BR112013012210B1 - Dispositivo implantável para o tratamento preventivo ou curativo de fraturas do fêmur e acessório para o posicionamento do dispositivo implantável para o tratamento preventivo ou curativo de fraturas do fêmur - Google Patents

Dispositivo implantável para o tratamento preventivo ou curativo de fraturas do fêmur e acessório para o posicionamento do dispositivo implantável para o tratamento preventivo ou curativo de fraturas do fêmur Download PDF

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Abstract

dispositivo implantável para o tratamento preventivo ou curativo de fraturas do fêmur e ancilar para o posicionamento do dispositivo para o tratamento ou preventivo ou curativo de fraturas dc fêmur. o objeto da invenção é um dispositivo implantável, para o tratamento preventivo ou curativo de fraturas do fêmur, mais particularmente da articulação coxofemoral compreendendo o fêmur (10) com seu osso longo (28) definindo um eixo longitudinal xx', uma cabeça de fêmur (14), um colo de fêmur (22) de eixo longitudinal secante ao eixo longitudinal xx' por um ângulo a, caracterizado pelo fato de compreender: um primeiro implante (36) cujo eixo yy' é previsto para ser disposto sensivelmente segundo o referido eixo longitudinal do colo (22), um segundo implante (38) cujo eixo zz' é previsto para ser secante ao eixo do citado primeiro implante (36) e um ponto de interseção s e é previsto para ser secante ao eixo longitudinal xx' do fêmur, e uma ligação fixa (40) no ponto s.

Description

[0001] A presente invenção tem como objeto um dispositivo implantável para o tratamento preventivo ou curativo de fraturas do fêmur, mais particularmente da articulação coxofemoral.
[0002] A invenção também se refere ao ancilar associado.
[0003] De maneira geral, os ossos são constituídos, em sua parte interna, de um tecido esponjoso, que apresenta um alto grau de porosidade, envolto por um tecido muito mais rígido e resistente mecanicamente, chamado córtex ou osso cortical. No esqueleto, a articulação do quadril é uma articulação submetida a esforços intensos. O fêmur se prolonga da bacia até o joelho.
[0004] Esse fêmur compreende uma articulação coxofemoral composta pela cabeça femoral, o colo femoral, e pelo trocanter menor e o trocanter maior que ligam a cabeça e o colo do fêmur ao corpo do osso longo, a diáfise.
[0005] Esse osso é o mais longo e o mais resistente do corpo humano uma vez que sustenta o peso do corpo.
[0006] A extremidade proximal do fêmur está particularmente submetida aos fenômenos de osteoporose, o que diminui muito a resistência mecânica desse conjunto proximal.
[0007] Isso é particularmente frequente entre as pessoas idosas.
[0008] Consequentemente, a fratura ocorre particularmente nas duas zonas do colo do fêmur e nas regiões trocantéricas.
[0009] Existem as seguintes fraturas: a fratura subcapital do colo do fêmur, a fratura transcervical do colo do fêmur, a fratura pertrocantérica e a fratura subtrocantérica, ou fratura do trocanter menor.
[0010] Essas fraturas são a causa de muitos óbitos entre as pessoas idosas devido às complicações que elas ocasionam.
[0011] Sabe-se que, além de uma certa idade, aproximadamente cinquenta anos, a massa óssea e a densidade óssea podem diminuir em certas regiões e, especialmente, na região da cabeça do fêmur, enquanto a resistência dos ossos longos passa a aumentar.
[0012] Paralelamente, a resposta neuromuscular diminui de maneira que os músculos encarregados de absorver os esforços repentinos e dissipar o pico de energia cinética gerado não trazem mais a compensação necessária.
[0013] Consequentemente, o esforço se concentra sobre a articulação coxofemoral fragilizada, o que leva aos diferentes tipos de fraturas mencionados acima em função do tipo de choque, do esforço, da direção, da concentração e de muitos outros parâmetros.
[0014] Essa fragilidade é causada pela geometria particular da cabeça do fêmur, suportada pelo colo do fêmur e deslocada em relação ao eixo geométrico longitudinal do corpo do osso longo do fêmur.
[0015] Os meios implementados na arte anterior consistem em reparar a fratura, e reduzir a fratura se for necessário, estabilizando e fixando a parte quebrada. O tratamento conhecido consiste em recorrer a sistemas compostos de pinos intramedulares e parafusos de compressão inseridos na cabeça do fêmur.
[0016] A técnica cirúrgica também utiliza sistemas que combinam placas e parafusos de pressão, e até a injeção de cimento nas regiões em tela.
[0017] De maneira surpreendente, constata-se que a arte anterior é muito carente no que se refere à prevenção das fraturas pelo aumento de resistência mecânica da cabeça do fêmur.
[0018] Pode-se citar a patente US 6 679 890 que prevê a utilização de uma técnica mista que utiliza um único implante oco. Esse implante oco é introduzido na direção do eixo do colo do fêmur, e em seguida, um cimento biocompatível é injetado nesse implante oco, de modo que o dito cimento se espalha perifericamente ao citado implante.
[0019] Também se prevê a possibilidade de realizar uma dupla intervenção, com um segundo implante independente do primeiro, na direção longitudinal, segundo o eixo do osso longo que constitui o fêmur.
[0020] Os dois tubos não estão interligados, sendo que o segundo tubo é utilizado como guia.
[0021] De fato, o pedido de patente refere-se a uma ponteira biocompatível de material específico, de maneira a garantir uma ancoragem satisfatória do primeiro implante proximal, segundo o eixo geométrico longitudinal do colo.
[0022] Esse dispositivo é adaptado para a reparação de uma fratura, mas não é prevista nenhuma aplicação no tratamento preventivo de fraturas.
[0023] Se o objeto do presente pedido de patente pode ser aplicado à reparação de uma fratura do quadril, e mais particularmente dos diferentes tipos de fraturas da articulação coxofemoral, aparece que a presente invenção visa especialmente uma aplicação preventiva de aumento da resistência dessa cabeça de fêmur em indivíduos do grupo de risco.
[0024] A presente invenção propõe aumentar a resistência mecânica da articulação coxofemoral para a prevenção de fraturas ou lesões da cabeça do fêmur, do colo do fêmur ou da região trocantérica.
[0025] Para tal, a presente invenção recorre a um conjunto de dois implantes secantes e a meios de união dos dois implantes entre si no ponto de interseção.
[0026] Além disso, esses dois implantes são ambos secantes ao eixo geométrico longitudinal do corpo do osso longo.
[0027] O ponto de interseção está situado sensivelmente na região da base do colo.
[0028] Mais particularmente, o primeiro implante está orientado na direção do eixo do colo e o segundo está mais inclinado, passando pelo ponto de interseção dos dois implantes. O primeiro implante tem uma função de reforço e o segundo implante tem uma função de apoio.
[0029] A invenção será agora descrita detalhadamente de acordo com diferentes modos de realização, não limitativos, em referência aos desenhos anexados, sendo que esses desenhos ilustram os diferentes modos de realização.
[0030] As diferentes figuras estão relacionadas abaixo.
[0031] A figura 1 representa uma vista esquemática da articulação coxofemoral;
[0032] A figura 2 ilustra uma vista esquemática do dispositivo implantável de acordo com a presente invenção;
[0033] A figura 3 mostra, de maneira isolada, uma vista esquemática do dispositivo implantável de acordo com a presente invenção;
[0034] A figura 4 representa uma vista em perspectiva de um primeiro modo de realização com uma ligação por encaixe do segundo implante formando apoio no primeiro implante formando reforço;
[0035] A figura 5 é uma vista em perspectiva de um segundo modo de realização com uma ligação por encaixe do segundo implante formando apoio no primeiro implante formando reforço;
[0036] As figuras 6A, 6B e 6C representam vistas, respectivamente, em perspectiva completa, em corte longitudinal, em detalhe do anel posicionador, de um terceiro modo de realização com uma ligação por engaste filetado do segundo implante formando apoio no primeiro implante formando reforço;
[0037] A figura 7 mostra uma vista em perspectiva de um implante; e
[0038] s figuras 8A a 8F ilustram vistas das etapas de um protocolo de implantação do dispositivo de acordo com a presente invenção.
[0039] Na figura 1, representou-se a parte proximal de um fêmur 10 com sua articulação coxofemoral 12. O fêmur representado é o fêmur da perna esquerda de um indivíduo.
[0040] Essa articulação compreende uma cabeça de fêmur 14 capaz de operar com o acetábulo 16 da bacia 18, simbolizado em linha tracejada.
[0041] A cabeça do fêmur 14 está situada na extremidade proximal 20 do colo do fêmur 22, enquanto a extremidade distal 24 do colo do fêmur 22 é ligada ao osso longo do fêmur 28, a diáfise. O eixo geométrico longitudinal do colo de fêmur 22 forma um ângulo α com o eixo geométrico longitudinal XX' do osso longo do fêmur 28.
[0042] Além disso, a cabeça coxofemoral compreende os trocanteres, o trocanter menor 30 e o trocanter maior 32, definindo a região trocantérica 34.
[0043] As ligações com os músculos situam-se nessas diferentes regiões.
[0044] Essa articulação coxofemoral está submetida a severas tensões mecânicas.
[0045] Existem muitas possibilidades de impactos traumáticos.
[0046] Entretanto, pode-se considerar que as duas razões principais são provenientes de esforços não suportados, ou seja, orientados segundo a seta F1, sensivelmente vertical, resultante de um choque ou de uma sobrecarga. O eixo vertical é considerado com o indivíduo de pé, segundo uma direção sensivelmente paralela ao eixo geométrico longitudinal XX' do fêmur.
[0047] Esse esforço segundo F1 é transmitido diretamente para a cabeça do fêmur, de maneira sensivelmente paralela ao eixo geométrico longitudinal XX' do osso longo do fêmur.
[0048] Nota-se então a criação de um binário de forças.
[0049] Por outro lado, o tecido ósseo, como qualquer material, apresenta um limite elástico e um limite plástico, com uma força de ruptura determinada, e isso, em função do estado desse tecido ósseo.
[0050] Quando o limite elástico é ultrapassado, produzem-se lesões, especialmente fissuras. Mas quando a resistência à ruptura é alcançada, o osso se quebra e assim, no caso de traumatismos segundo F1, ocorrem as fraturas do tipo subcapital ou basocervical.
[0051] No caso de uma queda ou de um choque acidental, o esforço é exercido mais lateralmente, segundo F2, ou seja, sensivelmente na região trocantérica, levando a fraturas do tipo pertrocantérica ou intertrocantérica.
[0052] A fim de prevenir os traumatismos desse tipo, ou eventualmente repará-los, a arquitetura geral do dispositivo de acordo com a invenção está representada na figura 2.
[0053] Esse dispositivo implantável compreende um primeiro implante 36 e um segundo implante 38. Esses implantes são de formato geral tubular, ocos ou maciços, com ou sem perfil de revolução, de dimensões tais que o comprimento é muito superior ao diâmetro.
[0054] Esses dois implantes são secantes em um ponto S, com uma ligação fixa 40 entre esses dois implantes na altura desse ponto de interseção S.
[0055] Esses dois implantes 36, 38 estão inclinados e seus respectivos eixos longitudinais YY' e ZZ' estão inclinados em relação ao eixo geométrico longitudinal XX' do osso longo do fêmur, ou seja, nenhum dos dois eixos YY' e ZZ' está confundido com esse eixo geométrico longitudinal XX'.
[0056] O eixo geométrico longitudinal YY' do primeiro implante 36 faz um ângulo β com o eixo geométrico XX’, sensivelmente igual a α, e o eixo geométrico longitudinal ZZ' do segundo implante 36 faz um ângulo θ com esse mesmo eixo geométrico XX’. Na arquitetura representada, o valor angular de θ é superior ao de β.
[0057] Os ângulos são considerados com a cabeça coxofemoral na parte alta, sobre o fêmur esquerdo, no sentido horário, de modo que 0° está na parte alta do eixo geométrico XX’, do lado X, e 180° está do lado X'.
[0058] Os ângulos θ e β estão compreendidos entre 91° e 179°.
[0059] Para o fêmur direito do mesmo indivíduo, os ângulos θ e β estão compreendidos entre 181° e 269°.
[0060] Mais particularmente, o eixo geométrico YY’ está sensivelmente confundido com o eixo geométrico longitudinal do colo do fêmur.
[0061] Portanto, esse primeiro implante 36 tem um papel de reforço, unindo a cabeça do fêmur 14, o colo do fêmur 22 e o osso longo do fêmur 28. Ele aumenta a resistência à flexão. Esse primeiro implante 36 deve ser posicionado de maneira que sua extremidade distal Y esteja alojada na cabeça do fêmur sem ser saliente, aquém da parte cortical, a fim de não entravar os movimentos da superfície da cabeça do fêmur no acetábulo que a aloja. Essa espessura cortical também atua como um eventual batente, evitando uma perfuração pelo implante no caso de um forte choque.
[0062] A extremidade proximal Y' desse primeiro implante passa através da cortical e pode ser ligeiramente saliente, de maneira a garantir uma boa absorção dos esforços.
[0063] De fato, quanto o esforço é exercido segundo a seta F1, o primeiro implante 36 trabalha em flexão, à maneira de um reforço, de modo que a extremidade proximal Y' pode ser considerada como um engaste, limitada apenas pela resistência mecânica da cortical que, nesse caso, é muito elevada, uma vez que a resultante da reação é exercida no plano do osso.
[0064] Quando o esforço é exercido segundo a seta F2, o primeiro implante trabalha igualmente em flexão, dessa vez em sua parte mediana, ou seja, em flexão sobre dois apoios, sendo um deles a zona distal do implante na cabeça do fêmur, e o outro, a zona proximal do implante na cortical.
[0065] A resistência aos esforços segundo F2 na região trocantérica também é consideravelmente aumentada.
[0066] A invenção propõe aumentar essa resistência de maneira ainda mais significativa realizando a arquitetura descrita abaixo, em que o segundo implante 38 tem a função de apoio.
[0067] Portanto, esse segundo implante 38 é igualmente posicionado pela sua parte proximal Z' na cortical do osso longo do fêmur, em um ponto localizado a uma distância mais afastada da articulação coxofemoral.
[0068] A extremidade distal Z do segundo implante é posicionado na altura do ponto de interseção e forma a ligação fixa 40. Se necessário, a extremidade pode se prolongar além.
[0069] O ponto de interseção S está localizado aproximadamente entre a parte mediana do primeiro implante e a extremidade distal Y'.
[0070] Obtém-se sensivelmente uma configuração em forma de Y.
[0071] Dessa forma, nota-se a função de apoio do primeiro implante 36 realizada pelo segundo implante 38.
[0072] Dessa forma, quando o esforço é exercido segundo F1, a resistência à flexão do primeiro implante é aumentada uma vez que a parte "flexível" recebe um apoio sensivelmente na parte mediana, o que diminui o braço de alavanca da parte compreendida entre a parte mediana e a parte proximal.
[0073] Além disso, pode-se considerar que também se produz um binário de forças em torno do ponto fixo S. A maioria do esforço F1, exercido segundo a direção da seta F1, é absorvida pela cortical, pois a força equilibrante do binário de forças é exercida no plano da cortical do osso longo do fêmur 26 na direção oposta a F1, indo em direção à articulação coxofemoral.
[0074] Quanto aos esforços e/ou choques exercidos segundo F2, como indicado acima, eles são exercidos na parte mediana, exatamente na altura do ponto de interseção S, o que transfere os esforços exercidos sobre o primeiro implante 36, em parte, para o segundo implante 38. Esses esforços são então transmitidos até a parte periosteal do osso longo do fêmur cuja resistência mecânica é maior.
[0075] Na figura 3, representou-se esquematicamente a ligação fixa 40 para mostrar que o ângulo de interseção δ deve permanecer constante. Essa ligação mecânica pode adotar diferentes formas de acordo com diferentes modos de realização, mas, do ponto de vista da resistência dos materiais, convém considerá-la como um engaste.
[0076] Portanto, não há movimento relativo de translação, nem movimento angular entre o primeiro implante 36 e o segundo implante 38.
[0077] A ligação fixa 40 é representada na figura 4 como sendo uma penetração do primeiro implante 36 no segundo implante 38. No presente caso, a montagem prevista é um engate elástico com saliências. A montagem poderia ser por meio de uma abertura realizada no segundo implante 38 através da qual passa o primeiro implante 36, sem que isso modifique a realização. São montagens totalmente equivalentes.
[0078] A escolha fica a cargo do técnico do assunto em função das suas necessidades, da ergonomia de colocação ou das restrições morfológicas do paciente.
[0079] A ligação fixa 40 representada na figura 5 consiste em uma penetração do segundo implante 38 no primeiro implante 36. Em tal disposição, um batente 42, realizado no segundo implante 38, garante o bloqueio e a estabilidade da ligação para que se obtenha a função de apoio. O ângulo é realizado pela perfuração oblíqua.
[0080] A ligação fixa 40 de acordo com um terceiro modo geral de realização ilustrado nas figuras 6A, 6B e 6C, consiste em prever uma ligação de travamento mecânico. No presente caso, o modo de realização representado consiste em uma ligação compreendendo um filete 44 realizado sobre o segundo implante 38 e um furo filetado 46 realizado no corpo do primeiro implante 36. Um anel 48 permite compensar a abertura angular e oferecer um apoio estável.
[0081] O anel é montado em rotação livre e se orienta para se posicionar em relação ao outro implante.
[0082] Esses modos de realização podem adotar inúmeras outras formas sem sair do quadro da invenção, de modo que o técnico do assunto pode modificar a ligação parafusada por meio de um engate, um encaixe cônico ou um encaixe com suporte cilíndrico.
[0083] Qualquer que seja o modo de realização, os implantes 36 e 38 podem adotar qualquer forma adaptada, mas, de maneira geral, esses implantes são realizados a partir de tubos maciços, ocos ou parcialmente ocos. As dimensões da seção são muito inferiores às do comprimento.
[0084] Para dar uma ordem de grandeza, o diâmetro da seção está compreendido entre 3 mm e 15 mm, e o comprimento, entre 50 mm e 150 mm.
[0085] A seção desses tubos também pode ser de qualquer forma requerida pelos cálculos ou pelas necessidades cirúrgicas: circular, elíptica, quadrada, hexagonal ou em estrela, totalmente ou parcialmente filetada exteriormente ou ainda uma combinação dessas. O implante pode ser cônico em toda sua extensão.
[0086] O perfil adaptado é escolhido em função do modo de realização selecionado. Se for previsto um aparafusamento, a seção circular do implante a aparafusar torna-se obrigatória, enquanto pode ser escolhida uma seção facetada para o primeiro implante.
[0087] O exterior desses implantes pode ser liso, estriado, de perfil dentado ou filetado, em toda ou parte da superfície, ou ainda apresentar uma combinação desses estados de superfície. Cada tubo constituindo um implante também pode apresentar orifícios passantes 50, no caso dos implantes totalmente ou parcialmente ocos, como representado na figura 7. Esses orifícios permitem injetar uma composição injetável, do tipo cimento biocompatível, a partir da extremidade proximal acessível, uma vez o implante no lugar. Essas composições se solidificam IN SITU.
[0088] Essas composições têm três objetivos: - consolidação do material esponjoso em torno da região do implante por meio do material injetado que se espalha na periferia ado orifício, - imobilização do implante no tecido ósseo pelo aumento da superfície de contato, e - travamento da ligação fixa 40 dos dois implantes na altura do ponto de interseção S.
[0089] Vantajosamente, as extremidades distais Y e Z são chanfradas ou arredondadas para facilitar a progressão no momento da introdução.
[0090] Os materiais utilizados são materiais bem conhecidos em técnica cirúrgica, como o aço inoxidável, o titânio, os polímeros carregados, como o Poliéter-éter- cetona de grande resistência mecânica, ou não carregados, de maneira a se assemelhar à resistência do osso.
[0091] Da mesma forma, a superfície dos implantes também pode apresentar um revestimento ou receber um tratamento de superfície para melhorar a biocompatibilidade, a integração no osso e o desenvolvimento das células tissulares, como a hidroxiapatita.
[0092] De acordo com um aperfeiçoamento da invenção, o comprimento dos implantes pode ser de variável de maneira a ajustar seu comprimento IN SITU.
[0093] Dessa forma, durante cirurgia, no momento da implantação, se o cirurgião se deparar com dificuldades de inserção, por exemplo, será possível ajustar o comprimento do implante a fim de permitir uma adaptação do comprimento em saliência da parte distal para fora da cortical.
[0094] A montagem telescópica pode consistir em um implante em duas partes ligadas entre si por um trecho rosqueado.
[0095] O posicionamento do dispositivo de acordo com a presente invenção está ilustrado nas figuras 8.
[0096] Essa descrição deverá ser adaptada em função do modo de realização selecionado, porém as etapas serão sensivelmente idênticas. Além disso, a descrição sinóptica apresenta as etapas essenciais, sem mencionar todas as intervenções menos essenciais, necessárias e conhecidas de qualquer cirurgião apto a realizar esse tipo de intervenção.
[0097] Para permitir uma intervenção do cirurgião em condições satisfatórias de proteção, segurança, qualidade e ergonomia, prevê-se um ancilar específico que será descrito no decorrer da descrição sinóptica. A primeira etapa ilustrada na figura 8A mostra a introdução de uma haste 52, o mais próximo possível do eixo central do colo do fêmur. A introdução é realizada, por exemplo, com controle fluoroscópico, após a incisão dos tecidos moles e do periósteo do osso longo do fêmur.
[0098] A implantação inicial dessa haste é importante e deve ser verificada tanto no planto frontal quanto no plano sagital.
[0099] Em seguida, como mostrado na figura 8B, utiliza- se um sextante 54 para garantir o posicionamento dos diferentes acessos e dos implantes 36 e 38 no final da intervenção.
[0100] Esse sextante 54 compreende um corpo 56, com uma linha de visada materializada por um primeiro tubo guia 58, segundo o eixo da haste 52 e, portanto, do eixo geométrico YY’ do primeiro implante a posicionar.
[0101] Esse sextante compreende, além disso, uma segunda linha de visada materializada por um segundo tubo guia 60, segundo o eixo geométrico ZZ’ do segundo implante a posicionar, como se pode ver nas figuras 8D, 8E e 8F.
[0102] Uma perfuração é realizada segundo o eixo geométrico YY’ por meio de uma broca, a fim de receber o primeiro implante 36 no alojamento 62 assim realizado. A broca de perfuração é guiada pelo tubo guia 58.
[0103] A profundidade da perfuração é controlada pelo comprimento de inserção da broca, sempre em relação ao tubo guia 58.
[0104] Como o comprimento do alojamento 62 assim realizado é conhecido, a escolha do comprimento e/ou a regulagem do comprimento do primeiro implante 36 é efetuada pelo cirurgião.
[0105] Na figura 8C, procede-se à inserção parcial do primeiro implante 36, de acordo com um primeiro protocolo.
[0106] O implante 36 é montado sobre um cabo 64 que é um tubo com o mesmo diâmetro do implante. No modo de realização selecionado, o cabo 64 compreende meios de fixação para que possa ser removido do implante 36 por rotação. Esses meios compreendem, no presente caso, uma extremidade filetada realizada na extremidade do implante 36, e um furo rosqueado de perfil conjugado realizado no cabo 64 em sua extremidade proximal. Dessa forma, o implante 36 é fixado ao cabo 64 de maneira removível, permitindo assim que o cirurgião execute um movimento de translação. Esse cabo 64 é previsto para operar com o sextante 56 e o primeiro tubo guia 58, com o fim de garantir a continuidade do alinhamento.
[0107] Além disso, prevê-se um orientador 68, que é uma haste de diâmetro pequeno, montada de maneira coaxial interna no cabo 64, de modo que o orientador 68 está em rotação livre e em translação livre dentro do cabo 64.
[0108] A extremidade distal do orientador 68 é dotada de um dente previsto para se inserir em um entalhe de perfil conjugado realizado na parte proximal do implante, permitindo assim que o cirurgião execute um movimento de rotação quando o orientador estiver totalmente introduzido. Pode-se considerar qualquer outro meio para impelir uma rotação que possa ser desconectado entre o cabo e o orientador. O orientador possui uma empunhadura 66 para facilitar a manobra do cirurgião. Uma vez efetuada essa operação de inserção parcial do primeiro implante 36 de acordo com o protocolo selecionado, o segundo implante pode ser posicionado por sua vez, de acordo com outra etapa do protocolo.
[0109] Na figura 8D, o cirurgião efetua a incisão dos tecidos moles e do periósteo e, como anteriormente, introduz uma haste até alcançar o alojamento 62 no ponto de interseção S, e além, se necessário, graças à geometria do sextante. O segundo tubo guia 60 do sextante permite manter o ângulo de orientação correto e o alinhamento.
[0110] Na figura 8E, uma perfuração é efetuada por meio de uma broca de maneira a realizar um segundo alojamento 70 destinado a receber o segundo implante 38.
[0111] Uma vez realizado o segundo alojamento 70, o primeiro implante 36 também é introduzido integralmente na sua posição definitiva. Se necessário, é possível exercer um impacto sobre o orientador 68 e manipulá-lo em movimento de rotação para terminar o posicionamento e a inserção completa do primeiro implante 36 em seu alojamento 62. Uma vez o primeiro implante posicionado, o segundo implante 38 é introduzido por sua vez, como representado na figura 8F.
[0112] Se a ligação fixa 40 no ponto de interseção S for, por exemplo, do tipo por aparafusamento, como ilustrado nas figuras 6A a 6C, o segundo implante 38 será girado, por meio do orientador 68 e sua empunhadura 66, até que a ligação fixa 40, aparafusada, seja bloqueada por aparafusamento completo.
[0113] Nesse momento, os dois implantes estão unidos e posicionados no fêmur. O equipamento ancilar pode então ser retirado.
[0114] De acordo com outro protocolo, o primeiro implante pode ser introduzido integralmente em posição definitiva assim que for posicionado.
[0115] Em seguida, a perfuração do segundo alojamento 70 é efetuada sem alcançar o primeiro alojamento 62 uma vez que está ocupado pelo primeiro implante 36. Depois, o segundo implante 38 é introduzido totalmente e a introdução desse segundo implante pressiona os tecidos moles na parte não perfurada do alojamento até a conexão com o primeiro implante.
[0116] Esse protocolo evita uma implantação do primeiro implante em duas etapas e pode ser preferido, pois o primeiro implante é posicionado durante as etapas de implantação do segundo implante.
[0117] Se necessário, qualquer que seja o protocolo de implantação realizado, o cirurgião pode efetuar, como indicado na descrição acima, uma injeção de um material biocompatível de cimentação e/ou de reforço e/ou de tratamento, por meio da introdução de princípios ativos na citada composição.
[0118] A descrição que acabou de ser apresentada visa especialmente uma aplicação no fêmur, mas também poderia ser aplicada no caso de fraturas do maléolo fibular ou tibial, de fraturas do pilão tibial, de fraturas da mão ou do pé.

Claims (13)

1. Dispositivo implantável para o tratamento preventivo ou curativo de fraturas do fêmur, particularmente da articulação coxofemoral, compreendendo o fêmur (10) com seu osso longo (28) e sua parede cortical, definindo um eixo geométrico longitudinal XX', uma cabeça de fêmur (14), um colo de fêmur (22) e um eixo geométrico longitudinal secante ao eixo geométrico longitudinal XX' formando um ângulo α, compreendendo: - um primeiro implante (36) cujo eixo geométrico YY’ é previsto para ser disposto sensivelmente segundo o referido eixo geométrico longitudinal do colo (22), com uma extremidade distal não saliente Y e uma extremidade proximal Y' saliente através da parede cortical, - um segundo implante (38) cujo eixo geométrico ZZ’ é previsto para ser secante ao eixo geométrico YY’ do citado primeiro implante (36) em um ponto de interseção S próximo a sua extremidade distal Z e previsto para ser secante ao eixo geométrico longitudinal XX' do fêmur, a extremidade proximal Z’ passando através da parede cortical do citado fêmur, e - uma ligação fixa (40) dos implantes (36) e (38) no ponto S, caracterizado pelo fato de a extremidade proximal Z’ do segundo implante (38) estar situada em uma distância maior a partir da articulação coxofemoral (12) do que a extremidade proximal saliente Y’ do primeiro implante (36).
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o eixo geométrico longitudinal YY' do primeiro implante (36) formar um ângulo β com o eixo geométrico XX’ e o eixo geométrico longitudinal ZZ' do segundo implante (38) formar um ângulo θ com esse mesmo eixo geométrico XX’, θ tendo um valor angular superior do que β .
3. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de as extremidades proximais de cada implante (36, 38) serem salientes em relação à cortical do osso longo (18) do fêmur (10).
4. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizado pelo fato de os ângulos β e θ estarem compreendidos entre 91° e 179° para o fêmur esquerdo, e entre 181° e 269° para o fêmur direito.
5. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado pelo fato de a ligação fixa (40) no ponto de interseção S ser uma penetração do primeiro implante (36) no segundo implante (38).
6. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado pelo fato de a ligação fixa (40) no ponto de interseção S ser uma penetração do segundo implante (38) no primeiro implante (36).
7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de a ligação fixa (40) no ponto de interseção S ser uma ligação de travamento mecânico compreendendo um filete (44) realizado sobre o segundo implante (38) e um furo filetado (46) realizado no corpo do primeiro implante (36), assim como um anel (48) para compensação da diferença angular e apoio estável.
8. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 7, caracterizado pelo fato de os implantes (36, 38) serem tubos maciços, ocos ou parcialmente ocos, cuja seção tem dimensões muito inferiores ao comprimento.
9. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizado pelo fato de cada implante (36,38), produzido a partir de um tubo pelo menos parcialmente oco, compreender pelo menos um orifício (50) para injeção de uma composição injetável do tipo cimento biocompatível, a partir da extremidade proximal acessível, uma vez que o mencionado implante (36,38) esteja no lugar.
10. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 ou 9, caracterizado pelo fato de a seção transversal do tubo constituindo cada implante ser circular, elíptica, quadrada, hexagonal, em estrela, cônica em toda a extensão ou parcialmente, filetada em toda sua extensão ou parcialmente ou ainda uma combinação dessas.
11. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 10, caracterizado pelo fato de pelo menos um dos implantes (36, 38) ter um comprimento variável de maneira a ajustar seu comprimento IN SITU.
12. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 11, caracterizado pelo fato de a superfície dos implantes (36, 38) poder, além disso, apresentar um revestimento ou receber um tratamento de superfície para melhorar a biocompatibilidade e o desenvolvimento das células tissulares.
13. Acessório para o posicionamento do dispositivo implantável para o tratamento preventivo ou curativo de fraturas do fêmur, conforme definido em qualquer uma das reivindicações de 1 a 12, caracterizado pelo fato de compreender: - um sextante (54) para o posicionamento dos diferentes acessos e implantes (36, 38), compreendendo um corpo (56) com: - uma primeira linha de visada materializada por um primeiro tubo guia (58), segundo o eixo geométrico YY’ do primeiro implante (36) para ser posicionada, e - uma segunda linha de visada materializada por um segundo tubo guia (60), segundo o eixo geométrico ZZ’ do segundo implante (38) para ser posicionada, - um cabo (64) na forma de um tubo, que compreende meios de fixação removíveis, em relação à translação e rotação, de um implante (36, 38), - um orientador (68), na forma de uma haste, montada de maneira coaxial interna no dito cabo (64), o orientador estando em rotação livre e em translação livre no cabo (64), esse orientador (68) compreendendo uma empunhadura de manobra (66), e - meios desconectáveis para rotação entre o cabo (64) e o orientador (68).
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