BR102016013602B1

BR102016013602B1 - Cateter, em particular, um cateter balão e sistema de cateter

Info

Publication number: BR102016013602B1
Application number: BR102016013602-4A
Authority: BR
Inventors: Gunnar Loske
Original assignee: Lohmann & Rauscher Gmbh
Priority date: 2015-06-11
Filing date: 2016-06-13
Publication date: 2022-08-09
Also published as: KR20160146589A; AU2016203963B2; CN106237482A; EP3103500A1; AU2016203963A1; BR102016013602A2; RU2016123364A; US20160367747A1; JP2017000774A; CA2933009A1; MX2016007720A; ZA201604391B

Abstract

CATETER DE BALÃO DE POROS ABERTOS. A presente invenção refere-se a um cateter (20), em particular, um cateter balão com um elemento condutor de fluido (2) com, por exemplo, um tubo de drenagem com um volume interno (2g) para a remoção de líquido corporal e com um elemento de expansão como, por exemplo, um balão (1) com uma secção transversal variável para a fixação do cateter em uma cavidade corporal. O elemento condutor de fluido (2) apresenta um segmento de parede (2c) a partir de um material de poros abertos (3) que está em contato com o fluido com o volume interno (2g) e por meio do qual o líquido corporal pode ser sugado para o interior do volume interno (2g) por meio da aplicação de uma pressão negativa em uma extremidade proximal do elemento condutor de fluido. Além disso, a invenção se refere a um sistema de cateter com um cateter de acordo com a invenção e um sistema gerador de pressão negativa conectada.

Description

[0001] A presente invenção refere-se a um cateter, particularmente, um cateter de balão, com um elemento condutor de fluido, com um lúmen interno para descarga de líquidos corporais e/ou gases do interior do corpo e com um elemento de expansão com secção transversal que pode ser modificada para retenção ou fixação do segmento de cateter em um espaço oco do corpo. O elemento de fluido pode apresentar um elemento de tubo flexível, tal como, por exemplo, um tubo flexível de drenagem e o elemento de expansão pode apresentar um balão.

[0002] Esses cateteres são usados, entre outros, como cateteres de bexiga, que são introduzidos na bexiga através da uretra (transuretral) ou da parede abdominal e servem para descarga da urina. Particularmente, quando o cateter de bexiga deve ser usado como cateter permanente, é conhecido dispor na proximidade da extremidade distal (da extremidade a ser disposta no interior do corpo), do cateter um elemento de expansão, tal como, por exemplo, um balão insuflável, para impedir o deslocamento do cateter, cujo volume pode ser modificado. Quando o cateter está posicionado corretamente, e o segmento de cateter que apresenta o balão, encontra-se em um espaço oco do corpo, tal como, por exemplo, a bexiga, o volume do balão é ampliado de tal modo que o balão se encontra no espaço oco do corpo. Com isso, o cateter é retido automaticamente.

[0003] Defeitos da bexiga, da pelve renal e dos órgãos de descarga de urina, levam à saída da urina. Os mesmos ocorrem, por exemplo em consequência de complicações pós-operatórias nesses órgãos. Eles podem ser fechados cirurgicamente. Vazamentos da uretra, de condutores de urina, mas também da bexiga ou da pelve renal, também são tratados de modo conservador com ajuda da descarga de urina passiva, que acompanha a gravidade. Para descarga da urina são introduzidos cateteres transuretrais, suprapúbicos ou fístulas renais e, através dos mesmos a urina é descarregada em bolsas. A urina deve ser guiada diretamente aos cateteres, acompanhando a menor resistência e a gravidade, e não seguir o caminho através do vazamento. Vazamentos dos condutores de urina também podem ser guiados através de cateteres de regulagem de lúmen pequeno, que transpõem o defeito da pelve renal até a bexiga ou além disso, pela uretra. Esses cateteres estão curvados, em parte, à semelhança de um rabinho de porco.

[0004] Os cateteres de descarga descritos ou sondas estão dotados em sua extremidade distal de aberturas de perfuração. Através dessas aberturas de perfuração, a urina ou outro líquido corporal a ser descarregado do corpo, entra sob ação da gravidade, no lúmen interno do tubo flexível de drenagem e é descarregado para fora através do tubo flexível de drenagem.

[0005] Do documento WO 2013/029622 é conhecido aplicar uma pressão negativa a um elemento condutor de fluido, para acelerar uma drenagem de urina. No entanto, constatou-se que pelo encosto da parede externa do elemento condutor de fluido em uma parede interna do corpo, uma drenagem acelerada pode ser dificultada. Essa desvantagem é eliminada pela invenção e numerosas novas possibilidades do tratamento de feridas sob pressão negativa são descritas.

[0006] Em vista dos problemas descritos, é tarefa da presente invenção aperfeiçoar um cateter a ser ancorado no corpo por meio de um elemento de expansão, no sentido de que possa ser usado para uma drenagem rápida e segura de líquidos corporais por aplicação de pressão negativa ao cateter.

[0007] Essa tarefa é solucionada por um cateter, particularmente um cateter com balão, de acordo com a reivindicação de patente 1. Aprimoramentos vantajosos da invenção estão descritos nas reivindicações dependentes. O cateter de acordo com a invenção distingue-se pelo fato de que o elemento condutor de fluido apresenta um segmento de parede de um material de poros abertos, que está em comunicação de fluido com o lúmen interno. Através do material de poros abertos, o líquido corporal pode ser sugado para o interior do lúmen interno por aplicação de uma pressão negativa em uma extremidade proximal do elemento condutor de fluido. De preferência, um segmento terminal distal do elemento condutor de fluido está circundado pelo material de poros abertos. Desse modo, a invenção põe à disposição um cateter com balão, de poros abertos, no qual pode ser aplicada uma pressão negativa.

[0008] A invenção baseia-se no conhecimento de que as aberturas de perfuração em cateteres de drenagem convencionais entopem facilmente, de modo que não está garantida uma condução de fluido permanente através da linha de drenagem. Além disso, o tubo flexível de drenagem de sistemas de cateter convencionais com aberturas de perfuração pode fixar-se por sucção no tecido corporal, quando uma pressão negativa é aplicada ao sistema de tubo flexível. Pela fixação por sucção no tecido corporal, as aberturas de perfuração são fechadas, de modo que não pode mais ocorrer uma condução de fluido no lúmen interno. Por outro lado, a invenção propõe equipar cateteres, que se ancoram automaticamente, tais como cateteres com balão, como drenagem de poros abertos, de modo que uma pressão negativa pode ser aplicada aos cateteres com ajuda de sistemas geradores de pressão negativa. Devido à sua condição de poros abertos, é dificultada uma sucção do segmento de parede voltado para o tecido corporal. Além disso, a construção de poros abertos impede um entupimento da drenagem e garante uma condução de fluido permanente da drenagem. Líquidos tal como, por exemplo, urina, podem, portanto, ser descarregados ativamente, sem problemas, com pressão negativa. Com a invenção é possibilitada uma descarga rápida e segura de secreções, sob sucção, que conserva todas as vantagens dos cateteres de descarga passivos (posicionamento por punção, posicionamento por todas as aberturas corporais naturais, tal como, por exemplo anus, boca, nariz, uretra etc., forma tubular de toda a drenagem, proteção contra deslocamento por integração do elemento de expansão)

[0009] A terapia por pressão negativa, consolidou-se como processo de tratamento para terapia de feridas infeccionadas externamente. Um meio coletor de fluido de poros abertos (por exemplo, gaze ou espuma de poliuretano) é introduzida na ferida, fechada com um filme e um vácuo é aplicado à ferida. A atadura é trocada em intervalos regulares. A ferida se limpa, o edema e secreções da ferida são descarregados. Forma-se uma superfície de ferida estável, com tecido de granulação, que leva à cura completa da ferida. Já pôde ser mostrado que o princípio da cura de feridas de feridas externas por meio da terapia de pressão negativa pode ser utilizada da mesma maneira para uso intracorporal. Com endoscopia, o material de atadura de poros abertos, ao qual pode ser conectado um sistema gerador de vácuo, pode ser inserido de modo intracorporal, através de aberturas corporais naturais ou não naturais, em cavidades do corpo. Indicações de tratamento típicas são vazamentos no trato gastrintestinal, particularmente no reto e esôfago. Os tratamentos são aplicados de modo intracorporal, intracavitariamente em uma cavidade de ferida e de modo intraluminal, diretamente no lúmen do intestino. Além disso, a terapia de pressão negativa já encontra aplicação em inflamações do peritônio. Um filme de drenagem de camada dupla (Suprasorb® CNP Drainage), com propriedades de drenagem de poros abertos, pode, para esse fim, ser aplicado diretamente sobre o intestino. A retransmissão da sucção no filme de drenagem é realizada abaixo do filme de oclusão, através de espumas de poliuretano ou gazes de poros abertos.

[00010] Até agora o uso da terapia de pressão negativa em vazamentos nos órgãos de descarga de urina, na bexiga ou no sistema pielo calicial, causava problemas. Constatou-se agora que um cateter com balão, com tubo flexível de drenagem, em consequência da formação em poros abertos, que evita uma fixação por sucção no tecido e conserva permanentemente uma capacidade de sucção, pode ser usado de modo particularmente vantajoso para aplicações intracorporais da terapia de pressão negativa, especialmente na região de espaços ocos corporais, tal como, por exemplo, a bexiga.

[00011] A invenção pode ser usada no corpo humano e animal. Pela pressão negativa podem ser descarregados ativamente líquidos e gases. Particularmente, pode ser descarregada a urina. Todos os líquidos intercorporais líquidos, tais como seromas, linfas, hematomas, abscessos, ascite, bílis, pus, sangue, suco gástrico, secreção do intestino delgado, secreção do pâncreas, derramamentos de pleura, linfas, bem como gases, entre outros, podem ser descarregados.

[00012] O elemento condutor de fluido e de comunicação de fluido do cateter de acordo com a invenção apresenta, de preferência um tubo flexível estável à pressão negativa, que também não desmonta sob a aplicação de uma pressão negativa. No tubo flexível correm os gases descarregados e líquidos. O tubo flexível tem pelo menos um lúmen interno condutor de fluido. Na extremidade proximal, o tubo flexível pode ser conectado através de um elemento de conexão, de modo condutor de fluido com um sistema gerador de pressão negativa, tal como, por exemplo, um sistema de bomba, que está equipado com um recipiente coletor de secreção, no qual a secreção descarregada é colega.

[00013] O segmento de parede de material de poros abertos está disposto, de preferência, em um segmento terminal distal do tubo flexível. Particularmente, uma parede tubular circundante pode passar em sua extremidade distal para o segmento de parede de poros abertos.

[00014] O material de poros abertos apresenta, de preferência, uma pluralidade de poros, que se comunicam entre si de modo condutor de fluido, de modo que as passagens individuais para o lúmen interno também estão em comunicação de fluido umas com as outras. Os poros podem estar dispostos um junto ao outro, tal como em uma espuma de poliuretano de poros abertos. Sob uma pressão negativa, a capacidade condutora de fluido de poros abertos permanece para líquidos e gases. O segmento de parede de poros abertos está conectado de modo condutor de fluido com o lúmen interno do elemento condutor de fluido ou do tubo flexível. Em diferença às aberturas de perfuração laterais de um tubo flexível de drenagem convencional, que sob uma pressão negativa fixam-se por sucção na parede de uma cavidade corporal ou de um órgão e entopem a mesma, de modo que não ocorre mais nenhuma condução de fluido, em um tubo flexível de drenagem equipado com poros abertos, a condução de fluido permanece através das múltiplas aberturas de poros, que se comunicam umas com as outras, mesmo sob uma pressão negativa. Assim, por exemplo, no encosto suprapúbico de um segmento de parede configurada desse modo na bexiga, é possível descarregar ativamente urina permanentemente, por longo prazo, da bexiga. A bexiga entra em colapso parcialmente ou completamente, em torno da extremidade de cateter distal, que apresenta o segmento de parede de poros abertos. Dessa maneira, em um vazamento da bexiga, é impedido que urina entre em um defeito da bexiga. Sob a descarga permanente, o efeito da bexiga pode sarar.

[00015] Os poros têm, de preferência, um diâmetro de abertura entre 100 μm e 2000 μm, particularmente, entre 100 μm e 500 μm. Eles podem estar dispostos diretamente adjacentes um ao outro ou distanciados um do outro. A distância média de dois poros imediatamente adjacentes perfaz, de preferência, entre 100 μm e 5000 μm, particularmente, entre 100 μm e 1000 μm.

[00016] Em formas especiais do cateter de acordo com a invenção, é obtida a conservação do princípio dos poros abertos por fendas que se comunicam uma com a outra e/ou sobre a parede do elemento condutor de fluido. A descrição de poros descreve, não necessariamente, uma abertura circular ou redonda de um volume em comunicação. Os poros também podem estar em forma de fenda, alongados, elípticos, tubulares etc.

[00017] A formação de poros abertos na região da extremidade distal do cateter pode ser obtida de diversas maneiras. De modo particularmente vantajoso no que se refere às propriedades de descarga de fluido, mostrou-se uma espuma de poros abertos, tal como, por exemplo, uma espuma de poliuretano de poros abertos ou um filme de poros abertos, de uma camada, de camada dupla ou camadas múltiplas, tal como, por exemplo, o filme de drenagem de camada dupla citada incialmente.

[00018] Em uma primeira modalidade preferida da invenção, o lúmen interno em um segmento terminal do elemento condutor de fluido está dotado de uma parede que apresenta aberturas (de perfuração), tal como, por exemplo, uma parede de tubo flexível. Essas aberturas de parede podem estar cobertas pelo material de poros abertos. A condução de fluido existe da superfície externa do material de poros abertos, para o interior do material, até o lúmen interno do elemento condutor de fluido.

[00019] Em uma modalidade alternativa, o lúmen interno está dotado, pelo menos em seções, diretamente de uma parede do material de poros abertos. Nesse caso, o material de poros abertos pode formar- se em um segmento terminal distal de um tubo flexível de drenagem, formar a parede circundante do mesmo e/ou anexar-se a uma extremidade distal de uma parede de tubo flexível que não é de poros abertos. Quando a parede do elemento condutor de fluido já está em si construída com poros abertos, pelo menos em segmentos, ela está dotada de inúmeros poros que se comunicam uns com os outros, de modo que a condução de fluido existe do lado externo da parede, através da parede, até o lúmen interno e/ou dentro e ao longo da parede.

[00020] O material de poros abertos é, de preferência, de poros abertos unilateralmente, sendo que o lado de poros abertos está voltado para fora, para encosto em um tecido corporal e o lado interno, oposto ao lado de poros abertos está voltado para o lado interno e pode apresentar passagens.

[00021] O material de poros abertos unilateralmente pode ser uma espuma de poliuretano de poros abertos unilateralmente e/ou um filme de poros abertos unilateralmente. O lado de poros abertos do filme ou da espuma estão situados externamente, o lado fechado, internamente, para o tubo flexível e drenagem ou para o lúmen interno. Através de aberturas na parede do tubo flexível, o lado fechado pode estar perfurado, de modo que existe uma condução de fluido existe da superfície externa do material de poros abertos unilateralmente, para o interior do material até o lúmen interno do elemento condutor de fluido. O material de poros abertos unilateralmente drena o líquido corporal ao longo e dentro da parede do elemento de fluido. O material de poros abertos unilateralmente pode, opcionalmente, ser drenado através de canais de sucção separados. O elemento condutor de fluido também pode apresentar dois ou mais lúmens internos, que são usados para drenagem do material de poros abertos.

[00022] Em determinadas modalidades, de acordo com a invenção está construído de tal modo que o elemento condutor de fluido consiste em um ou mais segmentos de drenagem estendidos ao longo do eixo principal do cateter, completamente em material de poros abertos e não está previsto nenhum lúmen interno estendido ao longo do eixo principal de cateter, de acordo com a espécie de um tubo flexível ou canal estendido centralmente. Pelo menos um primeiro segmento de drenagem, que consiste inteiramente em material de poros abertos, pode estar previsto na extremidade distal do cateter e/ou pelo menos um segundo segmento de drenagem, que consiste inteiramente em material de poros abertos, pode estar previsto em um segmento de cateter central, proximal e/ou distal do elemento de expansão. À extremidade proximal e/ou distal de pelo menos um segmento de drenagem de poros abertos, pode anexar-se um segmento de tubo flexível com um lúmen interno, que está configurado para descarga ou reexpedição de líquidos corporais e/ou gases. Em outras palavras, o cateter de acordo com a invenção não apresenta, necessariamente em todos os planos de corte, um tubo flexível de drenagem, com um lúmen interno.

[00023] Depois da aplicação de sucção na extremidade proximal do lúmen interno, a condução de fluido pode ocorrer dentro dos segmentos de drenagem de poros abertos, condutores de fluido. Particularmente essa forma especial da drenagem deve poder ser equipada com um fio de condução, que pode ser passado no lúmen interno do tubo flexível e pelo segmento de poros abertos. Essa forma de cateter pode ser produzida com um diâmetro externo muito pequeno, sendo que as propriedades condutoras de fluido continuam a ser mantidas. Elas também são particularmente apropriadas para o posicionamento em lumens pequenos (uretra, vias biliares, vias pancreáticas, fístulas).

[00024] O segmento de parede de poros abertos pode ser reforçado em resistência à tração e ao empuxo, pelo fato de que, por exemplo fios, arames ou similares de reforço, estendidos na direção longitudinal, estão incorporados em uma parede do elemento condutor de fluido nesses segmentos e/ou de modo proximal e/ou distal em uma parede do cateter. O posicionamento é possível sob controle radiológico. O posicionamento é possível no canal de trabalho de endoscópios. O diâmetro externo do elemento condutor de fluido perfaz nessa modalidade, particularmente, de 1 - 5 mm e/ou o comprimento de cateter pode perfazer entre 10 cm e 150 cm.

[00025] Em algumas modalidades, o cateter de acordo com a invenção pode ser curvado na extremidade distal à maneira de um rabinho de, para ancorar-se com a curvatura em um espaço oco (por exemplo, uma cavidade de abscesso ou um órgão oco).

[00026] A drenagem também pode estar curvada nas duas extremidades à maneira de rabinho de porco. Nesse caso, ela pode ancorar-se tanto com sua extremidade distal como também com sua extremidade proximal em um espaço oco (por exemplo, drenagem de uretra na pelve renal e na bexiga). Essa forma especial também pode ser usada como drenagem passiva, sem o uso de uma instalação de pressão negativa. A vantagem dessa modalidade de acordo com a invenção consiste no fato de que a condução de fluido pode dar-se em todos os segmentos do segmento de parede de poros abertos do cateter, e o líquido pode ser coletado sobre toda a superfície do segmento de parede de poros abertos.

[00027] Caso o material de poros abertos apresente um ou mais filmes, os mesmos são, de preferência, não transparentes, particularmente, formados a cores ou tingidos. Os filmes tingidos servem para o aspecto de segurança no controle endoscópico de superfícies de ferida internas. Se um filme aderir-se por sucção de tal modo fixo em uma ferida interna, que na manobra de remoção ele é arrancada totalmente ou parcialmente do elemento condutor de fluido, o material estranho na modalidade transparente só pode ser distinguido com dificuldade do tecido. Em uma modalidade a cores, o material estranho pode ser descoberto facilmente por endoscopia. Vantajosamente, o filme também é estanque para raios X. Alternativamente, porém, também pode ser usado um filme transparente.

[00028] O segmento de parede de material de poros abertos está disposto, de preferência, em um segmento terminal distal do elemento condutor de fluido e ali pode circular o lúmen interno, pelo menos parcialmente e, de preferência, completamente, e/ou limitar o mesmo distalmente. O segmento de parede forma, portanto, pelo menos em seções, uma camada externa da parede lateral de um segmento de cateter distal. Alternativamente ou adicionalmente, o segmento de parede de material de poros abertos também pode formar a extremidade distal do cateter, portanto a parede frontal dianteira do mesmo.

[00029] O elemento de expansão apresenta, de preferência um balão, com uma parede que se expande elasticamente, e que circunda, pelo menos parcialmente, o volume de enchimento do balão. Pelo enchimento do volume de enchimento do balão, o mesmo é insuflado e sua secção transversal é ampliada, com o que é possível uma ancoragem do cateter em um espaço oco do corpo de maneira particularmente cuidadosa com o tecido. A parede do balão pode estar formada por um tecido expansível, tal como de um plástico expansível. Em vez do balão, também podem ser usados, expressamente, outros mecanismos de bloqueio, que se expande em torno do ou no tubo flexível de drenagem. Os mesmos podem consistir, por exemplo, em segmentos de parede, que se abrem ou se salientam e se fecham novamente, à maneira de guarda-chuva ou em uma placa de contrapressão da parede de tubo flexível.

[00030] Pode estar previsto um canal condutor de fluido e/ou gás, para enchimento e/ou esvaziamento do volume de enchimento do balão, que se estende, substancialmente, paralelamente ao elemento condutor de fluido. O canal pode estender-se, pelo menos em seções, no lúmen interno do elemento condutor de fluido, fora do lúmen interno do elemento de fluido, em uma parede lateral do elemento condutor de fluido ou encostado na mesma, na direção longitudinal da mesma ou, alternativamente, como tubo flexível separado, distanciado do elemento condutor de fluido.

[00031] Em uma primeira modalidade de acordo com a invenção, o canal estende-se na direção longitudinal do elemento condutor de fluido, ao longo do mesmo e, particularmente, na parede externa do mesmo, como lúmen adicional estanque para gás e/ou água. Por exemplo, o canal estende-se na parede de tubo flexível do tubo flexível de drenagem. Em uma segunda modalidade de acordo com a invenção, o canal está distanciado do tubo flexível de drenagem e situado fora do lúmen interno. Por exemplo, o canal está formado na forma de um tubo flexível adicional. Em uma terceira modalidade de acordo com a invenção, o canal estende-se como tubo flexível disposto dentro do lúmen interno do elemento condutor de fluido. Quando o tubo flexível de drenagem está equipado com mais de um lúmen interno condutor de fluido, um dos lúmens pode servir como canal para o enchimento do balão e o outro, para descarga do líquido corporal.

[00032] Por uma válvula na extremidade proximal do canal, pode ser impedido que o gás ou o líquido enchido escape e pode ser assegurado que o balão permaneça permanentemente inflado. O gás ou o líquido pode ser removido do balão através da válvula. O gás ou o líquido não pode sair, ou só lentamente, do volume de enchimento, de modo que o estado de enchimento do balão só raramente (menos de uma vez ao dia) precisa ser controlado.

[00033] O balão compreende, de preferência, um volume de 0 a 200 ml. O balão circunda o perímetro do elemento condutor de fluido, pelo menos parcialmente, de preferência, completamente, e/ou em estado inflado é anular e/ou substancialmente cilíndrico. Alternativamente, em estado inflado, o balão pode ser esférico e formar a extremidade distal do cateter.

[00034] Alternativamente, o balão pode cercar circularmente o cateter, apenas em seções e não completamente. Ainda alternativamente, o cateter de acordo com a invenção pode apresentar mais de um elemento de expansão, tal como, por exemplo, dois ou mais balões.

[00035] Podem estar previstos um ou mais outros canais, para lavagem, para fornecimento de medicamentos, para medição de pressão e/ou para a drenagem passiva. Um canal de lavagem desses está aberto em sua extremidade distal. Através do canal de lavagem, à cavum a ser drenada (bexiga, cavidade do abscesso) podem ser fornecidos medicamentos, ou pode ser feita uma lavagem. Através de pelo menos um outro canal, também podem ser fornecidos instrumentos de medição ou para controle da unidade geradora de vácuo, tal como para medição de pressão negativa ou outras medições podem ser realizadas através do lúmen do canal. O cateter também deve poder usado para tratamento de lavagem de sucção. Por exemplo, ele pode ser usado para prosseguimento de um tratamento de ferida depois de uma insuficiência de anastomose do reto, com um tratamento de lavagem. Depois, o cateter seria inserido por via retal até o local de lavagem, lavada através de um canal e com o outro canal a secreção da lavagem pode ser descarregada ativamente por sucção ou passivamente. O canal de descarga está construído com poros abertos e, opcionalmente, pode estar dotado adicionalmente de aberturas de perfuração na extremidade de canal distal.

[00036] Em uma modalidade preferida da invenção, o balão expande-se por insuflação de gás ou líquido sobre o canal, totalmente ou parcialmente, em forma anular em torno do elemento condutor de fluido ou esfericamente na extremidade distal do cateter. O balão pode estar formado como uma parte de uma parede lateral do elemento condutor de fluido, sendo que a parede nesse segmento está configurada de modo flexível e elasticamente expansível, de modo que o balão pode ser enchido com líquido e/ou gás.

[00037] Em uma modalidade especial da invenção, o volume de enchimento do balão está enchido, pelo menos parcialmente, por um material de enchimento, tal como, por exemplo, uma espuma de poliuretano de poroso abertos, que na aplicação de uma pressão negativa ao volume de enchimento se contrai e na anulação da pressão negativa, causa um desdobramento do balão. Essa função tem a vantagem de que o balão com o material de enchimento pode adaptar- se ao espaço oco a ser descarregado. O material de enchimento pode ter várias formas. Por exemplo, esse balão pode assumir a forma de uma esfera ou de um cilindro. A forma esférica deve ter, particularmente, um diâmetro de 1 cm até 10 cm. A forma cilíndrica deve ter, particularmente, um diâmetro de 1 a 10 cm. A forma cilíndrica deve ter, particularmente, um diâmetro de 1 cm até 10 cm. A forma cilíndrica deve ter, particularmente um diâmetro de 1 a 5 cm e um comprimento de 1 cm a 20 cm. No balão pode ser aplicada uma pressão negativa, de modo que ele entra em colapso completo em si mesmo. Essa função pode facilitar o posicionamento de uma drenagem por balão (por exemplo, na troca da drenagem).

[00038] Com vista a um posicionamento bom e confiável do material de poros abertos, mostrou-se conveniente que o segmento de parede do material de poros abertos se anexe diretamente, distalmente, ao balão. Mas, também é possível que o próprio balão forme a extremidade distal do cateter e o segmento de parede do material de poros abertos esteja disposto, pelo menos em seções, externamente na parede elasticamente expansível do balão.

[00039] Em uma modalidade preferida da invenção, o segmento de parede de material de poros abertos está disposto em um segmento terminal distal do elemento condutor de fluido. Alternativamente ou adicionalmente, é possível prever um segmento de parede de material de poros abertos em um segmento central do cateter. O elemento de expansão pode estar disposto afastado do segmento de parede de poros abertos. Por exemplo, um cateter configurado desse modo pode ser usado para vedar com o segmento de parede de poros abertos, disposto no segmento central do cateter, uma costura de uretra ou uma vedação de uretra, enquanto o elemento de expansão pode ser ancorado na pelve renal.

[00040] Em uma modalidade possível da invenção, segmentos de parede de material de poros abertos encontram-se em posição distal e/ou proximal do elemento de expansão. O ou os segmentos de parede de poros abertos passam, de preferência, sem graduação, para segmentos de parede do cateter para facilitar uma introdução não traumática. Um cateter deve poder apresentar vários segmentos de parede de poros abertos, que podem estar dispostos adjacentes um ao outro ou distanciados um do outro.

[00041] O tubo flexível de drenagem do elemento condutor de fluido tem, de preferência, um diâmetro entre 2 mm e 25 mm. Alternativamente ou adicionalmente, a parte do cateter inserível no corpo tem um comprimento entre 15 cm e 150 cm. Alternativamente ou adicionalmente, o cateter tem na região do balão insuflado um diâmetro total entre 5 mm e 50 mm. A secção transversal do cateter pode ser ampliada por expansão do elemento de expansão, aproximadamente pelo fator 2 ou mais.

[00042] O segmento de parede de poros abertos tem, de preferência um comprimento de mais de 1 cm e menos de 15 cm.

[00043] Um posicionamento mais simples do cateter no corpo é possível pelo fato de que a extremidade distal do mesmo está fechada e e/ou pode apresentar um elemento de fixação, tal como, por exemplo, um olhal, um fio, uma esfera ou similar, para instalação de um elemento de segurar e puxar. A extremidade distal fechada pode estar formada conicamente ou terminando de modo pontiagudo, sendo que o elemento de fixação está instalado na ponta. Com essa configuração, o cateter pode ser posicionado na técnica de pull-through por tração na ponta, em cavidades corporais. Com a extremidade distal fechada, o tubo flexível de drenagem pode ser introduzido de modo particularmente atraumático no corpo por aberturas corporais naturais (por exemplo, uretra) ou outras aberturas existentes (por exemplo, aberturas de fístula, estoma suprapúbico para a bexiga ou similar). Quando, depois da inserção, a ponta do tubo flexível de drenagem atinge a cavidade a ser drenada (por exemplo, bexiga ou pelve renal), o balão é enchido e bloqueado. Pelo balão cheio é impedido o deslocamento do cateter.

[00044] No posicionamento suprapúbico de um cateter com balão de poros abertos, o balão também deve servir para puxar a bexiga com o cateter para a parede abdominal. Pelo menos no início da terapia do cateter com balão deve ser puxada com uma leve tração para a parede abdominal. A tração da parede do órgão oco para a parede abdominal serve, particularmente, para que o órgão oco adira com segurança na parede abdominal e seja formado um canal de fístula. Isso é especialmente importante, uma vez que, em geral, no posicionamento do cateter, o órgão oco está enchido e, depois da aplicação do vácuo entra em colapso e, portanto, pontos de punção externos e internos podem separar-se. A tração é mantida pelo fato de que o cateter é fixado sobre a pele através da abertura de entrada cutânea. Essa fixação sob tração pode ser realizada com uma costura de fixação cirúrgica e com uma placa de contrapressão, na qual o cateter se aperta sob tração. Quando um canal estável tiver se formado em torno do cateter, a tração pode ser afrouxada ou interrompida, uma vez que, de outro modo, pode ocorrer uma danificação por pressão da mucosa da bexiga. Em analogia a essa descrição do manuseio na bexiga, o similar vale para a aplicação em outros órgãos ocos, por exemplo, em uma punção estomacal percutânea, para descarga do estômago.

[00045] Em uma outra modalidade da invenção, o cateter apresenta em sua extremidade distal uma abertura, pela qual pode ser inserido um fio de condução ou mandril de condução. O fio de condução pode estar configurado de modo atraumático, flexível e macio na extremidade distal. Com um fio desse tipo, o cateter pode ser inserido no corpo, por exemplo, na técnica de Seldinger.

[00046] O fio de condução ou guia de mandril pode apresentar em sua extremidade distal um gume ou ponta para puncionar o tecido. O tubo flexível de drenagem deve terminal com sua extremidade distal de modo alinhado e contínuo com o guia de mandril. Com uma configuração desse tipo, o cateter pode ser inserido em cavidades corporais em técnica de punção. Por exemplo, podem ser puncionados abscessos de modo percutâneo, a bexiga, de modo suprapúbico, a pelve renal de modo percutâneo, derramamentos da pleura ou quaisquer acúmulos de líquido atingíveis. A punção pode dar-se sob controle visual sonográfico, radiológico, por computação tomográfica e/ou endoscópica. Na punção suprapúbica, o cateter também pode ser inserido através do lúmen de um tubo de função divisível no eixo longitudinal, cortante na extremidade distal, tal como um cateter de bexiga suprapúbico.

[00047] O cateter de acordo com a invenção pode estar estirado em sua extremidade distal no eixo longitudinal e estender-se de modo retilíneo. Para outras aplicações, o cateter pode estar curvado em forma de arco em sua extremidade distal no eixo longitudinal. Para outras aplicações, o cateter pode estar curvado em sua extremidade distal no eixo longitudinal, à maneira de rabinho de porco. Mesmo quando o cateter não se estende de modo estirado, retilíneo, ele pode estender- se de modo retilíneo, estirado através de um fio de condução.

[00048] Para descarga rápida de líquido corporal, mesmo sem a aplicação de uma pressão negativa, pode ser vantajoso dotar o elemento condutor de fluido em sua extremidade distal de pelo menos uma abertura de perfuração lateral, que não está coberta pelo material de poros abertos. Através dessas aberturas, líquidos ou gases, seguindo a ação capilar ou a gravidade, podem ser descarregados sucessivamente. Essas aberturas estão dispostas, de preferência de modo distal ao segmento de parede de um material de poros abertos.

[00049] O segmento de poros abertos do elemento condutor de fluido pode passar continuamente para um segmento tubular. O diâmetro do elemento condutor de fluido pode ser substancialmente igual nos dois segmentos. O diâmetro do elemento condutor de fluido só deve ser insignificativamente maior ou menor no segmento de poros abertos do que o diâmetro do segmento tubular fechado. Com isso, deve estar garantida, particularmente, a possibilidade de posicionamento e remoção mais fácil do cateter, por exemplo, no posicionamento transuretral. Particularmente, a drenagem também pode ser posicionada cirurgicamente como drenagem pós-cirúrgica na cavidade do abdome, em um abscesso ou torácico. Aqui, são usadas, convencionalmente, até agora drenagens passivas. Com a invenção, tem-se a vantagem de posicionar uma drenagem de pressão negativa, que se ancora através de um balão e não pode deslocar-se, à qual pode ser conectada uma sucção ativa e que pode ser removida pós cirurgicamente, sem uma outra operação, apenas por tração na drenagem desbloqueada.

[00050] O cateter de acordo com a invenção pode ser usado para a sucção -lavagem simultânea ou que ocorre em intervalos, de espaços intracorporais.

[00051] O segmento de prede de poros abetos do elemento condutor de fluido situa-se, de preferência, distalmente ao balão.

[00052] Alternativamente ou adicionalmente, o segmento de parede de poros abertos do elemento condutor de fluido situa-se em posição proximal ao elemento de expansão. Nesse caso, o elemento de expansão pode formar o terminal do elemento condutor de fluido. Um cateter formado desse modo pode ser posicionado, particularmente, também como drenagem pós-cirúrgica, por exemplo de modo intraabdominal no final da operação. O elemento de expansão ancora a drenagem internamente, no local do posicionamento. A drenagem pode ser usada tanto como drenagem passiva como também como drenagem ativa, com aplicação de uma pressão negativa. Um outro exemplo de aplicação típica para essa drenagem é uma drenagem de ferida ou uma drenagem de abscesso.

[00053] Expressamente, também pensou-se em configurar adicionalmente uma parede que circunda o balão, com poros abertos e/ou unilateralmente com poros abertos, de medo que também pode ser aplicada uma pressão negativa ao segmento de parede que sustenta o balão, com o balão desdobrado, incompletamente desdobrado ou não desdobrado. Formas especiais da drenagem de pressão negativa consistem em um cateter, que em sua extremidade distal sustenta um balão com uma parede de poros abertos, apropriada para condução de fluido, na qual pode ser aplicada uma pressão negativa. Esse cateter está configurado com pelo menos dois lúmens, sendo que um lúmen serve para expansão do balão e o outro lúmen para drenagem do fluido, sob aplicação do vácuo. Uma vantagem dessa drenagem especial consiste na posição atraumática em um órgão oco. Extremidades de tubo flexível ou pontas não se salientam sobre o balão, que sob a sucção também poderiam levar a uma danificação por pressão da parede do órgão. O envoltório de poros abertos e/ou unilateralmente de poros abertos do balão pode estar conectado fixamente com a parede do balão. O envoltório de poros abertos e/ou unilateralmente de poros abertos também pode situar-se solto como uma bolsa ou revestimento em torno do balão. O envoltório de poros abertos é elástico e adapta-se ao balão. O cateter também pode ser usado, particularmente, para a drenagem cirúrgica, depois de intervenções na cavidade abdominal.

[00054] De acordo com um outro ponto de vista, a invenção refere- se a um sistema de cateter com um cateter de acordo com a invenção e um sistema gerador de pressão negativa, tal como, por exemplo, um sistema de bomba eletrônico, que pode ser conectado no lúmen interno do elemento condutor de fluido, na extremidade proximal do elemento condutor de fluido, para geração de uma sucção.

[00055] Entre o sistema gerador de pressão negativa e o elemento condutor de fluido pode estar montado pelo menos um recipiente coletor de fluido, estável à pressão negativa, para coletar o líquido corporal, que, de preferência, está equipado com uma válvula que impede um refluxo de líquido corporal ao elemento condutor de fluido.

[00056] O sistema gerador de pressão negativa deve estar configurado para geração de uma pressão negativa permanente entre aproximadamente 10 mmHg e aproximadamente 200 mmHg, particularmente, entre aproximadamente 30 mmHg e aproximadamente 100 mmHg.

[00057] Quando devem ser descarregadas apenas pequenas quantidades de líquido corporal, é suficiente um volume de recipiente entre 100 ml e 500 ml. Também podem estar conectados recipientes maiores ao sistema de bomba. Particularmente, no caso da descarga de urina, para a qual a invenção é apropriada em medida especial, também devem ser descarregadas quantidades maiores de líquido corporal. Aqui, entre o cateter e o recipiente coletor de fluido, ainda pode ser intercalado um outro recipiente coletor estável à pressão negativa, que pode estar equipado com a válvula. Com o mesmo podem ser coletadas quantidades entre 500 ml e 2500 ml. Isso tem a vantagem de que a bomba geradora de vácuo (bomba com recipiente pequeno para geração própria de vácuo) pode ser mantida de modo relativamente compacto e pequeno. No uso de recipientes coletores muito grandes na própria bomba, a mesma fica muito difícil de manusear e, com isso, o paciente fica imobilizado.

[00058] A bomba eletrônica deve, de preferência ser de formato pequeno. Isso é possível, particularmente, quando não são necessárias pressões negativas altas nem um volume de sucção/min alto. Essa bomba deve ser usada, por exemplo, para descarga de urina ativa da pelve renal e/ou da bexiga. Aqui, devido à posição intracorporal no posicionamento transuretral ou suprapúbico, não se deve contar com vazamentos em uma atadura (diferentemente do que na terapia de feridas externas com ataduras de oclusão).

[00059] A bomba deve poder drenar o volume de urina formado nessa aplicação. Isso situa-se, no caso normal, em adultos saudáveis, entre 1,5 l e 2 l por 24 horas. Dependendo da quantidade de bebida (quantidade de infusão) ou em razão de doença, a quantidade de urina também pode perfazer mais de 2 l por dia. Como a produção de urina forma-se continuamente, com determinadas oscilações, a uma produção de urina de 2 l em 24 horas, a bomba precisa estar em condições de drenar, por hora, em média, pelo menos cerca de 100 ml. A bomba deve estar em condições de drenar 500 ml de fluido por hora. Como o fluxo de urina natural é guiado por condução capilar e contração muscular do condutor de urina à bexiga e é drenado em drenagens passivas ou vazamentos ao longo da gravidade, a bomba precisa estar pelo menos em condições de drenar de modo oposto à ação de gravidade. Quando o sistema gerador de vácuo está situado no mesmo nível como a bexiga a ser drenada, já é suficiente uma sucção de poucos cm de coluna de água para drenagem. Quando o sistema gerador de vácuo situa-se acima do local a ser drenado, primeiramente essa diferença de altura deve ser superada. Analogamente, isso vale para o caso inverso, quando a bomba é posicionada abaixo do nível.

[00060] Independentemente da posição do líquido corporal a ser descarregado, a bomba deve, portanto, estar em condições de aplicar dentro de um minuto pelo menos uma pressão negativa de 20 mmHg ao elemento condutor de fluido. Essa sucção deve existir permanentemente na bexiga. Ela pode ser reajustada permanentemente por um controle. A bomba deve poder gerar para aplicação na bexiga, de preferência, uma pressão negativa de 20 mmHg a 100 mmHg.

[00061] Em uma primeira modalidade de acordo com a invenção, a bomba gera seu vácuo através de um recipiente preliminar. Em uma modalidade alternativa de acordo com a invenção, a bomba gera o vácuo sem recipiente preliminar. A bomba está configurada, de preferência de tal modo que ela pode ser conectada de modo condutor de fluido com um recipiente coletor de fluido, que tem um volume de 250 - 2000 ml. Quando a bomba apresenta um recipiente preliminar, o mesmo pode estar integrado no recipiente coletor de fluido, uma bomba a ser usada para descarga de urina, não deve ser maior em suas dimensões do que aproximadamente 5 cmx10cmx20cm.

[00062] O manuseio do sistema de acordo com a invenção pode ser simplificado pelo fato de que a bomba pode ser operada com um acumulador recarregável. Alternativamente ou adicionalmente, a bomba pode ser conectada com um mecanismo de bloqueio desprendível no recipiente coletor de fluido. O transporte da bomba é simplificado pelo fato de que a bomba representa uma unidade com um ou com a pluralidade de recipientes coletores de fluido, tal como, por exemplo, um sistema de bolsas ou vasilhas. A bomba pode, portanto ser uma parte de um sistema de bolsa/vasilha para coleta de fluido corporal. Para esse fim, a unidade de recipiente coletor de fluido e bomba pode estar dotada de uma alça para carregar e/ou cinto.

[00063] É particularmente vantajoso, o manuseio, quando a secreção ou o líquido corporal é descarregado em um sistema de bolsa. O sistema de bolsa precisa poder receber e propagar a sucção. Isso pode ser obtido, quando o sistema de bolsa apresenta um material de enchimento, tal como, por exemplo, um elemento coletor de fluido de poros abetos e/ou compressível (por exemplo uma espuma de poliuretano de poros abertos). O material de enchimento não entra em colapso ou não completamente no lúmen utilizado e mantém o lúmen da bolsa aberto para recepção de secreção, sob conservação da sucção. A vantagem do sistema de bolsa também reside na pequena necessidade de volume no transporte e armazenamento. Por esvaziamento por sucção do sistema de bolsa antes do uso, com um alto vácuo ou por compressão podem ser produzidas unidades de embalagem muito pequenas, econômicas em espaço. Por uma divisão em câmaras do sistema de bolsa, pode dar-se um enchimento gradual, câmara por câmara. Também pode dar-se uma introdução de urina em um segmento de bolsa, que não está equipado com material de enchimento.

[00064] Pensou-se, ainda, em usar como recipiente coletor de fluido uma combinação de sistema de bolsa e recipiente de vasilhame fixo. O recipiente de vasilhame pode funcionar como volume prévio para a bomba.

[00065] As bolsas também podem ser usadas na descarga de secreção na terapia de pressão negativa abdominal, com filmes de drenagem, na drenagem pleural ou na descarga ativa do estômago. Aqui, frequentemente formam-se lúmens de secreção maiores.

[00066] O recipiente coletor, tal como, por exemplo, a bolsa e/ou a vasilha, está dotados, de preferência, de marcações de medição para determinação de volume, para poder equilibrar a quantidade de secreção.

[00067] O recipiente coletor, tal como, por exemplo, a bolsa e/ou a vasilha, está dotados, de preferência, de marcações de medição (de preferência, marcação em cm), para poder ler sua profundidade de inserção e constatar um deslocamento. Alternativamente ou adicionalmente, pode estar prevista uma marcação de raios X.

[00068] A terapia é realizada com uma pressão negativa entre 10 e 200 mmHg, de preferência, com uma pressão negativa entre 40 e 200 mmHg. A descarga pode dar-se continuamente ou de modo intermitente. Na descarga de urina, são usadas, particularmente, pressões negativas entre 20 e 100 mmHg. A bomba pode estar equipada com uma função de controle de alarme para controle de pressão. Desse modo, podem ser registrados e informados bloqueios de drenagem, vazamentos de drenagem, o estado de enchimento das vasilhas e/ou das bolsas.

[00069] Seguem-se, a título de exemplo, dois exemplos de aplicação típicos para a invenção.

Exemplo 1

[00070] Em uma cirurgia no intestino final ocorre uma lesão da bexiga na parede posterior da bexiga, que é costurada por cima. A bexiga é dotada por meio intraoperativo com um cateter transuretral convencional e cateter suprapúbico, para descarga de urina. No curso pós-cirúrgico, a urina sai através da drenagem da operação. Como a descarga de urina através do cateter já inserido, de descarga passiva, a urina esvaziou-se através do defeito na cavidade abdominal, não fechado completamente, e encontrou conexão na drenagem de operação. Na expectativa de poder impedir a saída de urina pela descarga de urina direta dos rins e deixar a bexiga a seco, são inseridos de modo transuretral através dos dois condutores de urina nos dois cateteres de trilhos condutores de urina da pelve renal. Também, depois disso, a descarga de urina não funciona através das drenagens passivas, persiste a descarga de urina na drenagem da operação.

[00071] Agora segue-se o tratamento com a invenção: o cateter suprapúbico na técnica de Seidinger é trocado por um cateter de acordo com a invenção, na forma de uma drenagem de balão de poros abertos, o balão é bloqueado e com uma bomba eletrônica é aplicada uma sucção permanente, contínua, de 80 mmHg, na extremidade distal de poros abertos de drenagem. Imediatamente depois da aplicação da pressão negativa, a bexiga entra em colapso e toda a urina, ainda restante na bexiga é completamente aspirada. A seguir, a secreção de urina é suspensa através da drenagem de operação e do cateter uretral. Diferentemente do que no uso de cateteres convencionais, com a bexiga em colapso, a produção de urina praticamente completa pode ser descarregada através das duas fístulas renais saídas por via transuretral. Depois de alguns dias, a drenagem de balão de poros abertos é trocada uma vez em técnica de Seidinjger através de um fio de condução. Nesse caso, a bexiga e a ferida interna são inspecionadas endoscopicamente e o curso de cura da ferida interna é controlado. Depois de 18 dias de descarga de urina, depois da cura do defeito de bexiga, a terapia de drenagem de poros abertos pode ser terminada. A cura do defeito foi previamente confirmada tanto radiologicamente como também endoscopicamente. Todos os cateteres transuretrais e a drenagem de operação são removidos. A aplicação de pressão negativa na drenagem de poros abertos é terminada e a drenagem ainda é deixada na bexiga para a descarga de urina passiva por alguns dias para treinamento de bexiga. Depois do treinamento de bexiga bem-sucedido sob descarga de urina passiva, o cateter de acordo com a invenção pode ser removido como última drenagem.

Exemplo 2

[00072] Uma paciente desenvolveu um seroma pós-cirúrgico, que pode ser bem alcançado por uma punção assistida sonograficamente. Depois da localização sonográfica e anestesia local, a punção ocorre com um cateter na forma de uma drenagem de balão, que está equipada com um guia de mandril cortante. A ponta do cateter é posicionada na cavidade do seroma, o balão é bloqueado e o cateter é fixado na cavidade. Na extremidade distal de poros abertos é aplicada uma pressão negativa de 80 mmHg com um sistema de bomba eletrônico, com sucção contínua. A cavidade de seroma é aspirada permanentemente, completamente, de modo ativo, a cavidade entra em colapso em torno da drenagem. A sucção é mantida por um total de 3 dias. O controle sonográfico confirma a drenagem completa do seroma e a drenagem pode ser removida.

[00073] Na descrição que agora se segue, a invenção é descrita exemplificadamente, sob referência aos desenhos anexos. A invenção não está limitada às modalidades representadas nos desenhos. Nos desenhos mostra:

[00074] Figura 1a uma primeira modalidade de um catéter com balão de acordo com a invenção, em uma vista lateral,

[00075] Figura 1b a primeira modalidade representada na Figura 1a, em uma vista em corte longitudinal,

[00076] Figura 1c uma segunda modalidade de um cateter com balão de acordo com a invenção, em uma vista lateral,

[00077] Figura 1d a segunda modalidade representada na Figura 1c, em uma vista em corte longitudinal,

[00078] Figura 1e uma terceira modalidade de um cateter com balão,em uma vista lateral,

[00079] Figura 1f a terceira modalidade representada na Figura 1e, em uma vista em corte longitudinal,

[00080] Figura 2a uma quarta modalidade de um catéter com balão de acordo com a invenção, em uma vista lateral,

[00081] Figura 2b a quarta modalidade representada na Figura 2a, em uma vista em corte longitudinal,

[00082] Figura 3a uma quinta modalidade de um cateter com balão de acordo com a invenção, em uma vista lateral,

[00083] Figura 3b a quinta modalidade representada na Figura 3a, em uma vista em corte longitudinal,

[00084] Figura 3c um segmento de parede de um elemento condutor de fluido de uma sexta modalidade de um cateter com balão de acordo com a invenção, em uma vista lateral,

[00085] Figura 3d a representação de detalhe da Figura 3c, em uma vista em corte longitudinal,

[00086] Figura 3e um segmento de parede de um elemento condutor de fluido de uma sétima modalidade de um cateter com balão de acordo com a invenção, em uma vista lateral,

[00087] Figura 3f a modalidade representada na Figura 3e, em uma vista em corte longitudinal,

[00088] Figura 3g uma oitava modalidade de um cateter com balão de acordo com a invenção, em uma vista lateral,

[00089] Figura 3h a modalidade representada na Figura 3g, em uma vista em corte longitudinal,

[00090] Figura 4a uma nona modalidade de um cateter com balão, em uma vista lateral,

[00091] Figura 4b a nona modalidade representada na Figura 4a, em uma vista em corte longitudinal, sendo que o balão não está insuflado,

[00092] Figura 4c a nona modalidade representada na Figura 4a, em uma vista em corte longitudinal, sendo que o balão está insuflado,

[00093] Figura 5a uma décima modalidade de um cateter com balão de acordo com a invenção, em uma vista em corte longitudinal, sendo que o balão não está insuflado,

[00094] Figura 5b a décima modalidade representada na Figura 5a, em uma vista em corte longitudinal, sendo que o balão está insuflado,

[00095] Figura 6a/b uma primeira modalidade de um sistema de cateter de acordo com a invenção, em uma vista lateral e em uma vista em corte,

[00096] Figura 7a/b uma segunda modalidade de um sistema de cateter de acordo com a invenção, em uma vista lateral e em uma vista em corte,

[00097] Figura 8a/b uma terceira modalidade de um sistema de cateter de acordo com a invenção, em uma vista lateral e em uma vista em corte,

[00098] Figura 9a/b uma quarta modalidade de um sistema de cateter de acordo com a invenção, em uma vista lateral e em uma vista em corte.

[00099] Nas Figuras 1a e 1b está representada uma primeira modalidade de um cateter 20 de acordo com a invenção, na forma de uma drenagem com balão, em uma vista lateral (Figura 1a), bem como em uma vista em corte longitudinal (Figura 1b).

[000100] A drenagem com balão está representada com um elemento de expansão na forma de um balão 1 expandido, cuja secção transversal para retenção da extremidade de cateter distal em uma cavidade corporal, está ampliada. O balão 1 está assentado em forma anular sobre um elemento condutor de fluido 2, que apresenta um tubo flexível de drenagem 2d com um lúmen interno 2g, que se estende saindo do corpo e a ser disposto na extremidade proximal representada à direita nas Figuras, em direção ao interior do corpo e na extremidade distal do cateter, representada à esquerda nas Figuras. As Figuras mostram, substancialmente, apenas o segmento terminal distal do cateter; a extensão longitudinal do tubo flexível de drenagem 2d está representada de modo encurtado.

[000101] Na região distal do balão 1, o tubo flexível de drenagem 2d está revestido circularmente por um segmento de parede 2c de um material de poros abertos 3, na forma de um filme de poros abertos com múltiplas aberturas de poros 3b.

[000102] O tubo flexível de drenagem 2d apresenta uma abertura de tubo flexível 2a e aberturas de perfuração 2b, sendo que pelo menos uma parte das aberturas de perfuração 2b está coberta pelo material de poros abertos 3. O material de poros abertos 3 circunda completamente uma parte do segmento terminal distal do tubo flexível de drenagem. Da abertura de tubo flexível 2a distal salienta-se um fio de condução 4.

[000103] A Figura 1b é uma representação em corte longitudinal da primeira modalidade. Identifica-se o balão 1 expandido, que está conectado de modo condutor de fluido com um canal 1b para enchimento do balão 1. O canal situa-se na parede do tubo flexível de drenagem 2d. Na região distal do balão 1 o tubo flexível de drenagem 2d está revestido pelo filme de poros abertos. Além disso, as aberturas de perfuração 2b estão representadas na parede de tubo flexível, das quais algumas estão cobertas pelo material de poros abertos 3. Da abertura distal 2a do tubo flexível salienta-se o fio de condução 4 estendido pelo elemento condutor de fluido 2, no lúmen interno 2g.

[000104] Nas Figuras 1c e 1d está representada uma segunda modalidade de um cateter 20’ de acordo com a invenção, na forma de uma drenagem com balão, em uma vista lateral (Figura 1c), bem como em uma vista em corte longitudinal (Figura 1d).

[000105] A drenagem com balão está representada com um elemento de expansão na forma de um balão 1 expandido, cuja secção transversal para retenção da extremidade de cateter distal em uma cavidade corporal está ampliada. O baláo1 está assentado em forma anular sobre um elemento condutor de fluido 2, que apresenta um tubo flexível de drenagem 2d com um lúmen interno 2g, que, saindo do corpo e na extremidade proximal representada à direita nas Figuras estende- se em direção à extremidade distal do cateter, representada à esquerda nas Figuras e a ser disposto no interior do corpo em direção à extremidade proximal representada à direita nas Figuras. As Figuras mostram, substancialmente, apenas o segmento terminal distal do cateter, a extensão longitudinal do tubo flexível de drenagem 2d está representada de modo encurtado.

[000106] Na região distal do balão 1, o tubo flexível drenagem 2d está revestido circularmente por um primeiro segmento de parede 2c de um material de poros abertos 3 em forma de um filme de poros abertos com múltiplas aberturas de poro 3b. Na região proximal do balão 1, o tubo flexível de drenagem está revestido circularmente por um segundo segmento de parede 2p de um material 3 de poros abertos, na forma de um filme de poros abertos, com múltiplas aberturas de poro 3b.

[000107] O tubo flexível de drenagem 2d apresenta uma abertura de tubo flexível 2a e aberturas de perfuração 2b laterais, sendo que pelo menos uma parte das aberturas de perfuração 2b laterais está coberta pelo material 3 de poros abertos. O material 3 de poros abertos circunda completamente uma parte do segmento terminal distal do tubo flexível de drenagem 2d. Da abertura de tubo flexível 2a salienta-se um fio de condução 4. O material 3 de poros abertos está disposto na região distal (2c) e proximal (3p) do balão expandido.

[000108] A Figura 1d é uma representação em cote longitudinal da segunda modalidade. Identifica-se o balão 1 expandido, que está conectado de modo condutor de fluido para enchimento do balão 1. O canal 1b situa-se na parede do tubo flexível de drenagem 2d. Na região distal (2c) e proximal (2p) do balão 1, o tubo flexível de drenagem 2d está revestido pelo material 3 de poros abertos. Além disso, estão representadas as aberturas de perfuração 2b laterais na parede de tubo flexível, das quais algumas estão cobertas pelo material 3 de poros abertos. Da abertura distal 2a do tubo flexível salienta-se o fio de condução 4, que se estende no lúmen interno 2g pelo elemento condutor de fluido 2.

[000109] Nas Figuras 1e e 1f está representada uma terceira modalidade de um cateter 20" de acordo com a invenção, na forma de uma drenagem com balão, em uma vista lateral (Figura 1e), bem como em uma vista em corte longitudinal (Figura 1f).

[000110] A drenagem de balão está representada com um elemento de expansão, na forma de um balão 1 expandido, cuja secção transversal para retenção da extremidade de cateter em uma cavidade corporal está ampliada. O balão 1 está disposto na extremidade distal de um elemento condutor de fluido 2, que apresenta um tubo flexível de drenagem 2d, com um lúmen interno 2g, que se estende da extremidade proximal saindo do corpo e representada à direita nas Figuras, em direção à extremidade distal do cateter, a ser disposta no interior do corpo e representada à esquerda nas Figuras. As Figuras mostram, substancialmente, apenas o segmento terminal distal do cateter; a extensão longitudinal do tubo flexível de drenagem está representada de modo encurtado.

[000111] Na posição proximal do balão 1, o tubo flexível de drenagem 2d está revestido circularmente por um segmento de parede 2p de um material de poros abertos 3, na forma de um filme de poros abertos com múltiplas aberturas de poro 3b.

[000112] O tubo de drenagem 2d termina em posição distal ao balão 1 e apresenta na posição proximal do balão aberturas de perfuração 2b laterais, sendo que pelo menos uma parte das aberturas de perfuração 2b laterais está coberta pelo material 3 de poros abertos. O material 3 de poros abertos circunda completamente uma parte do segmento terminal distal do tubo flexível de drenagem 2d.

[000113] A Figura 1f é uma representação em corte longitudinal da terceira modalidade. Identifica-se o balão 1 expandido, que está conectado de modo condutor de fluido com um canal 1b para enchimento do balão 1. O canal 1b está situado na parede do tubo flexível de drenagem 2d. Em posição proximal (2p) ao balão 1, o tubo flexível de drenagem 2d está revestido pelo filme de poros abertos. Além disso, as aberturas de perfuração 2b laterais estão representados na parede de tubo flexível proximal ao balão, que estão cobertas pelo material 3 de poros abertos.

[000114] A Figura 2a é uma vista lateral de uma quarta modalidade da invenção na forma de uma drenagem com balão. Diferentemente da primeira modalidade, o elemento condutor de fluido 2 está inserido aqui de modo deslocável sobre um mandril de punção 5. A ponta 5a do mandril 5a é cortante. O tubo flexível 2d do elemento condutor de fluido 2 termina em um segmento de parede distal 2c de um material 3 de poros abertos, para drenagem de fluido. Sobre o tubo flexível 2d está assentado um balão 1 anular, insuflado, que pode ser insuflado através de um canal 1b.

[000115] A Figura 2b é uma representação em corte longitudinal da quarta modalidade. Identifica-se o mandril de punção 5 com ponta cortante 5a. O tubo flexível termina em um segmento de parede 2c de poros abertos. O balão insuflado 1 está conectado de modo condutor de fluido com o canal 1b, para enchimento do balão 1.O canal 1b está integrado na parede do tubo flexível 2d.

[000116] A Figura 3a é uma vista lateral de uma quinta modalidade da invenção na forma de uma drenagem com balão. Identifica-se o balão 1 expandido, que está conectado com um canal 1b, na forma de um tubo flexível para enchimento do balão 1. O elemento condutor de fluido 2 está afastado do canal 1b para enchimento do balão. O tubo flexível de drenagem 2d do elemento condutor de fluido 2 termina em posição distal em um segmento de parede 2c de poros abertos. No lúmen interno 2g do elemento condutor de fluido 2 está inserido no centro um canal de lavagem 6, na forma de um outro tubo flexível, de cuja abertura distal 6a salienta-se um fio de condução 4. Através do canal de lavagem 6, pode ser alimentado líquido. Na extremidade proximal do elemento condutor de fluido 2 é aplicada a pressão negativa.

[000117] A Figura 3b é uma representação em corte longitudinal da quinta modalidade. O balão 1 expandido está conectada de modo condutor de fluido com um canal 1b, que está distanciado do elemento condutor de fluido 2. No lúmen interno 2d estende-se o canal de lavagem 6 na forma de um outro tubo flexível para lavagem. Da extremidade do t tubo flexível 6a salienta-se um fio de condução 4.

[000118] Nas Figuras 3c e 3d está representada uma representação de detalhe de uma parte de um elemento condutor de fluido de uma sexta modalidade de um cateter de acordo com a invenção, em uma vista lateral (Figura 3c), bem como em uma vista em corte longitudinal (Figura 3d).

[000119] A vista lateral de acordo com a Figura 3c mostra o elemento condutor de fluido 2, que consiste em segmentos 22a de tubo flexíveis e segmentos de poros abertos 22b. O semento de poros abertos 22b consiste completamente em um material 3 de poros abertos. Da extremidade proximal do elemento condutor de fluido 2 salienta-se um fio de condução 4. Na extremidade distal 22 do tubo flexível identificam- se elementos de reforço 22v na parede do tubo flexível.

[000120] Na vista em corte longitudinal de acordo com a Figura 3d, identificam-se os segmentos de drenagem e de tubo flexível 22a e um segmento de drenagem de poros abertos 22b. Os mesmos têm a parede reforçada por elementos 22v espiralados e em forma de fios retos. O segmento de tubo flexível 22a tem um lúmen interno 2g, que está em comunicação de fluido com o material 3 de poros abertos. Na região do segmento de proso abertos 22b, o elemento condutor de fluido em si não possui um lúmen interno em forma de canal condutor de fluido, que se estende no eixo longitudinal da drenagem. A condução de fluido ocorre ao longo dos poros abertos. Pelo material 3 de poros abertos e pelo lúmen interno 2g do segmento 22a de tubo flexível está guiado um fio de condução 4.

[000121] Nas Figuras 3e e 3f está representada uma representação de detalhe de uma parte de um elemento condutor de fluido 2 em uma outra modalidade de um cateter de acordo com a invenção, em uma vista lateral (Figura3e), bem como em uma vista em corte longitudinal (Figura 3f).

[000122] Um tubo flexível de drenagem 22a apresenta uma abertura de tubo flexível 2a e aberturas de perfuração 2b laterais, um segmento central do elemento condutor de fluido 2 consiste em um semento parcial 22b de poros abertos, que consiste em um material 3 de poros abertos. No cateter está inserido um fio de condução 4.

[000123] A Figura 3f é uma representação em corte longitudinal da sétima modalidade. Identifica-se o segmento de tubo flexível distal, com aberturas de perfuração 2b laterais e um lúmen interno 2g. O segmento central 22b consiste em um material 3 de poros abertos, que não está equipado com um canal ou lúmen interno ao longo do eixo principal do elemento condutor de fluido 2, mas está em comunicação de fluido com o lúmen interno 2g do tubo flexível de drenagem 22a. A condução de fluido ocorre ao longo dos poros abertos, que se comunicam entre si. Da abertura distal 2a do tubo flexível salienta-se o fio de condução, que se estende no lúmen interno 2g e pelo material 3 de poros abertos.

[000124] Nas Figuras 3g e 3h está representada uma oitava modalidade de um cateter de acordo com a invenção na forma de uma drenagem com balão, em uma vista lateral (Figura 3g) e uma vista em corte longitudinal (Figura 3h). A drenagem está representada com um elemento de expansão na forma de um balão 1 expandido, cuja secção transversal para retenção do cateter distal em um órgão oco está ampliada. O balão 1 está assentado de modo anular sobre um elemento condutor de fluido 2 que apresenta um segmento 22a tubular com um lúmen interno 2g, que, saindo do corpo, se estende na extremidade proximal representada à direita nas Figuras, em direção à extremidade distal do cateter, a ser disposta no interior do corpo e representada à esquerda na Figura. O balão 1 pode ser insuflado através de um canal 1b.

[000125] A extremidade distal 22c do tubo flexível consiste em um material 3 de poros abertos, ele próprio não possui um lúmen interno, a condução de fluido ocorre ao longo dos poros abertos. Da extremidade distal 22c salienta-se um fio de condução 4. A extremidade distal 22c está curvada à maneira de um rabinho de porco.

[000126] Também um segmento central 22b do elemento condutor de fluido 2 consiste em um material 3 de poros abertos e não possui nesse segmento um lúmen interno condutor de fluido ao longo do eixo longitudinal; identifica-se o canal 1b para enchimento do balão 1.

[000127] A Figura 4a é uma vista lateral de uma nona modalidade da invenção em forma de uma drenagem com balão. O balão 1ainda não está desdobrado nessa representação, mas está em colapso. Identifica- se o elemento condutor de fluido 2 com tubo flexível de drenagem, que em sua extremidade distal 2e termina em poros abertos. A frente distal do cateter termina aqui atraumaticamente, de modo arredondado.

[000128] A Figura 4b é uma representação em corte longitudinal da nona modalidade. Na parede lateral do elemento condutor de fluido 2 está integrado um canal 1b, que serve para enchimento do balão 1, que se estende cilindricamente na extremidade distal 2e do tubo flexível de drenagem. A parede externa expansível do balão em estado de colapso está revestida pela parede de poros abertos 2c, que pode expandir-se elasticamente com o balão 1 e, nesse caso, continua a permanecer de poros abertos, condutora de fluido. Sob uma pressão negativa, são guiados líquidos ou gases pelo segmento de parede de poros abertos 2c ao lúmen interno 2g do tubo flexível. A parede do tubo flexível de drenagem passa em 2i para o segmento de parede de poros abertos 2c.

[000129] A Figura 4c é uma representação em corte longitudinal da nona modalidade, na qual o balão está expandido. Em uma prede lateral o elemento condutor de fluido 2 está integrado o canal 1b, que serve para enchimento do balão 1. A parede de poros abertos 2c na extremidade distal 2e do elemento condutor de fluido 2 expande-se com o balão e, nesse caso, continua a conservar a condição de fluido de poros abetos para gases e líquidos. Sob uma pressão negativa, líquidos ou gases são guiados pela parede de poros abertos 2c ao lúmen interno 2g do tubo flexível.

[000130] A Figura 5a é uma vista em corte longitudinal de uma décima modalidade da invenção na forma de uma drenagem com balão. O segmento de tubo flexível do elemento condutor de fluido 2 termina em posição distal no segmento de parede de poros abertos 2. O segmento de arde de poros abertos 2c circunda o balão 1, que está enchido com um material de enchimento elasticamente compressível (por exemplo, uma espuma de poliuretano de poros abertos). A parede de balão elástica, na qual está disposto externamente o segmento de parede 2c, está designada com 1d. Através do canal 1b, foi aplicada uma pressão negativa ao balão 1, de modo que o material de enchimento 1e está contraído. O segmento de tubo flexível do elemento condutor de fluido 2 passa em 2i para o segmento de parede de poros abertos 2c. O lúmen interno condutor de fluido está designado com 2g.

[000131] A Figura 5b é uma representa em corte longitudinal dessa drenagem com balão. Mas aqui, não está aplicada nenhuma pressão negativa ao canal 1b, mas uma pressão de ar normal existente. O material de enchimento compressível 1e, desdobrou-se, portanto, e expandiu-se com a parede do balão 1d e com o segmento de parede de poros abertos 2c. Dessa maneira, também a drenagem com balão, inserida em um espaço oco, pode adaptar-se ao espaço oco com uma pressão e expansão suave, de modo que a maior quantidade possível de superfície de drenagem de poros abertos encosta-se no corpo e a sucção de superfície pode ser realizada.

[000132] A Figura 6a mostra uma vista lateral de um sistema de cateter 100 de acordo com a invenção e a Figura 6b mostra o sistema de cateter 100 em uma representação em corte. O sistema de cateter 100 apresenta: um recipiente coletor de fluido 40 na forma de uma bolsa de drenagem 7, um sistema gerador de pressão negativa 30, na forma de uma bomba eletrônica e um cateter 20 de acordo com a invenção (no desenho apenas indicado). A bolsa de drenagem 7 está enchida com um material de enchimento de poros abertos 7a compressível. Através de um primeiro tubo flexível 7b, a bolsa 7 está conectada com o cateter 20, através de um segundo tubo flexível 7c, a bolsa está conectada com a bomba. A bolsa pode ser suspensa com duas alças 7d.

[000133] A Figura 7a mostra uma vista lateral de uma modalidade alternativa de um sistema de cateter de acordo com a invenção, e a Figura 7b mostra esse sistema de cateter em uma representação em corte. O sistema de cateter apresenta: um recipiente coletor de fluido 40, um sistema gerador de pressão negativa 30, na forma de uma bomba de vácuo eletrônica e um cateter 20 de acordo com a invenção. O recipiente coletor de fluido 40 está formado na forma de um recipiente coletor de secreção 8, que consiste em uma parte de vasilha 8e sólida e uma parte de bolsa 8d flexível. Na parte de bolsa 8d encontra-se um material de enchimento 8a de poros abertos, compressível, tal como, por exemplo, uma espuma de poliuretano de poros abertos. Através de um primeiro tubo flexível 8b, o recipiente coletor de secreção 8 está conectado com o cateter 20. Com um segundo tubo flexível, 8c, o recipiente coletor de secreção 8 está conectado com a bomba de vácuo 30 eletrônica. Na Figura 7 está mostrado que o primeiro tubo flexível 8b chega até o fundo do material de enchimento 8a, enquanto o segundo tubo flexível 8c só chega à parte de vasilha 8e de parede sólida, estável à pressão negativa.

[000134] A Figura 8a mostra uma vista lateral de uma outra modalidade alternativa de um sistema de cateter de acordo com a invenção, e a Figura 8b mostra esse sistema de cateter em uma representação em corte. O sistema de cateter apresenta: um recipiente coletor de fluido 40, um sistema gerador de pressão negativa 30 na forma de uma bomba de vácuo eletrônica e um cateter de acordo com a invenção 20. O recipiente coletor de fluido 40 está na forma de um recipiente coletor de secreção 9, que consiste em uma parte de vasilha 9e sólida e uma parte de bolsa 9d flexível. Na parte de bolsa 9d encontra-se um material de enchimento de poros abertos, compressível, tal como, por exemplo, uma espuma de poliuretano de poros abertos. A parte de bolsa 9d está dividida em câmaras 9f individuais, que estão em comunicação de fluido umas com as outras em forma de meandro. Através deum primeiro tubo flexível 9b, o recipiente coletor de secreção 9 está conectado com o cateter 20. Com um segundo tubo flexível 9c, o recipiente coletor de secreção 9 está conectado com a bomba de vácuo 30.

[000135] A Figura 9a mostra uma vista lateral de uma outra modalidade alternativa de um sistema de cateter de acordo com a invenção e a Figura 9b mostra esse sistema de cateter em uma representação em corte. O sistema de cateter apresenta: um recipiente coletor de fluido 40, um sistema gerador de pressão negativa 30 na forma de uma bomba de vácuo 301 e um cateter de acordo com a invenção 20. O recipiente coletor de fluido 40 está na forma de um recipiente coletor de secreção 10, que consiste em uma parte de vasilha 10c sólida e uma parte de bolsa 10a flexível. Na parte de bolsa 10a encontra-se um material de enchimento 10f de poros abertos, compressível, tal como, por exemplo, uma espuma de poliuretano de poros abertos. Através de um primeiro tubo flexível 10b, o recipiente coletor de secreção 10 está conectado com o cateter 20. A bomba de vácuo 301 está conectada de modo condutor de fluido com uma parte integrada, removível, do recipiente coletor de secreção 10, de modo bloqueado, desprendível. A condução de fluido ou a pressão negativa é guiada através de válvula 10i da bomba 301, através da parte de vasilha 10c. Com o sinal de referência 10k está caracterizado um bocal de escoamento com torneira, quando a mesma é aberta, a secreção coletada no recipiente coletor de secreção 10 pode escoar.

[000136] Cada um dos sistemas de cateter mostrados nas Figuras 6 a 10 pode estar equipado com qualquer cateter de acordo com a invenção, particularmente, com um dos cateteres com balão, que estão representados nas Figuras 1 a 5. O cateter de acordo com a invenção, porém, não está limitado a um cateter com balão, mas, em vez do balão, também pode apresentar um outro elemento de expansão. O importante é que o elemento condutor de fluido do cateter apresente um ou mais segmentos de parede de um material de poros abertos, tal como, por exemplo, uma espuma ou uma disposição de filmes de poros abertos, sendo que pode ser aplicada uma pressão negativa no lúmen interno do elemento condutor de fluido.

[000137] A invenção não está limitada às modalidades descritas em detalhe acima, tais como estão representadas exemplificadamente nas Figuras, e as características descritas na presente descrição podem ser usadas individualmente ou em qualquer combinação em um cateter. Além disso, um cateter de acordo com a invenção é usado, embora de preferência, mas não necessariamente, para a terapia de pressão negativa. De modo correspondente, também podem ser usadas modalidades de um cateter de acordo com a invenção, sem um sistema gerador de pressão negativa.

Claims

1. Cateter (20), em particular um cateter balão, com um elemento condutor de fluido (2) com um lúmen interno (2g) para a remoção de líquido corporal e/ou gases a partir do interior do corpo e com um elemento de expansão como, por exemplo, um balão (1) com uma secção transversal variável para a fixação do segmento do cateter em uma cavidade corporal, em que o elemento condutor de fluido (2) apresenta, pelo menos, um segmento de parede (2c) a partir de um material de poros abertos (3), que está em comunicação de fluido com o lúmen interno (2g) e por meio do qual o líquido corporal pode ser sugado por meio da aplicação de uma pressão negativa em uma extremidade proximal do elemento condutor de fluido (2) no lúmen interno (2g), caracterizado pelo fato de que cada segmento de parece (2c) do material de poro aberto (3) é arranjado de forma distanciada do elemento de expansão.

2. Cateter, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o material de poros abertos (3) apresenta um grande número de poros (3b) condutores de fluido que se comunicam entre si.

3. Cateter, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que os poros (3b) apresentam um diâmetro entre 100 μm e 2000 μm, em particular entre 100 μm e 500 μm, e/ou que a distância média entre os poros adjacentes (3b) está entre 100 μm e 5000 μm, em particular, entre 100 μm e 1000 μm.

4. Cateter, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o material de poros abertos (3) é configurado na forma de uma espuma de poros abertos como, por exemplo, espuma de poliuretano ou na forma de uma película de poros abertos de uma camada, de uma camada dupla ou de camada múltipla.

5. Cateter, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o lúmen interno (2g) é limitado, pelo menos, em segmentos diretamente do material de poros abertos (3) ou, alternativamente, que o lúmen interno (2g) é circundado por uma parede lateral que apresenta aberturas (2b), no qual as aberturas (2b) estão encobertas, pelo menos, parcialmente pelo lado externo pelo material de poros abertos (3).

6. Cateter, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o material de poros abertos (3) apresenta poros abertos por um lado, no qual o lado de poros abertos está voltado pra fora para aplicação em um tecido corporal e o lado interno oposto ao lado de poros abertos está voltado para o lúmen interno (2g) e apresenta passagens.

7. Cateter, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o material de poros abertos (3) apresenta, em particular, uma película colorida não transparente.

8. Cateter, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o segmento de parede (2c) a partir de material de poros abertos (3) está disposto em um segmento distal final do elemento condutor de fluido (2).

9. Cateter, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o elemento de expansão é um balão (1) com uma parede elasticamente flexível que, pelo menos parcialmente, configura por paredes um volume de enchimento do balão.

10. Cateter, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o volume de enchimento do balão (1) é preenchido, pelo menos parcialmente, por um material de enchimento como, por exemplo, uma espuma de poliuretano de poros abertos que, mediante a aplicação de uma pressão negativa no volume de enchimento, contraise e que com a anulação da pressão negativa provoca uma abertura (desdobramento) do balão.

11. Cateter, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado por um canal condutor de fluido e/ou gás (1b) para o enchimento ou esvaziamento do volume de enchimento que transcorre, em ou essencialmente paralelo, em relação ao elemento condutor de fluido (2).

12. Cateter, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o canal (1b) transcorre, pelo menos, em segmentos internamente no lúmen interno (2g) do elemento condutor de fluido, externamente no lúmen interno (2g) do elemento condutor de fluido, ou em uma ou adaptada a uma parede lateral do elemento condutor de fluido (2) em sua direção longitudinal.

13. Cateter de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o canal (1b) transcorre como tubulação separada distanciada do elemento condutor de fluido (2).

14. Cateter, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a extremidade distal do cateter (20) é formada fechada e apresenta um elemento de fixação como, por exemplo, um orifício, uma linha, uma esfera ou similar para a aplicação em um elemento para pegar ou puxar.

15. Cateter, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 até 13, caracterizado pelo fato de que uma extremidade distal do cateter apresenta uma abertura (2a), por meio da qual pode ser introduzido um fio condutor (4) ou uma guia de mandril (5).

16. Cateter, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que uma extremidade distal do cateter (20) apresenta uma borda de corte ou uma extremidade (5a) para a punção do tecido.

17. Cateter, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o cateter (20) apresenta, pelo menos, em sua extremidade distal uma abertura (6a) com um canal de irrigação (6) para a irrigação ou a introdução de líquidos, medicamentos ou instrumentos de medição para uma cavidade corporal.

18. Sistema de cateter (100) com um cateter (20) como definido em uma das reivindicações precedentes, e um sistema de geração de pressão negativa (30) como, por exemplo, um sistema de bomba, caracterizado pelo fato de que é para a geração de uma sucção no lúmen interno (2g) do elemento condutor de fluido (2) que pode ser conectado à extremidade proximal do elemento condutor de fluido (2).

19. Sistema de cateter, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por um recipiente coletor de fluido (40) como, por exemplo, um sistema de bolsa e/ou um sistema de vasilhame, estável à pressão negativa, intercalado entre o sistema de geração de pressão negativa (30) e o elemento condutor de fluido (2).

20. Sistema de cateter, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o sistema de geração de pressão negativa (30) está ajustado para a geração de uma pressão negativa permanente entre 2.666,45 Pa e 26.664,5 Pa, em particular, entre 5.332,9 Pa e 13.332,2 Pa.