BR112012026609B1

BR112012026609B1 - Placa de desgaste para uma cabeqa de descarga de moinho de trituraqao, moinho de trituraqao, metodo para fabricar uma placa de desgaste e metodo para ajustar uma placa de desgaste

Info

Publication number: BR112012026609B1
Application number: BR112012026609-8A
Authority: BR
Inventors: Ricardo Francisco Doberti Fernandez
Original assignee: Vulco S.A.
Priority date: 2010-04-19
Filing date: 2011-04-19
Publication date: 2020-11-17
Also published as: EP2560765A4; AR081240A1; AU2011242396B2; AP2012006536A0; WO2011130781A1; PE20130923A1; AU2011242396A1; BR112012026609A2; CL2012002931A1; CN102947004A; US20130105609A1; EP2560765B1; ES2575663T3; EP2560765A1; PL2560765T3; CA2796097C; CN102947004B; ZA201207821B; CA2796097A1; US9375722B2

Abstract

PLACA DE DESGASTE PARA UMA CABEÇA DE DESCARGA DE MOINHO DE TRITURAÇÃO, MOINHO DE TRITURAÇÃO, MÉTODO PARA FABRICAR UMA PLACA DE DESGASTE E MÉTODO PARA AJUSTAR UMA PLACA DE DESGASTE. Trata-se de uma placa de desgaste para uma cabeça de descarga de moinho de trituração compreende uma estrutura de apoio adaptada para se prender a uma parede do moinho de trituração. Uma abertura é definida na estrutura de apoio para um alinhamento com uma abertura correspondente na parede de moinho. A placa e desgaste compreende ainda um corpo elastomérico que compreende pelo menos um orifício de descarga que se estende através do mesmo, sendo que o corpo é adaptado para sobrepor a estrutura de apoio tal que uma extremidade de descarga do orifício é espaçada para dentro de uma borda da abertura de estrutura de apoio.

Description

CAMPO DA TÉCNICA

Esta revelação refere-se a uma placa de desgaste para uso em um moinho de trituração e, em particular, mas não exclusivamente por um meio, a uma placa de desgaste apropriada para proteger uma extremidade de descarga de um moinho de trituração autógeno (AG) ou semiautógeno (SAG).

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

São usadas placas de desgaste na indústria de mineração para proteger o invólucro interno de um moinho de trituração.

A extremidade de descarga de um moinho de trituração é tipicamente protegida com uma placa de desgaste (frequentemente referida como uma "placa de grade" ou "revestimento de desgaste") que incorpora um agrupamento de orifícios de descarga para permitir um minério de um tamanho suficientemente processado para passar através de aberturas correspondentes fornecidas na extremidade do moinho de trituração. Os projetos de placa de desgaste convencionais são tipicamente formados de uma placa de metal pesada com os orifícios de descarga que se estendem de maneira longitudinal ao longo do comprimento da placa. No entanto, tais projetos de placa convencionais são inclinados a um desgaste prematuro e exigem uma limpeza contínua devido aos orifícios atravessantes serem bloqueados durante uma operação. Será apreciado que uma reposição e/ou limpeza frequentes de placa de desgaste pode tem um grande impacto na produtividade do moinho.

Tem sido proposto que placas de desgaste que incorporam inserções de borracha são melhores em resistir a abrasão e forças de impacto do que as placas de desgaste de metal convencionais descritas acima. Um exemplo de tal projeto de placa de desgaste é descrito no documento de patente francesa n2 FR2615410 em que placas de desgaste são dotadas de uma ou mais inserções de borracha localizadas de maneira central que são ajustadas por pressão em um alojamento de aço circundante. No entanto, tais placas de desgaste ainda exigem uma reposição frequente devido a um desgaste do alojamento antes das inserções de borracha. Outra desvantagem do projeto revelado no documento de n2 FR2615410 é que a disposição de fixação de encaixe por pressão não é apropriada para as forças substanciais transmitidas na placa de desgaste durante uma operação.

SUMÁRIO

Em um primeiro aspecto, modalidades de uma placa de desgaste para uma cabeça de descarga de moinho de trituração são reveladas, sendo que a placa compreende: uma estrutura de apoio adaptada para se prender a uma parede do moinho de trituração e que tem uma abertura definida na mesma para um alinhamento com uma abertura correspondente na parede de moinho; e

um corpo elastomérico que compreende pelo menos um orifício de descarga que se estende através do mesmo, em que o corpo é adaptado para sobrepor a estrutura de apoio tal que uma extremidade de descarga do orifício é espaçada para dentro de uma borda da abertura de estrutura de apoio.

Em certas modalidades, a extremidade de descarga pode ser espaçada para dentro da borda por uma distância igual a aproximadamente metade do diâmetro maior do orifício.

Em certas modalidades, o corpo elastomérico pode compreender um agrupamento de orifícios de descarga com extremidades de descarga dos orifícios periféricos no agrupamento sendo espaçados para dentro da borda por aproximadamente metade do diâmetro do orifício.

Em certas modalidades, o agrupamento pode compreender orifícios de descarga que têm um ou mais cortes transversais quadrangulares, retangulares e circulares.

Em certas modalidades, os orifícios de descarga podem ter um perfil de corte que diverge para fora em direção à extremidade de descarga.

Em certas modalidades, a abertura de estrutura de apoio pode ter um dentre um perfil de borda quadrangular, retangular e circular.

Em certas modalidades, o corpo elastomérico pode compreender uma primeira porção que sobrepõe a estrutura de apoio e uma segunda porção adaptada para sobpor a estrutura de apoio, sendo que a primeira e segunda porções encontram adjacentes à borda da abertura de estrutura de apoio.

Em certas modalidades, os orifícios de descarga podem se estender através de ambas a primeira porção e segunda porção do corpo elastomérico.

Em certas modalidades, a segunda porção pode ter uma espessura substancialmente menor do que a primeira porção.

Em certas modalidades, a estrutura de apoio pode compreender uma ou mais perfurações definidas na mesma através das quais a primeira e segunda porções do corpo elastomérico se comunicam.

Em certas modalidades, a placa de desgaste pode compreender ainda pelo menos uma projeção que se estende a partir de uma superfície superior da estrutura de apoio e em que a primeira porção do corpo elastomérico é disposta para envelopar pelo menos uma projeção. Em certas modalidades, a projeção pode compreender uma porção de cabeça e uma porção de haste que se estendem da superfície superior da estrutura de apoio, sendo que a porção de haste é de uma dimensão de corte transversal mais estreita do que a porção de cabeça. Em certas modalidades, pelo menos uma projeção pode ser soldada na estrutura de apoio.

Em certas modalidades, a estrutura de apoio pode ser uma placa de metal ou liga. Em certas modalidades, a placa pode ser formada de aço dúctil.

Em certas modalidades, a placa de apoio pode compreender ainda um par de paredes laterais, em que uma superfície inferior de cada parede lateral é adaptada para entrar em contato com a parede de moinho. Em certas modalidades, a segunda porção do corpo elastomérico pode pelo menos cobrir parcialmente uma superfície externa das paredes laterais.

Em certas modalidades, a placa de desgaste pode compreender ainda uma pluralidade de barras transversais espaçadas lateralmente que se estendem no meio e são apoiadas pelas paredes laterais. Em certas modalidades, a placa de desgaste pode compreender ainda uma projeção de elevação que se estende para cima de pelo menos uma das barras transversais, tal que o corpo elastomérico é formado sobre as barras transversais e pelo menos uma projeção de elevação para definir uma superfície de desgaste que incorpora uma barra elevadora.

Em certas modalidades, pelo menos uma dentre a barra transversal e a projeção de elevação é formada de um metal resistente à abrasão ou liga metálica. Em certas modalidades, cada barra transversal pode ter aproximadamente 50 milímetros de espessura. Em certas modalidades, as barras transversais podem ser lateralmente espaçadas entre si por uma distância entre 20 a 30 milímetros. Em uma modalidade em particular, as barras transversais são lateralmente espaçadas entre si por uma distância de 25 milímetros.

Em certas modalidades, a placa de desgaste pode compreender ainda uma pluralidade de orifícios de parafuso definida na estrutura de apoio adaptada para receber um eixo de um parafuso para prender a placa de desgaste na parede de moinho.

Em certas modalidades, o corpo elastomérico pode ser formado de borracha.

Em um segundo aspecto, as modalidades de um moinho de trituração que tem uma parede de descarga de extremidade na qual é presa uma ou mais placas de desgaste são reveladas, de acordo com o primeiro aspecto.

Em um terceiro aspecto, as modalidades de um método de fabricar uma placa de desgaste são reveladas, que compreende: fornecer uma estrutura de apoio adaptada para se prender a uma parede do moinho de trituração e que tem uma abertura definida na mesma para um alinhamento com uma abertura correspondente na parede de moinho; e moldar um corpo elastomérico que compreende pelo menos um orifício de descarga que se estende através do mesmo sobre a estrutura de apoio, tal que uma extremidade de descarga do orifício é espaçada para dentro de uma borda da abertura de estrutura de apoio.

Em certas modalidades, o método pode compreender ainda a etapa de submeter o corpo elastomérico a um processo de vulcanização.

Em certas modalidades do método do terceiro aspecto, a placa de desgaste pode ser a placa de desgaste do primeiro aspecto.

Em um quarto aspecto, as modalidades de um método de ajustar uma placa de desgaste a uma parede de moinho, de acordo com o primeiro aspecto, são reveladas, sendo que o método compreende em passar um ou mais parafusos ancorados à placa de desgaste através de orifícios de parafuso correspondentes na parede de moinho e apertar porcas sobre as extremidades rosqueadas dos parafusos a partir do lado de fora da parede de moinho.

Outros aspectos, recursos e vantagens se tornarão aparentes a partir da descrição detalhada a seguir quando tomada em conjunto com os desenhos anexos, que são uma parte dessa revelação e que ilustra, por meio de exemplo, os princípios das invenções reveladas.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

Os desenhos anexos facilitam um entendimento das várias modalidades: A Figura 1 é uma vista em perspectiva frontal de uma placa de desgaste montada, de acordo com uma modalidade; A Figura 2 é uma vista em perspectiva traseira da placa de desgaste da Figura 1; A Figura 3 é uma vista em perspectiva frontal da placa de desgaste da Figura 1, sem o corpo elastomérico f ixado; A Figura 4 um diagrama que ilustra uma instalação da placa de desgaste da Figura 1 em uma parede de extremidade de descarga de moinho de trituração; A Figura 5 é uma vista frontal de uma estrutura de apoio de placa de desgaste, de acordo com uma modalidade adicional; As Figuras 6a e 6b são vistas frontais e vistas de corte de extremidade, respectivamente, de uma placa de desgaste montada que incorpora o apoio de placa de desgaste da Figura 5; A Figura 7 é uma vista de dentro de um moinho de trituração que ilustra uma instalação da placa de desgaste das Figuras 6a e 6b; e A Figura 8 é uma vista de dentro o moinho de trituração que ilustra a placa de desgaste das Figuras 6 e 7, após um período de operação de moinho.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

As modalidades serão descritas doravante no presente documento no contexto de uma placa de desgaste para uma parede de extremidade de descarga de moinho de trituração. Será entendido, no entanto, que as modalidades não são tão limitadas e podem ser adaptadas para uso em outras partes do invólucro interno de moinho de trituração, inclusive a parede de tambor giratória.

Em referência às Figuras de 1 a 4, uma placa de desgaste 10, de acordo com uma modalidade, compreende uma estrutura de apoio na forma de uma placa de metal 12 (doravante no presente documento "placa de apoio") adaptada para montar em uma parede de descarga de um moinho de trituração. A placa de apoio 12 tem um perfil geralmente retangular e é formado de aço dúctil para, adequadamente, ficar em conformidade com uma seção da parede na qual a mesma é destinada a ser montada.

Tal como é melhor mostrado na Figura 3, a placa de apoio 12 tem uma ou mais aberturas na forma de zonas abertas retangulares 14 definidas na mesma. A placa 12 é presa à parede de descarga tal que as zonas abertas 14 estão alinhadas com aberturas correspondentes definidas na parede de moinho (não mostrada). Na modalidade ilustrada, a placa de desgaste 10 compreende muitos agrupamentos 15 das zonas abertas retangulares 14. Os agrupamentos 15 são separados por barras transversais espaçadas lateralmente 16 que se estendem no meio, e são apoiadas, por um par de paredes laterais 18 que correm longitudinalmente ao longo de cada lado da placa de apoio 12. Será entendido que as barras transversais 16 podem transferir, vantajosamente, forças de momento de inclinação experimentadas pela placa de desgaste 10 para suas bordas estruturais, o que aprimora a resistência geral da placa de desgaste 10.

As paredes laterais 18 podem ser formadas da mesma lâmina metálica do que a placa de apoio 12, com a superfície abaixo 13b disposta para entrar em contato com a parede de moinho. As barras transversais 16 são formadas de um metal resistente a abrasão ou liga metálica e, de acordo com a modalidade ilustrada, têm 50 milímetros de espessura e são lateralmente espaçadas umas das outras por uma distância entre 20 e 30 milímetros. Preferencialmente, para o projeto de placa de desgaste mostrado nas Figuras, as barras transversais 16 são espaçadas umas das outras por uma distância de 25 milímetros que, através de testes extensivos, se constatou que é apropriada para suportar balanço e desgaste indesejado na estrutura de barra elevadora (como será descrito em mais detalhes em parágrafos subsequentes). Será entendido, no entanto, que a espessura, o espaçamento e o material resistente a abrasão podem variar dependendo da aplicação desejada.

Como é também evidente a partir da Figura 3, as barras transversais 16 são dotadas de projeções de elevação localizadas de modo central 20 formadas de um material resistente a abrasão e que juntas formam a estrutura de apoio de uma barra elevadora 22, conforme será descrito em mais detalhes em parágrafos subsequentes. As projeções de elevação 20 podem ser integralmente formadas com as barras transversais 16, ou, de maneira alternativa, pode ser soldada ou senão afixadas nas barras transversais 16. Em uma modalidade alternativa a aquela ilustrada na Figura 3, as projeções de elevação 20 podem, de maneira alternativa ou de maneira adicional, se acoplar e estender de uma região central da placa de apoio 12 localizada entre as barras transversais 16.

Em referência, em particular, às Figuras 1 e 2, a placa de desgaste 10 compreende ainda um corpo elastomérico na forma de um bloco de borracha 24. O bloco de borracha 24 tem uma primeira porção 26 que sobrepõe a placa de apoio 12 para formar uma superfície de desgaste 25 que incorpora uma barra elevadora 22, conforme mostrado particularmente na Figura 1. Uma segunda porção substancialmente mais fina 27 sobpõe a placa 12, conforme melhor mostrado na Figura 2. De acordo com a modalidade ilustrada, a primeira e segunda porções 26, 27 são moldadas sobre a placa 12 e submetidas a vulcanização. Preferencialmente, a cobertura de borracha mais fina da segunda porção 26 se estende sobre cada uma das paredes laterais 18 tal que a placa 12 é completamente coberta por uma camada de borracha.

Para ajudar ainda mais a prender o bloco de borracha 24 na placa de apoio 12, uma ou mais perfurações podem ser fornecidas na placa de apoio 12 que permite o bloco de borracha vulcanizado 24 para aderir melhor na placa 12. Tal projeto pode colocar, de maneira vantajosa, o lado inferior da placa 12 sob tensão e o lado superior sob compressão, o que pode suportar melhor as forças de impacto substanciais transmitidas na placa de desgaste durante uma operação. Como uma técnica de preensão alternativa ou adicional, pelo menos uma projeção de preensão se estende a partir da superfície superior 13a da placa de apoio 12 que é disposta para ser envelopada pelo bloco de borracha 24. Na modalidade ilustrada, a projeção de preensão é na forma de um ressalto em forma de T 30 que é soldada à superfície superior 13a e localizada de maneira central entre cada agrupamento de zonas abertas 14.

Uma pluralidade de orifícios de descarga na forma de fendas retangulares 32 se estende através do bloco de borracha 24 para permitir um minério de um tamanho suficientemente processado para passar através das aberturas na parede de descarga. As fendas 32 têm um perfil de corte que diverge para fora em direção à sua extremidade de descarga 33 para minimizar um bloqueio. De acordo com a modalidade ilustrada, as fendas retangulares 32 são dispostas em grupos correspondentes às zonas abertas retangulares 14 fornecidas na placa de apoio 12. A extremidade de descarga 33 das fendas periféricas 32 em cada agrupamento é espaçada para dentro de uma borda 19 da zona aberta correspondente 14. Na modalidade ilustrada, a distância é igual a aproximadamente metade do comprimento da fenda retangular 32 que, através de testes extensivos, se constatou que fornece uma flexibilidade apropriadamente controlada para o bloco de borracha 24. Será entendido que, para formas de fenda alternativas (ovalado, triangular, quadrangular, circular, etc.), a distância será igual a metade do diâmetro maior da fenda.

Durante uma montagem, a placa de desgaste 10 é pressionada contra a seção desejada da parede de moinho e presa a mesma por um ou mais parafusos. As cabeças de parafuso podem ser ancoradas na placa de apoio 12, por exemplo, ao moldar o corpo de borracha 24 sobre as cabeças de parafuso (que, em uma modalidade, podem ser localizadas na superfície superior 13a da placa 12 com o eixo de parafuso que se estende através de um orifício de parafuso correspondente fornecido na placa 12) . Uma porca é então apertada sobre uma extremidade rosqueada do eixo de parafuso que se estende através da parede de moinho tal que, quando apertada, as paredes laterais 18 são firmemente presas na seção de parede. O restante da placa de desgaste 10, por virtude de sua construção, é deformado até o mesmo entrar em conformidade com o perfil da parede de moinho. O ancoramento dos parafusos na placa estrutural no modo descrito acima é vantajoso, visto que o mesmo facilita um pré-carregamento dos parafusos, e através disso evita a necessidade de reapertar os parafusos, o que é uma desvantagem associada aos projetos de placa de desgaste de borracha convencionais delineadas na seção de segundo plano. Inúmeros pontos âncora de içamento 36 formados de aço dúctil podem ser incorporados para facilitar uma instalação e remoção da placa de desgaste. Um retrato que ilustra uma instalação de uma placa de desgaste 10 a uma parede de moinho 31 no modo delineado abaixo é mostrado na Figura 4.

Uma modalidade alternativa de uma placa de desgaste 10a é mostrada nas Figuras de 5 até 8. As partes que têm uma funcionalidade similar a aquelas partes mostradas na primeira modalidade são projetadas ao usar a mesma quantidade de partes, mas seguida da letra adicional "a". De acordo com essa modalidade alternativa, a placa de apoio 12a é formada de uma combinação de aço estrutural e de alto teor de cromo. A placa 12a incorpora inúmeras barras cruzadas transversais 16a que se estendem das paredes laterais 18a e que se cruzam com apoios longitudinais 17a e uma espinha central 21a para, através disso, criar as zonas abertas 14a. De acordo com a modalidade ilustrada, as barras transversais 16a têm uma profundidade que é equivalente a altura das paredes laterais 18a para aumentar a resistência estrutural da placa de desgaste. Uma pluralidade de projeções de elevação espaçadas de maneira próxima 20a se estende a partir da espinha central 21a. Conforme a modalidade mostrada na Figura 1, um corpo elastomérico na forma de um bloco de borracha 24a é moldado sobre a placa de apoio 12a e inclui uma pluralidade de orifícios de descarga 32a que são dispostos em grupos correspondentes às zonas abertas 14a (ver particularmente as Figuras 6a e 6b). Os orifícios periféricos são espaçados para dentro de uma ou mais bordas 19a das zonas abertas 14a para apoio, conforme melhor mostrado na Figura 6b. Novamente, uma barra elevadora 22a é formada de uma combinação das projeções de elevação 20a e seções moldadas interpostas 23a do bloco de borracha 24a. Uma ou mais porcas são presas (ou embutidas) em uma superfície inferior da placa de apoio 12a debaixo da espinha central 21a para receber uma extremidade rosqueada de uma haste de parafuso. Em uso, uma extremidade rosqueada oposta da haste passa através da parede de moinho e uma porca é então apertada sobre a extremidade rosqueada oposta para prender a placa de desgaste na seção de parede desejada.

Em referência à Figura 7 que é mostrado uma parede de extremidade de moinho de trituração dotada de uma pluralidade de placas de desgaste recentemente instaladas, de acordo com uma ou mais modalidades da presente invenção. A Figura 8 é um retrato da parede de extremidade após um período de uso, com as placas de desgaste ainda intactas e geralmente livres de um bloqueio.

Será entendido que outras técnicas para prender o bloco de borracha na placa de apoio 12 que não sejam aquelas descritas acima podem ser igualmente apropriadas para uso em modalidades adicionais. Por exemplo, em tal modalidade alternativa, as fendas retangulares 14 podem ser formadas de tiras de metal sobrepostas ou intertravadas com o corpo elastomérico adaptada para se prender a interstícios entre as tiras sobrepostas/intertravadas.

Ademais, será entendido por pessoas versadas na técnica que as zonas abertas 14 podem não ser retangulares mas, ao invés disso, ter geometrias quadrangulares, ovaladas, circulares ou outras desejadas, dependendo da aplicação e forma das aberturas na parede de moinho. De maneira igual, os agrupamentos de fendas de descarga podem tomar qualquer forma particular para entrar em conformidade com a geometria de zona aberta.

Pode ser visto que certas modalidades têm pelo menos uma ou mais das vantagens a seguir: - Projeto de peso baixo como um resultado do corpo de placa de desgaste que é formado primariamente de material elastomérico, que resulta em uma segurança de trabalhador melhorada e em tempos de reposição reduzidos - Projeto robusto resultante de uma estrutura de apoio de placa sobposta - Estrutura de apoio de metal dúctil que entra em conformidade facilmente com contornos de parede de moinho

Camada inferior elastomérica que sela os interstícios, impede a formação de partículas e geralmente facilita uma remoção de placa de desgaste Projeto de orifício de descarga minimiza um potencial para uma obstrução

Espaçamento entre extremidades de orifício de descarga e aberturas de placa de apoio fornece uma flexibilidade controlada na zona de orifício enquanto que minimiza a probabilidade de falha prematura através de uma separação do corpo elastomérico da placa de apoio causada por deformação excessiva do corpo elastomérico

Comportamento de placa de desgaste previsível reduz a necessidade de inspeções regulares e permite uma manutenção e reposição de placa de desgaste programadas

Na descrição antecedente de certas modalidades, se recorreu a uma terminologia específica por uma questão de clareza. No entanto, a revelação não se destina a ser limitada aos termos específicos assim selecionados, e deve ser entendido que cada termo específico inclui outros equivalentes técnicos que operam em uma maneira similar para alcançar uma finalidade técnica similar. Termos tais como "superior" e "inferior", "acima" e "abaixo" e semelhantes são usados como palavras de conveniência para fornecer pontos de referência e não devem ser interpretados como termos limitantes.

Neste relatório descritivo, a palavra "compreende" deve ser entendida em seu sentido "aberto", isso é, no sentido de "inclui", e assim não limitada a seu sentido "fechado", isso é, o sentido de "consiste somente em". Um significado correspondente deve ser atribuído as palavras correspondentes "compreende", "compreendido(a)" e "compreendem" onde as mesmas aparecem.

A descrição anterior é fornecida em relação a muitas modalidades que podem compartilhar características e recursos em comum. Deve ser entendido que um ou mais recursos de qualquer modalidade pode ser combinável com um ou mais recursos das outras modalidades. Fora isso, todo e qualquer recurso ou uma combinação de recursos em qualquer uma das modalidades pode constituir modalidades adicionais.

Além disso, o precedente descreve somente algumas modalidades das invenções e alterações, modificações, adições e/ou mudanças podem ser feitas nas mesmas sem desviar do escopo e espírito das modalidades reveladas, sendo que as modalidades são ilustrativas e não restritivas.

Ademais, as invenções foram descritas em conexão com o que se considera no presente documento como as modalidades mais práticas e preferenciais, e deve ser entendido que a invenção não deve ser limitada às modalidades reveladas, mas pelo contrário, é destinada a cobrir várias modificações e disposições equivalentes incluídas no espírito e escopo das invenções. Também, as várias modalidades descritas acima podem ser implantadas em conjunto com outras modalidades, por exemplo, aspectos de uma modalidade podem ser combinados com aspectos de outra modalidade para realizar ainda outras modalidades. Além disso, cada recurso ou componente independente de qualquer dada montagem pode constituir uma modalidade adicional.

Claims

1. PLACA DE DESGASTE (10; 10a) PARA UMA CABEÇA DE DESCARGA DE MOINHO DE TRITURAÇÃO, caracterizada pela placa compreender, uma estrutura de apoio (12; 12a) adaptada para se prender a uma parede do moinho de trituração e que tem uma abertura (14; 14a) definida na mesma para um alinhamento com uma abertura correspondente na parede de moinho; e um corpo elastomérico (24; 24a)adaptado para sobrepor a estrutura de apoio e compreendendo um agrupamento de orificios de descarga (32) que se estendem através do corpo elastomérico, em que cada orificio de descarga dentro do agrupamento passa através da abertura da estrutura de apoio para permitir a saida de materiais processados do moinho de trituração na cabeça de descarga do moinho de trituração.

2. PLACA DE DESGASTE, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por cada orificio de descarga periférica dentro do agrupamento, uma extremidade de descarga do mesmo ser espaçada para dentro de uma borda adjacente da abertura de estrutura de apoio por aproximadamente metade do diâmetro do orificio.

3. PLACA DE DESGASTE, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo agrupamento compreender orificios de descarga (32; 32a) que têm um ou mais cortes transversais quadrangulares, retan- gulares e circulares.

4. PLACA DE DESGASTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelos orificios de descarga (32; 32a) terem um perfil de corte que diverge para fora em direção à extremidade de descarga.

5. PLACA DE DESGASTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pela abertura de estrutura de apoio (14; 14a) ter um dentre um perfil de borda quadrangular, retangular e circular.

6. PLACA DE DESGASTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo corpo elastomérico (24) compreender uma primeira porção (26) que sobrepõe a estrutura de apoio (12) e uma segunda porção (27) adaptada para sobpor a estrutura de apoio, sendo que a primeira e segunda porções se encontram adjacentes à borda da abertura de estrutura de apoio.

7. PLACA DE DESGASTE, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelos orificios de descarga (32) se estendem através tanto da primeira porção (26) quanto da segunda porção (27) do corpo elastomérico.

8. PLACA DE DESGASTE, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizada pela segunda porção (27) ter uma espessura substancialmente menor do que a primeira porção (26) .

9. PLACA DE DESGASTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 8, caracterizada pela estrutura de apoio (12) compreender uma ou mais perfurações definidas na mesma através das quais a primeira e segunda porções do corpo elastomérico se comunicam.

10. PLACA DE DESGASTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 9, caracterizada por compreender ainda pelo menos uma projeção (30) que se estende a partir de uma superficie superior (13a) da estrutura de apoio (12) e em que a primeira porção do corpo elastomérico é disposta para envelopar pelo menos uma projeção.

11. PLACA DE DESGASTE, de acordo com areivindicação 10, caracterizada pela projeção (30) compreender uma porção de cabeça e uma porção de haste que seestende a partir da superficie superior (13a) da estrutura deapoio (12) , sendo que a porção de haste é de uma dimensão decorte transversal mais estreita do que a porção de cabeça.

12. PLACA DE DESGASTE, de acordo com areivindicação 10 ou 11, caracterizada por pelo menos umaprojeção (30) ser soldada à estrutura de apoio.

13. PLACA DE DESGASTE, de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 12, caracterizada pela estrutura deapoio (12, 12a) ser uma placa metálica ou de liga.

14. PLACA DE DESGASTE, de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pela placa (12; 12a) ser formada de aço dúctil.

15. PLACA DE DESGASTE, de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracterizada pela placa de apoio (12, 12a) compreender ainda um par de paredes laterais (18; 18a), sendo que uma superficie inferior de cada parede lateral é adaptada para entrar em contato com a parede de moinho.

16. PLACA DE DESGASTE, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pela segunda porção cobre pelo menos parcialmente uma superficie externa das paredes laterais (18) .

17. PLACA DE DESGASTE, de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizada por compreender ainda uma pluralidade de barras transversais (16; 16a) espaçadas lateralmente que se estende entre as paredes laterais (18; 18a) e são apoiadas pelas mesmas.

18. PLACA DE DESGASTE, de acordo com a reivindicação 17, caracterizada por compreender ainda uma projeção de elevação (20; 20a) que se estende para cima de pelo menos uma das barras transversais (16; 16a) , tal que o corpo elastomérico (24; 24a) é formado sobre as barras transversais e pelo menos uma projeção de elevação para definir uma superficie de desgaste que incorpora uma barra elevadora (22; 22a).

19. PLACA DE DESGASTE, de acordo com areivindicação 18, caracterizada por pelo menos uma dentre a barra transversal (16; 16a) e a projeção de elevação (20; 20a) ser formada de um metal resistentea abrasão ou liga metálica.

20. PLACA DE DESGASTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 19, caracterizada por cada barra transversal (16; 16a) ter aproximadamente 50 milímetros de espessura.

21. PLACA DE DESGASTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 20, caracterizada pelas barras transversais (16; 16a) serem lateralmente espaçadas umas das outras por uma distância entre 20 e 30 milímetros.

22. PLACA DE DESGASTE, de acordo com a reivindicação 21, caracterizada pelas barras transversais (16; 16a) serem lateralmente espaçadas umas das outras por uma distância de 25 milímetros.

23. PLACA DE DESGASTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 22, caracterizada por compreender ainda uma pluralidade de orificios de parafuso definida na estrutura de apoio adaptada para receber um eixo de um parafuso para prender a placa de desgaste na parede de moinho.

24. PLACA DE DESGASTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 23, caracterizada pelo corpo elastomérico ser formado de borracha.

25. PLACA DE DESGASTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 24, caracterizado por compreender adicionalmente uma ou mais aberturas adicionais na estrutura de apoio para registro com aberturas correspondentes na parede do moinho, e em que grupos de orificios de descarga adicionais passam através das respectivas aberturas adicionais da estrutura de apoio para permitir a saida de materiais processados do moinho de trituração na cabeça de descarga do moinho de trituração.

26. MOINHO DE TRITURAÇÃO, caracterizado por ter uma parede de descarga de extremidade na qual é presa uma ou mais placas de desgaste (10; 10a) conforme definidas em qualquer uma das reivindicações 1 a 25.

27. MÉTODO PARA FABRICAR UMA PLACA DE DESGASTE, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 25, caracterizado por compreender: fornecer uma estrutura de apoio adaptada para se prender a uma parede do moinho de trituração e que tem uma abertura definida na mesma para um alinhamento com uma abertura correspondente na parede de moinho; e moldar um corpo elastomérico que compreende um grupo de orificios de descarga que se estende através do mesmo sobre a estrutura de apoio, de modo que as respectivas extremidades de descarga de cada orificio de descarga dentro do grupo passem pela abertura da estrutura de apoio.

28. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 27, caracterizado por compreender ainda submeter o corpo elastomérico a um processo de vulcanização.

29. MÉTODO PARA AJUSTAR UMA PLACA DE DESGASTE, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 25 a uma parede de moinho, caracterizado por compreender passar um ou mais parafusos ancorados na placa de desgaste através de orificios de parafuso 5 correspondentes na parede de moinho e apertar as porcas sobre as extremidades rosqueadas dos parafusos a partir do lado de fora da parede de moinho.