BR112012004654B1 - Válvula passiva de controle de fluxo, absorvente de choques ajustável a amortecimento que a compreende e sistema de suspensão ativa ou semiativa - Google Patents

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Abstract

válvula passiva de controle de fluxo e absorvente de choques ajustável a amortecimento que a compreende. em um absorvente de choques ajustável a amortecimento (10) que compreende um tubo de pressão (12), um tubo externo (20), um tubo intermediário (22) e uma válvula ativa de controle de fluxo (28) para controle do fluxo de um fluido de amortecimento de/para o tubo intermediário (22), uma válvula passiva de controle de fluxo (32) é interposta entre o tubo intermediário (22) e a válvula ativa (28). a válvula passiva (32) compreende um corpo de válvula (34, 36) em comunicação fluida, por um lado (64), com o tubo intermediário (22) e, por outro lado (82), com a válvula ativa (28), um membro móvel (48) deslizável em uma câmara (46) do corpo de válvula (34, 36), uma mola (54) que atua sobre o membro móvel (48) e meios de medição (56, 64, 68, 72, 76) para medir o fluxo do fluido do tubo intermediário (22) para a válvula ativa (28) através do corpo de válvula (34, 36). os meios de medição (56, 64, 68, 72, 76) são configurados de forma a permitir a obtenção de uma curva característica de velocidade de fluxo de pressão com uma primeira seção ascendente e uma segunda seção constante ou mesmo descendente.

Description

[001] A presente invenção refere-se, de forma geral, a uma válvula passiva de controle de fluxo para controle do fluxo de um fluido entre um espaço acima no fluxo sob alta pressão e um espaço abaixo no fluxo sob baixa pressão.
[002] A válvula passiva de controle de fluxo de acordo com a presente invenção foi concebida em vista da sua aplicação em um absorvente de choques ajustável a amortecimento, destinado, por exemplo, a uso em um sistema de suspensão ativa ou semiativa para um veículo motorizado e far-se-á referência a essa aplicação na descrição a seguir. Fica claro, entretanto, que essa aplicação específica destina-se a não limitar o escopo de proteção do presente pedido.
[003] Absorventes de choque ajustáveis a amortecimento, que são capazes de alterar as suas características de amortecimento sob o controle de uma unidade eletrônica de controle para modificar o comportamento do sistema de suspensão do veículo, dependendo, por exemplo, das condições da rodovia e/ou das condições de direção do veículo, atualmente são utilizados cada vez mais frequentemente, particularmente no campo automotivo.
[004] O documento DE 196 24 898 Al divulga um absorvente de choque ajustável a amortecimento com uma válvula de amortecimento controlável de acordo com a arte anterior.
[005] Com referência à Figura 1 dos desenhos anexos, um absorvente de choques ajustável a amortecimento de acordo com uma realização conhecida é geralmente indicado como 10 e compreende basicamente:- um tubo de pressão 12 que inclui uma câmara de pressão 14 cheia com um fluido de amortecimento, tipicamente óleo;- um êmbolo 16 que é montado de forma deslizável no interior da câmara de pressão 14 do tubo de pressão 12 e a divide em uma câmara de pressão mais baixa 14a e uma câmara de pressão mais alta 14b;- uma vara 18 que conduz em uma de suas extremidades o êmbolo 16 e projeta-se sobre o lado oposto do tubo de pressão 12; - um tubo externo 20;- um tubo intermediário 22 que é encaixado sobre o tubo de pressão 12 e inclui uma câmara de passagem 24 que se comunica com a câmara de pressão mais alta 14b através de orifícios de comunicação 26 fornecidos no tubo de pressão 12; e- uma válvula ativa de controle de fluxo 28, tipicamente uma válvula solenoide, que é conectada ao tubo intermediário 22 e é disposta para controlar o fluxo do fluido de amortecimento entre a câmara de pressão 14 e a câmara de passagem 24.
[006] A Figura 2 dos desenhos anexos exibe uma curva característica de velocidade de fluxo de pressão típica do absorvente de choque ajustável a amortecimento de acordo com o estado da técnica ilustrado na Figura 1, com valores diferentes da corrente de direcionamento da válvula solenoide de controle de fluxo. Como se pode observar, cada uma das curvas características de velocidade de fluxo de pressão possui uma primeira seção ascendente (baixos valores de velocidade de fluxo), cujo gradiente aumenta junto com a corrente de direcionamento da válvula solenoide e uma segunda seção (altos valores de velocidade de fluxo), que também é ascendente, cujo gradiente é mais baixo que o da primeira seção. Seria preferível obter curvas características de velocidade de fluxo de pressão que possuem uma primeira seção ascendente e uma segunda seção constante, se não mesmo descendente, ao lado da primeira.
[007] Um exemplo de curva característica da velocidade de fluxo de pressão desejada é exibido na Figura 3 dos desenhos anexos, em que α indica o gradiente da primeira seção ascendente, particularmente uma seção ascendente substancialmente linear, da curva (de um valor de velocidade de fluxo igual a zero até um valor de velocidade de fluxo indicado como Q*) e p* indica o valor constante da pressão a partir do valor de velocidade de fluxo Q*. Atualmente, a fim de obter uma operação do absorvente de choque que é a mais próxima possível da ideal representada pela curva característica de velocidade de fluxo de pressão da Figura 3, a válvula solenoide de controle de fluxo pode ser obtida com lógica de direcionamento apropriada. É possível, portanto, obter uma segunda seção da curva característica de velocidade de fluxo de pressão que possui gradiente mais baixo que o da primeira seção, mas que ainda é tipicamente ascendente em vez de constante.
[008] É objeto da presente invenção permitir a obtenção de uma curva característica de velocidade de fluxo de pressão na qual uma primeira seção ascendente é seguida imediatamente por uma segunda seção constante, como na curva característica exibida na Figura 3, ou mesmo por uma segunda seção descendente.
[009] Este e outros objetos são totalmente atingidos de acordo com a presente invenção em virtude de uma válvula passiva de controle de fluxo que possui as características definidas na reivindicação 1 independente anexa.
[0010] Realizações vantajosas da presente invenção são descritas nas reivindicações dependentes, cujo teor destina-se a ser integral e parte integrante do presente relatório descritivo. Particularmente, a presente invenção refere-se a um absorvente de choques ajustável a amortecimento, particularmente para um sistema de suspensão ativa ou semiativa para um veículo motorizado, que compreende uma válvula passiva de controle de fluxo conforme definido nas reivindicações anexas.
[0011] As características e vantagens da presente invenção resultarão mais claramente a partir da descrição detalhada a seguir, fornecida puramente como forma de exemplo não limitador com referência às figuras anexas, nas quais:- a Figura 1 exibe uma vista em seção axial de um absorvente de choques ajustável a amortecimento de acordo com o estado da técnica;- a Figura 2 exibe um exemplo de curva característica de velocidade de fluxo de pressão do absorvente de choques ajustável a amortecimento da Figura 1;- a Figura 3 exibe um exemplo de uma curva característica de velocidade de fluxo de pressão desejada de um absorvente de choque ajustável a amortecimento;- a Figura 4 é uma vista em seção axial em escala ampliada que exibe uma válvula passiva de controle de fluxo de acordo com uma realização preferida da presente invenção, interposta entre o tubo intermediário e a válvula ativa de controle de fluxo de um absorvente de choques ajustável a amortecimento do mesmo tipo exibido na Figura 1;- a Figura 5 é uma vista em seção axial em escala ampliada adicional que exibe um detalhe da válvula passiva de controle de fluxo da Figura 4; e- a Figura 6 é uma vista de todos os componentes da válvula passiva de controle de fluxo da Figura 4.
[0012] Na descrição a seguir, apenas a válvula passiva de controle de fluxo interposta entre o tubo intermediário e a válvula ativa de controle de fluxo de um absorvente de choques ajustável a amortecimento serão explicadas em detalhes. Com relação à estrutura geral e à operação do absorvente de choques, pode-se fazer referência à explicação fornecida na parte introdutória da descrição com relação à Figura 1.
[0013] Na descrição a seguir e nas reivindicações, o termo "axial" indica umadireção que coincide com o eixo da válvula passiva de controle de fluxo ou a ele é paralela, enquanto os termos "radial" ou "transversal" indicam qualquer direção perpendicular àquele eixo.
[0014] Com referência à Figura 4, em que partes e elementos idênticos ou correspondentes às da Figura 1 receberam os mesmos algarismos de referência, um absorvente de choques ajustável a amortecimento, particularmente para suspensões de carros motorizados, geralmente é indicado como 10 e compreende um tubo de pressão 12 que inclui uma câmara de pressão 14 cheia de fluido de amortecimento, tipicamente óleo, um tubo externo 20, um tubo intermediário 22 que é encaixado sobre o tubo de pressão 12 e inclui uma câmara de passagem 24 e uma válvula ativa de controle de fluxo 28, elaborada, por exemplo, na forma de válvula solenoide, que é conectada ao tubo intermediário 22 e é disposta para controlar o fluxo do fluido de amortecimento entre a câmara de pressão 14 e a câmara de passagem 24.
[0015] A válvula ativa de controle de fluxo 28 (indicada simplesmente a seguir como válvula ativa) é fixada ao tubo externo 20 de forma a estender-se ao longo de um eixo (indicado com Y nas Figuras 1 e 4) substancialmente perpendicular ao eixo (indicado com X nas Figuras 1 e 4) daquele tubo, ou seja, ao eixo do absorvente de choques. Particularmente, na realização proposta, a válvula ativa 28 é rosqueada sobre um elemento de montagem tubular rosqueado internamente 30 que é conectado rigidamente, por sua vez, ao tubo externo 20, tal como por meio de soldagem.
[0016] O absorvente de choques 10 compreende adicionalmente uma válvula passiva de controle de fluxo, indicada geralmente como 32. Na realização ilustrada, a válvula passiva de controle de fluxo 32 (indicada simplesmente a seguir como válvula passiva) é interposta axialmente entre o tubo intermediário 22 e a válvula ativa 28, de forma a agir em série com a válvula ativa 28. São concebíveis, entretanto, diferentes disposições da válvula passiva no interior do absorvente de choques.
[0017] Também com referência às Figuras 5 e 6, a válvula passiva 32 compreende basicamente:- um corpo de válvula que inclui um primeiro elemento de corpo de válvula em forma de xícara 34 disposto ao lado do tubo intermediário 22 e um segundo elemento de corpo de válvula em forma de xícara 36 disposto ao lado da válvula ativa 28, em que o primeiro elemento de corpo de válvula 34 forma integralmente uma parede inferior 38 frontal ao tubo intermediário 22 e uma parede lateral cilíndrica 40, enquanto o segundo elemento de corpo de válvula 36 forma integralmente uma parede inferior 42 frontal à válvula ativa 28 e uma parede lateral cilíndrica 44, em que as paredes inferiores 38 e 42 definem, junto com a parede lateral cilíndrica 40 do primeiro elemento de corpo de válvula 34, uma câmara cilíndrica 46 que possui um eixo substancialmente coincidente com o eixo Y definido acima;- um membro móvel em forma de xícara 48 acomodado na câmara cilíndrica 46 do corpo de válvula, de forma a deslizar na direção do eixo Y daquela câmara, em que o membro móvel 48 forma integralmente uma parede inferior 50 frontal à parede inferior 38 do primeiro elemento de corpo de válvula 34 e uma parede lateral cilíndrica 52 orientada na parede lateral cilíndrica 40 do primeiro elemento de corpo de válvula 34;- uma mola helicoidal cilíndrica 54 interposta axialmente entre a parede inferior 42 do segundo elemento de corpo de válvula 36 e a parede inferior 50 do membro móvel 48 de forma a aplicar sobre o membro móvel 48 uma força que tende a forçar aquele membro em direção à parede inferior 38 do primeiro elemento de corpo de válvula 34; e- uma série de discos de medição 56 interpostos entre a parede inferior 38 do primeiro elemento de corpo de válvula 34 e a parede inferior 50 do membro móvel 48.
[0018] Na realização ilustrada, os dois elementos de corpo de válvula 34 e 36 são fixados entre si por meio de encaixe entre um rosqueamento externo fornecido sobre a parede lateral cilíndrica 40 do primeiro elemento de corpo de válvula 34 e um rosqueamento interno fornecido sobre a parede lateral cilíndrica 44 do segundo elemento de corpo de válvula 36. Podem ser idealizadas, entretanto, outras formas de fixação dos dois elementos de corpo de válvula 34 e 36 entre si.
[0019] Um encaixe 58 é interposto axialmente entre o primeiro elemento de corpo de válvula 34 e o tubo intermediário 22 e possui um orifício axial 60 em comunicação fluida com a câmara de passagem 24 do tubo intermediário 22.
[0020] A parede inferior 38 do primeiro elemento de corpo de válvula 34 possui, sobre um lado frontal ao lado interno do corpo de válvula, ou seja, em direção à câmara cilíndrica 46, uma primeira cavidade anular 62 que se encontra em comunicação fluida com o orifício axial 60 do encaixe 58 e, por meio deste último, com o tubo intermediário 22, por meio de uma série de orifícios 64, ou através de uma única abertura anular, fornecida na mesma parede inferior 38. Uma segunda cavidade anular 66, com menor profundidade que a primeira cavidade anular 62, é fornecida sobre o lado da parede inferior 38 frontal ao lado interno do corpo de válvula. Esta segunda cavidade anular 66 estende-se radialmente até a superfície interna da parede lateral cilíndrica 40 e é separada da primeira cavidade anular 62 por uma primeira projeção anular 68. Uma cavidade adicional 70 com formato circular, também com profundidade menor que a da primeira cavidade anular 62, é fornecida no centro do lado da parede inferior 38 frontal ao lado interno do corpo de válvula e é separada da primeira cavidade anular 62 por uma segunda projeção anular 72 cuja altura se estende até o mesmo nível da primeira projeção anular 68.
[0021] O conjunto de discos de medição 56 empilhados um sobre o outro é interposto axialmente em forma deslizável entre a parede inferior 38 do primeiro elemento de corpo de válvula 34 e a parede inferior 50 do membro móvel 48 e, na condição fechada da válvula passiva (condição esta que é ilustrada nas Figuras 4 a 6), repousa sobre as projeções anulares 68 e 72 da parede inferior 38. Cada um dos discos de medição 56 possui um orifício central 74, cujo tamanho radial máximo é menor que o tamanho radial mínimo da cavidade circular 70 da parede inferior 38. O orifício central 74 é preferencialmente elaborado na forma de orifício circular com raio menor que o da cavidade circular 70. Pelo menos uma abertura radial 76 (que pode ser observada apenas na Figura 6) estende-se a partir do orifício central 74 dos discos de medição 56 (ou melhor, pelo menos do disco de medição inferior, ou seja, o disco de medição diretamente em contato, na condição fechada da válvula, com as projeções anulares 68 e 72) para permitir, também na condição fechada da válvula passiva, o fluxo do fluido de amortecimento do tubo intermediário 22 para a primeira cavidade anular 62 da parede inferior 38 da forma descrita acima em direção à cavidade circular 70 da parede inferior 38, eliminando a segunda projeção anular 72. Convenientemente, os discos de medição 56 possuem um diâmetro externo menor que o da câmara cilíndrica 46 do corpo de válvula, de forma a definir, com a superfície interna da parede lateral cilíndrica 40 daquele elemento, uma restrição (ou seja, uma passagem que possui área de seção cruzada reduzida) para o fluxo que flui da segunda cavidade anular 66 para a câmara cilíndrica 46.
[0022] Na parede inferior 50 do membro móvel 48, é fornecido um orifício axial central 78, por meio do qual a câmara cilíndrica 46 do corpo de válvula encontra-se em comunicação fluida com a cavidade circular 70 da parede inferior 38 do primeiro elemento de corpo de válvula 34 através daquele orifício 78, bem como através dos orifícios centrais 74 dos discos de medição 56. Além disso, na parede lateral cilíndrica 52 do membro móvel 48, são fornecidas uma ou mais aberturas 80, que são elaboradas de forma que coloquem a segunda cavidade anular 66 da parede inferior 38 do primeiro elemento de corpo de válvula 34 em comunicação fluida com a câmara cilíndrica 46 do corpo de válvula através da restrição definida acima. As aberturas 80 possuem, portanto, a função de permitir a coleta de fluido na segunda cavidade anular 66 como resultado do movimento para cima do membro móvel 48 para fluxo até a câmara cilíndrica 46 do corpo de válvula e dali para a válvula ativa 28. As aberturas 80 podem ser aberturas radiais elaboradas na parede lateral cilíndrica 52 do membro móvel 38 ou aberturas axiais elaboradas na parede inferior 50 daquele membro ou, novamente, uma combinação dessas duas soluções, como na realização ilustrada.
[0023] Por fim, a parede inferior 42 do segundo elemento de corpo de válvula 36 possui um orifício axial central 82 em comunicação fluida com uma entrada 84 da válvula ativa 28 para permitir o fluxo do fluido contido na câmara cilíndrica 46 do corpo de válvula em direção àquela válvula.
[0024] Será descrita agora a operação da válvula passiva 32. Na condição fechada da válvula, o membro móvel 48 é submetido à força elástica da mola 54, que tende a forçar aquele membro, junto com os discos de medição 56, contra a parede inferior 38 do primeiro elemento de corpo de válvula 34, ou seja, manter a válvula fechada, e à força aplicada pela pressão pi do fluido contido na primeira cavidade anular 62 da parede inferior 38, que possui um valor próximo da pressão PH (alta pressão) na câmara de passagem 24 do tubo intermediário 22, em que a diferença PH - pi deve-se à queda de pressão através dos orifícios 64. Nesta condição, a(s) abertura(s) radial(is) 76 fornecida(s) pelo menos no disco de medição inferior 56 permite(m) um fluxo mínimo de fluido da primeira cavidade anular 62 para a câmara cilíndrica 46 do corpo de válvula e daqui para a válvula ativa 28. A segunda cavidade anular 66 encontra-se em comunicação fluida, através da restrição definida entre a extremidade radialmente externa dos discos de medição 56 e a parede lateral cilíndrica 40 do primeiro elemento de corpo de válvula 34 e através das aberturas 80 fornecidas no membro móvel 48, com a câmara cilíndrica 46 e, portanto, com a válvula ativa 28. O valor pz da pressão na segunda cavidade anular 66 é, portanto, próximo do valor PL da pressão (baixa pressão) abaixo no fluxo da válvula passiva 32.
[0025] Quando a pressão pi do fluido na primeira cavidade anular 62 superar a força elástica da mola 54, o membro móvel 48 move-se para longe da parede inferior 38, de forma a permitir que os discos de medição 56 também se movam para longe daquela parede. O fluido contido na primeira cavidade anular 62 pode agora fluir em direção à câmara cilíndrica 46 não apenas diretamente através da passagem definida entre o disco de medição inferior 56 e a segunda projeção anular 72, mas também indiretamente através da segunda cavidade anular 66, através da restrição definida entre a extremidade radialmente externa dos discos de medição 56 e a parede lateral cilíndrica 40 do primeiro elemento de corpo de válvula 34 e através das aberturas 80 fornecidas no membro móvel 48. A queda de pressão devido à restrição definida entre o disco de medição inferior 56 e a primeira projeção anular 68 faz com que a pressão pz na segunda cavidade anular 66 seja mais baixa que a pressão pi na primeira cavidade anular 62, em que a diferença pi - pz é progressiva mente reduzida para zero como resultado de um aumento do grau de abertura da válvula (movimento para cima do membro móvel 48). Consequentemente, o valor efetivo da área sobre a qual atua a pressão pi varia de um valor mínimo igual à área da primeira cavidade anular 62 até um valor máximo que tende para a soma das áreas das primeira e segunda cavidades anulares 62 e 66.
[0026] Observou-se experimental mente que o uso de uma válvula passiva de controle de fluxo elaborada da forma ilustrada acima em um absorvente de choque ajustável a amortecimento permite a obtenção de uma curva característica da velocidade de fluxo de pressão do absorvente de choque com uma segunda seção constante, quando não mesmo descendente, ao lado de uma primeira seção ascendente.
[0027] Os dois parâmetros fundamentais da curva característica de velocidade de fluxo de pressão do absorvente de choque, ou seja, o gradiente α da primeira seção ascendente (substancialmente de forma linear) e o valor constante p* (ou o valor máximo p*) da segunda seção constante (ou descendente), podem ser ajustados independentemente entre si projetando adequadamente os componentes da válvula passiva. Particularmente, o parâmetro α depende das características geométricas da(s) abertura(s) radial(is) 76 do disco de medição inferior 56 através do qual a primeira cavidade anular 62 da parede inferior 38 do primeiro elemento de corpo de válvula 34 encontra-se em comunicação fluida com a câmara cilíndrica 46 do corpo de válvula, enquanto o parâmetro p* depende do carregamento prévio da mola 54 que age sobre o membro móvel 48.
[0028] Conforme já indicado acima, muito embora a válvula passiva tenha sido descrita no presente no caso específico da sua aplicação a um absorvente de choques ajustável a amortecimento, ela pode ser utilizada em qualquer outra aplicação que necessite controlar o fluxo de um fluido entre um espaço acima no fluido sob alta pressão PH e um espaço abaixo no fluxo sob baixa pressão pi_. Neste particular, pode-se afirmar, em termos gerais, que a válvula passiva compreende um corpo de válvula dentro do qual são definidos:- um espaço principal (na presente aplicação, a primeira cavidade anular 62 do absorvente de choques 10) em comunicação fluida por um lado com o espaço acima no fluxo (na presente aplicação, a câmara de passagem 24 do tubo intermediário 22 do absorvente de choques 10) através de uma primeira restrição fixa (na presente aplicação, os orifícios 64) e, por outro lado, com o espaço abaixo no fluxo (na presente aplicação, a válvula ativa 28 do absorvente de choques 10), ambos através de uma segunda restrição fixa (na presente aplicação, a abertura radial 76 no disco de medição inferior 56) e através de uma primeira restrição variável (na presente aplicação, a passagem entre o disco de medição inferior 56 e a segunda projeção anular 72, a área de seção cruzada daquela passagem dependente do movimento para cima do membro móvel 48); e- um espaço secundário (na presente aplicação, a segunda cavidade anular 66) em comunicação fluida, por um lado, com o espaço principal através de uma segunda restrição variável (na presente aplicação, a passagem entre o disco de medição inferior 56 e a primeira projeção anular 68, em que a área em seção cruzada daquela passagem depende do movimento para cima do membro móvel 48) e, por outro lado, com o espaço abaixo no fluxo através de uma terceira restrição fixa (na presente aplicação, a passagem entre a extremidade radialmente externa dos discos de medição 56 e a parede lateral cilíndrica 40 do primeiro elemento de corpo de válvula 34);em que a pressão pi no espaço principal é mais baixa que a pressão PH devido à queda de pressão através do primeiro restritor fixo, enquanto a pressão pz no espaço secundário varia entre a pressão pi no espaço principal e a pressão PL no espaço abaixo no fluxo dependendo do grau de abertura da válvula.
[0029] Naturalmente, desde que o princípio da presente invenção permaneça inalterado, as realizações e os detalhes de fabricação podem variar amplamente com relação aos descritos e ilustrados puramente como forma de exemplo não limitador.

Claims (10)

1. Válvula passiva de controle de fluxo (32) para controlar o fluxo de um fluido entre um espaço acima no fluxo (24) sob alta pressão (PH) e um espaço abaixo no fluxo (28) sob baixa pressão (pj, em que a válvula passiva de controle de fluxo (32) caracterizada por compreender:- um corpo de válvula (34, 36) em comunicação fluida, por um lado (64), com o espaço acima no fluxo (24) e, por outro lado (82), com o espaço abaixo no fluxo (28), em que um primeiro espaço (62) e um segundo espaço (66) são definidos no interior do corpo de válvula (34, 36);- um membro móvel (48) recebido de forma deslizante em uma câmara (46) do corpo de válvula (34, 36);- meios elásticos (54) que aplicam sobre o membro móvel (48) uma força que tende a mantê-la em uma dada posição sem trabalho; e- meios de medição (56, 64, 68, 72, 76) para medir o fluxo do fluido do espaço acima no fluxo (22) para o espaço abaixo no fluxo (28) através do corpo de válvula (34, 36), em que os mencionados meios de medição (56, 64, 68, 72, 76) compreendem:- uma primeira restrição fixa (64) através da qual o primeiro espaço (62) encontra-se em comunicação fluida com o espaço acima no fluxo (24);- uma segunda restrição fixa (76) através da qual o primeiro espaço (62) encontra-se em comunicação fluida com o espaço abaixo no fluxo (28);- uma primeira restrição variável (56, 72), cuja quantidade de restrição depende da posição do membro móvel (48) e através da qual o primeiro espaço (62) encontra-se em comunicação fluida com o espaço abaixo no fluxo (28) paralelamente à segunda restrição fixa (76);- uma segunda restrição variável (56, 68), cuja quantidade de restrição depende da posição do membro móvel (48) e através da qual o primeiro espaço (62) encontra-se em comunicação fluida com o segundo espaço (66); e- uma terceira restrição fixa (56, 40) através da qual o segundo espaço (66) encontra-se em comunicação fluida com o espaço abaixo no fluxo (28);- m que a pressão (pi) no primeiro espaço (62) é mais baixa que a pressão no espaço de fluxo superior (24) como resultado da queda de pressão através da primeira restrição fixa (64), enquanto a pressão (pz) no segundo espaço (66) é variável entre a pressão (pi) no primeiro espaço (62) e a pressão (pj no espaço abaixo no fluxo (28) dependendo da posição do membro móvel (48).
2. Válvula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o corpo de válvula (34, 36) incluir uma parede inferior (38) que possui uma abertura (64) que define a primeira restrição fixa (64), uma parede superior (42) que possui uma abertura (82) para conexão com o espaço abaixo no fluxo (28) e uma parede lateral cilíndrica (40), em que a mencionada câmara (46) do corpo de válvula (34, 36) é uma câmara cilíndrica definida pela parede inferior (38), pela parede superior (42) e pela parede lateral cilíndrica (40), em que o membro móvel (48) é deslizável ao longo da direção do eixo da câmara (46) do corpo de válvula (34, 36) e inclui uma parede inferior (50) frontal à parede inferior (38) do corpo de válvula (34, 36) e uma parede lateral cilíndrica (52), em que o membro móvel (48) possui um orifício central (78), através do qual a câmara (46) encontra-se em comunicação fluida com o primeiro espaço (62) por meio da segunda restrição fixa (76) e da primeira restrição variável (56, 72), bem como pelo menos uma abertura (80), através da qual a câmara (46) encontra-se em comunicação fluida com o segundo espaço (66) por meio da terceira restrição fixa (56, 40);em que os mencionados meios elásticos (54) aplicam sobre o membro móvel (48) uma força que tende a forçar a parede inferior (50) daquele membro contra a parede inferior (38) do corpo de válvula (34, 36); eem que os mencionados meios de medição (56, 64, 68, 72, 76) incluem adicionalmente pelo menos um disco (56) que é interposto axialmente entre a parede inferior (38) do corpo de válvula (34, 36) e a parede inferior (50) do membro móvel (48) e possui um orifício central (74) em comunicação fluida com o orifício central (78) da parede inferior (50) do membro móvel (48), em que o mencionado pelo menos um disco define a segunda restrição fixa (76), a primeira restrição variável (56, 72), a segundo restrição variável (56, 68) e a terceira restrição fixa (56, 40).
3. Válvula, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por a segunda restrição fixa (76) ser definida por pelo menos uma abertura radial (76) fornecida no mencionado pelo menos um disco (56), em que a abertura radial (76) desemboca no orifício central (74) do mencionado pelo menos um disco (56).
4. Válvula, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 ou 3, caracterizada por o primeiro espaço (62) ser uma cavidade anular fornecida sobre o lado da parede inferior (38) do corpo de válvula (34, 36) frontal à câmara (46), em que o primeiro restritor variável (56, 72) é definido entre o mencionado pelo menos um disco (56) e uma primeira projeção anular (72) que é formada pela parede inferior (38) do corpo de válvula (34, 36) e é delimitada pela extremidade radialmente interna da cavidade anular (62).
5. Válvula, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por:- o segundo espaço (68) é uma cavidade anular fornecida sobre o lado da parede inferior (38) do corpo de válvula (34, 36) frontal à câmara (46) radialmente para fora da cavidade anular (62) que define o primeiro espaço;- a parede inferior (38) do corpo de válvula (34, 36) forma uma segunda projeção anular (68) que divide os primeiro e segundo espaços (62, 66); e- o segundo restritor variável (56, 68) é definido entre o mencionado pelo menos um disco (56) e a segunda projeção anular (72).
6. Válvula, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 2 a 5, caracterizada por o terceiro restritor fixo (56, 40) ser definido entre a extremidade radialmente externa do mencionado pelo menos um disco (56) e a parede lateral cilíndrica (40) do corpo de válvula (34, 36).
7. Válvula, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 2 a 6, caracterizada por o corpo de válvula (34, 36) incluir um primeiro elemento (34) que forma a parede inferior (38) e a parede lateral cilíndrica (40) e um segundo elemento (36) que forma a parede superior (42), em que os mencionados primeiro e segundo elementos (34, 36) são fixados entre si.
8. Absorvente de choques ajustável a amortecimento (10), particularmente para sistemas de suspensão ativos ou semiativos para um veículo motorizado, caracterizado por compreender pelo menos uma válvula passiva de controle de fluxo (32) conforme definida em qualquer das reivindicações anteriores.
9. Absorvente de choques, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por compreender um tubo de pressão (12), um tubo externo (20), um tubo intermediário (22) encaixado sobre o tubo de pressão (12) e uma válvula ativa de controle de fluxo (28) para controle do fluxo de um fluido de amortecimento de/para o tubo intermediário (22), em que uma válvula passiva de controle de fluxo (32) é interposta entre o tubo intermediário (22) e a válvula ativa de controle de fluxo (28), em série para esta última, em que o tubo intermediário (22) define o espaço acima no fluxo mencionado acima e a válvula ativa de controle de fluxo (28) define o espaço abaixo no fluxo mencionado acima.
10. Sistema de suspensão ativa ou semiativa, particularmente para veículos motorizados, caracterizado por compreender pelo menos um absorvente de choques conforme definido em qualquer das reivindicações 8 ou 9.
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