BR112012016149B1 - Método para o tratamento de bananas - Google Patents

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Abstract

método para o tratamento de bananas. é fornecido um método de armazenagem de bananas compreende as etapas de: (a) exposição de tais bananas a uma atmosfera que contém um ou mais compostos ativos de etileno, e (b) após tal etapa (a), exposição de tais bananas a uma atmosfera que contém um ou mais compostos de ciclopropeno enquanto as referidas bananas tem um estágio de cor de 2 a 6 na escala de sete estágios, onde as tais banadas são matidas em uma embalagem com atmosfera modificada por um período de tempo que inclui pelo menos um intervalo de tempo que dura 1 hora, onde tal intervalo de tempo começa entre a conclusão da referida etapa (b), e onde a referida embalagem com atmosfera modificada é construída de modo que a taxa de transmissão de dióxido de carbono de toda a embalagem (pct) é de 2.400 a 120.000 centímetros cúbicos por dia por quilograma de bananas.

Description

(54) Título: MÉTODO PARA O TRATAMENTO DE BANANAS (51) Int.CI.: A23B 7/152; A23B 7/154; B65D 81/20 (30) Prioridade Unionista: 21/12/2010 US 61/425,479, 28/12/2009 US 61/284,899 (73) Titular(es): AGROFRESH INC.
(72) Inventor(es): NAZIR MIR; DIERDRE MARGARET HOLCROFT; WILLIAM NIXON JAMES JR; AL VARO R. URENA-PADILHA; BRUCE MENNING
1/37 “MÉTODO PARA O TRATAMENTO DE BANANAS’1
FUNDAMENTOS:
Bananas normalmente são colhidas cortando-se um cacho de bananas do pseudocaule onde ele cresceu. Subsequentemente à colheita, os cachos geralmente são divididos em grupos menores conectados chamados “conjuntos” ou “pencas”. É comum se colher e em seguida transportar as bananas enquanto a casca ainda está verde. O transporte de longa distância é frequentemente realizado a baixa temperatura (por exemplo, a 14 °C). Considera-se que as bananas amadurecem muito lentamente durante tal transporte, durante o qual as bananas normalmente permanecem verdes.
Também é comum, uma vez que as bananas tenham chegado uma localização próxima do ponto de venda, colocá-las em um volume fechado e expô-las a gás etileno, A exposição típica ao etileno é de 24-48 horas a 14-18 °C em uma atmosfera que contém etileno a uma concentração de 100-1.000 microlitro por litro (ppb). Após a exposição ao etileno, as bananas normalmente amadurecem mais depressa. Na medida em que as bananas amadurecem durante um processo normal de amadurecimento, a casca se torna, gradualmente, amarela; a casca permanece amarela por algum tempo; depois a casca desenvolve um pequeno número de pontos pretos; e eventualmente as bananas se tornam, indesejavelmente, muito maduras.
É desejável manter as bananas numa condição ideal o maior tempo possível (isto é, numa condição na qual elas sejam desejáveis ao consumidor). Bananas nesta condição são maduras, mas ainda não desenvolveram características indesejáveis de pósamadurecimento tal como, por exemplo, um ou mais dos seguintes: casca com um grande número de pontos pretos, polpa que se tomou indesejavelmente marrom, ou polpa que se tornou indesejavelmente mole.
R. M. Basel, et. al., em “Long Shelf Life Banana Storage Using MAP Storage Coupled With Postharvest MCP Treatment” (Armazenamento de Bananas durante Longa Período em Prateleira Usando Armazenamento MAP Combinado com Tratamento MCP Pós Colheita) - Institut of Food Technologists, 2002 Annual Meetíng and Food Expo, disponível em http://ift.confex.com/ift/2002/techprogram/paper_13343.htm, descreve o uso de embalagem com atmosfera modificada (MAP) e 1-metilciclopropeno (1-MCP). Os métodos de Basel, et. al., adiam o começo do amadurecimento das bananas e, uma vez que o processo de amadurecimento tenha se iniciado, estendem tal processo.
É desejável fornecer métodos nos quais as bananas amadureçam o suficiente para se tornarem desejáveis para venda a varejo e/ou para o consumo e no qual as bananas permaneçam em tal condição desejável por um período mais longo do que em métodos anteriores. É particularmente desejável encontrar um método de armazenagem e tratamento de bananas que permita que as mesmas permaneçam por um período mais longo na
2/37 condição desejável para o consumo.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO:
Em um aspecto da presente invenção, é fornecido um método para o tratamento de bananas compreendendo as etapas de:
(a) exposição de tais bananas a uma atmosfera que contém um ou mais compostos ativos de etileno selecionado do grupo constituído por etileno, agentes de liberação de etileno, e compostos com alta atividade de etileno, e (b) após tal etapa (a), exposição de tais bananas a uma atmosfera que contém um ou mais compostos de ciclopropeno enquanto tais bananas tem um estágio de cor de 2 a 6 na escala de sete estágios, onde tais bananas são mantidas em uma embalagem com atmosfera modificada por um período de tempo que inclui pelo menos um intervalo de tempo que dura 1 hora, onde tal intervalo de tempo se inicia entre a conclusão da referida etapa (b) e 72 horas após a conclusão da referida etapa (b), e onde tal embalagem com atmosfera modificada é construída de modo que a taxa de transmissão de dióxido de carbono para todo a embalagem (PCT) é de 2.400 a 120.000 centímetros cúbicos por dia por quilograma de bananas.
DESCRIÇÃO DETALHADA:
Conforme usado neste documento, “banana” se refere a qualquer membro do gênero Musa incluindo, por exemplo, bananas e banana-da-terra.
Quando um composto é descrito neste documento como estando presente na forma de gás em uma dada atmosfera a uma determinada concentração usando a unidade “ppm”, a concentração é dada como partes por volume daquele composto por milhões de partes por volume da atmosfera. De maneira similar, “ppb” (que é equivalente a microlitros por litro) denota partes por volume do referido composto por bilhões de partes por volume da atmosfera.
Conforme usado neste documento, um “filme polimérico” é um objeto feito de polímero que é muito menor em uma dimensão (a “espessura”) do que nas outras duas dimensões e que tem uma espessura relativamente uniforme. Um filme polimérico tipicamente tem uma espessura de 1 mm ou menor.
A presente invenção envolve o uso de um ou mais compostos de ciclopropeno. Conforme usado neste documento, um composto de ciclopropeno é qualquer composto com a fórmula
Figure BR112012016149B1_D0001
3/37 onde cada radical R1, R2, R3 e R4 é independentemente selecionado do grupo constituído por H e um grupo químico de fórmula:
-(L)n-Z onde n é um número inteiro de 0 a 12. Cada L é um radical bivalente. Grupos L adequados Incluem, por exemplo, radicais contendo um ou mais átomos selecionados dentre Η, B, C, N, O, P, S, Si, ou mistura destes. Os átomos dentro de um grupo L podem estar conectados uns aos outros por ligações simples, ligações duplas, ligações triplas ou misturas destas. Cada grupo L pode ser linear, ramificado, cíclico ou uma combinação destes. Em qualquer um dos grupos R (isto é, qualquer um dos radicais R1, R2, R3 e R4) o número total de heteroátomos (isto é, átomos diferentes de H ou C) varia de 0 a 6.
Independentemente, em qualquer grupo R o número total de átomos diferentes de hidrogênio é 50 ou menos.
Cada Z é um radical monovalente. Cada Z é independentemente selecionado do grupo constituído por hidrogênio, halogeneto, ciano, nitro, nitroso, azido, clorato, bromato, iodato, isocianato, isocíanido, isotiocianato, pentafluorotio, e um grupo químico G, onde G é um sistema cíclico de 3 a 14 membros.
Os grupos R1, R2, R3 e R4 são independentemente selecionados de grupos adequados. Os grupos R1, R2, R3 e R4 podem ser iguais, ou qualquer número deles pode ser diferente dos outros. Grupos adequados para uso como um ou mais de um radical R1, R2, R3 e R4 podem ser conectados diretamente ao anel do ciclopropeno ou podem ser conectados através de um grupo intermediário, por exemplo, um grupo contendo um heteroátomo.
Conforme usado neste documento, um grupo químico de interesse é considerado como “substituído” se um ou mais átomos de hidrogênio do grupo químico de interesse é substituído por um substituinte. Substituintes adequados incluem, por exemplo, alquila, alquenila, acetilamino, alcoxila, alcoxialcoxila, alcoxicarbonila, alcoxiamino, carboxila, halogeneto, haloalcoxila, hidroxila, alquilsulfonila, tioalquila, trialquilsilila, dialquilamino e combinações destes.
Entre os grupos R1, R2, R3 e R4 adequados estão, por exemplo, versões substituídas ou não de qualquer um dos seguintes grupos: alifático, alifático-oxi, alquilcarbonila, alquilfosfonato, alquilfosfato, alquilamino, alquilsulfonila, alquilcarboxila, alquilaminosulfonila, cicloalquilsulfonila, cicloalquilamino, heterociclila (isto é, grupos cíclicos, aromáticos ou não, com pelo menos um heteroátomo no anel), arila, hidrogênio, flúor, cloro, bromo, iodo, ciano, nitro, nitroso, azido, clorato, bromato, iodato, isocianato, isocíanido, isotiocianato, pentafluorotio; acetoxila, carboetoxila, cianato, nitrato, nitrito, perclorato, alenila; butilmercapto, dietilfosfonato, dimetilfenilsilila, isoquinolila, mercapto, naftil, fenoxi, fenila, piperidino, piridil, quinolil, trietilsilil e trimetilsiliIa.
Entre os grupos R1, R2, R3 e R4 adequados estão aqueles que contêm um ou mais
4/37 grupos substituintes ionizáveis. Tais grupos ionizáveis podem estar na forma não ionizada ou na forma de sal.
Também são contempladas configurações nas quais R3 e R4 são combinados em um único grupo que se liga ao átomo de carbono número 3 do anel do ciclopropeno por uma ligação dupla. Alguns de tais compostos estão descritos na patente US Patent Publication 2005/0288189.
Em configurações preferenciais, são usados um ou mais ciclopropenos nos quais um ou mais dos grupos R1, R2, R3 e R4é hidrogênio. Em configurações mais preferenciais, cada um dos grupos R1, R2, R3 e R4 é hidrogênio ou metila. Em configurações mais preferenciais, R1 é um grupo metila e cada um dos grupos R2, R3 e R4 é hidrogênio, e o composto de ciclopropeno é conhecido neste documento como “1-MCP”.
Em configurações preferenciais, é usado um composto ciclopropeno que tem ponto de ebulição a pressão de uma atmosfera de 50 °C ou inferior; ou 25 °C ou inferior; ou 15 °C ou inferior. Independentemente, em configurações preferenciais, é usado um composto de ciclopropeno que tem ponto de ebulição a uma atmosfera de pressão de -100 °C ou superior; -50 °C ou superior; ou 25 °C ou superior; ou 0 °C ou superior.
Por lógica deve ser -25 °C - verificar o documento original.
Conforme usado neste documento, um composto “ativo para etileno” é um composto que ou é etileno ou é um agente de liberação de etileno ou é um composto com uma elevada atividade de etileno.
Conforme usado neste documento, “embalagem com atmosfera modificada” (“MAP”) é uma câmara ou compartimento que altera a atmosfera gasosa dentro do invólucro/compartimento de uma composição atmosférica normal quando o fruto que respira está dentro do invólucro/compartimento. A embalagem MAP é um invólucro/compartimento no sentido de que é uma embalagem que pode ser levantada e transportada com o produto que está contido nele. A embalagem MAP pode ou não ser permeável à difusão de qualquer gás em particular, independente de sua permeabilidade ou impermeabilidade a qualquer outro gás.
Conforme usado neste documento, um “monômero” é um composto que tem uma ou mais ligações duplas carbono-carbono que é capaz de participar em uma reação de polimerização. Conforme usado aqui, “monômero olefina” é um monômero cujas moléculas contêm apenas átomos de carbono e hidrogênio. Conforme usado neste documento, um “monômero polar” é um monômero cujas moléculas contêm um ou mais grupos polar. Grupos polares incluem, por exemplo, hidroxila, tiol, carbonila, ligação dupla carbonoenxofre, carboxila, ácido sulfônico, ligações ésteres, outros grupos polares e combinações destes.
O método da presente invenção envolve colocar as bananas em contato com um
5/37 mais compostos ativos de etíleno. Agentes de liberação de etiieno adequados incluem, por exemplo, ácido 2-cloroetilfosfônico (etefon), ácido abscísico, e outros compostos que agem de maneira semelhante para afetar a abscisão. Compostos adequados incluem com alta atividade de etíleno incluem, por exemplo, propileno, cloreto de vinila, monóxido de carbono, acetileno, 1-buteno, e outros compostos com alta atividade de etíleno. Em configurações preferenciais, a exposição ao composto com atividade de etiieno é realizada usando etiieno.
A temperatura preferencial para realizar a exposição das bananas ao composto ativo de etiieno é 13,3 °C ou superior; mais preferencialmente 14 °C ou superior. A temperatura preferencial para realizar a exposição ao composto ativo de etiieno é 18,3 °C ou inferior.
A exposição de bananas ao composto ativo de etiieno pode ser realizada por qualquer método. Por exemplo, as bananas podem estar em uma atmosfera que contém moléculas, na forma gasosa, de um ou mais compostos ativos de etiieno. O composto ativo de etiieno gasoso pode ser introduzido na atmosfera que circunda as bananas por qualquer método. Por exemplo, o composto ativo de etiieno pode ser liberado na atmosfera tão próximo às bananas de modo que o composto ativo de etiieno entra em contato com as bananas antes do composto ativo de etiieno se difundir para longe das bananas. Em outro exemplo, as bananas podem estar em um compartimento (isto é, um recipiente hermético contendo um volume de atmosfera) e o composto ativo de etiieno gasoso pode ser introduzido no compartimento.
Em algumas configurações nas quais o composto ativo de etiieno gasoso entra em contacto com as bananas, as bananas estão envolvidas por um dispositivo permeável que as circunda e o composto ativo de etiieno é introduzido na atmosfera do lado de fora do dispositivo permeável circundante. Em tais configurações, o dispositivo permeável circundante envolve uma ou mais bananas e permite aigum contato entre o composto ativo de etiieno e as bananas, por exemplo, permitindo que algum composto ativo de etiieno se difunda através do dispositivo permeável circundante ou através de furos no dispositivo permeável circundante, ou por uma combinação destes. Tal dispositivo permeável circundante pode ou não também ser qualificado como uma embalagem MAP, conforme definido neste documento.
Entre configurações no qual o composto ativo de etiieno gasoso é introduzido em um compartimento, a introdução pode ser realizada por qualquer método. Por exemplo, o composto ativo de etíleno pode ser criado em uma reação química e ventilado para dentro do compartimento. Em outro exemplo, o composto ativo de etiieno pode ser mantido em um recipiente tal como um tanque de gás comprimido e liberado deste recipiente para dentro do compartimento.
Configurações preferenciais são aquelas nas quais o composto ativo de etiieno
6/37 gasoso é introduzido no compartimento que também contém as bananas. A concentração preferencial do composto ativo de etileno na atmosfera dentro do compartimento é 20 ppm ou superior; mais preferenciaimente 50 ppm ou superior; mais preferencialmente 100 ppm ou superior. A concentração preferencial do composto ativo de etileno na atmosfera dentro do compartimento é 1.000 ppm ou menos; ou 500 ppm ou menos; ou 300 ppm ou menos.
A duração preferencial da exposição das bananas à atmosfera que contém o composto ativo de etileno é 8 horas ou mais; mais preferencialmente 16 horas ou mais; mais preferencialmente 20 horas ou mais. A duração preferencial da exposição das bananas à atmosfera que contém o composto ativo de etileno é 48 horas ou menos; mais preferenciaimente 36 horas ou menos; mais preferencialmente 24 horas ou menos.
Preferencialmente as bananas são submetidas a um ciclo de amadurecimento, no qual as bananas são armazenadas em uma atmosfera normal a 18 °C ou menos durante um dia ou mais, subsequentemente ao finai da exposição das bananas a uma atmosfera que contém um composto ativo de etileno. Num ciclo de amadurecimento preferencial, as bananas são expostas a uma atmosfera contendo um composto ativo de etileno durante 2028 horas em uma temperatura de 13,3 °C a 18,3 °C; as bananas são então mantidas em atmosfera normal na mesma temperatura durante 20-28 horas; e em seguida as bananas são armazenadas em uma atmosfera normal entre 13,3 °C a 20 °C por um período de 1 a 6 dias.
O método da presente invenção envolve colocar as bananas em contato com um ou mais compostos de ciclopropeno. Tal contato pode ser realizado por qualquer método. Por exemplo, as bananas podem estar numa atmosfera que contém moléculas, na forma gasosa, de um ou mais composto de ciclopropeno. O composto gasoso de ciclopropeno pode ser introduzido na atmosfera que circunda as bananas por qualquer método. Por exemplo, um composto de ciclopropeno gasoso pode ser liberado na atmosfera em tal proximidade das bananas que o composto de ciclopropeno entra em contato com as bananas antes de se difundir para ionge das bananas. Em outro exemplo, as bananas podem estar em um compartimento (isto é, um recipiente hermético contendo um volume de atmosfera) e o composto de ciclopropeno gasoso pode ser introduzido neste compartimento.
Em algumas configurações nas quais o composto de ciclopropeno gasoso entra em contato com as bananas, as bananas estão em dentro de dispositivo permeável que as circunda e o composto de ciclopropeno é introduzido na atmosfera do lado de fora do dispositivo permeável circundante. Em tais configurações, o dispositivo permeável circundante envolve uma ou mais bananas e permite algum contato entre o composto de ciclopropeno e as bananas, por exemplo, permitindo que algum composto de ciclopropeno se difunda através do dispositivo permeável circundante ou através de furos no dispositivo permeável circundante, ou por uma combinação destes. Tai dispositivo permeável
7/37 circundante pode ou não também ser qualificado como uma embalagem MAP, conforme definido neste documento.
Entre configurações no qual o composto gasoso de ciclopropeno é introduzido em um compartimento, a introdução pode ser realizada por qualquer método. Por exemplo, o composto de ciclopropeno pode ser criado em uma reação química e ventilado para dentro do compartimento. Em outro exemplo, o composto de ciclopropeno pode ser mantido em um recipiente tal como um tanque de gás comprimido e ser liberado deste recipiente para dentro do compartimento. Em outro exemplo, o composto de ciclopropeno pode estar contido em um pó ou pellets ou outra forma sólida que contém um complexo do composto de ciclopropeno encapsulado em um agente de encapsulação molecular. Tal complexo é conhecido neste documento como um “complexo de ciclopropeno encapsulado.
Em configurações nas quais é usado um agente de encapsulação molecular, agentes de encapsulação molecular adequados incluem, por exemplo, agentes de encapsulação molecular orgânicos e inorgânicos. Os agentes de encapsulação molecular orgânicos são preferenciais. Agentes de encapsulação molecular orgânicos preferenciais incluem, por exemplo, ciclodextrinas substituídas, ciclodextrinas não-substituídas e éteres de coroa. Agentes de encapsulação molecular inorgânicos preferenciais incluem, por exemplo, zeólitas. Misturas de agentes de encapsulação molecular adequados também são adequadas. Em configurações preferenciais da invenção, o agente de encapsulação é a alfa-ciclodextrina, beta-ciclodextrina, gama-ciclodextrina, ou uma mistura destas. Em algumas configurações da invenção, particularmente quando o composto de ciclopropeno é 1-metilciclopropeno, o agente de encapsulação preferencial é a alfa ciclodextrina. O agente de encapsulação preferencial variará dependendo da estrutura do composto ou compostos de ciclodextrina sendo usados. Qualquer ciclodextrina ou mistura de ciclodextrinas, polímeros de ciclodextrina, ciclodextrinas modificadas ou misturas destas também podem ser utilizados conforme os termos da presente invenção.
A quantidade agente de encapsulação molecular pode ser caracterizada de forma útil pela razão entre os moles do agente de encapsulação molecular e os moles do composto de ciclopropeno. Em configurações preferenciais, a razão entre os moles do agente de encapsulação molecular e os moles do composto de ciclopropeno é 0,3:1 ou maior; mais preferencialmente 0,9:1 ou maior; mais preferencialmente 0,92:1 ou maior; mais preferencialmente 0,95:1 ou maior. Independentemente, em configurações preferenciais, a razão entre os moles do agente de encapsulação molecular e os moles do composto de ciclopropeno é 2:1 ou inferior; mais preferencialmente 1,5:1 ou inferior. Em configurações mais preferenciais, a razão entre os moles do agente de encapsulação molecular e os moles do composto de ciclopropeno é 0,95:1 a 1,5:1.
Em algumas configurações, um composto de ciclopropeno é introduzido em um
8/37 compartimento que contém as bananas colocando-se um complexo de encapsulação de ciclopropeno no compartimento e depois colocando tal complexo de encapsulação de ciclopropeno em contato com um agente de liberação. Um agente de liberação é um composto que, quando em contato com o complexo de encapsulação do ciclopropeno, promove a liberação do composto de ciclopropeno para a atmosfera. Em algumas configurações, água (ou um líquido que contém 50% ou mais de água em peso, com base no peso do líquido) é um agente de liberação efetivo.
Em configurações preferenciais, um material sólido contendo um complexo de encapsulação de ciclopropeno é colocado dentro de um compartimento que contém bananas e água é colocada em contato com tal material sólido. O contato da água causa a liberação do ciclopropeno na atmosfera dentro do compartimento. Por exemplo, o material sólido pode estar na forma de comprimidos que contêm, opcionalmente entre outros ingredientes, um complexo de encapsulação que contém um composto de ciclopropeno e um ou mais ingrediente que causam efervescência.
Como outro exemplo, em algumas configurações o material sólido pode ser colocado em um compartimento que contém as bananas, e vapor de água na atmosfera pode ser eficaz como agente de liberação. Em algumas destas configurações, o material sólido que contém o complexo de encapsulação de ciclopropeno pode estar numa forma que também contém, opcionalmente entre outros ingredientes, um composto de absorção de água tal como, por exemplo, um polímero que absorve água ou um sal deliquescente.
Também são contempladas configurações nas quais as bananas são colocadas em contato com uma composição líquida que contém um ou mais compostos de ciclopropeno. Entre tais composições líquidas, o composto de ciclopropeno pode ser dissolvido ou dispersado em meio líquido. Em algumas configurações envolvendo composições líquidas, um ciclopropeno pode estar em um complexo de encapsulação com um agente de encapsulação molecular e o complexo de encapsulação pode ser dissolvido ou dispersado em meio líquido.
Em configurações preferenciais da presente invenção, uma atmosfera contendo um ou mais compostos de ciclopropeno na forma gasosa está em contato com as bananas (ou está em contato com um dispositivo circundante permeável que envolve uma ou mais bananas). Em tais configurações, todas as concentrações acima de zero do composto de ciclopropeno são contempladas. Preferencialmente, a concentração do composto de ciclopropeno é 0,5 ppb ou superior; mais preferencialmente é 1 ppb ou superior; mais preferencialmente é 10 ppb ou superior; mais preferencialmente 100 ppb ou superior. Preferencialmente, a concentração do composto de ciclopropeno é 100 ppm ou inferior, mais preferencialmente 50 ppm ou inferior, mais preferencialmente 10 ppm ou inferior, mais preferencialmente 5 ppm ou inferior.
9/37
A embalagem MAP pode ser ativo ou passivo. A embalagem MAP ativa é uma embalagem que é fixada a algum material ou equipamento que adiciona um determinado gás ou gases à atmosfera dentro da embalagem MAP e/ou remove determinado gás ou gases da atmosfera dentro da embalagem MAP.
Embalagem MAP passiva (ou atmosferas modificadas geradas por produto) tem a vantagem do fato de que as bananas respiram após a colheita. Desta forma, as bananas acondicionadas em um compartimento, entre outros processos, consomem oxigênio e produzem dióxido de carbono. A embalagem MAP pode ser projetada de modo que a difusão através da superfície exterior sólida da embalagem MAP e a passagem de gás através de qualquer perfuração que possa estar presente na superfície exterior da embalagem MAP mantenham níveis ótimos de oxigênio, dióxido de carbono e opcionalmente outros gases (tais como, por exemplo, vapor d'água ou etileno ou ambos). Em configurações preferenciais é usada embalagem MAP passiva.
Também são contempladas configurações que empregam embalagem MAP ativa. Na especificação e reivindicações contidas neste documento, caso não seja especificado que a embalagem MAP é ativa ou passiva, significa que a embalagem MAP pode ser tanto ativa como passiva. Por exemplo, se for especificado neste documento que a uma embalagem MAP tem uma determinada característica de transmissão de gás, ambas as seguintes configurações são contempladas; uma embalagem MAP passiva que tem uma característica de transmissão de gás; e uma embalagem MAP ativa que, quando contém bananas, mantém dentro de si a mesma atmosfera que ocorrería em uma embalagem MAP passiva que tivesse aquela característica de transmissão de gás.
Uma maneira útil de caracterizar a embalagem MAP é a taxa de transmissão de gás da própria MAP em relação à quantidade de bananas acondicionadas na embalagem MAP. Preferencialmente a taxa de transmissão de dióxido de carbono é, em unidades de centímetros cúbicos por dia por quilograma de bananas, 2.400 ou maior; mais preferencialmente 5.000 ou maior; mais preferencialmente 8.000 ou maior. Preferencialmente a taxa de transmissão de dióxido de carbono é, em unidades de centímetros cúbicos por dia por quilograma de bananas. 120.000 ou inferior; mais preferencialmente 90.000 ou inferior. Preferencial mente a taxa de transmissão de oxigênio é, em unidades de centímetro cúbico por dia por quilograma de bananas, 2.000 ou superior; mais preferencialmente 4.000 ou superior; mais preferencialmente 6.000 ou superior. Preferencialmente a taxa de transmissão de oxigênio é, em unidades de centímetro cúbico por dia por quilograma de bananas, 100.000 ou inferior; ou 70.000 ou inferior.
É útil caracterizar as características inerentes de transmissão de gás de um filme polimérico. Por “inerente” nos referimos às propriedades do filme propriamente ditas, na ausência de quaisquer perfurações ou outras alterações. É útil a caracterização da
10/37 composição de um filme pela caracterização das características de transmissão de gás do filme que tem tal composição e que tem 30 micrometros de espessura. É contemplado que, caso um filme que interesse seja feito e testado com espessura diferente de 30 micrômetros (por exemplo, de 20 a 40 micrometros), seria fácil para uma pessoa com habilidades normais calcular exatamente as características de transmissão de gás de um filme com a mesma composição e com uma espessura de 30 micrometros. A taxa de transmissão de gás de um filme com 30 micrometros é classificada neste documento como “GT-30”.
Uma característica útii inerente de um filme polimérico é chamada aqui de “razão beta do filme”, que é a razão entre a taxa de transmissão do gás oxigênio do GT-30 para a taxa de transmissão do dióxido de carbono para o GT-30. Filmes poliméricos preferenciais têm uma razão beta de 1:4 ou superior. “1:4 ou superior” significa que a razão beta do filme é 1:X, onde X é maior que 4. Mais preferencialmente a embalagem MAP é feita de material que tem uma razão beta de filme de 1:4,5 a 1:8.
Em configurações preferenciais, alguma parte ou toda a superfície exterior da embalagem MAP é polimérica. Preferencialmente, o polímero está na forma de um filme polimérico. Alguns filmes poliméricos adequados têm uma espessura de 5 micrometros ou mais; ou 10 micrometros ou mais; ou 20 micrometros ou mais. Independentemente, alguns filmes poliméricos adequados têm espessura de 200 micrometros ou menos; ou 100 micrometros ou menos; ou 50 micrometros ou menos.
Algumas composições poliméricas adequadas incluem, por exemplo, poliolefinas, polivinis, poliestirenos, polidienos, polissiloxanos, políamidas, polímeros de cloreto de vinilideno, polímeros de cloreto de vinila, copolímeros destes, misturas destes e laminações destes. Poliolefinas adequadas incluem, por exemplo, polietilenos, polipropilenos, copolímeros destes, misturas destes e laminações destes. Polietilenos adequados incluem, por exemplo, polietileno de baixa densidade, polietileno de ultra baixa densidade, polietileno linear de baixa densidade, polietileno catalisado com metaloceno, copolímeros de etileno com monômeros polares, polietileno de média densidade, polietileno de alta densidade, copolímeros destes e misturas destes. Polipropilenos adequados incluem, por exemplo, polipropileno e polipropileno orientado. Em algumas configurações, são usados polietilenos de baixa densidade. Em algumas configurações é usado um copolímero de estireno e butadieno.
Composições poliméricas preferenciais contêm uma ou mais poliolefinas; mais preferencial é polietileno; mais preferencial é polietileno catalisado com metaloceno. Composições poliméricas mais preferenciais contêm uma ou mais poliolefinas e um ou mais copolímeros de um monômero de olefina com um monômero polar. Neste documento entende-se por copolímero como sendo o produto da copolimerização de dois ou mais monômeros diferentes. Copolímeros de um monômero de olefina com um monômero polar
11/37 adequados incluem, por exemplo, tais polímeros fornecidos pela DuPont chamados resinas Elvaloy™ . Copolímeros de etileno com um ou mais monômeros polares são preferenciais. Monômeros polares adequados incluem, por exemplo, acetato de vinila, acrilato de metila, acrilato de etila, acrilato de butila, ácido acrílico, ácido metacrílico e misturas destes. Monômeros polares preferenciais contêm uma ou mais ligações ester; mais preferencial é o acetato de vinila. Entre os copolímeros de etileno com um ou mais monômeros polares, a quantidade preferencial do monômero polar por peso baseada no peso do copolímero é, 1% ou mais; mais preferencialmente 2% ou mais; mais preferencialmente 3% ou mais. Entre os copolímeros de etileno com um ou mais monômero polar, a quantidade preferencial do monômero polar por peso com base no peso do copolímero é, 18% ou menos; mais preferencialmente 15% ou menos; mais preferencialmente 12% ou menos; mais preferencialmente 9% ou menos; mais preferencialmente 7% ou menos.
Em algumas configurações, o filme polimérico usado não tem perfurações. Em algumas de tais configurações, o fiime polimérico é escolhido ou desenvolvido de modo que, quando as bananas forem colocadas em um recipiente constituído pelo filme polimérico, os níveis de oxigênio e/ou dióxido de carbono serão mantidos de modo a preservar a condição desejável das bananas melhor do que a atmosfera ambiente preservaria.
Quando se afirma, neste documento, que um recipiente é constituído por um filme polimérico, significa que alguma parte ou toda a superfície do recipiente é constituída pelo filme polimérico, e o filme é disposto de tal forma que as moléculas que são capazes de se difundir através do filme polimérico se difundirão entre o interior do recipiente e o exterior do recipiente em ambas as direções. Tal recipiente pode ser construído de modo que uma, duas, ou mais porções distintas da área da sua superfície sejam constituídas pelo filme polimérico e as porções de filme polimérico podem ter a mesma composição umas das outras ou podem ser diferentes entre si. É contemplado que tais recipientes sejam construídos de modo que a porção da superfície do recipiente que não é de filme polimérico efetivamente bloqueará a difusão das moléculas de gás (isto é, a quantidade de moléculas de gás que se difunde será insignificante).
Composições de filmes preferenciais são aquelas para as quais o GT-30 para dióxido de carbono a 23 °C, em unidades de cm3/(m2-dia) é 800 ou maior; mais preferencialmente é 4.000 ou maior; mais preferencialmente é 5.000 ou maior; mais preferencialmente é 10.000 ou maior; mais preferencialmente é 40.000 ou maior. São preferenciais filmes com GT-30 para dióxido de carbono a 23 °C, em unidades de cm3/(m2dia) de 150.000 ou menor; mais preferencialmente de 80.000 ou menor; mais preferencialmente de 60.000 ou menor. São preferenciais filmes com GT-30 para oxigênio a 23 °C, em unidades de cm3/(m2-dia) de 200 ou maior; mais preferencialmente de 1.000 ou maior; mais preferencialmente de 3.000 ou maior; mais preferencialmente de 7.000 ou
12/37 maior. São preferenciais filmes com GT-30 para oxigênio a 23 °C, em unidades de cm3/(m2dia) de 150.000 ou menor; mais preferencialmente de 80.000 ou menor; mais preferencialmente de 40.000 ou menor; mais preferencialmente de 20.000 ou menor; mais preferencialmente de 15.000 ou menor. São preferenciais filmes com GT-30 para vapor d’água a 37,8 °C, em unidades de g/(m2-dia) de 10 ou maior; mais preferencialmente de 20 ou maior. São preferenciais películas com GT-30 para vapor d’água a 37,8 °C, em unidades de g/(m2-dia) de 330 ou menor; mais preferencialmente de 150 ou menor; mais preferencialmente de 100 ou menor; mais preferencialmente de 55 ou menor; mais preferencialmente de 45 ou menor; mais preferencialmente de 35 ou menor.
Outra maneira útil de caracterizar uma embalagem MAP é a “razão beta da MAP”, que é definida neste documento com sendo a razão entre a taxa de transmissão de oxigênio da própria embalagem MAP e a taxa de transmissão de dióxido de carbono da própria embalagem MAP. Preferencialmente a razão beta da embalagem MAP é 1:1,03 ou maior (isto é, 1:Y onde Y é maior ou igual a 1,03); mais preferencialmente 1:1,05 ou maior. Preferencialmente a razão beta da MAP é 1:5 ou inferior; mais preferencialmente 1:3 ou inferior.
Em configurações preferenciais, um filme polimérico utilizado tem perfurações. Em tais configurações preferenciais, os furos têm um diâmetro médio de 5 a 500 micrometros. Em configurações especiais envolvendo perfurações, os furos têm diâmetro médio de 10 micrometros ou mais; mais preferencialmente 20 micrometros ou mais; mais preferencialmente 50 micrometros ou mais; mais preferencialmente 100 micrometros ou mais. Independentemente, em configurações preferenciais envolvendo perfurações, os furos têm diâmetro médio de 300 micrometros ou menos; mais preferencialmente 200 micrometros ou menos. Se um furo não for circular, o diâmetro deste furo neste documento é considerado, neste documento, como sendo de 2 vezes a raiz quadrada do quociente da área do furo dividida por pi.
Em configurações preferenciais, a embalagem MAP compreende um filme polimérico que é perfurado. O número de furos preferencial é determinado em parte pelo peso das bananas que estarão presentes na embalagem MAP. Em configurações preferenciais, o número de furos por quilograma de bananas dentro da embalagem MAP é 10 ou mais; mais preferencialmente 20 ou mais; mais preferenciaimente 40 ou mais. Em configurações preferenciais, o número de furos por quilograma de bananas dentro da embalagem MAP é 300 ou menos; mais preferencialmente é 150 ou menos.
Entre as configurações nas quais a embalagem MAP compreende um filme polimérico que é perfurado, a área preferenciai total dos furos, em unidades de micrometros quadrados por quilogramas de bananas, é 50.000 ou mais; mais preferencialmente 100.000 ou mais; mais preferencialmente 150.000 ou mais. Entre as configurações nas quais a
13/37 embalagem MAP compreende uma película polimérica que é perfurada, a área preferencial total dos furos, em unidades de micrometros quadrados por quilogramas de bananas, é 6.000.000 ou menos; mais preferencialmente 3.000.000 ou menos; mais preferencialmente é 2.000.000 ou menos.
Em configurações preferenciais, a embalagem MAP compreende um filme polimérico e o percentual da área da superfície da embalagem MAP que é constituída pelo filme polimérico é 10% a 100%; mais preferencialmente é 50% a 100%; mais preferencialmente é 75% a 100%; mais preferencialmente é 90% a 100%. Uma embalagem MAP na qual 90% a 100% da área da superfície consistem em um filme polimérico é conhecida neste documento como “saco”. São preferenciais MAPs que compreendem um filme polimérico e nas quais todas as porções da superfície da embalagem MAP que não são de filme polimérico efetivamente bloqueiam a difusão das moléculas de gás. Em configurações nas quais a embalagem MAP compreende um filme polimérico e o restante da superfície da embalagem MAP efetivamente bloqueia a difusão das moléculas de gás, a embalagem MAP é considerada como sendo embalagem MAP passiva.
Furos no filme polimérico são feitos por qualquer método. Métodos adequados incluem, por exemplo, perfuração a laser, agulhas quentes, chama, descarga elétrica de baixa energia, e descarga elétrica de alta energia. Um método preferencial é a perfuração a laser. Entre configurações nas quais a perfuração a laser é usada, é preferível desenvolver ou selecionar um filme polimérico que seja adequado à perfuração a laser. Isto é, o filme polimérico é desenvolvido ou selecionado de modo que o laser faça facilmente furos que sejam redondos e tenham diâmetro previsível. Um laser preferencial é o laser de dióxido de carbono. Para diferentes composições de filmes poliméricos, pode ser escolhido o comprimento de onda apropriado do laser. Para filmes poliméricos que contêm polietileno e/ou copolímeros de etileno com um ou mais monômero polar, é preferível escolher um laser de dióxido de carbono que produza luz infravermelha e que inclua luz infravermelha de comprimento de onda igual a 10,6 micrometros.
As bananas usadas na prática da presente invenção podem ser qualquer membro do gênero Musa. Em algumas configurações da presente invenção são usados frutos comestíveis do gênero Musa. Em algumas configurações, são usadas bananas do tipo plátano (bananas-da-terra) ou bananas que não são do tipo plátano. Em algumas configurações são usadas bananas que não são do tipo plátano. Em algumas configurações são usadas bananas da espécie M. acuminata Colla ou o híbrido Μ. X paradisíaca L.. Em algumas configurações, membros de uma ou mais das seguintes variedades de banana são usados: Sucrier, Lady Finger, Gros Michel, Cavendish (incluindo, por exemplo, Dawrf Cavendish, Giant Cavendish, Pisang Masak Hijau, Robusta ou Valery) Bluggoe, Ice Cream, Mysore, Salembale, Rasabale, Pachabale, Chandrabale, Silk, Red, Fehi, Golden Beauty, ou
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Orinoco. Em algumas configurações, uma ou mais variedades de bananas tipo plátano são usadas incluindo, por exemplo, banana-francesa, banana-chifre, Maaricongo, banana-nanica (Common Dwarf), Pelipita, Saba, Harton, Dominico-Harton, ou Currare.
Em configurações preferenciais da presente invenção, as bananas são colhidas quando estão verdes. Preferencialmente as bananas são colhidas entre 11 a 14 semanas de idade.
Em algumas configurações, as bananas são colhidas e imediatamente colocadas em embalagens MAP. Em algumas configurações, o tempo entre a colheita e a colocação na embalagem MAP é de 14 dias ou menos, mais preferencial mente 7 dias ou menos, mais preferencialmente 2 dias ou menos. Em algumas configurações, as bananas colhidas são colocadas em embalagens MAP antes do transporte, e as bananas colhidas permanecem na embalagem MAP durante o transporte. Em algumas configurações, as bananas são enviadas para um destino que fica próximo ao ponto de venda para o consumidor. Conforme usado neste documento, “próximo ao ponto de venda para o consumidor” significa um local de onde se pode transportar as bananas ao ponto de vende para o consumidor em 3 dias ou menos, por caminhão ou outro transporte de superfície.
Em algumas configurações da presente invenção, as bananas são colocadas em uma embalagem MAP após a colheita e antes do transporte. Em algumas destas configurações, a embalagem MAP pode ser colocada em um dispositivo de transporte. O dispositivo de transporte fornece alguma estrutura para facilitar o carregamento da embalagem MAP e para a resistência de empilhamento dos dispositivos de transporte durante o transporte. Dispositivos de transporte permitem livre troca de gás entre o interior e o exterior do dispositivo de transporte. Um dispositivo de transporte adequado típico é, por exemplo, uma caixa de papelão com furos largos (por exemplo, furos redondos com diâmetro de 20 mm ou mais). Em algumas configurações, as bananas são transportadas em uma embalagem MAP que está em um dispositivo de transporte até um destino próximo ao ponto de venda para o consumidor.
Em algumas configurações da presente invenção, as bananas entram em contato com um composto de ciclopropeno enquanto elas estão na embalagem MAP. Em algumas configurações, as bananas entram em contato com um composto ativo de etileno enquanto elas estão dentro da embalagem MAP e depois, enquanto ainda estão na mesma embalagem MAP, elas são subsequentemente colocadas em contato com um composto de ciclopropeno.
Em configurações preferenciais, as bananas são processadas conforme a seguir. As bananas são expostas a um composto ativo de etileno e depois deixadas amadurecer até que sua classificação de cor esteja entre 2 a 6 na escala de 7 estágios; tais bananas são então expostas a um composto de ciclopropeno. Mais preferencialmente as bananas são
15/37 expostas a um composto de ciclopropeno enquanto elas têm uma classificação de cor de 2,5 ou maior. Mais preferencialmente as bananas são expostas a um composto de ciclopropeno enquanto elas têm uma classificação de cor de 5,5 ou menor; mais preferencial mente quando as bananas tem uma classificação de cor de 4,5 ou menor; mais preferencial mente quando as bananas tem uma classificação de cor de 3,5 ou menor.
Em configurações preferenciais da presente invenção, as bananas são expostas a um composto de ciclopropeno. Subsequentemente a tal exposição ao composto de ciclopropeno, as bananas são mantidas em uma embalagem MAP por um período de tempo denominado neste documento de TP1. TP1 inclui pelo menos um intervalo de tempo denominado, neste documento, TI1. TI1 é um intervalo de tempo contínuo com a duração de 1 hora. Isto quer dizer que as bananas são mantidas definitivamente em uma embalagem MAP durante um intervalo de tempo contínuo que dura 1 hora (TH). O intervalo de tempo TI1 é parte do período de tempo TP1, que pode ser igual ao TH ou que pode ser maior que T11. Se ο TP1 for maior que ο T11, eie pode ser pouco maior ou muito maior; TP1 pode ser maior que TI1 em uma ou mais horas, um ou mais dias ou uma ou mais semanas. O período de tempo TP1 pode se iniciar antes do TI1, ou TP1 pode continuar após o término do TI1, ou ambos.
Quando se afirma neste documento que as bananas são mantidas em uma embalagem MAP durante um intervalo de tempo TI1, significa que, se as bananas já estiverem em uma embalagem MAP no início do TH, as bananas permanecerão na MAP durante todo ο TI1. Também significa que, se as bananas não estiverem em uma embalagem MAP no início do T11, as bananas serão colocadas dentro de uma MAP no início do TI1 e permanecerão lá dentro durante todo ο TI1.
Em configurações preferenciais da presente invenção, as bananas são mantidas em uma embalagem MAP durante o intervalo de tempo ΤΙ1. TI1 se inicia após a conclusão da exposição das bananas ao composto de ciclopropeno. TH pode se iniciar imediatamente após a conclusão da exposição das bananas ao composto de ciclopropeno, ou TI1 pode se iniciar a qualquer momento após esta exposição até 72 horas após a conclusão da exposição das bananas ao composto de ciclopropeno.
Neste documento, “conclusão da exposição das bananas ao composto de ciclopropeno” significa um tempo após o qual as bananas tenham sido expostas ao composto de ciclopropeno conforme descrito neste documento e no qual a concentração do composto de ciclopropeno em volta das bananas (ou na atmosfera em torno do dispositivo circundante permeável, caso as bananas estejam em um dispositivo circundante permeável durante a exposição ao composto de ciclopropeno) caia a valor inferior a 0,5 ppb.
Em configurações preferenciais, o intervalo entre a conclusão da exposição das bananas ao composto de ciclopropeno e o início de TI1 é de 48 horas ou menos; mais
16/37 preferencialmente 36 horas ou menos; mais preferencialmente 24 horas ou menos; mais preferencialmente 12 horas ou menos; mais preferencialmente 6 horas ou menos; mais preferencialmente 3 horas ou menos; mais preferencialmente 1 hora ou menos. Salvo indicação em contrário, configurações descritas neste documento com afirmações de que TI1 se inicia em um determinado número de horas ou menos, após a conclusão da exposição das bananas ao composto de ciclopropeno incluem configurações nas quais as bananas estão em uma embalagem MAP durante a exposição a um composto de ciclopropeno e permanecem na embalagem MAP pelo menos durante o intervalo de tempo TI1.
Em configurações preferenciais, TP1 se estende por 11 horas ou mais além do final do TH. Isto é, as bananas permanecem na embalagem MAP durante ο TI1 e depois permanecem na embalagem MAP por 11 horas adicionais ou mais. Em configurações mais preferenciais, TP1 se estende além do fim do TI1 por 23 horas ou mais; mais preferencialmente por 47 horas ou mais; mais preferencialmente por 71 horas ou mais.
Em algumas configurações (chamadas neste documento de configurações “pósCP), as bananas não estão em uma embalagem MAP durante a exposição ao composto de ciclopropeno. Em outras configurações (chamadas neste documento de configurações “préCP”), as bananas estão em uma embalagem MAP durante a exposição ao composto de ciclopropeno. É contemplado que qualquer configuração pós-CP pode ser combinada com qualquer uma das configurações preferenciais descritas aqui. Também é contemplado que, independentemente, qualquer configuração pré-CP pode ser combinada com qualquer uma das configurações preferenciais descritas aqui.
Entre configurações pós-CP, antes da exposição a um composto de ciclopropeno, as bananas podem ser colocadas em qualquer tipo de recipiente (p.ex., qualquer saco, caixa, compartimento, transportador, ou combinação destes), incluindo, por exemplo, recipientes que não são embalagem MAP e/ou recipientes que são embalagem MAP. Em configurações pós-CP preferenciais, o tempo entre a conclusão da exposição ao composto de ciclopropeno e a colocação das bananas dentro da embalagem MAP é de 12 horas ou menos; mais preferencialmente 8 horas ou menos; mais preferencialmente 4 horas ou menos. Em configurações pós-CP preferenciais, o tempo entre a conclusão da exposição ao composto de ciclopropeno e a remoção das bananas da embalagem MAP é de 24 horas ou mais; mais preferencialmente 48 horas ou mais; mais preferencialmente 72 horas ou mais.
Entre configurações pós-CP preferenciais, as bananas são colocadas em uma embalagem MAP quando estão no estágio de cor 4 ou inferior. Por exemplo, caso algumas bananas amadureçam relativamente rápido e atinjam o estágio de cor 4 em menos de 72 horas após a conclusão da exposição ao composto de ciclopropeno, é preferível colocar tais bananas em uma embalagem MAP assim que elas atingirem o estágio de cor 4, sem
17/37 esperar 72 horas após a conclusão da exposição ao composto de ciclopropeno.
Entre configurações pré-CP, as bananas podem ser colocadas em uma embalagem MAP em qualquer momento antes do início da exposição ao composto de ciclopropeno. As bananas podem ser colocadas em uma embalagem MAP e removidas e então recolocadas em uma embalagem MAP antes do início da exposição ao composto de ciclopropeno. Em configurações pré-CP preferenciais, as bananas são colocadas em uma embalagem MAP e permanecem nesta embalagem MAP pelo menos durante a exposição ao composto de ciclopropeno e ao longo de todo ο TI1. Em algumas configurações pré-CP, as bananas são colocadas em uma embalagem MAP antes da exposição ao etileno, e então as bananas permanecem nesta embalagem MAP pelo menos ao longo de toda a exposição ao ciclopropeno e ao longo de T11. Em algumas configurações pré-CP, as bananas são colocadas em uma embalagem MAP em um momento que é ou imediatamente após a colheita ou dentro de dois dias após a colheita, e então as bananas permanecem nesta embalagem MAP pelo menos ao longo da exposição ao composto de ciclopropeno e ao longo de TI1.
É contemplado que uma embalagem MAP preferencial é escolhida ou desenvolvida de modo que, quando as bananas são colocadas na MAP e a MAP, com as bananas dentro, é então exposta ao composto ativo de etileno e exposta ao composto de ciclopropeno, e então armazenada durante 10 dias a 16,7 °C, uma determinada atmosfera preferencial estará presente na MAP. Nesta atmosfera preferencial, a quantidade de dióxido de carbono por volume, com base no volume da atmosfera dentro da MAP, é 7% ou mais; mais preferencialmente 8% ou mais. Nesta atmosfera preferencial, a quantidade de dióxido de carbono por volume, com base no volume da atmosfera dentro da MAP, é 21% ou menos; mais preferencialmente 19% ou menos. Nesta atmosfera preferencial, a quantidade de oxigênio por volume, com base no volume da atmosfera dentro da MAP, é 6% ou mais; mais preferencialmente 8% ou mais. Nesta atmosfera preferencial, a quantidade de oxigênio por volume, com base no volume da atmosfera dentro da MAP, é 13% ou menos; mais preferencialmente 12,5% ou menos.
EXEMPLOS
Cada penca de banana foi classificada diariamente com relação às manchas de açúcar (manchas escuras). As pencas foram classificadas usando a seguinte escala:
= nenhuma mancha; 1 = poucas manchas; 2 = manchas moderadas; 3 =manchas graves
Pencas com classificação de 0-1 são comercialmente desejáveis ao consumidor. Pencas com classificação de 2-3 são inaceitáveis para o consumidor. Nos resultados abaixo, é relatada a classificação média para todas as pencas em um determinado grupo de tratamento.
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As bananas podem ser inspecionadas para verificação da incidência de mofo da coroa. O mofo da coroa é observado e classificado de acordo com uma escala numérica conforme a seguir: 0 (fruta aparentemente saudável e livre da doença); 1 (os micélios não são facilmente detectados a olho nu, mas uma doença ligeira óbvia é visível na coroa); 2 (presença de alguns micélios visíveis na coroa e danos moderados na coroa devido a doença); 3 (micélios claramente visíveis na coroa com danos graves na coroa devido a doença).
As bananas podem ser inspecionadas para verificação de incidência de podridão da coroa. Quando o dano devido à doença é aparente, mas não há fungo visível, relata-se podridão da coroa, cujo grau de dano é classificado conforme a seguir: 0 (fruto aparentemente saudável, livre de doença); 1 (doença leve óbvia é visível na coroa); 2 (dano moderado na coroa devido à doença); 3 (dano grave na coroa devido à doença).
A cor da casca da banana é classificada de acordo com uma escala de classificação de sete estágios: estágio 1 (verde escura); estágio 2 (toda verde claro); estágio 3 (metade verde e metade amarela); estágio 4 (mais amarela do que verde); estágio 5 (pontas e pescoço verdes); estágio 6 (toda amarela; talvez pescoços verde claro, mas sem pontas verdes); estágio 7 (amarela salpicada com marrom). Os consumidores geralmente preferem comer bananas nos estágios 5 ou 6.
Os materiais usados nos seguintes exemplos foram estes:
EVA1 = Resina ELVAX™3124 (DuPont Co.), resina de etileno/ acetato de vinila com 9% de acetato de vinila em peso, com base no peso da EVA, com índice de fusão (ASTM D1238 190 °C/2,16 kg) de 7 g/10 minutos.
m-LLDPE - Resina EXCEED™ 1018 (Exxon-Mobil Co.), Polietileno Linear de Baixa Densidade Metaloceno com índice de fusão (ASTM D1238, 190 °C/2,16kg) de 1,0 g/10 minutos e com densidade (AST D792) de 0,918 g/cm3.
Engobe (Slip) A = terra diatomácea (15% em peso com base no peso do Engobe A) em polietileno
Engobe (Slip) B - estearamida (10% em peso com base no peso do Engobe B) em copolímero de etileno/acetato de vinila.
Engobe (Slip) AB = Mistura do Engobe A e Engobe B, com uma proporção em peso de Engobe A para Engobe B de 3,0 a 2,5.
ELITE™ 5400G = Resina de polietileno reforçada (polietileno metaloceno) disponível pela The Dow Chemical Company com um índice de fusão (ASTM D1238 190 °C/2,16 kg) de 1,0 g/10 minutos, uma densidade (ASTM D792) de 0,916 g/cm3;
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CN 734 = um antibloqueador contendo masterbatch disponível de vários fornecedores diferentes com quantidade esperada de 15% de terra diatomácea em peso em 85% de políetileno.
CN 706 = Uma estearamida (engobe) contendo masterbatch disponível de vários fornecedores diferentes com uma quantidade esperada de 10% em peso em 90% de copolímero de etileno/acetato de vinila.
ELVAX 3170 = copolímero de etileno-acetato de vinila fornecido pela DuPont Polymers com índice de fusão (ASTM D1238 190 °C/2,16 kg) de 2,5 g/10 minutos e 18% em peso de acetato de vinila.
10090 = masterbatch fornecido pela Ampacet contendo 5% de engobe em uma resina base 8 Ml LDPE (políetileno de baixa densidade).
10063 = masterbatch também fornecido pela Ampacet contendo 20% de terra diatomácea em uma resina base 8 MI LDPE (políetileno de baixa densidade).
Os sacos de MAP usados nos exemplos seguintes foram feitos mediante a produção de um filme, seguido pela perfuração deste filme, e então produção dos sacos a partir do filme perfurado. O filme foi um coextrudado de três camadas que foi soprado de modo a produzir um filme de 29,5 micrometros de espessura (1,16 mil). A proporção do volume das camadas foi a seguinte:
Primeira camada/segunda camada/terceira camada = 30/40/30.
Cada camada foi uma mistura de EVA (acetato de etiieno vinila), m-LLDPE (políetileno linear de baixa densidade-metaloceno) e, opcionalmente, engobe-AB. As proporções em peso foram as seguintes:
Primeira camada: EVA1/m-LLDPE/Slip-AB = 46/52/2
Segunda Camada: EVA1/m-LLDPE/Slip-AB = 46/54/0
Terceira camada: EVA1/m-LLDPE/Slip-AB = 16/50/4
O filme foi perfurado usando um laser para que os furos tivessem um diâmetro médio de 105 micrometros. O filme foi dobrado para formar retângulos de 48 cm por 30 cm (18,75 polegadas por 12 polegadas) e depois selado em três lados para formar sacos. Cada saco continha 88 furos.
Foram utilizadas duas versões dos sacos MAP, chamadas neste documento de “sacos MAP tipo M” e “sacos MAP tipo D”. Ambos os tipos usaram ingredientes semelhantes e foram feitos conforme descrito acima; as diferenças entre eles é que foram usados polietileno-metaloceno de diferentes graus e que eles foram fabricados em facilidades diferentes. Os sacos D tinham furos localizados em posições diferentes daqueles dos sacos M. Nos exemplos abaixo, caso sejam mencionados sacos MAP e o tipo não seja informado
20/37 (isto é, M ou D), significa que foram usados sacos MAP tipo M.
Os detalhes da preparação dos sacos D são os seguintes. O filme foi produzido na
Dow Chemical Company em Findlay, Ohio em uma linha de sopro de película via coextrusão em três camadas. A Camada 1 ficou dentro do rolo de filme e consistiu em 20% do filme total, a camada núcleo (Camada 2), localizada entre a camada interna e a camada externa, consistiu 60% do filme total e a camada externa (Camada 3) consistiu 20% da estrutura total do filme. Cada camada era constituída de uma mistura dos vários componentes conforme informado na tabela abaixo. Uma borda de recuperação foi adicionada a camada núcleo em uma quantidade máxima de 20% da alimentação total deste extrusor. A camada externa foi tratada por uma descarga corona para um nível alvo de 42 dyne. As formulações de filmes para os filmes usados na confecção dos sacos D são as seguintes:
Camada Extrusor Proporção das Camadas (%vol) Nome do Componente Composição da Camada (%peso)
1 Interno 20 ELITE™ 5400G 50,0
ELVAX® 3124 44,5
CN 734 3,0
CN 706 2,5
2 Núcleo 60 ELITE™ 5400G 54
ELVAX® 3124 46
3 Externo 20 ELITE™ 5400G 50,0
ELVAX® 3124 44,5
CN 734 3,0
CN 706 2,5
As condições de processo para fabricação do filme usado nos sacos D são as seguintes:
Calibre alvo, micrometros (MiJs) 29,2(1,15)
Temperaturas do Extrusor Interno
Zona #1-4, °C (°F) 149-193 ¢300-380)
Temperatura de Fusão, °C (°F) 212(414)
Temperaturas do Extrusor do Núcleo
Zona# 1-6, °C (°F) 149-193 (300-380)
Temperatura de Fusão, °C (°F) 222 (431)
Temperaturas do Extrusor Externo
Zona #1-6, °C (°F) 149-193 (300-380)
Temperatura de Fusão, °C (°F) 216(421)
Temperaturas da Matriz °C (°F) 193 (380)
21/37
As propriedades do filme usado na fabricação dos sacos D são as seguintes:
TESTE MÉTODO'2 RESULTADOS
Espessura, micrometro (mil) ASTM D374 29,5 (1,16)
Opacidade, % ASTM D1003 11,7
Claridade, % ASTM D1746 88,1
Módulo Secante a 1%, MD, MPa (psi) ASTM D882 129,4(18.760)
Módulo Secante a 1%, TD, MPa (psi) ASTM D882 164,2 (23.820)
Resistência a tensão, MD, MPa (psi) ASTM D882 87,7(12.720)
Resistência à Tensão, TD, MPa (psi) ASTM D882 86,0(12.470)
Resistência ao Rasgamento (Elmendorf tear), MD, g/micrômetro (g/mil) ASTM D1922 3,07 (78)
Resistência ao Rasgamento (Elmendorf tear), TD, g/micrômetro (g/mil) ASTM D1922 22,1 (562)
Transmissão de dióxido de carbono a 100% MOCON PERMATRAN-C™ 4/41 23 °C cm3/(m2-dia) ASTM F2476 41.400
Transmissão de oxigênio a 100% MOCON OX-TRAN 23,1 °C cm3/(m2-dia) ASTM D3985 8.550
Taxa de transmissão de água MOCON PERMATRAN-W WVTR 37,8 °C ambiente g/(m2-dia) ASTM D1249 29,4
Nota (2): Métodos ASTM publicados pela American Society for Testing and Materials, West Conshohocken, PA, USA
O filme foi perfurado com um sistema de processamento laser com feixe concentrado e os furos resultantes tinham um tamanho longitudinal médio de 109 microns e um tamanho transversal médio de 104 microns. Estes filmes foram usados para formar sacos de 48 cm por 30 cm (18,75 por 12 polegadas).
Foi utilizada uma terceira versão de sacos MAP, chamada neste documento de “D40”. O filme usado para fabricar os sacos D-40 foi produzido conforme a seguir. O filme foi produzido em uma linha Alpine de sopro de película de 7 camadas. O filme é um tubo dobrado de 55,9 cm (22 polegadas de largura) com dobras de 17,8 cm (7 polegadas) de cada lado. As proporções são as seguintes:
Camada Componente Quantidade Componente Proporção(3) Espessura (4)
1 1 64,5% Elite 5400G 10 2,5
2 22,5% Elvax3170
3 10,0% 10090
721ΖΊ
4 3,0% 10063
2 1 64,5% Elite 5400G 10 2,5
2 22,5% Elvax3170
3 10,0% 10090
4 3,0% 10063
3 1 77,0% Elite 5400G 20 5
2 23,0% Elvax3170
4 1 77,0% Elite 5400G 20 5
2 23,0% Elvax3170
5 1 77,0% Elite 5400G 20 5
2 23,0% Elvax3170
6 1 64,5% Elite 5400G 10 2,5
2 22,5% Elvax3170
3 10,0% 10090
4 3,0% 10063
7 1 64,5% Elite 5400G 10 2,5
2 22,5% Elvax3170
3 10,0% 10090
4 3,0% 10063
Nota (3): proporção em peso da camada com relação ao filme total (%) Note (4): espessura alvo da camada (micrometros)
O mesmo perfil de temperatura é ajustado igual para todos os 7 extrusores a: Zona 1 = 149 °C (300 °F), Zona 2 = 218 °C (425 °F), Zona 3 = 177 °C (350 °F) e Zona 4 = 221 °C (430 °F) e roscas de barreira são instaladas em todos os 7 extrusores. A espessura da película intencionada (alvo) foi de 29,2 micrometros (1,15 mil).
O filme que foi utilizado para fabricar os sacos D-40 tinha as seguintes propriedades:
Teste Método(2) Resultados
Espessura, micrometro (mil) ASTM D374 30,2 (1,19)
Opacidade, % ASTM D1003 9,3
Claridade, % ASTM D1746 91,2
Módulo Secante a 1%, MD, MPa (psi) ASTM D882 113,3 (16.140)
Módulo Secante a 1%, TD, MPa (psi) ASTM D882 156,6 (22.705)
Resistência a tensão, MD, MPa (psi) ASTM D882 68,3 (9.905)
Resistência à Tensão, TD, MPa (psi) ASTM D882 75,5 (10.950)
Resistência ao Rasgamento (Elmendorf ASTM D1922 3,11 (79)
23/37
tear), MD, g/micrômetro (g/mil)
Resistência ao Rasgamento (Elmendorf tear), TD, g/micrômetro (g/mil) ASTM D1922 23,2 (590)
Transmissão de dióxido de carbono a 100% MOCON PERMATRAN-C™ 4/41 23 °C cm7(m2-dia) ASTM F2476 49.150
Transmissão de oxigênio a 100% MOCON OX-TRAN 23,1 °C cm3/(m2-dia) ASTM D3985 7.980
Taxa de transmissão de água MOCON PERMATRAN-W WVTR 37,8 °C ambiente g/(m2-dia) ASTM D1249 30
A película foi perfurada com um sistema de processamento a laser com feixe concentrado e os furos resultantes tinham um tamanho longitudinal médio de 124 micrometros e um tamanho transversal médio de 123 micrometros.
Para fabricar sacos D-40, o tubo com dobras foi cortado e selado para formar sacos 5 com 178 cm de comprimento. Os sacos D-40 são do tamanho comumente usado para embalar 18 kg (40 Ib) de bananas. O número total de perfurações por saco foi de 2.735.
Exemplo 1: Bananas Colocadas em uma MAP na Colheita; Transportadas por
Longa Distância
As bananas foram colhidas em Columbia e colocadas nos sacos. Foram usados três tipos de sacos:
(1) Saco de filme polimérico não-MAP, dimensionado para carregar 18 kg de bananas (“poly-iiners” - sacos de polietileno). Cada saco tem dois ou mais furos, cada um com diâmetro de aproximadamente 20 mm ou maior.
(2) Saco de filme polimérico não-MAP com 44 furos largos (diâmetro do furo 10 mm, dimensionado para carregar 1,4 kg de bananas (“T-bag”); e (3) Saco MAP (conforme descrito acima), dimensionado para carregar cerca de 1,4 kg de bananas.
O peso apropriado de bananas foi colocado em cada tipo de saco após a colheita e 20 antes do transporte. Os sacos foram colocados em dispositivos de carga convencionais de papelão (caixas de papelão). As bananas foram enviadas para a Filadélfia, Pensiivânia, onde elas foram expostas a etileno usando um regime de amadurecimento padrão de 4 dias.
Foram utilizados métodos comerciais padrão de transporte e exposição ao etileno.
O Protocolo de Teste utilizado foi o seguinte. Trezentos e doze sacos MAP foram
24/37 embalados. Cada saco continha aproximadamente 1,4 kg (3 Ib) de bananas. Treze destes sacos foram acondicionados em cada uma das caixas. O peso total das bananas nos sacos MAP foi de aproximadamente 432 kg. Aproximadamente 216 kg de bananas foram colocados em sacos de polietileno (poly-liners), que foram então colocados em caixas idênticas àquelas usadas para os sacos MAP. Aproximadamente 216 kg de bananas foram colocados em sacos T-bags, que foram então colocados em caixas idênticas àquelas usadas para os sacos MAP. O peso bruto de frutas em cada caixa foi de aproximadamente 19,5 kg (43 Ib).
Cachos de bananas foram colhidos com 14 semanas de idade (típico para os mercados dos EUA). Os cachos foram cortados em pencas grandes, médias e pequenas. As pencas foram lavadas em tanques de água clorada. As pencas lavadas foram separadas em pencas menores. Estas por sua vez foram embaladas em sacos que continham aproximadamente 1,4 kg (3lb) cada, ou sacos que continham, cada um, aproximadamente 18 kg (40 Ib). Os sacos foram colocados em caixas de papelão padrão, e cada caixa continha aproximadamente 18-20 kg. Cada caixa tinha 8 furos redondos com diâmetro de 40 mm, além de dois furos ovais maiores que também serviam como alças para carregamento.
As bananas embaladas em sacos MAP foram empacotadas conforme a seguir: pencas com aproximadamente 1,4 kg foram cuidadosamente colocadas em sacos microperfurados e os sacos foram vedados por meio de torção da boca do saco, dobra da ponta torcida e colocação de uma tira elástica (elástico) em torno da ponta torcida e dobrada do saco.
Todas as bananas foram rapidamente resfriadas até 13,3 °C e mantidas nesta temperatura para o transporte. Durante o transporte, a ventilação de ar foi de aproximadamente 15%.
Os sacos não foram abertos durante o transporte ou o amadurecimento. A temperatura foi monitorada em alguns dos sacos por uma sonda de temperatura colocada em uma banana dentro daquele saco, antes da vedação do saco.
As bananas amadureceram em salas de amadurecimento forçado com ar conforme a seguir. No dia 1, as bananas foram mantidas a 18 °C (64°F) e expostas a etileno exógeno (150 ppm durante 24 hs). Não foi utilizado mais etileno exógeno. Após o dia 1, as bananas foram mantidas a 18 °C durante dois dias e depois um dia a 10 °C. As temperaturas dadas são as temperaturas da polpa e não do ambiente. A umidade foi de 85% a 95%.
As bananas foram então enviadas para Spring House, na Pensilvânia. As bananas chegaram lá com uma classificação de cor estágio 2,5-3. As bananas foram então randomicamente divididas em conjuntos de tratamento conforme descrito a seguir:
Número de caixas Tipo de Saco Controle 0,3 ppm MCP 1 ppm MCP
12 caixas Sacos de polietileno 3 caixas 5 caixas 4 caixas
25/37
24 caixas Sacos MAP 9 caixas 7 caixas 8 caixas
12 caixas Sacos T-bags 4 caixas 4 caixas 4 caixas
O grupo de tratamento com sacos MAP e com MCP diferente de zero são exemplos da presente invenção. Todos os outros grupos de tratamento são comparativos.
No mesmo dia em que as bananas chegaram em Spring House, cada conjunto de tratamento foi marcado, colocado em uma tenda no trailer de tratamento e equilibrado a 10 °C (58 °F) e 70% a 80% de umidade relativa. Todas as tendas tinham tamanho igual e foram arrumadas do mesmo modo. O tratamento durou 12 horas. Nas tendas com os dois grupos de tratamento com MCP, no início do período de tratamento, foram colocados comprimidos de SmartTabs™ na tenda e misturados com água, sendo a tenda então vedada. A quantidade de comprimidos de SmartTabs™ foi escolhida para alcançar a concentração indicada de 1-metil ciclopropeno na atmosfera da tenda.
Após o tratamento no trailer, as caixas foram recolocadas em paletes e transportadas para um edifício em condições ambiente (aproximadamente 20 °C) para armazenamento e observação. As caixas foram abertas e as bananas reorientadas para avaliação e fotografia. As caixas foram colocadas no armazém, em prateleiras.
As bananas permaneceram nos mesmo sacos ao longo do empacotamento, tratamento no trailer e armazenamento subsequente.
A avaliação para manchas escuras foi conforme descrito a seguir. O dia “zero” foi o dia em que as bananas foram retiradas do trailer e colocadas no armazenamento. Após um grupo de tratamento ter alcançado a classificação 2,6 ou superior, a avaliação das manchas escuras foi descontinuada porque estas bananas não mais seriam aceitas pela maioria dos consumidores.
Classificação das Manchas Escuras
Pia
Tipo de Saco ppb de MCP 0 1 2 3 4 5 6
T bags 0 0 0 0,06 0,89 2,72 3,00
T bags 300 0 0 0 0,94 2,44 2,78
T bags 1000 0 0 0 0,44 2,06 2,61
Saco de polietileno 0 0 0 0,08 0,92 2,92 3,00
Saco de polietileno 300 0 0 0,06 0,33 2,17 2,89
Saco de polietileno 1000 0 0 0,00 0,33 2,67 2,89
MAP 0 0 0 0,06 0,11 0,67 2,06 2,78
MAP<1) 300 0 0 0,00 0,19 0,53 0,92 1,61
MAP<1) 1000 0 0 0,11 0,22 0,56 1,56 1,89
Nota (1); exemplos da presente invenção
Os resultados acima mostram que as bananas tratadas pelo método da presente
26/37 invenção têm valores de classificação para manchas escuras inferiores durante um maior período de tempo do que qualquer outro dos grupos de tratamento.
Algumas observações adicionais foram feitas sobre as bananas descritas acima, além da avaliação das manchas escuras. Após 10 dias, as bananas tratadas de acordo com a presente invenção tinham uma classificação de cor de 6 ou inferior, enquanto que todas as outras bananas tinham uma classificação de cor de 7 ou superior. No dia 14, as bananas tratadas de acordo com a presente invenção ainda tinham uma classificação de cor de 6 ou inferior. Também no dia 14, as bananas tratadas de acordo com a presente invenção tinham a casca firme, como desejável. Além disso, no dia 14, nenhuma das bananas tratadas de acordo com a presente invenção exibia abscisão de uma banana individual da penca principal, em contraste com as bananas dos grupos comparativos, onde todas abscindiam da penca no dia 10.
De modo geral, nossas observações sugerem que o 1-MCP sozinho fornece 1-2 dias adicionais de vida de prateleira para as bananas. A embalagem MAP sozinha fornece 2-3 dias adicionais de vida de prateleira para as bananas. No entanto, o tratamento combinado foi sinérgico na medida em que a qualidade visual das bananas foi mantida por 10 dias adicionais além do método de tratamento padrão.
Exemplo 2: Bananas Embaladas em MAP na Colheita; Armazenamento para
Simular a Transporte
As bananas foram colhidas com 13 semanas de idade. Os cachos de frutas foram separados em pencas, depois lavados e o látex em excesso foi removido em tanques de água clorada usando práticas comerciais padrão. As pencas de bananas lavadas foram separadas em pencas menores e tratadas com fungicidas. Estas pencas foram colocadas em sacos plásticos; cada saco continha aproximadamente 1,4 kg (3 Ib) de bananas. As bananas permaneceram nestes sacos até serem removidas para avaliação (ver abaixo).
Os sacos plásticos eram, ou T bags, ou embalagens com atmosfera modificada (MAPs). Os T bags (também chamados neste documento de “sacos PE”) eram sacos típicos normalmente usados no comércio de bananas. Os sacos eram então colocados em caixas. Cada caixa continha 13 sacos. Cada caixa continha, ou apenas sacos MAP ou apenas sacos PE. Foram preparadas 20 caixas de sacos MAP e 20 caixas de sacos PE.
As caixas foram colocadas em um caminhão refrigerado e transportadas para uma unidade de armazenamento. A distância da colheita até a armazenagem foi de aproximadamente 100 km. A temperatura no caminhão refrigerado era de 14 a 18 °C. Para simular o efeito do transporte por longas distâncias as caixas foram colocadas em armazéns convencionais refrigerados a 14 °C por duas semanas. No armazém, as caixas foram colocadas de modo que o ar pudesse circular por entre elas e em volta de cada uma delas.
Após o período de armazenagem, o termostato do armazém foi elevado para 18 °C
27/37 e nada mais foi feito até que a temperatura do armazém estivesse a 18 °C por 12 horas. As bananas foram amadurecidas usando um regime de 5 dias, conforme a seguir. As temperaturas mostradas são temperaturas da polpa; caso necessário, o termostato foi abaixado de modo que a temperatura da polpa permanecesse na temperatura desejada apesar de qualquer respiração que pudesse estar ocorrendo com as bananas.
Dia 0: 17,8 °C (64 °F), no ar normal
Dia 1: 17,8 °C (64 °F), etileno a 200 ppm durante 24 horas
Dia2: 17,8 °C (64 °F), a sala foi ventilada durante 30 min e, em seguida, vedada novamente
Dia 3: 17,8 °C (58 °F) (possível erro no original)
Dia 4: 14,4 °C (58°F)
Dia 5: 14,4 °C (58°F)
No dia 5, com aproximadamente 4 ppm, as caixas foram divididas em sete grupos: um grupo de controle sem tratamento (UTC) (6 caixas) e seis grupos de tratamento. Cada grupo tinha um número igual de caixas com sacos PE e com sacos MAP. Os seis grupos de tratamento eram os seguintes:
N° do Tratamento Saco Concentração do 1- MCP (ppb) Número de Caixas
PE-0-C PE 0 4
MAP-0-C MAP 0 4
PE-3-C PE 300 8
PE-10-C PE 1000 4
MAP-3 MAP 300 8
MAP-10 MAP 1000 4
Os tratamentos com a letra “C” no número do tratamento são exemplos comparativos.
Caixas UTC foram colocadas em um galpão que tinha boa ventilação. As caixas restantes permaneceram no armazém. Quatro tendas herméticas foram montadas neste armazém. Cada tenda recebeu todas as caixas de um dos grupos de tratamento PE-3-C, PE-10-C, MAP-3 e MAP-10.
No dia 5 a aproximadamente 4 ppm, as bananas atingiram uma classificação de cor 2,5 a 3,5. Os grupos de tratamento PE-3-C, PE-10-C, MAP-3 e MAP-10 foram então expostos ao 1-MCP durante a noite nas concentrações mostradas acima.
Exemplo 2A: Processo de Avaliação A11 (4 dias pós-MCP)
Algumas bananas de cada grupo descrito no Exemplo 2 foram avaliadas pelo processo “A”, conforme a seguir: após os grupos de tratamento PE-3-C, PE-10-C, MAP-3 e
28/37
MAP-10 terem sido expostos ao 1-MCP, as bananas permaneceram nos seus sacos no armazém a 14 °C durante 4 dias; as bananas foram então retiradas dos sacos e armazenadas a aproximadamente 22 °C durante 7 dias; as bananas foram então avaliadas. Os resultados foram os seguintes:
N° do Tratamento Estágio de Cor (média) Manchas Escuras (% médio)
PE-O-C 7 100
MAP-O-C 7 100
PE-3-C 6,8 35
PE-10-C 6,9 73
MAP-3 3,3 3
MAP-10 6,1 2
Comentários: A tabela acima mostra que as amostras com MAP e com exposição ao 1-MCP (1-MCP diferente de zero) apresentaram os resultados de cor e de manchas escuras mais desejáveis. As principais diferenças entre os tratamento foram detectadas quatro e cinco dias após a exposição da fruta ao 1-MCP. MAP-O-C apresentou qualidade inferior que o MAP-0 e o MAP-10. O atraso no aparecimento de manchas escuras nas frutas dos grupos MAP-3 e MAP-10 foi de pelo menos 3 dias a mais que nas frutas do grupo MAP0.
Observações adicionais foram as seguintes. (“ARB” significa após remoção do saco):
N° do Tratamento Comentários
PE-O-C A fruta atingiu a cor 7 numa velocidade mais rápida. A fruta estava muito madura e no estágio de cor 7 (ou mais madura) no Dia 1 ARB. Sérios problemas na qualidade da casca por causa de manchas escuras que cobriam a maior parte da superfície da fruta. Identificação de sabores não-desejados.
MAP-O-C A fruta atingiu a cor 7 numa velocidade mais rápida. A fruta estava muito madura e num estágio de cor não-comercial em 3 dias ARB. Problemas moderados a sérios com manchas escuras em toda a fruta.
N° do Tratamento Comentários
PE-3-C Algumas frutas estavam em um bom estágio de cor. No entanto a maioria das pencas apresentava problemas crescentes com manchas escuras no dia 1 ARB. Sinais de perda de água afetando a aparência gerai da fruta.
PE-10-C Algumas frutas estavam em um bom estágio de cor. No entanto a
29/37
maioria das pencas apresentava problemas crescentes com manchas escuras no dia 1 ARB. Sinais de perda de água afetando a aparência geral da fruta. Algum atraso e amadurecimento não uniforme foram detectados.
MAP-3 Fruta com uma cor amarela brilhante excelente. Níveis elevados de manchas escuras apenas em poucas pencas. Fruta em perfeito estágio de cor para venda ao consumidor final ao término do período de armazenagem.
MAP-10 Quase todas as frutas estavam com a coloração certa para a venda, apresentando a casca com uma cor amarela brilhante. A fruta apresentava excelente qualidade visual. Apenas 2% das frutas apresentavam ligeiros níveis de manchas escuras.
Exempto 2B: Processo de Avaliação “B”(3 dias após MCP)
Este exemplo foi o mesmo que o Exemplo 2A, com exceção de que após a exposição ao 1-MCP. as bananas permaneceram nos seus sacos no armazém a 14 °C durante 3 dias, ao invés de 4 dias. Os grupos MAP-3 e MAP-10 apresentaram o mesmo tipo de melhorias com relação aos exemplos comparativos, como no Exemplo 2A.
Exemplo 2C: Processo de Avaliação “C” (22°C após MCP)
Algumas bananas de cada grupo descrito no Exemplo 2 foram avaliadas pelo Processo “C”, conforme a seguir; após os grupos de tratamento PE-3-C, PE-10-C, MAP-3 e MAP-10 terem sido expostos ao 1-MCP, as bananas permaneceram nos seus sacos e foram mantidas a aproximadamente 22 °C. As bananas foram inspecionadas diariamente enquanto permaneceram nos sacos.
Após 7 dias a aproximadamente 22 °C, os resultados foram os seguintes;
N° do Tratamento Mofo da coroa Podridão da coroa
PEC-O-C 2,09 2,06
MAP-O-C 2,00 1,91
PE-3-C 1,50 1,72
PE-10-C 1,09 1,27
MAP-3 1,04 1,18
MAP-10 1,00 1,18
As bananas em sacos MAP e que forma expostas ao 1-MCP (1-MCP diferente de zero) apresentaram melhores resultados do que as outras bananas, no que diz respeito ao mofo da coroa e à podridão da coroa.
Exemplo 2X: Processo de Avaliação X (armazenamento por longo período)
Algumas das bananas de cada grupo descrito no Exemplo 2 foram avaliadas pelo
30/37 “processo X” conforme a seguir: após os grupos de tratamento PE-3-C, PE-10-C, MAP-3 e MAP-10 terem sido expostos ao 1-MCP, as bananas permaneceram nos seus sacos e foram mantidas a aproximadamente 14 °C. As bananas foram inspecionadas diariamente enquanto permaneceram nos sacos.
A manutenção das bananas a 14 °C forneceu um teste para avaliar se a manutenção das mesmas a tal temperatura baixa atrasaria o começo do aparecimento de manchas de açúcar (manchas escuras). Durante o tempo de armazenagem a 14 °C após a exposição ao 1-MCP, as bananas nos sacos MAP que receberam quantidade de 1-MCP diferente de 0 apresentaram um atraso no começo do aparecimento de manchas escuras; em todas as outras bananas, o começo do aparecimento das manchas escuras não foi retardado.
No dia 13 após o tratamento com 1-MCP, todas as bananas tinham se tornado inaceitáveis (devido a um ou mais dos seguintes motivos; excesso de manchas escuras, polpa excessivamente mole, mofo da coroa, podridão da coroa, ou separação na coroa) exceto aquelas em sacos MAP que receberam quantidade de 1-MCP diferente de zero. Todas as bananas inaceitáveis foram descartadas.
No dia 17 após o tratamento com 1-MCP, as bananas restantes ( isto é, aquelas nas embalagens MAP que receberam quantidade de 1-MCP diferente de zero) ainda estavam em condições aceitáveis e foram removidas dos sacos MAP e armazenadas a temperatura ambiente (aproximadamente 22°C), e então permaneceram em condições aceitáveis por mais três dias.
Exemplo US-1: Bananas transferidas para MAP após o Transporte
As bananas foram colhidas e enviadas para Ephrata, Pensilvânia, usando práticas comerciais padrão, em sacos comerciais padrão. Para o envio, os sacos foram colocados em caixas; cada caixa continha sacos suficientes de modo que havia aproximadamente 18,1 kg (40 Ib) de bananas em cada caixa.
Após a chegada a Ephrata, Pensilvânia, as bananas foram retiradas dos sacos nos quais elas haviam sido transportadas e colocadas em novos sacos que eram ou MAP (conforme descrito acima), ou T-bags (conforme descrito acima). Os novos sacos continham aproximadamente 1,3 kg (3 Ib) cada. Os novos sacos foram torcidos e bem fechados. Os sacos foram expostos ao método de amadurecimento de 5 dias usado no Exemplo 2 acima. Após o amadurecimento, os sacos foram levados para Spring House, Pensilvânia em um caminhão refrigerado. Ao chegar o estágio de cor das bananas era de 3,5 a 4,5. Os sacos foram então colocados em tendas herméticas durante 12 horas a 13,3 °C (56 °F); durante este período de 12 horas, cada tenda tinha uma atmosfera de ar normal na qual foi liberado 1-MCP nas quantidades zero, 300 ppb ou 1.000 ppb. Após este período de 12 horas, as amostras foram ventiladas durante 1 hora e em seguida mantidas no mesmo local a 13,3 °C
31/37 (56 °F) durante 10 horas e então transferidas para uma sala de avaliação, mantida a 17,8 °C (64 °F).
Todos os sacos permaneceram na sala de avaliação por 8 dias. As bananas foram inspecionadas visualmente a cada dia, estivessem elas ainda dentro dos sacos ou não. Os sacos foram divididos em três grupos:
A. Permaneceram nos sacos por 3 dias e depois foram removidas dos sacos pelos 5 dias restantes;
B. Permaneceram nos sacos por 4 dias e depois foram removidas dos sacos pelos 4 dias restantes;
C. Permaneceram nos sacos por 8 dias e depois foram removidas dos sacos no oitavo dia para avaliação.
Os resultados são os seguintes. Todos os três grupos (A, B e C) apresentaram as mesmas tendências comparativas de desenvolvimento de cor. Entre as bananas que receberam zero 1-MCP, as bananas nos sacos MAP apresentaram um desenvolvimento de cor e de manchas escuras mais lento do que as bananas nos T-bags. Entre as bananas nos T-bags, as bananas que receberam 300 ppb ou 1.000 ppb de 1-MCP apresentaram desenvolvimento de cor e de manchas escuras mais lento. As bananas que receberam 1.000 ppb de 1-MCP apresentaram desenvolvimento de cor e de manchas escuras mais lento do que as bananas no mesmo tipo de saco e que receberam 300 ppb de 1-MCP.
As bananas nos sacos MAP que receberam tanto 300 ppb como 1.000 ppb de 1MCP apresentaram um desenvolvimento de cor e de manchas escuras muito mais lento do que as bananas nos T-bags. As bananas nos sacos MAP que receberam tanto 300 ppb como 1.000 ppb de 1-MCP apresentaram um desenvolvimento de cor e de manchas escuras mais lento após terem sido removidas de seus sacos do que as bananas nos sacos MAP que receberam zero 1-MCP. Com base na qualidade geral da fruta, em comparação com as bananas nos T-bags que não receberam 1-MCP, a vida de prateleira foi aumentada em 1 a 2 dias nas bananas com 1-MCP (isto é, T-bags com 1-MCP) ou nas bananas em sacos MAP apenas (MAP com zero 1-MCP); os exemplos da invenção (bananas em sacos MAP que receberam 1-MCP) apresentaram um aumento na vida de prateleira de 8 dias.
Exemplo US-3: Comparação de Lotes de Produção de MAP
As bananas foram colhidas e enviadas para Ephrata, Pensilvânia, conforme descrito no Exemplo US-1 acima. Na chegada as bananas foram removidas dos sacos de polietileno e colocadas em um dos três tipos de sacos;
(1) T-bags (conforme descrito acima);
(2) Sacos MAP tipo M (conforme descrito acima);
(3) Sacos MAP tipo D (conforme descrito acima).
As bananas nos sacos foram expostas ao ciclo de amadurecimento descrito acima,
32/37 com exceção de que o primeiro dia (“dia 0”) do ciclo de amadurecimento foi omitido. As bananas que foram expostas ao 1-MCP receberam tal exposição enquanto estavam com classificação de cor no estágio 2 a 2,2.
As tendências entre os grupos foram as mesmas observadas no Exemplo US-1 acima.
Adicionalmente, um grupo de bananas permaneceu nos seus sacos a 17,8 °C por 17 dias após a exposição ao 1-MCP e foram avaliadas no final destes 17 dias. Entre estas bananas, as bananas que estavam nos sacos MAP e também receberam 1-MCP diferente de zero tinham valores de classificação de estágio de cor inferiores (como era desejado) e tinham um menor número de manchas escuras (como era desejado) do que ambas as bananas com MAP, mas nenhum 1-MCP ou do que as bananas em T-bags que receberam 1-MCP diferente de zero.
O procedimento de manter as bananas a 17,8 °C retardou o desenvolvimento de manchas escuras nas bananas que exemplificam a presente invenção (isto é, em sacos MAP e 1-MCP diferente de zero), mas o procedimento de manutenção das bananas a 17,8 °C não retardou o desenvolvimento de manchas escuras em qualquer das bananas usadas para comparação (isto é, bananas que não estavam em MAP e não foram expostas a 1MCP diferente de zero).
Adicionalmente, após 14 dias a 17,8 °C, as bananas usadas para comparação estavam partidas no pescoço, enquanto que as bananas que exemplificam a presente invenção não.
Após 17 dias a 17,8 °C, as bananas que exemplificam a presente invenção foram removidas dos sacos MAP e armazenadas por 4 dias adicionais a 17,8 °C. No final destes 4 dias, as bananas apresentaram um estágio de cor a manchas escuras aceitáveis.
Não foram observadas diferenças significativas entre as bananas nos sacos MAP tipo M e as bananas nos sacos MAP tipo D.
Exemplo US-4: Colocação em MAP após a exposição ao 1-MCP
As bananas foram colhidas e enviadas para Ephrata, Pensilvânia, conforme descrito no Exemplo US-1 acima. As bananas também foram amadurecidas como no Exemplo US-1, com exceção de que as bananas permaneceram nos sacos nos quais elas haviam sido enviadas (sacos de polietileno) durante todo o processo de amadurecimento. Alguns dos sacos de polietileno foram expostos a 1-MCP (1.000 ppb) conforme o Exemplo US-1 acima, enquanto outros não. Imediatamente após a conclusão da exposição ao 1MCP, as bananas foram removidas dos sacos de polietileno e divididas em pencas. Algumas pencas tinham aproximadamente 1,4 kg (3 Ib) e foram colocadas em T-bags conforme descrito acima. Outras pencas tinham aproximadamente 18 kg (40 Ib) e foram colocadas em sacos MAP tipo D-40, conforme descrito acima, usando a técnica de
33/37 estratificação padrão que interpõe camadas de sacos entre camadas de bananas. As bananas foram então armazenadas e avaliadas conforme o Exemplo US-1. As bananas também foram comidas e a firmeza da polpa foi avaliada juntamente com a qualidade geral da experiência de comer. Os resultados observados no Dia 8 foram os seguintes:
Tratamento Estágio Médio de Cor Classificação das Manchas de Açúcar Polpa Experiência de comer
Apenas MAP (zero 1-MCP) 4,79 1,83 Mole Medíocre
Apenas 1-MCP (T-bag) 4,71 3 Mole Medíocre
MAP e 1-MCP 4,42 1 Firme Excelente
As amostras com ambos MAP e 1-MCP foram superiores às outras amostras em todas as avaliações.
Exemplo US-5: Vários Níveis de 1-MCP
As bananas foram plantadas, transportadas e amadurecidas conforme descrito no Exemplo US-1. Todas as bananas estavam em T-bags durante o ciclo de amadurecimento.
No estágio de cor 3,0 a 4,0, as bananas, ainda nos T-bags, foram colocadas em vários recipientes herméticos; em cada recipiente foi liberada uma concentração específica de 1MCP no ar; as bananas permaneceram nestes recipientes por 12 horas. Após este período, metade de cada grupo de tratamento foi transferida para sacos MAP e todas as bananas foram colocadas em um armazenamento pós-MCP conforme o Exemplo US-1. No final de 7 dias as bananas foram avaliadas para manchas escuras (SS), estágio de cor (CS) e firmeza (F). A firmeza foi medida com um Fruit Texture Analyzer (Analisador de Textura de Fruta Güss Company, República da África do Sul) usando uma sonda de 8 mm de diâmetro. Os resultados médios foram os seguintes:
1-MCP çs ÇS SS SS Eái F(kg)
íppb) T-baq MAP T-bag MAP T-bag MAP
0 6,2 5,2 2,5 2,3 0,599 0,593
1 6,6 5,2 2,2 1,8 0,561 0,584
5 6,6 4,8 2,8 0,5 0,571 0,602
10 6,6 5,4 2,0 1,5 0,568 0,599
25 6,2 5,6 2,5 0,8 0,576 0,603
50 7,0 5,5 2,2 1,0 0,591 0,593
100 7,0 5,2 2,5 1,0 0,571 0,581
200 7,0 4,9 3,0 0,8 0,589 0,592
1000 7,0 6,2 3,0 1,8 0,601 0,617
5000 6,2 6,2 3,0 1,2 0,579 0,602
50000 6,6 5,6 2,8 2,5 0,563 0,585
34/37
A cada nível de 1-MCP, as amostras dos sacos MAP apresentaram um estágio de cor igual ou melhor (isto é, números de estágio de cor inferiores), melhores manchas escuras (isto é, menos manchas escuras) e melhor firmeza (isto é, maior firmeza).
Exemplo US-7a: Quantidade Variada de Bananas por Saco (aparência)
As bananas foram tratadas e testadas conforme o Exemplo US-1, com exceção do número de bananas por saco, que foi variado. A concentração de 1-MCP foi de 1.000 ppb. Também foram usados dois tipos de sacos MAP; tipo M e tipo D, conforme descrito acima. As bananas foram avaliadas no Dia 7 após o tratamento com 1-MCP. Os resultados médios foram os seguintes:
Observações Médias no Dia 7
Estágio de Cor Manchas Escuras
Bananas por MAP MAP MAP MAP
saco Tipo D Tipo M Tipo D Tipo M
1 6,7 6,2 0,7 2,0
2 5,5 5,3 1,0 1,7
3 5,5 4,8 0,3 2,0
4 5,5 5,3 0,7 1,0
5 4,8 5,2 1,3 1,0
6 5,2 4,8 0,3 1,0
7 4,8 5,0 0,7 0,0
8 4,5 4,5 0,0 1,0
9 4,5 4,5 0,7 0,7
10 4,5 5,2 0,0 1,0
11 4,3 4,5 0,0 0,0
12 4,5 4,5 0,0 0,0
Os sacos MAP tipo M e os sacos MAP tipo D têm desempenho semelhante; não foi observada diferença significativa entre eles.
Exemplo US-7b: Quantidade Variada de Bananas por Saco (firmeza)
As bananas foram tratadas e testadas conforme o Exemplo US-1, com exceção do número de bananas por saco, que foi variado. Também as bananas nos sacos MAP forma 15 comparadas com bananas “sem saco” (isto é, bananas que não ficaram em sacos após o transporte e que atravessaram os processos de amadurecimento, exposição ao 1-MCP e armazenamento fora de qualquer saco). Também foram testadas bananas “sem MCP” que não foram expostas ao 1-MCP e que receberam as mesmas condições de tempo e temperatura de armazenamento que as bananas expostas ao 1-MCP. Todas as bananas foram avaliadas no Dia 5 após o tratamento com 1- MCP. A firmeza foi testada conforme o Exemplo US-5. Os resultados médios foram os seguintes:
35/37
Firmeza, kg (Ib)
Bananas por saco Sem 1-MCP 1.000 ppb de 1-MCP
1 0,61 (1,35) 0,64(1,41)
3 0,61 (1,35) 0,65(1,42)
5 0,57 (1,26) 0,61 (1,42)
7 0,53(1,18) 0,66 (1,46)
9 0,59(1,30) 0,66 (1,46)
12 0,64(1,40) 0,66(1,46)
Sem saco 0,61 (1,35) 0,62(1,37)
As bananas que receberam 1-MCP e que também foram armazenadas em sacos MAP apresentaram melhor firmeza em comparação com as bananas “sem-MCP” e melhor firmeza que as bananas “sem saco”.
Exemplo US-7c: Quantidade Variada de Bananas por Saco (firmeza)
As bananas foram tratadas e testadas conforme o Exemplo US-1, com exceção do número de bananas por saco (“n° de B”), que foi variado. Os resultados para sacos MAP tipo M foram comparados com 0 de 1-MCP (“apenas MAP”) e com 1.000 ppb de 1-MCP (“MAP/MCP”). As amostras “apenas MAP” são comparativas; amostras MAP/MCP exemplificam a presente invenção.
As taxas de transmissão de gás para todo o saco foram encontradas pela medição das taxas de transmissão de gás em uma porção do filme perfurado e em seguida fazendo um cálculo baseado na área total efetiva do saco. As taxas de transmissão de gás para os filmes perfurados foram medidas usando um método quase isostático conforme descrito por Lee et. al. (Lee, D. S., Yam, K. L., Piergiovanni, L. “Permeation of gas and vapor”, Food Packaging Science and Technology, CRC Press, New Yprk, NY, 2008, pp 100-101).
As manchas escuras também foram avaliadas. Neste experimento, foi observado o número do dia no armazenamento a 17,8 °C no qual se desenvolveram as manchas escuras (Dia SS”). As bananas em T-bags (com 0 ou 1.000 ppb de 1-MCP) desenvolveram manchas escuras no Dia 3.
Os resultados (cada um é uma média de 3 sacos) são mostrados na tabela seguinte. As características relatadas são as seguintes:
POT = taxa de transmissão de O2 de todo o saco (cm3/m2-dia por kg de bananas)
PCT = taxa de transmissão de CO2 de todo o saco (cm3/m2-dia por kg de bananas)
P área = área de perfuração total de todo o saco (milhões de micrometros quadrados por kg de bananas)
Apenas MAP MAP/MCP
N° de B POT PCT P area Dia SS POT PCT P area Dia SS
36/37
1 73.284 93.805 3,889 3 71.345 91.322 3,786 4
3 28.907 37.002 1,534 3 24.045 30.779 1,276 5
5 14.348 18.365 0,761 4 16.903 21.636 0,897 6
7 11.827 15.139 0,627 4 10.962 14.032 0,581 8
9 8.692 11.126 0,461 5 9.954 12.741 0,528 8
12 6.432 8.234 0,341 5 6.938 8.881 0,368 8
As bananas de “apenas MAP” apresentaram um atraso no desenvolvimento de manchas escuras (conforme desejado) em comparação com as bananas dos sacos T-bags, e as bananas de MAP/MCP apresentaram um atraso maior ainda no desenvolvimento de manchas escuras (conforme desejado).
Exemplo US-8: Variações na Localização dos Furos
Foram feitos dezesseis sacos especiais para testar o efeito da variação nas localizações dos furos. Cada saco especial foi feito dos mesmos filmes perfurados usados para os sacos MAP tipo M. Cada saco especial tinha as mesmas dimensões que um saco MAP tipo M, mas cada saco especial tinha 196 furos, metade dos quais foram bloqueados usando fita adesiva sensível à pressão. Os sacos de n° 1 a n°12 tinham, cada um, um padrão único de localização dos furos. Os sacos D1 e D2 eram duplicatas especiais que recriavam o padrão de furos dos sacos MAP tipo D. Os sacos M1 e M2 eram duplicatas especiais que recriavam o padrão de furos dos sacos MAP tipo M. Foi seguido o procedimento do Exemplo US-1, usando os sacos especiais no lugar dos sacos MAP. No Dia 8 após a exposição ao 1-MCP (foi usado um nível de 1.000 ppb de 1-MCP), a atmosfera dentro de cada saco foi medida para determinação do percentual em peso de dióxido de carbono e o percentual em peso de oxigênio, com base no peso total da atmosfera dentro de cada saco. Os resultados foram os seguintes:
Saco Especial N° %co? %O?
1 8,1 13,6
2 8,6 13,1
3 9,2 11,8
4 8,3 13,1
5 9,1 12,2
6 9,2 12,4
7 8,8 12,9
8 8,8 12,7
9 7,7 14,6
10 9,7 11,3
11 8,6 12,9
D1 8,2 12,7
37/37
D2 7,9 13,3
M1 9,2 12,0
M2 8,2 13,5
Não foram observadas diferenças significativas entre os arranjos de furos.
Exemplo US-9: Perfurações a Laser
Furos foram perfurados em filmes poliméricos usando laser de dióxido de carbono em comprimentos de onda que incluem 10,6 micrometros. O laser produziu um pulso de luz infravermelha. Quando foram usados filmes feitos apenas de polietileno, alguns pulsos produziram um furo completo (isto é, um furo que penetrou completamente o filme) e alguns pulsos não. Nos filmes apenas de polietileno, o percentual de pulsos que não conseguiram produzir um furo completo foi ínaceitavelmente alto. Quando foram testados filmes com as composições descritas acima de filmes utilizados para fazer os diversos MAP, quase todos os pulsos produziram um furo completo; o percentual de pulsos que não conseguiram produzir um furo completo foi aceitavelmente baixo.
1/3

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Método para tratamento de bananas, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende:
    (a) expor as referidas bananas a uma atmosfera que contém um ou mais compostos ativos de etileno selecionados do grupo consistindo em etileno, agentes de liberação de etileno, e compostos com elevada atividade de etileno, (b) após a referida etapa (a), expor as referidas bananas a uma atmosfera que contém um ou mais compostos de ciclopropeno a uma concentração de 0,5 ppb ou maior, enquanto as referidas bananas têm um estágio de cor de a partir de 2 a 6 em uma escala de 7 estágios, (c) reduzir a concentração do referido composto de ciclopropeno na atmosfera que circunda as referidas bananas para abaixo de 0,5 ppb, e (d) após a etapa (c), manter as referidas bananas em uma embalagem com atmosfera modificada durante pelo menos uma hora contínua, em que a referida etapa (d) começa até 72 horas após a conclusão da referida etapa (c), e em que a referida embalagem com atmosfera modificada é construída de tal modo que a taxa de transmissão de dióxido de carbono para toda a embalagem (PCT) é de 2.400 a 120.000 centímetros cúbicos por dia por quilograma das referidas bananas.
  2. 2. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida embalagem com atmosfera modificada é construída de modo que a taxa de transmissão de oxigênio para toda a embalagem (POT) é de 2.000 a 100.000 centímetros cúbicos por dia por quilograma de bananas.
  3. 3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a razão da referida POT à referida PCT é de 1:1,05 a 1:3.
  4. 4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, CARACTERIZADO pelo fato de que 10% a 100% da área da superfície da referida
    Petição 870170076350, de 09/10/2017, pág. 16/20
    2/3 embalagem com atmosfera modificada é um filme polimérico, e em que a porção da área da superfície da referida embalagem com atmosfera modificada que não é o referido filme polimérico efetivamente bloqueia a difusão das moléculas de gás.
  5. 5. Método, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que o referido filme polimérico tem uma taxa inerente de transmissão de gás para dióxido de carbono de 4.000 a 150.000 cm3/m2-dia e uma taxa inerente de transmissão de gás de oxigênio de 1.000 a 60.000 cm3/m2-dia a uma espessura de 30 micrômetros.
  6. 6. Método, de acordo com a reivindicação 4 ou 5, CARACTERIZADO pelo fato de que o referido filme polimérico é perfurado, em que as perfurações têm um diâmetro médio de 5 micrômetros a 500 micrômetros, e em que a área total das perfurações no referido filme polimérico é de 50.000 a 6.000.000 micrometros quadrados por quilograma de bananas.
  7. 7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida etapa (b) é conduzida enquanto as referidas bananas têm um estágio de cor de 2,5 a 3,5 da escala de sete estágios.
  8. 8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, CARACTERIZADO pelo fato de que referida etapa (b) é conduzida colocando as referidas bananas em um recipiente hermético e fornecendo uma atmosfera dentro do referido recipiente hermético que contém uma concentração do composto de ciclopropeno de 0,5 ppb a 100 ppm.
  9. 9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, CARACTERIZADO pelo fato de que as referidas bananas estão presentes na referida embalagem com atmosfera modificada antes da referida etapa (b), e em que as referidas bananas permanecem na referida embalagem com atmosfera modificada do momento em que elas são colocadas lá até 48 horas ou mais após a conclusão da referida etapa (c).
  10. 10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida etapa (b) é conduzida enquanto as
    Petição 870170076350, de 09/10/2017, pág. 17/20
    3/3 referidas bananas não estão em uma embalagem com atmosfera modificada, em que as referidas bananas são colocadas numa embalagem com atmosfera modificada após a conclusão da referida etapa (c), e em que as referidas bananas permanecem na referida embalagem com atmosfera modificada do momento em que são colocadas Iá dentro até 48 horas ou mais após a conclusão da referida etapa (d).
  11. 11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida etapa (b) é conduzida enquanto as referidas bananas não estão na referida embalagem com atmosfera modificada, em que as referidas bananas são colocadas na referida embalagem com atmosfera modificada dentro de 12 horas da etapa (c), e em que as referidas bananas são removidas da referida embalagem com atmosfera modificada 24 horas ou mais após a etapa (c).
  12. 12. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7 ou 9, CARACTERIZADO pelo fato de que a etapa (b) ou as etapas (a) e (b) são conduzidas enquanto as referidas bananas estão na referida embalagem com atmosfera modificada.
  13. 13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, 10 ou 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida etapa (b) é conduzida enquanto as referidas bananas não estão na referida embalagem com atmosfera modificada, e em que a etapa (d) é iniciada dentro de 12 horas da etapa (c).
  14. 14. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, CARACTERIZADO pelo fato de que a etapa (d) é conduzida imediatamente após a etapa (c).
  15. 15. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, CARACTERIZADO pelo fato de que após a etapa (c), as referidas bananas são mantidas em uma embalagem com atmosfera modificada durante pelo menos 12 horas contínuas.
    Petição 870170076350, de 09/10/2017, pág. 18/20
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