BR112012008856A2 - bobina de ignição e processo de fabricação de uma bobina de ignição - Google Patents

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Vincent Gepel
Laurent DECOOL
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Valeo Systemes De Controle Moteur
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    • H01ELECTRIC ELEMENTS
    • H01FMAGNETS; INDUCTANCES; TRANSFORMERS; SELECTION OF MATERIALS FOR THEIR MAGNETIC PROPERTIES
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    • H01F38/12Ignition, e.g. for IC engines

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  • Power Engineering (AREA)
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Abstract

BOBINA DE IGNIÇÃO E PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE UMA BOBINA DE IGNIÇÃO. A invenção se refere a uma bobina de ignição que compreende uma caixa de proteção (2), um núcleo magnético fechado com um ímã permanente (21), o núcleo magnético compreendendo um primeiro elemento de núcleo (4) substancialmente em forma de U alojado dentro da caixa de proteção (2) e um segundo elemento de núcleo (20) substancialmente em forma de barra. O primeiro elemento de núcleo (4) compreende pelo menos duas superfícies (5a, 5b) de contato com o segundo elemento de núcleo (20). A bobina compreende pelo menos um enrolamento primário (23) e um enrolamento secundário (36) em torno do segundo elemento de núcleo (20) e formando com ele um módulo de bobina (3). As superfícies de contato (5a, 5b) do primeiro elemento de núcleo (4) são ambas biseladas para permirtir a montagem do módulo de bobina (3) dentro da caixa (2). Graças à invenção, a colocação no lugar do módulo de bobina dentro da caixa de proteção é mais simples.

Description

“BOBINA DE IGNIÇÃO E PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE UMA BOBINA DE IGNIÇÃO” : A presente invenção se refere a uma bobina de ignição com : núcleo magnético fechado e com ímã permanente. Ela encontra uma aplicação geral em eletrotécnica e mais especialmente nos motores de veículos automóveis de combustão interna com ignição comandada, nos quais a combustão da mistura gasosa nos cilindros é provocada por uma centelha gerada entre os eletrodos de uma vela de ignição comandada por uma bobina de ignição.
Uma bobina de ignição com núcleo (ou circuito) magnético fechado e com ímã permanente compreende um primeiro elemento de núcleo magnético em forma de U e um segundo elemento de núcleo magnético em forma de barra em torno do qual são bobinados um enrolamento primário e um enrolamento secundário, que forma com o segundo elemento de núcleo um“módulo de bobina”.
Por ocasião da montagem da bobina de ignição, como por exemplo descrito no documento WO 94/06134, o módulo de bobina é montado transversalmente entre os dois ramos do U do primeiro elemento de núcleo e depois o conjunto é inserido dentro de uma caixa de proteção. O interior da caixa de proteção pode em seguida ser cheio com resina para isolar eletricamente os diferentes elementos da bobina de ignição e formar um bloco estanque próprio para ser utilizado em um veículo automóvel.
Em posição montada final, as superfícies de extremidade do segundo elemento de núcleo em forma de barra estão em contato com — superfícies interiores de extremidade dos ramos do primeiro elemento de núcleo em forma de U. O ímã permanente forma geralmente uma das extremidades do segundo elemento de núcleo em forma de barra; ele permite aumentar a potência da bobina de ignição e/ou reduzir seu volume.
No entanto, em razão das tolerâncias de fabricação, problemas se apresentam para a montagem e a retenção dos elementos de núcleo magnético entre si.
Em especial, uma vez que os elementos de núcleo magnético estão montados, o entreferro entre eles deve ser nulo, e isso ao > nível das duas interfaces entre seus pares de superfície em contato, ao nível de —cadaramodo Us; ora, é bastante complexo montar um no ouro dois elementos destinados a apresentar um entreferro nulo entre dois pares de superfícies, sobretudo em presença de um ímã que os atrai um contra o outro.
Para resolver esses problemas, a superfície interior de extremidade de um ramo do U do primeiro elemento de núcleo do documento WO 94/06134 apresenta uma forma biselada, do mesmo modo que a superfície de extremidade complementar do segundo elemento de núcleo em forma de barra, a fim de definir uma rampa de montagem para as superfícies inclinadas em contato uma com a outra.
Protuberâncias deformáveis, salientes fora da outra superfície de extremidade do segundo elemento de núcleo em forma de barra (ou daquela do ímã permanente), visam oferecer, por seu esmagamento, uma margem de erro para o aperto entre os dois elementos de núcleo magnético.
No entanto, entre as protuberâncias, o entreferro não é completamente reduzido a zero, o que deixa espaços de ar entre as superfícies —confrontantes.
Esses espaços de ar podem ser o foco de uma infiltração de resina por ocasião da resinagem da caixa, o que reduz a eficácia do núcleo magnético e portanto da bobina de ignição.
Será notado, além disso, que a colocação no lugar e a retenção do segundo elemento de núcleo entre os dois ramos do U do primeiro —elementodenúcleoimpõem, além das protuberâncias deformáveis, a presença de um ressalto de batente em um ramo do U.
A fabricação das protuberâncias e do ressalto de batente é fastidiosa e custosa.
É portanto desejável propor uma bobina que permite uma colocação no lugar e uma retenção mais simples e mais seguras dos dois elementos de núcleo magnético um em relação ao outro, por um lado, e que compreende dois elementos de núcleo magnético simples e portanto menos . oneroso para fabricar, por outro lado. O Seria por outro lado desejável poder montar o módulo de S — bobina que compreende o segundo elemento de núcleo em forma de barra e os enrolamentos primário e secundário — diretamente na caixa de proteção na qual teria previamente sido montado o primeiro elemento de núcleo. Uma tal montagem da bobina de ignição não é atualmente possível industrialmente. De fato, devido à presença de um ímã permanente no dispositivo, os dois — elementos de núcleo magnético são atraídos um contra o outro, o que impede sua aproximação e sua colocação no lugar progressiva e precisa.
A presente invenção visa corrigir esses inconvenientes.
Para isso, a invenção se refere a uma bobina de ignição que compreende uma caixa de proteção, um núcleo magnético fechado com um ímã permanente, o núcleo magnético compreendendo um primeiro elemento de núcleo substancialmente em forma de U alojado dentro da caixa de proteção e um segundo elemento de núcleo substancialmente em forma de barra, o primeiro elemento de núcleo compreendendo pelo menos duas superfícies de contato com o segundo elemento de núcleo, a bobina — compreendendo pelo menos um enrolamento primário e um enrolamento secundário em torno do segundo elemento de núcleo e formando com ele um módulo de bobina, caracterizada pelo fato de que as superfícies de contato do primeiro elemento de núcleo são ambas biseladas para permitir a montagem do módulo de bobina dentro da caixa.
Graças à invenção, a colocação no lugar do módulo de bobina dentro da caixa de proteção é mais simples, o que facilita a industrialização do processo de fabricação da bobina de ignição. Em especial, isso pode permitir uma etapa de montagem “às cegas” do módulo de bobina dentro da caixa de proteção, o primeiro elemento de núcleo em forma de U tendo sido previamente montado dentro da caixa. As superfícies de contato biseladas podem servir de rampa de guia por ocasião da colocação no lugar do módulo * de bobina dentro da caixa de proteção, o segundo elemento de núcleo podendo por exemplo ser deslocado e guiado ao longo de uma dessas — superfícies, a presença de um bisel do outro lado assegurando um espaço livre suficiente para um deslocamento progressivo ao mesmo tempo em que permite compensar eventuais erros, sem que seja necessário prever outros meios que tornam segura a colocação no lugar como por exemplo os batentes ou protuberâncias da arte anterior; os elementos de núcleo são assim mais simples e menos onerosos. A presença de dois biséis permite por outro lado o apoio, voluntariamente ou por erro, sobre uma superfície no lugar da outra.
De acordo com uma forma de realização vantajosa, o segundo elemento de núcleo compreendendo pelo menos duas superfícies de contato com as superfícies de contato do primeiro elemento de núcleo, essas superfícies de contato apresentam uma forma biselada complementar da forma biselada das superfícies de contato do primeiro elemento de núcleo. Por forma complementar, entende-se uma forma que permite um contato plano das superfícies consideradas. O entreferro entre as superfícies confrontantes é assim reduzido a seu mínimo e pode vantajosamente ser nulo.
De acordo com uma forma de realização vantajosa, pelo menos uma superfície de contato do segundo elemento de núcleo é formada por uma superfície do ímã permanente.
De acordo com uma forma de realização vantajosa, o segundo elemento de núcleo se apresenta sob a forma de uma barra em forma de T que tem um ramo principal que se estende de acordo com um eixo e um ramo transversal inclinado em relação ao eixo do ramo principal, o ramo transversal sustentando o ímã permanente.
De acordo com uma forma de realização vantajosa, o primeiro elemento de núcleo compreendendo dois ramos que correspondem aos ramos do U do qual ele tem a forma, suas superfícies de contato são superfícies de extremidade dos ditos ramos. De acordo com uma forma de realização vantajosa nesse caso, õ cada ramo apresentando um lado interior e um lado exterior, as superfícies de 5 contato do primeiro elemento de núcleo estão situadas no lado interior dos ramos. De acordo com uma forma de realização vantajosa, cada ramo se estendendo globalmente de acordo com um eixo, cada superfície de contato é inclinada de um ângulo agudo em relação ao eixo do ramo considerado.
De acordo com uma forma de realização vantajosa, a caixa de proteção é sobre-moldada em torno do primeiro elemento de núcleo. Uma tal caixa permite respeitar facilmente cotas de montagem precisas.
De acordo com uma forma de realização vantajosa, as superfícies de contato do primeiro elemento de núcleo apresentam 15º comprimentos diferentes. Isso permite privilegiar o contato com uma dessas superfícies, em especial se o ímã permanente forma uma extremidade do segundo elemento de núcleo, a superfície de contato com o ímã permanente sendo nesse caso de preferência a maior para privilegiar o contato com o ímã.
De acordo com uma forma de realização vantajosa, um elemento de inserção é ligado ao enrolamento secundário e é disposto para realizar um contato com um condutor elétrico alojado na caixa de proteção e ligado a um elemento de inserção de alta tensão. A invenção, que garante uma correta colocação no lugar do módulo de bobina no primeiro elemento de núcleo, garante portanto a correta colocação no lugar do enrolamento — secundário dentro da caixa de proteção e portanto o correto contato do elemento de inserção com o condutor elétrico.
A invenção se refere ainda a um processo de fabricação de uma bobina de ignição que compreende uma caixa de proteção, um núcleo magnético fechado com um ímã permanente, o núcleo magnético compreendendo um primeiro elemento de núcleo substancialmente em forma de U alojado dentro da caixa de proteção e um segundo elemento de núcleo f substancialmente em forma de barra, o primeiro elemento de núcleo í compreendendo pelo menos duas superfícies biseladas de contato com o segundo elemento de núcleo, a bobina compreendendo pelo menos um enrolamento primário e um enrolamento secundário em torno do segundo elemento de núcleo, o processo compreendendo as etapas seguintes: - é formado um módulo de bobina dispondo-se para isso o enrolamento primário e o enrolamento secundário em torno do segundo elemento de núcleo; - aloja-se o primeiro elemento de núcleo dentro da caixa de proteção; - monta-se o módulo de bobina dentro da caixa de proteção colocando-se para isso em contato o segundo elemento de núcleo com as superfícies de contato do primeiro elemento de núcleo.
De acordo com uma forma de realização vantajosa, aloja-se o primeiro elemento de núcleo dentro da caixa de proteção por sobre-moldagem da caixa de proteção em torno do primeiro elemento de núcleo. Uma tal etapa é simples de executar permite perfeitamente encapsular o primeiro elemento —denúcleo dentro da caixa.
De acordo com uma forma de realização vantajosa, o segundo elemento de núcleo compreendendo pelo menos duas superfícies de contato com as superfícies de contato do primeiro elemento de núcleo e apresentando uma forma biselada complementar da forma biselada das superfícies de — contato do primeiro elemento de núcleo, monta-se o módulo de bobina dentro da caixa de proteção deslocando-se para isso uma superfície de contato do segundo elemento de núcleo ao longo de uma superfície de contato do primeiro elemento de núcleo.
De acordo com uma forma de realização vantajosa, pelo menos uma superfície de extremidade do segundo elemento de núcleo sendo formada por uma superfície do ímã permanente, a superfície de contato do . segundo elemento de núcleo deslocada ao longo de uma superfície de contato : do primeiro elemento de núcleo é aquela do ímã permanente.
De acordo com uma forma de realização vantajosa, no final do deslocamento da superfície de contato do segundo elemento de núcleo, de preferência simultaneamente ao contato entre o conjunto das superfícies de contato dos primeiro e segundo elementos de núcleo, é realizado um contato entre um elemento de inserção ligado ao enrolamento secundário e um condutor elétrico alojado dentro da caixa de proteção e ligado a um elemento de inserção de alta tensão.
A invenção será melhor compreendida com o auxílio da descrição seguinte da forma de realização preferida da bobina e do processo da invenção, em referência às pranchas de desenho anexas, nas quais: - a figura 1 representa uma vista dos contornos em perspectiva de uma caixa de proteção sobre-moldada em torno de um primeiro elemento de núcleo em forma de U de acordo com a invenção; - a figura 2 representa uma vista explodida dos elementos de um módulo de bobina de acordo com a invenção; - a figura 3 representa o módulo de bobina da figura 2 montado dentro da caixa de proteção da figura 1, em vista dos contornos de perfil; - a figura 4 representa uma vista em perspectiva do primeiro elemento de núcleo em forma de U da figura 1; - a figura 5 representa uma vista em perspectiva do segundo elemento de núcleo em forma de barra do módulo de bobina da figura 2; e - a figura 6 representa uma vista em perspectiva do segundo elemento de núcleo da figura 5 montado entre os dois ramos do u do primeiro elemento de núcleo da figura 4.
Uma bobina de ignição 1 de acordo com a invenção compreende um núcleo (ou circuito) magnético fechado com um ímã ' permanente 21, o núcleo magnético compreendendo um primeiro elemento de : núcleo 4 substancialmente em forma de U, alojado dentro de uma caixa de —proteção2,eum segundo elemento de núcleo 20 substancialmente em forma de barra, em torno do qual são bobinados um enrolamento primário 23 e um enrolamento secundário 36 nos quais circulam respectivamente uma corrente elétrica de entrada da bobina e uma corrente elétrica de saída da bobina, de maneira clássica. O segundo elemento de núcleo 20 e os enrolamentos primário 23 e secundário 36 formam um módulo de bobina 3. A bobina 1, representada na figura 3, é formada pela união do módulo de bobina 3 (representado na figura 2) dentro da caixa 2 na qual é alojado o primeiro elemento de núcleo 4 (representado na figura 4).
Em referência à figura 1, o primeiro elemento de núcleo 4 em forma de U é formado, nesse caso, por um empilhamento de chapas mantidas entre si e é chamado, na sequência da descrição, de primeiro elemento de núcleo 4. Esse elemento de núcleo 4 compreende uma base 42 e dois ramos 6a, 6b que correspondem à base e aos ramos do U do qual ele tem a forma. O primeiro elemento de núcleo 4 compreende duas superfícies 5a, 5b de contato como segundo elemento de núcleo 20; essas superfícies de contato Sa, 5b são planas e biseladas para permitir a montagem do módulo de bobina 3 (que compreende notadamente o segundo elemento de núcleo 20) dentro da caixa de proteção 2 (na qual é montado o primeiro elemento de núcleo 4). O segundo elemento de núcleo 20 compreende também suas — superfícies 2la, 31b (nesse caso de extremidade) de contato com as superfícies de contato 5a, 5b do primeiro elemento de núcleo 4. Nesse caso, uma superfície 21a é formada por uma superfície do ímã permanente 21, esse último sendo fixado em uma superfície 31a do segundo elemento de núcleo 20, como descrito mais em detalhe mais abaixo. As superfícies de contato
21a, 31b do segundo elemento de núcleo 20 são planas e biseladas, cada uma delas de forma complementar à forma da superfície de contato Sa, Sb do . primeiro elemento de núcleo 4 com a qual ela é destinada a entrar em contato; ã essa complementaridade de formas permite um contato plano entre as superfícies (5a, 21a), (5b, 31b) de cada par de superfícies de contato (as formas sendo bem evidentemente dispostas para permitir um contato ao nível de cada um dos ramos do U).
Com uma preocupação de simplificação da exposição, a sequência da descrição será feita em referência a uma referência cartesiana que compreende três direções X, Y, Z ortogonais entre si, essas direções X, Y, Z sendo respectivamente paralelas à maior dimensão da base 42 do U do qual o primeiro elemento de núcleo 4 tem a forma, à maior dimensão dos ramos 6a, 6b do U e à direção da espessura da base 42 do U, como é bem visto, por exemplo, na figura 1. Os elementos da bobina de ignição são descritos em relaçãocom essas direções em sua posição montada dentro da caixa 2.
Além disso, quando é feito referência à inclinação de uma superfície em relação a uma direção, considera-se a inclinação da direção dessa superfície compreendida no plano de corte da peça formada pelas direções X e Y.
Por outro lado, as noções de interior, exterior, superior ou inferior são definidas como as noções correspondentes na representação da caixa 2 da figura 1.
A caixa de proteção 2 tem uma forma substancialmente paralelepipédica e compreende uma superfície interior conformada para se — ajustar à forma exterior do primeiro elemento de núcleo 4, do qual somente as superfícies interiores estão aparentes na caixa 2 quando ele está alojado nela. Mais precisamente, a caixa de proteção 2 é nesse caso sobre-moldada em torno do primeiro elemento de núcleo 4.
Nesse caso, a caixa de proteção 2 apresenta uma abertura 7 no lado superior pela qual pode ser montado o módulo de bobina 3 dentro da caixa 2; ela compreende por outro lado uma parede inferior 8 e paredes r laterais cheias, de formas dispostas para se ajustarem às superfícies exteriores é do primeiro elemento de núcleo 4 e permitir a montagem do módulo de S —bobina3.A forma da caixa 2 é acessível ao profissional e não é necessário detalhar mais ainda sua descrição.
Meios de fixação (não representados podem ser dispostos na caixa 2, para operar junto com meios correspondentes do veículo (não representados) para permitir a fixação da caixa 2 ao veículo, de maneira 10 clássica.
Em uma primeira extremidade da caixa de proteção 2 é disposto um primeiro alojamento 13 de forma globalmente cilíndrica, de eixo paralelo à direção Y dos ramos do U e que desemboca em um segundo alojamento 14 de forma globalmente cilíndrica, de eixo paralelo à direção X —dabase42doU e que forma uma ponteira 14.
Um elemento condutor 15 tal como uma resistência é disposto no interior do primeiro alojamento cilíndrico 13 e é ligado eletricamente a uma peça classicamente denominada elemento de inserção de alta tensão 16, alojada no segundo alojamento cilíndrico 14 e destinada a ser ligada a uma veladeignição, não representada, para lhe transmitir a tensão necessária a sua ignição.
Em referência à figura 2, o módulo de bobina 3 compreende o segundo elemento de núcleo 20, que sustenta o ímã permanente 21, o enrolamento primário 23 e o enrolamento secundário 36, de maneira — conhecida. Os enrolamentos primário 23 e secundário 36 são cada um deles bobinados em torno de uma carcaça ou bobina plástica 22, 35, respectivamente, de maneira conhecida que não é necessário descrever em detalhes. A carcaça 22 do enrolamento primário 23 é enfiada em torno do segundo elemento de núcleo 20 e a carcaça 35 do enrolamento secundário 36 é enfiada em torno do enrolamento primário 23, de maneira conhecida.
O segundo elemento de núcleo 20 é por exemplo formado por is um empilhamento de chapas mantidas entre si, de maneira similar ao primeiro ô elemento de núcleo 4.
Nesse caso, mais precisamente, o segundo elemento de núcleo 20 se apresenta sob a forma de uma barra em forma de T que compreende um ramo principal 24 que se estende globalmente de acordo com o eixo X e um ramo transversal inclinado 25, o ímã permanente 21 sendo nesse caso fixado a uma superfície de extremidade plana 3 1a do ramo transversal 25.
De acordo com uma outra forma de realização não representada, o segundo elemento de núcleo 20 pode se apresentar sob a forma, não de um T mas sim de um 1, disposto para ser montado entre os dois ramos 6a, 6b do primeiro elemento de núcleo 4.
A bobina 35 do enrolamento secundário 36 se apresenta sob a forma de um corpo vazada para o alojamento do enrolamento primário 23 e de sua bobina 22. Em sua extremidade oposta àquela que corresponde ao lado do ímã permanente 21, a bobina 35 compreende, na parte superior, uma lingueta 38 que se estende saliente globalmente paralelamente ao eixo X.
Dois entalhes 40 são dispostos sob a lingueta 38, de um lado e — de outro da bobina 35; eles são dispostos para receber abas de um elemento 41 de contato elétrico em forma de T, classicamente denominado elemento de inserção 41 ou elemento de inserção secundário 41 e cuja função é estabelecer um contato elétrico entre o enrolamento secundário 36 e o elemento condutor 15 ligado ao elemento de inserção de alta tensão 16, de maneira conhecida. A —lingueta 38 assegura a proteção e o posicionamento do elemento de inserção secundário 41. Em posição de montagem da bobina de ignição 1 (como ilustrado na figura 3), quando as superfícies de contato 21a, 31b do segundo elemento de núcleo 20 estão em contato com as superfícies de contato 5a, Sb do primeiro elemento de núcleo 4 em torno do qual é sobre-moldada a caixa de proteção 2, as posições relativas dos elementos de núcleo 4, 20 garantem a posição relativa do elemento de inserção secundário 41 (solidário do módulo . de bobina 3 e portanto do primeiro elemento de núcleo 20) em relação ao : elemento condutor 15 (solidário da caixa de proteção 2).
Na forma de realização apresentada, os dois ramos 6a, 6b do primeiro elemento de núcleo 4 são assimétricos, a superfície biselada 5a destinada a estar em contato com a superfície 21a do ímã 21 sendo de maior dimensão, no plano de corte formado pelas direções x e Y, do que a outra superfície biselada 5b. Essa conformação é escolhida para conferir — especialmente à superfície Sa de contato com o ímã 21 uma função de rampa de guia do segundo elemento de núcleo 20 por intermédio do ímã 21; assim, por ocasião da montagem do módulo de bobina 3 dentro da caixa de proteção 2, desloca-se a superfície 21a do ímã 21 ao longo da superfície de contato correspondente 5a do primeiro elemento de núcleo 4 até que as superfícies opostas 5b, 31b dos primeiro e segundo elementos de núcleo 4, 20 venham em contato uma com a outra. Nesse caso, a dimensão do ramo 6a com a maior superfície biselada 5a é maior, na direção da direção Y, do que a dimensão do outro aramo 6b, o que assegura que o primeiro contato estabelecido com o segundo elemento de núcleo 20 é feito bem preferencialmente nesse maior ramo6a As superfícies de contato Sa, 5b do primeiro elemento de núcleo 4 são dispostas de seu lado interior. Elas se estendem cada uma delas a partir de uma extremidade 43a, 43b de um ramo 6a, 6b respectivamente, a espessura correspondente do ramo 6a, 6b no plano X e Y indo aumentando a — partir dessa extremidade na direção da base 42 do elemento de núcleo 4, como é visto na figura 4.
As superfícies de contato 5a, 5b são inclinadas de um ângulo agudo a, a”, respectivamente, em relação à direção Y, os ângulos a, a' sendo nesse caso de valor idêntico, esses ângulos sendo opostos trigonometricamente.
Naturalmente, de acordo com uma variante de realização não , representada, os dois ramos 6a, 6b do primeiro elemento de núcleo 4 podem às ser simétricos; outras disposições da forma dos ramos 6a, 6b podem por outro — lado ser consideradas, o essencial sendo que cada ramo 6a, 6b do primeiro elemento de núcleo 4 apresente uma superfície biselada Sa, 6b para permitir o deslocamento do segundo elemento de núcleo 20 por ocasião de sua colocação no lugar do módulo de bobina 3 dentro da caixa de proteção 2. Como representado na figura 5, as superfícies de extremidade 21a,31b do segundo elemento de núcleo 20 são inclinadas de um ângulo agudo B, à, respectivamente,em relação a uma direção P perpendicular à direção do ramo principal 24 do T do qual o segundo elemento de núcleo 20 tem a forma.
Esses ângulos BR, B* são nesse caso respectivamente iguais aos ângulos a, a que as superfícies de contato 5a, 5b do primeiro elemento de núcleo 4 formam com a direção Y.
O segundo elemento de núcleo 20 é disposto para ser montado dentro da caixa 2 de tal modo que a direção principal de sua barra principal 24 se estende paralelamente à direção X da base do U do qual o primeiro elemento de núcleo 4 tem a forma, quer dizer que a direção P perpendicular a seu ramo principal 24 se estende nesse caso paralelamente à direção Y dos ramos do U.
Assim, as superfícies de contato (5a, 5b), (21a, 31b) são complementares e dispostas para entrar em contato plano, que assegura um entreferro nulo entre o primeiro elemento de núcleo 4 e o segundo elemento de núcleo 20. Essa posição relativa dos elementos de núcleo 4, 20 é representada na figura 6 (somente os elementos de núcleo 4, 20 sendo representados nessa figuras, sem os enrolamentos primário 23 e secundário 36 nem a caixa de proteção 2). O processo de montagem do módulo de bobina 3 dentro da caixa de proteção 2 vai agora ser descrito mais em detalhes.
Como explicado mais acima, a caixa d e proteção 2 é sobre- moldada em torno do primeiro elemento de núcleo 4. Por outro lado, o e módulo de bobina 3 foi previamente montado, quer dizer que o segundo R elemento de núcleo 20 foi inserido dentro da bobina 22 do enrolamento primário 23 que foi ele próprio inserido dentro da bobina 35 do enrolamento secundário 36. Graças à forma biselada das superfícies de contato Sa, Sb do primeiro elemento de núcleo 4, é possível introduzir o módulo de bobina 3 diretamente dentro da caixa de proteção 2 na qual é alojado o primeiro elemento de núcleo 4; essa montagem é feita, de certa forma, “às cegas”, o que não podia ser considerado industrialmente na arte anterior.
Em especial, em caso de mau posicionamento de um lado ou do outro, a presença de biséis de um lado e de outro permite compensar esse mau posicionamento.
No decorrer dessa introdução, o segundo elemento de núcleo é colocado em contato e depois deslocado, pela superfície 21a do ímã permanente 21, ao longo da superfície de contato biselada 5a do primeiro elemento de núcleo 20; esse deslocamento é operado até que a superfície de contato 31b oposta do segundo elemento de núcleo 20 entre em contato com a outra superfície de contato 5b do primeiro elemento de núcleo 4. Geralmente, 20 essa colocação em contato das superfícies de contato opostas 5b, 31b é acompanhada por um estalo sonoro que atesta o posicionamento correto do segundo elemento de núcleo 20 em relação ao primeiro elemento de núcleo 4, quer dizer o posicionamento correto do módulo de bobina 3 em relação à caixa de proteção 2. O núcleo magnético da bobina de ignição 1, formado pelo primeiro e pelo segundo elementos de núcleo 4, 20, é assim fechado.
Além disso, e de maneira especialmente vantajosa, em posição montada final, simultaneamente ao contato entre os dois pares de superfícies de contato (5a, 31a), (5b, 31b), um contato é realizado entre o elemento de
Ss inserção secundário 41 e o elemento condutor elétrico 15 ligado ao elemento de inserção de alta tensão 16. Tem-se assim a certeza da continuidade de , condução elétrica a partir do enrolamento secundário 36 até a bobina de S ignição, garantindo que a bobina de ignição 1 poderá convenientemente — preencher sua função.
De acordo com uma outra forma de realização não representada, o ímã permanente 21 é fixado a um outro local do núcleo magnético. Onde quer que o ímã 21 seja fixado, o deslocamento do segundo elemento de núcleo 20 em relação ao primeiro elemento de núcleo 4 pode ser feito ou não ser feito ao longo de uma superfície do ímã 21; ele é feito de preferência ao longo de uma superfície do ímã 21 na medida em que o ímã 21 tem tendência a ser atraído pelo elemento de núcleo 20, 4 sobre o qual ele não é fixado.

Claims (14)

REIVINDICAÇÕES
1. Bobina de ignição que compreende uma caixa de proteção (2), um núcleo magnético fechado com um ímã permanente (21), o núcleo magnético - compreendendo um primeiro elemento de núcleo (4) S — substancialmente em forma de U alojado dentro da caixa de proteção (2) e um segundo elemento de núcleo (20) substancialmente em forma de barra, o primeiro elemento de núcleo (4) compreendendo pelo menos duas superfícies (5a, 5b) de contato com o segundo elemento de núcleo (20), a bobina compreendendo pelo menos um enrolamento primário (23) e um enrolamento — secundário (36) em torno do segundo elemento de núcleo (20) e formando com ele um módulo de bobina (3), caracterizada pelo fato de que as superfícies de contato (5a, 5b) do primeiro elemento de núcleo (4) são ambas biseladas para permitir a montagem do módulo de bobina (3) dentro da caixa O.
2. Bobina de ignição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o segundo elemento de núcleo (20) compreendendo pelo menos duas superfícies (21a, 31b) de contato com as superfícies de contato (5a, 5b) do primeiro elemento de núcleo (4), essas superfícies de contato (2la, 31b) apresentam uma forma biselada — complementar da forma biselada das superfícies de contato do primeiro elemento de núcleo (4).
3. Bobina de ignição de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma superfície de contato (31a) do segundo elemento de núcleo (20) é formada por uma superfície do ímã —permanente(21).
4. Bobina de ignição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que o primeiro elemento de núcleo (20) compreendendo dois ramos (6a, 6b) que correspondem aos ramos AA ad DONS RO superfícies de extremidade dos ditos ramos (6a, 6b).
5. Bobina de ignição de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que cada ramo apresentando um lado interior e um lado exterior, as superfícies de contato (5a, 5b) do primeiro elemento de —núcleo(4)estão situadas no lado interior dos ramos (6a, 6b).
6. Bobina de ignição de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizada pelo fato de que cada ramo (6a, 6b) se estendendo globalmente de acordo com um eixo (Y), cada superfície de contato (5a, 5b) é inclinada de um ângulo agudo em relação ao eixo do ramo (6a, 6b) considerado.
7. Bobina de ignição de acordo com qualquer uma das reivindicações | a 6, caracterizada pelo fato de que a caixa de proteção (2) é sobre-moldada em torno do primeiro elemento de núcleo (4).
8. Bobina de ignição de acordo com qualquer uma das reivindicações | a 7, caracterizada pelo fato de que as superfícies de contato (5a, 5b) do primeiro elemento de núcleo (4) apresentam comprimentos diferentes.
9. Bobina de ignição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que um elemento de inserção (41) é ligado ao enrolamento secundário (36) e é disposto para realizar um contato com um condutor elétrico (15) alojado na caixa de proteção (2) e ligado a um elemento de inserção de alta tensão (16).
10. Processo de fabricação de uma bobina de ignição que compreende uma caixa de proteção (2), um núcleo magnético fechado com um ímã permanente (21), o núcleo magnético compreendendo um primeiro — elemento de núcleo (4) substancialmente em forma de U alojado dentro da caixa de proteção (2) e um segundo elemento de núcleo (20) substancialmente em forma de barra, o primeiro elemento de núcleo (4) compreendendo pelo menos duas superfícies biseladas (5a, 5b) de contato com o segundo elemento primário (23) e um enrolamento secundário (36) em torno do segundo elemento de núcleo (20), o processo sendo caracterizado pelo fato de que ele compreende as etapas seguintes: - é formado um módulo de bobina (3) dispondo-se para isso o —enrolamento primário (23) e o enrolamento secundário (36) em torno do segundo elemento de núcleo (20); - aloja-se o primeiro elemento de núcleo (4) dentro da caixa de proteção (2); - monta-se o módulo de bobina (3) dentro da caixa de proteção (2) colocando-se para isso em contato o segundo elemento de núcleo (20) com as superfícies de contato (5a, 5b) do primeiro elemento de núcleo (4).
11. Processo de fabricação de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que se aloja o primeiro elemento de núcleo (4) dentro da caixa de proteção (2) por sobre-moldagem da caixa de proteção (2)
15. emtornodo primeiro elemento de núcleo (4).
12. Processo de fabricação de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que, o segundo elemento de núcleo (20) compreendendo pelo menos duas superfícies (31a, 31b) de contato com as superfícies de contato (5a, 5b) do primeiro elemento de núcleo (4) e apresentando uma forma biselada complementar da forma biselada das superfícies de contato (5a, 5b) do primeiro elemento de núcleo (4), monta-se o módulo de bobina (3) dentro da caixa de proteção (2) deslocando-se para isso uma superfície de contato (31a, 31b) do segundo elemento de núcleo (20) ao longo de uma superfície de contato (5a, 5b) do primeiro elemento de núcleo O.
13. Processo de fabricação de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que, pelo menos uma superfície de extremidade (31a) do segundo elemento de núcleo (20) sendo formada por uma superfície Ad AN RR o :
. 4 de núcleo (20) deslocada ao longo de uma superfície de contato (5a, 5b) do primeiro elemento de núcleo (4) é aquela do ímã permanente (21).
14. Processo de fabricação de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que, no final do deslocamento da superfície — de contato (31a, 31b) do segundo elemento de núcleo (20), de preferência simultaneamente ao contato entre o conjunto das superfícies de contato (5a, 5b, 31a, 31b) dos primeiro e segundo elementos de núcleo (4, 20), é realizado um contato entre um elemento de inserção (41) ligado ao enrolamento secundário (36) e um condutor elétrico (15) alojado dentro da caixa de — proteção (2) e ligado a um elemento de inserção de alta tensão (16).
L Te; AS, “ea rs " e õ Fig. 2 e MM | Ta e FLS TIMER: E:
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