Pedidos Relacionados
[0001) Este pedido reivindica prioridade a partir do Pedido Provisório US. No. 61/612.920 intitulado "Configuration of Coordinated MultiPoint (CoMP) Transmission Hypotheses for Channel State lnformation (CSI) Reporting". O pedido '920 foi depo-sitado em 19 de março de 2012, e é expressamente incorporado aqui por referência. Campo da Invenção
[0002) A presente descrição geralmente refere-se a sistema de comunicações sem fio, e em particular, a sistemas e métodos para aperfeiçoar a adaptação de link em um sistema de comunicações sem fio.
Fundamentos da Invenção
[0003] As técnicas de múltiplas antenas podem aumentar significativamente as taxas de dados e confiabilidade de um sistema de comunicação sem fio. O desempenho é particularmente melhorado se tanto o transmissor quanto o receptor são equipados com múltiplas antenas, que resulta em um canal de comunicação de múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO). Tais sistemas e/ou técnicas relacionadas são geralmente chamados de MIMO.
[0004] O padrão de Evolução a Longo Prazo (LTE), que é um padrão definido pelo Projeto de Parceria de Terceira Geração (3GPP), está atualmente evoluindo com suporte MIMO aprimorado. Um componente de núcleo em LTE é o suporte de implementações de antena MIMO e técnicas relacionadas a MIMO. Uma hipótese de trabalho atual em LTE Avançado é o suporte de um modo de multiplexação espacial de 8 camadas, possivelmente com pré-codificação dependente de canal. O foco do modo de multiplexação espacial é alcançar altas taxas de dados em condições de canal favoráveis. Uma ilustração do modo de multiplexação espacial é fornecida na Figura 1.
[0005] Como visto na Figura 1, a informação carregando o vetor de símbolo s é multiplicada por uma matriz de pré-codificador
, que serve para distribuir a potência de transmissão em um subespaço do espaço de vetor dimensional NT (correspondente a NT portas de antena). A matriz de pré-codificador é tipicamente selecionada a partir de um livro de código de possíveis matrizes de pré-codificação, e tipicamente indicada por meio de um indicador de matriz de pré-codificador (PMI). A PMI especifica uma matriz de pré-codificador exclusiva no livro de código. Se a matriz de pré-codificador é confinada para ter colunas ortonormais, então o modelo do livro de código das matrizes de pré-codificação corresponde a um problema de empacotamento em subespaço Grassmaniano. Cada um dos símbolos r em s corresponde a uma camada e r é chamado de a classificação de transmissão. Dessa forma, a multiplexação espacial é alcançada uma vez que múltiplos símbolos podem ser transmitidos simultaneamente sobre o mesmo elemento de recurso (RE). O número de símbolos r é tipicamente adaptado para se adequar às propriedades de canal atuais.
[0006] LTE usa Multiplexação por Divisão em Frequências Ortogonais (OFDM) no downlink, e OFDM pré-codificada por Transformada Discreta de Fourier (DFT) no uplink. Então, o NR x 1 vetor yn recebido para um certo elemento de recurso na sub- portadora n (ou alternativamente dados RE número n), assumindo nenhuma interferência intercélulas, e assim modelado pela Equação (1)
[0007] Onde en é um vetor de interferência e ruído obtido como realizações de um processo aleatório. O pré-codificador,
pode ser um pré-codificador de banda larga, que é constante ao longo da frequência, ou seletivo de frequência.
[0008] A matriz de pré-codificador é frequentemente escolhida para corresponder às características do canal MIMO NRxNT H, resultando em assim chamada pré- codificação dependente de canal. Essa é também chamada de pré-codificação de laço fechado e essencialmente se dedica a focar a potência de transmissão em um subespaço que é forte no sentido de conduzir muita da potência transmitida para o UE. Em adição, a matriz de pré-codificador pode também ser selecionada para se dedicar à ortogonalizar o canal. Isso significa que a interferência intercamadas é reduzida após equalização linear apropriada no UE.
[0009] Símbolos de Referência de Informação de Estado de Canal (CSI-RS)
[00010] Em LTE Versão 10, uma nova sequência de símbolo de referência (isto é, a CSI-RS) foi introduzida para estimar a informação de estado de canal. A CSI-RS fornece várias vantagens sobre basear o retorno de CSI nos símbolos de referência comuns (CRS), como foi feito em versões anteriores de LTE. Primeiro, a CSI-RS não é usada para demodulação do sinal de dados, e assim não exige a mesma densidade (isto é, a sobrecarga da CSI-RS é substancialmente menor). Segundo, CSI-RS fornece um dispositivo muito mais flexível para configurar medições de retorno de CSI. Por exemplo, qual recurso CSI-RS a medir pode ser configurado de uma maneira específica de UE. Ademais, o suporte de configurações de antena maior do que quatro (4) antenas precisa recorrer a CSI-RS, uma vez que CRS é somente definido para no máximo quatro (4) antenas.
[00011] Por medição em um CSI-RS, um UE pode estimar o canal efetivo que o CSI-RS está atravessando incluindo o canal de propagação de rádio, ganhos de antena, e quaisquer visualizações de antena possíveis (isto é, uma porta CSI-RS pode ser pré-codificada de modo que seja virtualizada sobre múltiplas portas de antena físicas. Isto é, a porta CSI-RS pode ser transmitida em múltiplas portas de antena físicas, possivelmente com diferentes ganhos e fases). Em mais rigor matemático, isso implica que se um sinal de CSI-RS conhecido X" é transmitido, um UE pode estimar o acoplamento entre o sinal transmitido e o sinal recebido (isto é, o canal efetivo). Então, se nenhuma virtualização é executada na transmissão,
[00012] Isto é, o UE pode medir o canal efetivo Ht.„ = H„. Similarmente, se o CSI- RS é virtualizado usando um pré-codificador Wv „ como:
[00013] Então o UE pode estimar o canal efetivo
[00014] Relacionado ao CSI-RS está o conceito de recursos de CSI-RS de potên-cia zero (também conhecidos como CSI-RS silenciado). Os recursos de CSI-RS de potência zero são configurados somente como recursos de CSI-RS regulares, de modo que um UE saiba que a transmissão de dados é mapeada em torno desses recursos. A intenção dos recursos de CSI-RS de potência zero é possibilitar que a rede silencie a transmissão nos recursos correspondentes de modo a reforçar o SINR de um CSI-RS de potência não zero correspondente, possivelmente transmitido em um ponto de transmissão/célula vizinha. Para LTE versão 11, um CSI-RS de potência zero especial que um UE é mandado a usar para medir a interferência mais ruído está sob discussão. Como o nome indica, um UE pode assumir que os Pontos de Transmissão (TPs) de interesse não estão transmitindo no recurso CSI-RS silenciado e a potência recebida pode então ser usada como uma medida do nível de interferência mais ruído.
[00015] Com base em um recurso de CSI-RS específico e uma configuração de medição de interferência (por exemplo, um recurso CSI-RS silenciado), o UE pode estimar o canal efetivo e a interferência mais ruído, e consequentemente também determinar qual classificação, pré-codificador e formato de transporte recomendar para melhor corresponder ao canal particular.
Retorno de CSI Implícito
[00016] Para retorno de CSI, LTE adotou um mecanismo CSI implícito onde um UE não relata explicitamente, por exemplo, os elementos de valor complexo de um canal efetivo medido, mas de preferência, recomenda uma configuração de transmissão para o canal efetivo medido. A configuração de transmissão recomendada fornece assim implicitamente informação sobre o estado de canal subjacente.
[00017] Nas versões 8 e 9 de LTE, o retorno de CSI é dado em termos de um in-dicador de classificação de transmissão (RI), um indicador de matriz de pré- codificador (PMI), e indicador(es) de qualidade de canal (CQI). O relatório CQI/RI/PMI pode ser banda larga ou seletivo de frequência dependendo de qual modo de relatório está configurado.
[00018] O RI corresponde a um número recomendado de fluxos que serão espa-cialmente multiplexados, e assim, transmitidos em paralelo sobre o canal efetivo. O PMI identifica um pré-codificador recomendado (em um livro de código) para a transmissão, o que se refere às características espaciais do canal efetivo. O CQI representa um tamanho de bloco de transporte recomendado (isto é, taxa de códi- go). Assim, há uma relação entre um CQI e um SINR do fluxo(s) espacial ao longo do qual o bloco de transporte é transmitido.
[00019] A estrutura de retorno implícito tem muitas vantagens sobre o retorno mais explícito, mais notadamente:
[00020] - A implementação do UE se torna, em um alto grau, transparente ao me-canismo de relatório e seu teste;
[00021] - Encoraja a implementação de receptor efetivo/avançado uma vez que tais UEs podem relatar CQI mais alto e/ou classificação de transmissão mais alta, e como tal, imediatamente se beneficiam do esforço de implementação adicionado. Tais modelos de receptor avançado incluem, mas não estão limitados a:
[00022] - Número aumentado de antenas de recepção de UE;
[00023] - Técnicas de supressão de interferência avançadas; e
[00024] - Estimativa de canal avançada para demodulação e relatório CSI.
[00025] O retorno de CSI explicito tem a desvantagem que a implementação de receptor de UE não está tipicamente incluída no relatório, e se torna cada vez mais difícil para a rede/UE gerenciar/utilizar diferentes implementações de receptor de UE. Ademais, é geralmente mais difícil fornecer teste de interoperabilidade eficaz para tais mecanismos de retorno de CSI.
[00026] Nota-se que em alguns contextos, um CQI é interpretado como signifi-cando SINR, mas essa não é uma definição apropriada em contextos LTE. Mais notadamente, relatar um SINR corresponde à categoria de CSI explícito, sendo que o CQI, como definido acima, cai na categoria de CSI implícito.
Transmissão Multiponto Coordenada (CoMP)
[00027] A transmissão e a recepção multiponto coordenada (CoMP) referem-se a um sistema onde a transmissão e/ou a recepção em múltiplos sítios de antena geograficamente separados é coordenada de modo a melhorar o desempenho do sistema. Mais especificamente, CoMP refere-se à coordenação de arranjos de antenas que têm diferentes áreas de cobertura geográficas. A discussão subsequente refere- se a uma antena cobrindo uma certa área geográfica como um ponto, ou mais especificamente como um Ponto de Transmissão (TP). A coordenação pode ou ser distri- buída, por meio de comunicação direta entre os diferentes sítios, ou por meio de um nó de coordenação central.
[00028] CoMP é uma ferramenta introduzida em LTE para melhorar a cobertura de altas taxas de dados, a transmissão nas bordas de células, e/ou aumentar o rendimento do sistema. Em particular, o objetivo é distribuir o desempenho percebido pelo usuário mais regularmente na rede controlando a interferência no sistema, ou reduzindo a interferência e/ou prevendo a interferência mais precisamente.
[00029] A operação de CoMP visa muitas implementações diferentes, incluindo a coordenação entre sítios e setores em implementações macro celulares, bem como diferentes configurações de implementações heterogêneas, onde, por exemplo, um macro nó coordena a transmissão com pico nós dentro da macro área de cobertura.
[00030] Ademais, há muitos esquemas de transmissão CoMP diferentes que são considerados. Por exemplo,
[00031] - Bloqueio de ponto dinâmico: O bloqueio de ponto dinâmico é onde múltiplos TPs coordenam a transmissão de modo que os TPs vizinhos podem silenciar as transmissões nos recursos de tempo-frequência (TFREs) que são alocados para UEs que experimentam interferência significativa.
[00032] - Seleção Dinâmica de Pontos: A Seleção Dinâmica de Pontos é onde a transmissão de dados para um UE pode comutar dinamicamente (em tempo e frequência) entre diferentes TPs, de modo que os TPs são completamente utilizados.
[00033] - Formação de Feixe Coordenada: A Formação de Feixe Coordenada é onde os TPs coordenam as transmissões no domínio espacial através de formação de feixe da potência de transmissão de tal modo que a interferência nos UEs servido pelos TPs vizinhos é suprimida.
[00034] - Transmissão Conjunta: A transmissão conjunta é onde o sinal para um UE é simultaneamente transmitido para múltiplos TPs no mesmo recurso de tem- po/frequência. O objetivo da transmissão conjunta é aumentar a potência do sinal recebido e/ou reduzir a interferência recebida (se os TPs cooperantes servissem a alguns outros UEs sem levar o UE JT em consideração).
Retorno CoMP
[00035] Um denominador comum para os esquemas de transmissão CoMP é que a rede precisa de informação CSI não somente para o TP de serviço, mas também para os canais ligados aos TPs vizinhos a um terminal. Por exemplo, ao configurar um recurso de CSI-RS exclusivo por TP, um UE pode resolver os canais efetivos para cada TP por medições no CSI-RS correspondente. Um recurso CSI-RS pode ser descrito como o padrão de elementos de recurso no qual uma configuração de CSI-RS particular é transmitida. Um recurso de CSI-RS é determinado por uma combinação de “resourceConfig”, “subframeConfig”, e “antennaPortsCount”, que são configurados por sinalização de Controle de Recurso de Rádio (RRC). O UE está igualmente alheio da presença fisica de um TP particular. Ele é somente configurado para medir um recurso de CSI-RS particular, sem conhecer qualquer associação entre o recurso de CSI-RS e um TP.
[00036] Alguns candidatos para o retorno CoMP estão na tabela para LTE Versão 11. Mais alternativas são baseadas em retorno de recurso de CSI-RS, possivelmente com agregação de CQI de múltiplos recursos de CSI-RS, e possivelmente com algum tipo de informação de cofasamento entre os recursos de CSI-RS. A seguinte lista introduz brevemente algumas alternativas relevantes (nota-se que uma combinação das alternativas é também possível):
[00037] - Por retorno de recurso de CSI-RS corresponde a relatório separado de informação de estado de canal (CSI) para cada um de um conjunto de recursos de CSI-RS. Tal relatório CSI poderia, por exemplo, corresponder a um Indicador de Matriz de Pré-Codificador (PMI), Indicador de Classificação (RI), e/ou Indicador de Qualidade de Canal (CQI), que representam uma configuração recomendada para uma transmissão de downlink hipotética ao longo das mesmas antenas usadas para CSI- RS associado (ou como o RS usado para a medição de canal). Mais geralmente, a transmissão recomendada deveria ser mapeada para antenas físicas da mesma forma que os símbolos de referência usados para a medição de canal CSI. Adicionalmente, poderia haver interdependências entre os relatórios CSI. Por exemplo, elas poderiam ser restritas a ter o mesmo RI.
[00038] Tipicamente, há um mapeamento um para um entre o CSI-RS e um TP, caso no qual o retorno de recurso de CSI-RS corresponde ao retorno por TP; isto é, um PMI/RI/CQI separado é relatado para cada TP. Adicionalmente, os recursos de CSI-RS considerados são configurados por um eNóB como o conjunto de medição CoMP.
[00039] - O retorno agregado corresponde a um relatório CSI para um canal que corresponde a uma agregação de múltiplos CSI-RS. Por exemplo, um PMI/RI/CQI conjunto pode ser recomendado para uma transmissão conjunta ao longo de todas as antenas associadas com os múltiplos CSI-RS.
[00040] Uma busca conjunta pode, entretanto, demandar computacionalmente muito para o UE, e uma forma simplificada de agregação é avaliar um CQI agregado e RI, que são combinados por PMIs de recurso de CSI-RS. Tal esquema tem também a vantagem que o retorno agregado pode compartilhar muita informação com um retorno de recurso de CSI-RS. Isso é benéfico porque muitos esquemas de transmissão CoMP exigem retorno de recursos de CSI-RS, e para possibilitar a flexibilidade de eNóB em selecionar dinamicamente o esquema CoMP, o retorno agregado seria tipicamente transmitido em paralelo com retorno de recurso de CSI-RS. Para suportar a transmissão conjunta coerente, tais PMIs de recurso de CSI-RS podem ser aumentados com informação de cofasamento possibilitando que o eNóB rotacione os PMIs de recurso de CSI-RS de modo que os sinais combinem coerentemente no receptor.
Medições de interferência para CoMP
[00041] Para a operação de CoMP eficaz, é igualmente importante capturar hipó-teses de interferência apropriadas quando determinando os CQIs como para capturar o sinal desejado recebido. Em sistemas não coordenados, o EU pode medir eficazmente a interferência observada a partir de todos os outros TPs (ou todas as outras células), que será o nível de interferência relevante em uma transmissão de dados de chegada. Tais medições de interferência são tipicamente executadas analisando a interferência residual em recursos CSI (após o UE subtrair o impacto do sinal CRS).
[00042] Em sistemas coordenados executando CoMP, tais medições de interfe rência se tornam cada vez mais irrelevantes. Mais notadamente, dentro de um grupo de coordenação, um eNóB pode controlar, em um alto grau, quais TPs interferem com um UE em qualquer TFRE particular. Portanto, haverá múltiplas hipóteses de interferência dependendo de quais TPs estão transmitindo dados para outros terminais.
[00043] Com o propósito de medições de interferência melhoradas, a nova funcionalidade é introduzida em LTE Versão 11, onde o acordo é que a rede seja capaz de configurar quais TFREs particulares serão usados para medições de interferência para um UE particular. A rede pode controlar assim a interferência vista nesses TFREs silenciando todos os TPs dentro de um grupo de coordenação nesses TFREs, por exemplo, caso no qual o terminal medirá efetivamente a interferência de agrupamento inter-CoMP.
[00044] Ademais, usa-se, por exemplo, um esquema de bloqueio de ponto dinâ-mico, onde há (pelo menos) duas hipóteses de interferência relevantes para um UE particular. Em uma hipótese de interferência, o UE não vê interferência a partir do ponto de transmissão coordenada. Na outra hipótese, o UE vê interferência a partir do ponto vizinho. Para possibilitar que a rede determine eficazmente se um TP deveria ser silenciado, o UE pode relatar dois (ou geralmente múltiplos) CQIs correspondentes a diferentes hipóteses de interferência.
[00045] Para facilitar tal esquema, propôs-se configurar múltiplos conjuntos distintos de TFREs de medição de interferência, onde a rede é responsável por realizar cada hipótese de interferência relevante em um desses conjuntos de TFREs. Portanto, ao associar um CQI relatado particular com um conjunto particular de TFREs, os CQIs relevantes podem ser feitos disponíveis para a rede para escalonamento efetivo.
[00046] Alternativamente, o eNóB pode executar pós-processamento em um CQI relatado para estimar os CQIs relevantes para as hipóteses de interferência relevantes.
[00047] Em uma configuração CoMP, torna-se cada vez mais difícil para um UE determinar autonomamente níveis de interferência que são relevantes para uma hi- pótese de transmissão CoMP particular. Particularmente, o UE não saberia quais pontos de transmissão são silenciados em quaisquer elementos de recurso particulares. Então, quando executando uma medição de interferência, será difícil para o UE saber exatamente o que é medido. Isso pode resultar em relatórios CSI incorretos que não correspondem precisamente à transmissão real.
[00048] Ademais, o UE não saberá qual esquema de transmissão CoMP uma rede particular é capaz de usar ou pretende usar. Assim, um UE precisa fornecer relatórios CSI que são relevantes para numerosos esquemas CoMP, independente se a rede pretende usar a informação. Isso resulta em sobrecarga de uplink desnecessariamente excessiva.
[00049] O Documento 3GPP Draft, R1-094141, 20091012 3rd Generation Partnership Project (3GPP), Mobile Competence Centre, 650, route das Lucioles, F- 06921 Sophia-Antipolis Cedex, França, descreve o retorno implícito no suporte multiponto coordenado (CoMP) de enlace descendente. O retorno é baseado em qualquer uma ou uma combinação das seguintes hipóteses, dentre outras: MIMO de único usuário versus multiusuários; pré-codificador de transmissão de única célula versus transmissão coordenada. De modo a suportar comutação dinâmica entre os esquemas de transmissão, o UE pode relatar um número de CQIs correspondentes a diferentes hipóteses de esquemas de transmissão. Sob a hipótese de transmissão conjunta, se os pontos de transmissão são iguais ao conjunto de medição, um único CQI integrado é então suficiente para que o eNB tome decisões de escalonamento. O UE relata CQIs calculados a partir de potências recebidas, por exemplo, de três células. Os CQIs relatados são CQIs de cada célula assumindo a transmissão de única célula. Alternativamente, o UE pode retornar CQIs de quaisquer de três combinações das três células. O eNB é ainda capaz de compreender todos os CQIs desejados.
[00050] O Documento 3GPP Draft, R1-120224, 20120131 3rd Generation Partnership Project (3GPP), Mobile Competence Centre, 650, route des Lucioles, F- 06921 Sophia-Antipolis Cedex, França, descreve a definição de CQI para CoMP. Assumindo-se PMI por recurso CSI-RS é usado, tanto a possibilidade de CQI integrado (derivado através de múltiplos recursos CQI-RS) quanto de CQI por recurso CSI-RS são incluídas. O cálculo de CQI inclui duas partes, única estimativa de potência e estimativa de potência de interferência. Qualquer um deles pode ser medido por recurso CSI-RS ou através de múltiplos recursos CSI-RS.
[00051] O Documento 3GPP Draft, R1-113892, 20111108 3rd Generation Partnership Project (3GPP), Mobile Competence Centre, 650, route des Lucioles, F- 06921 Sophia-Antipolis Cedex, França, descreve a operação de retorno para a operação CoMP. O eNB pode controlar quais hipóteses de transmissão CoMP são testadas pelo UE controlando uma compensação de potência de interferência para os pontos de interferência dentro do conjunto de medição CoMP, restringindo o conjunto de opções de hipótese de transmissão CoMP. Ademais, o CQI agregado relatado é baseado em uma de múltiplas hipóteses de transmissão CoMP. Então, o UE relata a hipótese de transmissão CoMP assumida ao longo do CQI.
Sumário da Invenção
[0001] Consequentemente, a presente descrição fornece um sistema e método para aperfeiçoar a adaptação de link em um sistema de comunicação sem fio. Em uma modalidade, o método é executado em um Equipamento de Usuário (UE) e compreende o UE recebendo uma mensagem de configuração a partir de um eNo- deB. A mensagem de configuração especifica pelo menos um relatório de Informação de Estado de Canal (CSI) que, por sua vez, especifica uma hipótese de interferência e uma hipótese de sinal desejada que corresponde a uma transmissão de dados hipotética através de um canal efetivo que é caracterizado por um sinal de referência. O UE também estima a interferência de acordo com a hipótese de interferência especificada, e estima propriedades do canal efetivo. Com base na estimativa de interferência e nas propriedades estimadas do canal efetivo, o UE determina pelo menos um relatório CSI, e transmite o relatório CSI para o eNóB.
[0002] Em outra modalidade, a presente descrição fornece um UE configurado para aperfeiçoar a adaptação de link em um sistema de comunicação sem fio. O UE compreende uma interface de comunicações e um controlador programável. A interface de comunicação é configurada para receber uma mensagem de configuração a partir de um eNóB. Como acima, a mensagem de configuração especifica pelo menos um primeiro relatório CSI que, por sua vez, especifica uma hipótese de interferência e uma hipótese de sinal desejada correspondente a uma transmissão de dados hipotética através de um canal efetivo que é caracterizado por um sinal de referência. Em uma modalidade, o controlador no UE é configurado para estimar a interferência de acordo com a hipótese de interferência especificada, bem como as propriedades do canal efetivo, determinar pelo menos um relatório CSI com base na estimativa de interferência e nas propriedades estimadas do canal efetivo, e então enviar pelo menos um relatório CSI ao eNóB.
[0003] Em adição a um UE, a presente descrição também fornece um eNóB e o método correspondente para a adaptação de link em um sistema de comunicação sem fio. Em uma modalidade, o método executado no eNóB compreende transmitir uma mensagem de configuração a um UE. Nessas modalidades, a mensagem de configuração especifica pelo menos um relatório de Informação de Estado de Canal (CSI) especificando uma hipótese de interferência e uma hipótese de sinal desejada correspondente a uma transmissão de dados hipotética através de um canal efetivo que é caracterizado por um sinal de referência. A mensagem de configuração configura o UE para estimar a interferência de acordo com a hipótese de interferência especificada, bem como as propriedades do canal efetivo, e determinar pelo menos um relatório CSI baseado na estimativa de interferência e nas propriedades estima-das do canal efetivo. Então, o eNóB recebe, a partir do UE, pelo menos um relatório CSI.
[0004] Para executar o método, uma modalidade da presente descrição fornece um eNóB que é configurado para melhora a adaptação de link em um sistema de comunicação sem fio. O eNóB compreende um controlador e uma interface de comunicações configurada para transmitir uma mensagem de configuração a um UE. A mensagem de configuração especifica pelo menos um relatório CSI que especifica uma hipótese de interferência e uma hipótese de sinal desejada correspondente a uma transmissão de dados hipotética através de um canal efetivo caracterizado por um sinal de referência. O controlador, que é operativamente conectado à interface de comunicações, é configurado para estimar a interferência de acordo com a hipótese de interferência especificada, estimar as propriedades do canal efetivo, e determinar pelo menos um relatório CSI com base na estimativa de interferência e nas propriedades estimadas do canal efetivo. Então, o eNóB recebe o relatório(s) CSI a partir do UE.
[0005] Consequentemente, as modalidades da presente descrição fornecem ao eNóB flexibilidade para configurar um relatório CSI para corresponder a uma hipótese de transmissão CoMP específica, que é um candidato para uma transmissão de downlink para o dito UE.
[0006] A presente descrição fornece vantagens que os sistemas e métodos con-vencionais não são capazes de fornecer. Por exemplo, a presente descrição fornece a flexibilidade necessária para que o eNóB configure o relatório CSI somente para as hipóteses de transmissão CoMP que são candidatas para uma subsequente transmissão. Isso reduz a sobrecarga de uplink eliminando o relatório de CSI para hipóteses de transmissão CoMP não candidatas, tal como transmissões CoMP que o eNóB não é capaz de transmitir, por exemplo.
[0007] A presente descrição também fornece flexibilidade aumentada para uma rede sem fio para configurar relatórios CSI que são relevantes para uma implementação particular, que é frequentemente diferente de qualquer esquema genérico considerado para padronização. Isso melhora a adaptação de link e a eficiência espectral de downlink.
[0008] Adicionalmente, a presente descrição diminui o processamento de UE minimizando o número de relatórios CSI que um UE precisa computar, reduzindo assim o consumo de bateria e economizando recursos de bateria.
[0009] Ademais, a presente descrição diminui a sobrecarga de downlink não exi-gindo que uma rede forneça recursos de medição de interferência para hipóteses de interferência que não são candidatos para transmissão de downlink.
[0010] Certamente, os versados na técnica apreciarão que a presente descrição não está limitada aos contextos ou exemplos acima, e reconhecerão características e vantagens adicionais mediante a leitura da seguinte descrição detalhada e medi ante a visualização dos desenhos em anexo.
Breve Descrição dos Desenhos
[0011] A Figura 1 é um diagrama de blocos que ilustra a estrutura de transmissão do modo de multiplexação espacial pré-codificado em LTE.
[0012] A Figura 2 é um diagrama de blocos funcional de uma rede LTE.
[0013] A Figura 3 é um diagrama de blocos funcional de um Equipamento de Usuário configurado de acordo com uma modalidade da presente descrição.
[0014] As Figuras 4 e 5 são fluxogramas que ilustram um método executado pelo UE de acordo com as modalidades da presente descrição.
[0015] A Figura 6 é um diagrama de blocos funcional de um eNóB configurado de acordo com uma modalidade da presente descrição.
[0016] As Figuras 7 e 8A-8C são fluxogramas que ilustram um método executado pelo eNóB de acordo com as modalidades da presente descrição.
Descrição Detalhada da Invenção
[0017] Voltando agora às Figuras, um exemplo representativo de um padrão de rede de comunicação sem fio moderno é a Evolução a Longo Prazo (LTE), definida pelo Projeto de Parceria de Terceira Geração (3GPP). A Figura 2 ilustra um diagrama de blocos funcional de uma rede LTE 10, incluindo uma rede de núcleo 12 (isto é, o núcleo de pacote evoluído) e uma rede de Acesso via Rádio 14 (isto é, a Rede de Acesso via Rádio Terrestre Universal Evoluída ou E-UTRAN). A rede de núcleo de pacote evoluído 12 compreende uma pluralidade de nós 16 incluindo os que têm a funcionalidade de uma Entidade de Gerenciamento Móvel (MME) e uma Porta de Comunicação de Sinalização (S-GW). Os nós E-UTRAN incluem NósB evoluídos (eNóB) 18 que se conectam comunicativamente entre si ao longo da interface lógica X2 e aos nós MME/SGWs 16 ao longo da interface lógica S1. Adicionalmente, os eNósB 18 também se comunicam com um ou mais terminais de usuário, chamados aqui de Equipamento de Usuário (UE) 20, ao longo de uma interface aérea para fornecer aos UEs 20 acesso à rede de núcleo de pacote evoluído 12.
[0018] Como previamente determinado, a presente descrição fornece um siste-ma e método para aperfeiçoar a adaptação de link em um sistema de comunicação sem fio. Em uma modalidade, um UE recebe, a partir de um eNóB, uma mensagem de configuração que especifica um relatório CSI. O relatório CSI é especificado por uma hipótese de interferência particular e uma hipótese de sinal desejada particular correspondente à transmissão de dados ao longo de pelo menos um canal efetivo caracterizado por um sinal de referência específico. O UE pode ser ainda configurado para executar estimativa de interferência de acordo com a hipótese de interferência, e/ou estimar pelo menos um canal efetivo executando medições no sinal de referência específico. Adicionalmente, em uma modalidade, o UE é configurado para determinar um relatório CSI com base na estimativa de interferência e no canal efetivo estimado, e é também configurado para transmitir o relatório CSI a um eNóB.
[0019] Então, a presente descrição fornece ao eNóB flexibilidade para configurar um relatório CSI para corresponder a uma hipótese de transmissão CoMP específica, que é um candidato para uma transmissão de downlink para o dito UE.
[0020] Em uma modalidade exemplificada, uma pluralidade de relatórios CSI é configurada, onde o eNóB configura os ditos relatórios CSI para corresponder a uma pluralidade de hipóteses de transmissão CoMP correspondentes. Em outra modalidade, um eNóB pode também configurar o número de relatórios CSI. Tais modalidades são úteis no contexto de CoMP, onde um eNóB é capaz de transmissões coordenadas a partir de múltiplos pontos de transmissão, e o eNóB precisa de CSI para cada uma das múltiplas hipóteses de transmissões coordenadas (por exemplo, onde um ponto vizinho é silenciado ou não silenciado, ou onde um ponto vizinho está participando na transmissão de dados ou não).
[0021] Em outra modalidade, uma hipótese de sinal desejada para um relatório CSI específico é configurada por sinalização, a partir do qual um UE pode determinar um mapa de bits. Cada bit está associado com um da pluralidade de sinais de referência, e o valor de cada bit especifica se um UE deveria assumir, para o relatório CSI específico, que o sinal desejado é transmitido através do canal efetivo identificado pelo sinal de referência associado com o bit. A vantagem dessa modalidade é que ao eNóB é fornecida flexibilidade total para configurar o relatório de CQIs agregados (bem como CQIs por TP). Se múltiplos bits indicam um sinal desejado, então o UE determina um relatório CSI com o CQI agregado associado correspondente a uma transmissão conjunta.
[0022] Em outra modalidade, um eNóB pode configurar a hipótese de sinal (ou pode haver um contrato predeterminado) tal que sempre que dois ou mais bits no mapa de bits indiquem um sinal desejado nos dois ou mais canais efetivos associados, o UE específico assumiria para o relatório CSI que o eNóB transmite um sinal desejado incoerentemente entre os dois ou mais canais efetivos. A vantagem dessa modalidade é que está frequentemente demandando que uma rede garanta uma transmissão coerente a partir de múltiplos pontos de transmissão. Particularmente, as fases relativas entre dois canais efetivos (associados com os dois pontos de transmissão) podem mudar substancialmente entre o ponto que o relatório CSI é determinado/estimado e o tempo de uma transmissão real que segue o relatório CSI. Nesses casos, é frequentemente melhor transmitir usando um esquema de transmissão incoerente, onde a adaptação de link será melhorada se o UE assume o mesmo esquema de transmissão incoerente, por exemplo, o relatório CSI.
[0023] Em outra modalidade, um eNóB pode configurar a hipótese de sinal (ou pode haver um contrato predeterminado) tal que um padrão específico de frequência seletivo em relação a deslocamentos de fase (que poderia ser estático, ou completa ou parcialmente pseudoaleatório) deveria ser aplicado às transmissões entre os dois ou mais canais efetivos. Ao impor aleatoriamente ou estruturalmente deslocamentos de fase relativos seletivos de frequência para as transmissões entre os diferentes pontos de transmissão, a transmissão pode ser garantida para ter deslocamentos de fase relativos seletivos de frequência para diversidade máxima na combinação de sinais a partir de diferentes pontos de transmissão.
[0024] Em outra modalidade, um eNóB pode configurar a hipótese de sinal (ou pode haver um contrato predeterminado) de modo que sempre que dois ou mais bits no mapa de bits indiquem um sinal desejado, o UE específico deveria assumir para o relatório CSI que o eNóB transmite um sinal desejado coerentemente ao longo da pluralidade de canais efetivos associados.
[0025] Em outra modalidade, o sinal transmitido assumido é transmitido usando deslocamentos de fase relativos de banda larga específicos entre cada tal canal efetivo. Um caso especial é que cada tal fase relativa é zero radianos. A vantagem com tal convenção é que não haverá qualquer necessidade de sinalizar qualquer informação de fase para as transmissões entre pontos de transmissão separados, uma vez que o CQI e outros elementos do relatório de pré-codificador serão condicionados em um conjunto específico de fases relativas (que são também conhecidas pelo eNóB). O UE pode então relatar PMIs por TP (tipicamente restritos a serem da mesma classificação) que podem ser usados para formar a transmissão recomendada pela rede. Mais especificamente, mesmo uma configuração de fase fixa, a aleato- riedade dos canais efetivos sobre frequência assegurará que com alta probabilidade haverá pelo menos algumas sub-bandas nas quais os canais efetivos correspondem às fases relativas fixas. Assim, um eNóB pode selecionar transmitir para o UE particular nessas sub-bandas particularmente precisamente correspondidas, e possivel-mente alocam as sub-bandas restantes (não compatíveis) para outros UEs.
[0026] Em outra modalidade, o relatório CSI compreende ainda um pré- codificador agregado recomendado que inclui informação de fase relativa recomendada para transmissões ao longo da pluralidade de canais efetivos. Em tais modalidades, outros elementos do relatório CSI assumem que um eNóB transmite de acordo com o pré-codificador agregado recomendado. A vantagem com essa modalidade é que o UE pode explicitamente recomendar como realizar o cofasamento das transmissões a partir de pontos de transmissão separados. Por exemplo, se essa informação é fornecida em uma granularidade por sub-banda, então ao eNóB é fornecida informação de como transmitir com coerência construtiva em todas as sub- bandas.
[0027] Em outra modalidade, um CQI agregado é relatado assumindo-se que um eNóB transmite de acordo com o pré-codificador agregado recomendado.
[0028] Em outra modalidade, há um contrato entre o UE e o eNóB que nenhum relatório CSI corresponde à transmissão conjunta. Em tais modalidades, o mapa de bits pode ser derivado de um índice que indica qual da pluralidade de sinais de referência correspondentes ao único canal efetivo ao longo do qual assume-se que o sinal desejado seja transmitido. Ademais, tal índice é explícita ou implicitamente configurado por um eNóB para o relatório CSI específico. Esta modalidade tem a vantagem de que se nenhum relatório CSI correspondente à transmissão conjunta é necessária pela rede, então a sobrecarga de downlink pode ser reduzida uma vez que um mapa de bits completo não precisa ser sinalizado. Ao invés, somente um índice especificando qual bit no mapa de bits não é zero precisa ser sinalizado. Mesmo se o sistema suporta transmissões conjuntas, um eNóB pode derivar, a um grau elevado, o CSI exigido a partir de múltiplos relatórios CSI por TP.
[0029] Em outra modalidade, há um ordenamento hierárquico entre uma plurali-dade de relatórios CSI. Mais especificamente, a configuração de um relatório CSI específico exige a presença de pelo menos um outro segundo relatório CSI. Esta modalidade pode ser útil porque habilita a dependência entre relatórios CSI que podem reduzir a complexidade computacional e sobrecarga de relatório. Ademais, configurar o primeiro relatório CSI poderia disparar automaticamente o relatório do segundo relatório CSI reduzindo assim a sobrecarga de configuração.
[0030] Em outra modalidade, o relatório CSI específico reutiliza elementos de-terminado para o segundo relatório CSI. Esta modalidade é útil quando a sobrecarga de retorno e/ou a complexidade computacional do UE é levada em conta. Particularmente, alguma informação pode ser compartilhada entre múltiplos relatórios, e então, somente determinada uma vez. Exemplos úteis práticos incluem, mas não estão limitados, a situações nas quais recomendações PMI por TP foram derivadas para um conjunto de transmissões de único ponto. Em tais casos, os PMIs são simplesmente reutilizados para uma hipótese de transmissão conjunta entre esses pontos de transmissão.
[0031] Em outra modalidade, um contrato predeterminado existe entre um eNóB e o UE específico associando uma hipótese de sinal desejada predeterminada com cada um da pluralidade de relatórios CSI. Uma das vantagens de especificar (por exemplo, como parte do padrão) que cada relatório CSI assumirá uma hipótese de transmissão de sinal desejada específica é que a sobrecarga é minimizada. Adicionalmente, uma implementação de UE pode tirar vantagem de seu conhecimento na implementação para otimizar o desempenho. Com essa modalidade, o eNóB somente precisa assegurar/configurar que o UE está assumindo a hipótese de interferência correta para cada relatório CSI. Exemplos de tais contratos predeterminados incluem modalidades nas quais o n° relatório CSI assume um sinal desejado através do canal efetivo associado com o n° sinal de referência em um Conjunto de Medição CoMP (que pode ser separadamente configurado).
[0032] Em outra modalidade, o UE é configurado para usar um conjunto especí-fico de elementos de recurso de tempo-frequência para uma medição de interferência na qual o UE baseia a hipótese de interferência particular para o relatório CSI específico. Esta modalidade tem a vantagem de que o eNóB pode configurar um padrão de TFREs (por exemplo, um recurso CSI-RS de potência zero, ou um CSI- RS de potência não zero) no qual o terminal mede a interferência. Assim, o eNóB pode configurar um padrão no qual a interferência corresponde intimamente ao que é visto em uma transmissão CoMP correspondente à hipótese assumida pelo relatório CSI. Por exemplo, o UE pode silenciar quaisquer dados a partir de um ponto vizinho.
[0033] Em outra modalidade, existe um contrato entre um eNóB e um UE com relação a um recurso de referência para o qual o UE executa autonomamente uma medição de interferência, na qual o UE pode basear a hipótese de interferência particular para o relatório CSI específico. A vantagem dessa modalidade é que ela minimiza a sobrecarga de configuração uma vez que o próprio UE determina uma medição de interferência relevante para o relatório CSI. Entretanto, com tal esquema, pode ser difícil para a rede prever qual interferência foi incluída no relatório.
[0034] Em outra modalidade, um eNóB ainda configura uma hipótese de interfe-rência para o relatório CSI específico. A título de exemplo, o eNóB pode sinalizar ao UE para alterar a medição de interferência adicionando artificialmente a interferência a partir de pelo menos uma transmissão de interferência virtual através de um canal efetivo caracterizado por um sinal de referência que é identificado pela configuração. A vantagem dessa modalidade é que a interferência que pode ser difícil de medir (por exemplo, interferência que não é transmitida em qualquer padrão de TFREs) pode ser incluída em uma hipótese de interferência. Ao invés de o terminal medir passivamente um nível de interferência (ou matriz covariância), o UE estimará ati-vamente a interferência para um ponto de transmissão particular. Por exemplo, o UE pode assumir que um sinal isotrópico de uma certa potência (poderia ser predeterminada ou configurada) é transmitido através de um canal efetivo medido, e adicionar (injetar) essa interferência à medição de interferência (passiva). Em particular, para grandes agrupamentos de coordenação CoMP, torna-se cada vez mais difícil (e a sobrecarga se torna cada vez mais excessiva) para a rede construir ativamente padrões de TFREs correspondentes a cada hipótese de interferência relevante no agrupamento de coordenação. Então, essa modalidade pode aliviar a sobrecarga da rede tendo múltiplas hipóteses de interferência compartilhando um denominador de interferência comum em um padrão compartilhado de TFREs, e tendo o UE artificialmente injetando a interferência de distinção para cada hipótese de interferência individual.
[0035] Em outra modalidade, a hipótese de interferência é configurada por sinali-zação a partir da qual um segundo mapa de bits pode ser determinado por um UE. Nessa modalidade, cada bit está associado com um de uma segunda pluralidade de sinais de referência, e o valor de cada bit especifica se um UE deveria alterar a medição de interferência adicionando artificialmente interferência a partir de uma transmissão virtual através do canal efetivo caracterizado pelo sinal de referência associado com o dito bit. A vantagem dessa modalidade é que o eNóB é fornecido com a flexibilidade completa para configurar um UE para construir a hipótese de interferência adicionando todas ou algumas fontes interferentes à hipótese de interferência.
[0036] Em outra modalidade, nenhum dos bits do segundo mapa de bits está associado com um sinal de referência que corresponde a um canal efetivo que é assumido para uma transmissão de sinal desejada para a hipótese de CSI específica. A vantagem dessa modalidade é que a sobrecarga de configuração pode ser reduzida observando que um sinal não pode ser tanto interferência quanto um sinal desejado. Assim, ter um bit disparando interferência associado com um sinal desejado é redundante. Isso pode ser usado para reduzir a sobrecarga.
[0037] Em outra modalidade, a pluralidade de sinais de referência e/ou segunda pluralidade de sinais de referência são sinais de referência de informação de estado de canal (CSI-RS) configurados em um Conjunto de Medição CoMP.
[0038] Em outra modalidade, um eNóB configura um UE específico (ou há um contrato predeterminado com o UE) com uma lista de possíveis hipóteses de interferência, e/ou uma hipótese de sinal desejada particular, e/ou pares dessas, a partir dos quais o eNóB configura o relatório CSI específico sinalizando um índice a um elemento na dita lista. Essa modalidade tem a vantagem de que pode alcançar sobrecarga de configuração reduzida e uma implementação de UE mas simples restringindo as possíveis hipóteses de interferência/sinal desejado a um conjunto predeterminado para o qual a implementação pode ser direcionada. Ademais, esta modalidade fornece a possibilidade de eliminar ativamente combinações irrelevantes de interferência/sinal desejado, e assim reduz a sobrecarga.
[0039] Em outra modalidade, um eNóB configurado de acordo com a presente descrição adquire relatórios CSI para uma pluralidade de hipóteses de transmissão CoMP para pontos de transmissão associados com sinais de referência pertencentes a um Conjunto de Medição CoMP que é configurado para um UE específico.
[0040] Em uma modalidade, o eNóB silencia os pontos de transmissão em um conjunto específico de TFREs, e configura o UE específico para usar o conjunto de TFREs para medições de interferência para pelo menos um relatório CSI específico.
[0041] Em outra modalidade, o eNóB configura o relatório CSI específico para corresponder a uma hipótese de bloqueio de ponto dinâmico. Em tais modalidades, um primeiro ponto de transmissão está transmitindo um sinal desejado, e pelo menos um segundo ponto de transmissão é silenciado, configurando o relatório CSI para associar o sinal desejado com um único sinal de referência correspondente ao primeiro ponto de transmissão. Adicionalmente, o eNóB configura uma hipótese de interferência não incluindo interferência a partir de pelo menos o segundo ponto de transmissão.
[0042] Em outra modalidade, configurar a hipótese de interferência compreende ainda configurar o UE para adicionar artificialmente a interferência a partir de pelo menos um terceiro ponto de transmissão sinalizando ao UE um índice (ou mapa de bits) identificando um sinal de referência transmitido a partir do terceiro ponto de transmissão, e para informar ao UE de que a medição de interferência deveria ser alterada com a interferência virtual transmitida através do canal efetivo associado com o sinal de referência.
[0043] Em outra modalidade, o eNóB configura o relatório CSI específico para corresponder a uma hipótese de transmissão de único ponto. Em tais modalidades, um ponto de transmissão transmite um sinal desejado configurando o relatório CSI para associar o sinal desejado com um único sinal de referência correspondente ao ponto de transmissão. Ademais, o eNóB configura uma hipótese de interferência não incluindo a interferência a partir do ponto de transmissão.
[0044] Em outra modalidade, configurar a hipótese de interferência compreende ainda configurar o UE para adicionar artificialmente interferência a partir de pelo menos um segundo ponto de transmissão sinalizando ao UE um índice (ou mapa de bits) identificando um sinal de referência transmitido a partir do ponto de transmissão, e para informar ao UE que a medição de interferência deveria ser alterada com a interferência virtual transmitida através do canal efetivo associado com o dito sinal de referência.
[0045] Em outra modalidade, o eNóB configura o relatório CSI específico para corresponder a uma hipótese de transmissão conjunta na qual uma pluralidade de pontos de transmissão está transmitindo um sinal desejado, configurando o relatório CSI para associar o sinal desejado com uma pluralidade de sinais de referência correspondentes à pluralidade de pontos de transmissão. Ademais, nesta modalidade, o eNóB pode configurar uma hipótese de interferência não incluindo a interferência a partir de pelo menos a pluralidade de pontos de transmissão.
[0046] Em uma modalidade, configurar a hipótese de interferência compreende ainda configurar o UE para adicionar artificialmente interferência a partir de pelo menos um ponto de transmissão que não está no conjunto da pluralidade de pontos de transmissão associados com os sinais desejados. Isso pode ser conseguido, por exemplo, sinalizando ao UE um índice (ou mapa de bits) identificando um sinal de referência transmitido a partir do dito ponto de transmissão, e informando ao UE que a medição de interferência deveria ser alterada com a interferência virtual transmitida através do canal efetivo associado com o dito sinal de referência.
[0047] Em outra modalidade, o eNóB configura o relatório CSI específico para reutilizar o indicador de classificação a partir de um segundo relatório CSI correspondente a uma hipótese de transmissão de único ponto, e/ou a uma hipótese de bloqueio de ponto dinâmico correspondente a um sinal desejado transmitido a partir de um da pluralidade de pontos de transmissão.
[0048] Em uma modalidade, o eNóB configura o relatório CSI específico para reutilizar indicadores de matriz de pré-codificador por ponto a partir de uma pluralidade de relatórios CSI correspondentes a hipóteses de transmissão de único ponto e/ou hipóteses de bloqueio de ponto dinâmico. Em tais modalidades, cada um da pluralidade de relatórios CSI corresponde a um sinal desejado transmitido a partir de um da pluralidade de pontos de transmissão na hipótese de transmissão conjunta. Ademais, cada um da dita pluralidade de relatórios CSI é restrito à mesma classificação como a dita hipótese de transmissão conjunta. Adicionalmente, cada um da pluralidade de relatórios CSI corresponde a um ponto de transmissão de sinal exclusivo dentro da pluralidade de pontos de transmissão associados com a hipótese de transmissão conjunta.
[0049] A Figura 3 é um diagrama de blocos funcional que ilustra alguns compo-nentes de um UE exemplificado 20 configurado para operar de acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição. Como visto na Figura 3, o UE 20 compreende um controlador programável 22, uma memória 24, uma interface de usuário I/O 26, e uma interface de comunicações 28. A interface de usuário I/O 26 fornece os componentes necessários para que um usuário interaja com o UE 20. A interface de comunicações 28 compreende um transceptor que facilita a comunicação com os eNóBs 18 do E-UTRAN ao longo da interface aérea apropriada. Em uma modalidade, a interface de comunicação comunica os sinais e dados com os eNóBs 18 de acordo com os padrões LTE. A memória 24 pode compreender qualquer memória de estado sólido ou meios legíveis por computador conhecidos na técnica. Exemplos adequados de tais meios incluem, mas não estão limitados a ROM, DRAM, Flash, ou um dispositivo capaz de ler meios legíveis por computador, tal como meios ópticos ou magnéticos.
[0050] O controlador programável 22 pode ser implementado por um ou mais microprocessadores, hardware, suporte lógico inalterável ou uma combinação desses, e geralmente controla a operação e as funções do UE 20 de acordo com os padrões apropriados. Tais operações e funções incluem, mas não estão limitadas à comunicação com os eNóBs 18, como previamente descrito neste pedido. Nesse aspecto, o controlador programável 22 pode ser configurado para implementar lógica e instruções armazenadas na memória 24 para executar o método da presente descrição para aperfeiçoar a adaptação de link.
[0051] A Figura 4 é um fluxograma que ilustra um método 30 executado por um UE 20 de acordo com uma modalidade da presente descrição. O método 30 começa com o UE 20 recebendo uma mensagem de configuração a partir de um eNóB (caixa 32). A mensagem de configuração especifica pelo menos um relatório de Informação de Estado de Canal (CSI) que especifica uma hipótese de interferência, bem como uma hipótese de sinal desejado que corresponde a uma transmissão de dados hipotética através de um canal efetivo caracterizado por um sinal de referência. O UE 20 então estima a interferência de acordo com a hipótese de interferência especificada e as propriedades de estimativa do canal efetivo (caixa 34), e determina pelo menos um relatório CSI baseado na estimativa de interferência e nas propriedades estimadas do canal efetivo (caixa 36). Uma vez determinado, o UE 20 transmite o relatório CSI ao eNóB (caixa 38).
[0052] Nesta modalidade, a mensagem de configuração pode, por exemplo, es-pecificar um processo CSI com o qual o relatório CSI está associado. Ademais, em uma modalidade, a hipótese de interferência é especificada, pelo menos em parte, por uma configuração de Informação de Estado de Canal - Medição de Interferência (CSI-IM), enquanto em outra modalidade, as hipóteses de sinal desejado é especificada por uma configuração de Informação de Estado de Canal - Sinal de Referência (CSI-RS). Em uma modalidade, entretanto, tanto a hipótese de interferência quanto a hipótese de sinal desejado são especificadas, pelo menos em parte, pelas respectivas configurações CSI-IM e CSI-RS.
[0053] A Figura 5 ilustra um método 40 no qual o UE 20 gera o relatório CSI de acordo com uma modalidade. Como visto na Figura 5, o UE 20 determina um mapa de bits para o relatório CSI a partir da mensagem de configuração (caixa 42). Cada bit no mapa de bits está associado com um da pluralidade de sinais de referência, e cada sinal de referência está associado com um canal efetivo diferente. Então, com base em um valor de um dado bit, o UE 20 determina se pelo menos partes da transmissão de dados hipotética são transmitidas através do canal efetivo identificado pelo sinal de referência associado com o dado bit (caixa 44). Então, para cada componente da transmissão de dados hipotética, o UE 20 determina se esse componente foi transmitido coerentemente, incoerentemente, ou em um único canal efetivo baseado em um contrato predeterminado, ou em informação na mensagem de configuração (caixa 46).
[0054] O UE 20 pode determinar ainda um segundo mapa de bits com base em sinais enviados pelo eNóB (caixa 48). Em uma modalidade, o UE 20 determina o segundo mapa de bits de modo que cada bit no segundo mapa de bits tem um valor e está associado com um correspondente da segunda pluralidade de sinais de referência. Ademais, cada sinal de referência corresponde a um canal efetivo. Em tais casos, o UE 20 pode determinar, com base no valor dos bits no segundo mapa de bits, se modificar a medição de interferência adicionando artificialmente uma medição de interferência a partir de uma transmissão virtual através do canal efetivo identificado pelo sinal de referência associado com o bit (caixa 50).
[0055] Dever-se-ia notar que um ou ambos da pluralidade de sinais de referência e a segunda pluralidade de sinais de referência compreendem CSI-RS configurado em um Conjunto de Medição Multiponto Coordenado (CoMP).
[0056] Continuando com a Figura 5, a mensagem de configuração, ou uma men-sagem de configuração adicional, recebida no UE 20 pode especificar ainda um segundo relatório CSI que corresponde a uma segunda hipótese de sinal desejada, e uma segunda hipótese de interferência. Em tais casos, o UE 20 pode, em uma modalidade, configurar o relatório CSI para reutilizar um indicador de classificação computado de acordo com o segundo relatório CSI (caixa 52). Como acima, a mensagem de configuração adicional especifica um processo CSI adicional com o qual o segundo relatório CSI está associado. Portanto, diferentes mensagens de configuração, por exemplo, mensagens de Controle de Recurso de Rádio (RRC), recebidas pelo UE 20 a partir do eNB, podem especificar diferentes relatórios CSI possibilitando assim que o UE forneça diferentes relatórios CSI independentemente uns dos outros.
[0057] Em outra modalidade, o UE 20 pode configurar o relatório CSI para reutili-zar um indicador de matriz de pré-codificador por ponto computado de acordo com uma pluralidade de relatórios CSI (caixa 54). Nesses últimos casos, cada um da pluralidade de relatórios CSI corresponde a um sinal desejado transmitido a partir de um de uma pluralidade de pontos de transmissão em uma hipótese de transmissão conjunta, é restrito a uma mesma classificação como a hipótese de transmissão conjunta, e corresponde a um ponto de transmissão de sinal exclusivo dentro da pluralidade de pontos de transmissão associados com a hipótese de transmissão conjunta.
[0058] A Figura 6 é um diagrama de blocos funcional de alguns componentes de um eNóB 18 exemplificado configurado de acordo com uma modalidade da presente descrição. Como mostrado na Figura 4, o eNóB 18 compreende um controlador programável 60, uma interface de comunicações 62, e uma memória 64. A interface de comunicações 62 pode, por exemplo, compreender um transmissor e um receptor configurados para operar em um sistema LTE ou outro sistema similar. Como é conhecido na técnica, o transmissor e o receptor são acoplados a uma ou mais antenas (não mostradas) e se comunicam com o UE 20 ao longo da interface aérea baseada em LTE. A memória 64 pode compreender qualquer memória de estado sólido ou meios legíveis por computador conhecidos na técnica. Exemplos adequados de tais meios incluem, mas não estão limitados a ROM, DRAM, Flash, ou um dispositivo capaz de ler meio legíveis por computador, tal como meios ópticos ou magné-ticos.
[0059] O controlador programável 60 controla a operação do eNóB 18 de acordo com o padrão LTE. As funções do controlador 60 podem ser implementadas por um ou mais microprocessadores, hardware, suporte lógico inalterável, ou uma combinação desses, e incluem executar as funções previamente descritas. Assim, o controlador 60 pode ser configurado de acordo com lógica e instruções armazenadas na memória 64 para se comunicar com o UE 20, bem como aperfeiçoar a adaptação de link usando o método previamente descrito.
[0060] A Figura 7 é um fluxograma que ilustra um método 70 de executar uma modalidade da presente descrição no eNóB 18. O método 70 começa com o eNóB 18 transmitindo uma mensagem de configuração para um UE 20 (caixa 72). O eNóB 18 transmite a mensagem de configuração para configurar o UE para determinar o relatório CSI de acoro com as modalidades previamente descritas.
[0061] Em uma modalidade, a mensagem de configuração especifica pelo menos um relatório CSI especificando uma hipótese de interferência e uma hipótese de sinal desejado que corresponde a uma transmissão de dados hipotética através de um canal efetivo caracterizado por um sinal de referência. O eNóB 18 transmite a mensagem de configuração para configurar o UE 20 para estimar a interferência de acordo com a hipótese de interferência especificada, para estimar propriedades do canal efetivo, e para determinar pelo menos um relatório CSI com base na estimativa de interferência e nas propriedades estimadas do canal efetivo. Então, o eNóB 18 recebe o relatório CSI a partir do UE 20 (caixa 74).
[0062] Como acima, a mensagem de configuração pode especificar um processo CSI com o qual o relatório CSI está associado, e ainda, pode especificar uma ou tanto a hipótese de interferência quanto a hipótese de sinal desejado, pelo menos em parte, por uma configuração CSI-IM e uma configuração CSI-RS, respectivamente.
[0063] As Figuras 8A-8C são fluxogramas que ilustram um método 80 para exe-cutar modalidades da presente descrição no eNóB 18. Por exemplo, o eNóB 18 pode, em uma modalidade, configurar uma pluralidade de mensagens de configuração para enviar ao UE (caixa 82). Cada mensagem de configuração especifica um relatório CSI e é configurada para corresponder a um esquema multiponto coordenado (CoMP) correspondente que é um candidato para uma transmissão de downlink ao UE 20.
[0064] Em outra modalidade, o eNóB 18 pode configurar o relatório CSI para compreender um mapa de bits tendo uma pluralidade de bits (caixa 84). Cada bit estaria associado com um de uma pluralidade de sinais de referência, e cada sinal de referência estaria associado com um canal efetivo diferente. Ademais, cada bit teria um valor correspondente configurado para indicar ao UE que um sinal desejado é transmitido através do canal efetivo identificado pelo sinal de referência associado com o bit. O eNóB 18 então configuraria dois ou mais bits no mapa de bits para indicar a transmissão de sinais desejados em dois ou mais canais efetivos (caixa 86). Os dois ou mais bits poderiam indicar ao UE 20 se os sinais desejados são transmitidos coerente ou incoerentemente entre os dois ou mais canais efetivos, com base em um contrato predeterminado ou em informação na mensagem de configuração.
[0065] Adicionalmente, o eNóB 18 poderia configurar uma pluralidade de relató-rios CSI hierarquicamente ordenados nos quais a configuração para qualquer dado relatório CSI é baseada em pelo menos um outro relatório CSI (caixa 88). Por exemplo, em tais cenários, o eNóB 18 pode configurar o dado relatório CSI usando informação selecionada a partir de um relatório CSI anterior (caixa 90).
[0066] Como visto na Figura 8B, o eNóB 18 pode, em uma modalidade, também configurar a hipótese de interferência sinalizando o UE 20 para modificar uma medição de interferência (caixa 92). Particularmente, o eNóB 18 pode sinalizar ao UE 20 para adicionar uma medição de interferência a partir de pelo menos uma transmissão de interferência virtual através de um canal efetivo caracterizado por um sinal de referência que é identificado pela configuração. O eNóB 18 pode então indicar ao UE 20 como um segundo mapa de bits pode ser determinado pelo UE 20 (caixa 94). Particularmente, cada bit será associado com um de uma segunda pluralidade de sinais de referência. O valor de cada bit indica se o UE 20 deveria adicionar uma medição de interferência a partir de uma transmissão virtual através do canal efetivo caracterizado pelo sinal de referência associado com um dado bit no segundo mapa de bits para modificar a medição de interferência. Ademais, um ou tanto a pluralida- de de sinais de referência e a segunda pluralidade de sinais de referência compreendem CSI-RS configurado em um conjunto de medição multiponto coordenado (CoMP).
[0067] Em uma modalidade, o eNóB 18 configura o UE 20 com uma lista de uma ou tanto as possíveis hipóteses de interferência quanto a hipótese de sinal desejado, ou pares de possíveis hipóteses de interferência e de sinal desejado (caixa 96). A partir dessa informação, o eNóB 18 pode configurar o relatório CSI sinalizando um índice para um elemento na lista, por exemplo.
[0068] Em outra modalidade, o eNóB 18 pode configurar os relatórios CSI para uma pluralidade de hipóteses de transmissão CoMP para pontos de transmissão (TPs) associados com sinais de referência associados com um Conjunto de Medição CoMP configurado para o UE (caixa 98).
[0069] Adicionalmente, com relação à Figura 8C, o eNóB 18 pode, em algumas modalidades, silenciar os TPs em um dado conjunto de recursos de tempo- frequência (TFREs), e configurar o UE 20 para usar o conjunto de TFREs para medições de interferência para pelo menos um relatório CSI (caixa 100). Então, o eNóB 18 pode configurar o relatório CSI para corresponder a uma hipótese de bloqueio de ponto dinâmico de modo que um primeiro ponto de transmissão transmite um sinal desejado, e de modo que um segundo ponto de transmissão é silenciado (caixa 102). Em tais modalidades, configurar o relatório CSI pode compreender, por exemplo, o eNóB 18 configurando o relatório CSI para associar o sinal desejado com um único sinal de referência que corresponde ao primeiro ponto de transmissão (caixa 104), e também configurar uma hipótese de interferência para omitir informação com relação à interferência a partir de pelo menos o segundo ponto de transmissão (caixa 106).
[0070] Em uma modalidade, o eNóB 18 pode configurar o relatório CSI para reu-tilizar um indicador de classificação a partir de um relatório CSI (caixa 108). O indicador de classificação corresponde a uma ou tanto a uma hipótese de transmissão de único ponto quanto a uma hipótese de bloqueio de ponto dinâmico. Cada uma das hipóteses corresponde a um sinal desejado transmitido a partir de um da plurali- dade de pontos de transmissão.
[0071] Em outra modalidade, o eNóB 18 configura o relatório CSI para reutilizar um indicador de matriz de pré-codificador por ponto a partir de uma pluralidade de relatórios CSI que correspondem a uma ou tanto a uma hipótese de transmissão de único ponto e uma hipótese de bloqueio de ponto dinâmico (caixa 110). Nesses casos, cada um da pluralidade de relatórios CSI corresponde a um sinal desejado transmitido a partir de um da pluralidade de pontos de transmissão na hipótese de transmissão conjunta, é restrito à mesma classificação da hipótese de transmissão conjunta, ou corresponde a um ponto de transmissão de sinal exclusivo dentro da pluralidade de pontos de transmissão associados com a hipótese de transmissão conjunta.
[0072] A presente descrição pode, certamente, ser executada de outras formas que não as especificamente apresentadas aqui sem abandonar as características essenciais da descrição. Por exemplo, a presente descrição também inclui as modalidades descritas no Apêndice A. Adicionalmente, embora a terminologia de 3GPP LTE tenha sido usada nesta descrição para exemplificar as modalidades da descrição, os versados na técnica apreciarão prontamente que esta é para propósitos ilustrativos somente, e que a presente descrição não está limitada em escopo a somente o sistema mencionado anteriormente. Outros sistemas sem fio, incluindo, mas não limitados a WCDMA, WiMax, UMB e GSM, podem também se beneficiar de usar os métodos descritos aqui.
[0073] Adicionalmente, nota-se que a terminologia tal como eNóB e UE é também não limitante, e ainda, não implica em qualquer relação hierárquica particular entre os dois. Geralmente, um “eNóB” poderia ser considerado como um primeiro dispositivo e um “UE" poderia ser considerado como um segundo dispositivo que se comunicam entre si ao longo de algum canal de rádio. Ademais, embora a descrição foque especificamente em transmissões sem fio no downlink, essa é para propósitos ilustrativos somente. Os versados na técnica apreciarão prontamente que a presente descrição é igualmente aplicável a transmissões sem fio no uplink.
[00052] Então, os versados na técnica apreciarão prontamente que as presentes modalidades não estão limitadas à discussão anterior, nem são limitadas pelas figuras em anexo. De preferência, a presente descrição é limitada somente pelas seguintes reivindicações e seus equivalentes legais cabíveis.