BR112013028773B1

BR112013028773B1 - Metodo para produzir uma emenda entre fibras opticas

Info

Publication number: BR112013028773B1
Application number: BR112013028773-0A
Authority: BR
Inventors: Alberto Ferrari; Roberto Riolo; Fabio Abbiati
Original assignee: Prysmian S.P.A
Priority date: 2011-05-16
Filing date: 2012-04-10
Publication date: 2020-11-24
Also published as: BR112013028773A2; AR086396A1; CA2835255C; US9372309B2; ITMI20110855A1; US20140144017A1; AU2012257970B2; EP2710423A1; EP2710423B1; AU2012257970A1; CA2835255A1; ES2774746T3; PL2710423T3; WO2012156153A1

Abstract

MÉTODO PARA PRODUZIR UMA EMENDA ENTRE FIBRAS ÓPTICAS. É exposto um método para produzir uma emenda entre fibras ópticas em um dispositivo de união apropriado para alojar a junta entre um primeiro cabo elétrico compreendendo uma primeira fibra óptica e um segundo cabo elétrico compreendendo uma segunda fibra óptica. O dispositivo de união compreende uma luva tendo uma porção cilíndrica. O método compreende (i) emendar a primeira fibra óptica e a segunda fibra óptica de modo a formar a emenda e (ii) enrolar pelo menos uma porção do comprimento em excesso da primeira fibra óptica e pelo menos uma porção do comprimento em excesso da segunda fibra óptica em torno da porção cilíndrica da luva em uma hélice substancialmente coaxial com a porção cilíndrica.

Description

DESCRIÇÃO

[01] A presente invenção se refere ao campo de cabos paratransmitir e/ou distribuir eletricidade. Em particular, a presente invenção se refere a um método para produzir uma emenda entre fibras ópticas em um dispositivo para formar uma junta entre cabos elétricos, particularmente (mas não exclusivamente) cabos de média ou alta voltagem.

[02] Um cabo para transmitir e/ou distribuir eletricidadecompreende tipicamente um ou mais núcleos condutores. Cada núcleo condutor geralmente compreende um condutor de metal envolto por uma camada de isolamento e preferivelmente por uma camada semicondutora interna e uma camada semicondutora externa. Em particular, se o cabo é de um tipo de alta voltagem, o núcleo ou núcleos condutores são, por sua vez, envoltos por uma tela de metal (geralmente feita de alumínio, chumbo ou cobre), em cujo exterior um revestimento protetor de polímero é provido.

[03] Na presente descrição, o termo “média voltagem” se refere auma voltagem tipicamente na faixa de aproximadamente 1 KV até aproximadamente 30 KV, enquanto o termo “alta voltagem” se refere a uma voltagem superior a 30 KV.

[04] A fim de unir dois cabos elétricos (cada um tendo um únicocondutor de núcleo, por exemplo), uma porção de cada uma de suas extremidades é desencapada, de forma que os condutores de metal são expostos. Os condutores de metal dos dois cabos são então conectados eletricamente e um dispositivo de união é provido em suas extremidades. A função principal do dispositivo de união é o de isolar eletricamente os condutores e de prover a proteção mecânica para a área da junta entre os cabos.

[05] Um dispositivo de união geralmente compreende uma luva queé colocada diretamente sobre as extremidades dos cabos, e um invólucro de proteção externo, no qual a luva é alojada. Uma luva colocada diretamente sobre as extremidades dos cabos é descrita, por exemplo, no pedido de patente EP 0735639 Al. Um invólucro de proteção externo é descrito, por exemplo, no pedido de patente EP 21 13978 Al.

[06] A luva pode compreender diferentes camadas, cada uma tendouma função diferente. Por exemplo, partindo da camada mais interna, uma luva pode compreender um eletrodo tubular feito de um material semicondutor que realiza a função de controlar o campo elétrico, um isolador tubular que cobre o eletrodo, e uma cobertura semicondutora externa que cobre o isolador tubular e que realiza a função de interconexão das extremidades das camadas semicondutores externas dos dois cabos unidos. A luva usualmente tem uma porção central substancialmente cilíndrica e duas porções de extremidades opostas substancialmente cônicas, através das quais as duas extremidades de cabo entram na luva.

[07] Depois de a luva ter sido colocada sobre as extremidades decabo unidas, ela é alojada no invólucro externo, o qual é tipicamente feito de um material metálico (tal como cobre), como descrito no acima mencionado pedido de patente EP 21 13978 Al, e que realiza a função de assegurar a continuidade elétrica entre as telas de metal dos dois cabos unidos.

[08] Um cabo elétrico para transmitir e/ou distribuir energia podetambém compreender um ou mais fibras ópticas. As fibras ópticas podem ser usadas, por exemplo, para transmitir dado, ou para monitorar a operação do cabo elétrico. As fibras ópticas de um cabo elétrico são usualmente alojadas em um tubo de metal de proteção, o qual é, por sua vez, inserido entre os fios de metal da tela de metal do cabo.

[09] Quando duas extremidades de cabos elétricos compreendendofibras ópticas são unidas conjuntamente, as fibras ópticas também devem ser emendadas conjuntamente.

[10] O documento “Raychem Fibre Optic Add-On Kit for HVCable Accessories”, que pode ser encontrado em URL: http://energy.tycoelectronics.com/transmission/fibreoptic.pdf, descreve um kit para instalar fibras ópticas em um dispositivo de união para cabos elétricos de alta voltagem. O kit compreende uma bandeja de emenda que é alojada em um compartimento apropriado do invólucro externo. O compartimento e a bandeja de emenda são acessíveis a partir do exterior do invólucro.

[11] O kit descrito acima tem um número de desvantagens.

[12] Em primeiro lugar, a necessidade de prover uma bandeja deemenda e um compartimento correspondente para alojá-la proporciona desvantajosamente um aumento no custo e dimensões totais do invólucro externo, e, por conseguinte, do dispositivo de união como um todo. Além disso, uma vez que a bandeja de emenda é posicionada de forma a ser acessível a partir do exterior do invólucro, proteção mecânica adicional deve ser provida a fim de proteger adequadamente as fibras ópticas alojadas na mesma, e isto aumenta ainda mais o custo e dimensões totais do invólucro externo e, por conseguinte, do dispositivo de união como um todo. Por outro lado, a acessibilidade da bandeja de emenda a partir do exterior do invólucro externo é geralmente supérflua, uma vez que - uma vez quando as emendas foram feitas entre as fibras ópticas - normalmente não é necessário realizar qualquer outra operação sobre as fibras ópticas.

[13] O problema acima mencionado é resolvido por um métodopara produzir uma emenda entre fibras ópticas em um dispositivo de união para cabos elétricos, método este no qual as fibras ópticas que emergem dos dois cabos unidos são emendadas conjuntamente e seus comprimentos em excesso são enrolados em tomo do corpo da luva em uma hélice que é substancialmente coaxial com o corpo da luva.

[14] De acordo com uma primeira modalidade, as extremidades dasfibras ópticas são emendadas conjuntamente, primeiramente, e seus comprimentos em excesso são então enrolados em tomo da luva. Neste caso, os comprimentos em excesso das fibras ópticas são enrolados em uma hélice de abertura ou “Ω” arranjo. De acordo com uma segunda modalidade, os comprimentos em excesso das fibras ópticas são enrolados em tomo da luva primeiramente, e suas extremidades são emendadas conjuntamente subsequentemente. Neste caso, os comprimentos em excesso das fibras ópticas podem ser enrolados ou em uma hélice fechada ou uma hélice de abertura ou arranjo em “Ω”.

[15] Em todos desses casos, não existe necessidade de prover umdispositivo de suporte de emenda dedicado. Isto é porque a luva propriamente dita atua como um mandril, em tomo do qual os comprimentos em excesso das fibras ópticas são enrolados. Assim, a luva propriamente dita assegura que as fibras ópticas não sejam encurvadas com um raio de encurvamento menor do que o raio de encurvamento mínimo, especialmente quando elas são submetidas à tração. Além disso, os comprimentos em excesso das fibras ópticas e as emendas são vantajosamente bem protegidos contra impactos e tensões mecânicas, porque eles são alojados dentro do invólucro externo do dispositivo de união. Consequentemente, não existe necessidade de prover qualquer proteção mecânica adicional no dispositivo de união.

[16] De acordo com um aspecto da presente invenção, um métodopara produzir uma emenda entre fibras ópticas em um dispositivo de união apropriado para alojar uma junta entre um primeiro cabo elétrico compreendendo uma primeira fibra óptica e um segundo cabo elétrico compreendendo uma segunda fibra óptica, o dispositivo de união compreendendo uma luva tendo uma porção cilíndrica, compreende: i) emendar a primeira fibra óptica e a segunda fibra óptica a fim de formar a emenda; e ii) enrolar pelo menos uma porção de um comprimento em excesso da primeira fibra óptica e pelo menos uma porção de um comprimento em excesso da segunda fibra óptica em tomo da porçãocilíndrica da luva em uma hélice substancialmente coaxial com a porção cilíndrica.

[17] De acordo com uma primeira modalidade, a etapa i) érealizada antes da etapa ii), e a etapa ii) compreende enrolar a pelo menos uma porção do comprimento em excesso da primeira fibra óptica e a pelo menos uma porção do comprimento em excesso da segunda fibra óptica em tomo da porção cilíndrica da luva em uma hélice de abertura ou um arranjo em “Ω“ substancialmente coaxial com a porção cilíndrica.

[18] De acordo com uma segunda modalidade, a etapa i) é realizadadepois da etapa ii), e a etapa ii) compreende enrolar a pelo menos uma porção do comprimento em excesso da primeira fibra óptica e a pelo menos uma porção do comprimento em excesso da segunda fibra óptica em tomo da porção cilíndrica da luva em uma hélice fechada substancialmente coaxial com a porção cilíndrica.

[19] Preferivelmente, a etapa i) compreende proteger pelo menosuma das emendas, a pelo menos uma porção do comprimento em excesso da primeira fibra óptica, e a pelo menos uma porção do comprimento em excesso da segunda fibra óptica, por meio de pelo menos um tubo.

[20] Preferivelmente, a etapa i) compreende, antes da emenda,prover um primeiro tubo sobre o comprimento em excesso da primeira fibra óptica de forma que a extremidade livre da primeira fibra óptica emerge através do primeiro tubo, e prover um segundo tubo sobre o comprimento em excesso da segunda fibra óptica de forma que a extremidade livre da segunda fibra óptica emerge através do segundo tubo.

[21] Preferivelmente, a etapa i) compreende, antes da emenda,travar o primeiro tubo em relação à primeira fibra óptica e travar o segundo tubo em relação à segunda fibra óptica por meio de primeiros elementos de fixação.

[22] Preferivelmente, a etapa i) compreende, antes da emenda, prover um terceiro tubo sobre o primeiro tubo de forma que ele pode ser deslizado em relação ao primeiro tubo e de forma que a extremidade livre da primeira fibra óptica também emerge através do terceiro tubo.

[23] Preferivelmente, a etapa i) compreende, depois da emenda,mover o terceiro tubo para sobre a emenda e fixar o terceiro tubo ao primeiro tubo e ao segundo tubo por meio de segundos elementos de fixação.

[24] De acordo com modalidades preferidas, o primeiro tubo, osegundo tubo e o terceiro tubo são feitos de material flexível.

[25] De acordo com modalidades preferidas, pelo menos um dosprimeiros elementos de fixação e dos segundos elementos de fixação compreende pelo menos uma tira.

[26] A presente invenção será tomada mais clara por meio daseguinte descrição detalhada, provida a título de exemplo não limitativo, a ser lida com referência aos desenhos anexos, nos quais: - Figura 1 mostra esquematicamente uma luva de um dispositivo de união entre dois cabos elétricos para distribuir e/ou transmitir eletricidade; - Figura 2 mostra cinco etapas do método para produzir uma emenda de acordo com uma modalidade da presente invenção; - Figura 3 mostra a luva da Figura 1 com os comprimentos em excesso das fibras ópticas emendadas, enrolados em tomo da mesma, de acordo com uma primeira variante vantajosa do método da invenção; e - Figura 4 mostra a luva da Figura 1 com os comprimentos em excesso das fibras ópticas emendadas, enrolados através da mesma, de acordo com uma segunda variante vantajosa do método da invenção.

[27] A Figura 1 mostra uma luva 3 de um dispositivo de união paracabos elétricos (particularmente, mas não exclusivamente, cabos de média ou alta voltagem), ao qual o método para produzir uma emenda entre fibras ópticas de cabos elétricos pode ser aplicado de acordo com modalidades da presente invenção.

[28] A luva 3 compreende um corpo oco que forma uma cavidadeatravessante tubular (não visível na Figura 1) apropriado para receber a extremidade de um primeiro cabo 1 e a extremidade de um segundo cabo 2. O corpo oco preferivelmente compreende uma porção central 30 e duas extremidade porções 31, 32, através das quais as extremidades do primeiro cabo 1 e do segundo cabo 2 entram na luva 3. A porção central 30 da luva 3 tem um formato substancialmente cilíndrico. As porções de extremidade 31, 32 preferivelmente têm um formato cônico com o vértice na direção para o exterior da luva 3. A estrutura interna da luva 3 não será descrita em detalhe, uma vez que é desnecessário para as finalidades da presente descrição.

[29] O primeiro cabo 1 e o segundo cabo 2 são preferivelmentecabos elétricos para transmitir e/ou distribuir energia. Em particular, o primeiro cabo 1 e o segundo cabo 2 podem ser cabos de alta voltagem ou de média voltagem. O primeiro cabo 1 e o segundo cabo 2 podem, cada um, compreender um ou mais condutores de metal e uma ou mais camadas que envolvem os condutores (por exemplo, uma camada semicondutora interna, uma camada de isolamento, uma camada semicondutora externa, uma tela de metal e um revestimento protetor de polímero). O primeiro cabo 1 e o segundo cabo 2 são, ambos, do mesmo tipo, isto é, têm a mesma estrutura. A estrutura do primeiro cabo 1 e do segundo cabo 2 não será descritas mais detalhadamente e não é mostrada nos desenhos, uma vez que não é necessário para as finalidades da presente descrição.

[30] Em adição aos condutores de metal e às camadas acimamencionadas, o primeiro cabo 1 compreende uma primeira unidade óptica 10, e, similarmente, o segundo cabo 2 compreende uma segunda unidade óptica 20. A primeira unidade óptica 10 e a segunda unidade óptica 20 compreendem, cada uma, um número de fibras ópticas 11, 21 (mostradas na Figura 2) e um tubo protetor 12, 22 em que as fibras ópticas 11, 21 sãoalojadas. Por exemplo, cada unidade óptica 10, 20 pode compreender desde 1 a 24 fibras ópticas 11, 21. Os tubos protetores 12, 22 são preferivelmente feitos de material metálico, tal como aço.

[31] No primeiro cabo 1 e no segundo cabo 2, a primeira unidadeóptica 10 e a segunda unidade óptica 20 podem ser posicionadas entre duas camadas adjacentes do cabo, ou podem ser embutidas na espessura de uma das camadas do cabo, preferivelmente, uma vez que o primeiro cabo 1 e o segundo cabo 2 têm a mesma estrutura, a posição da primeira unidade óptica 10 dentro do primeiro cabo 1 é idêntica à posição da segunda unidade óptica 20 dentro do segundo cabo 2. Por exemplo, em um cabo de alta voltagem, a primeira unidade óptica 10 (ou segunda unidade óptica 20) pode ser inserida entre os fios de metal que formam a tela de metal do primeiro cabo 1 (ou segundo cabo 2).

[32] A fim de unir o primeiro cabo 1 e o segundo cabo 2conjuntamente, suas extremidades são cortadas de forma que a unidade óptica 10, 20 de cada cabo se projeta desde a extremidade livre do cabo por um comprimento mínimo predeterminado. Este comprimento mínimo predeterminado permite que as emendas sejam feitas entre as fibras ópticas 11, 21 depois de a luva 3 ter sido colocada ou provida sobre as extremidades do primeiro cabo 1 e do segundo cabo 2. Este comprimento mínimo predeterminado pode ser, por exemplo, de vários metros.

[33] A junta entre o primeiro cabo 1 e o segundo cabo 2 é formadapor operações de acordo com a arte anterior, por exemplo como descrito no pedido de patente, previamente citado, EP 0735639 Al.

[34] No final dessas operações, a luva 3 é posicionada de forma queela cubra a área da junta entre os cabos 1 e 2. Em particular, a luva 3 cobre a porção livre dos condutores de metal e as extremidades das camadas que cobrem os condutores e que são posicionadas dentro das unidades ópticas 10 e 20, enquanto ela deixa descobertas as extremidades das camadas nãoposicionadas dentro das unidades ópticas 10 e 20. Na Figura 1, a camada do primeiro cabo 1 posicionada imediatamente dentro da primeira unidade óptica 10 é indicada pelo número de referência 13, enquanto a camada mais externa do primeiro cabo 1 é indicada pelo número de referência 14. Similarmente, a camada do segundo cabo 2 posicionada imediatamente dentro da segunda unidade óptica 20 é indicada pelo número de referência 23, enquanto a camada mais externa do segundo cabo 2 é indicada pelo número de referência 24.

[35] Com referência agora à Figura 2, é assumido, a título deexemplo não limitativo, que a primeira unidade óptica 10 e a segunda unidade óptica 20 compreendem, cada uma, duas fibras ópticas 11, 21.

[36] Durante uma primeira etapa a), uma porção do tubo protetor12 da primeira unidade óptica 10 é removida, de forma a liberar uma porção das fibras ópticas 11 contidas na mesma. A porção livre das fibras ópticas 11 pode ter, por exemplo, um comprimento de 2,5 m. Similarmente, uma porção do tubo protetor 22 da segunda unidade óptica 20 é removida, de forma a liberar uma porção das fibras ópticas 21 contidas na mesma. A porção livre das fibras ópticas 21 pode ter, por exemplo, um comprimento de 2 m.

[37] Em uma etapa subsequente b), um primeiro tubo 41 é colocadoou provido sobre o tubo protetor 12 da primeira unidade óptica 10 e é fixado ao mesmo de forma que as extremidades livres das fibras ópticas 11 da primeira unidade óptica 10 emergem através do primeiro tubo 41. Similarmente, um segundo tubo 42 é provido sobre o tubo protetor 22 da segunda fibra óptica 20 e é fixado ao mesmo de forma que as extremidades livres das fibras ópticas 21 da segunda unidade óptica 20 emergem através do segundo tubo 42. O primeiro tubo 41 e o segundo tubo 42 são preferivelmente feitos de material plástico flexível, tal como silicone. O primeiro tubo 41 e o segundo tubo 42 preferivelmente têm um diâmetro interno que está na faixa desde 1,6 mm a 2,0 mm, ou mais preferivelmente igual a 1,8 mm.Adicionalmente, o primeiro tubo 41 e o segundo tubo 42 preferivelmente têm um diâmetro externo que está na faixa desde 2,5 mm a 3,5 mm, ou mais preferivelmente igual a 3,0 mm. Adicionalmente, o primeiro tubo 41 e o segundo tubo 42 preferivelmente têm um comprimento na faixa desde 1,5 m a 3 m. Por exemplo, o primeiro tubo 41 pode ter um comprimento de aproximadamente 2,5 m e o segundo tubo 42 pode ter um comprimento de aproximadamente 2 m. A fim de fixar o primeiro tubo 41 e o segundo tubo 42 aos respectivos tubos protetores 12, 22, o primeiro tubo 41 e o segundo tubo 42 são parcialmente colocados sobre as extremidades dos respectivos tubos protetores 12, 22 e são comprimidos em tomo dos últimos por meio de primeiros elementos de fixação 51. Por exemplo, os primeiros elementos de fixação 51 podem compreender um ou mais tiras de plástico (a título de exemplo, duas tiras de plástico na Figura 2).

[38] Depois de serem comprimidas em tomo do primeiro tubo 41 edo segundo tubo 42, as primeiras tiras 51 podem ser fixadas com um adesivo, por exemplo um adesivo de cianoacrilato. Adicionalmente, quando o adesivo está seco, as primeiras tiras 51 podem ser cobertas com fita isolante, tal como fita de PVC (cloreto de polivinila).

[39] Em uma etapa subsequente d), um terceiro tubo 43 é providosobre um do primeiro tubo 41 e do segundo tubo 42, por exemplo o primeiro tubo 41. O terceiro tubo 43 não é fixado ao primeiro tubo 41, mas é deixado deslizável em relação ao mesmo e é posicionado de forma a permitir o acesso livre às extremidades das fibras ópticas 11 que emergem a partir do primeiro tubo 41. O terceiro tubo 43 é preferivelmente também feito de um material plástico flexível, tal como silicone. O terceiro tubo 43 preferivelmente tem um comprimento de 2,5 a 3 m, mais preferivelmente aproximadamente 2,7 m. O terceiro tubo 43 tem um diâmetro interno maior do que o diâmetro externo do primeiro tubo 41 e do segundo tubo 42, de forma que uma folga está presente entre eles. Esta folga é preferivelmente suficientemente grande parapermitir que os primeiros elementos de fixação 51 sejam alojados. Adicionalmente, o diâmetro externo do terceiro tubo 43 é menor do que a largura do espaço anular formado entre a luva 3 e o invólucro externo (não mostrado nos desenhos) em que a luva 3 é alojada. O exterior diâmetro do terceiro tubo 43 é preferivelmente na faixa desde 4 a 6 mm, mais preferivelmente aproximadamente 5 mm.

[40] Na etapa c), as fibras ópticas 11, 21 são também preparadaspara a operação de emenda. Em particular, as fibras ópticas 11, 21 são preferivelmente cortadas de uma tal maneira que as juntas estão em posições deslocadas. Adicionalmente, se emendas por fusão forem usadas, coberturas de emenda contraíveis por calor 6 são colocadas sobre as fibras ópticas 11, 21.

[41] Em uma etapa subsequente d), as emendas são feitas entre asfibras ópticas 11 da primeira unidade óptica 10 e as fibras ópticas 21 da segunda unidade óptica 20. Em particular, cada fibra óptica 11 da primeira unidade óptica 10 é emendada a uma correspondente fibra óptica 21 da segunda unidade óptica 20. As emendas podem ser feitas com um aparelho de emendar por fusão a arco de um tipo conhecido. Depois de cada emenda ser feita, ela é coberta com uma correspondente cobertura de emenda contraível por calor 6.

[42] Em uma etapa subsequente e), o terceiro tubo 43 é movido atéele cobrir as emendas e as extremidades do primeiro tubo 41 e do segundo tubo 42. O terceiro tubo 43 é então firmemente fixado ao primeiro tubo 41 e ao segundo tubo 42. Para esta finalidade, as extremidades opostas do terceiro tubo 43 são parcialmente colocadas sobre as extremidades do primeiro tubo 41 e do segundo tubo 42, e são comprimidas em tomo dessas extremidades por segundos elementos de fixação 52. Os segundos elementos de fixação 52 podem compreender uma ou mais segundas tiras de plástico (a título de exemplo, duas tiras de plástico na Figura 2).

[43] Depois de serem comprimidas em tomo das extremidades doterceiro tubo 43, as segundas tiras 52 podem ser fixadas com adesivo, por exemplo um adesivo de cianoacrilato. Adicionalmente, quando o adesivo está seco, as segundas tiras 52 podem ser cobertas com fita isolante, tal como fita de PVC (cloreto de polivinila).

[44] Assim, o primeiro tubo 41, o terceiro tubo 43 e o segundo tubo42 formam um único invólucro de proteção alongado, o qual conecta as extremidades dos tubos protetores 12, 22 das unidades ópticas 10, 20, e que continuamente protege as emendas e os comprimentos em excesso das fibras ópticas 11, 21.

[45] Quando as operações mostradas na Figura 2 estão completas,os comprimentos em excesso das fibras ópticas 11, 21 (com as emendas correspondentes) alojados nos tubos 41, 42, 43 são enrolados em tomo da luva 3. Em particular, eles são preferivelmente enrolados em tomo da porção central cilíndrica 30 da luva 3, de modo a formar uma hélice substancialmente coaxial com a luva 3. Uma vez quando as fibras ópticas 11, 21 foram emendadas antes de serem enroladas em tomo da luva 3, elas são enroladas em uma hélice de abertura ou arranjo em “Ω”, como mostrado na Figura 3. As fibras ópticas 11, 21 podem então ser fixadas à luva 3, por exemplo por fixação do terceiro tubo 43 à superfície externa da luva 3 com uma peça de fita adesiva.

[46] De acordo com outras modalidades, os comprimentos emexcesso das fibras ópticas 11, 21, alojados nos tubos 41, 42, 43, pode, ser enrolados em tomo da luva 3 antes de as emendas serem feias entre as fibras ópticas. Por exemplo, os comprimentos em excesso das fibras ópticas 11, 21 podem ser enrolados em tomo da luva 3 no final da etapa c) descrita acima, isto é, depois de o primeiro tubo 41 e o segundo tubo 42 terem sido afixados às extremidades dos tubos protetores 12, 22 das unidades ópticas 10, 20 e depois de o terceiro tubo 43 ter sido colocado sobre o primeiro tubo 41. Neste caso, os comprimentos em excesso das fibras ópticas 11, 21 das unidades ópticas 10, 20 podem ser enrolados em tomo da luva 3 na mesma direção de rotação, e as etapas d) e e) descritas acima são somente realizadas depois desta operação. Assim, os comprimentos em excesso das fibras ópticas 11, 21 são enrolados em tomo da luva 3 em uma hélice fechada coaxial com a luva 3, como mostrado na Figura 4. Também neste caso, depois da etapa e), as fibras ópticas 11, 21 podem ser fixadas à luva 3, por exemplo por fixação do terceiro tubo 43 à superfície externa da luva 3 com uma peça de fita adesiva.

[47] No caso ou de um enrolamento em “Ω” ou um enrolamentohelicoidal fechado, a instalação do dispositivo de união pode ser completada, por exemplo por alojamento da luva 3 em um invólucro de meta externo, depois de os comprimentos em excesso das fibras ópticas 11, 21 terem sido fixados à luva 3.

[48] Os comprimentos em excesso das fibras ópticas 11, 21 dasunidades ópticas 10, 20 e as emendas são assim alojados no espaço entre a luva 3 e o invólucro externo, que, por conseguinte, protege os mesmos contra qualquer impacto ou tensão mecânica. Consequentemente, é desnecessário prover qualquer proteção mecânica adicional, que poderia aumentar os custos e as dimensões totais do dispositivo de união.

[49] Além disso, é desnecessário prover qualquer outro dispositivode suporte de emenda dedicado, o qual poderia aumentar ainda mais o custo e dimensões totais do dispositivo de união. Isto é porque a luva propriamente dita atua como um mandril, em tomo do qual os comprimentos em excesso das fibras ópticas 11, 21 são enrolados. Assim, a luva 3 propriamente dita assegura que as fibras ópticas 11, 21 não sejam encovadas com um raio de encurvamento menor do que o raio de encurvamento mínimo, especialmente quando elas são submetidas à tração. Por outro lado, o espaço exigido em tomo da luva 3 para alojar os comprimentos em excesso de fibras ópticas cobertas pelo primeiro, segundo e terceiro tubos é muito pequeno. O dispositivo de união resultante é, por conseguinte, vantajosamente, altamente compacto.

Claims

1. Método para produzir uma emenda entre fibras ópticas em um dispositivo de união apropriado para alojar uma junta entre um primeiro cabo elétrico (1) compreendendo uma primeira fibra óptica (11) e um segundo cabo elétrico (2) compreendendo uma segunda fibra óptica (21), o dito dispositivo de união compreendendo uma luva (3) tendo uma porção cilíndrica (30), o dito método compreendendo: i) emendar a dita primeira fibra óptica (11) e a dita segunda fibra óptica (21), formando assim a dita emenda; e ii) enrolar pelo menos uma porção de um comprimento em excesso da dita primeira fibra óptica (11) e pelo menos uma porção de um comprimento em excesso da dita segunda fibra óptica (21) em tomo da dita porção cilíndrica (30) da dita luva (3) de acordo com uma hélice substancialmente coaxial com a dita porção cilíndrica (30), caracterizado pelo fato de que a dita etapa i) compreende colocar pelo menos um tubo (41, 42, 43) em pelo menos uma de dita emenda, dita pelo menos uma porção de dito comprimento em excesso da dita primeira fibra óptica (11) e dita pelo menos uma porção de um comprimento em excesso da dita segunda fibra óptica (21).

2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita etapa i) é realizada antes da dita etapa ii), e em que a dita etapa ii) compreende enrolar a dita pelo menos uma porção do dito comprimento em excesso da dita primeira fibra óptica (11) e a dita pelo menos uma porção do dito comprimento em excesso da dita segunda fibra óptica (21) em tomo da dita porção cilíndrica (30) da dita luva (3) de acordo com uma hélice de abertura ou “Ω” substancialmente coaxial com a dita porção cilíndrica (30).

3. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita etapa i) é realizada depois da dita etapa ii), e em que a ditaetapa ii) compreende enrolar a dita pelo menos uma porção do dito comprimento em excesso da dita primeira fibra óptica (11) e a dita pelo menos uma porção do dito comprimento em excesso da dita segunda fibra óptica (21) em tomo da dita porção cilíndrica (30) da dita luva (3) de acordo com uma hélice fechada substancialmente coaxial com a dita porção cilíndrica (30).

4. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que a dita etapa i) compreende, antes da emenda, prover um primeiro tubo (41) sobre o dito comprimento em excesso da dita primeira fibra óptica (11) de forma que uma extremidade livre da dita primeira fibra óptica (11) abandona o dito primeiro tubo (41) e prover um segundo tubo (42) sobre o dito comprimento em excesso da dita segunda fibra óptica (21) de forma que uma extremidade livre da dita segunda fibra óptica (12) abandona o dito segundo tubo (42).

5. Método de acordo com a reivindicação 4, caracterizadopelo fato de que a dita etapa i) compreende, antes da emenda, bloquear o dito primeiro tubo (41) em relação à dita primeira fibra óptica (11) e bloquear o dito segundo tubo (42) em relação à dita segunda fibra óptica (21) por meio de primeiros elementos de fixação (51).

6. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizadopelo fato de que a dita etapa i) compreende, antes da emenda, prover um terceiro tubo (43) sobre o dito primeiro tubo (41) de forma que ele pode ser deslizado em relação ao dito primeiro tubo (41) e de forma que a extremidade livre da dita primeira fibra óptica (11) abandona o dito terceiro tubo (43).

7. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizadopelo fato de que a dita etapa i) compreende, depois da emenda, mover o dito terceiro tubo (43) sobre a dita emenda e fixar o dito terceiro tubo ao dito primeiro tubo (41) e ao dito segundo tubo (42) por meio de segundos elementos de fixação (52).

8. Método de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que o dito primeiro tubo (41), o dito segundo tubo (42) e o dito terceiro tubo (43) compreendem um material flexível.

9. Método de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos ditos primeiros elementos de fixação (51) e dos ditos segundos elementos de fixação (52) compreende pelo menos uma tira