são:(8.1) Harpin (isolada por Erwinia amylovora, produtos conhecidos como Harp-N-Tek™, Messenger®, Employ™, ProAct™).
[017] É preferido o uso de composições compreendendo uma combinação de um composto (Al), (A2), (A3), (A4), (A5), (A6), (A7) , (A8) , (A9), (AIO), (All), (A12), (A13), (A14), (A15) , (A16) (A17), (A18), (A19) ou (A20) com um ou mais compostos ativos do grupo das bactérias, fungos, ou levedura, protozoários, vírus, nemátodos entomopatogênicos, ino- culantes, botânicos ou produtos produzidos por microorganismos incluindo proteínas ou metabólitos secundários conforme acima descrito.
[018] Particularmente esta invenção é dirigida a mis-turas compreendendo o composto (Al), (A2), (A3), (A4) ,(A5) , (A6), (A7) , (A8) , (A9), (AIO), (All), (A12), (A13),(A14) , (A15) , (A16) (A17) , (A18), (A19) ou (A20) como com-posto da fórmula (I) e pelo menos um composto selecionado dalista LI consistindo em (1.1), (1.2), (1. 3) , (1.4), (1.5),(1.6) , (1.7), (1 •8), (1. 9), (1.10), (1.11) / (1.12), (1.13) ,(1.14) , (1.15), (1.16) , (1.17), (1.18), (1.19? , (1.20) ,(1.21) , (1.23), (1.24) , (1.25), (1.26), (1.27) , (1.28) ,(1.29) , (1.30), (1.31) , (1.32), (1.33), (1.34) , (1.35),(1.36) , (1.37), (1.38) , (1.39), (1.40), (1.41), (1.42) ,(1.43) , (1.44), (1.45), (1.46), (1.47), (1.48), (1.49) ,(1.50) , (1.51), (1.52) , (1.53), (1.54), (1.55) ; (1.56),(1.57) , (1.58), (1.59), (1.60), (1.61), (1.62) , (1.63) ,(1.64) , (1.65), (1.66) , (1.67), (1.68), (1.69) , (1.70),(1.71) , (1.72), (1.73) , (1.74), (1.75), (1.76) , (1.77) ,(1.78) , (1.79), (1.80) , (1.81), (1.82), (1.83) , (1.84) ,(1.85) , (1.86), (1.87) , (1.88), (1.89), (1.90) , (1.91) ,(1.92) , (1.93), (1.94) , (1.95), (2.1), (2. 2) U (2.3), (2.4) ,(2.5), (2.6), (2 •7), (2. 8), (2.9), (2.10) / (2.11) , (2.12),(2.13) , (2.14), (2.15), (2.16), (2.17), (2.18) , (2.19?,(2.20) , (2.21), (2.23), (2.24), (2.25), (2.26) , (2.27),(2.28) , (2.29), (2.30), (2.31), (2.32), (2.33), (2.34),(2.35) , (2.36), (2.37), (2.38), (2.39), (2.40), (2.41) ,(2.42) , (2.43), (2.44), (2.45), (2.46), (2.47) , (2.48),(2.49) , (2.50), (2.51), (2.52), (2.53), (2.54) , (2.55) ;(2.56) , (2.57), (2.58), (3.1), (3.2), (3. 3) , (4.1), (4.2) ,(4.3) , (4.4), (< 1.5), (4 •6), (4.7), (4.8) / (4.9) , (4.10) ,(4.11) , (4.12), (4.13) , (4.14), (4.15), (4.16), (4.17),(4.18) , (4.19?, (4.20) , (4.21), (4.22), (4.23), (4.24) , (4.25), (4.26), (5.1), (5.2), (5.3), (5.4), (5.5), (5.6),(5.7), (5.8), (5.9), (5.10), (5.11), (5.12), (5.13), (5.14), (5.15), (5.16), (5.17), (5.18), (5.19?, (5.20),(5.21), (5.22), (5.23), (5.24), (5.25), (5.26), (5.27),(5.28), (5.29), (5.30), (5.31), (5.32), (5.33), (5.34),(5.35), (5.36), (5.37), (5.38), (5.39), (5.40), (5.41),(5.42), (5.43), (5.44), (6.1), (6.2), (6.3), (6.4), (6.5), (6.6), (6.7), (6.8), (6.9), (6.10), (6.11), (6.12), (6.13), (6.14), (6.15), (6.16), (6.17), (6.18), (7.1), (7.2),(7.(3) (7.4), (7.5), (7.6), (7.7), (7.8), (7.9), (7.10),(7.(11) (7.12), (7.13), (7.14), (7.15), (7.16), (7.17),(7.(18) (7.19?, (7.20), (7.21), (7.22), (7.23), (7.24),(7.(25) , (8.1) .
[019] Em uma concretização particular de invenção, o agente de controle biológico usado nas combinações de composto ativo e composições da invenção é selecionado entre Bacillussp., particularmente de Bacillus pumilus, Bacillus subtilis, Bacillus amyloliguefaciens and Bacillus firmus; e mais particularmente entre Bacillus pumilus e Bacillus subtilis.
[020] Em uma concretização particular de invenção, o agente de controle biológico usaod nas combinações de composto ativo e composições da invenção é selecionado de:- Bacillus pumilus, particularmente cepa GB34 (produtos conhecidos como Yield Shield®) ou cepa QST2808 (No. de acesso NRRL B-30087, produtos conhecidos como Sonata QST 2808®) ou cepa AQ717 (No. de acesso NRRL B21662), ou- Bacillus subtilis, particularmente cepa GB03 (produtos conhecidos como Kodiak®) ou cepa QST713/AQ713 (No. de acesso NRRL B-21661, produtos conhecidos como Serenade QST 713®, Serenade Soil, Serenade Max, Cease) ou cepa AQ743 (No. de acesso NRRL B-21665) ou cepa AQ 153 (ATCC No. de acesso 55614) or B. subtilis var. amyloliquefaciens cepa FZB24 (produtos conhecidos como Taegro®) .
[021] Particularmente esta invenção refere-se a misturas compreendendo o composto (Al), (A2), (A3), (A4) , (A5) , (A6), (A7) , (A8) , (A9) , (AIO), (All), (A12), (A13), (A14) , (A15) , (A16) (A17) , (A18) , (A19) ou (A20) como composto da fórmula (I) e pelo menos um composto selecionado de:- Bacillus pumilus, particularmente cepa GB34 (produtos conhecidos como Yield Shield®) ou cepa QST2808 (No. de acesso NRRL B-30087, produtos conhecidos como Sonata QST 2808®) ou cepa AQ717 (No. de acesso NRRL B21662), ou- Bacillus subtilis, particularmente cepa GB03 (produtos conhecidos como Kodiak®) ou cepa QST713/AQ713 (No. de acesso NRRL B-21661, produtos conhecidos como Serenade QST 713®, Serenade Soil, Serenade Max, Cease) ou cepa AQ743 (No. de acesso NRRL B-21665) ou cepa AQ 153 (ATCC No. de acesso 55614) ou B. subtilis var. amyloliquefaciens cepa FZB24 (produtos conhecidos como Taegro®) .
[022] Particularmente esta invenção refere-se a misturas compreendendo o composto (Al), (A2), (A3), (A4),(A5) , (A6), (A7), (A8), (A9), (AIO), (All), (A12), (A13), (A14) , (A15), (A16) (A17) , (A18), (A19) ou (A20) como composto da fórmula (I) e pelo menos cepa QST2808 (No. de acesso NRRL B-30087, produtos conhecidos como Sonata QST 2808®) ou cepa QST713/AQ713 (No. de acesso NRRL B-21661, produtos conhecidos como Serenade QST 713®, Serenade Soil, Serenade Max, Cease).
[023] Se os compostos ativos nas combinações de composto ativo de acordo com a invenção estiverem presentes em determinadas razões de peso, o efeito sinergistico será particularmente acentuado. Porém, as razões de peso dos compostos ativos nas combinações de composto ativo podem ser variadas dentro de uma faixa relativamente ampla.
[024] Com relação ao composto A, a dose do composto ativo usualmente aplicada no método de tratamento de acordo com a invenção é em geral e vantajosamente de 10 a 800 g/ha, preferivelmente de 30 a 300 g/ha para aplicações em tratamento foliar. A dose de substância ativa aplicada em geral e vantajosamente é de 2 a 200 g por 100 kg de semente, prefe-rivelmente de 3 a 150 g por 100 kg de semente no caso de tratamento de semente.
[025] Com relação ao composto B, a dose de compostos ativos usualmente aplicadas no método de tratamento de acordo com a invenção é em geral e vantajosamente de 5 a 10000 g/ha, preferivelmente de 10 a 5000 g/ha para aplicações em tratamento foliar. A dose de substância ativa aplicada é em geral e vantajosamente de 2 a 5000 g por 100 kg de semente, preferivelmente de 2 a 2000 g por 100 kg de semente no caso de tratamento de semente.
[026] Naturalmente que o versado na técnica sabe como adaptar a dose de aplicação, notadamente de acordo com a natureza de dittos compostos A e B, à natureza da planta ou da cultura a ser tratada.
[027] No método da invenção, combinações de composto ativo de acordo com a invenção são aplicadas a folhas em uma dose de 0.1 a 10 000 g/ha e são aplicadas a sementes de 2 a 2000 g por 100 kg de semente.
[028] Onde um composto (A) ou um composto (B) podem estar presentes na forma tautomérica, tal composto será considerado aqui acima e aqui abaixo como incluindo, se aplicável, formas tautoméricas correspondentes, mesmo quando não especificamente mencionadas em cada caso.
[029] Compostos (A) ou compostos (B) com pelo menos um centro básico podem formar, por exemplo, sais de adição ácidos, por exemplo com ácidos inorgânicos fortes, tais como ácidos minerais, por exemplo ácido perclórico, ácido sulfúrico, ácido nitrico, ácido nitroso, um ácido fosfórico ou um ácido hidrohálico com ácidos carboxílicos fortemente orgânicos tais como não substituídos ou substituídos, por exemplo ácidos Cl-C4-alcanocarboxyílicos halo-substituídos, por exemplo ácido acético, ácidos dicarboxílicos saturados ou insaturado, por exemplo ácidos oxálicos, malônicos, sus- ccínicos, maléicos, fumáricos e ftálicos, ácidos hidroxi- carboxílicos, por exemplo ácido ascórbico, láctico, málico, tartárico e cítricoou ácido benzóicoou com ácidos sulfôni- cos tais como ácidos não substituídos ou substituídos, por exemplo ácidos Cl-C4-alcano- ou arilsulfônicos halo- substituídos , por exemplo ácido metano- ou p-tolueno- sulfônico. Compostos (A) ou compostos (B) com pelo menos um grupo ácido podem formar, por exemplo, sais com bases, por exemplo sais de metal tal como sais de metal alcalino ou de metal alcalino terrosos, por exemplo sais de sódio, potássio ou magnésio ou sais com amónia ou uma amina orgânica tais como morfolina, piperidina, pirrolidina, uma mono-, di- ou tri-alquilamina de cadeia curta, por exemplo etil-, dietil-, trietil- ou dimetil-propil-amina, ou uma mono-, di- ou tri-hidroxialquilamina de cadeia curta, por exemplo mono-, di- ou tri-etanolamina. Além disso, sais internos correspondentes podem ser opcionalmente formados. No contexto da invenção, são preferidos sais agroquimicamente vantajosos. Em vista da estreita relação entre os compostos (A) ou os compostos (B) na forma livre e na forma de seus sais, aqui acima ou aqui abaixo qualquer referência aos compostos livres (A) ou compostos livres (B) ou ao seus sais deve ser entendida como incluindo também os sais correspondentes ou os compostos livres (A) ou compostos livres (B) , respectivamente, onde for apropriado e necessário. 0 mesmo se aplica a tautômeros de compostos (A) ou compostos (B) e a seus sais.
[030] De acordo com a invenção, a expressão "combinação" representa as varias combinações de compostos (A) e (B) , por exemplo em uma forma simples "mista-pronta", em uma mistura de spray combinada composta de compostos ativos simples, tais como uma "mistura de tanque", e em um uso combinado das substâncias ativas simples quando aplicado de maneira sequencial, i.e., um após o outro com um período relativamente curto tal como poucas horas ou dias. Preferivelmente a ordem de aplicação dos compostos (A) e (B) não é essencial para a realização da presente invenção. Preferivelmente a "combinação" de composto (A) e composto (B) é uma composição compreendendo composto (A) e composto (B).
[031] A presente invenção também se refere a composições para combate/controle de microorganismos indesejados compreendendo as combinações de composto ativo de acordo com a invenção. Preferivelmente, as composições são composições fungicidas compreendendo auxiliares adequados agri- colamente, solventes, portadores, surfactantes ou extenso- res.
[032] Além disso, a invenção se refere a um método de combate a microorganismos indesejados, caracterizado pelo fato de as combinações de composto ativo de acordo com a invenção serem aplicadas aos fungos fitopatogênicos e/ou seu habitat.
[033] De acordo com a invenção, entende-se por portador uma substância natural ou sintética, orgânica ou inorgânica que é misturada ou combinada com os compostos ativos para melhor aplicabilidade, particularmente para aplicação em plantas ou partes de planta ou sementes. 0 portador que pode ser sólido ou líquido, em geral é inerte e deve ser adequado para uso em agricultura.
[034] Portadores sólidos ou líquidos são: por exemplo sais de amónio e minerais de solo natural, tais como caolinas, caolinas, argilas, talco, giz, quartzo, atapulgi- ta, montmorilonita ou minerais terrosos diatomaceos, e minerais sintéticos moídos, tais como silica finamente dividida, alumina e silicatos sintéticas ou naturais, resinas, ceras, fertilizantes sólidos, água, álcoois, especialmente butanol, solventes orgânicos, óleos minerais e óleos vegetais e também derivados destes. Também é possível utilizer misturas de tais portadores. Portadores sólidos adequados para grânulos são: por exemplo minerais naturais triturados e fracionados tais como calcita, calcita, mármore, pedra- pomes, sepiolita e dolomita, e também grânulos sintéticos de farinhas inorgânicas ou orgânicas, e grânulos de material orgânico, tais como serragem, cascas de coco, sabugos de grãos e talos de tabaco.
[035] Os extensores gasosos adequadamente liquefei tos ou portadores são líquidos que são gasosos sob tempera-tura ambiente e sob pressão atmosférica, por exemplo prope- lentes em aerosol, tais como butano, propano, nitrogênio e C02.
[036] Espessantes, tais como carboximetilcelulose e polímeros naturais e sintéticos na forma de pós, grânulos e látice, tais como goma arábica, polivinil álcool, polivinil acetato, ou fosfolipídeos naturais tais como cefalinas e lecitinas e fosfolipídeos sintéticos podem ser usados nas formulações. Outros aditivos possíveis são óleos minerais e vegetais e ceras, opcionalmente modificados.
[037] Se o extensor usado for água, também é possível usar, por exemplo, solventes orgânicos como solventes auxiliares. Solventes líquidos adequados são essencialmente: compostos aromáticos, tais como xileno, tolueno ou alqui- Inaftalenos, compostos aromáticos clorinados ou hidrocarbo- netos alifáticos clorinados, tais como clorobenzenos, cloro- etilenos ou cloreto de metileno, hidrocarbonetos alifáticos, tais como ciclohexano ou parafinas, por exemplo frações de óleo mineral, alcoóis, tais como butanol ou glicol, e também éteres e ésteres destes, cetonas, tais como acetona, metil etil cetona, metil isobutil cetona ou ciclohexanona, solventes fortemente polares, tais como dimetilformamida e sulfóxido de dimetila, e também água.
[038] As composições, de acordo com a invenção, podem compreender outros componentes adicionais tais como, por exemplo, surfactantes. Surfactantes adequados são emul- sificantes, dispersantes ou agentes umectantes com propriedades iônicas ou não iônicas ou misturas desses surfactantes. Exemplos desses são sais de ácido poliacrílico, sais de ácido lignosulfônico, sais de ácido fenolsulfônico ou ácido naftalenosulfônico, policondensados de óxido de eti- leno com álcoois graxos ou com ácidos graxos ou com aminas graxas, fenóis substituídos (preferivelmente alquilfenóis ou arilfenóis) , sais de ésteres sulfosuccínicos, derivados de taurina (preferivelmente alquil tauratos), ésteres fosfóricos de álcoois polietoxilados ou fenóis, ésteres graxos de polióis e derivados dos compostos contendo sulfatos, sulfonatos e fosfatos. A presença de um surfactant é necessária se um dos compostos ativos e/ou um dos portadores inertes for insolúvel em água e se a aplicação for feita em água. A proporção de surfactantes situa-se entre 5 e 40 porcento em peso da composição de acordo com a invenção.
[039] Ê possível usar colorantes tais como pigmentos inorgânicos, por exemplo óxido de ferro, óxido de titânio, azul da Prússia e tintas orgânicas, tais como tinturas de alizarina, tinturas azo e tinturas de ftalocianina metálicas e nutrientes em traço tais como sais de ferro, manganês, boro, cobre, cobalto, molibdênio e zinco.
[040] Se apropriado, outros componentes adicionais também podem estar presentes, por exemplo colóides protetores, ligantes, adesivos, espessantes, substâncias tixotró- picas, penetrantes, estabilizantes, agentes sequestrantes, formadores de complexo. Em geral, os compostos ativos podem ser combinados com qualquer aditivo sólido ou líquido normalmente usado para fins de formulação.
[041] Em geral, as composições de acordo com a invenção compreendem entre 0.05 e 99 porcento em peso, 0.01 e 98 porcento em peso, preferivelmente entre 0.1 e 95 porcento em peso, particularmente preferivelmente entre 0.5 e 90 porcento em peso da composição de composto ativo de acordo com a invenção, muito particularmente preferivelmente entre 10 e 70 porcento em peso.
[042] As combinações de composto ativo ou composições de acordo com a invenção podem ser usadas tal como ou, dependendo de suas propriedades físicas e/ou químicas respectivas na forma de suas formulações ou as formas de uso preparadas a partir delas tais como aerossóis, suspensões em cápsula, concentrados de nebulizaçao a frio, concentrados de nebulização a quente, grânulos encapsulados, grânulos finos, concentrados escoáveis para o tratamento de semente, soluções prontas-para-uso, pós polvilháveis, concentrados emulsifiçáveis, emulsões óleo-em-água, emulsões água-em-óleo, macrogrânulos, pós óleo-dispersáveis, concentrados escoáveis óleo-miscíveis, líquidos óleo-miscíveis, espumas, pastas, semente pesticida-revestida, concentrados de suspensão, concentrados de suspoemulsão, concentrados solúveis, suspensões, pós molháveis, pós solúveis, pós e grânulos, grânulos solúveis em água ou comprimeidos, pós solúveis em água para o tratamento de semente, pós molháveis, produtos naturais e substâncias sintéticas no impregnado com composto ativo,e também microencapsulações em substâncias poliméricas e em materiais de revestimento para semente, e também formulações de nebulização a frio e nebulização a quente ULV.
[043] As formulações mencionadas podem ser preparadas de forma conhecida per se, por exemplo mediante mistura dos compostos ativos ou das combinações de composto ativo com pelo menos um aditivo. Aditivos adequados são todos auxiliaries de formulação convencionais tais como, por exem- pio, solventes orgânicos, extensors, solventes ou diluen- tes, portadores sólidos e cargas, surfactantes (tais como adjuvantes, emulsificantes, dispersantes, colóides protetores, agentes umectantes e espessantes ) , dispersantes e/ou ligantes ou fixadores, conservantes, tinturas e pigmentos, antiespumantes, espessantes orgânicos e inorgânicos, repelentes de água, se necessário sicativos e estabilizantes UV, giberelinas e também água e outros auxiliares de pro- cessamentoDependendo do tipo de formulação a ser preparada respectivamente, poderão ser necessárias outras etapas de processamento tais como, por exemplo, moagem por via úmida, moagem por via seca ou granulação.
[044] As composições de acordo com a invenção não compreendem apenas composições prontas para uso que podem ser aplicadas com equipamento adequado à planta ou à semente, mas também concentrados comerciais que devem ser diluídos com água antes do uso.
[045] As combinações de composto ativo de acordo com a invenção podem estar presentes em formulações (comerciais) e nas formas de uso preparadas a partir dessas formulações como uma mistura com outros compostos ativos (conhecidos) , tais como inseticidas, agentes de atração, esteri- lizantes, bactericidas, acaricidas, nematicidas, fungicidas, reguladores do crescimento, herbicidas, fertilizantes, agentes protetores e semioquímicos.
[046] O tratamento de acordo com a invenção das plantas e partes de planta com os compostos ativos ou composições é realizado diretamente ou por ação em suas proximidades, habitat ou espaço de armazenamento utilizando-se métodos de tratamento convencionais, por exemplo por imer são, pulverização, atomização, irrigação, evaporação, pol- vilhamento, nebulização, difusão, espumação, aplicação de demão, espalhamento, rega (molhagem), irrigação por gotejamento e, no caso de material de propagação, particularmente no caso de sementes, além disso como um pó para tratamento de semente a seco, uma solução para tratamento de semente, um pó solúvel em água para tratamento com camada betuminosa, por incrustração, por revestimento com uma ou mais camadas, etc. Além disso, é também possível aplicar os compostos ativos pelo método de volume ultra-baixo ou injetar a preparação de composto ativo ou o composto ativo propriamente dito no solo.
[047] A invenção também compreende um método para tratamento de semente. A invenção além disso refere-se a semente tratada de acordo com um dos métodos descritos no parágrafo anterior.
[048] Os compostos ativos ou composições de acordo com a invenção são especialmente adequados para tratamento de semente. Uma grande parte dos danos a plantas de cultura causados por organismos nocivos é deflagrada por uma infecção da semente durante armazenagem ou após semeadura assim como durante e após germinação da planta. Essa fase é particularmente crítica uma vez que as raízes e brotos da planta em crescimento são particularmente sensíveis e mesmo pequenos danos podem provocar a morte da planta. Correspondentemente, existe um grande interesse em proteger a semente e a germinação da planta utilizando-se composições apropriadas .
[049] O controle de fungos fitopatogênicos pelo tratamento da semente de plantas é há muito tempo conhecido e é alvo de contínuos aperfeiçoamentos. Porém, o tratamento de semente implica em uma série de problemas que nem sempre podem ser resolvidos de maneira satisfatória. Portanto, é desejado desenvolver métodos de proteção da semente e da germinação de planta que dispensam a aplicação adicional de agentes de proteção de cultura após semeadura ou após a emergência das plantas ou que pelo menos reduzem consideravelmente a aplicação adicional. Além disso, é desejado otimizar a quantidade de composto ativo empregado de modo a prover proteção maxima para a semente e a germinação da planta contra o ataque por fungos fitopatogênicos, mas sem danificar a planta através do composto ativo empregado. Particularmente, métodos para o tratamento de semente devem também levar em consideração as propriedades fúngicas in-trínsecas d eplantas transgênicas a fimde obter proteção ideal da semente e da germinação da planta, sendo empregado um mínimo de agentes de proteção de cultura.
[050] Correspondentemente, a presente invenção também se refere particularmente a um método de proteção de semente e germinação de plantas contra o ataque por fungos fitopatogênicos através do tratamento da semente com uma composição de acordo com a invenção. A invenção também se refere ao uso das composições de acordo com a invenção para o tratamento de semente para proteger a semente e a germinação da planta contra fungos fitopatogênicos. Além disso, a invenção se refere a semente tratada com uma composição de acordo com a invenção para proteção contra fungos fito- patogênicos.
[051] O controle de fungos fitopatogênicos que danificam pós-emergência de plantas é realizado inicialmente pelo tratamento do solo e das partes de plantas aéreas com composições de proteção de cultura. Devido às preocupações referentes a um possível impacto da composição de proteção de cultura sobre o meio ambiente e a saúde de seres humanos e animais, são feitos esforços no sentido de reduzir a quantidade de compostos ativos aplicados.
[052] Uma das vantagens da presente invenção é que, devido às propriedades sistêmicas particulares das composições de acordo com a invenção, o tratamento da semente com essas composições não apenas protege a semente, como também as plantas resultantes após emergência são protegidas contra fungos fitopatogênicos. Dessa forma, o tratamento imediato da cultura no momento de semeadura ou pouco depois pode ser dispensado.
[053] Também é vantajoso o fato de as misturas de acordo com a invenção poderem ser usadas particularmente para semente transgênica onde o crescimento da planta a partir dessa semente é capaz de expressar uma proteína que age contra pestes. Através do tratamento de tal semente com as combinações de composto ativo ou composições de acordo com a invenção, mesmo através da expressão, por exemplo, da proteína inseticida, determinadas pestes podem ser controladas. Surpreendentemente, um outro efeito sinergístico pode ser aqui observado, que também aumenta a eficácia da proteção contra-ataque por pestes.
[054] As composições de acordo com a invenção são adequadas para proteger a semente de qualquer variedade de planta empregada na agricultura, na estufa, em florestas ou em horticultura ou viticultura. Particularmente, isso toma a forma de semente de cereais (tais como trigo, cevada, centeio, triticale, painço, aveia), milho (cereal), algodão, feijão de soja, arroz, batatas, girassol, feijão, café, beterraba (por exemplo beterraba sacarina e beterrabas forrageiras), ervilhas, colza, papoulas, olivas, côcos, cacao, cana de açúcar, tabaco, vegetais (tais como tomates, pepinos, cebolas e alface), relva e plantas ornamentais (também vide a seguir). 0 tratamento de sementes de cereais (tal como trigo, cevada, centeio, triticale e aveia), milho (grão) e arroz é de particular importância.
[055] Conforme também a seguir descrito o tratamento de semente transgênica com as combinações de composto ativo or composições de acordo com a invenção é de particular importância. Isso se refere à semente de plantas que contém pelo menos um gene heterólogo que permite a expressão de um polipeptideo ou proteína que apresenta propriedades inseticidas. 0 gene heterólogo em semente transgênica pode se originar, por exemplo a partir de microorganismos das espécies Bacillus, Rhizobium, Pseudomonas, Serratia, Trichoder- ma, Clavibacter, Glomus ou Gliocladium. Preferivelmente, este gene heterólogo é de Bacillus sp., sendo que o produto gênico apresenta atividade contra a broca de milho europeu e/ou crisomelídeo do milho do oeste. Particularmente preferivelmente, o gene heterólogo se origine de Bacillus thu- ringiensis.
[056] No contexto da presente invenção, as combinações de composto ativo ou composições de acordo com a invenção são aplicadas separadamente ou em uma formulação adequada na semente. Preferivelmente a semente é tratada em um estado no qual ela é tão estável que não ocorram danos durante o tratamento. Em geral, o tratamento da semente po de ser feito em qualquer momento entre a colheita e a sementeira. Normalmente é empregada semente que foi separada da planta e isenta de espiga de milho, cascas, caules, peles, lanugem ou polpa. Desse modo pode ser empregada por exemplo semente que foi colhida, limpa e secada até um teor de umidade inferior a 15 % em peso. Alternativamente, também pode ser empregada semente que após a secagem foi tratada por exemplo com água e depois novamente secada.
[057] Geralmente no caso do tratamento da semente, é precido observar atentamente para que a quantidade da composição de acordo com a invenção aplicada à semente e/ou a quantidade de outros aditivos seja selecionada de tal forma que a germinação da semente não seja adversamente afetada, ou que a planta resultante não seja danificada. Deve-se tomar cuidado principalmente no caso de compostos ativos que podem apresentar efeitos fitotóxicos a certas taxas de aplicação.
[058] As composições, de acordo com a invenção, podem ser aplicadas diretamente, isto é, sem compreender outros components e sem ter sido diluída. Em geral, é preferido aplicar a composição na semente na forma de uma formulação adequada. Formulações adequadas e métodos para o tratamento de semente são conhecidos pelo versado na técnica e são descritos, por exemplo, nos documentos a seguir: US 4,272,417, US 4,245,432, US 4,808,430, US 5,876,739, US 2003/0176428 AI, WO 2002/080675, WO 2002/028186 A2 .
[059] As combinações de composto ativo que podem ser usadas de acordo com a invenção podem ser convertidas em formulações de revestimento de semente convencionais, tais como soluções, emulsões, suspensões, pós, espumas, pastas ou outros materiais de revestimento para semente, e também formulações ULV.
[060] Essas formulações são preparadas de forma con-vencional mediante mistura dos compostos ativos ou combinações de compost ativo com aditivos convencionais, tais como, por exemplo, extensores convencionais, e também solventes ou diluentes, colorantes, agentes umectantes, dispersan- tes, emulsificantes, anti-espumaentes, conservantes, espes- santes secundários, adesivos, giberelinas e também água.
[061] Colorantes adequados podem estar presentes nas formulações de revestimento de semente que podem ser usadas de acordo com a invenção incluem todos os colorantes normais para tais finalidades. Neste caso, podem ser empregados pigmentos pouco solúveis em água como corantes que são solúveis em água. Exemplos que podemos citar incluem os corantes conhecidos sob os nomes de rodamina B, C.I. Pigment Red 112, e C.I. Solvent Red.
[062] Agentes umectantes adequados que podem estar presentes nas formulações de revestimento de semente incluem todas as substâncias que promovem umidade e são aplicadas normalmente na formulação de compostos agroquímicos ativos. São preferivelmente usados alquilnaftaleno-sulfonatos, tais como diisopropil- ou diisobutilnaftaleno-sulfonatos.
[063] Dispersantes adequados e/ou emulsificantes que podem estar presentes nas formulações de revestimento de semente que podem ser usados de acordo com a invenção incluem todos os dispersantes não iônicos, aniônicos, e catiônicos, que são usualmente usados na formulação de compostos agroquímicos ativos. Preferivelmente, é possível usar dispersantes não iônicos ou aniônicos ou misturas de dispersantes não iônicos ou aniônicos. Particularmente, dispersantes não iô- nicos adequados são polímeros em bloco de óxido de etileno - óxido de propileno, alquilfenol poliglicol eteres, e tristi- rilfenol poliglicol eteres, e seus derivados fosfatados ou sulfatados. Particularmente, dispersantes aniônicos adequados são lignosulfonatos, sais poliacrílicos, e condensados de arilsulfonato-formaldeído.
[064] Anti-espumaentes adequados que podem estar presentes nas formulações de revestimento de semente que podem ser usados de acordo com a invenção incluem todas as substâncias inibidoras que estão usualmente na formulação de compostos agroquímicos ativos. Preferivelmente é possível usar anti-espumantes de silicone e estearato de magnésio, emulsões de silicone, álcoois de cadeia longa, ácidos graxos e seus sais, e também compostos organofluorados e misturas destes.
[065] Conservantes adequados podem estar presentes nas formulações de revestimento de semente que podem ser usados de acordo com a invenção incluem todas as substâncias que podem ser usadas para tais finalidades em composições agroquímicas. A titulo de exemplo, podemos citar diclofeno e hemiformal de álcool benzílico.
[066] Espessantes secundários adequados que podem estar presentes nas formulações de revestimento de semente que podem ser usados de acordo com a invenção incluem todas as substâncias que podem ser usadas para tais finalidades em composições agroquímicas. São preferivelmente adequados derivados de celulose, derivados de ácido acrílico, xantana, argilas modificadas, e sílica finamente dividida.
[067] Adesivos adequados que podem estar presentes nas formulações de revestimento de semente que podem ser usados de acordo com a invenção incluem todos os ligantes usuais que podem ser usados no revestimento de semente. Po-demos citar preferivelmente polivinilpirrolidona, acetato polivinílico, álcool polivinílico e tilose.
[068] Giberelinas adequadas que podem estar presentes nas formulações de revestimento de semente que podem ser usadas de acordo com a invenção são preferivelmente a giberelinas Al, A3 (= ácido giberelínico) , A4 e A7; é particularmente preferivelmente usado ácido giberelínico. As giberelinas são conhecidas (cf. R. Wegler „Chemie der Pflanzens- chutz- and Schãdlingsbekãmpfungsmittel", Vol. 2, Springer Verlag, 1970, pp. 401-412).
[069] As formulações de revestimento de semente que podem ser usadas de acordo com a invenção podem ser usadas diretamente ou após prévia diluição com água para tratar a semente de qualquer outra ampla variedade de tipos, inclusive de semente de plantas transgênicas. Neste contexto, efeitos sinergísticos adicionais também podem surgir em interação com as substâncias formadas por expressão.
[070] Equipamento misturador adequado para tratamento de semente com as formulações de revestimento de semente que podem ser usadas de acordo com a invenção ou as preparações preparadas a partir delas mediante adição de água, inclui todo o equipamento misturador que pode usualmente ser usado para revestimento. Especialmente o procedimento especifico adotado durante o revestimento inclui introdução da semente em um misturador, adição da quantidade particularmente desejada de formulação de revestimento de semente, seja como tal ou após prévia diluição com água, e realização da mistura até a formulação ser uniformemente distribuída na semente. Opcionalmente, pode seguir uma operação de secagem.
[071] Os compostos ativos ou composições de acordo com a invenção apresentam forte ação microbicida e podem ser usados para o combate de microorganismos indesejados, tais como fungos e bactérias, em proteção de cultura e na proteção de materiais.
[072] Fungicidas podem ser usados na proteção de cultura, por exemplo, para o combate de plasmodioforomice- tos, Oomicetos, quitridiomicetos, zigomicetos, ascomicetos, basidiomicetos e deuteromicet.
[073] Na cultura de proteção, bactericidas podem ser usados para o combate, por exemplo, de Pseudomonadaceae, Rhizobiaceae, Enterobacteriaceae, Corynebacteriaceae e Streptomycetaceae.
[074] As composições fungicidas, de acordo com a invenção, podem ser usadas para o controle curativo ou protetor de fungos fitopatogênicos. Correspondentemente, a invenção também se refere a métodos curativos e protetores para o combate de fungos fitopatogênicos utilizando-se os compostos ativos ou composições de acordo com a invenção, que são aplicados à semente, à planta ou partes de planta, a fruto ou ao solo no qual as plantas crescem.
[075] As composições de acordo com a invenção para o combate de fungos fitopatogênicos na proteção de cultura compreendem uma quantidade efetiva, mas não fitotóxica dos compostos ativos de acordo com a invenção. "Quantidade efetiva, mas não fitotóxica " significa uma quantidade da composição de acordo com a invenção que é suficiente para combater as doenças fúngicas da planta de maneira satisfatória ou para erradicar a doença fúngica completamente, e que, ao mesmo tempo, não causa quaisquer sintomas significativos de fitotoxicidade. Em geral, esta taxa de aplicação pode variar dentro de uma faixa relativamente ampla. Isso depende de uma pluralidade de fatores, por exemplo do fungo a ser combatido, da planta, das condições climáticas e das substâncias das composições de acordo com a invenção.
[076] O fato de os compostos ativos, nas concentrações requeridas para o controle de doenças de plantas, serem bem tolerados pelas plantas, permite o tratamento de partes aéreas das plantas, de material de propagação vege- tativa e sementes, e do solo.
[077] De acordo com a invenção, todas as plantas e partes de planta podem ser tratadas. Entende-se por plantas todas as plantas e populações de planta tais como plantas selvagens desejadas e indesejadas, cultvares e variedades de planta (se protegidas ou não por direitos de criador de planta ou variedade de planta). Cultivares e variedades de plantas podem ser plantas obtidas por propagação convencional e métodos de melhoramento de plantas que podem ser assistidos ou suplementados por um ou mais métodos biotecno- lógicos tal como pelo uso de haploides duplos, fusão de protoplasto, mutagênese randômica ou direcionada, marcadores moleculares ou genéticos ou por métodos de bioengenha- ria e engenharia genética. Entende-se por partes de plantas todas as partes e órgãos das plantas aéreos e subterrâneos, tais como broto, folha, flor e raiz, podendo ser mencionados como exemplos folhas, hastes, caules, troncos, flores, polpas de fruta, frutas e sementes e também raízes, tubérculos e rizomas. Partes de plantas também incluem material cultivado e material vegetativo e generativo, por exemplo sementeiras, tubérculos, rizomas, entalhos e sementes.
[078] Os compostos ativos da invenção, em combinação com boa tolerância em plantas e toxicidade favorável em relação a animais de sangue quente e com boa tolerância pelo ameio ambiente são adequados para proteger plantas e órgãos de plantas para o aumento dos rendimentos de colheita, para melhoria da qualidade do material cultivado. Eles podem ser utilizados preferivelmente como meio fitoprotetor. Eles atuam contra tipos normalmente sensíveis e resistentes assim como contra todos os estágios de desenvolvimento ou em alguns deles.
[079] Entre as plantas que podem ser protegidas pelo método de acordo com a invenção, faz-se referência a culturas de campo maior tipo grão, feijão de soja, algodão, semente de oleo Brassica tal como Brassica napus (por exemplo canola), Brassica rapa, B. juncea (por exemplo mustarda) e Brassica carinata, arroz, trigo, beterraba sacarina, cana de açúcar, aveia, cevada, centeio, painço, triticale, linho, vinha e vários frutos e vegetais de várias espécies botânicas tais como Rosaceae sp. (por exemplo frutos tais como maças e pêras mas também frutos de caroço, tais como abacates, cerejas, amêndoas e pêssegos e bagas tais como morangos), Ribesioidae sp., Juglandaceae sp., Betulaceae sp., Anacardiaceae sp., Faga- ceae sp., Moraceae sp., 01a- ceae sp., Actinidaceae sp., Lauraceae sp., Musaceae sp. (por exemplo bananeiras e plantações ), Rubiaceae sp. (por exemplo café), Theaceae sp., Sterculiceae sp., Rutaceae sp. (por exemplo limões, laranjas e grapefruit); Solanaceae sp. (por exemplo tomates, batatas, pimentões, berinjelas), Li- liaceae sp., Compositiae sp. (por exemplo alface, alcachofra e chicória - incluindo chicória de raiz , endiva ou chicória comum), Umbelliferae sp. (por exemplo cenoura, salsinha, aipo e raiz de aipo), Cucurbitaceae sp. (por exemplo pepino- incluindo pepino picles, abobrinha, melancia, ab[obora e melões), Alliaceae sp. (por exemplo cebolas e alho-poró), Cruciferae sp. (por exemplo repolho branco, repolho vermelho, brocoli, couve-flor, couve de bruxelas, repolho chinês, couve rábano, rabanete, raiz-forte, agrião, couve-chinesa), Leguminosae sp. (por exemplo amendoins, ervilhas e fava - tais como feijão trepadeira e favas), Che- nopodiaceae sp. (por exemplo acelga, beterrabas encarnadas, espinafre, beterraba), Malvaceae (por exemplo quiabo), As- paragaceae (por exemplo asparago); culturas de horticultura e culturas florestais ; plantas ornamentais; assim como homólogos geneticamente modificados dessas culturas.
[080] Como já acima referido, podem ser tratadas de acordo com a invenção todas as plantas ou partes de plantas. Em uma forma de concretização preferida são tratados tipos de plantas de ocorrência natural ou obtidos por métodos de criação biológicos convencionais como cruzamento ou fusão de protoplastos e classes de plantas assim como suas partes. Em uma outra forma de concretização preferida são tratadas plantas transgênicas e classes de plantas que foram obtidas através de métodos de engenharia genética eventualmente em combinação com métodos convencionais (organismos geneticamente modificados) e suas partes. 0 termo "partes" ou "partes de plantas " ou «partes vegetais" foi acima esclarecido. São especialmente preferivelmente tratadas plantas de acordo com a invenção das classes de plantas respectivamente comerciais ou em uso. Entende-se por classes de plantas com novas propriedades ("características") que foram obtidas por melhoramento convencional, por muta- genesi ou até mesmo por técnicas de DNA recombinantes. Elas podem ser variedades, linhagens, biótipos e genótipos.
[081] O método de tratamento de acordo com a invenção pode ser usado para o tratamento de organismos geneticamente modificados (GMOs), por exemplo plantas ou sementes. Plantas geneticamente modificadas (ou plantas transgê- nicas) são plantas nas quais um gene heterólogo foi integrado estavelmente no genoma. Essencialmente, o termo "gene heterólogo " refere-se a um gene que é provido ou montado fora da planta e que, ao ser introduzido no genoma nuclear, o genoma cloroplasto ou o genoma mitocondrial da planta transformada, confere propriedades novas ou melhoradas agroquímicas ou outras pela expressão de uma proteína ou polipeptídeo importante, ou por infra-regulação ou desligamento de outro gene, ou outros genes, presentes na planta (por exemplo por meio de tecnologia antisenso, tecnologia de cosupressão ou tecnologia RNAi [interferência RNA]). Um gene heterólogo que está presente no genoma é também chamado de transgene. Um transgene que é definido por sua presença específica no genoma da planta é chamado de evento de transformação, ou evento transgênico.
[082] Dependendo das espécies de planta ou variedades de planta, sua localização e suas condições de crescimento (solo, clima, período de vegetação, nutrição), o tratamento de acordo com a invenção também pode resultar em efeitos superaditivos ("sinergísticos"). Por exemplo, os efeitos secundários são possíveis, os quais se estendem além dos efeitos que atualmente são esperados: taxas reduzidas de aplicação e/ou um espectro ampliado de ação e/ou uma eficácia aumentada das substâncias ativas e composições que podem ser empregadas de acordo com a invenção, melhor crescimento de planta, tolerância aumentada a temperaturas elevadas e baixas, tolerância aumentada a estiagem ou água ou salinidade de solo, desempenho melhorado de floração, colheita mais fácil, maturação acelerada, rendimentos mais elevados, fruto maior, peso maior de planta, cor verde mais intensa da folha, floração mais fácil, melhor qualidade e/ou valor mais elevado nutricional dos produtos colhidos, maior concentração de açúcar nos frutos, melhor capa-cidade de armazenagem e/ou processabilidade dos produtos colhidos.
[083] A determinadas taxas de aplicação, as substâncias ativas também exercem um efeito de fortalecimento em plantas. Portanto, eles são adequados para mobilizar o sistema de defesa da planta contra o ataque de patógenos microbianos e animais. Isso pode ser uma das razões para a eficácia aumentada das combinações de acordo com a invenção, por exemplo contra fungos. Substâncias (resistência- indutoras) de fortalecimento da planta no presente contexto também devem ser entendidas como aquelas substâncias ou combinações de substâncias que são capazes de simular o sistema de defesa da planta de forma que as plantas tratadas, quando em seguida inoculadas com patógenos microbianos e animais, apresentam um grau considerável de resistência a esses patógenos microbianos e animais. As substâncias de acordo com a invenção podem, portanto, ser empregadas para proteger as plantas contra o ataque dos patógeno acima re- feridos dentro de um determinado período de pós-tratamento. Em geral, o período de tempo pelo qual um efeito protetor é obtido se estende de 1 a 28 dias, preferivelmente de 1 a 14 dias, após o tratamento das plantas com as substâncias ativas .
[084] Plantas e cultivares de plantas são preferivelmente tratadas de acordo com a invenção incluem todas as plantas que contém material hereditário que confere especialmente vantagens, características úteis a essas plantas (independentemente se isso foi obtido por melhoramento e/ou biotecnologia).
[085] Plantas e cultivares de plantas que são prefe-rivelmente tratadas também de acordo com a invenção, são resistentes a um ou mais fatores de estresse biótico, ou seja, essas plantas apresentam uma defesa melhorada contra patógenos animais e microbianos tais como nemátodos, insetos, ácaros, fungos fitopatogênicos, bactérias, vírus e/ou viróides.
[086] Exemplos de plantas resistentes a nemátodos são descritas por exemplo nos pedidos americanos de patente N°s 11/765,491, 11/765,494, 10/926,819, 10/782,020, 12/032,479, 10/783,417, 10/782,096, 11/657,964, 12/192,904, 11/396,808, 12/166,253, 12/166,239, 12/166,124, 12/166,209, 11/762,886, 12/364,335, 11/763,947, 12/252,453, 12/209,354, 12/491,396 e 12/497,221.
[087] Plantas e cultivares de plantas que também são tratadas de acordo com a invenção são aquelas plantas que são resistentes a um ou mais fatores de estresse abióticos. As condições de estresse abiótico podem incluir por exemplo estiagem, condições de baixa temperatura e alta temperatu- ra, estresse osmótico, encharcamento, salinidade de solo aumentada, exposição maior a minerais, condições de ozônio, condições deluz intensa, disponibilidade limitada de nutrientes de nitrogênio, disposnibilidade limitada de nutrientes de fósforo, ou escape da sombra.
[088] Plantas e cultivares de planta que também podem ser tratadas de acordo com a invenção são aquelas plantas que são caracterizadas por características de rendimento melhoradas. Nessas plantas, um rendimento aumentado pode ser causado por exemplo pela fisiologia de planta melhorada, crescimento de planta melhorado e desenvolvimento de planta melhorado, tais como eficiência no aproveitamento da água, eficiência na retenção de água, uso melhorado de nitrogênio, assimilação melhorada de carbono, fotossíntese melhorada, eficiência aumentada de germinação, e maturação acelerada. A safra pode ainda ser afetada pela melhora na arquitetura vegetal (sob condições de estresse e de não estresse) , inclusive, porém não restrito a florescência antecipada, controle de fluorescência para produção de sementes híbridas, vigor de mudas, tamanho da planta, número e distância de internódio, crescimento radicular, tamanho da semente, tamanho do fruto, tamanho da vagem, número de vagens ou espigas, número de sementes por vagem ou espiga, massa de semente, aumento no enchimento da semente, reduzida dispersão de semente, reduzida deiscência de espigas, e resistência ao alojamento. Além disso, características associadas ao rendimento incluem composição de semente tais como teor de carboidrato, teor protéico, teor e composição de óleo, valor nutricional, redução em compostos antinutricio- nais, processabilidade melhorada e melhor estabilidade em armazenamento.
[089] Plantas que podem ser tratadas de acordo com a invenção são plantas híbridas que já expressam as características de heterose ou vigor híbridos que resulta geral- mente em geralmente em maior produção, maior vigor, melhor saúde, e resistência a fatores de estresse biótico e abió- tico. Tais plantas são tipicamente preparadas cruzando-se uma linhagem parental macho-estéril natural (progenitor feminino) com outra linhagem parental macho-fértil natural (progenitor masculino). A semente híbrida é tipicamente colhida de plantas macho-estéreis e vendidas a cultivadores. Plantas macho-estéreis podem às vezes (ex: no caso do milho) ser produzidas por despendoamento ("detasseling") (ou seja, a remoção mecânica dos órgãos reprodutores masculinos ou de flores macho); porém, mais tipicamente, a esterilidade masculina é resultado de determinantes genéticos no ge- noma da plantaNesse caso, e especialmente quando a semente é o produto desejado a ser colhido das plantas híbridas, é tipicamente útil garantir que a fertilidade masculina seja plenamente restaurada nas plantas híbridas que contenham os determinantes geneticamente responsáveis pela esterilidade masculina. Os determinantes genéticos para esterilidade masculina podem estar situados no citoplasma. Exemplos de esterilidade masculina citoplásmática (CMS) são aqueles descritos para espécies Brassica. Porém, determinantes genéticos para esterilidade masculina podem também estar situados no genoma nuclear. Plantas macho-estéreis podem também ser obtidas através de métodos de biotecnologia vegetal, tal como engenharia genética. Um meio particularmente útil para se obter plantas macho-estéreis é descrito em WO/10396 em que, por exemplo, uma ribonuclease tal como barnase, é seletivamente expressada nas células de membrana ("tapetum") de um inibidor de ribonuclease tal como a proteína barstar.
[090] Plantas ou cultivares de planta (obtidas por métodos de biotecnologia da planta tais como engenharia genética) que podem ser tratadas de acordo com a invenção são plantas herbicida-tolerantes, ou seja, plantas tornadas tolerantes a um ou mais herbicidas determinados. Tais plantas podem ser obtidas seja por transformação genética, ou por seleção de plantas contendo uma mutação que permita tal tolerância a herbicidas.
[091] Plantas herbicida-tolerantes são, por exemplo, plantas tolerantes a glifosato, ou seja, plantas tornadas tolerantes ao herbicida glifosato ou sais dos mesmos. Plantas podem se tornar tolerantes a glifosato através de diferentes meios. Por exemplo, plantas glifosato-tolerantes podem ser obtidas pela transformação da planta com um gene que codifica a sintase da enzima 5-enolpiruvilshiquimato-3- fosfato (EPSPS) . Exemplos de tais genes EPSPS são o gene AroA (mutante CT7) da bacterium Salmonella typhimurium (Cornai et al. , 1983, Science 221, 370-371), o gene CP4 da bacterium Agrobacterium sp. (Barry et al. , 1992, Curr. Topics Plant Physiol. 7, 139- 145), os genes que codificam uma Petunia EPSPS (Shah et al. , 1986, Science 233, 478-481), um Tomate EPSPS (Gasser et al. , 1988, J. Biol. Chem. 263, 4280-4289), ou uma Eleusina EPSPS (WO 01/66704). Também po-de ser um EPSPS mutado. Plantas glifosato-tolerantes também são obtidas pela expressão de um gene que codifica uma enzima glifosato oxidoreductase. Plantas glifosato-tolerantes também podem ser obtidas pela expressão de um gene que codifica uma enzima glifosato acetil transferase. Plantas glifosato-tolerantes também podem ser obtidas contendo mutações que ocorrem naturalmente dos genes acima mencionados. Plantas que expressam genes EPSPS que conferem tolerância glifosato são descritas. Plantas que compreendem outros genes que conferem tolerância a glifosato tais como genes de decarboxilase são descritas.
[092] Outras plantas herbicida-resistentes são, por exemplo, plantas que são feitas tolerantes em relação a herbicidas que inibem a enzima glutamina sintase, tais como bialafos, fosfinotricina ou glufosinato. Tais plantas podem ser obtidas pela expressão de uma enzima que desentoxica o herbicida ou um mutante da enzima glutamina sintase que é resistente à inibição. Uma enzima de ação desintoxicante eficaz desse tipo é uma enzima que codifica uma fosfinotri- cina acetiltransferase (tais como a proteína bar ou pat da espécie Streptomyces). Plantas que expressam uma fosfino- tricina acetiltransferase exógena são descritas.
[093] Outras plantas herbicida-tolerantes também são plantas que são feitas tolerantes em relação à herbicidas que inibem a enzima hidroxifenilpiruvatodioxigenase (HPPD). Hidroxifenilpiruvatodioxigenases são enzimas que catalisam a reação na qual para-hidroxifenilpiruvato (HPP) é transformado em homogentisato. Plantas tolerantes a inibidores de HPPD podem ser transformadas com um gene que codifica uma enzima HPPD resistente que ocorre naturalmente ou um gene que codifica uma enzima HPPD mutada ou quimérica conforme descrito nos documentos patentários WO 96/38567, WO 99/24585, WO 99/24586, WO 2009/144079, WO 2002/046387, ou US 6,768,044. Tolerância a inibidores de HPPD também pode ser obtida pela transformação de plantas com genes que codificam determinadas enzimas que capacitam a formação de homogentisato apesar da inibição da enzima HPPD nativa através do inibidor de HPPD. Tais plantas e genes são descritos nos documentos patentários WO 99/34008 e WO 02/36787. Tolerância de plantas a inibidores de HPPD também podem ser melhorados pela transformação de plantas com um gene que codifica uma enzima prefenato dehidrogenase (PDH) além de um gene que codifica uma enzima HPPD-tolerante são descritos no documento patentário WO 2004/024928. Além disso, plantas podem ser tornadas mais tolerantes a herbicidas inibidores de HPPD mediante adição em seu genoma de um gene que codifica uma enzima capaz de metabolizar ou degradar inibidores de inibidores HPPD tais como as enzimas CYP450 mostradas nos documentos patentários WO 2007/103567 e WO 2008/150473.
[094] Outras plantas herbicida-resistentes são plantas que são feitas tolerantes em relação a inibidores de acetolactato sintase (ALS). Inibidores de ALS conhecidos incluem, por exemplo, sulfoniluréia, imidazolinona, triazolopirimidinas, pirimidiniloxi(tio)benzoatos e/ou herbicidas sulfonilaminocarboniltriazolinona. Mutações diferentes na enzima ALS (também conhecida como acetohidroxia- cid sintase, AHAS) são conhecidas para conferir tolerância a diferentes herbicidas e grupos de herbicidas, conforme descrito por exemplo em Tranel and Wright (2002, Weed Science 50:700-712). A produção de plantas sulfoniluréia- tolerantes e plantas imidazolinona-tolerantes foi descrita. Outras plantas sulfoniluréia- e imidazolinona-tolerantes também foram descritas.
[095] Outras plantas tolerantes a imidazolinona e/ou sulfoniluréia podem ser obtidas pela mutagenese induzida, seleção em culturas celulares na presença de herbicida ou indução de mutação conforme descrito por exemplo para feijões de soja nos documentos U.S. Patent 5,084,082, para arroz em WO 97/41218, para beterraba sacarina em U.S. Patent 5,773,702 e WO 99/057965, para alface em U.S. Patent 5, 198,599, ou para girassol em WO 01/065922.
[096] Plantas ou cultivares de planta (obtidos por métodos biotecnológicos tais como engenharia genética) que podem também ser tratados de acordo com a inveção são plantas inseto-resistentes, ou seja, plantas feitas resistentes ao ataque por certos insetos-alvo. Tais plantas podem ser obtidas pela transformação genética ou pela seleção de plantas que contém uma mutação que confere tal resistência a insetos.
[097] No presente contexto, o termo "planta transgê- nica inseto-resistente" inclui qualquer planta contendo pelo menos um transgene compreendendo uma sequência de codificação que codifica:1) uma proteina cristal inseticida de Bacillus thu- ringiensis ou uma porção inseticida desta, tais como, tais como proteínas cristal inseticida listadas por Crickmore et al. (1998, Microbiology and Molcular Biology Reviews, 62: 807-813), atualizado por Crickmore et al. (2005) na nomenclatura de toxina Bacillus thuringiensis, online em:http://www.lifesci.Sussex.ac.uk/Home/Neil_Crickmore Bt/), oou porções inseticidas destas, por exemplo proteínas das classes de proteína Cry CrylAb, CrylAc, CrylF, Cry2Ab, Cry3Ae, ou Cry3Bb ou porções inseticidas destas (por exemplo nos documentos EP 1999141 e WO 2007/107302) , ou tais proteínas codificadas por genes sintéticos como por exemplo descrito no documento patentário US Patent Application No 12/249,016; OU2) uma proteína cristal Bacillus thuringiensis ou uma porção desta que é inseticida na presença de uma segunda proteína cristal de Bacillus thuringiensis ou uma porção desta, tais como a toxina binária feita das proteínas cristais Cy34 e Cy35 (Moellenbeck et al. 2001, Nat. Bio- technol. 19: 668-72; Schnepf et al. 2006, Applied Environm. Microbiol. 71, 1765-1774) ou a toxina binária feita das proteínas Cryl A ou Cry I F e das proteínas Cry2Aa ou Cry2Ab ou Cry2Ae (US Patent Appl. No. 12/214,022 e EP 08010791.5); OU3) uma proteína inseticida híbrida compreendendo partes de duas proteínas cristais inseticidas diferentes de Bacillus thuringiensis, tais como um híbrido das protéinas de 1) acima ou um híbrido das protéinas de 2) acima, p.ex. a proteína CrylA.105 produzida pelo milho MON98034 (WO 2007/027777); ou4) uma proteína de qualquer uma da 1) a 3) acima em que alguns, particularmente de 1 a 10, aminoácidos foram substituídos por outro aminoácido para obter uma atividade inseticida maior em relação a espécies de inseto alvo, e/ou para ampliar a faixa de espécies de inseto alvo afetadas, e/ou por causa alterações introduzidas na codificaçãodo DNA durante a clonagem ou transformação, tais como a protéina Cry3Bbl em eventos do milho MON863 ou MON88017, ou a proteína Cry3A em evento de milho MIR 604; ou 5) uma proteína inseticida secretada de Bacillus thu-ringiensis ou Bacillus cereus, ou uma porção inseticida desta, tais como as proteínas inseticidas vegetativas (VIP) relacionadas em: http://www.lifesci.sussex.ac.uk/home/Neil_Crickmore/Bt/vip. html, por exemplo, proteínas da classe de proteína VIP3Aa; ou6) uma proteína secretada de Bacillus thuringiensis ou Bacillus cereus que é inseticida na presença de uma segunda proteína secretada de Bacillus thuringiensis ou B. cereus, tais como a toxina binária feita das proteínas VIP1A e VIP2A (WO 94/21795); ou7) uma proteína inseticida híbrida, compreendendo partes de diferentes proteínas secretadas de Bacillus thuringiensis ou Bacillus cereus, tais como um híbrido das proteínas em 1) acima ou um híbrido das proteínas em 2) acima; ou8) uma proteína de qualquer uma de 1) a 3) acima sendo que alguns, particularmente de 1 a 10, aminoácidos são substituídos por outro aminoácido para obter uma atividade inseticida maior em relação a espécies de inseto alvo afetadas, e/oupor causa de alterações introduzidas na codificação de DNA durante a clonagem ou transformação (enquanto a codificação de uma proteína inseticida permanece), tais como a protéina VIP3Aa em evento de algodão COT 102; ou9) uma proteína secretada de Bacillus thuringiensis ou Bacillus cereus, que é inseticida na presença de uma proteína cristal de Bacillus thuringiensis, tal como a toxina binária feita de VIP3 e Cryl A ou Cryl F (US Patent Appl. No. 61/126083 e 61/195019), ou a toxina binária feita da proteína VIP3 e as proteínas Cry2Aa ou Cry2Ab ou Cry2A e (US Patent Appl. No. 12/214,022 e EP 08010791.5).10) uma proteína de 9) acima sendo que alguns, particularmente 1 a 10, amino ácidos foram substituídos por ou-tro aminoácido para obter atividade inseticida mais elevada em relação a espécies de inseto-alvo, e/ou para expandir a faixa de espécies de inseto-alvo afetadas, e/ou devido a mudanças introduzidas na codificação de DNA durante a clonagem ou transformação (e ao mesmo tempo codifica uma proteína inseticida).
[098] Naturalmente, uma planta transgênica inseto- resistente, conforme aqui utilizada, também inclui qualquer planta compreendendo uma combinação de genes que codificam as proteínas de qualquer uma das classes acima de 1 a 10. Em uma forma de concretização, uma planta inseto-resistente contém mais do que um transgene que codifica uma proteína de qualquer uma das classes acima de 1 a 10, para ampliar a faixade espécies de inseto alvo afetadas ou para retardar o desenvolvimento de resistência a inseto em relação a plantas pela utilização de diferentes proteínas inseticidas àmesma espécie de inseto alvo porém que apresentam um modo diferente de ação, tais como ligação a diferentes sítios de ligação de receptor no inseto.
[099] No presente contexto, o termo "planta transgênica inseto-resistente" inclui qualquer planta contendo pelo menos um transgene compreendendo uma sequência que produz após expressão um RNA de fita dupla que após ingestão através de uma peste de inseto de planta inibe o crescimento desta peste de inseto.
[0100] Plantas ou cultivares de planta (obtidos por métodos biotecnológicos tais como engenharia genética) que podem também ser tratados de acordo com a inveção são plan-tas resistentes ao estresse abiótico. Tais plantas podem ser obtidas pela transformação genética ou pela seleção de plantas que contém uma mutação que confere tal resistência oao estresse. Plantas particularmente úteis tolerantes ao estresse incluem:1) plantas que contém um transgene capaz de reduzir a expressão e/ou a atividade da do gene poli(ADP- ribose)polimerase (PARP) nas células de planta ou plantas,2) plantas que contém um transgene que melhora a tolerância ao estresse capaz de reduzir a expressão e/ou atividade dos genes PARG codificadores das plantas ou células de planta,3) plantas que contém um transgene que melhora a tolerância ao estresse, os quais codificam uma enzima planta- funcional todavia de biossíntese de melhoramento de nicoti- namida adenina dinucleotídeo, incluindo nicotinamidase, ni- cotinato fosforibosiltransferase, mononucleotide adenil- transferase de ácido nicotínico, nicotinamida adenina dinucleotídeo sintetase ou nicotinamida fosforibosiltransferase .
[0101] Plantas ou cultivares de planta (obtidos por métodos biotecnológicos de plantas tais como, engenharia genetica) que podem ser também tratados de acordo com a invenção, mostram qualidade, estabilidade a armazenagem e/ou quantidade alterada do produto colhido e/ou propriedades alteradas de ingredientes específicos do produto colhido tais como:1) plantas transgênicas que sintetizam um amido mo-dificado, que é alterado quanto às suas características físico-químicas, particularmente o conteúdo de amilase ou a razão amilase /amilopectina, o grau de ramificação, o comprimento médio de cadeia, a distribuição de cadeia lateral, o comportamento de viscosidade, a resistência a gelifica- ção, o tamanho do grão de amido e/ou a morfologia do grão de amido, em comparação ao amido sintetizado em células ou plantas do tipo selvagem, de forma que esse amido modificado seja mais adequados para aplicações especiais,2) plantas transgênicas que sintetizam polímeros de carboidrato não-amido com propriedades alteradas em comparação com plantas do tipo selvagem sem modificação genética. Exemplos são plantas que produzem polifrutose, especialmente da inulina e tipo levan, plantas que produzem alfa- 1,4-glucanos, plantas que produzem alternan,3) plantas transgênicas que produzem hialuronan,4) plantas transgênicas ou híbridas, tais como cebolas com características tais como "teor de sólidos altamente solúvel", "baixa pungência"(LP) e/ou "longo armazenamento" (LS) .
[0102] Plantas ou cultivares de planta (obtidos por métodos biotecnológicos de plantas, tais como engenharia genética) que podem ser também tratados de acordo com a invenção, são plantas, tais como plantas de algodão, com características de fibra alteradas. Tais plantas podem ser obtidas por transformação genética, ou por seleção de plantas contendo uma mutaçao que confere tais características de fibra alteradas e incluem:a) plantas, tais como plantas de algodão, contendo uma forma alterada de genes de celulose sintase;b) plantas, tais como plantas de algodão, contendo uma forma alterada de ácidos nucléicos homólogos rsw2 ou rsw3, tais como plantas de algodão, com expressão aumentada de sucrose fosfatase sintase;c) plantas, tais como plantas de algodão, com expressão aumentada de sucrose sintase;d) plantas, tais como plantas de algodão, sendo que o momento da passagem plasmodesmatal na base da célula de fibra é alterado, p.ex. através da infra-regulação de β- 1,3-glucanase fibra-seletiva;e) plantas, tais como plantas de algosão, contendo fibras com reatividade alterada, p.ex. através da expressão do gene da N-acetilglucosamina transferase incluindo genes nodC e quitina sintase.
[0103] Plantas ou cultivares de planta (obtidos por métodos biotecnológicos de planta, tais como engenharia genética) que também podem ser tratados de acordo com a invenção, são plantas, tais como colza de semente oleaginosa ou plantas Brassica associadas, com características de perfil óleo alteradas. Tais plantas podem ser obtidas por transformação genética ou por seleção de plantas contendo uma mutação que confere tais características de perfil óleo alteradas e incluem:a) plantas, tais como plantas de colza de semente oleaginosa, que produzem óleo com alto teor de ácido olei- co,b) plantas tais como plantas de colza de semente ole-aginosa, que produzem óleo com baixo teor de ácido linolê- nico,c) plantas tais como plantas de colza de semente ole- aginosa, que produzem óleo com baixo nível de ácidos gra-xos .
[0104] Plantas ou cultivares de planta (que podem ser obtidas por métodos de biotecnologia tais como engenharia genética) que também podem ser tratadas de acordo com a inveção são plantas tais como batatas que são virus- resistentes por exemplo contra virus de batata Y (evento SY230 e SY233 da Tecnoplant, Argentina), que são resistentes a doenças, por exemplo contra míldio de batata (por exemplo gene RB) , que mostram uma redução de adoçamento induzido por frio ( portanto o gene Nt-Inhh, IIR-INV) ou que possui uma fenótipo anão (Gene A-20 oxidase).
[0105] Plantas ou cultivares de planta (obtidos por métodos biotecnológicos de planta, tais como engenharia genética) que também podem ser tratados de acordo com a invenção, são plantas, tais como colza de semente oleaginosa ou plantas Brassica associadas, com características de despedaçamento de semente alterada. Tais plantas podem ser obtidas por transformação genética ou por seleção de plantas que contém uma mutação que confere tais características de despedaçamento de semente alterada e incluem plantas tais como plantas de colza com despedaçamento tardio ou reduzido .
[0106] Plantas transgênicas particularmente úteis que podem ser tratadas de acordo com a invenção, são plantas contendo eventos de transformação ou combinação de eventos de transformação que são a matéria de petições de estado não-regulamentado nos Estados Unidos da América, ao Animal and Plant Health Inspection Service (APHIS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América (USDA) seja tais petições concedidas ou se ainda estão pendentes .Esta transformação está prontamente disponível a qualquer tempo pelo APHIS (4700 River Road Riverdale, MD 20737, EUA) , por exemplo em seu sítio na internet (URL http://www.aphis.usda.gov/brs/not_reg.html). Na data de de-pósito deste pedido as petições para estado não- regulamentado que estavam pendentes com o APHIS ou foram concedidas pelo APHIS eram aquelas que contém a seguinte informação:Petição: o número de identificação da petição. Descrições técnicas dos eventos de transformação podem ser encontrados nos documentos de petição individual que estão disponíveis pelo APHIS, por exemplo no website do APHIS por referência a este número de petição. Essas descrições são aqui incorporadas por referência.- Extensão da petição: referência a uma petição anterior para a qual é solicitada extensão.- Instituição: o nome da entidade que apresenta a petição .- Artigo regulamentado: as espécies de planta de interesse .- Fenótipo transgênico: a característica conferida às plantas pelo evento de transformação.- Evento de transformação ou linha: o nome do evento ou eventos (as vezes também chamado de linhas ou linhas) para os quais é solicitado estado não regulamentado.- Documentos da APHIS: vários documentos publicados pelo APHIS em relação à petição e que podem ser solicitados junto ao APHIS.
[0107] Plantas transgênicas particularmente úteis que podem ser tratadas de acordo com a invenção, são plantas que compreendem um ou mais genes que codificam uma ou mais toxinas são as plantas transgênicas vendidas sob os seguin-tes nomes comerciais: YIELD GARD® (por exemplo milho, al-godão, feijão de soja), KnockOut® (por exemplo milho), Bi- teGard® (por exemplo milho), BT-Xtra® (por exemplo milho), StarLink® (por exemplo milho), Bollgard® (algodão), Nu- cotn® (algodão), Nucotn 33B® (algodão), NatureGard® (por exemplo milho), Protecta® e NewLeaf® (batata). Exemplos de plantas herbicida-tolerantes que podem ser mencionadas são variedades de milho, variedades de algodão variedades de feijão de soja vendidas sobos seguintes nomes comerciais: Roundup Ready® (tolerância a gliosato, por exemplo milho, algodão, feijão de soja), Liberti Link® (tolerância a fos- finotricina, por exemplo bagaço de semente oleaginosa) , IMI® (tolerância a imidazolinonas) e SCS® (tolerância a sulfoniluréias, por exemplo milho). Plantas herbicida- resistentes (plantas cultivadas de maneira convencional quanto a tolerância herbicida) que podemos citar também, incluem as variedades vendidas sob o nome comercial Clear-field® (por exemplo milho).
[0108] Plantas transgênicas particularmente úteis quepodem ser tratadasde acordo com a invenção, são plantas contendo eventos de transformação, ouuma combinação de eventos de transformação, relacionados, por exemplo, nos bancos de dados das agências regulatórias regionais (vide por exemplo http://gmoinfo.jrc.it/gmp_browse.aspxe http://cera-gmc.org/index.php? evidcode=&hstIDXCode= &gType= &AbbrCode=&atCode=&stCode=&coIDCode=&:action=gm_crop_dat abase &mode=Submit).
[0109] Na proteção de material as substâncias da invenção podem ser usadas para a proteção de materiais técnicos contra infestação e destruição de fungos e/ou microorganismos indesejados.
[0110] Materiais técnicos devem ser entendidos como materiais não presentes no presente context que foram preparados para o uso em engenharia genética. Por exemplo, materiais técnicos que devem ser protegidos contra alteração microbiológica ou destruição por materiais ativos da invenção podem ser adesivos, colas, papéis e papelão, materiais têxteis, tapetes, couro, madeira, pintura e artigos plásticos, lubrificantes de arrefecimento e outros materiais que podem ser infestados ou destruídos por microorganismos. No âmbito de materiais a serem protegidos podemos citar também partes de plantas de produção e edificações, por exemplo circuitos de água-refrigeração, sistemas de refrigeração e de aquecimento e equipamentos de ventilação e condicionadores de ar que podem ser adversamente atacados pela multiplicação de microorganismos. Materiais industriais que podem ser mencionados preferivelmente para fins da presente invenção são colas, pegas, papéis e papelões, couro, toras de madeira, tintas, lubrificantes frios e fluidos de transferência de calor, especialmente preferivelmente toras de madeira. As composições ou compostos ativos de acordo com a invenção podem evitar efeitos desvantajosos tais como apodrecimento, decomposição, descoloração, desbotamento ou a formação de mofo. Além disso os compostos, de acordo com a invenção, podem ser utilizados para proteger contra a camada de vegetação de objetos especialmente de cascos de navio, crivos, redes, obras, cais e instalações de sinaliza- ção, que ficam em contato com a água do mar ou água salobra .
[0111] O método de tratamento de acordo com a invenção também pode ser usado no campo de proteção de mercadorias de estoque contra o ataque de fungos e microorganismos. Neste caso, entende-se mercadorias de estoque substâncias naturais de origem animal ou vegetal ou produtos de processo destes de origem natural, para os quais é desejada proteção a longo prazo. Mercadorias de estoque de origem vegetal tais como por exemplo plantas ou partes de planta, como caules, folhas, tubérculos, sementes, frutos, grãos, podem ser protegidos logo após serem colhidos ou após processamento por (pré)secagem, umedecimento, trituração, moagem, prensagem ou torrefação. Mercadorias de estoque também incluem toras de madeira, tanto não processadas, tais como tora de madeira de construção, e pólos de eletricidade e barreiras, como na forma de produtos acabados, tais como moveis e objetos feitos de madeiraMercadorias de estoque de origem animal são, por exemplo, peles de animal, couros, pelicas e cabelos e similares. As combinações de acordo com a presente invenção podem ter eventos desvantajosos tais como apodrecimento, desintegração, descoloração, desbota- mento ou a formação de mofo. Preferivelmente o termo "mercadorias de estoque" deve ser entendido como significando substâncias naturais de origem vegetal e suas formas processadas, mais preferivelmente frutos e suas formas processadas tais como pomes, frutas de caroço, bagas e frutas cítricas e suas formas processadas.
[0112] Alguns patógenos de doenças fúngicas que podem ser tratados de acordo com a invenção podem ser mencionados a título de exemplo, porém não em caráter restritivo: Doenças causadas por patógenos de mofo pulvurulento, tais como por exemplo, espécies de Blumeria, como por exemplo, Blumeria graminis; espécies de Podosphaera, como por exemplo, Podosphaera leucotricha; espécies de Sphaerotheca como por exemplo Sphaerotheca fuliginea; espécies de Unci- nula como por exemplo Uncinula necator;Doenças causadas por patógenos de de doença de ferrugem tais como por exemplo, espécies de Gymnosporangium como por exemplo Gymnosporangium sabinae; espécies de Hemileia como por exemplo Hemileia vastatrix; espécies de Phakop- sora, como por exemplo Phakopsora pachyrhizi e Phakopsora meibomiae; espécies de Puccinia, como por exemplo, Puccinia recôndita, Puccinia graminis ou Puccinia striformis; espécies de Uromyces, como por exemplo, Uromyces appendicula- tus ;Doenças causadas por patógenos do grupo das Oomice- tos, tais como por exemplo, espécies de Albugo, como por exemplo Albugo cundida, espécies de Bremia, tais como por exemplo, Bremia lactucae; espécies de Peronospora, tais como por exemplo Peronospora pisi ou P. brassicae; espécies de Phytophthora, tais como por exemplo Phytophthora infes- tans; espécies de Plasmopara como por exemplo, Plasmopara vitícola; espécies de Pseudoperonospora, como por exemplo, Pseudoperonospora humuli ou Pseudoperonospora cubensis; espécies de Pythium, como por exemplo, Pythium ultimum;Doenças de manchas foliares causadas por exemplo pelas species de Alternaria, como por exemplo, Alternaria so- lani; espécies de Cercospora, como por exemplo Cercospora beticola; espécie Cladiosporium como por exemplo Cladiospo- rium cucumerinum; espécies de Cochliobolus, como por exemplo Cochliobolus sativus (forma conidia: Drechslera, Sin: Helminthosporium) ou Cochliobolw miyabeanus; espécies de Colletotrichum como por exemplo, Colletotrichum linde- muthanium; espécies de Cicloconium, como por exemplo, Ci- cloconium oleaginum; espécies de Diaporthe, como por exemplo Diaporthe citri; espécies de Elsinoe, como por exemplo Elsinoe fawcettii; espécies de Gloeosporium, como por exemplo, Gloeosporium laeticolor; espécies de Glomerella, como por exemplo Glomerella cingulata; espécies de Guignardia, como por exemplo, Guignardia bidwelli; espécies de Leptos- phaeria, como por exemplo, Leptosphaeria maculans; espécies de Magnaporthe, como por exemplo Magnaporthe grisea; espécies de Microdochium, como por exemplo Microdochium niva- le; espécies de Mycosphaerella, como por exemplo, Mycospha- erella graminicola, Mycosphaerella arachidicola ou Mycosphaerella fijiensis; espécies de Phaeosphaeria, como por exemplo Phaeosphaeria nodorum; espécies de Pyrenophora, como por exemplo Pyrenophora teres ou Pyrenophora tritici re- pentis; espécies de Ramularia, como por exemplo Ramularia collo-cygni ou Ramulania areola; espécies de Rhynchospo- rium, como por exemplo Rhynchosporium secalis; espécies de Septoria, como por exemplo Septoria apii ou Septoria lyco- persici; espécies de Stagonospora, como por exemplo, Stago- nospora nodorum; espécies de Typhula, como por exemplo Typhula incarnata; espécies de Venturia, como por exemplo Venturia inaequalis;Doenças de raiz e de caule causadas, por exemplo, por species de Corticium, como por exemplo Corticium grami- naarum; espécies de Fusarium, como por exemplo, Fusarium oxysporum; espécies de Gaeumannomyces, como por exemplo Ga- eumannomyces graminis; espécies de Plasmodiophora, como por exemplo Plasmodiophora brassicae; espécies de Rhizoctonia, como por exemplo Rhizoctonia solani; espécies de Sarocla- dium, como por exemplo Sarocladium oryzae; espécies de Sclerotium, como por exemplo Sclerotium oryzae; espécies de Tapesia, como por exemplo Tapesia acuformis; espécies de Thielaviopsis, como por exemplo Thielaviopsis basicola;Doenças na espiga e panicula (incluindo espigas de milho) causadas, por exemplo, por espécies Alternaria, como por exemplo, Alternaria spp.; espécies de Aspergillus, como por exemplo, Aspergillus flavus; espécies de Cladosporium, como por exemplo, Cladosporium cladosporioides; espécies de Claviceps, como por exemplo, Claviceps purpurea; espécies de Fusarium, como por exemplo, Fusarium culmorum; espécies de Gibberella, como por exemplo Gibberella zeae; espécies de Monographella, como por exemplo Monographella nivalis; espécies de Septoria, como por exemplo Septoria nodorum;Podridão de semente e de solo, mofo, murcha, doenças de estiolamento e vermelhidão, causadas por exemplo por doenças Alternaria doenças causadas por exemplo por Alternaria brassicicola; Aphanomyces doenças causadas por exemplo por Aphanomyces euteiches; Ascochyta doenças causadas por exemplo por Ascochyta lentis; Aspergillus doenças causadas por exemplo por Aspergillus flavus; Cladosporium doenças causadas por exemplo por Cladosporium herbarum; Cochliobolus doenças causadas por exemplo por Cochliobolus sativus; (Coni- diaform: Drechslera, Bipolaris Syn: Helminthosporium); Colletotrichum doenças causadas por exemplo por Colleto- trichum coccodes; Fusarium doenças causadas por exemplo por Fusarium culmorum; Gibberella doenças causadas por exemplo por Gibberella zeae; Macrophomina doenças causadas por exemplo por Macrophomina phaseolina; Microdochium doenças causadas por exemplo por Microdochium nivale; Monographella doenças causadas por exemplo por Monographella nivalis; Penicillium doenças causadas por exemplo por Penicillium expansum; Phoma doenças causadas por exemplo por Phoma lingam; Pho- mopsis doenças causadas por exemplo por Phomopsis sojae; Phytophthora doenças causadas por exemplo por Phytophthora cactorum; Pyrenophora doenças causadas por exemplo por Pyre- nophora graminaa; Pyricularia doenças causadas por exemplo por Pyricularia oryzae; Pythium doenças causadas por exemplo por Pythium ultimum; Rhizoctonia doenças causadas por exemplo por Rhizoctonia solani; Rhizopus doenças causadas por exemplo por Rhizopus oryzae; Sclerotium doenças causadas por exemplo por Sclerotium rolfsii; Septoria doenças causadas por exemplo por Septoria nodorum; Typhula doenças causadas por exemplo por Typhula incarnata; Verticillium doenças causadas por exemplo por Verticillium dahliae;Doenças causadas por fungos de fuligem, como por exemplo, espécies de Sphacelotheca, como por exemplo, Sphace- lotheca reiliana; espécies de Tilletia, como por exemplo, Tilletia caries ou Tilletia controversa; espécies de Urocystis, como por exemplo, Urocystis occulta; espécies de Ustilago, como por exemplo Ustilago nuda, U. nuda tritici;Podridão de fruto causada, por exemplo por espécies de Aspergillus, como por exemplo, Aspergillus flavus; espécies de Botrytis, tais como por exemplo Botrytis cinerea; espécies de Penicillium, tais como por exemplo Penicillium expansum ou Penicillium purpurogenum; espécies de Rhizopus, tais como por exemplo Rhizopus stolonifer; espécies de Sclerotinia, tais como por exemplo Sclerotinia sclerotio- rum; espécies de Verticilium, como por exemplo Verticilium alboatrum;Podridão de semente e de solo e doenças de murcha e também doenças de sementeira, causadas por exemplo por espécies de Fusarium, como por exemplo, Fusarium culmorum; espécies de Phytophthora, como por exemplo, Phytophthora cactorum; espécies de Pythium, como por exemplo, Pythium ultimum; espécies de Rhizoctonia, como por exemplo, Rhizoc- tonia solani; espécies de Sclerotium, como por exemplo, Sclerotium rolfsii;Doenças cancerosas, biles e vassouras de bruxa, por exemplo, por espécies de Nectria, como por exemplo Nectria galligena;Murchas causadas por exemplo por espécies de Monilinia, como por exemplo, Monilinia laxa;Deformações de folhas, flores e frutos causadas, por exemplo por espécies de Exobasidium, como por exemplo Exo- basidium vexams; espécies de Taphrina, como por exemplo, Taphrina deformans;Doenças degenerativas de plantas de algodão causadas, por exemplo por espécies Esca, como por exemplo, Phaeomoni- ella chlamydospora, Phaeoacremonium aleophilum ou Fomitipo- ria mediterrânea;Doenças de flores e sementes, por exemplo, por espécies Botrytis, como por exemplo Botrytis cinerea;Doenças de tubérculos de planta causadas, por exemplo, por espécies Rhizoctonia, como por exemplo Rhizoctonia solani; espécies de Helminthosporium, como por exemplo Hel- minthosporium solani;Doenças causadas por patógenos bacterianos, como por exemplo espécies de Xanthomonas, como por exemplo, Xantho- monas campestris pv. oryzae; espécies de Pseudomonas, como por exemplo Pseudomonas syringae pv. lachrymans; espécies de Erwinia, como por exemplo Erwinia amylovora.
[0113] Preferivelmente, podem ser combatidas as seguintes doenças de feijões de soja:doenças fúngicas de folhas, colmos, vagens e sementes causadas por, p.ex., por mancha de alternaria (Alternaria spec. atrans tenuissima), antracnose (Colletotrichum gloeosporoides dematium var. truncatum), mancha marrom (Septoria glycines), mancha folear por cercospora e pragas (Cercospora kikuchii), praga de folha por choanephora (Cho- anephora infundibulifera trispora (Syn.)), mancha folear por dactuliophora (Dactuliophora glycines), mofo penujento (Peronospora manshurica) , praga por drechslera (Drechslera glycini), mancha folear por fungo (Cercospora sojina), mancha folear por leptosphaerulina (Leptosphaerulina trifo- lii), mancha folear por (Phyllosticta sojaecola), praga de vagem e caule (Phomopsis sojae), mofo pulvurulento (Micros- phaera diffusa), mancha folear por pyrenochaeta (Pyreno- chaeta glycines), rhizoctonia aerial, praga de folhagem, e mela de miniestacas (Rhizoctonia solani), ferrugem (Phakop- sora pachyrhizi Phakopsora meibomiae), crosta (Sphaceloma glycines), praga folear por stemphylium (Stemphylium bo- tryosum) , mancha alvo (Corynespora cassiicola).
[0114] Doenças fúngicas de raízes e na base do caule causadas, por exemplo, por podridão negra (Calonectria cro- talariae), podridão cinzenta de caule (Macrophomina phaseo- lina), praga por fusarium ou murcha, podridão de raiz, e podridão de vagem e colo (Fusarium oxysporum, Fusarium or- thoceras, Fusarium semitectum, Fusarium equiseti), podridão de raiz por mycoleptodiscus (Mycoleptodiscus terrestris), neocosmospora (Neocosmospora vasinfecta), queima de vagem e caule (Diaporthe phaseolorum), cancro no caule (Diaporthe phaseolorum var. caulivora), podridão por phytophthora (Phytophthora megasperma), podridão parda de haste (Phia- lophora gregata), podridão por pythium (Pythium aphanider- matum, Pythium irregulare, Pythium debaryanum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum), podridão de raiz por rhizoctonia, decomposição de caule, e tombamento(Rhizoctonia so- lani), decomposição de caule por sclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum), murcha do Sul por sclerotinia (Sclerotinia rolfsii), podridão de raiz por thielaviopsis (Thielaviopsis basicola).
[0115] Também é possível controlar cepas resistentes a controle dos organismos acima referidos.
[0116] Microorganismos que podem degradar ou alterar os materiais industriais que podemos mencionar são por exemplo bacteria, fungos, leveduras, algas e organismos viscosos. Os compostos ativos de acordo com a invenção agem preferivelmente contra fungos, particularmente, bolores, fungos de desbotamento de madeira e de destruição de madeira (Basi- diomicetos) e contra organismos viscosos e algas. Microorganismos dos generos a seguir que podemos mencionar como exemplos são: Alternaria, tais como Alternaria tenuis; Aspergillus, tais como Aspergillus niger; Chaetomium, tais como Chaetomium globosum; Coniophora, tais como Coniophora pueta- na; Lentinus, tais como Lentinus tigrinus; Penicillium, tais como Penicillium glaucum; Polyporus, tais como Polyporus versicolor; Aureobasidium, tais como Aureobasidium pullu- lans; Sclerophoma, tais como Sclerophoma pityophila; Trichoderma, tais como Trichoderma viride; Escherichia, tais como Escherichia coli; Pseudomonas, tais como Pseudomonas aeruginosa; Staphylococcus, tais como Staphylococcus aureus.
[0117] Além disso os compostos da fórmula (I) de acordo com a invenção também apresentam uma atividade anti- micótica muito boa. Eles apresentam um espectro de atividade animicótica bastante extenso particularmente contra der- matófitos e leveduras, mofos e fungos difásicos (por exemplo contra espécies de Candida como Candida albicans, Candida glabrata) e Epidermophyton floccosum, espécies de Aspergillus tais como Aspergillus niger e Aspergillus fumi- gatus, espécies de Trichophyton tais como Trichophyton men- tagrophytes, espécies de Microsporon tais como Microsporon canis e audouinii. A relação desses fungos não representa em hipótese alguma uma restrição do espectro micótico que pode ser abrangido, mas somente a título de ilustração.
[0118] Ao aplicar os compostos de acordo com a invenção, as taxas de aplicação podem ser variadas dentro de uma ampla faixa. A dose de composto ativo/taxa de aplicação usualment aplicada no método de tratamento de acordo com a invenção é vantajosa*no tratamento de partes de plantas, por exemplo folhas (tratamento foliar): de 0,1 a 10 000 g/ha, preferivelmente de 10 a 1000 g/ha, particularmente preferivelmente de 50 a 300 g/ha se a aplicação for feita por rega ou imersão, é possível também reduzir a taxa de aplicação ainda mais, particularmente quando são usados substratos inertes tais como lã de pedra ou perlita;*no tratamento de semente: de 1 a 200 g por 100 kg de semente, preferivelmente de 2 a 150 g por 100 kg de semente, particularmente preferivelmente de 2,5 a 25 g por 100 kg de semente, muito particularmente preferivelmente de 2,5 a 12,5 g por 100 kg de semente;* no tratamento de solo: de 0,1 a 10 000 g/ha, prefe-rivelmente de 1 a 5000 g/ha.
[0119] As doses aqui indicadas são apresentadas como exemplos ilustrativos do método de acordo com a invenção. 0 versado na técnica saberá como adaptar as doses de aplicação, notadamente de acordo com a natureza da planta ou cultura a ser tratada.
[0120] A combinação de acordo com a invenção pode ser usada para proteger plantas dentro de uma faixa de tempo determinada após o tratamento com pestes e/ou fungos fito- patogênicos e/ou microorganisms. A faixa de tempo, na qual a proteção é efetuada, varia em geral de 1 a 28 dias, preferivelmente 1 a 14 dias, mais preferivelmente 1 a 10 dias, ainda mais preferivelmente 1 a 7 dias após o tratamento das plantas com as combinações ou até 200 dias após o tratamento de material de propagação de planta.
[0121] Além disso, combinações e composições de acordo com a invenção ambém podem ser usadas para reduzir os teores de micotoxinas em plantas e no material de planta cultivado e, portanto, em alimentos e ração anial delas confeccionados. Especialmente mas não exclusivamente as seguintes micotoxinas podem ser especificadas : Deoxynivale- nol (DON), Nivalenol, 15-Ac-DON, 3-Ac-DON, T2- e HT2- To- xin, Fumonisina, Zearalenon, Moniliformin, Fusarin, Diace- otoxyscirpenol (DAS), Beauvericin, Enniatin, Fusaroproli- ferin, Fusarenol, Ochratoxina, Patulin, alcaloide de cravagem e Aflatoxina, que podem surgir por exemplo dos seguintes fungos: espécie Fusarium , tais como Fusarium acuminatum, F. avenaceum, F. crookwellense, F. culmorum, F. graminaarum (Gibberella zeae), F. equiseti, F. fujikoroi, F. musarum, F. oxysporum, F. proliferatum, F. poae, F. pseudograminaarum, F. sambucinum, F. scirpi, F. semitectum, F. solani, F. sporotrichoides, F. lang-sethiae, F. subglu- tinans, F. tricinctum, F. verticillioides entre outros assim como de espécie Aspergillus, espécie Penicillium , Claviceps purpurea, espécie Stachybotrys entre outras.
[0122] Os compostos da fórmula (I) ou sais destes em combinação com compostos (B), (C) ou (D) também são adequados para o controle seletivo de organismos nocivos em diversas culturas de planta, por exemplo em culturas de importância econômica tais como cereais (trigo, cevada, triticale, centeio, arroz, milho, panço), beterraba sacarina, cana de açúcar, semente de colza, algodão, girassol, ervilhas, feijões e feijões de soja. É de particular interesse o uso em culturas monocotiledôneas tais como cereais (trigo, cevada, centeio, triticale, sorgo), incluindo milho e arroz, e culturas de vegetal monocotiledôneas mas também em culturas dicotiledôneas, tais como, por exemplo feijão de soja, algodão, uvas, plantas de vegetal, semente de colza, algodão, uvas, plantas vegetais, plantas frutíferas e plantas ornamentais. As combinações são preferidas para o controle seletivo de plantas nocivas em plantas úteis (culturas) . As combinações de acordo com a invenção também são adequadas para o controle de plantas nocivas em leitos e tramas de plantas úteis e plantas ornamentais tais como por exemplo, entrelaçados de relva com relva útil ou ornamental especialmente lolium, poa-dos-prados e grama Bermuda.
[0123] Também são de interesse entre as plantas úteis nas quais as combinações de acordo com a invenção podem ser usadas são culturas mutantes que são completamente ou parcialmente tolerantes a determinados pesticidas ou completamente ou parcialmente tolerantes a culturas transgênicas por exemplo culturas de milho são resistentes a glufosinato ou glifosato, ou culturas de soja que são resistentes a imidazolinonas herbicidas. Porém, a vantagem particular das combinações neste novo modo é sua ação eficaz em culturas que normalmente são insuficientemente tolerantes aos pesticidas que estão sendo aplicados.
[0124] De modo correspondente, a invenção também provê um método para o controle seletivo de plantas nocivas em culturas de plantas úteis que compreende a aplicação de uma quantidade protetora de planta útil eficaz de um ou mais compostos (I) em combinação com compsotos (B) ou sais destes após ou simultaneamente com uma quantidade, eficaz contra plantas nocivas de um ou mais herbicidas às plantas, partes de plantas, sementes de planta ou semente.
[0125] N-ciclopropil amidas da fórmula (I) sendo que T representa um átomo de oxigênio pode ser preparado por condensação de uma N-ciclopropil benzilamina substituída com cloreto de 3-(difluorometil)-5-fluoro-l-metil-lH- pirazol-4-carbonila de acordo com documento patentário W0- 2007/087906 (processo Pl) e documento patentário W0- 2010/130767 (processo Pl - etapa 10).
[0126] N-ciclopropil benzilaminas substituídas são conhecidas ou podem ser preparadas por processos conhecidos tal como aminação redutiva de um aldeído substituído com ciclopropanamina (J. Med. Chem., 2012, 55 (1), 169-196) ou por substituição nucleofílica de um benzil alquil substituído (ou aril)sulfonato ou um benzil haleto substituído com ciclopropanamina (Bioorg. Med. Chem., 2006, 14, 8506-8518 e WO-2009/140769).
[0127] Cloreto de 3-(difluorometil)-5-fluoro-1-metil- lH-pirazol-4-carbonila pode ser preparado de acordo com o documento patentário WO-2010/130767 (processo PI - etapas 9 ou 11)
[0128] N-ciclopropil tioamidas da fórmula (I) sendo que T representa um átomo de enxofre podem ser preparadas por tionação de uma N-ciclopropil amida da fórmula (I) sendo que T representa um átomo de oxigênio, de acordo com documento patentário WO-2009/016220 (processo Pl) e documento patentário WO-2010/130767 (processo P3).
[0129] Os exemplos a seguir ilustram de modo não restritivo a preparação dos compostos da fórmula (I) de acordo com a invenção.
Preparação de N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro- N-(2-isopropilbenzil)-l-metil-lH-pirazol-4-carboxamida (composto Al) Etapa A: preparação de N-(2-isopropilbenzil) ciclopropanamina
[0130] A uma solução de 55.5 g (971 mmol) de ciclo-propanamina em 900 mL de metanol, são sucessivamente adicionados 20 g de 3 Â de peneira molecular e 73 g (1.21 mol) de ácido acético. 72 g (486 mmol) de 2-isopropil- benzaldeído são em seguida adicionados em gotas e a mistura de reação é também aquecida sob refluxo por 4 horas.
[0131] A mistura de reação é em seguida resfriada para 0 °C e 45.8 g (729 mmol) de cianoborohidreto de sódio são adicionados por porção em 10 minutos e a mistura de reação é novamente agitada por 3 horas sob refluxo. A mistura de reação resfriada é filtrada sobre um bolo de terra diatomá- cea. 0 bolo é lavado abundantamente com metanol e os extratos metanolicos são concentrados sob vácuo. A água é em seguida adicionada ao resíduo e o pH é ajustado a 12 com 400 mL de uma solução aquosa 1 N de hidróxido de sódio. A camada aquosa é extraída com acetate de etila lavada com água r (2 x 300 mL) e secada sobre sulfato de magnésio para produzir 81.6 g (88%) de N-(2-isopropilbenzil) ciclopropa- namina como óleo amarelo usado como tal na etapa próxima.
[0132] O sal clorídrico pode ser preparado por dis- solvição N-(2-isopropilbenzil)ciclopropanamina em dietil- éter (1.4 mL / g) a 0°C seguida pela adição de 2 M de solução de ácido clorídrico em dietiléter (1.05 eq.) . Após 2 horas de agitação, hidrocloreto de N-(2- isopropilbenzil)ciclopropanamina (1:1) é removido por filtração lavado por dietiléter e secado sob vácuo a 40°C por 48 horas. Mp (ponto de fusão) = 149 C Etapa B;preparação de N-cicIopropil-3 -(difluorometil)-5-fIuoro-N-(2-isopropilbenzil)-1-metil-lH- pirazol-4-carboxamida
[0133] A 40.8 g (192 mmol) de N-(2- isopropilbenzil)ciclopropanamina em 1 L de tetrahidrofurano seco são adicionados sob temperatura ambiente, 51 mL (366 mmol) de trietilamina. Uma solução de 39.4 g (174 mmol) de cloreto de 3-(difluorometil)-5-fluoro-l- metil-lH-pirazol-4-carbonila em 800 mL de tetrahidrofurano seco é em seguida adicionado em gotas mantendo assim a temperatura abaixo de 34°C. A mistura de reação é aquecida sob refluxo por 2 horas depois deixada durante a noite sob temperatura ambiente. Os sais são removidos por filtração e o filtrado é concentrado sob vácuo para produzir 78.7 g de um óleo marrom. Cromatografia de coluna sobre silica gel (750 g - gradiente n-heptano/acetato de etila) produz 53 g (71% de rendimento) de N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5- fluoro-N-(2-isopropilbenzil)-1-metil-lH-pirazol-4- carboxamida como óleo amarelo que se cristaliza lentamente. Mp = 76-79°C.
[0134] Do mesmo modo os compostos A2 a A19 podem ser preparados de acordo com a preparação descrita para composto Al.
Preparação de N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro- N-(2-isopropilbenzil)-l-metiI-lH-pirazoI-4-carbotioamida (composto A20)
[0135] Um solução de 14.6 g (65 mmol) de pentasulfito de fósforo e 48 g (131 mmol) de N-ciclopropil-3- (difluorometil)-5-fluoro-N-(2-isopropilbenzil)-1-metil-lH- pirazol-4-carboxamida em 500 ml de dioxano são aquecidos sob 100°C por 2 horas. 50 ml de água são então adicionados e a mistura de reação é também aquecida a 100°C por mais uma hora. A mistura de reação resfriada é filtrada sobre um cartucho de alumina básica. 0 cartucho é lavado por diclo- rometano e os extratos orgânicos combinados são secados sobre sulfato de magnésio e concentrados sob vácuo para produzir 55.3 g de um óleo laranja. 0 resíduo é triturado com poucos mL de dietil-éter sob cristalização que ocorre. Cristais são removidos por filtração e secados sob vácuo a 40°C por 15 horas para produzir 46.8 g (88% de rendimento) de N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro-N-(2-isopropil benzil)-1-metil-lH-pirazol-4-carbotioamida. Mp = 64-70°C.
[0136] Tabela 1 provê o logP e dados NMR (1H) de compostos Al a A20.
[0137] Na tabela 1, os valores logP foram determinados de acordo com a diretiva EEC 79/831 Anexo V.A8 por HPLC (High Performance Liquid Chromatography) em uma coluna de fase reversa (C 18), utilizando o método descrito a seguir:
[0138] Temperatura: 40 °C; fases móveis: ácid fórmico aquoso a 0.1% e acetonitrila; gradiente linear de 10% de acetonitrila a 90% de acetonitrila.
[0139] Calibração foi realizada com uso de alcan-2- onas não ramificadas (compreendendo 3 a 16 átomos de carbono) com valores logP conhecidos (determinação dos valores logP pelos tempos de retenção utilizando interpolação linear entre duas alcanonas sucessivas). Valores lambda-max foram deteminados com uso de espectros UV de 200 nm a 400 nm e os valores de pico dos sinais cromatográficos.
Figure img0002
Figure img0003
Figure img0004
Figure img0005
[0140] A atividade fungicida avançada das combinaçõesde composto ativo de acordo com a invenção é evidente a partir do exemplo a seguir. Enquanto os compostos ativos individuais exibem fraqueza com relação à atividade fungicida, as combinações apresentam uma atividade que excede uma simples adição de atividades.
[0141] Um efeito sinergistico de fungicidas está sem-pre presente quando a atividade fungicida das combinações de composto ativo excede o total das atividades dos compostos ativos quando aplicados individualmente. A atividade esperada para uma determinada combinação dos dois compostos ativos pode ser calculada como segue (cf. Colby, S.R., "Calculating Synergistic and Antagonistic Responses of Her-bicide Combinations", Weeds 1.67, 15, 20-22) .
[0142] IX é a eficácia quando o composto ativo A é aplicado a uma taxa de aplicação de m ppm (ou g/ha),SeY for a eficácia quando o composto ativo B é aplicado a uma taxa de aplicação de n ppm (ou g/ha),E for a eficácia quando os compostos ativos A e B são aplicados a taxas de aplicações de m e n ppm (ou g/ha), respectivamente, e então
Figure img0006
[0143] O grau de eficácia expressa em % é denotado. 0 % significa uma eficácia que corresponde àquela do controle enquanto a eficácia de 100 % significa que não foi observa-da doença.
[0144] Se a atividade fungicida atual excede o valor calculado então a atividade da combinação é superaditiva, um efeito sinergísticoexiste. Neste caso, a eficácia que foi atualmente observada precisa ser maior do que o valor para a eficácia esperada (E) calcvulada a partir da fórmula acima referida.
[0145] Um outro modo de demonstração de um efeito si- nergístico é o método de Tammes (cf. "Isoboles, a graphic representation of synergism in pesticides" in Neth. J. Plant Path., 1964, 70, 73-80).
[0146] A invenção é ilustrada pelos exemplos a seguir. Porém, a invenção não é limitada aos exemplos.
[0147] Compostos usados de agentes de controle bioló-gico são os produtos comercialmente disponíveis SERENADE- MAX'® e SONATA®. A taxa de aplicação de SERENADE-MAX® (1.48) refere-se à quantidade de cepa Bacillus subtilis seca QST713 (No. de acesso NRRL B-21661), contido no produto pronto para uso. A taxa de aplicação de SONATA® (1.44) re- fere-se à quantidade de cepa Bacillus pumilus seca QST2808 (No. de acesso NRRL B-30087), contido no produto pronto para uso.
Exemplo A: Teste de puccinia triticina (trigo)/ preventivo
[0148] Os compostos comercialmente disponíveis SERENADE-MAX'®, SONATA1®, compostos ativos (1 parte em peso) solvido em N,N-dimetilacetamida (49 partes em peso) e alquila- ril poliglicol éter (1 parte em peso), ou combinações destes foram diluídos com água na concentração desejada.
[0149] Para o teste de atividade preventiva, plantas jovens são pulverizadas com a preparação de composto ativo ou combinações de composto ativo na taxa indicada de aplicação .
[0150] Após o revestimento por pulverização ter sido seco as plantas sao pulverizadas com uma suspensão de espo-ros de Puccinia triticina. As plantas permanecem por 48 ho-ras em uma câmara de incubação a aproximadamente 2 0°C e uma umidade atmosférica relativa de aproximadamente 100%.
[0151] As plantas são colocadas na estufa a uma temperatura de aproximadamente 20°C e uma umidade atmosférica relativa de aproximadamente 80%.
[0152] O teste foi analisado 8 dias após a inoculação. 0% significa uma eficácia que corresponde àquela do controle não tratado enquanto uma eficácia de 100% significa que nenhuma doença foi observada.
[0153] A tabela a seguir mostra que a atividade obser-vada da combinação de composto ativo de acordo com a inven-ção é superior àquela da atividade calculada, i.e. um efeito sinergístico está presente. Tabela A Teste puccinia triticina (trigo) / preventivo
Figure img0007
Figure img0008
encontrado = atividade encontradacalc. = atividade calculada com uso da formulaColby Exemplo B: Teste pyrenophora teres (cevada)/preventivo
[0154] Os compostos comercialmente disponíveis SERE- NADE-MAX®’, SONATA®, compostos ativos (1 parte em peso) dis-solvidos em N,N-dimetilacetamida (49 partes em peso) e al- quilaril poliglicol éter (1 parte em peso), ou combinações destes foram diluídos com água na concentração desejada.
[0155] Para o teste de atividade preventiva, plantas jovens foram pulverizadas com a preparação de composto ati-vo ou combinação de composto ativo na taxa indicada de aplicação.
[0156] Após o revestimento por pulverização ter seca-do as plantas foram pulverizadas com uma suspensão de espo-ro de Pyrenophora teres. As plantas permaneceram por 48 ho-ras em uma câmara de incubação a aproximadamente 2 0°C e uma umidade relativa atmosférica de aproximadamente 100%.
[0157] As plantas foram colocadas na estufa a uma temperatura de aproximadamente 20°C e um umidade relativa atmosférica de aproximadamente 80%.
[0158] O teste foi analisado 8 dias após a inoculação. 0% significa uma eficácia que corresponde àquela do controle não tratado enquanto uma eficácia de 100% signifi- ca que não foi observada doença.
[0159] A tabela a seguir mostra que a atividade obser-vada da combinação de composto ativo de acordo com a inven-ção é superior àquela da atividade calculada, i.e. um efeito sinergístico está presente. Tabela B: Teste Pyrenophora teres (cevada)/preventivo
Figure img0009
encontrado= atividade encontradacalc. = atividade calculada com uso da formulade Colby
Exemplo C; Teste de septoria tritici (trigo)/preventivo
[0160] Os compostos comercialmente disponíveis SERENADE -MAX8', SONATA®, compostos ativos (1 parte em peso) dissolvidos em N, N-dimetilacetamida (49 partes em peso) e al- quilaril poliglicol éter (1 parte em peso), ou combinações destes foram diluídos com água na concentração dsejada.
[0161] Para o teste de atividade preventiva plantas jovens foram pulverizadas com a preparação de composto ati-vo ou combinação de composto ativo na taxa indicada de aplicação.
[0162] Após o revestimento de pulverização ter secado, as plantas foram pulverizadas com uma suspensão de esporos de Septoria tritici. As plantas permaneceram por 48 horas em uma câmara de incubação a aproximadamente 2 0°C e uma umidade relativa atmosférica de aproximadamente 100% e em seguida por 60 horas a aproximadamente 15°C em uma incu-bação translucente a uma umidade relativa atmosférica de aproximadamente 100%.
[0163] As plantas foram colocadas na estufa a uma temperatura de aproximadamente 15°C e uma umidade relativa atmosférica de aproximadamente 80%.
[0164] O teste foi analisado 21 dias após a inoculação. 0% significa uma eficácia que corresponde àquela do controle não tratado enquanto uma eficácia de 100% significa que não foi observada doença.
[0165] A tabela a seguir mostra que a atividade obser-vada da combinação de composto ativo de acordo com a inven-ção é superior àquela da atividade calculada, i.e. um efeito sinergístico está presente. Tabela C Teste Septoria tritici (trigo)/preventiva
Figure img0010
encontr. = atividade encontradacalc. = atividade calculada com uso da formulade Colby

Claims (7)

1. Composição ativa caracterizadapor compreender (A) um composto de fórmula (I)
Figure img0011
onde T representa um átomo de oxigênio e X é 5-cloro- 2-isopropila ou seu sal agroquimicamente aceitável, e(8) um agente de controle biológico escolhido dentre a cepa QST2808 de Bacillus pumilus ou a cepa QST713/AQ713 de Bacillus subtilis.
2. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapor compreender ainda auxiliares, solventes, veículos, surfactantes ou extensores.
3. Método para controlar fungos fitopatogênicos em proteção de cultura caracterizadopor aplicar a composição ativa, conforme definida na reivindicação 1 ou 2, às sementes, às plantas, aos frutos de plantas ou ao solo no qual a planta se desenvolve ou supostamente cresce.
4. Método, de acordo com reivindicação 3, caracterizadopelo fato da planta, dos frutos de plantas ou do solo no qual a planta cresce ou tem a intenção de crescer, serem tratados.
5. Método, de acordo com reivindicação 3, caracterizadopor serem empregados de 0,1 a 10.000 g/ha no tratamento das folhas e de 2 a 200 g por 100 kg de semente no tratamento de sementes.
6. Uso da composição ativa, conforme definida na reivindicação 1 ou 2, caracterizadopor ser destinado aocontrole de fungos fitopatogênicos indesejados na proteção de cultura.
7. Uso da composição ativa, conforme definida na reivindicação 1 ou 2, caracterizadopor ser destinado ao tratamento de semente, semente de plantas transgênicas e plantas transgênicas.
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