BR112014031919B1 - processo para produção de ácido acético - Google Patents

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Abstract

PROCESSO PARA PRODUÇÃO DE ÁCIDO ACÉTICO. A presente invenção refere-se a um processo para produzir ácido acético que inclui: obter iodeto de hidrogênio num sistema de produção de ácido acético; e introduzir continuamente um agente complexante no sistema, em que o agente complexante e iodeto de hidrogênio interagem para formar um complexo.

Description

PROCESSO PARA PRODUÇÃO DE ÁCIDO ACÉTICO HISTÓRICO DA INVENÇÃO CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção refere-se à produção de ácido acético. Mais particularmente, a descrição refere-se ao controle dos níveis de iodeto de hidrogênio ("HI") na produção de ácido acético.
TÉCNICA RELACIONADA
[0002] Esta seção apresenta informações da técnica que pode estar relacionada ou fornece contexto para alguns aspectos da técnica aqui descrita e/ou reivindicada abaixo. Esta informação é um histórico para facilitar um melhor entendimento daquilo que é aqui descrito. Esta é uma discussão da técnica "relacionada". O fato de que tal técnica não está relacionada de forma alguma implica que também é técnica anterior. A técnica relacionada pode ou não ser técnica anterior. A discussão deve ser lida sob esta luz e não como admissões de técnica anterior.
[0003] Produção de ácido acético por carbonilação do metanol é uma técnica conhecida. No processo de produção atual de ácido acético, uma mistura de reação é retirada de um reator e é separada em um tanque de evaporação para o interior de uma fração de líquido e uma fração de vapor compreendendo ácido acético gerado durante a reação de carbonilação. A fração líquida pode ser reciclada para o reator de carbonilação, e a fração de vapor é passada para uma unidade de separações, que a título de exemplo pode ser uma coluna de destilação de extremidades leves. A coluna de destilação de extremidades leves separa um produto bruto de ácido acético de outros componentes. O produto bruto de ácido acético é passado para uma coluna de secagem para remover a água e em seguida é submetido a separações adicionais para recuperar o ácido acético.
[0004] Iodeto de hidrogênio pode ser um componente da reação na produção de ácido acético. Embora o equipamento de processo geralmente utilizado na produção de ácido acético seja substancialmente inerte para os componentes da reação, o equipamento pode ainda ser corroído ou afetado adversamente de outra forma pelo HI (iodeto de hidrogênio). Além disto, HI (iodeto de hidrogênio) pode levar à formação de impurezas de iodeto de alquila de cadeia longa, por exemplo, iodeto de hexila, que são difíceis de remover e que podem complicar a recuperação de ácido acético. Portanto, a presença de HI (iodeto de hidrogênio) pode ter consequências tanto em termos de corrosão do equipamento de processamento como também em termos de contaminação de um produto final de ácido acético.
[0005] Um processo melhorado de produção de ácido acético é, portanto, necessário o qual controla melhor os níveis de HI (iodeto de hidrogênio).
SUMÁRIO
[0006] Em vários aspectos e modalidades, o objeto reivindicado inclui um processo para a produção de ácido acético compreendendo: obtenção de iodeto de hidrogênio num sistema de produção de ácido acético; e introduzir continuamente um agente complexante no sistema, onde o agente complexante e o iodeto de hidrogênio interagem para formar um complexo. Em outro aspecto, o assunto reivindicado inclui um produto de ácido acético produzido por tal método.
[0007] O parágrafo acima apresenta um sumário simplificado do assunto atualmente descrito a fim de fornecer uma compreensão básica de alguns aspectos deste. O sumário não é uma visão exaustiva, nem se destina a identificar elementos chave ou críticos para delimitar o escopo do assunto reivindicado abaixo. Seu único propósito é apresentar alguns conceitos de uma forma simplificada como um prefácio para a descrição mais detalhada descrita abaixo.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0008] O assunto reivindicado pode ser compreendido por referência à descrição a seguir tomada em conjunto com os desenhos anexos, em que números de referência similares identificam elementos similares, e em que:
[0009] A Figura 1 estabelece algumas das reações interrelaciona-das e equilíbrio que acredita-se estar envolvido na carbonilação do metanol na presença de um catalisador de ródio.
[00010] A Figura 2 ilustra um diagrama de modalidades do processo descrito.
[00011] A Figura 3 ilustra um gráfico das concentrações de um agente complexante e acetato de metila ao longo do tempo após a adição do lote do agente complexante.
[00012] As Figuras 4 e 5 ilustram dois aparelhos de recirculação para investigar o equilíbrio líquido de vapor ("VLE").
[00013] A Figura 6 mostra os resultados das investigações sobre o impacto do óxido de trifenilfosfina ("TPPO") e iodeto de lítio ("Lil") sobre o VLE do HI em ácido acético aquoso.
[00014] A Figura 7 representa os resultados das investigações sobre o impacto de TPPO, Lil e 1-butil, iodeto de 3-metilimidazol ("BMIMI") sobre o VLE do HI em ácido acético compreendendo 5.5-6% em peso de água.
[00015] A Figura 8 representa os resultados das investigações sobre o impacto de TPPO, Lil e BMIMI sobre o VLE de HI em ácido acético compreendendo 3% em peso de água.
[00016] Embora o assunto reivindicado seja suscetível a várias modificações e formas alternativas, os desenhos ilustram modalidades específicas aqui descritas em detalhes a título de exemplo. Deve ser entendido, entretanto, que a descrição de modalidades específicas não se destina a limitar o assunto reivindicado às formas particulares descritas, mas pelo contrário, a intenção é cobrir todas as modificações, equivalentes e alternativas que estão dentro do espírito e o escopo da invenção como definido pelas reivindicações anexas.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[00017] A seguir, uma descrição detalhada de modalidades do processo descrito. Entretanto, deve ser entendido que as modalidades descritas são meramente exemplos do processo e que o processo pode ser aplicado em várias formas alternativas das modalidades descritas. Portanto, detalhes específicos de procedimentos, detalhes estruturais e funcionais que são abordados nas modalidades aqui descritas não devem ser interpretados como limitantes, mas meramente como uma base para as reivindicações e como uma base representativa para instruir um especialista na técnica de modo a empregar diferentemente o processo descrito.
[00018] Na descrição a seguir, a designação dos grupos da tabela periódica dos elementos como aqui usado está de acordo com a atual convenção da IUPAC. A menos que especificamente indicado de outra forma, a expressão "% em peso" como aqui usado refere-se à percentagem em peso de um componente particular na referida composição. As expressões "OAc" ou "AcO" são aqui utilizadas como abreviaturas para o ânion acetato, ou seja,, H3CC(=O) O-. A expressão "acac" é aqui usada como uma abreviação para o ânion acetoacetato, ou seja, H3CC(=O)CH2C(=O) O-. Finalmente, em relação a todos os intervalos aqui descritos, tais intervalos destinam-se a compreender qualquer combinação dos referidos limites superior e inferior mesmo se a combinação particular não é especificamente mencionada.
[00019] Modalidades do processo e do sistema descritos envolvem a produção de ácido acético por carbonilação de metanol em uma reação de carbonilação. A reação de carbonilação pode ser representada por:
CH3OH + CO → CH3COOH
A química subjacente envolve uma multiplicidade de reações inter-relacionadas, subprodutos e equilíbrios. A Figura 1 estabelece algumas das reações inter-relacionadas e o equilíbrio que acredita-se estar envolvido na reação de carbonilação. Como pode ser visto na Figura 1, HI pode ser um componente da química subjacente para a produção de ácido acético.
[00020] Modalidades do processo descrito geralmente incluem (a) obtenção de HI num sistema de produção de ácido acético; e (b) introduzir continuamente um agente complexante no sistema, no qual o agente complexante e HI interagem para formar um complexo. Neste contexto, o termo "continuamente" significa introduzir o agente complexante frequentemente o suficiente e em quantidades medidas para conduzir operações de eliminação de HI. Isto irá eliminar grandes oscilações na eficiência das operações de eliminação produzidas na prática convencional pela introdução ocasional de grandes quantidades de agente complexante. A seguinte descrição deve desenvolver o processo descrito em detalhes.
[00021] A Figura 2 mostra um diagrama de uma modalidade de um sistema de produção de ácido acético 200 implementando a reação de carbonilação. Em uma modalidade, o sistema de produção de ácido acético 200 pode ser descrito em áreas funcionais, ou seja, uma área de reação 202, uma área de extremidades leves 204, uma área de purificação 206, e uma área de reciclagem 208. Note que as "correntes" aqui discutidas podem ser parte de mais de uma área funcional.
[00022] A área de reação 202 pode compreender um reator 210, um tanque de evaporação 220, o equipamento associado com o reator 210 e tanque de evaporação 220, e correntes associadas com o reator 210 e o tanque de evaporação 220. Por exemplo, a área de reação 202 pode compreender o reator 210, o tanque de evaporação 220, e correntes (ou porções de correntes) 211,212, 214, 221,226, 231,260, 238, 239, 248. O reator 210 é um reator ou tanque no qual metanol é carbonilado na presença de um catalisador para formar ácido acético a elevada pressão e temperatura. O tanque de evaporação 220 é um tanque ou vaso em que uma mistura de reação obtida no reator, por exemplo, o reator 210, é pelo menos parcialmente despressurizada e/ou resfriada para formar uma corrente de vapor e uma corrente líquida. Uma corrente de vapor é um produto ou composição que compreende componentes no estado gasoso sob as condições da etapa de processamento em que a corrente é formada. Uma corrente líquida pode ser um produto ou composição que compreende componentes no estado líquido sob as condições da etapa de processamento nas quais a corrente é formada.
[00023] A área de extremidades leves 204 pode compreender uma coluna de separações, por exemplo, uma coluna de extremidades leves 230, o equipamento associado com a coluna de extremidades leves 230, e correntes associadas com a coluna de extremidades leves 230. Por exemplo, a área de extremidades leves 204 pode compreender a coluna de extremidades leves 230, o decantador 234 e as correntes 226, 231,232, 233, 235, 236, 238, 239, 260. A coluna de extremidades leves 230 é uma coluna de fracionamento ou destilação e inclui qualquer equipamento associado à coluna, incluindo mas não se limitando à trocadores de calor, decantadores, bombas, compressores, válvulas e similares.
[00024] A área de purificação 206 pode compreender uma coluna de secagem 240, opcionalmente, uma coluna de extremidades pesadas 250, equipamento associado com a coluna de secagem 240 e a coluna de extremidades pesadas 250, e correntes associadas à coluna de secagem 240 e coluna de extremidades pesadas 250. Por exemplo, a área de purificação 206 pode compreender a coluna de secagem 240, a coluna de extremidades pesadas 250 e as correntes 236, 241, 242, 245, 248, 251, 252, 256. A coluna de extremidades pesadas 250 é uma coluna de fracionamento ou destilação e inclui qualquer equipamento associado à coluna, incluindo, mas não se limitando à, trocadores de calor, decantadores, bombas, compressores, válvulas e similares.
[00025] A área de reciclagem 208 pode compreender correntes recicladas de processo para a área de reação 202 e/ou a área de extremidades leves 204. Por exemplo, na Figura 2, a área de reciclagem 208 pode compreender as correntes 221,238, 239, 248.
[00026] Em uma modalidade, o reator 210 pode ser configurado para receber uma corrente de alimentação de monóxido de carbono 214 e uma corrente de alimentação 212. A corrente de alimentação 212 pode compreender uma corrente de alimentação de metanol, uma corrente de alimentação de acetato de metila ou qualquer mistura dos dois. Na modalidade ilustrada, a corrente de alimentação 212 é uma corrente misturada. Uma mistura de reação pode ser retirada do reator na corrente 211. Outras correntes podem ser incluídos como conhecido na técnica, por exemplo, uma corrente que pode reciclar uma mistura de partes inferiores do reator 210 de volta para o interior do reator 210, ou uma corrente pode ser incluído para a liberação de um gás a partir do reator 210. A corrente 211 pode compreender pelo menos uma parte da mistura da reação.
[00027] Em uma modalidade, o tanque de evaporação 220 pode ser configurado para receber a corrente 211 a partir do reator 210. No tanque de evaporação 220, a corrente 211 pode ser separada em uma corrente de vapor 226 e uma corrente líquida 221. A corrente de vapor 226 pode ser alimentado para a coluna de extremidades leves, 230, e a corrente líquida 221 pode ser reciclada para o reator 210 (a corrente 221 pode, portanto, ser considerado na área de reciclagem 208 e na área do reator 202). Em uma modalidade, a corrente 226 pode compreender ácido acético, água, iodeto de metila, acetato de metila, HI e suas misturas.
[00028] Em uma modalidade, a coluna de extremidades leves 230 pode compreender uma coluna de destilação e equipamento associado com a coluna de destilação incluindo, mas não se limitando a, um trocador de calor, um decantador 234, bombas, compressores, válvulas e outros equipamentos relacionados. A coluna de extremidades leves 230 pode ser configurada para receber a corrente 226 do tanque de evaporação 220. A corrente 232 compreende o produto acima da coluna de extremidades leves 230, e a corrente 231 compreende o produto de fundo da coluna de extremidades leves 230. A coluna de extremidades leves 230 pode compreender um decantador 234, e a corrente 232 pode passar para o decantador 234.
[00029] A corrente 235 pode ter origem a partir do decantador 234 e reciclar de volta à coluna de extremidades leves 230. A corrente 238 pode ter origem no decantador 234 e podem reciclar de volta para o reator 210 através, por exemplo, da corrente 212, ou ser combinada com qualquer uma das outras correntes que alimentam o reator (a corrente 238 pode, portanto, ser considerada na área de reciclagem 208, na área de extremidades leves 204, e na área do reator 202). A corrente 239 pode reciclar uma porção da fase leve do decantador 234 de volta para o reator 210 através de, por exemplo, a corrente 212 (a corrente 239 pode, portanto, ser considerado na área de reciclagem 208, na área de extremidades leves 204, e na área do reator 202). A corrente 236 pode ter origem na coluna de extremidades leves 230. Outras correntes podem ser incluídas como conhecidas na técnica, por exemplo, uma corrente que pode reciclar uma mistura de fundo da coluna de extremidades leves 230 de volta para o interior da coluna de extremidades leves 230. Qualquer corrente recebida ou com origem a partir da coluna de extremidades leves 230 pode passar por uma bomba, compressor, trocador de calor e semelhante como é comum na técnica.
[00030] Em uma modalidade, a coluna de secagem 240 pode compreender um tanque e equipamentos associados com o tanque incluindo, mas não se limitando a, trocadores de calor, decantadores, bombas, compressores, válvulas e semelhantes. A coluna de secagem 240 pode ser configurada para receber a corrente 236 da coluna de extremidades leves 230. A coluna de secagem 240 pode separar componentes da corrente 236 nas correntes 242 e 241.
[00031] A corrente 242 pode ter origem na coluna de secagem 240, reciclar de volta à coluna de secagem através da corrente 245, e/ou reciclar de volta para o reator 210 através da corrente 248 (através, por exemplo, da corrente 212). A corrente 241 pode ter origem na coluna de secagem 240 e pode compreender o produto de ácido acético bruto desidratado. A corrente 242 pode passar por um equipamento conhecido na técnica, por exemplo, um trocador de calor ou tanque de separação antes das correntes 245 ou 248 para reciclar os componentes da corrente 242. Outras correntes podem ser incluídas como conhecidas na técnica, por exemplo, uma corrente pode reciclar uma mistura de partes inferiores da coluna de secagem 240 de volta para a coluna de secagem 240. Qualquer corrente recebida por ou com origem a partir da coluna de secagem 240 pode passar através de uma bomba, compressor, trocador de calor, tanque de separação e semelhantes como é comum na técnica.
[00032] A coluna de extremidades pesadas 250 pode compreender uma coluna de destilação e equipamento associado à coluna de destilação incluindo, mas não se limitando a, trocadores de calor, decantadores, bombas, compressores, válvulas e semelhantes. A coluna de extremidades pesadas 250 pode ser configurada para receber a corrente 241 da coluna de secagem 240. A coluna de extremidades pesadas 250 pode separar componentes de corrente 241 nas correntes 251, 252 e 256. As correntes 251 e 252 podem ser enviadas para o equipamento de processamento adicional (não mostrado) para processamento posterior. A corrente 252 pode também ser reciclada, por exemplo, para a coluna de extremidades leves 240. A corrente 256 pode compreender o produto de ácido acético.
[00033] Modalidades alternativas adequadas para o sistema de produção de ácido acético 200 podem ser encontradas na Patente US 6.552.221, que é aqui incorporada por referência.
[00034] Em uma modalidade, a reação de carbonilação no reator 210 do sistema 200 pode ser realizada na presença de um catalisador. Catalisadores adequados incluem, por exemplo, catalisadores de ródio e catalisadores de irídio.
[00035] Catalisadores de ródio adequados são indicados, por exemplo, pela Patente US 5.817.869 que é aqui incorporada por referência. Catalisadores de ródio adequados podem incluir o metal ródio e compostos de ródio. Em uma modalidade, os compostos de ródio podem ser selecionados do grupo consistindo em sais de ródio, óxidos de ródio, acetatos de ródio, compostos organo-ródio, compostos de coordenação de ródio, semelhantes e suas misturas. Em uma modalidade, os compostos de ródio podem ser selecionados do grupo constituído por Rh2(CO)4l2, Rh2(CO)4Br2, Rh2(CO)4CI2, Rh(CH3CO2)2, Rh(CH3CO2)3, [H]Rh(CO)2l2, os semelhantes e suas misturas. Em uma modalidade, os compostos de ródio podem ser selecionados do grupo constituído por [H]Rh(CO)2l2, Rh(CH3CO2)2, os semelhantes e suas misturas.
[00036] Catalisadores de irídio adequados são indicados, por exemplo, na Patente US 5.932.764. Catalisadores de irídio adequados podem compreender o metal irídio e compostos de irídio. Exemplos de compostos de irídio adequados incluem lrCI3, Irl3, lrBr3, [lr(CO)2l]2, [lr(CO)2CI]2, [lr(CO)2Br]2, [lr(CO)4l2]-H+, [lr(CO)2Br2]-H+, [IR(CO)2I2]-H+, [lr(CH3)l3(CO)2]-H+, lr4(CO)12, lrCI3.4H2O, lrBr3.4H2O, lr3(CO)12, Ir2O3, IrO2, lr(acac)(CO)2, lr(acac)3, lr(OAc)3, [lr3O(OAc)6(H2O)3][OAc], H2[lrCI6], os semelhantes e suas misturas. Em uma modalidade, os compostos de irídio podem ser selecionados do grupo consistindo de acetatos, oxalatos, acetoacetatos e semelhantes, e suas misturas. Em uma modalidade, os compostos de irídio podem ser um ou mais acetatos.
[00037] Em uma modalidade, o catalisador pode ser usado com um cocatalisador. Em uma modalidade, os cocatalisadores podem compreender metais e compostos de metais selecionados do grupo que consiste em ósmio, rênio, rutênio, cádmio, mercúrio, zinco, gálio, índio e tungstênio, seus compostos, os semelhantes e suas misturas. Em uma modalidade, os cocatalisadores podem ser selecionados do grupo que consiste dos compostos de rutênio, compostos de ósmio, e suas misturas. Em uma modalidade, os cocatalisadores podem ser um ou mais compostos de rutênio. Em uma modalidade, os cocatalisadores podem ser um ou mais acetatos.
[00038] A taxa de reação depende da concentração do catalisador na mistura de reação num reator 210. Em uma modalidade, a concentração do catalisador pode ser em uma faixa de aproximadamente 1.0 mmol até cerca de 100 mmol de catalisador por litro (mmol //) da mistura de reação. Em algumas modalidades a concentração do catalisador é de pelo menos 2.0 mmol II, ou pelo menos de 5.0 mmol II, ou pelo menos de 7.5 mmol II. Em algumas modalidades a concentração do catalisador é de no máximo 75 mmol II, ou no máximo de 50 mmol II, ou pelo menos de 25 mmol II. Em modalidades particulares, a concentração do catalisador é de cerca de 2.0 até cerca de 75 mmol II, ou a partir de cerca de 5.0 até cerca de 50 mmol //, ou a partir de cerca de 7.5 até cerca de 25 mmol II.
[00039] Em uma modalidade, a reação de carbonilação no reator 210 do sistema 200 pode ser realizada na presença de um estabilizador para catalisador. Estabilizadores de catalisador adequados incluem aqueles conhecidos na indústria. Em geral, existem dois tipos de estabilizadores para catalisador. O primeiro tipo de estabilizador para catalisador pode ser um sal de iodeto de metal como Lil. O segundo tipo de estabilizador para catalisador pode ser um estabilizador não sal. Em uma modalidade, estabilizadores de não sal podem ser óxidos pentavalentes do grupo VA. Consulte a Patente US 5.817.869A, que é aqui incorporada por referência. Em uma modalidade, o estabilizador para catalisador pode ser um óxido de fosfina. Em uma modalidade, o estabilizador para catalisador pode ser um óxido de trifenilfosfina ("TPPO").
[00040] A quantidade de óxido pentavalente do grupo VA, quando usado, geralmente é tal que uma proporção para o ródio é maior que cerca de 60:1. Em uma modalidade, a proporção entre o óxido pentavalente do grupo 15 e o ródio é de cerca de 60:1 até cerca de 500:1. Em algumas modalidades, de cerca de 0.1 até cerca de 3 M do óxido pentavalente do grupo 15 pode estar na mistura de reação, alternativamente, de cerca de 0.15 até cerca de 1.5 M, alternativamente, de 0.25 até 1.2 M, do óxido pentavalente do grupo 15 pode estar na mistura de reação.
[00041] Em outras modalidades, a reação pode ocorrer na ausência de um estabilizador selecionado do grupo dos sais de iodeto metálico e estabilizadores não metálicos como os óxidos pentavalentes do grupo 15. Em outras modalidades, o estabilizador para catalisador pode consistir de um agente complexante que é trazido em contato com a corrente da mistura de reação 211 no tanque de evaporação 220.
[00042] Em uma modalidade, hidrogênio também pode ser alimentado no interior do reator 210. A adição de hidrogênio pode aumentar a eficiência da carbonilação. Em uma modalidade, a concentração de hidrogênio pode estar na faixa de cerca de 0.1 % mol até cerca de 5 % mol de monóxido de carbono no reator de 210. Em uma modalidade, a concentração de hidrogênio pode estar na faixa de cerca de 0.3 % mol até cerca de 3 % mol de monóxido de carbono no reator 210.
[00043] Em uma modalidade, a reação de carbonilação no reator 210 do sistema 200 pode ser realizada na presença de água. Em uma modalidade, a concentração de água é de cerca de 2% em peso até cerca de 14% em peso com base no peso total da mistura de reação. Em uma modalidade, a concentração de água é de cerca de 2% em peso até cerca de 10% em peso. Em uma modalidade, a concentração de água é de cerca de 4% em peso até cerca de 8% em peso.
[00044] Em uma modalidade, a reação de carbonilação pode ser realizada na presença de acetato de metila. Acetato de metila pode ser formado in situ. Nas modalidades, o acetato de metila pode ser adicionado como material iniciante para a mistura de reação. Em uma modalidade, a concentração do acetato de metila pode ser de cerca de 2% em peso até cerca de 20% em peso com base no peso total da mistura de reação. Em uma modalidade, a concentração do acetato de metila pode ser de cerca de 2% em peso até cerca de 16% em peso. Em uma modalidade, a concentração de acetato de metila pode ser de cerca de 2% em peso até cerca de 8% em peso. Alternativamente, o acetato de metila ou uma mistura de acetato de metila e metanol a partir de correntes de subproduto da metanólise de acetato de polivinila ou copolímeros de acetato de etileno-vinila podem ser usados para a reação de carbonilação.
[00045] Em uma modalidade, a reação de carbonilação pode ser realizada na presença de iodeto de metila. Iodeto de metila pode ser um promotor de catalisador. Em uma modalidade, a concentração de iodeto de metila pode ser de 0.6% em peso até cerca de 36% em peso com base no peso total da mistura de reação. Em uma modalidade, a concentração de iodeto de metila pode ser de cerca de 4% em peso até cerca de 24% em peso. Em uma modalidade, a concentração de iodeto de metila pode ser de cerca de 6% em peso até cerca de 20% em peso. Alternativamente, o iodeto de metila pode ser gerado no reator 210 pela adição de HI.
[00046] Em uma modalidade, o metanol e o monóxido de carbono podem ser alimentados ao reator 210 na corrente 212 e na corrente 214, respectivamente. A corrente de alimentação do metanol para o reator 210 pode vir de uma instalação de gás de síntese-metanol ou qualquer outra fonte. Como pode ser visto na Figura 1, o metanol não reage diretamente com monóxido de carbono para formar ácido acético. Este é convertido em iodeto de metila pelo HI presente no reator 210 e então reage com o monóxido de carbono e água para gerar o ácido acético e regenerar ο HI.
[00047] Em uma modalidade, a reação de carbonilação no reator 210 do sistema 200 pode ocorrer a uma temperatura dentro do intervalo de cerca de 120°C até cerca de 250°C, alternativamente, cerca de 150°C até cerca de 250°C, alternativamente, cerca de 150°C até cerca de 200°C. Em uma modalidade, a reação de carbonilação no reator 210 do sistema 200 pode ser realizada sob uma pressão no intervalo de cerca de 200 psig (14 kg/cm2) até 2000 psig (140 kg/cm2), alternativamente, de cerca de 200 psia (14 kg/cm2) até cerca de 1.000 psia (70 kg/cm2), alternativamente, de cerca de 300 psia (21 kg/cm2) até cerca de 500 psia (35 kg/cm2).
[00048] Em uma modalidade, a mistura de reação pode ser retirada do reator 210 através da corrente 211 e é evaporada num tanque de evaporação 220 para formar uma corrente de vapor 226 e uma corrente líquida 221. A mistura de reação na corrente 211 pode compreender ácido acético, metanol, acetato de metila, iodeto de metila, monóxido de carbono, dióxido de carbono, água, HI, impurezas pesadas ou suas combinações. Em uma modalidade particular, a corrente 211 compreende ácido acético a 70.30 % em peso, metanol a 0.04 % acetato de metila a 0.91 % em peso, iodeto de metila a 10.73 % em peso, CO a 0.13 % em peso, CO2 a 0,09 % em peso, Água a 14.39% em peso, HI a 3.37% em peso, Impurezas pesadas a 0.01%, Catalisador a 0.03 % em peso. O tanque de evaporação 220 pode geralmente compreender qualquer configuração para a separação dos componentes de vapor e líquido através de uma redução na pressão. Por exemplo, o tanque de evaporação 220 pode compreender um tanque de evaporação, bico, válvula ou suas combinações.
[00049] O tanque de evaporação 220 pode ter uma pressão abaixo da pressão do reator 210. Em uma modalidade, o tanque de evaporação 220 pode ter uma pressão de cerca de 10 psig até 100 psig (0,7 até 7 kg/cm2). Em uma modalidade, o tanque de evaporação 220 pode ter uma temperatura de cerca de 100°C até 160°C.
[00050] A corrente de vapor 226 pode compreender ácido acético e outros componentes voláteis como metanol, acetato de metila, iodeto de metila, monóxido de carbono, dióxido de carbono, água, HI arrastado, HI complexado, impurezas pesadas e suas misturas. A corrente líquida 221 pode compreender ácido acético, metanol, acetato de metila, iodeto de metila, monóxido de carbono, dióxido de carbono, água, HI, impurezas pesadas e suas misturas. Em particular, pode compreender o catalisador, HI complexado, HI, um azeótropo de HI e água, e suas misturas. A corrente líquida 221 ainda compreende quantidades suficientes de água e ácido acético para carregar e estabilizar o catalisador, os estabilizadores não voláteis de catalisador ou suas combinações. A corrente líquida 221 pode reciclada para o reator 210. A corrente de vapor 226 pode ser comunicada com a coluna de extremidades leves 230 para destilação. Em uma determinada modalidade, a corrente 226 compreende ácido acético a 49.77% em peso, metanol a 0.04% em peso, acetato de metila a 2.43% em peso, iodeto de metila a 33.03% em peso, CO a 0.45 % em peso, CO2 0.31% em peso, água a 13.79% em peso, HI a 0.11% em peso, impurezas pesadas a 0.03% em peso. Em uma determinada modalidade, a corrente 221 compreende ácido acético líquido a 79.04%, iodeto de metila a 1.53 % em peso, água a 14.67 % em peso, HI a 4.71 % em peso, catalisador a 0.05% em peso.
[00051] Em uma modalidade, a corrente de vapor 226 pode ser destilada em uma coluna de extremidades leves 230 para formar uma corrente superior 232, uma corrente de produto bruto de ácido acético 236 e uma corrente de fundo 231. Em uma modalidade, a coluna de extremidades leves 230 pode ter pelo menos 10 estágios teóricos ou 16 estágios reais. Em uma modalidade alternativa, a coluna de extremidades leves 230 pode ter pelo menos 14 estágios teóricos. Em uma modalidade alternativa, a coluna de extremidades leves 230 pode ter pelo menos 18 estágios teóricos. Nas modalidades, um estágio real pode ser igual a aproximadamente 0.6 estágios teóricos. Estágios reais podem ser bandejas ou uma embalagem. A mistura de reação pode ser alimentada através da corrente 226 para a coluna de extremidades leves 230 na parte inferior ou no primeiro estágio da coluna 230.
[00052] A corrente 232 pode compreender HI, impurezas pesadas, água, monóxido de carbono, dióxido de carbono, iodeto de metila, acetato de metila, metanol e ácido acético, um agente complexante (opcionalmente), e suas misturas. A corrente 231 pode compreender ácido acético, metanol, iodeto de metila, acetato de metila, monóxido de carbono, dióxido de carbono, HI, água, impurezas pesadas e suas misturas. A corrente 236 pode compreender ácido acético, metanol, iodeto de metila, acetato de metila, monóxido de carbono, dióxido de carbono, HI, água, impurezas pesadas, um agente complexante (opcionalmente), e suas misturas. As correntes 232, 231 e 236, bem como outras correntes aqui discutidas, também podem compreender o agente complexante em concentrações diferentes, dependendo de onde o agente complexante é adicionado ao sistema.
[00053] Em uma modalidade, a coluna de extremidades leves 230 pode ser operada a uma pressão superior dentro do intervalo de 20 psia (1.4 kg/cm2) até 40 psia (2.8 kg/cm2), alternativamente, a pressão superior pode estar dentro do intervalo de 30 psia (2 kg/cm2) até 35 psia (2.5 kg/cm2). Em uma modalidade, a temperatura superior pode estar dentro do intervalo de 95°C até 135°C, alternativamente, a temperatura superior pode estar dentro do intervalo de 110°C até 135°C, alternativamente, a temperatura superior pode estar dentro do intervalo de 125°C até 135°C. Em uma modalidade, a coluna de extremidades leves 230 pode ser operada a uma pressão de fundo dentro do intervalo de 25 psia (1.8 kg/cm2) até 45 psia (3.2 kg/cm2), alternativamente, a pressão de fundo pode estar dentro do intervalo de 30 psia (2.1 kg/cm2) até 40 psia (2.8 kg/cm2).
[00054] Em uma modalidade, a temperatura de fundo pode estar dentro do intervalo de 115°C até 155°C, alternativamente, a temperatura de fundo está dentro do intervalo de 125°C até 135°C. Em uma modalidade, a corrente de ácido acético bruto 236 pode ser originada a partir da coluna de extremidades leves 240 como uma retirada lateral líquida. A corrente 236 pode ser operada a uma pressão dentro do intervalo de 25 psia (1.8 kg/cm2) até 45 psia (3.2 kg/cm2), alternativamente, a pressão pode estar dentro do intervalo de 30 psia (2.1 kg/cm2) até 40 psia (2.8 kg/cm2). Em uma modalidade, a temperatura da corrente 236 pode estar dentro do intervalo de 110°C até 140°C, alternativamente, a temperatura pode estar dentro do intervalo de 125°C até 135°C. A corrente 236 pode ser tomada entre o quinto até o oitavo estágio real da coluna de extremidades leves 230.
[00055] O vapor superior na corrente 232 da coluna de extremidades leves 230 pode ser condensado e separado num decantador 234 para formar uma fase orgânica leve, aquosa e pesada. A fase orgânica pesada pode ser reciclada para o reator 210 na corrente 238 através da corrente 212, por exemplo. A corrente 238 pode compreender ácido acético, metanol, acetato de metila, iodeto de metila, monóxido de carbono, dióxido de carbono, água, HI, impurezas pesadas, um agente complexante (opcionalmente), e suas misturas.
[00056] A fase aquosa leve pode ser reciclada para a coluna de extremidades leves 230 na corrente 235 ou pode ser reciclada para o reator 210 na corrente 239 através da corrente 212, por exemplo. A corrente 235 pode compreender ácido acético, metanol, acetato de metila, iodeto de metila, monóxido de carbono, dióxido de carbono, água, HI, impurezas pesadas, um agente complexante (opcionalmente), e suas misturas. A fase orgânica pesada na corrente 238 pode compreender iodeto de metila e acetato de metila e suas misturas. A fase aquosa leve nas correntes 236 e 239 podem compreender água (mais do que 50%), ácido acético, compreender metanol, acetato de metila, iodeto de metila, monóxido de carbono, dióxido de carbono, impurezas pesadas, um agente complexante (opcionalmente), e suas misturas. Água de make-up pode ser introduzida no decantador 234 através da corrente 233. As correntes 239 e 238 podem ser consideradas para estarem na área de extremidades leves 204 e na área de reciclagem 208.
[00057] Em uma ou mais modalidades, o ácido acético bruto na corrente 236 pode ser opcionalmente submetido a uma depuração adicional, por exemplo, secagem-destilação, na coluna de secagem 240 para remover água e destilação de extremidades pesadas da corrente 241. A corrente 241 pode ser alimentada à coluna de extremidades pesadas 250 onde impurezas pesadas como, por exemplo, o ácido propiônico pode ser removido na corrente 251 e o produto final do ácido acético pode ser recuperado na corrente 256.
[00058] Em uma modalidade, um agente complexante pode ser introduzido continuamente no sistema 200 através da corrente 260. Na Figura 2, a corrente 260 mistura-se com os vapores do tanque de evaporação 220 para introduzir continuamente o agente complexante aos componentes da corrente de vapor 226 do tanque de evaporação 220. Em uma modalidade alternativa, a corrente 260 pode introduzir continuamente o agente complexante para o interior de qualquer equipamento ou correntes na área de reação 202, na área de extremidades leves 204, área de reciclagem 208, ou suas combinações. Por exemplo, a corrente 260 pode introduzir continuamente o agente complexante no tanque de evaporação 220, na colina de extremidades leves 230, no reator 210, nas correntes 211, 212, 214, 221, 226, 231, 232, 233, 235, 236, 238, 239 ou suas combinações. Portanto, embora a corrente 260 seja mostrada na Figura 2 como a mistura com a corrente de vapor originada a partir do tanque de evaporação 220, é contemplado que modalidades alternativas podem compreender a corrente 260 como a mistura com qualquer equipamento ou corrente na área de reação 202, na área das extremidades leves 204, na área de reciclagem 208 ou suas combinações.
[00059] Em uma modalidade, o agente complexante pode ser introduzido continuamente na corrente 260 como uma solução. Em uma modalidade, o agente complexante pode ser introduzido continuamente na corrente 260 como uma solução de agente complexante compreendendo o agente complexante e um solvente. Em uma modalidade, a solução de agente complexante pode compreender uma solução de ácido acético. A natureza do solvente ou diluente geralmente pode não ser crítica enquanto o solvente ou diluente não interferir com a reação de carbonilação ou com a purificação do ácido acético na área de purificação 206.
[00060] Os especialistas na técnica de processos homogêneos tendo o benefício desta descrição, e em particular aqueles processos que requerem uma etapa de evaporação para extrair catalisadores não voláteis e aditivos, notarão que as taxas de atrito de catalisadores e aditivos exclusivamente relacionados com o arrastamento serão uma função de várias variáveis. Entre essas variáveis estão o tamanho do reator, taxa de alimentação, tamanho do evaporador e taxa de evaporação. Eles também notarão que uma solução de make-up de TPPO em ácido acético ("HOAc") pode ser tão concentrada quanto o limite de solubilidade que o TPPO em HOAc permite, que é de cerca de 50% em peso ou diluído como poucos PPM.
[00061] Uma consideração primária é que a taxa de fluxo e a concentração de TPPO da corrente de make-up são combinadas de tai modo assim como a concentração de estado estacionário de TPPO no reator. Isto pode normalmente variar a partir de seu ponto alto e baixo entre adições de lote em até 1.5% em peso, e agora é controlado dentro de um intervalo alvo de preferivelmente + /- 0.5% em peso e mais preferivelmente + /- 0.2% em peso. Portanto no exemplo de um processo com uma taxa de arraste de 1% em peso ao mês do reator, uma adição de lote mensal pode ser substituída por uma corrente continuamente medida correspondente a uma adição diária média de TPPO de cerca de 0.03% em peso".
[00062] Em uma modalidade, nenhum solvente ou diluente pode ser usado. Em uma modalidade, o solvente ou diluente é um ou mais dos constituintes líquidos da mistura de reação no reator 210, por exemplo, ácido acético, metanol, iodeto de metila, água, ou suas combinações. Em uma modalidade, o solvente ou diluente pode ser ácido acético, metanol ou ambos. De modo similar, a quantidade de solventes ou diluentes utilizados neste contexto não é crítica e pode ser ajustada amplamente dependendo da economia do processo. O uso de um solvente ou diluente pode ser vantajoso para garantir a distribuição rápida e homogênea e contato do agente complexante com o HI.
[00063] Em uma modalidade, quando o agente complexante é introduzido no sistema 200 separadamente e independentemente da mistura de reação e de qualquer corrente de reciclagem pode ser vantajoso empregar um solvente ou diluente. Tal corrente de "reciclagem" pode ser um produto ou composição que se recuperou de uma etapa de processamento a jusante do tanque de evaporação e que é reciclado para o reator, tanque de evaporação ou coluna de extremidades leves. Em uma modalidade alternativa, quando o agente complexante tem contato com a mistura de reação no tanque de evaporação 220, por exemplo, ao adicionar este à corrente 231 antes de introduzir a corrente 231 no tanque de evaporação 220, o agente complexante pode ser introduzido em substância, ou seja, na forma não diluída, conforme os constituintes líquidos da corrente 231 atuam como solventes ou diluentes.
[00064] Em uma modalidade, o agente complexante pode compreender um estabilizador para catalisador. Em uma modalidade, o agente complexante pode compreender um óxido de fosfina. Em uma modalidade, o agente complexante pode compreender um óxido de trifenilfosfina.
[00065] Sem a intenção de ser limitado pela teoria, acredita-se que o TPPO pode interagir com HI para formar um complexo, como é discutido nos exemplos abaixo. O complexo de HI pode reduzir uma concentração de HI na área de purificação 206 por pelo menos as seguintes razões: i) o agente complexante, por exemplo, TPPO, pode ter um ponto de ebulição relativamente elevado e portanto pode ser mantido na corrente líquida 221 do tanque de evaporação 220 onde pode inibir ou pelo menos reduzir significativamente a tendência do HI a ser arrastado na corrente de vapor 226; ii) o agente complexante pode, ao formar um complexo com HI, agir como um eliminador de HI e reduzir a quantidade de HI que pode ser arrastada na corrente de vapor 226 e posteriormente passada para a área de extremidades leves, 204; e iii) mesmo se uma quantidade de um complexo de HI for arrastada na corrente de vapor 226 e passar para a área de extremidades leves 204, o complexo de HI (que pode ter um ponto de ebulição relativamente elevado) pode ser recuperado na corrente de fundo 231 da coluna de extremidades leves 230. Assim, a formação de um complexo de HI permite ao sistema 200 inibir ou pelo menos reduzir o transporte de HI na área de purificação 206 ao aumentar a recuperação de HI (como um complexo de HI) na área de reação 202 (por exemplo, na corrente líquida 221 do tanque de evaporação 220) e na área de extremidades leves 204 (por exemplo, na corrente de fundo 231 da coluna de extremidades leves, 230).
[00066] A recuperação de HI (como um complexo de HI) também pode combater os efeitos de volatização de HI em caso de desagregação azeotrópica. O iodeto de hidrogênio forma um azeótropo de ebulição elevada em soluções de ácido acético contendo mais que cerca de 5 % em peso de água. Se a concentração de água (por exemplo, na corrente 231) cai abaixo de cerca de 5 % em peso, uma desagregação azeotrópica e uma volatilização de HI podem ocorrer. Tal volatilização pode levar a menor quantidade de HI na corrente de fundo 231 obtida na coluna de extremidades leves 230 e retornado para o reator 210 e, portanto, pode afetar adversamente o estoque de iodeto do reator.
[00067] Além disto, no caso de desagregação azeotrópica, HI volatilizado pode tornar-se parte da corrente 236 que é retirada da coluna de extremidades leves 230 para purificação na área de purificação 206. Devido ao agente complexante (por exemplo, TPPO) formar um complexo com o HI, introduzir continuamente um agente complexante pode atuar como um eliminador do HI volatilizado no evento de desagregação azeotrópica na coluna de extremidades leves 230 e pode inibir ou pelo menos reduzir a transferência de HI volatilizado na área de purificação 206. Devido a alguns agentes complexantes (por exemplo, TPPO) duplicarem conforme um estabilizador de catalisador para carbonilação reagir no reator 210, a reação no reator 210 experimenta pouco comprometimento como resultado de qualquer complexo de HI reciclado para o reator 210.
[00068] A Figura 3 ilustra um gráfico da concentração de um agente complexante (TPPO) e acetato de metila (MeOAc) ao longo do tempo após a adição do lote do agente complexante. As concentrações são mostradas como um percentual em peso de uma mistura de reação num reator de carbonilação, como o reator 210. As concentrações foram obtidas utilizando um analisador infravermelho on-line. O período de tempo para os dados mostrados na Figura 3 foi aproximadamente de 52 horas.
[00069] Os dados mostrados na Figura 3 para as concentrações de TPPO e de MeOAc no reator são associados com uma unidade de carbonilação contínua do metanol equipada com um reator, analisador infravermelho on-line do reator, tanque de evaporação, colunas de extremidades leves, decantador e coluna de secagem. Durante o período de 52 horas ilustrado na Figura 3, o processo esteve na operação de estado estacionário em taxa de alimentação constante, temperatura constante e concentração de catalizador em estado estacionário. Os especialistas na técnica de carbonilação de metanol catalizado de ródio com o benefício desta descrição notarão que nestas condições de estado estacionário, a concentração de MeOAc também é esperada para estar em estado estacionário.
[00070] Durante o período de cinquenta e duas horas mostradas no gráfico da Figura 3, após adição de lote de TPPO no reator, a concentração de TPPO aumentou de cerca de 8.5 % em peso até cerca de 10 % em peso e a concentração de MeOAc diminuiu de cerca de 3.8% em peso até cerca de 3.5% em peso. A queda na concentração de MeOAc sugere um aumento na atividade resultante de um aumento na proporção de Rh(l)/Rh(lll) devido ao aumento da concentração de TPPO. Assim, a Figura 3 demonstra a magnitude das flutuações nas concentrações de TPPO e de acetato de metila com adições de lote de TPPO.
[00071] Na carbonilação do metanol catalisado em ródio, o HI tem desempenho de dois papéis. Seu papel positivo está associado com o fato de que é um intermediário necessário ao movimentar os grupos "metila" do MeOAc de alimentação (que é incapaz de sofrer catálise direto para HOAc) para Mel. Sem a capacidade de regenerar continuamente Mel, a reação seria interrompida. O papel negativo do HI é associado com o fato de adicionar oxidativamente as espécies ativas de Rh, Rh (I), para formar espécies inativas (para carbonilação de MeOH) Rh(lll), gerando vários subprodutos. Assim, parte do Rh ativo é desviado de sua tarefa desejada de catalisar a formação de HOAc para reações colaterais indesejáveis.
[00072] A alimentação do reator pode ser MeOH puro, MeOAc puro ou uma mistura destas, mas para todas as intenções e propósitos estes podem ser considerados como uma alimentação pura MeOAc, pois o MeOH é instantaneamente esterificado para MeOAc ao entrar em contato com o reator. A concentração de estado estacionário de MeOAc no reator é uma função da concentração de Rh (I) e da concentração de Mel pois estes são os dois principais componentes que controlam a taxa. Se houver concentração insuficiente de um ou ambos destes componentes, então a alimentação não reagida (MeOAc) se acumulará no reator. Produtores de ácido acético são muito cuidadosos com a concentração de MeOAc no reator pois, semelhante ao HI, este tem caráter duplo. Concentrações mais altas de MeOAc de estado estacionário implicam que as concentrações existentes de Rh e/ou de Mel tem dificuldades para manter-se na alimentação de conversão para HOAc.
[00073] Isto tem um impacto positivo e um impacto negativo. No lado positivo, se todo o catalisador está sendo empregado na carbonilação de MeOH, então não há catalisador ocioso disponível para se envolver nas passagens catalíticas alternativas de subproduto ao reagir com HI para formar várias espécies de Rh (III). Falando de um modo geral, os processos de carbonilação de MeOH executados em uma maior concentração de MeOAc num reator de estado estacionário têm menores taxas de formação de subproduto do que os processos em execução em menor concentração de MeOAc num reator. No lado negativo, se a concentração de MeOAc no reator fica muito alta, pode levar a transtornos a jusante com posterior parada do reator. Cada produtor de ácido acético tem sua própria concentração alvo para o MeOAc no reator e se esforça para manter esta concentração dentro de certos limites controlados.
[00074] TPPO interage forte o suficiente com HI para limitar a sua capacidade de adicionar-se oxidativamente ao Rh (I) e formar espécies inativas de Rh (III). Portanto, em em uma taxa de alimentação constante de MeOAc no reator conforme a concentração de TPPO aumenta no reator, a proporção de Rh (I) / Rh (III) aumenta e a concentração de MeOAc em estado estacionário irá diminuir.
[00075] TPPO é um aditivo estável termicamente e quimicamente e é essencialmente involátil. Portanto, sob circunstâncias normais, uma vez adicionado ao reator, sua concentração deve ser invariável como o TPPO na corrente de HOAc entrando no tanque de evaporação deve ser quantitativamente retornado ao reator na reciclagem de fundo do tanque de evaporação. Entretanto, há um arrastamento inevitável de TPPO acima no tanque de evaporação e, portanto, através de arraste lento, a concentração alvo do TPPO no reator ou a faixa de concentração não pode ser mantida sem adições ocasionais. Através da medição do TPPO em uma base contínua para o tanque de evaporação ou para acoluna extremidades leves, o benefício é derivado não apenas da baixa concentração de iodeto na seção de purificação, mas também de um HI mais rigorosamente controlado e, portanto, da concentração de Rh (I) e, portanto, da concentração de MeOAc no reator.
[00076] Informações adicionais sobre esse comportamento podem ser encontradas em Jane. H. Jones, "The CATIVA Process for the Manufacture of Acetic Acid", 44 (3) Platinum Metals Rev. 94-105 (2000); Jones, Roberts and Taylor, "C1 to Acetyls: Catalysis and Process", 18 Catalysis Today 325-354 (1993); and Noel Hallinan & James Hinnenkamp, "Rhodium Catalyzed Methanol Carbonylation: New Low Water Technology", Catalysis of Organic Reactions, pp. 545-556 (Michael E. Ford ed. 2000).
[00077] Sem a intenção de ser limitado pela teoria, acredita-se que introduzir continuamente o agente complexante (por exemplo, TPPO) ao processo em diferentes pontos na área de reação 202 ou na área de extremidades leves 204 do sistema 200 reduz a probabilidade de transferência de HI para a área de purificação 206.
[00078] TPPO funciona como um estabilizador para catalisador, que está relacionado com sua capacidade de formar um complexo com HI. A complexação com HI minimiza a adição oxidativa de HI para Rh (I) para formar espécies de Rh (III). A última espécie é inativa para carbonilação de MeOH no reator e é mais propensa a precipitação no tanque de evaporação. Sem a intenção de ser limitada pela teoria, a introdução contínua de TPPO no processo em diferentes pontos da área de reação 202 ou da área de extremidades leves 204 do sistema 200 pode estabilizar os níveis (ou seja, concentrações) de TPPO e HI no processo de produção de ácido acético e sistema 200.
[00079] Como pode ser deduzido da Figura 3, adições de lote de TPPO no reator 210 geram grandes flutuações nas concentrações de TPPO e HI ao longo do tempo, onde a concentração de HI aumenta conforme a concentração de TPPO diminui devido a perda. Ao introduzir Continuamente o TPPO, uma quantidade de flutuação da concentração de HI é reduzida porque uma quantidade da flutuação da concentração de TPPO é pelo menos reduzida se não significativamente reduzida. Portanto, um benefício não intencional do uso de TPPO como um agente complexante pode ser uma necessidade amenizada de adições de lote de TPPO como um estabilizador do catalisador.
[00080] Em uma modalidade, introduzir continuamente TPPO pode compreender medir continuamente o TPPO em solução (por exemplo, uma solução de ácido acético) usando tecnologia de medição a gás ou líquido conhecida na técnica como medidores de turbina, medidores coriolis, medidores ultrassônicos, medidores PD ou suas combinações. A medição contínua pode compreender injetar uniformemente uma concentração conhecida de TPPO em solução (por exemplo, uma solução de ácido acético).
[00081] A reação do agente complexante com HI é rápida e é geralmente quantitativa a uma temperatura de cerca de 20°C. Em modalidades, a reação ocorre quando o agente complexante tem contato com uma corrente de processo que está a montante da coluna de destilação de extremidades pesadas.
[00082] Em uma modalidade, a mistura de reação no reator 210 não compreende agente complexante (por exemplo, TPPO) que não seja o agente complexante introduzido continuamente no sistema 200 e que tenha sido reciclado para o reator 210.
[00083] Em uma modalidade, a quantidade de agente complexante que tem contato com o HI geralmente não é crítica desde que o agente complexante é fornecido em uma quantidade eficaz. Uma quantidade eficaz neste contexto é a quantidade de agente complexante que é capaz de eliminar pelo menos uma parte do HI que está presente em um ponto no sistema 200. A quantidade de agente complexante a qual é adicionada é governada pela taxa de arraste do agente complexante do reator em vez da concentração de HI.
[00084] Em uma modalidade, a taxa na qual o agente complexante é introduzido no sistema 200 pode ser ajustada dependendo do conteúdo de HI. Em algumas modalidades, o agente complexante pode ser introduzido em uma quantidade de pelo menos 0.1 mol por mol de HI. Em modalidades alternativas, pelo menos cerca de 0.5 mol de agente complexante, ou pelo menos cerca de 1 mol de agente complexante ou pelo menos 1.5 mol de agente complexante por mol de HI é introduzido. Em modalidades alternativas, o agente complexante pode ser introduzido em uma quantidade de cerca de 0.1 até cerca de 10 mol por mol de HI. Em modalidades alternativas, a quantidade de agente complexante é de cerca de 0.25 até cerca de 7.5 mol, ou a partir de cerca de 0.5 até cerca de 5 mol, ou de cerca de 0.75 até cerca de 2.5 mol por mol de HI.
[00085] Em outras modalidades alternativas, a quantidade de agente complexante é de cerca de 1 até cerca de 10 mol, de cerca de 1 até cerca de 7.5 mol ou de cerca de 1 até 5 mol por mol de HI. Em modalidades alternativas, o agente complexante pode ser introduzido em uma quantidade de cerca de 0.1 até cerca de 1.5 mol por mol de HI. Em modalidades alternativas, a quantidade de agente complexante introduzido pode ser de cerca de 0.1 até cerca de 1.3 mol, ou de cerca de 0.1 até cerca de 1.1 mol por mol de HI. Em outras modalidades alternativas, a quantidade de agente complexante é de cerca de 0.5 até cerca de 3 mol, ou a partir de cerca de 0.5 até cerca de 2 mol, ou cerca de 0.5 até 1.5 mol por mol de HI.
[00086] Geralmente, não é prejudicial para a posterior separação e purificação do produto final de ácido acético se a quantidade molar de agente complexante excede a quantidade molar necessária para o complexo de HI, desde que o ponto de ebulição do agente complexante é suficientemente maior do que o ponto de ebulição da corrente de vapor 226 que tem origem no tanque de evaporação 220 e/ou na corrente 236 que tem origem na coluna de extremidades leves 230. Por exemplo, o ponto de ebulição do agente complexante é suficientemente maior quando o ponto de ebulição é de pelo menos 15°C, alternativamente, pelo menos 30°C, ou alternativamente, pelo menos 50°C acima do ponto de ebulição do ácido acético bruto na corrente 236.
[00087] Em variantes particulares destas modalidades, o agente complexante pode ser introduzido no tanque de evaporação 220 em uma quantidade de cerca de 0.1 até cerca de 1.5 mol por mol de HI. Em variantes alternativas, a quantidade de agente complexante é de cerca de 0.1 até cerca de 1.3 mol, ou de cerca de 0.1 até cerca de 1.1 mol por mol de HI. Em outras modalidades alternativas, a quantidade de agente complexante é de cerca de 0.5 até cerca de 3 mol, ou de cerca de 0.5 até cerca de 2 mol, ou de cerca de 0.5 até 1.5 mol por mol de HI.
[00088] Em outras modalidades, o agente complexante pode ser introduzido no tanque de evaporação 220 em quantidade suficiente para estabelecer uma concentração de não mais do que cerca de 20% em peso do agente complexante na corrente líquida 221. Em modalidades alternativas, o agente complexante pode ser introduzido para estabelecer uma concentração de não mais do que cerca de 15% em peso, ou não mais do que cerca de 12% em peso ou não mais do que cerca de 10% em peso do agente complexante na corrente líquida 221. Em outras modalidades, o agente complexante pode ser introduzido em uma quantidade suficiente para estabelecer uma concentração de pelo menos 0.5 % em peso do agente complexante na corrente líquida 221. Em modalidades alternativas, o agente complexante pode ser introduzido em uma quantidade suficiente para estabelecer uma concentração de pelo menos cerca de 1% em peso, ou pelo menos cerca de 2.5% em peso ou pelo menos cerca de 4% em peso, do agente complexante na corrente líquida 221. Em modalidades particulares, o agente complexante pode ser introduzido em quantidade suficiente para estabelecer uma concentração de cerca de 0.5% em peso até cerca de 20% em peso do agente complexante na corrente líquida 221.
[00089] Em modalidades alternativas, o agente complexante pode ser introduzido em quantidade suficiente para estabelecer uma concentração de cerca de 1 % em peso até cerca de 20% em peso, ou de cerca de 2.5% em peso até cerca de 20% em peso ou de cerca de 4% em peso até cerca de 20% em peso, do agente complexante na corrente líquida 221. Em modalidades alternativas, o agente complexante pode ser introduzido em quantidade suficiente para estabelecer uma concentração de cerca de 0.5% em peso até cerca de 15% em peso, ou de cerca de 1% em peso até cerca de 15% em peso, ou de cerca de 2.5% em peso até cerca de 15% em peso ou de cerca de 4% em peso até cerca de 15% em peso, do agente complexante na corrente líquida 221. Em modalidades alternativas, o agente complexante pode ser introduzido em quantidade suficiente para estabelecer uma concentração de cerca de 0.5% em peso até cerca de 12% em peso, ou de cerca de 1% em peso até cerca de 12% em peso, ou de cerca de 2.5% em peso até cerca de 12% em peso ou de cerca de 4% em peso até cerca de 12% em peso, do agente complexante na corrente líquida 221.
[00090] A corrente líquida 221 pode ser reciclada para o reator 210. A corrente líquida reciclada 221 pode introduzir o agente complexante no reator 210, e consequentemente na mistura de reação no reator 210.
[00091] Em certas modalidades, a quantidade do agente complexante introduzida no tanque de evaporação 220 pode ser ajustada para estabelecer uma concentração de estado estacionário de não mais de cerca de 20% em peso do agente complexante na mistura de reação. Em modalidades alternativas, o agente complexante pode ser introduzido no tanque de evaporação 220 em quantidade suficiente para estabelecer uma concentração de estado estacionário de não mais do que cerca de 17% em peso, não mais do que cerca de 15% em peso ou não mais do que cerca de 12% em peso, do agente complexante na mistura de reação. Em outras modalidades, o agente complexante pode ser introduzido no tanque de evaporação 220 em quantidade suficiente para estabelecer uma concentração de estado estacionário de pelo menos cerca de 2% em peso do agente complexante na mistura de reação. Em modalidades alternativas, o agente complexante pode ser introduzido no tanque de evaporação 229 em quantidade suficiente para estabelecer uma concentração de estado estacionário de pelo menos cerca de 5% em peso, ou pelo menos cerca de 7% em peso, do agente complexante na mistura de reação.
[00092] Em modalidades particulares, o agente complexante pode ser introduzido no tanque de evaporação 220 em quantidade suficiente para estabelecer uma concentração de estado estacionário de cerca de 2% em peso até cerca de 20% em peso do agente complexante na mistura de reação. Em modalidades alternativas, o agente complexante pode ser introduzido no tanque de evaporação 220 em quantidade suficiente para estabelecer uma concentração de estado estacionário de cerca de 5% em peso até cerca de 20% em peso, ou cerca de 7% em peso até cerca de 20% em peso, do agente complexante na mistura de reação. Em modalidades alternativas, o agente complexante pode ser introduzido no tanque de evaporação 220 em quantidade suficiente para estabelecer uma concentração de estado estacionário de cerca de 2% em peso até cerca de 17% em peso, ou de cerca de 5% em peso até cerca de 17% em peso ou de cerca de 7% em peso até cerca de 17% em peso, do agente complexante na mistura de reação.
[00093] Em modalidades alternativas, o agente complexante pode ser introduzido no tanque de evaporação 220 em quantidade suficiente para estabelecer uma concentração de estado estacionário de cerca de 2% em peso até cerca de 15% em peso, ou de cerca de 5% em peso até cerca de 15% em peso ou de cerca de 7% em peso até cerca de 15% em peso, do agente complexante na mistura de reação. Em modalidades alternativas, o agente complexante pode ser introduzido no tanque de evaporação 220 em quantidade suficiente para estabelecer uma concentração de estado estacionário de cerca de 2% em peso até cerca de 12% em peso, ou de cerca de 5% em peso até cerca de 12% em peso ou de cerca de 7% em peso até cerca de 12% em peso, do agente complexante na mistura de reação.
[00094] Em geral, o agente complexante pode ser introduzido no sistema 200 continuamente apenas. O processo de acordo com a presente descrição difere dos procedimentos de técnica anterior pelo menos em que o agente complexante pode ser introduzido no sistema 200 a jusante do reator 210 e a montante da área de purificação 206.
[00095] Apesar de complexação eficiente, HI residual o qual pode atingir a coluna de extremidades leves 230 pode ser facilmente separado como uma corrente de produto de fundo 231 da área de extremidades leves 204. Além disto, devido à remoção do HI da corrente do produto no estágio mais inicial do ácido acético, reações laterais que são causadas pelo HI, ou seja, a formação de contaminantes indesejáveis de iodeto de alquila de cadeia longa na corrente do produto a jusante do tanque de evaporação, são significativamente reduzidos. Além disso, as quantidades reduzidas de HI nas correntes de produto a jusante do tanque de evaporação 220 aliviam os problemas de corrosão e de engenharia. Além disso, o agente complexante atua como um estabilizador para o catalisador. Portanto, os problemas causados por perdas de catalisador devido à desativação ou deposição são reduzidos ou podem até mesmo ser evitados.
[00096] O efeito benéfico do agente complexante na vaporização do HI não é restrito ao ponto da introdução no sistema 200. Ao invés disto, conforme o agente complexante circula no sistema 200 ao reciclar a corrente líquida 221 do tanque de evaporação 220 para o reator 210, sua presença na mistura de reação auxilia na redução da tendência do HI em vaporizar no tanque de evaporação 220, auxiliando assim na redução da quantidade de HI que pode tornar-se arrastada na corrente de vapor 226. Portanto, a operação contínua do processo, a quantidade de agente complexante que tem contato com a mistura de reação no tanque de evaporação 220 normalmente pode ser reduzida conforme condições de estado estacionário são alcançadas. Sob condições de estado estacionário, a quantidade de agente complexante que tem contato com a mistura de reação no tanque de evaporação 220 pode normalmente ser reduzida para quantidades necessárias para manter a concentração desejada de estado estacionário do agente complexante.
EXEMPLOS
[00097] As seguintes investigações e exemplos se destinam a ser ilustrativos apenas e não se destinam a ser, nem devem eles ser interpretados como, limitantes do escopo do assunto reivindicado de qualquer maneira. Os exemplos foram realizados utilizando o aparelho da Figura 4 ou Figura 5. Os exemplos mostram que o TPPO causa uma baixa volatilidade para o HI. Acredita-se que esta redução na volatilidade é um resultado da formação de um complexo de HI.
[00098] A Figura 4 ilustra um diagrama de um primeiro aparelho de recirculação (Aparelho 1) para investigar o VLE. O aparelho compreende um balão de fundo redondo de 3 pescoços ("Panela do Destilador"). O primeiro pescoço é equipado com um tubo ("tubo de amostra líquida") para adicionar componentes ao líquido, ou retirar amostras do líquido contido no balão, e um termômetro para medir a temperatura do líquido contido no frasco. O segundo pescoço é equipado com uma cabeça de refluxo/destilação e com um termômetro para medir a temperatura da fase de vapor. O vapor é condensado num condensador, e o condensado é transportado de volta para o balão através de um retorno líquido ("retorno líquido") para o terceiro pescoço do balão. O retorno líquido é equipado com uma ventilação ("ventilação") e uma válvula de duas posições ("válvula de duas posições") para retirar amostras do condensado.
[00099] A Figura 5 ilustra um diagrama do segundo aparelho de recirculação (Aparelho 2) para investigar o VLE. O aparelho compreende um volume de circulação de câmara dupla 13 como o destilador. O destilador é equipado com uma linha de recirculação 15 que, por sua vez, se conecta a um condensador 16 e compreende uma válvula de duas posições 17 para amostragem do condensado. Além disso, o condensador está equipado com uma torneira de fundo 18 para amostragem do líquido. O condensador é delimitado pelos meios de aquecimento e isolamento 19. Ambos, o destilador 13 e a linha de recirculação 15 são fornecidos com poços térmicos com termopares 14 conectados a uma unidade de controle de temperatura (não mostrada).
[000100] A Figura 6 mostra que a presença de 1 M Lil aumenta a volatilidade do HI enquanto 0.5 M de TPPO reduz a volatilidade do HI.
[000101] As Figuras 7 e 8 mostram o efeito de Lil, TPPO e 1 -butil, iodeto de 4-metilimidazolio ("BMIMI") sobre a volatilidade de HI em uma concentração de água de 5.5 até 6 % em peso e 3% em peso, respectivamente.
[000102] As seguintes investigações e exemplos a seguir se destinam a ser ilustrativos apenas, e não se destinam a ser, nem devem ser interpretados como, limitantes do escopo do assunto reivindicado de qualquer maneira.
INVESTIGAÇÕES DE VLE
[000103] As investigações foram realizadas em dois tipos diferentes de aparelhos de recirculação, conforme mostrado esquematicamente nas Figuras 4 e 5. O Aparelho 1 foi usado para os experimentos descritos nos Exemplos 1 a 3, resultados os quais são representados na Figura 6. O Aparelho 2 foi usado para os experimentos descritos nos Exemplos 4 a 21, resultados os quais são compilados nas Tabelas 2 e 3 e representados nas Figuras 7 e 8.
PROCEDIMENTO GERAL A
[000104] No caso do Aparelho 1, um balão de 1 Litro foi carregado com um total de 500 gramas de quantidades adequadas de ácido acético, água, HI e opcionalmente TPPO ou Lil. A solução agitada foi trazida ao refluxo. Após uma hora de retorno de condensação/líquido, uma amostra de 10-20 gramas de condensação de vapor foi coletada. Uma amostra de 0.2 m/ também foi removida do tanque para análise. Um volume de ácido acético equivalente ao volume da amostra de condensado removido foi adicionado ao balão e a solução foi permitida a ter refluxo por cerca de 30 minutos antes do procedimento de amostragem ser repetido e uma alíquota adicional de ácido acético ser adicionada. Este procedimento foi repetido até que a concentração de água no tanque tinha diminuído até o nível desejado.
PROCEDIMENTO GERAL Β
[000105] No caso do Aparelho 2, as 150 gramas de uma mistura de quantidades adequadas de ácido acético, água, HI, Lil, TPPO, BMIMI, I-butila, iodeto de 2,3-dimetilimidazol ("BDMIMI") e 1-dodecila, iodeto de 3-metilimidazol ("DOMIMI") foram carregados no balão sob pressão atmosférica e ligeira descarga de N2. A mistura foi submetida a refluxo por cerca de 1 hora durante a qual o condensado era recirculado para o balão. Depois disto, uma amostra do condensado e uma amostra da mistura foram retiradas para análise, e o experimento foi encerrado.
[000106] A concentração de água em amostras de vapor condensado e em amostras líquidas da panela foi medida pela titulação de Karl Fischer. A concentração de iodeto nestes experimentos contendo iodeto foi determinada por titulação com nitrato de prata ou por um método espectro-fotométrico visível no qual o iodeto é primeiro rapidamente oxidado para iodo pelo peróxido de hidrogênio e então quantificado através da banda de absorção de iodo a 475 nm.
VALIDAÇÃO DE VLE DO APARELHO 1 E VLE DO APARELHO 2
[000107] Conforme os especialistas na técnica com a vantagem desta descrição irão observar, é fundamental que o aparelho opere de modo adiabática no qual apenas um estágio de equilíbrio está presente e em que não há nenhum enriquecimento do vapor no componente mais volátil pela condensação parcial. Como tal, a adequação do Aparelho 1 e do Aparelho 2 foi validada antes do uso pela determinação da concentração de água no condensado de vapor nas concentrações de água no balão de 5,10 e 20% em peso de ácido acético. A extensão do enriquecimento da água mais volátil na fase de vapor sob aquecimento das amostras para o refluxo e ao analisar uma amostra de vapor condensado e uma amostra do líquido na panela, combinam bem com valores de literaturas anteriores como mostrado na Tabela 1 onde todos os valores são expressos em frações molares.
Figure img0001
1 = Aparelho 1
2 = Aparelho 2
3 = EP 0 506 240
4 = Brown et al, Aust J. Sci. Res. Series A 3, 306 (1950)
EXEMPLO 1 (PROCEDIMENTO GERAL A):
[000108] 500 gramas de uma solução composta de 12 % em peso de água, 3.8 % em peso de HI e 84.2% em peso de ácido acético foram carregados no balão do Aparelho 1. Conforme descrito acima, a concentração de água no frasco foi reduzida de 12% em peso para cerca de 5% em peso em incrementos de cerca de 0.5% em peso através da remoção de porções de amostras de vapor condensado e realizando a reposição no balão com um volume similar de ácido acético. A concentração de água e iodeto da amostra de vapor condensado e da solução da panela foram determinadas após cada eliminação, permitindo assim que as frações de moles de todos os componentes sejam calculados. Os resultados estão representados na Figura 6, que mostra um aumento rápido de HI na fase de vapor conforme a concentração de água na panela é reduzida.
EXEMPLO 2:
[000109] 500 gramas de uma solução composta por 12 % em peso de água, 3.8% em peso de HI, 13.0% em peso de TPPO e 71.2 % em peso de ácido acético foram carregados no Aparelho 1 e um experimento realizado conforme descrito no Exemplo 1. Os resultados são representados na Figura 6 que mostra que na presença de óxido de trifenilfosfina, há pouco HI na fase de vapor em relação ao Exemplo 1.
EXEMPLO 3:
[000110] 500 gramas de uma solução composta por 12 % em peso de água, 3.8% em peso de HI, 13.0% em peso de Lil e 71.2 % em peso de ácido acético foram carregados no Aparelho 1 e um experimento realizado conforme descrito no Exemplo 1. Os resultados são representados na Figura 6 que mostra que na presença de Lil, há um aumento rápido de HI na fase de vapor, mesmo quando ainda há uma fração alta de moles de água na fase líquida.
EXEMPLO 4 (PROCEDIMENTO GERAL B):
[000111] 150 gramas de uma solução composta de 5.8 % em peso de água, 3.7 % em peso de HI e 90.5% em peso de ácido acético foram carregados no balão do Aparelho 2. Após uma hora de refluxo, uma amostra do vapor condensado e uma amostra da panela foram removidas para análise. Os resultados são compilados na Tabela 2.
EXEMPLO 5:
[000112] O Exemplo 4 foi repetido com uma solução inicial composta de 5.8 % em peso de água, 3.7 % em peso de HI, 6.7% em peso de BMIMI e 83.8% em peso de ácido acético. Os resultados são compilados na Tabela 2 e representados na Figura 7.
EXEMPLO 6:
[000113] O Exemplo 4 foi repetido com uma solução inicial composta de 5.8 % em peso de água, 3.7 % em peso de HI, 13.3% em peso de BMIMI e 77.2 % em peso de ácido acético. Os resultados são compilados na Tabela 2 e representados na Figura 7.
EXEMPLO 7:
[000114] O Exemplo 4 foi repetido com uma solução inicial composta de 6.0 % em peso de água, 3.7 % em peso de HI, 6.7% em peso de TPPO e 83,6% em peso de ácido acético. Os resultados são compilados na Tabela 2 e representados na Figura 7.
EXEMPLO 8:
[000115] O Exemplo 4 foi repetido com uma solução inicial composta por 6.0 % em peso de água, 3.7 % em peso de HI, 13.3% em peso de TPPO e 77.0% em peso de ácido acético. Os resultados são compilados na Tabela 2 e representados na Figura 7.
EXEMPLO 9:
[000116] O Exemplo 4 foi repetido com uma solução inicial composta de 6.0 % em peso de água, 3.9 % em peso de HI, 3.3% em peso de Lil e 86.8% em peso de ácido acético. Os resultados são compilados na Tabela 2 e representados na Figura 7.
EXEMPLO 10:
[000117] O Exemplo 4 foi repetido com uma solução inicial composta de 5.5 % em peso de água, 3.8 % em peso de HI, 6.6% em peso de Lil e 84.1% em peso de ácido acético. Os resultados são compilados na Tabela 2 e representados na Figura 7.
Figure img0002
EXEMPLO 11:
[000118] O Exemplo 4 foi repetido com uma solução inicial composta de 2.9 % em peso de água, 3.7 % em peso de HI e 93.4% em peso de ácido acético. Os resultados são compilados na Tabela 3.
EXEMPLO 12:
[000119] O Exemplo 4 foi repetido com uma solução inicial composta de 2.9 % em peso de água, 3.7 % em peso de HI, 6.7% em peso de BMIMI e 86.7% em peso de ácido acético. Os resultados são compilados na Tabela 3 e representados na Figura 8.
EXEMPLO 13:
[000120] O Exemplo 4 foi repetido com uma solução inicial composta de 2.9 % em peso de água, 3.7 % em peso de HI, 13.3% em peso de BMIMI e 80.1% em peso de ácido acético. Os resultados são compilados na Tabela 3 e representados na Figura 8.
EXEMPLO 14:
[000121] O Exemplo 4 foi repetido com uma solução inicial composta de 2.9 % em peso de água, 3.7 % em peso de HI, 7.0% em peso de BDMIMI e 86.4% em peso de ácido acético. Os resultados são compilados na Tabela 3 e representados na Figura 8.
EXEMPLO 15:
[000122] O Exemplo 4 foi repetido com uma solução inicial composta de 2.9 % em peso de água, 3.7 % em peso de HI, 9.5% em peso de DOMIMI e 83.9% em peso de ácido acético. Os resultados são compilados na Tabela 3.
EXEMPLO 16:
[000123] O Exemplo 4 foi repetido com uma solução inicial composta de 2.9 % em peso de água, 3.7 % em peso de HI, 6.7 % em peso de óxido de trifenilfosfina, 6.7% em peso de BMIMI e 80.0% em peso de ácido acético. Os resultados são compilados na Tabela 3 e representados na Figura 8.
EXEMPLO 17:
[000124] O Exemplo 4 foi repetido com uma solução inicial composta de 2.9 % em peso de água, 3.7 % em peso de HI, 6.7% em peso de BMIMI, 3.3% em peso de Lil e 83.4 % em peso de ácido acético. Os resultados são compilados na Tabela 3 e representados na Figura 8.
EXEMPLO 18:
[000125] O Exemplo 4 foi repetido com uma solução inicial composta de 3.1 % em peso de água, 3.9 % em peso de HI, 6,6% em peso de TPPO e 86.4% em peso de ácido acético. Os resultados são compilados na Tabela 3 e representados na Figura 8.
EXEMPLO 19:
[000126] O Exemplo 4 foi repetido com uma solução inicial composta de 2.9 % em peso de água, 3.7 % em peso de HI, 13.3% em peso de TPPO e 80.1 % em peso de ácido acético. Os resultados são compilados na Tabela 3 e representados na Figura 8.
EXEMPLO 20:
[000127] O Exemplo 4 foi repetido com uma solução inicial composta de 2,9 % em peso de água, 3.7 % em peso de HI, 3.3% em peso de Lil e 90.1% em peso de ácido acético. Os resultados são compilados na Tabela 3 e representados na Figura 8.
EXEMPLO 21:
[000128] O Exemplo 4 foi repetido com uma solução inicial composta de 2.9 % em peso de água, 3.7 % em peso de HI, 6.6% em peso de Lil e 86.8% em peso de ácido acético. Os resultados são compilados na Tabela 3 e representados na Figura 8.
Figure img0003
[000129] Em particular, a Tabela 2 e a Figura 6 ilustram que o efeito do agente complexante (BMIMI) na supressão do HI é similar ao efeito do TPPO. Em contraste, o Lil aumenta a volatilidade do HI de uma maneira dependente da concentração, ou seja, um aumento de quase uma ordem de magnitude é observado quando a concentração de Lil é aumentada de 0.25 M para 1.0 M.
REFERÊNCIAS INCORPORADAS
[000130] As seguintes patentes são aqui incorporadas por referência na sua totalidade e para todos os efeitos, como se fossem expressamente estabelecidas aqui de modo integral:
[000131] Patente US 6,552,221, intitulada, "Process Control for Acetic Acid Manufacture", and issued April 22, 2003, da Millennium Petrochemicals, Inc., como cessionária dos inventores Hallinan, et al.
[000132] Patente US 5,817,869, intitulada, "Use of Pentavalent Group VA Oxides in Acetic Acid Processing", and issued October 6, 1998, da Quantum Chemical Corporation, como cessionária dos inventores Hinnenkamp, et al.
[000133] Patente US 5,932,764, intitulada, "Iridium-Catalyzed Carbonylation Process for the Production of a Carboxylic Acid", and issued August 3,1999, da BP Chemicals Limited, como cessionária dos inventores Morris, et al.
[000134] No evento de conflito entre uma ou mais das patentes incorporadas e a presente descrição, a presente especificação incluindo as definições deve prevalecer.
ENCERRAMENTO DA DESCRICÃO
[000135] Isto conclui a descrição detalhada. As modalidades particulares descritas acima são ilustrativas apenas, como o objeto reivindicado pode ser modificado e praticado de maneiras diferentes, mas equivalentes aparentes para os especialistas na técnica tendo o benefício dos conhecimentos deste documento. Além disso, não se pretende nenhuma limitação para os detalhes de construção ou projeto aqui mostrados, além daqueles descritos nas reivindicações abaixo. É, portanto, evidente que a modalidades particulares descritas acima podem ser alteradas ou modificadas e todas estas variações são consideradas dentro do escopo e espírito da invenção. Consequentemente, a proteção procurada aqui é estabelecida nas reivindicações abaixo.

Claims (18)

  1. Processo para produzir ácido acético em um sistema de produção de ácido acético, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de:
    • (i) produzir ácido acético em um reator, em que a etapa de produção inclui uma reação que compreende monóxido de carbono e metanol na presença de um catalisador e iodeto de hidrogênio;
    • (ii) formar um complexo a jusante do reator introduzindo-se continuamente um agente complexante no sistema a jusante do reator, em que o agente complexante compreende um óxido de fosfina, em que o agente complexante é introduzido em uma quantidade de 0,1 a 10 mol por mol de iodeto de hidrogênio, em que o óxido de fosfina e iodeto de hidrogênio interagem para formar o complexo, e
    • (iii) recuperar o complexo, em que o catalisador compreende um catalisador de ródio ou um catalisador de irídio.
  2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o agente complexante é continuamente introduzido como uma solução de ácido acético.
  3. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o agente complexante compreende um estabilizador de catalisador.
  4. Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o estabilizador de catalisador compreende óxido de trifenilfosfina.
  5. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o agente complexante é introduzido a montante da área de purificação.
  6. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o óxido de fosfina é óxido de trifenilfosfina.
  7. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de produção de ácido acético compreende uma coluna de secagem, o processo compreendendo ainda introduzir continuamente o agente complexante a montante da coluna de secagem.
  8. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de produção de ácido acético compreende um reator, o processo compreendendo ainda introduzir continuamente o agente complexante no interior do reator.
  9. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de produção de ácido acético compreende um reator e uma corrente em comunicação fluida com o reator, o processo compreendendo ainda introduzir continuamente o agente complexante na corrente.
  10. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de produção de ácido acético compreende um vaso de evaporação, o processo compreendendo ainda introduzir continuamente o agente complexante no interior do vaso de evaporação.
  11. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de produção de ácido acético compreende um vaso de evaporação e uma corrente em comunicação fluida com o vaso de evaporação, o processo compreendendo ainda introduzir continuamente o agente complexante na corrente.
  12. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de produção de ácido acético compreende uma coluna de extremidades leves, o processo compreendendo ainda introduzir continuamente o agente complexante na coluna de extremidades leves.
  13. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de produção de ácido acético compreende uma coluna de extremidades leves e uma corrente em comunicação fluida com a coluna de extremidades leves, o processo compreendendo ainda introduzir continuamente o agente complexante na corrente.
  14. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de produção de ácido acético compreende uma coluna de secagem, o processo compreendendo ainda introduzir continuamente o agente complexante na coluna de secagem.
  15. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de produção de ácido acético compreende uma coluna de secagem e uma corrente em comunicação fluida com a coluna de secagem, o processo compreendendo ainda introduzir continuamente o agente complexante na corrente.
  16. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de produção de ácido acético compreende uma corrente de reciclo, o processo compreendendo ainda introduzir continuamente o agente complexante na corrente de reciclo.
  17. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o catalisador é um catalisador de ródio ou um catalisador de irídio.
  18. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o agente complexante é introduzido no sistema em uma quantidade com base em uma taxa de atrito do agente complexante de um reator no sistema.
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