BR112012023227B1 - máquina para o tratamento descontínuo de cordas de tecido - Google Patents

Abstract

MÁQUINA PARA TRATAMENTO DESCONTÍNUO DE CORDAS DE TECIDO. Uma máquina para o tratamento descontínuo de cordas de tecido consiste em um tanque (2) contendo um banho de tratamento (3), uma diversidade de relés. acionados por motor (4), que são posicionados acima do tanque (2) a fim de suportar e guiar uma corda de tecido (T) ao longo de uma via fechada no tanque (2), pelo menos, um bico de pulverização visando dispensar um jato pressurizado contra o tecido (T), um duto de recirculação (8) conectado a uma parte inferior do tanque (2) e na comunicação do fluído com os bicos, uma bomba (P) operando no duto de recirculação (8), uma tubulação (12) conectada ao duto de recirculação (8) e estendendo ao longo de um eixo principal (X-X); uma diversidade de tubos de desvio (16) estendendo a partir da tubulação e conectados aos bicos. Os tubos de desvio (16) saindo da tubulação (12) do tipo de eixo a partir das oposições que estão substancialmente localizadas na mesma altura ao longo do eixo principal (X-X) da tubulação (12).

Description

[001] A presente invenção relata sobre uma máquina para o tratamento descontínuo de cordas de tecido, contendo as características descritas no preâmbulo da reivindicação 1.

[002] Mais particularmente, a máquina de acordo com esta invenção é utilizada durante os processos industriais relacionados à produção de tecidos e realiza diversas operações de processo, tais como tingimento, alvejamento ou lavagem.

[003] Para essa finalidade, o tecido é torcido de modo que toma forma de uma corda e, é submerso em um banho de tratamento. As máquinas da técnica anterior para esse tipo de operação contêm um tanque contendo o banho líquido de tratamento e um relê acionado por motor, aptos a girar sobre o seu próprio eixo de rotação, no qual a corda de tecido a ser tratada permanece, a corda de tecido sendo fechada em um loop e decrescendo a partir do relê até o banho e, em seguida, sobe a partir do banho no lado oposto do relé. Cada relé está contido em um corpo de formato de caixa posicionado em cima do tanque e está conectado ao tanque e suportado por um cano para a corda de tecido a partir do relé ao tanque e um cano de retomo para o tecido a partir do tanque ao relé. A corda de tecido é enrolada pela rotação do relé e devido ao tecido ser pulverizado por um jato de líquido de tratamento por bicos adequados. Cada um dos bicos é posicionado no cano de exaustão e está conectado ao tanque.

[004] O líquido de tratamento a ser pulverizado é extraído do banho e alimentado aos bicos por meio de um duto de recirculação único que, na parte superior do tanque, é dividido em maior número possível de ramificações, onde há cordas a serem tratadas. O duto único das máquinas da técnica anterior insere um cano horizontal que se estende ao longo do tanque ao lado dos recipientes de alojamento dos relés. Estendendo-se a partir de cada extremidade oposta do cano horizontal, há um duto com uma seção cruzada, que direciona um respectivo bico localizado em um respectivo recipiente da extremidade. Estendendo a partir dos pontos separados de uma parte intermediária do cano horizontal, há vários dutos com seção cruzada menor, cada um dos dutos conectado a um respectivo bico localizado nos recipientes intermediários. Na parte inferior do tanque, parcial ou totalmente imergido no banho, há um cesto perfurado apto a mover com relação ao tanque em uma direção, que é transversal à direção de alimentação do tecido. O movimento da extremidade do duto de conversor do tecido, em combinação com a alimentação do tecido, permite que o tecido seja trançado na parte inferior do cesto em um modo regular. A corda de tecido, que é fechada em um loop, é feita para girar dentro da máquina pelo tempo necessário, objetivando a otimização do tratamento. Um loop é feito para girar dentro da máquina pelo tempo necessário, objetivando a otimização do tratamento.

[005] Tal máquina é ilustrada, por exemplo, em documento público EP 1 884 583 B1.

[006] A quantidade de líquido de tratamento utilizada deve ser a mesma de preenchimento, para nível correto, os circuitos do tanque e da máquina (incluindo o duto de recirculação acima mencionado). O líquido de movimentação contido nos circuitos não é útil para a finalidade do processo e representa entre aproximadamente 25% e aproximadamente 40% da quantidade total.

[007] Além disso, a estrutura do cano horizontal, que atua como uma tubulação para os dutos que direciona aos bicos gera irregularidade na taxa de fluxo e na pressão do líquido pulverizado em diversos tecidos.

[008] O requerente percebe a necessidade de conter a quantidade do líquido de tratamento utilizado em cada ciclo, consequentemente reduzindo os custos de tratamento e apresentando menos impacto ambiental, ao manter elou aumentar a efetividade do tratamento dos tecidos.

[009] Neste contexto, a finalidade técnica que forma a base desta invenção é propor uma máquina para o tratamento descontínuo de cordas de tecido, que permite uma redução na quantidade de líquido de tratamento movimentando-se nos circuitos.

[010] A presente invenção também ter por objetivo propor uma máquina para o tratamento descontinuo das cordas de tecido, permitindo que as propriedades dos jatos de líquido de tratamento esguichados pelos bicos sejam mais uniformes.

[011] A proposta técnica especificada e o objetivo indicado são substancialmente atingidos por uma máquina para o tratamento descontínuo de cordas de tecido, no qual os dutos de ramificação direcionam os bicos localizados próximos aos diversos relês estendendo em direções radiais a partir de uma tubulação compartilhada.

[012] Mais especificamente, a presente invenção relata sobre uma máquina para o tratamento descontínuo de cordas de tecido, contendo: um tanque principal delimitando um volume interno para o conteúdo de um banho de tratamento líquido; uma diversidade de relés acionados por motor posicionados em uma parte superior do tanque e cada um designado para suportar e guiar uma respectiva corda de tecido ao longo de uma via de tratamento fechada no tanque principal; pelo menos um bico de pulverização localizado próximo de cada um dos relés acionados por motor e diante da respectiva corda de tecido para lançar contra a corda de tecido um jato pressurizado do líquido de tratamento; um duto de recirculação, cuja primeira extremidade está conectada a uma parte menor do tanque e, cuja segunda extremidade é a comunicação do fluido com os bicos; uma bomba operando no duto de recirculação; uma tubulação conectada a segunda extremidade do duto de recirculação e estendendo para fora da segunda extremidade ao longo a eixo principal; uma diversidade de tubos de desvio, estendendo a partir da tubulação e conectados aos bicos; caracterizado pelo fato de que, os tubos de desvio saem da tubulação do tipo eixo a partir das posições que estão localizadas substancialmente na mesma altura ao longo do eixo principal da tubulação.

[013] Considerando que a solução permite uma redução na quantidade de banho circulando nos dutos da máquina, isto é, permite uma redução na quantidade de banho, que não é útil para a finalidade do processo. O novo sistema atinge uma redução na quantidade de circulação do banho, comparado com as máquinas da técnica anterior, igual aproximadamente 10% do banho livre (que não retém no tecido) e uma porcentagem igual aproximadamente 20 - 30% da quantidade do banho circulando nos canos da máquina. Em uma máquina contendo aproximadamente 2700 litros de banho livre e um total de aproximadamente 5800 litros do líquido de tratamento, a redução é de não menos de 270 litros, para cada ciclo de tratamento.

[014] Além disso, esta solução permite uma melhoria no sistema para a distribuição do líquido de tratamento aos bicos designados para mover o tecido. Comparada com a tubulação da técnica anterior, esta solução garante maior uniformidade da taxa de fluxos e pressões de alimentação entre vários tubos de desvio.

[015] Os tubos de desvio que alimentam os bicos estão conectados à tubulação em uma região da tubulação, na qual a pressão é constante.

[016] Em outras palavras, todos os tubos de desvio são alimentados com o líquido de tratamento na mesma pressão.

[017] A tubulação possui preferencialmente o formato de um cilindro e os tubos de desvio saem de uma parede lateral da tubulação cilíndrica.

[018] O eixo principal da tubulação cilíndrica está preferencialmente na vertical.

[019] Os tubos de desvio estão posicionados preferencialmente em um plano horizontal.

[020] Cada um dos tubos de desvio apresenta preferencialmente uma área de seção cruzada, que é constante a partir da tubulação a, pelo menos, um respectivo bico. Os tubos de desvio possuem preferencialmente áreas idênticas de corte transversal.

[021] Cada uma das configurações preferidas listada acima melhora a uniformidade da taxa de fluxo e as pressões de alimentação entre os vários tubos de desvio.

[022] Em uma configuração preferida, uma máquina compreende também um trocador de calor inserido em um corpo cilíndrico posicionado ao longo do duto de recirculação e a tubulação é posicionada acima e suportada pelo corpo cilíndrico e perfeitamente integrado ao corpo cilíndrico.

[023] Considerando a configuração preferida permite que um componente já presente (o trocador de calor) seja utilizado a fim de suportar a tubulação, sem precisar de ajuda adicional de estruturas, que poderiam aumentar as dimensões e custo da máquina.

[024] As vantagens e as configurações adicionais desta invenção estão mais aparentes na descrição detalhada abaixo, com referência a uma configuração preferida e não limitante de uma máquina para o tratamento descontínuo das cordas de tecido, ilustradas nos desenhos anexos, nos quais: Figura 1 é uma visualização lateral esquemática, parcialmente em seção cruzada, de uma máquina para o tratamento descontínuo das cordas de tecido em conformidade com a presente invenção; Figura 2 é uma visualização da parte superior da máquina da Figura 1.

[025] Nos desenhos anexos, o número 1 significa, na sua totalidade, uma máquina para o tratamento descontínuo de cordas de tecido em conformidade com presente invenção.

[026] A máquina 1 compreende um tanque principal 2 designado para receber, no seu volume interior delimitado, um líquido de tratamento, que pode, por exemplo, ser um corante para o tingimento da corda de tecido "T", ou um detergente submetendo o tecido "T a um ciclo de lavagem. O tanque 2 ilustrado é um cilindro com eixo principal na horizontal "Y - Y". O líquido forma um banho 3, que ocupa a menor parte do tanque principal 2 (visível na Figura 1).

[027] Na parte superior da máquina 1, acima do tanque 2, há uma diversidade de relés 4 (seis são mostrados no exemplo ilustrado), cada um sendo acionado por motor e apto a girar sobre o seu próprio eixo horizontal de rotação. Cada relé 4 suporta e guia uma corda respectiva formada por um tecido "T" ao longo de uma via de tratamento fechada no tanque principal 2 (Figura 1). Cada um dos relés 4 é posicionado dentro de um recipiente em formato de caixa 5 montado em cima do tanque 2 por meio de um primeiro corpo tubular 6 e um segundo corpo tubular 7. Os recipientes em formato de caixa 5 estão alinhados um com os outros e posicionados ao longo de um eixo paralelo com o eixo principal "Y - Y" de um corpo principal 2 (Figura 2). Os corpos tubulares 6, 7, bem como, suportando o recipiente em formato de caixa 5, coloca o relé 4 em comunicação com o interior do tanque principal 2. A corda de tecido "T"move-se para baixo a partir de um relé 4 no tanque 2 por meio de um primeiro corpo tubular 6 e move-se para cima a partir do tanque 2 ao relé 4 por meio de um segundo corpo tubular 7 (Figura 1).

[028] Inserido no corpo tubular 6 há, pelo menos, um bico em movimento (não ilustrado) angular em um ângulo agudo em direção da alimentação da corda "T", para pulverizar contra a corda de tecido "T" um jato pressurizado do líquido de tratamento esguichado na parte de trás do tanque principal 2 por meio de um duto de recirculação 8 equipado com uma bomba "P"(Figura 1). O referido bico realiza a função dupla de molhar o tecido "T", antes da imersão, e fornecer o impulso para fazê-lo avançar para o banho 3.

[029] O duto de recirculação 8 possuí uma primeira extremidade 9 conectada a parte de trás do tanque 2 e uma segunda extremidade 10 conectada a parte de trás de um corpo cilíndrico 11 com um eixo vertical que, de modo conhecido, contém um trocador de calor.

[030] A bomba "P" é posicionada no duto 8 entre o tanque 2 e o corpo cilíndrico 11 (Figura 1).

[031] Em uma extremidade superior do corpo cilíndrico 11, há uma tubulação 12 integrada ao corpo cilíndrico 11 e, contendo, ainda, uma parede lateral cilíndrica 13 compartilhada com o corpo cilíndrico 11 e uma parede superior 14, próxima a parte superior do corpo cilíndrico 11. A tubulação 12 delimita internamente um volume cilíndrico separado a partir do trocador de calor por uma divisão 15 contendo, pelo menos, uma passagem para o líquido de tratamento.

[032] A tubulação 12 possui um eixo principal "X - X".

[033] Em particular, conforme mostrado na Figura 1, o eixo principal "X-X" está na vertical e a tubulação 12 está posicionada substancialmente na mesma altura como os primeiros corpos tubulares 6.

[034] Estendendo a partir da parede lateral 13, há diversos tubos de desvio 16 com relés 4. Cada tubo de ramificação 16 conecta-se à tubulação 12 a um ou mais bicos de movimento localizados em um primeiro corpo tubular 6.

[035] Cada tubo de ramificação 16 compreende, pelo menos, um primeiro trecho 16a, próximo à tubulação 12, estendendo em uma direção radial relativa a um eixo principal vertical "X — X" da tubulação 12. Os tubos de desvio estendem a partir das posições, que estão localizadas substancialmente na mesma altura ao longo do eixo principal "X- X" da tubulação 12.

[036] Em outras palavras, os tubos de desvio 16 se estendem radialmente ao redor da mesma parte anular da tubulação 12, de tal modo que todos os tubos sejam alimentados com o líquido de tratamento na mesma pressão.

[037] Em particular, os tubos de desvio 16 se estendem no mesmo plano horizontal substancialmente mais distante dos primeiros corpos tubulares 6. A Figura 1 mostra um dos tubos de desvio 16, que permanece no plano horizontal acima mencionado a partir da tubulação 12 até estar próximo ao primeiro corpo tubular 6, onde há uma curva acentuada, de modo a fazer o tubo de ramificação 16 ir ao primeiro corpo tubular 6 em uma direção perpendicular ao primeiro corpo tubular 6.

[038] A Figura 2 mostra como cada um dos tubos de desvio 16, que se estendem radialmente a partir da tubulação 12, contém uma curva próxima ao respectivo primeiro corpo tubular 6, de tal modo, que o tubo esteja posicionado perpendicular ao eixo "Y - Y" do tanque 2.

[039] A área de seção cruzada de cada tubo de ramificação 16 é constante ao longo da extensão longitudinal do tubo 16 (a partir da tubulação 12 ao primeiro corpo tubular 6). Os tubos de desvio 16 também apresentam seções cruzadas idênticas.

[040] Conforme mostrado na Figura 2, na configuração exemplar ilustrada, a tubulação 12 e os tubos de desvio 16 são simétricos relativos a um piano de simetria "S" do tanque 2. O referido plano "S" corta o tanque 2 ao meio e está perpendicular ao eixo principal "Y - Y" do tanque 2.

Claims (6)

1. MÁQUINA PARA O TRATAMENTO DESCONTÍNUO DE TECIDO NA FORMA DE CORDAS, contendo: um tanque principal (2) delimitando um volume interno para o conteúdo de um banho de tratamento líquido (3); uma diversidade de relês acionados por motor (4) posicionados em uma parte superior do tanque (2) e cada um designado para suportar e guiar uma respectiva corda de tecido “T” ao longo de uma via de tratamento fechada no tanque principal (2); pelo menos um bico de pulverização localizado próximo de cada um dos relês acionados por motor (4) e virados para a respectiva corda de tecido “T” para distribuir contra a corda de tecido “T” um jato pressurizado do líquido de tratamento; um duto de recirculação (8), cuja primeira extremidade (9) está conectada à parte inferior do tanque (2) e cuja segunda extremidade (10) está em comunicação do fluido com bicos; uma bomba “P” operando no duto de recirculação (8); uma tubulação (12) conectada à segunda extremidade (10) do duto de recirculação (8) e estendendo ao longo de um eixo principal X- X; uma diversidade de tubos de desvio (16) estendendo a partir da tubulação e conectados aos bicos; caracterizada pelo fato de que os tubos de desvio (16) saem da tubulação (12) de acordo com direções substancialmente divergentes da dita tubulação e que convergem em direção a um mesmo ponto central da dita tubulação, sendo que os ditos tubos de desvio (16) se estendem de posições que estão localizadas substancialmente na mesma altura ao longo do eixo principal X - X da tubulação (12), em que a tubulação (12) tem o formato de um cilindro e os tubos de desvio (16) saem de uma parede lateral (13) da tubulação cilíndrica (12).

2. MÁQUINA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o eixo principal X - X da tubulação cilíndrica (12) está na vertical.

3. MÁQUINA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os tubos de desvio (16) estão posicionados em um plano horizontal.

4. MÁQUINA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que cada um dos tubos de desvio (16) possui uma área de corte transversal “A” constante a partir da tubulação (12) até, pelo menos, um respectivo bico.

5. MÁQUINA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os tubos de desvio (16) possuem áreas de corte transversal “A” idênticas.

6. MÁQUINA, de acordo com a reivindicação 1, contém também um trocador de calor inserido em um corpo cilíndrico (11) posicionado ao longo do duto de recirculação (8), caracterizada pelo fato de que a tubulação (12) é posicionada acima e é suportada pelo corpo cilíndrico (11) e está perfeitamente integrada ao corpo cilíndrico (11).

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