BR112013010986B1 - composição, método para a preparação da composição, método de combater insetos nocivos e/ou fungos fitopatogênicos e método de controlar vegetação indesejada - Google Patents

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Abstract

composição, método para a preparação da composição, método de combater insetos nocivos e/ou fungos fitopatogênicos e método de controlar vegetação indesejada trata-se uma composição que compreende um primeiro sal, o qual contém um primeiro pesticida aniônico (a1) e uma poliamina catiônica (b), e um segundo sal, o qual contém um segundo pesticida aniônico (a2) e uma poliamina catiônica (b), em que ambos os sais contêm a mesma poliamina catiônica (b), e em que a poliamina catiônica compreende ao menos dois grupos amino. se refere adicionalmente a um método para a preparação da dita que compreende a etapa de colocar em contato o primeiro sal e o segundo sal. além disso, a invenção se refere a um método de combater insetos nocivos e/ou fungos fitopatogênicos, o qual compreende colocar em contato plantas, semente, solo ou habitat de plantas em ou sobre o qual os insetos nocivos e/ou fungos fitopatogênicos estão crescendo ou podem crescer, plantas, semente ou solo a ser protegido contra o ataque ou infestação pelos ditos insetos nocivos e/ou fungos fitopatogênicos com uma quantidade eficaz da dita composição. também se refere a um método de controlar vegetação indesejada, o qual compreende permitir que a quantidade eficaz herbicida da dita composição aja sobre as plantas, seu habitat ou sobre semente das ditas plantas. finalmente, a invenção se refere à semente que compreende a dita composição.

Description

“COMPOSIÇÃO, MÉTODO PARA A PREPARAÇÃO DA COMPOSIÇÃO, MÉTODO DE COMBATER INSETOS NOCIVOS E/OU FUNGOS FITOPATOGÊNICOS E MÉTODO DE CONTROLAR VEGETAÇÃO INDESEJADA” [001] A presente invenção refere-se a uma composição que compreende um primeiro sal, o qual contém um primeiro pesticida aniônico (A1) e uma poliamina catiônica (B), e um segundo sal, o qual contém um segundo pesticida aniônico (A2) e uma poliamina catiônica (B), em que ambos os sais contêm a mesma poliamina catiônica (B), e em que a poliamina catiônica compreende ao menos dois grupos amino. Adicionalmente, se refere a um método para a preparação da dita que compreende a etapa de colocar em contato o primeiro sal e o segundo sal. Além disso, a invenção se refere a um método de combater insetos nocivos e/ou fungos fitopatogênicos, o qual compreende colocar em contato as plantas, semente, solo ou habitat de plantas em ou sobre o qual os insetos nocivos e/ou fungos fitopatogênicos estão crescendo ou podem crescer, plantas, semente ou solo a ser protegido contra o ataque ou infestação pelos ditos insetos nocivos e/ou fungos fitopatogênicos com uma quantidade eficaz da dita composição. Também se refere a um método de controlar a vegetação indesejada, o qual compreende permitir que uma quantidade eficaz herbicida da dita composição aja sobre as plantas, seu habitat ou sobre a semente das ditas plantas. Finalmente, a invenção se refere à semente que compreende a dita composição. As modalidades preferidas da invenção mencionadas no presente documento abaixo devem ser compreendidas como sendo preferidas de modo independente uma das outras ou em combinação umas com as outras.
[002] Existem diversos pesticidas que têm uma volatilidade especialmente alta, tal como formas de ácido livre de pesticidas contendo ácido carboxílico como dicamba ou 2,4-D. Tais pesticidas voláteis estão sujeitos a um
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2/60 grau maior de deslocamento, o qual poderia causar danos a safras fora do alvo sensíveis (por exemplo, sojas) em campos próximos. Também são menos eficazes em pragas alvo, uma vez que uma grande parte do pesticida evapora. Para evitar estes problemas, os pesticidas pouco voláteis são desejáveis. Estes problemas ocorrem não somente em formulações de pesticidas únicos, mas também são relevantes em formulações que compreendem ao menos dois pesticidas.
[003] Diversos sais de pesticidas aniônicos são conhecidos que compreendem compostos funcionalizados com amino catiônicos:
[004] Os documentos sob os n^. US 4.405.531 e WO 97/24931 apresentam diversos sais orgânicos de glifosato, por exemplo, os sais preparados a partir de etilenodiamina, dietilenotriamina, propilenodiamina, fenilenodiamina ou piperidina.
[005] O documento sob o no. EP 0 183 384 apresenta um sal de baixa volatilidade de dicamba, ou seja, o sal de 2-(2-aminoetoxi)etanol.
[006] O documento sob o no. US 5.221.791 apresenta sais de aminoalquilpirrolidona de pesticidas que compreendem um hidrogênio ácido, tal como dicamba.
[007] O documento sob o no. EP 0 375 624 apresenta sais de amina de baixa volatilidade de pesticidas, em que a amina consiste, por exemplo, em uma aminopropilmorfolina, Jeffamina® D-230, ou 2,4,6tris(dimetilaminometil)fenol.
[008] O pedido de patente europeu pendente no. 09173368.3 apresenta os sais que compreendem um pesticida aniônico e diversas poliaminas catiônicas.
[009] Estes sais de amino de pesticidas aniônicos estão associados com diversas desvantagens: Os materiais de partida têm um ponto de ponto de ebulição especialmente baixo que os tornam difíceis de manusear
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3/60 (tal como, etilenodiamina Fp 117 °C). Embora estes sais de pesticida já tenham uma volatilidade reduzida em comparação com as formas de ácido livre do pesticida, esta volatilidade residual ainda foi alta demais. Os problemas adicionais consistem no fato de que alguns sais têm somente a atividade pesticida reduzida, são dispendiosos demais e/ou têm uma baixa solubilidade em água. Estes problemas ocorrem especialmente para misturas de diferentes pesticidas, tais como misturas de diferentes pesticidas aniônicos.
[010] O objetivo da presente invenção consistiu em encontrar uma composição de ao menos dois pesticidas aniônicos, os quais mostram uma baixa volatilidade. Estas composições deveriam ser fáceis de preparar partindo de compostos industrialmente disponíveis e baratos, os quais são fáceis de manusear. Outro objetivo consistiu no fato de que a atividade pesticida permanece a um nível equivalente às composições conhecidas que compreendem os ditos pesticidas. Mais outro objetivo consistiu em encontrar a composição, a qual permite uma alta concentração dos pesticidas na dita composição.
[011] O objetivo foi resolvido por uma composição que compreende:
a) um primeiro sal, o qual contém um primeiro pesticida aniônico (A1) e uma poliamina catiônica (B), e
b) um segundo sal, o qual contém um segundo pesticida aniônico (A2) e uma poliamina catiônica (B), em que ambos os sais contêm a mesma poliamina catiônica (B), e em que a poliamina catiônica compreende ao menos dois grupos amino.
[012] O termo sal se refere a compostos químicos que compreendem ao menos um ânion e ao menos um cátion. A razão de ânions para cátions usualmente depende da carga elétrica dos íons e irá resultar em
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4/60 sais neutros. Tipicamente, os sais dissociam em ânions e cátions quando dissolvidos em água.
[013] O termo pesticida dentro do significado da invenção indica que um ou mais compostos podem ser selecionados a partir do grupo que consiste em fungicidas, inseticidas, nematicidas, herbicida e/ou agente de proteção ou regulador de crescimento, de preferência, a partir do grupo que consiste em fungicidas, inseticidas ou herbicidas, com a máxima preferência, a partir do grupo que consiste em herbicidas. Além disso, as misturas de pesticidas de duas ou mais das classes mencionadas anteriormente podem ser usadas. O elemento versado na técnica está familiarizado com tais pesticidas, os quais podem ser encontrados, por exemplo, no Pesticide Manual, 15a edição (2009), The British Crop Protection Council, Londres.
[014] O primeiro pesticida aniônico e o segundo pesticida aniônico pode ser selecionado a partir de pesticidas aniônicos. O primeiro e o segundo pesticida aniônico se referem a diferentes pesticidas aniônicos. Os pesticidas aniônicos adicionais podem estar presentes na composição. Prefere-se que o primeiro e o segundo pesticida aniônico (A1) e (A2) consistam nos únicos pesticidas aniônicos presentes na composição.
[015] O termo pesticida aniônico se refere a um pesticida, o qual está presente como um ânion. Prefere-se que os pesticidas aniônicos se refiram a pesticidas que compreendem um hidrogênio protonizável. Com mais preferência, os pesticidas aniônicos se referem a pesticidas que compreendem um grupo ácido carboxílico, tiocarbônico, sulfônico, sulfínico, tiossulfônico ou fosforoso, especialmente, um grupo ácido carboxílico. Os grupos mencionados anteriormente podem estar parcialmente presentes na forma neutra, que inclui o hidrogênio protonizável.
[016] Usualmente, os ânions, tais como pesticidas aniônicos, compreendem ao menos um grupo aniônico. Prefere-se que o pesticida aniônico
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5/60 compreenda um ou dois grupos aniônicos. Em particular, o pesticida aniônico compreende exatamente um grupo aniônico. Um exemplo de um grupo aniônico consiste em um grupo carboxilato (-C(O)O). Os grupos aniônicos mencionados anteriormente podem estar parcialmente presentes na forma neutra, que inclui o hidrogênio protonizável. Por exemplo, o grupo carboxilato pode estar presente parcialmente na forma neutra de ácido carboxílico (-C(O)OH). Este é, de preferência, o caso em composições aquosas, nas quais um equilíbrio de carboxilato e ácido carboxílico pode estar presente. Usualmente, os ânions, tais como pesticidas aniônicos, podem compreender um grupo catiônico (por exemplo, um grupo amônio) em adição ao grupo aniônico. O número de grupos aniônicos deveria ser maior do que o número de grupos catiônicos a fim de assegurar que o pesticida aniônico possa formar um sal com a poliamina catiônica (B).
[017] Os pesticidas aniônicos adequados são dados a seguir. No caso em que os nomes se referem a uma forma neutra ou um sal do pesticida aniônico, a forma aniônica dos pesticidas aniônicos é considerada. Por exemplo, a forma aniônica de dicamba pode ser representada pela seguinte fórmula:
[018] Como outro exemplo, a forma aniônica de glifosato pode ser
representada por ao menos uma das seguintes fórmulas:
o II η η ο ΟΟ Ο O -OWOH -^^0- [019] Um perito tem conhecimento da dissociação
dos grupos funcionais e, deste modo, o local da carga aniônica pode depender, por exemplo, doe pH, quando os pesticidas aniônicos estão presentes na forma
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6/60 dissolvida. As constantes de dissociação ácida pKa de glifosato são tipicamente de 0,8 para o primeiro ácido fosfônico, 2,3 para o ácido carboxílico, 6,0 para o segundo ácido fosfônico, e 11,0 para a amina.
[020] Os pesticidas aniônicos adequados consistem em herbicidas, os quais compreendem um grupo ácido carboxílico, tiocarbônico, sulfônico, sulfínico, tiossulfônico ou fosforoso, especialmente um grupo ácido carboxílico. Os exemplos são herbicidas de ácido aromático, herbicidas de ácido fenoxicarboxílico ou herbicidas de organofósforo que compreendem um grupo ácido carboxílico.
[021] Os herbicidas de ácido aromático consistem em herbicidas de ácido benzoico, tais como diflufenzopyr, naptalam, chloramben, dicamba, ácido 2,3,6-triclorobenzoico (2,3,6-TBA), tricamba; herbicidas de ácido pirimidiniloxibenzoico, tais como bispyribac, pyriminobac; herbicidas de ácido pirimidiniltiobenzoico, tais como pyrithiobac; herbicidas de ácido ftálico, tais como chlorthal; herbicidas de ácido picolínico, tais como aminopiralide, clopiralide, picloram; herbicidas de ácido quinolinacarboxílico, tais como quinclorac, quinmerac; ou outro herbicidas de ácido aromático, tais como aminociclopiraclor. São preferidos os herbicidas de ácido benzoico, especialmente dicamba.
[022] Os herbicidas de ácido fenoxicarboxílico adequados consistem em herbicidas de fenoxiacético, tais como ácido 4- clorofenoxiacético (4-CPA), ácido (2,4-diclorofenoxi)acético (2,4-D), ácido (3,4diclorofenoxi)acético (3,4-DA), MCPA (ácido 4-(4-cloro-o-toliloxi)butírico), MCPA- tioetil, ácido (2,4,5-triclorofenoxi)acético (2,4,5-T); herbicidas de fenoxibutírico, tais como 4- CPB, ácido 4-(2,4-diclorofenoxi)butírico (2,4-DB), ácido 4-(3,4-diclorofenoxi)butírico (3,4- DB), ácido 4-(4-cloro-o-toliloxi)butírico (MCPB), ácido 4-(2,4,5-triclorofenoxi)butírico (2,4,5- TB); herbicidas fenoxipropiônico, tais como ácido cloprop, 2-(4-clorofenoxi)propanoico (4- CPP),
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7/60 diclorprop, diclorprop-P, ácido 4-(3,4-diclorofenoxi)butírico (3,4-DP), fenoprop, mecoprop, mecoprop-P; herbicidas de ariloxifenoxipropiônico, tais como chlorazifop, clodinafop, clofop, cyhalofop, diclofop, fenoxaprop, fenoxaprop-P, fenthiaprop, fluazifop, fluazifop-P, haloxifop, haloxifop-P, isoxapyrifop, metamifop, propaquizafop, quizalofop, quizalofop-P, trifop. Os preferidos são herbicidas fenoxiacéticos, especialmente MCPA.
[023] Os herbicidas de organofósforo adequados que compreendem um grupo ácido carboxílico consistem em bialafos, glufosinato, glufosinato-P, glifosato. O preferido é o glifosato.
[024] Outros herbicidas adequados que compreendem um ácido carboxílico são herbicidas de piridina que compreendem um ácido carboxílico, tais como fluroxipir, triclopir; herbicidas de triazolopirimidina que compreendem um ácido carboxílico, tais como cloransulam; herbicidas de pirimidinilsulfonilureia que compreendem um ácido carboxílico, tais como bensulfuron, chlorimuron, foramsulfuron, halosulfuron, mesosulfuron, primisulfuron, sulfometuron; herbicidas de imidazolinona, tais como imazamethabenz, imazamethabenz, imazamox, imazapic, imazapyr, imazaquin e imazethapyr; herbicidas de triazolinona, tais como flucarbazona, propoxicarbazona e tiencarbazona; herbicidas aromáticos, tais como acifluorfen, bifenox, carfentrazona, flufenpyr, flumiclorac, fluoroglicofeno, flutiacet, lactofen, piraflufen. Adicionalmente, chlorflurenol, dalapon, endothal, flamprop, flamprop-M, flupropanato, flurenol, ácido oleico, ácido pelargônico, TCA pode ser mencionado como outros herbicidas que compreendem um ácido carboxílico.
[025] Os pesticidas aniônicos adequados consistem em fungicidas, os quais compreendem um grupo ácido carboxílico, tiocarbônico, sulfônico, sulfínico, tiossulfônico ou fosforoso, especialmente um grupo ácido carboxílico. Os exemplos são fungicidas de polioxina, tais como polioxorima.
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8/60 [026] Os pesticidas aniônicos adequados consistem em inseticidas, os quais compreendem um grupo ácido carboxílico, tiocarbônico, sulfônico, sulfínico, tiossulfônico ou fosforoso, especialmente um grupo ácido carboxílico. Os exemplos são turingiensina.
[027] Os pesticidas aniônicos adequados consistem em regulador de crescimento de planta, o qual compreende um grupo ácido carboxílico, tiocarbônico, sulfônico, sulfínico, tiossulfônico ou fosforoso, especialmente um grupo ácido carboxílico. Os exemplos são ácido 1-naftilacético, ácido (2naftiloxi)acético, ácido indol-3-ilacético, ácido 4- indol-3-ilbutírico, glifosina, ácido jasmônico, ácido 2,3,5-triiodobenzoico, prohexadiona, trinexapac, de preferência, prohexadiona e trinexapac.
[028] Os pesticidas aniônicos preferidos são os herbicidas aniônicos, com mais preferência, dicamba, glifosato, 2,4-D, aminopiralide, aminociclopiraclor e MCPA. São especialmente preferidos dicamba e glifosato. Em outra modalidade preferida, dicamba é preferido. Em outra modalidade preferida, 2,4-D é preferido. Em outra modalidade preferida, glifosato é preferido. Em outra modalidade preferida, MCPA é preferido.
[029] Em uma modalidade preferida, o primeiro pesticida aniônico (A1) consiste em um pesticida aniônico em que todos os grupos aniônicos são selecionados a partir de um ou mais grupos carboxilato (pesticida A1). Com mais preferência, o primeiro pesticida aniônico compreende um grupo aniônico, o qual é um grupo carboxilato, ou compreende dois grupos aniônicos, os quais ambos são grupos carboxilato. Em particular, o pesticida aniônico compreende exatamente um grupo aniônico, o qual consiste em um grupo carboxilato.
[030] Quando todos os grupos aniônicos do primeiro pesticida aniônico são selecionados a partir de um ou mais grupos carboxilato, o primeiro pesticida aniônico é livre de grupos aniônicos junto a grupos carboxilato. Por
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9/60 exemplo, é livre de grupos tiocarboxílico, sulfonato, sulfininato, tiossulfonato ou fosfonato.
[031] Os pesticidas A1 adequados são dados a seguir. No caso em que os nomes se referem a uma forma neutra ou um sal do pesticida, a forma aniônica dos pesticidas é considerada.
[032] Os pesticidas A1 preferidos são os herbicidas, tais como herbicidas de ácido aromático, ou herbicidas de ácido fenoxicarboxílico. Os herbicidas preferidos são clopiralide, picloram, quinclorac, quinmerac, dicamba, ácido (2,4-diclorofenoxi)acético (2,4-D), ácido 4-(4-cloro-o-toliloxi)butírico (MCPA), ácido 4-(4-cloro- o-toliloxi)butírico (MCPB), diclorprop, diclorprop-P, mecoprop, mecoprop-P, fluroxipir, triclopir.
[033] Os herbicidas de ácido aromático adequados são herbicidas de ácido benzoico, tais como chloramben, dicamba, ácido 2,3,6-triclorobenzoico (2,3,6-TBA), tricamba; herbicidas de ácido pirimidiniloxibenzoico, tais como bispyribac, pyriminobac; herbicidas de ácido pirimidiniltiobenzoico, tais como pyrithiobac; herbicidas de ácido ftálico, tais como chlorthal; ácido de herbicidas picolínico, tais como aminopiralide, clopiralide, picloram; herbicidas de ácido quinolinacarboxílico, tal como quinclorac, quinmerac; ou outros herbicidas de ácido aromático, tais como aminociclopiraclor. Os preferidos são herbicidas de ácido benzoico, especialmente dicamba.
[034] Os herbicidas de ácido fenoxicarboxílico adequados são herbicidas fenoxiacéticos, tais como ácido 4- clorofenoxiacético (4-CPA), ácido (2,4-diclorofenoxi)acético (2,4-D), ácido (3,4-diclorofenoxi)acético (3,4-DA), MCPA (ácido 4-(4-cloro-o-toliloxi)butírico), MCPA- tioetil, ácido (2,4,5triclorofenoxi)acético (2,4,5-T); herbicidas fenoxibutíricos, tais como 4- CPB, ácido 4-(2,4-diclorofenoxi)butírico (2,4-DB), ácido 4-(3,4-diclorofenoxi)butírico (3,4- DB), ácido 4-(4-cloro-o-toliloxi)butírico (MCPB), ácido 4-(2,4,5triclorofenoxi)butírico (2,4,5- TB); herbicidas fenoxipropiônicos, tais como
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10/60 cloprop, ácido 2-(4-clorofenoxi)propanoico (4- CPP), diclorprop, diclorprop-P, ácido 4-(3,4-diclorofenoxi)butírico (3,4-DP), fenoprop, mecoprop, mecoprop-P; herbicidas ariloxifenoxipropiônicos, tais como chlorazifop, clodinafop, clofop, cyhalofop, diclofop, fenoxaprop, fenoxaprop-P, fenthiaprop, fluazifop, fluazifopP, haloxifop, haloxifop-P, isoxapyrifop, metamifop, propaquizafop, quizalofop, quizalofop-P, trifop. Os preferidos são os herbicidas fenoxiacéticos, especialmente MCPA.
[035] Os outros herbicidas adequados que compreendem um ácido carboxílico são herbicidas de piridina que compreendem um ácido carboxílico, tais como fluroxipir, triclopir; herbicidas de triazolopirimidina que compreendem um ácido carboxílico, tais como cloransulam; herbicidas de pirimidinilsulfonilureia que compreendem um ácido carboxílico, tais como bensulfuron, chlorimuron, foramsulfuron, halosulfuron, mesosulfuron, primisulfuron, sulfometuron.
[036] Os pesticidas A1 adequados adicionais são os fungicidas, tais como fungicidas de polioxina (por exemplo, polioxorima).
[037] Os pesticidas A1 adequados adicionais são os inseticidas, tais como turingiensina.
[038] Os pesticidas aniônicos adequados são regulador de crescimento de planta, tal como ácido 1 -naftilacético, ácido (2- naftiloxi)acético, ácido indol-3-ilacético, ácido 4-indol-3-ilbutírico, glifosina, ácido jasmônico, ácido
2,3,5-triiodobenzoico, prohexadiona, trinexapac, em que prohexadiona e trinexapac são mais preferidos.
[039] Os pesticidas A1 da máxima preferência são dicamba, 2,4D, aminopiralide, aminociclopiraclor e MCPA. É especialmente preferido o dicamba. Em outra modalidade preferida, 2,4-D é preferido. Em outra modalidade preferida, MCPA é preferido.
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11/60 [040] Em outra modalidade preferida, o segundo pesticida aniônico (A2) é um pesticida aniônico em que ao menos um grupo aniônico do dito pesticida aniônico é selecionado a partir de um ou mais grupos fosfonato (pesticida A2). Os pesticidas A2 preferidos são os herbicidas, em que ao menos um grupo aniônico do dito herbicida é selecionado a partir de um ou mais grupos fosfonato. Os exemplos são herbicidas de organofósforo que compreendem um grupo ácido carboxílico. Os herbicidas de organofósforo adequados que compreendem um grupo ácido carboxílico são bilanafos, glufosinato, glufosinatoP, glifosato. O pesticida A2 preferido é glifosato.
[041] Prefere-se que o primeiro pesticida aniônico (A1) contenha um grupo ácido carboxílico, e o segundo pesticida aniônico (A2) contenha um grupo fosfonato.
[042] Com mais preferência, o primeiro pesticida aniônico é um herbicida de ácido aromático ou um herbicida de ácido fenoxicarboxílico, e o segundo pesticida aniônico é um herbicida de organofósforo que compreende um grupo ácido carboxílico.
[043] Em outra modalidade preferida, o primeiro e o segundo pesticida aniônico são selecionados a partir de dicamba, quinclorac, glifosato, 2,4-D, aminopiralide e MCPP. Por exemplo, o primeiro e o segundo pesticida aniônico são dicamba e glifosato, 2,4-D e dicamba, dicamba e MCPP, 2,4-D e MCPP, ou 2,4-D e glifosato. Em uma forma particularmente preferida, o primeiro e o segundo pesticida aniônico são selecionados a partir de dicamba e glifosato.
[044] A razão molar da soma do primeiro e do segundo pesticida aniônico (por exemplo, selecionados a partir de dicamba e glifosato) para a soma das poliaminas catiônicas (B) (por exemplo, B1.1 ou B1.2) se situa muitas vezes na faixa a partir de 1 : 10 a 10 : 1 , de preferência, a partir de 1,3 : 1 a 10 : 1, com mais preferência, a partir de 1,5 : 1 a 4 : 1 , e em particular a partir de 1,7 : 1 a 3 : 1. A dita razão molar pode depender do número de cargas elétricas dos íons.
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Por exemplo, um mol de um pesticida aniônico que compreende uma carga negativa por mol é usualmente combinado com um mol de poliamina catiônica que compreende uma carga positiva por mol. Prefere-se que o pesticida aniônico e a poliamina sejam combinados em tal razão molar que resulta em um pH de
6,5 a 9,0, de preferência, 7,0 a 8,0, quando o sal está presente em água a 20 °C em uma concentração de 480 g/L.
[045] O termo poliamina, dentro do significado da invenção, se refere a um composto orgânico que compreende ao menos dois grupos amino, tais como um grupo amino primário, secundário ou terciário.
[046] O termo poliamina catiônica se refere a uma poliamina, a qual está presente como cátion. Prefere-se que em uma poliamina catiônica ao menos um grupo esteja presente na forma catiônica de um amônio, tal como RN+H3, R2-N+H2 ou R3-N+H. Quando as fórmulas, tais como (B1), (B2) ou (B4), mostram moléculas neutras, usualmente se referem a sua forma catiônica (isto é, ao menos um grupo amino está presente na forma catiônica de um amônio, tal como R-N+H3, R2-N+H2 ou R3-N+H). Por exemplo, a forma catiônica de B1.1 pode ser representada por ao menos uma dentre as seguintes fórmulas: l_l Η Η Η H
N--. .... N*
H3N' NHz hx nh2 h2n
NH2 [047] Por exemplo, a forma catiônica de B1.2 pode ser representada por ao menos uma dentre as seguintes fórmulas:
[048] Por exemplo, a forma catiônica de B1.6 pode ser representada por ao menos uma dentre as seguintes fórmulas:
Η H
Η H
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13/60 [049] Um elemento versado na técnica tem conhecimento de qual dos grupos amina na poliamina catiônica é, de preferência, protonado, devido ao fato de que isto depende, por exemplo, do pH ou da forma física. Em soluções aquosas, a alcalinidade dos grupos amino da poliamina catiônica aumenta usualmente a partir da amina terciária para amina primária para amina secundária.
[050] Prefere-se que a poliamina catiônica (B) consista em um composto da fórmula (B1)
(B1) em que R1, R2, R4, R6 e R7são independentemente H ou alquila C1-C6, o qual é opcionalmente substituído por OH,
R3 e R5 são independentemente alquileno C2-C10,
X é OH ou NR6R7, e n é a partir de 1 a 20;
ou da fórmula (B2)
R10\ 13
N R I
R11 (B2) em que R10 e R11 são independentemente H ou alquila C1-C6,
R12 é alquileno C1-C12, e
R13 é um sistema de anel Cs-Cs alifático, o qual compreende nitrogênio no anel que é substituído por ao menos uma unidade NR10R11.
[051] Em uma modalidade, a poliamina catiônica tem a fórmula
(B1) em que R1, R2, R4, R6, R7 são independentemente H ou alquila C1Οθ, o qual é opcionalmente substituído por OH , R3 e R5 são independentemente
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14/60 alquileno C2-C10, X é OH ou NR6R7, e n é a partir de 1 a 20. R1, R2, R4, R6 e R7 são, de preferência, independentemente H ou metila. De preferência, R1, R2, R6 e R7 são H. R6 e R7 são, de preferência, idênticos a R1 e R2, respectivamente. R3 e R5 são, de preferência, independentemente alquileno C2-C4, em particular, independentemente alquileno C2-C3, tal como etileno (-CH2CH2-), ou n-propileno (-CH2CH2CH2-). Tipicamente, R3 e R5 são idênticos. R3 e R5 podem ser lineares ou ramificados, não substituídos ou substituídos por halogênio. De preferência, R3 e R5 são lineares. De preferência, R3 e R5 são não substituídos. X é, de preferência, NR6R7. De preferência, n é a partir de 1 a 10, com mais preferência, a partir de 1 a 6, especialmente a partir de 1 a 4. Em outra modalidade preferida, n é a partir de 2 a 10. De preferência, R1, R2 R4, R6 e R7 são independentemente H ou metila, R3 e R5 são independentemente alquileno C2-C3, X é OH ou NR6R7, e n é a partir de 1 a 10.
[052] O grupo X é ligado a R5, o qual é um grupo alquileno C2-C10. Isto significa que X pode ser ligado a qualquer átomo de carbono do grupo alquileno C2-C10. Os exemplos de uma unidade -R5-X são -CH2-CH2-CH2- OH ou -CH2-CH (OH)-CH3.
[053] R1, R2, R4, R6, R7 são independentemente H ou alquila C1C6, o qual é opcionalmente substituído por OH. Um exemplo de tal substituição é a fórmula (B1 .9), na qual R4 é H ou alquila C1-C6 substituído por OH (mais especificamente, R4 é alquila C3 substituído por OH). De preferência, R1, R2, R4, R6, R7 são independentemente H ou alquila C1-C6.
[054] Em outra modalidade preferida, o polímero catiônico da fórmula (B1) é livre de grupos éter (-0-). Os grupos éter são conhecidos por otimizar a degradação fotoquímica em radicais explosivos ou grupos peroxi. Os exemplos para poliaminas catiônicas da fórmula (B1), em que X é NR6R7, consistem em dietilenotriamina (DETA, (B4) com k = 1, que corresponde a (B1.1)), trietilenotetraamina (TETA, (B4) com k = 2), tetraetilenopentaamina
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15/60 (ΤΕΡΑ, (Β4) com k = 3). As qualidades técnicas de TETA consistem muitas vezes em misturas que compreendem, em adição a TETA linear, como componente principal também tris-aminoetilamina TAEA, Piperazinoetiletilenodiamina PEEDA e Diaminoetilpiperazina DAEP.As qualidades técnicas de ΤΕΡΑ são muitas vezes as misturas que compreendem, em adição a ΤΕΡΑ linear, como componente principal também aminoetiltris-aminoetilamina AE-TAEA, aminoetildiaminoetilpiperazina AE-DAEP e aminoetilpiperazinoetiletilenodiamina AE-PEEDA. Tais etilenoaminas estão comercialmente disponíveis junto a Dow Chemical Company. Os exemplos adicionais são Pentametildietilenotriamina PMDETA (B1.3), N,N,N',N,N-pentametil-dipropilenotriamina (B1.4) (comercialmente disponível como Jeffcat® ZR-40), N,N-bis(3dimetilaminopropil)- N-isopropanolamina (comercialmente disponível como Jeffcat® ZR-50), N'-(3-(dimetilamino)propil)-N,N-dimetil-1 ,3-propanodiamina (B1.5) (comercialmente disponível como Jeffcat® Z-130) e N,N-Bis(3aminopropil)metilamina BAPMA (B1.2). Os especialmente preferidos são (B4), em que k é a partir de 1 a 10, (B1.2), (B1.4) e (B1.5). Os mais preferidos são (B4), em que k é 1, 2, 3 ou 4 e (B1.2). Em particular, os preferidos são (B1.1) e (B1.2). Em uma modalidade preferida particular e adicional, a poliamina catiônica consiste em (B1.1). Em uma modalidade preferida particular e adicional, a poliamina catiônica consiste em (B1.2).
|_|
H2N N H2 (B4)
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16/60 [055] Os exemplos para poliaminas da fórmula (B1), em que X é OH, consistem em N-(3-dimetilaminopropil)- N,N- diisopropanolamina DPA (B1 .9), [Nu],[Nu],[Nu]'-trimetilaminoetil-etanolamina (B1 .7) (comercialmente disponível como Jeffcat® Z-110), aminopropilmonometiletanolamina APMMEA (B1.8) e aminoetiletanolamina AEEA (B1.6). É especialmente preferido (B1.6).
(B1.6) (B1.7) (B1.8) (B1.9) [056] Em outra modalidade, a poliamina catiônica tem a fórmula (B2)
(B2) em que R10 e R11 são independentemente H ou alquila Ο-ι-Οθ, R12 é alquileno C2-C12, e R13 é um sistema de anel Cs-Cs alifático, o qual compreende nitrogênio no anel ou o qual é substituído por ao menos uma unidade NR10R11.
[057] R10 e R11 são, de preferência, independentemente H ou metila, com mais preferência, H. Tipicamente, a unidade alquila C1-C6 de R10 e R11 é linear ou ramificada, não substituída ou substituída por halogênio. De preferência, a unidade alquila C1-C6 de R10 e R11 é não substituída e linear. Com mais preferência, R10 e R11 são idênticos.
[058] R12 é, de preferência, alquileno C2-C4, tal como etileno (CH2CH2-), ou n-propileno (-CH2CH2CH2-). R12 pode ser linear ou ramificado, de preferência, é linear. R12 pode ser não substituído ou substituído por halogênio, de preferência, é não substituído.
[059] R13 é um sistema de anel Cs-Cs alifático, o qual compreende nitrogênio no anel ou o qual é substituído por ao menos uma unidade NR10R11. De preferência, R13 é um sistema de anel Cs-Cs alifático, o qual compreende
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17/60 nitrogênio no anel. O sistema de sistema de anel Cs-Cs pode ser não substituído ou substituído por ao menos um grupo alquila C1-C6 ou ao menos um halogênio. De preferência, o sistema de anel Cs-Cs é não substituído ou substituído por ao menos um grupo alquila C1-C4. Os exemplos para um sistema de anel Cs-Cs alifático, o qual compreende nitrogênio no anel, consistem em grupos piperazil. Os exemplos para R13 que consiste em um sistema de anel Cs-Cs alifático, o qual compreende nitrogênio no anel, consistem nos compostos da fórmula (B2.11) e (B2.12) abaixo. Os exemplos para R13 que consiste em um sistema de anel CsCs alifático, o qual é substituído por ao menos uma unidade NR10R11, consiste no composto da fórmula (B2.10) abaixo.
[060] Com mais preferência, R10 e R11 são independentemente H ou metila, R12 é alquileno C2-C3, e R13 é um sistema de anel Cs-Cs alifático, o qual compreende nitrogênio no anel. Em outra modalidade preferida, o polímero catiônico da fórmula (B2) é livre de grupos éter (-0-).
[061] As poliaminas catiônicas especialmente preferidas da fórmula (B2) consistem em isoforona diamina ISPA (B2.10), aminoetilpiperazina
ΑΕΡ (B2.11) e 1-metil-4-(2-dimetilaminoetil)piperazina TAP (B2.12). Estes compostos estão comercialmente disponíveis junto a Huntsman ou Dow, EUA. São preferidos (B2.10) e (B2.11), com mais preferência, (B2.11). Em outra modalidade, são preferidos (B2.11) e (B2.12).
NH2 / \ ,NH
HN N
(B2.12) (B2.11) [062] Em uma modalidade preferida adicional, a poliamina catiônica é um composto da fórmula (B1.2), (B1.5) ou da fórmula (B2).
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18/60 [063] As poliaminas catiônicas da fórmula (B1), (B2) e (B4) são obteníveis por meio de métodos conhecidos ou comercialmente disponíveis.
[064] A presente invenção também se refere a um método para a preparação da composição de acordo com a invenção que compreende a etapa de colocar em contato o primeiro sal e o segundo sal. O primeiro sal e o segundo sal podem ser combinados de modo puro ou com os sais em sua formulação disponível, por exemplo, formulações secas ou sólidas, assim como formulações líquidas, tais como formulações aquosas. De preferência, o primeiro sal e o segundo sal são colocados em contato em água. A água pode ser removida após a combinação para o isolamento do sal. A combinação pode ser feita em temperatura usual, tal como a partir de -20 °C a 100 °C, de preferência, a partir de 3 °C a 90 °C.
[065] A composição agroquímica pode compreender ao menos um pesticida adicional. O pesticida adicional pode ser selecionado a partir do grupo que consiste em fungicidas, inseticidas, nematicidas, herbicida e/ou agente de proteção ou regulador de crescimento, de preferência, a partir do grupo que consiste em fungicidas, inseticidas ou herbicidas, com mais preferência, herbicidas. Os pesticidas adicionais preferidos são herbicidas de imidazolinona e herbicidas de triazina. Os pesticidas adicionais são, de preferência, livres de um pesticida aniônico.
[066] A seguinte lista fornece exemplos de pesticidas que podem ser usados como pesticida adicional. Os pesticidas adicionais preferidos a partir desta lista são aqueles que são pesticidas não aniônicos.
[067] Os exemplos para fungicidas são:
A) estrobilurinas azoxistrobina, dimoxistrobina, enestroburina, fluoxastrobina, kresoxim-metil, metominostrobina, oriastrobina, picoxistrobina, piraclostrobina, pirametostrobina, piraoxistrobina, piribencarb, trifloxistrobina, metil (2-cloro-5-[1
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-(3-metilbenziloxiimino)etil]benzil)carbamato e 2-(2-(3-(2,6-diclorofenil)-1 -metilalilidenoaminooximetil)-fenil)-2-metoxiimino-N-metil-acetamida;
B) carboxamidas
- carboxanilidas: benalaxil, benalaxil-M, benodanil, bixafen, boscalid, carboxina, fenfuram, fenhexamid, flutolanil, furametpir, isopirazam, isotianil, kiralaxil, mepronil, metalaxil, metalaxil-M (mefenoxam), ofurace, oxadixil, oxicarboxina, penflufen, pentiopirad, sedaxano, tecloftalam, tifluzamida, tiadinil, 2-amino-4-metil-tiazol-5-carboxanilida, N- (3\4\5'-trifluorobifenil-2-il)-3difluorom N-(4'- trifluorometiltiobifenil-2-il)-3-difluorometil-1 -metil-1H-pirazol-4carboxamida e N-(2-(1,3,3-trimetil-butil)-fenil)-1,3-dimetil-5-fluoro-1H-pirazol-4carboxamida;
- morfolidas carboxílicos: dimetomorfe, flumorfe, pirimorfe;
- amidas de ácido benzoico: flumetover, fluopicolide, fluopiram, zoxamida;
- outras carboxamidas: carpropamid, diciclomet, mandiproamid, oxitetraciclina, siltiofarm e amida do ácido N-(6-metoxi-piridin-3-il) ciclopropanocarboxílico;
C) azóis
- triazóis: azaconazol, bitertanol, bromuconazol, ciproconazol, difenoconazol, diniconazol, diniconazol-M, epoxiconazol, fenbuconazol, fluquinconazol, flusilazol, flutriafol, hexaconazol, imibenconazol, ipconazol, metconazol, miclobutanil, oxpoconazol, paclobutrazol, penconazol, propiconazol, protioconazol, simeconazol, tebuconazol, tetraconazol, triadimefon, triadimenol, triticonazol, uniconazol;
- imidazóis: ciazofamid, imazalil, pefurazoato, procloraz, triflumizol;
- benzimidazóis: benomil, carbendazim, fuberidazol, tiabendazol;
- outros: etaboxam, etridiazol, himexazol e 2-(4-cloro-fenil)-N-[4(3,4-dimetoxi- fenil)-isoxazol-5-il]-2-prop-2-iniloxi-acetamida;
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D) compostos heterocíclicos
- piridinas: fluazinam, pirifenox, 3-[5-(4-cloro-fenil)-2,3-dimetil- isoxazolidin-3-il]- piridina, 3-[5-(4-metil-fenil)-2,3-dimetil-isoxazolidin-3-il]piridina;
- pirimidinas: bupirimato, ciprodinil, diflumetorim, fenarimol, ferimzona, mepanipirim, nitrapirina, nuarimol, pirimetanil;
- piperazinas: triforina;
- pirróis: fenpiclonil, fludioxonil;
- morfolinas: aldimorfe, dodemorfe, dodemorfe-acetato, fenpropimorfe, tridemorfe;
- piperidinas: fenpropidina;
- dicarboximidas: fluoroimid, iprodiona, procimidona, vinclozolina;
- heterociclos com 5 membros não aromáticos: famoxadona, fenamidona, flutianil, octilinona, probenazol, éster S-alilico do ácido 5-amino-2isopropil-3-oxo-4-orto-tolil-2,3-dihidro-pirazol-1-carbotioico;
- outros: acibenzolar-S-metil, ametoctradin, amisulbrom, anilazina, blasticidina-S, captafol, captan, quinometionato, dazomet, debacarb, diclomezina, difenzoquat, difenzoquat-metil- sulfato, fenoxanil, Folpet, ácido oxolínico, piperalina, proquinazid, piroquilona, quinoxifeno, triazoxido, triciclazol,
2-butoxi-6-iodo-3-propilcromen-4-ona, 5-cloro-1 -(4,6-dimetoxi- pirimidin-2-il)-2metil-1 H-benzoimidazol e 5-cloro-7-(4-metilpiperidin-1 -il)-6-(2,4,6- trifluorofenil)[1 ,2,4]triazolo[1,5-a]pirimidina;
E) carbamatos
- tio- e ditiocarbamatos: ferbam, mancozeb, maneb, metam, metasulfocarb, metiram, propineb, tiram, zineb, ziram;
- carbamatos: bentiavalicarb, dietofencarb, iprovalicarb, propamocarb, propamocarb cloridrato, valifenalato e (4-fluorofenil) éster do ácido N-(1 -(1 -(4-ciano-fenil)etanosulfonil)-but-2-il) carbâmico;
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F) outras substâncias ativas
- guanidinas: guanidina, dodina, base livre de dodina, guazatina, guazatina-acetato, iminoctadina, iminoctadina-triacetato, iminoctadinatris(albesilato);
- antibióticos: kasugamicina, kasugamicina cloridrato-hidrato, estreptomicina, polioxina, validamicina A;
- derivados de nitrofenil: binapacril, dinobuton, dinocap, nitrtalisopropil, tecnazeno,
- compostos de organometal: sais de fentina, tais como fentinaacetato, cloreto de fentina ou hidróxido de fentina;
- compostos de heterociclil contendo enxofre: ditianona, isoprotiolano;
- compostos de organofósforo: edifenfos, fosetil, fosetil-alumínio, iprobenfos, ácido fosforoso e seus sais, pirazofos, tolclofos-metil;
- compostos de organocloro: clorotalonil, diclofluanid, diclorofeno, flusulfamida, hexaclorobenzeno, pencicuron, pentaclorfenol e seus sais, ftalida, quintozeno, tiofanato-metil, tolilfluanid, N-(4-cloro-2-nitro-fenil)-N-etil-4-metilbenzenosulfonamida;
- substâncias ativas inrogânicas: mistura de Bordeaux, acetato de cobre, hidróxido de cobre, oxicloreto de cobre, sulfato de cobre básico, enxofre;
- outros: bifenil, bronopol, ciflufenamid, cimoxanil, difenilamina, metrafenona, mildiomicina, oxina-cobre, prohexadiona-cálcio, espiroxamina, tebufloquina, tolilfluanida, N-(ciclo-propilmetoxiimino-(6-difluoro-metoxi-2,3difluoro-fenil)-metil)-2-fenil acetamida, N'-(4-(4-cloro-3-trifluorometil-fenoxi)-2,5dimetil-fenil)-N-etil-N-metil formamidina, N'-(4-(4-fluoro-3-trifluorometil-fenoxi)-
2,5-dimetil-fenil)-N-etil-N-metil formamidina, N'-(2-metil-5-trifluorometil-4-(3trimetilsilanil-propoxi)-fenil)-N-etil-N-metil formamidina, N'-(5-difluorometil-2metil-4-(3-trimetilsilanil-propoxi)-fenil)-N- etil-N-metil formamidina, metil-(1 ,2,3,4Petição 870190052270, de 04/06/2019, pág. 31/76
22/60 tetrahidro-naftalen-1 -il)-amida do ácido 2-{1 -[2-(5-metil-3-trifluorometil-pirazol-1 -il)-acetil]-piperidin-4-il}-tiazol-4-carboxílico, metil-(R)-1 ,2,3,4-tetrahidronaftalen-1 -il-amida do ácido 2-{1-[2-(5-metil-3-trifluorometil- pirazol-1 -il)-acetil]piperidin-4-il}-tiazol-4-carboxílico, 6-terc-butil-8-fluoro-2,3-dimetil-quinolin-4-il éster do ácido metoxi-acético e N-Metil-2-{1-[(5-metil-3-trifluorometil-1 H-pirazol1 -il)-acetil]-piperidin-4-il}-N-[(1 R)-1,2,3,4-tetrahidronaftalen-1 -il]-4tiazolcarboxamida.
[068] Os exemplos para reguladores de crescimento são:
Ácido abscísico, amidoclor, ancimidol, 6-benzilaminopurina, brassinolida, butralina, clormequat (cloreto de clormequat), cloreto de colina, ciclanilida, daminozida, dikegulac, dimetipina, 2,6- dimetilpuridina, etefon, flumetralina, flurprimidol, flutiacet, forclorfenurona, ácido giberélico, inabenfida, ácido indol-3-acético, hidrazida maleico, mefluidida, mepiquat (cloreto de mepiquat), ácido naftalenoacético, N-6-benziladenina, paclobutrazol, prohexadiona (prohexadiona- cálcio), prohidrojasmon, tidiazuron, triapentenol, tributil fosforotritioato, ácido 2,3,5-tri-iodobenzoico, trinexapac-etil e uniconazol.
[069] Os exemplos para herbicidas são:
- acetamidas: acetoclor, alaclor, butaclor, dimetaclor, dimetenamid, flufenacet, mefenacet, metolaclor, metazaclor, napropamida, naproanilida, petoxamida, pretilaclor, propaclor, tenilclor;
- derivados de aminoácido: bilanafos, glifosato (por exemplo, ácido livre de glifosato, sal de glifosato amônio, sal de glifosato isopropilamônio, sal de glifosato trimetilsulfônio, sal de glifosato potássio, sal de glifosato dimetilamina), glufosinato, sulfosato;
- ariloxifenoxipropionatos: clodinafop, cihalofop-butil, fenoxaprop, fluazifop, haloxifop, metamifop, propaquizafop, quizalofop, quizalofop-P-tefuril;
- Bipiridis: diquat, paraquat;
- (tio)carbamatos: asulam, butilato, carbetamida, desmedifam,
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23/60 dimepiperato, eptam (EPTC), esprocarb, molinato, orbencarb, fenmedifam, prosulfocarb, piributicarb, tiobencarb, trialato;
- ciclohexanodionas: butroxidim, cletodim, cicloxidim, profoxidim, setoxidim, tepraloxidim, tralkoxidim;
-dinitroanilinas: benfluralina, ethalfluralina, orizalina, pendimetalina, prodiamina, trifluralina;
- éteres de difenila: acifluorfen, aclonifen, bifenox, diclofop, etoxifen, fomesafen, lactofen, oxifluorfen;
- hidroxibenzonitrilas: bomoxinil, diclobenil, ioxinil;
- imidazolinonas: imazametabenz, imazamox, imazapic, imazapir, imazaquin, imazetapir;
- ácidos fenoxi acéticos: clomeprop, ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D), 2,4-DB, diclorprop, MCPA, MCPA-tioetil, MCPB, Mecoprop;
- pirazinas: cloridazon, flufenpir-etil, flutiacet, norflurazon, piridato;
- piridinas: aminopiralida, clopiralida, diflufenican, ditiopir, fluridona, fluroxipir, picloram, picolinafen, tiazopir;
- sulfonil ureias: amido sulfuron, azimsulfuron, bensulfuron, clorimuron-etil, clorsulfuron, cinosulfuron, ciclosulfamuron, etoxisulfuron, flazasulfuron, flucetosulfuron, flupirsulfuron, foramsulfuron, halosulfuron, imazosulfuron, iodosulfuron, mesosulfuron, metazosulfuron, metsulfuron-metil, nicosulfuron, oxasulfuron, primisulfuron, prosulfuron, pirazosulfuron, rimsulfuron, sulfometuron, sulfosulfuron, tifensulfuron, triasulfuron, tribenuron, trifloxisulfuron, triflusulfuron, tritosulfuron, 1 -((2-cloro-6-propil-imidazo[1 ,2-b]piridazin-3il)sulfonil)-3- (4,6-dimetoxi-pirimidin-2-iI) ureia;
- triazinas: ametrina, atrazina, cianazina, dimetametrina, etiozina, hexazinona, metamitron, metribuzina, prometrina, simazina, terbutilazina, terbutrina, triaziflam;
- ureias: clorotoluron, daimuron, diuron, fluometuron, isoproturon,
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24/60 linuron, metabenztiazuron, tebutiuron;
- outros inibidores de acetolactato sintase: bispiribac-sódio, cloransulam-metil, diclosulam, florasulam, flucarbazona, flumetsulam, metosulam, orto-sulfamuron, penoxsulam, propoxi-carbazona, piribambenzpropil, piribenzoxim, piriftalid, piriminobac-metil, pirimisulfan, pyritiobac, piuoxasulfona, piroxsulam;
- outros: amicarbazona, aminotriazol, anilofos, beflubutamid, benazolina, bencarbazona, benfluresato, benzofenap, bentazona, benzobiciclon, biciclopirona, bromacil, bromobutida, butafenacil, butamifos, cafenstrole, carfentrazona, cinidon-etlil, clortal, cinmetilina, clomazona, cumiluron, ciprosulfamida, dicamba, difenzoquat, diflufenzopir, Drechslera monoceras, endotal, etofumesato, etobenzanid, fenoxasulfona, fentrazamida, flumicloracpentil, flumioxazin, flupoxam, flurocloridona, flurtamona, indanofan, isoxaben, isoxaflutole, lenacil, propanil, propizamida, quinclorac, quinmerac, mesotriona, ácido metil arsônico, naptalam, oxadiargil, oxadiazona, oxaziclomefona, pentoxazona, pinoxaden, piraclonil, piraflufenetil, pirasulfotole, pyrazoxifen, pirazolinato, quinoclamina, saflufenacil, sulcotriona, sulfentrazona, terbacil, tefuriltriona, tembotriona, tiencarbazona, topramezona, éster etílico do ácido (3[2-cloro-4-fluoro-5-(3-metil-2,6-dioxo-4-trifluorometil-3,6-dihidro-2H- pirimidin-1il)-fenoxi]-piridin-2-iloxi)-acético, éster metílico do ácido 6-amino-5-cloro-2ciclopropil-pirimidina-4-carboxílico, 6-cloro-3-(2-ciclopropil-6-metil- fenoxi)piridazin-4-ol, ácido 4-amino-3-cloro-6-(4-cloro-fenil)-5-fluoro-piridina-2carboxílico, éster metílico do ácido 4-amino-3-cloro-6-(4-cloro-2-fluoro-3-metoxifenil)-piridina-2-carboxílico e éster metílico do ácido 4-amino-3-cloro-6-(4-cloro-
3-dimetilamino-2-fluoro-fenil)-piridina-2- carboxílico.
[070] Os exemplos para inseticidas são:
- organo(tio)fosfatos: acefato, azametifos, azinfos-metil, clorpirifos, clorpirifos-metil, clorfenvinfos, diazinona, diclorvos, dicrotofos, dimetoato,
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25/60 disulfotona, etiona, fenitrotiona, fentiona, isoxationa, malationa, metamidofos, methidationa, metilparationa, mevinfos, monocrotofos, oxidemeton-metil, paraoxon, parationa, fentoato, fosalona, fosmet, fosfamidona, forato, foxima, pirimifos-metil, profenofos, protiofos, sulprofos, tetraclorvinfos, terbufos, triazofos, triclorfona;
- carbamatos: alanicarb, aldicarb, bendiocarb, benfuracarb, carbaril, carbofurano, carbosulfano, fenoxicarb, furatiocarb, metiocarb, metomil, oxamil, pirimicarb, propoxur, tiodicarb, triazamato;
- piretroides: aletrina, bifentrina, ciflutrina, cihalotrina, cifenotrina, cipermetrina, alfa-cipermetrina, beta-cipermetrina, zeta-cipermetrina, deltametrina, esfenvalerato, etofenprox, fenpropatrina, fenvalerato, imiprotrina, lambda-cihalotrina, permetrina, praletrina, piretrina I e II, resmetrina, silafluofeno, tau-fluvalinato, teflutrina, tetrametrina, tralometrina, transflutrina, proflutrina, dimeflutrina;
- reguladores de crescimento insetos:
a) inibidores da síntese de quitina: benzoilureias: clorfluazuron, cyramazina, diflubenzuron, flucicloxuron, flufenoxuron, hexaflumuron, lufenuron, novaluron, teflubenzuron, triflumuron; buprofezina, diofenolan, hexitiazox, etoxazol, clofentazina; b) antagonistas de ecdisona: halofenozida, metoxifenozida, tebufenozida, azadiractina; c) juvenoides: piriproxifeno, metopreno, fenoxicarb; d) inibidores da biossíntese de lipídio: espirodiclofeno, espiromesifeno, espirotetramat;
- compostos agonistas/antagonistas de receptor nitcotínico: clotianidina, dinotefurano, imidacloprid, tiametoxam, nitenpiram, acetamiprid, tiacloprid, 1 -(2-cloro-tiazol-5-ilmetil)-2-nitrimino-3,5-dimetil-[1,3,5]triazinana;
- compostos antagonista de GABA: endosulfano, etiprol, fipronil, vaniliprol, pirafluprol, piriprol, amida do ácido 5-amino-1 -(2,6-dicloro-4-metilfenil)-4-sulfinamoil-1 H-pirazol-3-carbotioico;
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-inseticidas lactona macrocíclica: abamectina, emamectina, milbemectina, lepimectina, espinosad, espinetoram;
- acaricidas inibidores de transporte de elétron mitocondrial (METI) I: fenazaquina, piridaben, tebufenpirad, tolfenpirad, flufenerim;
- compostos de METI II e III: acequinocil, fluaciprim, hidrametilnon;
- Desacopladores: clorfenapir;
- inibidores de fosforilação oxidativa: cihexatina, diafentiuron, óxido de fembutatina, propargita;
- compostos interruptores de muda: criomazina;
- inibidores de oxidase de função mista: butóxido de piperonil;
- bloqueadores de canal de sódio: indoxacarb, metaflumizona;
- outros: benclotiaz, bifenazato, cartap, flonicamid, piridalil, pimetrozina, enxofre, tiociclam, flubendiamida, clorantraniliprol, ciazipir (HGW86), cienopirafeno, flupirazofos, ciflumetofeno, amidoflumet, imiciafos, bistrifluron e pirifluquinazona.
[071] As composições de acordo com a invenção são adequadas como herbicidas. São adequadas como tais ou como uma composição adequadamente formulada. As composições de acordo com a invenção controlam a vegetação em áreas de não cultivadas de modo muito eficaz, especialmente em altas taxas de aplicação. Agem contra ervas daninhas com folhas largas e gramíneas daninhas em safras, tais como trigo, arroz, milho, soja e algodão sem causar qualquer dano significante às plantas cultivadas. Este efeito é principalmente observado em baixas taxas de aplicação.
[072] Dependendo do método de aplicação em questão, as composições de acordo com a invenção podem ser adicionalmente empregadas em um número adicional de plantas cultivadas para a eliminação de plantas indesejáveis. Os exemplos de safras adequadas são as seguintes:
Allium cepa, Ananas comosus, Arachis hypogaea, Asparagus
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27/60 officinalis, Avena sativa, Beta vulgaris spec, altissima, Beta vulgaris spec, rapa, Brassica napus var. napus, Brassica napus var. napobrassica, Brassica rapa var. silvestris, Brassica oleracea, Brassica nigra, Brassica juncea, Brassica campesths, Camellia sinensis, Carthamus tinctohus, Carya illinoinensis, Citrus limon, Citrus sinensis, Coffea arabica (Coffea canephora, Coffea liberica), Cucumis sativus, Cynodon dactylon, Daucus carota, Elaeis guineensis, Fragaria vesca, Glycine max, Gossypium hirsutum, (Gossypium arboreum, Gossypium herbaceum, Gossypium vitifolium), Helianthus annuus, Hevea brasiliensis, Hordeum vulgare, Humulus lupulus, Ipomoea batatas, Juglans regia, Lens culinaris, Linum usitatissimum, Lycopersicon lycopersicum, Malus spec, Manihot esculenta, Medicago sativa, Musa spec, Nicotiana tabacum (N.rustica), Olea europaea, Oryza sativa, Phaseolus lunatus, Phaseolus vulgaris, Picea abies, Pinus spec, Pistacia vera, Pisum sativum, Prunus avium, Prunus persica, Pyrus communis, Prunus armeniaca, Prunus cerasus, Prunus dulcis and prunus domestica, Ribes sylvestre, Ricinus communis, Saccharum officina- rum, Secale cereale, Sinapis alba, Solanum tuberosum, Sorghum bicolor (s. vulgare), Theobroma cacao, Trifolium pratense, Triticum aestivum, Triticale, Triticum durum, Vicia faba, Vitis vinifera, Zea mays.
[073] As safras preferidas são: Arachis hypogaea, Beta vulgaris spec, altissima, Brassica napus var. napus, Brassica oleracea, Brassica juncea, Citrus limon, Citrus sinensis, Coffea arabica (Coffea canephora, Coffea liberica), Cynodon dactylon, Glycine max, Gossypium hirsutum, (Gossypium arboreum, Gossypium herbaceum, Gossypium vitifolium), Helianthus annuus, Hordeum vulgare, Juglans regia, Lens culinaris, Linum usitatissimum, Lycopersicon lycopersicum, Malus spec, Medicago sativa, Nicotiana tabacum (N.rustica), Olea europaea, Oryza sativa , Phaseolus lunatus, Phaseolus vulgaris, Pistacia vera, Pisum sativum, Prunus dulcis, Saccharum officinarum, Secale cereale, Solanum
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28/60 tuberosum, Sorghum bicolor (s. vulgare), Triticale, Triticum aestivum, Triticum durum, Vicia faba, Vitis vinifera e Zea mays.
[074] As composições de acordo com a invenção também podem ser usadas em plantas geneticamente modificadas, por exemplo, para alterar seus traços ou características. O termo plantas geneticamente modificadas deve ser compreendido como plantas em que o material genético tem sido modificado pelo uso de técnicas de DNA recombinante em uma forma que sob circunstâncias naturais não pode ser prontamente obtida por meio de fertilização cruzada, mutações, recombinação natural, melhoramento genético, mutagênese, ou engenharia genética. Tipicamente, um ou mais genes têm sido integrados no material genético de uma planta geneticamente modificada a fim de aperfeiçoar determinadas propriedades da planta. Tais modificações genéticas também incluem, mas não se limitam a, modificação pós-transicional direcionada de proteína(s), oligo- ou polipeptídeos, por exemplo, por meio de glicosilação ou adição de polímeros, tais como porções preniladas, acetiladas ou farnesiladas ou porções PEG.
[075] As plantas que têm sido modificadas por meio de melhoramento genético, mutagênese ou engenharia genética, por exemplo, têm sido transformadas tolerantes a aplicações de classes específicas de herbicidas, são particularmente úteis com as composições de acordo com a invenção. A tolerância a classes de herbicidas tem sido desenvolvida, tal como herbicidas de auxina, tal como dicamba ou 2,4-D; herbicidas branqueadores, tais como inibidores de hidroxifenilpiruvato dioxigenase (HPPD) ou inibidores de fitoeno desaturase (PDS); inibidores de acetolactato sintase (ALS), tais como sulfonil ureias ou imidazolinonas; inibidores de enolpiruvil shikimato 3-fosfato sintase (EPSP), tais como glifosato; inibidores de glutamina sintetase (GS), tais como glufosinato; inibidores de protoporfirinogênio-IX oxidase (PPO); inibidores de biossíntese de lipídio, tais como inibidores de acetil CoA carboxilase (ACCase);
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29/60 ou herbicidas de oxinil (isto é, bromoxinil ou ioxinil) como resultado de métodos convencionais de melhoramento genético ou engenharia genética. Adicionalmente, as plantas têm sido feitas resistentes a múltiplas classes de herbicidas através de múltiplas modificações genéticas, tais como resistência tanto a glifosato como a glufosinato ou tanto a glifosato como a um herbicida de outra classe, tal como inibidores de ALS, inibidores de HPPD, herbicidas de auxina ou inibidores de ACCase. Estas tecnologias de resistência de herbicida são descritas, por exemplo, em Pest Management Science 61, 2005, 246; 61, 2005, 258; 61,2005, 277; 61,2005, 269; 61,2005, 286; 64, 2008, 326; 64, 2008, 332; Weed Science 57, 2009, 108; Australian Journal of Agricultural Research 58, 2007, 708; Science 316, 2007, 1185; e referências citadas no mesmo. Os exemplos destas tecnologias de resistência de herbicida também são descritos nos documentos sob os n^. US 2008/0028482, US2009/0029891, WO 2007/143690, WO 2010/080829, US 6307129, US 7022896, US 2008/0015110, US 7.632.985, US 7105724 e US 7381861, cada um aqui incorporado a título de referência.
[076] Várias plantas cultivadas têm sido tornadas tolerantes a herbicidas por meio de métodos convencionais de melhoramento genético (mutagênese), por exemplo, colza de verão Clearfield® (Canola, BASF SE, Alemanha) que é tolerante a imidazolinonas, por exemplo, imazamox, ou girassóis ExpressSun® (DuPont, EUA) que são tolerantes a sulfonil ureias, por exemplo, tribenuron. Os métodos de engenharia genética têm sido usados para produzir plantas cultivadas, tais como soja, algodão, milho, beterrabas e colza, tolerantes a herbicidas, tais como glifosato, dicamba, imidazolinonas e glufosinato, alguns dos quais estão sob desenvolvimento ou comercialmente disponíveis sob as marcas ou nomes comerciais RoundupReady® (tolerante a glifosato, Monsanto, EUA), Cultivance® (tolerante a imidazolinona, BASF SE,
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Alemanha) e LibertyLink® (tolerante a glufosinato, Bayer CropScience, Alemanha).
[077] Adicionalmente, também são incluídas as plantas que são por meio do uso de técnicas de DNA recombinante capazes de sintetizar uma ou mais proteínas inseticidas, especialmente aquelas conhecidas a partir do gênero bacteriano Bacillus, particularmente a partir de Bacillus thuringiensis, tal como aendotoxinas, por exemplo, CrylA(b), CrylA(c), CrylF, CrylF(a2), CryllA(b), CrylllA, CrylllB(bl) ou Cry9c; proteínas inseticidas vegetativas (VIP), por exemplo, VIP1, VIP2, VIP3 ou VIP3A; proteínas inseticidas de nematódeos de colonização de bactérias, por exemplo, Photorhabdus spp. ou Xenorhabdus spp.; toxinas produzidas por animais, tais como toxinas de escorpião, toxinas de aracnídeos, toxinas de vespa, ou outras neurotoxinas específicas de insetos; toxinas produzidas por fungos, tais como toxinas de Streptomycetes, lectinas de planta, tais como lectinas de ervilha ou cevada; aglutininas; inibidores de proteinase, tais como inibidores de tripsina, inibidores de serina protease, inibidores de patatina, cistatina ou papaína; proteínas de inativação de ribossoma (RIP), tal como ricina, RIP de milho, abrina, lufina, saporina ou briodina; enzimas de metabolismo de esteroide, tais como 3-hidroxi-esteroide oxidase, ecdisteroide-IDP-glicosiltransferase, colesterol oxidases, inibidores de ecdisona ou HMG-CoA-redutase; bloqueadores de canal de íon, tais como bloqueadores de canais de cálcio ou sódio; esterase de hormônio juvenil; receptores de hormônio diurético (receptores de helicoquinina); estilbeno sintase, bibenzil sintase, quitinases ou glucanases. No contexto da presente invenção, estas proteínas inseticidas ou toxinas devem ser compreendidas expressamente como pré-toxinas, proteínas híbridas, proteínas truncadas ou de outra forma modificadas. As proteínas híbridas são caracterizadas por uma nova combinação de domínios de proteína, (vide, por exemplo, o documento sob o no. WO 02/015701). Os exemplos adicionais de tais toxinas ou plantas geneticamente modificadas capazes de
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31/60 sintetizar tais toxinas são apresentadas, por exemplo, nos documento sob os n^. EP-A 374 753, WO 93/007278, WO 95/34656, EP-A 427 529, EP-A 451 878, WO 03/18810 e WO 03/52073. Os métodos para a produção de tais plantas geneticamente modificadas são geralmente conhecidos pelo elemento versado na técnica e são descritos, por exemplo, nas publicações mencionadas acima. Estas proteínas inseticidas contidas nas plantas geneticamente modificadas conferem para as plantas que produzem estas proteínas tolerância a pragas nocivas a partir de todos os grupos taxonômicos de artrópodes, especialmente a besouros (Coeloptera), insetos de duas asas (Diptera) e traças (Lepidoptera) e a nematódeos (Nematoda). As plantas geneticamente modificadas capazes de sintetizar uma ou mais proteínas inseticidas são descritas, por exemplo, nas publicações mencionadas acima, e algumas das quais estão comercialmente disponíveis, tais como YieldGard® (cultivares de milho que produzem a toxina CrylAb), YieldGard® Plus (cultivares de milho que produzem toxinas Cryl Ab e Cry3Bb1), Starlink® (cultivares de milho que produzem a toxina Cry9c), Herculex® RW (cultivares de milho que produzem Cry34Ab1 , Cry35Ab1 e a enzima fosfinotricina-N-Acetiltransferase [PAT]); NuCOTN® 33B (cultivares de algodão que produzem a toxina Cry1 Ac), Bollgard® I (cultivares de algodão que produzem a toxina Cry1 Ac), Bollgard® II (cultivares de algodão que produzem toxinas Cry1 Ac e Cry2Ab2); VIPCOT® (cultivares de algodão que produzem uma toxina VIP); NewLeaf® (cultivares de batata que produzem a toxina Cry3A); Bt-Xtra®, NatureGard®, KnockOut®, BiteGard®, Protecta®, Bt1 1 (por exemplo, Agrisure® CB) e Bt176 disponível junto a Syngenta Seeds SAS, França, (cultivares de milho que produzem a toxina Cryl Ab e enzima PAT), MIR604 disponível junto a Syngenta Seeds SAS, França (cultivares de milho que produzem uma versão modificada da toxina Cry3A, c.f. WO 03/018810), MON 863 disponível junto a Monsanto Europe S.A., Bélgica (cultivares de milho que produzem a toxina Cry3Bb1), IPC 531 disponível junto a Monsanto Europe S.A.,
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Bélgica (cultivares de algodão que produzem uma versão modificada da toxina CrylAc) e 1507 disponível junto a Pioneer Overseas Corporation, Bélgica (cultivares de milho que produzem a toxina Cry1 F e enzima PAT).
[078] Adicionalmente, também são incluídas as plantas que são por meio do uso de técnicas de DNA recombinante capazes de sintetizar uma ou mais proteínas para aumentar a resistência ou tolerância daquelas plantas a patógenos bacterianos, virais ou fúngicos. Os exemplos de tais proteínas são as chamadas proteínas relacionadas à patogênese (proteínas PR, vide, por exemplo, EP-A 392 225), genes de resistência à doença de planta (por exemplo, cultivares de batata, os quais expressam genes de resistência que agem contra Phytophthora infestans derivados a partir da batata selvagem mexicana Solanum bulbocastanum) ou lisozima T4 (por exemplo, cultivares de batata capazes de sintetizar estas proteínas com resistência aumentada contra bactérias, tais como Erwinia amylvora). Os métodos para a produção de tais plantas geneticamente modificadas são geralmente conhecidos pelo elemento versado na técnica e são descritos, por exemplo, nas publicações mencionadas acima.
[079] Adicionalmente, também são incluídas as plantas que são por meio do uso de técnicas de DNA recombinante capazes de sintetizar uma ou mais proteínas para aumentar a produtividade (por exemplo, produção de biomassa, rendimento de grão, teor de amido, teor de óleo ou teor de proteína), tolerância à secura, salinidade ou outros fatores ambientais limitadores de crescimento ou tolerância a pragas e patógenos fúngicos, bacterianos ou virais daquelas plantas.
[080] Adicionalmente, também são incluídas as plantas que contêm por meio do uso de técnicas de DNA recombinante uma quantidade modificada de substâncias de teor ou novas substâncias de teor, especificamente para aperfeiçoar a nutrição humana ou animal, por exemplo, safras oleaginosas que produzem ácidos graxos ômega 3 de cadeia longa
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33/60 promotores de saúde ou ácidos graxos ômega 9 insaturados (por exemplo, colza Nexera®, DOW Agro Sciences, Canadá).
[081] Adicionalmente, também são incluídas as plantas que contêm por meio do uso de por meio do uso de técnicas de DNA recombinante uma quantidade modificada de substâncias de teor ou novas substâncias de teor, especificamente para aperfeiçoar a produção de matéria-prima, por exemplo, batatas que produzem quantidades aumentadas de amilopectina (por exemplo, batata Amflora®, BASF SE, Alemanha).
[082] Adicionalmente, descobriu-se que as composições de acordo com a invenção também são adequadas para a desfolhação e/ou dessecação de partes de planta, para quais as plantas cultivadas, tais como algodão, batata, colza de semente oleaginosa, girassol, soja ou feijão do campo, em particular, algodão, são adequadas. Sob este aspecto, descobriu-se composições para a dessecação e/ou desfolhação de plantas, processos para a preparação destas composições e métodos para dessecação e/ou desfolhação de plantas com o uso das composições de acordo com a invenção.
[083] As dessecantes, as composições de acordo com a invenção são adequadas, em particular, para dessecar as partes acima do solo de plantas cultivadas, tais como batata, colza de semente oleaginosa, girassol e soja, mas também cereais. Isto torna possível a colheita completamente mecânica destas importantes plantas cultivadas.
[084] Também é de interesse econômico a facilitação da colheita, a qual se torna possível por meio da concentração dentro de um determinado período de tempo da deiscência, ou redução de adesão á árvore, em fruta cítrica, azeitonas e outras espécies e variedades de fruto pomáceo, fruto com caroço e nozes. O mesmo mecanismo, isto é, a promoção do desenvolvimento de tecido de abscisão entre a parte de fruto ou parte de folha e parte de galho das plantas também é essencial para a desfolhação controlada de plantas úteis, em
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34/60 particular, algodão. Além disso, uma redução do intervalo de tempo no qual as plantas de algodão individuais amadurecem conduz a uma qualidade de fibra aumentada após a colheita.
[085] As composições de acordo com a invenção são aplicadas às plantas principalmente por meio de aspersão das folhas. Aqui, a aplicação pode ser realizada com o uso, por exemplo, de água como veículo por meio de técnicas de aspersão usuais com o uso de quantidades de líquido de aspersão a partir de cerca de 100 a 1000 l/ha (por exemplo, a partir de 300 a 400 l/ha). As composições herbicidas também podem ser aplicadas por meio do método de baixo volume ou volume ultrabaixo, ou na forma de microgrânulos.
[086] As composições herbicidas de acordo com a presente invenção podem ser aplicadas pré ou pós-emergência, ou em conjunto com a semente de uma planta cultivada. Também é possível aplicar os compostos e composições por meio da aplicação da semente, pré-tratada com uma composição da invenção, de uma planta cultivada. Se os compostos ativos A e C e, se adequado C, forem menos bem tolerados por determinadas plantas cultivadas, podem ser usadas as técnicas de aplicação em que as composições herbicidas são aspergidas, com a ajuda do equipamento de aspersão, de tal forma que, na medida do possível, não entrem em contato com as folhas das plantas cultivadas sensíveis, enquanto que os compostos ativos alcançam as folhas de plantas indesejáveis que crescem embaixo, ou a superfície do solo descoberta (pós-direcionado, área de disposição).
[087] Em uma modalidade adicional, a composição de acordo com a invenção pode ser aplicada por meio do tratamento de semente. O tratamento da semente compreende essencialmente todos os procedimentos familiares para o elemento versado na técnica (cobertura de semente, revestimento de semente, pulverização de semente, remolhagem de semente, revestimento de película de semente, revestimento de multicamadas de semente, encrustação
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35/60 de semente, imersão de semente e peletização de semente) com base nas composições de acordo com a invenção. Aqui, as composições herbicidas podem ser aplicadas diluídas ou não diluídas.
[088] O termo semente compreende semente de todos os tipos, tais como, por exemplo, milhos, sementes, frutas, tubérculos, mudas e formas similares. Aqui, de preferência, o termo semente descreve milhos e sementes.
[089] A semente usada pode ser a semente das plantas úteis mencionadas acima, mas também a semente de plantas transgênicas ou plantas obtidas por métodos de melhoramento genético comuns.
[090] As taxas de aplicação do composto ativo são a partir de 0,0001 a 3,0, de preferência, 0,01 a 1,0 kg/ha de substância ativa (a.s.), dependendo do alvo de controle, da estação, das plantas alvo e do estágio do crescimento. Para tratar a semente, os pesticidas são geralmente empregados em quantidades a partir de 0,001 a 10 kg por 100 kg de semente.
[091] Além disso, pode ser vantajoso aplicar as composições da presente invenção por si próprias ou juntamente em combinação com outros agentes de proteção de safra, por exemplo, com agentes para controlar as pragas, fungos fitopatogênicos ou bactérias ou com grupos de compostos ativos que regulam o crescimento. Também é de interesse a miscibilidade com soluções de sal mineral que são empregadas para o tratamento de deficiências de elemento residual e nutricional. Óleos não fitotóxicos e concentrados de óleo também podem ser adicionados.
[092] A composição de acordo com a invenção pode ser convertida em tipos usuais de composições agroquímicas, por exemplo, soluções, emulsões, suspensões, poeiras, pós, pastas e grânulos. O tipo de composição depende do propósito pretendido particular; em cada caso, deve-se assegurar uma distribuição fina e uniforme do composto de acordo com a invenção. Os exemplos para tipos de composição consistem em suspensões
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36/60 (SC, OD, FS), concentrados emulsificáveis (EC), emulsões (EW, EO, ES), pastas, pastilhas, pós ou poeiras molháveis (WP, SP, SS, WS, DP, DS) ou grânulos (GR, FG, GG, MG), os quais podem ser solúveis em água ou molháveis, assim como formulações de gel para o tratamento de materiais de propagação de planta, tais como sementes (GF). Usualmente, os tipos de composição (por exemplo, SC, OD, FS, EC, WG, SG, WP, SP, SS, WS, GF) são empregados diluídos. Os tipos de composição, tais como DP, DS, GR, FG, GG e MG são usualmente usados não diluídos. As composições são preparadas de uma maneira conhecida. Quando a composição agroquímica é uma composição aquosa, o sal de acordo com a invenção pode dissociar em ânions e cátions.
[093] As composições agroquímicas também podem compreender auxiliares que são comuns em composições agroquímicas. Os auxiliares usados dependem da forma de aplicação particular e substância ativa, respectivamente. Os exemplos para auxiliares adequados são solventes, veículos sólidos, dispersantes ou emulsificantes (tais como solubilizantes, coloides protetores, tensoativos e agentes de adesão adicionais), espessantes orgânicos e anorgânicos, bactericidas, agentes anticongelamento, agentes antiespumantes, se adequado, colorantes e acentuadores de pegajosidade ou aglutinantes (por exemplo, para formulações de tratamento de semente).
[094] Os solventes adequados são água, solventes orgânicos, tais como frações de óleo mineral de ponto de ebulição médio a alto, tal como querosene ou óleo diesel, adicionalmente, óleos de alcatrão de carvão e óleos de origem vegetal ou animal, hidrocarbonetos alifáticos, cíclicos e aromáticos, por exemplo, tolueno, xileno, parafina, tetra-hidronaftaleno, naftalenos alquilados ou seus derivados, alcoóis, tais como metanol, etanol, propanol, butanol e ciclohexanol, glicóis (tais como etileno glicol ou 1 ,2-propileno glicol), cetonas, tais como ciclohexanona e gama-butirolactona, dimetilamidas de ácido graxo,
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37/60 ácidos graxos e ésteres de ácido graxo e solventes fortemente polares, por exemplo, aminas, tais como N- metilpirrolidona. O solvente preferido é água.
[095] Os veículos sólidos são terras minerais, tais como silicatos, géis de sílica, talco, caulins, pedra calcária, cal, giz, bole, loess, argilas, dolomita, terra diatomácea, sulfato de cálcio, sulfato de magnésio, sulfato de ferro, óxido de magnésio, materiais sintéticos triturados, fertilizantes, tais como, por exemplo, sulfato de amônio, fosfato de amônio, nitrato de amônio, ureias, e produtos de origem vegetal, tais como farinha de cereal, farinha de casca de árvore, farinha de madeira e farinha de casca de noz, pós de celulose e outros veículos sólidos.
[096] Os tensoativos adequados (adjuvantes, umectantes, acentuadores de pegajosidade, dispersantes ou emulsificantes) consistem em metal alcalino, metal alcalino terroso e sais de amônio de ácidos sulfônicos aromáticos, tais como ácido ligninossulfônico (tipos Borresperse®, Borregard, Noruega) ácido fenolssulfônico, ácido naftalenossulfônico (tipos Morwet®, Akzo Nobel, E.U.A.), ácido dibutilnaftaleno-sulfônico (tipos Nekal®, BASF, Alemanha), e ácidos graxos, alquilsulfonatos, alquilarilsulfonatos, sulfato de alquila, lauril éter sulfatos, sulfatos de álcool graxo, e hexa-, hepta- e octadecanolatos sulfatados, glicol éteres de álcool graxo sulfatado, adicionalmente condensados de naftaleno ou de ácido naftalenossulfônico com fenol e formaldeído, polioxietileno octilfenil éter, isooctilfenol etoxilado, octilfenol, nonilfenol, alquilfenil poliglicol éteres, tributilfenil poliglicol éter, triestearil fenil poliglicol éter, alquilaril poliéter alcoóis, álcool e condensados de álcool graxo/óxido de etileno, óleo de rícino etoxilado, polioxietileno alquil éteres, polioxipropileno etoxilado, lauril álcool poliglicol éter acetal, ésteres de sorbitol, proteínas e líquidos residuais de lignina-sulfito, proteínas desnaturadas, polissacarídeos (por exemplo, metilcelulose), amidos hidrofobicamente modificados, alcoóis polivinílicos (tipos Mowiol®, Clariant, Suíça), policarboxilatos (tipos Sokolan®, BASF, Alemanha), polialcoxilatos, polivinilaminas (tipos Lupasol®, BASF, Alemanha), polivinilpirrolidona e os
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38/60 copolímeros dos mesmos. Os tensoativos adequados adicionais (especialmente para composições agroquímicas que compreendem glifosato) são alquilaminas C4 -22 alcoxiladas, tais como amina de sebo etoxilado (POEA) e os tensoativos apresentados no documento sob o no. EP1389040 (por exemplo, aqueles nos Exemplos 1 a 14).
[097] Os exemplos para espessantes (isto é, os compostos que conferem uma fluidez modificada para as composições, isto é, alta viscosidade sob condições estáticas e baixa durante a agitação) são polissacarídeos e argilas orgânicas e anorgânicas, tais como goma xantana (Kelzan®, CP Kelco, E.U.A.), Rhodopol® 23 (Rhodia, França), Veegum® (R.T. Vanderbilt, E.U.A.) ou Attaclay® (Engelhard Corp., NJ, EUA). Os bactericidas podem ser adicionados para conservação e estabilização da composição. Os exemplos para bactericidas adequados são aqueles com base em diclorofeno e álcool benzílico hemi formal (Proxel® disponível junto a ICI ou Acticide® RS disponível junto a Thor Chemie e Kathon® MK disponível junto a Rohm & Haas) e derivados de isotiazolinona, tais como alquilisotiazolinonas e benzisotiazolinonas (Acticide® MBS disponível junto a Thor Chemie). Os exemplos para os agentes anticongelamento adequados são etileno glicol, propileno glicol, ureia e glicerina. Os exemplos para agentes antiespumante consistem em emulsões de silicone (tais como, por exemplo, Silikon® SRE, Wacker, Alemanha ou Rhodorsil®, Rhodia, França), alcoóis de cadeia longa, ácidos graxos, sais de ácidos graxos, compostos fluoroorgânicos e misturas dos mesmos. Os exemplos para acentuadores de pegajosidade ou aglutinantes são polivinilpirrolidonas, polivinilacetatos, alcoóis polivinílicos e éteres de celulose (Tylose®, Shin-Etsu, Japão). Os exemplos de colorantes consistem tanto em pigmentos moderadamente solúveis em água e corantes solúveis em água. Os exemplos que podem ser mencionados consistem nos corantes conhecidos sob os nomes Rhodamin B, C.I. Pigment Red 112 e C.I. Solvent Red 1, e também pigmento
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39/60 azul 15:4, pigmento azul 15:3, pigmento azul 15:2, pigmento azul 15:1, pigmento azul 80, pigmento amarelo 1, pigmento amarelo 13, pigmento vermelho 1 12, pigmento vermelho 48:2, pigmento vermelho 48:1, pigmento vermelho 57:1, pigmento vermelho 53:1, pigmento laranja 43, pigmento laranja 34, pigmento laranja 5, pigmento verde 36, pigmento verde 7, pigmento branco 6, pigmento marrom 25, violeta básico 10, violeta básico 49, vermelho ácido 51, vermelho ácido 52, vermelho ácido 14, azul ácido 9, amarelo ácido 23, vermelho básico 10, vermelho básico 108.
[098] Os pós, materiais para difusão e poeiras podem ser preparados por meio de mistura ou trituração de forma concomitante dos sais de acordo com a invenção e, se adequado, substâncias ativas adicionais, com ao menos um veículo sólido. Os grânulos, por exemplo, grânulos revestidos, grânulos impregnados e grânulos homogêneos, podem ser preparados por meio da ligação das substâncias ativas aos veículos sólidos. Os exemplos de veículos sólidos são terras minerais, tais como géis de sílica, silicatos, talco, caulim, attaclay, pedra calcária, cal, giz, bole, loess, argila, dolomita, terra diatomácea, sulfato de cálcio, sulfato de magnésio, óxido de magnésio, materiais sintéticos triturados, fertilizantes, tais como, por exemplo, sulfato de amônio, fosfato de amônio, nitrato de amônio, ureias, e produtos de origem vegetal, tais como farinha de cereal, farinha de casca de árvore, farinha de madeira e farinha de casca de noz, pós de celulose e outros veículos sólidos.
[099] Os exemplos para os tipos de composição são:
1. Tipos de composição para diluição com água [0100] i) Concentrados solúveis em água (SL, LS) partes em peso dos sais (soma do primeiro e segundo sal) são dissolvidas em 50 partes em peso de água ou em um solvente solúvel em água. Como uma alternativa, agentes umectantes ou outros auxiliares são adicionados. A substância ativa se dissolve sob diluição com água. Desta forma,
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40/60 uma composição que tem um teor de 10%, em peso, de substância ativa é obtida.
[0101] ii) Concentrados dispersíveis (DC) partes em peso dos sais (soma do primeiro e segundo sal) são dissolvidas em 70 partes em peso de ciclohexanona com a adição de 10 partes em peso de um dispersante, por exemplo, polivinilpirrolidona. A diluição com água gera uma dispersão. O teor de substância ativa é de 20%, em peso.
[0102] iii) Concentrados emulsificáveis (EC) partes em peso dos sais (soma do primeiro e segundo sal) são dissolvidas em 75 partes em peso de xileno com a adição de dodecilbenzenosulfonato de cálcio e etoxilato de óleo de rícino (em cada caso, 5 partes em peso). A diluição com água gera uma emulsão. A composição tem um teor de substância ativa de 15%, em peso.
[0103] iv) Emulsões (EW, EO, ES) partes em peso dos sais (soma do primeiro e segundo sal) são dissolvidas em 35 partes em peso de xileno com a adição de dodecilbenzenosulfonato de cálcio e etoxilato de óleo de rícino (em cada caso, 5 partes em peso). Esta mistura é introduzida em 30 partes em peso de água por meio de uma máquina de emulsificação (Ultraturrax) e feita em uma emulsão homogênea. A diluição com água gera uma emulsão. A composição tem um teor de substância ativa de 25%, em peso.
[0104] v) Suspensões (SC, OD, FS)
Em um moinho de esferas agitado, 20 partes em peso dos sais (soma do primeiro e segundo sal) são cominuídas com a adição de 10 partes em peso de dispersantes e agentes umectantes e 70 partes em peso de água ou um solvente orgânico para gerar uma suspensão de substância ativa fina. A diluição com água gera uma suspensão estável da substância ativa. O teor de substância ativa na composição é de 20%, em peso.
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41/60 [0105] vi) Grânulos dispersíveis em água e grânulos solúveis em água (WG, SG) partes em peso dos sais (soma do primeiro e segundo sal) são trituradas finamente com a adição de 50 partes em peso de dispersantes e agentes umectantes e preparadas como grânulos dispersíveis em água ou solúveis em água por meio de ferramentas técnicas (por exemplo, extrusão, torre de aspersão, leito fluidificado). A diluição com água gera uma dispersão ou solução estável da substância ativa. A composição tem um teor de substância ativa de 50%, em peso.
[0106] vii) Pós dispersíveis em água e pós solúveis em água (WP, SP, SS, WS) partes em peso dos sais (soma do primeiro e segundo sal) são trituradas em um moinho de rotor-estator com a adição de 25 partes em peso de dispersantes, agentes umectantes e gel de sílica. A diluição com água gera uma dispersão ou solução estável da substância ativa. O teor de substância ativa da composição é de 75%, em peso.
[0107] viii) Gel (GF)
Em um moinho de esferas agitado, 20 partes em peso dos sais (soma do primeiro e segundo sal) são cominuídas com a adição de 10 partes em peso de dispersantes, 1 parte em peso de um agente gelificante e umectantes e 70 partes em peso de água ou de um solvente orgânico para gerar uma suspensão fina da substância ativa. A diluição com água gera uma suspensão estável da substância ativa, de modo que uma composição com 20% (em peso) de substância ativa seja obtida.
[0108] 2. Tipos de composição a serem aplicadas não diluídas ix) Pós polvilháveis (DP, DS) partes em peso dos sais (soma do primeiro e segundo sal) são trituradas finamente e bem misturadas com 95 partes em peso de caulim
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42/60 finamente dividido. Isto gera uma composição polvilhável que tem um teor de substância ativa de 5%, em peso.
[0109] x) Grânulos (GR, FG, GG, MG)
0,5 partes em peso dos sais (soma do primeiro e segundo sal) são trituradas finamente e associadas com 99,5 partes em peso de veículo. Os métodos atuais são extrusão, secagem por aspersão ou leito fluidificado. Isto gera grânulos a serem aplicados não diluídos que têm um teor de substância ativa de 0,5%, em peso.
[0110] xi) soluções ULV (UL) partes em peso dos sais (soma do primeiro e segundo sal) são dissolvidas em 90 partes em peso de um solvente orgânico, por exemplo, xileno. Isto gera uma composição a ser aplicada não diluída que tem um teor de substância ativa de 10%, em peso.
[0111] Os tipos de composição i), iv), vii) e x) são preferidos. O tipo de composição i) é especialmente preferido.
[0112] As composições agroquímicas geralmente compreendem entre 0,01 e 95%, de preferência, entre 0,1 e 90%, com a máxima preferência, entre 0,5 e 90%, em peso de sais (soma do primeiro e segundo sal). Estas substâncias ativas são empregadas em uma pureza a partir de 90% a 100%, de preferência, a partir de 95% a 100% (de acordo com o espectro NMR). Os concentrados solúveis em água (LS), concentrados fluxíveis (FS), pós para o tratamento seco (DS), pós dispersíveis em água para o tratamento de pasta fluida (WS), pós solúveis em água (SS), emulsões (ES) concentrados emulsificáveis (EC) e géis (GF) são usualmente empregados para os propósitos de tratamento de materiais de propagação de planta, particularmente sementes. Estas composições podem ser aplicadas a materiais de propagação de planta, particularmente sementes, diluídas ou não diluídas. As composições em questão geram, após diluição em duas a dez vezes, concentrações de substância ativa a
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43/60 partir de 0,01 a 60%, em peso, de preferência, a partir de 0,1 a 40%, em peso, nas preparações prontas para o uso.
[0113] As composições agroquímicas dos sais muito adequadas de acordo com a invenção são:
a) Concentrado solúvel em água a 70 %, em peso, de sais (soma do primeiro e segundo sal) e opcionalmente ao menos um pesticida adicional, a 90 %, em peso, de água, e opcionalmente até 10 %, em peso, de auxiliares, tais como tensoativos, espessantes ou colorantes, em que a quantidade de todos os componentes totaliza 100 %, em peso.
[0114] b) Pó molhável a 90 %, em peso, de sais (soma do primeiro e segundo sal) e opcionalmente ao menos um pesticida adicional, 9 a 80 %, em peso, de veículo sólido, 1 a 10 %, em peso, de tensoativo, e opcionalmente auxiliares, em que a quantidade de todos os componentes totaliza 100 %, em peso.
[0115] c) Grânulos dispersíveis em água a 90 %, em peso, de sais (soma do primeiro e segundo sal) e opcionalmente ao menos um pesticida adicional, 9 a 80 %, em peso, de veículo sólido, 1 a 10 %, em peso, de tensoativo, e opcionalmente auxiliares, em que a quantidade de todos os componentes totaliza 100 %, em peso.
[0116] d) Grânulos
0,5 a 20 %, em peso, de sais (soma do primeiro e segundo sal) e opcionalmente ao menos um pesticida adicional, 0,5 a 20 %, em peso, de solvente, 40 a 99 %, em peso, de veículo sólido, e opcionalmente auxiliares, em que a quantidade de todos os componentes totaliza 100 %, em peso.
[0117] Em outra forma, as composições agroquímicas dos sais muito adequadas de acordo com a invenção consiste em um concentrado solúvel em água que compreende 10 a 70 %, em peso, de sais (soma do primeiro e
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44/60 segundo sal) que compreende dicamba, glifosato e (B1.1 ), e opcionalmente ao menos um pesticida adicional, 30 a 90 %, em peso, de água, e opcionalmente até 10 %, em peso, de auxiliares, tais como tensoativos, espessantes ou colorantes, em que a quantidade de todos os componentes totaliza 100 %, em peso.
[0118] Em outra forma, as composições agroquímicas dos sais muito adequadas de acordo com a invenção consiste em um concentrado solúvel em água que compreende 10 a 70 %, em peso, de sais (soma do primeiro e segundo sal) que compreende dicamba, glifosato e (B1.2), e opcionalmente ao menos um pesticida adicional, 30 a 90 %, em peso, de água, e opcionalmente até 10 %, em peso, de auxiliares, tais como tensoativos, espessantes ou colorantes, em que a quantidade de todos os componentes totaliza 100 %, em peso.
[0119] As composições agroquímicas especialmente adequadas dos sais de acordo com a invenção são:
a) Concentrado solúvel em água a 60 %, em peso, de sais (soma do primeiro e segundo sal) que compreende dicamba (como A1), glifosato (como A2) e (B1), dicamba, glifosato e (B2), ou dicamba, glifosato e (B4) [de preferência, dicamba, glifosato e (B1.1), dicamba, glifosato e (B1.2), dicamba, glifosato e (B1.3), dicamba, glifosato e (B1.4), dicamba, glifosato e (B1.5), dicamba, glifosato e (B1.6), dicamba, glifosato e (B1.7), dicamba, glifosato e (B1 .8), dicamba, glifosato e (B1.9), dicamba, glifosato e (B2.10), dicamba, glifosato e (B2.11), ou dicamba, glifosato e (B2.12)] e opcionalmente ao menos um pesticida adicional, 40 a 80 %, em peso, de água, e opcionalmente até 10 %, em peso, de auxiliares, tais como tensoativos, espessantes ou colorantes, em que a quantidade de todos os componentes totaliza 100 %, em peso.
[0120] b) Pó molhável
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45/60 a 90 %, em peso, de sais (soma do primeiro e segundo sal) que compreende dicamba (como A1), glifosato (como A2) e (B1), dicamba, glifosato e (B2), ou dicamba, glifosato e (B4) [de preferência, dicamba, glifosato e (B1.1), dicamba, glifosato e (B1.2), dicamba, glifosato e (B1.3), dicamba, glifosato e (B1.4), dicamba, glifosato e (B1.5), dicamba, glifosato e (B1.6), dicamba, glifosato e (B1.7), dicamba, glifosato e (B1.8), dicamba, glifosato e (B1.9), dicamba, glifosato e (B2.10), dicamba, glifosato e (B2.11), ou dicamba, glifosato e (B2.12)] e opcionalmente ao menos um pesticida adicional, 9 a 80 %, em peso, de veículo sólido, 1 a 10 %, em peso, de tensoativo, e opcionalmente auxiliares, em que a quantidade de todos os componentes totaliza 100 %, em peso.
[0121] c) Grânulos dispersíveis em água a 90 %, em peso, de sais (soma do primeiro e segundo sal) que compreende dicamba (como A1), glifosato (como A2) e (B1), dicamba, glifosato e (B2), ou dicamba, glifosato e (B4) [de preferência, dicamba, glifosato e (B1.1), dicamba, glifosato e (B1.2), dicamba, glifosato e (B1.3), dicamba, glifosato e (B1.4), dicamba, glifosato e (B1.5), dicamba, glifosato e (B1 .6), dicamba, glifosato e (B1.7), dicamba, glifosato e (B1 .8), dicamba, glifosato e (B1.9), dicamba, glifosato e (B2.10), dicamba, glifosato e (B2.11), ou dicamba, glifosato e (B2.12)] e opcionalmente ao menos um pesticida adicional, 9 a 80 %, em peso, de veículo sólido, 1 a 10 %, em peso, de tensoativo, e opcionalmente auxiliares, em que a quantidade de todos os componentes totaliza 100 %, em peso.
[0122] d) Grânulos
0,5 a 20 %, em peso, de sais (soma do primeiro e segundo sal) que compreende dicamba (como A1), glifosato (como A2) e (B1), dicamba, glifosato e (B2), ou dicamba, glifosato e (B4) [de preferência dicamba, glifosato e (B1.1 ), dicamba, glifosato e (B1 .2), dicamba, glifosato e (B1 .3), dicamba, glifosato e (B1.4), dicamba, glifosato e (B1.5), dicamba, glifosato e (B1.6), dicamba, glifosato e (B1.7), dicamba, glifosato e (B1 .8), dicamba, glifosato e (B1.9),
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46/60 dicamba, glifosato e (B2.10), dicamba, glifosato e (B2.11), ou dicamba, glifosato e (B2.12)] e opcionalmente ao menos um pesticida adicional, 0,5 a 20 %, em peso, de solvente (por exemplo, glicóis), 40 a 99 %, em peso, de veículo sólido, e opcionalmente auxiliares, em que a quantidade de todos os componentes totaliza 100 %, em peso.
[0123] Em outra modalidade, as composições agroquímicas dos sais especialmente adequadas de acordo com a invenção consiste em um concentrado solúvel em água que compreende 20 a 60 %, em peso, de sais (soma do primeiro e segundo sal) que compreende dicamba, glifosato e (B1.1), e opcionalmente ao menos um pesticida adicional, 80 a 40 %, em peso, de água, e opcionalmente até 10 %, em peso, de auxiliares, tais como tensoativos (por exemplo, amina de sebo etoxilado), espessantes ou colorantes, em que a quantidade de todos os componentes totaliza 100 %, em peso.
[0124] Em outra modalidade, as composições agroquímicas dos sais especialmente adequadas de acordo com a invenção consiste em um concentrado solúvel em água que compreende 20 a 60 %, em peso, de sais (soma do primeiro e segundo sal) que compreende dicamba, glifosato e (B1.2), e opcionalmente ao menos um pesticida adicional, 80 a 40 %, em peso, de água, e opcionalmente até 10 %, em peso, de auxiliares, tais como tensoativos (por exemplo, amina de sebo etoxilado), espessantes ou colorantes, em que a quantidade de todos os componentes totaliza 100 %, em peso.
[0125] Em outra modalidade, as composições agroquímicas dos sais especialmente adequadas de acordo com a invenção são:
a) Concentrado solúvel em água a 60 %, em peso, de sais (soma do primeiro e segundo sal) que compreende dicamba (como A1), glifosato (como A2) e (B1.2), dicamba, glifosato e (B1.5), ou dicamba, glifosato e (B2) [de preferência, dicamba, glifosato e (B1.2), dicamba, glifosato e (B1.5), dicamba, glifosato e (B2.10), dicamba,
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47/60 glifosato e (B2.11), ou dicamba, glifosato e (B2.12)] e opcionalmente ao menos um pesticida adicional, 80 a 40 %, em peso, de água, e opcionalmente até 10 %, em peso, de auxiliares, tais como tensoativos (por exemplo, amina de sebo etoxilado), espessantes ou colorantes, em que a quantidade de todos os componentes totaliza 100 %, em peso.
[0126] b) Pó molhável a 90 %, em peso, de sais (soma do primeiro e segundo sal) que compreende dicamba, glifosato e (B1.2), dicamba, glifosato e (B1.5), ou dicamba, glifosato e (B2) [de preferência, dicamba, glifosato e (B1.2), dicamba, glifosato e (B1.5), dicamba, glifosato e (B2.10), dicamba, glifosato e (B2.11), ou dicamba, glifosato e (B2.12)] e opcionalmente ao menos um pesticida adicional, 9 a 80 %, em peso, de veículo sólido, 1 a 10 %, em peso, de tensoativo (por exemplo, amina de sebo etoxilado), e opcionalmente auxiliares, em que a quantidade de todos os componentes totaliza 100 %, em peso.
[0127] c) Grânulos dispersíveis em água a 90 %, em peso, de sais (soma do primeiro e segundo sal) que compreende dicamba, glifosato e (B1.2), dicamba, glifosato e (B1.5), ou dicamba, glifosato e (B2) [de preferência, dicamba, glifosato e (B1.2), dicamba, glifosato e (B1 .5), dicamba, glifosato e (B2.10), dicamba, glifosato e (B2.11), ou dicamba, glifosato e (B2.12)] e opcionalmente ao menos um pesticida adicional, 9 a 80 %, em peso, de veículo sólido, 1 a 10 %, em peso, de tensoativo (por exemplo, amina de sebo etoxilado), e opcionalmente auxiliares, em que a quantidade de todos os componentes totaliza 100 %, em peso.
[0128] d) Grânulos
0,5 a 20 %, em peso, de sais (soma do primeiro e segundo sal) que compreende dicamba, glifosato e (B1.2), dicamba, glifosato e (B1.5), ou dicamba, glifosato e (B2) [de preferência, dicamba, glifosato e (B1.2), dicamba, glifosato e (B1 .5), dicamba, glifosato e (B2.10), dicamba, glifosato e (B2 .11), ou
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48/60 dicamba, glifosato e (B2.12)] e opcionalmente ao menos um pesticida adicional, 0,5 a 20 %, em peso, de solvente (por exemplo, glicóis), 40 a 99 %, em peso, de veículo sólido, e opcionalmente auxiliares (por exemplo, amina de sebo etoxilado), em que a quantidade de todos os componentes totaliza 100 %, em peso.
[0129] Em uma modalidade adicional especialmente preferida, a composição agroquímica consiste em um grânulo dispersível em água, o qual compreende um primeiro sal de dicamba, um segundo sal de glifosato, uma poliamina catiônica (B) selecionada a partir de (B1.1), (B1.2), (B1.3), (B1 .4), (B1 .5), (B1.6), (B1.7), (B1 .8), (B1 .8), (B1.9), (B2.10), (B2.11) ou (B2.12), piraclostrobina como pesticida adicional e opcionalmente um adjuvante. Esta composição agroquímica pode, em outra modalidade, estar presente na forma de um concentrado de suspensão.
[0130] Em uma modalidade adicional especialmente preferida, a composição agroquímica consiste em um grânulo dispersível em água, o qual compreende um primeiro sal de dicamba, um segundo sal de 2,4-D e uma poliamina catiônica (B) selecionada a partir de (B1.1), (B1.2), (B1.3), (B1 .4), (B1 .5), (B1.6), (B1.7), (B1 .8), (B1 .8), (B1.9), (B2.10), (B2.11), ou (B2.12), MCPA como pesticida adicional e opcionalmente um adjuvante. Esta composição agroquímica pode, em outra modalidade, estar presente na forma de concentrado solúvel em água.
[0131] Em uma modalidade adicional especialmente preferida, a composição agroquímica consiste em um grânulo dispersível em água, o qual compreende um primeiro sal de dicamba, um segundo sal de MCPP, uma poliamina catiônica selecionada a partir de (B1.1), (B1.2), (B1.3), (B1 .4), (B1 .5), (B1.6), (B1.7), (B1 .8), (B1 .8), (B1.9), (B2.10), (B2.11) ou (B2.12), MCPA como pesticida adicional e opcionalmente um adjuvante. Esta composição agroquímica pode, em outra modalidade, estar presente na forma de
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49/60 concentrado solúvel em água. Esta composição agroquímica pode, em outra modalidade, estar presente na forma de grânulo solúvel.
[0132] Em uma modalidade adicional especialmente preferida, a composição agroquímica consiste em um grânulo dispersível em água, o qual compreende um primeiro sal de dicamba, um segundo sal de MCPP, uma poliamina catiônica (B) selecionada a partir de (B1.1), (B1.2), (B1.3), (B1 .4), (B1 .5), (B1 .6), (B1.7), (B1 .8), (B1 .8), (B1.9), (B2.10), (B2.11) ou (B2.12), 2,4-D como pesticida adicional e opcionalmente um adjuvante. Esta composição agroquímica pode, em outra modalidade, estar presente na forma de concentrado solúvel em água. Esta composição agroquímica pode, em outra modalidade, estar presente na forma de grânulo solúvel.
[0133] A composição de acordo com a invenção compreende de preferência, água, em que o primeiro sal e o segundo sal estão presentes na forma dissolvida na água. Os exemplos adequados consistem nos concentrados solúveis em água mencionados anteriormente.
[0134] A aplicação pode ser realizada antes ou durante a semeadura. Os métodos para aplicar ou tratar compostos agroquímicos e composições dos mesmos, respectivamente, em material de propagação de planta, especialmente sementes, são conhecidos na técnica e incluem cobertura, revestimento, peletização, pulverização, remolhagem e métodos de aplicação em sulco do material de propagação. Em uma modalidade preferida, os compostos ou as composições dos mesmos, respectivamente, são aplicados no material de propagação de planta por meio de um método de tal modo que a germinação não seja induzida, por exemplo, por meio de cobertura, peletização, revestimento e pulverização de semente. Em uma modalidade preferida, uma composição do tipo suspensão (FS) é usada para o tratamento de semente. Tipicamente, uma composição FS pode compreender 1 a 800 g/l de substância ativa, 1 a 200 g/l de tensoativo, 0 a 200 g/l de agente anticongelamento, 0 a 400
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50/60 g/l de aglutinante, 0 a 200 g/l de um pigmento e até 1 litro de um solvente, de preferência, água.
[0135] A composição de acordo com a invenção pode ser usada como tal ou na forma de suas composições agroquímicas, por exemplo, na forma de soluções aspergíveis diretamente, pós, suspensões, dispersões, emulsões, dispersões oleosas, pastas, produtos polvilháveis, materiais para difusão, ou grânulos, por meio de aspersão, atomização, pulverização, difusão, escovação, imersão ou derramamento. As formas de aplicação dependem inteiramente dos propósitos pretendidos; pretende-se assegurar, em cada caso, a distribuição mais fina possível das substâncias ativas de acordo com a invenção. As formas de aplicação aquosa podem ser preparadas a partir de concentrados de emulsão, pastas ou pós molháveis (pós aspergíveis, dispersões de óleo) por meio da adição de água. Para preparar emulsões, pastas ou dispersões de óleo, as substâncias, como tais ou dissolvidas em um óleo ou solvente, podem ser homogeneizadas em água por meio de um umectante, acentuador de pegajosidade, dispersante ou emulsificante. Alternativamente, é possível preparar concentrados compostos de substância ativa, umectante, acentuador de pegajosidade, dispersante ou emulsificante e, se adequado, solvente ou óleo, e tais concentrados são adequados para a diluição com água. As concentrações de substância ativa nas preparações prontas para o uso podem ser variadas dentro de faixas relativamente amplas. Em geral, são a partir de 0,0001 a 10%, de preferência, a partir de 0,001 a 1 %, em peso, de substância ativa. As substâncias ativas também podem ser usadas de forma bem sucedida no processo de volume ultrabaixo (ULV), sendo possível aplicar as composições que compreendem acima de 95%, em peso, de substância ativa, ou até aplicar a substância ativa sem aditivos.
[0136] Quando empregadas em proteção da planta, as quantidades de substâncias ativas aplicadas são, dependendo do tipo de efeito
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51/60 desejado, a partir de 0,001 a 2 kg por ha, de preferência, a partir de 0,005 a 2 kg por ha, com mais preferência, a partir de 0,05 a 0,9 kg por ha, em particular a partir de 0,1 a 0,75 kg por ha. No tratamento de materiais de propagação de planta, tais como sementes, por exemplo, por meio de pulverização, revestimento ou ensopamento de semente, as quantidades de substância ativa a partir de 0,1 a 1000 g, de preferência, a partir de 1 a 1000 g, com mais preferência, a partir de 1 a 100 g e com a máxima preferência, a partir de 5 a 100 g, por 100 quilogramas de material de propagação de planta (de preferência, semente) são geralmente exigidas. Quando usada na proteção de materiais ou produtos armazenados, a quantidade de substância ativa aplicada depende do tipo de área de aplicação e do efeito desejado. As quantidades aplicadas usualmente na proteção de materiais são, por exemplo, de 0,001 g a 2 kg, de preferência, 0,005 g a 1 kg, de substância ativa por metro cúbico de material tratado.
[0137] Diversos tipos de óleos, umectantes, adjuvantes, herbicidas, bactericidas, outros fungicidas e/ou pesticidas podem ser adicionados às substâncias ativas ou às composições que compreendem as mesmas, se adequado, não até imediatamente antes do uso (mistura de tanque). Estes agentes podem ser misturados com as composições de acordo com a invenção em uma razão de peso de 1 :100 a 100:1, de preferência, 1:10 a 10:1. Os adjuvantes que podem ser usados são, em particular, polisiloxanos modificados orgânicos, tais como Break Thru S240®; alcoxilatos de álcool, tais como Atplus 245®, Atplus MBA 1303®, Plurafac LF 300® e Lutensol ON 30®; copolímeros de bloco EO/PO, por exemplo, Pluronic RPE 2035® e Genapol B®; etoxilates de álcool, tais como Lutensol XP 80®; e dioctil sulfosuccinato sódio, tal como Leophen RA®.
[0138] Os sais também podem estar presentes em conjunto com outras substâncias ativas, por exemplo, com herbicidas, inseticidas,
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52/60 reguladores de crescimento, fungicidas ou com fertilizantes, como pré-mistura ou, se adequado, não até imediatamente antes do uso (mistura de tanque).
[0139] A presente invenção também se refere a um método de combater insetos nocivos e/ou fungos fitopatogênicos, o qual compreende colocar em contato plantas, semente, solo ou habitat de plantas em ou sobre o qual os insetos nocivos e/ou fungos fitopatogênicos estão crescendo ou podem crescer, plantas, semente ou solo a ser protegido contra o ataque ou infestação pelos ditos insetos nocivos e/ou fungos fitopatogênicos com uma quantidade eficaz da composição de acordo com a invenção. Os pesticidas aniônicos compreendem usualmente um inseticida e/ou um fungicida. Por exemplo, para combater insetos nocivos, a formulação agroquímica compreende um inseticida. Por exemplo, para combater fungos fitopatogênicos, a formulação agroquímica compreende um fungicida.
[0140] A presente invenção se refere, adicionalmente, a um método de controlar vegetação indesejada, o qual compreende permitir que uma quantidade eficaz herbicida da composição de acordo com a invenção aja sobre as plantas, seu habitat ou sobre a semente das ditas plantas. Em uma modalidade preferida, o método também pode incluir plantas que têm sido tornadas tolerantes à aplicação da formulação agroquímica, em que o pesticida aniônico consiste em um herbicida. Os métodos envolvem geralmente a aplicação de uma quantidade eficaz da formulação agroquímica da invenção que compreende um herbicida selecionado a uma área cultivada ou campo de safra que contém uma ou mais plantas cultivadas que são tolerantes ao herbicida. Embora qualquer vegetação indesejada possa ser controlada por tais métodos, em algumas modalidades, os métodos podem envolver primeiramente identificar a vegetação indesejada em uma área ou campo como suscetível ao herbicida selecionado. Os métodos são fornecidos para controlar a vegetação indesejada em uma área de cultivo, evitar o desenvolvimento ou a aparência da vegetação
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53/60 indesejada em uma área de cultivo, produzir uma safra e aumentar a segurança da safra. A vegetação indesejada, no sentido mais amplo, é compreendida como todas aquelas plantas que crescem em locais onde são indesejadas, as quais incluem, mas não se limitam a, espécies de planta geralmente consideradas ervas daninhas.
[0141] Além disso, a vegetação indesejada também pode incluir plantas cultivadas indesejadas que estão crescendo em um local identificado. Por exemplo, uma planta de milho espontânea que está em um campo que compreende predominantemente plantas de soja pode ser considerada indesejável. As plantas indesejadas que podem ser controladas pelos métodos da presente invenção incluem aquelas plantas que foram plantadas anteriormente em um campo particular em um período anterior, ou têm sido plantadas em uma área adjacente, e incluem as plantas cultivadas que incluem soja, milho, canola, algodão, girassóis, e similares. Em alguns aspectos, as plantas cultivadas podem ser tolerantes a herbicidas, tais como glifosato, inibidores de ALS ou herbicidas de glufosinato. Os métodos compreendem plantar a área de cultivo com plantas cultivadas que são tolerantes ao herbicida, e em algumas modalidades, aplicar à safra, semente, erva daninha, planta indesejada, solo, ou área de cultivo da mesma, uma quantidade eficaz de um herbicida de interesse. O herbicida pode ser aplicado em qualquer momento durante o cultivo das plantas tolerantes. O herbicida pode ser aplicado antes ou depois que a safra é plantada na área de cultivo. Também são fornecidos métodos de controle de plantas cultivadas ou ervas daninhas tolerantes a glifosato em uma área cultivada que compreende aplicar uma quantidade eficaz de herbicida além de glifosato a uma área cultivada que tem uma ou mais plantas que são tolerantes a outro herbicida.
[0142] O termo quantidade eficaz herbicida denota uma quantidade de componente ativo pesticida, tal como os sais ou o pesticida adicional, que é suficiente para controlar a vegetação indesejada e que não resulta em um dano substancial às plantas tratadas. Tal quantidade pode variar em uma ampla faixa e é dependente de diversos fatores, tais como a espécie a ser controlada, a planta ou
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54/60 material cultivado tratado, as condições climáticas e o componente ativo pesticida específico usado.
[0143] O termo controlar ervas daninhas se refere a um ou mais dentre inibir o crescimento, germinação, reprodução e/ou proliferação de; e/ou exterminar, remover, destruir ou de outra forma diminuir a ocorrência e/ou atividade de uma erva daninha e/ou planta indesejada.
[0144] A composição de acordo com a invenção tem excelente atividade herbicida contra um amplo espectro de plantas nocivas monocotiledôneas e dicotiledôneas economicamente importantes, tais como ervas daninhas de folhas amplas, gramíneas daninhas ou Cyperaceae. Os compostos ativos também agem de modo eficaz sobre ervas daninhas perenes que produzem galhos a partir de rizomas, talos de raiz e outros órgãos perenes e que são difíceis de controlar. Podem ser mencionados exemplos específicos de alguns representantes da flora de ervas daninhas monocotiledôneas e dicotiledôneas que podem ser controlados pela composição de acordo com a invenção, sem que a enumeração seja restrita a determinadas espécies. Os exemplos de espécie de erva daninha sobre as quais as composições herbicidas agem de modo eficaz são, dentre as espécies de erva daninha monocotiledônea, Avena spp., Alopecurus spp., Apera spp., Brachiaria spp., Bromus spp., Digitaria spp., Lolium spp., Echinochloa spp., Leptochloa spp., Fimbristylis spp., Panicum spp., Phalaris spp., Poa spp., Setaria spp. e também espécie Cyperus a partir do grupo de planta anual e, entre as espécies perenes, Agropyron, Cynodon, Imperata e Sorghum e também a espécie Cyperus perene. No caso da espécie de erva daninha dicotiledônea, o espectro de ação se estende a gêneros, tais como, por exemplo, Abutilon spp., Amaranthus spp., Chenopodium spp., Chrysanthemum spp., Galium spp., Ipomoea spp., Kochia spp., Lamium spp., Matricaria spp., Pharbitis spp., Polygonum spp., Sida spp., Sinapis spp., Solanum spp., Stellaria spp.,
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Veronica spp. Eclipta spp., Sesbania spp., Aeschynomene spp. e Viola spp., Xanthium spp. entre as plantas anuais, e Convolvulus, Cirsium, Rumex e Artemisia no caso das ervas daninhas perenes.
[0145] A presente invenção se refere, adicionalmente, a semente que compreende a composição de acordo com a invenção. Preferese que a semente seja revestida com uma formulação agroquímica que compreende a composição de acordo com a invenção.
[0146] A presente invenção oferece diversas vantagens: A composição de acordo com a invenção mostra uma baixa volatilidade. A volatilidade também foi reduzida em comparação com as composições comercialmente disponíveis. Adicionalmente, a composição de acordo com a invenção é facilmente preparada começando a partir de compostos baratos disponíveis industrialmente, os quais são fáceis de manusear. A atividade pesticida permanece em um nível equivalente a sais conhecidos ou o ácido livre do pesticida. A invenção reduz lesões da safra fora do alvo devido à volatilidade reduzida, até sem afetar de modo adverso a atividade pesticida. As características de baixa volatilidade são mantidas se liberadas como uma mistura de tanque ou formulação de pré-mistura. Adicionalmente, a invenção aumenta a estabilidade física da composição, por exemplo, por meio da redução da tendência a cristalizar ou a tendência para separação de fase. A composição de acordo com a invenção mostra uma alta solubilidade em água.
[0147] A invenção é adicionalmente ilustrada, mas não limitada, pelos seguintes exemplos.
Exemplos [0148] Clarity®: Formulação agroquímica de sal dicamba de 2(-aminoetoxi)etanol (concentrado solúvel em água SL, 480 g/l, comercialmente disponível junto a BASF Cooperation).
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56/60 [0149] Touchdown® HiTech: Formulação agroquímica de sal de glifosato potássico (concentrado solúvel em água SL, 500 g/l, comercialmente disponível junto a Syngenta).
[0150] Concentrado Accord®: Formulação agroquímica de sal de glifosato isopropilamina (IPA) (concentrado solúvel em água SL, 480 g/l, pH 4,8 a 5,0, comercialmente disponível junto a Dow AgroScience).
Exemplo 1 - Preparação de sais únicos [0151] Foram preparadas sais que compreendem dicamba ou glifosato como pesticida aniônico e diversos cátions de poliamina. Uma quantidade conhecida de ácido dicamba (ácido 3,6-dicloro-2-metoxibenzoico) ou ácido glifosato (N-(fosfonometil)glicina) foi suspensa em água durante agitação. A suspensão foi submetida á titulação com poliamina a um pH de 7,0 a 8,0 (para dicamba) ou a um pH de cerca de 5 (para glifosato) até que todos os sólidos fossem dissolvidos e os sais têm se formado. A água adicional foi adicionada para ajustar a concentração desejada de dicamba ou glifosato. As tabelas 1 a 4 relacionam os detalhes das composições finais. A concentração de água totalizou 100 %, em peso, em cada caso. Foi demonstrado que todos os sais testados têm uma solubilidade muito boa em água, isto é, que sais de dicamba são solúveis até ao menos 527 g/l e sais de glifosato são solúveis até ao menos 521 g/l.
Tabela 1: Solução 1 que compreende 527 g/l de dicamba.
Concentração (% em peso)
Ácido de dicamba 42,29
N,N-Bis-(3-aminopropil)metilamina (BAPMA) 10,9
Água 46,80
Tabela 2: Solução 2 que compreende 509 g/l de dicamba.
Concentração (% em peso)
Ácido de dicamba 42,06
Dietilenotriamina (DETA) 9,95
Água 47,99
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Tabela 3: Solução 3 que compreende 509 g/l de glifosato.
Concentração (% em peso)
Ácido de glifosato 39,68
N,N-Bis-(3-aminopropil)metilamina (BAPMA) 15,65
Água 44,67
Tabela 4: Solução 4 que compreende 521 g/l de glifosato.
Concentração (% em peso)
Ácido de glifosato 39,68
Dietilenotriamina (DETA) 13,05
Água 47,27
Exemplo 2: Preparação de misturas de glifosato e dicamba [0152] A seguinte mistura de sais de glifosato e dicamba (razão de glifosato/dicamba = 2:1) foi preparada por meio da mistura com agitação em temperatura ambiente.
Tabela 5:
Composição Concentração (% em peso)
Aa) Touchdown® HiTech (sal de Glifosato K) Solução 2 (sal de Dicamba DETA) 62,93 37,07
Ba) Touchdown® HiTech (sal de Glifosato K) Solução 1 (sal de Dicamba BAPMA) 62,71 36,29
Ca) Touchdown® HiTech (sal de Glifosato K) Clarity® (sal de Dicamba DGA) 61,53 38,47
Da) Concentrado Accord® (sal de Glifosato IPA) Solução 2 (sal de Dicamba DETA) 67,95 32,05
Ea) Concentrado Accord® (sal de Glifosato IPA) Solução 3 (sal de Glifosato BAPMA) 68,67 31,33
Fa) Concentrado Accord® (sal de Glifosato IPA) Clarity® (sal de Dicamba DGA) 66,64 33,36
G Solução 4 (sal de Glifosato DETA) Solução 2 (sal de Dicamba DETA) 66,15 33,85
H Solução 3 (sal de Glifosato BAPMA) Solução 1 (sal de Dicamba BAPMA) 67,41 32,59
a) comparativo, não de acordo com a invenção.
Exemplo 3: Estabilidade após armazenamento
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58/60 [0153] As composições A-H do Exemplo 2 foram mantidas a 25 °C por um mês. A tabela 6 sumariza as observações visuais de estabilidade para as formulações de mistura. Descobriu-se que a estabilidade física de formulações de mistura de sais de glifosato e dicamba G e H (de acordo com a invenção) foi estável, enquanto que outras formulações de mistura A a F cristalizaram fora da solução ou faz separada.
Tabela 6:
Formulação Observação
Aa) Duas fases líquidas separadas
Ba) Duas fases líquidas separadas
Ca) Duas fases líquidas separadas
Da) Cristalização
Ea) Cristalização
Fa) Cristalização
G Estável
H Estável
a) comparativo, não de acordo com a invenção.
Exemplo 4: Teste de campo de volatilidade [0154] Os lotes de campo em vários locais nos EUA foram estabelecidos em um campo de soja existente de 300 ft (91,44 m) separados para evitar o movimento potencial em lotes adjacentes. No centro de cada lote (300 x 300 ft (91,44 x 91,44 m), uma área de 40 x 40 ft (12,19 x 12,19 m) foi tratada com uma composição D ou G a partir do Exemplo 2. Os tratamentos foram aplicados quando as sojas estavam no estágio de crescimento V5 a R1. As aplicações foram feitas com o uso de uma lança manual equipada com bocais de indução de ar (Al) e altura da lança de 12 polegadas (0,305 m) acima da altura da copa da soja em um dia com velocidades de vento menores para minimizar o deslocamento de partícula.
[0155] Cinco minutos após a aplicação, 4 bombas de amostra de ar foram colocadas equidistantes umas das outras dentro da área aspergida. Uma estaca de madeira foi usada para elevar as bombas de ar aproximadamente
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59/60 a 3 polegadas (0 a 0,076 metros) acima da altura da copa da soja. As amostras de ar foram coletadas por 18 horas, dependendo do local, por meio do bombeamento de 4 L/min. de ar através de um cassete de amostra embalado com um filtro absorvente. O cassete de amostra consistiu em um filtro de fibra de vidro de 1,0 pm e base de suporte de éster de celulose misturado em um cassete plástico conectado por tubagem tygon à bomba de baixo volume. As amostras de ar foram coletadas por 18 horas continuamente, após a aplicação. Imediatamente após a remoção dos cassetes a partir da bomba de ar, todas as aberturas no cassete foram fechadas e cada cassete foi colocado em uma bolsa ziplock separada e transportado em gelo seco.
[0156] O filtro e as bases de suporte dos cassetes foram extraídos por 0,5 N de KOH e 10% de KCI mediante o aquecimento a 60 °C em um banho de água por 15 minutos. Uma alíquota de 1 mL foi acidificada com HCI ao pH 1 a 2, então, dividida 4 mL de acetato de etila por vórtice e seguido por centrifugação. Dois mL da fase de acetato de etila foram, então, evaporados sob nitrogênio. As amostras foram, então, reconstituídas em 2 mL de MeOH/H20 10/90 e analisadas em um LC/MS/MS.
[0157] A volatilidade de DGA-dicamba conforme medido pela concentração de dicamba (ng/m3) nas plantas tratadas acima do ar é resumida na tabela 7. A volatilidade de dicamba foi muito reduzida com a composição G de acordo com a invenção em comparação com a composição D.
Tabela 7: Volatilidade de dicamba (todos os valores em ng/m3)
Local TX NC GA Média
Composição D (sal de Glifosato IPA + sal de Dicamba DETA)a) 72 168 346 195
Composição G (sal de Glifosato DETA + sal de Dicamba DETA) - 34 43 38
a) comparativo, não de acordo com a invenção.
Exemplo 5: Teste de estufa [0158] Um teste de estufa foi conduzido para confirmar a alta atividade pesticida (eficácia biológica). Milho tolerante a não glifosato (Zea
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60/60 mays), soja tolerante a glifosato (Glycine max), quinoa branca comum (Chenopodium album), juta da china (Abutilon theophrasti), trigo da primavera (Triticum aestivum) e espécie morningglory mistas (Ipomoea spp.) foram incluídas para avaliação. Os estágios de crescimento da planta se situaram na faixa a partir de 2 a 5 folhas, dependendo da espécie alvo.
[0159] Ambos os tratamentos de dicamba + glifosato foram aplicados em 280 + 560 g ai/ha, respectivamente, com um pulverizador de esteira fechada que libera 187 l/ha. O tensoativo não iônico a 0,25% (em volume) foi incluído com todos os tratamentos. O controle foi avaliado em uma escala de zero (nenhum controle) a 100 por cento (morte da planta completa) em 14 dias após o tratamento. Os valores em média foram resumidos na tabela 8. Ambos os tratamentos de herbicida mostraram a alta atividade pesticida (eficácia biológica) para todas as espécies.
Tabela 8: Eficácia [valores a partir de zero (nenhum controle) a 100 (morte de planta completa)]
sal de Glifosato BAPMA + sal de Dicamba BAPMA sal de Glifosato DETA + sal de Dicamba DETA
Zea mays 94 95
Glycine Max 95 98
Triticum aestivum 96 95
Abutilon theophrasti 95 91
Chenopodium álbum 100 100
Ipomoea spp. 96 98
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Claims (7)

  1. Reivindicações
    1. COMPOSIÇÃO, caracterizada por compreender:
    a) um primeiro sal, o qual contém um primeiro pesticida aniônico (A1) e uma poliamina catiônica (B), e
    b) um segundo sal, o qual contém um segundo pesticida aniônico (A2) e uma poliamina catiônica (B), em que o primeiro e o segundo pesticidas aniônicos são selecionados a partir de dicamba e glifosato;
    em que ambos os sais contêm a mesma poliamina catiônica (B), em que a poliamina catiônica é um composto de fórmula (B1.1) ou (B1.2):
  2. 2. COMPOSIÇÃO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelos pesticidas aniônicos e a poliamina serem combinados em tal razão molar que resulta em um pH de 6,5 a 9,0, quando o sal está presente em água a 20°C a uma concentração de 480 g/L.
  3. 3. COMPOSIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizada pela razão molar da soma do primeiro e do segundo pesticida aniônico para a soma das poliaminas catiônicas estar na faixa de 1,5:1 a4:1.
  4. 4. COMPOSIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por compreender água, em que o primeiro sal e o segundo sal estão presentes na forma dissolvida na água.
  5. 5. MÉTODO PARA A PREPARAÇÃO DA COMPOSIÇÃO, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por compreender a etapa de colocar em contato o primeiro sal e o segundo sal.
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    2/2
  6. 6. MÉTODO DE COMBATER INSETOS NOCIVOS E/OU FUNGOS FITOPATOGÊNICOS, caracterizado por compreender colocar em contato plantas, sementes, solos ou habitats de plantas em ou sobre o qual os insetos nocivos e/ou fungos fitopatogênicos estão crescendo ou podem crescer, plantas, sementes ou solos a serem protegidos contra o ataque ou infestação pelos ditos insetos nocivos e/ou fungos fitopatogênicos com uma quantidade eficaz da composição, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 4.
  7. 7. MÉTODO DE CONTROLAR VEGETAÇÃO INDESEJADA, caracterizado por compreender permitir que uma quantidade herbicida eficaz da composição, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 4, aja sobre plantas.
BR112013010986A 2010-11-05 2011-11-02 composição, método para a preparação da composição, método de combater insetos nocivos e/ou fungos fitopatogênicos e método de controlar vegetação indesejada BR112013010986B1 (pt)

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