BR112014000849B1 - Método de formação de um mastigável comestível para animal, aparelho para modificar a superfície de um extrudado e mastigável comestível para animal - Google Patents

Método de formação de um mastigável comestível para animal, aparelho para modificar a superfície de um extrudado e mastigável comestível para animal Download PDF

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Abstract

mastigável de animal comestível trata-se de um método de formação de um mastigável de animal comestível que compreende as etapas de (a) extrudar uma composição comestível; seguido por (b) colocar o extrudado em contato com uma pluralidade de cilindros pós-forma, em que pelo menos um dos ditos cilindros pós-forma exibe uma superfície ondulada e coloca o extrudado em contato com a dita superfície ondulada, sendo que a superfície ondulada compreende uma pluralidade de nódulos para conferir ondulações sobre a superfície de extrudado, em que pelo menos alguns dos nódulos têm um formato alongado e são desviados em um ângulo para a direção de rotação do cilindro pós-forma, sendo que os ditos formatos alongados são orientados em duas ou mais direções diferentes.

Description

A presente invenção refere-se a mastigáveis para animal e, em particular, a mastigáveis de cachorro, que têm uma aparência natural e uma longa duração.
A maioria dos cachorros gosta de mastigar e os donos são, portanto, interessados em fornecer produtos para mastigar adequados aos seus animais. Alguns produtos para mastigar são feitos de materiais tal como plásticos, que são essencialmente não comestíveis (embora os cachorros possam, algumas vezes, engoli-los) e são indigeríveis. Esses produtos para mastigar carecem de valor nutricional e não têm sabor e são desagradáveis para muitos cachorros. Os mastigáveis de couro cru também estão comumente disponíveis. Entretanto, esses mastigáveis são, de forma semelhante, indigeríveis e de palatabilidade baixa. Isso pode levar à consequência negativa adicional que um produto parcialmente mastigado e empapado é esquecido pelo cachorro. Isso pode ser não higiênico e desagradável para o dono. Além disso, os mastigáveis indigeríveis podem ter efeitos adversos sobre a digestão do cachorro uma vez que engolido: esses mastigáveis podem se tornar impactados no trato intestinal do cachorro com consequências potencialmente fatais. Existe, portanto, um desejo dentre os donos de cachorro por produtos que sejam completamente comestíveis. Existem diversos produtos que, para essa finalidade, são feitas predominantemente de ingredientes alimentares. O documento U.S. 5.827.565 e U.S. 6.086.940 se referem a mastigáveis de cachorro que são feitos predominantemente de amido.
As composições mastigáveis para animais de estimação são formadas tipicamente por extrusão, que leva aos produtos finais ter, como resultado, uma regularidade ou uniformidade ou aparências artificiais que os consumidores, que prefeririam um mastigável a partir de uma fonte orgânica, podem achar pouco atraente. Vários formatos de mastigáveis de animal comestíveis foram sugeridos. Por exemplo, o documento U.S. 2007/0212456 descreve mastigáveis de animal nos formatos de um peixe, costelinhas de porco e um carne de lombo. Os documentos U.S. D485661 e DE 20311743 descrevem mastigáveis de animal cilíndricos. Todos esses mastigáveis de técnica anterior têm uma aparência uniforme, regular e/ou altamente projetada característica de um mastigável fabricado.
Uma característica adicionalmente desejável de mastigáveis de animal de estimação e mastigáveis de cachorro em particular, é que eles sejam de longa duração, esses mastigáveis são revelados no documento EP- 1729566-A.
É um objetivo desta invenção, prover um mastigável de animal de 10 estimação ou animal comestível que exibe uma duração excelente e um método de produção do mesmo. É um objetivo adicional desta invenção, prover um mastigável (particularmente um mastigável de longa duração) que exibe uma aparência natural e um método de produção do mesmo. O mastigável de animal comestível descrito no presente documento é, por conseguinte, 15 percebido como formado natural ou organicamente, em vez do produto de um processo de fabricação.
Deveria ser observado que um ‘mastigável” de animal é um tanto distinto de um “alimento” de animal de estimação ou animal e os dois diferem em termos do tamanho dos pedaços, em termos do tempo levado para 20 consumir o produto e em termos de seu teor nutricional.
Em relação ao tamanho dos pedaços, os maiores pedaços em um “alimento” são menores do que em um “mastigável". Por exemplo, o documento WO-01/50882 revela um produto alimentar que é relatado como tendo um tamanho grande em comparação ao alimento de animal de estimação seco e 25 revela diversos exemplos. O maior desses exemplos é uma ração triangular que tem as seguintes dimensões: A espessura de 16 mm, base de 28 mm e lados de 32 mm. Um mastigável de animal tem uma maior dimensão que é significativamente maior. Conforme usado no presente documento, um ''mastigável" é um pedaço individual que tem uma maior dimensão de pelo menos cerca de 50 mm, preferencialmente pelo menos cerca de 60 mm e preferencialmente pelo menos cerca de 70 mm.
Em relação ao tempo levado para consumir o produto, o animal normalmente levará mais tempo para consumir um pedaço de “mastigâvel" do que um pedaço de "alimento". Um pedaço de “alimento" pode, em geral, ser consumidor em menos do que 30 segundos por um cachorro de tamanho médio, enquanto que um “mastigâvel” levaria pelo menos 90 segundos para consumir (e tipicamente da ordem de horas, frequentemente ao longo de diversos dias, para consumir),
De acordo com a presente invenção, é fornecido um método de formação de um mastigâvel de animal comestível que compreende as etapas de (a) extrudar uma composição comestível; seguido por (b) colocar o extrudado em contato com uma pluralidade de cilindros pós-forma. em que pelo menos um dos ditos cilindros pós-forma exibe uma superfície ondulada e coloca o extrudado em contato com a dita superfície ondulada, sendo que a superfície ondulada compreende uma pluralidade de nódulos para conferir ondulações sobre a superfície de extrudado, em que pelo menos alguns dos ditos nódulos têm um formato alongado e são desviados em um ângulo para a direção de rotação do cilindro pós-forma, sendo que os ditos formatos alongados são orientados em duas ou mais direções diferentes.
O uso dos cilindros pós-forma para modificar a superfície do extrudado resulta em mastigáveis que tem uma aparência mais natural, sugerindo ao consumidor que o fonnato do mastigâvel é organicamente formado.
Os mastigáveis de animal da presente invenção são preferencialmente mastigáveis de animal de estimação, com mais preferência mastigáveis de cachorro.
Um extrudado é o produto de um processo de extrusão, É o produto que é produzido depois que o material a ser extrudado foi forçado 30 através de uma matriz ou molde. A direção em que o material é forçado através da matriz é referida no presente documento como a direção de extrusão e a velocidade em que o extrudado está percorrendo é referida no presente documento como a velocidade de extrusão. O material recentemente extrudado se move na direção de extrusão sob a influência do material adicional ser forçado através da matriz. Esse movimento pode ser auxiliado por componentes adicionais que transporta e/ou move o extrudado na velocidade de extrusão. Isso é vantajoso ser o extrudado for ser cortado em seções após ser formado, ou se o processo de extrusão for semicontínuo. Conforme usado no presente documento, o termo “seccionado" significa que o extrudado foi cortado em seções distintas.
Mediante a saída da matriz de extrusão, isto é, antes da pós- formação, o extrudado pode ter qualquer formato em corte transversal quando visualizado na direção de extrusão, por exemplo, o extrudado pode ter um formato em corte transversal quadrado ou circular. O extrudado pode ter um formato em corte transversal que é regular ou irregular. O extrudado pode ter um formato em corte transversal que compreende as seções curvadas. Preferencialmente, o formato em corte transversal será um formato irregular que compreende seções curvadas, conforme isso contribui para a aparência natural final do extrudado.
Os cilindros pós-forma que colocam em contato com o extrudado têm a forma de discos. Os discos têm duas superfícies circulares unidas através de uma superfície circunferencial. A superfície circunferencial entra em contato com o extrudado. Os discos são montados de forma giratória de modo que eles giram ao redor de um eixo geométrico (referido no presente documento como "o eixo geométrico de rotação") que se estende através do centro das duas superfícies circulares do disco. Os discos giram conforme o se move na direção de extrusão. Pode ser feito com que os discos girem devido às superfícies de disco que entram em contato com o extrudado em movimento ou, preferencialmente, os discos podem ser girados por uma fonte alternativa de rotação, tal como um motor. Se a rotação dos discos for causada por uma fonte de rotação alternativa, então essa fonte pode fazer com que a superfície de cilindro pós-forma se mova em uma velocidade que é menor que a velocidade de extrusão ou substancialmente na mesma velocidade que a velocidade de extrusão. Definir a velocidade de movimento da superfície de cilindro pós-forma para ser menor do que a velocidade de extrusão impacta o formato do extrudado conforme o movimento do extrudado é inibido pelos cilindros pós-forma. Preferencialmente a superfície de cilindro pós-formas se move na mesma velocidade ou substancialmente na mesma velocidade que a velocidade de extrusão.
Pelo menos um dentre a pluralidade de cilindros pós-forma tem uma superfície circunferencial que é ondulada. Em outras palavras, a distância perpendicular do eixo geométrico de rotação do cilindro pós-forma para sua superfície circunferencial pode variar com a posição na superfície circunferencial.
A presença de ondulações sobre a superfície do cilindro pós- forma que entra em contato com o extrudado leva à formação de ondulações sobre a superfície do extrudado. Essas ondulações no extrudado são as impressões fixadas pelas ondulações na superfície do cilindro pós-forma. Desta forma, a aparência externa do extrudado pode ser modificada
A superfície ondulada do cilindro pós-forma é formada pela presença de uma pluralidade de nódulos. Esses nódulos são regiões distintas em que a superfície circunferencial se projeta em relação à área circundante da superfície circunferencial. Os nódulos podem ser separados pela superfície circunferencial que tem a distância perpendicular mais curta para o eixo geométrico de rotação do cilindro pós-forma, um assim chamado nível-base da superfície circunferencial. Alternativamente, alguns dos nódulos podem incidir uns com os outros, de modo que no movimento ao longo da superfície circunferencial de um nódulo para o próximo a superfície circunferencial tenha uma distância perpendicular decrescente, então distância perpendicular crescente para o eixo geométrico de rotação do cilindro pós-forma, mas a superfície circunferencial nunca retorna para o nivel base. Essa incidência é descrita abaixo em relação às figuras. Em uma configuração, todos os nódulos incidem sobre seus nódulos adjacentes. A incidência de nódulo resulta em ondulações suaves sobre a superfície de extrudado, levando a uma aparência menos fabricada e mais natural.
Os nódulos podem ser de uma variedade de formatos. Por exemplo, os nódulos podem ser elípticos (conforme usado no presente documento elíptico não incluí circular), circular ou alongado no formato. Os nódulos sobre a superfície ondulada de um cilindro pós-forma podem exibir uma pluralidade de formatos de nódulo e/ou uma pluralidade de tamanhos de nódulo, que resulta em uma aparência menos fabricada e mais natural no produto final. Em uma configuração, todos os nódulos em um cilindro pós- forma são o mesmo formato e/ou o mesmo tamanho.
O formato de um nódulo, conforme usado no presente documento se refere ao formato do perímetro do nódulo na superfície circunferencial, sendo que o perímetro do nódulo é onde a protuberância do nódulo começa em relação à área circundante. Por exemplo, se um nódulo tiver a forma tridimensional de um hemisfério, é dito, então, que seu formato é circular.
Os formatos alongados são aqueles que têm um eixo geométrico longitudinal. O eixo geométrico longitudinal pode ser curvado e se estende na longa direção do formato de modo a dividir o formato substancialmente em duas porções com dimensões iguais perpendiculares ao eixo geométrico longitudinal. Por exemplo, quando o formato alongado é uma elipse, o eixo geométrico longitudinal corresponde ao eixo geométrico semimaíor. Preferencialmente, o formato alongado é uma elipse.
É preferível que a maioria dos nódulos tenha um formato alongado, que resulta nas endentações alongadas sendo formadas sobre a superfície de extrudado. Conforme usado no presente documento, o termo “maioria” significa mais do que 50%, mais do que 65%, mais do que 75%, ou preferencialmente mais do que 85%. Em uma configuração, todos os nódulos têm um formato alongado. Foi observado que o uso dos formatos alongados resulta em uma aparência menos fabricada e mais natural no produto final. Preferencialmente, a maioria dos nódulos tem um formato elíptico.
A pluralidade de nódulos pode ser orientada em uma variedade de formas. As referências à orientação de nódulo feitas no presente documento somente estão se referindo à orientação dos nódulos alongados, isto é, aqueles formatos com um eixo geométrico longitudinal. Diz-se que esses nódulos são orientados na direção definida por seu eixo geométrico longitudinal. No caso dos formatos que têm um eixo geométrico longitudinal que é curvado ou de outra forma muda a direção ao longo do comprimento do formato, a orientação é definido pela tangente ao eixo geométrico longitudinal no meio do caminho ao longo do comprimento do eixo geométrico longitudinal do formato.
Os nódulos não são, preferencialmente, orientados paralelos à direção de rotação do cilindro pós-forma A direção de rotação é a direção do movimento da superfície circunferencial quando o cilindro pós-forma é girado. Pelo menos alguns dos nódulos são orientados em um ângulo e relação à direção de rotação do cilindro pós-forma. Em outras palavras, os nódulos são desviados em um ângulo para a direção de rotação. Preferencialmente, a maioria dos nódulos é orientada em um ângulo em relação à direção de rotação do cilindro pós-forma. Foi observado que ter a maioria dos nódulos sendo desviados da direção de rotação resulta em uma aparência menos fabricada e mais natural no extrudado colocado em contato.
Os nódulos são preferencialmente desviados em um ângulo maior do que 5’ em relação à direção de rotação do cilindro pós-forma, alternativamente maior do que 10°, alternativamente maior do que 15°. Os nódulos são preferencialmente desviados em um ângulo menor do que 85° em relação à direção de rotação do cilindro pós-forma, alternativamente menor do que 80°, alternativamente menor do que 75°.
Os nódulos de formato alongado são desviados, preferencialmente., da direção de rotação em duas ou mais direções diferentes, alternativamente três ou mais direções diferentes, alternativamente quatro ou mais direções diferentes, alternativamente cinco ou mais direções diferentes.
Os nódulos que são orientados em um número maior de direções desviados diferentes levam a uma aparência menos fabricada e mais natural.
Os nódulos tipicamente se projetam da superfície circunferencial de cilindro pós-forma por cerca de 5 mm ou mais, alternativamente 8 mm ou mais, alternativamente 1 cm e mais. Tipicamente, os nódulos se projetam da 1.0 superfície circunferencial de cilindro pós-forma por não mais do que 1,5 cm. Em uma configuração, os nódulos se projeta da superfície circunferencial de cilindro pós-forma por uma distância de cerca de 1 cm para cerca de 1,5 cm Os nódulos com um eixo geométrico longitudinal pode ser cerca de 0,5 cm ou mais de largura (medido perpendicular ao eixo geométrico longitudinal), alternativa 1 cm ou mais de largura, alternativamente 1,5 cm ou mais de largura, alternativamente 2 cm ou mais de largura. Tipicamente, os nódulos não são maiores do que 2,5 cm de largura. Em uma configuração, os nódulos com um eixo geométrico longitudinal preferencialmente têm uma largura de cerca de 2 cm a cerca de 2,5 cm.
Os nódulos alongados podem ter um comprimento (medido ao longo de seu eixo geométrico longitudinal) de cerca de 1 cm ou mais, alternativamente cerca de 2 cm ou mais, alternativamente 3 cm ou mais, a Item ativa mente 4 cm ou mais. Tipicamente, os nódulos não são maiores do que 5 cm de comprimento.
Quaisquer nódulos circulares podem ter cerca de 0,5 cm de diâmetro, 1 cm ou mais de diâmetro, alternativamente 1,5 cm ou mais de diâmetro, alternativamente 2 cm ou mais de diâmetro. Tipicamente, quaisquer nódulos circulares não têm mais do que cerca de 2,5 cm de diâmetro.
O extrudado pode entrarem contato com dois cilindros pós-forma, 30 três cilindros pós-forma. ou quatro cilindros pós-forma.
No caso de dois cilindros pós-forma, um par de cilindros pós- forma é posicionado para entrar em contato com lados opostos do extrudado. Esse posicionamento permite a aplicação de pressão igual a lados opostos do extrudado.
No caso de quatros cilindros pós-forma, o extrudado entra em contato com um primeiro par de cilindros pós-forma e um segundo par de cilindros pós-forma. Os dois cilindros em cada par são posicionados para entrar em contato com lados opostos do extrudado. Isso gera um extrudado que entra em contato em sua superfície externa com quatro cilindros pós-forma.
Preferencialmente, os quatro cilindros pós-forma são posicionados igualmente ao redor do extrudado. Em outras palavras, dois dos discos de cilindro pós- forma são posicionados para ficar no mesmo plano com suas superfícies circunferenciais que entram em contato com lados opostos do extrudado, enquanto os outros dois dos discos de cilindro pós-forma são posicionados 15 para ficar no mesmo plano, que é perpendicular ao plano definido pelo outro par de cilindros, em que suas superfícies circunferenciais entram em contato com os lados opostos do extrudado.
Preferencialmente, um par de cilindros é disposto para entrar em conato com lados opostos do extrudado, em que as superfícies circulares do 20 disco ficam em um plano vertical. Nesta disposição, um cilindro sustentará o peso do extrudado.
Em uma configuração, o vão mínimo entre os cilindros pós-forma que entram em conato com lados opostos do extrudado ê aproximadamente 2 mm a aproximadamente 15 mm. O vão mínimo é a distância entre o maior 25 ponto em cada cilindro quanto esses pontos são posicionados diretamente opostos entre si. Em uma configuração o vão mínimo entre os cilindros pós- forma é aproximadamente 5 mm. Variar esse vão variará a quantidade de contato que os cilindros fazem com o extrudado.
O cilindro pós-forma ondulado pode ser posicionado para entrar 30 em contato com o extrudado de modo que a profundidade completa do nódulo e a superfície circunferencial que cerca o nódulo entre em contato com o extrudado. Isso resultará em endentações de uma profundidade e comprimento que correspondem à altura e comprimento do nódulo que fez a endentação no superfície de cilindro pós-forma. Alternativamente, o cilindro pós-forma pode 5 entrar em contato com o extrudado de modo que somente uma porção superior dos nódulos entre em contato com o extrudado e a superfície circunferencial que cerca os nódulos não entra em contato com o extrudado. Isso resultará em endentações que têm uma profundidade e comprimento que pode ser menor do que a altura e comprimento do nódulo que causou a endentação. Variar a 10 quantidade de contato entre a superfície ondulada do cilindro e o extrudado variará a quantidade através da qual a superfície é modificada e então variar a aparência final do produto.
Um, dois, três ou quatro cilindros pós-forma podem compreender uma superfície ondulada.
Quando dois cilindros pós-forma são usados, é preferível que ambas as superfícies de cilindro pós-formas sejam onduladas, conforme descrito no presente documento. Quando quatros cilindros pós-forma são usados, é preferível que todas as superfícies de cilindro pós-formas sejam onduladas, conforme descrito no presente documento. Essas configurações 2 0 levam a uma aparência menos fabricada e mais natural do extrudado.
Inesperadamente, foi observado que colocar o extrudado em contato com duas superficies de cilindro pós-forma. que são ambos ondulados, resulta em um produto com uma aparência particularmente natural.
Em que o processo usa uma pluralidade de cilindros pós-forma 25 que têm superficies onduladas, os cilindros pós-forma podem ser os mesmos ou podem ser diferentes. Portanto, os nódulos em um cilindro pós-forma podem exibir um formato igual e/ou diferente ou tamanho igual e/ou diferente como os nódulos em outro cilindro pós-forma usado no processo. A invenção também engloba um processo em que alguns dos cilindros pós-forma que têm 30 superfícies onduladas são os mesmos que um ou mais dos outros cilindros pós-forma, enquanto outros cilindros pós-forma usados no processo são diferentes.
A cunha de extrusão pode ter qualquer formato adequado. A cunha pode ter um formato regular ou um formato irregular. O formato de 5 cunha pode compreender seções curvadas. Uma cunha que tem um formato irregular e tem seções curvadas ajuda a criar um extrudado com uma aparência menos fabricada e natural.
No processo preferencial, os cilindros pós-forma entram em contato com o extrudado imediatamente após o mesmo ter saído da cunha de 10 extrusão. Os cilindros pós-forma são posicionados preferencialmente dentro de 1,5 m da cunha de extrusão. O posicionamento dos cilindros pós-forma a uma curta distância após o extrudado ter saído da cunha de extrusão assegura que o extrudado ainda esteja maleável quando o mesmo encontrar os cilindros pós- forma. Maleabilidade suficiente no extrudado permitirá que os cilindros pós- 15 forma deforme a superfície do extrudado. Também é preferível que o extrudado seja tal que exiba um comportamento substancialmente plástico quando entra em contato com os cilindros pós-forma. Desta forma a deformação conferida pelos cilindros pós-forma resultará em uma deformação permanente à superfície do extrudado.
Os cilindros pós-forma podem ser usados com um coprocesso de extrusão, em que múltiplas composições distintas são extrudadas juntas através de uma única cunha. Em uma configuração preferencial, um co- extrudado compreende uma composição interna e uma composição externa (uma porção interna e externa), conforme explicado adicionalmente no 25 presente documento.
O extrudado é seccionado tipicamente em uma direção que é substancialmente perpendicular à direção de extrusão. Isso resulta na produção de mastigáveis individuais. Esse seccionamento pode ocorrer antes ou após o contato com os cilindros pós-forma. Preferencialmente, o seccionamento ocorre após o contato com os cilindros pós-forma de modo que o tratamento de cilindro pós-forma seja contínuo.
O extrudado é seccionado preferencialmente de modo que cada seção tenha endentações causadas através do contato com aproximadamente dois nódulos de cada superfície de cilindro pós-ondulada. Foi observado que a endentação de dois nódulos de cada cilindro ondulado resulta em cada seção tendo uma aparência particularmente natural.
Em uma configuração preferencial do processo da presente invenção, a superfície circunferencial ondulada do cilindro pós-forma tem um comprimento na direção de rotação que tem pelo menos duas vezes o comprimento do extrudado seccionado medido na direção de extrusão, preferencialmente pelo menos três vezes o comprimento do extrudado seccionado, ou preferencialmente pelo menos quatro vezes o comprimento do extrudado seccionado. O comprimento circunferencial crescente do cilindro pós-forma em relação ao comprimento de extrudado seccionado reduz diversos extrudados seccionados que têm uma aparência semelhante devido ao contato com os mesmos nódulos. Isso leva a uma aparência menos fabricada e mais natural quando se visualiza múltiplos mastigáveis.
Opcionalmente, a superfície circunferencial ondulada do cilindro pós-forma tem um comprimento na direção de rotação que não se aproxima a um múltiplo dos comprimentos de extrudado seccionado. Isso diminui adicionalmente o número de extrudados seccionados que têm uma aparência semelhante devido ao contato com a mesma combinação dos nódulos e leva a uma aparência mais natural quando se visualiza múltiplos mastigáveis.
A presente invenção também se refere a um aparelho para modificar a superfície de um extrudado que compreende uma pluralidade de cilindros pós-forma, em que pelo menos um dos ditos cilindros pós-forma exibe uma superfície ondulada e os cilindros pós-forma são posicionados ao redor de um eixo geométrico central que se estende na direção de extrusão, sendo que a superfície ondulada compreende uma pluralidade de nódulos para conferir ondulações sobre a superfície de extrudado, em que pelo menos alguns dos nódulos têm um formato alongado e são desviados em um ângulo para a direção de rotação do cilindro pós-forma, sendo que os ditos formatos alongados são orientados em duas ou mais direções diferentes.
Os cilindros pós-forma podem ser fabricados a partir de qualquer material que é dimensionalmente estável durante a operação. Preferencialmente, os cilindros pós-forma compreendem um polímero. Os polímeros que podem ser utilizados para fabricar os cilindros pós-forma incluem poliacetal e PTFE.
O disco de cilindro pós-forma tem, preferencialmente, um raio de cerca de 50 a cerca de 400 mm, tipicamente aproximadamente 200 mm, medido a partir de seu eixo geométrico rotacional para o menor ponto na superfície circunferencial. A superfície circunferencial tem uma largura de cerca de 20 mm a cerca de 60 mm e em uma configuração tem aproximadamente 45 mm de largura, medida em uma direção paralela ao eixo geométrico de rotação do disco.
A superfície circunferencial de disco de cilindro pós-forma tem, preferencialmente, pelo menos um nódulo por 60 mm de comprimento medido na direção de rotação, alternativamente pelo menos um nódulo por 50 mm de comprimento, alternativamente pelo menos um nódulo por 40 mm de comprimento, alternativamente pelo menos um nódulo por 30 mm de comprimento.
A superfície circunferencial de disco de cilindro pós-forma tem, preferencialmente, não mais do que um nódulo por 15 mm de comprimento medido na direção de rotação, alternativamente não mais do que um nódulo por 20 mm de comprimento, alternativamente não mais do que um nódulo por 25 mm de comprimento.
A presente invenção se refere adicionalmente a um mastigável de animal comestível produzido pelos métodos ou com o uso do aparelho descrito no presente documento.
A presente invenção provê, adicionalmente, um mastigâvel de animal comestível que compreende um eixo geométrico longitudinal e uma superfície externa que se estende na direção longitudinal, sendo que a superfície externa compreende uma pluralidade de endentações, em que pelo menos algumas das endentações têm um formato alongado e são orientadas para serem desviadas em um ângulo ao eixo geométrico longitudinal do mastigâvel de animal, sendo que as endentações alongadas são desviadas angularmente em pelo menos duas direções diferentes.
A superfície externa do mastigâvel de animal se refere à superfície externa que se estende na direção do eixo geométrico longitudinal. A superfície externa não se refere às extremidades em corte transversal expostas que são perpendiculares ao eixo geométrico longitudinal.
As endentações são formadas como impressão dos nódulos, descritas no presente documento, na superfície externa do mastigâvel de animal. Por conseguinte os recursos dos nódulos resultam em recursos análogos para as endentações.
A pluralidade de endentações na superfície externa de mastigâvel comestível pode ter uma variedade de formatos. As endentações podem ter formatos circulares, elípticos ou alongados. A maioria das endentações que tem formatos alongados no mastigâvel que exibe uma aparência menos fabricada e mais natural. Em uma configuração, todas as endentações podem ter um formato alongado.
O formato de uma endentação se refere ao formato da endentação, em que a superfície começa a ser rebaixado em comparação à superfície externa circundante. Por exemplo, se a endentação tiver a forma tridimensional de um hemisfério, o formato da endentação será um circulo.
A pluralidade de endentações pode ser orientada em uma variedade de formas. A orientação dos formatos de endentação alongados é análoga àquela descrita acima para os nódulos. A maioria das endentações é,
preferencialmente, orientada para ser desviada em um ângulo para o eixo geométrico longitudinal do mastigável de animal.
Preferencialmente, a pluralidade de endentações é desviada angularmente do eixo geométrico longitudinal do mastigável comestível em 5 pelo menos duas direções diferentes, alternativamente pelo menos três direções diferentes, ou pelo menos quatro direções diferentes, alternativamente pelo menos cinco direções diferentes. O aumento nas orientações de endentação diferentes proporciona ao mastigável de animal uma aparência mais natural.
As endentações exibem, tipicamente, uma profundidade de cerca de 0,5 cm ou mais, alternativamente cerca de 0,8 cm ou mais, alternativamente 1 cm ou mais em relação à superfície externa circundante que não é pretendida. Tipicamente, as endentações exibem uma profundidade de não mais do que cerca de 1,5 cm, em relação à superfície externa circundante que 15 não é pretendida. Em uma configuração, as endentações têm uma profundidade de 1 cm a 1,5 cm.
As endentações com um eixo geométrico longitudinal podem ter cerca de 0,5 cm ou mais de largura (medida perpendicular ao eixo geométrico longitudinal), alternativamente 1 cm ou mais de largura, alternativamente 1,5 20 cm ou mais de largura, alternativamente 2 cm ou mais de largura. Tipicamente, as endentações não têm mais do que cerca de 2,5 cm de largura.
As endentações com um eixo geométrico longitudinal têm, tipicamente, cerca de 1 cm ou mais de comprimento (medida ao longo do eixo geométrico longitudinal), alternativamente cerca de 2 cm ou mais de 25 comprimento, alternativamente cerca de 3 cm ou mais de comprimento, alternativamente 4 cm ou mais de comprimento. Tipicamente, as endentações com um eixo geométrico longitudinal não têm mais do que cerca de 5 cm de comprimento.
Quaisquer endentações circulares podem ter cerca de 0,5 cm ou 30 mais de diâmetro, 1 cm ou mais de diâmetro, alternativamente 1,5 cm ou mais de diâmetro, alternativamente 2 cm ou mais de diâmetro. Tipicamente, as endentações não têm mais do que cerca de 2,5 cm de diâmetro.
O mastigável de animal tem um corte transversal perpendicular ao eixo geométrico longitudinal. Esse corte transversal varia em formato ao longo do eixo geométrico longitudinal do mastigável de animal devido á presença das endentações sobre a superfície externa do mastigável de animal. O formato em corte transversal do mastigável de animal para as porções não afetadas por endentações (se quaisquer cortes transversais estiverem presentes) pode ser qualquer formato. O formato em corte transversal pode ter um formato regular ou um formato irregular. O formato em corte transversal pode compreender seções curvadas. Preferencialmente, o formato em corte transversal é irregular e compreende seções curvadas, para acentuar a aparência natural do produto. Essa aparência natural é auxiliada adicionalmente se o formato em corte transversal consistir somente em seções curvadas.
O comprimento do mastigável ao longo eixo geométrico longitudinal de mastigável tem preferencialmente pelo menos 80 mm, alternativamente pelo menos 100 mm, alternativamente pelo menos 120 mm, tipicamente não mais do que cerca de 250 mm, mais tipicamente não mais do que cerca de 200 mm. O diâmetro de corte transversal é preferencialmente maior do que 5 mm, alternativamente maior do que 10 mm, alternativamente maior do que 15 mm, alternativamente maior do que 20 mm. O diâmetro de corte transversal se refere à maior distância em linha reta que atravessa o formato em corte transversal.
A Figura 1a retrata uma vista em perspectiva de um cilindro pós- forma 2 para uso com a presente invenção. O cilindro pós-forma 2 está na forma de um disco com duas superfícies circulares 3 e uma superfície circunferencial 10. As Figuras 1b e 1d retratam vistas planas do cilindro pós- forma 2 voltado para baixo para a superfície circunferencial 10. A Figura 1c retrata uma vista lateral do cilindro pós-forma 2 que mostra uma superfície circular 3. Existe uma pluralidade de nódulos 4, 6, 8, 12 sobre a superfície circunferencial 10. A maioria dos nódulos 4, 6 tem um formato alongado, embora alguns nódulos circulares 8 possam ser vistos. A maioria dos nódulos 4, 6 também é desviada da direção de rotação R. Os nódulos alongados 6 com um eixo geométrico longitudinal curvado podem ser vistos. A tangente para esse eixo geométrico longitudinal curvado, metade do caminho ao longo do comprimento do comprimento longitudinal, também é desviada em um ângulo para a direção de rotação. Pode ser visto que os nódulos 4, 6, 12 são orientados em pelo menos três direções diferentes. Alguns dos nódulos 8, 6 incidem sobre os nódulos adjacentes, enquanto outros nódulos 4, 12 não.
A Figura 2a retrata uma vista plana de uma cunha de extrusão 14 para uso com a presente invenção A Figura 2b retrata uma vista em perspectiva da cunha de extrusão 14. O formato de cunha 16 é irregular e compreende seções curvadas para resultar em um extrudado irregular e curvado. Essa cunha contribui para a aparência natural do produto final.
A Figura 3 é uma retratação de um mastigâvel da presente invenção. Existem duas endentações em cada uma das superfícies inferior e superior. As endentações são alongadas, resultando em um efeito ondulante na superfície externa que proporciona ao produto uma aparência não fabricada e natural
As Figuras 4a-c retratam uma superfície circunferencial 18 de um cilindro pós-forma da presente invenção. A superfície circunferencial 18 é retratada na horizontal para facilidade de representação. A Figura 4a retrata uma vista lateral da superfície circunferencial 18, a Figura 4b retrata uma vista plana voltada para baixo na superfície circunferencial 18 e a Figura 4c retrata uma vista em perspectiva da superfície circunferencial 18. A superfície circunferencial 18 tem uma pluralidade de nódulos 20, 22, 24 que se projeta da superfície 18. Todos os nódulos têm um formato alongado. Alguns dos nódulos 20, 24 têm um eixo geométrico longitudinal reto enquanto outros nódulos 22 têm um eixo geométrico longitudinal curvado. A maioria dos nódulos 20, 22 é desviada em um ângulo para a direção de rotação R. Os nódulos 20, 22, 24 são orientados em uma pluralidade de direções diferentes. Cada um dos nódulos incide sobre seus nódulos adjacentes.
Qualquer aparelho de extrusão adequado pode ser usado para a presente invenção, incluindo extrusoras de cozimento convencionais e parafuso único ou parafuso gêmeo, preferencialmente extrusoras de parafuso gêmeo podem ser usadas.
O mastigável de animal compreende ingredientes que são convencionais na técnica de fazer mastigáveis de animal comestíveis. Por exemplo, o mastigável pode ser uma composição primeiramente à base de carboidrato (tipicamente à base de amido), ou pode ser uma composição primeiramente à base de proteína, ou pode conter uma proporção significativa tanto de carboidrato (tipicamente amido) quanto de proteína. A composição preferencialmente também compreende fibra. A composição também compreende umectantes, sal, temperos, condimentos, vitaminas, minerais, antioxidantes, conservantes, agentes flavorizantes, óleos, gordura, emulsificantes, lipídios e similares, conforme desejado.
O(s) amido(s) pode(m) ser derivado(s) de milho, trigo, trigo modificado, tapioca, sorgo, batata, batata doce, arroz, aveia, beterraba, cevada, soja, outros cereais ou grãos e misturas dos mesmos. O amido de tapioca, amido de ervilha, misturas dos mesmos ou misturas de amido de tapioca e/ou amido de ervilha e quaisquer dos tipos supracitados também podem ser usados. O amido usado pode ser um tipo de amido ou pode alternativamente consistir em uma mistura de tipos de amidos. Os amidos puros ou substancialmente puros podem ser usados se desejados. O(s) tipo(s) de amido(s) usado(s) pode(m) ser caracterizado(s) por perfis de amido que têm todas as proporções possíveis de amilopectina, intermediários e amilose. A(s) fonte(s) exata(s) de amido usado não é(são) crítica(s). Em geral, a(s) fonte(s) de amido é(são) selecionada(s) na base de considerações de custo e palatabilidade.
Pelo menos uma porção do amido pode ser amido gelatinizado. O tempo de duração particularmente aprimorado é alcançado quando o amido gelatinizado está em combinação com fibra (preferencialmente fibra insolúvel), preferencialmente em que a fibra é dispersa no amido gelatinizado. O termo 5 “amido gelatinizado" conforme usado no presente documento significa amido que foi processado na presença de água de modo que sua estrutura granular nativa tenha sido destruída e que as regiões cristalina do amido tenham sido fundidas. De forma importante, o efeito desse processamento é converter o amido nativo, que é essencialmente indigerivel, em uma forma que é digerível.
O(s) componente(s) de proteína(s) pode(m) ser derivado(s) de plantas, animais ou fungos ou uma combinação do(s) mesmo(s). As proteínas exemplificativas incluem glúten de trigo, zeina de milho, glúten de milho, proteína de girassol, proteína de legume, proteína de soja, proteína de ervilha, proteína de amendoim, semente de colza, proteína, proteína de noz (por 15 exemplo, proteína de pistache, amêndoa, avelã), proteína de leite (por exemplo, caseína (por exemplo, caseinato de sódio, caseinato de cálcio e caseinato de potássio) e proteína de soro de leite), gelatina de colágeno, queratina, albumina de ovo, ou microproteína. A proteína está tipicamente presente em quantidades não maiores do que cerca de 50%, por exemplo, de cerca de 5% a cerca de 45%, ou de cerca de 10% a cerca de 35% em peso.
As proteínas altamente solúveis podem ser usadas para alterar a textura do mastigável de animal. Os exemplos dessas proteínas incluem proteínas de leite e, quando usadas, essas proteínas podem ser incluídas em quantidades até cerca de 30%, tipicamente de cerca de 3% a cerca de 25%, 25 mais tipicamente de cerca de 5% a cerca de 20% em peso. As proteínas podem ser selecionadas para criar ligação hidrofóbica e reticulação de dissulfeto, que pode promover elasticidade. Essas proteínas são tipicamente ricas em prolaminas e exemplos incluem glúten de trigo, zeina de milho e proteína de soja. As proteínas ricas em prolaminas são praticamente insolúveis 30 em água e etanol absoluto, mas podem ser dissolvidas em misturas de água- etanol. Portanto, quando usadas, essas proteínas podem ser incluídas em quantidades até cerca de 30%, tipicamente de cerca de 3% a cerca de 25%, mais tipicamente de cerca de 8% a cerca de 20% em peso. O componente de proteína pode compreender uma caseína ou proteína de soro de leite em combinação com uma proteína que é rica em prolaminas.
A fibra pode ser uma fibra solúvel ou insolúvel e preferencialmente uma fibra insolúvel. A fibra pode ser qualquer fibra adequada. Os exemplos de fibras adequadas incluem fibra de soja, fibra de casca de arroz, fibra de casca de ervilha, fibra de casca de aveia, fibra de casca de cevada, fibra de beterraba de açúcar, fibra de farelo de trigo, fibras derivadas de tecido animal (por exemplo, a partir da pele, músculos, intestinos, tendões, couros de animais), colágeno e celulose puro. As fontes de fibra alimentícias incluem polissacarídeos de parede celular (celulose, hemiceluloses, pectinas) e polissacarídeos de não parede celular (guar, gomas de feijão de alfarrobeira, goma arábica, goma karaya, gomas de tragacanto, ágar, alginatos e carragena). Uma fibra de celulose adequada é Solka-Floc TM. A fibra é, em geral, selecionada na base de considerações de custo e palatabilidade. Entretanto, uma fibra que resulta em um produto de densidade inferior é preferível; por exemplo, uma fibra de celulose. As misturas das fibras podem ser usadas. Em uma configuração, a fibra contém lignina. A fibra forma, tipicamente 30% ou menos em peso, preferencialmente 25% ou menos em peso, preferencialmente 20% ou menos em peso.
Os umectantes exemplificativos incluem sacarose, cloreto de sódio, sorbitol, glicerina, hidrolisato de amido, glicose, maltose, lactose, gomas, galactose, ácido cítrico, alanina, glicina, xarope de milho com teor de frutose alto, ácido tartárico, ácido málico, xilose, PEG 400, PEG 600, propileno glicol, ácido aminobutírico, manitol, manose, ou lactulose. Mais particularmente, o umectante é selecionado a partir de propileno glicol, glicerina e hidrolisato de amido e particularmente a partir da combinação de todos os três, por exemplo, em que a quantidade de propileno glicol é menor do que cerca de 10%, com mais preferência é menor do que 4% e com ainda mais preferência é menor do que cerca de 3% em peso. Um umectante pode estar presente em quantidades até cerca de 50%, mais tipicamente até cerca de 35% em peso.
Se adicionados, os lipídios podem ser quaisquer gorduras animais adequadas, por exemplo, sebo, ou pode ser gorduras vegetais, ou combinações dos mesmos. As fontes de gordura adequadas incluem milho, feijão-soja, semente de algodão, amendoim, semente de uva, girassol, azeites, sebo, banha, encurtamento e manteiga e combinações dos mesmos. A gordura pode estar presente em quantidades até cerca de 20%, tipicamente de cerca de 3% a cerca de 15% e em uma configuração de cerca de 4% a cerca de 9% em peso.
Os emulsificantes adequados incluem lecitina monoglicerídeos e preferencialmente o emulsificante é lecitina. Preferencíalmente, um emulsificante estará presente em uma quantidade de 0% a 10% em peso do mastigável e mais preferencialmente 0% a 6% em peso.
Um plastificante pode ou não estar presente no mastigável de animal. Um plastificante além de água pode ou não estar presente no mastigável de animal. Se um plastificante estiver presente, preferencialmente é mistura com o amido. Embora água tenha qualidades plastificantes adequadas, conforme mencionado acima, um plastificante adicional pode ser usado. Uma classe preferencial de plastificante é a classe de polióis. Essa classe compreende dentre outros, glicol, dietileno glicol, alquileno glicóis, polialquileno glicol, sorbitol, glicerol, glicerol mono-ésteres e similares. Outras classes adequadas de plastificantes incluem ésteres de ácido cítrico e ureia. Se um plastificante além da água for usado, glicerol, glicol ou uma combinação dos mesmos é preferível. O glicerol e/ou glicol pode funcionar tanto como um plastificante quanto como um umectante. Preferencialmente, o plastificante além de água forma menos do que 35% em peso, com mais preferência menos do que 25% em peso e com mais preferência menos do que 15% em peso.
Os ingredientes adicionais podem incluir antioxidantes naturais e artificiais, por exemplo, hidroxianisol butilado (BHA) e hidroxitolueno butilado (BHT), para retardar o processo de oxidação que pode resultar em produto rançoso. Os inibidores de mofo (tal como sorbato de potássio) podem ser adicionados para evitar e/ou retardar o crescimento de leveduras e mofos que resultem na deterioração do produto. Os ingredientes que controlam a atividade de água também podem ser incluídos, por exemplo, glicerina e propileno glicol, que também ajuda a reduzir o risco de deterioração microbiológica. Os modificadores de textura, tal como celulose, também podem ser adicionados. As pré-mesclas de mineral e vitamina fornecem niveis apropriados de vitaminas e minerais requeridos para uma dieta diária balanceada.
O teor de umidade dos mastigáveis não é tipicamente maior do que cerca de 35% em peso do mastigável. Preferencialmente, a água forma 25% ou menos em peso do mastigável, com mais preferência 15% ou menos em peso e preferencialmente pelo menos cerca de 5% em peso, com mais preferência pelo menos 9% em peso. Adicionalmente, a quantidade de água no mastigável de animal de estimação pode compreender preferencialmente cerca de 5% a cerca de 30%, com mais preferência cerca de 10% a cerca de 25% e com ainda mais preferência cerca de 10% a cerca de 20% em peso.
Conforme usado no presente documento, o termo “atividade de água" é uma medição da situação de energia da água em um sistema; representada por um quociente entre a pressão parcial da água no alimento e pressão parcial da água pura A mesma indica quão estreitamente a água está ligada, estrutural ou quimicamente, dentro de uma substância. Isso é medido equilibrando-se a fase liquida (na amostra) com a fase de vapor (no espaço vazio) e medindo-se a umidade relativa daquele espaço. A atividade de água (Aw) é tipicamente de cerca de 0,50 a cerca de 0,85, com mais preferência de cerca de 0,60 a cerca de 0,80 e com mais preferência de cerca de 0,60 a cerca de 0,75.
Em uma primeira configuração, referida no presente documento como uma composição à base de amido, a composição utiliza os vários ingredientes e suas respectivas quantidades descritas acima no presente documento, em que a proporção total de amido no mastigâvel é maior ou igual 5 a 35% em peso, preferencialmente maior ou igual a 50% e em uma configuração adicional pelo menos cerca de 70%, preferencialmente pelo menos cerca de 90%. A fibra está presente nas quantidades geralmente conforme descrita acima e preferencialmente em uma quantidade de 2 a 20% em peso, tipicamente 5 a 15% e em uma configuração 5% a 10% em peso do 10 mastigâvel. Em uma configuração alternativa, o mastigâvel não contém fibra.
Em uma segunda configuração, referida no presente documento como uma composição à base de proteína, o mastigâvel de animal comestível utiliza os vários ingredientes e suas respectivas quantidades descritas no acima no presente documento. A proteína está tipicamente presente em 15 quantidades de cerca de 5% a cerca de 50% em peso do mastigâvel e de outra forma conforme descrito, em geral acima. O carboidrato (tipicamente amido) pode estar presente em uma quantidade de cerca de 20% a cerca de 80%, mais tipicamente de cerca de 25% a cerca de 70% e preferencialmente de cerca de 30% a cerca de 65% em peso do mastigâvel. O umectante pode estar 20 presente em quantidades de cerca de 5 a cerca de 50% em peso do mastigâvel e de outra forma conforme descrito, em geral, acima. A fibra pode estar presente em quantidades de cerca de 0,5% a cerca de 15%. A água pode estar presente em quantidades de cerca de 5 a cerca de 30%. Essa composição é revelada no documento EP-1692946-A, cujas composições de revelação são 25 incorporadas no presente documento a titulo de referência.
Em uma terceira configuração, o mastigâvel de animal compreende uma composição tal como aquela revelada no documento WO- 2007/149962-A, cujas composições de revelação são incorporadas no presente documento a título de referência. Portanto, o mastigâvel de animai pode 30 compreender: (a) proteína fibrosa em uma quantidade de cerca de cerca de 15 a cerca de 90% em peso do mastigável; (b) o polímero absorvedor de água em uma quantidade de cerca de 5 a cerca de 35% em peso do mastigável, particularmente em que o 5 polímero absorvedor de água é selecionado a partir do grupo que consiste em proteínas gelificantes, hidrocoloides, hidrogéis comestíveis e misturas dos mesmos; (c) plastificantes em uma quantidade de cerca de cerca de 5 a cerca de 40% em peso do mastigável; e (d) água em uma quantidade de cerca de cerca de 1 a cerca de 20% em peso do mastigável.
Os valores de porcentagem de componente “em peso" ou “em peso do mastigável” recitados no presente documento são referências ao peso do componente como uma porcentagem do peso do mastigável final, isto é seu 15 peso seco após a fabricação. Os mastigáveis da presente invenção são feitos por meio de um processo de extrusão, em que os componentes sólido e liquido são misturados e esses componentes tipicamente contêm água. O processo de fabricação tipicamente aciona uma proporção de qualquer água presente nessa mistura dentro da extrusora. Tipicamente, a quantidade de água direcionada 20 como vapor é pequena e é tipicamente menor do que 5% em peso dos componentes sólido e líquido total adicionados á extrusora. Como tal, a porcentagem em peso de um dado componente (além de água ou amido) no comestível difere tipicamente por cerca de 2% ou menos da porcentagem em peso daquele componente na mistura. A porcentagem em peso do amido no 25 comestível difere tipicamente por cerca de 4% ou menos da porcentagem em peso do amido na mistura.
Um exemplo específico de um processo de gelatinização de extrusão convencional para fazer um comestível que compreende amido gelatinizado, é conforme a seguir. Portanto, em um processo de gelatinização 30 de extrusão, uma mistura de alimentação seca é preparada a partir da fonte de amido na forma de uma farinha ou refeição e opcionalmente uma fonte de fibra. A mistura de alimentação seca pode então ser alimentada em um pré- condicionador na extrusora. No pré-condicionador, água ou vapor, ou ambos, é misturada na mistura de alimentação seca. Adicionalmente, os componentes de sabor líquido, tal como sebo ou digestões de sabor, podem ser misturados na mistura de alimentação seca no pré-condicionador. Água suficiente e/ou vapor e opcionalmente componentes de sabor líquido, é/são misturados na mistura de alimentação para elevar o teor de umidade da mistura de alimentação seca. A alimentação hidratada que deixa o pré-condicionados é então alimentada em uma extrusora. A extrusora pode ser qualquer extrusora de cozimento de parafuso único ou gêmeo. As extrusora adequadas podem ser obtidas de, por exemplo, Wenger Manufacturing Inc, Clextral SA, Buhler AG. Durante a passagem através da extrusora, a alimentação hidratada passa através de uma zona de cozimento, em que é submetida a cisalhamento mecânico e calor e uma zona de formação. A pressão de calibre na zona de formação é de cerca de 600 kPa a cerca de 10 MPa. Se desejado, água ou vapor, ou ambos, podem ser introduzidos na zona de cozimento. Outros líquidos, que incluem umectantes, tal como glicerol ou glicol, também podem ser introduzidos no interior da extrusora durante o cozimento.
Adicionalmente, durante a passagem através da extrusora, os ingredientes de amido da alimentação hidratada são gelatinizadas para fornecer a matriz de amido gelatinizado. A gelatinização do amido é alcançada processando-se em temperatura elevada e controlando um ou mais dentre o tempo de cozimento, umidade e/ou cisalhamento. Os teores de umidade baixa, tais como aqueles que prevalecem em muitos fornos de extrusão (< ca. 30% e frequentemente < ca. 20% de umidade) são geralmente desfavoráveis para a gelatinização de amido. Por conseguinte, muitos fornos de extrusão dependente da geração de bastante estresse de cisalhamento para atenuar as condições de umidade baixa e alcançar níveis altos de gelatinização de amido (consulte “The Technology of Extrusion Cooking”, N D. Frame (Ed.). Blackie
Academic e Professional, 1994, Capítulo 3). Finalmente, a composição é forçada através da cunha de extrusão para assumir uma estrutura antes do contato com os cilindros pós-forma, conforme descrito no presente documento.
O grau de gelatinização do amido pode ser variado para modular adicionalmente o tempo de duração do mastigâvel. Em determinadas configurações, o mastigâvel de animal pode compreender um grau de gelatinização maior do que 30% na base de amido total. Portanto, o grau de gelatinização de amido é preferencialmente cerca de 30 a cerca de 100%, com mais preferência cerca de 45% a cerca de 100% e com ainda mais preferência 10 cerca de 70 a cerca de 100%. Em uma configuração da presente invenção, o amido tem preferencialmente níveis de gelatinização maiores do que 80%, preferencialmente maiores do que 85%, preferencialmente maiores do que 90%, preferencialmente maiores do que 92,5%, preferencialmente maiores do que 95%, preferencialmente maiores do que 97,5%, preferencialmente maiores 15 do que 98% e preferencialmente pelo menos 99% em peso. O uso do amido com esses níveis de gelatinização e preferencialmente na combinação com fibra, fornecer vantagens adicionais em termos de tempo de duração. O uso de níveis de gelatinização altos resulta em um extrudado com uma natureza plástica. Essa natureza plástica auxilia na deformação permanente da 20 superfície de extrudado pelos cilindros pós-forma. O grau de gelatinização de amido pode ser medido de acordo com o método revelado no documento WO- 2005/092087-A, cuja revelação é incorporada no presente documento a título de referência.
Um mastigâvel de animal pode ser caracterizado com referência às duas propriedades mecânicas. Por exemplo, propriedades de mastigáveis de animal podem ser estudadas através de análise de textura com o uso de Analisador de Textura de Stable Micro Systems TA- e em particular estudando- se a característica de "sonda de 6 mm”. Nesse teste, a amostra é colocada horizontalmente, sustentada por uma placa com um furo central para permitir 30 que a sonda atravesse e uma força é aplicada á amostra por uma sonda cilíndrica de 6 mm de diâmetro que se move verticalmente para baixo para uma correspondente à parte mais ampla do produto. Nos testes descritos no presente documento, a velocidade desse movimento para baixo vertical é mantido em 1 mm/seg (de modo que o tempo em segundos e a profundidade de penetração em mm sejam numericamente idênticos). Conforme a sonda entra na amostra, a força requerida para manter o movimento para baixo na velocidade vertical definida é gravada pelo instrumento. Os dados de teste são então plotados como força contra tempo (seg) que, conforme observado acima, é equivalente a força contra penetração (mm).
A presente invenção é descrita nos exemplos abaixo a titulo de ilustração.
Exemplo 1
Um mastigável foi fabricado em um aparelho que compreende duas extrusoras de forno de parafuso gêmeo conectadas para habilitar a coextrusão de um extrudado com uma porção externa e interna. Conforme descrito acima, uma mistura de alimentação seca e um componente liquido foram alimentos separadamente na extrusora e usada para cada uma dentre as porções interna e externa. As composições das misturas de partida (com o uso de porcentagens de peso) são dadas na Tabela 1. A composição externa forma 70% em peso da composição total do mastigável e a composição interna forma 30% em peso da composição total do mastigável. O perfil de temperatura ao longo das extrusoras de forno foi controlado de uma forma multi-zõnica, de modo que os sejam introduzidos em uma zona em uma temperatura de entre cerca de 20 e 30°C e então passou em uma ou mais zonas em temperaturas entre cerca de 95 e 125°C e então em um ou mais zonas em temperatura entre cerca de 45 e 70°C. A quantidade de energia mecânica específica (SME) colocada no extrudado para a composição externa foi entre cerca de 40 e 50 Joules e entre cerca de 50 e 60 Joules para a composição interna. As extrusoras são conectadas a um sistema de vácuo para a extração de gases quentes e vapor do processo de extrusão. Tabela 1
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O coextrudado extrudado foi colocado em contato com um par de cilindros pós-forma alinhados verticalmente, em que tem um vão de 5 mm entre eles, os quais agiam sobre as superfícies superior e inferior do extrudado, 5 seguido pelo seccionamento do extrudado imediatamente após a pós-formação de cilindros. O produto seccionado foi resfriado por fluxo forçado de ar resfriado para 10°C de temperatura ambiente antes de empacotamento. O processo resultou em múltiplos mastigáveis de animal comestíveis de aproximadamente 12 cm de comprimento e aproximadamente 2 cm de diâmetro e em que tem 10 uma aparência menos fabricada e natural.

Claims (26)

1. Método de formação de um mastigável comestível para animal, caracterizado por compreender as etapas de: (a) extrudar uma composição comestível; seguido por (b) colocar o extrudado em contato com uma pluralidade de cilindros pós-forma (2), em que pelo menos um dos referidos cilindros pós- forma (2) exibe uma superfície ondulada (10) e coloca o extrudado em contato com a dita superfície ondulada (10), sendo que a superfície ondulada (10) compreende uma pluralidade de nódulos (4, 6, 8, 12) para conferir ondulações sobre a superfície do extrudado, em que pelo menos alguns dos nódulos (4, 6) têm uma forma alongada e são desviados em um ângulo para a direção de rotação do cilindro pós-forma (2), sendo que as referidas formas alongadas são orientadas em duas ou mais direções diferentes.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a composição comestível é uma composição de duas partes e é coextrudada numa porção interna e externa.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o extrudado tem um formato em corte transversal irregular compreendendo seções curvadas antes do contato com a pluralidade de cilindros pós-forma (2).
4. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que compreende a etapa adicional de cortar o extrudado em seções substancialmente perpendiculares à direção de extrusão após o contato com os cilindros pós-forma (2).
5. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que cada cilindro pós-forma (2) com uma superfície ondulada confere duas ondulações por seção de extrudado.
6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a maioria dos nódulos (4, 6) tem uma forma alongada e são desviados em um ângulo para a direção de rotação do cilindro pós-forma (2).
7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de cilindros pós-forma (2) é de dois cilindros pós-forma(2).
8. Método de acordo com a reivinidcação 7, caracterizado pelo fato de que os dois cilindros pós-forma (2) exibem cada um superfície ondulada que entra em contato com o extrudado.
9. Método de acordo com a reivinidcação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de que os dois cilindros pós-forma (2) são orientados em um plano vertical.
10. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os nódulos alongados (4, 6) têm entre 2 cm e 2,5 cm de comprimento.
11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de nódulos compreende nódulos (8) que são de forma circular.
12. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os nódulos se projetam a partir da superfície do cilindro pós-forma(2) por uma distância de 1 cm a 1,5 cm.
13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que cada um dos cilindros pós-forma (2) estão na forma de um disco.
14. Método de acordo com a reivinidcação 13, caracterizado pelo fato de que a superfície ondulada do cilindro pós-forma (2) é a superfície circunferencial do disco.
15. Aparelho para modificar a superfície de um extrudado compreendendo uma pluralidade de cilindros pós-forma (2), caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos referidos cilindros pós-forma (2) apresenta uma superfície ondulada (10) e os cilindros pós-forma (2) estão posicionados em torno de um eixo geométrico central que se estende na direção da extrusão, sendo que a superfície ondulada (10) compreende uma pluralidade de nódulos (4, 6, 8, 12) para conferir ondulações sobre a superfície de extrudado, em que pelo menos alguns dos nódulos (4, 6) têm uma forma alongada e são desviados em um ângulo para a direção de rotação do cilindro pós-forma (2), sendo que as ditas formas alongadas são orientadas em duas ou mais direções diferentes.
16. Aparelho, de acordo com a reivinidcação 15, caracterizado pelo fato de que a maioria dos nódulos tem um formato alongado e é desviado em um ângulo para a direção de rotação do cilindro pós-forma (2).
17. Aparelho, de acordo com a reivinidcação 15 ou 16, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de cilindros pós-forma (2) é de dois cilindros pós-forma (2).
18. Aparelho de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que os dois cilindros pós-forma (2) apresentam cada um superfície ondulada que entra em contato com o extrudado.
19. Aparelho de acordo com a reivindicação 17 ou 18, caracterizado pelo fato de que os dois cilindros pós-forma (2) são orientados em um plano vertical.
20. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 19, caracterizado pelo fato de que os nódulos alongados (4, 6) têm entre 2 cm e 2,5 cm de comprimento.
21. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 20, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de nódulos compreende nódulos (8) que são de forma circular.
22. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 21, caracterizado pelo fato de que os nódulos projetam-se da superfície dos cilindros pós-forma (2) a uma distância de 1 cm a 1,5 cm.
23. Aparelho de acordo com qualquer uma das das reivindicações 15 a 22, caracterizado pelo fato de que cada um dos cilindros pós-forma (2) está na forma de um disco.
24. Aparelho de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que a superfície ondulada do cilindro pós-forma (2) é formada pela superfície circunferencial do disco.
25. Mastigável comestível para animal (28) caracterizado pelo fato de que compreende um eixo geométrico longitudinal e uma superfície externa estendendo-se na direção longitudinal, sendo que a superfície externa compreende uma pluralidade de endentações, em que pelo menos algumas das endentações têm uma forma alongada e são orientados para serem desviadas em um ângulo ao eixo geométrico longitudinal do mastigável para animal, sendo que as ditas endentações alongadas (26) são desviadas angularmente em pelo menos duas direções diferentes, em que a superfície externa não tem mais do que duas endentações por 15 mm de comprimento, medidos ao longo da direção longitudinal do mastigável.
26. Mastigável comestível para animal (28), de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de que o mastigável tem uma aparência formada naturalmente.
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