BR112013023790B1 - Sistemas de juntas verticais e sistema de cobertura de superficie - Google Patents

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Abstract

sistemas de juntas verticais e de revestimento de superfície e substrato para sistema de revestimento de superfície e método de fabrico de superfície semi-flutuante de revestimento de substrato. é formado um sistema de união vertical (10) para substratos (12) com juntas jm e jf que engatam por movimento relativo, numa direção perpendicular às superfícies principais (14) e (16) do substrato (12). as juntas são configuradas para permitir a rotação relativa de até (3) graus (ou seja, no sentido horário ou anti-horário), ao mesmo tempo em que mantêm o acoplamento das juntas. as juntas jm e jf são ainda configuradas de modo a formar dois planos de bloqueio (18, 20) um de cada um dos lados mais interiores e exteriores da junta. o acoplamento em torno dos planos de fixação (18, 20) é proporcionado pelas superfícies de extensão exteriores transversais cm1, cm2, cf1 e cf2. as superfícies cf1 e cf2 sobrepõem-se às superfícies cm1 e cm2. pelo menos uma superfície em cada par de superfícies de encaixe: cf1 e cm1 e cf2 e cm2 é suavemente curva. as juntas jm e jf podem ser ainda dispostas de forma a proporcionar um terceiro plano de imobilização (74) em paralelo e entre os planos de travamento (18, 20). as juntas são desligadas por combinação de uma rotação para baixo de uma junta em relação à outra, em seguida, a aplicação de uma força para baixo. em virtude dessas características, o revestimento com o sistema de articulação pode ser colocado em subsuperfícies que têm ondulações maiores do que os padrões atuais da indústria mundial. além disso, é possível a substituição de substratos danificados pela elevação vertical dos substratos danificados, sem a necessidade de retirar o excesso de revestimento a partir da parede mais próxima dos substratos danificados.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção refere-se a um sistema de juntas verticais para substratos permitindo que os substratos sejam unidos em conjunto, lado a lado. Exemplos não limitativos de tais substratos incluem placas ou painéis de madeira, que podem ser usados como revestimento de piso, parede ou teto. A presente invenção também se refere a um sistema de revestimento de superfície que utiliza substratos que incorporam o sistema de juntas.
TÉCNICA ANTERIOR
[0002] Revestimentos de piso do tipo de "clique" compreendem uma pluralidade de substratos, cada um provido com sistemas de juntas semelhantes para facilitar o acoplamento dos substratos adjacentes. Esses sistemas de juntas frequentemente compreendem primeira e segunda juntas que correm ao longo de dois lados opostos do substrato. As juntas são configuradas de tal modo que, a primeira junta em um substrato é capaz de se encaixar à segunda junta num substrato adjacente. As juntas contam com configurações específicas de linguetas, ranhuras, protrusões, reentrâncias e barbeias para efetuar o encaixe de interligação.
[0003] Os sistemas de juntas para assoalho podem ser geralmente categorizados como sistemas de juntas horizontais (ou de "colocação") ou sistemas de juntas verticais. Sistemas de juntas horizontais exigem o movimento num plano substancialmente paralelo a um plano que contém uma superfície principal do substrato de assoalho (isto é, um plano horizontal), a fim de efetuar o encaixe das juntas sobre substratos adjacentes. Sistemas de juntas verticais, por outro lado, exigem o movimento e/ou força num plano perpendicular a uma superfície principal dos substratos para efetuar o encaixe das juntas. Assim, deve ser entendido que a expressão "vertical" no contexto do presente tipo do sistema de juntas e, quando usado neste Relatório Descritivo, não significa absolutamente vertical, mas, entretanto, perpendicular a uma superfície principal de um substrato. Quando o substrato é colocado em uma superfície horizontal, então "vertical" neste contexto é também absolutamente vertical. Todavia, como aqueles especializados na técnica compreenderão, substratos podem ser colocados sobre superfícies de outras disposições, por exemplo, sobre superfícies verticais, tais como, uma parede vertical, ou, superfícies inclinadas, tais como em um teto inclinado. Em tais situações, o sistema de juntas verticais tem seu significado como um sistema de juntas que opera/encaixa por meio de movimento e/ou força num plano perpendicular a uma superfície principal dos substratos.
[0004] Existem também sistemas de juntas "quase" verticais, os quais, embora o fabricante possa afirmar ser um sistema vertical, requerem inicialmente o encaixe de juntas de painéis adjacentes por uma inserção lateral de uma junta na outra, seguida por uma rotação de um painel em relação ao outro, de tal modo que, suas superfícies principais respectivas ficam coplanares.
[0005] As referências acima em relação à técnica anterior não constituem um reconhecimento que a técnica forma uma parte do conhecimento geral comum de uma pessoa de conhecimento comum na técnica. As referências acima também não são destinadas a limitar a aplicação do sistema de juntas, como exposto aqui.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0006] Aspectos da presente invenção proporcionam sistemas de juntas verticais para substratos. Os sistemas de juntas verticais facilitam a provisão de um sistema de revestimento de superfície, que permite a instalação muito fácil e, mais particularmente, reparo. Para esta finalidade, o reparo pode ser realizado por levantamento vertical de painéis danificados sem a necessidade de puxar para cima o assoalho em excesso a partir da parede mais próxima aos painéis danificados.
[0007] Outros aspectos da presente invenção proporcionam siste mas de juntas verticais para substratos, em que substratos encaixados podem rodar ou pivotar um em relação ao outro de forma ou positiva ou negativa (isto é, na direção horária ou na anti-horária), enquanto mantêm o encaixe.
[0008] Num aspecto, é provido um sistema de juntas verticais para um substrato que tem uma primeira e uma segunda superfícies principais opostas, compreendendo o sistema de juntas: primeira e segunda juntas não simétricas que se prolongam ao longo de lados opostos do substrato, sendo a primeira e a segunda juntas configuradas para permitir que dois substratos com sistemas de juntas semelhantes acoplem um no outro em resposta a uma força aplicada numa direção de acoplamento, que é perpendicular às superfícies principais; sendo a primeira e a segunda juntas providas, cada uma, com duas superfícies espaçadas lateralmente que se estendem de modo transversal configuradas para permitir que a primeira junta de um substrato encaixe na segunda junta de um segundo substrato com as duas superfícies que se estendem transversalmente da primeira junta localizada em relação às duas superfícies que se estendem transversalmente da segunda junta para formar os respectivos primeiro e segundo planos de bloqueio num lado mais interno e um lado mais externo de cada junta, situando-se cada plano de bloqueio paralelo à direção de acoplamento e em que as superfícies que se estendem transversalmente associadas a cada plano de bloqueio se estendem lateralmente na direção uma da outra a partir dos lados opostos do plano de bloqueio com as superfícies que se estendem transversalmente da segunda junta pendendo sobre as superfícies que se estendem trans-versalmente da primeira junta para inibir a separação das juntas encaixadas, em que pelo menos uma das superfícies que se estendem transversalmente associadas a cada plano de bloqueio tem um perfil curvo.
[0009] Em uma modalidade, as superfícies que se estendem trans versalmentesão configuradas para permitir a rotação relativa de dois substratos encaixados por até 3o, enquanto se mantém o acoplamento dos dois substratos.
[00010] Em uma modalidade, as superfícies que se estendem trans-versalmentesão configuradas para permitir a rotação relativa de um dos substratos encaixados em relação ao outro por um ângulo de entre 7o a 10° em direção às superfícies cujos substratos são colocados, enquanto se mantém o acoplamento dos dois substratos.
[00011] Em uma modalidade, um espaço vazio é criado em pelo menos um lado de cada plano de bloqueio, em virtude da configuração não simétrica da primeira e da segunda juntas.
[00012] Em uma modalidade, pelo menos uma das superfícies que se estendem transversalmente associadas a pelo menos um dos planos de bloqueio tem um perfil de uma curva convexa contínua.
[00013] Em uma modalidade, pelo menos um dos planos de bloqueio de uma superfície que se estende transversalmente tem um perfil de uma curva convexa contínua e o outro tem um perfil que compreende uma ou mais linhas retas.
[00014] Em uma modalidade, cada uma das superfícies que se estendem transversalmente tem um perfil de uma curva convexa contínua.
[00015] Em uma modalidade, duas ou mais das superfícies que se estendem transversalmente têm perfis de diferentes curvas convexas contínuas.
[00016] Em uma modalidade, cada junta compreende uma protrusão que se estende na direção de acoplamento e uma reentrância adjacente, formada ao longo de um lado respectivo do substrato; e as superfícies que se estendem transversalmente são formadas numa superfície mais exterior de cada protrusão e uma superfície mais interior de cada reentrância.
[00017] Em uma modalidade, a protrusão da primeira junta tem um perfil de bulbo com um gargalo de largura reduzida, em que uma parte da superfície que se estende transversalmente sobre a protrusão da primeira junta é adjacente a um lado mais externo do gargalo.
[00018] Em uma modalidade, a reentrância da segunda junta tem um perfil de bulbo com um gargalo de largura reduzida, em que uma parte da superfície que se estende transversalmente sobre a reentrância da segunda junta é adjacente a um lado mais externo do gargalo.
[00019] Em uma modalidade, um plano que contém uma linha de menor distância através do gargalo ou de cada um dos gargalos está inclinado em relação às superfícies principais. Em uma modalidade, um plano que contém uma linha de menor distância através do gargalo ou de cada um dos gargalos fica situado num plano inclinado em relação às superfícies principais.
[00020] Em uma modalidade, as respectivas linhas de menor distância através de cada gargalo são paralelas umas às outras.
[00021] Em uma modalidade, as linhas de menor distância através de cada gargalo são colineares.
[00022] Em uma modalidade, cada superfície que se estende transversalmente constitui uma parte de uma superfície de inflexão respectiva.
[00023] Em uma modalidade, cada uma da primeira e da segunda juntas é formada com uma terceira superfície que se estende transversalmente localizada entre as duas superfícies que se estendem transversalmente dessa junta, as terceiras superfícies que se estendem transversalmente localizadas relativamente de modo a formar um terceiro plano de bloqueio dispostos intermediariamente ao primeiro e ao segundo planos de bloqueio e em que as terceiras superfícies que se estendem transversalmente associadas ao terceiro plano de bloqueio se estendem lateralmente na direção uma da outra a partir de lados opostos do terceiro plano de bloqueio com a terceira superfície que se estende transversalmente da segunda junta, em alinhamento ou pendendo sobre a terceira superfície que se estende transversalmente da primeira junta.
[00024] Em uma modalidade, a primeira e a segunda juntas são relativamente configuradas para se encaixar uma na outra em torno de um terceiro plano de bloqueio que inibe a separação das juntas encaixadas numa direção paralela à direção de acoplamento, sendo o terceiro plano de bloqueio disposto paralelamente e entre o primeiro e o segundo planos de bloqueio.
[00025] Em uma modalidade, cada uma da primeira e da segunda juntas compreendem uma terceira superfície que se estende transversalmente em que as terceiras superfícies que se estendem transversalmente se estendem para lados opostos do terceiro plano de bloqueio, quando na junta encaixada.
[00026] Em um segundo aspecto é provido um sistema de juntas verticais para um substrato que tem uma primeira e uma segunda superfícies principais opostas, o sistema de juntas compreendendo:
[00027] primeira e segunda juntas não simétricas que se prolongam ao longo de lados opostos do substrato, sendo a primeira e a segunda juntas configuradas para permitir que dois substratos com sistemas de juntas semelhantes acoplem um no outro em resposta a uma força aplicada numa direção de acoplamento, que é perpendicular às superfícies principais; sendo a primeira e a segunda juntas providas, cada uma, com superfícies de inflexão espaçadas lateralmente, configuradas para permitir que a primeira junta de um substrato encaixe na segunda junta de um segundo substrato com as duas superfícies de inflexão da primeira junta encaixando nas duas superfícies de inflexão da segunda junta em lados mais interno e mais externo de cada junta para formar os respectivos primeiro e segundo planos de bloqueio, cada um dos quais inibe independentemente a separação das juntas encaixadas numa direção paralela à direção de acoplamento, situando-se cada plano de bloqueio paralelo à direção de acoplamento e em que as superfícies de inflexão associadas a cada plano de bloqueio se situam em ambos os lados desse plano de bloqueio.
[00028] Em uma modalidade, as superfícies de inflexão são configuradas para permitir a rotação relativa de dois substratos encaixados por até 3o, enquanto se mantém o acoplamento dos dois substratos.
[00029] Em uma modalidade, as superfícies de inflexão são configuradas para permitir a rotação relativa de um dos substratos encaixados em relação ao outro por um ângulo de 7° a 10° em direção às superfícies cujos substratos são colocados, enquanto se mantém o acoplamento dos dois substratos.
[00030] Em uma modalidade, cada junta compreende uma terceira superfície de inflexão e as respectivas terceiras superfícies de inflexão são relativamente configuradas para se encaixar uma na outra para formar um terceiro plano de bloqueio disposto entre o primeiro e o segundo planos de bloqueio.
[00031] Em uma modalidade, um espaço vazio é criado em pelo menos um lado de cada plano de bloqueio, em virtude da configuração não simétrica da primeira e da segunda juntas.
[00032] Em uma modalidade, pelo menos uma das superfícies de inflexão associadas a cada plano de bloqueio tem um perfil de uma curva contínua.
[00033] Em uma modalidade, uma superfície de inflexão associada a um plano de bloqueio tem um perfil de uma curva contínua e a outra inflexão desse plano de bloqueio tem um perfil que compreende uma ou mais linhas retas.
[00034] Em uma modalidade, cada uma das superfícies de inflexão tem um perfil de uma curva contínua.
[00035] Em uma modalidade, cada junta compreende uma protrusão que se estende na direção de acoplamento e uma reentrância adjacente, formada ao longo de um lado respectivo do substrato; e as superfícies de inflexão associadas ao primeiro e ao segundo planos de bloqueio são formadas numa superfície mais exterior de cada protrusão e uma superfície mais interior de cada reentrância.
[00036] Em uma modalidade, a protrusão da primeira junta tem um perfil de bulbo que tem um gargalo de largura reduzida, em que uma parte da superfície de inflexão sobre a protrusão da primeira junta é formada ao longo de um lado mais externo do gargalo.
[00037] Em uma modalidade, a reentrância da segunda junta tem um perfil de bulbo que tem um gargalo de largura reduzida, em que uma parte da superfície de inflexão sobre a reentrância da segunda junta é formada ao longo de um lado mais externo do gargalo.
[00038] Em uma modalidade, um plano que contém uma linha de menor distância através do gargalo ou de cada um dos gargalos está inclinado em relação às superfícies principais.
[00039] Em uma modalidade, um plano contendo uma linha de menordistância através do gargalo ou de cada um dos gargalos fica situado num plano inclinado em relação às superfícies principais.
[00040] Em uma modalidade, as respectivas linhas de menor distância através de cada gargalo são paralelas umas às outras.
[00041] Em uma modalidade, as linhas de menor distância através de cada gargalo são colineares.
[00042] Em um terceiro aspecto é provido um sistema de juntas verticais para um substrato que tem uma primeira e uma segunda superfícies principais opostas, o sistema de juntas compreendendo: juntas macho e fêmea não simétricas que se prolongam ao longo de lados opostos do substrato, as juntas macho e fêmea sendo configuradas para permitir que dois substratos com sistemas de juntas semelhantes acoplem um no outro em resposta a uma força aplicada numa direção de acoplamento, que é perpendicular às superfícies principais; compreendendo a junta macho uma protrusão macho que se estende de modo geral perpendicularmente a partir da primeira superfície principal na direção da segunda superfície principal e uma reentrância macho formada no interior da protrusão macho; compreendendo a junta fêmea uma protrusão fêmea que se estende de modo geral perpendicularmente a partir da segunda superfície principal em direção à primeira superfície principal e uma reentrância fêmea formada no interior da protrusão fêmea; tendo a junta macho uma primeira superfície de bloqueio macho formada num lado de sua protrusão macho mais distante de sua reentrância fêmea, uma segunda superfície de bloqueio macho formada num lado da sua reentrância fêmea mais distante de sua protrusão macho e sendo uma terceira superfície de bloqueio macho uma superfície comum à protrusão macho e reentrância macho; tendo a junta fêmea uma primeira superfície de bloqueio fêmea formada num lado da sua reentrância fêmea mais distante de sua protrusão macho, uma segunda superfície de bloqueio fêmea formada num lado de sua protrusão macho mais distante de sua reentrância fêmea, e sendo uma terceira superfície de bloqueio fêmea uma superfície comum à protrusão fêmea e à reentrância fêmea; sendo as superfícies de bloqueio configuradas de tal modo que, quando uma junta macho e fêmea de dois substratos são encaixadas, as primeiras superfícies de bloqueio macho e fêmea se encaixam para formar um primeiro plano de bloqueio, as segundas superfícies de bloqueio macho e fêmea se encaixam para formar um segundo plano de bloqueio, e as terceiras superfícies de bloqueio macho e fêmea se encaixam para formar um terceiro plano de bloqueio localizado entre o primeiro e o segundo planos de bloqueio, inibindo cada plano de bloqueio a separação das juntas encaixadas numa direção paralela à direção de acoplamento.
[00043] Em uma modalidade, as superfícies de bloqueio são configuradas para permitir a rotação relativa de dois substratos encaixados por até 3o, enquanto se mantém o acoplamento dos dois substratos.
[00044] Em uma modalidade, as superfícies de bloqueio são configuradas para permitir a rotação relativa de um dos substratos encaixados em relação ao outro por um ângulo de 7° a 10° em direção às superfícies cujos substratos são colocados, enquanto se mantêm o acoplamento dos dois substratos.
[00045] Em uma modalidade: pelo menos uma da primeira superfície de bloqueio macho e da primeira superfície de bloqueio fêmea é provida com uma parte que se estende de modo transversal suavemente curvada; e pelo menos uma da segunda superfície de bloqueio macho e da segunda superfície de bloqueio fêmea é provida com uma parte que se estende de modo transversal suavemente curvada.
[00046] Em uma modalidade, a outra da primeira superfície de bloqueio macho e a primeira superfície de bloqueio fêmea é provida com uma parte que se estende transversalmente compreendendo pelo menos uma superfície plana.
[00047] Em uma modalidade, a outra da segunda superfície de bloqueio macho e a segunda superfície de bloqueio fêmea é provida com uma parte que se estende transversalmente compreendendo pelo menos uma superfície plana.
[00048] Em uma modalidade, cada uma da primeira e a segunda superfícies de bloqueio macho e fêmea compreende uma parte que se estende de modo transversal suavemente curvada.
[00049] Em uma modalidade, cada uma da primeira superfície de bloqueio macho, primeira superfície de bloqueio fêmea, a segunda superfície de bloqueio macho e a segunda superfície de bloqueio fêmea é formada com uma inflexão; em que as inflexões se encaixam umas às outras sobre o primeiro e o segundo planos de bloqueio.
[00050] Em uma modalidade, pelo menos uma da terceira superfície de bloqueio macho e da terceira superfície de bloqueio fêmea é formada com uma inflexão.
[00051] Em um quarto aspecto, é provido um sistema de juntas verticais para um substrato que tem uma primeira e uma segunda superfícies principais opostas, o sistema de juntas compreendendo: primeira e segunda juntas não simétricas que se prolongam ao longo de lados opostos do substrato, sendo a primeira e a segunda juntas configuradas para permitir que dois ou mais substratos com sistemas de juntas semelhantes acoplem um no outro em resposta a uma força aplicada numa direção de acoplamento, que é perpendicular às superfícies principais, e para permitir que substratos encaixados sejam desencaixados por levantamento de um primeiro substrato numa direção oposta à direção de acoplamento para facilitar a rotação dos substratos adjacentes encaixados ao longo de lados opostos do primeiro substrato de modo a se situar em planos inclinados a partir do primeiro substrato e subsequentemente aplicar uma força na direção de acoplamento para as segundas juntas dos substratos encaixados.
[00052] Em uma modalidade, a primeira e a segunda juntas são providas, cada uma, com duas partes de superfície espaçadas lateralmente, que se estendem transversalmente, configuradas para permitir que a primeira junta de um substrato encaixe na segunda junta de um segundo substrato com as duas superfícies que se estendem transver-salmente da primeira junta localizada em relação às duas superfícies que se estendem transversalmente da segunda junta para formar os respectivos primeiro e segundo planos de bloqueio num lado mais interno e um lado mais externo de cada junta, situando-se cada plano de bloqueio paralelo à direção de acoplamento e em que as partes que se estendem transversalmente associadas a cada plano de bloqueio se estendem lateralmente na direção uma da outra a partir de lados opostos do plano de bloqueio com as partes que se estendem transversalmente da segunda junta pendendo sobre as partes que se estendem transversalmente da primeira junta.
[00053] Em uma modalidade, pelo menos uma das superfícies que se estendem transversalmente associadas a pelo menos um dos planos de bloqueio tem um perfil de uma curva convexa contínua.
[00054] Em uma modalidade, a primeira e a segunda juntas são providas, cada uma, com superfícies de inflexão espaçadas lateralmente, configuradas para permitir que a primeira junta de um substrato encaixe na segunda junta de um segundo substrato com as duas superfícies de inflexão da primeira junta encaixando nas duas superfícies de inflexão da segunda junta nos lados mais internos e externos de cada junta para formar os respectivos primeiro e segundo planos de bloqueio, cada um dos quais inibe independentemente a separação das juntas encaixadas numa direção paralela à direção de acoplamento, situando-se cada plano de bloqueio paralelo à direção de acoplamento e em que as superfícies de inflexão associadas a cada plano de bloqueio se situam em ambos os lados desse plano de bloqueio.
[00055] Em uma modalidade, a primeira junta é uma junta macho e a segunda junta é uma junta fêmea, compreendendo a junta macho uma protrusão macho que se estende de modo geral perpendicularmente a partir da primeira superfície principal na direção da segunda superfície principal e uma reentrância macho formada no interior da protrusão macho; compreendendo a junta fêmea uma protrusão fêmea que se estende de modo geral perpendicularmente a partir da segunda superfície principal em direção à primeira superfície principal e uma reentrância fêmea formada no interior da protrusão fêmea; tendo â junta macho uma primeira superfície de bloqueio macho formada num lado de sua protrusão macho mais distante de sua reentrância fêmea, uma segunda superfície de bloqueio macho formada num lado da sua reentrância fêmea mais distante de sua protrusão macho e sendo uma terceira superfície de bloqueio macho uma superfície comum à protru- são macho e reentrância macho; tendo a junta fêmea uma primeira superfície de bloqueio fêmea formada num lado da sua reentrância fêmea mais distante de sua protrusão macho, uma segunda superfície de bloqueio fêmea formada num lado de sua protrusão macho mais distante de sua reentrância fêmea, e sendo uma terceira superfície de bloqueio fêmea uma superfície comum à protrusão fêmea e à reentrânciafêmea; sendo as superfícies de bloqueio configurada de tal modo que, quando uma junta macho e fêmea de dois substratos são encaixadas, as primeiras superfícies de bloqueio macho e fêmea se encaixam para formar um primeiro plano de bloqueio, as segundas superfícies de bloqueio macho e fêmea se encaixam para formar um segundo plano de bloqueio, e as terceiras superfícies de bloqueio macho e fêmea se encaixam para formar um terceiro plano de bloqueio localizado entre o primeiro e o segundo planos de bloqueio, inibindo cada plano de bloqueio a separação das juntas encaixadas numa direção paralela à direção de acoplamento.
[00056] Em uma modalidade, a primeira e a segunda juntas são configuradas para criar três planos de bloqueio, quando mutuamente encaixadas, situando-se cada plano de bloqueio paralelo à direção de acoplamento e que inibe a separação das juntas encaixadas numa direção oposta à direção de acoplamento.
[00057] Em uma modalidade, quando o substrato é na configuração de um substrato retangular ou quadrado plano que tem quatro lados, a primeira junta se estende por dois lados adjacentes e a segunda junta se estende para os dois lados restantes adjacentes.
[00058] Em um quinto aspecto, é provido um sistema de revestimento de superfície compreendendo uma pluralidade de substratos onde cada substrato é provido com um sistema de juntas verticais, conforme definido em qualquer um do primeiro até quarto e décimo aspectos.
[00059] Em um sexto aspecto, é provido um sistema de revestimento de superfície, semiflutuante, compreendendo:
[00060] Uma pluralidade de substratos, tendo cada substrato um sistema de juntas verticais, conforme definido em qualquer um do primeiro até quarto e décimo aspectos;
[00061] Uma quantidade de adesivo recolável ligado à primeira superfície principal; e, uma ou mais tiras de liberação que cobre(m) o adesivo recolável.
[00062] Em uma modalidade, a quantidade de adesivo recolável é aplicada em duas ou mais linhas espaçadas que se estendem numa direção longitudinal do substrato.
[00063] Em uma modalidade, a quantidade de adesivo recolável é aplicado como uma faixa contínua ou pérola em pelo menos uma das linhas espaçadas.
[00064] Em uma modalidade, o adesivo recolável é aplicado numa pluralidade de linhas, que são uniformemente espaçadas umas das outras e simetricamente dispostas em torno de uma linha central longitudinal do substrato.
[00065] Em uma modalidade, o adesivo recolável tem uma espessura, medida perpendicular à primeira superfície principal, entre 1 - 6 mm.
[00066] Em uma modalidade, a cola recolável tem uma espessura entre 2 - 4 mm.
[00067] Em uma modalidade, a quantidade de adesivo compreende uma quantidade de adesivo de junta ligado ao substrato e coberta com uma tira de liberação, o adesivo da junta localizada numa posição em que, quando o sistema de juntas de um substrato é acoplado ao sistema de juntas de outro substrato com a tira de cobertura removida, o adesivo da junta sobre o um substrato adere à junta do outro substrato.
[00068] Em uma modalidade, o substrato é feito de um material selecionado a partir do grupo que consiste em: madeira maciça, madeira engenhada, laminado, Bambu, plásticos e vinil.
[00069] Em um sétimo aspecto, é provido um método de fabrico de um substrato de revestimento de superfície, semiflutuante, compreendendo: proporcionar um sistema de revestimento de superfície de acordo com o quinto aspecto; ligar uma quantidade de um adesivo recolável à primeira superfície principal; e, cobrir o adesivo com uma tira de liberação.
[00070] Em uma modalidade, ligar o adesivo compreende aplicar o adesivo em duas ou mais linhas espaçadas que se estendem numa direção longitudinal do substrato.
[00071] Em uma modalidade, ligar compreende aplicar o adesivo como uma faixa contínua ou pérola em pelo menos uma das linhas espaçadas umas das outras sobre a primeira superfície principal.
[00072] Em uma modalidade, o método compreende aplicar o adesivo com uma espessura uniforme entre 1 - 6 mm, medida numa direção perpendicular às superfícies principais.
[00073] Em uma modalidade, o método compreende aplicar o adesivo com espessura uniforme entre 2 - 4 mm.
[00074] Em uma modalidade, o método compreende ligar uma quantidade de adesivo recolável a pelo menos uma parte da junta e cobrir o adesivo nas juntas com uma tira de liberação, sendo o adesivo recolável aplicado em um local sobre um primeiro substrato em que, quando os sistemas de juntas verticais do primeiro e do segundo substrato são acoplados em conjunto com uma tira de liberação que cobre o adesivo na junta do primeiro substrato que é removido, o adesivo adere à junta do segundo substrato.
[00075] Em um oitavo aspecto, é provido um sistema de revestimento de superfície compreendendo uma pluralidade de substratos, cada substrato tendo: primeira e segunda superfícies principais opostas em que a primeira superfície principal é disposta para confrontar um suporte subjacente a ser coberta pelo sistema; e um sistema de juntas verticais, o sistema de juntas verticais compreendendo: primeira e segunda juntas não simétricas que se prolongam ao longo de lados opostos de um substrato, sendo a primeira e a segunda juntas configuradas para permitir que dois ou mais substratos acoplem um no outro em resposta a uma força aplicada numa direção de acoplamento, que é perpendicular às superfícies principais, e para permitir que substratos encaixados sejam desencaixados por: (a) levantando um primeiro substrato numa direção oposta à direção de acoplamento para facilitar a rotação dos substratos adjacentes encaixados ao longo de lados opostos do primeiro substrato de modo a se situar em planos inclinados a partir do primeiro substrato; e (b) subsequentemente aplicar uma força na direção de acoplamento para as segundas juntas dos substratos encaixados.
[00076] Em uma modalidade, o sistema de revestimento de superfície compreende pelo menos um de um conector desmontável que pode ser afixado ao primeiro substrato, compreendendo o substrato um eixo disposto para passar através de um furo formado no primeiro substrato para apoiar sobre o suporte subjacente, sendo o conector operável para prolongar o eixo através do furo para, assim, levantar o primeiro substrato a partir do suporte subjacente.
[00077] Em uma modalidade, de um sistema de revestimento de superfície o sistema de juntas verticais é de acordo com qualquer um do primeiro até quarto e décimo aspectos.
[00078] Em uma modalidade, o sistema de revestimento de superfície compreende uma quantidade de adesivo recolável ligado à primeira superfície principal; e, uma ou mais tiras de liberação que cobre(m) o adesivo recolável.
[00079] Em uma modalidade, o sistema de revestimento de superfície compreende uma quantidade de adesivo recolável ligado a uma ou ambas da primeira e da segunda juntas e respectivas tiras de liberação que se sobrepõem ao adesivo recolável ligado sobre as juntas.
[00080] Em uma modalidade, o sistema de juntas verticais compreende uma quantidade de adesivo recolável ligado a uma ou ambas da primeira e da segunda juntas e respectivas tiras de liberação que se sobrepõem ao adesivo recolável ligado sobre as juntas.
[00081] Em um nono aspecto, é provido um substrato para um sistema de revestimento de superfície, o substrato compreendendo um sistema de juntas verticais, conforme definido em qualquer um do primeiro até quarto e décimo aspectos.
[00082] Em uma modalidade, o substrato compreende uma quantidade de adesivo recolável ligado a uma ou ambas da primeira e da segunda juntas e respectivas tiras de liberação que se sobrepõem ao adesivo recolável ligado sobre as juntas.
[00083] Em uma modalidade, do substrato de cada junta provida com o adesivo recolável ligado é provida com uma reentrância para assentar o adesivo recolável ligado.
[00084] Em uma modalidade, o substrato compreende uma quantidade de adesivo recolável ligado à primeira superfície principal; e, uma ou mais tiras de liberação que cobre(m) o adesivo recolável sobre a primeira superfície principal.
[00085] Em uma modalidade, o sistema de juntas verticais compreende uma camada de cera sendo provida sobre superfícies da junta que, quando encaixadas com uma junta similar se encaixam para formar o primeiro e o segundo planos de bloqueio.
[00086] Em uma modalidade do sistema de juntas verticais, cada reentrância de um substrato que é provida com o sistema de juntas é configurada para abrir elasticamente para permitir que a protrusão correspondente de um segundo substrato com um sistema de juntas similares entre e encaixe na reentrância.
[00087] Em um décimo aspecto, é provido um sistema de juntas verticais para um substrato que tem uma primeira e uma segunda superfícies principais opostas, o sistema de juntas compreendendo: primeira e segunda juntas não simétricas que se prolongam ao longo de lados opostos do substrato, sendo a primeira e a segunda juntas configuradas para permitir que dois substratos com sistemas de juntas semelhantes acoplem um no outro em resposta a uma força aplicada numa direção de acoplamento, que é perpendicular às superfícies principais; sendo a primeira e a segunda juntas configuradas para permitir a rotação relativa de dois substratos encaixados por até 3o, enquanto se mantém o acoplamento dos dois substratos.
[00088] Em uma modalidade do décimo aspecto, a primeira e a segunda juntas são providas, cada uma, com duas superfícies geralmente convexas, lateralmente espaçadas, configuradas para permitir que a primeira junta de um substrato encaixe na segunda junta de um segundo substrato com as duas superfícies geralmente convexas da primeira junta localizada em relação às duas superfícies geralmente convexas da segunda junta para formar os respectivos primeiro e segundo planos de bloqueio num lado mais interno e um lado mais externo de cada junta, situando-se cada plano de bloqueio paralelo à direção de acoplamento e em que as superfícies geralmente convexas associadas a cada plano de bloqueio se estendem lateralmente na direção uma da outra a partir dos lados opostos do plano de bloqueio com as superfícies geralmente convexas da segunda junta pendendo sobre as superfícies geralmente convexas da primeira junta para inibir a separação das juntas encaixadas, em que pelo menos uma das superfícies geralmente convexas associadas a cada plano de bloqueio tem um perfil curvo.
[00089] Em uma modalidade do décimo aspecto, cada junta compreende uma protrusão que se estende na direção de acoplamento e uma reentrância adjacente, formada ao longo de um lado respectivo do substrato; e as superfícies que se estendem transversalmente são formadas numa superfície mais exterior de cada protrusão e uma superfície mais interior de cada reentrância.
[00090] Em uma modalidade do décimo aspecto, cada reentrância é configurada para abrir elasticamente para permitir que uma protrusão de um substrato com um sistema de juntas similares entre e encaixe na reentrância.
[00091] Em uma modalidade do décimo aspecto, a primeira e a segunda juntas são configuradas para formar um terceiro plano de bloqueiointermediário ao primeiro e ao segundo planos de bloqueio.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[00092] Não obstante quaisquer das formas que possam cair dentro do escopo do sistema de juntas, como expostas no sumário, modalidades específicas serão agora descritas, somente a título de exemplo, com referência aos desenhos anexos, nos quais: a Figura 1a é uma vista em seção de um painel que incorpora uma modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 1 b é uma vista em seção transversal de uma parte de dois painéis que incorporam o sistema de juntas verticais, em um estado encaixado; a Figura 2 é uma vista isométrica de uma parte de dois painéis que incorporam o sistema de juntas verticais quando em um estado desencaixado; a Figura 3a ilustra a capacidade de painéis encaixados que incorporam o sistema de juntas verticais rodarem numa primeira direção um em relação ao outro; a Figura 3b ilustra a capacidade de painéis encaixados que incorporam o sistema de juntas verticais rodarem numa segunda direção oposta um em relação ao outro; a Figura 4a ilustra o efeito do encurvamento lateral de um substrato que está situado sobre uma depressão ou cavidade numa superfície de suporte; a Figura 4b é uma vista ampliada do detalhe A, marcado na Figura 4a; a Figura 4c ilustra o efeito do encurvamento lateral de um painel quando está recobrindo um ressalto ou elevação em uma superfície subjacente; a Figura 4d é uma vista ampliada do detalhe B, marcado na Figura 4c; a Figura 4e é uma representação esquemática que provê uma comparação na capacidade de acomodar superfície um ressalto ou elevação entre sistemas de juntas da técnica anterior e sistemas de juntas verticais de acordo com modalidades da presente invenção; a Figura 4f é uma vista ampliada do detalhe C, marcado na Figura 4e; a Figura 4g é uma representação esquemática que provê uma comparação na capacidade de acomodar uma depressão ou cavidade entre sistemas de juntas da técnica anterior e sistemas de juntas verticais de acordo com modalidades da presente invenção; a Figura 4h é uma vista ampliada do detalhe D, marcado na Figura 4g; a Figura 5a é uma representação da justaposição relativa de painéis que incorporam o presente sistema de juntas verticais, que está pronto para o encaixe; as Figuras 5b - 5e representam sequencialmente o encaixe de painéis que incorporam modalidades do sistema de juntas verticais a partir de um ponto de contato inicial na Figura 5b para completar o encaixe na Figura 5e; as Figuras 5f - 5k representam, em sequência, uma característica de auto alinhamento de modalidades do sistema de juntas verticais; as Figuras 5i - 5u provêm uma comparação esquemática entre o efeito da característica de auto alinhamento permitida por modalidades da presente invenção e da técnica anterior; a Figura 6a é uma vista em elevação de uma área coberta por substratos unidos conjuntamente com modalidades do presente sistema de juntas verticais e identificando um painel a ser removido; a Figura 6b é uma vista da seção A-A da Figura 6a; a Figura 6c é uma elevação superior de um painel provido com conectores que permitem a remoção do painel; as Figuras 6d - 6s representam, em sequência, etapas para a remoção e substituição do painel destacado na Figura 6a; a Figura 7a é uma elevação lateral do conector representado na Figura 6c; a Figura 7b é uma elevação superior do conector mostrado na Figura 6c; a Figura 8a é uma elevação lateral de uma cunha usada em conjunção com o conector para extrair um painel encaixado; a Figura 8b é uma vista em elevação da cunha mostrada na Figura 8a; as Figuras 9a - 9f representam, em sequência, o desencaixe de painéis unidos desde um estado inicial completamente encaixado, representado na Figura 9a, para um estado completamente desencaixado, mostrado na Figura 9f; a Figura 10a representa um painel que incorpora uma segunda modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 10b ilustra o encaixe de dois painéis que incorporam a segunda modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 11a representa um painel que incorpora uma terceira modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 11b ilustra o encaixe de dois painéis que incorporam a terceira modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 11c ilustra a capacidade de painéis encaixados que incorporam o sistema de juntas da terceira modalidade rodarem numa primeira direção um em relação ao outro; a Figura 11 d ilustra a capacidade de painéis encaixados que incorporam o sistema de juntas da terceira modalidade rodarem numa segunda direção oposta um em relação ao outro; a Figura 12a representa um painel que incorpora uma quarta modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 12b ilustra o encaixe de dois painéis que incorporam a quarta modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 13a representa um painel que incorpora uma quinta modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 13b ilustra o encaixe de dois painéis que incorporam a quinta modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 14a representa um painel que incorpora uma sexta modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 14b ilustra o encaixe de dois painéis que incorporam a sexta modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 15a representa um painel que incorpora uma sétima modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 15b ilustra o encaixe de dois painéis que incorporam a sétima modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 16a representa um painel que incorpora uma oitava modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 16b ilustra o encaixe de dois painéis que incorporam a oitava modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 17a representa um painel que incorpora uma nona modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 17b ilustra o encaixe de dois painéis que incorporam a nona modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 17c ilustra esquematicamente painéis de espessura diferente que incorpora a nona modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 17d ilustra o encaixe de dois painéis mostrados na Figura 17c; a Figura 17e provê uma série de representações de ilustração do encaixe de pares separados de painéis de espessura variável, que incorpora a nona modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 18a representa um painel que incorpora uma décima modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 18b ilustra o encaixe de dois painéis que incorporam a décima modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 19a representa um painel que incorpora uma décima primeira modalidade do sistema de juntas; a Figura 19b ilustra o encaixe de dois painéis que incorporam a décima primeira modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 20a representa um painel que incorpora uma décima segunda modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 20b ilustra o encaixe de dois painéis que incorporam a décima segunda modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 21a representa um painel que incorpora uma décima terceira modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 21b ilustra o encaixe de dois painéis que incorporam a décima terceira modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 22 ilustra o encaixe de dois painéis que incorporam uma décima quinta modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 23a representa um painel que incorpora uma décima quarta modalidade do sistema de juntas verticais; a Figura 23b ilustra o encaixe de dois painéis que incorporam a décima quarta modalidade do sistema de juntas verticais; as Figuras 23c - 23i representam, em sequência, o encaixe e desencaixe da décima quarta modalidade do sistema de juntas verticais quando incorpora um adesivo recolável. a Figura 24a representa um painel provido incorporando qualquer modalidade do sistema de juntas verticais com a adição de um adesivo recolável colocado como tiras; a Figura 24b é uma vista da seção AA do painel mostrado na Figura 24a; a Figura 24c mostra o painel das Figuras 24a e 24b, quando aderido a uma superfície de suporte subjacente; a Figura 25a representa um painel provido com qualquer modalidade do sistema de juntas verticais com a adição de um adesivo recolável colocado como pérolas; a Figura 25b mostra o painel da Figura 25a, quando aderido a uma superfície de suporte subjacente; as Figuras 26a-26e representam, em sequência, a remoção de um painel do tipo mostrado nas Figuras 25a e 25b, que é aderido a um suporte subjacente; e, as Figuras 27a e 27b representam um método de colocação de um piso usando painéis com juntas.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODALIDADES ESPECÍFICAS
[00093] As Figuras de 1 a 2 ilustram uma primeira modalidade de um sistema de juntas verticais 10 (daqui em diante referido como "sistema de juntas 10") para um substrato. O substrato é mostrado na vista em seção transversal e, nesta modalidade, é na forma de um painel retangular alongado 12. O substrato ou painel 12 tem primeira e segunda superfícies principais opostas 14 e 16, respectivamente. As superfícies 14 e 16 são superfícies planas e se situam paralelas uma à outra. Em uma orientação, a superfície 14 é uma superfície exposta do painel 12, enquanto a superfície 16 apoia-se contra uma superfície de suporte ou estrutura, tal como, mas não limitada a, um piso de concreto, madeira esquadriada, tijolo ou piso de vinil ou ripas de madeira. O sistema de juntas 10 compreende uma primeira junta Jm e uma segunda junta não simétrica Jf. A primeira junta Jm pode ser teoricamente considerada ser uma junta macho, enquanto a segunda junta Jf pode ser teoricamente considerada ser uma junta fêmea. Esta designação das juntas será explicada de forma breve.
[00094] Supondo que o substrato é no formato de um quadrilátero, a junta Jm se estende ao longo de dois lados adjacentes e Jf se estende ao longo dos dois lados adjacentes restantes. Por exemplo, quando o substrato é uma placa de piso retangular alongada, como mostrado nas Figuras 1b e 1c, a junta Jm se estende ao longo de um lado longitudinal e um lado transversal adjacente, enquanto a junta Jf se estende ao longo do outro (isto é, oposto) lado longitudinal e o outro (isto é, oposto) lado transversal adjacente.
[00095] A Figura 1b ilustra uma primeira junta Jm de um primeiro painel 12a encaixada com uma segunda junta Jf de um segundo painel 12b que tem um sistema de juntas idêntico 10. Por facilidade de descrição, os painéis 12a e 12b serão referidos em geral como "painéis 12".
[00096] Como será explicado em maior detalhe de forma breve, a primeira e a segunda juntas Jm e Jf são configuradas para permitir que dois painéis 12 (isto é, os painéis 12a e 12b) acoplem um no outro em resposta a uma pressão ou força F (ver a Figura 5) aplicada numa direção de acoplamento D que é perpendicular às superfícies principais 14 e 16. Quando os painéis 12 são painéis de piso, uma direção D fica situada no plano vertical e, mais particularmente, é dirigida para baixo em direção à superfície sobre a qual os painéis são colocados. Isto é equivalente às juntas Jm e Jf encaixando em virtude de movimento de urna junta (ou substrato) em relação a outra direção perpendicular a um plano que contém as superfícies principais.
[00097] A junta Jm compreende uma protrusão macho Pm e uma reentrância macho Rm, enquanto a junta Jf compreende uma protrusão fêmea Pf e a reentrância fêmea Rf. A primeira junta Jm é teoricamente projetada como a junta macho em virtude de sua protrusão Pm pendendo a partir da superfície superior 14. A segunda junta Jf é teoricamente projetada como a junta fêmea em virtude da sua reentrância Rf ser configurada para receber a protrusão Pm.
[00098] Quando se descreve as características ou característica comuns a todas as protrusões, as protrusões serão referidas em geral, nesta descrição, no singular como "protrusão P", e no plural como "protrusões P". Quando se descreve as características ou característica comuns a todas as reentrâncias, as reentrâncias serão referidas, em geral, nesta descrição, no singular como "reentrância R", e no plural como "reentrâncias R". Quando se descreve características ou característica comuns a todas as juntas serão referidas, em geral, nesta descrição, no singular como "junta J", e no plural como "juntas J".
[00099] Ajunta macho Jm tem primeira, segunda e terceira superfícies de bloqueio machos ML1, ML2 e ML3 respectivamente (referidas, em geral, como "superfícies de bloqueio machos ML"). Cada uma das superfícies de bloqueio macho ML se estende continuamente na direção geral perpendicular às superfícies principais. De modo semelhante, a junta fêmea Jf tem primeira, segunda e terceira superfícies de bloqueio fêmeas FL1, FL2 e FL3, respectivamente, (referidas, em geral, como "superfícies de bloqueio fêmeas FL"). As superfícies de bloqueio machos e fêmeas são referidas coletivamente e geralmente como as superfícies de bloqueio L.
[000100] Cada uma das superfícies de bloqueio L se estende continuamente na direção geral perpendicular às superfícies principais. A expressão "se estendem continuamente na direção geral perpendicular às superfícies principais" no contexto das superfícies de bloqueio machos e fêmeas é destinada a denotar que as superfícies se estendem geralmente entre as superfícies principais opostas, mas continuamente de tal modo que, ela se estende somente em uma direção, isto é, sempre numa direção da superfície 14 para a superfície 16 ou vice- versa e, assim, não retorna sobre si mesmo, como seria o caso, por exemplo, se a superfície incluiu uma barbela ou uma estrutura semelhante a gancho.
[000101] A superfície de bloqueio macho ML1 se estende a partir de uma borda da superfície principal 14, adjacente à protrusão Pm, e para baixo do lado adjacente da protrusão Pm para designar anteriormente para a superfície da protrusão Pm virando através de mais do que 45° a partir da perpendicular à superfície principal 14. Será notado que a superfície de bloqueio ML1 se estende continuamente na direção geral perpendicular à superfície principal 14, sem retornar sobre si mesmo. Assim, cada ponto na superfície ML1 fica situado em um plano horizontal diferente. Em contraste, rio caso em que uma estrutura semelhante a gancho ou barbela estivesse provida, então a superfície correspondente iria retornar sobre si própria e um plano paralelo à superfície principal 14 interceptaria a superfície em três locais diferentes.
[000102] A superfície de bloqueio macho ML2 se estende a partir da segunda superfície principal 16 para cima ao longo de um lado adjacente da reentrância Rm para um ponto antes da porção mais profunda da reentrância Rm virando através de mais do que 45° na direção para a protrusão Pm. Finalmente, a terceira superfície macho ML3 se estende ao longo de uma superfície comum ou compartilhada entre uma protru- são Pm e Rm e denotada por pontos de extremidade antes da superfície virar através de mais do que 45° à perpendicular na porção mais profunda da reentrância Rm, ou a porção mais distante da protrusão Pm.
[000103] Como será explicado de forma breve, a primeira e a segunda superfícies de bloqueio macho e fêmea se encaixam em torno de respectivos planos de bloqueio que inibem a separação vertical das juntas encaixadas Jm e Jf. Os terceiros planos de bloqueio macho e fêmea ML3 e FL3 podem também ser configurados para formar um terceiro plano de bloqueio. Também, as superfícies de bloqueio L nas várias modalidades compreendem superfícies de inflexão, as quais, por sua vez, podem compreender superfícies transversais estendendo-se para fora que podem assumir a forma de superfícies convexas ou excêntricas, ou abaulamentos. A relação entre as superfícies de bloqueio L, superfícies de inflexão e superfícies transversais estendendo-se para fora será evidente na descrição seguinte.
[000104] Observando mais detalhadamente a configuração da primeira e da segunda juntas Jm e Jf (referidas, em geral, como "juntas J"), será visto que cada uma dessas juntas é provida com duas superfícies ou abaulamentos espaçados, que se estendem transversalmente para fora. As superfícies ou abaulamentos que se estendem transversalmente podem também ser considerados e denominados como "superfícies excêntricas", pois eles se movem através de e em contato um com o outro e, às vezes, frequentemente com uma ação de rolamento ou de pivotamento. As superfícies que se estendem transversalmente são designadas como Cm1 e Cm2 sobre a primeira junta Jm e Cf1 e Cf2 sobre ajunta Jf. Em muitas modalidades, superfícies que se estendem transversalmente são superfícies convexas, que se encurvam suavemente. Todavia, como será evidente a partir da descrição seguinte, algumas modalidades das superfícies que se estendem transversalmente são de outras configurações. Por exemplo, a superfície que se estende transversalmente pode ser geralmente convexa, na medida em que a superfície não é continuamente ou suavemente encurvada por seu comprimento inteiro, mas é composta de uma ou mais superfícies retas/planas. Por facilidade de referência, as superfícies que se estendem transversalmente sobre a junta macho Jm serão referidas como "superfície Cmi", onde i = 1, 2, 3 e, de forma similar, as superfícies que se estendem transversalmente sobre a junta fêmea Jf serão referidas como "superfície Cfi" onde i = 1, 2, 3.
[000105] A superfície Cm1 é formada em uma protrusão Pm de uma primeira junta Jm, enquanto a superfície Cm2 é formada na reentrância Rm da junta Jm. De modo semelhante, a superfície Cf2 é formada em uma protrusão Pf na junta Jf, enquanto a superfície Cf1 é formada na reentrância Rf da segunda junta Jf. (Por facilidade de descrição, as superfícies Cm2 e Cm1 serão referidas, em geral, como "superfície Cm"; as superfícies Cf1 e Cf2 serão referidas, em geral, como "superfície Cf”; e, coletivamente, as superfícies Cm2, Cm1, Cf1 e Cf2 serão referidas, em geral, como "superfícies C").
[000106] A Figura 1b representa as juntas J, em um estado encaixado. Como é evidente, quando as juntas J são encaixadas, suas respectivas superfícies que se estendem transversalmente são localizadas uma em relação à outra para formar os respectivos primeiro e segundo planos de bloqueio 18 e 20, os quais inibem a separação das juntas encaixadas numa direção oposta à direção de acoplamento D.
[000107] Cada plano de bloqueio 18, 20 fica situado paralelo à direção de acoplamento D. As superfícies que se estendem transversalmente Cm1, Cf1, Cm2, Cf2 associadas a cada plano de bloqueio se estendem lateralmente na direção uma da outra a partir dos lados opostos do plano de bloqueio com as superfícies que se estendem transversalmente da segunda junta ou junta fêmea (isto é, Cf1 e Cf2) pendendo sobre as superfícies que se estendem transversalmente do primeiro ou junta macho (isto é, Cm1 e Cm2). Isto inibe a separação das juntas encaixadas Jm e Jf. Será também notado que pelo menos uma das superfícies que se estendem transversalmente associadas a cada plano de bloqueio tem um perfil curvo. Neste caso, a superfície Cf1 associada com o plano de bloqueio 18, e ambas as superfícies Cf2 e Cm2 associadas ao plano de bloqueio 20 têm perfil curvos.
[000108] Durante o encaixe das juntas Jm e Jf, as superfícies Cm1 e Cm2 passam e encaixam sobre as superfícies Cf1 e Cf2. Esta ação é permitida por uma ou ambas de compressão resiliente das protrusões Pm e Pf e tensão resiliente nas reentrâncias Rm e Rf quando as superfícies Cm passam as superfícies Cf, em resposta à aplicação da força F. Se existir uma ou ambas da compressão resiliente das protrusões Pm e Pf e tensão resiliente nas reentrâncias Rm e Rf é dependente do material a partir do qual o painel 12 é feito. Por exemplo, no caso de um painel feito de um material muito rígido ou duro, tal como bambu simples, existiria muito pouca compressão das protrusões P, mas tensão na reentrância R, o que resulta em que sua abertura ou alargamento permitiria o encaixe. A capacidade das protrusões P entrarem nas reentrâncias R é assistida pela provisão de um lubrificante, tal como cera, sobre as juntas Jm e Jf. A provisão do lubrificante e, em particular, cera também substancialmente elimina o ruído nas juntas e ajuda na capacidade de juntas encaixadas adjacentemente J rodarem uma em relação à outra. Este movimento de rotação é descrito posteriormente na descrição.
[000109] A separação horizontal entre as juntas encaixadas Jm e Jf é inibida pela colocação das protrusões P nas respectivas reentrâncias R. As juntas Jm e Jf são também providas com respectivas superfícies de encosto planas 24 e 26. As superfícies 24 e 26 se estendem a partir de bordas opostas da, e perpendicular à, superfície principal 14. As respectivassuperfícies Cm e Cf são configuradas para criar forças de compressão lateral entre as superfícies 24 e 26, mantendo-as em contato, impedindo assim a criação de um interstício entre os painéis unidos 12a e 12b.
[000110] Consequentemente, como descrito acima, as superfícies Cm e Cf cooperam para proporcionar detenção tanto vertical quanto horizontal de painéis 12a e 12b quando as respectivas juntas Jm e Jf são encaixadas. Todavia, em adição a isto, as superfícies Cm e Cf permitem a rotação relativa limitada entre os painéis 12a e 12b, mantendo o encaixe dos painéis 12. Isto está representado nas Figuras 3a e 3b.
[000111] A Figura 3a mostra o painel 12a sendo rodado por +3° (3° numa direção anti-horária) em relação ao painel 12b. A rotação é facilitada por pivotamento em um canto superior da superfície 24 sobre a superfície 26. Isto roda a protrusão Pm dentro da reentrância Rf e faz com que o excêntrico da superfície Cm2 suba ou role para cima, mas não para depois do ápice da superfície Cf2. A projeção Pf está agora efetivamente constrita entre as superfícies Cm2 e Cm3. Nesta configuração, a separação vertical entre os substratos 12a e 12b é inibida por este efeito de constrição bem como em virtude da superfície Cm1 permanecer abaixo da superfície Cf1. A detenção horizontal é mantida em virtude das projeções Pm e Pf permanecerem dentro das respectivas reentrâncias Rm e Rf.
[000112] Com referência à Figura 3b, o painel 12a é rodado por -3o (3o numa direção horária) em relação um painel 12b. Isto é facilitado por a superfície Cm2 rolar para baixo e atuar como um pivô ou ponto de apoio contra o lado da junta Jf que contém a superfície Cm2. Isto causa a separação das superfícies 24 e 26, criando um interstício nas superfícies superiores principais 14. Não obstante, os painéis 12a e 12b permanecem verticalmente e horizontalmente encaixados. A detenção vertical entre os substratos é mantida pelo encaixe das superfícies Cm2 e Cf2; e superfícies Cm1 e Cf1. A detenção horizontal é provida pelas projeções Pm e Pf sendo mantidas em suas reentrâncias Rf e Rm.
[000113] A rotação relativa entre o painel 12a e 12b é de grande assistência na instalação dos substratos, particularmente sobre superfícies irregulares, tais como um piso de concreto ondulado. Isto é de grande importância para o "fazer por si mesmo" pelo usuário, embora os benefícios também fluam através para a camada profissional. Considere, por exemplo, uma superfície ondulada irregular, sobre a qual é desejado assentar um revestimento de cobertura do tipo de "clique" que tem, a saber, o sistema de juntas da técnica anterior, em que a lingueta é inserida lateralmente ou em um ângulo inclinado em uma fenda ou reentrância. A ondulação pode ser na forma de uma reentrância côncava ou rasa numa parte da superfície que tem uma largura várias vezes maior do que a largura dos painéis. Dependendo do grau ou inclinação da concavidade, pode ser extremamente difícil, se não impossível, inserir uma lingueta de um painel "a ser" instalado na fenda de um painel previamente colocado. Isto aparece porque os dois painéis não se situam, e não irão se situar, no mesmo plano, mas, pelo contrário, são angulados um em relação ao outro devido à concavidade.
[000114] Adicionalmente, quando da instalação de placas de piso de um comprimento de cerca de 1 m ou mais longas sobre uma superfície irregular, a deformação em forma de banana ou o encurvamento lateral ocorre da placa de piso previamente instalada em virtude de um instalador se ajoelhando sobre a mesma quando está tentando assentar a placa de piso. A placa irá se encurvar sob o peso do instalador ajoelhado devido à superfície irregular subjacente. Este efeito é representado nas Figuras 4a a 4d. As Figuras 4a e 4b mostram o encurvamento lateral de um painel 12x para fora quando a superfície irregular é uma descida ou cavidade. As Figuras 4c e 4d mostram o encurvamento lateral para dentro de um painel 12x quando a superfície irregular é uma bossa ou crista. Será apreciado que este encurvamento torna muito difícil se chegar ao encaixe longitudinal completo com um painel adjacente, sem formação de interstícios. Nessas circunstâncias, mesmo os instaladores profissionais têm dificuldade na colocação do piso e precisarão contar com substancial esforço físico e experiência. O instalador do tipo "faça você mesmo"irá frequentemente desistir e devolver o assoalho ao revendedor, com base no fato de que ele não consegue encaixar com "clique", ou acabar contratando um instalador profissional.
[000115] Para proporcionar perspectiva do efeito da rotação relativa, capacidades do sistema de juntas 10 em comparação com a técnica anterior, referência é feita às Figuras 4e a 4h. Os sistemas de assoalho convencionais são capazes de acomodar uma concavidade ou um ressalto em um substrato subjacente, por exemplo, um piso de concreto de 3 - 5 mm sobre um comprimento de 1 m, sendo o padrão da indústria. Ondulações maiores do que estas proíbem o uso de quaisquer sistemas da técnica anterior ou pelo menos os tornam difíceis de instalar. Assumindo que eles podem ser instalados, a ondulação pode subsequentemente fazer com que os sistemas de juntas da técnica anterior desencaixem horizontalmente e assim interstício excessivamente. Especificamente no caso em que a ondulação é na forma de um ressalto ou ondulação existe a possibilidade ou de uma separação total entre os painéis adjacentes e/ou rachadura ou cisalhamento das juntas. No caso em que a ondulação é a concavidade, as juntas da técnica anterior são passíveis de se cisalharem ou romperem devido à excessiva força de tração que é aplicada em relação às juntas.
[000116] Nas Figuras de 4e a 4h (que são somente esquemáticas e não desenhadas em escala), a ondulação de 3 - 5 mm da superfície que pode ser acomodada pelo sistema da técnica anterior é mostrada como área sombreada 30. As Figuras 4e e 4f representam uma ondulação na forma da elevação ou crista de 3-5 mm, enquanto que as Figuras 4g e 4h representam uma ondulação na forma de um descida ou cavidade de 3-5 mm. Em comparação a rotação de + ou - 3°, disponível pelas modalidades do sistema de juntas 10 sobre um comprimento de 1 m, provêm um deslocamento total possível de 52 mm. A rotação de +3° é ilustrada nas Figuras 4e e 4f, enquanto a rotação de - 3oé ilustrada nas Figuras 4g e 4h. Isto permite que os substratos que utilizam as modalidades do sistema de juntas 10 sejam colocados com sucesso sobre pisos, sem desencaixe ou separação horizontal, onde o piso pode ter, por exemplo, uma ondulação côncava, que, sobre uma distância de um metro, cai por 52 mm abaixo da porção de superfície plana adjacente do piso. A manutenção do encaixe horizontal mantém a integridade estrutural do piso. Isto é benéfico em termos da aparência do piso que, por sua vez, pode acrescentar valor a uma casa associada.
[000117] Será reconhecido por aqueles especializados na técnica que isto permite a colocação ou colocação de um sistema de assoalho que incorpora as modalidades do sistema de juntas atual sobre substratos que se situam fora de ondulação de 3 - 5 mm sobre um comprimento de 1 m, ditado pelos padrões industriais mundiais. Isto tem benefícios significantes práticos e comerciais. Os benefícios práticos são que o assoalho será capaz de ser colocado com êxito e facilmente por meio de instaladores do tipo "faça você mesmo" e instaladores profissionais sobre substratos que até agora foram inadequados para o convencional assoalho do tipo de clique. O benefício comercial é que, porque os sistemas de assoalho podem ser colocados, eles não são retornados para o ponto de venda por instaladores descontentes e frustrados que exigem um reembolso por um sistema que, em sua opinião, não funciona. Os sistemas convencionais funcionarão se o substrato está dentro da estreita faixa prescrita como o padrão da indústria mundial, mas o instalador é usualmente desconhecedor do padrão e, em qualquer caso, não tem ideia de se, ou não, seu substrato está de acordo com o padrão. Isto não é um problema com as modalidades da presente invenção, pois elas são capazes de ser instaladas sem separação sobre substratos que divergem do padrão da indústria mundial.
[000118] Retornando para as Figuras 1 e 2, pode ser visto que as superfícies Cm e Cf constituem porções de superfície de inflexão respectivas, as quais, por sua vez, formam porções de respectivas superfícies de bloqueio L. Especificamente, a superfície Cm1 constitui uma parte de uma superfície de inflexão Im1 (indicada por uma linha tracejada) que, por sua vez, faz parte da primeira superfície de bloqueio macho ML1 (indicada por linha pontilhada interrompida) da protrusão Pm. A superfície de inflexão Im1 se estende geralmente numa direção D a partir da superfície de encosto 24.
[000119] De modo semelhante, a superfície Cm2 constitui uma parte da superfície de inflexão Im2 (indicada por uma linha tracejada) que, por sua vez, faz parte da segunda superfície de bloqueio macho ML2 (indicada por linha pontilhada interrompida). A superfície ML2 é formada sobre a superfície da reentrância Rm e pende geralmente numa direção D a partir de perto de uma raiz 32 da reentrância Rm.
[000120] A superfície Cf2 constitui parte de uma superfície de inflexão If2 (indicada por uma linha tracejada) que, por sua vez, faz parte da segunda superfície de bloqueio fêmea FL2 (indicada por linha pontilhada interrompida) formada em um lado mais externo da projeção Pf e estendendo-se geralmente numa direção paralela a uma direção D.
[000121] A superfície Cf1 constitui parte da superfície de inflexão If1 (indicada por uma linha tracejada) que, por sua vez, faz parte de primeirasuperfície de bloqueio fêmea FL1 (indicada por linha pontilhada interrompida). A superfície FL1 pende a partir da superfície de encosto 26 e numa direção geralmente paralela à direção D e em direção a uma raiz 34 da reentrância Rf.
[000122] Observando a Figura 1b, será visto que as superfícies Cm1, Im1 e ML1 se encaixam nas superfícies Cf1, If1 e FL1, respectivamente; e as superfícies Cm2, Im2 e ML2 se encaixam as superfícies Cf2, If2 e FL2 quando as juntas Jm e Jf são encaixadas. O encaixe dessas superfícies forma ou cria o primeiro e o segundo planos de bloqueio 18, 20. Diferentes porções do bloqueio L, inflexão I e superfícies que se estendem transversalmente C operam como superfícies de detenção e rolamento durante vários estágios de encaixe e desencaixe das juntas Jm e Jf.
[000123] Para proporcionar a ação de rolamento entre substratos adjacentes encaixados, pelo menos uma das superfícies C e, mais especificamente, uma das superfícies de inflexão I em cada par das superfícies encaixadas ou relacionadas é formada com um perfil de uma curva contínua ou suave. Por exemplo, considere as superfícies Cm1 e Cf1 e correspondentes superfícies de inflexão Im e If1. Quando as juntas Jm e Jf são encaixadas, as superfícies Cm1 e Cf1 são localizadas em torno ou adjacentes ao primeiro plano de bloqueio 18; as são correspondentes superfícies de inflexão Im1 e If1. Neste caso, a superfície Cf1 e a superfície correspondente de inflexão If1 tem um perfil de uma curva contínua ou suave. Todavia a superfície Cm1 e correspondente superfície de inflexão Im1 tem um perfil que compreende uma linha reta 36. A linha reta é relativamente curta e forma uma pequena crista ou pico 38 sobre a superfície Cm1 e superfícies de inflexão Im1. A crista 38 apresenta uma área de contato relativamente pequena contra a superfície de inflexão If1, minimizando a fricção entre as superfícies e a possibilidade de colagem durante o movimento rotacional relativo.
[000124] Em contraste, as superfícies Cm2 e Cf2; e correspondentes superfícies de inflexão Im2 e If2 que são localizadas em torno de, e formam o, segundo plano de bloqueio 20, têm, cada, um perfil de uma curva contínua. Todavia, outras modalidades serão descritas posteriormente, nas quais uma das superfícies Cm2/Im2 ou Cf2/If2 tem um perfil que compreende uma ou mais linhas retas.
[000125] A primeira e a segunda superfícies de bloqueio machos ML1 e ML2 e, mais especificamente, as superfícies associadas Cm1 e Cm2 e correspondentes superfícies de inflexão Im1 e Im2, constituem as superfícies extremas (isto é, mais interna e mais externa) de inflexão e que se estendem transversalmente da primeira junta Jm (macho). A primeira e a segunda superfície de bloqueio fêmeas FL1 e FL2, e, mais especificamente, as superfícies associadas Cf1 e Cf2 e as superfícies de inflexão If1 e If2 constituem as superfícies extremas que se estendem transversalmente e superfícies de inflexão da segunda junta (fêmea) Jf. Essas superfícies extremas estendendo-se transversalmente e de inflexão formam respectivos pares de superfície que criam planos extremos 18 e 20 (isto é, mais interno e mais externo) 18 e 20 nas juntas mutuamente encaixadas Jm e Jf. Isto é claramente evidente da Figura 1b.
[000126] Especificamente, os pares de superfície são, nesta modalidade: Im1 e If1 ou Cm1 e Cf1; e Im2 e If2, ou Cm2 e Cf2. A acima descrita rotação relativa entre os painéis que incorporam as modalidades do sistema de juntas 10 é facilitada por formação de uma superfície em cada um dos pares de superfície como uma superfície suavemente ou continuamente encurvada.
[000127] As superfícies Cm1 e Im1 formam parte de uma superfície periférica externa 40 da protrusão Pm. A protrusão Pm tem um perfil geralmente semelhante a esfera ou de bulbo, que pende numa direção D a partir da superfície principal 14. A superfície externa 40 depois da superfície de inflexão Im1 se encurva na direção da reentrância m. A superfície 40 é provida com a reentrância 42 em um local mais distante da superfície principal 14. Como mostrado na Figura 1b, quando as juntas Jm e Jf são encaixadas, a reentrância 42 forma um reservatório 44 contra uma parte a mais inferior da superfície 46 da reentrância Rf. Salvo para a reentrância 42, a extremidade da protrusão Pm voltada para a base da reentrância Rf 1 é arredondada ou encurvada. A primeira superfície de bloqueio macho ML1 compreende a combinação da superfície 24 e da superfície de inflexão Im1.
[000128] A reentrância 42 e correspondente reservatório 44 podem ser usados para várias finalidades diferentes. Essas incluem, mas não são limitadas a, receber adesivo e/ou composto de vedação; atuando como um reservatório para detritos que podem ter caído dentro da reentrância Rf durante a instalação, ou ambos. A esse respeito, a reentrância 42 é voltada para uma parte mais inferior da superfície 46 na reentrância Rf. É esperado que a maioria dos detritos que caem dentro da reentrância Rf será coletada no ponto mais baixo sobre a superfície 46. Como as juntas Jm e Jf são encaixadas por um movimento vertical, uma proporção substancial de quaisquer detritos é provável que seja capturada no reservatório 44, subsequentemente criado. Na ausência de uma tal característica, pode ser necessário limpar a reentrância Rf, por exemplo, por sopro de ar comprimido, uso de um vácuo ou uma vassoura para remover os detritos que podem de outra maneira interferir com o processo de encaixe. A reentrância 42/reservatório 44 podem também acomodar a expansão e a contração nas juntas J.
[000129] A superfície 40 depois da reentrância 42 se encurva em torno da reentrância Rm e incorpora outra superfície de inflexão Im3. A superfície de inflexão Im3 é uma superfície "compartilhada" entre a protrusão Pm e a reentrância Rm e inclui a superfície Cm3. A superfície Cm3 apresenta uma transição para a superfície 40 desde uma disposição geralmente horizontal para uma disposição geralmente vertical. A terceira superfície de bloqueio macho ML3 é substancialmente co- extensiva com a superfície de inflexão Im3.
[000130] Será notado que a protrusão Pm é formada com um gargalo 48 que tem a largura reduzida em comparação com outras partes da protrusão Pm. Será visto que a superfície Cm1 é adjacente a um lado o mais externo do gargalo 48. Além disso, uma parte da superfície de inflexão Im1, adjacente à superfície de encosto 24, forma o lado mais externo do gargalo 48. Ainda, urna parte da superfície de inflexão Im3 forma o lado oposto do gargalo 48. Nesta modalidade, uma linha 50 de menor distância através do gargalo 48 é inclinada em relação à superfície principal 14.
[000131] A superfície de inflexão Im3 conduz para a superfície 52 formada na raiz 32 da reentrância Rm. A superfície 52 se encurva em torno para encontrar-se com, e unir-se com superfície de inflexão Im2. A superfície Im2 se estende geralmente numa direção D que conduz para a superfície 54 que se estende perpendicular às superfícies principais 14 e 16 e subsequentemente para uma superfície chanfrada 56 que conduz para a superfície principal 16. A segunda superfície de bloqueio macho se estende desde acima da superfície de inflexão Im2 e ao longo da superfície chanfrada 56 para a superfície principal 16.
[000132] Observando a configuração da junta Jf de um lado oposto do painel 12, pode ser visto que a superfície Cf1 e correspondente superfície de inflexão If1 se estendem geralmente numa direção D a partir da superfície de encosto 26. A primeira superfície de bloqueio fêmea FL1 compreende a combinação de superfícies 26 e If1. A superfície de inflexão If1 conduz para a superfície 46 na raiz 34 da reentrância Rf. A superfície 46 forma uma superfície de detenção vertical para a protrusão Pm. Além disso, a superfície 46 inclui uma face substancialmente horizontal, centralmente localizada, 58, que é voltada para a reentrância 42, quando ajunta Jm é inserida na junta Jf. A face 58 fica situada substancialmente paralela às superfícies principais 14 e 16. Movendo-se numa direção na direção para a protrusão Pf, a superfície 46 conduz para, e incorpora, outra superfície de inflexão If3 e correspondente terceira superfície de bloqueio fêmea FL3, co-extensiva. As superfícies If3 e FL3 são superfícies compartilhadas entre a reentrância Rf e a protrusão Pf e se estendem numa direção geralmente oposta à direção D.
[000133] A superfície de inflexão If3 conduz para uma porção de superfície arqueada superior 60 da projeção Pf que, por sua vez, conduz para a superfície Cf2 e superfície de inflexão If2. A superfície de inflexão If2 conduz para a superfície plana 62 que se estende perpendicular às superfícies principais 14 e 16. Esta superfície, por sua vez, conduz para inclinada superfície 64, por sua vez, conduz para a superfície principal 16. A segunda superfície de bloqueio fêmea compreende a combinação de superfícies If2, 62 e 64.
[000134] A reentrância Rf é configurada para receber a protrusão Pm. Além disso, a reentrância Rf é formada com um gargalo 66. O gargalo forma uma abertura restrita para dentro da reentrância Rf. Uma linha 68 de menor distância através do gargalo 66 é, nesta modalidade, inclinada em relação às superfícies principais 14 e 16. Mais particularmente, a linha 66 é inclinada substancialmente no mesmo ângulo que a linha 50. A protrusão Pf, semelhantemente à protrusão Pm, é de uma configuração semelhante a esfera ou de bulbo.
[000135] Ainda, de modo semelhante à protrusão Pm, a protrusão Pf é formada com um gargalo 70 de largura reduzida. Uma linha 72 de menor distância através do gargalo 70 é inclinada em relação às superfícies principais 14 e 16. Todavia, nesta modalidade, a linha 70 é inclinada em um ângulo diferente em relação às linhas 50 e 68.
[000136] Com referência novamente à Figura 1b, é também visto que as superfícies de bloqueio e de inflexão compartilhadas ML3 e FL3; e Im3 e If3, respectivamente, e, mais especificamente, suas correspondentes superfícies Cm3 e Cf3, são localizadas uma em relação à outra para formar um terceiro plano de bloqueio 74, ao longo do qual a separação das juntas encaixadas J é inibida. O terceiro plano de bloqueio 74 é paralelo aos, e entre os, planos de bloqueio mais interno e mais externo 18 e 20.
[000137] As juntas Jm e Jf são baseadas, em parte, em juntas anatômicas do corpo humano e, em particular, na articulação do quadril e articulação escapulo umeral. Essas juntas Jm e Jf são configuradas para proporcionar resistência horizontal e vertical e para permitir um movimento relativo de rotação por uma extensão limitada, sem desencaixe. Com efeito, as juntas Jm e Jf podem ser consideradas como articulações do tipo de rótula. A comparação com as juntas anatômicas é melhorada em algumas modalidades descritas daqui em diante, que incluem um adesivo flexível recolável, elástico e não curável ou não solidificável, que atua entre as juntas Jm e JF. Em tais modalidades, o adesivo atua de uma maneira semelhante tanto a um tendão que permite o movimento relativo, mas mantém a conexão, quanto a uma cartilagem que proporciona um efeito de acolchoamento. Também quando cera é provida sobre as juntas, ela pode atuar como um fluido na junta que provê lubrificação.
[000138] É ainda evidente da Figura 1b que, devido à sua natureza não simétrica, as juntas Jm e Jf são relativamente configuradas de tal modo que, quando elas são encaixadas, vários espaços ou interstícios são formados entre as juntas encaixadas. Um espaço 76 é formado imediatamente abaixo das superfícies de encosto 24 e 26 e oposto à superfície Cf1. O espaço 76 pode também ser descrito como sendo um espaço formado entre respectivas partes superiores das superfícies de inflexão Im1 e If1. O espaço 78 é formado entre partes inferiores das superfícies de inflexão Im1 e If1. Um espaço que se estende geralmente verticalmente 80 é formado entre as superfícies compartilhadas de inflexão Im3 e If3; e um espaço geralmente horizontal 82 é formado entre a raiz 32 da reentrância Rm e porção de superfície arqueada 60 da projeção Pf. Os espaços permitem a expansão térmica e a contração térmica dos painéis 12 sem deslocamento ou fratura das juntas Jm e Jf bem como assistem na rotação relativa dos painéis 12.
[000139] O encaixe e desencaixe das juntas Jm e Jf serão agora descritos em detalhe com referência às Figuras 5a - 9f.
[000140] A Figura 5a representa um primeiro painel 12a, o qual já foi colocado, e um segundo painel 12b que está no processo de ser instalado. Os painéis 12a e 12b são suportados sobre uma superfície horizontal subjacente 90. O painel 12a tem a junta Jf que é aberta e pronta para a conexão com ajunta Jm do painel 12b. O painel 12b é colocado adjacente ao painel 12a, com ajunta Jm repousando sobre ajunta Jf. A borda do painel 12b provido com a junta Jf está simplesmente repousando sobre a superfície 90, de tal modo que, existe um pequeno ângulo de aproximadamente 1o - 3o entre os painéis 12a e 12b.
[000141] Da Figura 5b será visto que, nesta posição, as superfícies Cm1 e Cm3 repousam sobre as superfícies Cf1 e Cf3, respectivamente, enquanto as superfícies Cm2 e Cf2 são verticalmente separadas. Nesta configuração, partes superiores das superfícies Cf1 e Cf3 podem ser consideradas como detentores excêntricos, na medida em que eles proíbem a entrada da projeção Pm na reentrância Rf.
[000142] A fim de começar o encaixe das superfícies Jm e Jf, uma pressão ou força para baixo F é aplicada numa direção perpendicular às superfícies principais 14 e orientada em direção à superfície subjacente 90. Esta pressão ou força aplica compressão à protrusão Pm e tensiona a reentrância Rf, que, dependendo do material do qual os painéis 12 são feitos, resultarão em uma ou ambas da protrusão Pm comprimindo e a reentrâncias Rf se abrindo ou se alargando de tal modo que, as superfícies Cm1 e Cm3 podem deslizar para depois das superfícies Cf1 e Cf3. Novamente, a provisão de cera sobre as juntas Jm e Jf assiste esta ação de deslizamento. Isto resulta em a protrusão Pm deslizar através do gargalo 66 para dentro da reentrância Rf. A abertura das reentrâncias Rm e Rf gera tensão nas juntas, como mostrado pelas linhas T na Figura 5c. Esta tensão é em torno da curvatura nas extremidades opostas da raiz de cada reentrância Rf e Rm. A tensão é aliviada quando as protrusões Pm e Pf passam através dos gargalos das reentrâncias Rf e Rm, que provê uma ação de mola fechando as reentrâncias sobre as protrusões e puxando as protrusões para dentro das reentrâncias. Assim, as reentrâncias são capazes de se abrir elasticamente e subsequentemente se fecharem por si próprias. Esta ação ocorre com as outras modalidades do sistema de juntas, descritas posteriormente na descrição.
[000143] As juntas, nesta modalidade, são configuradas de tal modo que, as respectivas superfícies Cm e Cf que passam uma para a outra, realizam isto em momentos ligeiramente diferentes. Nesta modalidade particular, a superfície Cm1 passa a superfície Cf1 marginalmente antes de a superfície Cm3 passar a superfície Cf3. Uma vez quando as superfícies Cm1, Cm3 passaram as superfícies Cf1, Cf3, o restante da protrusão Pm é puxado para dentro da reentrância Rf por uma ação sobre centro ou de encaixe rápido. Isto é devido à configuração relativa das superfícies de inflexão e do alívio de compressão na protrusão Pm depois de as superfícies Cm1 e Cm3 passagem através das superfícies Cf1 e Cf3. Com efeito, os respectivos pescoços 48 e 66 se assentam um dentro do outro.
[000144] Simultaneamente com a ocorrência desta ação, uma ação similar ocorre em relação à protrusão Pf e à reentrância Rm. A superfície Cm2 passa a superfície Cf2 marginalmente depois de passar as superfícies Cm3 e Cf3. Isto está representado na Figura 5c. Quando a reentrância Rm é empurrada sobre a protrusão Pf, por ação da pressão ou força dirigida para baixo F, a protrusão Pf é comprimida entre as superfícies Cf3 e Cf2. Depois que essas superfícies passam as superfícies Cm3 e Cm2, a reentrância Rf é puxada sobre a protrusão Pf por uma ação sobre centro ou de encaixe rápido. Embora as juntas J estejam se encaixando por aplicação de pressão ou força numa direção vertical (isto é, perpendicular às superfícies principais 14, 16), o movi-mento relativo entre as juntas J não é unicamente vertical. Ao contrário, existe um movimento vertical combinado com deslocamento lateral. Com referência às Figuras 5b-5e e à junta Jm, este movimento lateral é o movimento da junta Jm para a esquerda e é destacado pelo fechamento no interstício ou separação horizontal G da superfície 24 e 26 durante o processo de encaixe. O interstício horizontal G se reduz desde um interstício máximo G1, na Figura 5b, para interstícios progressivamente menores G2 e G3 e finalmente para um interstício igual a zero G4, na Figura 5e, em cujo caso existe um contato de face com face entre as superfícies 24 e 26, quando as juntas Jm e Jf são completamente encaixadas. Qual das juntas Jm e Jf se move lateralmente, é justamente dependente de qual junta é menos restringida de movimento lateral. Na verdade, ambas poderiam se mover lateralmente na direção uma da outra por um grau igual ou diferente. Este movimento lateral é sintomático da estabilidade vertical do sistema de juntas encaixado.
[000145] A Figura 5d ilustra as juntas Jm e Jf marginalmente antes do encaixe completo. Aqui, pode ser visto que existe um pequeno interstício entre a base da projeção Pm e a reentrância Rf e que a superfície principal 14 do painel 12b é marginalmente elevada em relação à superfície principal 14 no painel 12a. O movimento relativo para baixo do painel 12b é parado e a junta completamente encaixada quando a projeção Pm se choca contra a superfície de detenção 58 sobre a reentrância Rf, como mostrado na Figura 5e. Nesta configuração, o reservatório 46 é formado entre a reentrância 42 e a superfície de detenção 58. Nesta configuração, as superfícies Cm1, Cm2, Cm3 na junta macho Jm são situadas embaixo das superfícies correspondentes Cf1, Cf2, Cf3 na junta fêmea.
[000146] A capacidade, acima mencionada, de as juntas Jm e Jf permitirem tanto a rotação relativa positiva quanto a negativa, sem desencaixe, é capaz de acomodar superfícies irregulares. Adicionalmente, as juntas Jm e Jf facilitam o auto alinhamento de painéis adjacentes 12. Essas características substancialmente simplificam a instalação na extensão em que uma pessoa versátil de habilidade doméstica média pode facilmente instalar o painel incorporando as modalidades do sistema de juntas 10.
[000147] O aspecto de auto alinhamento do sistema 10 aparece a partir do formato e da configuração das juntas Jf e Jm e é explicado com referência às Figuras 5b, e 5f - 5k.
[000148] A Figura 5f mostra um painel 12b sendo grosseiramente posicionado para subsequente encaixe com o painel 12a e antes da aplicação de qualquer força ou pressão para baixo para encaixar os painéis. Os painéis 12a e 12b são inclinados um em relação ao outro. Em uma extremidade 85, a protrusão Pm assenta-se no topo da reentrância Rf. A vista correspondente em seção transversal é como mostrada nas Figuras 5b e 5j com ajunta Jm do painel 12b situando-se sobre o topo da reentrância Rf do painel 12a. Na extremidade oposta 87, as juntas são espaçadas lateralmente. No ínterim, o grau de separação entre juntas Jm e Jf varia linearmente. Assim, no local AA, as juntas Jm e Jf estão em contato, mas a protrusão Pm repousa parcialmente sobre a protrusão Pf e fica situada parcialmente sobre a reentrância Rf e os painéis separados por uma distância X1 , mostrada na Figura 5i. Não obstante, em um local mais afastado BB ao longo dos painéis, a protrusão Pm fica situada diretamente acima e sobre a protrusão Pf e os painéis são separados por uma maior distância X2, mostrada na Figura 5h.
[000149] Agora, uma pressão ou força para baixo F é aplicada em um local entre os locais 85 e BB para começar o encaixe das juntas e painéis. Esta força é transmitida entre os painéis pelo comprimento, ao longo do qual eles estão em contato, isto é, essencialmente entre os locais 85 e BB. Na maioria dos pontos ao longo deste comprimento, à protrusão Pf é à esquerda do ápice da protrusão Pf e pelo menos parcialmente pendendo sobre a reentrância f. Também será reconhecido que, devido à curvatura das superfícies Cm3 e Cf3, existirá uma tendência natural de a protrusão Pf ser puxada para dentro da reentrância Rf.
[000150] Consequentemente, a força F, quando transmitida para as superfícies de contato das juntas Jm e Jf, irá inicialmente se decompor em componentes que incluem um componente lateral (transversal) que atua para impulsionar a junta Jf para dentro da reentrância e assim o painel 12b em direção ao painel 12a. Consequentemente, a distância entre os painéis na extremidade 87 se fecha. Quando o local da aplicação da força é avançado ao longo do painel 12b em direção à extremidade 87, este efeito de fechamento continua até a, na extremidade 87, a protrusão Pm assentar-se acima da reentrância Rf, como mostrado na Figura 5j, e os painéis são completamente alinhados, como mostrado na Figura 5k. Assim, os painéis se auto alinham sob a aplicação da força de encaixe para baixo. Naturalmente, se a força F é suficiente, então, em adição ao auto alinhamento, as juntas Jm e Jf irão também se encaixar completamente, como mostrado na Figura 5k. O efeito de auto alinhamento combinado com o encaixe das juntas Jm e Jf produz um efeito semelhante a zíper, semelhante a uma bolsa de trava de encaixe rápido.
[000151] Deve ser também entendido que os pisos estão frequentemente sob cargas dinâmicas de tração e compressão devidas a variações em temperatura e umidade. Eles estão também sob carga estática de móveis ou outros itens domésticos. Caso a carga de tração exceda a capacidade de suporte de carga das juntas, uma ou ambas as protrusões Pm e Pf podem se fraturar ou cisalhar. Isto tem vários efeitos. Isto liberará a tensão na vizinhança imediata do piso. Em adição, resultará em uma separação horizontal ao longo do painel fraturado, produzindo um interstício visível. Ainda, dependendo das condições e circunstâncias prevalecentes, pode também ocorrer um deslocamento vertical de um dos painéis adjacentes, resultando em uma diferença de altura.
[000152] Uma vez quando esta tensão foi aliviada, pode ser extre-mamentedifícil, se não virtualmente impossível, reconectar o painel desencaixado ou conectar completamente um novo painel. Isto é porque os painéis, nos lados opostos da fratura, que ainda estão sob tensão, estão sendo puxados e se moverão para longe um do outro. Para restabelecer o piso para seu estado original deve-se puxar os dois lados conjuntamente. Se alguém meramente colocar um novo painel no espaço do painel prévio, então, o interstício permanecerá. Isto deixa o proprietário do imóvel com a única opção de usar um enchimento, desagradável à vista, para tornar perfeito o interstício causado pela separação. Isto, por sua vez, é provável que tenha um impacto negativo sobre o valor do imóvel. O aspecto de auto alinhamento do sistema de juntas 10 também facilita o auto re-tensionamento de, a saber, um piso, na substituição de painéis danificados, como descrito abaixo.
[000153] O alívio em tensão, o subsequente movimento de painéis e o auto re-tensionamento são descritos em maior detalhe nas Figuras 5l - 5u. A Figura 5l ilustra um piso composto de pluralidade de painéis 12. Dois dos painéis 12a e 12b estão sendo removidos e substituídos. Assuma que existe tensão entre os painéis 12, como descrito no parágrafo precedente. Uma vez quando os dois painéis 12a e 12b são removidos, deixando um interstício 31, existe naturalmente um alívio de tensão no piso na área do interstício 31. Consequentemente, painéis 12 adjacentes ao interstício irão se deslocar para longe um do outro, como mostrado pelas setas 33 na Figura 5m. O efeito disto é de produzir um alargamento do interstício 31. Este alargamento é ilustrado na Figura 5n, e em vista ampliada na Figura 5o, e ocorre como uma cinta longitudinal adicional 35 ao longo de uma linha de encosto que previamente existiu entre os painéis 12a e 12b antes de sua remoção. Este alargamentonão somente ocorre dentro do interstício 31, existirá aqui também uma separação ou pelo menos um aumento em tensão entre os painéis adjacentes remanescentes ao longo de uma continuação da cinta 35, pois existem agora menos painéis para acomodar a tensão. A Figura 5p e correspondente vista ampliada da Figura 5q ilustram o efeito de substituição dos painéis por painéis que têm colocação convencional ou sistemas de bloqueio horizontal. Novos painéis 12a1 e 12b1 são inseridos no interstício 31 e encaixados com painéis adjacentes em cada lado. Todavia, devido ao alargamento do interstício 31, os novos painéis instalados 12a1 e 12b1 não podem ser completamente encaixados um com o outro. O alargamento pode somente ser na ordem de 0,5 a 2 mm, mas isto é suficiente para ser facilmente visível sobre um piso.
[000154] Comumente, no caso, por exemplo, de um sistema de bloqueio do tipo de lingueta e fenda, a lingueta será serrada, de tal modo que, não exista nenhuma união mecânica entre os painéis 12a1 e 12b1. Um enchimento será usado para encher a faixa 35 entre os painéis 12a1 e 12b1. Significantemente, o enchimento é incapaz de transferir tensão através dos painéis 12a1 e 12b1. Consequentemente, não é possível para restabelecer a tensão dentro do piso como um todo. Agora, a tensão dentro do piso atuará sobre lados opostos do enchimento e da faixa 35. Com o tempo, isto é provável que conduza à fratura do enchimento e à criação de um novo interstício 37, mostrado na Figura 5r e na correspondente vista ampliada da Figura 5s, entre os painéis 12a1 e 12b1.
[000155] A Figura 5t e a vista ampliada da Figura 5u mostram o resultado no uso de painéis ou substratos que incorporam sistemas de juntas de acordo com as modalidades da presente invenção. Isto é, assuma que todos dos painéis 12 nas Figuras 5l-5s são providos com, a saber, o sistema de juntas 10. Quando os painéis 12a e 12b são removidos, existe ainda um alargamento do interstício 31 por meio da criação da faixa 35. O novo painel 12a1 é instalado e encaixado com os painéis 12c e 12d. Agora, o painel 12b1 é inserido com, a saber, sua junta fêmea Jf embaixo da junta macho Jm do painel 12a1 e da junta macho Jm do painel 12b1 situando-se sobre o topo da junta fêmea Jf de painéis adjacentes 12e e 12f.
[000156] Aplicação de pressão para baixo sobre a junta macho do painel 12a1 onde ele recobre a junta Jf do painel 12b1. Isto resulta em essas juntas e correspondente painéis se encaixarem. Isso causará um ligeiro movimento do painel 12b1 para longe dos painéis 12e e 12f. Todavia, este movimento não causa uma separação maior do que a distância X2 mostrada na Figura 5h. Por aplicação agora de pressão para baixo sobre ajunta macho Jm do painel 12b1, os painéis 12b1 e 12e e 12f são puxados na direção um para o outro. Além disso, os painéis em cada lado de uma interface 39 entre os painéis 12a1 e 12b1 são puxados para dentro um na direção ao outro, como mostrado pelas setas 33 nas Figuras 5t e 5u. Ainda, as juntas Jm e Jf dos painéis 12b1; e, 12e e 12f são encaixadas e a totalidade do piso assim re-tensionada e a integridade estrutural restabelecida.
[000157] O acima descreve a situação na qual o piso está sob tensão. Todavia, problemas igualmente aparecem nos sistemas da técnica anterior quando um piso está sob compressão, em cujo caso pode ocorrer um fechamento no interstício 31. Com os sistemas da técnica anterior se deve cortar os painéis para reduzir sua largura para se ajustar no interstício fechado. Consequentemente, não existirá nenhuma junta mecânica completa entre os novos painéis instalados e os painéis existentes. A integridade estrutural é perdida. Modalidades da presente invenção podem operar essencialmente da mesma maneira, como descrito acima com referência às Figuras 5l-5u, mas em "reverso" para empurrar o interstício aberto e encaixar mecanicamente todos os painéis adjacentes 12 para restabelecer a integridade estrutural total. Novamente, isto será efetivo para o interstício de até aproximadamente a lateral se estende da superfície Cf1, que pode variar até cerca de 2 mm.
[000158] Os efeitos acima de auto alinhamento e de "zíper" também se aplicam quando um painel é empenado ou torcido em torno de seu comprimento. Modalidades do sistema de juntas permitem que um painel empenado seja alinhado e puxado para dentro, o que tem o efeito de aplainamento do empeno ou torção no painel, desde que o painel no qual está sendo encaixado seja plano e não seja não auto empenado ou torcido.
[000159] Quando do encaixe das juntas Jm e Jf, pressão para baixo pode ser aplicada por uma pessoa de um peso de aproximadamente 70 quilogramas ou mais, que atravessa as juntas Jm, mediante um pequeno salto ou saltando em uma perna ou com um pequeno movimento de pisoteio. Desta maneira, a união ou junção dos painéis adjacentes 12 pode ser obtida, sem a necessidade de se constantemente ajoelhar e ficar de pé, como é requerido com os sistemas da técnica anterior. O encaixe da junta Jm na junta Jf pode também ser auxiliado por leves batidas com um martelo de borracha M. A facilidade de instalação não somente expande extensamente a faixa de instaladores do tipo de "faça você mesmo" por reduzir a habilidade e nível de força exigidos; também tem significantes benefícios para todos os instaladores, incluindo profissionais, por meio da minimização da tensão e esforço físicos. Para um empregador ou empresa de instalação, isto reduz lesões e afastamento por doença dos trabalhadores.
[000160] Consequentemente, os trabalhadores são capazes de trabalhar por um período mais longo e têm elevada renda e prêmios de seguro e pedidos de compensação contra o empregador podem ser reduzidos.
[000161] Quando os painéis 12 com o sistema de juntas 10 são usados em grande área, tal como, por exemplo, em locais comerciais, um compactador modificado pode ser usado para aplicar a força ou pressão aos encaixes das juntas Jm e Jf. O compactador é concebido como sendo da forma similar àqueles usados para compactação usada para compactar areia antes de colocação de pavimentações, mas que tem um revestimento de base suavemente macio e à prova de arranhões. O revestimento pode compreender, mas não é limitado a, uma borracha, espuma, feltro, ou folha de papelão. O processo de remoção de um painel danificado será agora descrito com particular referência às Figuras 6a - 9f. Como ficará evidente a partir da descrição seguinte do processo de remoção de um painel danificado pérola com a rotação relativa permitida entre os painéis unidos em virtude da configuração do sistema de juntas 10. As Figuras 6a - 6s representam, em sequência, várias etapas na remoção e substituição de um painel danificado. A remoção e substituição são facilitadas por meio do uso de um sistema de extração que compreende, em combinação, um conector 92 mostrado nas Figuras 7a e 7b e uma ferramenta de cunha 94 mostrada nas Figuras 8a e 8b.
[000162] O conector 92 é um simples conector de parafuso manual que é aplicado em um painel sendo removido. O conector de parafuso 92 é provido com uma haste rosqueada alongada 96 provida em uma extremidade com um manipulo de barra transversal 98. A rosca da haste 96 é encaixada dentro de um ressalto rosqueado 100 formado em uma placa de fixação 102. A placa 102 é de um formato quadrado com o ressalto 100 localizado centralmente na placa 102. O ressalto 100 fica situado sobre um furo atravessante na placa 102, através do qual o eixo 96 pode se estender. Distribuídos em torno da placa 102 estão quatro furos atravessantes 104 para receber respectivos parafusos de fixação 106.
[000163] A ferramenta de cunha 94 compreende um bloco de cunha 108 acoplado em uma extremidade a um manipulo 110. O bloco de cunha 108 é formado com uma superfície de base 112, a qual, no uso, se apoiará contra a superfície sobre a qual os painéis 12 são instalados, e uma superfície oposta 114 que fica situada embaixo de, e contata, uma superfície principal 16 do painel 12 adjacente ao painel sendo removido. A superfície 114 inclui a parte relativamente inclinada 116 e uma face paralela 118. A parte inclinada 116 se estende a partir de uma aresta dianteira 120 do bloco de cunha 108 em direção ao manipulo 110. A superfície 116 é inclinada em relação à superfície 112, enquanto a face 118 fica situada paralela à superfície 112 e é formada contiguamente à superfície 116. O manipulo 110 é encurvado de tal modo que, uma extremidade livre 122 do manipulo 110 fica situada paralela com, mas lateralmente deslocada de uma extremidade distai 124 que é conectada com o bloco de cunha 108.
[000164] A Figura 6a representa uma área de assoalho que inclui um painel danificado 12b que é conectado ao longo de cada lado com painéis adjacentes 12. Para a finalidade de descrição do método de substituição do painel danificado 12b, referência será feita somente a dois dos painéis conectados 12a e 12c, que se encaixam ao longo de lados longitudinais opostos do painel 12b. Os três painéis interbloqueados lado a lado 12a, 12b e 12c são providos, cada um, com uma modalidade do sistema de juntas 10 e cobrem a superfície 90, como mostrado na Figura 6b. O painel central 12b tem uma superfície principal 14 que ê danificado em virtude de um arranhão, talho ou dano por água 126. Deve ser também entendido que, a menos que um dos painéis 12a ou 12c seja imediatamente adjacente a uma parede, então outros painéis 12 serão interbloqueados com cada um dos painéis 12a e 12c.
[000165] A fim de substituir o painel danificado 12b, uma perfuratriz 130 (ver a Figura 6d) é usada para perfurar um furo 128 através do painel 12b para cada conector 92 usado no processo de extração. O furo 128 é formado de um diâmetro suficiente para permitir a passagem da haste 96. O comprimento do painel 12b sendo removido determina o número de conectores 92 que pode ser requerido. Assim, em alguns casos, a extração pode ser efetuada pelo uso de um conector 92, enquanto que em outros, podem ser requeridos dois ou mais conectores. Neste caso particular, dois conectores 92 são usados, como mostrado na Figura 6c, mas, por facilidade de descrição, o processo de extração se refere a somente um dos conectores 92.
[000166] Na conclusão do furo 128, a placa de fixação 102 é colocada sobre o painel 12b com seu ressalto 100 situado sobre o furo 128, como mostrado na Figura 6e. A placa 102 é fixada ao painel 12b por meio dos quatro parafusos autorroscantes 106 que passam através de correspondentes furos 104. Isto está ilustrado na Figura 6f. Os parafusos podem ser aparafusados por uma chave de parafusos operada por bateria do tipo DIY ou usando uma chave de fenda manual.
[000167] O próximo estágio no processo de remoção é mostrado nas Figuras 6g e 6h e envolve o engate da haste 96 com o ressalto rosqueado 100 e então atarraxamento para baixo da haste 96 por meio do uso do manipulo 98 para elevar o painel 12b acima da superfície 90. Deve ser imediatamente reconhecido que esta ação requer a rotação relativa das juntas Jm e Jf do painel 12b, mantendo seu encaixe com as juntas de painéis adjacentes 12a e 12c. Esta rotação é uma rotação negativa, como será explicada de forma breve. Todavia, simultaneamente, existe também uma rotação positiva das juntas entre os painéis encaixados, em cada lado dos painéis 12a e 12c opostos ao painel 12b.
[000168] O conector 92 é operado para elevar o painel danificado 12b verticalmente para cima por uma distância suficiente para efetuar uma rotação negativa entre o painel danificado 12b e os painéis unidos adjacentes 12a e 12c, A rotação negativa é na ordem de 7° - 10°. Isto é explicado com particular referência à Figura 6h, que mostra um ângulo è1 entre as superfícies principais 14 dos painéis 12a e 12b; e um ângulo è2 entre as superfícies principais 14 de painéis 12b e 12c. Antes da elevação do painel 12d, deve ser entendido que os ângulos θ1 e θ2 serão 180°, assumindo que a superfície 90 é plana. A formação de um ângulo negativo entre os painéis unidos 12 é indicativa de o ângulo exceder 180°. A quantia pela qual os ângulos θ1 e θ2 excedem 180° durante o desencaixe é igualada à rotação negativa dos painéis durante este processo. Por exemplo, se o ângulo θ1 é, a saber, 187°, então a rotação negativa relativa entre os painéis 12a e 12b é 70.
[000169] Será entendido por aqueles especializados na técnica que a elevação vertical de qualquer sistema da técnica anterior que tem uma projeção lateral (por exemplo, uma lingueta) que se assenta em uma ranhura ou reentrância de um painel adjacente é virtualmente impossível sem quebrar a lingueta ou fraturar o painel com a ranhura. Assim, esta ação, se tentada com um sistema da técnica anterior, é muito provável que resulte na danificação de um ou mais painéis que não foram previamente danificados ou na necessidade de substituição.
[000170] A capacidade dos painéis que incorporam modalidades do presente sistema de juntas de serem removidos por levantamento ou elevação vertical é um resultado direto e consequência do sistema de juntas. Isto provê um processo de desencaixe de colocação de painéis que é diretamente oposto ao da técnica anterior, que requer um processo de desencaixe de remoção por cima. Como uma consequência do sistema de juntas e da capacidade de desencaixar sem danificação dos painéis adjacentes por levantamento ou elevação vertical, o reparo de um piso pode ser obtido de uma maneira da melhor prática no mundo, restabelecendo completamente a integridade do piso, sem a necessidade de arrancar o piso inteiro a partir de uma parede para a área danificada, e/ou o encaixe por um instalador profissional.
[000171] O conector 92 eleva mecanicamente e auto suporta o painel 12b, painéis 12a, 12c e painéis adjacentes aos painéis 12a e 12c. Assim, o instalador não precisa contar com sua própria força para elevar e manter os painéis. Em contraste, alguns sistemas da técnica anterior usam copos de sucção, por exemplo, como usados por vidraceiros para reter folhas de vidro para prender um painel a ser removido. O instalador deve então usar sua força para elevar o painel. Embora isto seja suficientemente difícil, torna-se impossível se o painel é também colado à superfície 90. O conector 92 que provê uma vantagem mecânica é capaz de operar nessas circunstâncias. Em adição, quando o conector auto suporta os painéis 12, o instalador está livre para usar ambas as mãos no processo de reparo e, mais especificamente, está livre para caminhar para longe da vizinhança imediata do painel 12b.
[000172] O conector 92 é operado para elevar o painel 12b verticalmente para cima para um local onde a rotação negativa entre o painel 12b e painéis adjacentes 12a e 12c é na ordem de 7o a 10°. Esta é a posição mostrada na Figura 6h e 9d. Nesta posição, existe deslocamento parcial das juntas Jm e Jf entre os painéis 12a e 12b. Este deslocamento parcial aparece a partir da superfície Cm1 rolar sobre a superfície Cf1 com a superfície 38 se encaixando depois do ápice da superfície Cf1 e é denotada por um "clique"audível. Não obstante este deslocamento, os painéis permanecem encaixados devido à constrição da protrusão Pf entre as superfícies Cm2 e Cm3.
[000173] O conector 92 pode ser provido com uma escala para fornecer a um instalador uma indicação de quando a rotação negativa está na ordem de 7o a 10°. A escala poderia compreender, por exemplo, uma faixa colorida da haste 96, que torna visível acima do ressalto 100 quando a haste foi atarraxada para baixo para elevar o painel suficientemente a criar a rotação negativa acima mencionada. Várias faixas poderiam ser providas na haste para painéis de diferente espessura.
[000174] Para desencaixar o painel 12b, deve-se primeiro desengatar ou desencaixar qualquer um dos painéis 12a ou 12c tem sua junta fêmea Jf encaixada com o painel 12b. Neste caso, este é o painel 12a. Ao realizar o trabalho acima nos painéis 12, um instalador não irá imediatamente reconhecer, que este é o painel 12a. Todavia, isto pode ser facilmente determinado por: ou dar ligeiras batidas sobre ambos os painéis 12a e 12c; ou, aplicar ligeira pressão manual e sentir o movimento da junta. Devido à orientação das juntas, esta batida resultará em o painel 12a se encaixar completamente na vizinhança das batidas. Em seguida, como mostrado na Figura 6i, aplicando uma força ou pressão para baixo sobre o painel 12a em outros locais ao longo de seu comprimento resultará um desencaixe total das juntas Jm e Jf sobre os painéis 12a e 12b.
[000175] A interação entre as respectivas superfícies sobre as juntas Jm e Jf nos painéis 12a e 12b desde a posição em que os painéis são completamente encaixados e se situam no mesmo plano, como mostrado na Figura 6f, para o ponto de desencaixe mostrado na Figura 6h, será descrita em mais detalhe com referência às Figuras 9a - 9e.
[000176] A Figura 9a ilustra os painéis 12a e 12b antes da operação do conector 92. Isto se iguala à justaposição relativa dos painéis mostrados nas Figuras 6a, 6b, e 6d-6g. Quando o conector 92 é operado para elevar progressivamente o painel 12b a partir da superfície 90, existe uma rotação gradual entre as respectivas juntas Jm e Jf. A Figura 9b ilustra ajunta Jm do painel 12b e ajunta Jf do painel 12a na rotação relativa de aproximadamente -2o. Aqui, as superfícies de encosto 24 e 26 começam a se separar com a superfície Cm1 e, em particular, a crista 38 começando a subir na superfície Cf1. Simultaneamente, a superfície 40 da projeção Pm começa a se elevar a partir da superfície 46 da reentrância f. Existe também agora um ligeiro aumento na separação entre as porções superiores das superfícies de inflexão e Im3 e If3. Finalmente, a superfície Cm2 desce a superfície Cf2.
[000177] A Figura 9c mostra o efeito de elevação continuada do painel 9b para uma posição, na qual a rotação negativa relativa entre os painéis 12a e 12b é aproximadamente 5o. Aqui, a separação entre superfícies de encosto 24 e 26 é mais pronunciada e a superfície Cm1 e, em particular, a crista 38 estão situadas mais altas sobre a superfície Cf1, mas não ainda é desencaixada a partir da superfície Cf1. Existe um aumento na separação entre as superfícies 40 e 46, e a superfície Cm2 é agora assentada firmemente em uma porção mais profunda da concavidade na superfície de inflexão If2. Isto é pressão/força crescente exercida por: a superfície Cm2 sobre o gargalo da protrusão Pf; e, a superfície Cm1 sobre a superfície Cf1.
[000178] A operação continuada do conector 92 aumenta ainda mais o ângulo entre os painéis 12a e 12b para aproximadamente -7o, como mostrado na Figura 9d. Neste ponto, a superfície Cm1 e crista 38 se moveram agora para depois da superfície Cf1 e se situam fora do gargalo 66 da reentrância Rf. Isso seria comumente indicado para o instalador por um "clique"audível. Todavia, a superfície Cm3 é encaixada pela, e abaixo da, superfície Cf3; e a superfície Cm2 está situada abaixo da superfície Cf2. Mais particularmente, a protrusão Pf está agora sendo comprimida ou constrita nos lados opostos pelas superfícies Cm3 e Cm2. Assim, enquanto nesta disposição de -7o, as juntas Jm e Jf são ainda parcialmente encaixadas e, na ausência de qualquer força externa, mantêm o bloqueio vertical e o horizontal dos painéis 12a e 12b. Ainda, durante a rotação das juntas Jm e Jf até os -7o, a rotação da superfície Cm2 opera como um apoio, elevando a projeção Pm a partir da reentrância Rf.
[000179] A aplicação de uma pressão ou força para baixo sobre o painel 12a resulta em um ou ambos de: compressão da projeção Pf; ou, abertura do gargalo da reentrância Rm formada pelas superfícies Cm3 e Cm2, para permitir que a projeção Pf escape da reentrância Rm. Cera na junta reduzirá a fricção e assiste agora no desencaixe das juntas. Agora, o painel 12a está livre para cair de volta para a superfície 90, como mostrado na Figura 9f e na Figura 6i. Assim, neste ponto no tempo, os painéis 12a e 12b estão completamente desencaixados. Todavia, a remoção do painel 12b também requer o desencaixe da junta Jf do painel 12b a partir da junta Jm do painel 12c. Este processo é mostrado nas Figuras 6j a 6l.
[000180] Imediatamente depois do desencaixe dos painéis 12a e 12b, o painel 12b é mantido acima da superfície 90 pelo conector 92. Para continuar o processo de substituição, o painel 12b é abaixado de volta para a superfície 90 por desatarraxamento do eixo 96 a partir do ressalto 100 da placa de fixação 102. Um instalador, em seguida, preende e eleva a junta Jm do painel 12b para inserir a ferramenta de cunha 94 entre as juntas desencaixadas dos painéis 12a e 12b e empurra-a para uma posição onde a face 118 da superfície 114 está em contato com a superfície principal 16 do painel 12c e dentro das juntas Jm e Jf. Isto está mostrado na Figura 6j. O desencaixe do painel 12b a partir do painel 12c é agora efetuado por inicialmente rodar o painel 12b por aproximadamente -7° a -10° para efetuar um desencaixe da superfície Cm1 do painel 12c a partir da superfície Cf1 na junta Jf do painel 12b. A ferramenta de cunha 94 é configurada para auxiliar o instalador na obtenção desta rotação. Isto está também representado na Figura 6j. Além disso, quando o bloco de cunha 108 está abaixo do painel inferior 12c ligeiramente no interior de sua junta Jm e o painel 12b é rodado na direção anti-horária em direção ao manipulo 110, o painel 12b irá rodar ou pivotar por 7° a 10° antes de, ou no instante em que, ele encosta-se ao manipulo 110. O atingimento desta posição é comumente denotado por um "clique"audível quando a superfície Cm1 passa desde abaixo para acima da superfície Cf1. Esta justaposição das juntas Jm e Jf é como mostrada na Figura 9d.
[000181] A subsequente aplicação de pressão ou força para baixo por exemplo por meio do martelo de borracha M, como mostrado na Figura 6k, resultará no total desencaixe das juntas Jf e Jm dos painéis 12b e 12c, respectivamente, como mostrado na Figura 6l. Agora, o painel danificado 12b está totalmente desencaixado a partir de ambos os painéis adjacentes 12a e 12c e pode ser removido.
[000182] Para substituir o painel danificado 12b por um novo painel 12b1, um instalador agora remove a ferramenta de cunha 94, eleva a borda do painel 12c à mão e desliza um novo painel 12b1 para debaixo do painel elevado 12c, de tal modo que, ajunta Jm fica situada acima da junta Jf. O lado oposto do painel 12b1 repousa sobre o painel 12a. Esta sequência de eventos é mostrada nas Figuras 6m-6p.
[000183] O instalador agora abaixa o painel 12c sobre o painel 12b1. Quando isto ocorre, a junta macho Jm do painel 12c repousa sobre o gargalo 48 da junta fêmea Jf do painel 12bi; e a junta Jm do painel 12b1 irá repousar sobre o gargalo 48 da junta Jf do painel previamente colocado 12a. Isto está mostrado na Figura 6q.
[000184] Para encaixar completamente o painel 12b1, força ou pressão para baixo é aplicada sobre as juntas machos Jm dos painéis 12c e 12b1. Isso pode ser feito em qualquer ordem, isto é, painel 12c então painel 12b1 ou painel 12b1 então painel 12c. A Figura 6q mostra a configuração quando a junta Jm do painel 12c é primeiramente encaixada com junta Jf do painel 12b1. A Figura 6r representa a junta Jm do painel 12b1 agora encaixada com junta Jf do painel 12a, restabelecendo o piso como mostrado na Figura 6s. As propriedades de auto alinhamento do sistema de juntas, como descrito acima com referência às Figuras 5f-5k, operarão durante este processo, se os painéis estiverem inicialmente desalinhados. A capacidade de facilmente remover e substituir somente os painéis 12 que estão danificados, em lugar de arrancar o piso inteiro, tem enormes benefícios práticos, comerciais e ambientais. Esses são resumidos como segue:
[000185] Os painéis podem ser facilmente substituídos por operários de habilidade limitada e com equipamento muito rudimentar e de baixo custo. Isto evita a necessidade de contratação de instaladores profissionais.
[000186] O reparo é também relativamente limpo, pois não existe necessidade de cinzelar ou cortar painéis ou partes dos mesmos.
[000187] Como somente os painéis danificados precisam ser substituídos, não existe nenhuma necessidade de mover móveis, o que por si mesmo é frequentemente difícil e inconveniente.
[000188] Do ponto de vista do revendedor, existe o benefício inicial, na medida em que o vendedor deve encorajar o comprador a comprar uma quantidade pouco maior de painéis do que o requerido, para cobrir uma dada área, para prover painéis sobressalentes no caso de dano. Por exemplo, o revendedor explicaria os benefícios em adquirir, a saber, de um a três metros quadrados adicionais de painéis. Isto é muito do mesmo quando, a saber, uma nova casa em construção e o construtor deixa de reserva pisos adicionais e telhas ou tinta para a finalidade de reparo. Uma questão importante com o reparo de assoalho danificado, é que a obtenção de painéis idênticos vários anos depois da instalação é difícil. Se painéis idênticos não puderem ser encontrados, pode ocorrer que um nível inteiro de assoalho precisará ser substituído, muito embora somente um pequeno número (por exemplo, dois ou três) painéis esteja danificado. Por exemplo, a saber, o piso térreo de uma casa tem três quartos, a um pátio de entrada, cozinha e recintos familiares, todos a serem revestidos por painéis de piso de madeira da mesma aparência, formando um piso comum. A seleção e decoração de móveis da casa inteira são frequentemente selecionados para combinarem com o piso. Em tais casos, quando painéis de substituição iguais não são disponíveis, o piso do nível térreo inteiro pode precisar ser substituído. Na verdade, isto ocorreu em um assoalho de grande escala devido a uma estranha tempestade em Perth, no ocidente da Austrália, em março de 2010. Uma causa muito mais comum para isto é o derramamento por excessivas horas de água de refrigeradores com dispensadores de água. Quando se tem à mão um pequeno suprimento painel de substituição à mão, é evitada a necessidade de substituição do piso em grande escala. Um novo e crescente mercado para assoalho de madeira é o que usa um material relativamente barato e abundante para o painel e o uso de uma impressora a jato de bolha para imprimir um padrão, por exemplo, o grão de madeira de árvores exóticas na superfície principal superior 12. Será apreciado que esses padrões podem ser muito complexos e a tentativa de retificar um arranhão por meio do uso de uma caneta é virtualmente impossível. Novamente, um pequeno suprimento de painéis adicionais feito com a compra inicial do assoalho, pode potencialmente economizar milhares de dólares. Uma situação similar se aplica com assoalho de madeira que usa um material relativamente barato e abundante e que é manchado em sua superfície principal para imitar a aparência de uma madeira esquadriada mais exótica e cara. A consequência comercial de substituições completas de piso, como descrito acima, não deve ser subestimada. Frequentemente, isto é feito às expensas de companhias de seguro. Isto naturalmente tem um efeito de batida com o aumento dos prêmios de seguro e diminuição dos dividendos dos acionistas. Também existem problemas de tempo, nos quais as companhias de seguro não podem ser capazes de ter os danos avaliados e, por conseguinte, retificados, por meses.
[000189] Agora, considere os aspectos ambientais. Tipicamente, os painéis de piso de madeira são revestidos com poliuretano ou outros selantes. Também, eles podem suportar adesivos e colas. Isto frequen-temente impede a destruição das placas danificadas por meio de incineração devido à geração de gases tóxicos. Consequentemente, eles devem enfrentar o preenchimento.
[000190] A junta 10 representada nas Figuras 1-9f é representativa de uma de um grande número dentre modalidades possíveis. Uma pequena seleção de outras modalidades possíveis será agora descrita. Na descrição dessas modalidades, o mesmo sistema de referência será usado que para ajunta 10, todavia cada modalidade específica da junta será demarcada pela adição do sufixo alfabético, por exemplo, "a, b, c".
[000191] As Figuras 10a e 10b representam uma segunda modalidade de um sistema de juntas 10a incorporado em um substrato 12, O sistema de juntas 10a compreende uma junta macho Jm e junta fêmea Jf ao longo de lados opostos. Pode ser visto que o sistema de juntas 10a é da mesma configuração geral que o sistema de juntas 10 mostrado nas Figuras 1 e 2. Em particular, ajunta macho Jm compreende superfícies de bloqueio machos ML1, ML2, ML3; superfícies de inflexão Im1, Im2, e Im3; bem como as superfícies Cm1, Cm2, e Cm3. Da mesma maneira, a junta fêmea Jf é provida com superfícies de bloqueio fêmeas FL1, FL2, FL3; superfícies de inflexão If1, If2, If3 e superfícies Cf1, Cf2 e Cf3. Os locais relativos das superfícies de bloqueio, superfícies de inflexão e superfícies para o sistema de juntas 10a são geralmente os mesmos que para o sistema de juntas 10. Todavia, existem diferenças sutis no formato específico e na profundidade das superfícies. Em particular, a superfície Cm1 na junta 10a é continuamente encurvada, ao invés de ser provida com a crista 38 do sistema de juntas 10. Em adição, as superfícies de inflexão conjugadas Im1 e If1 são mais rasas, de tal modo que, os espaços 76 e 78 em torno do plano de bloqueio 18 são menores do que aqueles para o sistema de juntas 10. Isto pode ser visto por meio da comparação entre as Figuras 10b e a Figura 1b. Ainda, existe uma redução na profundidade das superfícies de inflexão Im3 e If3 até a extensão que existe no espaço equivalente ao o espaço 80 do sistema de juntas 10. Pode também ser visto que as superfícies de inflexão Im2 e If2 no sistema de juntas 10a são mais rasas do que as superfícies correspondentes no sistema de juntas 10, resultando em uma menor sobreposição nas superfícies Cf2 e Cm2 quando as juntas Jm e Jf de painéis adjacentes 12 são encaixadas.
[000192] O sistema de juntas 10a pode ser usado nas mesmas circunstâncias e com os mesmos materiais que com o sistema 10. Todavia, devido à profundidade ligeiramente mais rasa das superfícies de inflexão I, o sistema de juntas 10a é apropriado para substratos mais rígidos, tais como, mas não limitados a, bambu, onde a compressibili- dade das projeções Pm e Pf2 quando passam através dos gargalos das correspondentes reentrâncias Rm e Rf pode ser limitada.
[000193] As Figuras 11a a 11 d representam outra modalidade do sistema de juntas 10b provida nos lados opostos do substrato 12. As diferenças substantivas entre os sistemas de juntas 10b e 10 se situam em: (a) a configuração das imediatas superfícies de inflexão Im3 e If3; e, (b) a remoção da reentrância côncava 42 a partir da projeção Pm e a formação de uma reentrância similar 42f na superfície 58 da reentrância f.
[000194] Em geral, as superfícies de inflexão Im3 e If3 são "angularizadas", na medida em que elas não são suavemente ou continuamente encurvadas por seu comprimento inteiro. Especificamente, a superfície Cm3 (que faz parte da superfície de inflexão Im3) é provida com uma crista estreita 140 similar à crista 38 representada sobre a protrusão Pm do sistema de juntas 10. Em adição, a superfície de inflexão Im3 é provida com um dente de engrenagem em forma de "V" 142 estendendo-se em direção à raiz 52 da reentrância R. Na junta fêmea Jf, a superfície Cf3 é aguçada para formar uma crista estreita 144. Como representado na Figura 11b, o ápice 145 do dente de engrenagem 142 apoia-se contra a superfície Cf3 abaixo da crista 144, quando as juntas Jm e Jf são encaixadas.
[000195] A finalidade e efeito da variação em configuração das superfícies de inflexão Im3 e If3, e, em particular, a provisão da engrenagem 142 e variações na configuração das superfícies Cf3 e Cm3 são para permitir uma maior rotação relativa de até 5o a 10° ou mais de painéis unidos, mantendo o encaixe para assistir na instalação sobre superfícies onduladas. Isto está mostrado nas Figuras 11c e 11d. A capacidade de aumentar o grau de rotação é mais pronunciada na direção positiva ou para cima do painel macho unido 12b em relação ao painel 12a. Isto é facilitado por a superfície Cm3 apoiar-se contra a superfície da pro- trusão Pf na reentrância Rf depois do ápice 145 do dente de engrenagem 142 ter passado sobre a crista 144. Como uma consequência, a protrusão Pf permanece constrita entre as superfícies Cm3 e Cm2, mantendo assim o encaixe horizontal e o vertical. O sistema de juntas 10b permite que um painel suba em relação a um painel horizontal adjacente para, a saber, um cruzamento elevado ou peça de acabamento de piso.
[000196] As Figuras 12a e 12b representam outra modalidade do sistema de juntas 10c incorporado em um substrato 12. Os sistemas de juntas 10c e 10 diferem em substância em relação às suas relações de aspecto. O sistema de juntas 10c pode ser usado para substratos de menor espessura do que para o sistema de juntas 10. Como existe menor espessura ou profundidade no substrato 12, as juntas macho e fêmea Jm e Jf do sistema de juntas 10c são mais rasas, todavia mais largas. Isto é mais notável por uma comparação visual entre a protrusão Pm e a reentrância Rf dos sistemas de juntas 10c e 10. Na junta 10c, a protrusão Pm é mais larga e provida com uma superfície de base mais plana 42 que é a reentrância Rf. O alargamento de a protrusão Pm também é o efeito de aguçamento do perfil da Cm3. Todavia, o método de operação e efeito do sistema de juntas 10c são os mesmos que para sistema de juntas 10. Em particular, os restantes três planos de bloqueio verticais 18, 20 e 74 e respectivos substratos 12 são capazes de rodarem por até 3 graus em direções opostas um em relação ao outro.
[000197] As Figuras 13a e 13b representam outra modalidade do sistema de juntas 10d aplicada a um substrato 12. As diferenças substantivas entre o sistema de juntas 10d e 10 são situadas na profundidade e disposição relativa das superfícies de inflexão intermediárias Im3 e If3; e a largura das protrusões P e reentrâncias R. no sistema de juntas 10d, as superfícies de inflexão Im3 e If3 são mais rasas e são inclinadas mais na direção para a horizontal, isto é, em direção para um plano que contém superfícies principais 14 e 16. Como uma consequência, quando as juntas macho e fêmea Jm e Jf são encaixadas, somente planos de bloqueio interno e externo 18 e 20 são criados; o terceiro plano de bloqueio 74 que aparece com as modalidades anteriores do sistema de juntas está ausente. No sistema de juntas 10d, não existe nenhum ponto na superfície de inflexão Im3 que esteja verticalmente abaixo e lateralmente dentro de um ponto na superfície de inflexão If3. Também, as protrusões P e reentrâncias R são mais largas no sistema de juntas 10d. Isto provê maior resistência horizontal ao cisalhamento ao longo dos planos de cisalhamento S1 e S2 que passam através das protrusões Pm e Pf paralelas às superfícies principais 14 e 16. Isto é benéfico com painéis de menor espessura (por exemplo, a saber, 7 mm3 mm), que são de outra maneira, susceptíveis ao cisalhamento ao longo dos planos S1 e S2. Não obstante isto, o sistema de juntas 10d opera substancialmente da mesma maneira que os sistemas de juntas 10-10c, na medida em que ele é um sistema vertical e substratos adjacentes 12 podem rodar por 3 graus um em relação ao outro sem desencaixe.
[000198] As Figuras 14a e 14b ilustram outra modalidade do sistema de juntas 10e aplicado a um substrato 12. O sistema de juntas 10e incorpora os mesmos conceitos básicos que o sistema de juntas 10 e em particular tem bloqueio, inflexão e superfícies que se estendem transversalmente extremos (ou internos ou mais externos), que formam respectivos planos de bloqueio 18 e 20 e permitem a rotação relativa entre as juntas macho e fêmea Jf e Jm dos substratos unidos 12. Também, tal como com todas as modalidades, o sistema de juntas 10e é um sistema vertical, em que as juntas são encaixadas pela aplicação de uma força ou pressão numa direção perpendicular às superfícies principais 14 e 16. Todavia, como é facilmente evidente a partir de uma comparação entre o sistema de juntas 10e e o sistema de juntas 10, existem inúmeras diferenças na configuração específica das projeções P e reentrâncias R nas juntas macho e fêmea Jf e Jr.
[000199] Partindo com a junta macho Jm, no sistema 10e, existe uma superfície chanfrada 146 entre a superfície principal 14 e a superfície lateral 24. Em adição, entre a superfície lateral 24 e a inflexão Im1, o sistema de juntas 10e compreende um entalhe em ângulo reto 148. A protrusão Pm é mais simétrica do que no sistema de juntas 10 e é provida com uma fenda central 150 que se estende numa direção perpendicular às superfícies principais 14 e 16. Adicionalmente, a superfície 40 da protrusão Pm é plana, ao invés de ser arqueada. A fenda 150 provê a protrusão Pm com um grau de resiliência. Esta resiliência não é para efetuar o encaixe da protrusão Pm com a reentrância Rf, mas, pelo contrário, provê resiliência para assistir na rotação da protrusão Pm dentro da reentrância Rf.
[000200] A protrusão Pf é mais arredondada do que a correspondente protrusão Pf no sistema 10 e é também provida com uma fenda central 152 que se estende paralela à fenda 150. A fenda 152 também provê resiliência para a protrusão Pf para assistir em sua rotação dentro do soquete Rm. A superfície 58 na raiz 34 da reentrância Rf é plana e fica situada paralela com as superfícies principais 14 e 16 e também paralela com a superfície 40. Um ressalto quadrado 154 é formado entre a superfície de inflexão If1 e superfície lateral 26 na junta fêmea Jf. O ressalto 154 encaixa no entalhe 148 quando as juntas Jf e Jm são encaixadas como mostrado na Figura 14b. Outra diferença na configuração do sistema de juntas 10e é a provisão de uma superfície inclinada 156 entre a superfície de inflexão Im2 e a superfície chanfrada 56 na junta Jm.
[000201] Será visto a partir da Figura 14b, que o sistema de juntas 10e tem três planos de bloqueio verticais 18, 20 e 74 como no sistema de juntas 10. Um espaço 158 é criado entre as superfícies 40 e 58 quando a junta macho Jm é encaixada com a junta fêmea Jf. Este espaço pode ser usado da mesma maneira que o espaço vazio 44 mostrado na Figura 1b para a coleta de detritos.
[000202] As Figuras 15a e 15b representam outra modalidade de um sistema de juntas 10f incorporado em um substrato 12. No sistema de juntas 10f, as juntas macho e fêmea Jm e Jf são mais rasas e mais quadradas do que aquelas no sistema 10. A junta macho Jm compreende uma superfície de inflexão If1 e correspondente superfície Cm1 numa superfície mais exterior e uma superfície de inflexão Im2 e correspondentesuperfície Cm2 em uma superfície mais interior. Existe também uma superfície intermediária Cm3, mas nenhuma superfície intermediária de inflexão Im3. A junta fêmea Jf é formada com: superfícies Cf1 e Cf2 nas superfícies mais internas e externas da junta, respectivamente; e, uma superfície de inflexão If2. Todavia, o sistema de juntas 10f não inclui uma superfície intermediária de inflexão If3 nem uma superfície de inflexão If2 na superfície mais exterior da junta fêmea.
[000203] Projeções P e reentrâncias R no sistema de juntas 10f são mais achatadas do que aquelas no sistema de juntas 10. Isto proporciona melhor resistência ao cisalhamento que no sistema de juntas 10d.
[000204] Quando substratos 12 incorporados no sistema de juntas 10f são encaixados uns com os outros, dois planos de bloqueio 18 e 20 são criados pelas superfícies Cf1 e Cm1; e Cf2 e Cm2, respectivamente. Um plano de bloqueio "quase"intermediário é formado pela provisão de superfícies planas 25 e 27 nas protrusões Pm e Pf, respectivamente. As superfícies 25 e 27 são perpendiculares à superfície principal 14. Quando as juntas Jm e Jf são encaixadas, as superfícies 25 e 27 encostam uma na outra. Isto proporciona bloqueio friccionai contra movimento relativo entre as juntas Jm e Jf no plano vertical. Isto proporciona um efeito similar ao, mas por um menor grau, do que o plano de bloqueio 74 no sistema de juntas 10f. A detenção vertical entre os substratos unidos 12 é criada por meio do encosto da superfície 40 da projeção Pm com a superfície 58 na reentrância Rf.
[000205] Outra diferença na configuração entre os sistemas de juntas 10f e 10 é a omissão no sistema de juntas 10f de superfícies chanfradas 56 e 64, as quais conduzem a partir das superfícies 50 e 62, respectivamente, para a superfície principal 16. Assim, no sistema de juntas 10f, as superfícies 54 e 66 se estendem diretamente a partir das respectivas superfícies Cm2 e Cf2 para a superfície principal 16.
[000206] As Figuras 16a e 16b representam um outro sistema de juntas 10g que é apropriado para painéis feitos de materiais plásticos, tais como um vinil ou outros materiais relativamente macios/flexíveis. No sistema de juntas 10g, várias superfícies de inflexão ou superfícies que se estendem transversalmente são formadas, compreendendo uma ou mais superfícies planas. Todavia, em cada um dos planos de bloqueio extremos 18 e 20, permanece pelo menos uma superfície arqueada que se estende transversalmente para fora, para facilitar um movimento de rolamento que permite a rotação entre os painéis de junta 12. Mais especificamente, pode ser visto que a projeção Pm no sistema de juntas 10f compreende uma primeira superfície de bloqueio ML1 e que tem superfície de encosto 24 e superfície de inflexão contígua Im1. A superfície de inflexão Im1 inclui uma superfície plana e que se inclina para dentro 160 pendendo a partir da superfície 24 e uma superfície plana adicional 162 que se estende paralela à superfície 24 e é contígua à superfície 160. Em seguida, a superfície de inflexão Im1 incorpora uma superfície arqueada ou uma suavemente encurvada Cm1. A superfície Cm1 conduz para uma superfície de base plana 40 da projeção Pm, que fica situada num plano paralelo às superfícies principais 14 e 16. A superfície 40 é contígua a uma superfície intermediária e suavemente encurvada Cm3. Todavia, a reentrância côncava 42 de modalidades precedentes foi substituída por uma fenda 163 que fica situada perpendicular à superfície principal 14. A fenda 163 proporciona a projeção Pm com uma aumentada capacidade de se comprimir dentro da reentrância m para facilitar a rotação enquanto está dentro da reentrância Rm.
[000207] Se estendendo a partir da superfície Cm3 está uma superfície plana inclinada 164, que conduz para uma superfície plana 52 da reentrância Rm. A superfície 52 fica situada paralela às superfícies principais 14. A superfície plana 164 e a superfície Cm3 formam conjuntamente a superfície intermediária de inflexão Im3 e a terceira superfície de bloqueio macho ML3. Esta é provida com um canto agudo onde a superfície 164 encontra a superfície Cm3. A superfície mais interna ML2 da junta macho Jm inclui uma superfície de inflexão angular Im2 e superfície plana 56. A superfície de inflexão Im2 compreende superfícies planas contíguas 166 e 168, que são inclinadas uma em relação à outra para formar um canto angular ou agudo, mas geralmente côncavo, na reentrância Rm. A superfície de inflexão Im2 ainda compreende outra superfície plana 170 que se estende perpendicular às superfícies principais 14 e 16. Esta superfície então se une à superfície chanfrada 56, que conduz para a superfície principal 16.
[000208] A junta fêmea Jf tem primeira superfície de bloqueio fêmea FL1 compreendendo a superfície de encosto 26 que se estende perpendicular à superfície principal 14 e superfície de inflexão contígua If1. A superfície de inflexão If1 é composta da superfície plana 72 que se inclina em direção à reentrância Rf, superfície plana 174 que é paralela à superfície 26 e uma superfície côncava suavemente encurvada 176, que conduz para a superfície 58 na raiz da reentrância Rf. As superfícies 172, 174 e porção superior da superfície 176 formam conjuntamente a superfície que se estende transversalmente na forma de um excêntrico geralmente convexo Cf1. A superfície 58 na raiz 34 da reentrância Rf é plana e paralela à superfície principal 14. Em seguida, a junta fêmea Jf compreende uma superfície intermediária If3 que pode ser considerada como sendo uma forma invertida da superfície de inflexão Im3. Para esta finalidade, a superfície de inflexão If3 compreende a superfície plana 180 que é inclinada numa direção em direção à superfície principal 14, e uma superfície contígua suavemente encurvada Cf3. A superfície Cf3 se une à superfície plana 60 paralela à superfície principal 14. O lado mais externo da junta fêmea Jf no sistema 10f é formado com uma segunda superfície de bloqueio fêmea FL2 que tem a superfície suavemente encurvada Cf2, que conduz para a superfície plana 62 e subsequentemente para a superfície chanfrada para dentro 64 que conduz para a superfície principal 16.
[000209] As juntas Jm e Jf são encaixadas por aplicação de uma força ou pressão numa direção perpendicular às superfícies principais 14 e 16. Como é evidente a partir da Figura 16d, esse sistema de juntas 10f resulta na provisão de três planos de bloqueio 18, 20 e 74, Como resultado da justaposição relativa das superfícies Cf1 e Cm1; Cm1 e Cm2; e Cm3 e Cf3.
[000210] Ainda, na junta encaixada, as superfícies Cm1 e Cm3 estão situadas nos cantos angulares da reentrância f, enquanto as superfícies suavemente encurvadas Cf2 e Cf3 estão situadas nos cantos angulares formados na reentrância Rm. Nesta modalidade, será notado que permanece em cada um dos planos de bloqueio mais internos e mais externos, uma superfície suavemente arqueada ou encurvada C. Especificamente, no plano de bloqueio 18, a superfície suavemente encurvada Cm1 é capaz de rolar contra a superfície da junta Jf, enquanto no plano de bloqueio 20, a superfície arqueada Cf2 é capaz de rolar sobre a superfície da junta macho Jm. Também, devido à configuração não simétrica das juntas Jm e Jf, espaços vazios ou espaços são criados entre a superfície encaixada para assistir ainda mais na rotação relativa entre as juntas e permitir a expansão.
[000211] As Figuras 17a e 17b representam um outro sistema de juntas 10h que é baseado em, e é muito similar ao, sistema de juntas 10f. Em particular, o sistema 10h é do mesmo formato geral e configuração do sistema 10g, com as diferenças substantivas sendo a omissão da fenda 163 e um reduzido comprimento nas superfícies chanfradas 56 e 64. Este reduzido comprimento é uma função da espessura do substrato 12h, que é inferior àquela do substrato 12g. Num exemplo não limitativo, o substrato 12g que incorpora o sistema de juntas 10g pode ter uma espessura na ordem de 5,2 mm, enquanto o substrato 12h que incorpora o sistema de juntas 10h pode ter a espessura na ordem de 3,5 mm.
[000212] Em todos os outros aspectos, o sistema de juntas 10h é o mesmo em configuração e função que o sistema de juntas 10g.
[000213] As Figuras 17c a 17e ilustram outra característica das modalidades do sistema de juntas que se relaciona com a capacidade para fabricar o sistema e painéis de espessura variável usando um único conjunto ferramentas. As Figuras 17a e 17b ilustram o sistema de juntas 10h formado nos painéis 12 de uma espessura nominal de, a saber, 3 mm. Na Figura 17c e 17d, a espessura nominal de 3 mm é marcada como as linhas horizontais mais internas 14a e 16a. Essas linhas indicam as superfícies principais 14 e 16 de um painel 12. O próximo par adjacente de linhas 14b e 16b ilustra as superfícies principais do painel 12 se elas foram feitas em uma espessura de 3,5 mm. Continuando em uma direção para o exterior, os pares de linhas 14c e 16c; 14d e 16d; 14e e 16e; e 14f e 16f; ilustram as superfícies principais 14 e 16 para os painéis 12 feitos nas espessuras de 4 mm, 5mm, 6 mm e 7 mm, respectivamente. A Figura 17e provê a perspectiva para painéis 12 feitos nessas diferentes espessuras. Como explicado em maior detalhe daqui em diante, a capacidade de fabricação de sistemas de juntas em painéis de espessura variável com um único conjunto de ferramentas de corte provê benefícios sobre a técnica anterior. Outra característica disso é que, não obstante a variação em espessura dos painéis 12, será visto que o tamanho físico das juntas Jm e Jf e as intersuperfícies de bloqueio permanece constante. Assim, a resistência do encaixe entre painéis não é comprometida por uma variação na espessura dos painéis.
[000214] As Figuras 18a e 18b representam outra modalidade do sistema de juntas 10i. O sistema de juntas 10i pode ser observado como uma combinação híbrida de várias características dos sistemas de juntas descritos precedentemente. Ambas as juntas macho e fêmea Jf e Jm compreendem protrusões semelhantes a esfera ou de bulbo P, e reentrâncias R que têm superfícies suavemente ou continuamente encurvadas. As respectivas superfícies C das juntas macho e fêmea Jf e Jm são dispostas para proporcionar três planos de bloqueio 18, 20 e 74 quando mutuamente encaixadas, como representado na Figura 18b. As juntas macho e fêmea compreendem superfícies escalonadas planas complementares 148 e 154, as quais se situam paralelas à superfície principal 14, de modo semelhante ao sistema de juntas 10e. Mais especificamente, o sistema de juntas 10i pode ser observado como uma modificação do sistema de juntas 10e, mas com as seguintes diferenças: alargamento das respectivas protrusões P e reentrâncias R; uma inclinação marginal das superfícies 24 e 26 a partir da perpendicular da superfície principal 14; um achatamento de uma parte da superfície de inflexão, se entre uma extremidade superior da superfície Cf1 e a superfície 154; e extensão da superfície chanfrada 56 de forma a se estender diretamente a partir da Cm2 para a superfície principal 16. Será ainda notado a partir de uma comparação entre as Figuras 18b e 14b que um espaço 82 existe agora entre as superfícies planas 40 e 52, e existe um espaço entre as superfícies 154 e 148 nas juntas encaixadas Jm e Jf. O sistema de juntas 10i opera da mesma maneira que os sistemas de juntas previamente descritos em termos de encaixe e desencaixe e da ação de rolamento entre as juntas.
[000215] As Figuras 19a e 19b representam outra modalidade do sistema de juntas 10j. As protrusões Pm e Pf são, cada uma, providas com respectivas fendas 163 e 152, similares àquelas do sistema de juntas 10e. No sistema de juntas 10j, as superfícies Cm1, Cm2, Cm3, Cf1 e Cf3 são, cada uma, suavemente encurvadas. Todavia, a superfície Cf2 na junta fêmea Jf é angular, sendo composta de uma pluralidade de superfícies planas contíguas. Não obstante, como mostrado na Figura 19b, quando as juntas Jm e Jf são encaixadas, as superfícies de bloqueio ML1 e FL1; ML2 e FL2; e ML3 e FL3 criam três planos de bloqueio 18, 20 e 74, como anteriormente descrito aqui. Em cada um dos planos de bloqueio mais externos 18 e 20, uma das duas respectivas superfícies encaixadas é continuamente encurvada. Especificamente, nos planos de bloqueio 18 e 20, as superfícies Cm1 e Cm2 são continuamente encurvadas. Isto mantém a capacidade das juntas de rolar, provendo a rotação relativa positiva e negativa e a capacidade de desencaixe e assim mover e substituir um substrato danificado, de uma maneira idêntica como descrito em relação às modalidades anteriores. O sistema de juntas 10j inclui ainda superfícies 146 e 154 similares às do subsistema 10e, mas, neste caso, essas superfícies são inclinadas em um ângulo interno agudo em relação à superfície principal 14. Ainda, a projeção Pm e a reentrância Rf são relativamente configuradas para formar um espaço vazio ou espaço relativamente grande 190 entre as superfícies 40 e 58. A fendas 152, 163 proporcionam um sistema de suspensão interno que permite a compressão das protrusões Pm e Pf para assistir no movimento de rolamento.
[000216] As Figuras 20a e 20b representam outra modalidade do sistema de juntas 10k. A protrusão Pm é formada com superfícies continuamente encurvadas Cm1, Cm2 e Cm3. No lado fêmea, a protrusão Pf é formada com superfícies angulares Cf2 e Cf3, a superfície Cf1 compreendesuperfícies planas contíguas 191, 192 e 193. A superfície Cf3 compreende superfícies planas contíguas 194, 195 e 196. As superfícies 191 e 194, cada uma, conduzem para a superfície 60 da protrusão Pf que fica situada paralela à superfície principal 14. Ambas as superfícies 192 e 195 se estendem perpendicularmente à superfície principal 14, enquanto as superfícies 193 e 196 são inclinadas na direção de outra superfície 193 conduz para uma superfície apostamente inclinada 162, que, por sua vez, conduz para a superfície chanfrada 64 que é cortada para dentro, todavia substancialmente paralela à superfície 193. A superfície 64 conduz para a superfície principal 16. A rota 34 da reentrância Rf é formada com a superfície plana 46 que fica situada paralela à superfície principal 14, e para as superfícies inclinadas opostamente e para fora 197 e 198. A superfície 198 conduz para uma superfície inclinada para dentro 199 que, por sua vez, é formada contiguamente com a superfície plana 200. A superfície 200 fica situada perpendicular à superfície principal 14 e se une com a superfície 154. A combinação das superfícies 196 e 197; e das superfícies 198 e 199 formam respectivas reentrâncias côncavas para a colocação das superfícies Cm1 e Cm3, como mostrado claramente na Figura 20b.
[000217] Observando a junta macho Jm, será visto que extremidades opostas da superfície 52 na reentrância Rm conduzem para superfícies inclinadas contíguas, para fora, 201 e 202. A superfície 201 então conduz para a superfície plana 203, que conduz para a superfície Cm2. No lado oposto, a superfície 202 é formada contiguamente com outra superfície plana 204, que então conduz para a superfície Cm3. As superfícies 203 e 204 se situam perpendiculares à superfície principal 14. Em combinação, as superfícies 201, 203 e parte das superfícies Cm2 formam uma reentrância côncava para a superfície Cf2. De modo semelhante, a combinação das superfícies 202, 204 e parte da superfície Cm3 forma outra reentrância côncava para a colocação da superfície Cf3.
[000218] A protrusão Pm é também formada com uma superfície plana 205 que fica situada perpendicular à superfície principal 14 e se estende entre a superfície Cm1 e a superfície 148. Quando as juntas Jm e Jf são encaixadas, as superfícies 205 e 204 são espaçadas enquanto as respectivas superfícies 148 e 154; e 26 e 24 estão em encosto.
[000219] As Figuras 21a e 21b representam outra modalidade do sistema de juntas 101. A protrusão Pm tem uma superfície de bloqueio macho ML1 que, partindo da superfície principal 14 é inicialmente provida com uma pequena superfície chanfrada 146 similar àquela mostrada nas juntas 10e e 10i e se estende para baixo, terminando em uma superfície suavemente encurvada Cm1. A primeira superfície de bloqueio macho ML1 também compreende uma superfície de inflexão Im1 que inclui uma porção plana 220 e se estende a partir da superfície chanfrada 146 em direção para a superfície Cm1.
[000220] A protrusão Pm também inclui uma fenda 158 similar àquela do sistema de juntas 10e. A protrusão Pm é formada com uma superfície distal curva 40 e é de uma configuração geralmente simétrica em torno de uma linha central que passa através da fenda 158. Para esta finalidade, a linha de menor distância 50 através do gargalo 48 da protrusão Pm fica situada em um plano paralelo à superfície principal 14. A fenda 158 na protrusão; Pm é alargada para fora perto da superfície 40, de forma a criar, com efeito, duas linguetas ou uma bifurcação com extremidades geralmente arredondadas ou encurvadas 221.
[000221] A terceira superfície de inflexão Im3 e correspondente terceiro plano de bloqueio macho ML3 num lado da protrusão Pm, oposto à superfície de inflexão IM1, é suavemente encurvada e conduz para a superfície plana 52 na raiz 32 da reentrância m. A superfície 52 fica situada paralela à superfície j principal 14. Num lado oposto da reentrância Rm, a junta Jm é formada com uma segunda superfície de bloqueio macho ML2 que compreende uma superfície suavemente encurvada de inflexão IM2, que subsequentemente conduz para superfície chanfrada 56.
[000222] A primeira superfície de bloqueio fêmea FL1 na junta Jf compreende uma pequena Superfície chanfrada 155 que começa a partir da superfície principal 14, seguida por uma porção de superfície plana 222 que se estende perpendicular à superfície principal 14. A superfície 222 conduz para superfície de inflexão If1 que é suavemente encurvada e se estende em direção à raiz 34 da reentrância Rf. A raiz 34 é provida com a superfície plana 46 que se estende paralela à superfície principal 14. A superfície 46, por sua vez, conduz para terceira superfície de inflexão If3 que é suavemente encurvada e corresponde com a terceira superfície de bloqueio fêmea FL3. A superfície distai 60 da protrusão fêmea Pf se estende entre a segunda e terceira superfícies de bloqueio fêmeas FL2 e FL3 e fica situada num plano paralelo â superfície principal 14. A segunda superfície de bloqueio fêmea FL2 se estende continuamente em direção à superfície principal 16 além da superfície de inflexão IF2 de uma maneira suavemente encurvada e subsequentemente conduz para superfície chanfrada 64.
[000223] Será visto a partir da Figura 21b que cada uma das respec-tivassuperfícies de bloqueio machos e fêmeas e as correspondentes superfícies de inflexão se encaixam em torno de respectivos planos de bloqueio 18, 20 e 74.
[000224] Em outra variação da modalidade do sistema de juntas 101, uma pérola B (mostrada em linha tracejada) de adesivo do tipo descrito em detalhe de forma breve pode ser acomodada na boca da fenda 158. Isto proporciona bloqueio vertical adicional entre painéis encaixados bem como acolchoamento.
[000225] A Figura 22 representa outra modalidade do sistema de juntas 10m, com as juntas Jf e Jm representadas em separado, mas painéis encaixados 12a e 12b. O sistema de juntas 10m é similar ao sistema de juntas 10 representado nas Figuras 1a - 2 com as diferenças principais residindo na configuração das superfícies Cm3 e If3 na protrusão macho Pf. No sistema de juntas 10m, a superfície Cf3 se estende ainda mais na direção transversa para fora, na forma de um gancho abaixo da superfície Cf3, quando as juntas Jm e Jf são encaixadas. Isto proporciona maior resistência à separação vertical ao longo do plano intermediário 74 em comparação com aquela do sistema de juntas 10. Ainda, a superfície Cf3 é provida com pequena crista ou pico 38' similar em configuração e efeito ao pico 38 na superfície Cm1. Devido à configuração da superfície Cf3 existe um aumentado engaste ou agarramento da protrusão Pf entre as superfícies Cm3 e Cm2 durante a rotação da junta Jm num sentido negativo em relação à junta Jf. A junta Jm é particularmente bem, mas não exclusivamente, apropriada para uso com painéis ou substratos feitos de material mais macio.
[000226] A Figura 23a e a Figura 23b representam outra modalidade do sistema de juntas 10n. O sistema de juntas 10m difere do sistema de juntas 10 representado nas Figuras 1 - 3b pela provisão adicional de três reentrâncias côncavas, mais especificamente reentrâncias côncavas 42b, que são formadas na raiz da reentrância f; a reentrância côncava 42c que é formada na raiz da reentrância Rm; e a reentrância côncava 42d formada na protrusão Pf. A reentrância 42d é localizada de tal modo que, quando juntas Jm e Jf são encaixadas, as reentrâncias 42 e 42b são voltadas uma para a outra para formar um espaço vazio substancialmente cilíndrico ou elíptico 230. De modo semelhante, as reentrâncias côncavas 42c e 42d são localizadas para e são voltadas uma para a outra quando as juntas Jm e Jf são encaixadas para formar um outro espaço vazio substancialmente cilíndrico 232. O espaço vazio 230 pode ser usado como uma barragem ou espaço vazio para coletar sujeira e outros detritos gerados durante a colocação dos substratos 12 providos com o sistema de juntas Jm.
[000227] Alternativamente, uma das reentrâncias 42 e 42b pode ser provida com um adesivo flexível pré-assentado, recolável, e configurado para se estender para dentro da outra reentrância 42 e 42b. A expressão "adesivo recolável” através de toda a descrição e Reivindicações é destinada a significar adesivo que é capaz de ser apto a ser removido e re-aderido, não se endurece ou cura para formar uma massa rígida sólida e mantém por longo prazo (por exemplo, muitos anos) características de flexibilidade, elasticidade e aderência. A característica de ser recolável é destinada para significar que o adesivo, quando aplicado a uma segunda superfície, pode ser subsequentemente removido por aplicação de uma força de tração ou de cisalhamento e pode subsequentemente ser reaplicado (por exemplo até dez vezes) sem redução substantiva na resistência da subsequente ligação de adesivo. Assim, o adesivo proporciona uma fixação removível ou não permanente. As características de flexibilidade e elasticidade requerem que o adesivo não se solidifique, endureça ou cure, mas, entretanto, mantenha um grau de flexibilidade, resiliência e elasticidade. Tais adesivos são geralmente conhecidos como colas fugitivas ou do tipo de "grude" e colas fundidas a quente, sensíveis a pressão. Exemplos de adesivos comerci-almentedisponíveis que podem ser incorporados nas modalidades da presente invenção incluem, mas sem limitação: Cola Gomosa de Baixo Ponto de Fusão SCOTCH-WELD™; e GLUE DOTS™ da Glue Dots International de Wisconsin.
[000228] É notado que os fabricantes de cola/adesivo recolável podem recomendar que o adesivo não é apropriado para materiais particulares, por exemplo madeira. Todavia, quando o sistema de juntas é incorporado em painéis de madeira ou à base de madeira, isto não exclui o uso de tais adesivos. Isto é porque painéis de madeira ou à base de madeira são usualmente, e se não puder ser, revestidos com um selante de polímero ou outro revestimento. Assim, desde que o adesivo seja recomendado para uso com superfícies de polímero, ele pode ser usado sobre painéis de madeira ou à base de madeira revestidos com polímero. Alternativamente, ambas as reentrâncias 42 e 42b podem ser providas com o adesivo recolável de forma a se acoplar uma na outra quando as juntas Jm e Jf são encaixadas.
[000229] De uma maneira similar, uma ou ambas as reentrâncias côncavas 42c e 42d podem ser providas com uma pérola de adesivo recolável do tipo descrito daqui em diante. Quando somente uma das duas reentrâncias 42c e 42d é provida com o adesivo, o adesivo é configurado numa pérola, de forma a se estender para dentro da outra das reentrâncias 42c e 42d. Todavia, quando ambas são providas com adesivo, o material adesivo enquanto ainda na forma de uma pérola pode ser formado de uma menor espessura ou profundidade.
[000230] A provisão do material adesivo tem múltiplos efeitos. Em primeiro lugar, ele atua para assistir na minimização da possibilidade de separação vertical ou horizontal durante a vida útil de serviço normal dos substratos 12. Em adição, o adesivo pode atuar como um selo contra umidade que passa ou a partir das superfícies principais 14 através da junta para a superfície principal 16 ou, numa direção reversa, no caso de umidade se infiltrando através da superfície em que os substratos 12 são colocados. A provisão do adesivo recolável, todavia, não interfere com a capacidade de remover e substituir um ou mais substratos danificados 12 devido ao único sistema de remoção descrito aqui acima. Como o adesivo é recolável e em particular não endurece ou cura, o sistema de remoção permanece efetivo para a remoção de um ou mais painéis 12 sem danificar ajunta de painéis adjacentes unidos 12, que não são removidos.
[000231] Outra característica do sistema de juntas 10n é que as superfícies de bloqueio ML3 e FL3 são providas, cada uma, com superfícies planas 210 e 212, as quais se situam paralelas ao plano de bloqueio 74. Ali, as superfícies são pressionadas conjuntamente quando as juntas Jm e Jf são encaixadas. Desde que nenhuma cera seja colocada sobre essas superfícies, elas proverão, com efeito, um plano de bloqueio intermediário friccionai 74. Tais planos de bloqueio intermediários friccionais podem ser incorporados em outros dos acima descritos.
[000232] Em uma modalidade, como mostrada nas Figuras 23c-23i, adesivo é aplicado em ambas das reentrâncias na junta macho Jm somente, e não na junta fêmea Jf. Em uma tal modalidade, devido à natureza do adesivo recolável, quando um substrato 12 é removido a partir de substratos adjacentes, o adesivo permanece nas reentrâncias 42 e 42c dos substratos removidos. Além disso, a natureza do adesivo é de tal forma ele permanece na reentrância em que ele foi originalmente provido. Isto é representado nas Figuras 23c-23i, as quais mostram progressivamente o desencaixe das juntas Jm e Jf do sistema de juntas 10n.
[000233] A Figura 23c mostra as juntas Jm e Jf antes do encaixe. As reentrâncias 42 e 42c são providas, cada uma, com respectivas pérolas B1 e B2 de adesivo recolável 300, cobertas com tiras de liberação R1 e R2. Não existe nenhum adesivo nas reentrâncias 42b e 42d. A Figura 23d mostra as juntas Jm e Jf completamente encaixadas com as tiras de liberação R1 e R2 removidas, de tal modo que o adesivo recolável 300 nas pérolas B1 e B2 aderem à superfície das reentrâncias 42b e 42d.
[000234] As Figuras 23e-23i mostram o processo de desencaixe típico das juntas Jm e Jf nas modalidades de qualquer sistema de juntas, com inicialmente a junta Jm sendo rodada numa direção negativa (horária) em relação à junta Jf para liberar a protrusão Pm a partir da reentrância Rf, e a subsequente aplicação de pressão para baixo sobre a junta fêmea Jf. O adesivo recolável é capaz de se flexionar e de se mover durante o processo de separação para permitir a rotação e subsequentementeé puxado a partir das reentrâncias 42b e 42d para permanecer nas reentrâncias 42 e 42c.
[000235] As pérolas de adesivo B ligadas à junta J podem também atuar para absorver detritos que ficam dispostos na reentrância, dentro da qual a pérola B deve ser aderida. Por exemplo, a pérola B ligada na reentrância 42 pode absorver detritos na reentrância 42b, dentro da qual a pérola B é aderida. Os detritos irão inicialmente aderir à superfície externa da pérola B. Quando os painéis 12 se movem, no uso normal, também existirá algum movimento e rolamento da pérola B. Acredita-se que isto terá o efeito de puxar os detritos para o adesivo, de tal modo que o adesivo envolve os detritos e proporciona uma nova superfície de adesivo para colar à reentrância 42b.
[000236] Uma ou mais pérolas de adesivo podem ser providas em cada uma das modalidades previamente descritas para prover resistência adicional ao bloqueio, vertical e horizontal, enquanto ainda permite a operação total e os benefícios das modalidades. Isto pode ser obtido, por exemplo, pela provisão de uma ou mais reentrâncias 42 em uma das juntas Jm ou Jf para assentar a pérola do adesivo recolável. Dependendo da espessura da pérola, uma reentrância de recepção pode ou não pode ser requerida nas outras juntas Jm e Jf. A provisão do adesivo recolável pode ser vista como provendo um plano de bloqueio adicional para o sistema de juntas.
[000237] Tipicamente, como no exemplo acima, o adesivo é colocado em somente uma de duas reentrâncias mutuamente confrontantes 42. A ligação quando o adesivo é inicialmente colocado nesta reentrância é mais forte do que a ligação quando esta pérola de adesivo pérola atua como a superfície da reentrância oposta no outro substrato. Assim, quando um substrato é removido, o adesivo originalmente aplicado neste substrato permanece com este substrato.
[000238] Em todas das modalidades acima descritas do sistema de juntas 10, será notado que as protrusões Pm e Pf não são da mesma configuração, isto é, não podem ser transpostas uma sobre a outra. De modo semelhante, as reentrâncias Rm e Rf não são da mesma configuração, isto é, não podem ser transpostas uma sobre a outra. Mais particularmente, as respectivas protrusões e reentrâncias que encaixam não são de uma configuração complementar. Assim, as protrusões Pm e Pf; as reentrâncias Rm e Rf; e juntas Jm e Jf são assimétricas. Como uma consequência, quando uma protrusão P é encaixada na reentrância R, interstícios ou espaços são criados entre as superfícies de bloqueio machos e fêmeas ML1, FL1 e ML2, FL2 nos planos de bloqueio interno e externo 18 e 20. Isto assiste em prover a capacidade das modalidades do sistema de juntas de rolar ou rodar nas direções opostas por até 3o por meio da provisão do espaço, dentro do qual a protru- são pode rolar sem desencaixar. Por sua vez, isto ajuda na capacidade do sistema de juntas ser usado facilmente e com sucesso sobre pisos ondulados. Isto será reconhecido por aqueles na técnica como satisfazendo uma necessidade particularmente no mercado do tipo “faça você mesmo" para sistema de assoalho que até agora tem sistemas endurecidos que requerem superfícies subjacentes de alta qualidade para a instalação com êxito.
[000239] Como resultado da configuração específica dos sistemas de juntas de acordo com modalidades da presente invenção, e em particular quando eles são verdadeiros sistemas verticais, é possível para os fabricantes fabricarem painéis com uma ampla faixa de espessura com um único conjunto de ferramentas de corte. Por exemplo, para substratos de madeira fabricados ou naturais, um único conjunto de ferramenta de corte pode produzir sistemas de juntas em painel variando de 20 mm a 8 mm, com o único ajuste requerido sendo um simples ajuste da profundidade de corte. De modo semelhante, com painéis de plástico, tal como LVT, um único conjunto de ferramenta de corte pode produzir sistemas de juntas em painel variando de 7 mm a 3 mm, como mostrado e previamente descrito com referência às Figuras 17c - 17e. Isto é de significante benefício comercial, proporcionando reduzidos custos de produção, que podem ser passados para o consumidor.
[000240] A faixa em custo para o conjunto das ferramentas de corte para cortar um sistema de juntas é tipicamente entre US$ 30.000 a US$ 50.000. Usualmente um conjunto de ferramentas de corte usadas para juntas da técnica anterior pode ser usado para duas espessuras diferentes. Por exemplo um conjunto é usado para juntas em painéis de espessura de 7 mm-6 mm; e um segundo conjunto para espessura de 5 mm-4 mm. Também demora cerca de 3 horas para substituir um conjunto de ferramentas de corte, então várias horas adicionais para preparar a máquina de corte com o novo conjunto de ferramenta. Subsequentemente, várias passagens de teste são feitas e os produtos avaliados para a sintonização fina da ferramenta e do ajuste da máquina antes de a produção em grande escala poder recomeçar. Se o único ajuste requerido é o de trocar a profundidade do corte, então não existe custo para as novas ferramentas de corte e o tempo de paralisação é reduzido para um total de cerca de 1 hora. Um outro benefício disto é aquele de fabricos relativamente pequenos e capazes de proporcionar a redução de corre de produção relativamente pequenas de revestimento a baixo custo e assim competir com maiores fabricações. Isto pode aumentar competição e assim, por sua vez, beneficiar o consumidor.
[000241] Com referência às Figuras 24a-26e, um sistema de revestimento de superfície de colagem semi-flutuante/semi-direta pode ser provido por uma pluralidade de substratos 12 que incorporam qualquer um dos sistemas de juntas 10, como até agora descritos e ainda incorporando uma quantidade do adesivo recolável 300 ligado à primeira superfície principal 16. O adesivo recolável 300 é usado em conjunção com um selante ou membrana de selagem (não mostrado) que é aplicado a uma superfície subjacente, sobre a qual o adesivo 300 deve ser ligado. Muitos selantes são comercialmente disponíveis, os quais podem realizar esta função. Tais selantes podem incluir, por exemplo, selador de concreto BONDCRETE™ ou CROMMELIN™. O tipo de selante usado é simplesmente dependente do tipo de superfície sobre a qual o sistema de revestimento de superfície, semi-flutuante, deve ser usado. A finalidade é a de impedir a geração de poeira, que de outra maneira interferiria com a resistência de colagem do adesivo azul 300.
[000242] Outros usaram no passado colas para aderir os substratos aos pisos. Em particular, adesivos foram usados para colar placas de piso de madeira a uma superfície subjacente. Todavia, pelo melhor conhecimento do inventor, todos de tais sistemas usam colas que são especificamente designadas para endurecer ou curar a uma camada ligada inflexível sólida. Na técnica de madeira ou de assoalho de madeira, isto é conhecido como assoalho de "colagem direta". Alguns têm proposto utilizar adesivos que levam até uma hora ou duas para endurecer ou curar para permitir que os instaladores movam os painéis de assoalho durante a instalação para assegurar o alinhamento correto. Mais especificamente, outros propõem o uso de adesivos que podem levar até 28 dias para curar ou endurecer completamente.
[000243] Alguns consumidores preferem o assoalho de colagem direta ao piso flutuante, pois ele provê uma sensação mais dura e mais sólida e significantemente não provê resiliência ao se andar sobre os mesmos e não gera ruído, tal como rangido ou chiados. Uma desvantagem, todavia, de um assoalho de colagem direta é que ele é muito confuso de ser aplicado, e uma vez quando o adesivo curou, que é especificamente projetado para realizar isto, a remoção e/ou o reparo de um ou mais painéis danificados é problemático. A remoção de um painel colado diretamente geralmente requer o uso de ferramentas potentes para cortar inicialmente através de uma seção do painel, e então muito trabalho pesado em raspar o restante da prancha e adesivo a partir da subsuperfície subjacente. Isto gera substancial poeira e ruído e, evidentemente, usualmente produz uma despesa substancial devido ao tempo exigido associado.
[000244] O uso do adesivo recolável, como descrito acima, com substratos 12 que incorporam o sistema de juntas 10 proporciona um sistema de revestimento de superfície, semi-flutuante, que tem os benefícios tanto de revestimentos de superfície flutuantes tradicionais quanto de revestimentos de colagem direta, todavia sem as desvantagens substanciais de coberturas de superfície de colagem direta. Especificamente, o uso do adesivo recolável 300 elimina resiliência e ruído frequentemente encontrados no revestimento flutuante convencional, mas ainda proporciona um grau de acolchoamento devido às característicasflexíveis e elásticas do adesivo, que não endurece ou é curado. Ainda, as características do adesivo também permitem o movimento dos substratos/painéis 12 devido a alterações na condição ambiental, tal como temperatura e umidade. Isto não é possível com o assoalho de colagem direta. Mais especificamente, recentemente, o mercado mundial foi o que teve problemas com a colagem direta de substratos de bambu comprimidos devido à ligação completamente rígida e inflexível criada pelos adesivos tradicionais. Consequentemente, caso o bambu comprimido deva se mover ou se expandir devido a variações nas condições ambientais, ele é restrito de realizar isto por um adesivo de colagem direta. Consequentemente, foi sugerido por múltiplas associações de assoalhos em torno do mundo que bambu comprimido não deve ser colado diretamente a substratos, mas limitado à aplicação em sistemas de piso flutuante, que permitem que ele se mova em resposta a alterações sazonais dinâmicas.
[000245] A provisão do adesivo recolável também permite a absorção de ondulações ou variações na superfície subjacente, à qual ele é aplicado. Isto é facilitado por provisão do adesivo 300 em pérolas ou tiras de uma espessura, medida perpendicular às superfícies principais 14, 16 de entre 1 - 6 mm e mais particularmente 2 - 4 mm. Em adição à absorção de variações na superfície subjacente, o adesivo, como mencionado acima, também proporciona benefícios acústicos em: (a) eliminação de ruído e rangido, que podem ocorrer de outra maneira a partir de resiliência ou deflexão nos pisos flutuantes tradicionais; (b) amortecimento de transmissão de vibrações (isto é, ruído) entre painéis adjacentes; e (c) amortecimento de transmissão de vibrações (isto é, ruído) em edifícios de vários andares a partir de um nível superior para um nível inferior imediatamente adjacente. Isto, novamente, deve apresentar um contraste com colas de adesão direita que, devido à sua cura para formar uma ligação rígida, não amortece, de nenhuma maneira, a transmissão de vibrações ou ruídos.
[000246] Os benefícios e vantagens do uso de adesivo recolável, como anteriormente descrito aqui, por direito próprio, origina um sistema de revestimento de piso que compreende substratos que podem ser dispostos em quadrados e sobre os quais o adesivo é aplicado. Tais sistemas não necessariamente requerem sistemas de juntas verticais do tipo descrito acima e podem também ser usados com outros tipos de sistemas de juntas. Na verdade, em certas circunstâncias, acredita-se que o conceito de adesivo recolável origina um sistema de revestimento de superfície com substratos sem juntas. Assim, em uma modalidade, seria provido um sistema de revestimento de superfície, semi-flutuante, que compreende uma pluralidade de substratos, cada substrato que tem primeira e segunda superfícies principais opostas, a primeira superfície principal disposta de modo a se situar paralela à, e voltada para a, superfície a ser coberta; uma quantidade de adesivo recolável como anteriormente descrito ligada aqui à primeira superfície principal; e uma ou mais tiras de liberação que cobre(m) a remoção adesivo.
[000247] É concebido, em uma modalidade, que o adesivo 300 seja aplicado no momento da fabricação do substrato 12. Assim, nesta modalidade, um produto comercial compreenderia, por exemplo, caixas de substratos 12 providas com uma ou mais linhas de material adesivo 300, cobertas com tiras de liberação 302. Os instaladores são então capazes de simplesmente instalar um revestimento de superfície por aplicação, se ele ainda já não existir, uma cobertura ou membrana de selagem à superfície 304, removendo a tira de liberação 302 e pressionando o substrato 12 sobre uma superfície subjacente 304. No caso em que o substrato também inclui um sistema de juntas, tal como, mas não limitado aos, os sistemas de juntas 10 et al., como descritos aqui acima, então o instalador encaixaria as juntas de painéis adjacentes durante o processo de instalações.
[000248] Num exemplo, é concebido que o material adesivo 302 pode ser aplicado por rolamento de uma tira ou pérola de adesivo sensível a pressão fundido a quente sobre a superfície principal 16. As Figuras 24a-24c ilustram o adesivo 300 aplicado como tiras de adesivo, enquanto as Figuras 25a e 25b ilustram o adesivo 300 aplicado como pérolas B de adesivo. Em modalidades nas quais o adesivo recolável é provido por, a saber, pontos de adesivo de GLUE DOTS™, os pontos podem ser aplicados pela máquina 16.
[000249] Nas presentes modalidades, a quantidade de adesivo recolável 300 é aplicada em três linhas espaçadas que se estendem numa direção longitudinal L de um painel 12. Todavia, como será explicado em maior detalhe abaixo, o material adesivo 300 pode ser aplicado em diferentes configurações. O material de adesivo recolável 300 é coberto por uma ou mais tiras de liberação 302. Na modalidade representada, uma tira de liberação separada 302 é aplicada individualmente a cada linha individual de material adesivo 300. Todavia, em uma modalidade alternativa, uma única tira de liberação que tem dimensões substancialmente iguais às dimensões da superfície principal 16 pode ser aplicada à quantidade de adesivo recolável 300. Neste caso, quando se usa o substrato 12, um instalador precisa arrancar somente uma tira de liberação 302, ao invés de um número de tiras de liberação separadas.
[000250] As Figuras 24c e 25b representam o uso do sistema de revestimento de superfícies à base de adesivo sobre uma superfície subjacente 304, o qual pode ser, por exemplo, uma base de concreto. A fim de aplicar o painel 12, as tiras de liberação 302 são removidas e o painel 12 é aplicado com a superfície 16 orientada na direção ou voltada para a superfície 304. Por constatação do material adesivo 300 à superfície 304 e aplicação de pressão para baixo, o painel 12 é aderido à superfície 304. O painel adicional 12 pode ser igualmente aderido à superfície 304 e disposto em quadrados para formar um revestimento de superfície. O material adesivo 300 é suficientemente pegajoso e forte para aderir à superfície 304 com suficiente força para impedir a elevação ou separação entre o painel 12 e a superfície 304, sob condições normais de uso. Acredita-se que a provisão do adesivo na forma de pérolas B (as Figuras 25a e 25b) pode prover maior movimento horizontal, que tipicamente ocorre com alterações nas condições ambientais (por exemplo, temperatura e umidade). Isto provém da natureza arredondada das pérolas B, que podem facilitar um mais fácil efeito de rolamento ou cisalhamento do que a tiras de adesivo.
[000251] A remoção de um painel danificado (ou com nenhum sistema de juntas ou com o sistema de juntas de um tipo descrito aqui acima, isto é, um sistema de juntas verticais) pode ser realizada da mesma maneira que descrita aqui acima em relação às Figuras 6a-6s. Isto é, um painel danificado é removido verticalmente por meio do uso de um ou mais conectores 92. As Figuras 26a - 26e representam, em parte, a remoção de um painel danificado 12b de um sistema de revestimento de superfície, semiflutuante, que inclui painéis unidos 12a e 12c. Cada um dos painéis no sistema de piso semiflutuante é formado com um sistema de juntas 10 que pode ser de acordo com qualquer uma das modalidades do sistema de juntas descrito acima. Em adição, as pérolas B de material adesivo 300 aderem os painéis 12 à superfície subjacente 90. Nesta modalidade particular, não existem pérolas de material adesivo entre as juntas Jm e Jf do sistema de juntas 10. Todavia, em modalidades alternativas, tal material adesivo pode ser provido. Em termos do processo para a remoção do painel 12b, a provisão de adesivo adicional entre as juntas Jm e Jf é de nenhuma consequência. Isto é, o processo de remoção permanece o mesmo, independentemente de se ou não existe material adesivo entre as juntas Jm e Jf.
[000252] As Figuras 26b - 26e mostram sequencialmente as etapas de afixação dê um conector 92 à placa danificada 12b e operação subsequentemente do conector para elevar o painel 12b a partir da superfície 90. A sequência de etapas e o método de seu desempenho são idênticos àqueles descritos aqui acima em relação às Figuras 6d - 6h. Todavia, neste caso, devido à provisão das pérolas B de adesivo 300, a operação do conector 92 para elevar verticalmente o painel 12b também tem o efeito de flexionar e estirar inicialmente as pérolas B e subsequentemente causar com que as pérolas B se destaquem e se elevem a partir da superfície subjacente 90. Isto ocorrerá, em geral, em sequência, quando um conector é operado para elevar o painel 12b a partir da região na vizinhança do conector 92 para o exterior, para as regiões que situam mais baixas. Assim, as primeiras pérolas B a se destacarem a partir da superfície 90 serão aquelas em qualquer lado de, ou de outra maneira, mais próximas ao eixo 96 do conector 92. À medida que o conector 92 eleva progressivamente o painel 12b, as pérolas B de adesivo 300 mais próximas às pérolas mais recentemente destacadas serão agora elevadas a partir da superfície 90 e assim por diante.
[000253] Geralmente, a totalidade das pérolas B se elevarão a partir da superfície 90 e assim permanecerão ligadas ao substrato 12. Em alguns casos, porções muito pequenas do adesivo 300 podem permanecer sobre a superfície subjacente 90. Uma vez quando o conector 92 foi operado até a extensão de elevar o painel 12b, de tal modo que, todas das pérolas de adesivo B foram destacadas, o restante do processo de remoção normal, como descrito em relação às Figuras 6g - 6i; e na verdade, a totalidade dos processos de substituição mostrados e descritos em relação às Figuras 6j - 6o deve ser empregada para reinserir um novo painel não danificado.
[000254] Será notado que algumas das pérolas B de adesivo 300 se separaram dos painéis adjacentes 12a e 12c. Durante o processo de reinstalação, essas pérolas que permaneceram sobre os painéis 12a e 12c irão re-aderir à superfície subjacente 90. Em adição, evidentemente, quando um painel novo é unido aos painéis 12a e 12c, o adesivo 300 sobre este novo painel irá agora se ligar também adesivamente à superfície 90.
[000255] Como será entendido por aqueles especializados na técnica, isto representa uma enorme vantagem sobre os sistemas de assoalho de colagem direta, em termos da capacidade de reparar apropriadamente um piso danificado. O padrão industrial aceito para o reparo ótimo de um piso danificado é o de arrancar todos dos painéis desde a parede mais próxima ao painel ou painéis danificados. Com os sistemas de colagem direita, esta é uma tarefa tão difícil que geralmente os reparadores tomam atalhos e simplesmente tentam remover e substituir somente os painéis danificados. Isto torna impossível reconectar as juntas mecânicas entre os painéis. No caso de qualquer variação dimensional nos painéis ou devido à expansão ou contração ambiental, ou simplesmente devido à incapacidade de obter painéis novos dimensionalmente equivalentes, a instalação também irá requerer o uso de enchimentos para tornar bom qualquer interstício entre os painéis existentes e o novo painel instalado.
[000256] Outra característica de substratos que incorporam aquelas modalidades do sistema de juntas 10 é a capacidade de colocação reversa. Colocação reversa tem dois significados na técnica. Um significado se refere à capacidade de colocar a partir de ambos os lados de um painel. Por exemplo, considere um primeiro painel aproximadamente na metade entre paredes paralelas em um recinto. A capacidade de colocação reversa permite que dois instaladores (ou duas equipes de instaladores) de modo a situar em direções opostas longe do primeiro painel. Isto naturalmente reduz grandemente o tempo de instalação. Isto ê usado com painéis de colagem direta e tem o benefício de permitir que o a passagem para fora seja amortizada entre as paredes opostas de um ambiente para prover uma aparência visual superior. A colocação reversa com colagem direta é possível porque a camada pode fixar com cola um primeiro painel em uma posição ótima ou próximo ao centro do ambiente para minimizar a passagem próxima às paredes. Painéis adicionais podem ser aderidos a partir do lado oposto do primeiro painel. Isto não pode ser feito com pisos flutuantes, porque um primeiro painel colocado em uma posição ótima não é fixado, ele flutua, e, assim, não pode ser usado como uma base para colocação em direções opostas.
[000257] O outro significado de colocação reversa refere-se à capacidade de se encaixar painéis 12 que se estendem perpendiculares (ou em alguma orientação diferente da paralela) entre si. Isto permite, por exemplo, a capacidade de colocação, a saber, em um padrão de osso de arengue.
[000258] A técnica anterior atual, mesmo com colagem direta, torna razoavelmente difícil reverter a colocação de piso, porque tradicionalmente se deve assentar para longe a partir da junta fêmea. Isto é porque, na técnica anterior, o processo de colocação da junta macho é tradicionalmente 50+% mais curto do que a junta fêmea, criando assim um ângulo menos extremo necessário ou não necessário para o encaixe da porção macho na porção fêmea em um plano horizontal bloqueado. Como o presente sistema de juntas 10 é vertical, não existe nenhum processo de colocação. Entretanto, a natureza vertical do sistema de juntas 10 torna excepcionalmente fácil encaixar painéis a partir de qualquer lado, ou colocando uma junta macho sobre uma junta fêmea exposta, a fim de assentar em uma direção, ou deslizar a junta fêmea abaixo de uma junta macho de um painel previamente colocado, a fim de reverter a direção.
[000259] As Figuras 27a e 27b ilustram os aspectos ou significado acima de colocação reversa figurativamente. A Figura 27a mostra um plano de piso 400 de um edifício, em que um piso que comprende uma pluralidade de painéis 12 é colocado. A Figura 27b ilustra no detalhe de vista ampliada A da Figura 27a que compreende uma parte de uma passagem do edifício. Considere a colocação de um piso flutuante tradicional no edifício. A camada escolheria uma parede, por exemplo, a parede 402 em um recinto 403 como uma parede de partida, contra a qual um primeiro painel 12a é colocado. É bem conhecido o fato de que as paredes em edifícios nunca são perfeitamente paralelas ou quadradas umas às outras e podem estar fora de alinhamento por até 100 mm ou mais. No plano de piso atual, a parede 404 corre geralmente, mas não exatamente, paralela à parede 402 e pode estar fora de alinhamento por um comprimento de, a saber, 100 mm entre extremidades opostas das paredes 402 e 404. Assim, quando a camada recobre painéis adicionais 12b, 12c, etc, até o painel 12p, o desalinhamento ou divergência entre as paredes 404 e 402 torna-se evidente, pois a borda do painel 12p não encosta-se à parede 404. Entretanto, existe uma divergência entre a borda do painel 12p e a parede 404, requerendo a provisão de painéis obliquamente cortados 12q, colocados extremidade com extremidade para constituir o interstício entre os painéis 12p e a parede 404. (Deve ser explicado que seria não usual que um único painel tivesse um comprimento suficiente para se estender pelo comprimento total do recinto 403. Assim, referência a painéis 12a, 12b etc. é feita unicamente para as finalidades de facilidade de descrição. De forma comum, por exemplo, os painéis 12a, 12b etc. mostrados no recinto 403 compreenderiam uma pluralidade de painéis unidos extremidade com extremidade).
[000260] O desalinhamento substancial entre as paredes 402 e 404 é destacado pelo painel cortado obliquamente 12q. Será também visto na Figura 27a que existem aberturas 406 e 408, por exemplo, passagens de porta na parede 404 para dentro do recinto 410 e um pátio de entrada 412. Os painéis colocados no recinto 410 e 412 seguem a mesma direção e alinhamento que os painéis 12 no recinto 403. Isto então continua no grau de desalinhamento entre os painéis e as paredes da casa.
[000261] Será também ser visto, todavia, que em outras áreas, por exemplo, os recintos 414, 416, e no pátio de entrada 418, os painéis 12 são colocados geralmente perpendiculares aos painéis colocados nos outros recintos. Isto é provido como uma ilustração da segunda forma ou tipo de colocação reversa.
[000262] Com o uso do sistema de piso de semi-colagem direta, semi- flutuante, como descrito acima em relação às Figuras 24a - 25b, a camada pode agora utilizar uma linha central 420 do, a saber, o recinto 401, como um ponto de partida para a colocação do primeiro painel e então a colocação reversa nas direções opostas. Por proceder assim, o desalinhamento entre as paredes 402 e 404, a partir de uma perspectiva visual, pode ser minimizado por amortização da marcha para fora nos painéis 12 imediatamente adjacentes às paredes 402 e 404. Isto pode ser visto por a linha central 420 passar obliquamente através dos painéis 12i e 12j, que são mostrados em posições providas por prática de colocação tradicional para pisos flutuantes.
[000263] Agora, que as modalidades do sistema de juntas verticais e sistema de revestimento de superfície foram descritas em detalhe, será evidente para aqueles especializados na técnica, que inúmeras modificações e variações podem ser feitas sem se afastar dos conceitos inventivos básicos. Por exemplo, modalidades são mostradas em relação a painéis de assoalho de madeira. Todavia, os sistemas são aplicáveis a quaisquer materiais diferentes e podem também ser aplicados às superfícies ou estruturas diferentes de pisos. Por exemplo, painéis que incorporam o sistema de juntas podem ser feitos a partir de material plástico para tratar o mercado de LVT ("luxury vinyl tile") ou podem ser providos sobre substratos de base feitos de materiais plásticos, aos quais são afixados painéis de face de outro material, tal como carpete ou azulejos cerâmicos. Nesta modalidade, o painel resultante tem uma estrutura do tipo de laminado, na qual a base inclui modalidades do sistema de juntas e o painel de face é provido para um consumidor com o acabamento desejado. Será também evidente que quaisquer das características de modalidades diferentes são intercambiáveis ou podem ser adicionalmente aplicadas. Por exemplo, a reentrância 42 pode ser aplicada a cada e todas as modalidades do sistema de juntas. Como pode: uma reentrância oposta do tipo mostrado na reentrância 42b na Figura 22a; ou, na verdade, reentrâncias adicionais 42b, 42c e 42d. Ainda, o adesivo recolável 300 pode ser aplicado em tais reentrâncias. Também, o conector 92 é descrito como um conector por parafusos. Todavia, outros tipos de conectores ou de sistema de elevação podem usados, tais como conector por alavanca ou sistemas operados pneumática ou hidraulicamente. Ainda, os sistemas de juntas 10 são amplamente descritos na aplicação a painéis retangulares alongados. Todavia, eles podem ser aplicados aos painéis de qualquer formato que podem ser aplicados em quadrados. Por exemplo, o sistema de juntas pode ser aplicado como painéis quadrados, hexagonais ou triangulares. Também, não existe nenhuma necessidade que os painéis sejam de idênticos formato e/ou tamanho. [000264] Todas de tais modificações e variações conjuntamente com outras que seriam óbvias para pessoas de conhecimento comum na técnica são consideradas como estando dentro do escopo da presente invenção, cuja natureza deve ser determinada a partir da descrição acima e das Reivindicações anexas.

Claims (10)

1. Sistema de Juntas Verticais (10) para substrato que tem uma primeira e uma segunda superfícies principais opostas, sendo que o sistema de juntas (10) compreende: juntas machos e fêmeas (Jm, Jf) que se estendem ao longo de lados opostos do substrato, sendo as juntas machos e fêmeas não simétricas de tal modo que, quando as juntas estão encaixadas umas nas outras, várias lacunas ou espaços são formados entre as juntas encaixadas, compreendendo a junta macho uma protrusão macho (Pm) que se estende geralmente perpendicular a partir da primeira superfície principal para a segunda superfície principal e um recesso macho (Rm) formado dentro da protrusão macho (Pm); compreendendo ajunta fêmea (Jf) uma protrusão fêmea (Pf) que se estende geralmente perpendicular a partir da segunda superfície principal para a primeira superfície principal e um recesso fêmea (Rf) formado dentro da protrusão fêmea; em que a protrusão macho (Pm) tem uma superfície que se prolonga transversalmente (Cm1) num lado distante do recesso macho (Rm) como sendo um lado mais exterior da junta macho, tendo o recesso macho (Rm) uma superfície que se prolonga transversalmente (Cm2) num lado distante da protrusão macho (Pm) como sendo um lado mais interior da junta macho, tendo a protrusão fêmea (Pf) uma superfície que se prolonga transversalmente (CF2) num lado distante do recesso fêmea como sendo um lado mais externo da junta fêmea, tendo o recesso fêmea (Rf) uma superfície que se prolonga transversalmente (Cf1) num lado distante do recesso fêmea como sendo um lado mais interior da junta fêmea; caracterizado pelo fato de que as superfícies que se estendem transversalmente lateralmente espaçadas (Cm1, Cm2, Cf1, Cf2) são superfícies convexas curvas configuradas para permitir que a junta macho (Jm) de um substrato acople na junta fêmea (Jf) de um segundo substrato com as superfícies que se estendem transversalmente (Cm1, Cm2) da junta macho posicionadas em relação às superfícies que se estendem transversalmente (Cf1, Cf2) da segunda junta, para formar os respectivos primeiro e segundo planos de bloqueio (18, 20) no lado mais interior e no lado mais exterior de cada junta, situando-se cada plano de bloqueio paralelo à direção de encaixe e em que as superfícies que se estendem transversalmente associadas a cada plano de bloqueio se estendem lateralmente em relação uma à outra a partir de pontos opostos do plano de bloqueio com as superfícies que se estendem transversalmente (Cf1, Cf2) da junta fêmea pendendo sobre as superfícies que se estendem transversalmente (Cm1, Cm2) da junta macho; em que dois ou mais substratos com sistemas de juntas semelhantes (10) são capazes de acoplar um ao outro em resposta a uma força aplicada numa direção de encaixe que é perpendicular às superfícies principais e subsequentemente desengatada ao levantar um primeiro substrato numa direção oposta à direção de encaixe para facilitar a rotação dos substratos adjacentes encaixados ao longo dos lados opostos do primeiro substrato para ficarem em planos inclinados a partir do primeiro substrato e subsequentemente aplicar uma força na direção de encaixe para as segundas juntas dos substratos encaixados.
2. Sistema de Juntas Verticais (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as juntas machos e fêmeas (Jm, Jf) estão ainda configuradas para permitir que os substratos encaixados adjacentes rodem em até 7 0 a 10 0 para baixo a partir do primeiro substrato sem desencaixar.
3. Sistema de Juntas Verticais (10), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que as juntas machos e fêmeas (Jm, Jf) estão configuradas para permitir que substratos encaixados adjacentes rodem em até 3 0 em planos inclinados em relação ao primeiro substrato.
4. Sistema de Juntas Verticais (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que as juntas machos e fêmeas são cada uma providas de duas superfícies de inflexão lateralmente espaçadas configuradas para permitir que a junta macho de um substrato encaixe na junta fêmea de um segundo substrato com as duas superfícies de inflexão (lm 1, Im2) da junta macho encaixando nas duas superfícies de inflexão (If1, If2) da junta fêmea nos lados mais interior e mais exterior de cada uma das juntas para formar os respectivos primeiro e segundo planos de bloqueio (18, 20), cada dos quais inibe independentemente a separação das juntas encaixadas numa direção paralela à direção de encaixe, em que as superfícies de inflexão associadas a cada plano de bloqueio se situam de ambos os lados desse plano de bloqueio e em que as superfícies que se estendem transversalmente (Cm1, Cm2) da junta macho fazem parte das respectivas superfícies de inflexão (lm1, Im2) da junta macho; e as superfícies que se estendem transversalmente (Cf1, Cf2) da junta fêmea fazem parte das respectivas superfícies de inflexão (If1, If2) da junta fêmea.
5. Sistema de Juntas Verticais (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado pelo fato de que ajunta macho (Jm) tem uma primeira superfície macho de bloqueio (ML1), formada num lado da sua protrusão macho (Pm) mais distante do seu recesso fêmea (Rm), uma segunda superfície macho de bloqueio (ML2) formada num lado do seu recesso fêmea (Rm) mais distante da sua protrusão macho (Pm) e sendo uma terceira superfície de bloqueio macho (ML3) uma superfície comum à protrusão macho (Pm) e ao recesso macho (Rm); tendo a junta fêmea (Jf) uma primeira superfície fêmea de bloqueio (FL1) formada num lado do seu recesso fêmea (Rf) mais distante da sua protrusão macho (Pf), uma segunda superfície de bloqueio fêmea (FL2) formada num lado da sua protrusão macho (Pf) mais distante do seu recesso fêmea (Rf) e sendo uma terceira superfície fêmea de bloqueio (MF3) uma superfície comum à protrusão fêmea (Pf) e ao recesso fêmea (Rf); sendo as superfícies de bloqueio configuradas de tal modo que, quando uma junta macho e fêmea de dois substratos são acopladas, a primeira superfície macho de bloqueio e a primeira superfície fêmea de bloqueio (ML1, FL1) se encaixam para formar o primeiro plano de bloqueio (18), as segundas superfícies de bloqueio macho e fêmea (MF2, FL2) se acoplam para formar o segundo plano de bloqueio (20) e as terceiras superfícies de bloqueio fêmea e macho (ML3, FL3) se encaixam para formar um terceiro plano de bloqueio (74) situado entre o primeiro e segundo planos de bloqueio (18, 20), inibindo cada plano de bloqueio a separação das juntas encaixadas numa direção paralela à direção de acoplamento e em que a primeira superfície de bloqueio macho (ML1) inclui a superfície que se prolonga transversalmente (Cm1), a segunda superfície de bloqueio macho (ML2) inclui a superficie que se prolonga transversalmente (Cm2), a primeira superfície de bloqueio fêmea (FL1) inclui a superfície que se prolonga transversalmente (Cf1) e a segunda superfície de bloqueio fêmea (FL2) inclui a superfície que se prolonga transversalmente (CF2).
6. Sistema de Juntas Verticais (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a juntas machos e fêmeas (Jm, Jf) são configuradas para criar três planos de bloqueio (18, 74, 20), quando mutuamente encaixadas, situando-se cada plano de bloqueio paralelo à direção de encaixe e inibindo a separação das juntas encaixadas numa direção oposta à direção de encaixe.
7. Sistema de Juntas Verticais (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizado pelo fato de que, quando o substrato está na configuração de um substrato plano retangular ou quadrado de quatro lados, ajunta macho (Jm) se estende por dois lados adjacentes e ajunta fêmea (Jf) se estende para os dois lados adjacentes restantes.
8. Sistema de Cobertura de Superfície semiflutuante, caracterizado pelo fato de que compreende: uma pluralidade de substratos, tendo cada substrato um sistema de juntas verticais (10) como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7; uma quantidade de adesivo capaz de endurecer novamente ligado à primeira superfície principal; e uma ou mais tiras de liberação que cobrem o adesivo capaz de endurecer novamente.
9. Sistema de Cobertura de Superfície, caracterizado pelo fato de que compreende uma pluralidade de substratos, tendo cada substrato: primeira e segunda superfícies principais opostas, em que a primeira superfície principal está disposta de modo a confrontar um suporte subadjacente a ser coberto pelo sistema; e um sistema de juntas verticais (10) como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7, em que um dos lados do substrato é provido da junta macho e um lado oposto do substrato é provido da junta fêmea.
10. Sistema de Cobertura de Superfície, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que compreende pelo menos um macaco (92) desmontavelmente acoplável ao primeiro substrato, o macaco (92) compreendendo um eixo disposto de modo a passar através de um orifício formado no primeiro substrato para suporte sobre o suporte subadjacente, sendo o macaco (92) operável para estender o eixo através do buraco para, assim, elevar o primeiro substrato a partir do suporte subadjacente.
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