BR112013014980B1 - Estrutura de concreto reforçada com fibras de aço - Google Patents
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Abstract
estrutura de concreto reforçada com fibras de aço a presente invenção refere-se a uma fibra de aço para concreto armado ou argamassa. a fibra de aço compreende uma porção mediana e uma extremidade de ancoragem em uma ou em ambas as extremidades da porção mediana. a porção mediana tem um eixo principal. a extremidade de ancoragem compreende pelo menos uma primeira seção reta, uma primeira seção dobrada, uma segunda seção reta, uma segunda seção dobrada e uma terceira seção reta. a primeira seção reta e a terceira seção reta são dobradas a partir do eixo principal da porção mediana na mesma direção. a segunda seção reta é substancialmente paralela com o eixo principal da referida porção mediana. a invenção também se refere a uma estrutura de concreto compreendendo fibras de aço conforme a presente invenção e ao uso de fibras de aço para carga transportando estruturas de concreto.
Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para ESTRUTURA DE CONCRETO REFORÇADA COM FIBRAS DE AÇO. Descrição Campo Técnico
[001] A presente invenção refere-se a um estrutura de concreto reforçada com fibras de aço fornecida com um ancoradouro que permite obter uma boa ancoragem quando embutidas em concreto ou argamassa. As fibras de aço usadas na presente invenção têm pelo menos um ancoradouro com 3 seções retas. As fibras de aço usadas na presente invenção mostra um bom desempenho no estado limite de capacidade de serviço (SLS) e no estado de limite máximo (ULS) quando embutidas em concreto ou argamassa.
Antecedentes da Técnica
[002] O concreto é um material frágil tendo baixa resistência à tração e baixa capacidade de deformação. Para melhorar as propriedades do concreto como resistência à tração e capacidade de deformação, foi desenvolvido o concreto armado com fibras e mais particularmente o concreto armado com fibras metálicas.
[003] É conhecido na técnica que as propriedades das fibras como concentração de fibras, geometria das fibras e razão de aspecto das fibras influenciam grandemente no desempenho do concreto armado.
[004] Em relação à geometria das fibras é conhecido que fibras tendo uma forma diferente de uma forma reta fornecem melhor ancoragem das fibras no concreto ou argamassa.
[005] É também conhecido que fibras que não mostram tendências para formarem bolas quando adicionadas a ou misturadas com concreto ou argamassa são preferidas. Numerosos exemplos de diferentes geometrias de fibras são conhecidos na técnica. Há, por exemplo, fibras que são fornecidas com ondulações, ou sobre o comprimen
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2/28 to total ou sobre parte do seu comprimento. Exemplos de fibras de aço onduladas em todo o sei comprimento estão descritas na WO84/02732. Também fibras tendo extremidades em forma de gancho são conhecidas na técnica. Tais fibras estão, por exemplo, descritas na US 3.942.955.
[006] Similarmente há fibras cujo perfil de seção transversal muda no comprimento, tais como fibras fornecidas com seções engrossadas e/ou niveladas. Um exemplo de uma fibra de aço fornecida com seções engrossadas é uma fibra com engrossamento na forma de uma cabeça de prego em cada uma das extremidades como descrito na US 4.883.713.
[007] Uma Patente Japonesa JP 6-294017 descreve o engrossamento de uma fibra de aço por todo o seu comprimento. Um Modelo de Utilidade Alemão G9207598 descreve o aplanamento apenas da porção mediana de uma fibra de aço com extremidades em forma de gancho. A US 4.233.364 descreve fibras de aço retas fornecidas com extremidades que são aplainadas e são fornecidas com um flange em um plano essencialmente perpendicular às extremidades aplainadas.
[008] Fibras de aço com extremidades em forma de gancho aplainadas são conhecidas da EP 851957 e da EP 1282751.
[009] Fibras de aço com extremidades em forma de gancho são conhecidas, por exemplo, da Folha de dados Técnicos HE+1/60.
[0010] O documento KR 2004 06191 Y1 descreve fibras de aço com extremidades de em forma de ganchos com três ou quatro seções retas.
[0011] O documento BE 1005815 A3 descreve um concreto de alta resistência reforçado com fibras de aço tendo uma resistência a tração de 2162 MPa.
[0012] As fibras para reforço de concreto da técnica anterior atualmente conhecidas funcionam muito bem nos campos de aplicação
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3/28 conhecidos, como pisos industriais, concreto projetado (sprayed), pavimentação.
[0013] Entretanto, a desvantagem das fibras atualmente conhecidas da técnica anterior é o desempenho relativamente baixo no estado de limite máximo (ULS) quando dosagens baixas ou moderadas de fibras são usadas. Para mais aplicações estruturais necessárias, como vigas e placas elevadas, altas dosagens, tipicamente de 0,5% em volume (40 kg/m3) em diante e não excepcionalmente até 1,5% em volume (120 kg/m3) são usadas para fornecer o desempenho necessário na ULS. Essas altas dosagens não facilitam a mistura e a locação das fibras de aço no concreto armado.
[0014] Algumas fibras da técnica anterior não desempenham na
ULS uma vez que elas fraturam nos deslocamentos de abertura de boca de rachadura (crack mouth opening displacements) (CMODs) menor que o que é necessário para ULS. Outras fibras, como fibras com extremidades em forma de gancho, não desempenham bem na ULS uma vez que eles são projetados para serem retirados. Descrição da Invenção
[0015] É um objetivo da presente invenção fornecer um estrutura de concreto reforçada com fibras de evitando a desvantagem da técnica anterior.
[0016] É outro objetivo fornecer um estrutura de concreto reforçada com fibras de aço que sejam capazes de conectar a deslocamentos de abertura de boca de rachadura (crack mouth opening displacements) maiores que 0,5 mm, 1 mm, 1,5 mm, 2 mm, 2,5 mm ou mesmo maior que 3 mm durante o teste de dobramento de três pontos conforme um Padrão Europeu EN 14651 (junho de 2005).
[0017] É ainda outro objetivo da presente invenção fornecer uma estrutura de concreto com fibras de aço que apresentem boa ancoragem em concreto.
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[0018] É ainda outro objetivo fornecer um estrutura de concreto com fibras de aço que não apresentem a tendência de formarem bolas quando misturadas no concreto.
[0019] Além disso, é um objetivo da presente invenção fornecer um estrutura de concreto com fibras de aço que possam ser usadas vantajosamente para aplicações estruturais com o que as fibras de aço são usadas em dosagens baixas ou moderadas, de acordo com a invenção menos do que 1% em volume de fibras de aço, por exemplo, 0,5% em volume de fibras de aço.
[0020] Adicionalmente, é outro objetivo fornecer uma estrutura de concreto com fibras de aço que permitam reduzir ou evitar o comportamento de deformação do concreto armado fraturado com aquelas fibras na zona de tensão.
[0021] De acordo com a presente invenção, é fornecida uma estrutura de concreto com fibras de aço para reforçar concreto ou argamassa.
[0022] As fibras de aço compreendem uma porção mediana e uma extremidade de ancoragem em uma ou em ambas as extremidades da porção mediana. A porção mediana tem um eixo principal. A extremidade de ancoragem ou as extremidades de ancoragem compreende(m) apenas três seções retas, uma primeira, uma segunda e uma terceira seções retas. Cada uma das seções retas tem um eixo principal, respectivamente o eixo principal da primeira seção reta, o eixo principal da segunda seção reta. E o eixo principal da terceira seção reta.
[0023] A primeira seção reta é conectada à porção mediana por uma primeira seção de dobramento; a segunda seção reta é conectada à primeira seção reta por uma segunda seção de dobramento; a terceira seção reta é conectada à segunda seção reta por uma terceira seção de dobramento.
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[0024] Isto significa que a primeira seção reta é dobrada a partir da porção mediana pela primeira seção de dobramento; a segunda seção reta é dobrada a partir da primeira seção reta pela segunda seção de dobramento e a terceira seção reta é dobrada a partir da segunda seção reta pela terceira seção de dobramento.
[0025] A primeira seção reta é dobrada a partir do eixo principal da porção mediana definindo assim o ângulo incluído entre o eixo principal da porção mediana e o eixo principal da primeira seção reta.
[0026] A segunda reta é substancialmente paralela ao eixo principal da seção mediana.
[0027] A terceira seção reta é dobrada a partir do eixo principal da porção mediana na mesma direção que a primeira seção reta é dobrada a partir do eixo principal da porção mediana definindo assim um ângulo incluído entre o eixo principal da segunda seção reta e o eixo principal da mencionada terceira seção reta.
[0028] O ângulo incluído entre o eixo principal da porção média e o eixo principal da mencionada primeira seção reta varia preferivelmente entre 100 e 160 graus. O ângulo incluído entre o eixo principal da segunda seção reta e o eixo principal da terceira seção reta varia preferivelmente entre 100 e 160 graus.
[0029] Como mencionado acima, a segunda seção reta é substancialmente paralela ao eixo principal da porção média. Substancialmente paralela significa que pode haver algum desvio da posição paralela. Entretanto, se houver um desvio, esse desvio ou é pequeno ou é acidental. Pequeno desvio significa que o desvio da posição paralela é menor que 15 graus, mais preferivelmente menor que 10 graus.
[0030] Duas seções retas com um vértice comum definem dois ângulos. A soma desses dois ângulos é igual a 360 graus. Para o propósito desta invenção, o menor dos dois ângulos definidos pelas duas seções retas com um vértice comum é chamado de ângulo incluído.
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[0031] Isto significa que o ângulo incluído entre o eixo principal da porção mediana e o eixo principal da primeira seção reta é o menor ângulo definido pelo eixo principal da porção mediana e o eixo principal da primeira seção reta. Similarmente o ângulo incluído entre o eixo principal da segunda seção reta e o eixo principal da terceira seção reta é o menor ângulo definido pelo eixo principal da segunda seção reta e o ângulo principal da terceira seção reta.
[0032] Conforme mencionado acima, o ângulo incluído entre o eixo principal da porção mediana e o eixo principal da primeira seção reta preferivelmente varia entre 100 e 160 graus. Isto significa que o ângulo suplementar ao ângulo incluído entre o eixo principal da porção mediana e o eixo principal da primeira seção reta varia entre 20 e 80 graus.
[0033] Se o ângulo incluído entre o eixo principal da porção mediana e o eixo principal da primeira seção reta for maior que 160 graus (ou o ângulo suplementar desse ângulo incluído for menor que 20 graus), a ancoragem no concreto ou na argamassa é limitada e também o desempenho na SLS e na ULS é insuficiente. Tal fibra mostra a tendência de ser afastada se o ângulo incluído entre o eixo principal da porção mediana e o eixo principal da primeira seção reta for menor que 100 graus (ou o ângulo suplementar desse ângulo incluído for maior que 80 graus), as fibras são coaguladas e não se misturam homogeneamente no concreto ou na argamassa.
[0034] Mais preferivelmente, o ângulo incluído entre o eixo principal da seção mediana e o eixo principal da primeira seção reta varia entre 110 e 160 (consequentemente o ângulo suplementar varia entre 20 e 70 graus), por exemplo, entre 120 e 160 graus (consequentemente o ângulo suplementar varia entre 20 e 60 graus), por exemplo 150 graus (consequentemente o ângulo suplementar é 30 graus) ou 140 graus (consequentemente o ângulo suplementar é 40 graus).
[0035] Similarmente, o ângulo incluído entre o eixo principal da
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7/28 segunda seção reta e o eixo principal da terceira seção reta varia preferivelmente entre 100 e 160 graus. Isto significa que o ângulo suplementar ao ângulo incluído entre a segunda seção reta e o eixo principal da terceira seção reta varia entre 20 e 80 graus. Se o ângulo incluído entre o eixo principal da segunda seção reta e o eixo principal da terceira seção reta for maior que 160 graus (ou o ângulo suplementar desse ângulo incluído for menor que 20 graus), a ancoragem no concreto ou argamassa é limitada e também o desempenho na SLS e na ULS é insuficiente. Tal fibra mostra a tendência de ser afastada.
[0036] Se o ângulo incluído entre o eixo principal da segunda seção reta e o eixo principal da terceira seção reta for menor que 100 graus (ou o ângulo suplementar desse ângulo incluído for maior que 80 graus), as fibras são coaguladas e não se misturam homogeneamente no concreto ou na argamassa.
[0037] Mais preferivelmente, o ângulo incluído entre o eixo principal da segunda seção reta e o eixo principal da terceira seção reta varia entre 110 e 160 graus (consequentemente o ângulo suplementar varia entre 20 e 70 graus). Por exemplo, entre 120 e 160 graus (consequentemente o ângulo suplementar varia entre 20 e 60 graus), por exemplo, 150 graus (consequentemente o ângulo suplementar é 30 graus), ou 140 graus (consequentemente o ângulo suplementar é 40 graus).
[0038] O ângulo incluído entre o eixo principal da porção mediana e o eixo principal da primeira seção reta e o ângulo incluído entre o eixo principal da segunda seção reta e o eixo principal da terceira seção reta podem ser iguais ou podem ser diferentes.
[0039] Em uma configuração particular, o ângulo incluído entre o eixo principal da porção mediana e o eixo principal da primeira seção reta e o ângulo incluído entre o eixo principal da segunda seção reta e o eixo principal da terceira seção reta são os mesmos ou substancial
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8/28 mente os mesmos. Nessa configuração particular o eixo principal da primeira seção reta e o eixo principal da terceira seção reta são paralelos ou substancialmente paralelos.
[0040] As seções retas, isto é, as primeira, segunda e a terceira seções retas têm um comprimento variando entre 0,1 mm e 8 mm, mais preferivelmente entre 0,1 mm e 5 mm, por exemplo, 0,5 mm ou 2 mm.
[0041] Os comprimentos das diferentes seções retas podem ser escolhidos independentemente entre si. Isto significa que as diferentes seções retas podem ter o mesmo comprimento ou comprimentos diferentes.
[0042] Em configurações preferidas o comprimento das diferentes seções retas é igual.
[0043] Um exemplo compreende uma fibra de aço tendo uma primeira, segunda e terceira seções retas tendo um comprimento de 2 mm.
[0044] Um exemplo alternativo compreende uma fibra de aço tendo uma seção reta tendo um comprimento de 0,5 mm, uma segunda seção reta tendo um comprimento de 2 mm, uma terceira seção reta tendo um comprimento de 0,5 mm.
[0045] A primeira seção dobrada tem um primeiro raio de curvatura, a segunda seção dobrada tem um segundo raio de curvatura, a terceira seção dobrada tem um terceiro raio de curvatura.
[0046] O raio de curvatura das seções dobradas varia preferivelmente entre 0,1 mm e 5 mm, por exemplo, entre 0,5 mm e 3 mm, por exemplo, 1 mm, 1,2 mm ou 2 mm.
[0047] Os raios de curvatura das diferentes seções dobradas da fibra de aço podem ser escolhidos independentemente entre si. Isto significa que os raios da primeira seção dobrada, da segunda seção dobrada, da terceira seção dobrada podem ser os mesmos ou podem
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9/28 ser diferentes.
[0048] Uma fibra de aço usada na presente invenção pode ser fornecida com uma extremidade de ancoragem em uma extremidade da porção mediana. Preferivelmente é fornecida uma fibra de aço com uma extremidade de ancoragem em ambas as extremidades da fibra de aço. Caso a fibra de aço seja fornecida com uma extremidade de ancoragem em ambas as extremidades da porção mediana, as duas extremidades de ancoragem podem ser as mesmas ou podem ser diferentes.
[0049] Para uma fibra de aço que tenha uma extremidade de ancoragem em ambas as extremidades da porção mediana, ambas as extremidades de ancoragem podem ser dobradas (envergadas) na mesma direção a partir do eixo principal da porção mediana da fibra de aço (fibras simétricas).
[0050] Alternativamente, uma extremidade de ancoragem pode ser dobrada (envergada) em uma direção a partir do eixo principal da porção mediana da fibra de aço enquanto a outra extremidade de ancoragem é dobrada (envergada) na direção oposta a partir do eixo principal da porção mediana da fibra de aço (fibras assimétricas).
[0051] Para uma fira de aço usada na presente invenção, a porção mediana e a extremidade de ancoragem estão preferivelmente situadas em um plano ou estão substancialmente situadas em um plano.
[0052] A outra extremidade de ancoragem, se houver, pode estar situada no mesmo plano ou em outro plano.
[0053] Uma vantagem das fibras de aço usada na presente invenção é que elas não coagulam quando são misturadas com concreto ou argamassa. Isto resulta em uma distribuição homogênea das fibras de aço pelo concreto ou argamassa.
[0054] As fibras de aço usada na presente invenção executa particularmente bem tanto no estado limite de capacidade de serviço (SLS)
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10/28 de uma estrutura de concreto ou argamassa quanto no estado de limite máximo (ULS) quando usado em dosagens moderadas ou baixas, isto é, a uma dosagem de menos de 1% em volume ou menos de 0,5% em volume, por exemplo, 0,25% em volume.
[0055] É conhecido na técnica que aumentar a quantidade de fibras no concreto influencia positivamente o desempenho do concreto armado com fibras. Uma grande vantagem da presente invenção é que um bom desempenho na SLS e na ULS é obtida com dosagem moderada ou baixa de fibras de aço.
[0056] Para essa invenção as propriedades do material usado para avaliar o desempenho na ULS e na SLS do concreto reforçado com fibras de aço é a resistência à tração de flexão residual ír.i. A resistência à tração de flexão residual é derivada da carga em um predeterminado deslocamento de abertura de boca de rachadura (crack mouth opening displacements) (CMOD) ou envergadura média (õr).
[0057] As resistências à tração de flexão residual são determinadas por meio de dobramento de três pontos conforme um Padrão europeu EN 14651 (descrita também nesse pedido).
[0058] A resistência à tração de flexão residual fR.1 é determinada a uma CMODi= 0,5 mm (õr.i = 0,46 mm), a resistência à tração de flexão residual fR.2 é determinada a uma CMOD2 = 1,5 mm (õr.2 = 1,32 mm), a resistência à tração de flexão residual fR.3 é determinada a uma CMOD3 = 2,5 mm (õr.3 = 2,17 mm) e a resistência à tração de flexão residual fR.4 é determinada a uma CMOD4 = 3,5 mm (õr.3 = 3,02 mm).
[0059] A resistência à tração de flexão residual fR.1 é o requisito chave para o projeto da SLS.
[0060] A resistência à tração de flexão residual fR.3 é o requisito chave para o projeto da ULS.
[0061] Para fibras de aço usada na presente invenção - ao contrário das fibras de aço conhecidas na técnica - a razão da resistência à
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11/28 flexão residual dividida pela razão da resistência à flexão residual ír.i (ír.s/ír.i) é alta mesmo quando dosagens baixas ou moderadas de fibras de aço são usadas, como por exemplo, dosagens menores que 1% em volume ou dosagens menores que 0,5% em volume, por exemplo, 0,25% em volume.
[0062] Para fibras usadas na presente invenção a razão fR.a/fR.1 é preferivelmente maior que 1 e mais preferivelmente maior que 1,05 ou maior que 1,15, por exemplo, 1,2 ou 1,3 quando de acordo com a presente invenção as dosagens menores que 1% em volume ou mesmo dosagens menores que 0,5% em volume, por exemplo, 0,25% em volume, são usadas.
[0063] Para concreto armado com fibras de aço usadas na presente invenção com uma dosagem de 0,5 % em volume, a resistência à tração de flexão residual fR3 usando um concreto C35/45 é maior que
3,5 MPa, preferivelmente maior que 5 MPa, mais preferivelmente maior que 6 MPa como, por exemplo, 7 MPa.
[0064] As fibras mostradas na técnica como, por exemplo, fibras de aço tendo extremidades em forma cônica (cabeças de prego) feitas de aço de baixo carbono funcionam bem para limitar a largura ou o crescimento de até cerca de 0,5 mm (SLS). Entretanto, essas fibras têm um baixo desempenho na ULS. Esse tipo de fibras de aço quebra nos deslocamentos de abertura de boca de rachadura (crack mouth opening displacements) menores que o necessário para a ULS.
[0065] A razão fR.3/fR.1 é menor que 1 para dosagens moderadas em um concreto armado normal, por exemplo, concreto C35/45.
[0066] Outras fibras conhecidas na técnica são fibras com extremidades em forma de gancho como, por exemplo, as conhecidas da EP 851957 são projetadas para serem afastadas.
[0067] Também para esse tipo de fibras a razão fR.3/fR.1 é menor que 1 para dosagens moderadas em um concreto armado normal.
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CAPACIDADE MÁXIMA DE CARGA Fm - RESISTÊNCIA À TRAÇÃO Rm
[0068] Uma fibra de aço conforme a presente invenção, isto é, a porção mediana de uma fibra de aço usada na presente invenção tem preferivelmente uma alta capacidade de carga máxima Fm. A capacidade máxima de carga Fm é a maior caga que a fibra de aço suporta durante o teste de tração. A capacidade máxima de carga Fm da porção mediana é diretamente relacionada à resistência à tração Rm da porção mediana uma vez que a resistência à tração Rm é a capacidade máxima de carga Fm dividida pela área de seção transversal original da fibra de aço.
[0069] Para uma fibra de aço usada na presente invenção, a resistência à tração da porção mediana da fibra de aço está acima de 1500 MPa, por exemplo, acima de 1750 MPa, por exemplo, acima de 2000 MPa, por exemplo, acima de 2500 MPa.
[0070] A alta resistência à tração das fibras de aço usadas na presente invenção permite que as fibras de aço suportem altas cargas.
[0071] Uma resistência à tração mais alta é, portanto, diretamente refletida em uma menor dosagem das fibras. Entretanto, usar fibras de aço tendo uma alta resistência à tração é significativo apenas se as fibras de aço apresentarem uma boa ancoragem no concreto. ALONGAMENTO NA CARGA MÁXIMA
[0072] De acordo com uma modalidade preferida, a fibra de aço usada na presente invenção, mais particularmente a porção mediana de uma fibra de aço conforme a presente invenção tem um alongamento na carga máxima Ag+θ de pelo menos 2,5%.
[0073] De acordo com configurações particulares da presente invenção, a porção mediana da fibra de aço tem um alongamento na carga máxima Ag+e maior que 2,75%, maior que 3,0%, maior que 3,25%, maior que 3,5%, maior que 3,75%, maior que 4,0%, maior que
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4,25%, maior que 4,5%, maior que 4,75%, maior que 5,0%, maior 1que 5,25%, maior que 5,5%, maior que 5,75%, ou mesmo maior que 6,0%.
[0074] Dentro do contexto da presente invenção, o alongamento na carga máxima Ag+θ e não o alongamento na fração At é usado para caracterizar o alongamento de uma fibra de aço, mais particularmente da porção mediana de uma fibra de aço.
[0075] A razão é que uma vez que a carga máxima tenha sido alcançada, começa a contração da superfície disponível da fibra de aço e cargas maiores não são absorvidas.
[0076] O alongamento na carga máxima Ag+e é a soma do alongamento plástico na carga máxima Ag e do alongamento elástico.
[0077] O alongamento na carga máxima não compreende o alongamento estrutural As que pode ser devido ao caráter ondulado da porção mediana da fira de aço (se houver). Em um caso de uma fibra de aço ondulada, a fibra de aço é inicialmente retificada antes de Ag+e ser medido.
[0078] O alto grau de alongamento na carga máxima Ag+e pode ser obtido aplicando-se um tratamento particular de alívio de tensões tal como um tratamento térmico às fibras de aço em que as fibras de aço serão feitas. Nesse caso, pelo menos a porção mediana da fibra de aço está em um estado de alívio de tensões.
[0079] Fibras de aço tendo uma alta ductilidade ou um alto alongamento na carga máxima são preferidas, essas fibras não fraturarão nas CMODs acima de 0,5 mm, acima de 1,5 mm, acima de 2,5 mm, ou acima de 3,0 mm no teste de dobramento de três pontos conforme a EN 14651.
FORÇA DE ANCORAGEM
[0080] Preferivelmente a fibra de aço usada na presente invenção tem um alto grau de ancoragem no concreto ou na argamassa.
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[0081] Fornecendo-se a porção mediana da fibra de aço com extremidades de ancoragem usada na presente invenção, a ancoragem da fibra de aço no concreto ou na argamassa é melhorada consideravelmente.
[0082] Um alto grau de ancoragem evitará o afastamento das fibras.
[0083] Um alto grau de ancoragem combinado com um alto alongamento na carga máxima evitará o afastamento das fibras, evitará a falha das fibras, e evitará a falha por fragilidade do concreto na tração.
[0084] Um alto grau de ancoragem combinado co uma alta resistência à tração permite que seja feito um uso melhor da resistência à tração após a ocorrência de fraturas.
[0085] Em uma modalidade preferida, as fibras de aço têm uma resistência à tração de pelo menos 1500 MPa e um alongamento na carga máxima Ag+θ de pelo menos 1,5%, uma resistência à tração Rm de pelo menos 1500 MPa e um alongamento na carga máxima Ag+e de pelo menos 2,5%, uma resistência à tração Rm de pelo menos 1500 MPa e um alongamento na carga máxima Ag+e de pelo menos 4%.
[0086] Em outra modalidade preferida, as fibras de aço têm uma resistência à tração Rm de pelo menos 2000 MPa e um alongamento na carga máxima Ag+e de pelo menos 1,5%, uma resistência à tração Rm de pelo menos 2000 MPa e um alongamento na carga máxima Ag+e de pelo menos 2,5%, uma resistência à tração Rm de pelo menos 2000 MPa e um alongamento na carga máxima Ag+e de pelo menos 4%.
[0087] Fibras tendo uma alta resistência à tração Rm podem suportar altas cargas. Fibras caracterizadas por um alto alongamento na carga máxima Ag+e não se fraturarão a CMODs acima de 0,5 mm, acima de 1,5 mm, acima de 2,5 mm, ou acima de 3 mm no teste de dobramento de três pontos conforme a EN 14651.
[0088] A porção mediana da fibra de aço pode ser reta ou retilínea,
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15/28 ou pode ser ondulada. Preferivelmente a porção mediana das fibras de aço é reta ou retilínea. No caso de a porção média ser ondulada, o eixo principal da porção mediana é definido como a linha que cruza a porção mediana ondulada de forma tal que a área total das ondas superiores ou as ondulações acima dessa linha seja a mesma que a área total das ondas ou ondulações sob essa linha.
[0089] As fibras de aço, mais particularmente a porção mediana, podem ter qualquer seca transversal tal como uma seção transversal circular, uma seção transversal substancialmente circular, uma seção transversal retangular, uma seção transversal substancialmente retangular, uma seção transversal oval, uma seção transversal substancialmente oval.
[0090] As fibras de aço, mais particularmente a porção mediana das fibras de aço, têm tipicamente um diâmetro D variando entre 0,10 mm e 1,20 mm, por exemplo, variando entre 0,5 e 1 mm, mais particularmente 0,7 mm ou 0,9 mm. No caso de a seção transversal da fibra de aço e mais particularmente da porção mediana das fibras de aço não ser redonda, o diâmetro é igual ao diâmetro de um círculo com a mesma área de superfície da seção transversal da porção mediana da fibra de aço.
[0091] As firas de aço têm tipicamente uma razão de comprimento para diâmetro L/D variando de 40 a 100.
[0092] O comprimento das fibras de aço é, por exemplo, 50 mm, mm, 60 mm ou 65 mm.
[0093] O comprimento de uma fibra de aço significa o comprimento total da fibra de aço, isto é, a soma do comprimento da porção mediana com o comprimento da ancoragem ou das extremidades de ancoragem.
[0094] A porção mediana tem um comprimento maior que 25 mm, por exemplo, maior que 30 mm, maior que 40 mm ou maior que 45
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16/28 mm.
[0095] A fibra de aço ou parte da fibra de aço pode ser aplainada ou pode ser fornecida com uma ou mais seções aplainadas. Por exemplo, a porção mediana, parte da porção mediana, uma ancoragem ou uma parte de uma extremidade de ancoragem pode ser aplainada ou pode ser fornecida com uma ou mais seções aplainadas, Combinações também podem ser consideradas.
[0096] Se a porção mediana foi fornecida com uma ou mais seções aplainadas, a seção ou as seções aplainadas estão preferivelmente localizadas próximas, mas não imediatamente adjacentes, à extremidade ou extremidades de ancoragem.
[0097] A estrutura de concreto armado de acordo com a presente invençã0 pode ou não ser reforçada com reforço tradicional (por exemplo, reforço pré-tensionado ou pós-tensionado) em adição às fibras de aço.
[0098] Para uma estrutura de concreto armado reforçado presente invenção, a razão resistência à tensão de flexão residual fR.3 / resistência à tensão de flexão residual fR.1 (fR.3/fR.1) é preferivelmente maior que 1 e mais preferivelmente maior que 1,05, maior que 1,15, ou maior que
1,2, por exemplo, 1,3. Essa razão é alcançada quando baixas dosagens de fibras de aço são usadas, de acordo com a presente invenção, uma dosagem menor que 1% em volume ou uma dosagem menor que 0,5% em volume, ou mesmo com uma dosagem de 0,25% em volume.
[0099] A resistência à tensão de flexão residual fR.3 de uma estrutura de concreto armado reforçado conforme a presente invenção é preferivelmente maior que 3,5 MPa, mais preferivelmente a resistência à tensão de flexão residual fR.3 é maior que 4,5 MPa, maior que 5 MPa ou mesmo maior que 6 MPa,
[00100] A estrutura de concreto conforme a presente invenção tem
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17/28 uma resistência média residual pós-fratura na ULS excedendo 3 MPa, por exemplo, mais de 4 MPa, por exemplo, mais de 5 MPa, 6 MPa, 7 MPa, 7,5 MPa. Usando-se fibras de aço conforme a presente invenção, podem ser alcançadas estruturas de concreto tendo uma resistência média residual pós-fratura na ULS excedendo 3 MPa ou excedendo 4 MPa usando-se o concreto C35/45 e usando-se dosagens de menos de 1% em volume ou mesmo menos de 0,5% em volume.
[00101] De acordo com a presente invenção, estruturas preferidas de concreto armado têm uma resistência média residual pós-fratura na ULS excedendo 5 MPa usando-se o concreto C35/45 e usando-se dosagens de menos de 1% em volume ou mesmo menos de 0,5% em volume.
[00102] É importante notar que existem estruturas de concreto armado tendo uma resistência média residual pós-fratura na ULS excedendo 3 MPa ou 5 MPa. Entretanto, essas estruturas de concreto armado conhecidas na técnica usam altas dosagens de fibras de aço (acima de 0,5% em volume ou acima de 1% em volume) em concreto armado normal ou concreto de alta resistência ou usam dosagens moderadas de fibras de alta resistência em concreto de alta resistência.
[00103] A estrutura de concreto de acordo com a presente invenção pode ser uma estrutura transportando cargas.
Breve descrição das figuras nos desenhos
[00104] A invenção será agora descrita em maiores detalhes em relação aos desenhos anexos, em que
[00105] A Figura 1 ilustra um teste de tração (teste tensão-carga) de uma fibra de aço;
[00106] A Figura 2 ilustra um teste de dobramento de três pontos (curva de carga- deslocamentos de abertura de boca de rachadura (crack mouth opening displacements) ou uma curva cargadeformação);
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[00107] A Figura 3 ilustra uma curva carga- deslocamentos de abertura de boca de rachadura (crack mouth opening displacements);
[00108] A Figura 4a e a Figura 4c ilustram um número de diferentes configurações das fibras de aço da técnica anterior e fibras de aço fornecidas com extremidades de ancoragem não atendendo os requisitos conforme a presente invenção.
[00109] A Figura 4b ilustra uma fibra de aço usada na presente invenção.
Modo(s) para execução da invenção
[00110] A presente invenção será descrita em relação a configurações articulares e em relação a certos desenhos, mas a invenção não é limitada a eles, mas apenas pelas reivindicações. Os desenhos descritos são apenas esquemáticos e não são limitadores. Nos desenhos o tamanho dos elementos pode ser exagerado e não desenhados em escala com propósitos ilustrativos. As dimensões e as dimensões relativas não correspondem às reduções reais para praticar a invenção.
[00111] Os termos a seguir são fornecidos apenas para ajudar no entendimento das invenções.
- Capacidade máxima de carga (Fm): a maior carga que a fibra de aço suporta durante um teste de tração;
- Alongamento na carga máxima (%): aumento no comprimento da bitola da fibra de aço na força máxima, expressa como porcentagem do comprimento da bitola original;
- Alongamento na fratura (%): aumento no comprimento da bitola no momento da fratura expresso como uma porcentagem do comprimento de bitola original;
- Resistência à tração (Rm): Estresse correspondente à carga máxima (Fm);
- Estresse: força dividida pela [área da seção transversal original da fibra de aço;
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- Dosagem: quantidade de fibras adicionadas a um volume de concreto (expressa em kg/m3 ou % em volume) (1% em volume corresponde a 78,50 kg/m3, 0,5% em volume corresponde a 40 kg/m3);
- Concreto de resistência normal: concreto tendo uma resistência menor que ou igual à resistência de concreto da classe de resistência C50/60 conforme definido na EN206;
- Concreto de alta resistência: concreto tendo uma resistência maior que a resistência do concreto da classe de resistência C50/60 conforme definido na EN206.
[00112] Para ilustrar a invenção, um número de diferentes fibras de aço, tanto fibras de aço da técnica anterior quanto fibras de aço usadas na presente invenção, é submetido a dois testes diferentes:
um teste de tração (teste carga-tensão); e um teste de dobramento de três pontos (curva carga- deslocamentos de abertura de boca de rachadura (crack mouth opening displacements) ou curva carga-deformação.
[00113] O teste de tração é aplicado em uma fibra de aço, mais particularmente na porção mediana da fibra de aço. Alternativamente, o teste de tração é aplicado no fio usado para produzir a fibra de aço.
[00114] O teste de tração é usado para determinar a capacidade máxima de carga Fm da fibra de aço e para determinar o alongamento na carga máxima Ag+e. O teste de dobramento de três pontos é aplicado em vigas reforçadas com entalhes como especificado na EN 14651. [00115] O teste é usado para determinar as resistências à tração residuais.
[00116] Os testes estão ilustrados nas Figura 1 2 respectivamente.
[00117] A Figura 1 mostra a configuração de um teste de tração 60 (teste carga-tensão de uma fibra de aço). Com a ajuda o teste 60 fibras de aço são testadas quanto à capacidade máxima de carga Fm (carga de fratura), resistência à tração Rm e alongamento total na carPetição 870190117128, de 13/11/2019, pág. 23/40
20/28 ga máxima Ag+e.
[00118] As extremidades de ancoragem (por exemplo, as extremidades aumentadas ou em forma de gancho) da fibra de aço a serem testadas são inicialmente cortadas. A porção mediana remanescente 14 da fibra de aço é fixada entre dois pares de grampos 62, 63. Através dos grampos 62, 63 uma fora de tração aumentada F é exercida na porção mediana 14 da fibra de aço. O deslocamento ou alongamento como resultado desse aumento da força de tração F é medido pela medição do deslocamento das pegas 64, 65 do extensômetro. Li é o comprimento da porção mediana da fibra de aço e é, por exemplo, 50 mm, 60 mm ou 70 mm. I_2 é a distância entre os grampos e é, por exemplo, 20 mm ou 25 mm. I_3 é o comprimento de bitola do extensômetro e é no mínimo 10 mm, por exemplo, 12 mm, por exemplo, 15 mm. Para uma pega melhorada do extensômetro para a porção mediana 14 da fibra de aço, a porção mediana da fibra de aço pode ser revestida ou pode ser coberta com uma fita fina para evitar deslizamento do extensômetro por toda a fibra de aço. Por esse teste, uma curva carga-alongamento é registrada.
[00119] A porcentagem do alongamento total na carga máxima é calculada pela fórmula a seguir.
Ag+e= extensão na carga máxima x 100 comprimento da bitola no extensômetro l_3
[00120] Com a ajuda da configuração 60 da Figura 1, um número de fios diferentes são testados quanto à capacidade máxima de carga Fm (carga de fratura), resistência à tração Rm e alongamento total na carga máxima Ag+e.
[00121] Foram feitos cinco testes por espécime. A Tabela 1 dá um panorama dos fios que foram testados.
Tabela 1
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Tipo de fio | Teor de carbono | Diâmetro (mm) | Fm (N) | Rm (MPa) | Ag+e (%) |
1 | baixo | 1,0 | 911 | 1160 | 1,86 |
2 | baixo | 0,9 | 751 | 1181 | 2,16 |
3 | alto | 0,89 | 1442 | 2318 | 5,06 |
4 | médio | 0,75 | 533 | 1206 | 2,20 |
5 | médio | 0,90 | 944 | 1423 | 1,84 |
[00122] Aço de baixo carbono é definido como um aço tendo um teor de carbono de no máximo 0,15%, por exemplo, 0,12%; aço de médio carbono é definido como um aço tendo um teor de carbono variando entre 0,15% e 0,44%, por exemplo, 0,18%; e aço de alto carbono é definido como um aço tendo um teor de carbono maior que 0,44%, por exemplo, 0,5% ou 0,6%.
[00123] A Figura 2 mostra a configuração experimental 200 de um teste de dobramento de três pontos. O teste de dobramento de três pontos foi executado em 28 dias conforme um Padrão Europeu EN 14651 usando-se um espécime prismático 210 com 150 x 150 x 600 mm. Na distância média do espécime 210 uma ranhura única 212 com uma profundidade de 25 mm foi serrada com uma lâmina de diamante para localizar a fratura. A configuração compreende dois cilindros de apoio 214, 216 e um cilindro de carga 218. A configuração é capaz de operar de uma maneira controlada, isto é, produzindo uma taxa constante de deslocamento (CMOD ou deformação). Os testes foram executados com uma taxa de deslocamento conforme especificada na EN 14651. Uma curva carga- deslocamentos de abertura de boca de rachadura (crack mouth opening displacements) ou uma curva cargadeformação é gravada.
[00124] Um exemplo de uma curva carga- deslocamentos de abertura de boca de rachadura (crack mouth opening displacements) é dado na Figura 3.
[00125] As resistências à flexão residual fR.i (i=1,2, 3, 4) são avalia
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22/28 das conforme a ΕΝ 14651 e podem ser calculadas pela seguinte expressão:
f (N/mm2) ' 2bhf com:
Fr.í = carga correspondente com CMOD = CMODí ou δ = õr.í (i = 1,2,3,4);
b = largura do espécime (mm) hsp = distância entre a ponta da ranhura e o topo do espécime (mm);
L = comprimento do espécime (mm)
[00126] Com a ajuda da configuração 200 da Figura 2, é testado o desempenho de um número de diferentes fibras de aço (FIB1, FIB2 e FIB5) em concreto. Para o teste as fibras de aço são embutidas em concreto C35/45. O tempo de cura foi de 20 dias.
[00127] Um panorama das fibras de aço que são testadas é dado na Tabela 2. Os resultados dos testes das fibras de aço da técnica anterior (FIB1 e FIB5) são dados na Tabela 3. Os resultados dos testes das fibras de aço conforme a presente invenção (FIN2) são dados na Tabela 4.
[00128] As fibras de aço são especificadas pelo comprimento da fibra de aço, o tipo de fio usado para fazer a fibra de aço, o diâmetro da fibra de aço (mais particularmente o diâmetro da porção mediana da fibra de aço), o número de seções retas da extremidade de ancoragem e o ângulo incluído entre o eixo principal da porção mediana e o eixo principal da primeira seção reta, a orientação da segunda seção reta na direção da porção mediana, o ângulo incluído entre o eixo principal da segunda seção reta e o eixo principal da terceira seção reta, a orientação da quarta seção reta na direção da porção mediana, o ângulo incluído entre o eixo principal da quarta seção reta e o eixo princi
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23/28 pal da quinta seção reta.
[00129] A geometria das diferentes fibras está mostrada nas Figuras 4a a 4e.
[00130] Todas as fibras testadas 400 têm extremidades de ancoragem 402 em ambas as extremidades da porção mediana 404.
[00131] As fibras de aço FIB1 e FIB5 são fibras de aço Ada técnica anterior. A fibra de aço FIB1 é uma fibra de baixo carbono tendo extremidades de ancoragem com duas seções retas. A fibra de aço FIB5 é uma fibra tendo em ambas as extremidades uma cabeça de prego como extremidade de ancoragem. As fibras de aço FIB2 são fibras usadas na presente invenção. As fibras de aço FIB2 têm extremidades de ancoragem com três seções retas (Figura 4b).
[00132] A fibra de aço 400 mostrada na Figura 4a compreende uma porção mediana 404 e uma extremidade de ancoragem 402 em ambas as extremidades da porção mediana 404. A porção mediana 404 tem um eixo principal 403. Cada uma das extremidades de ancoragem 402 compreende uma primeira seção dobrada 405, uma primeira seção reta 406, uma segunda seção dobrada 407 e uma segunda seção reta 408. O ângulo incluído entre o eixo principal 403 da porção mediana 404 e o eixo principal da primeira seção reta 406 é indicado por α.
[00133] A segunda seção reta 408 é paralela ou substancialmente paralela ao eixo principal 403 da porção mediana 404.
[00134] A fibra de aço 400 mostrada na Figura 4b compreende uma porção mediana 404 e uma extremidade de ancoragem 402 em ambas as extremidades da porção mediana 404. A porção mediana tem um eixo principal 403. Cada uma das extremidades de ancoragem 402 compreende uma primeira seção dobrada 405, uma primeira seção reta 406, uma segunda seção dobrada 407, uma segunda seção reta 408, uma terceira seção dobrada 409, e uma terceira seção reta 410. O ângulo incluído entre o eixo principal 403 da porção mediana 404 e
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24/28 o eixo principal da primeira seção reta 406 é indicado por α. O ângulo incluído entre o eixo principal da segunda seção reta 408 e o eixo principal da terceira seção reta 410 é indicado por β.
[00135] A segunda seção reta 408 é paralela ou substancialmente paralela ao eixo principal 403 da porção mediana 404.
[00136] A fibra mostrada na Figura 4c compreende uma porção mediana 404 fornecida em ambas as extremidades da porção mediana 404 com extremidades de ancoragem 402. As extremidades de ancoragem 402 compreendem cabeças de prego.
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Tabela 2
Tipo de fibra | Comprimento (mm) | Tipo de fio | Diâmetro (mm) | Número de seções retas | α (graus) | 2a seção reta paralela ao eixo principal da seção mediana (sim/não) | β (graus) | 4a seção reta paralela ao eixo principal da seção mediana (sim/não) | γ (graus) | Figura |
FIB1 | 60 | 2 | 0,90 | 2 | 140 | sim | / | / | / | Fig. 4a |
FIB2 | 61 | 3 | 0,89 | 3 | 140 | sim | 140 | / | / | Fig. 4b |
FIB5 | 54 | 1 | 1,00 | / | / | / | / | / | / | Fig. 4e |
α = ângulo incluído entre o eixo principal da porção mediana e o eixo principal da 1a seção reta β = ângulo incluído entre o eixo principal da 2a seção reta e o eixo principal da 3a seção reta
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Tabela 3
Tipo de fibra | Dosagem (kg/m3) | fL | fR.1 | fR.2 | fR.3 | fR.3/ fR.1 |
FIB1 | 40 | 5,48 | 3,75 | 3,85 | 3,68 | 0,98 |
FIB5 | 40 | 5,80 | 4,11 | 4,31 | 2,83 | 0,69 |
Tabela 4
Tipo de fibra | Dosagem (kg/m3) | fL | fR.1 | fR.2 | fR.3 | fR.3/ fR.1 |
FIB2 | 40 | 5,81 | 5,02 | 6,01 | 5,89 | 1,17 |
[00137] Da Tabela 3 e da Tabela 4 pode ser concluído que a razão ÍR.3/fR.i nas fibras da técnica anterior (FIB1 e FIB5) estão abaixo de 1, enquanto a razão f^3/f^1 das fibras de aço usadas presente invenção (FIB2, FIB3 e FIB4) é maior que 1.
[00138] As resistências às tensões de flexão residual fR.1, fR.2 e fR.3 das fibras da técnica anterior (FIB1 e FIB5) são baixas, isto é, consideravelmente menores que as resistências às tensões de flexão residual fR.1, fR.2 e fR.3 das fibras usadas na presente invenção (FIB2).
[00139] Comparando-se as fibras de aço usadas presente invenção (FIB2) usando uma dosagem de 40 kg/m3 com as fibras da técnica anterior (FIB1 e FIB5) usando uma dosagem de 40 kg/m3, as resistências às tensões de flexão residual fR.1, fR.2 e fR.3 das fibras de aço usadas na presente invenção são consideravelmente maiores que as das fibras da técnica anterior.
[00140] Como exemplo, fibras de aço usadas na presente invenção pode ser feitas como a seguir.
[00141] O material de partida é um fio-máquina com u diâmetro de, por exemplo, 5,5 mm ou 6,5 mm e uma composição de aço tendo um teor mínimo de carbono, por exemplo 0,50 por cento em peso (% em peso), por exemplo, igual a ou maior que 0,60% em peso, um teor de
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27/28 manganês variando de 0.20% em peso a 0,80% em peso, um teor de silício variando de 0,10% em peso a 0,40% em peso. O teor de enxofre é de no máximo 0,04% em peso e o teor de fósforo é de no máximo 0,04% em peso.
[00142] Uma composição típica de aço compreende 0,725% de carbono, 0,550% de manganês, 0,250% de silício, 0,015% de enxofre e 0,015% de fósforo.
[00143] Uma composição de aço alternativa compreende 0,825% de carbono, 0,520% de manganês, 0,230% de silício, 0,008% de enxofre e 0,010% de fósforo. O fio máquina é estirado a frio em um número de etapas de estiramento até seu diâmetro final variando de 0,20 mm a 1,20 mm.
[00144] Para dar à fibra de aço seu alto alongamento na fratura na carga máxima, o fio máquina assim estirado pode ser submetido a um tratamento de alívio de estresse, por exemplo, passando o fio através de uma bobina de alta frequência ou de média frequência de um comprimento que seja adaptado à velocidade do fio que passa. Foi observado que um tratamento térmico a uma temperatura de cerca de 300°C por um certo período de tempo resulta em uma redução na resistência à tração de cerca de 10% sem aumentar o alongamento na fratura e o alongamento na carga máxima. Aumentando-se levemente a temperatura, entretanto, para mais de 400°C, uma outra diminuição na resistência à tração é observada e ao mesmo tempo um aumento no alongamento na fratura e um aumento no alongamento a uma carga máxima.
[00145] Os fios podem ser ou não revestidos com um revestimento de resistência à corrosão tal como um revestimento de zinco ou de liga de zinco, mais particularmente um revestimento de zinco alumínio ou um revestimento de zinco alumínio magnésio. Antes do estiramento ou durante o estiramento os fios podem também ser revestidos com um
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28/28 revestimento de cobre ou de liga de cobre para facilitar a operação de estiramento.
[00146] Os fios com alívio de estresse são então cortados em tamanhos adequados das fibras de aço e são dadas a adequada ancoragem ou espessamento às extremidades das fibras de aço. O corte e a conformação em forma de gancho podem também ser feitos em uma e na mesma etapa da operação por meio de cilindros adequados.
[00147] As fibras de aço assim obtidas podem ser ou não coladas de acordo com a US-A-4284667.
[00148] Em adição ou alternativamente, as fibras de aço obtidas podem ser colocadas em um pacote, como por exemplo um pacote em forma de corrente ou um pacote em forma de cinturão. Um pacote em forma de corrente é descrito, por exemplo, na EP-B1-1383634; um pacote em forma de cinturão é descrito na no Pedido de Patente Europeu com número 09150267.4 da solicitante.
Claims (10)
1. Estrutura de concreto onde o concreto tem uma existência menor do que ou igual à resistência do concreto das classes de tensão C50/60 como definido na EN206, a referida estrutura de concreto sendo reforçada com fibras de aço (400) com uma dosagem das referidas fibras de acho de menos de 1% em volume,, as referidas fibras de aço (400) compreendendo uma porção mediana (404) e uma extremidade de ancoragem (402) em uma ou ambas as extremidades da referida porção mediana (404), a referida porção mediana (404) tendo um eixo principal (403), a referida extremidade de ancoragem (402) tendo apenas três seções retas, uma primeira (406), uma segunda (408) e uma terceira (410) seção reta, a referida primeira seção reta (406) sendo conectada à referida porção mediana (404) por uma primeira seção dobrada (405), a referida segunda seção reta (408) sendo conectada à referida primeira seção reta (406) por uma segunda seção dobrada (407), a referida terceira seção reta (410) sendo conectada à segunda seção reta (408) por uma terceira seção dobrada (409) , cada uma entre as primeira (406), segunda (408) e terceira (410) seções retas tendo um eixo principal, a dita seção mediana (404) tendo um comprimento maior do que 25 mm e dita primeira (406), segunda (408) e terceira (410) seções retas tendo um comprimento variando entre 0,1 mm a 1,2 mm, a dita fibra de aço (400) tendo uma razão de comprimento para diâmetro L/D variando de 40 a 100, caracterizada pelo fato de que a referida primeira seção reta (406) é dobrada para longe a partir do eixo principal (403) da referida porção mediana (404) definindo assim um ângulo incluído (α) entre o eixo principal (403) da referida porção mediana (404) e o eixo principal da primeira seção reta (406), essa referida segunda seção reta (408) é substancialmente paralela ao
Petição 870190117128, de 13/11/2019, pág. 33/40
2. Estrutura de concreto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o ângulo (α) incluído entre o eixo principal (403) da referida porção mediana (404) e o eixo principal da referida primeira seção reta (406) e o ângulo incluído (β) entre o eixo principal da referida segunda seção reta (408) e o eixo principal da referida terceira seção reta (410) são os mesmos ou substancialmente os mesmos.
2/3 eixo principal (403) da referida porção mediana (404), e que a referida terceira seção reta (410) é dobrada para longe a partir do eixo principal (403) da referida porção mediana (404) na mesma direção em que a referida primeira seção reta (406) é dobrada para longe a partir do eixo principal (403) da referida porção mediana (404), definindo assim um ângulo incluído (β) entre o eixo principal da referida segunda seção reta (408) e o eixo principal da referida terceira seção reta (410), o referido ângulo incluído (α) entre o eixo principal (403) da referida porção mediana (404) e o eixo principal da referida primeira seção reta (406) e o referido ângulo incluído (β) entre o eixo principal da referida segunda seção reta (408) e o eixo principal da referida terceira seção reta (410) variam entre 100 e 160 graus, as referidas fibras de aço tendo um resistência à tensão de pelo menos 1500 MPa..
3/3 um alongamento na carga máxima de Ag+θ de pelo menos 5%.
4. Estrutura de concreto, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a referida porção mediana (404) tem um alongamento na carga máxima Ag+θ de pelo menos 2,5%.
4. Estrutura de concreto, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a referida porção mediana (404) das referidas fibras de aço (400) têm, uma resistência à tração Rm de pelo menos 1750 MPa.
5. Estrutura de concreto, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que a referida porção mediana (404) tem
Petição 870190117128, de 13/11/2019, pág. 34/40
6. Estrutura de concreto, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que as fibras de aço (400) estão em um estado de estresse aliviado.
7. Estrutura de concreto, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a referida porção mediana das referidas fibras de aço (400) é fornecida com pelo menos uma seção aplainada.
8. Estrutura de concreto, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a razão de resistência à tração de flexão residual fR3 dividida pela resistência à tração de flexão residual fR,1(fR,3/fR,1) é maior do que 1, com uma dosagem das referidas fibras de aço inferior a 1 % em volume.
9. Estrutura de concreto, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a resistência à tração de flexão residual fR,3 é superior a 5 MPa, com uma dosagem das referidas fibras de aço de menos de 1% em volume.
10. Estruturas de concreto, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a referida estrutura é para estruturas de suporte de carga.
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