BR112014029574B1 - Protetor inflável montado em forro e conjunto de roupa de proteção - Google Patents

Protetor inflável montado em forro e conjunto de roupa de proteção Download PDF

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Abstract

protetor inflável montado em forro e conjunto de roupa de proteção. a presente invenção refere-se a um forro inflável (20) compreendendo uma unidade de controle (26), pelo menos uma bolsa inflável (22) e pelo menos uma fonte de gás (24). de acordo com a invenção, o forro inflável (20) compreende ainda um dispositivo de habilitação automática (28) adequado para comutar a unidade de controle (26) a partir de um primeiro modo de operação para um segundo modo de operação e vice-versa. no primeiro modo de operação, a unidade de controle (26) é configurada de modo a ignorar qualquer situação de perigo identificada, enquanto que no segundo modo de operação, a unidade de controle (26) é configurada para ativar a fonte de gás (24), quando uma situação de perigo é identificada. o dispositivo de habilitação automática (28) compreende um dispositivo de recebimento adequado para adquirir os dados a partir de pelo menos uma fonte de dados externa e para manter a unidade de controle (26) no primeiro modo de operação, no caso em que nenhum dado adquirido a partir da fonte externa ou os dados adquiridos identificam uma fonte externa incompatível com o protetor inflável montado no forro (20). a presente invenção também refere-se a um conjunto de roupas de proteção (1) compreendendo pelo menos um traje (10) fornecido com dispositivo de identificação (12) e o dito forro inflável (20).

Description

Campo da Invenção
[0001] A presente invenção refere-se a um protetor inflável montado no forro. A presente invenção também refere-se a um conjunto de roupas de proteção compreendendo um traje e um protetor inflável montado em forro. Em particular, a presente invenção refere-se, mesmo se de uma forma não exclusiva, a um protetor inflável montado em forro e a um conjunto de roupas de proteção adequado para ser vestido um motociclista.
[0002] Sabe-se que, no caso de acidentes rodoviários, os motociclistas têm uma chance maior de sofrerem sérias lesões físicas em comparação a outros usuários da rodovia.
[0003] Ao longo dos anos, para reduzir os riscos de lesão, várias iniciativas foram propostas, tal como a integração de uma proteção inflável, ou airbag, nas roupas dos motoristas.
[0004] Por exemplo, trajes de proteção, fornecidos com dispositivos infláveis, foram descritos em EP 1668999, US 6.298.487 e EP 0051254. Entretanto, parece que até agora, somente alguns produtos com dispositivos infláveis de proteção fo-ram introduzidos no mercado e são realmente usados por um número muito restrito de motociclistas.
[0005] Na verdade, seu uso parece ser desencorajado vários motivos, tal como o alto custo de tais trajes de proteção com relação aos trajes normais e a necessidade de integrar o dispositivo inflável na estrutura do traje de proteção externo, restrição inevitável às opções de projeto disponíveis aos designers de moda. Ademais, a vida útil de tal tipo de traje de proteção não é muito longa (uma média de três anos) com a consequente necessidade de substituição.
[0006] Face aos problemas e desvantagens mencionados, o mesmo requerente depositou um Pedido de Patente Italiana (T\/2012A000084) que descreve um traje de proteção, compreendendo: uma camada fina de tecido de suporte, pelo menos uma bolsa inflável alojada em um base fornecido no dito tecido de suporte, pelo me- nos um gerador de gás agindo como dispositivo inflável conectado à dita bolsa inflá- vel e fixado direta ou indiretamente ao dito tecido de suporte, uma unidade de controle também fixada direta ou indiretamente ao dito tecido de suporte e adequada para ativar o dito dispositivo de inflação e o dispositivo de sensoriamento conectado à dita unidade de controle e fornecido no dito tecido de suporte.
[0007] O dito protetor que pode ser vestido é um dispositivo autônomo, visto que todos os seus elementos funcionais, isto é, bolsa inflável, dispositivo de sensoria-mento, unidade de controle e gerador de gás, são dispostos na camada fina de tecido de suporte. Na verdade, após ter vestido o protetor que pode ser vestido autônomo, o usuário não tem que conectar qualquer componente do protetor que pode ser vestido com dispositivos externos para fazer com que o protetor que pode ser vestido opere.
[0008] O protetor que pode ser vestido é um dispositivo autônomo e assim permite que o usuário use o dito protetor que pode ser vestido, autonomamente do traje de proteção usual, como uma jaqueta de couro ou roupa desse estilo.
[0009] Entretanto, dever-se-ia notar que embora o dito protetor que pode ser vestido possa ser usado em combinação com diferentes trajes de proteção, o protetor que pode ser vestido não é integrado no traje de proteção. Portanto, o usuário deve sempre vestir o protetor uma operação separável, ou antes ou depois de vestir o traje de proteção. Ademais, mesmo se tal protetor que pode ser vestido permitir resolver as desvantagens mencionadas acima, para executar da melhor forma sua função de segurança, outro problema existe com relação à compatibilidade do protetor que pode ser vestido com outros trajes que o usuário combina normalmente com ele.
[0010] Na verdade, no caso em que o protetor que pode ser vestido não é usado com um traje compatível, as bolsas infláveis não podem ser posicionadas correta-mente sobre as partes do corpo a serem protegidas. Ademais, se o protetor que pode ser vestido não for usado com um traje compatível, a inflação apropriada das bolsas infláveis pode ser impedida pelo traje vestido em cima do protetor. Ademais, se o protetor não for usado com um traje compatível, a inflação das bolsas infláveis po de ser resultar em uma compressão perigosa das áreas do corpo vizinhas ao airbag. Portanto, sendo o protetor que pode ser vestido completamente autônomo, isto é, completamente funcional por ele mesmo, pode existir um risco de que certos usuários tentem usá-lo com os trajes que não foram projetados para serem compatíveis com o dito protetor. Isso poderia resultar em um funcionamento impróprio ou até perigoso do protetor que pode ser vestido no caso em que é ativado em um acidente.
[0011] O objetivo da presente invenção é fornecer um protetor inflável montado em forro que resolva pelo menos parcialmente os problemas e desvantagens menci-onados acima.
[0012] Em particular, um objetivo da presente invenção é fornecer um protetor inflável montado em forro adequado para ser ativado somente se ele for usado em conjunto com um traje compatível.
[0013] Ademais, outro objetivo da presente invenção é fornecer um protetor in-flável montado em forro adequado para ser ativado somente se ele for usado em conjunto com um traje compatível.
[0014] Um objetivo adicional da presente invenção é fornecer um protetor inflável montado em forro adequado para ser fixado corretamente a um traje compatível.
[0015] Outro objetivo da presente invenção é fornecer um conjunto de roupas de proteção compreendendo um protetor inflável montado em forro e um traje compatível adequado para ser mantido facilmente e, depois de ser usado, devolvido para uma condição de operação apropriada.
[0016] Por último, um objetivo adicional da presente invenção é fornecer um con-junto de roupas de proteção que pode ser vestido de uma forma simples e que per-mite que o usuário use o protetor inflável montado em forro e o traje compatível em uma única operação.
[0017] Esses e outros objetivos e são alcançados pelo protetor inflável montado em forro, de acordo com a reivindicação 1 e através do conjunto de proteção de a-cordo com a reivindicação 4.
Breve Descrição dos Desenhos
[0018] As vantagens e características da invenção aparecerão de forma mais clara a partir da seguinte descrição de uma modalidade preferencial, mas não exclusiva, do protetor inflável montado em forro e do conjunto de roupas de proteção com relação aos desenhos em anexo nos quais:
[0019] A Figura 1 mostra uma vista frontal de uma primeira modalidade de protetor inflável montado em forro de acordo com a invenção.
[0020] A Figura 2 mostra uma vista traseira do protetor inflável montado em forro da Figura 1.
[0021] A Figura 3 mostra uma vista traseira similar a da Figura 2 de uma segunda modalidade do protetor inflável montado em forro de acordo com a invenção.
[0022] A Figura 4 mostra uma vista traseira similar a da Figura 2 de uma terceira modalidade do protetor inflável montado em forro de acordo com a invenção.
[0023] A Figura 4A mostra uma vista transversal simplificada do protetor inflável montado em forro da Figura 4 de acordo com o plano IVa-IVa.
[0024] A Figura 5 mostra uma vista frontal simplificada de uma primeira modali-dade do conjunto de proteção de acordo com a invenção.
[0025] As Figuras 5A, 5B e 5C mostram vistas aumentadas dos detalhes circula-dos da Figura 5.
[0026] A Figura 6 mostra uma vista frontal de uma segunda modalidade do con-junto de proteção, de acordo com a invenção em uma primeira condição de opera-ção.
[0027] A Figura 7 mostra uma vista frontal do conjunto de proteção da Figura 6, em uma segunda condição de operação.
[0028] A Figura 8 mostra uma vista lateral, em seção transversal parcial, de uma modalidade adicional do conjunto de proteção de acordo com a invenção.
[0029] A Figura 9 mostra uma vista lateral similar à da Figura 8 de uma modali-dade diferente do conjunto de proteção de acordo com a invenção.
[0030] A Figura 10 mostra uma vista esquemática das conexões entre alguns componentes do conjunto de proteção de acordo com a invenção.
[0031] As Figuras 11 e 12 mostram uma vista em perspectiva de uma primeira modalidade do dispositivo usado para conectar o traje e o protetor inflável montado em forro do conjunto de proteção de acordo com a invenção.
Descrição Detalhada da Invenção
[0032] Na seguinte descrição, o termo “forro” indica um componente de vestimenta adequado para cobrir, pelo menos parcialmente, a superfície interna, isto é, a superfície voltada para o usuário de um traje. Especificamente, o termo “forro” será indicado como um componente adequado a ser acoplado temporariamente ao interior de um traje externo vestido por um usuário.
[0033] Ademais, o termo “superfície interna" ou “parte interna” indica a superfície ou parte de um forro e/ou traje, e seus componentes individuais que, quando o forro e/ou o traje estão em uso, isto é, vestidos por um usuário, estão relativamente mais próximos do corpo do usuário, enquanto a “superfície externa” ou “parte externa” indica a superfície ou parte de um forro e/ou traje, e seus componentes individuais que, quando o forro e/ou traje estão em uso, está externamente oposto à superfície ou parte interna.
[0034] Com relação às figuras em anexo, um exemplo de um protetor inflável montado em forro, de acordo com a invenção, é indicado em sua totalidade pela referência 20. Com o propósito de esclarecimento, em seguida, o protetor inflável montado em forro 20 será chamado de forro inflável. O dito forro inflável 20 é adequado para ser usado, em particular, por motociclistas. No entanto, como estará mais claro a partir da seguinte descrição, o forro inflável 20 também pode ser usado vantajosamente por ciclistas ou em outros campos onde a proteção eficaz do corpo do usuário deve ser obtida.
[0035] O forro inflável 20 compreende pelo menos uma bolsa inflável 22 e pelo menos uma fonte de gás 24.
[0036] A bolsa inflável 22 é alojada em uma base 25 fornecida no forro inflável 20. Essa fonte de gás 24 é fixada ao forro inflável 20, preferencialmente de uma forma removível. Pelo menos uma dita fonte de gás 24 é adequada, quando é ativada, para inflar pelo menos uma bolsa inflável 22.
[0037] A bolsa inflável 22, como um airbag comum, tem a função, uma vez que tenha sido inflada, de proteger o corpo do motociclista contra o impacto com outro veículo ou objetos através da absorção, ou pelo menos amortecimento, das forças de impacto que atuam contra o corpo do usuário.
[0038] A fonte de gás 24 pode consistir de um cilindro contendo um gás compri-mido. Alternativamente, ou em adição, a fonte de gás 24 pode ser um reservatório contendo produtos químicos adequados para a geração, devido a uma reação quí-mica, de um gás para preencher e inflar a bolsa inflável. Essas modalidades são bem conhecidas pelos versados na técnica de airbags.
[0039] O forro inflável 20 também compreende dispositivos de sensoriamento 30, 30A e uma unidade de controle 26. A unidade de controle 26 é fixada ao torro inflá-vel 20 e é adequada para processar os dados fornecidos pelos dispositivos de sensoriamento 30, 30A de modo a identificar uma situação de perigo.
[0040] De acordo com a invenção, o forro inflável 20 compreende ainda um dis-positivo de habilitação automático 28 adequado para comutar a unidade de controle 26 de um primeiro modo de operação para um segundo modo de operação e vice- versa. O dispositivo automático precisa ser dispositivo adequado para amortecer apropriadamente sua função sem precisar que um usuário o opere.
[0041] De acordo com a invenção, no primeiro modo de operação, a unidade de controle 26 é configurada de tal forma a ignorar qualquer situação de perigo identificada, enquanto no segundo modo de operação, a unidade de controle 26 é configurada para ativar a fonte de gás 24 quando uma situação de perigo é identificada.
[0042] De acordo com a presente invenção, o termo “ignorar qualquer situação de perigo identificada” significa uma situação na qual, mesmo se o dispositivo de sensoriamento 30, 30A detectar uma situação de perigo, a unidade de controle 26 não dispara a fonte de gás 24 e assim a bolsa inflável 22 não é inflada.
[0043] Vantajosamente, o forro inflável 20 pode ser fornecido com uma abertura central 21 adequada tornar mais fácil para o usuário vestir o forro (ver Figura 1).
[0044] O forro inflável 20 é feito preferencialmente de um tecido tendo uma es-pessura reduzida, por exemplo, compreendida entre 0,3 mm e 0,6 mm, onde o dito forro inflável 20 pode ser facilmente vestido por baixo de diferentes trajes.
[0045] Preferencialmente, o tecido do forro inflável 20 é feito de fibras de poliés- ter, poliamida ou aramida.
[0046] Preferencialmente, a estrutura do forro inflável 20 compreende pelo menos duas camadas 20A, 20B de tal forma que um ou mais bolsos 25 possam ser cri-ados entre a camada interna 20B e a camada externa 20A. Vantajosamente, os bolsos 25 podem ser criados fixando a camada interna 20B à camada externa 20A do forro inflável 20 por meio de costura 31 (ver Figura 4A). Tais bolsos 25 podem ser usados para acomodar os vários componentes do forro inflável 20, isto é, a bolsa inflável 22, a fonte de gás 24, a unidade de controle 26, etc., (ver Figura 4A).
[0047] Preferencialmente, o tecido do forro inflável 20 tem boas propriedades elásticas de modo que ele possa se adaptar facilmente às diferentes formas do corpo do usuário. Ademais, devido à sua elasticidade, o tecido do forro inflável 20 não obstrui a inflação da bolsa inflável 22 permitindo que ela alcance seu volume máximo em um espaço de tempo muito curto.
[0048] A estrutura do tecido do forro inflável 20 permite que ocorra a expansão da bolsa inflável 22 em direção ao exterior do forro inflável 20, não apertando assim o corpo do usuário.
[0049] O forro inflável 20 compreende preferencialmente uma única bolsa inflável 22. Preferencialmente, a dita única bolsa inflável 22 é acomodada dentro de uma base 25 disposta no tecido do forro inflável 20. A dita base 25 tem a função de manter em uma posição apropriada a bolsa inflável 22. Preferencialmente, a bolsa inflável 22 é alojada dentro do bolso 25 criado entre a camada interna 20B e a camada externa 20A do tecido do forro inflável 20 (ver Figura 4A).
[0050] Preferencialmente, a única bolsa inflável 22 é disposta no tecido do forro inflável 20, de modo a cobrir o peito, as costelas, os ombros e as costas do usuário.
[0051] Entretanto, diferentes arranjos da única bolsa inflável 22 são possíveis, de modo a alcançar as necessidades específicas adicionais.
[0052] Obviamente, o forro inflável 20 pode compreender mais de uma bolsa in-flável 22, sendo as ditas bolsas infláveis 22 adequadas para cobrir outras partes do corpo e para operar em combinação entre si.
[0053] Preferencialmente, a bolsa inflável 22 é feita de um material laminado, tal como a poliamida. Uma bolsa inflável similar é descrita na Publicação de Patente Internacional WO 2010/140176 depositada em nome do mesmo requerente.
[0054] A dita bolsa inflável 22 é capaz de alcançar uma grande expansão e pode ser inserida dentro de sua base 25 em uma configuração plana sem a necessidade de ser dobrada ou embalada. Dessa forma, o fornecimento de bolsas infláveis no forro inflável 20 não torna o último volumoso e não impede que o usuário vista o dito forro inflável 20.
[0055] Preferencialmente, o forro inflável 20 compreende uma única fonte de gás 24. Entretanto, uma possível modalidade alternativa da invenção considera o uso de mais de uma fonte de gás 24.
[0056] Nesta modalidade específica, se uma situação de perigo é identificada pelos dispositivos de sensoriamento 30, 30A e a unidade de controle 26 está em seu segundo modo de operação, a pluralidade de fontes de gás 24 pode ser ativada pela unidade de controle 26 ou simultaneamente ou de acordo com uma sequência predeterminada.
[0057] Dessa forma, no caso do forro inflável 20 conter mais de uma bolsa inflável 22, cada bolsa inflável 22 pode ser inflada por uma fonte de gás 24 diferente.
[0058] Dito de outra forma, se a bolsa inflável 22 for fornecida com um respiro de escape para permitir a deflação gradual da dita bolsa, uma vez que a mesma foi inflada, ela esvaziará lentamente através do que a próxima fonte de gás 24 pode ser ativada em um tempo diferente no futuro. Dessa forma, o forro inflável 20 pode ser reutilizado sem a necessidade de passar por manutenção e recarga. Neste caso, a camada externa 20A do tecido do forro inflável 20, que é sobreposto à bolsa inflada 22, graças à sua elasticidade, pode aplicar uma força de compressão sobre ela auxiliando na remoção do gás da bolsa inflável 22.
[0059] Vantajosamente, o forro inflável 20 pode ser fornecido na parte lombar com uma abertura 27 adequada para ser fechada por dispositivos de fechamento, tais como fixadores zíper ou Velcro® (ver Figuras 2, 3 e 4). Depois de abrir o dispo-sitivo de fechamento, o usuário pode ter acesso à parte do forro inflável 20 onde a fonte de gás 24 está alojada. Através da abertura 27, o usuário é capaz de substituir a fonte de gás vazia 24 por uma nova, se for necessário.
[0060] Como mostrado na Figura 4, a fonte de gás 24 pode ser alojada vantajo-samente dentro de um elemento de proteção 40 fornecido na parte traseira do forro inflável 20, sendo o dito elemento de proteção 40, por sua vez, fixado ao forro inflá-vel 20. Preferencialmente, o elemento de proteção 40 é fixado ao forro inflável 20 por meio da costura 41 (ver Figura 4A).
[0061] O forro inflável 20 pode ser fornecido com elementos de proteção adicionais adequados para cobrir outra parte do corpo, como, por exemplo, ombros e co-tovelos. Tais modalidades não são mostradas nas Figuras em anexo, entretanto, os elementos de proteção projetados para proteger os ombros e os cotovelos são bem conhecidos pelos indivíduos versados na técnica.
[0062] A fonte de gás 24, como outros componentes do forro inflável 20, pode ser livremente posicionada em qualquer lugar no tecido do forro inflável 20.
[0063] Como já mencionado, o forro inflável 20 compreende ainda os dispositivos de sensoriamento 30, 30A adequados para fornecer dados à unidade de controle 26 de modo a identificar situações de perigo. Os ditos dispositivos de sensoriamento 30, 30A são preferencialmente acelerômetros. De acordo com as modalidades mostradas nas Figuras 2 e 4, o dito dispositivo de sensoriamento 30 pode ser disposto no tecido do forro inflável 20.
[0064] O dispositivo de sensoriamento 30 pode ser posicionado em diferentes áreas do forro inflável 20 (nas modalidades mostradas nas Figuras em anexo, com o propósito de esclarecimento, somente os sensores posicionados na parte dos ombros do forro inflável 20 são mostrados).
[0065] De acordo com a modalidade mostrada na Figura 3, em adição ou em alternativa ao dispositivo de sensoriamento 30 fornecido no tecido do forro inflável 20, o dispositivo de sensoriamento 30A pode também ser posicionado externamente ao forro inflável 20. Neste caso, o dispositivo de sensoriamento 30A pode ser assim instalado na motocicleta dirigida pelo usuário ou em um traje vestido em conjunto com o forro inflável 20.
[0066] Os dispositivos de sensoriamento 30, 30A são conectados por meio de conexões por fios ou sem fio à unidade de controle 26 do forro inflável 20.
[0067] Se os dispositivos de sensoriamento 30, 30A forem conectados à unidade de controle 26 por meio de uma conexão por fio, a unidade de controle 26 será for-necida com um receptor apropriado 26A (ver Figura 3).
[0068] A unidade de controle 26 é adequada para monitorar continuamente, a-través dos dados fornecidos pelos dispositivos de sensoriamento 30, 30A, o comportamento do usuário e/ou o comportamento da motocicleta dirigida pelo usuário. Na verdade, a unidade de controle 26, através do processamento dos dados fornecidos pelos dispositivos de sensoriamento 30, 30A, é capaz de identificar (de acordo com o algoritmo de disparo) uma situação de perigo para o usuário, devido, por exemplo, a uma desaceleração repentina da motocicleta ou a um movimento inesperada do corpo do usuário.
[0069] Em seu primeiro modo de operação, a unidade de controle 26, mesmo se uma situação de perigo para o usuário for identificada, não fornece qualquer entrada de ativação para a fonte de gás 24, isto é, ela não transmite à fonte de gás 24 um sinal de disparo que permite a inflação da bolsa inflável 22.
[0070] Em seu segundo modo de operação, a unidade de controle 26, após ter identificado uma situação de perigo para o usuário, é capaz de transmitir instantaneamente um sinal de disparo para a fonte de gás 24 levando a uma inflação rápida, em aproximadamente 30-100 ms, da bolsa inflável 22.
[0071] A comutação da unidade de controle 26 de seu primeiro modo de operação para seu segundo modo de operação (e vice-versa) é operada pelo dispositivo de habilitação automática 28 do forro inflável 20.
[0072] A função do dispositivo de habilitação automática 28 é impedir que o forro inflável 20 seja usado de uma forma incorreta e/ou, como será explicado em deta-lhes em seguida, em conjunto com um traje não compatível.
[0073] Preferencialmente, o dispositivo de habilitação automática 28 compreende o dispositivo de recebimento para adquirir dados a partir de pelo menos uma fonte externa como, por exemplo, um traje usado em conjunto com o forro inflável 20.
[0074] Considerando o caso no qual o protetor é usado em conjunto com um tra- je, o dispositivo de habilitação automática 28 é adequado, por exemplo, para verifi-car se tal traje é fornecido com um código de identificação.
[0075] Em caso afirmativo, os dispositivos de recebimento são adequados para adquirir o código de identificação do traje e para verificar se o dito código adquirido identifica um traje compatível com o forro inflável 20.
[0076] Se o código adquirido identifica uma fonte externa, por exemplo, um traje compatível com o forro inflável 20, o dispositivo de habilitação 28 é adequado para comutar a unidade de controle 26 no sendo modo de operação. No caso de não po-der adquirir o código ou o código adquirido identificar uma fonte externa incompatível com o forro inflável 20, o dispositivo de habilitação 28 é adequado para manter a unidade de controle 26 no primeiro modo de operação.
[0077] Preferencialmente, o dispositivo de habilitação 28 compreende um leitor de identificação de radiofrequência. Tal leitor de radiofrequência pode ser incorporado dentro da unidade de controle 26 (ver Figura 8). Como será explicado em detalhes em seguida, o dito leitor de radiofrequência é adequado para ler um código de identificação de um chip montado em um traje externo.
[0078] Em outras modalidades, o leitor de radiofrequência é montado em qualquer lugar no forro inflável 20 e conectado à unidade de controle 26 por meio de co-nexões por fio ou sem fio.
[0079] Em uma modalidade diferente, o dispositivo de habilitação 28 compreende um dispositivo de acoplamento adequado para conectar o forro inflável 20 a um dispositivo externo (por exemplo, o traje usado em combinação com o protetor) de modo a permitir a comunicação de dados entre o dispositivo externo e o dispositivo de habilitação 28.
[0080] A partir da descrição acima, pode-se apreciar que a estrutura do forro in-flável 20 permite que último seja usado em combinação com o traje genérico 10 de modo a formar um conjunto de roupas.
[0081] Entretanto, dever-se-ia notar que o forro inflável 20 não é capaz de de-sempenhar de forma apropriada sua função de segurança, se usado por baixo de um traje genérico. Na verdade, o traje usado sobre o forro inflável 20 poderia interfe- ria na inflação da bolsa inflável 22. Tal inflação, no caso de uma situação de perigo, poderia ocorrer internamente em direção ao corpo do usuário, ao invés de ocorrer externamente.
[0082] Para resolver tal problema técnico, o Pedido de Patente Italiana já menci-onado (TV2012A000084), o mesmo requerente descreveu também um traje de pro-teção adequado para ser usado em conjunto com um protetor autônomo que pode ser vestido. Tal traje de proteção é fornecido com áreas de escoamento adequadas para serem pelo menos parcialmente sobrepostas sobre pelo menos uma bolsa inflável do protetor autônomo, quando o mesmo é vestido por baixo do traje compatível.
[0083] As áreas de escoamento têm a função de permitir a expansão da bolsa inflável uma vez, após a detecção de uma situação de batida, onde a bolsa inflável é inflada pela fonte de gás do protetor autônomo.
[0084] Portanto, vantajosamente o usuário poderia usar o forro inflável 20 como descrito acima com um traje de proteção tendo áreas de escoamento posicionadas apropriadamente sobre a bolsa inflável (ou sobre as bolsas infláveis) do protetor que pode ser vestido.
[0085] Entretanto, o usuário não pode ser impedido de combinar, voluntariamente ou não intencionalmente, o forro inflável 20 da presente invenção com um traje não compatível, isto é, com um traje sem áreas de escoamento adequadas para permitir uma inflação apropriada da bolsa inflável.
[0086] Então, para assegurar um alto nível de segurança e para evitar um uso inapropriado do forro inflável 20, foi concebido um novo e inovador conjunto de rou-pas de proteção inovador 1 de acordo com a invenção.
[0087] Tal conjunto de roupas de proteção 1 compreende pelo menos um traje 10, o qual é fornecido com o dispositivo de identificação 12 adaptado para identificar pelo menos o dito traje 10, e o forro inflável 20 descritos acima. O forro inflável 20 é adequado para fixado de forma removível dentro do traje 10.
[0088] De acordo com a invenção, o dispositivo de habilitação 28 do forro inflável 20 é adequado para reconhecer o dispositivo de identificação 12 do traje 10 e para comutar a unidade de controle 26 em seu segundo modo de operação, se o dispositivo de identificação 12 identificar uma configuração compatível do traje 10 com relação ao dito forro inflável 20.
[0089] Similarmente, a unidade de controle 26 é adequada para manter a unidade de controle 26 em seu primeiro modo de operação, se o dispositivo de identifica-ção 12 identificar uma configuração incompatível do traje 10 com relação ao dito forro inflável 20.
[0090] Como “configuração incompatível” entende-se uma configuração do traje que impede uma inflação correta da bolsa inflável, reduz o nível de segurança oferecido pelo forro inflável 20 ou, em alguns casos, expõe o usuário danos ou prejuízos.
[0091] Por exemplo, uma configuração incompatível do traje com relação ao forro inflável 20 é representada por um traje que tem diferentes tamanhos com relação ao forro inflável 20. Novamente, outro exemplo de uma configuração incompatível ocorre quando o traje externo é fornecido com elementos de proteção rígidos ou semirrígidos, que devido à sua posição, não permitem uma inflação correta da bolsa inflável. Uma configuração incompatível diferente ocorre quando o traje não tem áreas de escoamento ou suas áreas de escoamento não são sobrepostas à bolsa inflável do forro inflável. Outra configuração incompatível ocorre quando uma abertura do traje não é fechada corretamente, por exemplo, quando a abertura frontal não é fechada completamente por um zíper. Outro exemplo de uma configuração incompatível é quando o traje está sem dispositivo de identificação ou, mesmo se ele for fornecido com características adaptadas para trabalhar adequadamente em conjunto com o forro inflável 20, foi fabricado por um fabricante não autorizado.
[0092] Os dispositivos de identificação 12 são preferencialmente adequados para armazenar os dados de classificação do traje 10. Como “dados de classificação” do traje 10 entende-se os dados que podem incluir informação com relação, por exemplo, ao modelo, tamanho, cor e local de produção do traje. Especificamente, a informação com relação ao modelo do traje pode compreender informação com relação ao número e à extensão das áreas de escoamento e da posição das mesmas.
[0093] Entre os dados de classificação do traje 10 são vantajosamente incluídos também dados que mostram se o traje foi usado ou fechado corretamente.
[0094] Preferencialmente, os dispositivos de identificação 12 do traje 10 compre-endem um dispositivo de radiofrequência 16.
[0095] De acordo com a modalidade da roupa de proteção 1 mostrada na Figura 8, a unidade de controle 26 do forro inflável 20 pode incorporar um leitor de identifi-cação de radiofrequência 28 que atua como um dispositivo de habilitação. Ao mes-mo tempo o traje 10 deve incluir um chip de identificação de radiofrequência 16 localizado em uma posição adequada para permanecer dentro da faixa do leitor de identificação de radiofrequência do forro inflável, já que este último está instalado corretamente dentro do traje 10.
[0096] Quando o forro inflável 20 é combinado com um traje 10, o leitor de identi-ficação de radiofrequência 28 é capaz de ler o código presente no chip de identificação de radiofrequência 16 (se presente) e se o código identifica uma configuração compatível do traje 10 com relação ao forro inflável 20, o leitor de identificação de radiofrequência 28 comuta a unidade de controle 26 de seu primeiro modo de operação para o segundo modo de operação.
[0097] Assim cada tamanho e estilo de traje pode ter, por exemplo, um chip de identificação de radiofrequência diferente 16 e então, o leitor de identificação de ra-diofrequência 28 é capaz de verificar se o forro inflável 20 foi instalado dentro de um traje de tamanho correspondente ou de configuração correspondente.
[0098] Adicionalmente, o uso do chip de identificação de radiofrequência 16 para cada traje 10 poderia ser usado para implementar uma característica de segurança, de tal forma que, se o forro inflável 20 fosse roubado e se alguém tentasse instalá-lo dentro de outro traje compatível, mas não o do proprietário legal, o leitor de identificação de radiofrequência 28 poderia comutar por padrão a unidade de controle 26 em seu primeiro modo de operação.
[0099] A Figura 9 mostra uma modalidade do conjunto de proteção 1, onde o dispositivo de habilitação 28 do forro inflável 20 e o dispositivo de identificação 12 do traje 10 podem ser conectados entre si por meio de fios 13.
[0100] Nesta modalidade, o traje 10 é fornecido com um chip de identificação 16 que tem um cabo 13 conectado a ele. Uma vez que o forro inflável 20 é instalado dentro do traje 10, o usuário deve plugar o cabo 13 no dispositivo de acoplamento do dispositivo de habilitação 28. Preferencialmente, o cabo 13 é fornecido em uma extremidade com um plugue 33 adequado para ser inserido em uma tomada correspondente 38 que atua como um dispositivo de acoplamento do dito dispositivo de habilitação 28 (ver as Figuras 11 e 12), de modo a conectar o forro inflável e o traje. De uma forma similar à descrição anterior, o dispositivo de habilitação 28 é adequado para ler, através do cabo 13, os dados de classificação armazenados no chip de identificação 16, permitindo assim que o dispositivo de habilitação verifique se o forro inflável 20 está sendo usado corretamente. No caso do dispositivo de habilitação 28 ler um código compatível, o dispositivo de habilitação 28 comuta a unidade de controle 26 para seu segundo modo de operação.
[0101] Como explicado com relação à modalidade que usa o leitor e chip de ra-diofrequência, o código de identificação do traje 10 pode ser variado dependendo do tamanho e do estilo do traje.
[0102] Dever-se-ia ser notar que os dispositivos de habilitação 28 são também adequados para comutar a unidade de controle 26 de seu segundo modo de opera-ção para seu primeiro modo de operação e vice-versa, também durante o uso nor-mal do conjunto de roupas de proteção, isto é, após ter executado o primeiro procedimento de identificação (ou de inicialização). Na verdade, por exemplo, se durante o uso normal, o traje 10 ou o forro inflável 20 se mover um em relação ao outro e consequentemente o chip de radiofrequência ficar fora da faixa de leitura do leitor correspondente ou o cabo for desacoplado acidentalmente do dispositivo de acoplamento do dispositivo de habilitação (por exemplo, se o plugue 33 ficar fora da tomada 38), este último, sem um sinal do traje, comutará instantaneamente a unidade de controle para seu primeiro modo de operação. Neste caso, a unidade de controle 26 pode ser fornecida com dispositivo apropriado (por exemplo, dispositivo acústico) adequado para indicar ao usuário que a unidade de controle 26 foi comutada pelo dispositivo de habilitação 28 para seu primeiro modo de operação.
[0103] Na Figura 10, é mostrada uma modalidade adicional do conjunto de rou- pas de proteção 1 de acordo com a invenção.
[0104] Em detalhes, nesta modalidade, o traje 10 compreende ainda o dispositivo de sinalização 14 adequado para gerar dados de configuração de sinal. Neste caso, os dispositivos de habilitação 28 do forro inflável 20 são também adequados para ler os ditos dados de configuração de sinal e para comutar a unidade de controle 26 para seu primeiro modo de operação se os dados de configuração identificarem um uso incorreto do traje 10.
[0105] Preferencialmente, o dispositivo de sinalização 14 é posicionado em uma abertura do traje.
[0106] Como mostrado na Figura 10, o dispositivo de sinalização 14 pode ser posicionado de forma vantajosa em uma abertura frontal 11 do traje 10.
[0107] O dispositivo de sinalização 14 pode compreender um interruptor de lâmi-nas (interruptor tipo reed) 17 e um ímã 18. De forma vantajosa, o interruptor de lâminas 17 e o ímã 18 podem ser montados em laterais opostas da abertura frontal 11 do traje 10. Quando a abertura frontal 11 do traje 10 é fechada completamente, o interruptor de lâminas 17 será ativado pelo campo magnético localizado do ímã 18. Entretanto, se a abertura frontal 11 do traje 10 não for fechada corretamente, o interruptor de lâminas 17 não mais será ativado pelo ímã 18, devido ao aumento da distância entre o interruptor de lâminas 17 e o ímã 18.
[0108] Os dispositivos de habilitação 28 são adequados para ler o sinal transmitido pelo dispositivo de sinalização 14 (isto é, a ativação ou não ativação do ímã) e se a abertura 11 do traje 10 não for fechada de forma apropriada, os dispositivos de habilitação 28 são capazes de comutar a unidade de controle 26 para seu primeiro modo de operação. Ao mesmo tempo, se a abertura 11 do traje 10 for fechada de forma apropriada, os dispositivos de habilitação 28 são capazes de comutar a uni-dade de controle 26 para seu segundo modo de operação.
[0109] O dispositivo de sinalização 14 desempenha uma importante característica de segurança, visto que, se a fonte de gás 24 do forro inflável 20 for ativada com a abertura 11 do traje 10 não fechada de forma apropriada, há um risco de que a inflação rápida da bolsa inflável 22 cause a abertura do traje 10. Nesse caso, a bolsa inflável 22 pode ser mover para fora das partes do corpo que ela deveria proteger.
[0110] Dever-se-ia notar que diferentes arranjos do dispositivo de sinalização 14 são possíveis, de modo a alcançar necessidades específicas adicionais (por exemplo, o dispositivo de sinalização pode ser disposto em uma abertura lateral do traje).
[0111] De acordo com a modalidade mostrada na Figura 10, o traje 10 pode compreender ainda uma tela 50. Tal tela 50 é montada preferencialmente na super-fície externa do traje 10 em uma posição onde ela possa ser vista facilmente pelo usuário. Por exemplo, a tela 50 pode ser aplicada em uma das mangas do traje 10. Tal tela 50 é adequada para se comunicar com o usuário, se a unidade de controle 26 estiver em seu primeiro ou segundo modo de operação. A tela 50 pode informar também ao usuário a respeito de um funcionamento incorreto da unidade de controle, devido, por exemplo, a um problema no fornecimento de energia ou a um mal funcionamento de um dos componentes do forro inflável 20.
[0112] De acordo com a modalidade mostrada na Figura 10, o dispositivo de si-nalização 14 e a tela 50 são ambos conectados à unidade de controle 26 por meio de conexões por fio.
[0113] Neste caso, o dispositivo de identificação 12 do traje 10 poderia ser inte-grado ou ao comutador 17 ou à tela 50 ou alternativamente, o dispositivo de identificação 12 poderia ser incluído no comutador 17 e na tela 50 para garantir que o usuário conecte ambos os dispositivos à unidade de controle 26, de modo a permitir o funcionamento apropriado do protetor.
[0114] Se a conexão da tela 50 e do dispositivo de sinalização 14 à unidade de controle 26 é do tipo sem fio (esta modalidade não é mostrada nas Figuras em anexo), o dispositivo de identificação 12 poderia ser integrado em um desses componentes.
[0115] Vantajosamente, o dispositivo de sinalização 14 poderia ser usado também para ativar, isto é, para ligar a unidade de controle 26, entendendo-se que a comutação da unidade de controle 26, uma vez que ela foi ativada, de seu primeiro modo de operação para seu segundo modo de operação (e vice-versa) é, em qual-quer caso, operada pelos dispositivos de habilitação 28 do forro inflável 20.
[0116] Em detalhes, a abertura e o fechamento mecânico do interruptor de lâminas 17 podem ser usados para ativar direta ou indiretamente (usando um relé ou transistor) a unidade de controle 26 do forro inflável 20.
[0117] Vantajosamente, não é necessário que o dispositivo de identificação 12 do traje 10 compreenda um circuito codificado para identificar o traje 10. Na verdade, o dispositivo de identificação 12 pode identificar o traje 10 estabelecendo uma forma de acoplamento entre um de seus componentes e um componente correspondente da unidade de controle 26 do forro inflável 20.
[0118] Na verdade, em uma modalidade, o interruptor de lâminas 17 pode ser fornecido com um cabo tendo em sua extremidade um plugue fabricado com uma certa forma e adequado para ser inserido em uma tomada correspondente da unidade de controle 26, similarmente ao plugue 33 e à tomada 38 das Figuras 11 e 12. Então, a menos que o plugue do interruptor de lâminas 17 corresponda à tomada da unidade de controle 26, não seria possível para o usuário conectar os dois dispositivos juntos e ativar a unidade de controle 26. Neste caso, a inserção do plugue dentro da tomada da unidade de controle 26 garante que o traje seja compatível com o forro inflável 20, ao mesmo tempo, uma vez que a unidade de controle 26 tenha sido ativada, os dispositivos de habilitação 28 são capazes de monitorar os sinais transmitidos a partir do interruptor de lâminas para verificar se a abertura frontal do traje 10 foi fechada corretamente.
[0119] Igualmente, a tela 50 pode ser fornecida com um plugue com uma certa forma adequada para ser inserido em um segundo bolso correspondente da unidade de controle 26. Após ter conectado a tela 50 à unidade de controle 26, a passagem da corrente entre a unidade de controle 26 e a tela 50 induzirá ao ligamento da dita tela, confirmando, desta forma, que a tela está conectada de forma apropriada à unidade de controle 26.
[0120] Devido à forma específica do plugue da tela 50, o usuário é impedido de conectar à unidade de controle 26 telas 50 que não são projetadas especificamente para funcionar com o forro inflável 20. Desta forma, a inserção do plugue da tela dentro da tomada correspondente da unidade de controle 26 garante que o traje 10 seja compatível com o forro inflável 20.
[0121] Na Figura 6 é mostrado o resultado final quando o forro inflável 20 é insta-lado corretamente dentro de um traje compatível 10 e ele está no estado vazio.
[0122] Na Figura 6, é mostrada uma jaqueta, entretanto, o traje usado em conjunto com o forro inflável 20 poderia ser um roupa (feita por uma peça única ou por duas peças) ou traje de proteção similar.
[0123] Similarmente, o forro inflável 20 mostrado nas Figuras em anexo é ade-quado para cobrir o tronco e os braços do usuário. Entretanto, diferentes configurações do forro inflável 20 são possíveis de modo a suprir as necessidades específicas adicionais. Por exemplo, o forro inflável 20 pode ser projetado para cobrir a parte do quadril e/ou das pernas do usuário.
[0124] O traje 10 é fornecido com as áreas de escoamento 19 sobrepostas subs-tancialmente sobre a bolsa inflável 22 do forro inflável 20. As ditas áreas de escoa-mento são capazes de permitir que a bolsa inflável 22 se expanda após ser inflada pela fonte de gás 24 do forro inflável 20 (ver Figura 7).
[0125] Como mencionado acima, a inflação da bolsa inflável 22 é feita por meio da fonte de gás 24, contanto que a unidade de controle 26, após ter processado os dados fornecidos pelos dispositivos de sensoriamento 30, 30A tenha identificado uma situação de perigo.
[0126] Nessa situação, já que a unidade de controle 26 está no segundo modo de operação, um sinal será passado pela unidade de controle 26 à fonte de gás 24, o que causará a rápida inflação da bolsa inflável 22.
[0127] De acordo com a modalidade exemplificada das Figuras 6 e 7, o traje compatível 10 é fornecido com áreas de escoamento 19 na região das axilas e dos braços. Entretanto, diferentes arranjos das áreas de escoamento 19 são possíveis, de modo a suprir as necessidades específicas adicionais. As ditas áreas de escoamento 19 são feitas preferencialmente de material elástico.
[0128] De acordo com a modalidade exemplificada das Figuras 6 e 7, as áreas elásticas 19 posicionadas ao longo das partes dos braços e axilas da roupa 30, permitem que a parte debaixo da bolsa inflável 22, projetada para proteger os ombros, o peito e as costas do corpo do usuário, se expanda sem que o material do traje 10 prejudique o usuário.
[0129] As áreas de escoamento são úteis porque quando a bolsa inflável é pre-enchida com gás (ou ar), ela ganha espessura e isso pode causar desconforto significativo ao usuário, se não houver espaço adicional dentro do traje externo para acomodar essa espessura aumentada. A retenção da bolsa inflável 22 dentro do traje externo tem a vantagem de que a bolsa inflável 22 seja protegida contra abrasão e punção do traje externo. Adicionalmente, os elementos de proteção, comumente integrados no traje externo, podem fornecer proteção adicional à bolsa inflável 22. A modalidade exemplificada do traje 10 mostrado nas Figuras 6 e 7 é fornecida com ombreiras 15 que se encaixam apropriadamente nos ombros.
[0130] Como mostrado nas Figuras 5, 5A, 5B e 5C, o forro inflável 20 pode com-preender primeiros dispositivos de fixação liberáveis 32, 23A adequados para cooperar com os segundos dispositivos de fixação 34, 23B do traje 10 para afixar temporariamente o forro inflável 20 ao traje 10.
[0131] Em detalhes, para acoplar o forro inflável 20 ao traje 10 nas mangas, pre-ferencialmente um primeiro laço 24 feito de material de renda ou tecido estreito é disposto na superfície interna do traje 10, enquanto um segundo laço 32 é fornecido na superfície externa correspondente do forro inflável 20.
[0132] O segundo laço 32 é adequado para ser interligado com o primeiro laço 34 para afixar o forro inflável 20 à manga. Somente um laço, entre o primeiro e o segundo laço, pode ser fechado permanentemente. Portanto, ao liberar o laço não fechado permanentemente, o forro inflável pode ser desafixado facilmente do traje 10, para ser afixado a um traje compatível diferente 10, se necessário.
[0133] De acordo com a modalidade exemplificada das Figuras 5A e 5B, o se-gundo laço 32 pode ser aberto temporariamente em suas extremidades com um fi-xador de pressão liberável. Para afixar o forro inflável 20 ao traje externo 10, uma primeira extremidade do segundo laço 32 é inserida através do primeiro laço 34 no traje e então presa na extremidade oposta do segundo laço 32.
[0134] Este método também pode ser usado para afixar o forro inflável 20 ao tra- je no colarinho (ver Figura 5B).
[0135] As partes restantes do forro inflável 20 podem ser afixadas ao traje 10 através do uso de zíperes 23 que podem correr, por exemplo, ao longo das laterais opostas da abertura principal 11 do traje 10.
[0136] Especificamente, uma primeira metade 23B dos zíperes 23 pode ser ins-talada na superfície interna 10, enquanto a outra metade 23A dos zíperes 23 pode ser afixada à superfície externa do forro inflável 20.
[0137] Conectando-se a primeira metade 23B à segunda metade 23A, o forro inflável 20 pode ser afixado ao traje 10.
[0138] Para afixar o forro inflável 20 ao traje 10, outros tipos de fixadores podem também ser usados, como fixadores do tipo velcro, fixadores magnéticos, fixadores de clip acionados por mola e similares.
[0139] Também, o número e a posição dos fixadores podem variar de modo a suprir as necessidades específicas adicionais.
[0140] A partir da descrição acima, fica claro que o forro inflável e o conjunto de roupas de proteção de acordo com a presente invenção têm características adequadas para resolver vantajosamente os problemas e desvantagens da técnica anterior. Em particular, usando-se um forro inflável e o conjunto de roupas descritos acima, é possível permitir a inflação da bolsa inflável somente se o forro inflável for usado em combinação com os trajes que são fabricados como compatíveis.
[0141] Ademais, o fornecimento do forro inflável da presente invenção permite obter um conjunto de roupas de proteção com uma estrutura mais simples. Ademais, o usuário pode comprar, em diferentes momentos, o forro inflável 20 e os diferentes trajes externos 10. Por exemplo, o mesmo forro inflável 20 pode ser usado sob uma jaqueta pesada e quente feita para uso no inverno, sob uma jaqueta leve ou colete para uso no verão e sob uma jaqueta de couro ou roupa usada para praticar esportes.
[0142] Ademais, visto que o forro inflável 20 é fixado de forma removível ao traje externo 10, este último, se necessário, pode ser usado também sozinho, sem ser fornecido com o forro inflável 20.
[0143] Ademais, se o traje externo 10 for danificado, o usuário pode mudar so-mente o traje externo 10, não sendo forçado a comprar um novo forro inflável 20. Dessa forma, o usuário também pode também dividir os custos iniciais que ele/ela precisa ter para adquirir um conjunto de proteção completo. Em adição, é obtida uma redução considerável nos custos de manutenção visto que o forro inflável 20 é vantajosamente removível do traje externo 10 e assim, no caso em que ele precisa ser mantido, ele pode ser removido do traje externo e reparado separadamente.
[0144] Finalmente, integrando-se um protetor inflável dentro de um forro adequado para ser acoplado de forma removível a um traje de proteção, é possível obter um conjunto de roupas de proteção adequado para ser vestido em uma única operação, tornando o uso de tal roupa de proteção mais fácil e simples.
[0145] A presente invenção foi descrita com relação a uma modalidade preferen-cial, mas soluções mecanicamente equivalentes são previsíveis de estar dentro do escopo das seguintes reivindicações.

Claims (13)

1. Protetor inflável montado em forro (20), adequado para ser fixado de forma removível dentro de um traje (10), o protetor inflável montado em forro (20) compreendendo: pelo menos uma bolsa inflável (22), sendo a dita pelo menos uma bolsa inflável (22) alojada em uma base (25) fornecida no protetor inflável montado em forro (20); pelo menos uma fonte de gás (24) fixada ao protetor inflável montado em forro (20) e conectada dita a pelo menos uma bolsa inflável (22); sendo pelo menos uma dita fonte de gás (24) adequada, quando ela é ativada, para inflar pelo menos uma dita bolsa inflável (22); dispositivos de sensoriamento (30, 30A); uma unidade de controle (26) fixada ao protetor inflável montado em forro (20) e adequada para processar os dados fornecidos pelos dispositivos de sensoriamento (30, 30A) de modo a identificar uma situação de perigo; dispositivos de habilitação automático (28) adequados para comutar automaticamente a unidade de controle (26) de um primeiro modo de operação para um segundo modo de operação e vice-versa; no primeiro modo de operação, a unidade de controle (26) sendo adequada para ignorar qualquer situação de perigo identificada e, no segundo modo de operação, a unidade de controle (26) sendo adequada para ativar a pelo menos uma fonte de gás (24), quando uma situação de perigo é identificada, caracterizado pelo fato de que os dispositivos de habilitação automático (28) compreendem o dispositivo de recebimento adequado para adquirir os dados a partir do traje (10) usado em combinação com o protetor inflável montado em forro (20) de modo que os dispostivos de habilitação automático (28) são adequados para verificar se o traje (10) é fornecido com um código de identificação e em que os dispositivos de habilitação automático (28) são adequados para manter a unidade de controle (26) no primeiro modo de operação, no caso em que nenhum código de identificação pode ser adquirido a partir do traje (10) ou os códigos de identificação adquiridos identificam um traje (10) incompatível com o protetor inflável montado em forro (20).
2. Protetor inflável montado em forro (20), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os dispositivos de habilitação (28) compreendem um leitor de identificação de radiofrequência.
3. Protetor inflável montado em forro (20), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os dispositivos de habilitação automático (28) compreendem dispositivo de acoplamento adequado para conectar o protetor inflável montado em forro (20) a dito traje (10), de modo a comunicar os dados entre o dito traje (10) e os dispositivos de habilitação (28).
4. Conjunto de roupas de proteção (1), compreendendo: pelo menos um traje (10), dito pelo menos um traje (10) compreendendo os dispositivos de identificação (12, 17, 50) adequados para identificar dito pelo menos um traje (10); um protetor inflável montado em forro (20) adequado para ser fixado de forma removível ao interior de pelo menos um dito traje (10), dito protetor inflável montado em forro (20) compreendendo: pelo menos uma bolsa inflável (22), a dita pelo menos uma bolsa inflável (22) sendo alojada em uma base (25) fornecida no protetor inflável montado em forro (20); pelo menos uma fonte de gás (24) fixada ao protetor inflável montado em forro (20) e conectada a pelo menos uma dita bolsa inflável (22), sendo pelo menos uma dita fonte de gás (24) adequada, quando está ativada, para inflar pelo menos uma dita bolsa inflável (22); dispositivos de sensoriamento (30, 30A); uma unidade de controle (26) fixada ao protetor inflável montado em forro (20) e adequada para processar os dados fornecidos pelos dispositivos de sensoriamento (30, 30A), de modo a identificar uma situação de perigo; dispositivos de habilitação automático (28) adequados para comutar automaticamente a unidade de controle (26) de um primeiro modo de operação para um segundo modo de operação e vice-versa, no primeiro modo de operação, a unidade de controle (26) sendo adequada para ignorar qualquer situação de perigo identificada e, no segundo modo de operação, a unidade de controle (26) sendo adequada para ativar a pelo menos uma fonte de gás (24), quando uma situação de perigo é identificada, caracterizado pelo fato de que os ditos dispositivos de habilitação automático (28) são adequados para reconhecer os dispositivos de identificação (12, 17, 50) de pelo menos um traje (10) e para comutar a unidade de controle (26) para o segundo modo de operação, se os dispositivos de identificação (12, 17 e 50) de pelo menos um traje (10) identificam uma configuração compatível do dito pelo menos um traje (10) com relação ao protetor inflável montado em forro (20).
5. Conjunto de roupas de proteção (1), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que os dispositivos de habilitação automático (28) compreendem um leitor de identificação de radiofrequência e os dispositivo de identificação (12) do dito pelo menos um traje (10) compreendem um dispositivo de identificação de radiofrequência (16) adequado para armazenar dados de classificação de dito pelo menos um traje (10); sendo os ditos dispositivos de identificação de radiofrequência (16) adaptados, uma vez que o protetor inflável montado em forro (20) tenha sido fixado ao traje (10), para permanecer dentro da faixa do leitor de identificação de radiofrequência dos dispositivos de habilitação (28).
6. Conjunto de roupas de proteção (1), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que os dispositivos de habilitação automático (28) compreendem dispositivos de acoplamento adequados para conectar o protetor inflável montado em forro (20) a um dispositivo externo, de modo a comunicar os dados entre o dispositivo externo e os dispositivos de habilitação (28), o dispositivo de identificação (12) do dito pelo menos um traje (10) sendo adequado para armazenar os dados de classificação do dito pelo menos um traje (10) e compreendendo dispositivos de conexão (13) adequados para serem conectados aos dispositivos de acoplamento do protetor inflável montado em forro (20); sendo os dispositivos de habilitação automático (28) adaptados para ler, através dos dispositivos de conexão (13), os dados de classificação armazenados nos dispositivos de identificação (12).
7. Conjunto de roupas de proteção (1), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que os dispositivos de identificação (12, 17, 50) são adequados para identificar dito pelo menos um traje (10) estabelecendo uma forma de acoplamento entre um componente dos dispositivos de identificação (17, 50) e um componente correspondente da unidade de controle (26).
8. Conjunto de roupas de proteção (1), de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que os dispositivos de identificação (17, 50) compreendem um interruptor de lâminas (17) montado em uma abertura do traje (10); sendo o dito interruptor de lâminas (17) fornecido com um cabo tendo em sua extremidade um plugue e dito plugue tendo uma forma adequada para ser inserido em uma tomada correspondente da unidade de controle (26), em que a inserção do plugue do interruptor de lâminas (17) dentro da tomada da unidade de controle (26) identifica que o traje (10) é compatível com o protetor inflável montado em forro (20).
9. Conjunto de roupas de proteção (1), de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que os dispositivos de identificação (17, 50) compreendem uma tela (50) montada na superfície externa do traje (10) em uma posição onde a tela (50) pode ser vista facilmente pelo usuário; a tela (50) sendo fornecida com um cabo tendo em sua extremidade um plugue e dito plugue tendo uma forma adequada para ser inserida em uma tomada correspondente da unidade de controle (26), onde a inserção do plugue da tela (50) dentro da tomada da unidade de controle (26) garante que o traje (10) seja compatível com o protetor inflável montado em forro (20).
10. Conjunto de roupas de proteção (1), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que dito pelo menos um traje (10) compreende adicionalmente um dispositivo de sinalização (14) adequado para gerar dados de configuração de sinal; os dispositivos de habilitação (28) sendo adequados para ler os ditos dados de configuração de sinal e para manter a unidade de controle (26) no primeiro modo de operação, se os dados de configuração de sinal identificam um uso incorreto do dito pelo menos um traje (10).
11. Conjunto de roupas de proteção (1), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que os ditos dispositivos de sinalização (14) compreendem um interruptor de lâminas (17) e um ímã (18); sendo o interruptor de lâminas (17) e o ímã (18) montados em laterais opostas de um fechamento central (11) do pelo menos um traje (10).
12. Conjunto de roupas de proteção (1), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o protetor inflável montado em forro (20) compreende primeiros dispositivos de fixação liberáveis (23A, 32) adequados para cooperar com segundos dispositivos de fixação (23B; 34) de dito pelo menos um traje (10) para fixar de forma removível o protetor inflável montado em forro (20) ao pelo menos um traje (10).
13. Conjunto de roupas de proteção (1), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que dito pelo menos um traje (10) é fornecido com pelo menos uma área de escoamento (19) que é sobreposta substancialmente sobre pelo menos uma bolsa inflável (22) do protetor inflável montado em forro (20); onde pelo menos uma área de escoamento (19) permite que pelo menos uma dita bolsa inflável (22) se expanda após ser inflada pela fonte de gás (24) do protetor inflável montado em forro (20).
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