BR112014008815B1 - 4-amino-3-fenilamino-6-fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina, composição farmacêutica método para preparar uma composição farmacêutica e método para fabricar um 4-amino-3-fenilamino-6- fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina - Google Patents

4-amino-3-fenilamino-6-fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina, composição farmacêutica método para preparar uma composição farmacêutica e método para fabricar um 4-amino-3-fenilamino-6- fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina Download PDF

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Abstract

DERIVADOS DE 4-AMINO-3-FENILAMINO-6-FENILPIRAZOLO[3,4-D]PIRIMIDINA, COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA, MÉTODO PARA FABRICAR UMA COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA E MÉTODO PARA FABRICAR UM DERIVADO DE 4-AMINO-3-FENILAMINO-6-FENILPIRAZOLO[3,4-D]PIRIMIDINA A presente invenção refere-se a derivados de 5-amino-3-fenilamino-5-fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina da fórmula geral I: ou sais farmaceuticamente aceitáveis ou profármacos dos mesmos, onde pelo menos um átomo de hidrogênio em pelo menos um dos grupos fenila A e B é substituído com um substituinte RH, que tem uma constante Hammett (Sigma)p maior que 0,23. A presente invenção também se refere ao método de fabricação. Para compostos correspondentes, foi surpreendentemente determinada uma alta atividade específica contra vírus, particularmente rinovírus e picornavírus. Além disso, os compostos são muito bem tolerados. Por essas razões, os compostos são adequados para o tratamento de infecções virais e como fármacos.

Description

4-AMINO-3-FENILAMINO-6-FENILPIRAZOLO[3,4-D]PIRIMIDINA, COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA MÉTODO PARA PREPARAR UMA COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA E MÉTODO PARA FABRICAR UM 4-AMINO-3-FENILAMINO-6- FENILPIRAZOLO[3,4-D]PIRIMIDINA Descrição
[0001] A invenção refere-se a novos tipos de derivados de 4-amino-3-fenilamino-6-fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina e seu uso como agentes antivirais, preferivelmente para tratamento de infecções por picornavírus.
[0002] Os picornavírus, especialmente os enterovírus e rinovírus são responsáveis por um amplo espectro de doenças em humanos. Os enterovírus incluem mais de 60 sorotipos patogênicos humanos diferentes (Melnick J in: Fields B et al., editors. Virology. Philadelphia: Lippincott-Raven Publishers; 1996, 655-712). As infecções por enterovírus, ecovírus, coxsackievírus A e B apresentam-se com febre não específica e causam doenças do trato respiratório superior que, com frequência, não se distinguem de infecções por rinovírus. Quadros clínicos mais graves que podem ocorrer como epidemia incluem conjuntivite hemorrágica, herpangina, síndrome mão-pé-boca, meningite asséptica, encefalite e miocardite aguda. Assim, tipos diferentes de vírus podem causar os mesmos sintomas ou um tipo de vírus pode causar quadros clínicos totalmente diferentes. Com o lançamento de métodos modernos e sensíveis em diagnósticos virais, o RNA enteroviral persistente, bem como proteínas virais podem ser identificados em relação a doenças crônicas, tais como diabete tipo 2, poliomiosite, e especialmente, miocardite crônica. Infecções por enterovírus persistente também ocorrem em pacientes com agamaglobulinemia e apresentam-se como meningoencefalite por enterovírus persistente. A dermatomiosite ou polimiosite frequentemente ocorrem como sintomas consequentes. Os rinovírus incluem aproximadamente 100 sorotipos. Infecções por rinovírus podem causar mais da metade das doenças respiratórias do trato respiratório superior em seres humanos (Couch RB in: Fields BM et al., editors: Fields Virology, 3a Edição. Lippincott-Raven, Philadelphia, 1996, 713-35). Com duração média de aproximadamente 10 dias, esses resfriados, que frequentemente não tem consequências críticas, levam a milhões de consultas médicas e afastamento da escola e do trabalho. Possíveis complicações incluem otite média, sinusite, exacerbação de asma e fibrose cística, bem como infecções do trato respiratório inferior, especialmente em crianças, idosos e pacientes imunossuprimidos. Devido à variedade de tipos, a vacinação profilática não é possível atualmente. Em consequência dos dias de trabalho perdidos, consultas médicas e medicamentos associados com essas doenças, os rinovírus e enterovírus representam custos significativos anualmente. O tratamento dessas infecções virais depende, até hoje, dos sintomas, já que não existem agentes terapêuticos vírusespecíficos disponíveis (Rotbart HA: Antiviral Res 2002, 53(2), 83-98). Além disso, antibióticos são frequentemente prescritos desnecessariamente. O desenvolvimento de novos agentes virustáticos é, portanto, absolutamente essencial.
[0003] Os resultados da procura intensiva por tratamentos potenciais para infecções por enterovírus e rinovírus foram resumidos por Rotbart em 2002 em um artigo geral (Rotbart HA: Antiviral Res 2002, 53(2), 83-98). Por exemplo, a ribavirina inibe uma enzima de célula hospedeira, a inosina 5’-monofosfato (IMP) desidrogenase. Ao desativar essa enzima chave para a síntese de nucleotídeos de purina, a replicação de picornavírus é inibida in vitro e in vivo. Além disso, a ribavirina deve ser inserida diretamente no genoma do poliovírus e, desta forma, também atua como mutagênico para vírus RNA (Crotty S et al: Nat Med, 2000, 6(12), 1375-9). Devido aos efeitos colaterais graves, esses compostos não são empregados para tratar infecções por rinovírus e enterovírus. Alvos específicos para prevenir a síntese de RNA viral são o próprio genoma, a RNA polimerase RNA-dependente, bem como outras proteínas virais, necessárias para o complexo de replicação. Guanidinas, tiosemicarbazonas, benzimidazóis, dipiridamóis e flavonas são conhecidas há muito tempo como inibidores das polimerases de picornavírus diferentes na cultura celular. Graus variáveis de sucesso foram assim alcançados in vivo. Derivados de enviroxima são considerados os candidatos mais promissores com ampla atividade antienterovírus e antirrinovírus. A enviroxima impede a síntese de RNA de fita de sentido positivo (“plus”) ligandose à proteína viral 3A, o que é necessário para a formação de intermediários de RNA na reprodução viral (Heinz BA e Vance LM: J Virol, 1995, 69(7), 4189-97). Em estudos clínicos, foram observados efeitos terapêuticos moderados ou nulos, farmacocinética insatisfatória e efeitos colaterais indesejáveis (Miller FD et al.: Antimicrob Agents Chemother, 1985, 27(1), 102-6). Até o momento, não há dados clínicos disponíveis para derivados recentes com melhor disponibilidade e tolerância.
[0004] Com base no conhecimento da delicada estrutura e função da protease viral 2C, foi desenvolvido o inibidor de protease AG 7088. O AG 7088 atua em cultura celular na faixa de concentração nanomolar contra 48 tipos de rinovírus, bem como contra o coxsachievírus A21, B3, enterovírus 70 e ecovírus 11 (Pattick AK et al.: Antimicrobila Agents Chemother, 1999, 43(10), 2444-50). Dados conclusivos dos estudos clínicos não são conhecidos até o presente momento.
[0005] Com a elucidação da estrutura molecular dos capsídeos virais, foram criados os pré-requisitos para um projeto orientado de bloqueadores de capsídeos, as “substâncias WIN” (Diana GD: Curr Med Chem 2003, 2, 1-12). Eles impedem a adsorção e/ou o desnudamento de rinovírus e enterovírus. Algumas das substâncias WIN somente atuam de forma extremamente específica contra tipos de gêneros ou tipos de vírus individuais dos picornavírus. Outros derivados inibem a replicação de rinovírus, bem como enterovírus. As substâncias WIN incluem, por exemplo, arildona, disoxaril e pirodavir. Esses compostos demonstraram efeitos antivirais muito bons na cultura celular. A fraca solubilidade (arildona), baixa biodisponibilidade (arildona e disoxaril), rápida metabolização e excreção (disoxaril e WIN 54954), bem como os efeitos colaterais, por exemplo, rash cutâneo (WIN 54954), impossibilitaram a aplicação clínica. Grandes esperanças foram depositadas no pleconaril, outro inibidor de capsídeo. O pleconaril tem uma biodisponibilidade oral muito satisfatória e após ligar-se ao bolso hidrofóbico no capsídeo viral inibe a penetração de rinovírus, ecovírus e coxsachievírus (Pevear DC et al.: Antimicrob Agents Chemother 1999, 43(9), 2109-15; McKinlay MA et al.: Annu Rev Microbiol 1992, 46, 635-54). Portanto, é potencialmente eficaz contra um amplo espectro de doenças virais, desde o resfriado comum à meningite viral ou miocardite. Foi observada resistência no caso de rinovírus, enterovírus 71 e coxsackievírus B3 (Ledford RM et al., J. Virol 2004, 78(7), 3663-74; Groarke JM et al.; J. Infect Dis 1999, 179(6), 1538-41). Estudos clínicos de crianças e adultos com meningite enteroviral (Abzug MJ et al.; Pediatr Infect Dis J, 2003, 22, 335-41) bem como infecções respiratórias causadas pelo rinovírus (Hayden FG et al.: Antivir Ther, 2002, 7, 53-65; Hayden FG et al.: Clin Infect Dis, 2003, 36, 1523-32) tiveram sucesso. O efeito terapêutico comprovado, porém, não é suficiente para liberar o pleconaril (Picovir, Viropharma, USA) para o tratamento de infecções causadas por rinovírus nos EUA. Em março de 2002, uma aplicação correspondente foi recusada pelo Food and Drug Administration – FDA, com base na avaliação risco-benefício desfavorável.
[0006] As pirazolopirimidinas também foram descritas como antagonistas de CRF (Antagonistas de Fator de Liberação de Corticotropina) (por exemplo, EP 674 642 e EP 691 128), que, por exemplo, inibem a adenosina quinase (EP 496 617 ou US 4.904.666), xantina oxigenase (J. Heterocyc. Chem. 19, 1565, 1982) ou outros sistemas enzimáticos (US 2.965.643 e US 3.600.389).
[0007] Assim, continua sendo parte crucial na pesquisa antiviral desenvolver agentes antivirais altamente eficazes para tratar doenças causadas por rinovírus e enterovírus. Os novos compostos devem ser bem tolerados e superam a resistência existente, como por exemplo, no caso do pleconaril.
[0008] WO 00/43394 A descreve derivados de pirazolo[3,4- d]piridimina substituídos e seu uso como agentes antivirais.
[0009] EP 2 049 540 também descreve derivados de 4-amino-3- arilamino-6-arilpirazolo[3,4-d]piridimina e seu uso como agentes antivirais.
[0010] A finalidade da invenção é especificar outros derivados de pirazolo[3,4-d]pirimidina, bem como sua fabricação e uso que podem ser empregados como agentes antivirais contra enterovírus e rinovírus, bem como evitar as desvantagens citadas no estado da técnica, por exemplo, em relação à estabilidade e biodisponibilidade das substâncias.
[0011] A finalidade é alcançada através de derivados substituídos de 4-amino-3-fenilamino-6-fenilpirazolo[3,4- d]pirimidina da fórmula geral I, inclusive seus compostos salinos farmaceuticamente toleráveis e seus profármacos.
Figure img0001
[0012] onde pelo menos um átomo de hidrogênio em pelo menos um dos grupos fenila A e B é substituído com um substituinte RH, que tem uma constante Hammett σp maior que 0,23,
[0013] onde cada átomo de hidrogênio adicional em cada um dos grupos fenila A e B pode ser substituído independentemente entre si com um resíduo R1, onde
[0014] cada R1 independentemente pode ser um halogênio, um radical alifático, saturado ou insaturado, linear ou ramificado, com 1-7 membros de cadeia, um radical alcanol saturado ou insaturado, linear ou ramificado com 1-8 membros de cadeia, NO2 CN, CONR22, COR2, COOR2, OR2, SR2, NR22, SO2NR22, CX3, CR2X2, OCX3, OCR2X2, ou fenila;
[0015] cada R2 é independentemente hidrogênio, um radical alifático saturado ou insaturado, halogenado ou não halogenado, linear ou ramificado, com 1-7 membros de cadeia, benzila, fenila ou naftila, um mono ou poliheterociclo saturado ou insaturado com os heteroátomos N, S ou O, onde cada um dos grupos acima mencionados pode ser independentemente substituído com flúor, cloro, bromo, trifluorometila, alquila, alcoxi, ciano, nitro, amino, aminoalquila, C(O)-alquila, C(O))-alquila, benzila, fenila ou naftila; e
[0016] X é independentemente F, Cl, Br ou I.
[0017] Nas reivindicações dependentes, a vantagem dos derivados de 4-amino-3-fenilamino-6-fenilpirazolo[3,4- d]pirimidina especificamente substituídos são explicados, bem como as aplicações potenciais, sem restringir de forma alguma a invenção.
[0018] Os derivados de 4-amino-3-fenilamino-6- fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina da fórmula geral I são vantajosos, sendo que pelo menos um átomo de hidrogênio em pelo menos um dos grupos fenila A e B é substituído com um substituinte RH, selecionado de NO2, CN, CF3, CCl3, CBr3, OCF3, OCCl3, OCBr3, CHF2, CHCl2, CHBr2, OCHCl2, CHO, COOH, COMe, COEt, COOMe ou COOEt, preferivelmente CF3ou OCF3. Representa uma vantagem que em um ou nos dois grupos fenila A e B, um, dois ou três átomos de hidrogênio sejam substituídos com um substituinte RH. Em uma concretização especial, precisamente um átomo de nitrogênio em um dos grupos fenila A e B é substituído com um substituinte RH. O substituinte RH pode estar na posição para do anel de fenila A ou B.
[0019] Além do RH, cada um dos grupos fenila A e B pode, independentemente entre si, carregar outros resíduos R1. É uma vantagem que os grupos fenila A e B, independentemente entre si, carreguem zero, um, dois ou três outros resíduos R1, preferivelmente nenhum ou outro resíduo R1.
[0020] Quanto aos alquilas, vale a pena considerar, em particular alquila C1-7 linear ou ramificados, por exemplo, metila, etila, n-propila, i-propila e butila. O mesmo se aplica a alcanóis, alquilaminas e alquilamidas em relação à invenção.
[0021] São abrangidos pela presente invenção particularmente os derivados de 4-amino-4-fenilamino-6- fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina da fórmula geral II
Figure img0002
[0022] onde cada substituinte RA, RB independentemente pode ser hidrogênio, halogênio, um radical alifático saturado ou insaturado, linear ou ramificado, com 1-7 membros de cadeia, um radical alcanol saturado ou insaturado, linear ou ramificado com 1-8 membros de cadeia, NO2, CN, CONR22, COR2, COOR2, OR2, SR2, NR22, SO2NR22, CX3, CR2X2, OCX3, OCR2X2, ou fenila; e R2 e X conforme definidos acima; onde pelo menos um dos substituintes RA, RB tem uma constante Hammett σp maior que 0,23.
[0023] A invenção inclui em particular derivados de 4-amino-3-fenilamino-6-fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina da fórmula geral IIa
Figure img0003
[0024] onde RH é selecionado de NO2, CN, CF3, CCl3, CBr3, OCF3, OCCl3, OCBr3, CHF2, CHCl2, CHBr2, OCHCl2, CHO, COOH, COMe, COEt, COOMe ou COOEt, preferivelmente CF3 ou OCF3.
[0025] São também incluídas composições farmacêuticas que contêm um derivado de 4-amino-3-fenilamino-6- fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina, de acordo com as fórmulas gerais I, II, IIa ou IIb. Tais composições farmacêuticas podem conter outras substâncias, por exemplo, excipientes e portadores farmaceuticamente aceitáveis. Em um aspecto específico, as composições farmacêuticas podem incluir ingredientes ativos adicionais, em particular, agentes antivirais, especialmente agentes ativos contra picornavírus.
[0026] Surpreendentemente, foi demonstrado que os derivados de 4-amino-3-fenilamino-6-fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina na invenção possuem uma estabilidade significativamente melhor nos microssomos hepáticos se comparados com as substâncias do estado da técnica. Além disso, investigações sobre a farmacocinética em camundongos demonstrou que os derivados de 4-amino-3-fenilamino-6-fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina na invenção possuem uma biodisponibilidade significativamente melhor do que as substâncias do estado da técnica. Ao mesmo tempo, os compostos da presente invenção mostram forte atividade antiviral contra picornavírus, especialmente enterovírus e rinovírus na faixa de concentração nano ou micromolar.
[0027] Portanto, as preparações farmacêuticas contendo um composto das fórmulas I, II, IIa ou IIb, são particularmente adequadas para o tratamento de infecções respiratórias, meningite asséptica, encefalite, herpangina, etc. em seres humanos e animais, que podem ser causadas por picornavírus, especialmente enterovírus e rinovírus.
[0028] Os derivados de 4-amino-3-fenilamino-6- fenilpirazolo[3,4-d]piridimina são caracterizados pelo fato de carregarem pelo menos um substituinte RH em um ou nos dois grupos fenila, que tem uma constante Hammett σp maior que 0,23. Esse valor 0,23 corresponde à constante Hammett σp do bromo, que mostra a constante Hammett mais alta para a posição para entre os halogênios.
[0029] A determinação das constantes Hammett para substituintes diferentes é baseada nas constantes de ionização do ácido benzóico, de acordo com a equação de Hammett
σx = log Kx – log KH
[0030] onde KH é a constante de ionização para ácido benzóico em água a 25ºC e KX é a constante correspondente para um ácido benzóico substituído na posição meta ou para. Um método para determinar a constante de Hammett para substituintes diferentes na posição meta (σm) e para (σp), bem como valores já apurados de uma variedade de substituintes pode ser consultado na publicação de Hansch et al., “A Survey of Hammett Substituent Constants and Resonance and Field Parameters”, em Chem. Rev. 1991, 97, 165-195, que é aqui incorporado em sua totalidade. Assim, é importante para a presente invenção, que exclusivamente o valor σ seja direcionado à posição para (σp) respectivamente, independentemente da posição em que pelo menos um substituinte RH esteja finalmente localizado.
[0031] Exemplos da invenção são compostos da Tabela 1, inclusive seus compostos salinos farmaceuticamente toleráveis.
Figure img0004
Figure img0005
[0032]
[0033] São também previstos os profármacos dos compostos, especialmente aqueles caracterizados por um substituinte no heteroátomo de pirazol na posição 1. Foi demonstrado que tais tipos de compostos são convertidos in vivo no composto de pirazol 1H. Como exemplo, foram mencionados compostos nos quais o heteroátomo de pirazol na posição 1 é substituído com um substituinte de imino(fenil)metila, tais como, por exemplo, 1-[imino(fenil)metil]-4-amino-3-(4-trifluormetilfenil)amino-6-fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina, também designado pelo nome IUPAC de 1-benzilcarboximidoil-6-fenil-3- N-[4-trifluormetil)fenil]-1H-pirazolo[3,4-d]-pirimidino-3,4- diamina. Aqui isso se relaciona com um subproduto da fabricação do composto descrito acima, CRCV-340, resultante da reação do composto CRCV-340 com excesso de benzamidina na mistura de reação e tendo a seguinte fórmula:
Figure img0006
[0034] Descobriu-se que esses compostos (ex: profármaco CRCV-34) in vivo são convertidos com muita facilidade no composto alvo de forma que no soro somente o ingrediente ativo final (ex: CRCV-340) pode ser principalmente verificado. São também incluídos os sais, solvatos ou solvatos dos sais produzidos pelos compostos acima citados. No escopo da invenção, sais preferidos são sais fisiologicamente inócuos dos compostos relacionados com a invenção. Sais fisiologicamente inócuos do composto relacionado com a invenção incluem sais de adição de ácidos minerais, ácidos carboxílicos e ácidos sulfônicos, como por exemplo, sais de ácido clorídrico, ácido bromídrico, ácido sulfúrico, ácido fosfórico, ácido metanossulfônico, ácido sulfônico acético, ácido toluenossulfônico, ácido benzenossulfônico, ácido naftaleno-sulfônico, ácido acético, ácido trifluoroacético, ácido propiônico, ácido láctico, ácido tartárico, ácido málico, ácido cítrico, ácido fumárico, ácido maleico e ácido benzóico.
[0035] A invenção será explicada abaixo em mais detalhes utilizando métodos para sintetizar derivados especiais de 4- amino-3-fenilamino-6-fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina da fórmula geral (I) bem como seu efeito e uso contra infecções por picornavírus.
[0036] A Figura 1 mostra um diagrama geral da síntese de pirazolo[3,4-dr]pirimidina 1 e inclui na primeira etapa a condensação de [bis(metiltio)metilen]malononitril 2 com fenilaminas 3 em álcool a derivados de fenila. Este último pode ser isolado respectivamente e isolado para outras reações ou usado diretamente sem purificação para reações posteriores (reação em recipiente único “one pot”). A etapa posterior compreende a interação do derivado de fenila 4 com hidrazina ou derivados de hidrazina. A reação ocorre mediante ebulição por 1 a 4 horas e leva a um alto rendimento de pirazol 5 com fenilamidina 6 na presença de ácido acético, ácido trifluoroacético ou acetato de sódio.
Figure img0007
[0037] Os compostos podem, assim, ser obtidos vantajosamente transformando-se o pirazol (5) na última etapa de síntese com o cloridrato de benzamidina correspondente na presença de um excesso de acetato de sódio a 200-220ºC na ausência de solventes.
[0038] Alternativamente, os compostos podem ser obtidos convertendo-se o pirazol (5) na última etapa de síntese na benzonitrila correspondente (grande excedente) através de irradiação por microondas e na presença de ter-butilato de potássio.
[0039] Um método de síntese alternativo é a reação “onepot” de malononitrila com isotiocianatos de arila na presença de hidreto de sódio e posterior tratamento da mistura de reação com iodeto de metila ou sulfato de dimetila. No processo, são produzidas grandes quantidades de enamina. Aqui também a condensação de pirazol 5 com arilamidinas 6 na presença de ácido, tal como ácido acético ou ácido trifluoroacético, ou seus sais (acetato) é novamente a etapa de síntese final para produzir pirazolo[3,4-d]pirimidina 1.
[0040] Foi demonstrado que a conversão do pirazol (5) em pirazolo[3,4-d]pirimidina com rendimentos particularmente altos pode ser conduzida utilizando-se os componentes de benzamidina como base livre, sendo a reação realizada em solventes polares. Uma vantagem deste método é também que a proporção de subprodutos de difícil separação pode ser minimizada. Essa reação pode ser conduzida, com base em 5- amino-4-ciano-3-fenilamino-pirazóis substituídos (5) com benzimidinas substituídas opcionais como base livre (6) a 4- amino-3-(fenilamino)-6-fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina (1) de acordo com o seguinte diagrama de reação.
Figure img0008
[0041] Os resíduos RA e RB são substituintes, conforme definido acima para R1.
[0042] Apesar de a conversão descrita acima ser particularmente adequada para a fabricação de derivados de 4- amino-3-fenilamino-6-fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina da fórmula geral acima (I), onde pelo menos um átomo de hidrogênio em pelo menos um dos grupos fenila A e B é substituído com um substituinte RH, que possui uma constante Hammett σp > 0,23, o método pode também ser usado na fabricação de 4-amino-3-fenilamino-6-fenilpirazolo[3,4- d]pirimidinas, que não possui esses substituintes, ou seja, no qual esse resíduo representa hidrogênio ou um resíduo R1, conforme acima definido com respeito à Fórmula I.
[0043] Preferivelmente, a presente invenção também se refere a reações, conforme acima descrito, em que os resíduos R A e RB independentemente entre si podem ser selecionados de NO2, CN, CONR32, COOR3, CHO, CHONH2, um halogênio, um radical alifático insaturado ou saturado, linear ou ramificado (denominado grupo alquila) com 1 a 6 membros de cadeia, um radical alcanol saturado ou insaturado, linear ou ramificado (também denominado grupo alcoxi) com 1 a 6 membros de cadeia, OR3, SR3, NR32, SO2NR3, di- ou trifluormetila e o resíduo R3 podem consistir de H, grupos metila, etila, propila ou butila. Na medida em que os compostos da invenção possam existir nas formas tautoméricas, a presente invenção compreende todas as formas tautoméricas.
[0044] Os substituintes no parágrafo acima têm o significado a eles atribuídos a seguir, salvo especificação em contrário.
[0045] Alquila, bem como porções alquila em alcoxi significam alquilas de cadeia linear ou ramificada e compreendem, salvo especificação em contrário, alquila(C1- C6), especialmente alquila (C1-C4), por exemplo, metila, etila, propila, isopropila, butila, isobutila. Vantajosamente, alcoxi significa um resíduo alcoxi de cadeia linear ou ramificada, especialmente com 1 a 6, em particular preferivelmente de 1 a 4 e o mais preferivelmente de 1 a 3 átomos de carbono. Como exemplo e preferencialmente metoxi, etoxi, n-propoxi, isopropoxi, t-butoxi, n-pentoxi e n-hexoxi são mencionados. Arila significa resíduo carbocíclico mono a tricíclico aromático, geralmente com 6 a 14 átomos de carbono. Como exemplo, e preferivelmente arila é selecionado de fenila, naftila e fenantrenila, em particular fenila é preferido. Halogênio significa flúor, cloro, bromo e iodo, preferivelmente flúor e cloro.
[0046] É também possível, com este método, a fabricação de derivados de arilpirazolo[3,4-d]pirimidina gerais, onde neste caso a fenilamidina 6 deve ser substituída com uma arilamidina correspondente. Em particular, em lugar de anéis fenila A e B, podem também ser incluídos no produto final naftila, piridila, quinolila, pirazinila, pirimidila, pirazolila, triazinila, imidazolila, furanila, tienila, onde cada átomo de hidrogênio em cada grupo acima mencionado independentemente entre si pode ser substituído com um resíduo R1, conforme acima definido em relação à Fórmula I. Tal método é também objeto da presente invenção.
[0047] A reação mostrada na Fig. 2 é conduzida em solventes orgânicos polares inertes. Solventes orgânicos polares inertes são, por exemplo, éter, tais como dietiléter, metilter-butiléter, 1,2-dimetoxietano, glicol dietil éter ou dietileno glicol dimetil éter, éter cíclico, tais como dioxano, tetraidrofurano, hidrocarbonetos, tais como etil benzeno, xileno, tolueno ou alcoóis, tais como etanol, propanol, butanol, isobutanol e isopropanol. Produtos particularmente puros são obtidos utilizando n-butanol como solvente. O n-butanol deve ser usado a uma razão molar de 1 para 10, em particular preferivelmente de 1,5 a 3, em relação ao valor inicial do derivado de pirazol.
[0048] No escopo da presente invenção, é particularmente útil se a benzamidina (6) for recentemente preparada na forma básica (como base livre). A síntese é efetuada utilizando os métodos usuais do sal correspondentemente disponível. É melhor ainda utilizar benzamidina (6) a uma razão molar de 1 para 1,5, com base nos derivados de pirazol (5).
[0049] A reação é conduzida a uma temperatura de 60 a 110ºC, preferivelmente de 85 a 95ºC, durante 10-30 horas, preferivelmente 18-20 horas.
[0050] O amino-3-(fenilamino)-6-fenilpirazolo[3,4- d]pirimidina (1) obtido desta forma é purificado através de recristalização. Para isso se utiliza preferivelmente tetraidrofurano ou uma mistura de tetraidrofurano com água ou um solvente orgânico, em particular preferivelmente com tolueno. Alternativamente, o amino-3-(fenilamino)-6- fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina também pode ser purificado através de precipitação de uma solução quente em tetraidrofurano com água ou solvente orgânico, preferivelmente com tolueno.
[0051] Nos exemplos a seguir, são citados compostos especiais da fórmula geral (I) preferivelmente para aplicações contra infecções por picornavírus, onde os compostos podem ser preparados em uma solução ou suspensão em meio aquoso, orgânico ou aquoso-orgânico farmaceuticamente aceitável para a aplicação local ou parenteral por injeção intravenosa, subcutânea ou intramuscular ou para administração intranasal, ou desenvolvidos na forma de comprimido, cápsula ou suspensão aquosa com um portador convencional para administração oral ou na forma de supositório.
[0052] Os compostos apresentados na fórmula (I) podem assim ser usados em doses de 0,1 a 1000 mg/kg peso corporal.
Fabricação e Análise dos derivados de 4-amino-3-fenilamino-6- fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina
[0053] A clarificação estrutural dos compostos da invenção é efetuada pelo tipo de síntese, análises elementares, espectroscopia NMR e espectrometria de massa.
[0054] Materiais Fonte
[0055] Os 5-amino-4-ciano-3-fenilaminopirazóis foram sintetizados de acordo com o método mostrado na Fig. 1, bem como de acordo com a descrição de Tominaga Y et al. (J. Heterocycl. Chem. 1990, 27, 775-779). As arilamidinas são sintetizadas de acordo com o estado da técnica conhecido a partir dos compostos fonte de cianogênio correspondentes (Boere, RT et al.; J. Organomet. Chem. 1987, 331, 161-167; Garigipati RS: Tetrahedron Lett. 1990, 31, 1969-1978; Dann O et al.: Justus Liebigs Ann. Chem. 1982, 1836-1839).
Exemplo de Referência 1: 4-amino-3-fenilamino-6- fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina (3-N,6-difenil-2Hpirazolo[3,4-d]pirimidino-3,4-diamina)
[0056] 3,0g (17,24 mmol) de cloridrato hidrato de benzamidina e 2,2g (23,0 mmol) de acetato de sódio são adicionados a 2,3g (11,5 mmol) de 5-amino-4-ciano-3- fenilaminopirazol sob agitação. A mistura de reação é aquecida por 30 minutos a 220ºC. O material resultante é tratado com 50 ml de água, filtrado e lavado com 20 ml de metanol gelado e 20 ml de éster gelado. O produto é purificado por meio de cristalização com DMF/água.
Figure img0009
[0057] Material cristalino sólido amarelo-claro. Rendimento 57%. mp 253-5ºC. Rf(clorofórmio-metanol, 10/1)-0,8 (sílica gel 60). MS m/z 302 (M*).
[0058] Exemplo de referência 2: 4-amino-3-(fenilamino)-6- fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina (fabricação alternativa)
[0059] 5,22g de cloridrato de benzamidina, previamente secado por 2,5 h a 115ºC, são lentamente adicionados a uma solução de 1,74 g de metilato de sódio em 100 ml de metanol e agitados por 30 minutos à temperatura ambiente. Após filtração do precipitado branco inorgânico, 3,5 ml de nbutanol são adicionados e o volume reduzido no vácuo para 3 ml. O resíduo é um óleo esbranquiçado e corresponde a 4,0g de benzamidina, que é utilizado imediatamente na etapa de reação seguinte.
[0060] 5-amino-4-ciano-3-(fenilamino)-pirazol (6,0 g, pó Ref.1) é dissolvido em 10 ml de n-butanol e 4,0 g de benzamidina em 3 ml de n-butanol adicionados à temperatura ambiente. A reação ocorre durante 20 horas a 85ºC. Finalmente, a solução é resfriada, a precipitação amarela é filtrada e lavada com 5ml de n-butanol e 5 ml de tolueno.
[0061] Rendimento: 68%
[0062] Propriedades: Ponto de fusão: 265-267ºC (tetraidrofurano); MS (m/z) 302 (M+); 1H NMR (DMSO-d6): δ 12.38 (1H, s, NH), 8.30-8.36 (2H, q, 2 CH), 8,23 (1H, br. s., NH), 7.67 (2H, d, 2CH), 7.48 (2H, br. s., NH2), 7.42 (3H, m, 3CH), 7.12 (2H, d, 2CH) e 6.98 (1H, m, CH) ppm; Análise Elementar para C17H14N6: % Calculada: C, 67.54; H, 4.67; N, 27.80; % Encontrada: C, 67.49; H, 4.53; N, 27.74.
Exemplo de Referência 2: 4-amino-3-(4-clorfenil)amino-6- fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina (3-(N-(4-clorfenil)-6-fenil2H-pirazolo[3,4-d]pirimidino-3,4-diamina)
Figure img0010
Exemplo de Referência 4: 4-amino-3-(3,4-difluorfenil)amino-6- fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina (3-N-(3,4-difluorfenil)-6- fenil-2H-pirazolo[3,4-d]pirimidino-3,4-diamina)
Figure img0011
Exemplo de Referência 5: 4-amino-3-[(4-fluorofenil)amino]-6- fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina
Figure img0012
[0063] O Composto Ref-5 é fabricado da mesma forma mostrada no exemplo de referência 2, no qual porém 5-amino-4-ciano-3- [(4-fluorofenil)amino)pirazol foi usado como material de fonte, formando assim um precipitado cristalino amareloclaro.
[0064] Rendimento: 70%
[0065] Propriedades: Ponto de fusão: 262-263°C (THF/tolueno); MS (m/z): 320 (M'); 1H NMR (DMSO-d6): δ 12.69 (1H, s, NH), 8.33-8.41 (4H, m, 4CH), 8.18 (1H, br. s., NH), 7.58-7.65 (5H, m, NH2, 3CH), 7.27-7.31 (2H, n, 2CH) ppm; Análise elementar para C17H14FN6: % Calculada: C, 63.74; H, 4.09; N, 26.24; % Encontrada: C, 63.81; H, 4.11; N, 26.27.
[0066] Exemplo de Referência 6: 4-amino-3-[(3- fluorofenil)amino]-6-fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina
Figure img0013
[0067] O composto Ref-6 é fabricado da mesma forma que obtido no exemplo de referência 2; porém, 5-amino-4-ciano-3- [(3-fluorofenil)-pirazol foi usado como componentes de fonte, formando assim um precipitado cristalino amarelo-claro.
[0068] Rendimento: 76%
[0069] Propriedades: Ponto de fusão: 278-279°C (THF/tolueno); MS (m/z): 320 (M+); 1H NMR (DMSO-d6); δ 12.61 (1H, s, NH), 8.34-8.42 (2H, q, 2CH), 8.14 (1H, br. s., NH), 7.48 (2H, br. s., NH2), 7.3-7.43 (6H, m, 6CH), 6.60 (1H, s, CH) ppm; Análise elementar para C17H14FN6: % Calculada: C, 63.74; H, 4.09; N, 26.24; % Encontrada: C, 63.81; H, 4.11; N, 26.27.
Exemplo 1: 4-amino-3-(4-trifluormetil-fenil)amino-6- fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina (CRCV-340)
[0070] (6-fenil-3-N-[4-(trifluormetil)fenil]-2Hpirazolo[3,4-d]pirimidino-3,4-diamina)
[0071] A fabricação foi conduzida conforme descrito no exemplo de referência 1, utilizando os compostos precursores substituídos correspondentes.
Figure img0014
[0072] (CRCV-340)
Exempo 2: 4-amino-6-fenil-3-[(4-(trifluorometil)-fenil]aminopirazolo[3,4-d]pirimidina
[0073] O composto CRCV-340 foi também fabricado de forma análoga ao esquema de reação mostrado no exemplo de referência 2, formando assim um precipitado cristalino amarelo-claro.
[0074] Rendimento: 58%
[0075] Propriedades: Ponto de fusão: 313-314°C (THF/Tolueno); MS (m/z): 370 (M+); 1H NMR (DMSO-d6): δ 12.77 (1H, s, NH), 8.91 (1H, s, NH), 8.47 (2H, s, NH2), 7.81, 7.79, 7.63, 7.58 e 7.47 (9H, m, C6H4 e C6H5) ppm; Análise elementar C18H13F3N6: % Calculada: C, 58.38; H, 3.54; N, 22,69; % Encontrada: C, 58.41; H, 3.58; N, 22.74; HPLC: 99.30% (Säule Luna C18 (2), Acetonitrila/água - 90:10, fluxo de 0.6 ml/min, UV 254 nm; tR = 5.3 min)
Exemplo 3: 4-amino-3-fenilamino-6-[4-(trifluormetoxi)- fenil]pirazolo[3,4-d]pirimidina (MS-112)
[0076] (3-N-fenil-6-[4-(trifluormetoxi)fenil]-2H-pirazolo[3,4-d]pirimidina-3,4-diamina)
[0077] A fabricação foi efetuada conforme descrito no exemplo de referência 1 utilizando os compostos precursores correspondentemente substituídos
Figure img0015
Exemplo 4: 4-amino-6-fenil-3-[(4-(trifluorometoxi)- fenilamino]-pirazolo[3,4-d]pirimidina
[0078] Esse composto também foi fabricado de forma análoga ao esquema de reação mostrado no exemplo de referência 2, onde 5-amino-4-ciano-3-[(4-trifluormetoxifenil)amino]pirazol do composto fonte foi usado, formando assim um precipitado cristalino branco.
[0079] Rendimento: 68%
[0080] Propriedades: Ponto de fusão: 260-262°C (tetraidrofurano/DMF); MS (m/z): 386 (M'); 1H NMR (DMSO-d6): δ 12.56 (1H, s, NH), 8.82 (2H, q, 2CH), 8.16 (1H, br. s., NH), 7.48 (2H, br. s., NH2), 7.3-7.43 (4H, m, C6H5), 7.05- 7.11 (2H, 2 s, 2CH), 6.98 (1H, m, CH) ppm; Análise elementar C18H13F3N6O: % Calculada: C, 55.96; H, 3.39; N, 21.75; % Encontrada: C, 56.07; H, 3.36; N, 21.61.
Exemplo 5: Purificação de 4-amino-6-fenil-3-[(4- (trifluorometil)-fenil]amino-pirazolo[3,4-d]pirimidina
[0081] 50 g de 4-amino-6-fenil-3-[(4-trifluorometil)- fenil]amino-pirazolo[3,4-d]pirimidina seca, sintetizada de acordo com o método descrito no exemplo de referência 2, são dissolvidos sob aquecimento em 300 ml de THF. Essa solução é tratada com 300 ml de tolueno gelado. A solução resultante é mantida em freezer a uma temperatura inferior a 0ºC por um período de 6 horas. 36 g de 4-amino-3-(4- trifluorofenil)amino-6-fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina em cristais amarelos são obtidos por filtração.
[0082] Ponto de fusão : 313-314ºC (THF/DMF)
[0083] HPLC: 99,165% (Säule Luna C18(2), Acetonitrila/água -90:10, fluxo de 0,6 ml/min, UV 254 nm; tR = 5,3 min).
[0084] Estudos de ADMET sobre o metabolismo de OBR 5-340 in vitro
[0085] Objetivo: Investigar a Absorção, Distribuição, Metabolismo, Excreção e Toxicidade (abreviados como ADMET) de OBR 5-340 em testes in vitro, bem como in vivo sobre a ligação de proteína plasmática e a estabilidade no plasma e em microssomas hepáticos.
[0086] Testes: Os testes in vitro conduzidos com CRCV-340, bem como os dados obtidos estão resumidos na Tabela 2 em comparação com a Ref. 2.
Figure img0016
[0087] Resumo: A substância CRCV-340 é caracterizada por melhor estabilidade em microssomas hepáticos bem como liberação aumentada de proteína plasmática em comparação com Ref-2.
[0088] Investigação da farmacocinética de CRCV-340 em camundongos
[0089] Objetivo: Coletar dados farmacocinéticos sobre CRCV-340.
[0090] Testes: A substância e a substância de referência foram aplicadas uma vez respectivamente a uma concentração de 100 mg/kg, em 0,5 m l de uma solução Cromophor 10%, via oral, aos camundongos. Após 0,5, 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 horas o soro foi coletado e por meio de análise HPLC as concentrações de CRCV-340 Ref-2 e Ref-3 determinadas no plasma dos camundongos.
[0091] Utilizando as concentrações da substância no plasma sanguíneo, determinadas através de HPLC, foram calculados os parâmetros farmacocinéticos das substâncias utilizando o programa de computador ESTRIP (Tabela 3).
Figure img0017
Cmax = Concentração máxima no sangue
Tmax = Tempo para atingir concentração máxima no sangue
MRT = tempo de residência médio
T1/2 = meia-vida
Kel = Constante taxa de eliminação
CL = depuração
V = volume de distribuição
AUC = área sob a curva
Cmax/AUC = taxa de absorção do sangue pelo estômago
[0092] Resultado: Os testes de farmacocinética em camundongos para CRCV-340 proveram uma biodisponibilidade significativamente melhor do que Ref-2 e Ref-3.
Testes sobre toxicidade aguda de CRCV-340 em camundongos
[0093] Objetivo: Determinar 50% dose letal de CRCV-340
[0094] Testes: A toxicidade aguda da substância CRCV-340 foi testada em camundongos 19,5 – 20,5 em peso, administrada via oral 40, 60, 80 ou 120g substância/camundongo (5 camundongos por substância e concentração). Isso corresponde a uma dose de aproximadamente 2g, 3g, 4g ou 6g por quilograma de peso corpóreo. Os efeitos tóxicos observados no resultado estavam correlacionados com a dose da substância administrada. Nas doses de 40 e 60mg/camundongo até 3 horas após a substância ser administrada, foram observados distúrbios de coordenação e hiperatividade como efeitos colaterais. Após administração das duas doses mais altas, também se observou dificuldades de respirar, comportamento agressivo e hipercinesia. Para CRCV-340 foi determinado LD50 de 3120 mg/kg. (Tabela 4)
Figure img0018
[0095] Resultado: Os dados obtidos na taxa de sobrevivência demonstram tolerância muito boa das duas substâncias de teste Estudos a longo prazo da toxicidade em camundongos
[0096] Objetivo: Determinar a toxicidade subaguda em camundongos para revelar possíveis efeitos colaterais, como por exemplo, sobre a condição geral, peso, órgãos internos e metabolismo, que poderiam surgir com a administração subaguda de CRCV-340 durante 28 dias.
[0097] Testes: Camundongos macho e fêmea pesando aproximadamente 20g receberam 12,5, 50 ou 200 mg/kg da substância CRCV-340 em uma formulação Cremophor ou o grupo controle recebeu Cremophor uma vez ao dia durante 28 dias por via intragástrica administrada por tubo. Durante o período total do experimento, foram avaliados a condição da pele e das membranas mucosas, fezes e condição geral. O registro do peso ocorreu nos dias 7, 14, 21 e 28. Aproximadamente 24 horas após a última dose da substância, o senso de direção dos animais foi examinado. Foram avaliados os seguintes parâmetros bioquímicos no soro: teor de proteína, ureia, creatinina, atividade sérica de aspartato aminotransferase, alanina aminotransferase e fosfatase alcalina. A concentração de hemoglobina, hematócrito, o número de glóbulos vermelhos e brancos, bem como as plaquetas, foi determinado no esfregaço sanguíneo. No final do experimento, os camundongos foram sacrificados sob anestesia e dissecados; foi avaliada a condição dos órgãos internos macroscopicamente, o peso do órgão determinado e as amostras para testes histológicos posteriores colocadas em formalina.
[0098] Resumo dos resultados: Os resultados comprovam tolerância extremamente boa das concentrações de substância examinada. Não houve quaisquer alterações na condição geral dos animais, pele, fezes ou senso de direção ou mobilidade em consequência da substância administrada. Também em relação à dinâmico peso corpóreo, os animais tratados com CRCV-340 não diferiram do grupo controle. Não houve diferenças entre os grupos de teste tratados com a substância e os grupos tratados com veículo no esfregaço sanguíneo em termos de parâmetros bioquímicos sanguíneos. O mesmo se aplica à avaliação macroscópica dos órgãos internos (fígado, rins, coração, pulmões, baço, pâncreas e testículos), ao peso dos órgãos, bem como aos resultados dos testes histológicos de amostras de tecidos do coração, pulmões, fígado, baço, timo, pâncreas, glândulas, testículos, estômago e intestino (resultados não mostrados).
[0099] Determinação do espectro antiviral contra rinovírus
[0100] Objetivo: Determinar o espectro antiviral efetivo de CRCV-340 relacionado com 50 sorotipos de rinovírus humanos diferentes e de isolados CVB3 de pacientes.
[0101] Testes: Os 50 sorotipos de HRV e 20 isolados clínicos de CVB3 foram reproduzidos em células HeLa, HeLa Wis e/ou LF, sua titulação determinada e o sorotipo verificado utilizando sequenciamento. Consequentemente, foram estabelecidos os testes inibitórios de zpE (efeitos zitopático) com HRV ou testes de redução de placas com os isolados de CVB3. Nos testes antivirais correspondentes, foram conduzidas as investigações de efeito de dose com Ref-3 e CRCV-340. As Tabelas 5 e 6 dão uma visão geral das concentrações inibitórias médias de 50%.
Tabela 5: Visão geral do espectro efetivo de Ref-3 e CRCV-340 em relação a HRV. Os valores médios e desvios padrão para todos os 50 sorotipos examinados e para os 45 sorotipos sensíveis a pleconaril e 5 sorotipos resistentes a pleconaril foram resumidos separadamente
Figure img0019
Tabela 6: Visão geral do espectro efetivo de Ref-3 e CRCV-340 em relação aos isolados clínicos CVB3. Os valores médios e desvios padrão para todos os 20 isolados examinados e para os 19 isolados sensíveis a pleconaril e 1 sorotipo resistente a pleconaril foram resumidos separadamente
Figure img0020
* concentração máxima testada 13,5 µM
Resumo do resultado: O espectro efetivo de CRCV-340 relacionado com HRV foi significativamente mais amplo em comparação com Ref-3.
[0102] Exame do efeito antiviral in vivo no modelo camundongo de miocardite crônica induzida por CVB3
[0103] Objetivo: Confirmar o efeito antiviral de CRCV-30 no modelo camundongo
[0104] Investigações: O efeito de CRCV-30 foi investigado no modelo de miocardite induzida por CVB-3 em camundongos NMRI macho de 8 semanas de vida. Além disso, animais infectados por CVB3 31-1-93 ou CVB3 H3 receberam uma ou duas vezes ao dia 100 mg/kg da substância em 50% ou 20% PEG-400 em 1% CMC em água (placebo) administrada durante 7 dias. Os parâmetros para avaliar o efeito terapêutico incluíram alterações no peso corpóreo, condição geral, titulação do vírus e tecido pancreático, bem como alterações histopatológicas no coração e pâncreas. Animais pseudoinfectados, tratados com placebo ou tratados com CRCV-340 serviram como controle negativo e os animais infectados, tratados com placebo ou com pleconaril como controle positivo durante o curso da infecção.
[0105] Resumo do resultado: Ao contrário do placebo e pleconaril, o CRCV-340 mostrou-se eficaz no modelo de miocardite crônica induzida por CVB3 31-1-93 em camundongos NMRI. No processo, foram observados efeitos clínica e estatisticamente significativos em todos os parâmetros examinados (peso corpóreo, condição geral, titulação de vírus no tecido coronário e pancreático nos dias 7 e 21 p.i.)
[0106] Estudos sobre a eficácia in vivo de CRCV-340 no modelo camundongo letal em comparação com a substância de referência pleconaril
[0107] Objetivo: Verificar o efeito antiviral de CRCV-340 no modelo camundongo letal
[0108] Investigações: O efeito do CRCV-340 candidato de desenvolvimento foi examinado após testar a dose de infecção no modelo da miocardite induzida por CVB 3 em camundongos macho BALB/c de 6-7 semanas de vida. Além disso, animais infectados por CVB3 31-1-93 ou CVB3 H3 receberam duas vezes ao dia 100 mg/kg da substância em 20% PEG-400 em 1% CMC em água (placebo) administrada durante 7 dias. Alterações no peso corporal, condição geral e letalidade definidas através do marcador substituto de 25% de perda do peso corpóreo serviram como parâmetro para avaliar o efeito terapêutico. Os animais pseudo-infectados, tratados com placebo ou tratados com CRCV-340 representaram o controle negativo e os animais infectados, tratados com placebo ou com pleconaril o controle positivo durante o curso da infecção.
[0109] Resumo do resultado: Ao contrário do placebo e pleconaril, CRCV-340 mostrou-se eficaz no modelo camundongo BALB/c letal após infecção com CVB3 31-1-93. No processo, foram observados efeitos clínica e estatisticamente significativos para todos os parâmetros examinados (peso corpóreo, condição geral, bem como letalidade).

Claims (10)

  1. 4-amino-3-fenilamino-6-fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina, derivado da fórmula geral IIa:
    Figure img0021
    ou da fórmula geral IIb:
    Figure img0022
    caracterizado pelo fato de RH é NO2, CN, CF3, CCl3, CBr3, OCF3, OCCl3, OCBr3, CHF2, CHCl2, CHBr2, OCHCl2, CHO, COOH, COMe, COEt, COOMe ou COOEt.
  2. 4-amino-3-fenilamino-6-fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ser derivado de:
    Figure img0023
  3. 4-amino-3-fenilamino-6-fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de RH ser CF3 ou OCF3.
  4. Composição farmacêutica, caracterizada pelo fato de compreender um 4-amino-3-fenilamino-6-fenilpirazolo [3,4-d] pirimidina, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 3.
  5. Composição, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de compreender ainda um portador farmaceuticamente aceitável.
  6. Método para preparar uma composição farmacêutica, caracterizado pelo fato de compreender combinar a formulação de um derivado de 4-amino-3-fenilamino-6-fenilpirazolo[3,4- d]pirimidina, tal como definido em qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, com um veículo farmaceuticamente aceitável.
  7. Método para fabricar um 4-amino-3-fenilamino-6- fenilpirazolo [3,4-d]pirimidina, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de compreender reagir um 5-amino-4-ciano-3- fenilaminopirazol com a base livre de uma benzamidina em um solvente polar orgânico.
  8. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de o 4-amino-3-fenilamino-6-fenilpirazolo[3,4- d]pirimidina obtido ser purificado por recristalização utilizando tetraidrofurano ou uma mistura do mesmo com água ou com um solvente orgânico ou por precipitação a partir de uma solução quente em tetraidrofurano com água ou com um solvente orgânico.
  9. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de o solvente orgânico polar ser n-butanol.
  10. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de o solvente orgânico ser tolueno.
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