BR112012014288B1

BR112012014288B1 - aparelho para regular o fluxo bifásico em atomizadores de líquidos e atomizador portátil de líquidos baseado em fluxo bifásico

Info

Publication number: BR112012014288B1
Application number: BR112012014288-7A
Authority: BR
Inventors: Klimkowski Jerzy; Swiderski Jerzy; Krzowski Miroslaw; Klimkowski Zenon; Lada Zygmunt
Original assignee: Telesto Sp Z O O
Priority date: 2010-01-12
Filing date: 2011-01-10
Publication date: 2019-10-29
Also published as: CN102612387A; EP2523733A1; PL221050B1; JP2013517013A; WO2011087383A8; ZA201204598B; WO2011087383A1; EP2523733B1; PL390170A1; RU2534912C2; JP5674813B2; BR112012014288A2; CN102612387B; CA2785031A1; CA2785031C; US9248460B2; US20120261495A1; RU2012132696A

Abstract

aparelho para regular o fluxo bifásico em atomizadores de líquidos e atomizador portátil de líquidos baseado em fluxo bifásico. um aparelho que compreende uma câmara de mistura (2) formado em um chassi (8) equipado com canais de entrada separados para o transporte da fase líquida e da fase gasosa pressurizada e um canal de saída (19) que liga a câmara de mistura ao bocal do pulverizador por meio de um tubo (20). além disso, uma câmara de vedação cilindrica separada (1) é formada no chassis (8), dentro da qual existe um rotor (3) com palhetas (5) é encontrado, as palhetas do rotor intermitentemente fecham os canais de entrada das duas fases formadas em setores separados da referida câmara de vedação (1) como delimitados pelas palhetas do rotor (5), em que o canal de entrada da fase gasosa (11) é fechado, alternadamente, com pelo menos um canal de entrada da fase líquida (12) que transporta a fase líquida para dentro da câmara de mistura (2) por meio dos canais de palhetas abertas; em que também o setor da câmara de vedação (1) que contém o canal de entrada da fase gasosa (11) está separado da câmara de mistura (2) por uma seção contínua de uma partição (7) que fecha os canais de palhetas do rotor (3) dentro desse setor. o atomizador portátil de líquido e equipado com um receptáculo de fase líquida (22), uma fonte de fase gasosa presurizada e um aparelho para regular o fluxo bifásico. o aparelho possui uma câmara de mistura (2) formada em um chassi (8) que possui canais de entrada separados para transportar a fase líquida e a fase gasosa pressurizadas e um canal de saída (19) ligando a câmara de mistura (2) ao bocal pulverizador por meio de um tubo de fluxo (20), em que o canal de entrada da fase gasosa é ligado à fonte da fase gasosa por meio de um tubo de gás (9), en quanto no chassi (8) uma câmara de vedação cilindrica separada (1) é formada dentro da qual um roto (3) com palhetas (5) é colocado. as palhetas (5), intermitentemente, fecham os canais de entrada das duas fases formadas em setores separados da referida câmara de vedação (1) como delimitados pelas palhetas do rotor (5), em que o canal de entrada da fase gasosa (11) é fechado, alternadamente, com pelo menos um canal de entrada da fase líquida (12) que transporta a fase líquida para dentro da câmara de mistura (2) por meio dos canais de palhetas aberto, em que também o setor da câmara de vedação (1) que contém o canal de entrada da fase gasosa (11) é separado da câmara de mistura (2) por uma seção contínua de uma partição (7) que fecha os canais de palhetas do rotor (3) dentro desse setor. além disso, o chassi (8) está situado no interior do receptáculo da fase líquida (22) e o tubo de gás (9) situado no receptáculo da fase líquida tem um número de pequenos orifícios (10) em sua parede.

Description

APARELHO PARA REGULAR O FLUXO BIFÁSICO EM ATOMIZADORES DE LÍQUIDOS E ATOMIZADOR PORTÁTIL DE LÍQUIDOS BASEADO EM FLUXO BíFÁSICO

O objeto da invenção é um aparelho para regular o fluxo bifásico e um atomizador portátil baseado em fluxo bifásico destinado a pulverização de líquidos para extinção de incêndios, bem como para os agentes químicos utilizados na desinfecção, inativação, desodorização e desativação das substâncias nocivas para uso com atomizadores equipados com um receptáculo para conter uma fase líquida e uma fonte de fase gasosa pressurizada.

Os extintores de incêndio portáteis baseados em fluxo bifásico, que consiste em um receptáculo contendo uma fase líquida interligado a uma fonte de fase gasosa pressurizada e um conjunto de cabeça com uma válvula de fechamento e um bocal de descarga são bem conhecidos. Após a infusão da fase gasosa para a fase líquida e a liberação da válvula de fechamento, ambas as fases começam a fluir por meio da unidade da cabeça, ou algum outro elemento intermediário, para o bocal de descarga. A fase gasosa é normalmente dióxido de carbono, nitrogênio ou ar comprimido. Água ou outros líquidos que possuem capacidades de extinção de incêndios, às vezes com a adição de um agente espumante, são usados como a fase líquida. Um receptáculo contendo uma fase gasosa pressurizada, localizado tanto dentro quanto fora do receptáculo que contém a fase líquida, constitui a fonte de fase gasosa. A fase gasosa é introduzida por meio de um tubo de gás imerso no receptáculo da fase líquida perto da entrada do tubo de fluxo. Após o aumento da pressão no interior do receptáculo que contém a fase líquida, ambas as fases são impelidas através do tubo de fluxo para o conjunto de bocal onde a mistura das duas fases acontece durante o fluxo contínuo da fase gasosa. A desvantagem dessas soluções é que a quantidade relativa do conteúdo da fase de mistura é variável e a taxa da pressão e do fluxo caem rapidamente durante o ciclo de descarga e isso provoca perturbações no fluxo e deterioração gradual do desempenho do extintor de incêndio.

Os atomizadores de líquidos equipados com um receptáculo contendo uma fase líquida interligados por meio de uma válvula de gás a um receptáculo de fase gasosa onde a fase gasosa e a líquida são entregues a uma câmara de mistura por meio de conduítes separados, e a câmara de mistura é, em seguida, ligada a um bocal de pulverização por meio de um tubo de fluxo singular também são conhecidos.

2/9

A publicação da patente EP 1197245 descreve um extintor de espuma portátil equipado com um conjunto de bocal em forma de pistola ligado por meio de uma câmara de mistura a um tanque que contém uma fase líquida e uma fonte de fase gasosa. Ao abrir a válvula de gás, a fase líquida é impelida para dentro da câmara de mistura onde uma corrente de líquido colide com uma corrente de gás que chega por meio de um tubo de gás da fonte de fase gasosa. Em seguida, as duas fases são transportadas por meio de um conduíte de fluxo executado na cabeça da unidade do bocal de pulverização. Acessórios adicionais são usados para ajustar a proporção relativa da fase gasosa e líquida liberadas para a câmara de mistura. Este projeto permite a geração de um fluxo bifásico na câmara de mistura e a transferência da mistura bifásica sob pressão para o bocal de pulverização, onde o agente de supressão de incêndio sofre expansão. Este dispositivo de extintor é concebido para funcionar sob uma pressão de trabalho na faixa de 25 a 35 bar.

O pedido de patente WO 9524274 apresenta um dispositivo para extinguir incêndios em que um fluxo bifásico é gerado em uma câmara de mistura. Após a introdução de ambas as fases para dentro da câmara, um fluxo em pistão onde porções da fase líquida e gasosa permanecem separadas, é gerado em um conduíte ligando a câmara de mistura ao bocal. Esse dispositivo permite a geração de uma corrente de líquido dispersa na saída do bocal com a corrente de descarga apresentando pulsações com características semelhantes. No campo técnico do pedido de patente W09524274, os dispositivos para gerar fluxos bifásicos com uma proporção relativa prescrita de fase gasosa na fase líquida são apresentados, dentro do qual um sistema de válvulas dosadoras ou manipuladores aberem e fecham sobre uma base de intercâmbio dos conduítes de abastecimento das fases dentro da câmara de mistura. Isso requer o transporte rápido da fase gasosa misturada na fase líquida. A utilização de intercambiadores de fase baseados em fluxos pulsantes está limitada a sistemas fixos que trabalham em uma pressão que é constante e para a qual a pressão diferencial entre as fases que permanecem limitadas ou para aquelas que têm uma fonte externa de energia motriz do manipulador.

O objetivo da presente invenção consiste em oferecer um aparelho para a regular o fluxo bifásico em atomizadores de líquido portáteis para uso como extintores de incêndio portáteis e outros pulverizadores, que são abastecidos pela sua própria fonte independente de fase gasosa pressurizada.

O aparelho para a regular o fluxo bifásico em atomizadores de líquido,

3/9 compreende uma câmara de mistura formada em um chassi equipado com canais de entrada separados para transportar a fase líquida pressurizada e a fase gasosa e um canal de saída que liga a câmara de mistura a um bocal de pulverização por meio de um tubo de fluxo que é caracterizado, de acordo com a invenção, por uma câmara de vedação cilíndrica formada no chassi onde um rotor com palhetas é encontrado. As palhetas do rotor intermitentemente fecham os canais de entrada de ambas as fases formadas em setores separados da câmara de vedação por meio das palhetas do rotor, em que o canal de entrada da fase gasosa é fechado alternadamente com pelo menos um canal de entrada da fase líquida transportando a fase líquida para dentro da câmara de mistura por meio de um canal de palheta aberto.

Além disso, o setor da câmara de vedação que contém o canal de entrada da fase gasosa é separado da câmara de mistura por uma seção contínua de uma partição que fecha os canais de inter-vane do rotor dentro desse setor.

É preferido que o rotor tenha de 3 a 7 palhetas, em que cada palheta tem uma cavidade oca inclinada na direção da parede lateral da câmara de vedação e de frente para o canal de entrada da fase gasosa.

É também preferido que um canal de compensação é formado na parede lateral da câmara de vedação à mesma altura das cavidades.

É preferido que o rotor seja colocado entre a base da câmara de vedação, dentro do qual, pelo menos, um canal de entrada da fase líquida é formado, e entre a partição que separa a câmara de vedação a partir da câmara de mistura, dentro da qual a partição, de pelo menos, uma abertura de fluxo é formada.

É preferido que cada canal de entrada da fase líquida seja formado na base da câmara de vedação com um ângulo oblíquo em relação ao plano da superfície das palhetas.

É também preferido que os canais de entrada das duas fases sejam situados a um ângulo oblíquo em relação ao plano da superfície das palhetas.

O atomizador portátil baseado em fluxo bifásico, que consiste em um receptáculo de fase líquida, uma fonte de fase gasosa pressurizada, e um aparelho para regular o flux como na reivindicação 1, o aparelho inclui uma câmara de mistura formada em um chassi que possui canais de entrada separados para transportar a fase líquida e a fase gasosa pressurizadas e um canal de saída ligando a câmara de mistura ao bocal pulverizador por meio de um tubo de fluxo, em que o canal de entrada da fase gasosa é ligado à fonte da fase gasosa por meio de um tubo de gás é caracterizado, de acordo com a invneção,

4/9 por uma câmara de vedação cilíndrica formada no chassi onde o roto com palhetas é colocado. As palhetas do rotor intermitentemente fecham os canais de entrada de ambas as fases formadas em setores separados da câmara de vedação demarcadas por meio das palhetas do rotor, em que o canal de entrada da fase gasosa é fechado alternadamente com pelo menos um canal de entrada da fase líquida transportando a fase líquida para dentro da câmara de mistura por meio de um canal de inter-palheta aberto. Além disso, o setor da câmara de vedação que contém o canal de entrada da fase gasosa é separado da câmara de mistura por uma seção contínua de uma partição que fecha os canais de intervane do rotor dentro desse setor. Além disso, o chassis está situado no interior do receptáculo da fase líquida e o tubo de gás situado no receptáculo da fase líquida tem um número de pequenos orifícios em sua parede.

Na versão preferencial do atomizador o tubo de gás está ligado a uma fonte interna da fase gasosa que é composta de um recipiente contendo a fase gasosa que está localizado no interior do receptáculo da fase líquida.

Em outra versão do atomizador o tubo de gás está ligado a uma fonte interna da fase gasosa que é composta de um recipiente contendo a fase gasosa que está localizado no interior do receptáculo da fase líquida.

Em uma versão preferida do atomizador em que o tubo de gás está ligado a uma fonte interna da fase gasosa pressurizada que é criada no vazio acima da superfície da fase líquida dentro do receptáculo da fase líquida em que o volume vazio constitui um recipiente contendo a fase gasosa.

Graças à utilização de um rotor para regular o fluxo bifásico, a fase líquida é trazida para a câmara de mistura alternadamente com a fase gasosa, e a partir daí por meio de um conduíte de fluxo singular para o bocal de pulverização ou a uma grande variedade de tais bocais ligados entre si por meio de encaixes, a partir do qual posteriormente uma descarga pulsante ocorre. O arranjo adequado mútuo dos elementos individuais do aparelho permite a criação de um agente extintor sob a forma de névoa de água ou de espuma apresentando uma qualidade de extinção muito boa. Além disso, a utilização de um rotor provoca um prolongamento do tempo de funcionamento do atomizador e gera um pulverizador estável de dispersão da fase líquida durante todo o ciclo de expansão da fase gasosa.

A solução, de acordo com a invenção, serve para utilização em vários tipos de extintores de incêndio equipados com um recéptáculo de pressão para conter a fase líquida e um receptáculo de pressão separado para a fase gasosa; em

5/9 extintores de incêndio com um único receptáculo de pressão utilizados simultaneamente para conter as fontes de fase líquida e gasosa, em que o volume vazio sobre a superfície do líquido constitui o local para conter o gás comprimido; em extintores de incêndio onde a fase gasosa é armazenada em cartuchos pressurizados, e de igual modo em pulverizadores portáteis de agentes químicos à base de água, de névoa de água, espuma de supressão de fogo e outros agentes de extinção de incêndios.

O objeto do invento é mostrado em um exemplo da sua modalidade na figura em anexo, em que a Figura 1 mostra a seção axial do dispositivo para regular o fluxo bifásico, a Figura 2 mostra uma vista superior da partição entre a câmara de mistura e a câmara de vedação com uma abertura de fluxo, a Figura 2a mostra uma vista superior da partição com três aberturas de fluxo entre a câmara de mistura e a câmara de vedação, a Figura 3 mostra uma vista superior do rotor com as suas cavidades ocas para fora, a Figura 4 mostra um seção transversal B-B do rotor com as suas cavidades da Figura 3, a Figura 5 mostra uma vista superior da base da câmara de vedação com dois canais de entrada, a Figura 6 mostra uma vista lateral da base da câmara de vedação da Figura 5, a Figura 7 mostra uma seção de um receptáculo da fase líquida que contém um recipiente separado para a fase gasosa e um aparelho para regular o fluxo bifásico, a Figura 8 apresenta esquematicamente um atomizador portátil contendo um recipiente interno separado para conter a fase gasosa, a Figura 9 mostra um atomizador portátil utilizando um recipiente localizado externamente para conter a fase gasosa, e Figura 10 mostra um atomizador portátil onde o volume vazio acima do líquido no receptáculo da fase líquida serve como um recipiente interno para conter a fase gasosa.

Como mostrado na Figura 1, o aparelho para regular o fluxo bifásico possui uma câmara de mistura 2 num chassis 8 equipado com canais de entrada separado para transportar a fase líquida e a fase gasosa pressurizadas. Na parte superior 4 do chassis 8 é formado um canal de saída 19 que liga a câmara de mistura ao bocal de pulverização por meio de um tubo de fluxo 20. Abaixo da câmara de mistura 2 existe uma câmara de vedação cilíndrica 1 no chassis 8 no qual um rotor 3 com palhetas 5 é definido, as palhetas as quais intermitentemente fecham os canais de entrada das duas fases.

Esses canais de entrada são formados em setores separados da câmara de vedação 1 como demarcadas por meio das palhetas do rotor 5, em que o canal de entrada da fase gasosa 11 é fechado alternadamente com pelo menos um

6/9 canal de entrada da fase líquida que transporta líquido para dentro da câmara de mistura 2 por meio de um canal de inter-palheta aberto. Além disso, o setor da câmara de vedação 1 que contém o canal de entrada da fase gasosa 11 é separado da câmara de mistura 2 por uma seção contínua de uma partição 7 que fecha os canais de inter-vane do rotor (3) dentro desse setor. Além deste setor, a partição 7, que separa a câmara de vedação 1 da câmara de mistura 2, possui aberturas de fluxo 14 ligando os canais de palhetas do rotor 3 com a câmara de mistura 2. Essa partição 7 pode ser feita como uma peça separada ou formada em uma operação juntamente com a parte superior 4 do chassis 8.

O rotor 3 tem de 3 a 7 palhetas 5 e é colocado entre a base da câmara de vedação 15 ea partição 7. A base da câmara de vedação 15 possui formado dentro dela, pelo menos, um canal de entrada da fase líquida 12. No caso em que um único canal de entrada da fase líquida 12 é formado, esse canal é deslocado no plano axial do rotor por 180 graus em relação ao canal de entrada da fase gasosa 11. Um soquete 23 para encaixar os pinos do rotor 3 são feitos no centro da base 15 e da partição 7. A base é ligada, separadamente, ao chassis 8 por meio da utilização de um anel de retenção 17 e selado em torno do perímetro utilizando um anel de vedação 16. Uma flange no chassi 8 abaixo do anel de expansão 17 permite a instalação de um filtro usado em extintores de incêndio à base de água.

A partição 7 mostrada na Figura 2 tem uma abertura de fluxo 14 e um canal de entrada da fase gasosa 11, que estão situados em posição oposta um ao outro em relação ao eixo de rotação do rotor 3. O canal de entrada da fase gasosa 11 é formado numa seção contínua da partição 7 a um ângulo oblíquo à superfície das palhetas 5 numa direção que converge com o sentido da direção de rotação do rotor 3.

A versão da partição 7 mostrada na Figura 2a tem três aberturas de fluxo 14 afastadas uniformemente em relação ao eixo de rotação do rotor 3, bem como uma abertura de entrada da fase gasosa 11, que está situada entre duas das aberturas de fluxo 14, em que a abertura de entrada da fase gasosa 11 é formada com um ângulo oblíquo em uma seção contínua da partição 7.

O rotor 3 mostrado na Figura 3 possui 3 palhetas 5, em que cada uma apresenta uma cavidade oca 6 inclinada na direção da parede lateral da câmara de vedação 1 e de frente para o canal de entrada da fase gasosa 11.

Como mostrado na Figura 4, quando as cavidades de rotor 6 estão orientadas na direção da partição 7 essas estão de frente para o canal de entrada

7/9 da fase gasosa 11, enquanto que na direção da parede lateral da câmara de vedação 1 existe uma abertura de compensação 13 que está localizada na mesma altura conforme o canal de compensação 18 formado no chassi 8. A utilização do canal de compensação 18 e da abertura de compensação 13 permite uma diminuição da diferença de pressões entre as fases gasosa e líquida veiculadas para dentro da câmara de vedação 1 e pela mesma razão permite a estabilização das rotações do rotor 3.

A base 15 mostrada na Figura 5 possui canais de entrada da fase líquida 12 afastados uniformemente em relação ao eixo de rotação do rotor 3, em que estes canais de entrada da fase líquida 12 são posicionados com um ângulo oblíquo à superfície das palhetas 5 e orientadas na direção da rotação da câmara de vedação do rotor 3. Nos casos em que existe apenas um canal de entrada da fase líquida 12 na base 15, o canal de entrada da fase líquida 12 é situado em sentido oposto ao canal de entrada da fase gasosa 11 em relação ao eixo de rotação do rotor 3.

Como mostrado na Figura 6, o ângulo de inclinação do canal de entrada da fase líquida 12 com eixos em relação à superfície da base 15 é de aproximadamente 45 graus. Este ângulo pode variar de 30 graus a 60 graus, dependendo do valor estimado desejado para a velocidade do fluxo axial de líquido.

Como mostrado na Figura 7, o atomizador portátil baseado em fluxo bifásico apresenta um aparelho para regular o fluxo bifásico ligado por meio de um tubo de gás 9 a uma fonte interna da fase gasosa que é um recipiente da fase gasosa 21 colocado no interior do receptáculo da fase líquida 22. O chassi 8 do aparelho está situado no interior do receptáculo da fase líquida 22 abaixo da superfície da fase líquida, enquanto que o tubo de gás 9 está ligado ao canal de entrada da fase gasosa 11. Além disso, o tubo de gás 9 tem um número de pequenos orifícios 10 nessa parede do tubo para permitir o escoamento da fase gasosa para dentro do receptáculo da fase líquida 22. O diâmetro desses orifícios 10 é significativamente menor que o diâmetro do tubo de gás 9. O aparelho para regular o fluxo bifásico possui uma câmara de mistura 2, feita no chassi 8 equipada com canais de entrada separados para transportar a fase líquida e a fase gasosa pressurizada e e um canal de saída 19 que liga a câmara de mistura ao bocal de pulverização por meio de um tubo de fluxo 20. O chassis 8 contém, além disso, uma câmara de vedação cilíndrica 1 dentro da qual existe um rotor 3 com palhetas 5, as palhetas do rotor intermitentemente fecham os canais de

8/9 entrada das duas fases formadas em setores separados da referida câmara de vedação 1 como demarcado pelas palhetas do rotor 5. O canal de entrada da fase gasosa 11 é fechado, alternadamente, com pelo menos um canal de entrada da fase líquida 12 de transportando a fase líquida para dentro da câmara de mistura 2 por meio dos canais de palhetas abertos, em que o setor da câmara de vedação 1, que contém o canal de entrada da fase gasosa 11 é separado a partir da câmara de mistura 2 por uma seção contínua da partição 7 que fecha os canais de palhetas do rotor 3 dentro desse setor. Um canal de compensação 18 é feito na parede lateral da câmara de vedação 1 na altura da abertura de compensação 13, que pode ser visto na Figura 4. O posicionamento angular do canal de compensação 18 em relação ao canal de entrada da fase gasosa 11 é determinado dependendo das características de desempenho que são desejadas para o aparelho.

Como mostrado na Figura 8, 9 e 10, o atomizador portátil possui um aparelho para a regular o fluxo bifásico situado no interior do receptáculo da fase líquida 22 em que, dependendo de qual a aplicação for desejada, a fonte da fase gasosa pode ser encontrada dentro ou fora do receptáculo. Em todas as implementações do tubo de gás 9, que está situado no interior do receptáculo da fase líquida 22, contém pequenos orifícios 10 na sua parede.

A Figura 8 representa esquematicamente o atomizador detalhado na Figura 7, em que um recipiente separado 21, contendo a fase gasosa, está situado no interior do receptáculo da fase líquida 22. O atomizador é equipado com um conjunto de cabeça apresentando uma alça manual, um bocal de pulverização e uma válvula de bloqueio.

A Figura 9 representa o atomizador equipado com uma fonte de fase gasosa num recipiente separado 21 contendo a fase gasosa localizada externamente ao receptáculo da fase líquida 22.

A Figura 10 apresenta uma implementação em que uma fonte da fase gasosa é criada no vazio acima da superfície da fase líquida dentro do receptáculo da fase líquida 22 em que o volume vazio constitui um recipiente 21 contendo a fase gasosa. Nessa implementação a válvula de bloqueio é montada no corpo do conjunto da cabeça.

O atomizador portátil baseado em fluxo bifásico é destinado para a utilização em extintores de incêndio e outros atomizadores portáteis que funcionam em condições de diminuição da pressão de operação. O valor inicial da pressão de operação em extintores de incêndio e outros pulverizadores portáteis

9/9 normalmente não excede 25 bar. A utilização dos aparelhos para regular o fluxo bifásico nos atomizadores, de acordo com a presente invenção, assegura a geração de uma corrente estávei de dispersão da fase líquida durante todo o processo de queda da pressão, a partir do seu valor inicial até o nível da pressão atmosférica.

O acionamento do atomizador, que é o objeto da presente invenção, ocorre após a abertura da válvula de bloqueio instalada no bocal ou conjunto de cabeça. O gás comprimido a partir da fonte de fase gasosa é transportado por meio de um tubo de gás 9 para a câmara de vedação 1 do aparelho para regular o fluxo bifásico. O orifícios 10 na parede do tubo de gás para permitir uma compensação gradual das diferenças de pressão. Nas implementações em que um recipiente separado 21, contendo a fase gasosa, é usado, independentemente, do fato de está localizado no interior ou no exterior do recepitáculo de fase líquida 22, os orifícios 10 na parede do tubo de gás 9 permitir a entrega gradual da fase gasosa comprimida dentro do receptáculo. Quando a fonte para a fase gasosa comprimida é o vazio acima da superfície do líquido no receptáculo da fase líquida 22, onde o volume vazio constitui um recipiente 21, contendo a fase gasosa, em seguida, os orifícios 10 do tubo de gás permitem a transferência gradual de fase gasosa pressurizada para dentro do tubo de gás 9 e, em seguida, adiante para a câmara de vedação 1 que contém o rotor 3. O fluxo de ambas as fases líquida e gasosa por meio da câmara de vedaçãol faz com que o rotor 3 gire. O porcionamento de fases, fase líquida alternadamente com a fase gasosa, juntamente com o seu transporte por meio da câmara de mistura 2 para o tubo de fluxo 20 ocorre durante as rotações do rotor 3.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Aparelho para regular o fluxo bifásico em atomizadores de líquidos que inclui uma câmara de mistura (2) formado em um chassi (8) possuindo canais de entrada separados para o transporte da fase líquida e da fase gasosa pressurizadas e um canal de saída (19) que liga a câmara de mistura ao bocal do pulverizador por meio de um tubo de fluxo (20), caracterizado pelo fato de que uma câmara de vedação cilíndrica separada (1) é formada no chassis (8), dentro da qual na câmara de vedação um rotor (3) com palhetas (5) é definido, as referidas palhetas do rotor intermitentemente fecham os canais de entrada das duas fases formadas em setores separados da referida câmara de vedação (1) como delimitados pelas palhetas do rotor (5), em que o canal de entrada da fase gasosa (11) é fechado, alternadamente, com pelo menos um canal de entrada da fase líquida (12) que transporta a fase líquida para dentro da câmara de mistura (2) por meio dos canais de palhetas abertos; em que também o setor da câmara de vedação (1) que contém o canal de entrada da fase gasosa (11) está separada da câmara de mistura (2) por uma seção contínua de uma partição (7) que fecha os canais de palhetas do rotor (3) dentro desse setor.
2. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o rotor (3) possui de 3 a 7 palhetas (5), em que cada uma das palhetas (5) têm uma cavidade oca (6) inclinada na direção da parede lateral da câmara de vedação (1) e de frente para o canal de entrada da fase gasosa (11).
3. Aparelho, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que um canal de compensação (18) é formado na parede lateral da câmara de vedação (1) na mesma altura que as cavidades (6).
4. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o rotor (3) seja colocado entre a base (15) da câmara de vedação (1), dentro da qual, pelo menos, um canal de entrada da fase líquida (12) é formado, e entre a partição (7) que separa a câmara de vedação (1) da câmara de mistura (2), dentro da qual a partição (7) de pelo menos uma abertura de fluxo é formada.
5. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada canal de entrada da fase líquida (12) é formado na base (15) da câmara de vedação (1) com um ângulo oblíquo em relação ao plano da superfície das palhetas (5).
6. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os canais de entrada das duas fases sejam situados com um ângulo oblíquo em relação ao plano da superfície das palhetas (5).

Petição 870190096290, de 26/09/2019, pág. 8/9

2/2
7. Atomizador portátil de líquidos baseado em fluxo bifásico que inclui um receptáculo de fase líquida (22), uma fonte da fase gasosa pressurizada, e um aparelho para regular o fluxo bifásico, conforme definido na reivindicação 1, o aparelho incluindo uma câmara de mistura (2) formada em um chassi (8) possuindo canais de entrada separados para o transporte da fase líquida e da fase gasosa pressurizadas e um canal de saída (19) que liga a câmara de mistura (2) ao bocal de pulverização por meio de um tubo de fluxo (20), em que o canal de entrada da fase gasosa (11) está ligado a uma fonte de fase gasosa por meio de um tubo de gás (9), caracterizado pelo fato de que uma câmara de vedação cilíndrica separada (1) é formada no chassi (8), dentro da qual na câmara de vedação um rotor (3) com palhetas (5) é definido, as referidas palhetas do rotor que intermitentemente fecham os canais de entrada das duas fases formadas em setores separados da referida câmara de vedação (1) como delimitados pelas palhetas do rotor (5), em que o canal de entrada da fase gasosa (11) é fechado, alternadamente, com pelo menos um canal de entrada da fase líquida (12) de transporte da fase líquida para dentro da câmara de mistura (2) por meio dos canais de palhetas abertos; em que também o setor da câmara de vedação (1) contendo o canal de entrada da fase gasosa (11) está separado da câmara de mistura (2) por uma seção contínua de uma partição (7) que fecha os canais de palhetas do rotor (3) dentro desse setor e, além disso, o chassi (8) está situado no interior do receptáculo da fase líquida (22) e do tubo de gás (9) situado no receptáculo da fase líquida tendo um número de pequenos orifícios (10) na parede do tubo.
8. Atomizador portátil, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o tubo de gás (9) está ligado a uma fonte interna da fase gasosa que é composta de um recipiente (21) contendo a fase gasosa que está localizada no interior do receptáculo da fase líquida (22).
9. Atomizador portátil, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o tubo de gás (9) está ligado a uma fonte externa da fase gasosa que é composta de um recipiente (21) contendo a fase gasosa que está localizada no exterior do receptáculo da fase líquida (22).
10. Atomizador portátil, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o tubo de gás (9) está ligado a uma fonte interna da fase gasosa pressurizada que é criada no vazio acima da superfície da fase líquida dentro do receptáculo da fase líquida (22), em que o volume vazio constitui um recipiente (21) contendo a fase gasosa.