BR112013027892B1 - conjunto de porca e parafuso para engaste cego - Google Patents

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Abstract

conjunto de porca e parafuso para engaste cego a invenção se refere a uma porca (1), compreendendo um parafuso (3) e um enxerto (2) inserrível no orifício (19) de uma parede (5), esse enxerto (2) comportando uma cabeça de enxerto (6) e um corpo (7) que compreende um isolamento (8), essa cabeça de enxerto (6) e esse isolamento (8) sendo configurados para, após deformação do isolamento (8), assegurar o engaste desse enxerto (2) sobre essa parede (5). esse parafuso (3) comporta um anel de ruptura (14), concebido para se apoiar sobre essa cabeça de enxerto (6) direta ou indiretamente, visando operar por rotação do parafuso a deformação do isolamento (8) e obter esse engaste, e concebido para, um cada vez o egaste completado, provocar uma ruptura, de modo a liberal o parafuso em relação a essa cabeça de enxerto (6), permitindo assim o aperto de um acessório (4) sobre a parede (5). a invenção se refere também a um método de ligação, utilizando uma porca (1), de acordo com a invenção.

Description

CONJUNTO DE PORCA E PARAFUSO PARA ENGASTE CEGO
CAMPO TÉCNICO DA INVENÇÃO
A presente invenção se refere ao domínio de ligação de peças, notadamente para as situações nas quais existe acesso apenas de um único lado da ligação.
Particularmente, a invenção decorre sobre um conjunto de porca e parafuso de montagem cega, permitindo a montagem de duas ou mais peças possuindo um só lado de acesso na ligação, ou que o acesso ao segundo lado seja complicado.
No domínio da ligação de acessórios ou de chapas sobre um suporte, é freqüente ter de operar em cego, o acesso só sendo possível de um único lado da ligação. Este pode ser o caso, por exemplo, para fixar chapas contra uma parede, ou sobre um chassi, no qual é muito difícil operar dos dois lados da parede, ou pelo menos isto necessitaria a intervenção de uma segunda pessoa.
Existem soluções conhecidas de cravação, de rebitamento ou de parafusação na massa, que permitem uma ligação com acesso de um único lado. Todavia, segundo os materiais, esses modos de ligação podem não ser suficientemente sólidos, e pode ser necessário ou desejável poder dispor do outro lado da parede a ser fixada uma porca ou enxerto de matéria escolhida.
Com essa finalidade, é conhecido dispor essa porca por engaste. Isto consiste em utilizar um enxerto, compreendendo uma cabeça e uma parte regulada, em introduzir a parte regulada pelo lado acessível, depois, por tração entre a parte regulada e a cabeça, em deformar uma parte intermediária, o isolamento, de modo que a parte regulada e a cabeça pincem a parede. O enxerto se acha
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2/28 assim ligado à parede, e pode cooperar com um parafuso para a fixação de uma peça na parede.
Todavia, vários inconvenientes foram observados sobre esse tipo de ligação.
Em particular, o aperto entre a cabeça do enxerto e a porca pode não ser suficiente para impedir o enxerto de girar sob o efeito da parafusação, quando da introdução de um parafuso na porca para a ligação de uma peça sobre a parede. A ligação se torna então muito difícil, pois nenhum meio é previsto para impedir a rotação da porca.
O documento FR 2 515 283 divulga uma porca a engastar, comportando caneluras sob sua cabeça, que se imprimem na parede durante o engaste, impedindo assim sua rotação.
Em seguida, a ferramenta que exerce a tração entre a porca e a cabeça do enxerto pode danificar a regulagem da porca, se sua utilização com um parafuso de ligação puder mostrar-se difícil.
O documento FR 2 642 802 descreve uma porca a engastar com uma haste prevista para exercer o esforço de engaste sem entrar em contato com a regulagem da porca. Assim, essa regulagem não é danificada pelo efeito de engaste.
Todavia, essas soluções do estado da técnica apresentam importantes inconvenientes. Com efeito, passa-se do tempo entre o momento em que a porca é instalada, e aquele no qual um parafuso aí é introduzido, e durante esse tempo a sujeira pode se introduzir na porca, e perturbar em seguida a parafusação. Em seguida, é preciso organizar duas operações distintas, uma para engastar a porca, a outra para introduzir a parafuso, o que aumenta o custo de montagem. Além disso, nem sempre é fácil alinhar um
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3/28 parafuso no eixo da regulagem de um enxerto, o que aumenta ainda a dificuldade e os riscos de montagem. Um encaixe torto de um parafuso em um enxerto regulado pode gerar a destruição desses componentes de ligação. Por outro lado, o operador encarregado de introduzir o parafuso não é muito freqüentemente aquele que instalou o enxerto, o que dilui as responsabilidades, e prejudica a eficácia de uma produção. Enfim, quando a regulagem não é utilizada para a instalação do enxerto, perde-se uma oportunidade de controlar a presença da regulagem; pode, com efeito, acontecer que enxertos saiam de uma cadeia de fabricação sem regulagem, a regulagem tendo quebrado, e isto só tendo sido considerado após a saída de vários enxertos. A parede é, então, equipada com um ou vários enxertos mal ou não regulados, e necessita de um reparo ou uma rejeição.
O documento EP 1 961 976 descreve uma porca a engastar para o qual o engaste do enxerto e a parafusação do parafuso são feitos em uma única operação, a cabeça de enxerto comportando uma parte deformável, que se deformando permite à cabeça de parafuso apoiar uma arruela sobre o acessório a fixar. Todavia, essa solução permite somente compensar variações muito pequenas de espessura, e obriga a adaptar precisamente uma dimensão de porca a cada tipo de ligação. Além disso, a desmontagem posterior dessa ligação é muito difícil.
EXPOSTO DA INVENÇÃO
A presente invenção tem por finalidade prevenir, pelo menos em parte, esses inconvenientes.
Para isso, a invenção propõe uma porca, compreendendo um parafuso e um enxerto inserível no orifício de uma
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4/28 parede, esse enxerto comportando uma cabeça de enxerto e um corpo que compreende um isolamento, essa cabeça de enxerto e esse isolamento sendo configurados para, após deformação do isolamento, assegurar o engaste desse enxerto sobre essa parede.
O dispositivo é particular pelo fato de esse parafuso comportar um anel de ruptura, concebido para, apoiando-se sobre essa cabeça de enxerto, diretamente ou indiretamente, imobilizar esse parafuso em relação a essa cabeça de enxerto, visando operar por rotação do parafuso a deformação do isolamento e obter esse engaste, e concebido para, uma vez o engaste efetuado, provocar uma ruptura de modo a liberar o parafuso em relação a essa cabeça de enxerto, permitindo assim o aperto de um acessório sobre a parede.
Essa ruptura pode ser uma ruptura mecânica de um anel de ruptura ou em meios de travessa.
Graças a essas disposições, o parafuso pode ser introduzido no enxerto, antes do engaste, o que permite, por um lado, evitar os riscos de introdução de sujeira no enxerto entre o engaste e a parafusação, e, por outro lado, permite um engaste e uma parafusação em uma única operação. Por outro lado, uma mesma dimensão de parafuso permite realizar ligações de acessórios de espessuras variadas, ou também de vários acessórios superpostos, e a desmontagem do acessório pode ser feita por simples desaparafusamento.
De acordo com outras características:
- essa ruptura pode ser operada no anel de ruptura;
- o enxerto pode compreender um meio de bloqueio em rotação desse enxerto; isto permite evitar que o enxerto
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5/28 gire, quando se quer apertar o parafuso; garante-se assim que a parafusação sempre é possível, quando se aplica um binário sobre o parafuso; esse meio de bloqueio pode ser obtido por um atrito resistivo, ou então por uma forma qualquer de seção transversal não circular; este pode ser uma ou várias protuberâncias ou caneluras dispostas no exterior do enxerto, ou uma forma oval, ou poligonal;
- esse meio de bloqueio em rotação pode ser uma forma externa hexagonal; isto representa uma forma facilitada de fabricar e pode se referir ao corpo do enxerto, bloqueado assim em relação à parede, ou pode se referir à cabeça de enxerto, que pode então ser bloqueada em relação à parede, ou em relação ao acessório;
- esse botão pode comportar, além disso, meios de travessa dispostos entre esse anel de ruptura e a cabeça de enxerto e compreendendo uma arruela; essa arruela permite conceber o anel de ruptura menor, seu diâmetro externo devendo ser superior ao diâmetro interno da arruela, enquanto que, sem essa arruela, em geral seu diâmetro externo deve ser suficiente para se apoiar sobre a cabeça de enxerto; essa arruela pode também ser concebida com uma parte secável, o anel de ruptura provocando então a ruptura dessa parte secável e permanecendo ele próprio solidário ao corpo do parafuso;
- essa porca pode comportar, além disso, meios de travessa dispostos entre esse anel de ruptura e a cabeça de enxerto e compreendendo um elemento tubular munido de um aumento radial, apto a se apoiar contra a cabeça de enxerto; nesse caso, pode-se prever uma ruptura produzindo no anel de ruptura e/ou uma ruptura que separa uma parte
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6/28 pelo menos de desenvolvimento radial do elemento tubular; pode-se também prever apenas uma ruptura que separa uma parte pelo menos de desenvolvimento radial do elemento tubular, notadamente quando o anel de ruptura é constituído pela própria cabeça de parafuso;
- o parafuso pode comportar uma cabeça de parafuso munida de uma base destinada a se apoiar sobre o acessório, diretamente por intermédio de uma arruela, assegurando assim melhor aplicação dos esforços de apoio da cabeça de parafuso sobre o acessório;
- uma cavidade pode ser disposta sob essa base, visando alojar aí pelo menos parcialmente esse anel de ruptura e/ou os meios de travessa;
- essa cabeça de enxerto, esse anel de ruptura e, se for o caso, esses meios de travessa podem ser configurados de modo que, em posição ligada, a cabeça de parafuso se apoie sobre o enxerto por intermédio do anel de ruptura e/ou meios de travessa, sem se apoiar sobre esse acessório, de modo a constituir uma fixação que permite a esse acessório ser móvel em rotação e/ou em translação em relação à parede;
- esse parafuso pode comportar uma parte não filetada, munida de um alargamento, concebido apto a permitir condensar o anel de ruptura por deslizamento em força em direção a esse alargamento, quando da fase de parafusação que segue sua ruptura, o que permite evitar qualquer dano, notadamente sonoro, que viria da mobilidade desse anel em relação ao parafuso, em particular quando se manipula um grande número dessas porcas. Esse alargamento pode se traduzir de várias maneiras: aumento de diâmetro, caneluras
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7/28 ou outro;
- esse enxerto pode apresentar um enfraquecimento do isolamento, de modo a facilitar sua deformação, quando do engaste, esse enfraquecimento sendo, de preferência, materializado por cavidades, em particular três cavidades; essas cavidades podem ficar situadas repartidas sobre a circunferência do isolamento, e podem ser limites ou saídas;
- o enxerto pode conter um lubrificante, de preferência, lubrificação; esse lubrificante facilita a parafusação, reduzindo os atritos e protege, em seguida, a porca contra a corrosão, notadamente na zona onde ocorre a ruptura que pode afetar o estado de superfície e afetar o estado de superfície e afetar a resistência à corrosão;
- esse parafuso pode comportar uma parte não filetada, compreendida entre a cabeça de parafuso e a parte filetada, que não coopera com a parte regulada do enxerto, de modo a conferir uma elasticidade necessária à colocação sob tensão do parafuso a essa porca em situação de aperto, mesmo quando as espessuras dos acessórios e paredes são muito estreitas.
A presente invenção se refere também a um método de fixação de um acessório sobre uma parede por meio de uma porca, de acordo com a invenção, esse acessório comportando um orifício de acessório concebido para deixar passar a cabeça de enxerto e essa parede comportando um orifício de parede concebido para deixar passar o corpo do enxerto. Esse método é particular pelo fato de comportar as etapas a seguir:
a) disposição do acessório sobre a parede de modo a
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8/28 alinhar os orifícios de acessório e de parede;
b) introdução da porca nos orifícios assim alinhados, no sentido acessório em direção à parede, até aplicação da cabeça de enxerto sobre a parede;
c) colocação do parafuso em rotação, uma filetagem do parafuso cooperando com uma regulagem do enxerto, o anel de ruptura apoiando-se sobre a cabeça de enxerto, se for o caso, por intermédio dos meios de travessa, operando assim uma deformação do isolamento sob a parede e realizando assim o engaste do enxerto sobre a parede;
d) aumento do binário até obter a ruptura, liberando o parafuso em relação à cabeça de enxerto;
e) prosseguimento da rotação do parafuso até se obter o aperto do acessório sobre a parede.
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DOS DESENHOS
A presente invenção será melhor compreendida com a leitura da descrição detalhada que se segue feita com referência às figuras anexadas, nas quais:
- a figura 1 representa uma vista em perspectiva e em corte parcial de uma ligação com uma porca, conforme um primeiro modo de realização da invenção;
- a figura 2 representa uma vista em perspectiva, ilustrando esquematicamente um acessório;
- a figura 3 representa uma vista em perspectiva, ilustrando esquematicamente uma parede;
- a figura 4 representa uma vista em corte da porca da figura 1;
- a figura 5 representa uma vista lateral do parafuso da porca da figura 4;
- a figura 6 representa uma vista em corte de uma
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9/28 porca, conforme um segundo modo de realização da invenção;
- a figura 7 representa uma vista lateral do parafuso da porca da figura 6;
- as figuras 8 a 11 representam vistas em corte parcial, ilustrando a utilização de uma porca, conforme o segundo modo de realização da invenção, para a ligação de um acessório sobre uma parede;
- as figuras 12 e 13 representam vistas de corte de duas variantes de ligações com uma porca, conforme o segundo modo de realização, de acordo com a invenção;
- as figuras 14 a 16 representam vistas em corte de uma variante do segundo modo de realização da invenção;
- as figuras 17 a 19 representam vistas em corte de uma porca, conforme um terceiro modo de realização da invenção.
DESCRIÇÃO DOS MODOS DE REALIZAÇÃO PREFERIDOS
As figuras 1, 4 e 5 ilustram um primeiro modo de realização da invenção, no qual uma porca 1 é constituída de um enxerto 2 e de um parafuso 3.
Essa porca 1 permite fixar um acessório 4 (figura 2) sobre uma parede 5 (figura 3) em uma situação na qual só é possível aceder a um único lado da parede 5.
O enxerto 2 comporta uma cabeça de enxerto 6 e um corpo 7, compreendendo um isolamento 8 e uma parte regulada 9 com filetagem interna.
O parafuso 3 comporta uma cabeça de parafuso 10, compreendendo uma impressão 18, uma base 11 com uma cavidade 12 (figura 4), uma parte filetada 13 externamente, e um anel de ruptura 14.
A parte filetada 13 do parafuso 3 permite a
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10/28 parafusação do parafuso 3 na parte regulada 9 do enxerto 2 da porca 1.
A cabeça de enxerto 6 tem por função primeira assegurar a manutenção no afrouxamento, quando a parte parafuso 3 não assegura mais uma colocação do acessório 4 sobre a parede 5, e quando um esforço tende a empurrar o enxerto 2 em direção à parte inacessível da parede 5.
Quando da utilização, a cabeça de enxerto 6 tem por função posicionar a porca 1 em translação. A cabeça de enxerto 6 vem se apoiar sobre a face acessível da parede 5, o que indica que a parafusação pode começar. A cabeça de enxerto 6 deve ser suficientemente pouco volumosa em diâmetro e altura para permitir um bom apoio da cabeça de parafuso 10 sobre o acessório 4. Em certos casos em que a espessura do acessório é considerável, pode ser interessante aumentar a altura da cabeça de enxerto nos limites mencionados acima, para oferecer uma função de orientação no momento da renovação da ligação do acessório e/ou reforçar o afrouxamento e/ou reforçar a manutenção ao cisalhamento. A cabeça de enxerto é também dimensionada suficientemente sólida para suportar o esforço de engaste transmitido pelo anel de ruptura 14, assim como o esforço de ruptura nesse anel de ruptura 14 que se apóia sobre a cabeça de enxerto 6.
O corpo 7 pode ter uma forma externa hexagonal que permite manter angularmente o enxerto 2 no orifício de parede, de forma hexagonal. Essa manutenção angular, antirotação, materializada pelo encaixe dessas duas formas hexagonais complementares uma na outra permite ao enxerto 2 neutralizar os esforços de binário que lhe são transmitidos
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11/28 pelo parafuso 3, quando das etapas de engaste, de aperto e de desaperto. Naturalmente, outras formas de seção transversal não circular são possíveis, permanecendo no âmbito da invenção, conforme uma ou várias protuberâncias ou caneluras dispostas no exterior do enxerto 2, ou uma forma oval, ou poligonal, essas formas podendo ser aplicadas ao corpo 7 e/ou à cabeça de enxerto 6.
O corpo 7 comporta uma zona, na qual sua parede é fina, denominada isolamento 8, de forma interna hexagonal (conforme a forma externa) ou circular. Qualquer forma de enfraquecimento da parede ou de cavidade, como, por exemplo, três cavidades de saída ou não, repartidas sobre a circunferência, pode ser considerada para permitir ao isolamento 8 se deformar mais facilmente, quando do engaste, e ser suficientemente sólida em seguida para manter os esforços aplicados sobre o enxerto 2. A espessura e a forma interna do isolamento 8 são calibradas para se deformarem sob o esforço transmitido pela tensão axial proveniente do binário aplicado sobre a cabeça de parafuso 10. A deformação do isolamento 8 permite engastar o enxerto 2 sobre a parede 5. O isolamento 8, após deformação, toma a forma de um friso 15 que pinça a parede 5 entre esse friso 15 colocado do lado não acessível da parede 5, e a cabeça de enxerto 6 do lado acessível. O friso 15 de engaste encaixa, portanto, um grande número de esforços; o binário de torção, quando das etapas de engaste, de aperto ou de desaperto, o esforço de arrancamento, quando do engaste e do aperto. Quando do dimensionamento do isolamento 8, é, portanto, imperativo considerar esses parâmetros.
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12/28
O corpo 7 comporta também uma parte regulada 9 que é dimensionada para receber a filetagem do parafuso 3, e resistir aos esforços de binário transmitidos pelo parafuso 3, assim como para fazer face aos esforços de arrancamento que são aplicados sobre a regulagem do enxerto 2, quando do engaste, do aperto do conjunto e da solicitação da ligação.
A extremidade do corpo 7 pode ser aberta ou limite, segundo as formas de realização. A forma limite permite estancar a ligação.
O parafuso 3 é mais visível nas figuras 4 e 5.
A cabeça de parafuso 10 comporta uma impressão 18, macho ou fêmea (hexagonal, 6 abas ocas, ou 6 lobos, por exemplo), permitindo a transmissão do binário da ferramenta de aperto (chave, parafusadeira, ferramentas especiais) ao parafuso 3.
A base 11 materializa o apoio sobre o acessório 4, permitindo colocar a ligação sob tensão. A base 11 é munida de uma cavidade 12 sob a cabeça de parafuso 10. Essa cavidade 12 tem vocação para receber uma parte ou a integralidade do anel de ruptura 14, a fim de garantir a colocação do acessório 4 sobre a parede 5. Essa cavidade 12 pode também alojar pelo menos uma parte de eventuais meios de travessa que serão descritos posteriormente.
O anel de ruptura 14 é dimensionado para imobilizar o parafuso 3 em translação, em relação à cabeça de enxerto 6, quando da transmissão do esforço necessário à deformação do isolamento 8, portanto, à formação do friso 15 de engaste do enxerto 2.
Em um primeiro modo de realização ilustrado nas
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13/28 figuras 1, 4 e 5, o anel de ruptura 14 é destinado a se apoiar diretamente contra a cabeça de enxerto 6 e é também dimensionado para romper sob uma carga superior àquela necessária para o engaste e inferior àquela que pode aceitar o parafuso 3, sem sofrer deformação plástica prejudicial à função de parafuso de ligação. A ruptura no anel de ruptura 14 permite ao parafuso 3 entrar na fase de aperto da ligação, até lá impedida pela presença do anel de ruptura 14 que impedia a aproximação entre a cabeça de parafuso 10 e a superfície do acessório 4. O anel de ruptura 14 é caracterizado por três dimensões, sua espessura permitindo uma ruptura calibrada com um esforço determinado, seu diâmetro para garantir um apoio suficiente sobre o topo da cabeça de enxerto 6, e sua distância em relação à face inferior da cabeça de parafuso 10, cuja variação permite se adaptar a espessuras muito diferentes de acessórios 4 a fixar na parede 5.
O anel de ruptura 14 pode também comportar uma mostra de ruptura 21 que favorece a ruptura. A mostra de ruptura se materializa por um enfraquecimento da espessura do anel de ruptura 14 nas proximidades do diâmetro do corpo do parafuso 3, conforme ilustrado na figura 4.
Nesse primeiro modo de realização, quando o anel de ruptura 14 é rompido e não deixa subsistir nenhum ressalto radial na periferia da haste de parafuso 3, mais nada se opõe à penetração por parafusação do parafuso 3 no enxerto 2. Resulta daí que, com uma mesma estrutura de porca 1, se podem ligar paredes 5 e acessórios 4 que apresentem espessuras que podem variar em uma ampla faixa de espessuras. A título de exemplo, com uma porca 1 munida de
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14/28 um parafuso 3 de tipo M6, é possível se adaptar a uma espessura de 1 mm (parede 5 de 0,5 mm e acessório 4 de 0,5 mm) até uma espessura de 8 mm (parede 5 de 3 mm e acessório 4 de 5 mm).
De acordo com um segundo modo de realização de uma porca 1, de acordo com a invenção, esta compreende, além disso, meios de travessa 22 que compreendem uma arruela 16 (figuras 6 e 7).
Os meios de travessa 22 são destinados a serem intercalados entre a cabeça de enxerto 6 e o anel de ruptura 14. O anel de ruptura 14 é, então, dimensionado para imobilizar o parafuso 3 em translação no enxerto 2, quando da transmissão do esforço necessário à deformação do isolamento 8, portanto à formação do friso 15 de engaste do enxerto 2, considerando-se a presença da arruela 16.
Em uma primeira variante do segundo modo de realização, o anel de ruptura 14 é também dimensionado para romper sob uma carga superior àquela necessária para o engaste e inferior àquela que pode aceitar o parafuso 3, sem sofrer deformação plástica prejudicial à função de parafuso de ligação. A ruptura no anel de ruptura 14 permite ao parafuso 3 entrar na fase de aperto da ligação, até impedi-la pela presença do anel de ruptura 14 que impedia a aproximação entre a cabeça de parafuso 10 e a superfície do acessório 4. O anel de ruptura 14 é caracterizado por três dimensões, sua espessura permitindo uma ruptura calibrada a um esforço determinado, seu diâmetro para garantir um apoio suficiente sobre a arruela 16, e sua distância em relação à face inferior da cabeça de parafuso 10, cuja variação permite se adaptar a diferentes
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15/28 espessuras de acessórios 4 a fixar na parede 5.
A arruela 16 dos meios de travessa 22 permite fazer a ligação mecânica entre a cabeça de enxerto 6 e o anel de ruptura 14. Essa arruela 16 se caracteriza por seu diâmetro externo que deve assegurar o apoio sobre a cabeça de enxerto 6, de maneira a transmitir o esforço de engaste; por seu diâmetro interno que permite o apoio do anel de ruptura 14 em uma zona a mais próxima possível da haste do parafuso 3; por sua espessura que não deve perturbar a operação de ligação, assim como sua colocação sob tensão mecânica. Sua resistência à ruptura deve permitir uma ruptura no anel de ruptura 14 que se dessolidariza então totalmente ou em parte do parafuso 3.
A arruela 16 permite localizar melhor o esforço de ruptura do anel de ruptura 14 próximo da haste do parafuso 3; além disso, ela permite, quando da fase de engaste, reduzir os esforços de atrito do anel de ruptura 14, por redução do diâmetro médio de aplicação dos esforços de atrito.
Essa primeira variante do segundo modo de realização apresenta a mesma vantagem que o primeiro modo de realização em termos de adaptação a uma ampla faixa de espessuras de parede 5 e de acessório 4.
Em uma segunda variante do segundo modo de realização, ilustrada nas figuras 14 a 16, o anel de ruptura 14 se apóia sobre a cabeça de enxerto 6, por intermédio da arruela 16, quando da fase de engaste, depois provoca uma ruptura na arruela 16, o que libera o parafuso 3 em relação à cabeça de enxerto 6, de modo que o aperto do acessório 4 pode ser feito por prosseguimento do aperto do parafuso 3.
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16/28
O anel de ruptura 14 permanece, então, solidário ao corpo do parafuso 3.
As figuras 8 a 11 ilustram quatro etapas de aplicação da primeira variante do segundo modo de realização da invenção.
Deseja-se fixar um ou vários acessórios 4 sobre uma parede 5, sem acesso possível à traseira da parede 5, ou com um acesso possível, mas difícil. No lugar da parede 5, pode-se também considerar qualquer suporte sobre o qual se deseja fixar um acessório. Toda a operação deve ser realizada do único lado acessível da parede 5. Para fixar esses acessórios 4, são precisos geralmente vários pontos de fixação. Para a simplicidade do exposto, descrevemos a seguir a instalação de um acessório 4 sobre uma parede 5 com o auxílio de uma única porca 1. Será fácil ao técnico organizar a operação com vários acessórios 4, paredes 5 e/ou porcas 1, ou com uma fixação sobre outros suportes que uma parede.
É preciso inicialmente dispor de um orifício na parede 5, por exemplo hexagonal, conforme ilustrado na figura 3. Pode-se conseguir esse orifício por recorte, marcação ou qualquer outro meio. Pode-se obtê-lo também diretamente por moldagem. Obtém-se o que denominaremos o orifício de parede 19 .
É preciso em seguida dispor de um orifício no acessório 4. Esse orifício pode ser obtido por recorte, marcação ou moldagem, mas também por uma furadeira, o orifício, que denominaremos orifício de acessório 20, que pode ser circular (ver a figura 2) . Esse orifício de acessório 20 pode também assumir uma forma hexagonal, como
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17/28 meio de bloqueio da cabeça de enxerto em rotação. O orifício de acessório 20 pode também assumir uma forma alongada, por exemplo, em forma de orifício oblongo, para facilitar o posicionamento do acessório 4 sobre a parede 5, o que pode, senão, ser complicado devido a uma pluralidade de porcas 1. Com efeito, para reduzir os custos de fabricação, pode ser interessante não comprimir por tolerâncias muito apertadas. A conseqüência é que o posicionamento dos orifícios uns em relação aos outros suportes também alguns desvios de tolerância, desvios que podem ser recuperados, graças às formas alongadas dos orifícios de acessório 20.
O acessório 4 pode, então, ser posicionado sobre a parede 5. Conforme o peso e o volume do acessório 4, ele pode ser posicionado por um operador que o sustenta, ou por um gabarito, ou uma montagem de ligação. O que é importante é alinhar os orifícios de acessório 20 e de parede 19, para permitir a introdução da porca 1.
A porca 1 é constituída do enxerto 2 e do parafuso 3 pré-ligado no enxerto 2, parafusado até a posição na qual o anel de ruptura 14 se apóia contra a cabeça de enxerto 6, por intermédio da arruela 16 (ver a figura 8). O enxerto 2 contém um lubrificante 25, tal como a graxa. O lubrificante 25 pode ser vantajosamente aplicado ao enxerto 2 e/ou sobre o parafuso 3, antes de sua ligação.
Naturalmente que a porca 1 pode também ser pré-ligada com o parafuso 3 encaixado menos profundamente no enxerto 2, o anel de ruptura 14 não se apoiando sobre a cabeça de enxerto 6. O contato entre o anel de ruptura 14, por intermédio de meios de travessa 22 com arruela 16, e a
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18/28 cabeça de enxerto 6 é, então, obtida no lugar em seqüência às primeiras voltas de parafuso operadas pela furadeira.
Pode-se também prever liberar a porca 1 não ligada, os enxertos 2 de um lado, os parafusos 3 e, se for o caso, os meios de travessa 22 do outro.
Essa porca 1 é, então, levada sobre a extremidade de uma furadeira especial ou de qualquer outra ferramenta de colocação adaptada. Depois é introduzida nos orifícios, começando pelo orifício de acessório 20, depois o orifício de parede 19. É o lado enxerto 2 da porca 1 que é introduzido nos orifícios, a cabeça de parafuso 10 permanecendo na extremidade da ferramenta de instalação para realizar posteriormente a parafusação. A porca 1 é considerada como estando em posição, quando a face inferior da cabeça de enxerto 6 está em contato plano com a parede 5 (ver a figura 8). A cabeça de enxerto 6 atravessou então o orifício de acessório 20, este tendo uma dimensão que permite à cabeça de enxerto 6 atravessá-lo.
Começa-se então a parafusação do parafuso 3. O binário é aplicado pela furadeira sobre a cabeça de parafuso 10, graças à impressão 18. A parafusação acarreta a subida da zona regulada do enxerto 2, produzindo a formação de um friso 15 no nível do corpo 7 (ver a figura 9) . O friso 15 assim formado gera uma superfície que se apóia sobre a face traseira da parede 5. O enxerto 2 é, então, engastado sobre a parede 5.
A parafusação é, em seguida, prosseguida, o que produz um esforço de cisalhamento no anel de ruptura 14, até provocar aí uma ruptura de uma parte pelo menos deste. A parte rompida de anel de ruptura 14 desliza então em
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19/28 translação ao longo da parte não filetada do parafuso 3 e não se opõe mais à penetração por parafusação do parafuso 3 no enxerto 6.
A parafusação é, então, prosseguida até aperto da cabeça de parafuso 10 contra o acessório 4 (ver a figura 10). O acessório 4 e a parede 5 são então colocados e sob tensão entre o friso 15 e a cabeça de parafuso 10. Graças a um alargamento de diâmetro 17 da parte não filetada do parafuso 3 situada entre o anel de ruptura 14 e a face inferior da cabeça de parafuso 10, o anel de ruptura 14, quando da fase de parafusação que segue sua ruptura, vem deslizar em força sobre esse diâmetro aumentado. Assim, o anel de ruptura 14 é preso sobre o parafuso 3, evitando qualquer prejuízo, em particular sonoro, podendo resultar vibrações, quando de manipulações após uma desmontagem.
Em fim de parafusação (figura 10), a zona 26 à qual estava ligado o anel de ruptura 14, antes da ruptura, é revestida de graxa e fica assim protegida da corrosão.
Para desmontar o acessório 4, basta desaparafusar o parafuso 3, depositá-lo, depois de depositar o acessório 4. O enxerto 2 permanece no lugar e solidário à parede 5 (ver a figura 11) e pode servir de novo para materializar uma outra ligação e receber um outro parafuso 3 ou de novo o mesmo.
A figura 12 ilustra a fixação de vários acessórios 4 em uma parede 5.
A figura 13 ilustra uma variante do segundo modo de realização, no qual a cabeça de enxerto 6, o anel de ruptura 14 e os meios de travessa 22 com arruela 16 são dimensionados para que a cabeça de parafuso 10 se apoie
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20/28 sobre a cabeça de enxerto 6, por intermédio dos meios de travessa 22 (arruela 16, no caso). Essa disposição permite realizar uma montagem de tipo pivô, por exemplo, no qual o acessório 4 é móvel em rotação em relação à parede 5, pois a base 11 da cabeça de parafuso 10 não se apóia sobre o acessório 4.
Como alternativa, uma manutenção da base 11 no desvio do acessório 4 pode ser garantida por um apoio da cabeça de parafuso 10 sobre a cabeça de enxerto 6, por intermédio da arruela 16 e do anel de ruptura 14, ou, quando não há meios de travessa 22, por intermédio do anel de ruptura 14 sozinho.
Segundo outras variantes, a cabeça de enxerto 6, o anel de ruptura 14 e, se for o caso, os meios de travessa 22 são dimensionados para que a cabeça de parafuso 10 se apoie sobre o acessório 4, mas, após uma deformação pequena e calibrada do acessório 4, a cabeça de parafuso 10 se apóia sobre a cabeça de enxerto 6,por intermédio do anel de ruptura 14 e/ou dos meios de travessa 22. Para se obter essa disposição, pode-se adaptar a espessura dos meios de travessa 22, a espessura do anel de ruptura 14,a espessura da cabeça de enxerto 6 e/ou a geometria da cabeça de parafuso 10 (redução ou supressão da cavidade 12 sob a base 11, por exemplo). Essa disposição permite utilizar a porca 1, conforme a invenção, com uma funcionalidade de limitador de compressão, útil para fixar certos acessórios 4 notadamente em matéria plástica que, senão, se deformariam sob o esforço aplicado pela cabeça de parafuso 10, o que provocaria um desaperto da ligação.
Nas figuras 17 a 19 é ilustrado um terceiro modo de
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21/28 realização da invenção. Conforme no segundo modo de realização da invenção, este comporta meios de travessa 22. Nesse terceiro modo de realização, o anel de ruptura 14 é constituído pela cabeça de parafuso 10. Os meios de travessa 22 são assim dispostos entre a cabeça de enxerto 6 e o anel de ruptura 14 do parafuso 3. O anel de ruptura 14 se apóia assim indiretamente contra a cabeça de enxerto 6, por intermédio dos meios de travessa 22.
Os meios de travessa 22 compreendem um elemento tubular 23 munido de uma expansão radial 24 apta a se apoiar contra a cabeça de enxerto 6.
Quando da utilização desse terceiro modo de realização, de acordo com a invenção, a porca 1 é inicialmente disposta, conforme ilustrado na figura 17. O parafuso 3 é, então, colocado em rotação por parafusação com o auxílio de uma ferramenta. O parafuso 3 sendo de manutenção imóvel em relação à cabeça de enxerto 6 e à parede 5 pelos meios de travessa 22 e o anel de ruptura 14, a parafusação provoca uma deformação do isolamento 8 e uma subida da zona regulada do enxerto 2 até engaste do enxerto 2 sobre a parede 5 (figura 18).
A parafusação é, em seguida, prosseguida, o que produz um esforço de cisalhamento nos meios de travessa 22 até provocar aí uma ruptura que separa o elemento tubular 23 e a expansão radial 24. O elemento tubular 23 penetra então no isolamento 8 deformado do enxerto 2. O parafuso 3 não é mais imobilizado em relação à parede 5 e pode assim, por parafusação no enxerto 2 engastado, vir apertar, por meio de sua cabeça de parafuso 10, o acessório 4 sobre a parede 5.
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22/28
Esse terceiro modo de realização da invenção permite utilizar um parafuso 3 padrão e, portanto, de custo reduzido: o anel de ruptura 14, ao invés de ser disposto sobre um trecho intermediário de sua haste conforme nos modos de realização ilustrados nas figuras 1 e 4 a 16, é, no caso, constituído pela própria cabeça de parafuso 10.
Todavia, convém precisar que o parafuso 3, tal como ilustrado nas figuras 1 e 4 a 16, munida de um anel de ruptura 14 disposto sobre um trecho intermediário da haste de parafuso 3, pode ser utilizada e no lugar do parafuso ilustrado nas figuras 17 a 19. Nesse caso, poderá ser prevista uma ruptura, produzindo-se seja no anel de ruptura 14, seja nos meios de travessa 22 (por separação do elemento tubular 23 e da expansão radial 24).
Em todos os modos de realização da invenção, o anel de ruptura 14 se apresenta sob a forma de um rebordo anular, fixado sobre o parafuso 3 (monobloco ou complementar) entrando em contato com a cabeça de enxerto 6 ou meios de travessa 22, segundo uma superfície de apoio anular ou em forma de coroa circular.
No caso em que se utilizam meios de travessa 22 destinados a se romperem, o anel de ruptura 14 pode se apresentar sob a forma de um rebordo entre um trecho proximal de parafuso 3 que se estende a partir da cabeça de parafuso 10 e um trecho distal filetado de diâmetro externo inferior àquele do trecho proximal. Pode-se para isto utilizar um parafuso com rebordo padrão.
O enxerto 2, o parafuso 3 e os meios de travessa 22 podem ser fabricados, segundo técnicas conhecidas, conforme o toque a frio, a descolagem, ou o recorte encaixe, ou
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23/28 então a injeção notadamente para as peças em matéria plástica. Segundo os modos de fabricação, é preciso em seguida regular o enxerto 2 e rolar a filetagem 13 do parafuso 3, depois, se necessário, efetuar um tratamento térmico e/ou um tratamento de superfície. Pode-se também prever que o parafuso 3 efetue a regulagem 9 do enxerto 2,
quando de sua introdução no enxerto 2.
O enxerto 2 e/ou o parafuso 3 podem ser em aço ao
carbono, aço inoxidável, titânio, alumínio, polímero, ou
qualquer outro material utilizado para acessórios ou
componentes de fixação.
A parede 5 pode ser uma chapa ou corpo oco em aço, inox, alumínio, cobre, latão, titânio, fibra de carbono, plástico, madeira ou outro.
O acessório 4 pode ser em aço, inox, alumínio, cobre, latão, titânio, fibra de carbono, plástico, madeira ou outro. Este pode ser um acessório, tal como um painel, ou um armário elétrico.
As vantagens da invenção são notadamente as seguintes:
a) permitir parafusar dois elementos em cego com um único componente e em uma única operação de ligação, enquanto que é necessário nesse dia colocar no lugar em uma primeira etapa uma porca a engastar em cego ou qualquer outro dispositivo regulado que pode ser integrado em cego à parede 5, depois de terminar a ligação em uma segunda fase pela parafusação de um parafuso que atravessa o acessório 4 a ligar e encontrando seu lugar na regulagem do enxerto regulado que equipa a parede 5. Uma ligação invertida é também possível, utilizando um enxerto macho a engastar em cego e uma porca. Deve ser observado que, em numerosos
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24/28 casos do estado da técnica, a montagem de um enxerto regulado e de um parafuso é feita por dois atores diferentes, enquanto que com uma porca 1, de acordo com a invenção, essa montagem é feita por um único operador;
b) otimizar os tempos de ligação pela redução das operações de ligação e assim gerar ganhos de produtividade, permitindo reduzir os custos ligados às funções de ligação. A operação a mais onerosa e a mais consumidora de tempo, ligada à instalação de um enxerto é suprimida;
c) facilitar os processos de ligação, eliminando a totalidade dos problemas ligados à parafusação;
- eliminando problema de parafusação relacionado com o depósito de pintura sobre a parte filetada / regulada do enxerto;
- eliminando problema de parafusação relacionado com o depósito de pontos de solda sobre a parte filetada / regulada do enxerto, caso este seja um componente soldado ou um componente utilizado próximo de uma zona referida por uma operação de soldagem realizada posteriormente à instalação do enxerto;
- eliminando problema de parafusação relacionado com a deterioração da zona regulada ou filetada do enxerto, gerada pelo processo de utilização: compressão do enxerto sob a prensa, deformação dos filetes, quando são utilizados para a instalação (exemplo: enxerto a engastar em cego macho ou fêmea);
- eliminando problema de parafusação relacionado com uma má coaxialidade da regulagem ou da filetagem do enxerto instalado;
- eliminando problema de ligação relacionado com a
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25/28 ausência da regulagem ou da filetagem do parafuso instalado;
- eliminando problema de ligação relacionado com a ausência de regulagem ou de filetagem do enxerto instalado;
- eliminando problema de ligação relacionado com a ausência de enxerto;
- eliminando problema de dessolidarização do enxerto de seu suporte ao engajamento do parafuso, quando este tiver sido ligado por um dos meios convencionais de ligação (engaste, soldagem, etc.);
- eliminando problema de dessolidarização do enxerto de seu suporte, quando da manutenção da parede equipada com esse enxerto, quando este tiver sido ligado por um dos meios convencionais de ligação (engaste, soldagem, etc.);
- eliminando problema de tensão de ligação relacionado com uma incompatibilidade entre o enxerto e o parafuso;
- eliminando problema de tensão de ligação relacionado com diferenças de classe (permitindo classificar os acessórios de parafusação, segundo suas resistências mecânicas) entre enxerto e parafuso;
- eliminando problema de manutenção no binário do enxerto, quando da parafusação do parafuso (mais problema de engripamento, por exemplo);
d) supressão das fases de controle de qualidade pela eliminação das causas, motivando sua utilização. Portanto, redução dos custos e otimização qualitativa. Com efeito, os controles de qualidades são apenas soluções paliativas, é mais pertinente suprimir-lhes as causas;
e) eliminando problema de desenvolvimento de corrosão ligado a uma incompatibilidade de tratamento de superfície
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26/28 entre enxerto e parafuso;
f) eliminando problema de engripamento relacionado a uma incompatibilidade de tratamento de superfície entre enxerto e parafuso;
g) colocação perfeita das duas paredes a ligar, pela ausência de proeminência entre acessório 4 e parede 5, conforme para uma porca gaiola ou uma porca a engastar em cego;
h) força de colocação importante e controlada correspondente à classe da parte parafuso 3 (exemplo: 8.8, 10.9,...);
i) manutenção ao cisalhamento elevada, graças a uma força de colocação importante, limitando o deslizamento do acessório 4 e da parede 5 um em relação ao outro;
j) manutenção às vibrações otimizada pelo esforço de colocação garantido pela tensão da ligação gerado pelo binário de aperto calibrado e controlado, e devido à distância mínima garantida entre a cabeça de parafuso 10 e o início da filetagem 13, conferindo ao parafuso 3 um mínimo de elasticidade;
k) eliminando problema de desaparafusamento do componente complementar relacionado a uma incompatibilidade de coeficiente de atrito;
l) eliminando problema de desaparafusamento do componente complementar relacionado a um mau controle dos binários de aperto;
m) instalação possível após realização dos cordões de soldagem que entra na faixa de fabricação das paredes 5;
n) instalação possível, após realização do tratamento de superfície das paredes 5 (pintura, galvanização,
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27/28 cataforese, etc.);
o) limitação dos investimentos ligados à instalação do enxerto 2, graças a uma simples pistola de parafusação ou uma parafusadeira (alguns milhares de Euros) contra várias dezenas ou centenas para determinadas instalações de soldagem ou de engaste;
p) instalação sem consumo de aparelhagem como os tirantes de engaste que se partem na fadiga, após alguns milhares de instalação;
q) instalação sem consumo importante de energia como para a soldagem (eletricidade, gás, aparelhagem, etc.).
Todas essas vantagens são descritas com um enxerto 2, como primeiro elemento de fixação na parede 5 ou o suporte, e um parafuso 3 como elemento de fixação complementar para fixar o acessório 4. Eles são naturalmente reais com qualquer outro primeiro elemento de fixação fixado em uma parede 5 ou um suporte ou elemento de fixação complementar para fixar o acessório 4.
Embora a invenção tenha sido descrita segundo um modo de realização particular, ela não está de modo nenhum limitada a isso, e variantes podem ser aí feitas, assim como combinações das variantes descritas, sem para tanto sair do âmbito da presente invenção.
Nomenclatura:
1. porca
2. enxerto
3. parafuso
4. acessório
5. parede
6. cabeça de enxerto
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28/28 . corpo
8. isolamento
9. parte regulada
10. cabeça de parafuso
11. base
12. cavidade
13 . parte filetada
14 . anel de ruptura
15. friso de engaste
16 . arruela
17. alargamento
18. impressão
19. orifício de parede
20. orifício de acessório
21. mostra de ruptura
22. meios de travessa
23. elemento tubular
24. expansão radial
25. lubrificante
26. zona
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Claims (5)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Porca (1), compreendendo um parafuso (3) e um enxerto (2) inserível no orifício de uma parede (5), esse enxerto (2) comportando uma cabeça de enxerto (6) e um corpo (7) que compreende um isolamento (8), essa cabeça de enxerto (6) e esse isolamento (8) sendo configurados para, após deformação do isolamento (8), assegurar o engaste desse enxerto (2) sobre essa parede (5), caracterizada pelo fato de esse parafuso (3) comportar um anel de ruptura (14), concebido para, apoiando-se sobre essa cabeça de enxerto (6) direta ou indiretamente, imobilizar esse parafuso (3) em relação a essa cabeça de enxerto (6), visando operar por rotação do parafuso a deformação do isolamento (8) e obter esse engaste, e concebido para, uma vez o engaste realizado, provocar uma ruptura de modo a liberar o parafuso (3) em relação a essa cabeça de enxerto (6), permitindo assim o aperto de um acessório (4) sobre a parede (5).
    2. Porca (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de nela o anel de ruptura (14) vir se apoiar diretamente contra a cabeça de enxerto (6). 3. Porca (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo de nela o anel de ruptura (14) vir se apoiar diretamente contra a cabeça de enxerto (6) por intermédio de meios de travessa (22). 4. Porca (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de nela os meios de travessa (22)
    compreenderem uma arruela (16) disposta entre esse anel de ruptura (14) e a cabeça de enxerto (6).
    5. Porca (1), de acordo com a reivindicação 3,
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  2. 2/5 caracterizada pelo fato de nela os meios de travessa (22) compreenderem um elemento tubular (23) munido de uma expansão radial (24) apta a vir se apoiar contra a cabeça de enxerto (6).
    6. Porca (1), de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de nela esse anel de ruptura (14) ser constituído pela cabeça de parafuso (10).
    7. Porca (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4 ou 5, caracterizada pelo fato de nela essa ruptura ser operada no anel de ruptura (14).
    8. Porca (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 3, 4 ou 5, caracterizada pelo fato de nela essa ruptura ser operada nos meios de travessa (22).
    9. Porca (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8, caracterizada pelo fato de nela o enxerto (2) compreender um meio de bloqueio em rotação desse enxerto (2), de preferência por uma forma externa de seção transversal não circular.
    10. Porca (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9, caracterizada pelo fato de nela esse parafuso (3) comportar uma cabeça de parafuso (10) que compreende uma base (11) destinada a se apoiar sobre o acessório (4), de preferência uma cavidade (12) sendo disposta sob essa base (11), visando aí alojar pelo menos parcialmente esse anel de ruptura (14) e/ou esses meios de travessa (22).
    11. Porca (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10, caracterizada pelo fato de nela essa cabeça de enxerto (6), esse anel de ruptura (14) e, se for o caso, esses meios de
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  3. 3/5 travessa (22) serem configurados, de modo que, em posição ligada, a cabeça de parafuso (10) se apoie sobre o enxerto (2) , por intermédio do anel de ruptura (14) e/ou dos meios de travessa (22), sem se apoiar sobre esse acessório (4), de modo a constituir uma fixação que permite a esse acessório (4) ser móvel em rotação e/ou em translação em relação à parede (5).
    12. Porca (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 ou 11, caracterizada pelo fato de nela esse parafuso (3) comportar uma parte não filetada, compreendida entre a cabeça de parafuso (10) e a parte filetada (13) que não coopera com a parte regulada (9) do enxerto (2), de modo a conferir uma elasticidade necessária à colocação sob tensão do parafuso (3) a essa porca em situação de aperto, mesmo quando as espessuras dos acessórios e paredes são muito estreitas.
    13. Porca (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 ou 12, caracterizada pelo fato de nela esse enxerto (2) apresentar um enfraquecimento do isolamento (8), de modo a facilitar sua deformação, quando do engaste, de preferência, esse enfraquecimento sendo materializado por cavidades.
    14. Porca (1), de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de nela esse parafuso (3) comportar uma parte não filetada, compreendida entre a cabeça de parafuso (10) e a parte filetada (13), que não coopera com parte regulada (9) do enxerto (2), essa parte não filetada sendo munida de um alargamento (17), concebido, apto a permitir prender a parte rompida de anel de ruptura (14) por deslizamento à força em direção a esse alargamento
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  4. 4/5 (17), quando da fase de parafusação que segue sua ruptura.
    15. Porca (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 ou 14, caracterizada pelo fato de o enxerto (2) conter um lubrificante (25), de preferência a graxa.
    16. Método de fixação de um acessório (4) sobre uma parede (5) por meio de uma porca (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14 ou 15, caracterizado pelo fato de esse acessório (4) comportar um orifício de acessório (20) concebido para deixar passar a cabeça de enxerto (6), e essa parede (5) comportar um orifício de parede (19) concebido para deixar passar o corpo (7) do enxerto (2), comportando as seguintes etapas:
    a) disposição do acessório (4) sobre a parede (5), de modo a alinhar os orifícios de acessório (20) e de parede (19);
    b) introdução da porca (1) nos orifícios assim alinhados, no sentido acessório (4) em direção à parede (5), até a aplicação da cabeça de enxerto (6) sobre a parede (5);
    c) colocação em rotação do parafuso (3), uma filetagem (13) do parafuso (3) cooperando com uma regulagem (9) do enxerto (2), o anel de ruptura (14) apoiando-se sobre a cabeça de enxerto (6), se for o caso, por intermédio dos meios de travessa (22), operando assim uma deformação do isolamento (8) sob a parede (5) e realizando assim o engaste do enxerto (2) sobre a parede (5);
    d) aumento do binário até se conseguir a ruptura que libera o parafuso (3) em relação à cabeça de enxerto (6);
    Petição 870190120644, de 21/11/2019, pág. 48/49
  5. 5/5
    e) prosseguimento da rotação do parafuso (3) até se obter o aperto do acessório (4) sobre a parede (5).
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