BR112012018431B1 - Pneumatico - Google Patents

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BR112012018431B1
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Igor Zucato
Eduardo Pinheiro Gonqalves
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Pirelli Tyre S.P.A.
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    • B60VEHICLES IN GENERAL
    • B60CVEHICLE TYRES; TYRE INFLATION; TYRE CHANGING; CONNECTING VALVES TO INFLATABLE ELASTIC BODIES IN GENERAL; DEVICES OR ARRANGEMENTS RELATED TO TYRES
    • B60C11/00Tyre tread bands; Tread patterns; Anti-skid inserts
    • B60C11/03Tread patterns
    • B60C11/0311Patterns comprising tread lugs arranged parallel or oblique to the axis of rotation
    • B60C11/0316Patterns comprising tread lugs arranged parallel or oblique to the axis of rotation further characterised by the groove cross-section

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  • Mechanical Engineering (AREA)
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Abstract

PNEUMÁTICO. A capacidade autolimpante de um pneu (100) adaptado para uso agrícola e/ou de trator é muito melhorado criando uma descontinuidade entre porções de superfície de banda de rodagem circunferencialmente adjacente (102a, 102b) localizado entre alças circunferencialmente consecutivas (101). A descontinuidade criada (103) estende entre as alças, sem juntar as alças mesmas. Esta descontinuidade estende na direção transversa, por exemplo na direção substancialmente paralela à direção seguida pelas alças. Tal descontinuidade pode ser criada juntando, na adjacência da mesma, porções de superfície de banda de rodagem localizadas em diferentes alturas radiais

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[1] A presente invenção diz respeito a pneumáticos adaptados para serem usados em tratores agrícolas e/ou industriais, ou em outros veículos similares ou comparáveis pretendidos a operar em solo grumoso, escorregadio e/ou lamacento.
FUNDAMENTOS DA TÉCNICA
[2] De modo a ser adequado para os usos acima mencionados, pneus de trator ou agrícolas são fornecidos com uma banda de rodagem caracterizada pela presença de alças de altura relevante projetando da superfície da banda de rodagem.
[3] Durante o uso, particularmente em solo grumoso, escorregadio e/ou lamacento, as alças do padrão de banda de rodagem afundam mais ou menos completamente no chão para garantir tração. Se segue que a capacidade de tração do pneu é afetada tanto pela habilidade de autolimpar da banda de rodagem, que influencia a penetração das alças no chão, e pela possibilidade, para cada alça, de manter o máximo possível o nível de penetração no chão, em termos de tempo e altura, durante a passagem na área de contato entre o pneu e o chão.
[4] A patente US No. 4131.148 divulga um pneumático para tratores agrícola e industrial tendo uma banda de rodagem do tipo tendo uma pluralidade de alças arranjadas em sucessão ao longo da circunferência do pneu em dois desvios de séries contíguas com respeito ao plano equatorial do pneu, as alças de cada série estendendo obliquamente das bordas de rodagem na direção do plano equatorial e sendo longitudinalmente espaçada para longe de um outro por uma distância variando entre 1,5 e 6 vezes a largura longitudinal das alças, caracterizado pelo fato de que o pneu compreende cantos estendendo pelo menos na superfície da banda de rodagem entre duas alças adjacentes, a porção do perfil entre cada dois cantos contíguos, definido pela seção de pneu tomada com um plano paralelo às alças, sendo côncavo ou, no limite, retilíneo.
[5] A patente US No. 6401774 diz respeito a um pneu de veículo para todos os terrenos pneumático tendo amortecedores de prevenção de perfuração. Em mais detalhe, a banda de rodagem tem uma pluralidade de amortecedores alongados estendendo radialmente para fora da banda de rodagem interna, e cada amortecedor alongado é orientado em uma direção substancialmente paralela às linhas centrais das alças adjacentes circunferencialmente. Cada amortecedor tem uma largura de base Z como medida da banda de rodagem interna e uma altura radial X também sendo medida da banda de rodagem interna. Z é pelo menos três vezes maior que X. Os lados longitudinais dos amortecedores alongados tem uma inclinação de 30° ou menos como medido da superfície da banda de rodagem interna, preferenciahnente cerca de 20° ou menor. A altura radial é menor que 0,2 polegadas (5 mm).
[6] A patente US No. 6536490 diz respeito a um pneu de veículo para todos os terrenos pneumático tendo uma banda de rodagem interna com uma superfície com textura projetando da banda de rodagem interna. A superfície com textura pode ser arranjada em um padrão mosaico. O padrão mosaico tem formas poligonais direcionalmente orientadas alongadas em relação à direção do fluxo, p.ex. a direção na qual solo ou lama é descarregada através dos canais de descarga de solo formada por uma porção de banda de rodagem interna e duas ou mais alças. Cada das formas poligonais formando a superfície com textura tem um limite periférico projetando menos que 4 mm. A razão de comprimento por largura média das formas poligonais formando o padrão mosaico é pelo menos 2 para 1.
SUMÁRIO E DIVULGAÇÃO DA INVENÇÃO
[7] O requerente achou que a capacidade autolimpante de um pneu adaptado para uso em trator e/ou agrícola é mais melhorado criando uma descontinuidade entre porções de superfície de banda de rodagem adjacente circunferencialmente localizada entre alças consecutivas circunferencialmente. A descontinuidade criada estende entre as alças, sem juntar as alças mesmo. Geralmente, a descontinuidade estende na direção transversal, por exemplo, na direção substancialmente paralela à direção seguida pelas alças. Tal descontinuidade pode ser criada juntando, na adjacência da mesma, porções de superfície de banda de rodagem localizadas em alturas radiais diferentes.
[8] Em particular, foi achado que na descontinuidade a rigidez da superfície de banda de rodagem interna localizada entre as alças é ligeiramente reduzida, de modo que a descontinuidade trabalha como uma articulação. Durante a rotação do pneu e o trabalho das alças dentro do terreno, no caso de lama é presa entre as alças, a descontinuidade/articulação permite um leve, mas contínuo deslocamento “para cima e para baixo” da porção de banda de rodagem interna inteira compreendida entre as alças, de modo que a lama está continuamente movida na interface com a superfície da banda de rodagem interna. Tal movimento contínuo articula uma ligação firme da lama mesma à superfície da banda de rodagem, de modo que, eventualmente, a lama presa é descarregada através das porções de ressalto da banda de rodagem. É notado que a expressão acima usada “para cima e para baixo” referida ao movimento ou deslocamento da superfície de banda de rodagem interna foi usada para fins de explicação, e tem que ser referida a uma direção substancialmente radial do pneu, assim, mais formalmente, de modo que movimento ou deslocamento “para cima ou para baixo” é uma oscilação para fora/para dentro da superfície de banda larga interna ao longo de uma direção radial.
[9] A descontinuidade/articulação cria uma sinergia com o trabalho das alças. O trabalho das alças move o terreno e, ao mesmo tempo, as oscilações circunferenciais das alças induzidas por tal trabalho são transmitidas à superfície de banda de rodagem interna, de modo a induzir um movimento da mesma. Aqui, a descontinuidade/articulação determina uma “linha” na qual pode correr até a porção de banda de rodagem interna inteira entre as alças, e na qual o movimento induzido das alças é concentrado e amplificado, de modo que uma ligação firme da lama é efetivamente articulada.
[10] Em um aspecto, a presente invenção diz respeito a um pneumático, compreendendo uma estrutura de carcaça e uma banda de rodagem disposta em uma posição externa radialmente com respeito à dita estrutura de carcaça. A banda de rodagem compreende uma banda de rodagem interna e uma pluralidade de alças espalhadas projetando para fora a partir de dita banda de rodagem interna.
[11] As alças espaçadas estendem na direção substancialmente transversal a partir da porção central na direção de porções de ressalto da banda de rodagem.
[12] Uma porção da banda de rodagem interna compreendida entre duas alças circunferenciais compreende pelo menos uma primeira e um segunda superfície. As primeira e segunda superfícies são circunferencialmente adjacentes.
[13] Substancialmente na adjacência entre a primeira e a segunda superfície, a primeira e a segunda superfície são pelo menos parcialmente dispostas nas alturas radiais diferentes, de modo a formar pelo menos uma reentrância estendendo transversalmente dentro da porção de banda de rodagem interna.
[14] Para fins da presente invenção, a expressão “altura radial” refere a uma distância medida na direção radial a partir do eixo de rotação do pneu. A altura radial de uma superfície de banda de rodagem interna em um ponto dado da mesma é assim a distância entre tal ponto e o eixo de rotação do pneu.
[15] Uma descontinuidade estendendo na direção transversal é assim formada entre alças consecutivas circunferencialmente. As dimensões exatas e forma desta descontinuidade pode depender do tamanho do pneu. Entretanto, as dimensões e forma são escolhidas em tal uma maneira a criar uma descontinuidade na rigidez da porção de banda de rodagem interna localizada dentro das alças circunferencialmente consecutivas, para criar uma articulação. Em modalidades preferidas, em pelo menos uma porção da superfície de banda de rodagem interna localizada entre alças circunferencialmente consecutivas e mudança brusca da altura radial da superfície de banda de rodagem interna é criada. Tal mudança brusca pode geralmente ocorrer em uma porção circunferencial muito pequena, por exemplo, em uma porção tendo uma dimensão, na direção circunferencial, de menos que cerca de 10 mm, preferencialmente de menos de 5 mm.
[16] A superfície de rampa da reentrância formado entre as superfícies adjacentes é preferencialmente quase radial. Na prática, o ângulo formado pela superfície de rampa da reentrância formado entre superfícies adjacentes, com respeito a um uma direção tangente à banda de rodagem interna na adjacência, é de pelo menos 45°. Preferencialmente, a superfície de rampa da reentrância formado tem porções formando um ângulo compreendido entre cerca de 70° e cerca de 90° com respeito a uma direção tangente à banda de rodagem interna na adjacência.
[17] Uma altura máxima (medida na direção radial) da reentrância estendendo transversalmente pode ser de cerca de 10 mm, mais preferencialmente de cerca de 5 mm. A altura da reentrância corresponde à diferença das alturas radiais das porções de superfície de banda de rodagem interna que forma a reentrância mesmo.
[18] Pode ser preferencialmente fornecido que uma altura da reentrância estendendo transversalmente diminui na direção das porções de ressalto de banda de rodagem. Isto pode facilitar a expulsão da lama pela ação da gravidade.
[19] Altemativamente ou em cominação, pode ser preferencialmente fornecido que uma altura de dita reentrância estendendo transversalmente diminui na direção de dita porção central de banda de rodagem.
[20] A reentrância não junta com as alças. Em modalidades preferidas, a reentrância substancialmente estende paralelamente à extensão das alças.
[21] Tem que ser noticiado que a extensão da reentrância pode ser formado por uma ou mais extensões retilíneas e/ou curvilíneas.
[22] A direção formada pela extensão da reentrância (em seu caminho a partir da porção central na direção da porção de ressalto da banda de rodagem do pneu) com respeito a uma direção paralela ao plano equatorial do pneu pode preferencialmente variar de cerca de 30° a cerca de 90°. Em modalidades preferidas, o ângulo formado pela direção de extensão da reentrância e uma direção paralela ao plano equatorial do pneu aumenta a partir da porção central até a porção de ressalto da banda de rodagem.
[23] Em modalidades preferidas, as primeira e/ou segunda superfícies adjacentes são superfícies substancialmente planas.
[24] Em modalidades preferidas, as paredes das alças compreendem pelo menos uma porção de parede substancialmente plana. Bordas podem ser formadas na interseção de porções de parede plana formando as paredes das alças.
[25] Em modalidades preferidas, a extremidade de cabeça das alças disposta substancialmente na porção central da banda de rodagem tem um contorno regular poligonal.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[26] Características e vantagens adicionais do pneu da presente invenção podem se tomar mais claros a partir da descrição detalhada que se segue das modalidades exemplares da mesma, feita com referência aos desenhos anexos dados apenas como exemplos não limitantes. Em tais desenhos: figura 1 mostra uma vista em perspectiva de uma modalidade de um pneu de acordo com a presente invenção; figura 2 mostra uma vista frontal da modalidade da figura 1; figura 3 mostra uma seção transversal de uma modalidade de um pneu de acordo com a presente invenção; figura 4 mostra uma porção aumentada da vista frontal da figura 2; figura 5 mostra uma vista lateral de uma porção de banda de rodagem interna do pneu das figuras 1, 2, 4 localizada entre duas alças circunferencialmente consecutivas; figura 6 mostra uma seção parcial tomada ao longo da linha A- A do pneu da figura 3; figura 7 mostra uma seção parcial tomada ao longo da linha B- B do pneu da figura 3; figura 8 mostra uma vista aumentada esquemática de uma reentrância formado entre porções de superfície de banda de rodagem interna circunferencialmente adjacente.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES EXEMPLARES DA INVENÇÃO
[27] Figuras 1 e 2 mostram duas vistas planas de um pneu agrícola exemplar 100 de acordo com uma modalidade da invenção.
[28] O pneu 100 tem uma banda de rodagem compreendendo uma pluralidade de alças espaçadas 101. As alças 101 estendem obliquamente da porção central da banda de rodagem (no ou próximo ao plano equatorial do pneu) para as porções de ressalto do pneu. Em particular, as alças são divididas em duas séries que alternam em lados opostos com respeito ao plano equatorial do pneu ao longo da circunferência do pneu.
[29] Porções de banda de rodagem interna 102 são localizadas entre as alças 101. Na prática, as porções de banda de rodagem interna 102 formam a superfície da banda de rodagem na qual as alças espaçadas 101 projetam. Tipicamente, em um pneu agrícola o espaço entre duas alças consecutivas é bem relevante. A largura das porções de banda de rodagem interna 102, como medido na direção circunferencial, pode ser pelo menos igual à cerca da largura das alças 101, e é preferencialmente compreendida em uma faixa de cerca de 1 a 6-10 vezes a largura das alças 101 (tomada na porção mais externa radialmente da mesma).
[30] As porções de banda de rodagem interna 102 localizadas entre as alças 101 são divididas em duas superfícies circunferencialmente consecutivas. Para tais fins, descontinuidades 103 são formadas dentro das porções de banda de rodagem internas 102. Como será descrito com maior detalhe no remanescente da descrição, tais descontinuidades 103 são formadas fornecendo, dentro das porções de banda de rodagem interna 102, porções de superfície adjacente circunferencialmente localizadas em alturas radiais diferentes (pelo menos na adjacência entre as duas porções de superfície).
[31] Figura 3 mostra uma seção transversal do pneu agrícola das figuras 1 e 2.
[32] Como mostrado na vista seccional da figura 3, o pneu 100 compreende pelo menos uma estrutura de carcaça 104 compreendendo pelo menos uma lona de carcaça. Tipicamente, pelo menos duas lonas de carcaça são usadas para a maioria dos pneus agrícolas. Tais lonas incorporam uma pluralidade de cordões.
[33] Em particular, a estrutura de pneu mostrada na figura 3 tem uma carcaça radial, na qual os cordões da lona ou lonas de carcaça são dispostos de acordo com um ângulo substancialmente ortogonal à direção circunferencial do pneu (p.ex. entre 70° e 110° contra a direção circunferencial).
[34] Altemativamente, a estrutura de carcaça do pneu pode compreender um número de lonas de carcaça (p.ex. quatro lonas de carcaça) tendo cordões inclinados com respeito à direção circunferencial do pneu, em que cada lona compreende cordões tendo orientação cruzada com respeito aos cordões da lona adjacente. Tipicamente, os cordões usados na estrutura de carcaça de um pneu agrícola são cordões têxteis, tais como, por exemplo, cordões de PA (poliamida), cordões de aramida ou cordões de PET (polietileno tereftalato).
[35] A estrutura de carcaça 104 tem bordas laterais opostas associadas com estruturas de talão de mão direita e mão esquerda respectivas 105, definidas ao longo de uma borda circunferencial interna do pneu 100, com a qual o pneu engata em um aro (não mostrado) formando parte de uma roda de veículo.
[36] Na modalidade mostrada na figura 3 as estruturas de talão 105 compreendem um núcleo de talão 106 e um filtro de talão 107; as extremidades da lona ou lonas da estrutura de carcaça são dobradas em tomo do núcleo de talão 106 e do filtro de talão 107 de modo a formar a tão chamada volta de carcaça.
[37] A banda de rodagem compreendendo as alças espaçadas 101 e as porções de banda de rodagem interna 102 é aplicada em uma posição externa radialmente com respeito à estrutura de carcaça 104. Tipicamente, em um pneu agrícola as alças 101 projetam a partir da superfície de banda de rodagem interna com uma altura relevante, por exemplo, compreendida entre cerca de 20 a cerca de 120 mm, dependendo do tamanho do pneu.
[38] Costados 110 são lateralmente aplicados em lados opostos com respeito à dita estrutura de carcaça 104.
[39] No caso de pneus sem câmara, uma camada de borracha geralmente conhecida como um invólucro, que fornece a impermeabilidade necessária à inflação de ar do pneu, é também tipicamente fornecido em uma posição interna em relação à estrutura de carcaça 104.
[40] Particularmente em um pneu radial, uma estrutura de cinta 108 é aplicada ao longo da circunferência da estrutura de carcaça 104, em uma posição externa radialmente da mesma.
[41] A estrutura de cinta 108 geralmente compreende uma pluralidade de camadas de cinta superpostas radialmente. Preferencialmente, a estrutura de cinta compreende pelo menos quatro camadas de cinta. Cada camada de cinta incorpora uma pluralidade de elementos de reforço. Tais elementos de reforço podem ser cordões de metal (p.ex. aço). Em um pneu agrícola, cordões têxteis podem também ser usados, tais como, por exemplo, cordões de PA (poliamida), cordões de aramida ou cordões de PET (polietileno tereftalato).
[42] Os elementos de reforço são paralelos a cada outro em cada camada e inclinados com respeito ao plano equatorial do pneu, de um ângulo preferencialmente variando entre 10° e 40°. Os elementos de reforço de cada camada têm uma orientação cruzada com respeito aos elementos de reforço da camada adjacente.
[43] Um inserto 109 é ainda localizado nas bordas da estrutura de cinta 108, na área onde as bordas laterais da banda de rodagem conectam com os costados 110. Usualmente, os insertos 109 são interpostos entre a estrutura de carcaça 104 e a estrutura de cinta 108, para suportar as bordas da última.
[44] Figura 4 mostra uma porção aumentada da vista frontal da banda de rodagem do pneu 100 mostrada na figura 2. Na modalidade exemplar mostrada na figura 4, as alças espaçadas 101 são formadas por uma pluralidade de porções tendo perfis externos radialmente dispostos em um ângulo de inclinação respectivo com respeito ao plano equatorial do pneu. Na direção radial, as paredes das alças 101 compreendem bordas, que formam na interseção entre duas porções de parede planas estendendo, na direção radial, a partir da porção de perfil reto externo radialmente respectivo.
[45] Uma porção de cabeça poligonal 101a forma a extremidade de cada alça 101 localizada na porção central da banda de rodagem. Na modalidade mostrada, a cabeça poligonal 101a está localizada substancialmente no plano equatorial do pneu. Em modalidades preferidas, a porção de cabeça poligonal 101a tem a forma de um polígono regular.
[46] Na modalidade exemplar mostrada na figura 4, as porções de banda de rodagem internas localizadas entre duas alças consecutivas circunferencialmente 101 são divididas em duas superfícies adjacentes circunferencialmente 102a, 102b, separadas por uma reentrância 103. a reentrância estende transversalmente na banda de rodagem, substancialmente da porção central na direção das porções de ressalto da banda de rodagem, a reentrância 103 forma uma descontinuidade na superfície da banda de rodagem, e é criado dispondo as porções de superfície de banda de rodagem interna adjacente 102a, 102b em alturas radiais diferentes pelo menos na porção de adjacência da mesma.
[47] A direção formada pela extensão da reentrância 103 (em seu caminho a partir da porção central na direção da porção de ressalto da banda de rodagem do pneu) com respeito a uma direção paralela ao plano equatorial do pneu pode preferencialmente variar de cerca de 30° a cerca de 90°. O ângulo formado pela direção de extensão da reentrância e uma direção paralela ao plano equatorial do pneu preferencialmente aumenta da porção central para a porção de ressalto da banda de rodagem.
[48] Preferencialmente, a altura máxima (medida na direção radial) da reentrância 103 (p.ex., a diferença entre as alturas radiais das porções de superfície de banda de rodagem interna 102a, 102b na reentrância 103) é cerca de 10 mm. Mais preferencialmente, a altura máxima da reentrância 103 é cerca de 5 mm.
[49] Em modalidades preferidas, a altura da reentrância 103 diminui na direção das porções de ressalto da banda de rodagem. Pode ser fornecido que tal altura diminui até substancialmente zero na porção de ressalto da banda de rodagem.
[50] Em modalidades preferidas, a altura da reentrância 103 diminui na direção do centro da banda de rodagem. Pode ser fornecido que tal altura diminua até substancialmente zero na porção central da banda de rodagem.
[51] Como mostrado na figura 4, a reentrância 103 não junta com as bordas e/ou as paredes das alças 101. Em outras palavras, a reentrância 103 estende em uma direção geralmente paralela à direção de extensão das alças 101. Em qualquer caso, pode ser fornecido que porções da reentrância 103 sigam um caminho que pode desviar da direção de extensão precisa das alças 101. Entretanto, a reentrância 103 estende de modo a criar uma descontinuidade que estende substancialmente sobre a porção de banda de rodagem interna inteira localizada entre duas alças consecutivas circunferencialmente 101.
[52] Figura 5 mostra uma vista lateral de uma porção de banda de rodagem localizada entre duas alças consecutivas circunferencialmente 101. Como pode ser visto na modalidade exemplar mostrada na figura 5 duas porções de superfície plana de borda de rodagem interna adjacentes 102a, 102b são mostradas, tendo alturas radiais diferentes na parte central da porção de banda de rodagem interna, uma reentrância é assim criado na porção de adjacência entre duas superfícies planas 102a, 102b. Em particular, uma porção de reentrância 103b localizada em uma parte axialmente central da porção de banda de rodagem interna tem altura máxima. Por outro lado, uma porção de reentrância 103 a tendo altura tendendo a substancialmente a zero é formada na porção de ressalto da banda de rodagem. Em modalidades preferidas, a altura da reentrância diminui de sua porção axialmente central 103b à porção de ressalto 103a.
[53] Figura 6 mostra uma seção de uma porção de banda de rodagem interna entre duas alças consecutivas circunferencialmente 101 da banda de rodagem, tomadas ao longo da linha A-A mostrada na figura 4, p.ex.m na proximidade da reentrância 103. Na modalidade preferida mostrada, o perfil transversal da porção de superfície de banda de rodagem interna 102a compreende porções substancialmente retas (p.ex., a porção de superfície de banda de rodagem interna 102a é formada por porções substancialmente planas). A mesma pode ser aplicada para a porção de superfície de banda de rodagem interna 102b.
[54] Figura 7 mostra uma seção de uma porção de banda de rodagem interna entre duas alças consecutivas circunferencialmente 101 da banda de rodagem, tomada ao longo da linha B-B mostrada na figura 4, p.ex. de uma alça à alça consecutiva. Em particular, a seção é tomada na porção na qual a reentrância 103 tem altura máxima. Como pode ser visto pela figura 7, porções de superfície de banda de rodagem interna substancialmente planas 102a, 102b juntam, através de um perfil curvado, as paredes das alças 101. Na porção de adjacência entre elas, as duas porções de superfície de banda de rodagem 102a, 102b tem alturas radiais diferentes, de modo a formar a reentrância acima mencionado. Em particular, figura 7 mostra a porção de reentrância 103b localizada em uma parte axialmente central da porção de banda de rodagem interna entre as alças 101, tendo altura máxima.
[55] Figura 8 mostra uma vista seccional aumentada esquemática da reentrância 103 formado entre porções de superfície de banda de rodagem interna consecutivas circunferencialmente 102a, 102b tendo alturas radiais diferentes.
[56] A reentrância 103 introduz uma descontinuidade estendendo em direção transversal na banda de rodagem interna entre as alças. As dimensões exatas desta descontinuidade podem depender do tamanho do pneu. Entretanto, como é mostrado na figura 8, a reentrância 103 cria uma mudança brusca da altura radial em pelo menos uma porção da superfície de banda de rodagem interna localizada entre alças consecutivas circunferencialmente. Tal mudança brusca ocorre em uma porção circunferencial muito pequena L. A porção L pode ter, por exemplo, uma dimensão, medida na direção circunferencial, de menos que cerca de 10 mm (p.ex., de cerca de 0 mm a cerca de 10 mm), preferencialmente de menos que 5 mm.
[57] A superfície de rampa 103c da reentrância 103 é também quase radial. Na prática, o ângulo q formado por uma junção de linha dos extremos da reentrância 103 (p.ex. as porções de extremidade das porções de superfície de banda de rodagem interna 102a, 102b) com respeito a uma direção tangente a banda de rodagem interna na adjacência entre as porções de superfície 102a, 102b, é de pelo menos 45°. Devido a pequenas dimensões da reentrância 103, tal linha pode bem representar a superfície de rampa 103c mesma. Em qualquer caso, é preferencialmente fornecido que a superfície de rampa 103c tem pelo menos uma porção formando um ângulo compreendido entre cerca de 70° e 90°com respeito a uma direção tangente à banda de rodagem interna na adjacência entre as porções de superfície 102a, 102b.
[58] A superfície de rampa 103c e as porções de superfície de banda de rodagem interna 102a, 102b podem ser juntas através das porções de superfície curvada e/ou através das bordas. Na modalidade exemplar mostrada na figura 8, uma porção de superfície curvada 103d junta a porção de superfície de banda de rodagem interna 102b com a superfície de rampa 103c da reentrância 103, enquanto uma borda é substancialmente formada na junção da superfície de rampa 103c e a porção de superfície de banda de rodagem interna 102a. A porção de superfície curvada 103d pode ser acompanhada por uma superfície arredondada tendo radio compreendido entre cerca de Omm e 10 mm.
[59] O requerente achou que a capacidade autolimpante de um pneu adaptada para uso agrícola e/ou de trator é mais melhorado criando a descontinuidade acima descrita, ou reentrância, entre porções de superfície de banda de rodagem adjacente circunferencialmente localizadas entre alças consecutivas circunferencialmente.
[60] Em particular, foi achado que na descontinuidade a rigidez da superfície de banda de rodagem interna localizada entre as alças é levemente reduzida, de modo que a descontinuidade trabalha como uma articulação. Durante a rotação do pneu, no caso lama é presa entre as alças, a descontinuidade/articulação permite um leve mas contínuo deslocamento radial oscilando “para cima e para baixo” da porção de banda de rodagem interna inteira compreendida entre as alças, de modo que a lama é continuamente movida na interface com a superfície da banda de rodagem interna. Tal movimento contínuo articula uma ligação firma da lama mesma à superfície da banda de rodagem, de modo que, eventualmente, a lama presa é descarregada através das porções de ressalto da banda de rodagem.
[61] A descontinuidade/articulação cria uma sinergia com o trabalho das alças. O trabalho das alças move o terreno e, ao mesmo tempo, as oscilações circunferenciais das alças induzidas por tal trabalho são transmitidas à superfície de banda de rodagem interna, de modo a induzir um movimento da mesma. Aqui, a descontinuidade/articulação determina uma “linha” que pode executar até a porção de banda de rodagem interna inteira entre as alças, e na qual o movimento induzido das alças é concentrado e amplificado, de modo que uma ligação firma da lama é efetivamente articulada.
[62] A descrição anterior apresenta e discute em detalhe algumas modalidades da presente invenção; todavia, várias mudanças às modalidades descritas, bem como modalidades diferentes da invenção são possíveis, sem sair do escopo definido pelas reivindicações anexas.
[63] Por exemplo, mais que uma reentrância pode se criado dentro de uma porção de banda de rodagem interna localizada entre alças consecutivas circunferencialmente.
[64] Como outro exemplo, um ou mais reentrâncias correndo substancialmente na direção circunferencial e/ou oblíqua de uma alça a uma alça consecutiva circunferencialmente mas também pode ser fornecida em combinação com a reentrância estendendo transversalmente descrito

Claims (14)

1. Pneumático (100), caracterizado pelo fato de que compreende uma estrutura de carcaça (104) e uma banda de rodagem disposta em uma posição radialmente externa com respeito a dita estrutura de carcaça (104), em que dita banda de rodagem compreende uma banda de rodagem interna (102) e uma pluralidade de alças (101) espaçadas para fora se projetando de dita banda de rodagem, em que ditas alças (101) espaçadas estendem na direção transversal de uma porção central (103b) na direção de porções de ressalto (103 a) da banda de rodagem, em que uma porção de dita banda de rodagem interna (102) compreendida entre duas alças consecutivas circunferencialmente (101) compreende pelo menos uma primeira e uma segunda superfície (102a, 102b) adjacente circunferencialmente, em que na adjacência da mesma de ditas primeira e segunda superfícies (102a, 102b) são pelo menos parcialmente dispostas em alturas radiais diferentes, de modo a formar pelo menos uma reentrância (103) estendendo transversalmente dentro de dita porção de banda de rodagem interna (102), em que uma dimensão e/ou uma forma de dita reentrância (103) é escolhida de modo a criar uma descontinuidade em uma rigidez de dita porção de banda de rodagem interna (102) compreendida entre duas alças consecutivas circunferencialmente (101), para criar uma articulação.
2. Pneumático (100) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma altura máxima de dita reentrância (103) se estendendo transversalmente é de 10 mm.
3. Pneumático (100) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que dita altura máxima de dita reentrância (103) se estendendo transversamente é de 5 mm.
4. Pneumático (100) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que dita reentrância (103) estendendo transversalmente estende na direção circunferencial de menos que 10 mm.
5. Pneumático (100) de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que dita reentrância (103) se estendendo transversalmente estende em direção circunferencial de menos que 5 mm.
6. Pneumático (100) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma altura de dita reentrância (103) se estendendo transversalmente diminui na direção de ditas porções de ressalto (103 a) de dita banda de rodagem.
7. Pneumático (100) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma altura de dita reentrância (103) se estendendo transversalmente diminui na direção de dita porção central (103b) de dita banda de rodagem.
8. Pneumático (100) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma superfície de rampa (103c) de dita reentrância (103) forma um ângulo de pelo menos 45° com respeito a uma direção tangente a dita banda de rodagem interna (102) em dita adjacência.
9. Pneumático (100) de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma porção de dita superfície de rampa (103c) forma um ângulo compreendido entre 70° e 90° com respeito a dita direção tangente a dita banda de rodagem interna (102) de dita adjacência.
10. Pneumático (100) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma extensão de dita reentrância (103) se estendendo transversalmente é paralela a uma extensão de ditas alças (101).
11. Pneumático (100) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma de ditas primeira e segunda superfícies (102a, 102b) é uma superfície plana.
12. Pneumático (100) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ditas alças (101) compreendem pelo menos uma porção de parede plana.
13. Pneumático (100) de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que ditas alças (101) compreendem pelo menos duas porções de parede planas, formando uma borda em uma interseção das mesmas.
14. Pneumático (100) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que uma extremidade de cabeça de ditas alças (101) disposta no plano equatorial do pneu (100) tem um contorno poligonal regular.
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