BR112012010024B1

BR112012010024B1 - folha de vidro revestida

Info

Publication number: BR112012010024B1
Application number: BR112012010024A
Authority: BR
Inventors: Pierre David; Pieters Ronny
Original assignee: Agc Glass Europe
Priority date: 2009-10-30
Filing date: 2010-10-29
Publication date: 2019-12-24
Also published as: BR112012010024A2; ES2715637T3; IN2012DN02387A; US8846193B2; TR201903605T4; JO3657B1; AR080345A1; PL2493828T3; HK1169823A1; CN102596842A; EP2493828B1; US20120196099A1; CN102596842B; WO2011051459A1; EP2493828A1; JP5728486B2; JP2013509347A; EA201290242A1; EA021529B1; EP2316799A1

Abstract

folha de vidro revestida. as folhas de vidro de acordo com a invenção, em especial folhas de vidro laqueadas, são cobertas com um revestimento de esmalte. esse revestimento compreende entre 11 e 40% de material orgânico. tais folhas de vidro podem ser tratadas termicamente e, antes do tratamento térmico, podem ser manuseadas e transportadas sem danificar o revestimento, podem ser cortadas e moídas sem fazer com que o revestimento descame ou tenha as bordas da linha de corte danificadas, e oferecem uma boa resistência em água corrente, evitando a descamação ou destruição.

Description

FOLHA DE VIDRO REVESTIDA [001] A presente invenção refere-se a folhas de vidro revestidas, em especial folhas de vidro com uma camada de laca formada sobre uma superfície das mesmas, e a tais folhas de vidro que são tratáveis termicamente e que podem ser tratadas antes do referido tratamento térmico possível. Por camada de laca, pretendemos dizer aqui tinta,

esmalte, laca	ou	outro	tipo	de camadas de	decoração
coloridas.
[002] As	folhas de	vidro	de acordo	com a	presente
invenção podem	ter	várias	aplicações. As	folhas	de vidro

laqueadas podem, por exemplo, ser utilizadas para fins decorativos, em móveis, roupeiros, como portas para móveis, como divisórias, em mesas, prateleiras, em banheiros, em vitrines de lojas, como revestimento de parede, em ambientes ao ar livre e, como spandrels. Tal laca pode também ser utilizada em painéis envidraçados automotivos, ou, pelo menos em porções desses vidros, por exemplo, sobre as porções periféricas do para-brisas. Mais e mais dessas aplicações necessitam de folhas de vidro temperado uma vez que as folhas de vidro temperado possuem a vantagem de serem mais resistentes à ruptura. Outros tratamentos térmicos estão também se tornando frequentemente utilizados: curvamento, por exemplo.

[003] Convencionalmente, as folhas de vidro laqueadas podem ser produzidas de acordo com vários processos.

[004] Em um processo conhecido, uma folha de vidro é coberta com uma camada de tinta de base orgânica que é então secada e/ou curada em um forno, por exemplo em torno de 150°C durante cerca de 10 minutos. A tinta de base

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2/23 orgânica pode compreender, por exemplo, uma resina de poliuretano, uma resina alquidica, ou uma resina acrílica. Antes de aplicar a camada de tinta, o vidro pode ser tratado com um silano. Quando folhas de vidro laqueadas convencionais cobertas com uma camada de tinta de base orgânica são tratadas termicamente a uma temperatura elevada, a laca queima, é deteriorada ou pode ser completamente destruída. Tais folhas de vidro convencionais laqueadas geralmente não sobreviverão a temperaturas superiores a 200°C sem degradação. Quando a folha de vidro é temperada antes que seja laqueada, necessita-se que a folha de vidro já esteja em sua dimensão final, uma vez que o corte e trituração de uma folha de vidro temperado não são possíveis. Isso não permite a produção em massa e contínua.

[005] Em um outro processo conhecido, uma folha de vidro é coberta com uma camada de esmalte curável por IR ou UV, e depois curada, e, finalmente, tratada termicamente em torno de 600 °C. A etapa de cura proporciona resistência mecânica limitada (o resultado do teste de Clemen é inferior a 50 g) para a folha de vidro revestida a fim de permitir que ela seja manuseada na linha de fabricação até que alcance o forno onde o tratamento térmico ocorre. No entanto, a etapa de cura não proporciona uma resistência mecânica e à água suficientes para a folha de vidro revestida para que seja resistente ao transporte, por caminhão, por exemplo, para que seja cortada, tenha a borda trabalhada (usinada) ou possa ser estocada, antes da etapa de tratamento térmico. É necessário que tal vidro esmaltado convencional seja tratado termicamente imediatamente após a

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3/23 produção e na mesma linha de produção.

[006] Mais recentemente, folhas de vidro laqueadas foram desenvolvidas através do fornecimento das folhas de vidro em um revestimento que compreende, em ordem, uma primeira camada compreendendo um esmalte e uma segunda camada compreendendo uma resina (W02007104752). Tais folhas de vidro podem ser manuseadas e transportadas antes do tratamento térmico sem danificar o revestimento; elas podem ser cortadas e moldas antes do tratamento térmico sem fazer o revestimento descascar ou ser danificado nas bordas da linha de corte; além disso, elas podem oferecer, antes do tratamento térmico, boa resistência sob água corrente. De um modo geral, a segunda camada está presente temporariamente, para proporcionar resistência à folha de vidro laqueada antes do tratamento térmico, que se destina à remoção ou destruição após o tratamento térmico. No entanto, embora esse sistema de duas camadas possa oferecer uma boa resistência aos riscos antes do tratamento térmico, notamos que, durante o processo de fabricação, a resistência da primeira camada antes da deposição da segunda camada possa ser pobre e que o manuseio de ferramentas, tais como transportador de roletes ou aspiradores, poderia danificar a primeira camada antes da sua proteção pela segunda camada, levando a defeitos no produto final.

[007] Salvo indicação em contrário, as referências a temperaturas neste documento são referências a temperaturas de forno, ou seja, temperaturas de atmosfera, na qual o aquecimento ou tratamento térmico ocorre. Por tratamento térmico, entende-se um curvamento e/ou têmpera térmica e

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4/23 / ou a operação de endurecimento térmico e/ou processo de aquecimento comparável. Tal tratamento térmico pode envolver o aquecimento ou a exposição da folha de vidro carregando a laca a uma temperatura superior a cerca de 560 °C e, por exemplo, entre 560 ⁰ C e 750 ⁰ C na atmosfera, por entre 2 minutos e 20 minutos, de preferência por no máximo, 15 minutos, dependendo da espessura da folha de vidro e do forno utilizado. O termo folha de vidro termotratada, tal como aqui utilizado, significa que a folha de vidro foi submetida a um tratamento térmico. Por cura, entende-se uma etapa de revestimento que permite que um revestimento de tinta liquida, laca, ou esmalte endureça. A cura geralmente envolve pelo menos a secagem (evaporação de solvente), mas podem também envolver reações químicas tais como a ligação cruzada de cadeias poliméricas.

[008] De acordo com um aspeto, a presente invenção proporciona uma folha de vidro tendo um revestimento de esmalte fornecido em pelo menos uma superfície da referida folha de vidro. Vantajosamente, o revestimento de esmalte de acordo com a invenção compreende entre 11 e 40%de material orgânico.

[009] Tal teor aumentado de material orgânico no revestimento de esmalte pode fornecer propriedades vantajosas de resistência mecânica antes do tratamento térmico. As folhas de vidro de acordo com a invenção podem ser manuseadas com ferramentas de manipulação comuns (por exemplo, roletes, aspiradores) e transportadas antes do tratamento térmico sem danificar o revestimento, por exemplo, sem a criação de riscos. Elas podem ser cortadas e moldas antes do tratamento térmico sem fazer o revestimento

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5/23 descascar ou ser danificado nas bordas da linha de corte. Além disso, podem oferecer, antes do tratamento térmico, uma boa resistência sob água corrente, evitando a descamação ou destruição do revestimento, quando ocorre, por exemplo, a lavagem das folhas de vidro trabalho das bordas. Além disso, essas propriedades podem ser alcançadas com uma única camada revestida nas folhas de vidro, o que podem ser mais fácil, mais barato e menos demorado do que processos anteriores conhecidos que requerem duas camadas.

[0010] Além disso, os inventores verificaram surpreendentemente que as composições de revestimento de acordo com a invenção podem ser curada a temperaturas mais baixas e/ou mais rapidamente do que revestimentos anteriores conhecidos para as folhas de vidro laqueadas.

[0011] A presente invenção possui vantagens particulares em relação às folhas de vidro laqueadas termotratadas. O termo folha de vidro termo-tratável, tal como aqui utilizado, significa que a folha de vidro laçada de acordo com a invenção está adaptada para sofrer um tratamento térmico sem criar defeitos (por exemplo, defeitos estéticos na laca) e tendo ainda uma aderência adequada entre a folha de vidro e a laca.

[0012] Preferivelmente, o revestimento de esmalte de acordo com a invenção compreende entre 11 e 25% de material orgânico. Tal limite superior do material orgânico no revestimento de esmalte permite evitar o chamado fenômeno Stardust que pode ser observado em um vidro pintado por transmitância de luz. Ele se manifesta quando uma camada de tinta não é totalmente homogênea e mostra alguns furos (microscópicos). Esses furos permitem a passagem de luz do

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6/23 revestimento, e, portanto, sendo visíveis quando se olha a partir da lateral do vidro, mostrando pequenos pontos de luz .

[0013] A fim de medir o teor de tal de material orgânico, uma quantidade (geralmente da ordem de 1 a 2 gramas) do material de revestimento raspado de uma folha de vidro revestida curada, mas não termo-tratada, é analisada por análise termogravimétrica (TGA) A TGA é conduzida em ar, de 20 a 1000 ⁰ C, com um aumento de temperatura de 10 °C / min. O teor de material orgânico é determinado por quantificação do material (isento de possíveis solventes residuais) que queima durante a TGA, até que a perda de peso não ser mais observada. Geralmente, o material orgânico é totalmente queimado quando se alcança 500°C.

[0014] As folhas de vidro de acordo com a presente invenção, não termo-tratadas ou termo-tratadas uma vez, podem, além disso, oferecer vantajosamente propriedades semelhantes às folhas de vidro laqueadas convencionais não tratáveis termicamente em termos de aderência do revestimento ao vidro, resistência química, resistência mecânica e resistência à cola.

[0015] Em particular, uma folha de vidro não tratada termicamente ou tratada termicamente de acordo com a presente invenção pode apresentar uma ou mais das seguintes propriedades:

Opacidade Transmitância luminosa <5%, de preferência <1%, mais preferivelmente <0,1%

Teste de abrasão (lOOOno máximo, 20% do revestimento ciclos) (tal como aqui definido) é

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	removido, de preferência, máximo, 18% ou, no máximo, 1	no 7%.
Teste de Clemen (de acordo	Nenhum risco visível no lado
com a ISO 1518 - 1992)	pintado, em 700g,
	preferivelmente a 800 ou 900
	mais preferivelmente a lOOOg
Pêndulo Persoz (de acordo	pelo menos 170	s . ,
com a ISO 1522-1998)	preferivelmente ao menos 180	s.
Teste de UV (de acordo com	Nenhuma alteração de cor	(ΔΕ
a norma ASTM G53-88, sem	*<2) após lOOOh - 300W
água, a 60 ⁰ C, por
irradiação contínua UVA
340nm)
Teste de condensação (de	Sem formação de bolhas
acordo com a norma DIN 50	Nenhuma alteração de cor	(ΔΕ
017/ 40°C / 98% de humidade	*<2)
relativa / 20 dias)
Resistência de cola (em	Sem marcas de colas visíveis
atmosfera húmida a 35 °C -	do lado do vidro com colas	de
amostras de vidro com	ácido acético, alcóxi e exima
bolhas de cola no lado	Boa aderência, sem separação
revestido, durante 20 dias)

[0016] O ensaio de abrasão, teste de Clemen, teste de

Persoz, o teste UV e o teste de condensação são todos abaixo descritos.

[0017] De acordo com a invenção, um revestimento de esmalte é fornecido em pelo menos uma superfície da referida folha de vidro. O termo esmalte é aqui utilizado igualmente para uma composição de esmalte, antes de qualquer cura ou tratamento térmico, ou uma composição de

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8/23 esmalte que está seca ou curada, mas ainda não sinterizada. Um esmalte compreende geralmente pigmentos e uma frita de vidro. Um esmalte também compreende geralmente um meio. 0 meio assegura que as partículas sólidas estejam em suspensão correta e permite a aplicação e aderência temporária do esmalte ao substrato. 0 meio é preferivelmente orgânico. Exemplos de esmaltes a serem adaptados ao revestimento da presente invenção são esmalte 144001 preto 801029 da empresa FERRO, esmalte AF2600-65-96 da empresa JOHNSON MATTHEY e esmalte TEMPVER bianco (branco) 3400-06-011 ou 3400-147 A da empresa FENZI.

[0018] De acordo com a invenção, o revestimento compreende entre 11 e 40% de material orgânico. Este material orgânico pode originar do meio inicial de um esmalte comercial em que são adicionados compostos orgânicos adicionais, a fim de atingir a quantidade desejada de material orgânico no revestimento. Alternativamente, o revestimento de esmalte da invenção pode ser preparado por mistura, entre outros, de uma frita de vidro, pigmentos e compostos orgânicos para se obter um revestimento de esmalte com a quantidade desejada de material orgânico.

[0019] Preferivelmente, o material orgânico, após a cura, possui uma temperatura de amolecimento de pelo menos 20 °C, preferivelmente, pelo menos, 25, 30, 35 ou 40 °C. Esses valores podem ajudar a fornecer propriedades mais vantajosas de resistência mecânica antes do tratamento térmico. Essa temperatura de amolecimento pode ser igual à Tg (temperatura de transição de vidro) no caso em que o material orgânico for constituído essencialmente por

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9/23 polímeros, ou ao ponto de fusão se outros compostos estiverem presentes. Tais valores de temperaturas de amolecimento podem assegurar que o revestimento, antes da cura e a temperaturas habituais envolvidas durante o processo de fabricação, não seja demasiado macio, o que de outro modo criaria riscos no revestimento muito facilmente.

[0020] Preferivelmente, o material orgânico do revestimento, ou seja, uma vez curado, compreende, ou ainda mais preferivelmente consiste essencialmente em pelo menos um material selecionado do grupo que consiste em polióis, alquidos, acrílicos, poliacrílicos, poliacrilatos, polimetacrilatos, acrilamidas, melamina, policarbonatos, acrílico-estirenos, vinil acrílicos, uretanos, poliuretanos, poliésteres, poliolefinas, alquido uretano, poliureia, amino resinas, poliamidas, epóxidos, epoxi ésteres, resinas fenólicas, resinas de silicone, PVC, PVB, resinas à base de água e produtos de reação de produtos químicos fotocuráveis. O material orgânico do revestimento pode também vantajosamente compreender aditivos de tinta clássicos, tais como agente dispersante, agente de nivelamento, agente de fluxo, agentes anti-UV, catalisadores, agente umectante, promotor de adesão, agente para foscar e/ou agente de estruturação. Mais preferivelmente, o material orgânico do revestimento compreende um poliol e uma melamina.

[0021] A espessura do revestimento, uma vez seco e / ou curado, mas antes do tratamento térmico, é de pelo menos 10pm e é de , no máximo, 150pm. Preferivelmente, a espessura do revestimento é de pelo menos 15pm e é de, no máximo, lOOpm. Se a espessura do revestimento for demasiado

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10/23 baixa, pode não formar adequadamente uma folha de vidro laçada com as propriedades de resistência mecânica e à água necessárias; e, se ela for demasiado elevada, a cura pode não ser boa e destacamentos podem ocorrer. Tais espessuras podem ser alcançadas, durante o processo de fabricação, por uma ou mais aplicações de revestimento. As referências às espessuras das camadas são aqui feitas à espessura geométrica média da camada.

[0022] Preferivelmente, o revestimento está em contato direto com o substrato do vidro. O substrato de vidro pode ter a superfície tratada, antes do revestimento, com um promotor de adesão para melhorar a aderência do

revestimento	ao	vidro, sem	se afastar	da presente
modalidade.	Esse	promotor de	adesão pode	compreender
silano.
[0023]	Ainda	em outras	modalidades,	uma camada

contínua pode estar presente entre o revestimento e a folha de vidro. Tais estruturas preferenciais podem proporcionar propriedades de resistência mecânica particularmente boas para o transporte, para o corte e moagem, e para a resistência sob água corrente, antes de qualquer tratamento térmico. Nessa modalidade, o substrato de vidro pode ter a superfície tratada, antes do revestimento, com um promotor de adesão para melhorar a aderência do primeiro revestimento ao vidro.

[0024] Em uma modalidade preferida, o revestimento da presente invenção pode ser contínuo e estender-se sobre substancialmente toda a superfície da folha de vidro, ou seja, ao longo de mais de 90% da superfície da folha de vidro, preferivelmente mais de 95% da superfície da folha

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11/23 de vidro.

[0025] Para fins decorativos, o revestimento pode ser colorido. Se a folha de vidro for é tratada termicamente, a cor pode mudar durante o tratamento térmico, dependendo da composição do revestimento. Se isso ocorrer, o mesmo deve ser levado em conta no produto tratável termicamente, a fim de assegurar que a cor final, depois do tratamento térmico, seja conforme desejado. Alternativamente, se a folha de vidro for tratada termicamente, a cor não pode ser alterada durante o tratamento térmico.

[0026] Para fins decorativos, o revestimento pode ser opaco ou translúcido. Também pode ser estruturado ou foscado.

[0027] O substrato usado pode ser de vidro liso, em especial o vidro plano de espessuras diferentes (entre 1,8 e 10,2 mm, por exemplo); ele pode ser de vidro soda-cálcico e pode ser vidro claro, extra-claro, colorido, gravado ou corroído. As folhas de vidro de acordo com a invenção podem ter um tamanho maior do que lm x lm. Eles podem ter tamanhos, conhecidos como PLF, de, por exemplo, 3,21m x 6m ou 3,21m x 5,50m ou 3,21m x 5,10m ou 3,21m x 4,50m ou tamanhos, conhecidos como DLF, de, por exemplo, 3,21mx 2,50m ou 3,21mx 2,25m. Embora a presente invenção tenha sido descrita principalmente em relação aos substratos de vidro, ela pode também ser aplicada a substratos metálicos ou substratos plásticos.

[0028] De acordo com algumas modalidades, a presente folha de vidro revestida pode compreender um revestimento adicional, revestido em cima do revestimento de esmalte, ainda a partir do substrato de vidro. Isso pode ajudar a

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12/23 aumentar ainda mais a resistência mecânica da folha de vidro laqueada. Tal camada de revestimento adicional pode ser do tipo da segunda camada descrita no W02007104752, ou seja, uma camada compreendendo uma resina e, opcionalmente, cargas de esmaltes. Essa resina pode compreender pelo menos um material do grupo consistindo em produtos químicos fotocuráveis, resinas de poliéster, alquidos, acrílicos, acrilamida, acrílico-estireno, vinil-acrílico, uretano, poliuretano, poliéster, uretano alquidos, resinas amino, poliamida, epóxi, epóxi éster, resinas fenólicas, resinas de silicone, PVC, PVB, e resinas à base de água. Tal camada de revestimento adicional pode ter, uma vez curada, uma espessura na faixa de 5-50pm.

[0029] De acordo com outro aspeto, a presente invenção proporciona um método para a fabricação de folhas de vidro termo-tratáveis laqueadas compreendendo as seguintes etapas, na ordem citada:

fornecimento de uma folha de vidro;

aplicação de um revestimento de esmalte que compreende entre 11 e 40% de material orgânico, expressos em percentual em peso, em pelo menos uma superfície da folha de vidro; e cura do revestimento de modo que o esmalte seja endurecido e cole ao vidro, mas ainda não está fundida ou sinterizada.

[0030] A cura do revestimento pode ser implementada pela temperatura, radiações UV, IV ou NIR, por feixe de elétrons, e/ou por aquecimento por indução.

[0031] Ao considerar a cura sob radiações IR, preferivelmente, o revestimento é curado a uma temperatura

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13/23 de pelo menos 150 °C ou, pelo menos, 175 °C e / ou não superior a 300 °C, de preferência não superior a 275 °C; isso pode levar cerca de 1 a 20 minutos, de preferência 2 a 15 minutos (em um forno estático); ou, em um forno industrial, isso pode levar cerca de 5 a 10 minutos com uma temperatura máxima medida no vidro de cerca de 200-250 °C. Ao considerar a cura por feixe de elétrons, podem ser necessários pelo menos 40 keV. Ao considerar a cura por UV, podem ser necessários pelo menos 250 mJ/m2.

[0032] O revestimento pode ser aplicado por qualquer método conhecido na técnica, por exemplo, os processos de revestimento por roletes ou de revestimento de cortina, o processo por pulverização ou processo de fluxo. O método de impressão de tela também pode ser utilizado, especialmente se apenas porções da folha de vidro forem revestidas.

[0033] Quando uma folha de vidro de acordo com a presente invenção for tratada termicamente, o revestimento funde e sinteriza, e o material orgânico queima. A sinterização pode ocorrer a temperaturas de cerca de 600700 °C ou acima.

[0034] Preferivelmente, uma folha de vidro de acordo com a invenção, uma vez termicamente temperada ou endurecida pode ser utilizada como vidro de segurança em edifícios, em conformidade com o padrão EN12150-1: 2000. Preferivelmente, uma folha de vidro de acordo com a invenção, uma vez termicamente temperada ou endurecida quebra de acordo com o teste de fragmentação do padrão prEN14-179-l: 2001 ou EN1863-1: 2000.

[0035] As modalidades da invenção serão agora descritas, apenas a título de exemplo, juntamente com

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14/23 alguns exemplos comparativos, que não estão de acordo com a invenção. A tabela I resume todos os exemplos e exemplos comparativos.

EXEMPLOS

Exemplos 1 a 17 [0036] Várias misturas compreendendo esmaltes comercialmente disponíveis e tintas disponíveis comercialmente são fabricadas. A tinta é adicionada para proporcionar ao esmalte um maior teor de material orgânico, de acordo com a invenção.

[0037] Os esmaltes utilizados em todos os exemplos 1 a 17 são identificados na Tabela I. Esmalte branco TEMPVER bianco 3400-147A a partir da companhia FENZI, por exemplo, compreende cerca de 75% em peso de frita e cerca de 25% em peso de material orgânico (resina poliacrílica e plastificante ) .

[0038] Nos Exemplos 1-3, 7-11 e 16-17, as tintas GLASSOREX da empresa FENZI foram usadas, com várias cores definidas de acordo com o sistema de RAL. Essas tintas geralmente compreendem pigmentos, solventes, uma resina metacrílica, uma resina de melamina e uma resina epóxi. Nos exemplos 4-5 e 12-15, um verniz incluindo um aditivo antiUV, da empresa FENZI, foi utilizado; no exemplo 6, o verniz não compreende o aditivo anti-UV. O verniz também compreende resina metacrílica, resina de melamina e de resina epoxi.

[0039] Os esmaltes e as tintas foram misturados de acordo com várias proporções dadas nas colunas 2 e 4 da

Tabela I. Em alguns exemplos, a quantidade de material orgânico medida por TGA é dada em % em peso (coluna 6 da

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Tabela I).

[0040] Folhas de vidro plano com uma espessura de 4 mm são transportadas ao longo de um caminho por um transportador de roletes. Elas são primeiramente lavadas da maneira normal. Passam então sob um aplicador (revestidor) cortina onde eles são cobertos com uma mistura compreendendo um esmalte comercial e uma tinta. Diferentes misturas têm sido utilizadas para cada exemplo, tal como definido nas colunas 2 a 6 da Tabela I e explicado anteriormente. O revestimento foi então curado a

temperatura	moderada,		de	acordo com	os	parâmetros
estabelecidos na coluna	9	da	Tabela I.
[0041]	As espessuras	do	revestimento,	uma	vez curadas
e antes do	tratamento	térmi	co, são dadas	na	coluna 7 da

Tabela I. Os produtos, após a cura, mas antes do tratamento térmico (colunas 10 a 12 da Tabela I), mostram uma resistência à água sob água corrente, que é bom. A adesão do revestimento ao vidro é boa, o que pode permitir uma boa moagem sem defeitos nas bordas. Resultados Persoz e Clemen são bons. Não é muito do revestimento que é removido após um teste de abrasão de 1000 rotações, indicando que o revestimento pode resistir ao manuseamento e transporte.

[0042] Os produtos resistiram ao tratamento de calor e têm mostrado, depois do tratamento térmico (180 segundos a 680°C), bons resultados do Persoz (colunas 13 da Tabela I).

Exemplos comparativos 1-3 [0043] Nos exemplos comparativos 1 a 3, o revestimento consiste apenas no esmalte e o teor de material orgânico é inferior a 11%. A resistência do revestimento, antes do tratamento térmico é muito mais baixa: nenhuma resistência

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16/23 ao teste de resistência à abrasão e os resultados Persoz e Clemen são mais baixos. Sua resistência sob água corrente não é aceitável, a usinagem de borda não é possível, e riscos inaceitáveis aparecem durante o manuseio e/ou transporte.

Exemplos comparativos 4 e 5 [0044] Nos exemplos comparativos 4 e 5, o revestimento não inclui um esmalte; o revestimento é constituído exclusivamente da tinta pigmentada. O teor de material orgânico no revestimento é superior a 40%. Tal revestimento possui uma boa resistência sob água, 5 para usinagem de bordo ou a arranhões, mas não é tratável termicamente. O revestimento é dificilmente danificado.

Exemplos 18 a 28 [0045] Vários vidros revestidos e curados de acordo com o primeiro conjunto de exemplos foram revestidos com uma camada de revestimento adicional, passando sob um aplicador de cortina onde uma pintura de poliuretano a partir da empresa FENZI, incluindo cerca de 50% em peso de cargas de esmalte, é aplicada no primeiro revestimento compreendendo o esmalte e a tinta. Este segundo revestimento é secado diretamente após a aplicação, durante cerca de 20 minutos a 200 ⁰ C.

[0046] Espessuras dessa camada adicional, uma vez curada e antes do tratamento térmico do produto, são dadas na coluna 8 na Tabela I. Os produtos, uma vez curados e antes do tratamento térmico mostram maior resistência (colunas 10 a 12 da Tabela I) , em comparação com os produtos com um revestimento único compreendendo um esmalte e uma tinta.

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Exemplo Comparativo 6 [0047] Este exemplo comparativo corresponde a um produto de acordo com 20 W02007104752. Embora a resistência do produto de 2 camadas antes do tratamento térmico seja boa, a resistência do primeiro revestimento, antes que ele seja revestido com o segundo revestimento protetor não é suficiente: riscos podem aparecer durante a manipulação na linha de fabricação.

TESTES [0048] O teste de abrasão pode ser utilizado para prever o comportamento das folhas de vidro laqueadas de acordo com a invenção, quando possui a borda usinada, transportada, lavada e/ou termo-tratada. Uma amostra de 10 x 10 centímetros quadrados é mantido em uma chapa de aço a girar a uma velocidade de 65 a 75 rpm. Cada um dos dois braços paralelos ponderados transporta uma pequena roda abrasiva específica (CS10F) rodando livremente em torno de um eixo horizontal. Cada roda situa-se na amostra a ser testada sob o peso aplicado a cada braço, que é uma massa de 500g. A combinação das rodas abrasivas e da placa rotativa sustentada cria sobre a amostra uma coroa abrasiva, mais ou menos importante de acordo com a dureza do revestimento.

[0049] A quantidade de revestimento que é removido depois de ter submetidas as folhas de vidro revestidas a 1000 rotações em um teste de resistência à abrasão, tal como aqui definido é calculada como se segue:

O peso de uma folha de vidro revestido é medido: Vidro pintado em peso (Wtpainted glass).

O peso de um folha de vidro idêntica, que não está

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18/23 revestida também é medido: Vidro em peso.

peso do revestimento propriamente dito é então calculado: Tinta em peso = Vidro pintado em peso - Vidro em peso.

A razão da tinta P.R.(Paint Ratio) = também pode ser calculada; nas modalidades de realização preferidas da presente invenção, a razão da tinta pode ser cerca de 1 a 2% em peso.

Uma amostra de 10 cm x 10 cm quadrada de tal folha de vidro revestido é então fornecida e pesada: Amostra de vidro pintado em peso.

A mesma amostra é então pesada após ter sido submetida a um teste de abrasão de 1000 rotações com duas rodas CS10 carregadas com 500g cada: Amostra de vidro testado em peso. O revestimento é removido de acordo com uma coroa de abrasão (isto é, um 2-D forma de rosca) .

a quantidade de revestimento que é removido pode então ser calculado:

[0050] A quantidade de revestimento máximo que pode ser removida é de aproximadamente 25%. Isso se deve ao tamanho da superfície da coroa abradada de uma amostra quadrada de lOxlOcm e a razão de tinta geralmente aplicada.

[0051] A espessura de vidro das amostras testadas deve ser a mesma que a espessura do vidro utilizado no cálculo da P.R.

[0052] O teste de Clemené utilizado para avaliar a resistência ao risco do revestimento. Uma agulha de ponta de carboneto de tungstênio é pressionada sobre o revestimento mediante a aplicação de uma carga sobre a agulha. A agulha é utilizada para riscar o revestimento

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19/23 sobre uma distância de cerca de 60 mm. Vários pesos (de 250 g até 2500 g com um intervalo de 250 g) podem ser aplicados sobre a mesma amostra com uma certa distância entre cada um dos riscos. Assim, uma série de arranhões paralelos podem ser feitos na amostra. Os detalhes completos desse teste são definidos no Padrão Internacional ISO 1518-1992.

[0053] O Teste UV é utilizado para simular a deterioração causada pela luz solar. Os detalhes completos desse teste são definidos no Padrão ASTM G53-88. As amostras são expostas à luz ultravioleta. As condições de exposição aqui utilizadas são: Lâmpada UVA a 340 nm; potência da lâmpada UV: 300W; tempo de exposição aos raios UV: 1000 horas; temperatura de exposição aos raios UV: 60 ⁰C; nenhuma exposição à condensação foi realizada. Nenhuma alteração de cor deve aparecer após o teste, preferivelmente a variação de cor ΔΕ* deve ser inferior a

2. A ΔΕ * é calculada conforme se segue: ΔΕ*= A/ (AL*2+Aa*2+Ab*2) onde L * a* b * são medidos na escala CIElab.

[0054] O teste de condensação é utilizado para avaliar o comportamento da amostra em atmosferas de ambientes úmidos e para identificar quaisquer defeitos de proteção das amostras contra a corrosão. Os detalhes completos desse teste são definidos no Padrão DIN50 017. As condições aqui utilizadas são: 98% de humidade relativa; temperatura de 40°C; durante 2 0 dias. Nenhum empolamento, isto é, locais descascando da laca, deve ser visível após o teste.

[0055] A dureza do revestimento pode ser medida com um pêndulo de Persoz. As amostras são condicionadas a uma

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20/23 temperatura de 20 °C durante pelo menos 24 horas antes da medição da dureza. O teste de dureza pêndulo é baseado no principio de que a amplitude de oscilação do pêndulo diminuirá mais rapidamente quando apoiada sobre uma superfície mais macia. O teste de Persoz mede o tempo para a amplitude a fim de diminuir de 12 ⁰ para 4 ⁰. Os detalhes completos desse teste são definidos no Padrão Internacional ISO 1518-1998.

TABELA

Tabela

Composição

de revestimento

Espes-

Espessura

cura

Após

a cura e

Após o

I

sura

da camada

antes

do

trata-

do Re-

adicional

tratamento

mento

vesti-

[pm]

térmico

térmi-

mento

CO

[pm]

(180

seg,

680 °

C)

Ex.

Esmalte

Pintura

Teor

Reves-

Persoz

Clemen

Persoz

adicionada

or-

timen-

[Seg.

[g]

[Seg.]

para

gâ-

to

]

proporcionar

nice

Remo-

um

aumento

[%

vido

de

conteúdo

em

depois

orgânico

peso]

Taber

1000r

1

90%

branco

10%

RAL1015

55

-

20min

198

950

407

250 ° c

2

90%

branco

10%

RAL 9010

60

-

20min

175

700

443

250 ° c

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21/23

3	90%	branco	10%	RAL 9003		65	-	20min 250 ° c		178	750	440
4	90%	branco	10%	claro + antiUV		65	-	20min 250 ° c		178	650	438
5	90%	cinza	10%	claro + antiUV	11, 9	53	-	8m 200 ° c	19%	174	-	-
6	90%	branco	10%	claro		52	-	20min 250 ° c		192	700	438
7	75%	branco	25%	RAL1015		32	-	20min 250 ° c		212	950	-
8	75%	branco	25%	RAL1015		55	-	20min 250 ° c		187	1050	371
9	75%	branco	25%	RAL 9003	13,5	57	-	20min 250 ° c		196	850	434
10%	75%	branco	25%	RAL 9003		57	-	lOmin 250 ° c		196	650	420
11	75%	branco	25%	RAL 9003	16, 6	57	-	20min 250 ° c		195	650	438
12	75%	branco	25%	claro + antiUV		58	-	20min 250 ° c	4,8%	191	850	446
13	75%	branco	25%	claro + antiUV	17,2	50	-	20min 250 ° c	9, 4%	183	900	434
14	75%	Preto 0	25%	claro + antiUV	13, 6	50	-	20min 250 ° c	20,0%	160	-	-
15	75%	cinza	25%	claro + antiUV		53	-	8min 250 ° c	6, 9%	186	-	-
16	50%	branco	50%	RAL 9003		50	-	20min 250 ° c		241	1100	381
17	50%	branco	50%	RAL 9003		50	-	lOmin 250 ° c		233	1000	380

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22/23

Comp	100%	branco	-	-	9,3	55	-	20min	25%,	163*	450*	433
1								250 ° c	i. e. totalmente removido após 600R
Comp 2	100%	Preto 1	-	-	5,45	48	-	20min 250°C		*	*	-
Comp 3	100%	Preto 1			4,6	51		20min 250°C	25%, i. e. totalmente removido após 500r	120*	*
Comp 4			100 o O	RAL1015		40		lOmin 250 ° c		233	1450	não tratável termicamente
Comp 5			100 o O	RAL 9003	50,1	45		lOmin 180°C				não tratável termicamente
18	90%	branco	10%	RAL1015		55	17			221	1500	-
19	90%	branco	10%	claro +		65	13			193	1800	435

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23/23

				antiUV
20	90%	branco	10%	claro	52	23	207	1700	440
21	75%	branco	25%	RAL1015	55	20	1	1700	-
22	90%	branco	10%	RAL 9010	60	-20	192	1900	384
23	90%	branco	10%	RAL 9003	65	-20	198	1900	403
24	75%	branco	25%	RAL 9003	57	-20	213	1950	380
25	75%	branco	25%	RAL 9003	57	-20	218	2300	330
26	75%	branco	25%	RAL 9003	57	-20	195	2000	378
27	75%	branco	25%	claro + antiUV	58	14	220	1600	461
28	75%	branco	25%	claro + antiUV	50	18	210	1500	456
Comp 6	100%	branco	-		53	22	205	1400	436

Esmalte branco = esmalte TEMPVER Bianco 3400-147A da empresa FENZI esmalte preto⁰ = esmalte 144001 preto 801029 da empresa FERRO esmalte preto¹ = esmalte TEMPVER Nero 3400-990A da empresa FENZI esmalte cinza = esmalte TEMPVER Grigio 3400-7077A da empresa FENZI * resistência sob água corrente e usinagem de bordas não OK

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Folha de vidro compreendendo um revestimento de esmalte curado fornecido em pelo menos uma superfície da referida folha de vidro, o revestimento estando em contato direto com a folha de vidro e se estendendo sobre mais de 90% da superfície da folha de vidro, caracterizada pelo fato de que o revestimento compreende entre 11 e 25% de material orgânico, com base no peso total do revestimento, sendo o material orgânico determinado pela análise de uma quantidade do material de revestimento raspado de uma folha de vidro revestida curada, mas não termo-tratada por análise termogravimétrica conduzida em ar, de 20 a 1000 °C, com um aumento de temperatura de 10 °C/min.
2. Folha de vidro, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o revestimento compreende pigmentos e uma frita de vidro.
3. Folha de vidro, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o material orgânico do revestimento compreende pelo menos um material selecionado do grupo que consiste em polióis, alquidos, acrílicos, poliacrílicos, poliacrilatos, polimetacrilatos, acrilamidas, melamina, policarbonatos, acrílico-estirenos, vinil acrílicos, uretanos, poliuretanos, poliésteres, poliolefinas, alquido uretano, poliureia, amino resinas, poliamidas, epóxidos, epoxi ésteres, resinas fenólicas, resinas de silicone, PVC, PVB, resinas à base de água e produtos de reação de produtos químicos fotocuráveis.
4. Folha de vidro, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que o material orgânico do revestimento compreende um poliol e uma melamina.

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5. Folha de vidro, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a espessura do revestimento está na faixa de 10 até 150 pm.
6. Folha de vidro, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o revestimento se estende sobre mais do que 95% da superfície da folha de vidro.
7. Folha de vidro, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que um promotor de adesão está presente na superfície da folha de vidro.
8. Folha de vidro, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que a dita folha de vidro compreende um revestimento adicional acima do revestimento de esmalte, que está mais longe da folha de vidro.
9. Folha de vidro, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que o revestimento adicional compreende pelo menos um material do grupo que consiste em químicos fotocuráveis, resinas de poliéster, alquidos, acrílicos, acrilamidas, acrílico-estirenos, vinil acrílicos, uretanos, poliuretanos, poliésteres, alquido uretanos, amino resinas, poliamidas, epóxidos, epoxi ésteres, resinas fenólicas, resinas de silicone, PVC, PVB, resinas à base de água.
10. Folha de vidro, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que a espessura da camada de revestimento adicional está na faixa de 5 a 50 pm.
11. Folha de vidro, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a folha de vidro é tratável termicamente.

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12. Folha de vidro, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o material orgânico do revestimento possui uma temperatura de amolecimento de pelo menos 20°C.