BR112013017976A2

BR112013017976A2 - misturador de cores alinhado

Info

Publication number: BR112013017976A2
Application number: BR112013017976-7A
Authority: BR
Inventors: Robert Sly; Jim Mauri; Jeff Masar; Keith Bell
Original assignee: Color Matrix Group Inc.; Reduction Engineering, Inc.
Priority date: 2011-01-14
Filing date: 2012-01-13
Publication date: 2020-10-27
Also published as: WO2012097259A2; EP2663601B1; EP2663601A2; US20150014453A1; RU2013133724A; WO2012097259A3; US20120193459A1; US8864058B2; EP2663601A4; RU2565191C2; US9636645B2; CN103370380A; CN103370380B

Abstract

  MISTURADOR DE CORES ALINHADO. O método de produção de um pó colorido de um material polimérico inclui as etapas de selecionar uma matéria-prima de dito material polimérico, pulverizar dito material polimérico em um pulverizador para produzir um pó, mover o pó diretamente do pulverizador para um misturador, pulverizar uma formulação líquida que inclui um corante no pó dentro do misturador, e misturar a formulação líquida e o pó.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MISTURA- DOR DE CORES ALINHADO". |. Antecedentes A. Campo da Invenção Esta invenção refere-se de uma forma geral a um material poli- mérico, e mais especificamente à coloração de um material polimérico em pó para uso na fabricação de componentes pelo processamento em fusão, por exemplo, mediante a moldagem rotativa. A moldagem rotativa é utilizada para a produção de recipientes ocos e outros produtos de grande tamanho e estrutura complexa que não podem ser facilmente moldados por outras técnicas de moldagem conven- cionais, tais como a moldagem por injeção e a termoformação em lâminas. Tais estruturas incluem, por exemplo, tanques de gasolina, barris, tanques de armazenamento e brinquedos.

A moldagem rotativa inclui as etapas de alimentação de um pó compreendendo material polimérico a um molde, aquecimento do molde a partir do exterior enquanto gira o molde e fusão do pó, formando assim uma camada de material polimérico sintético fundido dentro do molde, depois es- friamento do molde para solidificar o material e finalmente a separação do molde do produto moldado.

B. Descrição da Técnica Relacionada Para colorir o pó de material polimérico antes da moldagem, ele pode ser misturado com um ou mais pigmentos em pó seco e/ou na forma de sólidos. No entanto, tais materiais sólidos podem ser difíceis de manipular e podem ;se misturar de forma desigual com o material polimérico em pó le- vando à distribuição de cor inconsistente no produto moldado final. Além dis- so, um tal processo é um processo descontínuo demorado. Tentativas têm sido feitas para utilizar formulações líquidas de cor. No entanto, existem também problemas associados com o uso de tais formulações. Por exemplo, as formulações podem ser adicionadas durante a pulverização do material polimérico para produzir o material polimérico em pó. No entanto, desvanta- josamente, isto requer extensa e prolongada limpeza do aparelho de pulveri-

zação que seria desejável para alterar a cor do material polimérico em pó a ser produzido. Isto é geralmente antieconômico. Além disso, é desafiador colorir de forma homogênea o material polimérico. É um objetivo da presente invenção tratar os problemas acima descritos. ll Sumário É um objetivo da presente invenção tratar os problemas associ- ados com a coloração de material polimérico em pó para uso na moldagem rotativa.

De acordo com um primeiro aspecto da invenção, é fornecido um método de produção de um pó colorido de um material polimérico, o mé- todo compreendendo: (a) selecionar uma matéria-prima de dito material polimérico; (b) pulverizar dito material polimérico em um pulverizador para produzir um pó; (c) passar o pó diretamente do pulverizador para um misturador; (d) pulverizar uma formulação líquida compreendendo um coran- te e/ou outro aditivo funcional em pó no misturador; e (e) misturar a formulação líquida e o pó.

Dita matéria-prima pode compreender péletes ou grânulos de material polimérico. Dita matéria-prima adequadamente não inclui um coran- te; ela pode ser substancialmente incolor. Pode compreender material poli- mérico virgem.

Dito material polimérico pode compreender um polímero termo- plástico. Ele pode compreender qualquer material polimérico útil na molda- gem rotativa, por exemplo, uma poliolefina tal como polietileno ou polipropi- leno.

O referido pulverizador pode ser um triturador, moedor, cortador espremedor, martelo, moinho, pilão ou outro meio para a moagem do mate- rial polimérico em um polvilho ou pó. Dito pulverizador pode ser de um proje- to padrão. Pode ser utilizado para fragmentar o material polimérico para pro- duzir um pó. Pode incluir métodos (por exemplo, um dispositivo de peneira) para a seleção de material polimérico pulverizado de características de ta-

manho de partícula predeterminadas (por exemplo, tamanhos de partícula menores do que um valor especificado e/ou dentro de uma faixa específica de tamanho de partícula). Dito pulverizador pode ser disposto para aumentar a temperatu- rado material polimérico durante a pulverização. Por exemplo, a diferença entre a temperatura de dito material polimérico que entra no pulverizador e a temperatura de dito pó que deixa o pulverizador pode ser de pelo menos 10 O, apropriadamente de pelo menos 20 T. A diferenç a pode ser de pelo menos 30 “C ou pelo menos 40 C.

Uma saída do pulverizador é de preferência acoplada a uma en- trada do misturador. Assim, o pulverizador é apropriadamente disposto para liberar o pó diretamente dentro do misturador. A distância linear entre uma câmara de mistura do misturador e a saída do vaporizador pode ser menor do que 50 cm, menor do que 40 cm, menor do que 30 cm, menor do que 20 oumenordo que 10 cm.

A etapa (c) de preferência inclui a liberação de pó continuamente do pulverizador até o misturador.

Preferivelmente, a temperatura do pó liberado ao misturador es- tá acima da temperatura ambiente. Pode estar pelo menos 10 T, pelo me- nos20C ou pelomenos 30 T acima da temperatura ambiente. Apropria- damente, a temperatura do pó está acima da temperatura ambiente em vir- tude do material polimérico que se torna aquecido no vaporizador e pelo menos um pouco do calor sendo retido após o pó ter passado do pulveriza- dor para o misturador.

A diferença entre a temperatura do pó em uma saída do pulveri- zador e a temperatura do pó em uma entrada do misturador (e/ou imediata- mente a jusante de uma entrada do misturador, por exemplo, em uma câma- ra misturadora do misturador) é adequadamente menor do que 40 T, de preferência menor do que 30 C, mais preferivelmente menor do que 20 O, especialmente menor do que 10 OC.

A temperatura do pó na saída do pulverizador pode ser pelo me- nos de 30 “(C, pelo menos de 40 “C ou pelo menos de 50 OT. Ela é de prefe-

rência pelo menos 20 “C (ou pelo menos 40 CT) menor do que a temperatura de transição vítrea (Tg) do material polimérico.

A temperatura do pó na entrada do misturador pode ser de pelo menos 30 OC, de pelo menos 40 C ou de pelo menos 5 O CT. Ela é preferi- velmente pelo menos 20 CT (ou pelo menos 40 C) men or do que a tempera- tura de transição vítrea (Tg) do material polimérico.

Dito misturador pode ser uma batedeira, misturador, batedor, a- gitador ou outros meios para misturar um líquido com um pó. Dito misturador apropriadamente compreende um misturador mecânico que é adequada- mente disposto para produzir um leito fluidificado em que o pó e a formula- ção líquida podem ser intimamente misturados. O misturador pode compre- ender um misturador de pás. O misturador adequadamente possui uma en- trada para receber o pó a partir do pulverizador e uma saída para direcionar o pó colorido e/ou de outra maneira alterado longe de uma câmara de mistu- rado misturador, por exemplo, para um local de armazenagem. Dito mistu- rador é apropriadamente um dispositivo de mistura contínua (por exemplo, não é um misturador de batelada) que é apropriadamente disposto para con- tinuamente transportar o material entre a sua entrada e saída. Assim, no mé- todo, o material polimérico pode passar continuamente entre uma entrada do pulverizador e uma saída do misturador, durante cujo tempo é colorido e/ou de outra maneira alterado.

Na etapa (d), a formulação líquida é apropriadamente pulveriza- da diretamente no pó, adequadamente evitando tanto quanto for possível, o contato de uma parede que define uma câmara de mistura do misturador. De preferência, as gotículas de formulação líquida são pulverizadas. Adequa- damente, um dispositivo de pulverização é utilizado na etapa (d). Pode com- preender um dispositivo de pulverização de atomização disposto para vapo- rizar a formulação líquida, um atomizador, vaporizador, misturador, irrigador de aspersão, nebulizador, ou qualquer outro dispensador de líquido adequa- do Afim de facilitar a mistura substancialmente homogênea da formulação líquida e pó (enquanto se evita a formação de grumos de corante e/ou de outro aditivo funcional e se evita as regiões excessivamente concentradas de corante e/ou de outro aditivo funcional), a pulverização na etapa (d) é a- propriadamente realizada em pressão relativamente baixa. Por exemplo, o dispositivo de pulverização pode ser disposto para atomizar a formulação líquida usando menos do que 50 psi, de preferência menos do que 35 psi, mais preferiveimente menos do que 25 psi, especialmente menos do que 15 psi de pressão. Isto pode produzir uma aplicação mais suave da formulação líquida no pó e pode evitar que a formulação seja esguichada através de uma massa de pó, desse modo colocando em contato as paredes da câmara de mistura. Se a formulação líquida for deixada se estabelecer nas paredes da câmara de mistura, existe uma tendência para regiões ocasionais alta- mente concentradas de cor ou aditivos funcionais se desenvolverem dentro do pó, o que é indesejável.

Na etapa (e), a formulação líquida e o pó são adequadamente misturados de forma íntima e transportados para uma saída do misturador.

Dita formulação líquida preferivelmente compreende um veículo e um corante. O veículo é apropriadamente disposto para carregar o corante e largamente ser removido após a liberação no pó, durante a mistura e/ou no processamento a jusante (por exemplo, de processamento em fusão) do pó colorido.

Dita formulação líquida pode compreender antioxidantes, inibido- res de UV, retardantes de fogo, auxiliares de lubrificação ou outros aditivos funcionais em vez do corante ou além do corante. Dita formulação líquida pode compreender dispersantes, tensoativos, aglutinantes, modificadores de viscosidade, biocidas e outros aditivos funcionais. A formulação líquida pode teruma viscosidade medida como aqui descrita na faixa de 100 a 50000 cP.

Dito corante pode ser dissolvido ou disperso nos veículos. Ele pode compreender um pigmento ou uma tintura.

Dito veículo é adequadamente selecionado de modo que uma parte pode se evaporar no e/ou após o contato com o pó na etapa (d) devido ao calor residual presente no pó como um resultado da pulverização na eta- pa (b).

Dito veículo apropriadamente possui um ponto de ebulição de menos do que 120 C ou menos do que 110 Cem STP. De preferência, dito veículo compreende água. Pode consistir essencialmente de água. Vantajo- samente, uma parte da água irá se evaporar no contacto da formulação |í- quida e do pó, o que pode facilitar o revestimento de pó com a formulação líquida e/ou corante. Dita formulação líquida pode incluir pelo menos 30 % em peso de água.

De acordo com um segundo aspecto da invenção, é fornecido um aparelho para uso no método do primeiro aspecto, o aparelho compre- endendo: (i) um pulverizador para a produção de um pó; (ii) um misturador para a mistura do pó com uma formulação lí- quida; (iii) um dispositivo de pulverização para a pulverização de uma formulação líquida no pó dentro do misturador; em que uma saída do pulverizador é acoplada a uma entrada do misturador e o pulverizador é disposto para liberar o pó diretamente no mis- turador.

O aparelho pode ter qualquer aspecto descrito de acordo com o primeiro aspecto.

O aparelho pode incluir um abastecimento de matéria-prima con- tendo matéria-prima e sendo disposta para liberar dita matéria-prima ao dito pulverizador.

O aparelho pode incluir um abastecimento de formulação líquida, por exemplo, um receptáculo, contendo a formulação de líquido, dito abaste- cimento sendo operativamente conectado ao dispositivo de pulverização.

De acordo com um terceiro aspecto da invenção, é fornecido um método de produção de um componente que compreende: (A) selecionar um pó colorido e/ou de outra maneira modificado produzido como descrito de acordo com o primeiro aspecto e/ou utilizar um aparelho de acordo com o segundo aspecto; (B) processamento em fusão do pó colorido e/ou de outra manei- ra modificado para produzir dito componente.

A etapa (B) de preferencia compreende a moldagem rotativa do dito pó colorido. A invenção se estende a um componente produzido no método do terceiro aspecto per se.

De acordo com um quarto aspecto da invenção, é fornecido um aparelho para colorir de forma diferente os respectivos pós, o aparelho com- preendendo: (1) um pulverizador para a produção de um pó; (2) uma primeira combinação que compreende um misturador paraa misturado pó com a formulação líquida e um dispositivo de pulveriza- ção para a pulverização de uma formulação líquida no pó dentro do mistura- dor, dita primeira combinação estando associada com, por exemplo, um pri- meiro corante; (3) uma segunda combinação compreendendo um misturador paraa misturado pó com a formulação líquida e um dispositivo de pulveriza- ção para a pulverização de uma formulação líquida no pó dentro do mistura- dor, dita segunda combinação estando associada com, por exemplo, um se- gundo corante. Vantajosamente, o aparelho pode permitir alterações de cores a serem empreendidas rapidamente com limpeza mínima, visto que o pulveri- zador contém pó incolor em uso e a primeira e segunda combinações podem ser selecionadas de acordo com a cor desejada para o pó. Dito aparelho pode incluir uma terceira combinação que é subs- tancialmente a mesma como a primeira combinação, exceto que está asso- ciadacom, por exemplo, um terceiro corante, diferente daquele do primeiro e do segundo corantes. A quarta e/ou quinta e/ou sexta combinações podem ser forneci- das para diferentes corantes mutatis mutandis. Qualquer invenção aqui descrita pode ser combinada com qual- quer aspecto de qualquer outra invenção ou forma de realização aqui descri- ta, mutatis mutandis. Ill. Breve Descrição dos Desenhos

A invenção pode tomar a forma física em certas partes e dispo- sições de partes, cujas formas de realização serão descritas com detalhe neste relatório descritivo e ilustradas nos desenhos anexos que formam par- te desta e em que:

a FIGURA 1, que é uma representação esquemática de um apa- relho para a produção de um pó colorido, de acordo com uma forma de rea- lização;

a FIGURA 2 é uma vista em perspectiva de um aparelho para a produção de um pó colorido, de acordo com uma forma de realização;

a FIGURA 3 é uma vista em perspectiva de uma pá e de uma haste de pá localizadas dentro de um misturador, de acordo com uma forma de realização;

a FIGURA 4 é uma vista em corte transversal do misturador, de acordo com uma forma de realização;

a FIGURA 5 é uma vista superior de uma pá e de uma haste de pá, de acordo com uma forma de realização;

a FIGURA 6 é uma vista lateral de uma pá e de uma haste de pá, de acordo com uma forma de realização; a FIGURA 7 é uma vista em perspectiva de um eixo localizado dentrodeum misturador, de acordo com uma forma de realização;

a FIGURA 8 é uma vista em perspectiva de um interior de um misturador, de acordo com uma forma de realização;

a FIGURA 9 é uma vista lateral de um misturador, de acordo com uma forma de realização;

a FIGURA 10 é uma vista superior de um misturador, de acordo com uma forma de realização;

a FIGURA 11 é uma vista em perspectiva de um aparelho para a produção de um pó colorido, de acordo com uma forma de realização; e a FIGURA 12 é uma vista em perspectiva de um aparelho para a produção de um pó de cor, de acordo com uma forma de realização.

IV.

Descrição Detalhada da Invenção Referindo-se agora aos desenhos em que as apresentações são apenas para os propósitos de ilustrar as formas de realização da invenção e não para os propósitos de limitá-las, e em que os numerais de referência semelhantes são compreendidos de se referir a componentes semelhantes, as FIGURAS de 1 a 10 mostram um aparelho 20 incluindo um pulverizador 30,0 qualé disposto para liberar o pó de polímero pulverizado incolor atra- vés da sua saída 40 diretamente em um misturador 60 através da sua entra- da 80. Um dispositivo de pulverização 100 é operativamente conectado ao misturador 60 e é disposto para produzir uma pulverização 120 de uma for- mulação líquida colorida que é direcionada no pó de polímero pulverizado para assim colorir o pó. O pó e a formulação líquida são misturados resul- tando em um pó de cor uniforme que passa de uma saída 140 do mistura- dor, após o que o pó colorido pode ser armazenado para uso subsequente na moldagem rotativa. Outros detalhes sobre o aparelho são fornecidos a- baixo.

O pulverizador 30 pode ser de concepção convencional. Ele está disposto para receber o polímero granulado e pulverizá-lo para produzir um pó de tamanhos predeterminados de partícula. Durante a pulverização o po- límero se torna aquecido, por exemplo, em uma temperatura da ordem de 50 a 60 “C devido ao trabalho mecânico nele realizado.

O misturador 60 é intimamente acoplado ao pulverizador e é disposto para receber o pó aquecido do pulverizador. Apropriadamente, a saída 40 do pulverizador e a entrada 80 do misturador são diretamente aco- plados entre si de modo que o pó possa ser continuamente alimentado a partir do pulverizador até o misturador, sem uma queda significativa na tem- peraturado pó na passagem entre o pulverizador e o misturador. Assim, o pó que entra no misturador está adequadamente em uma temperatura ele- vada que é aproximadamente a mesmo que a temperatura do pó dentro do pulverizador.

Deste modo, o pó ainda está quente devido ao trabalho mecâni- co realizado nele pelo pulverizador 30. O calor adicional produz maior ade- rência de cor do que produziria o pó frio. Este processo acontece sem a eta- pa adicional de reaquecimento do pó quando ele entra no aparelho de mistu-

ra. O misturador 60 é um misturador mecânico, por exemplo, um misturador de pá, e é disposto para desenvolver um leito fluidificado em que o pó e a formulação líquida podem ser intimamente misturados. O mistura- dor possui uma pá 71 e uma haste de pá 61. A haste de pá 61 é conectada ao eixo 62. A parte superior da haste de pá 61 contém um tampão de solda

65. Adicionalmente, o misturador 60 possui portinholas de limpeza 64, que são orifícios ou aberturas em uma haste de pá cilíndrica 61. As portinholas de limpeza 64 facilitam a limpeza do dispositivo. Em uma forma de realiza- ção, uma fonte de água ou fluido de limpeza é operativamente conectada ao eixo 62. O fluido de limpeza depois percorre o eixo 62 em cada uma das hastes de pá 61. O fluido de limpeza percorre as hastes de pá 61 e sai pelas portinholas de limpeza 64 em cada haste de pá 61. Em algumas formas de realização, o eixo 62 também pode incluir portinholas de limpeza 64.

O dispositivo de pulverização 100 compreende um bocal de a- tomização de ar de pressão baixa (por exemplo, de 5 a 15 psi) que é dispos- to para pulverizar uma corrente contínua de formulação líquida no pó em velocidade relativamente baixa. É preferível evitar a formulação líquida que é pulverizada tão vigorosamente que penetra a massa de pó e entra em conta- tocomas paredes do misturador. Também é preferível direcionar substanci- almente toda a pulverização da formulação no próprio pó e evitar o revesti- mento das paredes do misturador. Qualquer revestimento das paredes do misturador pode resultar em regiões de cor relativamente concentrada sendo produzidas no pó o que é indesejável.

A formulação líquida compreende água como um veículo e um corante, por exemplo, uma tintura ou pigmento. Ela adequadamente possui uma viscosidade medida com um viscosímetro Brookfield a 20 rom usando um fuso %6 de 100 a 50000 centipoise imediatamente antes de entrar no dispositivo de pulverização 100. Dita formulação líquida pode compreender antioxidantes, inibidores de UV, retardantes de fogo, auxiliares de lubrifica- ção ou outros aditivos funcionais em vez do corante ou além do corante. Dita formulação líquida pode compreender dispersantes, tensoativos, aglutinan-

tes, modificadores da viscosidade, biocidas e outros aditivos funcionais.

O uso de água como um veículo é suposto de facilitar o revesti- mento da formulação líquida, em particular o corante, sobre as partículas de pó. A este respeito, o fato de que o pó está quente no momento que é colo- cado em contato com a formulação do líquido, resultam em um pouco de água sendo expelida das gotículas de formulação que entra em contacto com o pó relativamente quente. Isso torna as gotículas menos móveis e mais prováveis de permanecer aderidas às partículas de pó.

Deve ser observado que, visto que nenhum corante é introduzi- dodentro no pulverizador 30, não necessita ser limpo entre as alterações de cor. Além disso, os misturadores 60 e/ou dispositivos de pulverização 100 podem ser suficientemente eficazes em termos de custo para se aplicar aos respectivos misturadores/dispositivos de pulverização cores particulares. Quando se deseja produzir um pó de cor diferente, um misturador/dispositivo de pulverização utilizado para produzir uma cor pode ser substituído por um dispositivo de pulverização aplicado para a produção de uma cor diferente. Assim, pode não ser necessário empreender uma limpeza extensiva entre as alterações de cor.

Além disso, deve ser observado que o processo descrito pode ser usado para produzir continuamente pó colorido dos grânulos de polímero com grande eficiência. Adicionalmente, mediante o contato da formulação líquida com o pó aquecido do pulverizador, não apenas o processo de colo- ração é melhorado, mas também menos energia é necessária para secar o pó colorido após a preparação.

O pó pode ser utilizado como uma matéria-prima para um apare- lho de moldagem rotativo. Alternativamente, pode ser usado em outros pro- cessos de revestimento ou no processamento em fusão para a produção de componentes.

Com referência às FIGURAS 11 e 12, um aparelho 200 para a produção de um pó colorido de um material polimérico pode incluir um pulve- rizador P disposto para liberar o pó de polímero pulverizado incolor a partir da saída do pulverizador P diretamente dentro de um misturador 220 através da entrada 290 do misturador 220. O aparelho 200 pode funcionar e operar da mesma maneira como o aparelho anteriormente descrito 20. O pulveriza- dor P pode incluir um painel de controle 240, que acolhe um controlador para o pulverizador.

O pulverizador P pode incluir uma câmara de moagem 260, motores de moinho 250 e 252, um alimentador vibratório 270, e um tubo de admissão 280 para a câmara de moagem 260. A câmara de mistura 220 po- de incluir uma entrada do misturador 290, uma saída do misturador 292, um bocal de pulverização 296, e um motor de acionamento 300. O bocal de pul- verização 296 pulveriza um corante dentro da câmara de mistura 220 para coloriro pó de polímero pulverizado.

A câmara de mistura 220 pode ter um corte transversal geralmente semi-circular com uma parte inferior ou de fun- do substancialmente curvada ou arredondada e uma parte superior ou de topo substancialmente plana.

Muitas outras formas e configurações para a câmara de mistura 220 foram contempladas e estão dentro do escopo desta invenção.

Um gabinete ou uma caixa 210 pode incluir um recipiente de co- rante e uma bomba para a transferência do corante a partir do recipiente para o bocal de pulverização 296. A caixa 210 pode incluir o recipiente de corante e a bomba dentro do interior do alojamento.

Em algumas formas de realização, a bomba pode ser uma bomba de cavidade progressiva ou uma bomba peristáltica.

A caixa 210 pode incluir um controlador 230 para a bom- ba.

O controlador 230 controla a quantidade de corante que a bomba forne- ce ao bocal de pulverizador 296. O corante pode ser um líquido ou um pó.

Uma mangueira ou tubo pode conectar de forma fluida o recipiente à bomba e a bomba ao bocal.

A caixa 210 pode incluir rodas, roletes ou rodízios para facilmente mover e posicionar o alojamento.

A câmara de mistura 220 pode ser operacionalmente conectada ou ligada à caixa 210. Em algumas formas de realização, a câmara de mistura 220 pode ser ligada fixamente à caixa 210 para formar uma única unidade, que pode ser deslocado ou transporta- do em conjunto.

A caixa 210 pode ser facilmente deslocada para a limpeza dacâmara de mistura 220 desconectada.

O controlador 230 pode ser integrado com os controles 240 do pulverizador P para liberar a quantidade apropriada de corante na câmara de mistura 220 pela quantidade correspondente de pó pulverizado.

O controla- dor 230 determina a quantidade apropriada de corante para ser igual à taxa de produção do pulverizador P.

Em algumas formas de realização, o contro- lador 230 controla a quantidade de corante fornecido à câmara de mistura 220 com base na taxa de alimentação do pulverizador P.

Em outras formas de realização, o controlador 230 controla a quantidade de corante fornecida à câmara de mistura 220 com base na velocidade de uma hélice de extru- são.

Em outras formas de realização, o controlador 230 controla a quantida- de de corante fornecido à câmara de mistura 220 com base na taxa de fluxo do pó pulverizado.

Em outras formas de realização, o controlador 230 con- trola a quantidade de corante fornecida à câmara de mistura 220 com base na base de peso do material liberado na câmara de mistura 220. A invenção não está restrita aos detalhes das formas de realiza- ção anteriores.

A invenção estende-se a qualquer um novo, ou qualquer no- va combinação, dos aspectos divulgados neste relatório descritivo (incluindo quaisquer reivindicações, resumo e desenhos anexos), ou a qualquer uma nova, ou a qualquer nova combinação, das etapas de qualquer método ou processo assim divulgado.

Várias formas de realização foram aqui descritas.

Ficará eviden- te para aqueles versados na técnica que os métodos e aparelhos acima po- dem incorporar alterações e modificações sem divergir do escopo geral des- ta invenção.

Pretende-se incluir todas essas modificações e alterações na medida em que elas venham a estar dentro do escopo das reivindicações anexas ou dos seus equivalentes.

Tendo assim descrito a invenção, é agora reivindicado:

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Método para a produção de um pó colorido de um material po- limérico, o método compreendendo as etapas de: (a) selecionar uma matéria-prima de material polimérico; (b) pulverizar o material polimérico em um pulverizador para produzir um pó tendo uma temperatura maior do que a temperatura ambien- te; (c) mover o pó diretamente do pulverizador para um misturador que mantém o pó em uma temperatura maior do que a temperatura ambien- te; (d) adicionar um corante no misturador; (e) misturar o corante e o pó enquanto o pó permanece em uma temperatura maior do que a temperatura ambiente.

2. Método de acordo com a reivindicação 1, em que o pulveriza- dor aumenta a temperatura do material polimérico durante a etapa (b) em pelo menos 10 ºC.

3. Método de acordo com a reivindicação 1, em que o pulveriza- dor aumenta a temperatura do material polimérico durante a etapa (b) em pelo menos 20 ºC.

4. Método de acordo com a reivindicação 1, em que o pulveriza- dor aumenta a temperatura do material polimérico durante a etapa (b) em pelo menos 30 ºC.

5. Método de acordo com a reivindicação 1, em que uma saída do pulverizador é acoplada a uma entrada do misturador.

6. Método de acordo com a reivindicação 1, em que a tempera- tura do pó liberado para dentro do misturador é pelo menos 10 ºC acima da temperatura ambiente.

7. Método de acordo com a reivindicação 1, em que a tempera- tura do pó liberado para dentro do misturador é pelo menos 20 ºC acima da temperatura ambiente.

8. Método de acordo com a reivindicação 1, em que a tempera- tura do pó liberado para dentro do misturador é pelo menos 30 ºC acima da temperatura ambiente.

9. Método de acordo com a reivindicação 1, em que o misturador continuamente transfere material a partir de uma entrada do misturador até uma saída do misturador.

10. Método de acordo com a reivindicação 1, em que o corante é um pó.

11. Método de acordo com a reivindicação 1, em que o corante é uma formulação líquida.

12. Aparelho para a produção de um pó colorido de um material —polimérico, o aparelho compreendendo: um pulverizador que produz um pó a partir do material poliméri- co, em que a temperatura do pó aumenta durante a pulverização; e um misturador que mistura o pó com um corante enquanto o pó retém pelo menos um pouco do aumento da temperatura produzido pela pul- verização.

13. Aparelho de acordo com a reivindicação 12, em que o mistu- rador é um misturador de pá.

14. Aparelho de acordo com a reivindicação 12, em que o mistu- rador inclui portinholas de limpeza que facilitam a limpeza do misturador.

15. Aparelho de acordo com a reivindicação 12, em que a tem- peratura do pó liberado para dentro do misturador é pelo menos 10 ºC acima da temperatura ambiente.

16. Aparelho de acordo com a reivindicação 12, em que a tem- peratura do pó liberado para dentro do misturador é pelo menos 20 ºC acima datemperatura ambiente.

17. Aparelho de acordo com a reivindicação 12, em que a tem- peratura do pó liberado para dentro do misturador é pelo menos 30 ºC acima da temperatura ambiente.

18. Aparelho de acordo com a reivindicação 12, em que o mistu- rador continuamente transfere material a partir de uma entrada do mistura- dor até uma saída do misturador.

19. Aparelho para colorir de forma diferente os respectivos pós,

o aparelho compreendendo: um pulverizador que produz um pó a partir do material poliméri- co, em que a temperatura do pó aumenta durante a pulverização; uma primeira combinação que compreende um primeiro mistu- rador para misturar o pó com um primeiro corante e um primeiro dispositivo de pulverização para pulverizar o primeiro corante no pó dentro do primeiro misturador; uma segunda combinação que compreende um segundo mistu- rador para misturar o pó com um segundo corante e um segundo dispositivo de pulverização para pulverizar o segundo corante no pó dentro do segundo misturador.

20. Aparelho de acordo com a reivindicação 19, que ainda com- preende: uma terceira combinação compreendendo um terceiro mistura- dor para misturar o pó com um terceiro corante e um terceiro dispositivo de pulverização para pulverizar o terceiro corante no pó dentro do segundo mis- turador.