BRPI0715691A2 - purificaÇço de Ácido acÉtico - Google Patents
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Abstract
Patente de Invenção: "PURIFICAÇçO DE ÁCIDO ACÉTICO". A presente invenção refere-se a um método para remoção de impurezas de aldeído de uma corrente de ácido acético. O método compreende a reação de impurezas de aldeído com um composto hidroxila em uma coluna de destilação a seco ou em uma coluna combinada para formar acetais correspondentes. Os acetais são subsequentemente removidos como impurezas pesadas de ácido acético por destilação.
Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PURIFICA- ÇÃO DE ÁCIDO ACÉTICO". CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a preparação de ácido acético.
Mais particularmente a invenção refere-se a um método para remoção das impurezas de aldeído de ácido acético. ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
A carbonilação de metanol produz ácido acético:
CH3OH + CO -► CH3COOH
Antes de 1970, o ácido acético era feito usando-se catalisador de cobalto. Um catalisador de iodeto de ródio carbonila foi desenvolvido em 1970 pela Monsanto. O catalisador de ródio é consideravelmente mais ativo do que o catalisador de cobalto, o que permite pressão e temperatura mais baixas. Mais importante, o catalisador de ródio dá uma alta seletividade ao ácido acético.
Um problema com o processo original da Monsanto é a grande
quantidade de água (cerca de 14%) necessária para produzir hidrogênio no reator via reação de deslocamento água-gás (CO + H2O = CO2 + H2). Água e hidrogênio são necessários para reagir com Rh(III) precipitado e [RhI4(CO)2]" inativo para regenerar o catalisador ativo Rh(I). A grande quan- tidade de água aumenta a quantidade de iodeto de hidrogênio, que é alta- mente corrosivo e dá origem a problemas de engenharia. Além disso, a re- moção de uma grande quantidade de água do processo de ácido acético é dispendiosa.
No final dos anos 70, Celanese modificou o processo da Mon- santo adicionando sal de iodeto de lítio à carbonilação. O sal de iodeto de Iitio aumenta a estabilidade do catalisador minimizando as reações colate- rais que produzem a espécie inativa Rh(III) e, portanto, a quantidade de á- gua necessária é reduzida. Entretanto, a alta concentração do sal de iodeto de lítio provoca trincas de corrosão sob tensão nos vasos dos reatores. Além disso, o uso de sais de iodeto aumenta as impurezas do iodeto no processo de ácido acético. No final dos 90, a Lyondell Chemical Company (por seus ante- cessores) desenvolveu um novo sistema catalisador por carbonilação do ródio que não usa sais de iodeto. O sistema catalisador usa um grupo óxido pentavalente VA tal como óxido de trifenilfosfina como estabilizador de cata- lisador. O sistema catalisador da Lyondell não somente reduz a quantidade de água necessária mas também aumenta a taxa de carbonilação e o ácido acético produzido. Ver Patente U.S. N0 5.817.869.
Um aspecto que ainda desafia a indústria é que a redução da concentração de água na carbonilação do metanol resulta em um acréscimo de formação de aldeído. São conhecidos métodos para redução da concen- tração de aldeído no ácido acético. Por exemplo, a Patente U.S. N0 6.667.418 mostra um método para redução de aldeídos por sua oxidação com ar, peró- xido de hidrogênio e outros iniciadores de radicais livres em um processo integrado de produção de ácido acético a uma temperatura elevada. A intro- dução de iniciadores de radicais livres no processo de produção de ácido acético é inconveniente porque esses iniciadores são explosivos.
Torna-se necessário um novo método de redução de aldeídos em ácido acético. Teoricamente, o método poderia ser efetuado de maneira conveniente e segura. SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A invenção é um método para preparação de ácido acético. O método compreende a reação de metanol e monóxido de carbono na pre- sença de um catalisador de carbonilação, um estabilizador catalítico, iodeto de metila, água e acetato de metila, para produzir uma corrente de ácido acético. Por fim, uma porção da corrente de ácido acético é submetida a "flash" para produzir uma corrente de vapor compreendendo ácido acético, água, acetato de metila, iodeto de metila e impurezas, incluindo uma impu- reza de aldeído, e uma corrente líquida contendo o catalisador e o estabili- zador de catalisador. A corrente de vapor é separado usando-se uma coluna de destilação em uma corrente de processo de ácido acético compreenden- do ácido acético, impurezas pesadas incluindo a impureza de aldeído, e uma quantidade menor de água, e uma corrente de topo consistindo em iodeto de metila, água, metanol, acetato de metila e ácido acético. A corrente de pro- cesso de ácido acético e um composto hidroxila são alimentadas em uma coluna de destilação onde a impureza reage com o composto hidroxila para formar um acetal, e na qual a água é removida da porção do topo da coluna de destilação e uma corrente de processo de ácido acético, essencialmente anidro, compreendendo ácido acético, e impurezas pesadas incluindo o ace- tal, é retirado do fundo da coluna de destilação. O acetal e outras impurezas pesadas são então separados do ácido acético por destilação.
Alternativamente, a corrente de vapor da zona de "flash" e um composto hidroxila são alimentados em uma coluna chamada de "coluna combinada". A impureza do aldeído reage com o composto hidroxila para formar acetal na coluna combinada. Uma corrente leve, uma corrente de pro- cesso de ácido acético essencialmente anidro, e uma corrente pesada são separados pela coluna combinada. O acetal, que permanece na corrente de processo de ácido acético essencialmente anidro, ou na corrente pesada, está sujeito à remoção posterior, por exemplo, por destilação. DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
Uma corrente de ácido acético, contendo impurezas de aldeído, é produzido por carbonilacão de metanol. A reação de carbonilacão é reali- zada na presença de um catalisador de carbonilação e um estabilizador de catalisador. Catalisadores de carbonilação apropriados incluem aqueles co- nhecidos na indústria de ácido acético. Exemplos de catalisadores apropria- dos incluem catalisadores de ródio e catalisadores de irídio.
Catalisadores apropriados de ródio são mostrados, por exemplo, na Patente U.S. N0 5.817.869. Catalisadores apropriados de ródio incluem o ródio metálico e compostos de ródio. Preferivelmente, os compostos de ródio são selecionados do grupo consistindo em sais de ródio, óxidos de ródio, acetatos de ródio, compostos orgânicos de ródio, compostos de coordena- ção de ródio, similares, e as misturas dos mesmos. Mais preferivelmente, os compostos de ródio são selecionados do grupo que consiste em Rh2(CO)4I2, Rh2(CO)4Br2, Rh2(CO)4CI2, Rh(CH3CO2)2, Rh(CH3CO2)3, [HJRh(CO)2I2, simi- lares, e misturas dos mesmos. Mais preferivelmente, os compostos de ródio são selecionados do grupo consistindo em [H]Rh(CO)2l2, Rh(CH3C02)2, simi- lares e misturas dos mesmos.
Catalisadores apropriados de irídio são mostrados, por exemplo, na Patente U.S. N0 5.932.764.
Catalisadores apropriados de irídio incluem irídio metálico e
compostos. Exemplos de compostos apropriados de irídio incluem IrCI3, Irl3, IrBr3, [Ir(CO)2 l]2, [Ir(CO)2CIfe1 [Ir(CO)2Brfe1 [Ιγ(00)4Ι2]Ή+, [Ιγ(00)2Βγ2]Ή+, [Ir(CO)2I2]-H+, [Ir(CH3)I3(CO)2]-H+, Ir4(CO)i2l lrCI34H20, lrBr34H20, Ir3(CO)12, Ir2O3, IrO2, lr(acac)(CO)2, lr(acac)3, Ir(Ac)3, [Ir3O(OAc)6(H2O)3IlOAc], e H2[lrCI6]. Preferivelmente, os compostos de irídio são selecionados do grupo que consiste em acetatos, oxalatos, acetoacetatos, similares, e misturas dos mesmos. Mais preferivelmente os compostos de irídio são acetatos.
De preferência, o catalisador de irídio é usado com um cocatali- sador. Os cocatalisadores preferidos incluem metais e compostos de metais, selecionados do grupo que consiste em ósmio, rênio, rutênio, cádmio, mer- cúrio, zinco, gálio, índio e tungstênio, seus compostos, similares, e misturas derivadas. Cocatalisadores mais preferidos são selecionados do grupo que consiste em compostos de rutênio e ósmio. Mais ainda, os cocatalisadores mais preferidos são compostos de rutênio. De preferência, os cocatalisado- res são compostos livres de cloreto tais como os acetatos.
Estabilizadores de catalisadores apropriados incluem os já co- nhecidos da indústria. Em geral, existem dois tipos de estabilizadores de catalisadores. O primeiro tipo é um iodeto metálico, tais como o iodeto de lítio. O segundo tipo é um estabilizador não salino. Os estabilizadores não salinos são óxidos pentavalentes do Grupo VA. Ver patente Patente U.S. N°5.817.869. Óxidos de fosfina são os mais preferidos. Óxidos de trifenilfos- fina são os mais procurados.
A reação de carbonilação é processada em presença de água. Preferivelmente, a concentração de água presente é de cerca de 2%em pe- so, até 14% em peso com base no peso total do meio de reação. Mais prefe- rivelmente, a concentração de água é de cerca de 2% em peso até 10% em peso. Preferencialmente, a concentração de água é de cerca de 4% em pe- so até 8 %, em peso.
A reação se processa em presença de acetato de metila. O ace- tato de metila pode ser formado no local. Se for desejável, acetato de metila pode ser adicionado como material de partida para a reação de mistura. É preferível que a concentração de acetato de metila seja da ordem de 2% em peso até cerca de 20% em peso com base no peso total do meio de reação. De preferência, a concentração é de cerca de 2% em peso até 16% em pe- so. Mais preferivelmente, a concentração de acetato de metila é de cerca de 2% em peso até 8% em peso. A reação é processada em presença de iodeto de metila. O iode-
to de metila é um promotor catalisador. Preferivelmente, a concentração de iodeto de metila é cerca de 0,6% em peso até cerca de 36% em peso com base no peso total do meio de reação. Mais preferivelmente, a concentração de iodeto de metila é de cerca de 4% em peso até 24% em peso. Mais prefe- rivelmente, a concentração de iodeto de metila é de cerca de 6 % em peso até cerca de 20%, em peso. Alternativamente, o iodeto de metila pode ser gerado no reator de carbonilação adicionando-se iodeto de hidrogênio (Hl).
O hidrogênio também pode ser alimentado no reator. Adição de hidrogênio pode melhorar a eficiência da carbonilação. De preferência, a concentração de hidrogênio é de cerca de 0,16% em mol até cerca de 5% até cerca de 5,6% em mol em de monóxido de carbono no reator. Mais pre- ferivelmente, a concentração de hidrogênio é de cerca de 0,3% em mol até cerca de 3% em mol de monóxido de carbono no reator.
Metanol e monóxido de carbono são alimentados no reator de carbonilação. O metanol alimentado na reação de carbonilação pode vir de uma instalação de gás de síntese-metanol ou de qualquer outra fonte. O me- tanol não reage diretamente com monóxido de carbono para formar ácido acético. Ele é convertido em iodeto de metila por sua reação com iodeto de hidrogênio. O iodeto de metila então reage com monóxido de carbono e á- gua para dar ácido acético e para regenerar o iodeto de hidrogênio. O mo- nóxido de carbono não somente se torna parte da molécula de ácido acético, mas também desempenha um importante papel na formação e estabilidade do catalisador ativo.
A reação de carbonilação é preferivelmente processada na tem- peratura dentro da faixa de cerca de 150°C a cerca de 250°C. Mais preferi- velmente, a reação é processada na temperatura dentro da faixa de cerca de 150°C a cerca de 200°C. A reação de carbonilação é, de preferência, pro- cessada sob uma pressão na faixa de cerca de 1378,9 kPa manométricos (200 psig) a cerca de 13789,5 kPa manométricos (2.000 psig). Mais preferi- velmente, a reação é processada sob uma pressão na faixa de cerca de 2068,4 kPa manométricos (300 psig) à cerca de 3447,4 kPa manométricos (500 psig).
Pelo menos uma parte da corrente de ácido acético é retirada do reator é separada por uma separação "flash", em uma corrente líquida com- preendendo a maior parte do catalisador e do estabilizador de catalisador, e uma corrente de vapor compreendendo ácido acético, os reagentes, água, iodeto de metila, e impurezas geradas durante a reação de carbonilação, incluindo aldeídos. A corrente líquido é então, opcionalmente, reciclada para o reator de carbonilação. A corrente de vapor é passada para uma coluna de destilação.
A coluna de destilação, denominada de "destilação do tipo "light- ends" frações leves" separa um produto de topo compreendendo iodeto de metila, água, e acetato de metila de uma corrente de processo de ácido acé- tico compreendendo ácido acético, água, e impurezas pesadas incluindo a impureza de aldeído. O produto da porção superior da destilação do tipo Ii- ght-ends é, preferivelmente, condensado e separado em um decantador pa- ra uma fase aquosa leve, e uma fase orgânica pesada. A fase orgânica pe- sada compreende a maior parte de iodeto de metila. A fase aquosa leve é composta de água, ácido acético, e acetato de metila. A fase pesada pode ser reciclada para o reator de carbonilação. A fase aquosa leve pode ser reciclada para o reator de carbonilação ou para a coluna de destilação do tipo "light-ends".
Convencionalmente, a corrente do produto de ácido acético da coluna de destilação do "tipo light-ends" é passada para uma, assim deno- minada, "coluna de secagem" para remover a água e então é submetida a uma, assim denominada "destilação do tipo "light-ends" para remover as im- purezas pesadas tais couto ácido propíônico.
De acordo com a invenção, um composto hidroxila também é alimentado na coluna de secagem na qual a impureza de aldeído reage com o composto hidroxila para formar um acetal. O composto hidroxila pode ser pré-misturada com a corrente de processo de ácido acético, e a mistura é então alimentada na coluna de secagem. Alternativamente, o composto hi- droxila é alimentada separadamente na coluna de secagem. A água é remo- vida de uma parte do topo da coluna de secagem, e um ácido acético es- sencialmente anidro, que contém o acetal e outras impurezas pesadas é reti- rado de uma parte do fundo da coluna de secagem. O acetal e outras impu- rezas pesadas são removidos do ácido acético por destilação do tipo "light- ends" pesadas.
De acordo com a invenção, a reação do composto hidroxila com
a impureza de aldeído também pode ser conduzida em uma "coluna combi- nada". Uma coluna combinada é uma coluna de destilação que tem ambas as funções de destilação do tipo light-ends e a de coluna de secagem. Por este método, uma corrente de vapor da separação "flash", e um composto hidroxila são alimentados na coluna combinada; a corrente de vapor e o composto hidroxila podem ser pré-misturados ou alimentadas como corren- tes separadas.
A coluna combinada pode variar na relação diâmetro/altura e do número de estágios, de acordo com a composição de corrente de vapor da separação "flash", e o requisito de qualidade do produto. Por exemplo, a Pa- tente U.S. N0 5.416.237 descreve uma coluna combinada. A corrente de va- por da separação "flash" e o composto hidroxila são preferencialmente ali- mentadas em uma coluna combinada a partir da porção inferior da coluna, por exemplo, de cerca de 3 a 8 estágios acima do fundo da coluna. Uma cor- rente leve, que compreende água, iodeto de metila, e acetato de metila, é tirada da parte do topo da coluna combinada. A corrente leve pode retornar para a reação de carbonilação, com ou sem separação posterior. Uma cor- rente de processo de ácido acético essencialmente anidro (contendo menos de 1000 ppm de água) é retirada de uma parte intermediária da coluna, por exemplo cerca de 10-20 estágios acima da alimentação de fluxo de vapor, a partir da zona de "flash" e do composto hidroxila. Um fluxo pesado, que pode conter o catalisador e o estabilizador de catalisador, conduzido da zona de "flash", é retirado da porção do fundo da coluna.
O acetal, formado pela reação de aldeído e composto hidroxila pode permanecer na corrente de processo de ácido acético essencialmente anidro, na corrente pesada ou em ambos. A corrente de processo de ácido acético essencialmente anidro contendo o acetal, e outras impurezas pesa- das tais como ácido propiônico, é posteriormente purificado por destilação do tipo "light-ends" como discutido anteriormente. A corrente pesada, con- tendo o acetal pode ser tratado como corrente rejeita para descarte. Alterna- tivamente, a corrente pesada pode ser submetido à purificação para remo- ção do acetal. A corrente pesada purificada pode então ser reciclada para a reação de carbonilação.
Uma coluna combinada é particularmente útil quando a concen- tração de água na carbonilação é baixa, por exemplo, 6% ou menos com base no peso total do meio de reação de carbonilação. Quando a reação da impureza de aldeído e do composto hidroxi-
la é realizada na coluna de secagem, o método da invenção é preferencial- mente usado para remoção de impurezas "pesadas" de aldeído. Por "pesa- das" entende-se que as impurezas de aldeído possuem altos pontos de ebu- lição, e permanecem na corrente de processo de ácido acético depois da destilação de "light-ends". Preferencialmente, a impureza de aldeído tem um ponto de ebulição de cerca de 75°C, ou superior. Mais preferivelmente, a impureza de aldeído tem um ponto de ebulição que está perto do ponto de ebulição do ácido acético (118°C). Tais impurezas são de outra forma de difícil remoção do processo de ácido acético por destilação. Esta invenção proporciona uma maneira eficiente de remoção dessas impurezas de aldeído através das suas reações com compostos hidroxila para formar acetais que têm pontos de ebulição mais altos do que o ácido acético. Os acetais são então removidos do ácido acético por destilação. Exemplos de tais impure- zas de aldeído pesado incluem crotonaldeído, butiraldeído, seus derivados tais como o 2-etil crotonaldeído, 2-etil butiraldeído, similares, e misturas dos mesmos.
Quando a reação da impureza de aldeído com compostos de
hidroxila é realizada em uma coluna combinada, o método da invenção é apropriado para remoção das impurezas pesadas discutidas anteriormente e as impurezas leves de aldeído tais como o acetaldeído.
Os compostos de hidroxila apropriados para reagir com os alde- idos incluem alcoóis, glicóis, e polióis. Os alcoóis apropriados incluem alco- óis C4 até C10. Alcoóis estericamente pesados tais como, 2-etilhexano-1-ol, 2-metilhexano-2-ol, 3-metilpentano-3-ol, 2-metilpentano-2-ol, 2-metilbutano- 2-ol, e 3-metil-butano-2-ol, são os preferidos. Glicóis apropriados incluem 2- metil-1,3-propanodiol, etileno glicol, 1,2-propileno glicol, 1,3-propileno glicol, 1,2-butanodiol, 1,3-butanodiol, 1,5-pentanodiol, 1,6-hexanodiol, 2,2-dimetil- 1,3-propanodiol, ciclohexano-1,4-dimetanol, e neopentil glicol, similares, e misturas dos mesmos. Polióis apropriados incluem aqueles que têm três ou mais grupos funcionais hidroxilas tais como a glicerina. Os glicóis são prefe- ridos porque eles formam acetais cíclicos com aldeídos. O etileno glicol e o 2-metil-1,3-propanodiol são os mais preferidos devido ao seu baixo custo e por serem facilmente encontrados.
Preferivelmente, o composto hidroxila é usado em uma quanti- dade dentro da faixa de cerca de 0,1 equivalente a cerca de 10 equivalentes das impurezas de aldeído. Mais preferivelmente, o composto hidroxila é u- sado em uma quantidade dentro da faixa de cerca de 1 equivalente até cer- ca de 5 equivalentes das impurezas de aldeído.
Preferivelmente, a reação da impureza de aldeído com o com- posto hidroxila é realizada em presença de um ácido mineral. Ácidos mine- rais adequados incluem ácido clorídrico, ácido iodídrico, ácido nítrico, ácido fosfórico, ácido sulfúrico, similares, e suas misturas dos mesmos. A quanti- dade usada de ácido mineral depende das condições da reação. Usualmen- te, o ácido mineral é usado em uma quantidade menor do que 1%, preferi- velmente menos do que 1000 ppm, e mais preferivelmente menos do que 100 ppm, do peso total do meio de reação.
Os exemplos seguintes meramente ilustram a invenção. Aqueles especializados reconhecerão muitas variações que estão dentro do espírito da invenção e escopo das reivindicações. EXEMPLO 1
Uma solução (50 g), que contém 91,9% em peso de ácido acéti- co, 8 % em peso de água e 400 ppm de acetaldeído, é preparada e despe- jada em um frasco de fundo redondo de 100 ml. Ao frasco são adicionados 0,1 ml de tolueno como um padrão interno, 125 mg (3 equivalentes) de 2- metil-1,3-propanodiol. A solução resultante é agitada por 1 minuto para as- segurar uma mistura adequada, e 21 μΙ de uma solução de 57% de ácido iodídrico é adicionada à solução resultante via seringa. A solução é então agitada à temperatura ambiente (cerca de 25°C) por 30 minutos no fim dos quais, uma alíquota de Cromatografia Gasosa (GC) é obtida e analisada. A análise por Cromatografia Gasosa (GC) indica que 36,7% do acetaldeído é convertido em 2-metil-1,3-propanodiol acetal. EXEMPLO 2
Uma solução (50 g), que contém 95,9% em peso de ácido acéti- co, 4% em peso de água, e 400 ppm de acetaldeído, é preparada e despe- jada em um frasco de 100 ml de fundo redondo. Ao frasco são adicionados 0,1 ml de tolueno como um padrão interno, 125 mg (3 equivalentes) de 2- metil-1,3-propanodiol. A solução resultante é agitada por 1 minuto para as- segurar uma mistura adequada, e 21 μΙ de uma solução a 57% de ácido io- dídrico é adicionada via seringa. A solução resultante é então agitada à tem- peratura ambiente por 30 minutos ao fim dos quais, uma alíquota de Croma- tografia Gasosa (GC) é obtida e analisada. A análise por Cromatografia Ga- sosa (GC) indica que 66,7 % da acetaldeído é convertido em 2-metil-1,3- propanodiol acetal. EXEMPLO 3
Uma solução (50 g) que contém 97,9% em peso de ácido acéti- co, 2 % em peso de água, e 400 ppm de acetaldeído, é preparada e despe- jada em um frasco de 100 ml de fundo redondo. Ao frasco são adicionados 0,1 ml de tolueno como um padrão interno, 125 mg (3 equivalentes) de 2- metil-1,3-propanodiol. A solução resultante é agitada por 1 minuto para as- segurar uma mistura adequada, e 21 μΙ de uma solução a 57 % de ácido iodídrico é adicionada via seringa. A solução é então agitada à temperatura ambiente por 30 minutos ao fim dos quais, uma alíquota de Cromatografia Gasosa (GC) é obtida e analisada. A análise por Cromatografia Gasosa (GC) indica que 68,2% do acetaldeído é convertido em 2-metil-1,3-pro- panodiol acetal. EXEMPLO 4
Uma solução (50 g), contendo 98,9% em peso de ácido acéti- co,1 % em peso de água, e 400 ppm de acetaldeído PE preparada e despe- jada em um frasco de 100 ml, de fundo redondo. Ao frasco são adicionados 0,1 ml de tolueno como um padrão interno, 125 mg (3 equivalentes) de 2- metil-1,3-propanodiol. A solução resultante é agitada durante 1 minuto para assegurar uma mistura adequada, e 21 μΙ de uma solução a 57% de ácido iodídrico é adicionada via seringa. A solução é então agitada à temperatura ambiente durante 30 minutos ao fim dos quais, uma alíquota de Cromatogra- fia Gasosa (GC) é obtida e analisada. A análise por Cromatografia Gasosa (GC) indica que 81,2% do acetaldeído é convertido em 2-metil-1,3-pro- panodiol acetal. EXEMPLO 5
Uma solução (50 g) contendo 99,9% em peso de ácido acético e 400 ppm de acetaldeído é preparada, e despejada em um frasco de 100 ml de fundo redondo. Ao frasco são adicionados 0,1 ml de tolueno como um padrão interno, 125 mg (3 equivalentes) de 2-metil-1,3-propanodiol. A solu- ção resultante é agitada durante 1 minuto para assegurar uma mistura ade- quada, e 21 μΙ de uma solução a 57% de ácido iodídrico é adicionada via seringa. A solução é então agitada à temperatura ambiente durante 30 minu- tos ao fim dos quais, uma alíquota de Cromatografia Gasosa (GC) é obtida e analisada. A análise por Cromatografia Gasosa (GC) indica que 100 % do acetaldeído é convertido em 2-metil-1,3-propanodiol acetal. EXEMPLO 6
Uma solução (50 g), contendo 97,9% em peso de ácido acético, 2% em peso de água, e 400 ppm de acetaldeído, é preparada e despejada em um frasco de 100 ml de fundo redondo. Ao frasco são adicionados 0,1 ml de tolueno como um padrão interno, 41 mg (1 equivalente) de 2-metil-1,3- propanodiol. A solução resultante é agitada durante 1 minuto para assegurar uma mistura adequada, e 21 μΙ de uma solução a 57% de ácido iodídrico é adicionada via seringa. A solução é então agitada durante 30 minutos ao fim dos quais, uma alíquota de Cromatografia Gasosa (GC) é obtida e analisa- da. A análise por Cromatografia Gasosa (GC) indica que 53,7% do acetalde- ído são convertidos em 2-metil-1,3-propanodiol acetal. EXEMPLO 7
Uma solução (50 g), contendo 97,9% em peso de ácido acético, 2 % em peso de água, e 400 ppm de acetaldeído, é prepara e despejada em um frasco de 100 ml, de fundo redondo. Ao frasco são adicionados 0,1 ml de tolueno como um padrão interno, 125 mg (3 equivalentes) de 2-metil-1,3- propanodiol. A solução resultante é agitada durante 1 minuto para assegurar uma mistura adequada, e 3 μΙ (50 ppm) de uma solução a 57% de ácido io- dídrico é adicionada via seringa. A solução é então agitada à temperatura ambiente durante 30 minutos ao fim dos quais, uma alíquota de Cromatogra- fia Gasosa (GC) é obtida e analisada. A análise por Cromatografia Gasosa (GC) indica que 100% do acetaldeído é convertido em 2-metil-1,3-propa- nodiol acetal. EXEMPLO 8
Uma solução (50 g), contendo 99,9% em peso de ácido acético,
e 400 ppm de etilcrotonaldeído, é preparada e despejada em um frasco de 100 ml e fundo redondo. Ao frasco são adicionados 0,1 ml de tolueno como um padrão interno, 92 mg (5 equivalentes) de 2-metil-1,3-propanodiol. A so- lução resultante é agitada durante 1 minuto para assegurar uma mistura a- dequada, e 21 μΙ de uma solução a 57% de ácido iodídrico é adicionada via seringa. A solução é então agitada à temperatura ambiente durante 30 minu- tos ao fim dos quais, uma alíquota de Cromatografia Gasosa (GC) é obtida e analisada. A análise por Cromatografia Gasosa (GC) indica que 40% do 2- etilcrotonaldeído é convertido a 2-metil-1,3-propanodiol acetal.
Claims (14)
1. Método para a produção de ácido acético, caracterizado pelo fato de que compreende: (a) reagir metanol e monóxido de carbono na presença de um catalisador de carbonilação, um estabilizador do catalisa- dor, iodeto de metila, água e acetato de metila para produ- ção de uma corrente de ácido acético compreendendo áci- do acético, água, acetato de metila, iodeto de metila, o ca- talisador, o estabilizador do catalisador, e uma impureza de aldeído; (b) submeter a "flash" pelo menos uma porção da corrente de ácido acético para produzir uma corrente de vapor conten- do ácido acético, água, acetato de metila, iodeto de metila e a impureza de aldeído, e uma corrente líquida compre- endendo o catalisador e o estabilizador do catalisador; (c) separar a corrente de vapor usando uma coluna de destila- ção em uma corrente do produto de ácido acético compre- endendo ácido acético, a impureza de aldeído, uma quan- tidade menor de água, e uma corrente de topo compreen- dendo iodeto de metila, água, ácido acético, e acetato de metila; (d) alimentar a corrente do produto de ácido acético e um composto de hidroxila selecionado a partir do grupo que consiste em glicóis, glicerina e C4-ioalcoóis em uma coluna de destilação, em que a impureza de aldeído reage com o composto de hidroxila para formar um acetal, e em que a água é removida do topo da coluna de destilação, e uma corrente de produto de ácido acético essencialmente ani- dra compreendendo ácido acético e o acetal é tirada da co- Iuna de destilação; e (e) separar o acetal do ácido acético por destilação.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o catalisador é um catalisador de ródio.
3. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o estabilizador do catalisador é selecionado do grupo de óxidos pentavalentes do Grupo VA, sais de iodeto metálico, e misturas dos mes- mos.
4. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o estabilizador do catalisador é um oxido de fosfina.
5. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o estabilizador do catalisador é óxido de trifenilfosfina.
6. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a concentração de água na etapa (a) é de 10 % em peso ou me- nos, com base no peso total da corrente de ácido acético.
7. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a concentração de água na etapa (a) é de 6 % em peso ou me- nos, com base no peso total da corrente de ácido acético.
8. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto de hidroxila é um glicol selecionado do grupo que consiste em 2-metil-1,3-propanodiol, etileno glicol, 1,2-propileno glicol, 1,3- propileno glicol, 1,2-butanodiol, 1,3-butanodiol,1,5-pentanodiol, 1,6-hexano- diol, 2,2-dimetil-1,3-propanodiol, ciclohexano-1,4-dimetanol, neopentil glicol, e misturas dos mesmos.
9. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende condensar e separar a corrente de topo da etapa (c), em um decantador, em uma fase aquosa leve compreendendo água, ácido acético, e acetato de metila, e uma fase orgânica pesada compreen- dendo iodeto de metila.
10. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pe- lo fato de que a fase orgânica pesada é reciclada para a reação da etapa (a).
11. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pe- Io fato de que a fase aquosa leve é reciclada para a reação da etapa (a) ou para a destilação da etapa (c).
12. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a impureza de aldeído tem um ponto de ebulição de 75°C ou superior.
13. Método para produção de ácido acético, caracterizado pelo fato de que compreende: (a) reagir metanol e monóxido de carbono na presença de um catalisador de carbonilação, um estabilizador do catalisa- dor, iodeto de metila, água e acetato de metila para produ- zir uma corrente de ácido acético compreendendo ácido acético, água, acetato de metila, iodeto de metila, o catali- sador, o estabilizador do catalisador, e uma impureza de aldeído; (b) submeter a "flash" pelo menos uma porção da corrente de ácido acético para produzir uma corrente de vapor com- preendendo ácido acético, água, acetato de metila, iodeto de metila e a impureza de aldeído, e uma corrente líquida compreendendo o catalisador e o estabilizador do catalisa- dor; (c) alimentar a corrente de vapor e um composto de hidroxila selecionado do grupo que consiste em glicóis, glicerina, e C4.10 alcoóis em uma coluna de destilação, em que a impu- reza de aldeído reage com o composto de hidroxila para formar um acetal; (d) retirar uma corrente de produto de ácido acético essenci- almente anidra compreendendo ácido acético e o acetal da coluna de destilação; e (e) separar o acetal do ácido acético por destilação.
14. Método para produção de ácido acético, caracterizado pelo fato de que compreende: (a) reagir metanol e monóxido de carbono na presença de um catalisador de carbonilação, um estabilizador do catalisa- dor, iodeto de metila, água e acetato de metila para produ- zir uma corrente de ácido acético compreendendo ácido acético, água, acetato de metila, iodeto de metila, o catali- sador, o estabilizador do catalisador, e uma impureza de aldeído; submeter a "flash" pelo menos uma porção da corrente de ácido acético para produzir uma corrente de vapor com- preendendo ácido acético, água, acetato de metila, iodeto de metila e a impureza de aldeído, e uma corrente líquida compreendendo o catalisador e o estabilizador do catalisa- dor; alimentar a corrente de vapor e um composto de hidroxila em uma coluna de destilação, em que a impureza de alde- ído reage com o composto de hidroxila selecionado do grupo que consiste em glicóis, glicerina, e C4 -io alcoóis pa- ra formar um acetal; e retirar uma corrente pesada compreendendo o acetal da coluna de destilação.
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