BR112013004761B1

BR112013004761B1 - lata que pode ser fechada mais de uma vez para produto alimentício

Info

Publication number: BR112013004761B1
Application number: BR112013004761A
Authority: BR
Inventors: Vanderstraeten Erwin
Original assignee: E V D S Bvba
Priority date: 2010-09-01
Filing date: 2011-09-01
Publication date: 2019-09-10
Also published as: AU2011298346A1; MY158987A; KR101878512B1; ZA201302246B; CN103167988B; US9440767B2; KR20130139250A; SG188348A1; CN103167988A; JP2013539441A; BR112013004761A2; MX358488B; MX2013002376A; CA2809717C; EA024023B1; ES2625356T3; CA2809717A1; EP2611705B1; EP2611705A1; EA201390321A1

Abstract

lata que pode ser fechada mais de uma vez para produto alimentício. a presente invenção refere-se a uma extremidade de lata (2) para uma lata metálica de bebida, opcionalmente para bebidas gasosas, a extremidade de lata incluindo um topo de tampa (3), disposto em conexão com uma alça de puxar (4) configurada para remover o topo de tampa da extremidade de lata ao longo de uma ranhura pré-definida (9), para criar assim uma abertura para se beber ou se servir; um elemento resiliente elástico (10) preso na extremidade de lata; e uma válvula de fechamento acionada resilientemente (6) que é parte do referido elemento resiliente elástico (10) ou está conectada ao mesmo e que é configurada para vedar a abertura para se beber ou se servir após se beber ou se servir; em que o referido topo de tampa (3) é configurado para permanecer localizado, após a remoção, no topo da válvula de fechamento (6). além disso, uma lata incluindo essa extremidade de lata, e um método para abrir e fechar de novo essa lata são descritos, bem como um método para produzir tal lata.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para LATA QUE PODE SER FECHADA MAIS DE UMA VEZ PARA PRODUTO ALIMENTÍCIO.

CAMPO DA INVENÇÃO

A presente invenção refere-se a um recipiente tal como uma lata para um produto alimentício, especialmente uma bebida, bem como a um método de fabricar o recipiente ou lata. O recipiente ou lata é especialmente adequado para bebidas ou drinques gasosos. O recipiente ou lata pode ser dotado de meios para tornar fácil um novo fechamento após a primeira aberto tura.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO x Latas metálicas para bebidas geralmente tem uma alça de puxar (que funciona como um mecanismo de alavanca) para permitir a abertura da lata ao longo de uma ranhura rasa pré-determinada. Esse desenho permite 15 descarregar a pressão em excesso na lata quando ela é aberta. Quando a alça é levantada, primeiramente um entalhe de escape é cortado, permitindo que os gases na lata sejam liberados, e então o entalhe de abertura é rompido, o que define uma abertura através da qual a bebida contida pode ser distribuída. A ranhura tem a forma de um laço não fechado, de modo que 20 quando é aplicada pressão pela alavanca para rasgar o metal ao longo da ranhura, a alça de metal que é rasgada permanece presa no topo da lata, mesmo quando a alavanca é devolvida para sua posição original.

Com as latas que existem, uma abertura permanente é formada por essas manipulações, de modo que o conteúdo da lata possa ser bebido, 25 mas por outro lado o dióxido de carbono pode escapar e podem ocorrer derrames.

As patentes US 4784283 e US 5810189 divulgam latas que incluem uma alça acionada por mola dentro da lata que é configurada para fechar novamente a abertura após a lata ter sido aberta pela primeira vez.

Entretanto, para uma lata de bebida gasosa, a pressão é acumulada na lata por causa dos gases. A pressão diminui à medida que a quantidade de líquido na lata diminui, mas a pressão pode ser muito alta inicialmente: de2/30 pendendo da temperatura do líquido, essa pressão pode estar entre 3 e 4 bar. Uma pressão tão alta em uma superfície de fechamento de, por exemplo, 2,5 a 3,5 cm² resulta em uma força grande que precisa sofrer uma ação contrária quando se abre a lata para beber quando a lata ainda contém uma 5 grande quantidade de bebida.

O pedido de patente WO 2007/147542 A1 descreve um dispositivo de fechamento para latas de bebida, em que o dispositivo compreende uma alça de abertura proporcionada em uma parede da lata de bebida, um elemento de abertura para pressionar a alça de abertura para dentro, e um 10 dispositivo de fixação para fixar de maneira destacável a alça de abertura na referida parede da lata de bebida.

O pedido de patente US 2008/0314904, do inventor Perra, descreve um dispositivo de fechamento para um recipiente de produto alimentício, mais particularmente um recipiente para um drinque, que inclui uma par15 te de parede dotada de uma abertura e um membro de blindagem vedando a abertura. O membro de blindagem pode ser deslocado entre uma primeira posição fechada que veda a abertura na parte de parede e uma segunda posição aberta que deixa a abertura pelo menos parcialmente aberta. O membro de blindagem é dotado de um membro de travamento que prende o 20 membro de blindagem na primeira posição fechada, e o membro de blindagem orientado na primeira posição fechada pode ser destravado pelo deslocamento de um membro de travamento. As operações de destravar e abrir uma abertura (para beber) são separadas de modo que ambas operações podem ser otimizadas independentemente uma da outra. O recipiente de 25 produto alimentício pode ser usado para bebidas gasosas, tais como água gasosa. Nesse caso, a pressão é acumulada no recipiente da bebida por causa dos gases. Em uma modalidade, um dispositivo de fechamento com uma passagem para o gás é descrito, que age como válvula de alívio para diminuir a pressão no recipiente de bebida quando ele é aberto pela primeira 30 vez. Ao invés de bebidas gasosas, o recipiente para produtos alimentícios pode ser usado também para outros artigos de alimentação, tais como, por exemplo, bebidas não gasosas, sopas prontas, café solúvel, óleo, mel, mo3/30

Ihos, laticínios como leite ou iogurte, etc.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

A presente invenção proporciona um recipiente alternativo, por exemplo, uma lata para produtos alimentícios, especialmente bebidas como 5 líquidos gasosos. Uma vantagem das modalidades do recipiente ou lata é que ele é dotado de meios para fechar novamente com facilidade após a primeira abertura. Assim, evita-se que comida ou líquido sejam entornados. Em algumas modalidades o novo fechamento não é apenas impermeável ao líquido, mas também mantém o gás. No caso de uma bebida gasosa, o dió1t0 xido de carbono então não vai escapar da lata, como acontece com a lata tradicional, uma vez que a lata de acordo com a presente invenção é fechada novamente.

A presente invenção proporciona em uma modalidade uma extremidade de lata para uma lata metálica para bebida opcionalmente para 15 bebidas gasosas, a extremidade da lata compreendendo:

um topo de tampa, disposto em conexão com uma alça de puxar configurada para remover o topo de tampa da extremidade da lata ao longo de uma ranhura pré-definida, para criar assim uma abertura para se beber ou se servir;

um elemento resiliente elástico preso na extremidade da lata;

uma válvula de fechamento acionada resilientemente que é parte do elemento resiliente elástico ou está conectada ao mesmo e que é configurada para fechar e vedar a abertura para se beber ou se servir após se beber ou se servir, por meio de uma ação do elemento resiliente elástico;

em que o topo de tampa é configurada para permanecer localizada, após a remoção, no topo da válvula de fechamento.

O elemento resiliente elástico pode ter meios de retenção para segurar a válvula de fechamento em uma posição aberta ao se mover o topo de tampa.

A presente invenção também inclui uma lata metálica para bebidas opcionalmente para bebidas gasosas compreendendo um corpo de lata e uma extremidade de lata de acordo com a invenção.

4/30

A presente invenção inclui ainda um método para produzir uma lata, modalidades do método compreendendo produzir uma extremidade de lata de acordo com a invenção, produzir um corpo de lata, e prender a extremidade da lata no corpo da lata.

Modalidades da presente invenção também incluem um método para usar uma lata metálica que pode ser fechada mais de uma vez para bebidas, opcionalmente para bebidas gasosas, a referida lata compreendendo um corpo de lata e uma extremidade de lata, o método compreendendo as etapas de:

acionar uma alça de puxar da referida extremidade de lata, removendo assim um topo de tampa da referida extremidade de lata ao longo de uma ranhura pré-determinada da referida extremidade de lata, criando assim uma abertura para se beber ou se servir;

abrir resilientemente, pelo acionamento da referida alça de puxar, uma válvula de fechamento que é parte do ou está conectada a um elemento resiliente elástico da referida extremidade de lata e que é configurada para fechar e vedar a referida abertura para se beber ou se servir após beber ou se servir, por meio de uma ação do elemento resiliente elástico (10), em que o referido topo de tampa removido permanece localizado no topo da referida válvula de fechamento.

O método pode compreender ainda manter a referida válvula de fechamento em uma posição aberta pelo referido elemento resiliente elástico.

Em uma modalidade preferida, o recipiente ou lata inclui uma extremidade de lata, a extremidade de lata compreendendo um topo de tampa, disposto conectado a uma alça de puxar configurada para remover o topo de tampa ao longo de uma ranhura pré-definida ou outra forma de ponto frágil mecânico, para criar assim uma abertura por onde beber. A extremidade da lata preferivelmente compreende uma válvula de fechamento resilientemente operada, por exemplo, válvula de fechamento acionada por mola configurada para abrir a abertura para se beber enquanto se está bebendo, e vedar a abertura para se beber quando a lata não está em uso. A vedação pode ser

5/30 uma vedação que não deixa escapar líquido e/ou gás. O topo de tampa é preferivelmente configurado para permanecer localizado, após a remoção, no topo da válvula de fechamento. Preferivelmente, a extremidade de tampa compreende um elemento resiliente elástico preso na extremidade da lata, que tem meio de retenção para reter a válvula de fechamento em uma posição aberta ao se mover o topo de tampa. O movimento do topo de tampa, para que ela possa ser mantida em uma posição aberta, pode ser feito de diferentes maneiras. O topo de tampa pode ser movido pelo movimento da alça de puxar. Em uma modalidade, o topo de tampa compreende uma porção levantada que faz contato com o lábio em sua superfície superior e o topo de tampa pode ser movido então pelo movimento da referida porção levantada que faz contato com o lábio. O topo de tampa também pode ser movido por um dedo do usuário.

Em uma modalidade preferida, a válvula de fechamento inclui uma válvula de alívio, opcionalmente acionável por interação com o topo de tampa e configurada, por exemplo, para liberar gás do interior da lata, mediante a primeira pressão exercida na válvula de alívio.

Modalidades preferidas do recipiente ou lata de acordo com a presente invenção são adequadas para produção em massa.

Uma vantagem de algumas modalidades da invenção, quando usada para bebidas gasosas, é que podem ser proporcionados meios para aliviar a pressão interna na lata. Em uma lata de bebida gasosa, a pressão é acumulada na lata por causa dos gases. Em algumas modalidades da invenção, quando a lata está sendo aberta pela segunda vez ou por uma vez subsequente, a pressão interna é aliviada antes da reabertura, de modo que a lata possa ser reaberta com facilidade, uma vez que não há uma força grande a ser neutralizada.

Outra vantagem de algumas modalidades de acordo com a invenção é um alívio da pressão de segurança. Quando uma lata já aberta que contém uma bebida gasosa é fechada novamente, a pressão se acumula sob a extremidade da lata. Como a abertura para se beber já foi criada, a resistência da extremidade da lata diminuiu significativamente, e a extremi6/30 dade da lata pode gradualmente se deformar sob a pressão acumulada. Tal deformação faz com que a extremidade da lata apresente uma saliência de dentro para fora. Especialmente em temperaturas altas (por exemplo, quando a lata está no sol dentro de um carro) esse efeito pode se tornar impor5 tante e pode haver um risco de rompimento da lata. Em algumas modalidades da invenção, um alívio da pressão para segurança diminui então a pressão antes que ela se torne muito alta, e assim assegura que uma lata que contém uma bebida gasosa não será rompida e não vai explodir.

Outra vantagem ainda de algumas modalidades de latas de a10 cordo com a invenção é que elas são à prova de derramamento: quando elas são viradas ou deixadas cair, elas são automaticamente fechadas.

’ Além disso, algumas modalidades de latas de acordo com a invenção podem ser novamente fechadas com facilidade e de diversas maneiras, dependendo do tamanho e do tipo da lata. Alguns tipos de latas podem 15 ser fechados com uma pressão suave contra uma parede lateral da lata. Tipos de latas podem ser fechados batendo-se suavemente na lata, por exemplo, colocando-se a lata em uma mesa com uma leve batida.

Outra importante vantagem de um recipiente ou lata de acordo com a invenção é sua fácil produção. Em comparação com uma lata tradi20 cional, apenas a extremidade da lata é diferente. Assim, uma linha de produção tradicional de latas pode ser modificada para produzir o recipiente ou lata, por exemplo, pela substituição das etapas de produção para a lata tradicional pelas etapas de produção para a extremidade de lata de acordo com a invenção; por exemplo, pela adaptação do ferramental para a linha de pro25 dução. As etapas de produção e o ferramental para o corpo da lata e para prender a extremidade de lata ao corpo de lata podem permanecer inalterados. Além disso, uma extremidade de lata de acordo com a invenção requer apenas um pequeno número de partes. Em algumas modalidades de acordo com a invenção, o elemento resiliente elástico tem dimensões e proprieda30 des tais que as extremidades da lata, incluindo um elemento resiliente elástico, são empilháveis. As extremidades da lata podem ser assim empilhadas uma em cima da outra, de modo que uma pilha de extremidades de lata exi7/30 ge apenas um pequeno espaço, assim como as extremidades de lata empilhadas as latas tradicionais.

O recipiente ou lata será descrito abaixo especialmente quando usado para bebidas, particularmente bebidas gasosas. Ficará claro a partir da descrição, entretanto, que a lata também pode ser usada para outros produtos alimentícios, tais como sopas instantâneas, café solúvel, óleo, mel, molhos, laticínios como leite ou iogurte, etc.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

A invenção será descrita, apenas a título de exemplo, com referência aos desenhos anexos, em que:

As Figuras 1a e 1b mostram vistas em 3D de uma modalidade de uma extremidade de lata e a porção superior de uma lata, observadas respectivamente a partir do topo e a partir do fundo;

As Figuras 2a e 2b mostram vistas de uma modalidade de um elemento resiliente elástico;

A Figura 3b mostra uma vista superior de uma modalidade de uma extremidade de lata e a porção superior de uma lata, antes de ser aberta pela primeira vez, e a Figura 3a mostra uma seção transversal ao longo da linha A-A na Figura 3b;

Figuras 4 a 10 são vistas de uma modalidade de uma extremidade de lata e a porção superior de uma lata sem a metade da frente, e na qual:

As Figuras 4 e 5 mostram a primeira abertura de uma lata;

As Figuras 6a e 6b mostram uma lata pronta para se beber;

As Figuras 7 e 8 mostram uma lata sendo fechada novamente;

As Figuras 9a e 9b mostram uma lata fechada novamente;

As Figuras 10a e 10b mostram a reabertura de uma lata, incluindo o alívio da pressão;

A Figura 11 mostra outra modalidade de uma extremidade de lata e a porção superior de uma lata sem a metade da frente;

A Figura 12b mostra uma vista superior de uma modalidade de uma extremidade de lata e a porção superior de outro tipo de lata, antes de

8/30 ser aberta pela primeira vez, e a Figura 12a mostra um corte transversal ao longo da linha B-B na Figura 12b;

A Figura 13b mostra uma vista superior de outra modalidade de uma extremidade de lata e a porção superior do tipo de lata mostrado nas Figuras 12a e 12b, antes de ser aberta pela primeira vez, e a Figura 13a mostra um corte transversal ao longo da linha C-C na Figura 13b;

As Figuras 14a e 14b mostram, para a modalidade das Figuras 13a e 13b, vistas em 3D da extremidade da lata e a porção superior de uma lata, observadas respectivamente a partir do topo e a partir do fundo;

A Figura 15b mostra uma vista superior de uma modalidade de uma extremidade de lata e a porção superior de uma lata tendo uma porção levantada que faz contato com o lábio, antes de sua primeira abertura, e a Figura 15a mostra um corte transversal ao longo da linha F-F na Figura 15b;

A Figura 16b mostra uma vista superior de outra modalidade de uma extremidade de lata e a porção superior de uma lata tendo uma porção levantada que faz contato com o lábio, antes da primeira abertura da lata, e a Figura 16a mostra um corte transversal ao longo da linha E-E na Figura 16b;

As Figuras 17a e 17b mostram uma modalidade de uma extremidade de lata e a porção superior de uma lata sem a metade da frente;

A Figura 18 mostra uma vista em 3D do lado inferior de uma modalidade de um elemento resiliente elástico;

As Figuras 19a e 19b mostram uma modalidade de um elemento resiliente elástico, um topo de tampa e uma alça de puxar;

A Figura 20 mostra uma modalidade de uma lata e a porção superior de uma lata em que a alça de puxar está parcialmente retirada;

A Figura 21 mostra uma modalidade de um elemento resiliente elástico tendo um meio de acoplamento elástico assimétrico;

A Figura 22 mostra uma modalidade de um elemento resiliente elástico com uma porção reforçada;

A Figura 23 mostra uma modalidade de um elemento resiliente elástico incluindo uma válvula de fechamento com incisões;

9/30

As Figuras 24a e 24b mostram uma modalidade de um elemento resiliente elástico incluindo meio de frenagem;

As Figuras 25a e 25b mostram uma modalidade de uma lata tendo um aspecto de travamento adicional;

A Figura 26 mostra diversas extremidades de lata de acordo com uma modalidade, empilhadas uma nas outra;

A Figura 27 mostra uma modalidade de um elemento resiliente elástico, adequada para ser usada em extremidades de lata empilháveis como mostrado na Figura 26;

As Figuras 28a e 28b mostram uma vista superior e uma vista inferior do elemento resiliente elástico da Figura 27, em um estado dobrado;

A Figura 29 mostra uma modalidade de um elemento intermediário;

A Figura 30 mostra o elemento intermediário da Figura 29, montado em uma extremidade de lata;

A Figura 31 mostra o elemento resiliente elástico mostrado na Figura 28a sendo montado no elemento intermediário da Figura 29;

A Figura 32 mostra o conjunto ilustrado pela Figura 31 do elemento resiliente elástico e do elemento intermediário, montado em uma extremidade de lata;

As Figuras 33a e 33b mostram vistas em 3D de outra modalidade de uma extremidade de lata, observadas respectivamente a partir do topo e do fundo;

As Figuras 34a e 34b mostram uma modalidade de um elemento resiliente elástico usado na modalidade das Figuras 33a e 33b;

As Figuras 35a e 35b mostram uma modalidade de um conjunto incluindo o elemento resiliente elástico das Figuras 34a e 34b;

As Figuras 36a e 36b mostram seções em corte de modalidades de extremidades de lata;

As Figuras 37 e 38 mostram pilhas de modalidades de extremidades de lata;

A Figura 39 mostra uma modalidade de um elemento intermedia10/30 rio;

A Figura 40 mostra uma vista explodida de um conjunto incluindo o elemento intermediário da Figura 39.

DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODALIDADES PREFERIDAS DA INVENÇÃO

A presente invenção será descrita com respeito a modalidades particulares e com referência a certos desenhos, mas a invenção não se limita a estes, apenas às reivindicações. Os desenhos descritos são apenas esquemáticos e não limitativos. Nos desenhos, o tamanho de alguns dos elementos pode ser exagerado e não são desenhados pela escala por propósitos ilustrativos. As dimensões e as dimensões relativas não correspondem a reduções efetivas para a prática da invenção.

Além disso, os termos primeiro, segundo, terceiro e similares na descrição e nas reivindicações são usados para que se faça uma diferenciação entre elementos similares e não necessariamente para descrever uma ordem de sequência ou cronológica. Deve ser entendido que os termos assim usados são intercambiáveis sob circunstâncias apropriadas e que as modalidades da invenção descritas aqui são capazes de funcionar em outras sequências diferentes daquelas descritas ou ilustradas aqui.

Além disso, os termos superior, inferior, acima, abaixo e similares na descrição e nas reivindicações são usados com propósitos descritivos e não necessariamente para descrever posições relativas. Deve ser entendido que os termos assim usados são intercambiáveis sob circunstâncias apropriadas e que as modalidades da invenção descritas aqui são capazes de funcionar em outras orientações diferentes daquelas descritas ou ilustradas aqui.

Deve ser observado que o termo “compreendendo”, usado nas reivindicações, não deve ser interpretado como restrito aos meios listados a seguir, ele não exclui outros elementos ou etapas. Ele deve, portanto, ser interpretado como especificando a presença dos aspectos, da íntegra, de etapas ou componentes como mencionados, mas não exclui a presença ou acréscimo de um ou mais aspectos, da íntegra, de etapas ou componentes,

11/30 ou grupos destes. Assim o escopo da expressão “um dispositivo compreendendo meios A e B” não deve ser limitado a dispositivos que consistem apenas de componentes A e B. Ela significa que, com relação à presente invenção, os únicos componentes relevantes do dispositivo são A e B.

A Figura 1a mostra uma vista em 3D da porção superior de um recipiente ou lata, por exemplo, uma lata de bebida que pode ser fechada mais de uma vez de acordo com uma modalidade da presente invenção. A lata inclui um corpo de lata 1 e uma extremidade de lata 2 presa ao corpo. O corpo de lata pode ser um corpo de lata padrão, tipicamente feito de aço, ou 10 de alumínio. A extremidade da lata é frequentemente produzida de alumínio.

Nenhum desses materiais representa uma limitação para a invenção, por exemplo, a extremidade de lata 2 de acordo com invenção pode ser feita de aço. Se aço for usado, para o corpo de lata 1, para a extremidade da lata 2, ou para ambos, ele é normalmente revestido. A invenção pode ser aplicada 15 a diferentes recipientes padrões, tais como latas para bebidas e tamanhos, bem como às chamadas latas “finas” ou “latões”. A Figura 1a mostra uma lata “fina”, com a chamada abertura para beber pequena. Uma lata padrão com uma grande abertura para beber é mostrada e discutida com maior detalhe abaixo. Outros desenhos de abertura tais como aberturas para se be20 ber ou se servir também podem ser usadas. Em uma modalidade, a borda da extremidade de lata 2 é padrão, especialmente da maneira como tem de ser montada no corpo da lata 1 após ser preenchida pelo produto alimentício.

Na modalidade ilustrada nas Figuras 1a e 1b, a parte central da 25 extremidade da lata 2 tem um painel de rasgamento 3, chamado o topo de tampa nesse documento, que é muito similar à parte a ser puxada de uma extremidade de lata de bebida padrão. Como em uma lata de bebida conhecida, tradicional, o topo de tampa 3 pode ser rasgado ao longo da ranhura rasa 9 pré-formada ou outra forma de ponto frágil mecânico, ao se puxar a 30 alça de puxar 4, que funciona como alavanca. A abertura que assim se cria serve como abertura para se beber e se servir, como em uma lata de bebida tradicional. Entretanto, em uma lata de bebida tradicional o topo da tampa

12/30 permanece preso na lata, enquanto que na modalidade divulgada de acordo com a invenção o topo de tampa 3 é completamente rasgado da extremidade da lata ao longo da ranhura 9. Após rasgar o topo de tampa 3, o topo de tampa 3 permanece preso a uma válvula de fechamento 6 (mostrada na Fi5 gura 1b), que é configurada para vedar novamente a abertura para se servir ou se beber depois de se beber, pela ação de um elemento resiliente elástico 10, que é descrita em maior detalhe abaixo. Na modalidade mostrada, antes de ser aberta pela primeira vez, a lata é fechada da mesma maneira que uma lata tradicional. Ela é aberta fazendo-se um rasgo no metal, como é 1.0 o caso em uma lata tradicional, e ela assim é tão à prova de vazamento como uma lata tradicional. Muitas outras latas existentes que podem ser fechadas novamente contam com outros mecanismos de abertura, por exemplo, abertura por rotação, e eles frequentemente não são tão à prova de vazamento.

Em uma modalidade, a válvula de fechamento 6 é um elemento semelhante a uma placa, que é resilientemente tensionado, por exemplo, tensionado por mola contra o lado de baixo da extremidade de lata 2, pela força resiliente, por exemplo, força de mola, exercida por um membro resiliente, tal como um meio de mola 5 que é parte do elemento resiliente elástico 20 10, e, também, possivelmente, por qualquer força resultante da pressão interna que está acumulada quando a lata é preenchida com uma bebida gasosa. A válvula de fechamento pode ser redonda, pode ser oval, pode ter outra forma. A válvula de fechamento 6 pode ser dotáda de uma válvula de alívio. Diferentes modalidades dessa válvula de alívio são descritas ainda 25 abaixo.

Na modalidade mostrada nas Figuras 1a e 1b, o consumidor pode beber ou se servir da lata rasgando o topo da tampa 3 pelo acionamento da alça de puxar 4, como explicado acima; ao se mover a alça de puxar 4 novamente, a válvula de fechamento 6 é mantida em uma posição aberta, de 30 modo que o consumidor possa beber ou se servir. Isso é explicado em maior detalhe abaixo, com referência às Figuras 4-6; as Figuras 4 e 5 ilustram a primeira abertura da lata, enquanto as Figuras 6a e 6b mostram a lata pronta

13/30 para se beber. A Figura 6a mostra uma vista lateral de uma modalidade de uma lata, enquanto a Figura 6b ilustra um detalhe da área indicada na Figura 6a. Na Figura 6a, o topo da tampa 3, e daí a válvula de fechamento 6 abaixo do topo da tampa, foi empurrado para baixo pelo acionamento da alça de puxar 4, contra a força do elemento resiliente elástico 10. Na Figura 6a, a alça de puxar 4 é agora colocada de volta em sua posição original, como indicado pela seta 64. A válvula de fechamento 6 é mantida em posição aberta pelo meio de retenção 32 do elemento resiliente elástico 10; na modalidade das Figuras 6a e 6b, esse meio de retenção 32 é um rasgo 32 que se encaixa em um gancho 31 levemente inclinado para baixo da válvula de fechamento 6 e assim segura a válvula.

Na modalidade das Figuras 1a e 1b, o elemento resiliente elástico 10 compreende meio de mola 5. A modalidade do elemento resiliente elástico 10 é mostrada em detalhe nas Figuras 2a e 2b, as quais mostram respectivamente uma vista inferior e uma vista superior do elemento resiliente elástico 10, e o elemento 10 é mostrado ainda na Figura 3a, que é um corte transversal de uma porção de topo de uma lata. Nessa modalidade, o elemento resiliente elástico 10 compreende meio de mola 5, e a válvula de fechamento 6 é parte do elemento resiliente elástico 10. Em outras modalidades da invenção, a válvula de fechamento 6 pode ser um elemento separado, conectado ao elemento resiliente elástico. O elemento resiliente elástico, e a válvula de fechamento se ela não for parte do elemento resiliente elástico, podem ser feitos, por exemplo, de HSS (Aço de Alta Resistência), que tem uma resistência razoavelmente boa, combinada com boas propriedades mecânicas quanto à perfuração e distorção. Em algumas modalidades, o elemento resiliente elástico pode compreender uma pluralidade de partes. Na modalidade das Figuras 1-3, o elemento resiliente elástico 10 é uma parte única, e é chamado especialmente de elemento de placa. O elemento resiliente elástico 10 será discutido ainda agora com referência às Figuras 2a, 2b e 3. O elemento resiliente elástico 10 compreende uma válvula de fechamento 6 e meio de mola 5, a válvula de fechamento 6 é presa ao meio de mola 5 pelo meio de acoplamento elástico, o qual, na modalidade

14/30 mostrada nas Figuras 2a e 2b, são tiras elásticas estreitas 13. Antes de ser montada na lata, uma parte do elemento resiliente elástico 10 é dobrada para trás, de modo que uma porção dobrada para trás 5’ seja obtida. Essa porção dobrada para trás 5’ pode incluir uma porção curva 5” e uma extremida5 de 5”’. A extremidade 5”’ da porção dobrada para trás 5’ é tensionada de encontro ao lado de baixo da válvula de fechamento 6 (Figura 3a). As tiras e o meio de mola 5, que inclui a porção dobrada para trás 5’, tensiona a válvula de fechamento 6 de encontro ao lado de baixo da extremidade de lata 2 (Figura 1b). Com referência mais uma vez à Figura 3a, algumas moda10 lidades do elemento resiliente elástico 10 podem compreender uma porção estendida 14 da extremidade 5”’ e/ou uma protrusão 33; ambas são mostradas na modalidade da Figura 3a. A porção estendida 14, que pode ser uma tira estreita, está posicionada debaixo do aro 30 da extremidade de lata 2, e age como uma descarga da pressão para segurança. A protrusão 33 é usa15 da para fechar novamente a lata em algumas modalidades. Tanto a protrusão 33 quanto o o alívio da pressão para segurança são discutidos em maior detalhe abaixo, bem como outras porções do elemento resiliente elástico 10.

O elemento resiliente elástico 10 pode ser feito de um tipo de material tendo boas propriedades resilientes, por exemplo, um metal assim como aço. O 20 elemento resiliente elástico 10 pode ter uma abertura 11 (mostrada na Figura 2b) através do qual ele pode ser preso na extremidade de lata 2, por um dispositivo de fixação tal como um rebite 12 (Figuras 3a e 3b). Na Figura 3a, a alça de puxar 4 é presa na extremidade de lata 2 por outro rebite 52.

As modalidades de abertura, novo fechamento, e reabertura, de uma lata de acordo com a invenção são ilustradas nas Figuras 4 a 10, que mostram vistas laterais de uma lata sem a metade da frente.

A Figura 4 mostra uma modalidade de uma lata de acordo com a invenção que é aberta pela primeira vez. A alça de puxar 4 é acionada por um usuário na direção da seta 61 e assim remove o topo da tampa 3 da ex30 tremidade de lata 2 rasgando o mesmo ao longo da ranhura pré-formada 9.

O topo da tampa 3, em cima da válvula de fechamento 6, é empurrado para baixo e contra a força exercida pelo elemento resiliente elástico 10 na válvu15/30

Ia de fechamento 6, pela ação da alça de puxar 4.

Na figura 5, a alça de puxar 4 é movida mais para frente na direção da seta 62. Com essa ação, a porção curva 5” (ver Figuras 4 e 5) da porção dobrada para trás 5’ do elemento resiliente elástico 10 é estirada, 5 como indicado pela seta 63 na Figura 5. Esse estiramento é causado pela geometria, em geral a forma, e pelas propriedades do elemento resiliente elástico 10. Esse estiramento é importante uma vez que a protrusão 33 assim é trazida mais para perto da parede lateral 35 da lata, a qual será usada para fechar de novo a lata, como será discutido em relação às Figuras 7 e 8.

Assim, em uma modalidade preferida a porção dobrada para trás 5’ tem uma forma tal que, mediante abertura da lata, a protrusão 33 é movida para mais perto da parede lateral 35 da lata.

A próxima etapa é mostrada nas Figuras 6a e 6b. A alça de puxar 4 agora é movida, na direção da seta 64, de volta para sua posição origi15 nal. A válvula de fechamento 6, e por cima da mesma o topo da tampa 3, são mantidas em posição aberta, como é melhor ilustrado na Figura 6b que é um detalhe da área indicada na Figura 6a. A lata está agora em posição para se beber ou se servir. A válvula de fechamento 6 é mantida em uma posição aberta pelo meio de retenção 32, que é na modalidade das Figuras 20 6a e 6b um rasgo 32 (também mostrado na Figura 1b) que encaixa em um gancho dobrado levemente para baixo 31 da válvula de fechamento 6. Certamente outros meios de retenção podem ser usados. Em outra modalidade, o meio de encaixe do elemento resiliente elástico é um gancho, que se engata em meios de encaixe da válvula de fechamento.

Uma modalidade em que há um novo fechamento da lata é mostrada nas Figuras 7 e 8. Na modalidade da Figura 7, o usuário faz força suavemente de encontro à parede lateral 35 da lata em um local oposto à alça de puxar 4. A parede lateral de uma lata é fina, e o usuário assim exerce uma força, através da parede lateral 35, na protrusão 33 da extremidade da porção dobrada para trás do elemento resiliente elástico 10. A protrusão 33 agora se move na direção da seta 65, e o gancho 31 e o rasgo 32 se desencaixam, como mostrado na Figura 8. Em virtude da força exercida pelo ele16/30 mento resiliente elástico 10, a válvula de fechamento 6 agora se move na direção da seta 66, para fechar a abertura por onde se bebe.

A Figura 9a e a Figura 9b, que são uma vista detalhada da área indicada na Figura 9a, mostram uma modalidade da lata após ter sido fechada de novo. A válvula de fechamento 6 agora fechou a abertura por onde se bebe, a qual está firmemente vedada pela vedação 19 da válvula de fechamento 6. A válvula de fechamento 6 tem uma vedação 19 desse tipo em torno de toda a sua circunferência, de modo que a abertura por onde se bebe está firmemente fechada, (por exemplo, na Figura 8, apenas metade dessa vedação, e metade da válvula de fechamento são mostradas - a metade da frente não aparece nesse desenho; na Figura 17a, toda a vedação é mostrada). A vedação 19 pode, por exemplo, ser feita de silicone ou qualquer outro material adequado. Na modalidade mostrada na Figura 9b, o topo da tampa 3 é agora um uma pequena distância, por exemplo, alguns décimos de mm, abaixo do plano da extremidade da lata 2. Uma vantagem é que rebarbas, que podem ocorrer na borda do topo de tampa 3 devido à remoção por rasgamento do topo da lata ao se abrir a lata, não vão tocar na extremidade de lata 2. Assim, essas rebarbas não vão se embaraçar com a abertura por onde se bebe, e não impedirão a reabertura da lata. Na modalidade das Figuras 9a e 9b, o topo da lata 3 pode se mover ligeiramente na direção da válvula de fechamento 6 após a lata ser aberta por causa da maneira em que o topo da tampa 3 é preso à válvula de fechamento 6. Nessa modalidade, são usados dois grampos 36 (apenas um grampo 36 é mostrado nas Figuras 9a e 9b). Cada grampo 36 está grampeado em um relevo 38 no topo da tampa 3, perfura a válvula de fechamento 6 por um furo 21, e termina em um espessamento, o chamado cogumelo 37. (Dois relevos 38 para o meio de grampo 36 são mostrados na Figura 3b). Quando a lata é aberta pela primeira vez, o meio de grampo 36 é empurrado para baixo, e a espessura da vedação 19 é grande o bastante para que, quando a lata é fechada de novo, o topo da tampa 3 esteja a uma pequena distância abaixo do plano da extremidade da lata 2, como discutido acima. Além disso, os grampos 36 são longos o bastante para que o topo da tampa 3 permaneça

17/30 localizado em cima da válvula de fechamento 6, mas pode se mover ainda um pouco para cima ou para baixo. Certamente o topo da tampa 3 pode ser preso de outras maneiras na válvula de fechamento 6.

A Figura 10a e a Figura 10b, que mostram em detalhe a área in5 dicada na Figura 10a, ilustra a reabertura de uma lata, em que a lata inclui uma modalidade de uma válvula para alívio de pressão 8. Para abrir a lata, o usuário aciona a alça de puxar 4 na direção da seta 67. Isso primeiramente empurra o topo da tampa 3 para baixo. O topo da tampa 3 compreende uma porção saliente 25, apontando para baixo. A válvula de fechamento 6 tem 1Ό um furo 26, posicionado em frente à saliência 25. O furo 26 pode ter um corte transversal em forma de cratera, para receber a saliência 25. A porção dobrada para trás 5’ do elemento resiliente elástico 10 é dotada próximo de sua extremidade com uma porção 5”’ que é substancialmente paralela à válvula de fechamento 6 e que é dotada de um elemento de vedação 27 que 15 efetivamente fecha a abertura 26 quando a lata não é usada pelo consumidor, uma vez que a porção 5”’ é então tensionada de encontro ao lado de baixo da válvula de fechamento 6. Quando se aciona a alça de puxar 4 na direção da seta 67, o topo da tampa 3 é empurrado para baixo e a saliência 25 empurra - pelo furo 26 - de encontro ao elemento de vedação 27. Assim 20 a porção 5”’ é empurrada na direção contrária da válvula de fechamento, na direção 6 da seta 68, antes que a própria válvula de fechamento 6 abra. Essa ação libera a pressão que está dentro da lata através da abertura 26 e posteriormente facilita a abertura da própria válvula de fechamento 6 quando a alça de puxar 4 é movida mais ainda na direção da seta 67. Assim, a aber25 tura 26 juntamente com a porção saliente 25 e a vedação 27 atua como uma válvula de alívio da pressão 8.

Preferivelmente, uma lata de acordo com a invenção inclui também um meio para alívio da pressão. Uma modalidade é mostrada na Figura 3a. Esse corte transversal de uma lata mostra que a porção estendida 14 da 30 extremidade 5”’ do elemento resiliente elástico 10 se estende por baixo do aro 30 da extremidade de lata 2. A porção estendida 14, juntamente com a válvula de alívio de pressão 8, age como meio de alívio da pressão para se18/30 gurança, como será explicado. Quando uma lata já aberta que contém uma bebida gasosa é vedada novamente pela válvula de fechamento 6, a pressão se acumula por baixo da extremidade da lata, como já discutido acima. Como foi criada uma abertura para se beber, a resistência da lata diminuiu 5 significativamente, e a extremidade da lata pode se deformar gradualmente sob a pressão acumulada. Tal deformação leva a extremidade da lata a apresentar uma saliência para fora. Especialmente a altas temperaturas, esse efeito pode se tornar importante e pode haver um risco de ruptura da lata. Entretanto, quando a extremidade da lata se deformou até um determinado 10 ponto, a porção estendida 14 entra em contato com o aro 30 da extremidade da lata (ver Figura 3a). Quando a deformação continua, a porção estendida 14 será empurrada para baixo e finalmente levar a vedação 27 a ser removida da abertura 26, abrindo-se assim a válvula de alívio de pressão 8. Assim se liberam gases e a pressão dentro da lata diminui, de modo que a defor15 mação diminui também. Assim, a porção estendida 14, juntamente com a válvula de alívio 8, proporciona um meio de alívio de pressão para segurança: mesmo a uma pressão muito alta, uma lata que contém uma bebida gasosa não será rompida e não vai explodir.

A Figura 11 representa uma modalidade de uma extremidade de 20 lata e uma lata sem uma protrusão 33 da extremidade da porção dobrada para trás do elemento resiliente elástico 10 (compare a Figura 11 com a Figura 7). A modalidade da lata da Figura 11 tem o mesmo meio de encaixe 31 da válvula de fechamento 6 e o mesmo meio de encaixe 32 do elemento resiliente elástico 10 como o da modalidade mostrada na Figura 7. A modali25 dade da lata da Figura 11 não pode ser fechada de novo por uma pressão suave contra a parede lateral da lata. Ao invés disso, essa lata é fechada batendo-se suavemente na lata, como, por exemplo, colocando-se a lata em uma mesa com uma leve batida. Com essa batida suave, o meio de encaixe da válvula de fechamento e do elemento resiliente elástico (por exemplo, um 30 gancho e um rasgo) se desencaixam, e a válvula de fechamento é fechada pela força exercida na mesma pelo elemento resiliente elástico. O usuário pode também, por exemplo, reter a lata em uma das mãos e bater suave19/30 mente na lata com um dos dedos da outra mão. Ele também pode pressionar suavemente no topo da tampa 3 em sua posição aberta, por exemplo, com seu polegar. Qualquer destas ações irá fechar a lata. Outra vantagem dessa modalidade é que a lata vai fechar de novo automaticamente quando 5 ela cai ou vira; assim, o conteúdo da lata não vai ser derramado se por acaso a lata cair.

A Figura 11 mostra uma modalidade das posições de dois pontos de articulação: o ponto de articulação 45, em torno do qual a porção dobrada para trás 5’ do elemento resiliente elástico 10 roda, e o ponto de arti1jD culação 12 (por exemplo, um rebite que prende o elemento resiliente elástico) em torno do qual a válvula de fechamento 6 roda. Em virtude do posicio namento relativo desses pontos de articulação 45 e 12, quando a lata é aberta pelo acionamento da alça de puxar 4 na direção da seta 69, o ponto extremo 46 da válvula de fechamento 6 se move em um círculo com um raio 15 menor que o ponto 47 próximo da extremidade da porção dobrada para trás 5’ do elemento resiliente elástico 10. Portanto, embora o meio de encaixe 32 do elemento resiliente elástico 10 esteja inicialmente mais próximo dos pontos de articulação 12 e 45 do que o meio de encaixe 31 da válvula de fechamento, com a abertura da lata ambos os meios de encaixe irão se apro20 ximar mais uns dos outros e irão se encaixar. Além disso, na modalidade mostrada na Figura 5, a porção dobrada para trás do elemento resiliente elástico 10 é estirada quando se abre a lata (ver seta 63 na Figura 5), o que também contribui para que os meios de encaixe se aproximem mais uns dos outros.

Como já mencionado acima, a presente invenção pode ser aplicada a diferentes tipos de latas: latas padrão, latas de tamanho mais fino, latões, etc. As Figuras 3a e 3b mostram uma lata de tamanho mais fino; essas latas são usadas, por exemplo, para Red Bull® .

Para uma lata padrão, tal como a que é usada em geral para a

Coca Cola®, as Figuras 12a e 12b mostram as mesmas vistas das Figuras 3a e 3b, isto é, uma vista superior da lata antes que ela seja aberta pela primeira vez na Figura 12b e um corte transversal ao longo da linha B-B na Fi20/30 gura 12a. Essas latas padrão têm uma abertura maior para se beber, como fica claro quando se compara o topo de tampa 3 na Figura 12b com o da Figura 3. Outra diferença é a distância maior entre o aro 30 da extremidade de lata e a parede lateral 35 da lata. Devido a essa grande distância, para que se possa fechar a lata fazendo-se pressão contra a parede lateral 35, uma protrusão muito longa 33 é exigida como mostrado na Figura 13a e na Figura 14b (que representam respectivamente um corte transversal ao longo da linha C-C na vista superior mostrada na Figura 13b, e uma vista em 3D, da extremidade de lata e porção superior da lata, vista do fundo). Uma ex1.0 tremidade de lata 2 tendo um elemento resiliente elástico 10 com uma longa protrusão 33 como esta é mais difícil de montar em um corpo de lata, como será melhor discutido abaixo. Além disso, quando em uma linha de produção as extremidades da lata são transportadas, por exemplo, em uma correia, para a estação onde elas serão montadas nos corpos de lata, as longas pro15 trusões podem se embaraçar e provocar assim problemas de transporte.

Portanto, pode ser preferível usar uma modalidade com protrusão, como mostrada nas Figuras 12 a e 12b, ao invés da modalidade com protrusão mostrada nas Figuras 13a, 13b, 14a e 14b. Essa lata então não será fechada por uma pressão contra a parede lateral, mas será fechada, por exemplo, 20 por uma batida, como comentado acima.

Para abrir de novo uma lata de acordo com a invenção, um usuário pode mover o topo da tampa de diferentes maneiras, como já mencionado acima. O topo da tampa pode ser movido movendo-se a alça de puxar 4, como já comentado acima. As Figuras 15 e 16 mostram outra modalidade 25 de uma extremidade de lata, em que o topo de tampa 3 compreende uma porção 7 levantada que faz contato com o lábio em sua superfície superior. Pelo contato da porção 7 levantada que faz contato com o lábio com seus lábios, o consumidor empurra o topo da tampa para baixo, e cria uma abertura, de modo que ele possa beber da lata. O funcionamento dessa porção 30 que faz contato com o lábio é discutido e explicado em detalhe no pedido de patente PCT/EP2011/052078, depositado pelo mesmo requerente do presente pedido de patente, e incorporado aqui como referência. As Figuras

21/30

16a e 16b mostram uma modalidade de uma lata tendo uma porção levantada para fazer contato com o lábio 7 e compreendendo uma protrusão 33 da extremidade da porção dobrada para trás do elemento resiliente elástico 10. As Figuras 15a e 15b mostram outra modalidade de uma lata tendo uma porção levantada para fazer contato com o lábio 7 e sem nenhuma protrusão 33. A porção para fazer contato com o lábio 7 pode ser usada para empurrar o topo de tampa 3 para baixo longe o bastante para que a válvula de fechamento 6 possa ser segura pelo meio de retenção 32, como explicado acima. Ela pode ser usada também empurrar o topo de tampa 3 não tão para baixo, 1Q de modo que a válvula de fechamento 6 fecha pela força do elemento resiliente elástico 10, quando a pressão exercida na porção para fazer contato * com o lábio 7 é retirada. Em outra modalidade, uma extremidade de lata inclui uma porção para fazer contato com o lábio 7 mas não um meio de retenção 32, de modo que a válvula de fechamento 6 é automaticamente fe15 chada quando o consumidor para de empurrar a porção para fazer contato com o lábio 7 para baixo, e isso independente da profundidade com que a porção para fazer contato com o lábio foi empurrada para baixo.

A montagem de uma modalidade de uma extremidade de lata 2 em um corpo de lata 1, em que a extremidade de lata 2 compreende um e20 lemento resiliente elástico 10 tendo uma protrusão 33, será discutida agora corrí referência às Figuras 17a e 17b, em que a Figura 17b mostra um detalhe da área indicada na Figura 17a. Apenas metade da extremidade de lata 2 e da porção de topo do corpo de lata 1 é mostrada; a metade da frente não aparece. Se a protrusão 33 se destaca para fora além do contorno da extre25 midade de lata 2, a extremidade de lata 2 pode ser mantida ligeiramente inclinada para montar a extremidade de lata 2 no corpo de lata 1, antes dela ser fixada ao corpo de lata 1. Também é possível manter a extremidade de lata horizontal durante a montagem, ou mantê-la a um ângulo de inclinação menor, por meio de uma modalidade como mostrada nas Figuras 17a e 17b.

Nessa modalidade, um único grampo é usado ao invés dos dois grampos 36 discutidos acima com referência às Figuras 9a e 9b. Esse grampo único 39 prende o topo da tampa 3 à extremidade de tampa 2 (o que também é uma

22/30 função dos dois grampos 36) e, além disso, ele forma uma conexão fechada abaixo da porção dobrada para trás 5’ do elemento resiliente elástico 10, como também é mostrado na Figura 18, que é uma vista em 3D do lado inferior do elemento resiliente elástico 10. A Figura 19a mostra uma vista em 3D do grampo 39 e a Figura 19b mostra um detalhe da área indicada na Figura 19b. Na modalidade mostrada na Figura 18, a porção dobrada para trás 5’ compreende agora duas bordas levantadas 40 que podem interagir com o grampo 39. Antes de montar a extremidade de lata 2 no corpo de lata 1, a porção dobrada para trás 5’ pode ser movida na direção da seta 70 nas Fi1p guras 17a e 18. A porção dobrada para trás 5’ irá então deformar como mostrado pelas setas 71 na Figura 17a, mas, o que é mais importante, as bordas * levantadas 40 vão ficar presas atrás do grampo 39, como mostrado na Figura 18 e na Figura 17b. Como mostrado na Figura 17a pela linha pontilhada 50, a protrusão 33 agora não se prolonga mais para fora além do contorno 15 da extremidade de lata 2 (ou, em alguns casos, ela vai se prolongar apenas ligeiramente, e muito menos do que era o caso anteriormente). A extremidade de lata 2 pode ser montada agora e presa muito mais facilmente no corpo de lata 1. Quando a lata é aberta pela primeira vez, o grampo 39 é empurrado para baixo, analogamente aos grampos 36 conforme discutido acima, e 20 novamente o grampo 39 é longo o bastante (na direção aproximadamente perpendicular ao topo de tampa 3) de modo que o topo de tampa pode se mover ainda ligeiramente para baixo ou para cima. Além disso, o grampo 39 é longo o bastante para que, quando ele é empurrado para baixo quando a lata é aberta pela primeira vez, as bordas levantadas 39 se movam para a 25 frente do grampo 40 (na direção oposta à direção da seta 70), de modo que o elemento resiliente elástico possa funcionar agora como explicado aqui anteriormente; a posição do elemento resiliente elástico 10 na Figura 17a é apenas para propósitos de montagem. Certamente, ao invés do grampo 39, outro meio de grampo conhecido da técnica pode ser usado.

Ao se abrir a lata pela primeira vez, o topo da lata 3 é rasgado completamente, como discutido aqui anteriormente. Em uma modalidade preferida, o rasgamento do topo da tampa é feito assimetricamente. Isso se23/30 rá agora discutido com referência às Figuras 20 e 21, em que a Figura 20 mostra uma modalidade de uma extremidade de lata 2 e a porção superior de uma lata em que a alça de puxar 4 é parcialmente retirada. O rasgamento do topo da lata assimetricamente evita que, em caso de completa simetria com relação ao eixo geométrico de simetria da alça de puxar 4, a última porção do topo de tampa seja rasgada, que é a zona 51 (Figura 20) em volta desse eixo geométrico de simetria é removida com dificuldade. O rasgamento do topo de tampa assimetricamente pode ser feito de maneiras diferentes.

Em uma modalidade, um relevo assimetricamente localizado 54 como mos10 trado na Figura 20 é proporcionado no topo de tampa 3. Existe apenas um único relevo 54 (ao lado do topo de tampa 3 onde a porção não destacada ' da alça de puxar 4 é mostrada, não há relevo). Em vista desse relevo assimetricamente localizado 54, quando se abre a lata pela primeira vez, a alça de puxar 4 vai exercer forças diferentes na lateral do topo de tampa 3 locali15 zado à esquerda da zona 51 e ao lado do topo de tampa 3 à direita da zona

51, o que leva o topo de tampa a ser rasgado assimetricamente. Em outra modalidade, o elemento resiliente elástico 10 é assimétrico. A Figura 21 mostra essa modalidade. O elemento resiliente elástico 10 nesse desenho ainda é plano, isto é, a porção 5’ do meio de mola 5 ainda não foi dobrada 20 para trás. Na modalidade mostrada, a válvula de fechamento está acoplada ao meio de mola 5 por meios de acoplamento elástico 13 e 13’ que possuem propriedades elásticas assimétricas. Na modalidade da Figura 21, ambos os meios de acoplamento 13 e 13’ são tiras elásticas estreitas, mas a tira 13’ é mais longa que a tira 13 e está presa na válvula de fechamento 6 de maneira 25 tal que a zona de fixação se encontra em um raio através do centro da válvula de fechamento 6 circular. Em virtude das propriedades elásticas assimétricas, o topo da tampa vai ser rasgado assimetricamente. Essa modalidade pode ser combinada com o relevo assimetricamente localizado mostrado na Figura 20.

O elemento resiliente elástico pode ser um elemento em forma de placa. É vantajoso se utilizar uma placa muito fina, tendo uma espessura de 0,25 mm ou menor, preferivelmente 0,20 mm ou menor, mais preferível24/30 mente 0,15 mm ou menor. O elemento resiliente elástico então pesa apenas 1,5 g a 2 g. Um peso pequeno como esse é importante para manter o peso total da lata o mais baixo possível. Na modalidade do elemento resiliente elástico mostrada na Figura 22, a largura do meio de mola 5 é de preferência

6 a 8 mm, mas outras dimensões também são possíveis. Para que se tenha boas propriedades elásticas para o meio de mola 5, este tem uma porção reforçada 53 na modalidade ilustrada (na Figura 22, a saliência de reforço aponta “para fora”, certamente ela também pode apontar na direção oposta, isto é, “para dentro”).

A Figura 23 mostra outra modalidade de um elemento resiliente elástico 10 (em que uma porção do meio de mola 5 está dobrada para trás).

* Nessa modalidade, a válvula de fechamento 6 tem uma pluralidade de incisões 56 em torno de sua circunferência (apenas uma porção da vedação 19 é mostrada, o restante está removido para mostrar as incisões). Uma vanta15 gem dessas incisões é que elas fazem a válvula de fechamento 6 mais flexível no local da vedação 19, de modo que a vedação 19 vai se ajustar ainda melhor à extremidade da lata 2. Uma alternativa para essas é tornar a válvula de fechamento 6 fina o bastante, como discutido acima. Certamente uma válvula de fechamento fina também pode compreender incisões.

Nas Figuras 24a e 24b, é mostrada uma modalidade de um elemento resiliente elástico 10 (que ainda é plana) co meio de frenagem, ou meio de amortecimento, 55. Quando a válvula de fechamento 6 está sendo fechada, o meio de frenagem 55 se arrasta contra a porção 59 do elemento resiliente elástico 10, diminuindo a velocidade de fechamento da válvula de fechamento 6. Essa diminuição da velocidade ajuda a evitar que o conteúdo da lata respingue durante o fechamento, não é impossível que se fosse de outra forma pudessem ocorrer respingos, dependendo do tipo do conteúdo e da geometria e das propriedades de material das partes da extremidade da lata.

As Figuras 25a e 25b mostram uma modalidade de uma lata tendo outro aspecto de travamento, o qual é útil para se transportar uma lata que já estava aberta e que ainda contém uma parte do seu conteúdo. A Fi25/30 gura 25b mostra uma vista superior da extremidade da lata e a porção de topo da lata, e a Figura 25a mostra um corte transversal ao longo da linha DD na Figura 25b. Com respeito à sua posição normal, a alça de puxar 4 foi girada em 180° na direção da seta 72. Nessa modalidade, a extremidade de lata 2 tem ao menos uma pequena ranhura 57, e a alça de puxar 4 tem pelo menos uma protuberância 58 que se encaixa nessa ranhura mínima. A alça de puxar 4, portanto, está travada na posição mostrada, e agora é possível levar a lata, que ainda guarda parte do seu conteúdo, em uma bolsa, por exemplo, em uma bolsa feminina, e ter certeza de que a lata não será aberta inadvertidamente, por exemplo, por contato com outros objetos presentes na bolsa, o que poderia de alguma forma provocar o derramamento do conteúdo da lata.

A Figura 26 mostra uma pilha de extremidades de lata 2 de acordo com uma modalidade da invenção. Cada extremidade de lata 2 compreende um elemento resiliente elástico 10. Os elementos resilientes elásticos 10 nas extremidades de lata 2 têm uma espessura total pequena, que é preferivelmente menor que 2 mm, mais preferivelmente menor que 1 mm, e ainda mais preferivelmente menor que 0,5 mm, de modo que as extremidades de lata possam ser empilhadas uma em cima da outra, como mostrado na Figura 26. A espessura total de um elemento resiliente elástico 10 é a dimensão máxima do elemento resiliente elástico na direção perpendicular ao plano que atravessa o topo de tampa 3 (ver Figura 3a) da extremidade de lata 2, quando o elemento resiliente elástico 10 é montado na extremidade de lata 2, como mostrado na Figura 26, e como mostrado também, por exemplo, na Figura 3a. A pilha extremidades de lata 2 preferivelmente requer apenas tanto espaço quanto um conjunto empilhado de extremidades de lata tradicionais.

A Figura 27 mostra uma vista superior de uma modalidade de um elemento resiliente elástico 10 de acordo com a invenção, que pode ser usado nas extremidades de lata 2 mostradas na Figura 26. Na Figura 27, o elemento resiliente elástico ainda não está dobrado. Preferivelmente, e da mesma maneira que nas modalidades dos elementos resilientes elásticos

26/30 discutidos acima, o elemento resiliente elástico 10 compreende um meio de retenção, não mostrado na Figura 27, para reter a válvula de fechamento 6 em uma posição aberta, como discutido acima. Na modalidade mostrada o elemento resiliente elástico compreende um meio de mola de placa 95 feito, por exemplo, de aço. Por exemplo, aço austenítico inoxidável 1.4310 C1300 pode ser usado, tendo uma espessura de 0,2 mm, ou 0,15 mm, ou 0,10 mm, ou 0,05 mm. Outros materiais que apresentem boas propriedades quanto à resiliência e boa plasticidade (para dobra, por exemplo) também podem ser usados.

1Q As Figuras 28a e 28b mostram uma vista superior e inferior do elemento resiliente elástico 10 da Figura 27, quando dobrado. Em uma mo* dalidade, na qual aço 1.4310 C1300 tendo uma espessura de 0,1 mm é usado, o elemento resiliente elástico dobrado tem uma espessura total de cerca de apenas 0,2 mm, graças à boa plasticidade do material.

Em algumas modalidades da invenção, a válvula de alívio de pressão 8, que foi discutida acima com referência às Figuras 10a e 10b, pode ser simplificada. Por exemplo, se um elemento resiliente elástico como discutido com respeito às Figuras 28a e 28b for usado, em algumas modalidades a porção saliente 25 do topo de tampa 3 (ver Figuras 10a e 10b) pode 20 ser muito pequena, e o furo 26 da válvula de fechamento 6 pode ser omitido.

Se a espessura total do elemento resiliente elástico 6 for pequena o suficiente, por exemplo, aproximadamente 0,2 mm, a porção saliente 25 também pode ser omitida. Graças à pequena força resiliente do elemento resiliente elástico 10, ao se abrir novamente a lata, o topo da lata movendo-se para 25 baixo localmente cria uma pequena abertura que alivia a pressão na lata.

A Figura 29 mostra uma modalidade de um elemento intermediário 80 conforme pode ser usada em modalidades de acordo com a invenção. O elemento intermediário 80 pode estar posicionado entre um elemento resiliente elástico 10 e uma extremidade de lata 2, e pode ser usado para pren30 der o elemento resiliente elástico. A Figura 30 mostra uma modalidade de um elemento intermediário 80 preso a uma extremidade de lata 2. O elemento intermediário pode, por exemplo, ser preso por meio de um adesivo. A

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Figura 31 mostra um elemento resiliente elástico 10 sendo montado em um elemento intermediário 80. Ambos os elementos podem ser rebitados um no outro, utilizando-se um rebite através da abertura 81 do elemento intermediário 80 e abertura 91 do elemento resiliente elástico 10, e um rebite através 5 da abertura 82 do elemento intermediário 80 e abertura 92 do elemento resiliente elástico 10. A Figura 32 mostra uma modalidade de um conjunto de um elemento resiliente elástico 10 e um elemento intermediário 80, montado em uma extremidade de lata 2. Para o elemento intermediário, por exemplo, um aço inoxidável tendo boas propriedades de alongamento pode ser usado. 1Q O elemento intermediário pode ter uma espessura de, por exemplo, 0,5 mm ou 0,1 mm, mas outras espessuras são possíveis também. O uso de um e' lemento intermediário pode ter diversas vantagens. O elemento resiliente elástico pode ser rebitado ao elemento intermediário, que pode estar preso na extremidade da lata por meio de um adesivo, de modo que não se requei15 ram rebites através da extremidade da lata.O elemento intermediário pode sustentar a extremidade da lata, e ele pode sustentar o elemento resiliente elástico também. Além disso, o uso de um elemento intermediário pode oferecer mais flexibilidade.

As Figuras 33 a 40 ilustram outras modalidades de uma extremi20 dade de lata de acordo com a invenção, que incluem uma porção levantada que faz contato com o lábio e que, além disso, pode ser empilhada com outra. Essas extremidades de lata compreendem um elemento resiliente elástico que preferivelmente tem uma pequena espessura total, como já discutido acima.

As Figuras 33a e 33b mostram uma vista de topo respectivamente a uma vista de fundo dessa modalidade de uma extremidade de lata 2 tendo uma porção levantada para contato com o lábio 7. As Figuras 33a e 33b são similares às Figuras 1a e 1b, mas agora mostram também a porção levantada para contato com o lábio 7. Uma porção levantada para contato 30 com o lábio 7a do elemento resiliente elástico 10 se encaixa na porção levantada para contato com o lábio 7 da extremidade da lata 2, como é discutido com referência à Figura 35b ainda abaixo; o cunho 7c é usado para

28/30 grampear a porção 7a na porção 7, como discutido abaixo.

Meio de retenção 32, como discutido com referência às Figuras 1a e 1b pode estar presente ou, em outras modalidades, está ausente; nas Figuras 33 a 40 o meio de retenção 32 não é mostrado explicitamente.

O elemento resiliente elástico 10 mostrado na Figura 33b tem uma porção estendida 14 que se estende por baixo de um aro 30 da extremidade da lata 2, de tal maneira que vai ocorrer um contato entre a porção estendida 14 e o aro 30 quando pressão interna deforma a lata, por exemplo, devido à alta temperatura, como já discutido acima; a porção estendida 1Q 14 então atua como um alívio da pressão para segurança, como discutido acima.

As Figuras 34a e 34b mostram uma modalidade de um elemento resiliente elástico 10 usado na modalidade das Figuras 33a e 33b. A Figura 34 a mostra o elemento resiliente elástico 10 antes dele ser dobrado; a Figu15 ra 34b mostra o elemento resiliente elástico 10 após ele ser dobrado ao longo da linha de dobra LL.

A Figura 35a mostra uma vista em 3D de uma modalidade de um conjunto incluindo o elemento resiliente elástico 10 das Figuras 34a e 34b, enquanto a Figura 35 b é uma vista lateral e um corte transversal desse 20 conjunto. Como pode ser visto na Figura 35b, a porção levantada para contato com o lábio 7a do elemento resiliente elástico se encaixa em uma porção levantada para contato com o lábio 7 da extremidade da lata. A porção 7a está grampeada na porção 7, por meio de um cunho 7c, mas as tolerâncias são tais que ambas as porções se ajustam com alguma folga, de modo 25 que a válvula de alívio de pressão 8 possa funcionar adequadamente. Como já discutido acima, uma versão simplificada da válvula de alívio de pressão pode ser usada, se a espessura total do elemento resiliente elástico for pequena o suficiente.

A Figura 36a mostra uma vista lateral e um corte transversal de 30 uma modalidade da invenção, discutida com referência às Figuras 33 a 35, para uma chamada extremidade de lata “Extremidade Padrão” 2 de Crown, hoje Crown Holding Inc. Essa “Extremidade Padrão” é usada costumeira29/30 mente nos dias de hoje. A Figura 36b mostra uma vista lateral e um corte transversal de uma modalidade da invenção para uma extremidade de lata 2 da SuperEnd® da Crown Holding Inc., que é um novo tipo de extremidade de lata.

Em algumas modalidades da invenção, as extremidades de lata podem estar empilhadas uma na outra, como já discutido acima, as formas e dimensões das extremidades de lata são de tal maneira que elas podem ser empilhadas. A Figura 37 mostra uma pilha de extremidades de lata “Extremidade Padrão” 2 como mostrado na Figura 36a, enquanto que a Figura 1Q 38 mostra uma pilha de extremidades de lata SuperEnd® 2; em ambos os casos, cada extremidade de lata 2 tem um primeiro lado 101 e um segundo * lado 102 oposto ao primeiro lado, em que o segundo lado 102 é adaptado para receber um primeiro lado 101 de outra extremidade de lata idêntica 2. Uma das vantagens de das extremidades de lata SuperEnd® 2 é que uma 15 pilha de extremidades de lata 2 não é necessariamente reta: como mostrado na Figura 38, em uma pilha de extremidades de lata 2 tendo uma altura A, a extremidade de lata que está mais acima pode ser transladada por uma distância B com relação à extremidade de lata que está mais abaixo. Esse fato pode ser usado proveitosamente na fase de produção, quando pilhas de ex20 tremidades de lata são transportadas.

A Figura 39 mostra uma modalidade de um elemento intermediário 80, como já discutido acima, que pode ser usada com a modalidade do elemento resiliente 10 mostrado nas Figuras 33 a 38, enquanto a Figura 40 mostra uma vista explodida de um conjunto incluindo esse elemento inter25 mediário 80. Na modalidade da Figura 40, o elemento resiliente elástico 10 compreende duas partes diferentes, a parte 10a e a parte 10b. As duas partes são como mostrado no elemento resiliente elástico 10 da Figura 34a, quando esse elemento único for cortado ao longo da linha de dobra LL.

Uma vantagem de ter um elemento resiliente elástico de duas 30 partes é que as duas partes podem ser feitas de materiais diferentes. A parte 10b, que contém a porção levantada para contato com o lábio 7a, pode ser feita, por exemplo, de um aço que permite uma alta deformação plástica,

30/30 enquanto a parte 10 a pode ser, por exemplo, feita de um aço austenítico inoxidável como já discutido acima.

O elemento intermediário 80 pode conter dois bicos 85,86 e/ou uma dobra 87. O elemento intermediário 80 pode ser preso à extremidade 5 de lata 2 por um adesivo. Em uma modalidade, em que um elemento resiliente elástico 10 feito a partir de uma só peça é usado, ele pode ser preso no elemento intermediário 80 pelos bicos 85 e 86. Em outra modalidade, em que um elemento resiliente elástico 10 tendo duas partes 10a e 10b é usado, ambas as partes 10a e 10b podem ser grampeadas no elemento intermediá1Q rio 80 pela dobra 87.

• A presente invenção não está limitada às modalidades descritas * acima. O escopo da presente invenção é definido pelas reivindicações ane- xas.

Claims

1. Extremidade de lata (2) para uma lata metálica para bebidas opcionalmente para bebidas gasosas, a extremidade de lata compreendendo:

um topo de tampa (3), disposto em conexão com uma alça de puxar (4) configurada para remover o topo de tampa a partir da extremidade da lata ao longo de uma ranhura pré-definida (9) para criar assim uma abertura para se beber ou se servir; e uma válvula de fechamento (6) configurada para vedar a abertura para se beber ou se servir após se beber ou se servir;

em que o topo de tampa (3) é configurado para permanecer localizado, após a remoção, no topo da válvula de fechamento (6);

caracterizada pelo fato de que a extremidade de lata (2) compreende ainda um elemento resiliente elástico (10) preso na extremidade da lata; e em que a válvula de fechamento (6) é acionada resilientemente, é parte do elemento resiliente elástico (10) ou está conectada ao mesmo, e que é configurada para fechar e vedar a abertura para se beber ou se servir após se beber ou se servir, por uma ação do elemento resiliente elástico (10).

2. Extremidade de lata, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o elemento resiliente elástico (10) tem meio de retenção (32) para reter a válvula de fechamento (6) em uma posição aberta ao se mover o topo de tampa (3).

3. Extremidade de lata, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que o meio de retenção (32) é para reter a válvula de fechamento (6) em uma posição aberta ao se mover o topo de tampa (3) pela alça de puxar (4).

4. Extremidade de lata, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que o meio de retenção (32) é configurado para liberar a válvula de fechamento (6) quando na posição aberta, de modo a fechar e vedar a abertura para se beber ou se servir, caso se derrube ou se deixe cair uma lata compreendendo a extremidade de lata ou exercendo-se

2/3 uma força em um elemento selecionado dentre um do grupo formado pelo elemento resiliente elástico (10), pela válvula de fechamento (6), e pelo topo de tampa (3).

5. Extremidade de lata, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que o meio de retenção (32) é configurado para liberar a válvula de fechamento (6) quando na posição aberta, de modo a fechar e vedar a abertura para se beber ou se servir, caso se exerça uma força em um elemento selecionado dentre um do grupo formado pelo elemento resiliente elástico (10), pela válvula de fechamento (6), e pelo topo de tampa (3), em que a força é exercida por um usuário da lata.

6. Extremidade de lata, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que compreendendo ainda um elemento intermediário (80) entre o elemento resiliente elástico (10) e a extremidade de lata.

7. Extremidade de lata, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que a extremidade de lata tem um primeiro lado (101) e um segundo lado (102) oposto ao primeiro lado (101), em que o segundo lado (102) é adaptado para receber um primeiro lado (101) de outra extremidade de lata idêntica para formar uma pilha de extremidades de lata.

8. Lata metálica para bebidas opcionalmente para bebidas gasosas, caracterizada pelo fato de que compreende um corpo de lata (1) e uma extremidade de lata (2) conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 7.

9. Método para produzir a lata conforme definida na reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de:

produzir uma extremidade de lata (2) conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 7;

produzir um corpo de lata (1);

prender a extremidade de lata no corpo de lata.

10. Método para usar uma lata metálica para bebidas que pode ser fechada mais de uma vez, opcionalmente para bebidas gasosas, a lata

3/3 compreendendo um corpo de lata (1) e uma extremidade de lata (2) conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que compreendendo as etapas de:

acionar uma alça de puxar (4) da extremidade de lata (2), remo5 vendo assim um topo de tampa (3) da extremidade de lata (2) ao longo de uma ranhura pré-determinada (9) da extremidade de lata, criando assim uma abertura para se beber ou se servir;

abrir resilientemente, pelo acionamento da alça de puxar (4), uma válvula de fechamento (6) que é parte do ou está conectada a um ele10 mento resiliente elástico (10) da extremidade de lata e que é configurada para fechar e vedar a abertura para se beber ou se servir após se beber ou se servir, por uma ação do elemento resiliente elástico (10), em que o topo de tampa removido (3) permanece localizado no topo da válvula de fechamento (6).