BR112014017755B1 - Tubo para a mistura, diluição, preservação e descarga de uma amostra - Google Patents

Abstract

tubo para a mistura, diluição, preservação e descarga de uma amostra. a invenção refere-se a um dispositivo de extração, diluição e descarga de fezes, e, em particular, um dispositivo para transferência de uma amostra. além disso, a invenção refere-se a um método para a coleta, a diluição, a mistura e descarga de uma amostra de fezes.

Description

Setor tecnológico da invenção

[0001] A invenção refere-se a um dispositivo de extração, diluição e descarga de fezes, e, em particular, um dispositivo para transferência de uma amostra. Além disso, a invenção refere-se a um método para a coleta, a diluição, a mistura e descarga de uma amostra de fezes.

[0002] Vários aparelhos e métodos têm sido utilizados no passado para recolher, preservar, transportar, diluir e descarregar amostras químicas, ambientais ou biomédicas, incluindo, em particular, amostras de fezes, para a análise posterior por um laboratório ou para estudos clínicos. Um problema com a amostra contaminada com germes é em particular a componente higiênica de coleta das amostras e diluição em um tubo apropriado.

[0003] O documento DE 10 2007 057 760 B3 apresenta um dispositivo para recolher e dissolução de uma amostra de pastelaria. O pino de amostra deste dispositivo tem uma parte final oca para a coleta da amostra. A parte de extremidade compreende mais janelas ou aberturas na sua parede lateral. Quando a amostra no pino de amostra é dissolvida numa câmara de solução, a parte da extremidade da câmara pode ser rompida e a amostra dissolvida pode ser descarregada.

[0004] Os documentos US 7.048.693B2, EP 1384442 B1 e US 2006/0210448 A1 mostram um dispositivo de coleta de amostras, armazenamento e transporte com um pino de amostra para a coleta da amostra. Este pino de amostra tem um cabo e um pino alongado com uma extremidade em forma de espiral. Esta extremidade é colocada em uma amostra a ser sondada, tirada novamente e empurrada para dentro do tubo correspondente. O tubo é dividido em duas seções, uma seção superior e uma seção inferior. A parede de separação entre as duas seções compreende um orifício através do qual o pino de amostra e, em particular, a extremidade em forma de espiral são empurrados e certa quantidade de amostra recolhida pode ser trazida para a segunda seção. Esta segunda seção é preenchida com uma solução. Ao agitar o tubo após o pino de amostra ter sido fechado, ao ser rosqueado dentro do tubo, via roscas complementares, a amostra é diluída em solução.

[0005] Para descarregar tal amostra diluída, por exemplo, para colocar uma determinada quantidade da amostra diluída em uma tira de teste analítico ou uma placa de ensaio ou qualquer outro dispositivo, o orifício de descarga compreende um fecho quebrável, o qual é aberto por rompimento da ponta da porta de descarga. Depois disso, a amostra diluída pode ser descarregada através da ponta partida pressionando o corpo do tubo.

[0006] Um problema é que as amostras não são sempre da mesma estrutura. Ou seja, as amostras podem variar a partir de um estado muito líquido para um estado muito sólido. Assim, com os tubos da técnica anterior acima mencionada, ou, mais especialmente, com os pinos de amostra utilizados com a mesma, é difícil ter uma quantidade predeterminada de uma amostra que seja muito sólida ou muito líquida. Por exemplo, em uma amostra muito líquida a extremidade em forma de espiral do pino de amostra não é ideal de manter a amostra no pino de amostra, porque uma amostra de líquido irá cair para fora do pino da amostra. Portanto, é muito difícil obter uma quantidade predeterminada de tal amostra dentro do tubo.

[0007] Existem também outras soluções, como um dispositivo em forma de colher ou recessos circulares numa extremidade de um pino de amostra, como pode ser visto em vários outros documentos.

[0008] No entanto, com o recesso circunferencial ocorrem os mesmos problemas que com o pino em forma de espiral acima referido de acordo com o estado da arte, ao passo que um dispositivo em forma de colher torna muito difícil obter uma quantidade específica de uma amostra, pois a amostra vai aderir ao fundo da colher e esta parte inferior não pode ser raspada por um orifício de passagem, como podem os pinos de amostras da arte anterior acima mencionada.

[0009] Outro inconveniente da técnica anterior é que a descarga da amostra diluída através do fecho quebrável é difícil de controlar. Por ou após a abertura da porta de descarga, é possível que a pressão seja trazida para o tubo e um pouco da amostra diluída seja descarregada por acidente. Finalmente, uma vez abertos, os tipos de tubos da técnica anterior não pode ser fechados de novo e, deste modo, é muito difícil ou impossível armazená-los e utilizá-los de novo para um segundo teste semelhante.

[0010] Outro problema ocorre quando a amostra diluída, deve ser transferida para outro tubo para processamento adicional, ou seja, misturar a amostra já diluída com a mesma ou outra solução para posterior diluição (algumas utilizações médicas precisam de amostras altamente diluídas e / ou um tampão de diluição diferente do primeiro tampão ou líquido). Para esta finalidade, uma pipeta é geralmente utilizada para transferir um volume predeterminado de amostra diluída contido no tubo. Assim, o tubo tem de ser aberto e a pipeta tem de ser inserida dentro do tubo. No entanto, esta é uma possível fonte para a contaminação da amostra e também são condições higiênicas não livres de riscos. Portanto, os dispositivos acima mencionados não são ainda apropriados para o teste perto do paciente. Além disso, se a amostra tem de ser processada ainda mais, testes em casa para um paciente são impossíveis com estes tubos, porque o perigo de contaminação da amostra de teste com partículas estranhas, bem como a contaminação do ambiente e do próprio utilizador, com a amostra de teste é simplesmente muito alto por pessoas sem formação, usando uma pipeta.

Resumo da Invenção

[0011] Um objeto da invenção consiste, portanto, em proporcionar um tubo para a extração, a diluição e a descarga de uma amostra, em que o tubo é capaz de controlar a quantidade de solução diluída descarregada do tubo, após a amostra ter sido diluída, e que melhora as condições higiênicas de descarga da amostra. Além disso, o conjunto do tubo também deve permitir a introdução de uma quantidade predeterminada de uma amostra em qualquer estado líquido ou sólido. Além disso, outro objeto da invenção é também a transferência de uma quantidade específica de uma amostra diluída para outro tubo para processamento posterior, sem quaisquer problemas de higiene e sem o risco de acidentes.

[0012] De acordo com a invenção, um tubo de mistura, diluição e preservação de uma amostra compreende um primeiro recipiente oco para receber e armazenar uma solução, o primeiro recipiente tendo uma primeira e uma segunda extremidades, em que pelo menos a primeira extremidade tem um orifício de passagem; e um pino de transporte localizado no orifício de passagem da primeira extremidade que tem uma forma que segue de perto o orifício de passagem, o pino de transporte compreende um recesso com um tamanho pré- determinado, o recesso é adequado para ser enchido com uma amostra, em que o pino de transporte é móvel entre uma posição inicial, na qual o recesso é posicionado pelo menos parcialmente no lado de fora do primeiro recipiente, e uma posição final, na qual o recesso é posicionado pelo menos parcialmente no lado de dentro do primeiro recipiente. Com este arranjo é basicamente possível coletar uma quantidade pré-determinada de uma amostra no recesso e introduzi- la no tubo ao empurrar o pino de transporte para dentro do tubo. Além disso, esta é a estrutura básica de um tubo capaz de transportar uma quantidade predeterminada de uma amostra diluída de forma eficiente para outro tubo.

[0013] Além disso, o pino de transporte e / ou orifício de passagem compreendem uma trava que impede o movimento espontâneo do pino de transporte na sua posição inicial e / ou posição final. Em particular, na posição final a trava de preferência bloqueia o movimento do pino completamente, isto é, também de encontro a uma força de impulso mais elevada. Isto assegura o tubo contra fugas acidentais da amostra ou a introdução de partículas indesejáveis diluídas.

[0014] O pino de transporte e / ou o furo de passagem também podem compreender pelo menos um selo para vedar o orifício de passagem quando o pino de transporte se encontra na sua posição inicial e / ou posição final. A vedação também pode vedar não apenas a posição inicial e a final, mas também pode cobrir todas as posições entre as mesmas. Em particular, a vedação está disposta sobre a trava ou travas. A vedação pode então ser formada de tal modo que proporciona ambos os efeitos, ao garantir o pino de transporte contra o movimento indesejado e fechando de maneira estanque o orifício de passagem. Isto reduz a complexidade das construções do tubo, uma vez que um único elemento pode realizar ambas as funções.

[0015] A primeira extremidade do recipiente é formada destacável, de modo a abrir o primeiro recipiente na primeira extremidade. Por isso, é possível primeiramente aumentar a flexibilidade do tubo, alterando o pino de transporte de acordo com a sua função pretendida (por exemplo, volumes pré- determinados diferentes), e em segundo lugar, se necessário, a diluição pode ser acedida a partir do exterior com ferramentas como uma pipeta.

[0016] O tubo pode compreender ainda um segundo recipiente para receber e armazenar uma solução, o segundo recipiente localizado com uma extremidade distal na primeira extremidade do primeiro recipiente, de modo que o pino de transporte sobressai para dentro do segundo recipiente, e o segundo recipiente compreende adicionalmente uma extremidade proximal e uma abertura adequada para inserção de um pino de amostra. Tal construção permite que o tubo possa diluir e misturar uma amostra introduzida pelo pino de amostra no segundo recipiente e, em seguida, o transporte de uma quantidade predeterminada da amostra diluída em outra solução para posterior diluição e mistura. Ao contrário do estado da técnica, o pino de transporte é então utilizado como um meio muito higiênico para a transferência de uma amostra diluída de um tubo para outro. Assim, o pino de transporte permite um transporte limpo, de higiene e de segurança de uma quantidade pré-determinada de uma amostra diluída para outro tubo (por exemplo, para posterior diluição e / ou troca de líquido).

[0017] A extremidade proximal do segundo recipiente é adequada para receber o pino da amostra de tal modo que o pino de amostra é móvel para uma primeira posição, na qual a amostra pode ser posta em contacto com a solução contida no segundo recipiente, e uma segunda posição, em que o pino de amostra empurra o pino de transporte da posição inicial para a posição final. Ao formar o segundo tubo deste modo, é assegurado que o pino de transporte apenas transfere uma amostra suficientemente misturada e diluída do segundo recipiente para o primeiro recipiente. Além disso, o pino da amostra também pode ser utilizado para mover o pino de transporte, o que facilita a construção do pino de transporte.

[0018] A abertura do segundo recipiente é de preferência formada com um septo transversal através da mesma que tem uma passagem axial. Este septo transversal facilita a introdução de um pino de amostras para dentro do tubo e pode ser usado para remover a substância de amostra que está em excesso e / ou no lugar não correto (por exemplo, não nas cavidades do pino de amostra).

[0019] A extremidade proximal do segundo recipiente pode ser formada apropriada para acomodar o pino de amostra e compreender ainda uma ranhura de guia para guiar o movimento do pino de amostra. Ao acomodar e guiar o pino de amostra, o movimento do pino de amostra pode ser controlado de forma eficaz.

[0020] O pino de amostra é fixável na primeira posição e / ou segunda posição, de tal modo que o pino de amostra está conectado para retração. Assim, uma vez inserido no segundo tubo, o pino de amostra pode ser usado para selar a abertura da extremidade proximal do segundo recipiente. Além disso, uma vez pressionado ainda mais para dentro, para mover o pino de transporte, o pino de amostra também pode servir para evitar retrocesso acidental do pino de transporte.

[0021] O pino da amostra também pode ser impedido de movimento adicional pelo menos na direção de inserção, quando o pino de transporte se encontra na sua posição final. Isso assegura que o pino da amostra não empurra acidentalmente o pino de transporte totalmente no primeiro recipiente, assim abrindo acidentalmente a passagem entre o primeiro e o segundo recipiente.

[0022] Além disso, o tubo pode compreender uma parte de sedimento ou um filtro de sedimentos para reter os detritos de amostra após a sua homogeneização ou após a mistura e diluição da amostra. Esta é uma forma eficaz de separar os sedimentos e amostras diluídas um dos outros, de modo que o pino de transporte apenas transfere a amostra diluída e não sedimentos. Assim, os resultados analíticos finais irão ser mais precisos.

[0023] De acordo com o segundo aspecto da invenção, um tubo de mistura, diluição, conservação e descarga de uma amostra compreende um primeiro recipiente oco para receber e armazenar uma solução, o primeiro recipiente tendo uma primeira e uma segunda extremidades, em que a primeira extremidade tem um primeiro orifício adequado para a inserção de um pino que tem uma forma correspondente ao furo de passagem, a segunda extremidade tem uma abertura de descarga apropriada para a descarga de uma amostra diluída, e um primeiro elemento de encaixe; e um dispositivo de descarga para controlar a descarga da amostra diluída através da abertura de descarga, tendo o dispositivo uma abertura de descarga para descarregar a amostra diluída e um segundo elemento de encaixe, que coopera com o primeiro elemento de encaixe para montar o dispositivo de descarga do primeiro recipiente, em que o dispositivo de descarga é móvel entre pelo menos duas posições, de preferência, entre uma posição de descarga e uma posição fechada. Sendo que tal dispositivo de descarga permite que o tubo seja adequadamente fechado antes e após a sua utilização e, portanto, higienicamente guardado ou utilizado repetidamente. De preferência, a abertura de descarga está conectada com a abertura de descarga na posição aberta. Esta construção permite uma descarga controlada e higiênica da amostra diluída. Particularmente, a primeira posição é uma posição fechada, em que a amostra não pode ser descarregada, e a segunda posição é uma posição de descarga, na qual a amostra pode ser descarregada.

[0024] O dispositivo de descarga pode compreender um volume como uma câmara para receber uma quantidade predeterminada de solução de amostra. Este volume permite uma descarga de uma quantidade pré-determinada da amostra diluída.

[0025] Além disso, o dispositivo de descarga pode compreender uma abertura ou uma válvula que conecta de preferência o volume ao lado de fora do tubo. Isso permite, por exemplo, a introdução de ar, facilitando assim a descarga do líquido para fora do volume.

[0026] O dispositivo de descarga pode ainda compreender meios de aperto para suportar o acionamento manual do movimento do dispositivo de descarga. Isso faz com que a utilização do dispositivo de descarga seja mais fácil.

[0027] O dispositivo de descarga pode ainda compreender uma placa móvel, que serve para controlar a descarga da amostra. Tal placa móvel é de preferência rotacionada dentro do dispositivo de descarga. Em particular, a placa móvel compreende um volume predeterminado, que é na primeira posição ligado ao orifício de descarga do primeiro recipiente e, na segunda posição ligado à abertura de descarga do dispositivo de descarga. Deste modo, uma quantidade definida de líquido pode ser descarregada de forma segura. A placa móvel pode incluir um selo proporcionado em pelo menos um dos lados para vedar o dispositivo de descarga de fuga da amostra. Isto é particularmente útil para melhorar a higiene do tubo.

[0028] O movimento do dispositivo de descarga e em particular do cabo pode ser limitado por pelo menos um batente. Além disso, o tubo pode compreender uma tampa para cobrir o dispositivo de descarga e bloquear o movimento de pelo menos a parte móvel do dispositivo de descarga. Assim, enquanto a tampa está no lugar, o tubo e o dispositivo de descarga estão protegidos de ser utilizados acidentalmente, respectivamente.

[0029] Os elementos de encaixe podem ser formados como um pino saliente e um recesso complementar, em torno do qual o dispositivo de descarga é rotativo. Um movimento de rotação entre pelo menos duas posições, por exemplo, a posição fechada e a posição de descarga, é uma maneira muito higiênica de movimento do dispositivo de descarga, uma vez que, em seguida, todas as partes em contacto com a abertura de descarga do primeiro recipiente estão sempre cobertas sem elementos adicionais. Outra possibilidade de uma fixação estanque é a porção de fixação ser formada como anéis de soldadura sobre a periferia do dispositivo de descarga e a segunda extremidade do primeiro recipiente oco.

[0030] A geometria da porta de descarga e / ou a abertura de descarga pode permitir a transferência de um volume quantitativo e predeterminado da amostra diluída e liquefeita. Isto é outra possibilidade para descarregar uma quantidade pré-determinada sem uma estrutura muito complicada. A geometria pode, portanto, ser formada de tal modo que uma gota de um volume predeterminado de amostra liquefeita e diluída vai cair quando atingir um tamanho pré-determinado.

[0031] Além disso, a segunda extremidade do primeiro recipiente pode ser formada destacável, de modo a abrir o primeiro recipiente na segunda extremidade. Isso permite que o tubo seja ajustado com precisão para as necessidades, por exemplo, por montagem de um dispositivo de descarga apropriado na segunda extremidade. No entanto, o interior do primeiro recipiente pode também ser alcançado através da abertura na segunda extremidade.

[0032] Os tubos acima mencionados podem ser combinados em conjunto. Em particular, o primeiro tubo com o pino de transporte e o tubo com o dispositivo de descarga tem um efeito sinérgico, uma vez que o pino de transporte aumenta, a pressão no tubo, enquanto o orifício de descarga pode controlar o líquido descarregado pela diferença de pressão. Assim, uma combinação de ambos os tubos podem proporcionar um melhor controle da descarga de líquido. Por exemplo, tal combinação contém um primeiro recipiente oco, o pino de transporte e um dispositivo de descarga.

[0033] Outro aspecto da invenção refere-se a um tubo de mistura, diluição, conservação e descarga de uma amostra que compreende um primeiro recipiente oco compreendendo uma solução e um dispositivo para a descarga da solução e um segundo recipiente oco compreendendo também uma solução e uma porta de introdução para introdução de um pino de amostra, em que o primeiro recipiente e o segundo recipiente estão ligados por um dispositivo de transferência, que permite pelo menos uma transferência vedada da solução do segundo recipiente para o primeiro recipiente. Tal proporciona um tubo de transferência seguro e higiênico da solução de um tubo para o outro. Assim, tal tubo é muito prático para uso em casa pelo paciente, em particular, se a amostra diluída tem de ser processada. Este tubo pode compreender uma ou mais das características acima mencionadas, em particular, as características das reivindicações 1 a 12 e / ou as reivindicações 13 a 19. Em particular, o primeiro e segundo recipiente podem ser fixados em conjunto, de preferência nas suas extremidades de frente para o dispositivo de descarga (que também pode ser basicamente um dispositivo de descarga quebrável da técnica anterior). O dispositivo de transferência pode ser um pino de transferência, tal como descrito no presente invento, mas também pode ser, por exemplo, uma bomba de mangueira ou manga (de preferência, acionada manualmente) combinada com uma ou duas válvulas unidirecionais dispostas com o dispositivo de bomba. A válvula(s) permite(m) que a(s) solução(ões) fluam do segundo recipiente para o primeiro recipiente, mas restringe o fluxo no sentido oposto. Outra forma de realização de tal dispositivo de transferência é um terceiro tubo que está disposto entre o segundo e o primeiro recipiente e adaptado para ser aberto e fechado, quando o segundo recipiente é preenchido com a solução e para o fluxo de ligação, sendo adaptado para ser aberto e fechada para o primeiro recipiente, para diluir ainda mais a amostra do segundo recipiente no seu interior. No entanto, um fluxo da ligação direta entre o segundo e o primeiro recipiente deve ser evitado. Assim, o terceiro recipiente não deve ser aberto para o primeiro e segundo recipientes em simultâneo.

[0034] De acordo com a invenção, um pino de amostra para a coleta de uma amostra compreende um pino alongado que inclui uma pega localizada numa extremidade proximal do pino alongado e pelo menos um recesso com um volume pré-determinado, de preferência localizado na porção distal do pino alongado, em que o recesso compreende apenas uma abertura com uma aresta, em que o bordo completo da abertura está por cima da parte inferior do recesso, quando visto numa vista de lado e a abertura está virada para cima. Este recesso, com a sua forma de colher, permite a coleta de uma amostra em qualquer condição, em particular, de uma amostra muito líquida. O líquido não pode fluir ou deixar este recesso. No entanto, para qualquer amostra que compreende uma consistência normal, um pino de amostra compreendendo uma conformação diferente e arranjo dos recessos, tais como o descrito no estado da arte, pode ser usado indiferentemente, sem perda de funcionalidade apropriada.

[0035] Em particular, é proporcionada uma pluralidade de cavidades e as aberturas dos recessos são de preferência todas de frente na mesma direção.

[0036] A ponta distal do pino pode compreender uma porção afunilada. Esta parte afunilada pode ter a forma de cone ou redonda, e facilita a introdução do pino de amostra em uma amostra muito sólida, bem como para dentro do tubo.

[0037] De preferência, a pega do pino de amostra pode compreender uma saliência que se projeta para o exterior a partir da circunferência da pega. Esta protuberância pode ser utilizada para guiar o pino de amostra e para bloquear o seu movimento em qualquer direção.

[0038] O pino de amostra acima pode ser utilizado com qualquer um dos tubos acima mencionados, em particular, com uma combinação de tubos acima mencionados.

[0039] Outro pino de amostra para a coleta de uma amostra, de acordo com outro aspecto da presente invenção, compreende um pino alongado que inclui uma pega localizada numa extremidade proximal do pino alongado e pelo menos um recesso com um volume pré-determinado, de preferência localizado na porção distal do pino alongado, em que o recesso tem o formato de uma ranhura circunferencial, que tem um ângulo de circunferência máximo de 180°. O ângulo circunferencial pode ser medido ao longo da borda, no que diz respeito ao centro do pino alongado e / ou em relação às superfícies interiores dos bordos laterais do recesso. Em tal pino de amostra, uma amostra mais líquida pode ser mais bem mantida no recesso. O ângulo periférico é medido a partir do centro do pino alongado, de preferência cilíndrico, ou a partir do meio do plano inferior em relação ao topo dos lados do entalhe do recesso. Além disso, a forma da cavidade é muito prática para nivelar a amostra contida no recesso. Além disso, pode haver dois ou mais recessos e podem ser fornecidos em lados opostos ou apontando em direções diferentes do pino alongado. No entanto, de preferência, dois ou mais destes rebaixos são virados nas mesmas direções. Numa outra forma de realização, o fundo do recesso é plano ou tem uma forma mais aprofundada.

[0040] De acordo com a invenção, um método para a coleta, mistura, diluição e descarga de uma amostra compreende os passos de coleta de uma quantidade pré-determinada de uma amostra com um pino de amostra, a introdução do pino de amostra contendo a amostra num segundo recipiente cheio com a solução de extração e / ou de diluição e contendo um pino de transporte que compreende um recesso, misturando a amostra com a solução contida no segundo recipiente, movendo-se de um volume predeterminado de amostra misturada a partir do segundo recipiente para o primeiro recipiente, empurrando o pino de transporte com o recesso cheio com a amostra misturada para o primeiro recipiente. Este método permite uma forma limpa e fácil de diluir uma amostra, assegurando assim que a diluição final da amostra diluída é predeterminada por um volume fixo do recesso e da quantidade pré-determinada de solução no primeiro e / ou segundo recipiente.

[0041] Ao introduzir o pino de amostra no segundo recipiente, o excesso de amostra sobre o pino de amostra pode ser removido por um septo transversal. Isso garante em primeiro lugar uma introdução suave do pino amostra dentro do tubo e, em segundo lugar, que só a amostra presente no recesso de um pino de amostra é introduzida no tubo.

[0042] Além disso, o método pode incluir o passo de separar os detritos da amostra misturada por sedimentação ou filtração da amostra mista, em que este passo é realizado antes de se mudar o pino de transporte para dentro do primeiro recipiente. Esses recursos permitem que o pino de transporte apenas transfira a amostra diluída e não partículas sólidas para o primeiro recipiente.

[0043] O método pode ainda compreender o passo de abertura de uma porta de descarga do primeiro recipiente e quantitativamente descarregar a amostra diluída em uma abertura de descarga.

[0044] Além disso, a amostra é diluída e automaticamente quantitativamente descarregada para fora do primeiro recipiente por força gravitacional suportada por uma abertura, por uma diferença de pressão e / ou por compressão do primeiro recipiente. Isto permite uma transferência livre de pipetagem da amostra liquidificada e diluída e um bom controle dos valores de descarga da solução da amostra.

[0045] O método também pode compreender o passo em que a amostra misturada é carregada para dentro ou descarregada de um volume de uma abertura de descarga.

[0046] Finalmente, o volume de descarga pode ser ainda controlado pela geometria da porta de descarga e / ou abertura de descarga.

[0047] Estes métodos acima mencionados podem ser combinados com qualquer um dos tubos acima mencionados e / ou um pino de amostra.

[0048] Outro aspecto da invenção é um tubo de mistura, diluição, conservação e descarga de uma amostra, que compreende um primeiro recipiente oco para receber e / ou armazenar uma solução, o primeiro recipiente que tem uma primeira e uma segunda extremidades, em que a primeira extremidade tem um primeiro orifício adequado para a inserção de um pino de amostra tendo uma forma correspondente ao furo de passagem, a segunda extremidade tendo uma abertura de descarga apropriada para a descarga de uma amostra diluída , em que o primeiro recipiente oco tem uma guia disposta sobre a primeira extremidade do primeiro recipiente oco, o qual interage com o pino de amostra para guiar o pino de amostra numa posição predeterminada. Esse guia facilita a manipulação do pino da amostra, em especial, após a coleta de uma amostra e pode suportar a ação de abertura para o usuário. A guia tem porções de preferência inclinadas.

[0049] A guia compreende uma ranhura de recepção numa posição predeterminada para receber a saliência do pino de amostra na posição final. A posição final é, em particular, a segunda posição e melhora o controle de movimento do pino de amostra.

[0050] O tubo pode compreender ainda um pino de amostra para a coleta de uma amostra, o pino de amostra é constituído por um pino alongado, por uma pega localizada numa extremidade proximal do pino alongado, e pelo menos uma reentrância com um volume pré-determinado, formada numa porção distal do pino alongado, em que a pega compreende ainda uma saliência que interage com a guia correspondente. A protuberância pode compreender uma extremidade cônica ou inclinada na direção de inserção. Isso melhora a orientação do guia. No entanto, a saliência pode também ter uma forma redonda.

[0051] Um aspecto adicional da invenção é um tubo de mistura, diluição, conservação e descarga de uma amostra, o tubo compreende um primeiro recipiente oco para receber e / ou armazenar uma solução, o primeiro recipiente tem uma primeira e uma segunda extremidades, em que a primeira extremidade tem um primeiro orifício adequado para a inserção de um pino de amostra tendo uma forma correspondente ao furo de passagem, a segunda extremidade tem uma abertura de descarga apropriada para a descarga de uma amostra diluída, em que o primeiro recipiente oco compreende meios de bloqueio para o bloqueio de um pino de amostra numa primeira posição localizada na primeira extremidade do primeiro recipiente oco. Isto assegura uma entrega segura de um tubo adequadamente fechado.

[0052] O tubo pode ainda compreender segundos meios de bloqueio para o bloqueio do pino de amostra numa segunda posição situada ainda mais na direção de inserção do que a primeira posição. Os segundos meios de bloqueio de preferência evitam retração do pino de amostra. Além de uma entrega segura e devido ao aspecto higiênico, após o uso o segundo meio de bloqueio proíbe que o tubo seja aberto por acidente ou manuseio normal.

[0053] Os primeiros meios de bloqueio podem compreender uma nervura ou uma ranhura disposta sobre uma porção circunferencial da primeira extremidade do primeiro recipiente, de preferência, não sobre a circunferência completa (embora seja possível).

[0054] Além disso, os segundos meios de bloqueio podem compreender uma nervura ou uma ranhura disposta sobre a circunferência da peça de acomodação, de preferência, em torno da circunferência completa.

[0055] Tal tubo pode ainda compreender um pino de amostra tendo um pino alongado, uma pega situada na extremidade proximal do pino alongado, e pelo menos uma reentrância com um volume pré-determinado, formada numa porção distal do pino alongado, em que a pega compreende pelo menos uma porção de fixação correspondente ao primeiro e / ou segundo meios de bloqueio.

[0056] O pino de amostra pode ter ainda uma porção de agarrar, particularmente formada como porção de pressão que serve para deformar o punho para desbloquear o pino da amostra da primeira posição. Esta é uma forma conveniente, mas também segura, para abrir em primeiro lugar o tubo.

[0057] Por fim, um tubo pode compreender a guia e / ou os meios de bloqueio e / ou um dispositivo de descarga, como descrito acima.

Breve descrição das Figuras

[0058] A Figura 1a mostra um corte longitudinal de um tubo compreendendo um pino de transporte, um dispositivo de descarga, um primeiro e um segundo recipiente e um pino de amostra, em que o pino de transporte está numa primeira posição ou inicial;

[0059] A Figura 1b mostra o tubo da Figura 1a, em que o pino de transporte se encontra na segunda ou posição final no primeiro recipiente;

[0060] Figuras 2a-g são vistas isométricas de partes únicas exemplares da forma de realização da fig. 1a;

[0061] A Figura 3 mostra uma vista ampliada de uma parte do segundo recipiente, em que a tampa é montada para a parte contendo líquido;

[0062] A Figura 4 mostra uma vista ampliada da tampa, incluindo uma ranhura de guia e um pino de amostra, incluindo uma saliência;

[0063] A Figura 5 mostra um dispositivo de descarga de acordo com uma forma de realização da presente invenção;

[0064] A Figura 6 mostra um pino de amostra de acordo com uma forma de realização da presente invenção;

[0065] As Figuras 7a-c mostram formas de realização de acordo com as reentrâncias de diferentes aspectos do invento.

[0066] As Figuras 8a, 8b mostram um dispositivo de descarga numa vista explodida, incluindo a segunda extremidade do primeiro recipiente oco.

[0067] Figura 9a, 9b mostram um pino de amostra de acordo com uma forma de realização da invenção.

[0068] A Figura 10 mostra um primeiro recipiente oco de acordo com a invenção.

Concretizações preferenciais da invenção

[0069] Fazendo agora referência às Figuras 1a e 1b, uma forma de realização da invenção é descrita a seguir. Possíveis concretizações opcionais serão descritas como alternativas quando o respectivo elemento é explicado na descrição.

[0070] A forma de realização na Figura 1 compreende um primeiro recipiente oco (10) que é capaz de receber e armazenar uma solução em que uma amostra recolhida pode ser misturada, liquefeita e / ou homogeneizada. O primeiro recipiente tem uma primeira extremidade (12) e uma segunda extremidade (13), que tanto pode ser fechada por uma parede de extremidade integralmente formada no recipiente oco (10), ou que pode ser formada por uma parede que pode ser aberta, por exemplo, uma parede, que é enroscada no primeiro recipiente (10), ou fixa no recipiente como um tampão por conformação.

[0071] Na primeira extremidade (12), o primeiro recipiente oco (10) compreende uma abertura passante (11). Nesta abertura passante (11) está localizado um pino de transporte (14) que tem de preferência uma forma que se aproxima da forma do orifício de passagem (11). O pino de transporte (14) compreende um recesso (15) com um tamanho pré-determinado. Este recesso (15) pode ser preenchido com uma amostra, ou uma amostra que já é diluída com uma solução. O recesso (15) pode compreender uma parede de fundo e paredes laterais, mas também pode ser formado como um furo de passagem para o pino de transporte (14). O pino de transporte (14) pode, além disso, compreender uma pluralidade de tais cavidades. Na figura 1a, todo o recesso está fora do primeiro recipiente (10). No entanto, é suficiente, se o recesso (15) está apenas em parte do lado exterior do recipiente (10), contanto que o recesso não forneça uma ligação entre o interior do primeiro recipiente (10) e o exterior do primeiro recipiente (10). Isto é, enquanto o recesso (15) está pelo menos em parte no lado de fora do recipiente, nenhuma partícula ou amostra ou qualquer outra coisa pode infiltrar-se no recipiente através da abertura de passagem (11). Na forma de realização preferida mostrada na Figura 1a, o recesso (15) é formado como um furo de passagem.

[0072] O pino de transporte 14 é móvel entre uma posição inicial (como mostrado na Figura 1a), que é a posição com o recesso pelo menos parcialmente do lado de fora do primeiro recipiente (10), e uma posição final (como mostrado na Figura 1b), em que o recesso (15) está posicionado pelo menos parcialmente no lado de dentro do primeiro recipiente (10).

[0073] O pino de transporte (14) pode ser adaptado por pressão dentro da abertura de passagem (11). No entanto, prefere-se que o pino de transporte (14) ou a abertura de passagem (11) compreendam pelo menos um vedante (17a, 17b), para vedar o furo de passagem (11) quando o pino de transporte (14) se encontra na sua posição inicial e / ou a posição final. A vedação (17a, 17b) pode ser disposta no orifício (11) e pode ser feita de borracha, silicone, Teflon, cerâmica, ou de qualquer tipo de plástico ou material sintético ou qualquer outro material adequado. A vedação (17a, 17b) também pode ser disposta no pino de transporte (14). No exemplo mostrado nas Figuras 1a e 1b, a vedação (17) está localizada numa posição em que está em contato com o orifício de passagem (11) na posição final (3) do pino de transporte (14), e o selo (17b) está numa posição que irá estar em contato com o orifício de passagem (11), quando o pino de transporte (14) se encontra na sua posição inicial. No entanto, todo o pino de transporte (14) pode ser coberto por uma vedação (17a, 17b), enquanto o rebaixo (15) não é abrangido. Além disso, tanto o pino de transporte (14) como o furo de passagem (11) podem compreender um vedante. A vedação (17a, 17b) no orifício de passagem (11) e o selo no pino de transporte (14) pode então ser de materiais diferentes, de modo a proporcionar um fácil movimento do pino de transporte (14) no orifício (11). No entanto, o material da vedação (17a, 17b) no pino de transporte (14), na região da posição inicial e da posição final, também pode ser feito de um material diferente do resto do vedante sobre o pino de transporte (14), por exemplo, em vista de uma fricção muito alta do orifício de passagem (11), para parar o pino de transporte (14) se está na posição inicial ou na posição final.

[0074] Além disso, o pino de transporte (14) e / ou o orifício (11) pode compreender pelo menos uma trava (16a, 16b) que proíbe movimento espontâneo do pino de transporte (14) na sua posição inicial e / ou posição final. O trinco (16a, 16b) pode ser formado no interior ou sobre a vedação (17a, 17b). O trinco (16a, 16b) é, por exemplo, uma saliência na direção radial do tubo (10) (nas Figuras 1a e 1b, numa direção perpendicular ao eixo Z do centro). O pino de transporte (14) e / ou o orifício de passagem (11) pode, então, compreendem um recesso correspondente, com o qual a saliência vai se envolver e travar. O fecho pode ser feito de qualquer tipo de silicone, Teflon, cerâmica, de qualquer tipo de plástico ou material sintético ou qualquer outro material adequado, mas de preferência, de uma borracha ou um material semelhante a borracha, para proporcionar as funções de vedação adequadas.

[0075] Na forma de realização mostrada nas Figuras 1a e 1b, a abertura de passagem (11) é formada como um orifício em forma de cilindro longitudinal, que é formado em uma extensão (20) que se estende ao longo do eixo Z central numa direção axial. No entanto, o furo pode ser formado em qualquer tipo de geometria.

[0076] O pino de transporte (14) pode ser guiado na abertura de passagem (11) por ranhuras guias e protuberâncias correspondentes sobre o pino de transporte. Estas ranhuras e saliências (não mostradas nas figuras) podem ser formadas na direção axial no furo de passagem (11) e no pino de transporte (14). No entanto, não faz qualquer diferença se as ranhuras são formadas na cavidade de passagem (11) ou no pino de transporte (14).

[0077] Basicamente, esses recursos são suficientes para fazer o tubo trabalhar para misturar, diluir e conservar uma amostra. O recesso (15) no pino de transporte pode ser preenchido com uma amostra e o pino de transporte (14) pode então ser empurrado por, por exemplo, uma tampa (não representada) com um diâmetro maior do que o primeiro recipiente oco (10), dentro do primeiro recipiente (10). Depois disso, a amostra pode ser misturada e diluída em solução e armazenada no primeiro recipiente oco (10). Esta forma de realização poderia, então, servir como um tubo com um pino de amostra integrado.

[0078] No entanto, a forma de realização preferida como mostrado na Figura 1a e 1b inclui um segundo recipiente (30), para receber e armazenar uma solução. Uma solução pode significar qualquer tipo de líquido. No entanto, é possível armazenar um liofilizado, um pó ou outras partículas sólidas, em um ou em ambos os recipientes. Para liquidificar essas partículas, líquidos como a água devem ser preenchidos no recipiente de armazenamento de partículas, antes que a amostra seja diluída. Isto pode ser feito, por exemplo, por uma válvula adicional, ou, no caso de o segundo recipiente, através da abertura para o pino de amostra. Estas partículas liquidificadas também são referidas pelo termo solução. Numa forma de realização, o segundo recipiente (30) compreende um tubo exterior (30a) (Figura 2f), um tubo interno (30b) (figura 2e) e um tubo proximal ou tampa (30c) (Figura 2G). Estes elementos podem ser peças individuais, mas também podem ser formados integralmente (numa peça). No exemplo mostrado na Figura 1a, a primeira extremidade do recipiente (10) é formada como uma parte do tubo interno (30b) assim como é a abertura de passagem (11). Entretanto, os elementos individuais da montagem mostrada nas figuras 2a a 2g, são apenas uma possibilidade particular de construção do tubo (1), e as diferentes partes do tubo (1) podem ser formadas integralmente, podem ser divididas em partes individuais adicionais ou podem ser divididas em partes diferentes das mostradas nas Figuras 2a a 2g.

[0079] O segundo recipiente (30) está localizado com a extremidade distal (31) na primeira extremidade (12) do primeiro recipiente (10), de tal modo que o pino de transporte (14) se projeta para o segundo recipiente (30), e o segundo recipiente (30) compreende adicionalmente uma extremidade proximal (32) e uma abertura (34) adequada para a inserção de um pino de amostra (50).

[0080] A extremidade proximal (32) do segundo recipiente (30), neste caso, o tubo ou a tampa (30c) proximal, compreende uma parte de acomodação (38) que é adequada para receber um pino de amostra (50). Esta parte de acomodação (38) pode ser formada de modo a interagir com um pino de amostra (50), 0 qual será descrito mais tarde.

[0081] No segundo recipiente (30), em particular no interior do tubo (30b), é formada uma porção de sedimentos (37), de preferência com forma afunilada ou cônica. Entre a parede do tubo (30b) e esta porção de sedimento (37), detritos e partículas da amostra podem estabelecer-se após a sua homogeneização. Em outras formas de realização, a porção de sedimento (37) pode ser substituída por um filtro (não mostrado), tal como uma malha ou uma rede fina. Também tecido adequado pode ser usado como um filtro que cobre pelo menos o recesso do pino de transporte (14), mas de preferência a todo o pino de transporte (14) no segundo recipiente (30).

[0082] A abertura (34) do segundo recipiente (30) pode ser formada como um septo transversal (35) que tem uma passagem axial (36) através da mesma. Tal septo transversal (35) facilita a introdução de um pino de amostra (50) no segundo recipiente (30) e conta com recursos adicionais, como tirar o excesso de material de amostra presente em tal pino de amostra.

[0083] A parte de acomodação (38) do tubo proximal (30c) é formada de tal modo que um pino de amostra (50) é móvel para uma primeira posição (ver Figura 1a), em que a amostra pode ser posta em contato com a solução contida no segundo recipiente (30), e para uma segunda posição, na qual o pino de amostra (50) empurra o pino de transporte (14) da posição inicial para a sua posição final (ver Figura 1b). A primeira posição do pino de amostra pode assim ser indicada, por exemplo, por uma primeira nervura que se projeta radialmente para o interior na parte de acomodação (38) do tubo proximal (30c) (ou saliências radiais individuais), e que são quebráveis para permitir ao pino de amostra avançar axialmente para dentro do segundo recipiente (30). No entanto, outra possibilidade é fornecer na parte de acomodação (38) a ranhura de guia (40) para guiar um movimento de um pino de amostra (50). A ranhura de guia (40), em seguida, pode controlar o movimento ao longo do eixo Z por interagir com uma saliência (58) do pino de amostra (50). Na forma de realização preferida, a ranhura de guia 40 é formada por ranhuras que se prolongam axialmente e circunferencialmente (41, 42, 43). Estas ranhuras são mostradas na Figura 4. A parte de acomodação (38) do tubo proximal ou tampa (30c) também pode ser formada de tal modo, que um pino de amostra (50) é fixável na primeira posição e / ou uma segunda posição de tal modo que o pino de amostra (50) está bloqueado de rejeição e / ou a continuação do movimento para frente. Na concretização preferida, esta é levada a cabo pela parede circunferencial (44) da ranhura de guia (42), que bloqueia a saliência de continuação do movimento axial na direção da inserção. Além disso, o pino da amostra pode ser rodado para uma posição bloqueada P1 (Figura 4), após ser empurrado para a primeira posição. Ao girar o pino de amostra (50), a saliência é movida na ranhura de guia (42) para longe do prolongamento axial (41) da ranhura (40) (na Figura 4 movimento horário quando visto a partir de uma vista de topo), de modo que o pino de amostra (50) não pode ser puxado para trás, porque a saliência é bloqueada axialmente na posição P1. No entanto, tal primeira posição fixável também poderia ser realizada por protuberâncias salientes radialmente para dentro, na câmara de alojamento, e interagindo com os correspondentes recessos ou saliências do pino de amostra (50) como um grampo. Ao fornecer estas saliências em torno da circunferência completa do pino de amostra, movendo-se o pino de amostra (50) para trás pode ser feito impossível.

[0084] Na forma de realização preferida, o pino da amostra (50) é rotacionada tal que a protuberância se desloca de posição P1 ao longo do sulco (42) no sentido oposto (na Figura 4 para a esquerda) para a posição P2. Em seguida, o pino de amostra pode ser empurrado para dentro da segunda posição até que a saliência (58) atinge a posição P3. A continuação do movimento axial na direção de inserção é a bloqueada pela parede de extremidade (45) da ranhura (43).

[0085] O pino de amostra (50) pode ser bloqueado na segunda posição (fig. 1b) a partir de um movimento adicional, pelo menos na direção de inserção, quando o pino de transporte (14) se encontra na posição final. Isto pode ser feito quer como mencionado acima, a ranhura de guia interagindo com uma saliência (58) do pino de amostra (50), ou por saliências radialmente dispostas para o interior na parte de acomodação (38). Também é possível uma simples rolha na parte de acomodação (38) e / ou extremidade (32) da parte (38).

[0086] No entanto, é possível formar esta parte de acomodação (38) sobre ou na extremidade proximal de um primeiro recipiente oco, contanto que não se pretenda implementar um pino de transporte. Ou seja, se um tubo contém apenas um recipiente oco para misturar e diluir uma amostra, todas as características da parte de acomodação (38) podem ser aplicadas a tal tubo, uma vez que a parte de alojamento serve para o alojamento do pino de amostra, que é necessário se o pino de transporte não está incluído numa forma de realização. Neste caso, a primeira e segunda posições podem, além disso, ainda ser aplicadas. No que diz respeito à Figura 10, a parte de alojamento (38) está disposta sobre um primeiro contentor oco (10), o qual não inclui um pino de transporte. A parte de alojamento (38) inclui um primeiro meio de bloqueio (81), que é aqui formado como uma ranhura (81) que interage com uma saliência correspondente num pino de amostra, o qual será descrito mais tarde. Esta ranhura é de preferência formada apenas sobre uma porção circunferencial da parte de alojamento (38). Um segundo meio de bloqueio é fornecido mais a jusante em relação à direção de inserção do pino de amostra 50. Este segundo mecanismo de fecho (82) pode também ser formado como uma ranhura que interage possivelmente também com o mesmo elemento correspondente sobre o pino de exemplo como o primeiro meio de bloqueio (81). A segunda ranhura de bloqueio é formada de preferência em torno da circunferência completa da parte de alojamento (38). Deste modo, o segundo meio de bloqueio pode impedir qualquer movimento adicional na direção axial do pino de amostra, uma vez que está bloqueado no segundo meio de bloqueio (82). Claro, a ranhura pode também ser uma saliência como uma nervura e interage com um sulco correspondente num pino de amostra.

[0087] Como já foi descrito acima, a parte alojamento (38) pode também compreender uma guia (85). Na Figura 10, esta guia (85) é formada como uma calha de guia 87, o qual é de preferência inclinada e serve para orientar uma saliência correspondente de um pino de amostra dentro de uma ranhura 86 que recebe . A interação entre um pino de amostra e a parte de alojamento com o primeiro e segundo meios de bloqueio (81), (82) e / ou a guia (85) é descrito mais tarde. Um alojamento da peça (38) pode acomodar a pega do pino de amostra no interior da parte de alojamento, mas também pode ser inserido na pega do pino de amostra. Em qualquer caso, que acomoda o pino alongado (52).

[0088] O primeiro recipiente (10) tem, na sua segunda extremidade 13, uma porta de descarga (18), onde ele é adequado para a descarga de uma amostra diluída. Na segunda extremidade 13 é, além disso, proporcionado um primeiro elemento de encaixe (19). No primeiro recipiente (10) está disposto um dispositivo de descarga 70 para o controle de descarga da amostra diluída, através da porta de descarga (18). O dispositivo 70 tem uma abertura de descarga de (71), para descarregar o Pelo menos uma parte do dispositivo de descarga de 70 amostra diluída, e tem um segundo elemento de encaixe 73, que coopera com o primeiro elemento de montagem (19) para montar o dispositivo de descarga 70 no primeiro recipiente (10) móvel entre duas ou mais posições. Estas posições são de preferência uma posição de descarga, na qual uma amostra diluída pode ser descarregada, e uma posição fechada, em que a amostra não pode ser descarregado.

[0089] Numa forma de realização, o dispositivo de descarga pode cobrir de maneira estanque o orifício de descarga (18) em posição fechada; e na posição de descarga, a abertura de descarga de (71) é então movido para uma posição em que a abertura de descarga de (71) é ligado com a porta de descarga (18), mas fechado em direção ao primeiro recipiente (10).

[0090] Numa outra forma de realização de um volume como uma câmara ou um recipiente de pequenas dimensões é fornecido. Esta câmara ou recipiente de pequenas dimensões tem um volume predeterminado (78) e está, de preferência localizado no dispositivo de descarga 70. Nesta forma de realização, a descarga da abertura (71) não é movível relativamente ao orifício de descarga (18) do primeiro recipiente (10) oco. Tal dispositivo é mostrado nas Figuras 5, 8a e 8b. É preferível que, na posição fechada do volume de (78), por exemplo, a câmara ou recipiente de pequenas dimensões, é ligado à porta de descarga (18) e é preenchido com uma solução. Neste caso, a porta de descarga (18) é suficientemente grande para não afetar a mistura da amostra na solução, isto é, que uma troca total de solução entre o volume e o recipiente (10) é presa. Deste modo, também é garantido que o volume (78) é cheio com uma amostra adequadamente diluída. Em seguida, a parte móvel (77) do dispositivo de descarga 70 é movida para posição de descarregar e a amostra diluída é descarregada para fora da abertura de descarga (71). No entanto, o volume também pode ser, inicialmente, na posição de descarga, embora inicialmente não possa conter a amostra de líquido a ser descarregado. A parte móvel (77) do dispositivo de descarga tem primeiro de ser movido para a posição fechada para preencher o volume (78) com uma amostra diluída. A descarga volumétrica pode ser feita, como explicado abaixo, por exemplo, por uma pressão no primeiro recipiente oco (10), por uma pressão aplicada no recipiente (10), ou pela força da gravidade, de preferência suportado por um orifício ou uma válvula (não mostrada), disposta algures na primeira extremidade (12) do primeiro recipiente (10).

[0091] Além disso, o dispositivo de descarga pode também ser móvel entre três posições, uma posição inicial (fechada), no qual o volume é não ligado ao orifício de descarga (18), nem para a descarga da abertura (71) ', uma segunda posição, na qual o volume está ligada ao segundo recipiente (10) através do orifício de descarga (18) e é cheia com a amostra diluída, e uma extremidade (descarga) de posição, em que a amostra pode ser descarregada através da descarga da abertura (71) '.

[0092] A ligação entre o dispositivo de descarga 70 e o recipiente (10) oco pode ser realizada através da fixação do dispositivo de descarga 70 com um recesso (73) complementar do pino saliente (19). Nas Figuras 1a e 1b, o pino saliente (19) é formado com uma abertura no meio, para permitir que a funcionalidade de um clipe e se envolver com porções tipo degrau no recesso correspondente (73) em torno deste pino saliente (19) do dispositivo de descarga 70 pode ser girada entre pelo menos duas posições.

[0093] Além disso, o dispositivo de descarga 70 também pode ser fixada no primeiro recipiente oco (10) por uma porção de soldadura 76. Tal porção de soldar pode, por exemplo, ser disposta sobre uma parte do dispositivo de descarga 70, que não precisa ser relativamente móvel em vista da primeiro contentor oco (10). Em seguida, uma porção de soldadura correspondente pode ser fornecida sobre o recipiente como a parte de fixação (19) e soldada sobre a porção de soldadura 76 do dispositivo de descarga 70. Nas Figuras 8a e 8b, esta porção de soldadura 76 é mostrada como um anel circunferencial que se projeta para o exterior. Deste modo, é de fácil acesso para a soldadura.

[0094] Além disso, a porção móvel (77) pode ser formado como uma placa ou cilindro, incluindo o volume acima mencionado (78). Uma vedação 75 pode ser fornecida em um ou em ambos os lados da porção móvel (77), por exemplo, uma folha plana feito de borracha ou silicone ou qualquer outra material vedante adequado. A parte móvel (77) compreende nervuras na superfície externa para aumentar o movimento manual da porção móvel (77). Para melhorar ainda mais a manipulação da porção móvel (77), uma pega 79 saliente ou aperto pode ser fornecida. Além disso, o movimento da porção móvel (77) pode ser restringido com meios de parada (90a, 90b) sobre a parte fixa do dispositivo de descarga de 70 e / ou sobre o primeiro recipiente oco (10), em particular, na segunda extremidade 13 da mesma. Estes meios de parar 90a, 90b interagir com correspondentes partes de encosto 92 sobre a porção móvel (77). Na Figura 8a e 8b, este é realizado pela porção periférica de soldadura (19), 76 e a pega 79 saliente. Em ambas as direções do movimento do punho 79 encosta-se com as porções de encosto 92 contra os meios de paragem (90a, 90b) da porção de soldadura (19), 76 e é impedido de se mover mais.

[0095] Para proteger o dispositivo de descarga e o tubo, uma tampa (não representada) pode ser fornecida. Este tampão cobre o dispositivo de descarga. A tampa também impede o movimento do dispositivo de descarga, ou por suficientemente cobrindo a porção móvel (77) (nomeadamente completamente), ou através do bloqueio da pega (79). bloqueio da pega (52) pode, por exemplo, ser realizado por uma saliência que se projeta para cima a partir da tampa para o percurso de movimento do punho (79). Tal saliência pode ter um recesso simples em que o cabo é bloqueado enquanto a tampa está sobre o tubo, ou pode ser combinado com o batente (90a, 90b), se forem formadas no tubo.

[0096] Outra possibilidade (não representada nas figuras) é conceber a segunda extremidade 13 com os trilhos em que o dispositivo de descarga (70) pode deslizar. Em seguida, o dispositivo de descarga pode ser empurrado, por exemplo, com o polegar do utilizador, a partir da posição fechada para uma posição aberta, na qual o orifício de descarga (18) está ligada com a abertura de descarga de (71). Desta forma, é possível assegurar que, por um lado de descarga a solução diluída não é possível, por acidente, e, por outro lado, a descarga da abertura (71) pode ser fechada de novo. No entanto, para evitar ainda mais uma abertura acidental do dispositivo de descarga (70), o dispositivo de descarga pode ser ligado com conexões quebradiças, com a segunda extremidade 13 do recipiente (10), quando ele está na posição inicial, fechado.

[0097] O dispositivo de descarga (70) pode incluir um vedante 75, de preferência em forma de um anel feito de borracha, silicone, Teflon, de cerâmica, de qualquer tipo de plástico ou de material sintético ou qualquer outro material adequado. Esta vedação 75 está disposta entre a porção móvel do dispositivo de descarga (70) e a parte estática, que pode ser a segunda extremidade 13 do primeiro recipiente (10), ou uma peça fixa do dispositivo de descarga (70) fixada na segunda extremidade 13 do primeiro recipiente (10). A vedação 75 veda o corte entre a porção móvel do dispositivo de descarga e a parte estática de modo a que vazamento de diluição pode ser evitado, em especial no que diz respeito de um movimento da porção móvel do dispositivo de descarga (70).

[0098] A descarga do volume da solução diluída pode ser realizado por pressão, o que aumenta no primeiro recipiente oco (10), por exemplo, devido ao pino de transporte (14) pressionado para dentro do primeiro recipiente (10). Outra possibilidade é a de definir a geometria do canal de descarga porta (18) e / ou a descarga da abertura (71) para permitir que um volume de transferência quantitativa e predeterminada da amostra liquidificadas e diluída. Isto é, a abertura tem um tamanho para permitir que uma gota com um tamanho pré-determinado vai cair fora da abertura. Em particular, o líquido vai ser vir lentamente para fora do dispositivo de descarga (70) até que a abertura não pode manter o aumento da queda de descarga da abertura (71) do dispositivo de descarga (70). A força para obter a saída de líquido pode ser a força gravitacional simples suportado por um vente ou de válvula (74), pode ser a pressão no interior do primeiro contentor oco (10) ou também pode ser uma pressão aplicada sobre o recipiente, para o qual o próprio recipiente deve ser feito de um material flexível.

[0099] Na forma de realização com o volume, por exemplo, uma câmara, pequeno recipiente ou manga que tem um volume pré-determinado, a amostra diluída preenchido o volume é descarregado para fora da abertura de descarga (71) por força gravitacional ou por outro dispositivo, que empurra a amostra diluída para fora da câmara. Por exemplo, a câmara pode ser concebida de um material flexível em forma de uma mangueira ou uma manga. Esta mangueira ou manga podem ser pressionados juntos e o recheio pode ser descarregada através da descarga de abertura (71), (71) '. Outra forma de realização preferida compreende um respiradouro ou válvula (74) no dispositivo de descarga (70) que liga o volume com o exterior do tubo e permite a introdução de ar para dentro do volume. Isto suporta o fluxo da amostra diluída para fora da descarga de abertura (71), (71) '. Se uma válvula (74) é usada, de preferência, uma válvula unidirecional é escolhida. Tal válvula também pode ser disposta na parte rotativa e ser sempre em ligação com o volume ou câmara. A válvula (74) restringe o vazamento da solução do volume e é fechado de maneira estanque, enquanto o volume é preenchido com a solução do primeiro recipiente (10). No entanto, o único caminho da válvula (74) permite que o ar ou um gás que entra no volume, quando a solução tem de ser descarregado a partir da câmara. De preferência, tal válvula de respiradouro ou pode ser ativado manualmente.

[0100] Outro aspecto da invenção refere-se a um tubo 1 para a mistura, diluindo, preservando e descarga de uma amostra (10) compreende um primeiro recipiente oco compreendendo uma solução e um dispositivo de descarga (70) para descarregar a solução e um segundo recipiente oco 30 também compreende uma solução e uma porta de introdução 34 para a introdução de um pino de amostra 50, em que o primeiro recipiente (10) e o segundo recipiente 30 está ligado por um dispositivo de transferência (14) que permite, pelo menos, uma transferência selado da solução a partir do segundo recipiente (30), para dentro do primeiro recipiente (10). Tal tubo 1 apresenta uma transferência seguro e higiênico da solução de um recipiente para outro.

[0101] Assim, tal tubo é muito prática para uso em casa pelo paciente, em particular, se a amostra diluída tem de ser processada. Em particular, o primeiro reservatório (10) e segundo reservatório (30) podem ser fixados em conjunto, de preferência, nas suas extremidades opostas ao dispositivo de descarga (70) (que pode ser basicamente também um dispositivo de descarga quebrável da técnica anterior). O dispositivo de transferência (14) pode ser um pino de transporte (14), como descrito no presente invento, mas também pode ser, por exemplo, um (de preferência, acionado manualmente) bomba de manga (não representada) ou de uma bomba de mangueira (não mostrada) juntamente com uma ou duas válvulas unidirecionais dispostas no dispositivo de bomba. A válvula (s) permitir que a (s) solução a fluir a partir do segundo recipiente (30) ao primeiro recipiente (10), mas restringe o fluxo no sentido oposto. Outra forma de realização de tal dispositivo de transferência é um terceiro tubo (não mostrado) que está disposta entre a segunda e os primeiros contentores e sendo adaptado para ser aberto e fechado para o segundo recipiente (30), para ser cheio com a solução e para parar a ligação do fluxo e adaptada para ser aberta e fechada para o primeiro recipiente (10), para diluir ainda mais a amostra do segundo recipiente (30) no seu interior. No entanto, um fluxo da ligação direta entre o segundo (30) e o primeiro recipiente (10) deve ser evitada. Assim, o terceiro recipiente não deve ser aberta para o primeiro e segundo recipientes em simultâneo.

[0102] Finalmente, o dispositivo compreende um pino de amostra 50. Em ligação com os tubos acima mencionados, qualquer pino de amostra da arte anterior com um pino alongado (51) e uma pega (52), localizado na extremidade proximal do pino alongado (51) irão funcionar corretamente. Uma concepção muito adequada da arte anterior compreende um ou mais sulcos circunferenciais no pino alongado.

[0103] Outro desenho de um pino de amostra (50) para a coleta de uma amostra compreende um pino alongado (51) incluindo uma pega (52), localizado na extremidade proximal do pino alongado (51) e, pelo menos, um recesso 54 ', com um volume pré-determinado, de preferência localizado na porção distal do pino alongado (51), em que o recesso 54 'tem a forma de uma ranhura circunferencial, que tem um ângulo circunferencial de máximos (18)0 ° (isto é mostrado nas Figuras 7b, 7c). O ângulo circunferencial pode ser medido ao longo da borda 59, no que diz respeito ao centro do pino alongado (51) e / ou no que diz respeito à das superfícies interiores 53 das arestas laterais 55 'do recesso 54'. Em um pino de tal amostra (50), a amostra mais liquida pode ser melhor mantida no recesso. O ângulo periférico é medido a partir do centro do pino alongado, de preferência cilíndrica (51) ou a partir do meio do plano inferior em relação ao topo dos lados do entalhe do recesso (54 ‘). Além disso, a forma da cavidade é muito prático para nivelar a amostra contida no recesso (54 ‘). Além disso, pode haver dois ou mais recessos (54 ‘)e que pode ser fornecida em lados opostos, ou apontando em sentidos diferentes do pino alongado (51). No entanto, de preferência, dois ou mais destes rebaixos 54' estão de frente na mesma direção. Numa outra forma de realização, o fundo do recesso (54 ‘)é totalmente plana (sem o meio saliente como mostram as Figuras 7a, 7b) ou tem uma forma mais aprofundada.

[0104] Uma forma de realização de outro pino de amostra para a coleta de uma amostra compreende um pino alongado (51), uma pega (52), localizado na extremidade proximal do pino alongado (51) e, pelo menos, um recesso 54, com um volume pré-determinado que é preferencialmente localizado na porção distal do pino alongado (51). Esta reentrância (54’) é formada no pino alongado, de tal modo que o pino alongado tem, essencialmente, a mesma forma ao longo de todo o seu comprimento. Este recesso (54’) compreende apenas uma abertura com uma aresta, em que a orla completa 55 da abertura está por cima da parte inferior do recesso (54’), quando visto numa vista de lado e a abertura está virada para cima. Assim, o recesso (54’) é de algum modo semelhante a colher, a fim de evitar que uma amostra muito líquido pode escapar por gotejamento para fora do pino da amostra (50). Preferivelmente, existe uma pluralidade de recessos (54’) formados no pino alongado (51). Todos esses recessos (54’) podem enfrentar na mesma direção.

[0105] A ponta distal do pino (51) compreende uma porção cônica (57) ou uma porção arredondada. Isto facilita a introdução do pino de amostra (50) no interior do tubo 1, em particular para o septo transversal 35 do segundo recipiente (30), resp. (30)c a parte proximal da mesma, ou, se o pino de transporte não é utilizado, no correspondente alojamento parte incluindo o septo transversal do primeiro recipiente oco. Além disso, a porção cônica ou arredondada (57) na extremidade distal do pino alongado (51) facilita a introdução do pino de amostra (50) para uma amostra muito sólida e / ou dura.

[0106] O punho (52) do pino de amostra (50) compreende uma saliência 58, que sobressai para fora a partir da circunferência da pega (52). Isto saliência é em particular útil em ligação com a ranhura de guiamento 40, 41, 42, 43 do segundo recipiente (30).

[0107] Além disso, um pino de amostra pode também compreender uma pega (52) que tem características especiais (ver Figuras 9A, 9B). Tal pega (52) pode ser usada com qualquer pino da técnica anterior ou o pino (51), como descrito acima. O punho (52) compreende uma parte de travamento (83) correspondendo às porções de fixação (81), (82) que podem ser utilizados na parte alojamento (38) do primeiro recipiente (10) oco de preferência, é fornecido apenas um único meio de travamento (83) na pega (52), mas que é possível fornecer mais meios de bloqueio, por exemplo, um para cada meio de bloqueio na parte alojamento (38). Isto pode ser o caso, se os meios de bloqueio têm diferentes diâmetros. Para além disso, a alça pode compreender um meio de preensão 91, que serve para permitir uma preensão manual do adequada do pino de amostra e que também pode ser utilizado como um meio de pressão para libertar o pino de amostra para fora da primeira posição dos primeiros meios de travamento.

[0108] Como afirmado acima, o pino de amostra pode compreender uma saliência 58. Na forma de realização de acordo com as Figuras 9a e 9b, esta saliência é saliente para o interior, uma vez que nesta forma de realização a parte alojamento (38) é inserido na parte interior da pega (52). A saliente parte estende-se axialmente ao longo do cabo e pode ter uma ponta cônica no lado da inserção que facilita o deslizamento da amostra pino (50) ao longo de uma guia (85) do tubo.

[0109] Embora os meios de travamento e o guia de cada um pode ser fornecido sozinho, é igualmente possível incluir estas características simultaneamente. Eles podem proporcionar um efeito sinérgico, tal como explicado abaixo.

[0110] Na primeira posição, a pega está bloqueada no primeiro meio de bloqueio (81). Os primeiros meios de fecho são ajustados para manter o pino de amostra na primeira posição, mas é possível retirar o pino de amostra ou a empurrá-la ainda mais, sem destruir o tubo ou o pino de exemplo e usando apenas uma força relativamente pequena. Isto pode ser feito através de uma ranhura e uma nervura correspondente, que são apenas ligeiramente envolver o outro. Outra possibilidade é a de fornecer o primeiro meio de bloqueio apenas numa parte circunferencial. A pega pode então ser pressionada sobre uma porção de prensagem 91, e, assim, deformado para libertar os meios de bloqueio (81) do tubo a partir do meio de bloqueio (83) da alavanca, por exemplo, a nervura saliente da ranhura correspondente. Tal deformação pode ser muito pequena. A primeira posição pode, portanto, ser utilizado como uma posição de entrega, antes de utilização do tubo. O pino (51) veda o recipiente oco, com a solução para diluir a amostra e o punho está bloqueado no primeiro meio de bloqueio na primeira posição.

[0111] A segunda posição é para uso após a amostra foi coletada. O pino de amostra é introduzido de volta para dentro do tubo e empurrada para além da primeira posição para a segunda meios de bloqueio (82). Estes meios de bloqueio são de preferência muito forte, de modo que o punho não pode ser retraído uma vez que o segundo meio de bloqueio é alcançado sem o uso de força inadequada ou destruindo o tubo. Na Figura (10), o segundo meio de bloqueio é, portanto, formado como uma ranhura circunferencial (82) (ou nervuras) que interage com a nervura correspondente (83) (ou ranhura) na pega (52). Devido à forma circunferencial, os meios de pressão não podem retirar a costela da ranhura. A segunda posição é, por conseguinte, utilizado para firmemente e de forma irreversível a fechar o tubo. Isto é particularmente útil para melhorar a higiene do tubo.

[0112] A guia (85) pode ter basicamente duas funções. Em primeiro lugar, é utilizado para suportar a abertura da pega. Na primeira posição, a saliência (58) é apenas parcialmente (ou nada) na ranhura de recepção 86. Rodando o punho, a saliência é pressionado contra a guia (85) e aplica uma força na direção de abertura na pega. Este é reforçada, se ambos os elementos de guia, a guia (85) e a saliência são formados inclinada ou afilada. Em segundo lugar, quando o utilizador do pino de amostra está a introduzir o pino de amostra após a coleta da amostra, a guia (85) e a saliência (58) estão guiar o pino da amostra em seguida, numa posição pré-determinada, por deslizamento da saliência (58) ao longo da guia. Na segunda posição, a saliência (58) é acomodada na ranhura de recepção (86). Se assim for, a rotação do pino de amostra (50) é bloqueada pelas paredes laterais da ranhura de recepção (86) que se encosta contra a saliência (58). Assim, o apoio da abertura guia não pode ser utilizado para abrir o tubo, uma vez o pino de amostra é fixado na segunda posição.

[0113] Outro método será agora descrito para utilização desse tubo. O pino (50) da amostra é introduzido uma amostra, a qual pode ser muito líquido, macio, pegajoso ou muito difícil. Devido aos recessos (54’), ela vai exigir um pouco mais de pressão para forçar uma amostra muito sólida no recesso (54’), mas uma vez no recesso (54’), a amostra não vai cair. Além disso, uma amostra de líquido é muito facilmente recolhida devido a estes recessos (54’) por força de capilaridade e / ou a estrutura de uma colher do tipo dos recessos (54’). Em seguida, o pino de amostra (50) é introduzido no segundo recipiente (30), removendo assim todas as amostras supérfluo aderida no pino alongado (51), respectivamente, no septo transversal 35. A saliência (58) é guiado na ranhura de guia 40,41, 42, 43 e irá ser interrompido numa primeira posição em seguida, o pino de amostra (50) é rodado para um intermédio, em primeiro lugar o bloqueio em posição (PI). Os recessos (54’) estão agora no segundo recipiente (30) e da amostra nos recessos (54’) podem ser diluídas em solução no segundo recipiente (30). Isto pode ser feito por agitação do tubo ou usando um dispositivo de mistura (por exemplo, um agitador). Na forma de realização preferida, o pino de amostra (50) é então rodado na direção oposta na sequência da ranhura de guia 40, 41, 42, 43 e pressionado para dentro do alojamento (38) da peça de segundo recipiente (30), e serão parados em uma segunda posição de bloqueio ( P3). Desse modo, a extremidade cônica (57) do pino de amostra (50) pressiona o pino de transporte (14) para dentro do primeiro recipiente (10). O transporte compreende pinos (14) no recesso 15, uma quantidade predeterminada de amostra diluída do segundo recipiente (30) e transporta-o para dentro do primeiro contentor oco (10). Isto quantidade predeterminada transferida para o recipiente oco (10) é então misturado com a solução contida no primeiro recipiente (10). Depois disso, a amostra diluída no primeiro recipiente (10) pode ser descarregada como descrito acima.

Claims (14)

1. Tubo (1) para mistura, diluição, preservação e descarga de uma amostra que compreende: um primeiro recipiente oco (10) para receber e/ou armazenar uma solução, o primeiro recipiente (10) tendo primeira e segunda extremidades (12,13), em que a primeira extremidade (12) tem um primeiro orifício de passagem (11) adequado para a inserção de um pino de amostra (14, 50) com uma forma correspondente ao furo de passagem (11), a segunda extremidade (13) tendo uma porta de descarga (18) apropriada para a descarga de uma amostra diluída, e um primeiro elemento de encaixe (19), caracterizado por o tubo (1) compreender ainda um dispositivo de descarga (70) para controlar a descarga da amostra diluída, através da porta de descarga (18), o dispositivo (70) tendo uma abertura de descarga (71) para descarregar a amostra diluída e um segundo elemento de encaixe (73), que coopera com o primeiro elemento de encaixe (19) para montar o dispositivo de descarga (70) no primeiro recipiente (10), em que pelo menos uma parte do dispositivo de descarga (70) é móvel entre pelo menos duas posições, em que a primeira posição é uma posição fechada e a segunda posição é uma posição de descarga, o dispositivo de descarga (70) compreende um volume para receber uma quantidade pré-determinada de solução, em que na posição fechada o volume é ligado à abertura de descarga (18) e na segunda posição a solução é descarregada pela abertura de descarga (71).

2. Tubo (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dispositivo de descarga (70) compreender um orifício ou uma válvula (74), ligada com o volume.

3. Tubo (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado por o dispositivo de descarga compreender meios de agarre para suportar o acionamento manual do movimento do dispositivo de descarga.

4. Tubo (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por o dispositivo de descarga compreender uma placa móvel (77) que serve para controlar a descarga da amostra.

5. Tubo (1) de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por a porção móvel (77) compreender uma vedação (75) proporcionada em pelo menos um lado da porção móvel (77) para vedar o dispositivo de descarga de vazamento da amostra.

6. Tubo (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por o movimento do dispositivo de descarga ser limitado por pelo menos um batente (90a, 90b).

7. Tubo (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por compreender uma tampa de cobertura do dispositivo de descarga e de bloqueio do movimento de pelo menos a porção móvel (77) do dispositivo de descarga.

8. Tubo (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por os elementos de encaixe (19, 73) serem formados como anéis de soldadura saliente da circunferência do dispositivo de descarga e da segunda extremidade (13) do primeiro recipiente oco (10).

9. Tubo (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por a geometria da porta de descarga (18) e/ou abertura de descarga (71) permitir uma transferência de volume quantitativa e pré-determinada da amostra diluída e liquefeita.

10. Tubo (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado por a segunda extremidade (13) do primeiro recipiente oco (10) ser formada destacável de modo a abrir o primeiro recipiente (10) na segunda extremidade (13).

11. Tubo (1) para mistura, diluição, preservação e descarga de uma amostra que compreende: um primeiro recipiente oco (10) para receber e/ou armazenar uma solução, o primeiro recipiente (10) tendo primeira e segunda extremidades (12,13), em que a primeira extremidade (12) tem um primeiro orifício de passagem (11) apropriado para a inserção de um pino de amostra (14, 50) com uma forma correspondente ao furo de passagem (11), a segunda extremidade (13) tendo uma porta de descarga (18) apropriada para a descarga de uma amostra diluída, em que o primeiro recipiente oco (10) compreende primeiros meios de bloqueio (81) para o bloqueio de um pino de amostra (50) numa primeira posição e segundos meios de bloqueio (82) para bloquear o pino de amostra (50) numa segunda posição, compreendendo ainda um pino de amostra, o pino de amostra compreendendo um pino alongado (51), uma pega (52) localizada numa extremidade proximal do pino alongado (51), e pelo menos um recesso (54) com um volume predeterminado formado numa porção distal do pino alongado (51), em que a pega (52) compreende pelo menos uma porção de travamento (83) correspondente ao primeiro e/ou segundo meios de bloqueio (81, 82), caracterizado por o pino de amostra (50) compreender partes de pressão (91) que servem para deformar a pega (52) para desbloquear o pino de amostra (50) dos primeiros meios de travamento (81).

12. Tubo (1) de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por os segundos meios de bloqueio (82) estarem situados mais a jusante do que a primeira posição de bloqueio na direção da inserção.

13. Tubo (1) de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado por os primeiros meios de bloqueio (81) compreender uma nervura ou uma ranhura disposta sobre a circunferência da primeira extremidade (12) do primeiro recipiente oco (10).

14. Tubo (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, caracterizado por os segundos meios de bloqueio (82) compreender uma nervura ou uma ranhura disposta na circunferência da primeira extremidade (12) do primeiro recipiente oco (10).

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