BR112013028746B1 - Aparelho para resfriamento de chapa de aço laminada a quente - Google Patents

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Abstract

APARELHO PARA RESFRIAMENTO DE FOLHA DE AÇO LAMINADA A QUENTE. A presente invenção refere-se a um aparelho para resfriar uma folha de aço laminada a quente da invenção que inclui um termômetro que mede a temperatura da folha de aço laminada a quente; um medidor de formato que mede um formato da folha de aço laminada a quente; um dispositivo de resfriamento de lado de topo que resfria uma superfície de topo da folha de aço laminada a quente em uma seção de resfriamento; um dispositivo de resfriamento de lado de fundo que resfria uma superfície de fundo da folha de aço laminada a quente na seção de resfriamento; e um dispositivo de controle que controla pelo menos um dentre uma quantidade de calor dissipado a partir da superfície de topo por resfriamento e uma quantidade de calor dissipado a partir da superfície de fundo por resfriamento da folha de aço laminada a quente na seção de resfriamento ao controlar o dispositivo de resfriamento de lado de topo e o dispositivo de resfriamento de lado de fundo com base nos resultados de medição de temperatura e resultados de medição de formato.

Description

CAMPO DA TÉCNICA
[0001] A presente invenção refere-se a um aparelho para resfriar uma chapa de aço laminada a quente que resfria uma chapa de aço laminada a quente, com o uso de uma fresa de acabamento.
TÉCNICA ANTECEDENTE
[0002] Por exemplo, uma chapa de aço laminada a quente usada em carros, máquinas industriais e similares é fabricada geralmente através de um processo de laminação em bruto e um processo de laminação de acabamento. A FIG. 18 é uma vista que ilustra esquematicamente um método para fabricar uma chapa de aço laminada a quente da técnica relacionada. No processo para fabricar uma chapa de aço laminada a quente, primeiro, uma placa S obtida fundindo-se continuamente aço fundido que tem uma composição predeterminada ajustada é laminada com o uso de uma fresa de desbaste 201, e então, além disso, laminada a quente com o uso de uma fresa de acabamento 203 constituído por uma pluralidade de suportes de laminação 202a a 202d, o que forma, desse modo, uma chapa de aço laminada a quente H que tem um espessura predeterminada. Adicionalmente, a chapa de aço laminada a quente H é resfriada com o uso de água de resfriamento suprida a partir de um aparelho de resfriamento 211, e, então, bobinada para um formato de bobina com o uso de um aparelho de bobinagem 212.
[0003] O aparelho de resfriamento 211 é geralmente uma instalação para realizar um assim chamado resfriamento laminar na chapa de aço laminada a quente H transportada a partir da fresa de acabamento 203. O aparelho de resfriamento 211 pulveriza a água de resfriamento na superfície de topo da chapa de aço laminada a quente H que se move em uma mesa de saída a partir do topo na direção vertical sob a forma de um jato de água através de um bocal de resfriamento, e, simultaneamente, pulveriza a água de resfriamento na superfície de fundo da chapa de aço laminada a quente H através de um tubo laminar sob a forma de jato de água, o que resfria, desse modo, a chapa de aço laminada a quente H.
[0004] Adicionalmente, por exemplo, o documento de Patente 1 revela uma técnica da técnica relacionada que reduz a diferença em temperatura de superfície entre as superfícies de topo e de fundo de uma chapa de aço espessa, que impede, desse modo, que o formato da chapa de aço se torne defeituoso. De acordo com a técnica revelada em Documento de Patente 1, a razão de volume de água de água de resfriamento suprida à superfície de topo e a superfície de fundo da chapa de aço é ajustada com base na diferença em temperatura de superfície obtida medindo-se simultaneamente a temperatura de superfícies da superfície de topo e da superfície de fundo da chapa de aço com o uso de um termômetro quando a chapa de aço é resfriada com o uso de um aparelho de resfriamento.
[0005] Adicionalmente, por exemplo, Documento de Patente 2 revela uma técnica que resfria um material laminado entre dois suportes adjacentes em uma fresa de acabamento com o uso de um pulverizador, que inicia e completa, desse modo, a transformação de y a α do material laminado de modo a impedir que desempenho de fresagem de chapa entre os suportes se deteriore.
[0006] Adicionalmente, por exemplo, Documento de Patente 3 revela uma técnica que mede a inclinação na ponta de uma chapa de aço com o uso de um medidor de inclinação instalado no lado de saída de uma fresa, e impede que a chapa de aço seja perfurada ajustando- se a taxa de fluxo de água de resfriamento para ser diferente na direção de largura com base na inclinação medida.
[0007] Além disso, por exemplo, o documento de Patente 4 revela uma técnica que visa solucionar uma distribuição de espessura de chapa em formato de onda na direção de largura de chapa de uma chapa de aço laminada a quente e tornar uniforme a espessura de chapa na direção de largura de chapa, e controla a diferença entre a transmissibilidade de calor máxima e a transmissibilidade de calor mínima na direção de largura de chapa da chapa de aço laminada a quente para estarem em uma faixa de valores predeterminados.
[0008] Aqui, há casos em que a chapa de aço laminada a quente H fabricada com o uso do método de fabricação ilustrado na FIG. 18 forma um formato de onda na direção de laminação (a direção de seta na FIG. 19) em rolos de transporte 220 na mesa de saída (doravante no presente documento ocasionalmente referida como “ROT”) no aparelho de resfriamento 211 conforme ilustrado na FIG. 19. Nesse caso, a superfície de topo e a superfície de fundo da chapa de aço laminada a quente H não são uniformemente resfriadas. Isso é, houve um problema em que, devido a desvio de resfriamento causado pelo formato de onda da chapa de aço laminada a quente H, se tornou impossível resfriar uniformemente a chapa de aço na direção de laminação.
[0009] Portanto, por exemplo, Documento de Patente 5 revela uma técnica que, em uma chapa de aço formada em um formato de onda na direção de laminação, torna uniforme as capacidades de resfriamento de resfriamento de porção de topo e de resfriamento de porção de fundo de modo a minimizar a influência da distância entre água embebida na porção de topo da chapa de aço e um rolete de mesa na porção de fundo com o intuito de resfriar uniformemente a chapa de aço.
DOCUMENTO DE TÉCNICA ANTERIOR DOCUMENTO DE PATENTE
[00010] Documento de Patente 1 - Pedido de Patente Japonesa Não Examinado, Primeira Publicação No. 2005-74463
[00011] Documento de Patente 2 - Pedido de Patente Japonesa Não Examinado, Primeira Publicação No. H05-337505
[00012] Documento de Patente 3 - Pedido de Patente Japonesa Não Examinado, Primeira Publicação No. 2005-271052
[00013] Documento de Patente 4 - Pedido de Patente Japonesa Não Examinado, Primeira Publicação No. 2003-48003
[00014] Documento de Patente 5 - Pedido de Patente Japonesa Não Examinado, Primeira Publicação No. H06-328117
SUMÁRIO DA INVENÇÃO PROBLEMA QUE A INVENÇÃO IRÁ SOLUCIONAR
[00015] Entretanto, no método de resfriamento de Documento de Patente 1, um caso de uma chapa de aço laminada a quente que tem um formato de onda na direção de laminação não é levado em consideração. Na chapa de aço laminada a quente H que tem um formato de onda descrito acima, há casos em que a porção de fundo do formato de onda localmente entra em contato com os rolos de transporte 220 conforme ilustrado na FIG. 19. Adicionalmente, há casos em que a chapa de aço laminada a quente H localmente entra em contato com tabuleiros (não ilustrados na FIG. 19) fornecidos como sustentos com o intuito de impedir que a chapa de aço laminada a quente H caia entre os rolos de transporte 220 na porção de fundo do formato de onda. Na chapa de aço laminada a quente H com formato de onda, as porções que localmente entram em contato com os rolos de transporte 220 ou os tabuleiros se tornam mais facilmente resfriadas que outras porções devido a dissipação de calor por contato. Portanto, houve um problema em que a chapa de aço laminada a quente H foi resfriada não uniformemente. Isso é, em Documento de Patente 1, o fato de que o formato de onda da chapa de aço laminada a quente faz com que a chapa de aço laminada a quente localmente entre em contato com os rolos de transporte ou os tabuleiros e que as porções em contato se tornam facilmente resfriadas devido a dissipação de calor por contato não são levados em consideração. Portanto, há casos em que é impossível resfriar uniformemente uma chapa de aço laminada a quente que tem um formato de onda formado conforme descrito acima.
[00016] Adicionalmente, a técnica descrita no Documento de Patente 2 está destinada a fazer com que o aço de carbono ultra baixo (macio) que tem uma dureza relativamente baixa seja submetido à transformação de y a α entre suportes em uma fresa de acabamento, e não visa um resfriamento uniforme. Adicionalmente, a invenção de Documento de Patente 2 não se refere a resfriamento em um caso em que um material laminado tem um formato de onda na direção de laminação ou um material laminado é um material de aço que é assim chamado de aço com resistência a tração alta que tem uma resistência a tração (TS) de 800 MPa ou mais, e, portanto, há uma preocupação que resfriamento uniforme pode não ser possível em um caso em que um material laminado é uma chapa de aço laminada a quente que tem um formato de onda ou um material de aço que tem uma dureza relativamente alta.
[00017] Adicionalmente, no método de resfriamento do Documento de Patente 3, a inclinação da chapa de aço na direção de largura é medida, e a taxa de fluxo de água de resfriamento é ajustada em porções que têm uma inclinação alta. Entretanto, quando a taxa de fluxo de água de resfriamento na direção de largura de chapa da chapa de aço é mudada, se torna difícil tornar uniforme a temperatura da chapa de aço na direção de largura de chapa. Além disso, Documento de Patente 3 também não leva em consideração uma chapa de aço laminada a quente que tem um formato de onda na direção de laminação, e há casos em que não é possível resfriar uniformemente uma chapa de aço laminada a quente conforme descrito acima.
[00018] Adicionalmente, o resfriamento de Documento de Patente 4 é o resfriamento de uma chapa de aço laminada a quente imediatamente antes de rolo apertar contra a fresa de acabamento, e, portanto, não é possível aplicar o resfriamento a uma chapa de aço laminada a quente que foi submetida a laminação de acabamento de modo a ter uma espessura predeterminada. Além disso, Documento de Patente 4 também não leva em consideração uma chapa de aço laminada a quente que tem um formato de onda na direção de laminação, e há casos em que não é possível resfriar uniformemente uma chapa de aço laminada a quente na direção de laminação conforme descrito acima.
[00019] Adicionalmente, no método de resfriamento de Documento de Patente 5, a capacidade de resfriamento do resfriamento de porção de topo inclui não somente resfriamento pela água de resfriamento suprida à chapa de aço a partir de um bocal de suprimento de água de porção de topo, mas também resfriamento pela água embebida na porção de topo da chapa de aço. Uma vez que a água embebida é influenciada pela inclinação do formato de onda formado na chapa de aço ou pela velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço, estritamente, não é possível especificar a capacidade de resfriamento da chapa de aço devido à água embebida. Assim, é difícil controlar precisamente a capacidade de resfriamento do resfriamento de porção de topo. Portanto, também é difícil fazer com que as capacidades de resfriamento do resfriamento de porção de topo e do resfriamento de porção de fundo se equivalerem. Além disso, o Documento de Patente descreve um exemplo de um método para determinar as capacidades de resfriamento quando as capacidades de resfriamento do resfriamento de porção de topo e do resfriamento de porção de fundo são feitas uniformes, mas não revela métodos de determinação normais. Portanto, no método de resfriamento de Documento de Patente 5, há casos em que não é possível resfriar uniformemente uma chapa de aço laminada a quente.
[00020] A presente invenção foi feita em consideração aos problemas acima, e um objetivo da presente invenção é resfriar uniformemente uma chapa de aço laminada a quente, que foi resfriada a quente com o uso de uma fresa de acabamento.
MEIOS PARA SOLUCIONAR OS PROBLEMAS
[00021] A presente invenção emprega os meios a seguir para solucionar os problemas e alcançar o objetivo relevante. Ou seja,
[00022] (1) de acordo com um aspecto da presente invenção, um aparelho para resfriar uma chapa de aço laminada a quente é fornecido, que resfria uma chapa de aço laminada a quente, que foi resfriada a quente com o uso de uma fresa de acabamento em uma seção de resfriamento fornecido em uma trajetória de fresagem de chapa que inclui um termômetro que mede as temperaturas da chapa de aço laminada a quente em um lado a jusante da seção de resfriamento; um medidor de formato que mede um formato da chapa de aço laminada a quente no lado a jusante da seção de resfriamento; um dispositivo de resfriamento de lado de topo que resfria uma superfície de topo da chapa de aço laminada a quente na seção de resfriamento; um dispositivo de resfriamento de lado de fundo que resfria uma superfície de fundo da chapa de aço laminada a quente na seção de resfriamento; e um dispositivo de controle que controla pelo menos um de uma quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento e uma quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento da chapa de aço laminada a quente na seção de controle de resfriando-se o dispositivo de resfriamento de lado de topo e o dispositivo de resfriamento de lado de fundo com base em resultados de medição de temperatura da chapa de aço laminada a quente obtida do termômetro e os resultados de medição de formato da chapa de aço laminada a quente obtida a partir do medidor de formato, em que o dispositivo de controle inclui uma unidade de computação de temperatura média que computa um valor médio cronológico da temperatura da chapa de aço laminada a quente no lado a jusante da seção de resfriamento como uma temperatura média com base nos resultados de medição de temperatura; uma unidade de computação de velocidade em mudança que computa uma velocidade em mudança da chapa de aço laminada a quente no lado a jusante da seção de resfriamento com base nos resultados de medição de formato; uma unidade de determinação de direção de controle que, quando para cima em uma direção vertical da chapa de aço laminada a quente, é configurada como positiva, em uma área com uma velocidade em mudança positiva, em um caso em que a temperatura da chapa de aço laminada a quente é menor que uma temperatura média de uma faixa de um ou mais ciclos de um formato de onda da chapa de aço laminada a quente, determina pelo menos uma de uma direção em que a quantidade de calor dissipado a partir da superfície de topo por resfriamento diminui e uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento aumenta, como uma direção de controle, e, em um caso em que a temperatura da chapa de aço laminada a quente é maior que a temperatura média, determina pelo menos uma de uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento aumenta e uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento diminui, como a direção de controle, em uma área com uma velocidade em mudança negativa, em um caso em que a temperatura da chapa de aço laminada a quente é menor que a temperatura média, determina pelo menos um de uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento aumenta e uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento diminui, como a direção de controle, e, em um caso em que a temperatura da chapa de aço laminada a quente é maior que a temperatura média, determina pelo menos um de uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento diminui e uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento aumenta, como a direção de controle; e uma quantidade total de calor dissipado por unidade de ajuste de resfriamento que ajusta um valor total da quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento e a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento da chapa de aço laminada a quente na seção de resfriamento com base nas direções de controle determinadas com o uso da unidade de determinação de direção de controle.
[00023] (2) No aparelho para resfriar uma chapa de aço laminada a quente de acordo com o item (1) acima, um desvio de localização entre um local de medição de temperatura do termômetro e um local de medição de formato do medidor de formato na chapa de aço laminada a quente é preferivelmente 50 mm ou menos.
[00024] (3) No aparelho para resfriar uma chapa de aço laminada a quente de acordo com os itens (1) ou (2) acima, uma velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente na seção de resfriamento é preferivelmente configurada em um faixa de 550 m/min para uma velocidade de limite mecânico.
[00025] (4) No aparelho para resfriar uma chapa de aço laminada a quente de acordo com o item (3) acima, uma resistência a tração da chapa de aço laminada a quente é preferivelmente 800 MPa ou mais.
[00026] (5) No aparelho para resfriar uma chapa de aço laminada a quente de acordo com o (3) acima, a fresa de acabamento é preferivelmente constituído por uma pluralidade de suportes de laminação, e um dispositivo de resfriamento suplementar que realiza resfriamento suplementar da chapa de aço laminada a quente é preferivelmente fornecida adicionalmente entre os suportes de laminação adjacentes.
EFEITO DA INVENÇÃO
[00027] De acordo com o aspecto acima da presente invenção, quando a fase da temperatura de uma chapa de aço laminada a quente é detectada, e comparada com um formato de onda da chapa de aço laminada a quente, é possível ajustar a capacidade de resfriamento de lado de topo e a capacidade de resfriamento de lado de fundo, e é possível ajustar a quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento e a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento da chapa de aço laminada a quente. Portanto, posteriormente, quando a chapa de aço laminada a quente é resfriada com o uso das capacidades de resfriamento ajustadas, é possível resfriar uniformemente a chapa de aço laminada a quente.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[00028] A FIG. 1 é uma vista explicativa que ilustra uma instalação de laminação a quente 1 que tem um aparelho para resfriar uma chapa de aço laminada a quente em uma modalidade da presente invenção.
[00029] A FIG. 2 é uma vista explicativa que ilustra um esboço de uma configuração de um aparelho de resfriamento 14 na presente modalidade.
[00030] A FIG. 3 é uma vista explicativa que ilustra um esboço de uma configuração em adjacência ao aparelho de resfriamento 14 na instalação de laminação a quente 1.
[00031] A FIG. 4 é um gráfico que ilustra uma relação entre a mudança de temperatura e inclinação da chapa de aço laminada a quente H durante resfriamento em uma ROT de uma tira típica em uma operação normal, em que o gráfico de topo indica a mudança de temperatura em relação a uma distância de uma ponta de bobina ou um tempo em que uma bobina passa por um ponto fixo, e o gráfico de fundo indica a inclinação em relação à distância da ponta de bobina ou ao tempo em que a bobina passa pelo ponto fixo.
[00032] A FIG. 5 é um gráfico que ilustra a relação entre a mudança de temperatura e inclinação da chapa de aço laminada a quente H durante resfriamento em uma ROT de tira típica na operação normal.
[00033] A FIG. 6 é um gráfico que ilustra a relação entre a mudança de temperatura e inclinação da chapa de aço laminada a quente H quando uma quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento é diminuída e uma quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento é aumentada em um caso em que a temperatura da chapa de aço laminada a quente H se torna baixa em relação a uma temperatura média da chapa de aço laminada a quente H em uma área de uma velocidade em mudança positiva da chapa de aço laminada a quente H e a temperatura da chapa de aço laminada a quente H se torna alta em uma área de uma velocidade em mudança negativa. Enquanto isso, a inclinação de um formato de onda da chapa de aço laminada a quente H refere-se a um valor obtido dividindo-se uma amplitude do formato de onda por um comprimento de um ciclo em uma direção de laminação.
[00034] A FIG. 7 é um gráfico que ilustra a relação entre a mudança de temperatura e a inclinação da chapa de aço laminada a quente H quando a quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento é aumentada e a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento é diminuída em um caso em que a temperatura da chapa de aço laminada a quente H é baixa em relação à temperatura média da chapa de aço laminada a quente H na área de uma velocidade em mudança positiva da chapa de aço laminada a quente H e a temperatura da chapa de aço laminada a quente H se torna alta na área de uma velocidade em mudança negativa.
[00035] A FIG. 8 é uma vista explicativa que ilustra a disposição de um termômetro 40 e um medidor de formato 41 na instalação de laminação a quente 1.
[00036] A FIG. 9 é uma vista explicativa que ilustra um exemplo modificado do aparelho de resfriamento 14 na instalação de laminação a quente 1.
[00037] A FIG. 10 é um gráfico que ilustra uma relação entre a inclinação e o desvio padrão de temperatura da chapa de aço laminada a quente H.
[00038] A FIG. 11 é um gráfico que ilustra uma relação entre a velocidade de fresagem de chapa e o desvio padrão de temperatura da chapa de aço laminada a quente H.
[00039] A FIG. 12 é uma vista explicativa que ilustra um modelo em que um desvio padrão de temperatura é formado em uma direção de largura de chapa da chapa de aço laminada a quente H.
[00040] A FIG. 13 é uma vista explicativa que ilustra um instalação de laminação a quente 2 para realizar um método para resfriar a chapa de aço laminada a quente H em outra modalidade.
[00041] A FIG. 14 é uma vista explicativa que ilustra um esboço de uma configuração de um aparelho de resfriamento 114 fornecido na instalação de laminação a quente 2.
[00042] A FIG. 15A é uma vista explicativa que ilustra um formato em que um ponto de fundo da chapa de aço laminada a quente H entra em contato com um rolo de transporte 132.
[00043] A FIG. 15B é uma vista explicativa que ilustra um formato em que o ponto de fundo da chapa de aço laminada a quente H entra em contato com o rolo de transporte 132 e um anteparo 133.
[00044] A FIG. 16A é um gráfico que ilustra uma mudança da temperatura da chapa de aço laminada a quente H ao longo do tempo em um caso em que a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H é lenta.
[00045] A FIG. 16B é um gráfico que ilustra uma mudança da temperatura da chapa de aço laminada a quente H ao longo do tempo em um caso em que a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H é alta.
[00046] A FIG. 17 é uma vista explicativa de uma fresa de acabamento 113 que pode realizar um resfriamento de suporte interno.
[00047] A FIG. 18 é uma vista explicativa que ilustra um método para fabricar a chapa de aço laminada a quente H da técnica relacionada.
[00048] A FIG. 19 é uma vista explicativa que ilustra um método para resfriar a chapa de aço laminada a quente H da técnica relacionada.
MODALIDADE DA INVENÇÃO
[00049] Doravante no presente documento, como uma modalidade da presente invenção, um aparelho para resfriar uma chapa de aço laminada a quente que resfria uma chapa de aço laminada a quente usado em, por exemplo, carros e máquinas industriais será descrito em referência aos desenhos anexos.
[00050] A FIG. 1 ilustra esquematicamente um exemplo de uma instalação de laminação a quente 1 que tem o aparelho para resfriar uma chapa de aço laminada a quente na presente modalidade. A instalação de laminação a quente 1 é uma instalação que visa ensanduichar o topo e fundo de uma placa aquecida S com o uso de rolos, laminar continuamente a placa para tornar a placa tão fina quanto um mínimo de 1 mm, e bobinar a placa.
[00051] A instalação de laminação a quente 1 tem um forno de aquecimento 11 para aquecer a placa S, uma fresa em direção de largura 16 que lamina a placa S aquecida no forno de aquecimento 11 em uma direção de largura, uma fresa de desbaste 12 que lamina a placa S laminada na direção de largura da direção vertical de modo a produzir uma barra bruta, uma fresa de acabamento 13 que lamina por acabamento a quente adicionalmente de modo continuo a barra bruta com um espessura predeterminada, um aparelho de resfriamento 14 que resfria a chapa de aço laminada a quente H que foi laminada por acabamento a quente com o uso da fresa de acabamento 13 com o uso de água de resfriamento, e um aparelho de bobinagem 15 que bobina a chapa de aço laminada a quente H resfriada com o uso do aparelho de resfriamento 14 para um formato de bobina.
[00052] O forno de aquecimento 11 é dotado de um queimador lateral, um queimador axial e um queimador de teto que aquece a placa S levada do lado de fora através de um orifício de carregamento assoprando-se fogo. A placa S levada para o forno de aquecimento 11 é sequencialmente aquecida em áreas de aquecimento respectivas formadas em zonas respectivas, e, além disso, um tratamento por retenção de calor para permitir transporte em uma temperatura ótima é realizado aquecendo-se uniformemente a placa S com o uso do queimador de teto em uma área de aquecimento formada em uma zona final. Quando um tratamento por aquecimento no forno de aquecimento 11 termina completamente, a placa S é transportada ao lado de fora do forno de aquecimento 11, e movida para um processo de laminação pela fresa de desbaste 12.
[00053] A fresa de desbaste 12 passa a placa transportada S através de vãos entre rolos rotativos colunares fornecidos através de uma pluralidade de suportes. Por exemplo, a fresa de desbaste 12 lamina a quente a placa S somente com o uso de rolos de trabalho 12a fornecidos no topo e fundo de um primeiro suporte de modo a formar uma barra bruta. A seguir, a barra bruta que passou através dos rolos de trabalho 12a é laminada adicionalmente de modo contínuo com o uso de uma pluralidade de fresas quádruplas 12b constituídas por um rolo de trabalho e um rolo de backup. Como um resultado, quando o processo de laminação em bruto termina, a barra bruta é laminada para uma espessura de aproximadamente 30 mm a 60 mm, e transportada para a fresa de acabamento 13.
[00054] A fresa de acabamento 13 lamina por acabamento a barra bruta transportada da fresa de desbaste 12 até que a espessura tenha aproximadamente muitos milímetros. A fresa de acabamento 13 passa a barra bruta através de vãos entre rolos de laminação de acabamento de topo e fundo 13a linearmente arranjados através de 6 a 7 suportes de modo a reduzir gradualmente a barra bruta. A chapa de aço laminada a quente H laminada por acabamento com o uso da fresa de acabamento 13 é transportada ao aparelho de resfriamento 14 com o uso dos rolos de transporte 32 descritos abaixo.
[00055] O aparelho de resfriamento 14 é uma instalação para realizar assim chamado resfriamento laminar na chapa de aço laminada a quente H transportada da fresa de acabamento 13. Conforme ilustrado na FIG. 2, o aparelho de resfriamento 14 tem um dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a que pulveriza água de resfriamento a partir de orifícios de resfriamento 31 no lado de topo para a superfície de topo da chapa de aço laminada a quente H que se move nos rolos de transporte 32 em uma mesa de saída, e um dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b que pulveriza água de resfriamento a partir de orifícios de resfriamento 31 no lado de fundo à superfície de fundo da chapa de aço laminada a quente H. uma pluralidade dos orifícios de resfriamento 31 é fornecida no dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e no dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b respectivamente.
[00056] Adicionalmente, um cabeçote de resfriamento (não ilustrado) é conectado ao orifício de resfriamento 31. O número de orifícios de resfriamento 31 determina as capacidades de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b. Nesse interim, o aparelho de resfriamento 14 pode ser constituído por pelo menos um de laminar de divisão de topo e fundo, laminar de tubo, resfriamento por pulverização e similares. Adicionalmente, uma seção em que a chapa de aço laminada a quente H é resfriada com o uso do aparelho de resfriamento 14 corresponde a uma seção de resfriamento na presente invenção.
[00057] Adicionalmente, no lado a jusante da seção de resfriamento (isso é, o aparelho de resfriamento 14), um termômetro 40 que mede a temperatura de uma localização de medição configurada na direção de laminação da chapa de aço laminada a quente H e um medidor de formato 41 que mede o formato de onda da chapa de aço laminada a quente H na mesma localização de medição, como o termômetro 40, são dispostos conforme ilustrado na FIG. 3.
[00058] O termômetro 40 e o medidor de formato 41 são conectados eletricamente a um dispositivo de controle 50 através de cabos e similares. Adicionalmente, o dispositivo de controle 50 é eletricamente conectado ao dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e ao dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b através de cabos e similares.
[00059] O termômetro 40 envia os resultados de medição de temperatura da chapa de aço laminada a quente H ao dispositivo de controle 50. O medidor de formato 41 emite os resultados de medição de formato da chapa de aço laminada a quente H ao dispositivo de controle 50.
[00060] O dispositivo de controle 50 controla pelo menos um item dentre a quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento e a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento da chapa de aço laminada a quente H na seção de controle de resfriando-se o dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e o dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b com base nos resultados de medição de temperatura obtidos a partir do termômetro 40 e dos resultados de medição de formato obtidos a partir do medidor de formato 41.
[00061] O dispositivo de controle 50 tem uma unidade de computação de temperatura média 51, uma unidade de computação de velocidade em mudança 52, uma unidade de determinação de direção de controle 53 e uma quantidade total de calor dissipado por unidade de ajuste de resfriamento 54 como funções realizadas por execução de programas. As funções das unidades funcionais respectivas serão descritas.
[00062] O aparelho de bobinagem 15 bobina a chapa de aço laminada a quente H resfriada com o uso do aparelho de resfriamento 14 em uma temperatura de bobinamento predeterminada conforme ilustrado na FIG. 1. A chapa de aço laminada a quente H bobinada para um formato de bobina com o uso do aparelho de bobinagem 15 é transportada ao lado de fora da instalação de laminação a quente 1.
[00063] Nesse interim, na instalação de laminação a quente 1 constituída conforme descrito acima, o dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a, o dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b, o termômetro 40, o medidor de formato 41 e o dispositivo de controle 50 constituem o aparelho para resfriar uma chapa de aço laminada a quente na presente modalidade.
[00064] A seguir, será descrito um método para resfriar a chapa de aço laminada a quente H, que é realizado com o uso da instalação de laminação a quente 1 constituída conforme descrito acima.
[00065] Nesse interim, na descrição a seguir, um formato de onda que tem uma altura de superfície (altura de onda) que muda na direção de laminação é formado na chapa de aço laminada a quente H que foi laminada a quente com o uso da fresa de acabamento 13 conforme ilustrado na FIG. 19. Adicionalmente, na descrição a seguir, a influência de água embebida restante na chapa de aço laminada a quente H será ignorada quando resfriar a chapa de aço laminada a quente H. Verdadeiramente, como um resultado de investigação pelos inventores, foi verificado que a água embebida restante na chapa de aço laminada a quente H tem pouca influência.
[00066] Primeiro, antes de resfriar a chapa de aço laminada a quente H no aparelho de resfriamento 14, a capacidade de resfriamento (capacidade de resfriamento de lado de topo) do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e a capacidade de resfriamento (capacidade de resfriamento de lado de fundo) do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b são ajustadas respectivamente de modo antecipado. A capacidade de resfriamento de lado de topo e a capacidade de resfriamento de lado de fundo são ajustada com o uso do coeficiente de transferência de calor da superfície de topo da chapa de aço laminada a quente H, que é resfriada com o uso do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a, e o coeficiente de transferência de calor da superfície de fundo da chapa de aço laminada a quente H, que é resfriada com o uso do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b.
[00067] Aqui, um método para computar os coeficientes de transferência de calor da superfície de topo e superfície de fundo da chapa de aço laminada a quente H será descrito. O coeficiente de transferência de calor refere-se a um valor obtido dividindo-se a quantidade de calor dissipado a partir de uma área de unidade por resfriamento (energia de calor) por tempo de unidade pela diferença de temperatura entre um artigo a qual calor é transferido e um meio de calor (coeficiente de transferência de calor=quantidade de calor dissipado por resfriamento/diferença de temperatura). A diferença de temperatura no presente documento refere-se à diferença entre a temperatura da chapa de aço laminada a quente H, que é medida com o uso de um termômetro em um lado de entrada do aparelho de resfriamento 14, e a temperatura de água de resfriamento usada no aparelho de resfriamento 14.
[00068] Adicionalmente, a quantidade de calor dissipado por resfriamento refere-se a um valor obtido multiplicando-se respectivamente a diferença de temperatura, calor específico e massa da chapa de aço laminada a quente H (quantidade de calor dissipado por resfriamento=diferença de temperaturaX calor específicoX massa). Isso é, a quantidade de calor dissipado por resfriamento é uma quantidade de calor dissipado por resfriamento da chapa de aço laminada a quente H no aparelho de resfriamento 14, e um valor obtido multiplicando-se a diferença entre as temperaturas da chapa de aço laminada a quente H respectivamente medidas com o uso do termômetro de lado de entrada e um termômetro de lado de saída no aparelho de resfriamento 14, o calor específico da chapa de aço laminada a quente H e a massa da chapa de aço laminada a quente H resfriada com o uso do aparelho de resfriamento 14 respectivamente.
[00069] Conforme descrito acima, o coeficiente de transferência de calor da chapa de aço laminada a quente H computado é classificado no coeficiente de transferência de calor da superfície de topo e no coeficiente de transferência de calor da superfície de fundo da chapa de aço laminada a quente H. Os coeficientes de transferência de calor da superfície de topo e da superfície de fundo são computados com o uso de uma razão que é obtida antecipadamente, por exemplo, da maneira a seguir.
[00070] Ou seja, o coeficiente de transferência de calor da chapa de aço laminada a quente H em um caso em que a chapa de aço laminada a quente H é resfriada somente com o uso do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e o coeficiente de transferência de calor da chapa de aço laminada a quente H em um caso em que a chapa de aço laminada a quente H é resfriada somente com o uso do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b são medidos.
[00071] Nesse momento, a quantidade de água de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e a quantidade de água de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b são configuradas para serem iguais. O número inverso da razão entre o coeficiente de transferência de calor medido em um caso em que o dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a é usado e o coeficiente de transferência de calor em um caso em que o dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b é usado se torna uma razão de topo e fundo da quantidade de água de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a para a quantidade de água de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b em um caso em que uma razão de coeficiente de transferência de calor de topo e fundo é configurada para “1”.
[00072] Adicionalmente, a razão mencionada acima dos coeficientes de transferência de calor da superfície de topo e da superfície de fundo da chapa de aço laminada a quente H é computada multiplicando-se a quantidade de água de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a ou a quantidade de água de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b quando resfriar a chapa de aço laminada a quente H pela razão de topo e fundo das quantidades de água de resfriamento obtidas na maneira acima.
[00073] Adicionalmente, na descrição acima, os coeficientes de transferência de calor da chapa de aço laminada a quente H resfriada somente com o uso do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e somente com o uso do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b são usados, mas o coeficiente de transferência de calor da chapa de aço laminada a quente H resfriada com o uso de ambos o dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e o dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b pode der usado. Isso é, os coeficientes de transferência de calor da chapa de aço laminada a quente H, em um caso em que as quantidades de água de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b são mudadas, são medidos, e a razão dos coeficientes de transferência de calor da superfície de topo e da superfície de fundo da chapa de aço laminada a quente H pode ser computada com o uso da razão dos coeficientes de transferência de calor.
[00074] Conforme descrito acima, os coeficientes de transferência de calor da chapa de aço laminada a quente H são computados, e os coeficientes de transferência de calor da superfície de topo e da superfície de fundo da chapa de aço laminada a quente H são computados com base na razão acima dos coeficientes de transferência de calor da superfície de topo e da superfície de fundo da chapa de aço laminada a quente H (razão de coeficiente de transferência de calor de topo e fundo).
[00075] Aqui, como um resultado de estudos aprofundados em relação ao ajuste das capacidades de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b (controle da quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento e da quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento da chapa de aço laminada a quente H) com o intuito de resfriar uniformemente a chapa de aço laminada a quente H, os inventores obtiveram adicionalmente as conclusões a seguir.
[00076] Como um resultado de estudos aprofundados repetitivos em relação às características do desvio padrão de temperatura gerado por resfriamento em um estado em que um formato de onda da chapa de aço laminada a quente H é gerado, os inventores classificaram o seguinte fato.
[00077] A temperatura e o formato da chapa de aço laminada a quente H no processo de fresagem de chapa são medidos em localizações de medição configuradas na direção de laminação da chapa de aço laminada a quente H (doravante no presente documento, as localizações de medição serão ocasionalmente referidas como pontos fixos) com o uso do termômetro 40 e do medidor de formato 41 em certos intervalos de tempo (intervalos de amostragem), e os dados cronológicos dos resultados de medição de temperatura e os resultados de medição de formato são obtidos.
[00078] Nesse interim, a área de medição de temperatura com o uso do termômetro 40 inclui toda a área da chapa de aço laminada a quente H na direção de largura. Adicionalmente, o formato refere-se à inclinação obtida através da integração de linha das alturas ou mudança de componentes de passo da onda com o uso de a quantidade de movimento da chapa de aço laminada a quente H na direção de fresagem de chapa conforme a quantidade de mudança da chapa de aço laminada a quente H na direção de altura observada em medição no ponto fixo. Adicionalmente, ao mesmo tempo, a quantidade de mudança por tempo de unidade, isso é, velocidade em mudança também é obtida. Além disso, similarmente à área de medição de temperatura, a área de medição de formato inclui todas as áreas da chapa de aço laminada a quente H na direção de largura. Adicionalmente, quando os momentos de amostragem dos resultados de medição respectivos são multiplicados pela velocidade de fresagem de chapa (velocidade de transporte) da chapa de aço laminada a quente H, é possível computar as localizações da chapa de aço laminada a quente H na direção de laminação na qual os resultados de medição respectivos são obtidos. Isso é, quando os tempos em que os dados cronológicos dos resultados de medição respectivos são amostrados são multiplicados pela velocidade de fresagem de chapa, se torna possível ligar os dados cronológicos dos resultados de medição respectivos às localizações na direção de laminação.
[00079] Primeiro, o valor total da quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento e da quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento da chapa de aço laminada a quente H é ajustado com o uso dos dados cronológicos. Especificamente, o valor total da quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento e a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento da chapa de aço laminada a quente H é ajustado de modo que o valor médio cronológico das temperaturas medidas com o uso do termômetro 40 corresponda a um valor alvo predeterminado.
[00080] Adicionalmente, quando ajustar o valor total da quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento e a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento, o controle de ligar e desligar de cabeçotes de resfriamento conectados ao aparelho de resfriamento 14 pode ser realizado em um valor teórico obtido antecipadamente com o uso de uma fórmula teórica experimental representada por, por exemplo, fórmula de Mitsuzuka com base em um valor aprendido configurado para corrigir o erro com uma realização de operação real. Alternativamente, o ligar e desligar dos cabeçotes de resfriamento pode ser controlado por retroalimentação ou controlado por alimentação direta com base na temperatura verdadeiramente medida com o uso do termômetro 40.
[00081] A seguir, o controle de resfriamento da ROT da técnica relacionada será descrito com o uso de dados obtidos a partir do termômetro 40 descrito acima e de um medidor de formato 41. A FIG. 4 ilustra a relação entre a mudança de temperatura e a inclinação da chapa de aço laminada a quente H durante resfriamento na ROT de um tira típica em uma operação normal. A razão de coeficiente de transferência de calor de topo e fundo da chapa de aço laminada a quente H na FIG. 4 é 1.2:1, e a capacidade de resfriamento de lado de topo são superiores à capacidade de resfriamento de lado de fundo. O gráfico de topo na FIG. 4 indica a mudança de temperatura em relação à distância de uma ponta de bobina ou um tempo no qual uma bobina passa o ponto fixo, e o gráfico de fundo na FIG. 4 indica a inclinação em relação à distância da ponta de bobina ou o tempo no qual a bobina ultrapassa o ponto fixo.
[00082] A área A na FIG. 4 é uma área antes de a porção de ponta de tira ilustrada na FIG. 3 ser apertada em um bobinador do aparelho de bobinagem 15 (uma vez que não há tensão, o formato é defeituoso nessa área). A área B na FIG. 4 é uma área após a porção de ponta de tira ser apertada no bobinador (a área em que o formato de onda é mudado para ser plano pela influência de tensão de unidade). Há uma demanda por aprimorar uma grande mudança de temperatura (isso é, o desvio padrão de temperatura) que ocorre na área em que o formato da chapa de aço laminada a quente H não é plana.
[00083] Portanto, os inventores realizaram testes aprofundados com o propósito de controlar o aumento no desvio padrão de temperatura em ROT, e, consequentemente, obtiveram as seguintes conclusões.
[00084] Similarmente à FIG. 4, a FIG. 5 ilustra o componente de mudança de temperatura em relação à inclinação do mesmo formato durante resfriamento na ROT da tira típica na operação normal. O componente de mudança de temperatura é um erro residual obtido subtraindo-se a média cronológica da temperatura da temperatura de chapa de aço real (doravante no presente documento ocasionalmente referida como “temperatura média”). Por exemplo, a temperatura média pode ser a média da temperatura de uma faixa que é um ciclo ou mais do formato de onda da chapa de aço laminada a quente H.
[00085] Nesse interim, a temperatura média é, a princípio, a média da faixa de temperatura do ciclo de unidade. Adicionalmente, é confirmado a partir de dados de operação que não há grande diferença entre a temperatura média de uma faixa de um ciclo e a temperatura média de uma faixa de dois ou mais ciclos.
[00086] Portanto, a temperatura média simplesmente precisa ser computada a partir de uma faixa de pelo menos um ciclo do formato de onda. O limite superior da faixa do formato de onda da chapa de aço laminada a quente H não é particularmente limitado; entretanto, uma temperatura média suficientemente precisa pode ser obtida quando a faixa é preferivelmente configurada para 5 ciclos. Adicionalmente, mesmo quando a temperatura média é computada não a partir de uma faixa do ciclo de unidade, mas a partir de uma faixa de 2 a 5 ciclos, uma temperatura média permissível pode ser obtida.
[00087] Aqui, quando para cima na direção vertical (a direção que é perpendicular às superfícies de topo e de fundo da chapa de aço laminada a quente H) da chapa de aço laminada a quente H é configurada como positiva, em uma área com uma velocidade em mudança positiva medida no ponto fixo, em um caso em que a temperatura (a temperatura medida no ponto fixo) da chapa de aço laminada a quente H é menor que a temperatura média de uma faixa de um ou mais ciclos do formato de onda da chapa de aço laminada a quente H, pelo menos um de uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento diminui e uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento aumenta é determinado como uma direção de controle, e, em um caso em que a temperatura da chapa de aço laminada a quente H é maior que a temperatura média, pelo menos um de uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento aumenta e uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento diminui é determinada como a direção de controle.
[00088] Adicionalmente, em uma área com uma velocidade em mudança negativa medida no ponto fixo, em um caso em que a temperatura da chapa de aço laminada a quente H é menor que a temperatura média, pelo menos um de uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento aumenta e uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento diminui é determinada como a direção de controle; e, em um caso em que a temperatura da chapa de aço laminada a quente H é maior que a temperatura média, pelo menos um de uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento diminui e uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento aumenta é determinada como a direção de controle.
[00089] Adicionalmente, observou-se que, quando pelo menos um dentre a quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento e a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento da chapa de aço laminada a quente H na seção de resfriamento é ajustado com base na direção de controle determinada conforme descrito acima, conforme ilustrado na FIG. 6, em que a mudança de temperatura que ocorre na área A em que o formato da chapa de aço laminada a quente H não é plano pode ser reduzido em comparação com a FIG. 5.
[00090] Um caso em que uma operação oposta ao caso acima é realizada será descrito abaixo. Em uma área com uma velocidade em mudança positiva medida no ponto fixo, em um caso em que a temperatura da chapa de aço laminada a quente H é menor que a temperatura média da chapa de aço laminada a quente H, pelo menos um de uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento aumenta e uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento diminui é determinada como a direção de controle, e, em um caso em que a temperatura da chapa de aço laminada a quente H é maior que a temperatura média, pelo menos um de uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento diminui e uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento aumenta é determinada como a direção de controle.
[00091] Adicionalmente, em uma área com uma velocidade em mudança negativa medida no ponto fixo, em um caso em que a temperatura da chapa de aço laminada a quente H é menor que a temperatura média, pelo menos um de uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento diminui e uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento aumenta é determinada como a direção de controle, e, em um caso em que a temperatura da chapa de aço laminada a quente H é maior que a temperatura média, pelo menos um de uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento aumenta e uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento diminui é determinada como a direção de controle.
[00092] Adicionalmente, observou-se que, quando pelo menos um da quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento e da quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento da chapa de aço laminada a quente H na seção de resfriamento é ajustada com base na direção de controle determinada conforme descrito acima, conforme ilustrado na FIG. 7, a mudança de temperatura que ocorre na área A em que o formato da chapa de aço laminada a quente H não é plano alarga comparado com a FIG. 5. Nesse interim, nos exemplos descritos no presente documento, uma suposição não se aplica em que a temperatura de término de resfriamento pode ser mudada.
[00093] O uso da relação acima esclarece qual a capacidade de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b no aparelho de resfriamento 14 precisa ser ajustada com o intuito de reduzir a mudança de temperatura, isso é, o desvio padrão de temperatura. Nesse interim, a relação acima é sumarizada na Tabela 1. Tabela 1
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[00094] O aparelho para resfriar uma chapa de aço laminada a quente da presente modalidade se destina a realizar o método de resfriamento descrito acima. Isso é, a unidade de computação de temperatura média 51 no dispositivo de controle 50 computa o valor médio cronológico dos resultados de medição de temperatura obtidos a partir do termômetro 40 em ordem cronológica como a temperatura média. Adicionalmente, a unidade de computação de velocidade de mudança 52 computa a velocidade de mudança da chapa de aço laminada a quente H como uma temperatura média com base nos resultados de medição de formato obtidos a partir do medidor de formato 41 em ordem cronológica.
[00095] Quando para cima na direção vertical da chapa de aço laminada a quente H é configurado como positivo, em uma área com uma velocidade de mudança positiva medida no ponto fixo, em um caso em que a temperatura (a temperatura medida no ponto fixo) da chapa de aço laminada a quente H é menor que a temperatura média de uma faixa de um ou mais ciclos do formato de onda da chapa de aço laminada a quente H, a unidade de determinação de direção de controle 53 determina pelo menos um de uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento diminui e uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento aumenta como uma direção de controle, e, em um caso em que a temperatura da chapa de aço laminada a quente H é maior que a temperatura média, a unidade de determinação de direção de controle 53 determina pelo menos um de uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento aumenta e uma direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento diminui como a direção de controle.
[00096] Adicionalmente, em uma área com uma velocidade de mudança negativa medida no ponto fixo, em um caso em que a temperatura da chapa de aço laminada a quente H é menor que a temperatura média, a unidade de determinação de direção de controle 53 determina pelo menos um da direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento aumenta e da direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento diminui como a direção de controle; e, em um caso em que a temperatura da chapa de aço laminada a quente H é maior que a temperatura média, a unidade de determinação de direção de controle 53 determina pelo menos um da direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento diminui e da direção em que a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento aumenta como a direção de controle.
[00097] Adicionalmente, a quantidade total de calor dissipado por unidade de ajuste de resfriamento 54 ajusta o valor total da quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento e da quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento da chapa de aço laminada a quente H na seção de resfriamento com base nas direções de controle determinadas conforme descrito acima.
[00098] Nesse interim, quando ajustar a capacidade de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e a capacidade de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b, por exemplo, os cabeçotes de resfriamento conectados a orifícios de resfriamento 31 no dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e os cabeçotes de resfriamento conectados a orifícios de resfriamento 31 no dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b podem ser controlados para ligar e desligar respectivamente. Alternativamente, as capacidades de resfriamento dos respectivos cabeçotes de resfriamento no dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e no dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b podem ser controladas. Isso é, pelo menos um da densidade de água pulverizada, pressão e temperatura de água de água de resfriamento pulverizada dos respectivos orifícios de resfriamento 31 pode ser ajustado.
[00099] Além disso, a taxa de fluxo ou pressão de água de resfriamento pulverizada a partir do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b pode ser ajustada através do desbaste dos cabeçotes de resfriamento (orifícios de resfriamento 31) do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b. Por exemplo, em um caso em que a capacidade de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a antes do desbaste dos cabeçotes de resfriamento é superior à capacidade de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b, os cabeçotes de resfriamento que constituem o dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a são preferencialmente desbastados.
[000100] A chapa de aço laminada a quente H é resfriada uniformemente através de pulverização de água de resfriamento na superfície de topo da chapa de aço laminada a quente H a partir do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e pulverização de água de resfriamento na superfície de fundo da chapa de aço laminada a quente H a partir do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b com o uso das capacidades de resfriamento ajustadas conforme descrito acima.
[000101] Em seguida, a temperatura e o formato da chapa de aço laminada a quente H resfriada com o uso do aparelho de resfriamento 14 são medidos no mesmo ponto do ponto fixo respectivamente com o uso do termômetro 40 e do medidor de formato 41, e a temperatura e o formato são medidos como dados cronológicos. Entretanto, a área de medição de temperatura inclui toda a área da chapa de aço laminada a quente H na direção da largura. Além disso, o formato indica a quantidade de mudança da chapa de aço laminada a quente H na direção da altura observada em uma medição no ponto fixo. Ademais, de modo similar à área de medição de temperatura, a área de medição de formato inclui toda a área da chapa de aço laminada a quente H na direção da largura. Quando os tempos de amostragem são multiplicados pela velocidade de fresagem de chapa, torna-se possível ligar os dados cronológicos dos resultados de medição da temperatura, da velocidade de mudança e similares às localizações na direção de laminação.
[000102] Conforme descrito com o uso das FIGS. 4, 5, 6 e 7, em uma área com uma velocidade de mudança positiva no ponto fixo na chapa de aço laminada a quente H, em um caso em que a temperatura da chapa de aço laminada a quente H no ponto fixo é inferior à temperatura média no ponto fixo, é possível reduzir o desvio padrão de temperatura diminuindo-se a capacidade de resfriamento de lado de topo (a quantidade de calor dissipado a partir da superfície de topo por resfriamento). De modo similar, é possível reduzir o desvio padrão de temperatura aumentando-se a capacidade de resfriamento de lado de fundo (a quantidade de calor dissipado a partir da superfície de fundo por resfriamento). O uso do relacionamento acima esclarece qual capacidade de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b no aparelho de resfriamento 14 precisa ser ajustada a fim de reduzir o desvio padrão de temperatura.
[000103] Ou seja, o entendimento da mudança de temperatura em relação à localização ligada ao formato de onda da chapa de aço laminada a quente H possibilita esclarecer qual dentre o resfriamento de lado de topo e o resfriamento de lado de fundo causa o desvio padrão de temperatura que ocorre atualmente. Portanto, as direções de diminuição e aumento (direções de controle) da capacidade de resfriamento de lado de topo (quantidade de calor dissipado a partir da superfície de topo por resfriamento) e a capacidade de resfriamento de lado de fundo (quantidade de calor dissipado a partir da superfície de fundo por resfriamento) para diminuir o desvio padrão de temperatura são determinadas, e é possível ajustar a razão de coeficiente de transferência de calor de fundo e de topo.
[000104] Além disso, é possível determinar a razão de coeficiente de transferência de calor de fundo e de topo com base no grau do desvio padrão de temperatura de modo que o desvio padrão de temperatura caia para uma faixa permissível, por exemplo, uma faixa do valor mínimo para o valor mínimo +10°C. Entretanto, quando o desvio padrão de temperatura cai para uma faixa do valor mínimo para o valor mínimo +10°C, as variações em tensão de rendimento, resistência à tração e similares são suprimidas dentro das faixas permissíveis de fabricação, e a chapa de aço laminada a quente H pode ser resfriada uniformemente. Além disso, embora haja grandes variações, o desvio padrão de temperatura cai para uma faixa do valor mínimo para o valor mínimo +10°C desde que uma razão de densidade de água de resfriamento pulverizada seja ±5% ou menos em relação à razão de densidade de água de resfriamento pulverizada na qual o desvio padrão de temperatura se torna o valor mínimo. Ou seja, em um caso em que a densidade de água de resfriamento pulverizada é usada, a razão de fundo e topo da densidade de água de resfriamento pulverizada (razão de densidade de água de resfriamento pulverizada) é configurada preferencialmente para ±5% ou menos em relação à razão de densidade de água de resfriamento pulverizada na qual o desvio padrão de temperatura se torna o valor mínimo. Entretanto, a faixa permissível nem sempre inclui a densidade de água pulverizada no fundo e no topo.
[000105] De acordo com a modalidade acima, a chapa de aço laminada a quente H é resfriada ajustando-se as capacidades de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b e, em seguida, a capacidade de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e a capacidade de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b são ajustadas adicionalmente com base nos resultados de medição da temperatura e do formato de onda da chapa de aço laminada a quente H resfriada. Visto que as capacidades de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b podem ser ajustadas para serem capacidades de resfriamento qualitativa e quantitativamente apropriadas através de controle de retroalimentação da maneira acima, é possível aprimorar adicionalmente a uniformidade da chapa de aço laminada a quente H que será resfriada posteriormente.
[000106] Conforme descrito acima, de acordo com a presente modalidade, é possível resfriar uniformemente a chapa de aço laminada a quente H minimizando-se o desvio padrão de temperatura da chapa de aço laminada a quente H.
[000107] Na modalidade acima, a temperatura e o formato da chapa de aço laminada a quente H são medidos no ponto fixo na mesma localização de medição com o uso do termômetro 40 e do medidor de formato 41; entretanto, como resultado de investigação pelos inventores, observou-se que as localizações de medição do termômetro 40 e do medidor de formato 41 podem não ser estritamente as mesmas. Observou-se que, especificamente, quando o desvio de localização (distância) L entre o local de medição de temperatura P1 do termômetro 40 e o local de medição de formato P2 do medidor de formato 41 na chapa de aço laminada a quente H é 50 mm ou menos e preferencialmente 30 mm ou menos conforme ilustrado na FIG. 8, é possível entender apropriadamente a temperatura e o formato da chapa de aço laminada a quente H.
[000108] A direção do desvio de localização L entre os locais de medição do termômetro 40 e do medidor de formato 41 pode ser a direção de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H conforme ilustrado na FIG. 8, pode ser a direção de espessura de chapa da chapa de aço laminada a quente H, e pode ser uma direção arbitrária. Entretanto, no exemplo da FIG. 8, o termômetro 40 é disposto no lado a montante do medidor de formato 41, em contrapartida, o medidor de formato 41 pode ser disposto no lado a montante do termômetro 40.
[000109] Aqui, a razão para o desvio de localização L entre os locais de medição do termômetro 40 e do medidor de formato 41 que é configurada preferencialmente para 50 mm ou menos será descrita. A Tabela 2 descreve a relação entre o desvio padrão de temperatura da chapa de aço laminada a quente H e as diferenças (as diferenças dos desvios padrão do valor mínimo) entre os respectivos desvios padrão de temperatura e o valor mínimo (o valor mínimo = 10,0 na Tabela 2) em um caso em que o desvio de localização L entre os locais de medição do termômetro 40 e do medidor de formato 41 é mudado em uma faixa de -200 mm a +200 mm na direção de laminação sob as mesmas condições da razão de coeficiente de transferência de calor de fundo e de topo, a inclinação e a velocidade de fresagem de chapa quando a invenção é aplicada a um aparelho real.
[000110] Entretanto, na Tabela 2, o local de medição de temperatura P1 do termômetro 40 é usado como um critério, um desvio de localização L é indicado com o uso de um valor positivo em um caso em que o local de medição de formato P2 do medidor de formato 41 é configurado no lado a jusante do local de medição de temperatura, e um desvio de localização L é indicado com o uso de um valor negativo em um caso em que o local de medição de formato P2 do medidor de formato 41 é configurado no lado a montante do local de medição de temperatura. Além disso, em um caso em que o local de medição de temperatura P1 do termômetro 40 e o local de medição de formato P2 do medidor de formato 41 são configurados para a mesma localização, o desvio de localização L se torna zero.
[000111] Conforme ilustrado na Tabela 2, observou-se que, quando o desvio de localização L entre os locais de medição do termômetro 40 e do medidor de formato 41 foi de 50 mm ou menos independente de se o valor foi positivo ou negativo, a diferença do desvio padrão do valor mínimo pode ser reduzida para +10°C ou menos. Tabela 2
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[000112] Portanto, quando o desvio de localização L entre os locais de medição do termômetro 40 e do medidor de formato 41 é 50 mm ou menos, de modo similar à modalidade acima, é possível determinar as direções de diminuição e aumento (direções de controle) da capacidade de resfriamento de lado de topo e da capacidade de resfriamento de lado de fundo para diminuir o desvio padrão de temperatura, e é possível controlar por retroalimentação as capacidades de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b.
[000113] Na modalidade acima, a seção de resfriamento em que a chapa de aço laminada a quente H é resfriada pode ser dividida em uma pluralidade de seções, por exemplo, duas seções de resfriamento divididas Z1 e Z2 na direção de laminação conforme ilustrado na FIG. 9. Cada uma das seções de resfriamento divididas Z1 e Z2 é dotada do aparelho de resfriamento 14. Além disso, o termômetro 40 e o medidor de formato 41 são fornecidos respectivamente na fronteira entre as respectivas seções de resfriamento divididas Z1 e Z2, ou seja, no lado a jusante das seções de resfriamento divididas Z1 e Z2. Entretanto, na modalidade, a seção de resfriamento é dividida em duas seções de resfriamento divididas, mas o número de divisões não é limitado às mesmas, e pode ser configurado arbitrariamente. Por exemplo, a seção de resfriamento pode ser dividida em 1 a 5 seções de resfriamento divididas.
[000114] Neste caso, a temperatura e o formato de onda da chapa de aço laminada a quente H no lado a jusante das seções de resfriamento divididas Z1 e Z2 são medidos respectivamente com o uso dos respectivos termômetros 40 e dos respectivos medidores de formato 41. Além disso, as capacidades de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b nas respectivas seções de resfriamento divididas Z1 e Z2 são controladas com base nos resultados de medição. Neste momento, as capacidades de resfriamento são controladas de modo que o desvio padrão de temperatura da chapa de aço laminada a quente H caia para a faixa permissível, por exemplo, uma faixa do valor mínimo para o valor mínimo+10°C conforme descrito acima. Desse modo, pelo menos uma dentre a quantidade de calor dissipado a partir da superfície de topo por resfriamento e a quantidade de calor dissipado a partir da superfície de fundo por resfriamento da chapa de aço laminada a quente H nas respectivas seções de resfriamento divididas Z1 e Z2 é ajustada.
[000115] Por exemplo, na seção de resfriamento dividida Z1, as capacidades de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b são controladas por retroalimentação com base nos resultados de medição do termômetro 40 e do medidor de formato 41 no lado a jusante, desse modo, pelo menos uma dentre a quantidade de calor dissipado a partir da superfície de topo por resfriamento e a quantidade de calor dissipado a partir da superfície de fundo por resfriamento é ajustada. Além disso, na seção de resfriamento dividida Z2, as capacidades de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b podem ser controladas por alimentação direta ou controladas por retroalimentação com base nos resultados de medição do termômetro 40 e do medidor de formato 41 no lado a jusante. De qualquer modo, na seção de resfriamento dividida Z2, pelo menos uma dentre a quantidade de calor dissipado a partir da superfície de topo por resfriamento e a quantidade de calor dissipado a partir da superfície de fundo por resfriamento é ajustada.
[000116] Visto que o método para controle das capacidades de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de topo 14a e do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 14b com base nos resultados de medição do termômetro 40 e do medidor de formato 41 é o mesmo que na modalidade acima descrita com o uso das FIGS. 4 a 7, o método não será descrito em detalhes.
[000117] Neste caso, visto que pelo menos uma dentre a quantidade de calor dissipado a partir da superfície de topo por resfriamento e a quantidade de calor dissipado a partir da superfície de fundo por resfriamento da chapa de aço laminada a quente H é ajustada nas respectivas seções de resfriamento divididas Z1 e Z2, um controle mais preciso se torna possível. Portanto, é possível resfriar mais uniformemente a chapa de aço laminada a quente H.
[000118] Na modalidade acima, nas respectivas seções de resfriamento divididas Z1 e Z2, no ajuste de pelo menos uma dentre a quantidade de calor dissipado a partir da superfície de topo por resfriamento e a quantidade de calor dissipado a partir da superfície de fundo por resfriamento da chapa de aço laminada a quente H, pelo menos uma dentre a inclinação do formato de onda da chapa de aço laminada a quente H e a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H pode ser usada além dos resultados de medição do termômetro 40 e do medidor de formato 41. Por exemplo, visto que há casos em que a inclinação ou a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H é diferente para cada bobina, a inclinação ou a velocidade de fresagem de chapa também é levada em consideração.
[000119] De acordo com a investigação realizada pelos inventores, por exemplo, quando a inclinação do formato de onda da chapa de aço laminada a quente H se torna grande, conforme ilustrado na FIG. 10, o desvio padrão de temperatura da chapa de aço laminada a quente H se torna grande. Além disso, por exemplo, quando a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H se torna uma velocidade rápida, conforme ilustrado na FIG. 11, o desvio padrão de temperatura da chapa de aço laminada a quente H se torna grande.
[000120] Em um caso em que a inclinação ou a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H não é constante, conforme descrito acima, a mudança do desvio padrão de temperatura em relação à razão de coeficiente de transferência de calor de fundo e de topo pode ser avaliada qualitativamente, mas não pode ser avaliada precisa e quantitativamente. Portanto, o desvio padrão de temperatura é corrigido, por exemplo, obtendo-se um desvio padrão de temperatura em conformidade com a inclinação ou com a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H com antecedência e medindo pelo menos a inclinação ou a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H. Além disso, a quantidade de calor dissipado a partir da superfície de topo por resfriamento e a quantidade de calor dissipado a partir da superfície de fundo por resfriamento da chapa de aço laminada a quente H nas respectivas seções de resfriamento divididas Z1 e Z2 são corrigidas com base no desvio padrão de temperatura corrigido. Desse modo, é possível resfriar mais uniformemente a chapa de aço laminada a quente H.
[000121] Além disso, de acordo com a presente modalidade, torna-se possível dar acabamento à chapa de aço laminada a quente de modo que um material ou formato uniforme seja formado na direção da largura de chapa da chapa de aço laminada a quente H também. A FIG. 12 ilustra um exemplo de um formato de onda que tem uma mudança de amplitude na direção da largura de chapa devido ao alongamento no centro. Como tal, mesmo em um caso em que um desvio padrão de temperatura é causado pelo formato de onda que tem uma mudança de amplitude na direção da largura de chapa, de acordo com a modalidade descrita acima, torna-se possível reduzir o desvio padrão de temperatura na direção da largura de chapa.
[000122] Aqui, como resultado de estudos aprofundados, os inventores observaram que, quando a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H é configurada em uma faixa de 550 m/min para a velocidade de limite mecânico, é possível resfriar mais uniformemente a chapa de aço laminada a quente H.
[000123] Observou-se que, quando a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H é configurada para 550 m/min ou mais, a influência de água embebida na chapa de aço laminada a quente H se torna significativamente pequena mesmo quando a água de resfriamento é pulverizada na chapa de aço laminada a quente H. Portanto, é possível impedir o resfriamento uniforme da chapa de aço laminada a quente H devido à água embebida.
[000124] A FIG. 13 ilustra esquematicamente um exemplo de uma instalação de laminação a quente 2 em outra modalidade. A instalação de laminação a quente 2 é uma instalação destinada para ensanduichar o topo e o fundo de uma placa aquecida S com o uso de rolos, para laminar continuamente a placa para tornar a placa tão fina quanto um mínimo de 1,2 mm, e para bobinar a placa.
[000125] A instalação de laminação a quente 2 tem um forno de aquecimento 111 para aquecer a placa S, uma fresa de direção de largura 116 que lamina a placa S aquecida no forno de aquecimento 111 em uma direção da largura, uma fresa de desbaste 112 que lamina a placa S laminada na direção da largura a partir da direção vertical de modo a produzir uma barra bruta, uma fresa de acabamento 113 que continuamente lamina por acabamento a quente a barra bruta para uma espessura predeterminada, um aparelho de resfriamento 114 que resfria a chapa de aço laminada a quente H laminada por acabamento a quente com o uso da fresa de acabamento 113 que usa a água de resfriamento, e um aparelho de bobinagem 115 que bobina a chapa de aço laminada a quente H resfriada com o uso do aparelho de resfriamento 114 em um formato de bobina.
[000126] O forno de aquecimento 111 é dotado de um queimador lateral, um queimador axial e um queimador de teto que aquece a placa S trazida do exterior através de um orifício de carregamento soprando- se chamas. A placa S trazida para o forno de aquecimento 111 é aquecida sequencialmente em respectivas áreas de aquecimento formadas em respectivas zonas e, ademais, um tratamento de retenção de calor para possibilitar o transporte em uma temperatura ótima é realizado aquecendo-se uniformemente a placa S com o uso do queimador de teto em uma área de impregnação formada em uma zona final. Quando um tratamento de aquecimento no forno de aquecimento 111 termina completamente, a placa S é transportada para o exterior do forno de aquecimento 111, e movida para um processo de laminação através da fresa de desbaste 112.
[000127] Na fresa de desbaste 112, a placa S transportada a partir do forno de aquecimento 111 é passada através de vãos entre rolos rotativos colunares fornecidos através de uma pluralidade de suportes. Por exemplo, a fresa de desbaste 112 lamina a quente a placa S somente com o uso de rolos de trabalho 112a fornecidos no topo e no fundo de um primeiro suporte de modo a formar uma barra bruta.
[000128] Em seguida, a barra bruta que passou através dos rolos de trabalho 112a é laminada continua e adicionalmente com o uso de uma pluralidade de fresas quádruplas 112b constituídas por um rolo de trabalho e um rolo de backup. Como resultado, quando o processo de laminação bruto termina, a barra bruta é laminada em uma espessura de aproximadamente 30 mm a 60 mm, e transportada para a fresa de acabamento 113. Entretanto, a configuração da fresa de desbaste 112 não está limitada ao que foi descrito na modalidade, e o número de rolos e similares pode ser configurado arbitrariamente.
[000129] A fresa de acabamento 113 lamina por acabamento a barra bruta transportada a partir da fresa de desbaste 112 até que a espessura se torne aproximadamente vários milímetros. A fresa de acabamento 113 passa a barra bruta através de vãos entre rolos de laminação de acabamento de fundo e de topo 113a dispostos de modo linear através de 6 a 7 suportes de modo a reduzir gradualmente a barra bruta. A chapa de aço laminada a quente H laminada por acabamento com o uso da fresa de acabamento 113 é transportada para o aparelho de resfriamento 114 com o uso de rolos de transporte 132 (consulte a FIG. 14). Entretanto, uma fresa que tem o par descrito acima de rolos de laminação de acabamento 113a em disposição linear verticalmente também é referida como um assim chamado suporte de laminação.
[000130] Além disso, os aparelhos de resfriamento 142 (aparelho de resfriamento suplementar) que realiza o resfriamento de suporte interno (resfriamento suplementar) durante a laminação de acabamento são dispostos entre os respectivos rolos de laminação 113a em disposição através de 6 a 7 suportes (ou seja, entre os suportes de laminação). Os detalhes da configuração de aparelho e similares do aparelho de resfriamento 142 serão descritos abaixo com referência à FIG. 17. Entretanto, a FIG. 13 ilustra um caso em que os aparelhos de resfriamento 142 são dispostos em dois locais na fresa de acabamento 113, mas os aparelhos de resfriamento 142 podem ser fornecidos entre todos os rolos de laminação 113a, ou podem ser fornecidos entre alguns dos rolos de laminação.
[000131] O aparelho de resfriamento 114 é uma instalação para realizar resfriamento de bocal na chapa de aço laminada a quente H transportada a partir da fresa de acabamento 113 através de laminação ou pulverização. Conforme ilustrado na FIG. 14, o aparelho de resfriamento 114 tem um dispositivo de resfriamento de lado de topo 114a que pulveriza a água de resfriamento a partir de orifícios de resfriamento 131 no lado de topo para a superfície de topo da chapa de aço laminada a quente H que se move nos rolos de transporte 132 em uma mesa de saída, e um dispositivo de resfriamento de lado de fundo 114b que pulveriza a água de resfriamento a partir de orifícios de resfriamento 131 no lado de fundo para a superfície de fundo da chapa de aço laminada a quente H.
[000132] Uma pluralidade dos orifícios de resfriamento 131 é fornecida no dispositivo de resfriamento de lado de topo 114a e no dispositivo de resfriamento de lado de fundo 114b, respectivamente. Além disso, um cabeçote de resfriamento (não ilustrado) é conectado aos orifícios de resfriamento 131. O número dos orifícios de resfriamento 131 determina as capacidades de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de topo 114a e do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 114b. Entretanto, o aparelho de resfriamento 114 pode ser constituído por pelo menos um dentre laminar de divisão de fundo e de topo, laminar de tubo, resfriamento de pulverizador e similares.
[000133] No aparelho de resfriamento 114, no ajuste da capacidade de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de topo 114a e da capacidade de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 114b, por exemplo, os cabeçotes de resfriamento conectados aos orifícios de resfriamento 131 no dispositivo de resfriamento de lado de topo 114a e os cabeçotes de resfriamento conectados aos orifícios de resfriamento 131 no dispositivo de resfriamento de lado de fundo 114b podem ser controlados por liga-desliga, respectivamente.
[000134] Alternativamente, os parâmetros de operação dos respectivos cabeçotes de resfriamento no dispositivo de resfriamento de lado de topo 114a e no dispositivo de resfriamento de lado de fundo 114b podem ser controlados. Ou seja, pelo menos uma dentre a densidade de água pulverizada, pressão e temperatura da água de água de resfriamento pulverizada a partir dos respectivos orifícios de resfriamento 131 pode ser ajustada.
[000135] Além disso, a taxa de fluxo ou a pressão de água de resfriamento pulverizada a partir do dispositivo de resfriamento de lado de topo 114a e do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 114b podem ser ajustadas através do desbaste dos cabeçotes de resfriamento (orifícios de resfriamento 131) do dispositivo de resfriamento de lado de topo 114a e do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 114b. Por exemplo, em um caso em que a capacidade de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de topo 114a antes do desbaste dos cabeçotes de resfriamento é superior à capacidade de resfriamento do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 114b, os cabeçotes de resfriamento que constituem o dispositivo de resfriamento de lado de topo 114a são preferencialmente desbastados.
[000136] O aparelho de bobinagem 115 bobina a chapa de aço laminada a quente H resfriada com o uso do aparelho de resfriamento 114 em uma temperatura de bobinamento predeterminada, conforme ilustrado na FIG. 13. A chapa de aço laminada a quente H bobinada em um formato de bobina com o uso do aparelho de bobinagem 115 é transportada para o exterior da instalação de laminação a quente 2.
[000137] Em um caso em que a chapa de aço laminada a quente H que tem um formato de onda com uma altura de superfície (altura de onda) que muda na direção de laminação é resfriada no aparelho de resfriamento 114 da instalação de laminação a quente 2 constituída conforme descrito acima, conforme descrito acima, é possível resfriar uniformemente a chapa de aço laminada a quente H ajustando-se apropriadamente as densidades de quantidade de água, pressões, temperaturas de água e similares de água de resfriamento pulverizada a partir do dispositivo de resfriamento de lado de topo 114a e a água de resfriamento pulverizada a partir do dispositivo de resfriamento de lado de fundo 114b. Entretanto, particularmente, em um caso em que a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H é lenta, um período de tempo durante o qual a chapa de aço laminada a quente H e os rolos de transporte 132 ou tabuleiros 133 entram em contato de modo localizado um com o outro se torna longo, e as porções de contato da chapa de aço laminada a quente H com os rolos de transporte 132 ou com os tabuleiros 133 se tornam facilmente resfriáveis devido à dissipação de calor por contato e, portanto, o resfriamento se torna não uniforme. As causas da não uniformidade do resfriamento serão descritas abaixo com referência aos desenhos anexos.
[000138] Conforme ilustrado na FIG. 15A, em um caso em que a chapa de aço laminada a quente H tem um formato de onda na direção de laminação, há uma possibilidade de a porção de fundo do formato de onda da chapa de aço laminada a quente H entrar em contato de modo localizado com os rolos de transporte 132. Além disso, há casos em o anteparo 133 é fornecido entre os rolos de transporte adjacentes 132 na direção de laminação como um suporte para impedir que a chapa de aço laminada a quente H caia, conforme ilustrado na FIG. 15B. Neste caso, há uma possibilidade de a porção de fundo do formato de onda da chapa de aço laminada a quente H entrar em contato de modo localizado com os rolos de transporte 132 e os tabuleiros 133. Como tal, na chapa de aço laminada a quente H, as porções que entram em contato de modo localizado com os rolos de transporte 132 ou com os tabuleiros 133 se tornam mais facilmente resfriáveis do que outras porções devido à dissipação de calor por contato. Portanto, a chapa de aço laminada a quente H é resfriada de modo não uniforme.
[000139] Particularmente, em um caso em que a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H é lenta, um período de tempo durante o qual a chapa de aço laminada a quente H entra em contato de modo localizado com os rolos de transporte 132 ou com os tabuleiros 133 se torna longo. Como resultado, as porções em que a chapa de aço laminada a quente H entra em contato de modo localizado com os rolos de transporte 132 ou com os tabuleiros 133 (as porções circundadas pela linha pontilhada na FIG. 16A) se tornam mais facilmente resfriáveis do que outras porções conforme ilustrado na FIG. 16A, e a chapa de aço laminada a quente H é resfriada de modo não uniforme.
[000140] Por outro lado, quando a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H é configurada para uma velocidade rápida, o período de tempo de contato se torna curto. Ademais, quando a velocidade de fresagem de chapa é aumentada, a chapa de aço laminada a quente H no processo de fresagem de chapa se torna flutuante a partir dos rolos de transporte 132 ou dos tabuleiros 133 devido à repulsão pelo contato entre a chapa de aço laminada a quente H e os rolos de transporte 132 ou os tabuleiros 133.
[000141] Além disso, quando a velocidade de fresagem de chapa é aumentada, a chapa de aço laminada a quente H não somente se torna flutuante a partir dos rolos de transporte 132 ou dos tabuleiros 133 devido à repulsão pelo contato, mas o período de tempo de contato ou o número de contatos entre a chapa de aço laminada a quente H e os rolos de transporte 132 ou os tabuleiros 133 também diminui e, portanto, a diminuição de temperatura pelo contato se torna insignificante.
[000142] Portanto, a dissipação de calor por contato pode ser suprimida aumentando-se a velocidade de fresagem de chapa, e a chapa de aço laminada a quente H pode ser resfriada mais uniformemente, conforme ilustrado na FIG. 16B. Além disso, os inventores observaram que a chapa de aço laminada a quente H pode ser suficientemente resfriada de modo uniforme através da configuração da velocidade de fresagem de chapa para 550 m/min ou mais, além do controle descrito acima das quantidades de calor dissipado a partir das superfícies de fundo e de topo.
[000143] Entretanto, a descoberta acima é sobre o resfriamento da chapa de aço laminada a quente H que tem um formato de onda; entretanto, independente da altura do formato de onda, o ponto mais baixo da chapa de aço laminada a quente H entra em contato com os rolos de transporte 132 ou com os tabuleiros 133 e, portanto, independente da altura do formato de onda, um aumento na velocidade de fresagem de chapa é eficaz para o resfriamento uniforme.
[000144] Além disso, quando a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H é configurada para 550 m/min ou mais, visto que a chapa de aço laminada a quente H se torna flutuante a partir dos rolos de transporte 132 ou dos tabuleiros 133, não há água embebida na chapa de aço laminada a quente H como na técnica relacionada mesmo quando a água de resfriamento é pulverizada na chapa de aço laminada a quente H no estado acima. Portanto, é possível impedir que a chapa de aço laminada a quente H seja resfriada de modo não uniforme devido à água embebida.
[000145] Conforme descrito acima, quando a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H na seção de resfriamento é configurada para 550 m/min ou mais, é possível resfriar mais uniformemente a chapa de aço laminada a quente H que tem um formato de onda com uma altura que muda periodicamente na direção de laminação.
[000146] Entretanto, a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H é preferencialmente uma velocidade mais rápida, mas é impossível exceder a velocidade de limite mecânico (por exemplo, 1.550 m/min). Portanto, praticamente, a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H na seção de resfriamento é configurada em uma faixa de 550 m/min para a velocidade de limite mecânico. Além disso, em um caso em que o valor de limite superior da velocidade de fresagem de chapa em uma operação real (velocidade de limite superior de operação) é configurado com antecedência, a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H é preferencialmente configurada em uma faixa de 550 m/min para a velocidade de limite superior de operação (por exemplo, 1.200 m/min).
[000147] Naturalmente, o controle da quantidade de calor dissipado a partir da superfície de topo por resfriamento e da quantidade de calor dissipado a partir da superfície de fundo por resfriamento da chapa de aço laminada a quente H e a configuração da velocidade de fresagem de chapa para uma velocidade rápida (configurada em uma faixa de 550 m/min para a velocidade de limite mecânico) podem ser combinados aplicando-se o aparelho para resfriar uma chapa de aço laminada a quente descrito com o uso da FIG. 3 para a instalação de laminação a quente 2.
[000148] Além disso, em geral, no caso da chapa de aço laminada a quente H que tem uma resistência à tração grande (particularmente, uma chapa de aço assim chamada aço de resistência à tração alta que tem uma resistência à tração (TS) de 800 MPa ou mais e um limite superior experimental de 1.400 MPa), sabe-se que a geração de calor através do trabalho que ocorre na instalação de laminação a quente 2 durante a laminação é aumentada devido a uma dureza alta da chapa de aço laminada a quente H. Portanto, na técnica relacionada, a chapa de aço laminada a quente H foi resfriada suficientemente suprimindo-se a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H no aparelho de resfriamento 114 (ou seja, a seção de resfriamento) para ser baixa.
[000149] Entretanto, quando a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H no aparelho de resfriamento 114 é suprimida para ser baixa, em um caso em que um formato de onda é formado na chapa de aço laminada a quente H, os contatos locais entre a chapa de aço laminada a quente H e os rolos de transporte 132 ou os tabuleiros 133 tornam as porções de contato mais facilmente resfriáveis devido à dissipação de calor por contato, conforme descrito acima, e a chapa de aço laminada a quente H é resfriada de modo não uniforme.
[000150] Portanto, os inventores observaram que, quando o resfriamento é realizado entre um par de rolos de laminação de acabamento 113a (ou seja, suportes de laminação) fornecidos através de, por exemplo, 6 a 7 suportes na fresa de acabamento 113 da instalação de laminação a quente 2 (assim chamado resfriamento de suporte interno), a dissipação de calor através do trabalho pode ser suprimida, e a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H no aparelho de resfriamento 114 pode ser configurada para 550 m/min ou mais. Doravante no presente documento, o resfriamento de suporte interno será descrito com referência à FIG. 17.
[000151] A FIG. 17 é uma vista explicativa da fresa de acabamento 113 que pode realizar o resfriamento de suporte interno, em que uma parte da fresa de acabamento 113 está ampliada para a descrição e três suportes de laminação são ilustrados. Entretanto, na FIG. 17, aos mesmos componentes que na modalidade acima serão dados os mesmos números de referência. Conforme ilustrado na FIG. 17, uma pluralidade (três, na FIG. 17) de suportes de laminação 140 que tem um par de rolos de laminação de acabamento em disposição linear verticalmente 113a e similares é fornecida na fresa de acabamento 113. Os aparelhos de resfriamento 142 que são instalações que realizam o resfriamento de bocal através de laminação ou pulverização são fornecidos entre os respectivos suportes de laminação 140, que tornam possível realizar o resfriamento de suporte interno na chapa de aço laminada a quente H entre os suportes de laminação 140.
[000152] O aparelho de resfriamento 142 tem um dispositivo de resfriamento de lado de topo 142a que pulveriza a água de resfriamento a partir do lado de topo através de orifícios de resfriamento 146 na chapa de aço laminada a quente H transportada na fresa de acabamento 113 e um dispositivo de resfriamento de lado de fundo 142b que pulveriza a água de resfriamento a partir do lado de fundo na chapa de aço laminada a quente H, conforme ilustrado na FIG. 17. Uma pluralidade dos orifícios de resfriamento 146 é fornecida respectivamente no dispositivo de resfriamento de lado de topo 142a e no dispositivo de resfriamento de lado de fundo 142b. Além disso, um cabeçote de resfriamento (não ilustrado) é conectado ao orifício de resfriamento 146. Entretanto, o aparelho de resfriamento 142 pode ser constituído por pelo menos um dentre o laminar de divisão de fundo e de topo, o laminar de tubo, o resfriamento de pulverizador e similares.
[000153] Na fresa de acabamento 113 que tem a configuração ilustrada na FIG. 17, particularmente, em um caso em que a resistência à tração (TS) da chapa de aço laminada a quente H é 800 MPa ou mais, a dissipação de calor através de trabalho na chapa de aço laminada a quente H é suprimida realizando-se o resfriamento de suporte interno. Desse modo, torna-se possível manter a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente H no aparelho de resfriamento 114 em 550 m/min ou mais. Portanto, o problema da técnica relacionada causado em um caso em que o resfriamento foi realizado em uma velocidade de fresagem de chapa lenta, que foi os contatos locais entre a chapa de aço laminada a quente H e os rolos de transporte 132 ou os tabuleiros 133 e as porções de contato que se tornam mais facilmente resfriáveis devido à dissipação de calor por contato, é solucionado, e a chapa de aço laminada a quente H pode ser suficientemente resfriada de modo uniforme.
[000154] Na modalidade acima, o resfriamento da chapa de aço laminada a quente H com o uso do aparelho de resfriamento 114 é realizado preferencialmente em uma faixa de temperatura da temperatura do lado de saída da fresa de acabamento para a chapa de aço laminada a quente H de 600°C. A faixa de temperatura em que a temperatura da chapa de aço laminada a quente é 600°C ou superior é uma assim chamada faixa de ebulição em película. Ou seja, neste caso, é possível evitar a assim chamada área de ebulição de transição e para resfriar com água a chapa de aço laminada a quente H na área de ebulição em película. Na área de ebulição de transição, quando a água de resfriamento é pulverizada na superfície da chapa de aço laminada a quente H, porções cobertas com uma película em vapor e as porções em que a água de resfriamento é pulverizada diretamente na chapa de aço laminada a quente H estão presentes em um estado misturado na superfície da chapa de aço laminada a quente H. Portanto, não é possível resfriar uniformemente a chapa de aço laminada a quente H.
[000155] Por outro lado, na área de ebulição em película, visto que a chapa de aço laminada a quente H é resfriada em um estado em que toda a superfície da chapa de aço laminada a quente H está coberta com uma película em vapor, é possível resfriar uniformemente a chapa de aço laminada a quente H. Portanto, é possível resfriar mais uniformemente a chapa de aço laminada a quente H em uma faixa em que a temperatura da chapa de aço laminada a quente H é 600°C ou superior como na modalidade.
[000156] Até o momento, a modalidade preferencial da presente invenção foi descrita com referência aos desenhos anexos, mas a presente invenção não está limitada à modalidade acima. É evidente que um indivíduo versado na técnica pode imaginar uma variedade de exemplos modificados e exemplos revisados dentro do escopo de ideais descritas nas reivindicações, e é desnecessário dizer que os exemplos pertencem ao escopo técnico da presente invenção.
Exemplos
[000157] Os inventores realizaram os testes de resfriamento em uma chapa de aço laminada a quente como exemplos a fim de verificar que a chapa de aço laminada a quente pode ser resfriada uniformemente configurando-se a velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente para 550 m/min ou mais.
Exemplo 1
[000158] As chapas de aço laminadas a quente com uma onda intermediária que tem uma espessura de chapa de 2,5 mm, uma largura de 1.200 mm, uma resistência à tração de 400 MPa e uma inclinação de 2% foram resfriadas com velocidades de fresagem de chapa variáveis em um aparelho de resfriamento. Especificamente, as velocidades de fresagem de chapa foram 400 m/min, 450 m/min, 500 m/min, 550 m/min, 600 m/min e 650 m/min, e as chapas de aço laminadas a quente foram resfriadas nas respectivas velocidades de fresagem de chapa 20 vezes.
[000159] Além disso, as temperaturas das chapas de aço laminadas a quente durante a bobinagem foram medidas, e um valor médio (quantidade de mudança de temperatura CT) dos desvios padrão de mudanças de temperatura foi computado com o uso dos resultados de medição de temperatura. Os resultados de avaliação da quantidade de mudança de temperatura CT computada estão descritos na Tabela 3 abaixo. Entretanto, em termos dos critérios de avaliação, um caso em que a quantidade de mudança de temperatura CT foi maior que 25°C foi avaliado como resfriamento não uniforme, e um caso em que a quantidade de mudança de temperatura CT foi 25°C ou menos foi avaliado como resfriamento uniforme. Tabela 3
Figure img0004
Figure img0005
[000160] Um resfriamento de suporte interno não é realizado sob todas as condições. Avaliação C: CT>25°C B: 25>CT>10 A: 10>CT
[000161] Conforme descrito na Tabela 3, em um caso em que a velocidade de fresagem de chapa é 500 m/min ou menos, a quantidade de mudança de temperatura CT não é suficientemente reduzida (superior a 25°C), e a chapa de aço laminada a quente não é suficientemente resfriada de modo uniforme. Por outro lado, em um caso em que a velocidade de fresagem de chapa é 550 m/min ou mais, observou-se que a quantidade de mudança de temperatura CT é suprimida para 25°C ou menos, e a chapa de aço laminada a quente é resfriada uniformemente. Entretanto, em um caso em que a velocidade de fresagem de chapa é 600 m/min ou mais, observou-se que, visto que a temperatura CT foi suprimida para menos que 10°C (8°C e 6°C), a condição acima é mais preferencial para o resfriamento uniforme da chapa de aço laminada a quente.
Exemplo 2
[000162] O resfriamento de suporte interno foi realizado em chapas de aço laminada a quente com uma onda intermediária que tem uma espessura de chapa de 2,5 mm, uma largura de 1.200 mm, uma resistência à tração de 800 MPa e uma inclinação de 2% de modo que a temperatura do lado de saída de laminação de acabamento se tornou 880°C, e o resfriamento foi realizado com velocidades de fresagem de chapa variáveis em um aparelho de resfriamento. Especificamente, as velocidades de fresagem de chapa foram 400 m/min, 450 m/min, 500 m/min, 550 m/min, 600 m/min e 650 m/min, e as chapas de aço laminadas a quente foram resfriadas nas respectivas velocidades de fresagem de chapa 20 vezes.
[000163] Além disso, as temperaturas das chapas de aço laminadas a quente durante a bobinagem foram medidas, e um valor médio (quantidade de mudança de temperatura CT) dos desvios padrão de mudanças de temperatura foi computado com o uso dos resultados de medição de temperatura. Os resultados de avaliação da quantidade de mudança de temperatura CT computada estão descritos na Tabela 4 abaixo. Entretanto, os mesmos critérios de avaliação como no Exemplo 1 foram usados, e o resfriamento de suporte interno não foi realizado somente em um caso em que a velocidade de fresagem de chapa foi 400 m/min. Tabela 4
Figure img0006
[000164] Um resfriamento de suporte interno foi realizado apropriadamente de modo que a temperatura do lado de saída após a laminação de acabamento se tornou 880°C. Avaliação C: CT>25°C B: 25>CT>10 A: 10>CT
[000165] Conforme descrito na Tabela 4, em um caso em que a velocidade de fresagem de chapa foi 500 m/min ou menos, mesmo quando o resfriamento de suporte interno foi realizado, a quantidade de mudança de temperatura CT não foi suficientemente reduzida (superior a 25°C), e a chapa de aço laminada a quente não foi suficientemente resfriada de modo uniforme. Por outro lado, em um caso em que a velocidade de fresagem de chapa foi 550 m/min ou mais, observou-se que a quantidade de mudança de temperatura CT foi suprimida para 25°C ou menos, e a chapa de aço laminada a quente foi resfriada uniformemente.
[000166] Além disso, em casos em que o resfriamento de suporte interno foi realizado (ou seja, os casos descritos na Tabela 4), a quantidade de mudança de temperatura CT foi suprimida mesmo nas chapas de aço laminada a quente que tem uma dureza relativamente alta (resistência à tração de 800 MPa). Ou seja, foi observado que tornou-se possível resfriar uniformemente todos os materiais de aço, particularmente, os materiais de aço que têm uma dureza alta configurando-se a velocidade de fresagem de chapa durante o resfriamento da chapa de aço laminada a quente para 550 m/min ou mais e, adicionalmente, realizando a laminação de suporte interno em uma fresa de acabamento.
Aplicabilidade Industrial
[000167] A presente invenção é útil no resfriamento de uma chapa de aço laminada a quente que foi laminada a quente com o uso de uma fresa de acabamento de modo a ter um formato de onda que tem uma altura de superfície que muda na direção de laminação. Descrição de Referências Numéricas e Números de Referência 1, 2: Instalação de laminação a quente 11, 111: Forno de aquecimento 12, 112: Fresa de desbaste 12a, 112a: Rolo de trabalho 12b, 112b: Fresa quádrupla 13, 113: Fresa de acabamento 13a, 113a: Rolo de laminação de acabamento 14, 114: Aparelho de resfriamento 14a, 114a: Dispositivo de resfriamento de lado de topo 14b, 114b: Dispositivo de resfriamento de lado de fundo 15, 115: Aparelho de bobinagem 16, 116: Fresa de direção de largura 31, 131: Orifício de resfriamento 32, 132: Rolo de transporte 40: Termômetro 41: Medidor de formato 50: Dispositivo de controle 51: Unidade de computação de temperatura média 52: Unidade de computação de velocidade de mudança 53: Unidade de determinação de direção de controle 54: Quantidade total de calor dissipado pela unidade de ajuste de resfriamento H: Chapa de aço laminada a quente 5: Placa Z1, z2: Seção de resfriamento dividida

Claims (5)

1. Aparelho (14) para resfriar uma chapa de aço laminada a quente em uma seção de resfriamento fornecida em uma trajetória de fresagem de chapa, a chapa de aço laminada a quente sendo laminada a quente com o uso de uma fresa de acabamento (13), em que o aparelho (14) compreende: um termômetro (40) que mede uma temperatura da chapa de aço laminada a quente em um lado a jusante da seção de resfriamento; um dispositivo de resfriamento de lado de topo (14a) que resfria uma superfície de topo da chapa de aço laminada a quente na seção de resfriamento; e um dispositivo de resfriamento de lado de fundo (14b) que resfria uma superfície de fundo da chapa de aço laminada a quente na seção de resfriamento; caracterizado pelo fato de que o aparelho (14) compreende ainda: um medidor de formato (41) que mede um formato da chapa de aço laminada a quente no lado a jusante da seção de resfriamento; e um dispositivo de controle (50) que controla pelo menos um dentre uma quantidade de calor dissipada a partir da superfície de topo ao resfriar e uma quantidade de calor dissipada da superfície de fundo ao resfriar a chapa de aço laminada a quente na seção de resfriamento ao controlar o dispositivo de resfriamento de lado de topo (14a) e o dispositivo de resfriamento de lado de fundo (14b) com base nos resultados de medição de temperatura da chapa de aço laminada a quente obtidos a partir do termômetro (40) e os resultados de medição de formato da chapa de aço laminada a quente obtidos a partir do medidor de formato (41), em que o dispositivo de controle (50) inclui: uma unidade de computação de temperatura média (51) que computa um valor médio cronológico da temperatura da chapa de aço laminada a quente no lado a jusante da seção de resfriamento como uma temperatura média baseada nos resultados de medição de temperatura; uma unidade de computação de velocidade de mudança (52) que computa uma velocidade de mudança da chapa de aço laminada a quente no lado a jusante da seção de resfriamento com base nos resultados de medição de formato; uma unidade de determinação de direção de controle (53) que, quando voltada para cima em uma direção vertical da chapa de aço laminada a quente, é configurada como positiva, em uma área com uma velocidade de mudança positiva, em um caso em que a temperatura da chapa de aço laminada a quente é inferior a uma temperatura média de uma faixa de um ou mais ciclos de um formato de onda da chapa de aço laminada a quente, determina pelo menos uma de uma direção na qual a quantidade de calor dissipado da superfície de topo pelo resfriamento diminui e uma direção na qual a quantidade de calor dissipado a partir da superfície de fundo pelo resfriamento aumenta como uma direção de controle e, em um caso em que a temperatura da chapa de aço laminada a quente é mais alta que a temperatura média, determina pelo menos uma dentre uma direção na qual a quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento aumenta e uma direção na qual a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo pelo resfriamento diminui como a direção de controle, em uma área com uma velocidade de mudança negativa, em um caso em que a temperatura da chapa de aço laminada a quente é inferior à temperatura média, determina pelo menos uma dentre uma direção na qual a quantidade de calor dissipado a partir da superfície de topo por resfriamento aumenta e uma direção na qual a quantidade de calor dissipado a partir da superfície de fundo por resfriamento diminui como a direção de controle e, em um caso no qual a temperatura da chapa de aço laminada a quente é mais alta que a temperatura média, determina pelo menos uma dentre uma direção na qual a quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento diminui e uma direção na qual a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento aumenta como a direção de controle; e uma quantidade total de calor dissipado pela unidade de ajuste de resfriamento (54) que ajusta um valor total da quantidade de calor dissipado da superfície de topo por resfriamento e a quantidade de calor dissipado da superfície de fundo por resfriamento da chapa de aço laminada a quente na seção de resfriamento com base nas direções de controle determinadas com o uso da unidade de determinação de direção de controle (53).
2. Aparelho (14) para resfriar uma chapa de aço laminada a quente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que um desvio de localização entre um local de medição de temperatura do termômetro (40) e um local de medição de formato do medidor de formato (41) na chapa de aço laminada a quente é de 50 mm ou menos.
3. Aparelho (14) para resfriar uma chapa de aço laminada a quente, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que uma velocidade de fresagem de chapa da chapa de aço laminada a quente na seção de resfriamento é ajustada em uma faixa de 550 m/min a 1550 m/min.
4. Aparelho (14) para resfriar uma chapa de aço laminada a quente, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o aparelho de resfriamento é adequado para resfriar uma chapa de aço laminada a quente tendo uma resistência à tração de 800 MPa ou mais.
5. Aparelho (114) para resfriar uma chapa de aço laminada a quente, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o aparelho (114) compreende ainda um dispositivo de resfriamento suplementar (142) que realiza o resfriamento suplementar da chapa de aço laminada a quente, o dispositivo de resfriamento suplementar (142) é fornecido entre suportes de laminação adjacentes (113a) da fresa de acabamento (113) sendo constituída por uma pluralidade de suportes de laminação (113a).
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