BR112014006042B1 - Inalador para a aplicação de um medicamento por meio de inalação - Google Patents

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Abstract

inalador.a presente invenção refere-se a um inalador para a aplicação de um fármaco por meio de inalação. o inalador compreende um mecanismo de aplicação, em que o mecanismo de aplicação é que configurado para aplicar uma dose de fármaco com o acionamento. o inalador também compreende um mecanismo de contagem de dose que compreende um contador e um membro de translação. o membro de translação compreende um membro uma lingueta. o contador compreende uma primeira roda de contagem, uma segunda roda de contagem e uma roda intermediária acoplada com a segunda roda de contagem e em acoplamento seletivo com a primeira roda de contagem. quando o inalador é acionado para aplicar uma dose de fármaco, o mecanismo de aplicação move o membro de translação em uma direção substancialmente linear. a lingueta gira desse modo a primeira roda de contagem, e enquanto a primeira roda de contagem gira a roda intermediária é acoplada seletivamente, desse modo girando seletivamente a segunda roda de contagem para contar as doses do inalador.

Description

CAMPO TÉCNICO
[0001] A presente invenção refere-se a um inalador para a aplicação de um medicamento por meio de inalação, e em particular aos mecanismos do inalador para a aplicação de uma dose de medicamento e a contagem da dose aplicada.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0002] Os inaladores são usados normalmente para a aplicação de uma ampla gama de medicamentos. Em um inalador de pó seco (DPI) uma dose da substância em pó é arrastada em uma corrente de ar para aplicar uma dose de medicamento através de um bocal a um usuário. Em um inalador de dose medida pressurizada (pMDI) uma vasilha que contém o medicamento no inalador é acionada, por exemplo, por meio de compressão, para aplicar uma dose medida de medicamento através de um bocal a um usuário. O inalador pode ser configurado para aplicar automaticamente uma dose de medicamento. Por exemplo, o inalador pode compreender um mecanismo de acionamento para acionar a vasilha ou para aplicar a substância em pó quando ativado. O mecanismo de acionamento pode ser acionado pela respiração, isto é, ativado pela inalação de um usuário através de um bocal. Isto assegura que uma dose de medicamento seja aplicada enquanto o usuário estiver inalando, o que é particularmente vantajoso, uma vez que a aplicação de uma dose de medicamento é coordenada com a inalação da dose.
[0003] Um inalador de pMDI acionado pela respiração é descrito no documento de patente WO2008/082359. O mecanismo de acionamento do inalador é operável para comprimir uma vasilha de medicamento para aplicar uma dose de medicamento em resposta à inalação por um usuário. O mecanismo de acionamento compreende um mecanismo de carregamento para impelir a compressão da vasilha. Um mecanismo de disparo mantém o mecanismo de carregamento contra a compressão da vasilha. Quando um usuário inala através de um bocal, o mecanismo de disparo libera o mecanismo de carregamento para permitir que a compressão da vasilha aplique uma dose de medicamento. Um mecanismo de restauração interage com uma tampa do bocal de maneira tal que o movimento da tampa para uma posição fechada restaura o mecanismo de acionamento.
[0004] O inalador do documento de patente WO2008/082359 tem opcionalmente um módulo de registro responsivo ao acionamento do inalador, o qual pode indicar, por exemplo, o número de doses de medicamento restantes na vasilha. Para a segurança do paciente, o inalador não deve aplicar uma dose de medicamento sem contar a dose aplicada, uma vez que isto pode fazer com que ao paciente acredite erroneamente que há doses restantes em um inalador vazio. O inalador também não deve decrementar a contagem do contador de dose se uma dose não for aplicada, uma vez que o paciente pode acreditar erroneamente que não resta nenhuma dose no inalador e um número significativo de doses pode ser desperdiçado quando o inalador é descartado prematuramente. Além disso, o mostrador do contador de deve estar suficientemente limpo para que um paciente possa ler o mostrador de maneira confiável e com precisão. Por exemplo, se o contador de dose exibir o número de doses restantes no inalador, se houver alguma ambiguidade ou falta de clareza com os dígitos exibidos, o paciente pode acreditar que há mais doses restantes do que é realmente o caso, o que é perigoso para o paciente, ou pode acreditar que realmente há poucas doses remanescentes, e pode descartar o inalador cedo demais, desperdiçando o medicamento.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0005] De acordo com a presente invenção, é provido um inalador para a aplicação de um medicamento por meio de inalação que supera os inconvenientes da técnica anterior. Isto é obtido pelo inalador tal como definido nas reivindicações independentes.
[0006] De um primeiro aspecto amplo, é provido um inalador para a aplicação de um medicamento por meio de inalação, em que o inalador compreende:
[0007] um mecanismo de contagem de dose que compreende um contador e um membro de translação, em que o membro de translação compreendendo uma lingueta e o contador compreende uma primeira roda de contagem, uma segunda roda de contagem e uma roda intermediária acoplada com a segunda roda de contagem e em acoplamento seletivo com a primeira roda de contagem,
[0008] um mecanismo de aplicação configurado, com o acionamento, para aplicar uma dose de medicamento, em que:
[0009] no acionamento, o mecanismo de aplicação move o membro de translação em uma direção substancialmente linear, por meio do que a lingueta gira a primeira roda de contagem e, enquanto a primeira roda de contagem gira, a roda intermediária é acoplada seletivamente, desse modo girando seletivamente a segunda roda de contagem.
[00010] Desse modo, é provido um inalador aperfeiçoado para aplicar uma pluralidade de doses medidas de medicamento a um paciente, em que o inalador tem um mecanismo de contagem para contar de maneira confiável e com precisão cada vez que uma dose é aplicada e para exibir a contagem da dose ao paciente. Isto é obtido ao mover uma primeira roda de contagem em resposta ao movimento do mecanismo de aplicação, desse modo conectando a ação de aplicação simultaneamente com a ação de contagem e minimizando ou eliminando a possibilidade de que uma ação poderia ocorrer sem a outra. No entanto, o mecanismo de aplicação move o membro de translação, por exemplo, pelo movimento de um componente do mecanismo de aplicação, quer esse movimento seja linear, rotatório ou uma combinação de ambos, e este é transladado no movimento linear de uma lingueta do membro de translação. Em modalidades particularmente preferidas, o membro de translação é movido linearmente pelo mecanismo de aplicação. De preferência, o membro de translação e o contador ficam substancialmente em um acoplamento constante e não é necessário desacoplar os componentes durante a contagem ou a restauração.
[00011] A lingueta acopla a primeira roda de contagem e gira a roda de maneira confiável e consistente cada vez que a lingueta se move linearmente em uma primeira direção (de contagem). Por sua vez, a rotação da primeira roda de contagem é transladada seletivamente à segunda roda de contagem pela roda intermediária. Por exemplo, em uma modalidade preferida, a primeira roda de contagem acopla a roda intermediária somente uma vez para cada rotação completa (isto é, através de cerca de 360°) da primeira roda de contagem. A lingueta desta modalidade gira somente a primeira roda de contagem em partes incrementais de uma rotação completa (por exemplo, por cerca de 36°) em cada movimento completo na direção de contagem, e desse modo a primeira roda de contagem irá girar em etapas incrementais até que uma rotação completa seja obtida, quando então a primeira roda de contagem acopla com a roda de contagem intermediária, que por sua vez gira a segunda roda de contagem, de preferência por uma quantidade consideravelmente menor do que uma rotação completa.
[00012] De preferência, a primeira roda de contagem é provida com os membros para receber e acoplar a lingueta, tais como dentes, de preferência dentes curvados, com entalhes entre os mesmos. Tal arranjo de catraca assegura um bom acoplamento entre a lingueta e a primeira roda de contagem e desse modo uma rotação consistente da roda pelo movimento da lingueta na direção de contagem.
[00013] As modalidades da presente invenção são definidas nas reivindicações dependentes.
[00014] Em uma modalidade particularmente preferida, a primeira roda de contagem é incrementada em 1/10 de uma rotação completa com cada acionamento pela lingueta do membro de translação (isto é, por cerca de 36°). De preferência, nesta modalidade a primeira roda de contagem acopla somente com a roda intermediária depois que uma rotação completa da primeira roda de contagem, e desse modo a primeira roda de contagem acopla com a roda intermediária depois de dez acionamentos pela lingueta, e gira a segunda roda de contagem por um incremento de sua rotação completa. De preferência, a segunda roda de contagem é incrementada entre não mais do que a metade de uma rotação (cerca de 180°) e menos de 1/40 de uma rotação (cerca de 9°), com mais preferência entre não mais do que 1/10 de uma rotação (cerca de 36°) e menos de 1/20 de uma rotação (cerca de 18°), com mais preferência entre não mais do que 1/12 de uma rotação (cerca de 30°) e menos de 1/15 de uma rotação (cerca de 24°), e com mais de preferência por cerca de 1/12 de uma rotação (cerca de 30°).
[00015] De preferência, nas modalidades acima, a primeira roda de contagem compreende um jogo de primeiros números de contagem impressos, gravados, ou então exibidos anularmente sobre a mesma, e de preferência a segunda roda de contagem compreende um jogo de segundos números de contagem impressos, gravados ou então exibidos anularmente sobre a mesma. Em uma modalidade particularmente preferida, a primeira roda de contagem compreende os números 0 a 9 arranjados anularmente e espaçados regularmente sobre uma face anterior da mesma e é incrementada por 1/10 de uma rotação completa (cerca de 36°) com cada acionamento pela lingueta. Além disso, em modalidades preferidas, a segunda roda de contagem compreende os números 0 a 12 arranjados anularmente e espaçados regularmente sobre uma face anterior da mesma e é incrementada por 1/12 de uma rotação completa (cerca de 30°) com cada acionamento pela roda intermediária. A roda intermediária acopla seletivamente com cada rotação completa da primeira roda de contagem (isto é, depois de dez acionamentos incrementais) e gira desse modo a segunda roda de contagem por um único incremento de 1/12 (isto é, cerca de 30°) cada vez que a primeira roda de contagem tiver contado 10 doses aplicadas. Desta maneira, é provido um mecanismo de contagem de dose que pode decrementar um contador de qualquer uma de 129 a 120 doses através de cada contagem de dose individual para baixo até zero. É claro que, com as modalidades para a contagem de 150 doses, a segunda roda de contagem compreende os números 0 a 15 arranjados anularmente e espaçados regularmente sobre uma face anterior da mesma e é incrementada por 1/15 de uma rotação completa (cerca de 24°) com cada acionamento pela roda intermediária, para modalidades para a contagem de 200 doses, a segunda roda de contagem compreende os números 0 a 20 arranjados anularmente e espaçados regularmente sobre uma face anterior da mesma e é incrementada por 1/20 de uma rotação completa (cerca de 18°) com cada acionamento pela roda intermediária, ou qualquer outro número de doses de 10 a 400 é previsto dentro do âmbito da invenção, embora o número de doses que pode ser exibido de maneira confiável possa ser limitado pelo tamanho dos componentes do mecanismo de contagem ou de fato pelo tamanho do próprio inalador. Além disso, os incrementos pelos quais as rodas são giradas não precisam corresponder com os números exibidos na face anterior das rodas de contagem e é possível, por exemplo, incrementar as rodas de contagem em etapas menores do que o número de doses a ser exibido, em particular se for desejado que ser tenha um componente de final de vida, tal como um sinalizador indicador da dose zero como parte de uma ou ambas as rodas da contagem, tal como discutido a seguir.
[00016] A face anterior (isto é, a face exibida) da primeira roda de contagem e/ou da segunda roda de contagem compreende de preferência não somente meios numéricos para indicar o número de doses (restantes ou aplicadas do inalador), mas também outros indícios. Em uma modalidade preferida, o contador compreende um indicador de baixa dose, de preferência um componente apropriadamente colorido de modo a ser visível de imediato quando exibido, para indicar que o número de doses restantes no inalador é menor do que um número predeterminado. Isto permite que o paciente receba um aviso que um inalador novo deve ser obtido para estar pronto para substituir o inalador atual quando vazio. Em uma modalidade preferida, o indicador de baixa dose compreende uma parte da face anterior da segunda roda de contagem, que é de preferência de cor amarela ou âmbar. De preferência, a parte colorida é um fundo para os números finais da segunda roda de contagem, por exemplo, como um fundo para os números 2 e 1 (e zero se um 0 for exibido) para indicar quando a contagem de doses restantes é baixada para 20 doses ou menos.
[00017] De preferência, o contador também compreende ou então compreende alternativamente um indicador de dose zero, de preferência um componente apropriadamente colorido de modo a ser visível de imediato quando exibido, para indicar que não há nenhuma dose restante no inalador. Em modalidades preferidas, o indicador de dose zero compreende um fundo vermelho para os números na face anterior de uma ou ambas a primeira e a segunda rodas de contagem. No entanto, em uma modalidade particularmente preferida, o indicador de dose zero compreende uma parte de sinalizador da segunda roda de contagem, em que o sinalizador projeta-se da segunda roda de contagem e que sobrepõe à primeira roda de contagem. De preferência, a bandeira é de uma cor distinta, tal como o vermelho e/ou é marcada ou padronizada de maneira distinta, de maneira tal que fica muito clara quando é exibida no inalador. Desse modo, quando a roda intermediária gira a segunda roda de contagem depois que a última dose é aplicada, o sinalizador move-se para a área de exibição e também cobre a exibição da primeira roda de contagem. Isto é vantajoso porque, mesmo que a primeira roda de contagem continue a girar, nenhuma dose é visível ao paciente e não há nenhuma confusão a respeito do fato se resta alguma dose. Em uma modalidade particularmente preferida, o mecanismo de contagem é configurado de maneira tal que, uma vez que o indicador de dose zero tenha girado para a exibição, não é possível girar mais a segunda roda de contagem e desse modo o sinalizador vai permanecer em exibição. Isto é de preferência obtido por um arranjo dentado apropriado, por exemplo, um dente ou um jogo de dentes ausente da segunda roda de contagem para impedir mais rotação da bandeira, ou algo do gênero. Em tal arranjo, se for desejado exibir 120 doses, a segunda roda de contagem deve ser incrementada em menos de 1/12 de uma rotação completa (cerca de 30°) com o acionamento pela roda intermediária, por exemplo, em 1/13, 1/14, 1/15 (cerca de 28°, 26° ou 24°, respectivamente) ou até mesmo menos da rotação completa, desse modo provendo uma região da face anterior da segunda roda de contagem em que um sinalizador ou um outro membro de indicação de dose zero pode ser provido separadamente do número de doses.
[00018] De acordo com as modalidades da presente invenção, a roda intermediária é acoplada seletivamente com a primeira roda de contagem e desse modo girada seletivamente pela primeira roda de contagem. Isto pode ser obtido por qualquer mecanismo apropriado. Por exemplo, pelo menos uma dentre a primeira roda de contagem e/ou a roda intermediária pode ser seletivamente movida, linearmente ou não, para e fora do acoplamento com a outra roda. De preferência, no entanto, pelo menos uma dentre a primeira roda de contagem e/ou a roda intermediária é configurada de maneira tal que as rodas acoplam somente em uma ou mais posições predeterminadas durante a rotação da primeira roda de contagem. Em uma modalidade particularmente preferida, a primeira roda de contagem compreende um entalhe ou um outro rebaixo exterior em uma periferia da mesma, para receber um dente ou uma outra protuberância da roda intermediária. De preferência, a primeira roda de contagem compreende um único entalhe de maneira tal que somente uma vez a cada rotação completa o dente da roda intermediário é acoplado no entalhe, uma vez que passa a roda intermediária. É claro que é previsto que a primeira roda de contagem pode compreender uma pluralidade de entalhes, espaçados uniformemente ou então afastados entre si para acoplar a roda intermediária mais de uma vez por rotação completa.
[00019] A roda intermediária pode ser de qualquer configuração apropriada. De preferência, a roda intermediária compreende uma pluralidade de dentes uniformemente espaçados em torno de uma periferia exterior da mesma. Quando o entalhe (ou um entalhe de uma pluralidade de entalhes) da primeira roda de contagem entra em alinhamento com um dos dentes da roda intermediária, o entalhe acopla com o dente e gira a roda intermediária por um incremento predeterminado que é de preferência substancialmente menor do que uma rotação completa da roda intermediária. Em modalidades preferidas a roda intermediária compreende um número apropriado de dentes para o acoplamento com o entalhe da primeira roda de contagem, por exemplo, é particularmente preferido que a roda intermediária compreenda quatro dentes uniformemente espaçados. É claro que o arranjo da roda intermediária e da primeira roda de contagem pode ser o oposto do acima exposto, isto é, os dentes podem estar presentes na primeira roda de contagem e o entalhe fazer parte da roda intermediária ou algo do gênero.
[00020] De preferência, a roda intermediária também compreende um segundo jogo de dentes disso uniformemente espaçados, de preferência quatro deles intercalados com os dentes para o acoplamento com a primeira roda de contagem. O segundo jogo de dentes uniformemente espaçados é configurado para o acoplamento com os entalhes entre os dentes da segunda roda de contagem, que é acoplada completamente com a roda intermediária e é desse modo girada toda vez que a roda intermediária é girada. Em modalidades preferidas, a segunda roda de contagem acopla com cada dente da roda intermediária. Desse modo, a primeira roda de contagem gira a roda intermediária somente quando as rodas acoplam, que é de preferência cada décimo incremento da primeira roda de contagem, mas a roda intermediária gira a segunda roda de contagem em cada rotação incremental da roda intermediária. Desta maneira, uma contagem de um só dígito pode ser executada pela primeira roda de contagem (que poderia, portanto, ser indicada como uma roda 'de unidades') e uma contagem a cada décimo incremento da primeira roda de contagem pode ser efetuada pela segunda roda de contagem (que poderia, portanto, ser indicada como a roda 'de dezenas').
[00021] As interações e o acoplamento entre as rodas do mecanismo de contagem de dose podem ser obtidos de qualquer maneira apropriada. As rodas são alinhadas de preferência umas em relação às outras em eixos de rotação apropriadamente configurados. Em uma modalidade particularmente preferida, o mecanismo de contagem de dose compreende um chassi do contador, o qual tem um primeiro e um segundo eixo que se projetam do mesmo, o primeiro eixo espaçado do segundo eixo. O primeiro eixo é configurado para receber a primeira e a segunda rodas de contagem coaxialmente no mesmo de maneira tal que os dígitos exibidos anularmente na face anterior da primeira roda de contagem são exibidos dentro e concentricamente com os dígitos exibidos anularmente na face anterior da segunda roda de contagem. Ou seja, as unidades são exibidas dentro das dezenas, provendo desse modo uma exibição que mostra os números que podem ser incrementados ou decrementados como dígitos simples para cima de zero a centenas ou para baixo de centenas a zero.
[00022] De preferência, a roda intermediária é recebida no segundo eixo do chassi do contador. Os eixos do chassi do contador são espaçados entre si por uma distância ligeiramente menor do que a combinação dos raios das rodas de dezenas e/ou unidades do raio da roda intermediária. Desse modo, quando colocada nos eixos, a primeira e a segunda rodas de contagem são alinhados para o acoplamento com a roda intermediária, provendo um mecanismo de exibição do contador alinhado com precisão e de maneira confiável.
[00023] De preferência, o chassi do contador é configurado para receber, e de preferência guiar o movimento do membro de translação. Por exemplo, as abas projetadas em pelo menos uma ou mais, de preferência duas, bordas opostas do membro de translação são recebidas em canais apropriadamente configurados do chassi do contador, permitindo desse modo o movimento linear do membro de translação enquanto as abas se deslocam nos canais, mas impedindo que o membro de translação seja puxado se afastando do chassi do contador. De preferência, o membro de translação também compreende um entalhe guia, que segue substancialmente paralelo à direção do movimento linear do membro de translação quando se move na direção de contagem/restauração. De preferência, o chassi do contador também compreende uma protuberância guia que encaixa no entalhe guia e permite que o membro de translação se mova linearmente mas impede o seu movimento lateral. De preferência, a protuberância guia é formada integralmente com um componente projetado do chassi do contador, por exemplo, a protuberância guia é de preferência uma extensão de um dentre o primeiro ou o segundo eixos do. Desse modo, um movimento linear e sem desvio confiável do membro de translação é provido.
[00024] Em modalidades preferidas, o chassi do contador também compreende uma lingueta do chassi que é de preferência formada integralmente com o chassi. A lingueta do chassi é configurada para permitir que as rodas de contagem girem livremente na direção desejada, mas para impedir a rotação reversa de pelo menos a primeira roda de contagem. Isto assegura que, quando a contagem do contador é decrementada (nas modalidades em que o número de doses restantes é indicado pelo mecanismo de contagem de dose) não seja possível que a roda seja girada na outra direção, isto é, que a contagem seja incrementada. Isto pode por outro lado ocorrer durante a restauração do mecanismo de contagem para a contagem seguinte, por exemplo, quando o membro de translação e a lingueta formada integralmente se movem de volta para a posição inicial (isto é, se move na direção de restauração), ou pode ocorrer acidentalmente, por exemplo, se o inalador receber um impacto ao ser derrubado ou algo do gênero. Em uma modalidade particularmente preferida, a primeira roda de contagem compreende uma pluralidade de dentes de contrarrotação, em que cada dente tem de preferência uma superfície traseira convexa. Quando a primeira roda de contagem gira durante a contagem, a lingueta é defletida ao longo da superfície traseira convexa de um dente de contrarrotação e a roda pode girar em um primeira direção para diante. No entanto, os dentes de contrarrotação também compreendem uma parte angular na qual a cabeça da lingueta do chassi é recebida (por exemplo, encaixa depois que a lingueta retorna elasticamente à sua posição não defletida) depois que uma contagem de unidade tiver sido obtida. Se houver subsequentemente qualquer impulsão para girar a primeira roda de contagem em um segunda direção reversa, o confinamento da cabeça da lingueta de encontro à superfície interna da parte angular impede o movimento da primeira roda de contagem nessa direção. Em modalidades particularmente preferidas, a parte angular e a cabeça da lingueta são configuradas de maneira tal que a impulsão para girar a primeira roda de contagem na direção reversa aumenta o acoplamento entre a cabeça da lingueta e a parte angular. Por exemplo, a cabeça da lingueta e a parte angular são de preferência configuradas de maneira tal que, quando confinam e empurradas em conjunto, a lingueta flexiona para dentro na direção da parte angular.
[00025] Tal como discutido acima, a segunda roda de contagem é arranjada para girar quando a roda intermediária, com a qual ela acopla, gira. Em modalidades preferidas, a segunda roda de contagem compreende uma pluralidade de dentes anularmente espaçados em torno de uma periferia exterior da mesma, com entalhes entre os dentes para receber um dente da roda intermediária, efetuando desse modo uma rotação relativa. Em algumas modalidades, a segunda roda de contagem tem dentes uniforme e regularmente espaçados em torno de toda a periferia exterior. No entanto, nas modalidades particularmente preferidas é provida uma parte da periferia exterior da segunda roda de contagem roda na qual não há nenhum dente nem entalhes ou rebaixos correspondentes presentes. Desta maneira, quando a segunda roda de contagem tiver girado em relação à roda intermediária de maneira tal que a parte sem nenhum dente alinha com um dente da roda intermediária, a roda intermediária não pode mais executar nenhuma rotação da segunda roda de contagem (uma vez que os dentes de rotação da roda intermediária não têm nenhum rebaixo para acoplar nem dentes para empurrar em sentido contrário). Desse modo, a rotação subsequente da roda intermediária não tem nenhum efeito real na segunda roda de contagem e essa roda é imobilizada permanentemente de maneira eficaz. Isto é particularmente vantajoso quando a segunda roda de contagem tiver sido incrementada para baixo até a última contagem. Desse modo, um mecanismo de indicação da vida útil é provido, uma vez que o usuário irá ver que acionamentos adicionais do inalador não são contados pelo contador.
[00026] Em modalidades preferidas, o membro de translação compreende ainda pelo menos uma protuberância, a qual se projeta de uma face do membro de translação para a primeira roda de contagem e é configurada para acoplar pelo menos uma parte da primeira roda de contagem em determinadas configurações e para impedir a rotação excessiva da primeira roda de contagem (e para impedir desse modo a contagem excessiva, isto é, a primeira roda de contagem girando mais do que o incremento desejado). Isto é particularmente vantajoso porque as forças requeridas para aplicar uma dose de medicamento do inalador são relativamente grandes e, mediante a associação da contagem com a aplicação, é possível que tal força possa afetar o mecanismo de contagem. Por exemplo, em uma modalidade preferida, o movimento do mecanismo de aplicação no acionamento é afetado por uma força de cerca de 50 N, de uma mola comprimida ou algo do gênero. De preferência, um componente do mecanismo de aplicação que se move à medida que a dose é aplicada puxa, empurra ou então aciona o membro de translação em sua direção de aplicação linear. A grande força da mola pode fazer com que o membro de translação seja empurrado rapidamente na direção de aplicação, tipicamente a uma velocidade de cerca de 4 ms-1. A primeira roda de contagem, sendo girada pela lingueta de translação que se move a tal velocidade elevada, pode girar livremente ou pelo menos provavelmente girar além do incremento desejado, desse modo excedendo a contagem da dose aplicada. De preferência, portanto, a protuberância que impede a contagem excessiva do membro de translação compreende uma protuberância linear para o acoplamento com uma pluralidade de nervuras espaçadas que se projetam de uma face exterior da primeira roda de contagem. Quando o membro de translação se move linearmente e faz com que a primeira roda de contagem gire, a primeira protuberância que impede a contagem excessiva também se move linearmente (à mesma velocidade que a lingueta) e fica localizada entre uma primeira nervura (anterior) e uma segunda nervura (seguinte) da primeira roda de contagem. As nervuras e a protuberância são configuradas de maneira tal que a protuberância confina com a segunda nervura (seguinte) quando a primeira roda de contagem alcança o final de seu incremento desejado. A primeira protuberância que impede a contagem excessiva impede desse modo que a primeira roda de contagem gire mais e desse modo impede que a primeira roda de contagem conte além de uma dose. Quando o membro de translação retorna à sua posição inicial (isto é, se move linearmente na direção de restauração), a primeira protuberância que impede a contagem excessiva também se move linearmente de volta à sua posição inicial e é retirada do confinamento com a nervura da primeira roda de contagem, liberando desse modo a roda de contagem para que ela gire outra vez no acionamento seguinte.
[00027] De preferência, o membro de translação compreende adicional ou alternativamente uma outra protuberância que se projeta da mesma face do membro de translação (na direção da primeira roda de contagem) que a protuberância que impede a contagem excessiva. A protuberância adicional impede a contagem quando o contador se encontra na posição de repouso, e essa protuberância que impede a contagem excessiva em repouso é configurada para acoplar pelo menos uma parte da primeira roda de contagem quando o mecanismo de contagem se encontra em repouso. A protuberância que impede a contagem excessiva em repouso é de preferência configurada para acoplar as mesmas nervuras da primeira roda de contagem que a protuberância que impede a contagem excessiva, mas somente quando o membro de translação se encontra em sua posição em repouso inicial (isto é, antes que o membro de translação inicie o seu movimento na direção de contagem, ao passo que a protuberância que impede a contagem excessiva acopla as nervuras da primeira roda de contagem depois que o membro de translação tiver completado o seu movimento na direção de contagem). A protuberância que impede a contagem excessiva em repouso também é de preferência uma protuberância linear tal como a protuberância que impede a contagem excessiva.
[00028] Tal como discutido acima, o mecanismo de contagem de dose compreende um contador e é de preferência configurado para exibir, inter alia, o número de doses de medicamento restantes no inalador, ou o número de doses de medicamento que foram aplicadas do inalador, etc. Em modalidades preferidas, o mecanismo de contagem de dose é contido substancialmente dentro do inalador de maneira tal que não é acessível ao paciente e não pode ser removido do inalador. Isto impede que o mecanismo de contagem de dose seja removido ou então violado e assegura que a contagem ou outra exibição do mecanismo de contagem de dose seja confiável e seja associada diretamente com a quantidade de medicamento no inalador.
[00029] No entanto, é claro que é essencial que pelo menos o mostrador do mecanismo de contagem de dose seja visível ao paciente. O mecanismo de contagem de dose é de preferência contido dentro do inalador, de preferência atrás de uma tela anterior do mesmo, mas a tela compreende uma abertura ou a janela através da que o mostrador do mecanismo de contagem de dose é visível. A abertura é de preferência dimensionada e formada de maneira apropriada de modo que o mostrador do mecanismo de contagem de dose fique claramente visível, mas não grande demais para que o mecanismo de contagem de dose possa ser acessado ou removido através da abertura.
[00030] Embora o mostrador do mecanismo de contagem de dose seja visível ao paciente através da abertura nas modalidades acima, é particularmente preferível que o paciente não possa acessar diretamente nem tocar no mostrador. Além disso, também preferível que o mostrador seja coberto para impedir o ingresso de matéria estranha tal como a sujeira ou algo do gênero, que pode interferir na operação do mecanismo de contagem de dose, e o ingresso seguro de partículas estranhas através da abertura e a outros componentes do inalador também deve ser minimizado.
[00031] Portanto, em modalidades particularmente preferidas da presente invenção, é provida uma tampa ou uma janela, a qual compreende um material substancialmente transparente, entre o mecanismo de contagem de dose e a abertura. A janela pode compreender um meio para formar uma vedação contra o ar e/ou a umidade com a abertura, no entanto isto não é essencial e só é necessário que a janela forme uma barreira ao ingresso de partículas estranhas no mecanismo de contagem de dose. A janela pode ser um componente provido separadamente, ou pode ser formada integralmente com a tela. De preferência, no entanto, a janela compreende um componente do mecanismo de contagem de dose, e com mais preferência a janela é formada integralmente com um componente do mecanismo de contagem de dose, de preferência com o chassi do contador. O chassi do contador é desse modo formado de preferência inteiramente de um plástico transparente apropriado, tal como um copolímero amorfo tal como Eastman Tritan TX2001. A janela pode, portanto, compreender a parte do chassi do contador que alinha acima com a abertura da tela e pode não ser uma parte distinta do chassi do contador. De preferência, no entanto, a janela, embora formada integralmente com o chassi do contador, também é uma parte especificamente configurado do chassi do contador. Em uma modalidade particularmente preferida, a janela é curvada e projeta-se do chassi do contador e é de preferência configurada apropriadamente para ampliar o mostrador do mecanismo de contagem de dose. De preferência, a janela também é configurada de maneira tal que, embora o mostrador seja ampliado pela janela, o mostrador não é distorcido de maneira significativa. Tal arranjo é vantajosamente provido por uma janela que tem um nível de ampliação que é maior em uma dimensão do que em uma segunda dimensão substancialmente perpendicular. Por exemplo, se a janela for retangular e mais larga (quando o inalador é mantido na vertical e em uma posição em que o mostrador deve ser lido) do que alta, de preferência a ampliação através da largura da janela (isto é, na direção x) é menor do que a ampliação através da altura da janela (isto é, na direção y). Em modalidades preferidas, a ampliação na direção x amplia o tamanho do mostrador entre cerca de 0 e 30%, de preferência entre cerca de 5 e 20%, e com mais preferência em cerca de 10%, e a ampliação na direção de y amplia o tamanho do mostrador entre cerca de 0 e 50%, de preferência entre cerca de 10 e 30%, e com mais preferência em cerca de 20% e em qualquer evento é maior do que a ampliação na direção x. Este é de preferência o mesmo caso para janelas não retangulares (por exemplo, substancialmente quadradas). Em uma modalidade particularmente preferida, a ampliação na direção dx amplia o tamanho do mostrador em cerca de 10% e na direção y em cerca de 20%. Tais arranjos provêm uma janela que permite muito eficazmente a luz suficiente na exposição para permitir que quaisquer dígitos ou indícios, etc., fiquem claramente visíveis, e também ampliam os dígitos eficazmente mas sem distorção significativa dos mesmos, em particular a distorção nas laterais (isto é, na direção x que tem uma ampliação menor). Tal janela realça aumenta a facilidade de leitura do mostrador de maneira considerável em comparação com uma janela lisa ou uma janela com o mesmo nível de ampliação ao longo de ambos os eixos.
[00032] O mecanismo de contagem de dose acima e a janela para exibir o mostrador do contador do mecanismo de contagem de dose provê um mostrador do inalador que é melhorado de maneira significativa em comparação com mostradores de inalador conhecidos. Por conseguinte, a partir de um amplo aspecto adicional da presente invenção, é provido um inalador para a aplicação de um medicamento por meio de inalação, em que o inalador compreende:
[00033] um mecanismo de aplicação configurado, no acionamento, para aplicar uma dose de medicamento,
[00034] um mecanismo de contagem de dose que compreende um contador para exibir os indícios que estão relacionados ao número de doses de medicamento do inalador, e
[00035] uma janela alinhada substancialmente com o contador de maneira tal que os indícios podem ser vistos através da mesma, em que:
[00036] a janela compreende uma superfície exterior ampliadora para ampliar os indícios do contador, em que a ampliação em uma primeira dimensão é maior do que a ampliação em uma segunda dimensão que é substancialmente perpendicular à primeira dimensão.
[00037] De preferência, a janela compreende uma superfície curvada para prover a ampliação, em que a curvatura da superfície na primeira dimensão é maior do que a curvatura da superfície na segunda direção. Em uma modalidade preferida em que a janela é retangular e mais larga (quando o inalador é mentido na vertical e em uma posição em que o mostrador deve ser lido) do que alta, de preferência a ampliação através da largura da janela (isto é, na direção x) é menor do que a ampliação através da altura da janela (isto é, na direção y). De preferência, a ampliação na direção x amplia o tamanho do mostrador entre cerca de 0 e 30%, de preferência entre cerca de 5 e 20%, e com mais preferência em cerca de 10%, e a ampliação na direção y amplia o tamanho do mostrador entre cerca de 0 e 50%, de preferência entre cerca de 10 e 30%, e com mais preferência em cerca de 20% e em qualquer evento é maior do que a ampliação na direção x. Este é de preferência o caso até mesmo para janelas não retangulares (por exemplo, substancialmente quadradas). Em uma modalidade particularmente preferida, a ampliação na direção x amplia o tamanho do mostrador em cerca de 10% e na direção y em cerca de 20%.
[00038] Está claramente dentro do âmbito da presente invenção, e portanto nas modalidades, que a janela deste aspecto da presente invenção pode ser combinada com qualquer inalador das modalidades do primeiro aspecto da presente invenção. Ou seja, uma combinação de qualquer uma ou mais das características essenciais e/ou preferidas do primeiro aspecto amplo é prevista como uma modalidade do presente aspecto amplo. Algumas de tais combinações são definidas especificamente pelas reivindicações, mas outras estão inteiramente dentro do âmbito da invenção. Outras características preferidas dos inaladores de acordo com as modalidades de um ou outro aspectos da presente invenção são descritas a seguir.
[00039] Em modalidades particularmente preferidas, o inalador também compreende um membro de restauração configurado para se mover entre uma primeira posição e uma segunda posição na aplicação de uma força de restauração, e o mecanismo de aplicação compreende um membro carregador. O inalador também compreende de preferência um mecanismo de prevenção que compreende pelo menos um primeiro membro de acoplamento e um segundo membro de acoplamento, em que o primeiro membro de acoplamento é configurado para acoplar em uma configuração de acoplamento com o segundo membro de acoplamento, em que, quando o movimento do membro de restauração na primeira direção é invertido antes que o membro de restauração alcance a segunda posição, o primeiro e o segundo membros de acoplamento acoplam e prendem a carga do membro carregador, impedindo desse modo o acionamento do mecanismo de aplicação, até que o membro de restauração seja movido outra vez na primeira direção. Pelo menos um dentre o primeiro e o segundo membros de acoplamento é configurado para flexionar de maneira resiliente, sob carga, em um confinamento com um componente substancialmente rígido do inalador.
[00040] Desse modo, é provido um inalador aperfeiçoado para aplicar uma ou mais doses de medicamento a um paciente, o qual não irá aplicar uma dose subsequente até que o mecanismo de aplicação do inalador esteja completamente restaurado. Tal arranjo provê um inalador que pode aplicar uma dose mais confiável e consistente de medicamento, uma vez que o mecanismo de aplicação não será ativado até que esteja completamente restaurado, que é o estado ideal para a aplicação da dose. Além disso, se o acionamento do mecanismo de aplicação for impedido até que o mecanismo esteja totalmente restaurado, a ativação do mecanismo de contagem de dose é otimizada, uma vez que o mecanismo de aplicação é configurado para ajustar o contador do mecanismo de contagem de dose no acionamento a partir de um estado de restauração completa. Isto reduz ou elimina o risco de que o mecanismo de aplicação pode ser ativado e aplicar uma dose a partir de uma configuração parcialmente restaurada enquanto não é ajustado o contador do mecanismo de contagem de dose. Desse modo, ao assegurar que o mecanismo de aplicação está totalmente restaurado antes de permitir que uma dose adicional do medicamento seja aplicada, a ativação do mecanismo de contagem de dose também deve ser executada de maneira confiável e o contador deve refletir com precisão número de doses reais aplicadas (ou restantes) do inalador.
[00041] De preferência, o inalador também compreende uma vasilha que contém um medicamento, em que o medicamento compreende de preferência pelo menos um ingrediente farmacêutico ativo (API) e de preferência também um propelente. Em uma modalidade particularmente preferida, o medicamento compreende pelo menos um primeiro ingrediente farmacêutico ativo e um segundo ingrediente farmacêutico ativo e um propelente. De preferência, o medicamento compreende uma combinação de um primeiro ingrediente farmacêutico ativo e um segundo ingrediente farmacêutico ativo dos ingredientes ativos específicos aqui listados de (i) a (xxi) a seguir. Em outras modalidades preferidas, o medicamento compreende dois ou mais dos ingredientes ativos específicos aqui listados em (i) a (xxi) a seguir. Em modalidades preferidas, em particular com tais combinações de APIs, o medicamento também compreende um propelente, de preferência HFA 227 (1,1,1,2,3,3,3-heptafluoropropano) ou HFA 134a (1,1,1,2- tetrafluoroetano) ou qualquer outro propelente apropriado.
[00042] De preferência, o membro carregador compreende um mecanismo para aplicar uma força de compressão a um outro componente do inalador. Nas modalidades preferidas em que o inalador compreende uma vasilha que contém um medicamento, o membro carregador aplica de preferência uma força de compressão à vasilha. De preferência, a força de compressão comprime a vasilha contra um membro de retenção que prende um bico de uma válvula de medição da vasilha no lugar (por exemplo, um bloco de bico ou um componente de um bocal do inalador). A compressão da vasilha abre a válvula de medição e faz com que uma dose de medicamento seja aplicada através do bico no bocal para a inalação por um paciente.
[00043] Em modalidades preferidas, o membro carregador compreende uma mola. Em um estado comprimido, a mola armazena uma força que é pelo menos suficiente para comprimir uma vasilha contra o seu bico da válvula e aplicar desse modo uma dose medida de medicamento armazenado na vasilha e também é de preferência suficiente para ativar o mecanismo de contagem de dose. Tipicamente, para um pMDI a força aplicada à vasilha pelo membro carregador é da ordem de cerca de 50 N. Alternativamente, o membro carregador compreende quaisquer meios apropriados para comprimir uma vasilha, tal como um mecanismo de ar comprimido ou algo do gênero.
[00044] De preferência, o mecanismo de aplicação compreende um arranjo de travamento liberável para travar o mecanismo de aplicação, por exemplo, ao restringir a carga do membro carregador, até que seja desejado ativar o mecanismo de aplicação, por exemplo, ao liberar o membro carregador para comprimir uma vasilha do inalador de modo a aplicar uma dose de medicamento. O arranjo de travamento liberável pode ter qualquer configuração apropriada para travar o mecanismo de aplicação que pode ser liberado para permitir que uma dose de medicamento seja aplicada.
[00045] Em modalidades particularmente preferidas, o arranjo de travamento liberável compreende um mecanismo de trava, o qual compreende de preferência uma ligação recurvada para prender um membro na posição, em que o membro de travamento por sua vez trava um braço de alavanca no lugar. O braço de alavanca é impelido para a rotação pelo membro carregador (por exemplo, uma mola comprimida na configuração carregada) mas é preso contra a rotação pelo membro de travamento. O movimento da ligação recurvada libera o membro de travamento, o que libera por sua vez o braço de alavanca para girar, permitindo desse modo que o membro carregador descarregue (por exemplo, a mola a se expandir) e comprima uma vasilha para aplicar uma dose de medicamento.
[00046] De acordo com as modalidades da presente invenção, com o acionamento do inalador, o mecanismo de aplicação move o membro de translação em uma direção substancialmente linear, por meio do que a lingueta gira a primeira roda de contagem. O mecanismo de aplicação compreende de preferência um componente que acopla com o membro de translação, pelo menos em determinadas configurações, e o movimento do componente do mecanismo de aplicação durante o acionamento mova subsequentemente o membro de translação. Nas modalidades que compreendem um arranjo de travamento liberável, o componente do mecanismo de aplicação que move o membro de translação é de preferência uma parte integral da alavanca. Uma alavanca de multifunções é desse modo provida e a contagem de uma dose é relacionada diretamente ao mecanismo para aplicar uma dose de medicamento. De preferência, a alavanca compreende uma protuberância de acoplamento, ou com mais preferência um par de protuberâncias de acoplamento que acoplam com um ou mais entalhes em uma face posterior do membro de translação. Quando a alavanca é pivotada, a(s) protuberância(s) de acoplamento é (são) empurrada(s) para baixo na(s) superfície(s) interna(s) do(s) entalhe(s) e empurra(m) desse modo o membro de translação linear para baixo para efetuar o acionamento do mecanismo de contagem.
[00047] Nas modalidades da invenção que compreendem um arranjo de travamento liberável, a ligação recurvada move-se de preferência em resposta ao acionamento por um usuário do inalador. O acionamento do inalador pode ser por meios manuais, por exemplo, por meio de um membro de acionamento tal como um botão ou uma alavanca, ou o inalador pode ser ativado pela respiração. Os inaladores particularmente preferidos de acordo com a presente invenção compreendem um meio de ativação pela respiração e um meio de acionamento manual de modo que um paciente possa escolher como ativar o inalador (ou pode, por exemplo, testar o inalador ao aplicar uma dose para assegurar que ele esteja funcionando corretamente, ou pode aprontar manualmente o inalador, por exemplo, depois de períodos em que o inalador não foi usado, ou depois que ele foi derrubado, etc.). De preferência, o meio de acionamento manual age diretamente em um/no componente do meio de ativação pela respiração que se move em resposta à inalação do paciente (por exemplo, o meio de acionamento manual age diretamente em uma aleta dos meios de ativação pela respiração, e de preferência o meio de acionamento manual impeles a aleta e simula a inalação pelo paciente).
[00048] Em uma modalidade particularmente preferida da presente invenção, o inalador compreende uma ligação recurvada para prender um membro na posição, em que o membro de travamento de travamento que por sua vez trava um braço de alavanca no lugar tal como discutido acima. A ligação recurvada é retida de preferência na posição de travamento por um membro ativado pela respiração, de preferência uma aleta que pivota em resposta a uma queda de pressão dentro da passagem do fluxo de ar do inalador, e tal queda da pressão ocorre quando um paciente inala através de um bocal do inalador. Desse modo, o arranjo de travamento liberável prende a carga de um membro carregador, por exemplo, uma mola comprimida, até que um paciente inale através do bocal para fazer com que o arranjo de travamento liberável libere a carga da mola, comprimindo desse modo uma vasilha do inalador para aplicar uma dose de medicamento.
[00049] Mais detalhes de um arranjo de inalador ativado pela respiração são descritos no documento de patente WO 2008/082359 e tal arranjo é compatível com o inalador das modalidades da presente invenção.
[00050] Tal como discutido acima, o inalador compreende de preferência um membro de restauração. O membro de restauração restaura o inalador depois que ele tiver sido usado, recarregando o membro carregador do mecanismo de aplicação, permitindo desse modo que o mecanismo de aplicação seja acionado outra vez e uma dose adicional seja aplicada.
[00051] De preferência, o membro de restauração compreende um componente manualmente acionável do inalador. Isto permite que um usuário do inalador restaure o mecanismo de aplicação depois que uma dose foi aplicada, armando o inalador para aplicar outras doses tal como necessário. Em modalidades particularmente preferidas, o membro de restauração compreende um membro rotativo do inalador, de preferência uma tampa do inalador que também serve para cobrir e proteger um bocal do inalador quando em uma posição fechada. Tal arranjo é particularmente vantajoso porque ele incentiva um paciente a fechar a tampa do inalador imediatamente depois do uso, desse modo aprontando o dispositivo e restaurando o mesmo à sua configuração de repouso preferida, bem como protegendo o bocal contra o ingresso de sujeira ou poeira, etc. Alternativamente ou de preferência adicionalmente, a tampa também impede o acionamento do inalador quando na posição fechada, impedindo desse modo o acionamento acidental do inalador. De preferência, a tampa prende ou então impede o movimento de determinados componentes do inalador e impede a ativação pela respiração e/ou manual do inalador até que ele esteja aberto, de preferência por confinamento com os componentes.
[00052] Em modalidades particularmente preferidas, o membro de restauração compreende uma tampa que pivota em torno de um eixo entre uma primeira posição e uma segunda posição. O movimento em pivô da tampa em torno do seu eixo é efetuado por uma força de restauração aplicada por um paciente para girar a tampa. Na primeira posição, a tampa é girada se afastando do bocal, deixando o mesmo livre para que um paciente insira o mesmo em sua boca para a inalação. Em uma modalidade particularmente preferida, a tampa é travada na primeira posição aberta, por exemplo, por um encaixe de pressão ou encaixe de fricção entre uma parte da tampa e uma parte do inalador quando na posição aberta. O encaixe de pressão ou o encaixe de fricção é configurado para que seja suficiente para prender na posição aberta desejada, mas também é suficientemente fraco de modo que possa ser superado de imediato, e a tampa deslocada, por um usuário típico do inalador.
[00053] A aplicação de uma força de restauração ao membro de restauração move o membro de restauração de uma primeira posição a uma segunda posição. De preferência, na modalidade em que o membro de restauração compreende uma tampa, na segunda posição a tampa cobre, e de preferência em cooperação com o corpo do inalador e outros componentes, encerra completamente um bocal do inalador, protegendo desse modo o bocal quando o inalador não estiver sendo usado.
[00054] O membro de restauração é configurado para se mover em uma primeira direção de uma primeira posição a uma segunda posição e para carregar o membro carregador enquanto se move na primeira direção. De preferência, na modalidade em que o membro de restauração compreende uma tampa, a rotação da tampa causa o movimento de translação de um componente do mecanismo de aplicação, de preferência um garfo alinhado substancialmente ao longo de um eixo principal do corpo do inalador. O movimento de tradução do componente, por exemplo, o garfo, age de modo a comprimir o membro carregador e desse modo para carregar o membro carregador e para restaurar o mecanismo de aplicação.
[00055] Em uma modalidade particularmente preferida, a tampa gira e é empurrada para cima em um garfo que comprime uma mola contra uma parte superior do inalador, carregando desse modo o mecanismo de aplicação. Um arranjo de travamento liberável é de preferência armado quando a tampa tiver sido girada de modo substancialmente completo (e o garfo tiver transladado a proporção desejada e desse modo comprimido a mola até a carga desejada) para travar o mecanismo de aplicação até que paciente ative em seguida o inalador para aplicar uma dose de medicamento. De preferência, a tampa quando na posição fechada impede o movimento descendente do garfo e desse modo ajuda a impedir que o inalador seja ativado quando a tampa estiver fechada.
[00056] Tal como discutido acima, o membro de restauração do inalador é configurado para se mover entre uma primeira posição e uma segunda posição na aplicação de uma força de restauração, em que o movimento a primeira posição à segunda posição carrega o membro carregador e restaura o mecanismo de aplicação. Em qualquer posição entre a primeira e a segunda posições, isto é, em uma posição intermediária, o mecanismo de aplicação só pode ser parcialmente restaurado, o que pode afetar adversamente a dose aplicada seguinte e/ou causar imprecisões na contagem de dose do contador, se o inalador for ativado a partir da posição intermediária. Por exemplo, na posição intermediária, se a vasilha não for liberada totalmente da compressão pela carga do membro carregador, a válvula da vasilha não pode ser preenchida suficientemente ou de modo algum e qualquer dose subsequente pode ser de um peso mais baixo de dose do que o desejado.
[00057] Além disso, em modalidades preferidas, por exemplo, os inaladores que compreendem um arranjo de travamento liberável, na posição intermediária o arranjo de travamento liberável não pode ser completamente acoplado e desse modo não consegue prender a carga do membro carregador. Se o paciente liberar o membro de restauração quando na posição intermediária (isto és antes que o mecanismo de aplicação seja restaurado completamente), o arranjo de travamento liberável pode ser ineficaz e qualquer carga aplicada ao membro carregador pode ser liberada para comprimir outra vez a vasilha. Isto pode fazer com que uma dose completa ou baixa de medicamento seja liberada, mas a dose pode não ser registrada pelo mecanismo de contagem de dose se o inalador não for restaurado além de uma posição em que o mecanismo de contagem é restaurado para contagem adicional. Em outras palavras, se o inalador for restaurado somente parcialmente, ele pode não ficar suficientemente distante para permitir a restauração do mecanismo de contagem de dose, permitindo desse modo que uma dose (embora possivelmente não uma dose de peso completo) seja aplicada mas não contada.
[00058] Portanto, em modalidades preferidas da presente invenção, o inalador compreende um mecanismo de prevenção para impedir a ativação do mecanismo de aplicação em determinadas configurações. Em particular, o mecanismo de prevenção impede a acionamento do mecanismo de aplicação quando o membro de restauração tiver sido movido da primeira posição mas não alcançou inteiramente a segunda posição, isto é, se encontra em uma posição intermediária entre as mesmas. O mecanismo de prevenção compreende pelo menos um primeiro membro de acoplamento e um segundo membro de acoplamento, em que o primeiro membro de acoplamento é configurado para acoplar em uma configuração de acoplamento com o segundo membro de acoplamento. Os membros de acoplamento são configurados para acoplar mutuamente entre si no evento se, durante o movimento do membro de restauração da primeira posição à segunda posição, o movimento for cessado e possivelmente revertido antes que o membro de restauração alcance a segunda posição (isto é, se o usuário parar de mover o membro de restauração na primeira direção antes que ele esteja restaurado completamente, e possivelmente o membro de restauração começa a se mover na segunda direção oposta).
[00059] Os membros de acoplamento podem acoplar indiretamente entre si, isto é, através de um componente intermediário, mas de preferência o primeiro membro de acoplamento acopla diretamente com o segundo membro de acoplamento. Após o acoplamento, os membros de acoplamento prendem a carga do membro carregador e pelo menos um dos membros de acoplamento é configurado para flexionar sob essa carga e se mover de modo a confinar com um outro componente mais rígido do inalador. Desse modo, a carga que deve então ser absorvida completamente pelos membros de acoplamento é absorvida desse modo pelo menos parcialmente pelo componente mais rígido do inalador de encontro ao qual pelo menos um dos membros de acoplamento confina. Isto é vantajoso, uma vez que os membros de acoplamento devem ser suficientemente flexíveis para permitir o acoplamento e o desacoplamento e são componentes relativamente pequenos a fim de assegurar que o peso e o tamanho do inalador sejam minimizados. A absorção de uma força de cerca de 50 N de uma mola substancialmente inteiramente através dos membros do acoplamento pode fazer com que os membros se deformem ou quebrem. De fato, o escorregamento de plástico foi observado nos membros formados de plásticos que são usados tipicamente para tais membros. No entanto, nas modalidades da presente invenção, uma proporção significativa da carga é absorvida no contato de compressão entre pelo menos um dos membros e o componente mais rígido do inalador, em que este último componente é mais bem apropriado e configurado para suportar tais forças substancialmente sem nenhum impacto prejudicial no componente.
[00060] Os membros de acoplamento são configurados para acoplar de imediato uns com os outros quando o movimento na primeira direção do membro de restauração é invertido. De preferência, os membros de acoplamento também são configurados para desacoplar uns dos outros de imediato quando o movimento na primeira direção do membro de restauração é iniciado outra vez (por exemplo, pelo movimento pelo usuário do membro de restauração mais adiante para a segunda posição para restaurar o mecanismo de aplicação e para carregar completamente o membro carregador). Nas modalidades particularmente preferidas que compreendem um arranjo de travamento liberável, o arranjo de travamento liberável é configurado para acoplar e prender a carga do membro carregador quando o inalador estiver restaurado completamente, isto é, quando o membro de restauração tiver alcançado a segunda posição. Antes do membro de restauração alcançar a segunda posição, o mecanismo de prevenção é configurado para reacoplar e prender a carga do membro carregador cada vez que a direção do movimento do membro de restauração for invertida da primeira direção, e para desacoplar outra vez quando o movimento na primeira direção for retomado.
[00061] O primeiro e o segundo membros de acoplamento podem ser de qualquer configuração apropriada para acoplar um com o outro e prender uma carga. De preferência, um dentre o primeiro membro de acoplamento e o segundo membro de acoplamento compreende uma peça de acoplamento fêmea e a outro respectivo dentre o primeiro membro de acoplamento e o segundo membro de acoplamento compreende uma peça de acoplamento macho. Em uma modalidade preferida, a peça de acoplamento fêmea compreende uma fenda, um entalhe ou um outro rebaixo para receber uma peça de acoplamento macho que compreende uma protuberância, uma cabeça de martelo, um dente ou algo do gênero.
[00062] Em uma outra modalidade preferida, cada um dentre o primeiro membro de acoplamento e o segundo membro de acoplamento compreende uma parte de gancho configurada para acoplar com a parte de gancho do outro respectivo dentre o primeiro membro de acoplamento e o segundo membro de acoplamento. Desse modo, quando acopladas, as partes de gancho cooperam mutuamente para prender pelo menos uma proporção da carga do membro carregador quando sob tensão (isto é, quando carregado). Outras configurações dos membros de acoplamento são possíveis, por exemplo, uma configuração de gancho e olhal, um arranjo de esfera e soquete, ou algo do gênero. Tais arranjos de macho/fêmea ou de gancho também são desacopláveis de imediato tal como necessário quando a carga é aliviada dos membros de acoplamento de maneira tal que eles não são mais puxados uns contra os outros, isto é, eles não são mais mantidos sob tensão.
[00063] O primeiro membro de acoplamento e o segundo membro de acoplamento são configurados para acoplar em pelo menos uma configuração de acoplamento. Por exemplo, nas modalidades em que o primeiro membro de acoplamento compreende uma primeira parte de gancho e o segundo membro de acoplamento compreende uma segunda parte de gancho, a configuração de acoplamento compreende o acoplamento da primeira parte de gancho com a segunda parte de gancho. Em algumas modalidades, no entanto, o primeiro membro de acoplamento e o segundo membro de acoplamento são configurados para acoplar em uma pluralidade de configurações de acoplamento. Por exemplo, o primeiro membro de acoplamento compreende de preferência pelo menos duas partes de gancho, de preferência espaçadas entre si ao longo de um comprimento do primeiro membro de acoplamento. Nesta configuração, a primeira parte de gancho do primeiro membro de acoplamento pode acoplar com a segunda parte de gancho do segundo membro de acoplamento em uma primeira posição intermediária do membro de restauração, ou a segunda parte de gancho do primeiro membro de acoplamento pode acoplar com a segunda parte de gancho do segundo membro de acoplamento se o membro de restauração estiver em uma segunda posição intermediária (por exemplo, é avançado ainda mais para a segunda posição, mas ainda não alcançou essa posição final). Tal arranjo de catraca provê posições múltiplas de acoplamento dos membros de acoplamento, permitindo que um número maior de posições intermediárias do membro de restauração seja levado em consideração se isso for necessário.
[00064] De preferência, o primeiro e o segundo membros de acoplamento acoplam de qualquer maneira apropriada e em uma modalidade particularmente preferida o primeiro e o segundo membros de acoplamento flexionam ou são presos em um acoplamento.
[00065] Tal como discutido acima, pelo menos um dentre o primeiro e o segundo membros de acoplamento é configurado para flexionar de maneira resiliente, sob carga, em um confinamento com um componente substancialmente rígido do inalador. Na modalidade preferida em que um dos membros de acoplamento compreende um gancho ou uma cabeça de martelo, essa parte principal do membro de acoplamento é de preferência defletida enquanto o membro flexiona e confina com um outro componente do inalador. Neste arranjo, embora a parte da cabeça esteja parcialmente sob uma força de tensão através de uma dimensão mais estreita, é através compressão da parte da cabeça contra o componente rígido do inalador que grande parte da força é aliviada, e isto ocorre através uma parte mais dimensionada mais larga (e mais forte) da cabeça. Desse modo, é aliviada não somente uma proporção significativa da força da parte mais fraca do membro de acoplamento, mas também é absorvida por um outro componente que pode configurado para ser mais forte e mais apropriado para absorver as forças. Desse modo, o escorregamento, a deformação e os danos do material são minimizados substancialmente ou impedidos e um arranjo aperfeiçoado é provido em comparação com, por exemplo, os mecanismos de bloqueio da técnica anterior discutidos acima.
[00066] Pelo menos um dentre o primeiro e o segundo membros de acoplamento que é configurado para flexionar de maneira resiliente, sob carga, em confinamento com um componente substancialmente rígido do inalador, também é configurado de maneira tal que, quando a carga é removida do membro de acoplamento, flexiona de volta para substancialmente a sua configuração original. Ou seja, o membro de acoplamento é elástico a este respeito e não se deforma plástica ou permanentemente até qualquer extensão significativa.
[00067] Tal como discutido acima, o primeiro e o segundo membros de acoplamento acoplam em uma configuração de acoplamento e pelo menos um deflete em confinamento com um outro componente do inalador, para prender a carga do membro carregador, quando o movimento do membro de restauração é invertido da primeira direção. De preferência, o primeiro membro de acoplamento é desacoplado do segundo membro de acoplamento em todas as outras configurações do inalador. Em particular, quando o membro de restauração se encontra na primeira posição (por exemplo, nas modalidades em que o membro de restauração compreende uma tampa do bocal, quando a tampa é aberta para expor o bocal) e o inalador ainda não foi ativado (isto é, o inalador está na configuração de pré-ativação ou armada) o primeiro membro de acoplamento é espaçado do segundo membro de acoplamento de maneira tal que eles não conseguem acoplar. De preferência, quando o membro de restauração está na segunda posição (por exemplo, nas modalidades em que o membro de restauração compreende uma tampa do bocal, quando a tampa é fechada e cobre o bocal) o primeiro membro de acoplamento é espaçado do segundo membro de acoplamento de maneira tal que eles não conseguem acoplar. De preferência, quando o membro de restauração se encontra na posição intermediária e se movendo na primeira direção (isto é, quando o paciente está no processo de restaurar o mecanismo de aplicação) o primeiro membro de acoplamento não acopla com o segundo membro de acoplamento porque eles estão espaçados um do outro, relativamente defletidos ou então não conseguem efetuar o acoplamento. Isto assegura que os membros de acoplamento não acoplem (e, portanto, não prendam a carga) em nenhuma configuração onde isto seria indesejável, por exemplo, quando é aplicada uma dose ou quando o mecanismo de aplicação é restaurado de maneira apropriada. Desse modo, o mecanismo da prevenção não interrompe a operação apropriada e desejada do inalador, mas só acopla quando ocorre a operação indesejada, tal como o movimento reverso do membro de restauração antes que o inalador esteja restaurado completamente.
[00068] Os membros de acoplamento do mecanismo de prevenção podem ser colocados em um acoplamento mútuo e/ou separados do acoplamento mútuo por quaisquer meios apropriados. Por exemplo, os membros de acoplamento podem ser movidos em uma direção linear um rumo ao outro para o acoplamento e se afastando um do outro para o desacoplamento, ou pela translação em qualquer outra direção, ou pela rotação de uma ou mais membros de acoplamento, etc. De preferência, nas configurações em que o primeiro membro de acoplamento pode ter que transladar, girar ou então se mover completamente depois do segundo membro de acoplamento, pelo menos um dos membros de acoplamento é configurado para poder ser defletido em relação ao outro, tal como discutido a seguir.
[00069] Em modalidades preferidas, pelo menos um dos membros de acoplamento do mecanismo de prevenção é forma integralmente com, ou é um componente, de um outro componente do inalador. O primeiro membro de acoplamento é de preferência formado integralmente com, ou é um componente de um primeiro componente do inalador, e o segundo membro de acoplamento é formado integralmente com, ou é um componente de um segundo componente do inalador. Em modalidades particularmente preferidas, o primeiro e o segundo componentes do inalador são componentes formados separadamente que se movem um em relação ao outro como parte de pelo menos uma função do inalador. Além disso, em modalidades preferidas o componente substancialmente rígido do inalador em confinamento com o qual pelo menos um dos membros de acoplamento se move sob carga, também é formado integralmente com, ou é um componente de um outro componente do inalador. Em modalidades particularmente preferidas, o componente substancialmente rígido e o membro de acoplamento que é configurado para confinar com o componente substancialmente rígido são formados integralmente com, ou partes componentes, do mesmo componente, e são de preferência ambos componentes integrais de um chassi do inalador tal como discutido mais abaixo.
[00070] Nas modalidades particularmente preferidas da invenção, que compreendem um arranjo de travamento liberável tal como discutido acima, o primeiro membro de acoplamento é de preferência formado como uma parte integral de uma alavanca do arranjo de travamento liberável. De preferência, a alavanca se move de preferência em um movimento de pivô, quando a carga do membro carregador é liberada para aplicar uma dose e o primeiro membro de acoplamento integralmente formado também se move como uma parte componente da alavanca. De preferência, o inalador também compreende um chassi, em que o chassi abriga muitos dos componentes e mecanismos do inalador e de preferência define pelo menos parcialmente uma passagem de fluxo de ar através do inalador de um bocal. De preferência, o segundo membro de acoplamento é formado como uma parte integral do chassi, de preferência como um membro vertical que fica na proximidade da alavanca e do primeiro membro de acoplamento quando os componentes do inalador são montados no chassi. Em modalidades adicionais, somente um ou outro dos membros de acoplamento pode ser integralmente formado como uma parte de um outro componente do inalador, com os outros dos membros do acoplamento sendo formados como um componente separado. Nas modalidades particularmente preferidas, o mecanismo de contagem de dose é configurado como uma unidade provida separadamente que encaixe por pressão no chassi do inalador em uma posição apropriada para o acionamento pelo mecanismo de aplicação. Embora o inalador possa ser configurado para receber somente um único tipo de contador, em modalidades alternativas o inalador é configurado para receber uma pluralidade de tipos diferentes de contadores. Por exemplo, um único inalador pode ser capaz de receber um contador mecânico ou um contador eletrônico ou até mesmo um contador simulado (por exemplo, uma placa de face ou algo do gênero se nenhum contador for requerido). Um inalador que tem mecanismos contadores intercambiáveis pode ser vantajoso para os usuários que têm requisitos diferentes do dispositivo.
[00071] Em modalidades preferidas da presente invenção, o mecanismo de prevenção compreende pelo menos um primeiro membro de acoplamento e pelo menos um segundo membro de acoplamento, em que os membros de acoplamento são configurados para acoplar entre si em uma configuração de acoplamento. Em modalidades preferidas, uma pluralidade de pares de membros de acoplamento é provida, desse modo provendo um mecanismo de prevenção robusto com múltiplos membros para o acoplamento mútuo. Em uma modalidade particularmente preferida, em que o primeiro membro de acoplamento é um componente ou uma parte integral de uma alavanca, há pelo menos dois primeiros membros de acoplamento, cada um dos quais acopla em uma configuração de acoplamento com pelo menos dois respectivos segundos membros de acoplamento, de preferência que são componentes ou partes integrais de um chassi.
[00072] O primeiro membro de acoplamento da alavanca e o segundo membro de acoplamento do chassi nas modalidades da presente invenção têm as seguintes posições relativas dependendo da configuração do inalador. Quando o membro de restauração se encontra na segunda posição (por exemplo, a tampa é fechada nas modalidades que têm uma tampa do bocal), o primeiro membro de acoplamento se sobrepõe com, mas é de preferência deslocado se afastando do segundo membro de acoplamento de modo que não eles ficam em uma configuração de acoplamento. Para usar o inalador, um paciente move o membro de restauração para a primeira posição (por exemplo, abre a tampa). Em modalidades preferidas em que o mecanismo de aplicação compreende um garfo, a tampa é configurada para liberar o garfo quando aberta. O garfo move-se ligeiramente para baixo sob a carga do membro carregador (uma mola comprimida nas modalidades preferidas), até que o mecanismo de travamento liberável fique acoplado completamente. O movimento descendente do garfo gira a alavanca. Desse modo, o primeiro membro de acoplamento move-se para o segundo membro de acoplamento, mas de preferência ainda não acopla com o segundo membro de acoplamento. Quando o paciente inala, ou então ativa o inalador para aplicar uma dose de medicamento, o mecanismo de travamento liberável libera o mecanismo de aplicação e a carga no membro carregador é liberada e comprime uma vasilha do inalador, de preferência através do garfo que é empurrado para baixo para a base da vasilha. O garfo gira a alavanca e pelo menos a peça de acoplamento do primeiro membro de acoplamento deve passar além da peça de acoplamento do segundo membro de acoplamento sem as duas partes de acoplamento acoplar. Em modalidades preferidas, pelo menos um dentre o primeiro membro de acoplamento e o segundo membro de acoplamento é configurado para ser suficientemente flexível de maneira tal que pelo menos a peça de acoplamento do membro de acoplamento flexível possa defletir ou então flexionar se afastando do outro membro de acoplamento para permitir que os membros de acoplamento passem sem se acoplar. Em algumas modalidades, ambos os membros de acoplamento são flexíveis e podem defletir mutuamente. Em qualquer uma dessas modalidades, a forma da peça de acoplamento de um ou ambos o primeiro e o segundo membros de acoplamento pode ser configurada para ajudar na deflexão. Por exemplo, em modalidades preferidas, pelo menos uma das partes de acoplamento compreende uma borda de deflexão inclinada para ajudar na deflexão das outras das partes de acoplamento. Pelo menos uma das partes de acoplamento compreende de preferência adicional ou alternativamente uma parte lisa para ajudar na deflexão e no curso relativo depois da outra das partes de acoplamento. Em uma modalidade preferida, o membro flexível é impelido para passar abaixo de um lado da outra peça de acoplamento (durante a ativação) e é defletido para seguir pelo outro lado da outra peça de acoplamento com o retorno.
[00073] Desse modo, o mecanismo da prevenção permite (isto é, não interfere) a operação do inalador na maneira desejada. Ou seja, o primeiro e o segundo membros de acoplamento não acoplam na configuração de acoplamento durante a abertura da tampa do inalador ou durante a aplicação de uma dose de medicamento. Ao invés disto, o primeiro e o segundo membros de acoplamento são configurados para defletir de modo a permitir o movimento de translação em uma primeira direção, daqui por diante indicada como direção de aplicação, durante a aplicação de uma dose de medicamento.
[00074] Depois que uma dose é aplicada, o mecanismo de aplicação do inalador deve ser completamente restaurado a fim de assegurar que a dose aplicada seguinte seja do volume e peso corretos da dose e contadas com precisão e de maneira confiável pelo mecanismo de contagem de dose. Em modalidades preferidas, a restauração do mecanismo de aplicação é obtida ao aplicar uma força de restauração para girar a tampa do bocal, desse modo empurrando para cima no garfo e recarregando a mola. Quando a mola é carregada completamente, o que ocorre quando a tampa se encontra totalmente fechada (isto é, movida para a segunda posição) o mecanismo de aplicação é impedido de ser ativado, tanto pelo travamento da alavanca do arranjo de travamento liberável quanto pelo impedimento pela tampa fechado do movimento descendente do garfo, ou uma combinação destes. No entanto, quando a tampa não se encontra totalmente fechada, este não é o caso e é possível que o mecanismo de aplicação possa ser pelo menos parcialmente reativado. Para impedir isto, o mecanismo de prevenção é configurado para acoplar tal como requerido em tais posições intermediárias. Ou seja, quando a tampa é movida inicialmente se afastando da primeira posição (aberta) e o garfo começa a se mover na direção oposta para a direção de aplicação, indicada em seguida como direção de restauração, a alavanca gira e o primeiro membro de acoplamento move-se para o segundo membro de acoplamento para uma posição em que pode efetuar o acoplamento em uma configuração de acoplamento com o mesmo. Em modalidades preferidas, pelo menos uma das partes de acoplamento do primeiro ou do segundo membros de acoplamento é configurada para ser defletida durante o posicionamento relativo dos membros de acoplamento.
[00075] Se a tampa não estiver totalmente fechada enquanto os membros de acoplamento estiverem nessa configuração e ao invés disto começar a se mover na direção da abertura, então o garfo se move para trás na direção de aplicação, desse modo girando a alavanca e acoplando os membros de acoplamento na configuração de acoplamento. Os membros de acoplamento mutuamente acoplados são puxados sob a carga da mola que tenta puxar os membros de acoplamento para que se afastem e faz com que pelo menos um dentre o primeiro e o segundo membros de acoplamento que é configurado para flexionar de maneira resiliente sob carga flexione e se mova na posição em que confina com um componente substancialmente rígido do inalador. Este arranjo rígido e forte é facilmente capaz de manter a carga do membro carregador sem deformar de maneira significativa ou então danificar os membros de acoplamento ou causar o escorregamento de plástico dos componentes mesmo através de repetidos acoplamentos.
[00076] Desta maneira, os membros de acoplamento são configurados para não permitir o movimento na direção de aplicação até que o movimento do membro de restauração ser continuado e completado, e o primeiro membro de acoplamento é deslocado completamente de volta pra a posição de restauração da alavanca. Em modalidades preferidas, o primeiro membro de acoplamento é movido para uma posição que não de acoplamento em relação ao segundo membro de acoplamento pela deflexão de um em relação ao outro e desse modo fora da configuração de acoplamento possível. No final da operação de restauração, isto é, quando a alavanca alcança uma posição em que o arranjo de travamento liberável trava a alavanca no lugar e/ou quando a tampa totalmente fechada trava o garfo, o primeiro e o segundo membros de acoplamento ficarão em repouso e não podem acoplar.
[00077] Outras configurações são possíveis, mas o princípio básico das interações entre os membros de acoplamento continua sendo o mesmo.
[00078] Desse modo, um mecanismo confiável e aperfeiçoado é provido para assegurar que o mecanismo de aplicação, que controla a aplicação das doses de medicamento e a contagem das mesmas, seja restaurado completamente depois que cada dose é aplicada, desse modo assegurando uma dosagem a uma contagem de dose confiáveis. No caso em que o mecanismo de aplicação é restaurado apenas parcialmente, o mecanismo de prevenção acopla para impedir que a força de aplicação do membro carregador aplique uma dose de baixo peso e potencialmente não contada, até que o mecanismo esteja totalmente restaurado. O mecanismo de prevenção permite o movimento das partes componentes do inalador durante a aplicação na direção de aplicação, mas impede o movimento na direção de aplicação uma vez acoplado até que o acoplamento seja totalmente cancelado ao completar totalmente a operação de restauração. O primeiro e o segundo membros de acoplamento do mecanismo de prevenção acoplam mutuamente e permanecem sob tensão e compressão contra um componente rígido do inalador para prender o mecanismo de aplicação e impedir um movimento adicional na direção de aplicação. Uma vez que a tensão é liberada, o primeiro e o segundo membros de acoplamento podem ser deslocados ao restaurar completamente o mecanismo de aplicação ou podem ser reacoplados se o mecanismo de aplicação ainda não estiver completamente restaurado. Isto ocorre ao contrário do sistema da técnica anterior apresentado no documento de patente WO2004/041334, por exemplo, que apresenta um mecanismo bloqueador em um inalador manualmente acionável em que os componentes que bloqueiam o movimento são mantidos sob uma força de compressão direta, tal como mostrado na figura 20. O arranjo da força de compressão pode ser menos confiável e resiliente, uma vez que os componentes podem ser difíceis de configurar de maneira tal que sejam fortes o bastante para resistir ao escorregamento e deformação do material com o passar do tempo e o uso, mas flexíveis o bastante para acoplar e desacoplar de maneira confiável com usos repetidos e por um longo período de tempo.
[00079] Deve ser observado neste pedido de patente que os termos relativos tais como "superior", "inferior", "acima de", "abaixo de", "vertical", etc., foram usados para finalidades explanatórias para descrever a relação interna entre elementos do inalador, independente de como o inalador é orientado no ambiente circundante. Além disso, as referências às interações entre componentes do inalador neste pedido de patente, tais como "confinamento", "aplicação", "compressão", etc., se prestam a cobrir interações diretas e indiretas (as interações indiretas são aquelas com uma ou mais outros componentes entre os componentes de interação e as interações diretas são aquelas em que os componentes de interação ficam em contato direto sem nenhum componente intermediário).
[00080] O medicamento no inalador pode conter vários ingredientes ativos. O ingrediente ativo pode ser selecionado de qualquer agente terapêutico ou de diagnóstico. Por exemplo, o ingrediente ativo pode ser um antialérgico, um broncodilatador (por exemplo, um agonista de beta2-adrenoceptor ou um antagonista muscarínico), um broncoconstritor, um tensoativo de pulmão pulmonar, um analgésico, um antibiótico, um inibidor de mastócitos, um anti-histamínico, um anti- inflamatório, um antineoplástico, um anestésico, um anti-tubercular, um agente de formação de imagem, um agente cardiovascular, uma enzima, um esteroide, um material genético, um vetor viral, um agente antissentido, uma proteína, um peptídeo, um agonista de receptor de glucocorticoide não esteroidal (receptor de GR), um antioxidante, um antagonista de quimocina (por exemplo, um antagonista de CCR1), um corticosteroide, um antagonista de CRTh2, um antagonista de DP1, um indutor de Histona Deacetilase, um inibidor de IKK2, um inibidor de COX, um inibidor de lipoxigenase, um antagonista de receptor de leucotrieno, um inibidor de MPO, um inibidor de p38, um inibidor de PDE, um agonista de PPARy, um inibidor de protease, uma statina, um antagonista de tromboxano, um vasodilatador, um bloqueador de ENAC (bloqueado de canal de sódio epitelial) e as combinações destes.
[00081] Os exemplos dos ingredientes ativos específicos que podem ser incorporados no inalador incluem:
[00082] antioxidantes:- Allopurinol, Erdosteine, manitol, éster N-acetil cisteína colina, éster etílico de N-acetil cisteína, N-acetil cisteína, N- acetil cisteína amida e niacina;
[00083] antagonistas de quimocina:- BX471 (monocloridreto de (2R)- 1-[[2-[(aminocarbonil)amino]-4-clorofenóxi]acetil]-4-[(4-fluorofenil)metil]- 2-metilpiperazina), CCX634, N-{2-[((2S)-3-{[1-(4-cloro benzil)piperidin- 4-il]amino}-2-hidróxi-2-metilpropil)óxi]-4-hidroxifenil}acetamida (vide WO 2003/051839), e ácido 2-{2-cloro-5-{[(2S)-3-(5-cloro-1'H,3H-spiro[1- benzofuran-2,4'-piperidin]-1'-il)-2-hidroxipropil]óxi}-4- [(metilamino)carbonil]fenóxi}-2-metil propanoico(vide WO 2008/010765), 656933 (N-(2 - bromofenil)-N'-(4-ciano-1H-1,2,3- benzotriazol-7-il)ureia), 766994 (4-({[({[(2R)-4-(3,4- diclorobenzil)morfolin-2-il]metil}amino)carbonil]-
[00084] amino}metil)benzamida), CCX-282, CCX-915, Cianovirin N, E-921, INCB-003284, INCB-9471, Maraviroc, MLN-3701, MLN-3897, T- 487 (N-{1-[3-(4-etoxifenil)-4-oxo-3,4-di-hidropirido[2,3-d]pirimidin-2- il]etil}-N-(piridin-3-ilmetil)-2-[4-(trifluorometóxi)fenil]acetamida) e Vicriviroc;
[00085] (iii) Corticosteroides:- dipropionato de Alclometasona, Amelometasona, dipropionato de Beclometasona, Budesonide, propionato de Butixocort, Ciclesonide, propionato de Clobetasol, Desisobutirilciclesonide, dicloacetato de Etiprednol, Fluocinolone acetonide, furoato de Fluticasona, propionato de Fluticasona, etabonato de Loteprednol (tópico) e furoato de Mometasona;
[00086] (iv) Antagonistas de DP1:- L888839 e MK0525;
[00087] (v) Indutores de histona deacetilase:- ADC4022, Aminofilina, uma Metilxantina ou teofilina;
[00088] (vi) Inibidores de IKK2:- ácido 2-{[2-(2-metilamino-pirimidin- 4-il)-1H-indol-5-carbonil]-amino}-3-(fenil-piridin-2-il-amino)-propiônico;
[00089] (vii) Inibidores de COX:- Sódio Celecoxib, Diclofenac, Etodolac, Ibuprofen, indometacina, Meloxicam, Nimesulide, OC1768, OC2125, OC2184, OC499, OCD9101, sódio Parecoxib, Piceatannol, Piroxicam, Rofecoxib e Valdecoxib;
[00090] (viii) Inibidores de lipoxigenase:- Ácido ajulêmico, mesilato de Darbufelona, Darbufelona, Dexibuprofen lisina (monoidrato), sódio Etalocib, Licofelone, Linazolast, Lonapalene, Masoprocol, MN-001, Tepoxalin, UCB-35440, Veliflapon, ZD-2138, ZD-4007 e Zileuton ((±)-1- (1-benzo[b]tien-2-iletil)-1-hidroxiureia);
[00091] (ix) Antagonistas de receptor de Leucotrieno:- Sódio Ablukast, Iralukast (CGP 45715A), Montelukast, sódio Montelukast, Ontazolast, Pranlukast, hidrato de Pranlukast (sal de mono Na), Verlukast (MK-679) e Zafirlukast;
[00092] (x) Inibidores de MPO:- Derivado de ácido hidroxâmico (N- (4-cloro-2-metil-fenil)-4-fenil-4-[[(4-propan-2- ilfenil)sulfonilamino]metil]piperidina-1-carboxamida), Piceatannol e Resveratrol;
[00093] (xi) Agonistas de Beta2-adrenoceptor:- metaproterenol, isoproterenol, isoprenaline, albuterol, salbutamol (por exemplo, como sulfato), formoterol (por exemplo, como fumarato), salmeterol (por exemplo, como xinafoato), terbutaline, orciprenaline, bitolterol (por exemplo, como mesilato), pirbuterol, indacaterol, salmeterol (por exemplo, como xinafoato), bambuterol (por exemplo, como cloridreto), carmoterol, indacaterol (CAS n°. 312753-06-3; QAB-149), derivados de formanilida, por exemplo, 3-(4-{[6-({(2R)-2-[3-(formilamino)-4- hidroxifenil]-2-idroxietil}amino)hexil]óxi}-butil)-benzeno sulfonamida; e 3-(4-{[6-({(2R)-2-hidróxi-2-[4-hidróxi-3-(hidroxi metil)fenil]etil}amino)- hexil]óxi}butil)benzeno sulfonamida; GSK 159797, GSK 159802, GSK 597901, GSK 642444, GSK 678007; e um composto selecionado de N- [2-(dietilamino)etil]-N-(2-{[2-(4-hidróxi-2-oxo-2,3-di-hidro-1,3- benzotiazol-7-il)etil]amino}etil)-3-[2-(1-naftil)etóxi]propanamida, N-[2- (Dietilamino)etil]-N-(2-{[2-(4-hidróxi-2-oxo-2,3-di-hidro-1,3-benzotiazol- 7- il)etil]amino}etil)-3-[2-(3-clorofenil)etóxi]propanamida, 7-[(1R)-2-({2- [(3-{[2-(2- clorofenil)etil]amino}propil)tio]etil}amino)-1-hidroxietil]-4- hidróxi-1,3-benzotiazol-2(3H)-ona, e N-ciclo-hexil-N3-[2-(3- fluorofenil)etil]-N-(2-{[2-(4-hidróxi-2-oxo-2,3-di-hidro-1,3-benzotiazol-7- il)etil] amino[etil)-β-alaninamida ou um sal farmaceuticamente aceitável dos mesmos (por exemplo, em que o contraíon é cloridreto (por exemplo um monocloridreto ou um dicloridreto), bromidreto (por exemplo, um monobromidreto ou um dibromidreto), fumarato, metano sulfonato, etano sulfonato, benzeno sulfonato, 2,5-dicloro benzeno sulfonato, p- tolueno sulfonato, napadisilato (naftaleno-1,5-disulfonato ou naftaleno-1 (ácido sulfônico)-5-sulfonato), edisilato (etano-1,2-disulfonato ou etano- 1(ácido sulfônico)-2-sulfonato), D-mandelato, L-mandelato, cinamato ou benzoato);
[00094] (xii) Antagonistas Muscarínicos:- Brometo de Aclidíniom, Glicopirrolato (tal como brometo de R,R-, R,S-, S,R-, ou S,S- glicopirrônio), brometo de oxitrópio, Pirenzepine, telenzepine, brometo de tiotrópio, brometo de 3(R)-1-fenetil-3-(9H-xanteno-9-carbonilóxi)-1- azoniabiciclo[2.2.2]octano, brometo de (3R)-3-[(2S)-2- l-2-hidróxi-2-tien- 2-ilacetóxi]-1-(2-fenoxietil)-1- azoniabiciclo[2.2.2]octano, um sal quaternário (tal como sal de [2-((R)-ciclo-hexil-hidróxi-fenil-metil)- oxazol-5-ilmetil]-dimetil-(3-fenóxi-propil)-amônio, sal de [2-(4-cloro- benzilóxi)-etil]-[2-((R)-ciclo-hexil-hidróxi-fenil-metil)-oxazol-5-ilmetil]- dimetil amônio e sal de (R)-1-[2-(4-fluoro-fenil)-etil]-3-((S)-2-fenil-2- piperidin-1-il-propionilóxi)-1-azonia-biciclo[2.2.2]octano em que o contraíon é, por exemplo, cloreto, brometo, sulfato, metano sulfonato, benzeno sulfonato (besilato), tolueno sulfonato (tosilato), naftaleno bissulfonato (napadisilato ou hemi-napadisilato), fosfato, acetato, citrato, lactato, tartrato, mesilato, maleato, fumarato ou succinato);
[00095] (xiii) inibidores de p38:- 681323, 856553, AMG548 (2-[[(2S)- 2-amino-3-fenilpropil]amino]-3-metil-5-(2-naftalenil)-6-(4-piridinil)-4(3H)- pirimidinona), Array-797, AZD6703, Doramapimod, KC-706, PH 797804, R1503, SS-80036, SCI0469, 6-cloro-5-[[(2S,5R)-4-[(4- fluorofenil)metil]-2,5-dometil-1-piperazinil]carbonil]-N,N,1-1-trimetil-α- oxo-1H-indol-3-acetamida, VX702 e VX745 (5-(2,6-diclorofenil)-2- (feniltio)-6H-pirimido[1,6-b]piridazin-6-ona);
[00096] (xiv) inibidores de PDE:- 256066, Arofilina (3-(4-clorofenil)- 3,7-di-hidro-1-propil-1H-purina-2,6-diona), AWD 12-281 (N-(3,5-dicloro- 4-piridinil)-1-[(4- fluorofenil)metil]-5-hidróxi-a-oxo-1 H-indol-3- acetamid1), BAY19-8004 (Bayer), CDC-80l (Calgene), composto de Celgene ((βR)-β-(3,4-dimetoxifenil)-1,3-di-hidro-1-oxo-2H-isoindol-2- propanamida), Cilomilast (ácido cis-4-ciano-4-[3-(ciclopentilóxi)-4- metoxifenil]-ciclo-hexano carboxílico), 2-(3,5-dicloro-4-piridinil)-1-(7- metoxispiro[1,3-benzodioxol-2,1'-ciclopentan]-4-il)etanona (CAS número 185406-34-2)), (2-(3,4-difluorofenóxi)-5-fluoro-N-[cis-4-[(2- hidróxi-5-metilbenzoil)amino]ciclo-hexil])-3- piridinacarboxamida), (2(3,4- difluorofenóxi)-5-fluoro-N-[cis-4-[[2-hidróxi-5-(hidroximetil)benzoil] amino]ciclo-hexil]-3-piridinacarboxamida), CT2820, GPD-1116, Ibudilast, IC 485, KF 31334, Kw-4490, Lirimilast ([2-(2,4-diclorobenzoil)- 6-[(metilsulfonil)óxi]-3-benzofuranil])-ureia), (N-ciclopropil-1,4-di-hidro- 4-oxo-1-[3-(3-piridiniletinil)fenil]-)-1,8-naftiridina-3-carboxamida), (N- (3,5-dicloro-4-piridinil)-4-(difluorometóxi)-8-[(metilsulfonil)amino])-1- dibenzofurancarboxamida), ONO6126, ORG 20241 (4-(3,4- dimetoxifenil)-N-hidróxi-)-2-tiazolcarboximidamida), PD189659/PD168787 (Parke-Davis), Pentoxifilina (3,7-di-hidro-3,7- dimetil-1-(5-oxo-hexil))-1H-purina-2,6-diona), composto (5-fluoro-N-[4- [(2-hidróxi-4-metil-benzoil)amino]ciclo-hexil]-2-(tian-4-ilóxi)piridina-3- carboxamida), Piclamilast (3-(ciclopentilóxi)-N-(3,5-dicloro-4-piridinil)-4- metóxi-benzamida), PLX-369 (WO 2006026754), Roflumilast (3- (ciclopropilmetóxi)-N-(3,5-dicloro-4-piridinil)-4- (difluorometóxi)benzamida), SCH 351591 (N-(3,5-dicloro-1-oxido-4- piridinil)-8-metóxi-2-(trifluorometil)-5-quinolinacarboxamida), SelCID(TM) CC-10004 (Calgene), T-440 (Tanabe), Tetomilast (ácido 6- [2-(3,4-dietoxifenil)-4-tiazolil]-2-piridina carboxílico), Tofimilast (9- ciclopentil-7-etil-6,9-di-hidro-3-(2-tienil)-5H-pirazolo[3,4-c]-1,2,4- triazolo[4,3-a]piridina), TPI 1100, UCB 101333-3 (N,2-diciclopropil-6- (hexaidro-1H-azepin-1-il)-5-metil-4-pirimidinamina), V-11294A (Napp), VM554NM565 (Vernalis), e Zardaverine (6-[4-(difluorometóxi)-3- metoxifenil]-3(2H)-piridazinona);
[00097] (xv) inibidores de PDE5:- Gama-glutamil[s-(2- iodobenzil)cisteinil]glicina, Tadalafil, Vardenafil, sildenafil, 4-fenil- metilamino-6-cloro-2-(-imidazolil)-quinazolina, 4-fenil-metilamino-6- cloro-2-(3-piridil)-quinazolina, 1,3-dimetil-6-(2-propóxi-5- metanosulfonilamidofenil)-1,5-di-hidropirazolo[3,4-d]pirimidin-4-ona e 1- ciclopentil-3-etil-6-(3-etóxi-4-piridil)-pirazolo[3,4-d]pirimidin-4-ona;
[00098] (xvi) agonistas de PPARy:- Pioglitazona, cloridreto de Pioglitazona, maleato de Rosiglitazona, maleato de Rosiglitazona ((-)- enantiômero, base livre), maleato de Rosiglitazona/cloridreto de Metformin e Tesaglitizar;
[00099] (xvii) Inibidores de protease:- Inibidor de alfa1-antitripsina proteinase, EPI-HNE4, UT-77, ZD-0892, DPC-333, Sch-709156 e Doxiciclina;
[000100] (xviii) estatinas:- Atorvastatina, Lovastatina, Pravastatina, Rosuvastatina e Simvastatina;
[000101] (xix) antagonistas de tromboxane: Ramatroban e Seratrodast;
[000102] (xx) Vasodilatadores:- A-306552, Ambrisentan, Avosentan, BMS-248360, BMS-346567, BMS-465149, BMS-509701, Bosentan, BSF-302146 (Ambrisentan), Peptídeo relaiconado com Gene de Calcitonina, Daglutril, Darusentan, Fandosentan potássio, Fasudil, Iloprost, KC-12615 (Daglutril), KC-12792 2AB (Daglutril), treprostinil lipossomal, PS-433540, Sitaxsentan sódio, ferulato de sódio, TBC- 11241 (Sitaxsentan), TBC-3214 (N-(2-acetil-4,6-dimetilfenil)-3-[[(4- cloro-3-metil-5-isoxazolil)amino]sulfonil]-2-tiofenecarboxamida), TBC- 3711, Trapidil, Treprostinil dietanolamina e Treprostinil sódio;
[000103] (xxi) ENACs:- Amiloride, Benzamil, Triamterene, 552-02, PSA14984, PSA25569, PSA23682 e AER002.
[000104] O inalador pode conter uma combinação de dois ou mais ingredientes ativos, por exemplo, uma combinação de dois ou mais dos ingredientes ativos específicos aqui listados em (i) a (xxi) acima.
[000105] Em uma modalidade, o inalador contém um ingrediente ativo selecionado de mometasona, brometo do ipratrópio, tiotrópio e seus sais, salemeterol, propionato de fluticasona, dipropionato de beclometasona, reproterol, clenbuterol, rofleponide e sais, nedocromil, cromoglicato de sódio, flunisolide, budesonide, fumarato de formoterol di-hidratado, terbutalina, sulfato de terbutalina, base de salbutamol e sulfato, fenoterol, 3-[2-(4-hidróxi-2-oxo-3H-1,3-benzotiazol-7- il)etilamino]-N-[2-[2-(4-metilfenil)etóxi]etil]propano-sulfonamida, cloridreto, indacaterol, brometo de aclidínio, [N-[2-(dietilamino)etil]-N-(2- {[2-(4-hidróxi-2-oxo-2,3-di-hidro-1,3-benzotiazol-7-il)etil]amino}etil)-3-[2- (1-naftil)etóxi]propanamida ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma (por exemplo, dibromidreto); N-ciclo-hexil-N3-[2-(3- fluorofenil)etil]-N-(2-{[2-(4-hidróxi-2-oxo-2,3-di-hidro-1,3-benzotiazol-7- il)etil] amino}etil)-β-alaninamida ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma (por exemplo, di-D-mandelato); um sal de [2-(4-cloro- benzilóxi)-etil]-[2-((R)-ciclo-hexil-hidróxi-fenil-metil)-oxazol-5-ilmetil]- dimetil amônio (por exemplo, hemi-naftaleno-1,5-dissulfonato); um sal de (R)-1-[2-(4-fluoro-fenil)-etil]-3-((S)-2-fenil-2-piperidin-1-il- propionilóxi)-1-azonia-biciclo[2.2.2]octano (por exemplo, brometo ou tolueno sulfonato); ou uma combinação de quaisquer dois ou mais deles.
[000106] As combinações específicas dos ingredientes ativos que podem ser incorporados no inalador incluem:-
[000107] formoterol (por exemplo, como fumarato) e budesonide;
[000108] formoterol (por exemplo, como fumarato) e fluticasona;
[000109] N-[2-(dietilamino)etil]-N-(2-{[2-(4-hidróxi-2-oxo-2,3-di-hidro- 1,3-benzotiazol-7-il)etil]amino}etil)-3-[2-(1-naftil)etóxi]propanamida ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma (por exemplo, dibromidreto) e um sal de [2-(4-cloro-benzilóxi)-etil]-[2-((R)-ciclo-hexil- hidróxi-fenil-metil)-oxazol-5-ilmetil]-dimetil amônio (por exemplo, hemi- naftaleno-1,5-dissulfonato);
[000110] N-[2-(dietilamino)etil]-N-(2-{[2-(4-hidróxi-2-oxo-2,3-di-hidro- 1,3-benzotiazol-7-il)etil]amino}etil)-3-[2-(1-naftil)etóxi]propanamida ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma (por exemplo, dibromidreto) e um sal de (R)-1-[2-(4-fluoro-fenil)-etil]-3-((S)-2-fenil-2- piperidin-1-il-propionilóxi)-1- azonia-biciclo[2.2.2]octano (por exemplo, brometo ou tolueno sulfonato);
[000111] N-Ciclo-hexil-N3-[2-(3-fluorofenil)etil]-N-(2-{[2-(4-hidróxi-2- oxo-2,3-di-hidro-1,3-benzotiazol-7-il-etil]amino}etil]-β-alaninamida ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma (por exemplo, di-D- mandelato) e um sal de [2-(4-cloro- benzilóxi)-etil]-[2-((R)-ciclo-hexil- hidróxi-fenil-metil)-oxazol-5-ilmetil]-dimetil amônio (por exemplo, hemi- naftaleno-1,5-dissulfonato); N-ciclo-hexil-N3-[2-(3-fluorofenil)etil]-N-(2- {[2-(4-hidr0xi-2-oxo-2,3-di-hidro-1,3-benzotiazol-7-il)etil]amino}etil)-β- alaninamida ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma (por exemplo, di-D-mandelato) e (R)-1-[2-(4-fluoro-fenil)-etil]-3-((S)-2-fenil-2- piperidin-1-il-propionilóxi)-1-azonia-biciclo[2.2.2]octano (por exemplo, brometo ou tolueno sulfonato).
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[000112] Os aspectos e as modalidades preferidos da presente invenção serão descritos agora, apenas a título de exemplo, com referência aos desenhos anexos, nos quais:
[000113] a Figura 1 é uma vista em perspectiva lateral anterior de um inalador de acordo com a presente invenção com a tampa fechada;
[000114] a Figura 2 é uma vista lateral esquemática de alguns componentes internos de um inalador de acordo com a presente invenção com a tampa fechada;
[000115] a Figura 3 é uma vista lateral esquemática dos componentes do inalador da Figura 2 com a tampa aberta e o mecanismo de aplicação carregado e pronto para aplicar uma dose;
[000116] a Figura 4 é uma vista lateral esquemática dos componentes do inalador da Figura 2 com a tampa aberta e o mecanismo de aplicação descarregado tendo aplicado uma dose;
[000117] a Figura 5 é uma vista esquemática explodida dos componentes do inalador da Figura 1, que tem os componentes mostrados nas Figuras 2 a 4;
[000118] a Figura 6 é uma vista lateral esquemática do inalador da Figura 2;
[000119] a Figura 7 é uma vista lateral esquemática do inalador da Figura 3;
[000120] a Figura 8 é uma vista lateral esquemática do inalador da Figura 4;
[000121] a Figura 9 é uma vista lateral anterior em perspectiva de um chassi de um inalador de acordo com a presente invenção;
[000122] a Figura 10 é uma vista aproximada da parte superior do chassi da Figura 9, mostrando um componente do mecanismo de prevenção;
[000123] a Figura 11 é uma vista lateral em perspectiva de uma alavanca de um arranjo de travamento liberável de um inalador de acordo com a presente invenção;
[000124] a Figura 12 é uma vista lateral anterior em perspectiva da Figura 11 e uma trava de alavanca do arranjo de travamento liberável;
[000125] a Figura 13 é uma vista lateral anterior em perspectiva da alavanca da Figura 11 em sua posição de operação no chassi da Figura 9;
[000126] a Figura 14 é uma vista lateral posterior em perspectiva do inalador da Figura 1 com o invólucro traseiro ou tampa e alguns outros componentes removidos para mostrar os componentes internos e a tampa na posição fechada;
[000127] a Figura 15 em é uma vista lateral posterior em perspectiva do inalador da Figura 1 com a tampa na posição aberta e o mecanismo de aplicação carregado e pronto para aplicar uma dose;
[000128] a Figura 16 é uma vista lateral posterior em perspectiva do inalador da Figura 1 com a tampa na posição aberta e o mecanismo de aplicação descarregado tendo aplicado uma dose;
[000129] a Figura 17 é uma vista lateral posterior em perspectiva do inalador da Figura 1 com a tampa na posição aberta e o mecanismo de aplicação restaurado parcialmente, com a carga de restauração sendo mantida pelo mecanismo de prevenção;
[000130] a Figura 18 mostra esquematicamente os vários estágios de operação e emprego errado potencial de um inalador ativado pela respiração típico;
[000131] a Figura 19 mostra esquematicamente os vários estágios de operação de um inalador ativado pela respiração que tem um mecanismo de prevenção de acordo com a presente invenção;
[000132] a Figura 20 é uma vista em perspectiva de um mecanismo de prevenção de acordo com a presente invenção;
[000133] a Figura 21 mostra em perspectiva as rodas de um mecanismo de contagem de dose de acordo com a presente invenção;
[000134] a Figura 22 mostra as rodas da Figura 21 localizadas em um chassi do contador e com um membro de translação incluído no mesmo, de acordo com a presente invenção;
[000135] a Figura 23 é uma vista em perspectiva do membro de translação da Figura 23;
[000136] a Figura 24 ilustra esquematicamente a interação entre um mecanismo de aplicação e um mecanismo de contagem de dose através de um membro de translação, de acordo com a presente invenção; e
[000137] a Figura 25 é uma vista em perspectiva de um tela anterior para um inalador de acordo com a presente invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODALIDADES PREFERIDAS
[000138] Com referência agora à Figura 1, é mostrado um inalador ativado pela respiração (BAl) 100, de acordo com as modalidades da presente invenção. O inalador 100 compreende um invólucro ou tampa traseira 10, uma cobertura ou tampa de bocal 2 e uma tela dianteira 30 (mostrada em detalhes na Figura 25) que tem uma abertura 32 através da qual é visível um contador 201 de um mecanismo de contagem 200. Uma tampa protetora amplificadora (não mostrada) preenche a abertura 32 e protege o mecanismo de contagem 200 contra o ingresso de sujeira e outros materiais em partículas indesejáveis, enquanto realça a visibilidade e o brilho dos dígitos do contador. A tela 30 tem de preferência uma linha de ruptura (não mostrada) de maneira tal que, se alguém tentar remover de maneira forçada a tela 30 e acessar os componentes internos, a linha de ruptura se apresenta como uma deformação ou mudança no plástico (por exemplo, uma mudança na cor ou uma outra ruptura visível) na superfície exterior da tela 30, indicando que o inalador 100 foi violado e não deve ser usado.
[000139] A Figura 2 mostra alguns dos componentes internos do inalador 100, quando a tampa traseira 10 e a tela dianteira 30 foram removidas. A Figura 6 também ilustra os componentes da Figura 2, mas em uma vista em perspectiva. Nessas figuras, o inalador 100 está na posição neutra ou de repouso com a tampa 2 fechada e cobrindo o bocal 60, que é o estado preferido do inalador 100 quando ele não está em uso. Uma vasilha de medicamento 20 (que contém tipicamente uma suspensão ou uma solução de um ou mais ingredientes farmacêuticos ativos em um propelente sob pressão) é abrigada no inalador 100. Tais vasilhas 20 são bem conhecidas no estado da técnica.
[000140] Um garfo 4 é mostrado em sua posição mais alta e uma mola helicoidal 6 é mostrada em um estado carregado, desse modo armazenando uma força de acionamento ou aplicação. A maior parte dos componentes mecânicos do inalador, exceto o garfo 4, é descarregada e não há nenhuma compressão da vasilha 20. O garfo 4 é suportado pela tampa 2, especificamente por uma superfície de came 3 de um came 110 da tampa 2. Desse modo, na posição neutra, a força da mola carregada (tipicamente de cerca de 50 N) é mantida pelo garfo 4, o qual é formado tipicamente de um material que é resistente à flexão e à ondulação (tal como polioximetileno, por exemplo, Ultraform® N 2720 (M60)). Cada uma dentre uma alavanca 50 e uma trava de alavanca 53, ambas partes de um arranjo de travamento liberável, está uma em sua posição travada, embora possa não estar sob tensão. Um componente adicional do arranjo de travamento liberável é uma ligação recurvada 55, a qual é mostrada em sua posição trancada por meio do que é apoiada sobre um eixo de pivô 58 de um elemento ativado pela respiração, a aleta 57, e desse modo pode manter a trava de alavanca 53 em sua posição travada. Uma mola de retorno 210 confina com a superfície interna da tampa traseira 10 quando o inalador 100 é montado, para impelir o arranjo de travamento liberável para a posição travada de modo que ele trave quando sob tensão ou carga.
[000141] Um botão de ativação manual 48 é provido, e permite que o usuário aplique uma dose de medicamento como uma função de emergência se, por qualquer razão, o mecanismo de aplicação usual falhar, ou se o usuário ainda não conseguir ativar pela respiração o mecanismo de aplicação para aplicar uma dose de medicamento, por exemplo, durante um ataque crônico de asma. Alternativamente, o botão 48 pode ser usado para testar e/ou aprontar o inalador 100, ou simplesmente como um mecanismo de ativação alternativo caso desejado.
[000142] A maior parte dos componentes mecânicos do inalador 100 é retida em um chassi 40, o qual não é mostrado na Figura 2, mas é mostrado nas figuras posteriores (tal como a Figura 9). A maior parte dos componentes do mecanismo de aplicação é girada sobre, acoplada com, ou suportada pelo chassi 40.
[000143] A Figura 3 ilustra o inalador 100 quando ele está pronto para ser usado/ativado. A Figura 7 também ilustra os componentes da Figura 3, mas em uma vista em perspectiva. A tampa 2 é aberta para descobrir um bocal 60. Quando a tampa 2 pivota na abertura, o garfo 4 move-se para baixo sob a força da mola 6 para acoplar na base da vasilha 20. No entanto, a compressão da vasilha 20 para aplicar uma dose de medicamento é impedida substancialmente pelo arranjo de travamento liberável que fica acoplado quando o garfo se move e prende a carga da mola 6, e a trava de alavanca 53 prende a alavanca 50. Nesse estado pronto ou de aplicação, o inalador 100 é carregado, pronto para ser ativado e aplicar uma dose de medicamento.
[000144] A inalação pelo usuário no bocal 60 faz com que o ar flua através da passagem de fluxo de ar definida dentro do inalador 100. Devido à queda de pressão criada pelo fluxo de ar (ou uso do botão de ativação 48 se ocorrer o acionamento manual), a aleta 57 pivota e libera a ligação recurvada 55. A aleta 57 é configurada para ser de um tamanho e um formato apropriados de maneira tal que possa se mover sob uma queda de pressão relativamente baixa, e o canal de inalação é configurado para ser curvado pelo menos onde corresponde com uma borda inferior da aleta 57, de maneira tal que a abertura entre a borda da aleta 57 e o canal permanece substancialmente a mesma quando a aleta 57 gira sob inalação. O movimento da ligação recurvada 55 permite que a trava de alavanca 53 libere a alavanca 50, a qual é impelida para a sua posição liberada pela carga da mola 6 que age no garfo 4 que empurra as protuberâncias de garfo 82 da alavanca 50. A alavanca 50 em seu estado destravado permite que a mola helicoidal 6 descarregue e comprima a vasilha 20 para aplicar uma dose de medicamento. O mecanismo de aplicação também ativa um ajuste do contador 201 do mecanismo de contagem 200 através de um membro de translação 250 tal como discutido a seguir e mostrado na Figura 24.
[000145] A Figura 4 ilustra os componentes do inalador 100 depois que uma dose de medicamento foi aplicada. A Figura 8 também ilustra os componentes da Figura 4, mas em uma vista em perspective. A fim de poder aplicar uma dose adicional de medicamento, o inalador 100 deve ser restaurado completamente da configuração da Figura 4 ao estado de aplicação mostrado na Figura 3. A restauração completa do inalador 100 permite que a válvula de medição 21 (vide a Figura 5) da vasilha 20 seja preenchida novamente com medicamento. Ela também faz com que a alavanca 50 retorne a uma posição em que ela possa ser travada pela trava de alavanca 53, que é empurrada de volta à sua posição de travamento pela mola 210. A ligação recurvada 55 também é empurrada de volta no lugar pela mola, aprontando desse modo o arranjo de travamento liberável para travar o mecanismo de aplicação novamente e para impedir o acionamento até que o inalador seja ativado.
[000146] A restauração do inalador 100 é obtida ao fechar a tampa 2 de modo que a superfície de came 3 empurre o garfo 4 para cima, o que gira por sua vez a alavanca 50, etc., e retorna o inalador 100 ao estado mostrado na Figura 3. Mais detalhes do mecanismo de restauração são discutidos a seguir, em particular com relação ao mecanismo de prevenção para impedir que o inalador 100 seja restaurado apenas parcialmente.
[000147] A Figura 5 é uma vista explodida de um inalador típico 100, tal como um de acordo com as modalidades da presente invenção. As partes componentes são mostradas no estado não montado. O mecanismo de contagem 200 é mostrado separadamente, mas é inserível no chassi 40 de maneira tal que pelo menos o mostrador do contador 201 do mecanismo de contagem 200 fica visível através de uma abertura 32 na tela 30. Uma janela ampliadora formada integralmente com o chassi do mecanismo de contagem 200 alinha com a abertura 32 tal como discutido em mais detalhes a seguir.
[000148] As Figuras 9 e 10 mostram um chassi 40 de acordo com as modalidades da presente invenção. O chassi 40 compreende um copolímero de polioximetileno moldado a injeção, tal como Hostaform MT12U03, embora outros materiais e/ou técnicas de fabricação apropriados possam ser usados para forma um chassi 40 apropriado para o uso nas modalidades da presente invenção. O chassi 40 é um componente estrutural primário dos inaladores 100 exemplificados e define muitos dos pontos de pivô dos mecanismos do inalador e também define a posição de muitos dos outros componentes do inalador 100.
[000149] Na modalidade mostrada nas Figuras 9 e 10, o chassi 40 também define um dos componentes de um mecanismo de prevenção 70. Tal como mostrado com mais clareza na Figura 10, o chassi compreende um segundo membro de acoplamento integralmente formado 74. O segundo membro de acoplamento 74 projeta-se em geral para cima quando o chassi 40 está localizado no inalador 100 e o inalador 100 é preso em uma posição vertical. O segundo membro de acoplamento 74 é suficientemente flexível de maneira tal que pode ser defletido fora do plano do lado do chassi (isto é, na direção A tal como mostrado na Figura 20 e também em uma direção substancialmente diretamente oposta a A). Na extremidade superior do segundo membro de acoplamento 74 é provida uma peça de acoplamento 75, a qual é uma peça em forma de gancho que tem um dente projetado ou uma cabeça de martelo. O dente é configurado para o acoplamento em uma configuração de acoplamento com uma peça de acoplamento 73 de um primeiro membro de acoplamento 72, que é mostrado nas Figuras 11 a 13. O dente 75 é agulado para ajudar no posicionamento e na retenção do dente 75 na peça de acoplamento 73 do primeiro membro de acoplamento 72. O segundo membro de acoplamento 74 também é suficientemente flexível de maneira tal que pode ser defletido em geral para o chassi (isto é, na direção B tal como mostrado na Figura 20) de maneira tal que o dente 75 é colocado em confinamento com o chassi 40. Bem como é suficientemente flexível para poder ser defletido nas maneiras descritas acima, o segundo membro de acoplamento 74 também é suficientemente resiliente de maneira tal que irá retornar de maneira confiável à sua posição inicial uma vez que a(s) força(s) de deflexão seja removida. Embora somente um segundo membro de acoplamento 74 seja visível no chassi 40 das Figuras 9 e 10, é provido um outro segundo membro de acoplamento 74 da mesma configuração mas no lado oposto do chassi 40, o que não é visível nessas figuras.
[000150] A Figura 11 mostra uma alavanca 50 para os inaladores 100 mostrados nas figuras. A alavanca 50 é um componente em geral simétrico que é mantido em uma configuração pivotável pelo chassi 40. As protuberâncias 80 do chassi (somente uma das quais é mostrada na Figura 11) são fornecidas para o acoplamento com o chassi 40 quando o inalador 100 é montado (tal como mostrado na Figura 13). Em uso, por exemplo, quando da aplicação de uma dose de medicamento, a alavanca 50 pivota em torno dessas protuberâncias 80 do chassi. A alavanca 50 também compreende duas protuberâncias de garfo 82 (somente uma das quais é mostrada na Figura 11) que acoplam com o garfo 4 quando o inalador 100 é montado de maneira tal que o movimento do garfo 4 (por exemplo, sob a força da mola 6 ou ao restaurar o inalador 100 ao usar a tampa 2) é transladado para alavanca 50 e pivota a alavanca 50 em torno das protuberâncias 80 do chassi.
[000151] A alavanca 50 compreende ainda um par de protuberâncias do contador 92 para acoplar e ativar o mecanismo de contagem 200 através de um membro de translação 250 tal como discutido a seguir. As protuberâncias do contador 92 são curvadas de maneira tal que, se a alavanca 50 girar muito distante, as protuberâncias do contador podem desacoplar do membro de translação 250 do mecanismo de contagem 200 para evitar a contagem excessiva ou danos que podem ser causados ao membro de translação 250 pela rotação excessiva da alavanca 50. A alavanca 50 também compreende uma protuberância confinante 52 que é configurada para ser apoiada contra uma parte de uma trava de alavanca 53 quando o inalador 100 se encontra em seu estado de repouso (tal como mostrado nas Figuras 2, 6 e 12).
[000152] A alavanca 50 compreende ainda um par de primeiros membros de acoplamento 72 que se projetam da alavanca 50, cada um dos quais tem uma respectiva peça de acoplamento 73 (somente uma mostrada na Figura 11) em geral em uma extremidade da mesma. As partes de acoplamento 73 são formadas para receber um dente das respectivas partes de acoplamento 75 dos segundos membros de acoplamento 74 do chassi 40. Quando as peças de acoplamento 75 dos segundos membros de acoplamento são recebidas nas peças de acoplamento 73 dos primeiros membros de acoplamento 72, qualquer força de tensão empurra os membros de acoplamento 72, 74 ainda mais a uma configuração de acoplamento e impede que os membros de acoplamento 72, 74 sejam separados. Esse arranjo trava a alavanca 50 contra a rotação em torno das protuberâncias de chassi 80 mesmo se o garfo 4 agir sobre a alavanca 50 através das protuberâncias de garfo 82 e tentar mover a mesma.
[000153] A operação do inalador 100 será agora descrita com um foco no papel do mecanismo de prevenção 70. As Figuras 14 a 17 mostram o inalador 100 em estágios diferentes de operação. Na Figura 14, o inalador 100 está no estado neutro ou de repouso, que é o estado preferido para armazenar o inalador 100 entre os usos. O mecanismo de prevenção 70 compreende um par de primeiros membros de acoplamento 72 formados integralmente com a alavanca 50 (dos quais somente um é mostrado na Figura 14) e um par de primeiros membros de acoplamento 74 formados integralmente com o chassi 40 (dos quais somente um é mostrado na figura 14, e para maior clareza o restante do chassi 40 foi removido, incluindo as partes contra as quais as partes de acoplamento 75 dos segundos membros de acoplamento 74 confinam quando as partes de acoplamento são acopladas na configuração de acoplamento e estão sob carga). No estado de repouso, a peça de acoplamento 75 do segundo membro de acoplamento 74 é assentada acima e separada da parte de acoplamento 73 do primeiro membro de acoplamento 72. Além disso, a peça de acoplamento 75 não fica em contato com o componente substancialmente rígido do inalador 100, que no inalador mostrado é uma outra parte do chassi 40.
[000154] Quando um paciente deseja inalar uma dose de medicamento, a primeira etapa da operação consiste na abertura da tampa 2 do bocal para expor o bocal 60, tal como mostrado na Figura 15. A tampa 2 é montada em pivô no chassi 40 e tem um came 110 no ponto de pivô. O movimento de pivô da tampa 2 da segunda posição ou posição fechada à primeira posição ou posição aberta permite que o garfo 4 se mova para baixo, sob a força aplicada pela mola helicoidal 6. Quando o garfo 4 se move para baixo, a carga da mola comprimida 6 é transferida do garfo 4 (que é apoiado na superfície de came 3, quando a tampa 2 está completamente fechada), para ser retida pelo arranjo de travamento liberável, quando a tampa 2 é aberta. Especificamente quando a tampa 2 abre, a alavanca 50 gira e a protuberância confinante 52 da alavanca entra em contato, e é travada pela trava de alavanca 53 que é retida pela ligação recurvada 55 que é apoiada no eixo de pivô 58 da aleta 57 para reter a carga da mola 6. Isto pode ser visto na Figura 15, tal como quando a tampa 2 é aberta completamente, há espaço entre a base do garfo 4 e a superfície de came 3 da tampa 2. Embora, quando a carga é transferida ao arranjo de travamento liberável, a alavanca 50 pivote ligeiramente em torno das protuberâncias de chassi 80 quando o garfo 4 se move para baixo, um movimento da alavanca 50 será mínimo e não acopla ou então não afeta o mecanismo de prevenção 70, tal como pode ser visto na vista aproximada da Figura 15.
[000155] Depois da abertura da tampa 2 do inalador 100, desse modo aprontando o mesmo de maneira tal que uma dose fica pronta para ser aplicado (conhecido como ponto ou condição de pré-ativação), o paciente inala através do bocal 60. A queda de pressão na passagem do fluxo de ar através do inalador 100 libera o mecanismo de travamento liberável. Especificamente a queda de pressão faz com que a aleta 57 pivote em torno do seu eixo 58 em geral rumo ao bocal 60, o que permite que a ligação recurvada 55 desacople da superfície superior da aleta, permitindo desse modo que a tava de alavanca 53 seja empurrada se afastando pela protuberância confinante 52 da alavanca, o que libera a alavanca 50 para pivotar nas protuberâncias de chassi 80 sob a força da mola de expansão 6 (que age no garfo 4, que age por sua vez na alavanca 50 através das protuberâncias de garfo 82). O movimento descendente do garfo 4 sob a força total da mola comprimida 6 comprime a haste de válvula 24 da vasilha 20 de encontro a um bloco de bico 62 do inalador 100 (nesta modalidade, o bloco de bico 62 é uma parte integral do bocal 60 mas poderia ser um componente provido separadamente ou formado com um outro componente do inalador 100). A compressão da haste de válvula 24 ativa a válvula de medição e aplica uma dose de medicamento sob pressão no fluxo de ar da inalação e através do bocal 60 para ser inalada pelo paciente.
[000156] A Figura 16 mostra o inalador 100 depois que essa sequência ocorreu, isto é, no estado acionado ou aplicado, em que uma dose de medicamento foi aplicada e o inalador 100 não foi restaurado. O garfo 4 foi acomodado sob a carga da mola 6 e se moveu para baixo de volta para entrar em contato com a superfície de came 3 da tampa. A alavanca 50 pivotou em relativo ao chassi 40 de maneira tal que a peça de acoplamento do contador 92 se moveu para baixo e acionou o mecanismo de contagem 200 e o primeiro membro de acoplamento 72 se moveu para cima. Na Figura 16, a aleta 57 retornou à sua posição de repouso porque o paciente parou de inalar. No entanto, os outros componentes do arranjo de travamento liberável não podem retornar à posição de repouso ou neutra uma vez que a protuberância confinante 52 da alavanca 50 ainda está empurrando para cima na trava de alavanca 53 devido à posição da alavanca 50.
[000157] Tal como acima mencionado, quando a alavanca 50 pivotou em torno das protuberâncias de chassi 80, a extremidade da alavanca 50 que tem o primeiro membro de acoplamento 72 (ou membros tal como pode ser visto na Figura 16 aproximada) moveu-se para cima. Tal como pode ser visto na Figura 16, no estado aplicado, a peça de acoplamento 73 do primeiro membro de acoplamento 72 percorreu uma distância tal que se deslocou até depois da peça de acoplamento 75 do segundo membro de acoplamento 74 e terminou acima e espaçada da mesma. Claramente, é indesejável que as peças de acoplamento 73, 75 dos membros de acoplamento 72, 74 acoplem em uma configuração de acoplamento durante a aplicação de uma dose de medicamento. Portanto, as peças de acoplamento 73, 75 são configuradas de maneira tal que se a primeira parte do membro de acoplamento 73 se mover para cima de uma posição abaixo da segunda parte do membro de acoplamento 75, então, quando as partes de acoplamento 73, 75 entram em contato, uma ou ambas as partes de acoplamento 73, 75 são defletidas pelas outras das partes de acoplamento 73, 75 de maneira tal que cada uma delas passa sem acoplar na configuração de acoplamento. Na presente modalidade, as partes de acoplamento 75 dos segundos membros de acoplamento 74 (isto é, aquelas formadas no chassi 40) são defletidas para dentro (isto é, são ligeiramente espremidas uma na outra) pelas partes de acoplamento mais rígidas 73 dos primeiros membros de acoplamento 72 (isto é, aquelas formadas na alavanca 50).
[000158] Depois de inalar uma dose de medicamento, o paciente é incentivado a restaurar o inalador 100 pela configuração do dispositivo, uma vez que não é possível aplicar doses adicionais até que ele esteja restaurado por completo. Isto assegura não somente que o inalador 100 seja retornado ao seu estado de repouso preferido (no qual é configurado para manter a carga da mola 6 através do garfo 4, que é um componente relativamente forte do inalador 100 e é projetado para reter de maneira confiável tal carga e sem danos ao mesmo) mas também que o bocal 60 é coberto direto depois do uso, desse modo impedindo ou minimizando o ingresso de sujeira e outras partículas ou contaminantes indesejados no inalador 100. Para restaurar o inalador 100, o paciente só precisa pivotar a tampa 2 de volta da primeira posição (aberta) à segunda posição (fechada). O came 110 da tampa 2 é acoplado com o garfo 4 e, enquanto a tampa 2 gira, a superfície de came 3, que tem um formato helicoidal, ajuda a empurrar o garfo 4 para cima, desse modo recarregando a mola 6 e movendo os outros componentes, em particular aqueles do arranjo de travamento liberável, de volta ao estado de repouso.
[000159] No entanto, é possível que o paciente não possa restaurar completamente o inalador 100, isto é, não pode mover a tampa 2 por toda a extensão da primeira posição aberta à segunda posição fechada. Isto pode ser porque, por exemplo, o paciente se distraiu durante o movimento de restauração e libera a tampa 2, ou o paciente pode perder o seu aperto na tampa 2, ou pode ser que o paciente brinque com a tampa 2 e mova repetidamente a mesma parcialmente dentro e fora da posição aberta, sem jamais fechar completamente a tampa 2. Isto é indesejável, uma vez que pode conduzir ao ponto em que o inalador 100 que funciona totalmente quando a dose seguinte é aplicada, por exemplo, porque a válvula de medição não é preenchida completamente, ou uma carga insuficiente é armazenada na mola 6 para ativar completamente a válvula. Além disso, o inalador 100 pode não ser restaurado ao ponto em que o mecanismo de contagem 200 é restaurado, o que significa que qualquer dose aplicada subsequentemente, mesmo se não for uma dose completa, não será contada e o contador 201 pode, portanto, refletir sem precisão o número de doses do inalador 100.
[000160] O mecanismo de prevenção 70 é configurado para resolver todos os problemas acima. Se a tampa 2 não for movida completamente da posição aberta para a posição fechada, isto é, se o paciente parar de girar a tampa 2 quando ela estiver em alguma posição intermediária e a força da mola deve, portanto, impelir o garfo 4 para girar a tampa 2 de volta à posição aberta, o mecanismo de prevenção 70 acopla para reter a carga da mola 6 até que a tampa 2 complete o seu movimento para a posição totalmente fechada, em que o inalador 100 é restaurado por completo. O garfo 4 não é desse modo impelido pela mola 6, uma vez que o mecanismo de prevenção impede tal impulsão. Tal como pode ser visto na Figura 17, as partes de acoplamento 73, 75 são configuradas de maneira tal que se a segunda peça do membro de acoplamento 75 se mover para cima de uma posição abaixo da primeira peça do membro de acoplamento 73, então quando as partes de acoplamento 73, 75 entram em contato elas podem acoplar na configuração de acoplamento, caso a rotação da tampa 2 para posição de fechamento cesse. Na presente modalidade, a fim de otimizar o acoplamento, as partes de acoplamento 73, 75 são configuradas de maneira tal que, quando entram inicialmente em contato, uma ou ambas as partes de acoplamento 73, 75 são defletidas pela outra das partes de acoplamento 73, 75 de maneira tal que a(s) parte(s) de acoplamento defletida(s) encaixam entre si na configuração de acoplamento. Na presente modalidade, as partes de acoplamento 75 dos segundos membros de acoplamento 74 (isto é, aquelas formadas no chassi 40) são defletidas outra vez, mas desta vez para fora (isto é, elas são defletidas ligeiramente afastadas uma da outra) pelas partes de acoplamento mais rígidas 73 dos primeiros membros de acoplamento 72 (isto é, aquelas formadas na alavanca 50). Uma vez que as partes de acoplamento 75 tenham passado além de um certo ponto, elas defletem de volta para dentro (uma vez que o material do qual elas são formadas é relativamente resiliente) e encaixam ou são inseridas na parte de acoplamento 73 dos primeiros membros de acoplamento 72, que são dimensionados e formados para receber com folga os dentes das partes de acoplamento 75 dos segundos membros de acoplamento 74. Essa configuração pode ser vista na Figura 17. Uma vez acoplada na configuração de acoplamento, a tampa 2 para de se mover e/ou se move na direção oposta (isto é, se move de volta para a primeira posição aberta) a carga da mola 6 é mantida (através da alavanca 50) pelos primeiros membros de acoplamento 72 que são puxados em seu estado acoplado contra os segundos membros de acoplamento 74. Uma vez que os segundos membros de acoplamento 74 são flexíveis, as partes de acoplamento 75 dos mesmos são defletidas sob essa tensão em geral na direção B (tal como mostrado na Figura 20) e confinam com uma parte mais rígida do chassi 40. A carga de tensão aplicada nos membros de acoplamento 72, 74 nesta maneira não desacopla as partes de acoplamento 73, 75 acopladas, mas, ao invés disto, elas são dirigidas em conjunto na configuração de acoplamento e, em virtude do confinamento com o chassi 40, a força da mola 6 é suportada imediatamente por uma mistura de tensão entre o primeiro e o segundo membros de acoplamento 72, 74 e a compressão das partes de acoplamento 75 dos segundos membros de acoplamento 74 contra a parte mais rígida do chassi 40. Desse modo, os primeiro e o segundo membros de acoplamento 72, 74 são fortes e confiáveis e não irão sofrer um escorregamento de material significativo nem danos ou deflexão permanentes.
[000161] Quando a tampa 2 retoma o seu movimento para a segunda posição fechada, no entanto, a força através dos segundos membros de acoplamento 74 é aliviada e eles retornam à sua posição de repouso (isto é, não confinam mais com o chassi 40) e os membros de acoplamento 72, 74 são empurrados eficazmente em conjunto ou comprimidos pelo movimento retomado da alavanca 50. Os membros de acoplamento 72, 74 são configurados de maneira tal que uma força de compressão ou um movimento desacopla imediatamente as partes de acoplamento 73, 75 acopladas (nesta modalidade, pelas partes de acoplamento mais rígidas 73 da alavanca 50 que defletem outra vez as partes de acoplamento 75 do chassi para fora). A tampa 2 pode então prosseguir ao estado totalmente fechado e o inalador 100 será restaurado completamente, desse modo provendo um inalador 100 que aplica e conta de maneira confiável quaisquer outras doses de medicamento.
[000162] Embora as modalidades acima apresentadas da presente invenção tenham o primeiro e o segundo membros de acoplamento 72, 74 formados integralmente com a alavanca 50 e o chassi 40, respectivamente, este é um arranjo exemplificador e não está limitando o âmbito da presente invenção. Arranjos alternativos são previstos, por exemplo, um ou ambos os membros de acoplamento 72, 74 podem ser componentes formados separadamente e/ou um ou ambos os membros de acoplamento 72, 74 podem ser integralmente formados com um ou mais outros componentes do inalador 100. O componente mais rígido do inalador 100 contra o qual o primeiro e/ou segundo membros de acoplamento 72, 74 confinam pode ser um componente do chassi 40 tal como discutido acima, mas pode ser alternativa ou adicionalmente qualquer outro componente apropriado.
[000163] As Figuras 18 e 19 ilustram esquematicamente a operação acima de um inalador 100 de acordo com a presente invenção, comm referência aos vários pontos de ativação no ciclo de operação. Sob o uso normal, a partir da posição neutra ou de repouso do inalador 100 (tampa fechada), a tampa 2 deve ser aberta, o que, tal como mostrado sob a operação normal (mais perto do eixo esquerdo em ambas as figuras) move o inalador 100 na direção de aplicação através das seguintes etapas, em ordem: (i) o garfo 4 entra em contato com a vasilha 20 (supondo que não fica em repouso em um estado contatado); (ii) o mecanismo alcança o ponto de pré-ativação, em que o inalador 100 é aprontado e fica pronto para a ativação (mas é impedido de fazer isso pelo arranjo de travamento liberável). Em seguida, quando o inalador 100 é acionado/ativado, o inalador 100 opera em uma direção de aplicação através a segunda parte do ciclo em que: (iii) o mecanismo comprime a vasilha após o ponto de ativação da válvula (ponto de disparo), em que uma dose de medicamento é aplicada; (iv) o mecanismo passa o ponto de contagem em que o mecanismo de contagem 200 é acionado e uma dose é contada pelo contador 201; e finalmente (v) o mecanismo alcança o final da posição (repouso final/aplicada) do curso. As etapas (iii) e (iv) ocorrem tipicamente na ordem acima embora a etapa (iv) possa ocorrer antes da etapa (iii). Nos inaladores em que uma dose é contada automaticamente quando o inalador é ativado, é essencial que cada dose seja contada e que o contador nunca conte quando uma dose não for aplicada. Para conseguir isto, idealmente o ponto de ativação e o ponto de contagem devem estar tão perto quanto possível um do outro para minimizar o potencial de que um ser alcançado sem então alcançar o outro (isto é, as etapas (iii) e (iv) ocorrem tão perto quanto possível uma da outra, não importando em que ordem elas ocorrem). Além disso, para assegurar que uma dose completa de medicamento seja aplicada sempre, tal inalador deve ser restaurado completamente, pelo menos após o ponto de pré-ativação e de preferência após o ponto de restauração de BAI antes que uma dose subsequente seja aplicada. A restauração ocorre quando o inalador 100 se move na direção de restauração através das seguintes etapas, em ordem: (i) o mecanismo passa o ponto restaurado da válvula 21 (isto é, o ponto de recarga, que é a posição que, quando o inalador 100 é restaurado pela rotação da tampa 2 na direção de restauração, o mecanismo deve alcançar para que a válvula 21 da vasilha 20 comece a ser preenchida novamente; (ii) o mecanismo passa o ponto de restauração do contador 201 (isto é, a posição que, quando o inalador 100 é restaurado pela rotação da tampa 2 na direção de restauração, o mecanismo deve alcançar para estar pronto para contar subsequentemente outra dose aplicada); (iii) o mecanismo passa o ponto restaurado do inalador 100 (isto é, a restauração de BAI que é a posição que, quando o inalador 100 está sendo restaurado pela rotação da tampa 2 na direção de restauração, o mecanismo deve alcançar para ser restaurado completamente e pronto para acionar/reativar subsequentemente).
[000164] Tal como mostrado na Figura 18, se o dispositivo não for restaurado completamente (isto é, não alcança a reatauração de BAI devido, por exemplo, ao fechamento incompleto da tampa (tal como o fechamento interrompido da tampa ou violação da tampa)), ainda é possível para o inalador aplicar pelo menos uma outra dose parcial que pode ser contada como uma dose total. No exemplo de fechamento interrompido da tampa, a tampa 2 cessa o movimento quando o inalador 100 passa o ponto de recarga, de modo que a válvula 21 começa a ser recarregada com o medicamento, mas antes que o ponto de restauração do contador seja alcançado. Portanto, se o inalador 100 for reativado, qualquer dose que encheu a válvula 21 é liberada (no ponto de ativação), mas não é contada (embora o inalador 100 passe de volta através do ponto de contagem, o contador não foi restaurado, de modo que não ocorre nenhuma contagem). Desse modo, o inalador 100 tem uma subcontagem. No exemplo de violação da tampa, o inalador 100 passa além do ponto de restauração do contador, mas não alcança a restauração de BAI. Na direção de aplicação, o movimento da tampa 2 é invertido após o ponto de ativação, mas antes do ponto de contagem (mesmo que eles estejam são juntos bem próximos), de modo que uma dose é aplicada mas não contada porque o ponto de contagem não é alcançado. Desse modo, o inalador 100 tem uma subcontagem. Os inaladores da Figura 18 não estão de acordo com a presente invenção porque não há nenhum mecanismo para impedir o acionamento (ou pelo menos a prevenção do caso em que o inalador 100 alcança o ponto de ativação/contagem) quando o inalador não foi restaurado completamente.
[000165] A Figura 19, no entanto, mostra a operação de um inalador 100 de acordo com a presente invenção, o qual tem um mecanismo da prevenção tal como descrito previamente. Tal como é mostrado na figura, a operação normal não difere dos exemplos da Figura 18. No entanto, quando o fechamento da tampa 2 é interrompido ou a tampa 2 é violada antes que o inalador 100 seja restaurado pelo menos até o ponto da restauração de BAI, o mecanismo de prevenção acopla e impede o movimento no mecanismo de aplicação além de um ponto bloqueado (mostrado como uma linha vermelha horizontal). O ponto bloqueado ocorre antes que o inalador 100 possa alcançar o ponto de ativação ou de contagem. Desse modo, o mecanismo de aplicação não aplica e nem o contador conta, uma vez que o inalador 100 não pode alcançar o ponto de ativação ou o ponto de contagem, até que a tampa 2 seja fechada e o inalador 100 restaurado pelo menos até o ponto de restauração de BAI.
[000166] As Figuras 21 a 23 mostram os componentes principais do mecanismo de contagem de dose 200. Na Figura 21, a primeira roda de contagem 220, a segunda roda de contagem 230 e a roda intermediária 240 são mostradas. Uma face anterior 222 e uma superfície traseira 224 da primeira roda de contagem 220 são mostradas nas Figuras 21(c) e 21(d), respectivamente. A face anterior 222 da primeira roda de contagem 220 tem os números impressos anularmente na mesma (não mostrado) de 0 a 9 que, quando a primeira roda de contagem 220 é alinhada no primeiro eixo 260 de um chassi do contador 202 (vide a Figura 22) são concêntricos com, e alinhados dentro, dos números anularmente impressos de 1 a 12 (não mostrado) em uma face anterior 232 da segunda roda de contagem 230. A primeira roda de contagem (ou de unidades) 220 tem os dentes anularmente espaçados 226 arranjados na superfície traseira 224, os quais são configurados de maneira tal que os entalhes entre os mesmos recebem uma lingueta 252 do membro de translação 250. O movimento do membro de translação 250 na direção de contagem C (Figura 22) desse modo acopla entre os dentes 226 e gira a roda de contagem 220 de unidades de maneira tal que o número mostrado na janela de exibição 280 do mecanismo de contagem de dose 200 é decrementado (por exemplo, de 9 para 8). No entanto, a rotação adicional da roda de contagem 220 de unidades (por exemplo, de maneira tal que o dígito 8 passa a janela 280) é impedida por uma protuberância de prevenção contra contagem excessiva 253 do membro de translação 250. Essa protuberância de prevenção contra contagem excessiva 253 é uma protuberância linear que se projeta da face do membro de translação 250 para a superfície traseira 224 da roda de contagem 220 de unidades. A protuberância de prevenção contra contagem excessiva 253 é formada e posicionada no membro de translação 250 de maneira tal que é capaz de confinar com uma nervura de uma pluralidade de nervuras espaçadas entre si 228 arranjadas anularmente em torno da parte exterior da superfície traseira 224 da roda de contagem de unidades 220. A protuberância de prevenção contra contagem excessiva 253 desliza para uma posição em que fica localizada entre uma primeira nervura (anterior) 228 e uma segunda nervura (seguinte) 228 da roda de contagem de unidades 220 quando o membro de translação 250 se move linearmente na direção de contagem C (à mesma velocidade que a lingueta 252 do membro de translação 250). As nervuras 228 e a protuberância de prevenção contra contagem excessiva 253 são configuradas de maneira tal que a protuberância 253 confina com a segunda nervura (seguinte) 228 enquanto a roda de contagem de unidades 220 alcança o final de seu incremento desejado. A protuberância de prevenção contra contagem excessiva 253 impede desse modo que a roda de contagem de unidades 220 gire ainda mais. Uma vez que o membro de translação 250 retorna à sua posição inicial (isto é, ele se move linearmente em uma direção oposta à direção de contagem C), a protuberância de prevenção contra contagem excessiva 253 também se move linearmente de volta à sua posição inicial e é retirada do confinamento com a nervura 228 da roda de contagem de unidades 220, liberando desse modo a roda 220 para que gire outra vez no acionamento seguinte.
[000167] O membro de translação 250 também compreende uma protuberância de prevenção contra contagem de repouso (não mostrada) que também se projeta da mesma face do membro de translação 250 que a protuberância de prevenção contra contagem excessiva 253. A protuberância de prevenção contra contagem de repouso impede a rotação da roda de contagem de unidades 220 quando o mecanismo de contagem 200 se encontra na posição de repouso por meio do acoplamento de uma nervura da pluralidade de nervuras 228 da roda de contagem de unidades 220. Desse modo, a protuberância de prevenção contra contagem de repouso e a protuberância de prevenção contra contagem excessiva 253 são um tanto complementares. A protuberância de prevenção contra contagem de repouso também é uma protuberância linear e é similar na configuração à protuberância de prevenção contra contagem excessiva 253.
[000168] A roda de contagem de unidades 220 também compreende uma pinça 221 que é configurada para acoplar com a roda intermediária 240 uma vez por rotação completa da roda de contagem de unidades 220 (isto é, depois que a roda de contagem de unidades 220 tiver exibido os dígitos 9 a 0 na janela de exibição 280). A pinça 221 gira para a posição e acopla com um dente longo 242 da roda intermediária 240. Enquanto a roda de contagem de unidades 220 continua a girar, a roda intermediária 240 também gira, em torno do eixo 270 do chassi do contador 202 em que é localizada de maneira rotativa. Quando a pinça 221 gira ainda mais, ela desacopla com o dente longo 242 da roda intermediária 240 e a roda intermediária para de girar até que a pinça efetue uma outra rotação completa e reacople com a mesma.
[000169] A rotação da roda intermediária 240 efetua a rotação da segunda roda de contagem (ou de dezenas) 230, uma vez que a roda intermediária 240 é acoplada com a roda de contagem de dezenas 230 através da interação dos dentes da roda de contagem de dezenas 234 e dos dentes longos da roda de contagem intermediária 242 e também dos dentes curtos 244. A interação e as posições relativas das rodas 220, 230 e 240 podem ser vistas na Figura 22. A roda de contagem de dezenas 230 é desse modo girada seletivamente um incremento para cada dez incrementos da roda de contagem de unidades 220, através da roda intermediária 240, e o mostrador do contador exibe os dígitos de 120, que podem ser vistos por um paciente através da janela de exibição 280 que é localizada na abertura 32 da tela dianteira 30 (vide a Figura 25). À medida que a contagem do mostrador se aproxima e atinge zero, um sinalizador 236, que se projeta para dentro da roda de contagem de dezenas 230, é colocada em registro e oclui a janela de exibição 280. O sinalizador é de cor vermelha 236 e indica ao paciente que o inalador não tem nenhuma dose de medicamento restante. Embora a roda de unidades 220 possa continuar a girar, os dígitos exibidos na mesma não podem ser vistos através do sinalizador 236 e não há nenhuma confusão para o paciente, uma vez que continua claro que não resta nenhuma dose. Para impedir que o sinalizador 236 gire se afastando da janela de exibição 280, a roda de contagem de dezenas 230 é configurada de maneira tal que um jogo de dentes 234 está ausente na roda 230 em uma posição 233 que coincide com a oclusão da janela 280 pelo sinalizador. Portanto, mesmo se a roda intermediária 240 girar, não há nenhum dente 234 da roda de contagem de dezenas 230 para acoplar com os dentes 242, 244 da roda intermediária 240 e o sinalizador 236 irá permanecer na janela 280.
[000170] A Figura 23 mostra o membro de translação 250 do mecanismo de contagem de dose 200. Um entalhe 254 é provido para receber uma protuberância (não mostrada) do primeiro eixo 260 em que as rodas de contagem de dezenas e unidades 220, 230 são posicionadas. O entalhe 254 guia o membro de translação 250 enquanto ele se move na direção de contagem C e de volta na direção oposta e assegura o seu movimento linear confiável. O movimento linear do membro de translação 250 também é auxiliado por pares de abas 258 em uma ou outra borda lateral do mesmo, as quais são recebidas nos canais 204 do chassi do contador 202. As abas 258 prendem o membro de translação 250 firmemente no lugar no chassi do contador 202 e confinam com as partes relevantes do mecanismo de contagem de dose 200, enquanto que permitem que o membro de translação 250 se mova na direção de contagem (e na direção oposta para restaurar o contador) ao deslizar nos canais 204.
[000171] O membro de translação 250 também compreende os entalhes 256 para receber um componente do mecanismo de aplicação do inalador, nesta modalidade as protuberâncias 92 da alavanca 50 tal como mostrado na Figura 24. Quando a alavanca 50 gira durante a aplicação de uma dose de medicamento, as protuberâncias 92 acoplam com e empurram o membro de translação 250 para baixo através dos entalhes 256, acionando desse modo o mecanismo de contagem de dose 200 e contando uma dose. As protuberâncias 92 e os entalhes 256 são configurados apropriadamente de maneira tal que irão acoplar e desacoplar em pontos apropriados no ciclo de aplicação/contagem e não irão forçar o mecanismo de contagem de dose 200 até uma contagem excessiva. Em particular, os entalhes 256 e as protuberâncias 92 são curvados para permitir o desacoplamento caso necessário enquanto o mecanismo de contagem de dose 200 é restaurado.
[000172] A Figura 25 mostra uma tela dianteira 30 do inalador 100 da presente modalidade. Uma abertura 32 é localizada onde a tela 30 cobre o mecanismo de contagem de dose 200 de modo que a janela de exibição 280 fica visível. Embora não seja mostrado, a janela 280 compreende um componente de plástico transparente (copolímero amorfo tal como Eastman Tritan TX2001) do chassi do contador 202 e é curvado em sua face exterior em ambas a direção x e a direção y e se projeta do chassi do contador 202 para a abertura 32. A janela 280 tem um nível de ampliação que é maior na dimensão y (isto é, através da altura da janela 280) do que na direção x, ou seja, através da largura da janela 280). Desse modo, embora o mostrador seja ampliado pela janela 280, o mostrador não é distorcido de maneira significativa, em particular na dimensão da largura que é vantajosa para a leitura de dígitos. A janela 280 da presente modalidade tem uma ampliação na direção x que amplia o tamanho do mostrador em cerca de 10%, e uma ampliação na direção y que amplia o tamanho do mostrador em cerca de 20%.

Claims (16)

1. Inalador (100) para a aplicação de um medicamento por meio de inalação, caracterizado pelo fato de que o inalador (100) compreende: um mecanismo de contagem de dose (200) compreendendo um contador (201) e um membro de translação (250), em que o membro de translação compreende uma lingueta (252) e o contador (201) compreende uma primeira roda de contagem (220), uma segunda roda de contagem (230) e uma roda intermediária (240) acoplada com a segunda roda de contagem (230) e em acoplamento seletivo com a primeira roda de contagem (220), um mecanismo de aplicação configurado, com o acionamento, para aplicar uma dose de medicamento, em que: no acionamento, o mecanismo de aplicação move o membro de translação (250) em uma direção linear, por meio do que a lingueta (252) gira a primeira roda de contagem (220), e enquanto a primeira roda de contagem (220) gira, a roda intermediária (240) é acoplada seletivamente, desse modo girando seletivamente a segunda roda de contagem (230); em que o mecanismo de contagem de dose (200) compreende ainda um chassi do contador (202), o chassi do contador (202) sendo configurado para receber e guiar o movimento do membro de translação (250); em que o chassi do contador (202) compreende ainda uma lingueta do chassi que é formada integralmente com o chassi do contador (202), a lingueta do chassi configurada para permitir que as rodas do mecanismo de contagem de dose (200) girem em uma primeira direção de contagem, mas para impedir a rotação de pelo menos a primeira roda de contagem (220) na direção oposta, para trás.
2. Inalador (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que: o contador (201) é para exibir indícios relacionados ao número de doses de medicamento do inalador (100), e o mecanismo de contagem de dose compreende ainda uma janela (280) alinhada com o contador (201), de modo que os indícios sejam visíveis através deles; e a janela (280) compreende uma superfície exterior de ampliação para ampliar os indícios do contador (201), sendo a ampliação em uma primeira dimensão maior que a ampliação em uma segunda dimensão que é perpendicular à primeira dimensão.
3. Inalador (100), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o mecanismo de contagem de dose (200) e a janela (280) são encerrados dentro de um invólucro (10) do inalador (100), atrás de uma faixa (30) dianteira do mesmo, em que a faixa (30) compreende uma abertura (32) através da qual a janela (280) é visível.
4. Inalador (100), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a janela (280) compreende um componente do mecanismo de contagem de dose (200) e, a janela (280) é formada integralmente com um componente do mecanismo de contagem de dose (200), com um chassi do contador (202), opcionalmente, em que a superfície exterior de ampliação compreende uma superfície curvada, sendo a curvatura da superfície na primeira dimensão maior que a curvatura da superfície na segunda dimensão.
5. Inalador (100), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a ampliação em uma largura da janela (280) é menor que a ampliação em uma altura da janela (280), opcionalmente em que a ampliação em toda a largura da janela (280) amplia o tamanho da tela de um dentre: entre 0 e 30%, entre 5 e 20%, e em 20%.
6. Inalador (100), de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que a ampliação na altura da janela amplia o tamanho da tela de um dentre: entre 0 e 50%, entre 10 e 30%, e em 20%.
7. Inalador (100), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que: o mecanismo de contagem de dose (200) compreende ainda um membro de translação (250), o membro de translação compreendendo uma lingueta (252), no acionamento, o mecanismo de aplicação move o membro de translação em uma direção linear, em que a lingueta gira a primeira roda de contagem (220), e quando a primeira roda de contagem (220) gira, a roda intermediária (240) é seletivamente engatada, girando seletivamente a segunda roda de contagem (230).
8. Inalador (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a lingueta (252) gira a primeira roda de contagem (220) de 36° em cada acionamento, opcionalmente em que a primeira roda de contagem (220) engata a roda intermediária (240) apenas uma vez para cada rotação completa através de 360° da primeira roda de contagem (220), opcionalmente em que a roda intermediária gira a segunda roda de contagem (230) entre um dentre: 9° e 180°, 18° e 36°, e em 30° em cada acionamento.
9. Inalador (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira roda de contagem (220) compreende membros (226) para receber e engatar a lingueta (252), compreendendo dentes curvados, com entalhes entre eles, opcionalmente, em que a primeira roda de contagem (220) compreende um conjunto de números de primeira contagem impressos, gravados ou exibidos de outra forma anularmente na mesma, e a segunda roda de contagem (230) compreende um conjunto de segundos números de contagem impressos, gravados ou exibidos de outra forma anularmente na mesma, opcionalmente em que a primeira roda de contagem (220) compreende números de contagem de 0 a 9 dispostos sequencialmente e regularmente espaçados em torno de uma face frontal da mesma, a primeira roda de contagem (220) sendo incrementada em 1/10 de uma rotação completa a cada acionamento da lingueta, e a segunda roda de contagem (230) compreende números de contagem de 0 a 12 dispostos sequencialmente e regularmente espaçados em torno de uma face frontal da mesma, a segunda roda de contagem (230) sendo incrementada em 1/12 de uma rotação completa em cada acionamento pela roda intermediária (240).
10. Inalador (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a face frontal da primeira roda de contagem (220) e/ou da segunda roda de contagem (230) compreende um indicador de dose baixa, compreendendo uma parte de fundo colorida da face frontal, opcionalmente em que o contador compreende um indicador de dose zero, compreendendo uma parte de sinalizador da segunda roda de contagem (230), o sinalizador se projetando da segunda roda de contagem (230) e sobrepondo-se à primeira roda de contagem (220) quando o contador conta um número predeterminado de doses, opcionalmente, em que a primeira roda de contagem (220) compreende um único entalhe em uma periferia da mesma, a segunda roda de contagem (230) compreende uma pluralidade de entalhes dispostos entre dentes anularmente espaçados em torno de uma periferia exterior da mesma, e a roda intermediária (240) compreende um primeiro conjunto de dentes para engatar o entalhe da primeira roda de contagem (220) e um dos entalhes da segunda roda de contagem (230) e um segundo conjunto de dentes para engatar apenas um dos entalhes da segunda roda de contagem (230), os dentes do segundo conjunto da roda intermediária (240) intercalados com os dentes do primeiro conjunto da roda intermediária (240).
11. Inalador (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o chassi do contador (202) compreende dois canais, um ao longo de cada uma das duas bordas opostas, e o membro de translação (250) compreende pelo menos um par de abas e, uma pluralidade de pares de abas, pelo menos um se projetando de cada uma das duas bordas opostas, as abas sendo recebidas e móveis nos canais do chassi do contador (202) para permitir o movimento linear do membro de translação (250), opcionalmente em que o membro de translação (250) compreende ainda um entalhe guia, o entalhe que corre paralelo à direção do movimento linear do membro de translação (250) e o mecanismo de contagem de dose (200) compreende ainda uma protuberância guia que se encaixa no entalhe guia e permite que o membro de translação se mova linearmente enquanto impede o movimento lateral, opcionalmente em que a protuberância guia é integralmente formada com um componente protuberante de um ou do chassi do contador, sendo uma extensão de um dentre um primeiro eixo e um segundo eixo se projetando perpendicularmente a partir do chassi do contador (202) para receber as rodas do mecanismo de contagem de dose.
12. Inalador (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira roda de contagem (220) compreende uma pluralidade de dentes direcionais, cada dente direcional compreendendo uma superfície traseira convexa e uma parte angular de modo que, à medida que a primeira roda de contagem (220) gira na direção de contagem, a lingueta do chassi é desviada ao longo da superfície traseira convexa de um dente direcional, mas quando a primeira roda de contagem (220) gira na direção inversa, a lingueta do chassi é recebida e encosta na parte angular para impedir esse movimento para trás.
13. Inalador (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o membro de translação (250) compreende ainda pelo menos uma protuberância de rotação excessiva (253), que se projeta de uma face do membro de translação para a primeira roda de contagem (220) e está configurada para engatar pelo menos uma parte da primeira roda de contagem (220) para impedir a rotação excessiva da mesma, opcionalmente em que a primeira roda de contagem (220) compreende uma pluralidade de nervuras anularmente espaçadas (228) que sobressaem de uma face externa da mesma e a protuberância de rotação excessiva compreende uma protuberância linear para acoplar com uma das nervuras após a primeira roda de contagem (220) atingir o fim de seu incremento desejado, impedindo que a primeira roda de rotação gire mais, opcionalmente, em que a protuberância de rotação excessiva (253) se move linearmente de volta à sua posição inicial e é retirada do confinamento com a nervura (228) da primeira roda de contagem (220), quando o membro de translação (250) retorna à sua posição inicial, liberando assim a roda de contagem para girar novamente na direção de contagem no próximo acionamento, opcionalmente, em que o membro de translação (250) compreende uma protuberância de contagem de repouso que se projeta a partir da mesma face do membro de translação (250) como a protuberância de rotação excessiva, a protuberância de contagem de repouso configurada para acoplar nas nervuras (228) da primeira roda de contagem (220) quando o membro de translação (250) está em sua posição inicial, impedindo assim o movimento da primeira roda de contagem (220) na direção de contagem quando o inalador (100) está em estado de repouso, opcionalmente, em que o mecanismo de contagem de dose (200) compreende ainda um contador compreendendo uma lingueta de chassi que é formada integralmente com o chassi do contador (202), a lingueta de chassi configurada para permitir que as rodas do mecanismo de contagem de dose girem em uma primeira direção de contagem, mas para impedir a rotação de pelo menos a primeira roda de contagem (220) na direção oposta, para trás, opcionalmente, em que a primeira roda de contagem (220) compreende uma pluralidade de dentes direcionais, cada dente direcional compreendendo uma superfície traseira convexa e uma parte angular de modo que, à medida que a primeira roda de contagem (220) gira na direção da contagem, a lingueta do chassi é desviada ao longo da superfície traseira convexa de um dente direcional, mas como a primeira roda de contagem (220) gira na direção para trás, a lingueta do chassi é recebida dentro e encosta na parte angular para impedir esse movimento para trás.
14. Inalador (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um recipiente (20) contendo um medicamento, o medicamento compreendendo pelo menos um ingrediente farmacêutico ativo e um propelente, opcionalmente em que o medicamento compreende pelo menos um primeiro ingrediente farmacêutico ativo, um segundo ingrediente farmacêutico ativo e um propelente compreendendo HFA 227 (1,1,1,2,3,3,3-heptafluoropropano) ou HFA 134a (1,1,1,2,- tetrafluoroetano), opcionalmente compreendendo ainda um membro carregador compreendendo uma mola para aplicar força de compressão ao recipiente (20).
15. Inalador (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o mecanismo de aplicação compreende um arranjo de travamento liberável para travar o mecanismo de aplicação e impedir o acionamento do mesmo, opcionalmente compreendendo ainda um mecanismo de acionamento pela respiração e um botão de acionamento manual (48), cada um deles para liberar o arranjo de travamento liberável, permitindo assim o acionamento do mecanismo de aplicação.
16. Inalador (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que compreende ainda: um membro de restauração (2) configurado para o movimento entre uma primeira posição e uma segunda posição para restaurar o mecanismo de aplicação após o acionamento, e um mecanismo de prevenção (70) compreendendo um par de membros de acoplamento mútuo (72, 74), pelo menos um dos membros de acoplamento é configurado para flexionar de maneira resiliente, sob carga, em um confinamento com um componente rígido do inalador (100), em que: se o movimento do membro de restauração (2) for invertido quando o membro de restauração (2) tiver se movido somente parcialmente da primeira posição para a segunda posição, os membros de acoplamento mútuo (72,74) acoplam e o pelo menos um dos membros de acoplamento (72, 74) se flexiona no confinamento com o componente rígido, para impedir que o mecanismo de aplicação aplique uma dose adicional de medicamento até que o membro de restauração (2) tenha sido movido completamente para a segunda posição.
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