BR102015006684A2 - Connector with pine guide for use with printed circuit board - Google Patents

Abstract

conector dotado de guia de pino para uso com placa de circuito impresso a presente invenção se refere a um conector dotado de guia de pino e a um método. o conector inclui um alojamento, terminais e a guia de pino. os terminais incluem seções de fixação e extremidades de encaixe do substrato. as seções de fixação são posicionadas para manter os terminais nos recessos de recebimento do terminal. as extremidades de encaixe do substrato se estendem a partir do alojamento. a guia de pino é fixada removivelmente ao alojamento, a guia de pino tem cavidades de recebimento do terminal para receber as extremidades de encaixe do substrato dos terminais. o método de montagem e instalação de um conector inclui: inserir os terminais no alojamento; curvar uma porção dos terminais que se estende para fora a partir do alojamento; e posicionar uma guia de pino acima das extremidades curvadas dos terminais, e com isso as extremidades curvadas permanecem retidas nas cavidades da guia de pino.

Description

“Conector Dotado de Guia de Pino para Uso com Placa de Circuito Impresso” Campo da Invenção [001 ]A presente invenção se refere de maneira geral a uma guia de retenção para uso com um conector elétrico. Em particular, a invenção se refere a uma guia que facilita a inserção de terminais em uma placa de circuito impresso.

Antecedentes da Invenção [002] É prática comum realizar uma conexão elétrica a uma placa de circuito impresso por meio de uma montagem de cabeçote elétrico que compreende um alojamento dielétrico e uma pluralidade de terminais condutores ou pinos. Os terminais condutores são inseridos nas cavidades longitudinais do alojamento. As extremidades traseiras são então curvadas perpendicularmente, em muitos casos acima das porções de cavalete do alojamento, o que imobiliza os condutores no local e fornece caudas projetadas transversalmente para conexão elétrica à placa de circuito impresso quando a montagem de cabeçote é fixada. A placa de circuito impresso tem um padrão preciso de furos que recebe as caudas projetadas que são então soldadas ou presas de algum modo à placa de circuito impresso para proporcionar uma interface elétrica satisfatória. Vide, por exemplo, a Patente dos Estados Unidos N° 3.864.000.

[003] Outro cabeçote do tipo é mostrado na Patente dos Estados Unidos N° 4.491.376 que revela uma montagem de cabeçote que tem um alojamento termoplástico e duas fileiras de pinos condutores metálicos fixados a uma placa de circuito impresso. Os pinos condutores têm caudas que são curvadas acima das porções do cavalete do alojamento e que se projetam através de fendas em uma placa localizadora na extremidade do condutor do alojamento. As fendas da placa localizadora têm detentores para reter as caudas curvadas em um padrão que facilita a montagem e a soldagem das caudas em um padrão de encaixe de furos na placa de circuito impresso. A tensão sobre as conexões de soldagem em decorrência da expansão térmica diferencial é reduzida pela flexão dos pinos condutores nas porções da cavidade traseira ampliada e pelo escorregamento das caudas curvadas nos detentores.

[004] Como descrito acima, conectores conhecidos fornecem placas localizadoras e meios para curvar os contatos. Isso é vantajoso quando os pinos condutores dos terminais devem ser soldados à placa de circuito impresso. No entanto, se os pinos condutores têm porções de contato complacentes que realizam a conexão elétrica às placas de circuito impresso, a inserção dos pinos nas aberturas da placa de circuito impresso exige a aplicação de força às porções complacentes. As placas localizadoras atualmente utilizadas não são capazes de engrenar nas porções complacentes para conferir essa força.

[005] Seria benéfico fornecer uma guia de pino de retenção para uso com cabeçotes que fornecesse a força suficiente requerida para facilitar o encaixe dos pinos complacentes à placa de circuito, eliminando assim os problemas observados acima. Além disso, seria benéfico fornecer uma guia de retenção que fosse separada do cabeçote, mas que pudesse ser facilmente inserida nos pinos e encaixada ao cabeçote.

Sumário da Invenção [006] Uma modalidade é direcionada a um conector que tem uma guia de pino que inclui um alojamento, terminais e a guia de pino. O alojamento tem recessos de recebimento do terminal. Os terminais incluem seções de fixação e extremidades de encaixe do substrato. As seções de fixação são posicionadas para manter os terminais nos recessos de recebimento do terminal. As extremidades de encaixe do substrato se estendem a partir do alojamento. A guia de pino é fixada removivelmente ao alojamento, a guia de pino tendo cavidades de recebimento do terminal para receber as extremidades de encaixe do substrato dos terminais.

Breve Descrição dos Desenhos [007] A Figura 1 é uma vista em perspectiva de um conector com uma modalidade guarnecida com uma guia de pino.

[008] A Figura 2 é uma vista em perspectiva do conector da Figura 1 em que a guia de pino está em vista explodida.

[009] A Figura 3 é uma vista em perspectiva de topo da guia de pino com terminais inseridos na mesma; o conector não é mostrado para fins de ilustração.

[010] A Figura 4 é uma vista em perspectiva de fundo da guia de pino com terminais inseridos na mesma; o conector não é mostrado para fins de ilustração.

[011] A Figura 5 é uma vista transversal obtida substancialmente ao longo da linha 5-5 da Figura 3 e observando na direção das setas.

[012] A Figura 6 é uma vista transversal obtida substancialmente ao longo da linha 6-6 da Figura 3 e observando-se na direção das setas.

[013] A Figura 7 é uma vista transversal em perspectiva mostrando projeções laterais dos terminais posicionadas nos recessos da guia de pino.

Descrição Detalhada da Invenção [014] A descrição das modalidades ilustrativas de acordo com os princípios da presente invenção foi planejada para ser interpretada juntamente com os desenhos que a acompanham e que devem ser considerados parte da descrição escrita completa. Na descrição das modalidades da invenção aqui revelada, todas as referências à direção ou orientação são efetuadas por mera conveniência descritiva e não pretendem de modo algum limitar o seu escopo. Termos relativos como "inferior”, "superior”, "horizontal”, "vertical", "acima”, "abaixo”, "para cima", "para baixo”, "topo" e "fundo", além de seus derivados (por exemplo, "horizontalmente”, "descendentemente”, "ascendentemente”, etc.) devem ser interpretados como uma referência à orientação na forma descrita ou mostrada no desenho em discussão. Esses termos relativos restringem-se meramente à conveniência da descrição e não exigem que o aparelho seja construído ou operado em uma orientação particular, a menos que essa função seja indicada explicitamente. Termos como "fixado”, "afixado”, "conectado", "acoplado", "interconectado", e similares se referem a uma relação em que as estruturas permanecem presas ou fixadas umas às outras diretamente ou indiretamente através de estruturas intervenientes, bem como relações ou acessórios fixos ou móveis, a menos que explicitamente descritos de outra maneira. Ademais, as características e benefícios da invenção são ilustrados em alusão às modalidades preferenciais. Portanto, a invenção não deve restringir-se expressamente a essas modalidades preferenciais que ilustram alguma possível combinação não limitante de características que possam existir isoladamente ou em outras combinações de características; o escopo da invenção é definido pelas reivindicações em anexo.

[015] Fazendo referência nesse momento às Figuras 1 e 2, um conector 2 inclui uma montagem de cabeçote elétrico 10 dotado de um alojamento dielétrico 12, produzido em material termoplástico ou outro material adequado, e uma pluralidade de pinos condutores ou terminais 14a, 14b. Os terminais condutores 14a, 14b podem ser produzidos a partir de quaisquer materiais condutores adequados contemplados com as propriedades apropriadas necessárias para permitir o encaixe e desencaixe dos terminais 14a, 14b por vários ciclos.

[016] 0 alojamento 12 tem duas fileiras de recessos de recebimento do terminal longitudinais que se estendem através do alojamento desde uma extremidade de encaixe de recebimento do conector 18 até uma extremidade do condutor 20. Na modalidade ilustrativa mostrada, a extremidade de encaixe 18 do alojamento 12 tem uma porção de tomada 22 para encaixar em um conector de plugue adequado. No entanto, números variáveis de fileiras e outras configurações do recesso de recebimento do terminal e da extremidade de encaixe 18 podem ser utilizados sem alterar o escopo da invenção.

[017] 0 alojamento 12 mostrado nas Figuras 1 e 2 é apresentando por mera finalidade ilustrativa. Muitos alojamentos diferentes podem ser utilizados sem alterar o escopo da invenção.

[018] Os recessos são dimensionados para receber as porções de encaixe 30 dos terminais condutores 14a, 14b. Na modalidade ilustrativa mostrada, as extremidades de encaixe 30 dos terminais 14a, 14b são preferencialmente arredondadas e têm extremidades afiladas ou afiadas. Cada terminal 14a, 14b tem uma seção de fixação do conector 32 fornecida próximo à porção de encaixe 30. As seções de fixação do conector 32 têm projeções ou pontas 34 que se estendem a partir dessas.

[019] As extremidades de encaixe do substrato ou as extremidades traseiras 38 se estendem a partir das seções de fixação do conector 32 e a partir do alojamento 12. As extremidades de encaixe do substrato ou as extremidades traseiras 38 são curvadas, conforme descrição mais completa. As extremidades traseiras 38 têm porções de encaixe do substrato 42, podendo ter, sem efeito limitante, uma seção ou pontas complacentes, que são dimensionadas para engrenar nas aberturas 44, tais como, sem limitar-se a tanto, furos atravessantes de um substrato de encaixe 46. As extremidades traseiras 38 dos terminais 14a, 14b têm projeções laterais 36 que se estendem a partir dessas. As projeções laterais 36 são posicionadas entre as seções de fixação 32 e as porções de encaixe do substrato 42.

[020] Fazendo referência às Figuras 1 a 7, é mostrada uma modalidade ilustrativa de uma guia de pino 50 do conector 2. A guia de pino 50 é configurada para engrenar nos terminais 14a, 14b, conforme descrição mais completa. A guia de pino 50 é produzida em material termoplástico ou em outro material adequado, dotado da resistência apropriada e das características não condutoras necessárias.

[021] Como melhor ilustram as Figuras 3 e 4, a guia de pino 50 tem uma superfície de encaixe do cabeçote ou alojamento 52 e uma superfície traseira voltada para o lado oposto 54. Uma superfície de encaixe do substrato 56 se estende entre a superfície de encaixe do cabeçote 52 e a superfície traseira 54. Na modalidade mostrada, a superfície de encaixe do substrato 56 é essencialmente perpendicular à superfície de encaixe do cabeçote 52, no entanto, outras configurações podem ser utilizadas sem alterar o escopo da invenção. Uma superfície superior 58 se estende entre a superfície de encaixe do cabeçote 52 e a superfície traseira 54 e permanece oposta à superfície de encaixe do substrato 56.

[022] Como melhor ilustra a Figura 5, as cavidades ou fendas 60 se estendem a partir da superfície de encaixe do cabeçote 52 em direção à superfície traseira 54 e desde a superfície de encaixe do substrato 56 em direção à superfície superior 58. Como melhor ilustram as Figuras 6 e 7, as paredes 62 são fornecidas entre as cavidades 60 para propiciar uma repartição entre as cavidades 60 e para conferir integridade estrutural à guia de pino 50. As paredes 62 também engrenam nos terminais 14a, 14b para posicionar corretamente os terminais 14a, 14b nas respectivas cavidades 60.

[023] Voltando à Figura 5, uma repartição de suporte e posicionamento 64 é fornecida em cada cavidade 60. As repartições 64 estão localizadas próximo à superfície superior 58 e se estendem entre as respectivas paredes 62. As repartições 64 fornecem membros de suporte e posicionamento positivos que engrenam nos respectivos terminais 14a, 14b, conforme descrição mais completa.

[024] Recessos de posicionamento 65, como melhor ilustram as Figuras 6 e 7, são fornecidos próximo a cada cavidade 60. Os recessos 65 ficam localizados próximo à superfície de instalação do substrato 56 e se estendem entre as respectivas cavidades 60. Os recessos 65 têm ressaltos de suporte e posicionamento 66. Os ressaltos 66 são fornecidos nas paredes 62 e engrenam nos respectivos terminais 14a, 14b para fornecer suporte e posicionamento positivo, conforme descrição mais completa.

[025] Como melhor ilustra a Figura 4, projeções ou travessas de instalação e alinhamento 68 se estendem da superfície de encaixe do substrato 56 em direção contrária à superfície superior 58. Na modalidade mostrada, são fornecidas duas travessas de alinhamento 68; no entanto, outras configurações podem ser utilizadas sem alterar o escopo da invenção.

[026] Como melhor ilustra a Figura 3, uma projeção de travamento 70 se estende a partir da superfície de encaixe do cabeçote 52 em direção contrária à superfície traseira 54. A projeção de travamento 70 é configurada e posicionada para engrenar em uma superfície de travamento fornecida na extremidade do condutor 20 do alojamento 12 do cabeçote 10.

[027] Previamente já se indicou que, na modalidade ilustrativa mostrada, o alojamento 12 tem duas fileiras de recessos. Como melhor ilustra a Figura 2, cada cavidade na fileira superior é alinhada a uma cavidade na fileira inferior.

[028] Os terminais condutores 14a, 14b são retos quando inseridos nos recessos. Em alternativa, o alojamento 12 pode ser sobremoldado acima dos terminais 14a, 14b. Na modalidade mostrada, primeiramente são montados os terminais condutores 14a, 14b na fileira inferior. Na medida em que os terminais 14a, 14b são inseridos nos recessos, as projeções 34 das seções de fixação 32 engatam nas paredes dos recessos para posicionar e manter corretamente os terminais 14a, 14b nos recessos. As extremidades traseiras 38 desses terminais condutores são então curvadas em sentido perpendicular ou essencialmente perpendicular ao eixo geométrico longitudinal dos recessos.

[029] Os terminais condutores 14a, 14b na fileira superior são então montados de maneira semelhante. Na medida em que os terminais 14a, 14b são inseridos nos recessos, as projeções 34 das seções de fixação 32 engatam nas paredes dos recessos para posicionar e manter corretamente os terminais 14a, 14b nos recessos. As extremidades traseiras 38 desses terminais condutores 14a, 14b são então curvadas em sentido perpendicular ou essencialmente perpendicular ao eixo geométrico longitudinal dos recessos.

[030] Como melhor ilustram as Figuras 1 e 2, as extremidades traseiras dos terminais na fileira superior estão em linha, mas afastados das extremidades traseiras dos terminais na fileira inferior. As extremidades traseiras 38 dos terminais 14a, 14b na fileira superior encontram-se afastadas da extremidade do condutor 20 do alojamento 12 a uma distância maior que as extremidades traseiras 38 dos terminais 14a, 14b na fileira inferior, de modo que as porções de encaixe do substrato 42 das extremidades traseiras 38 dos terminais 14a na fileira superior ficam desencontradas das porções de encaixe do substrato 42 das extremidades traseiras 38 dos terminais 14b na fileira inferior.

[031] Embora a modalidade mostrada e descrita apresente suas extremidades traseiras 38 curvadas na direção perpendicular, outras modalidades podem ser utilizadas sem alterar o escopo da invenção. Além disso, os terminais 14a, 14b na fileira superior e fileira inferior podem ser inseridos e curvados ao mesmo tempo.

[032] Com os terminais 14a, 14b corretamente inseridos nos recessos e curvados de acordo com as especificações apropriadas, a guia de pino 50 é inserida nos terminais 14a, 14b.

[033] Fazendo referência às Figuras 1 a 4, a guia de pino 50 tem uma pluralidade de fendas ou cavidades longitudinais 60. As cavidades 60 são dimensionadas para serem ligeiramente mais largas que as extremidades traseiras 38 dos terminais 14a, 14b. Quando a guia de pino 50 é inserida nos terminais 14a, 14b, cada cavidade 60 da guia de pino 50 é alinhada verticalmente a um recesso e ao seu respectivo terminal 14a, 14b na fileira superior do alojamento 12 e um recesso e ao seu respectivo terminal 14a, 14b na fileira inferior.

[034] A inserção da guia de pino 50 nos terminais 14a, 14b continua até que os terminais 14a, que se estendem a partir da fileira superior, engatem ou fiquem posicionados próximo à repartição de posicionamento 64 e à superfície traseira 54, como melhor ilustra a Figura 5. Nessa posição, as projeções laterais 36 dos terminais 14a, 14b estendidos tanto da fileira superior quanto da fileira inferior são posicionadas nos respectivos recessos 65 e engatam nos respectivos ressaltos 66, como melhor ilustram as Figuras 6 e 7.

[035] Com a guia de pino 50 completamente inserida nos terminais 14a, 14b, a guia de pino é corretamente posicionada em relação ao alojamento 12. Nessa posição, a projeção de travamento 70 da guia de pino 50 engata na superfície de travamento do alojamento 12 para fixar e manter removivelmente a guia de pino 50 em posição relativa ao alojamento 12. Na modalidade ilustrativa apresentada, apenas uma projeção de travamento 70 é mostrada. No entanto, projeções de travamento adicionais podem ser fornecidas sem alterar o escopo da invenção.

[036] Na posição completamente inserida, as curvaturas dos terminais 14a e 14b são alojadas na guia de pino 50. Os terminais 14a são posicionados próximo ou contíguos à repartição 64 e à superfície traseira 54. Em cada cavidade 60 é posicionado um terminal 14a respectivo e um terminal 14b respectivo. As projeções laterais 36 são posicionadas nos respectivos recessos 64 e engrenam nos respectivos ressaltos 66.

[037] Com a guia de pino 50 corretamente posicionado em relação aos terminais 14a, 14b e o alojamento 12, o cabeçote 10 e a guia de pino 50 são deslocados até sua posição sobre uma placa de circuito impresso ou substrato 46. O alojamento 12 pode ter flanges laterais para fixar o alojamento 12 à placa de circuito impresso 46 usando meios de fixação adequados. A placa de circuito impresso 46 tipicamente tem condutores superior e inferior que são conectados eletricamente aos terminais 14a, 14b pelas porções de encaixe do substrato 42 das extremidades traseiras 38 que se projetam a partir da superfície de encaixe do substrato 56 da guia de pino 50. Para esse propósito, o substrato 46 tem um padrão de furos 44 predeterminado que recebe as porções de encaixe do substrato 42 quando o cabeçote 10 é encaixado ao substrato 46.

[038] À medida que o conector 2 é movido para engatar no substrato 46, as porções de encaixe do substrato 42 dos terminais 14a, 14b são movidas até os furos atravessantes 44. A engrenagem e o posicionamento das projeções laterais 36 nos recessos 65 garante que as porções de encaixe do substrato 42 fiquem posicionadas corretamente em relação aos furos atravessantes 44 do substrato 46. As porções de encaixe do substrato 42 dos terminais 14a, 14b são movidas até os furos atravessantes 44, as porções de encaixe do substrato 42 engatam nas paredes dos furos atravessantes 44 para fornecer uma conexão elétrica confiável entre os furos atravessantes 44 e os terminais 14a, 14b.

[039] Como as porções de encaixe do substrato 42 são configuradas para deformar ou exercer pressão sobre a parede dos furos atravessantes 44. o grau de força necessário para inserir os terminais 14a, 14b nos furos atravessantes 44 pode ser significativo. Desse modo, seria vantajoso proporcionar um mecanismo que protegesse os terminais 14a, 14b contra danos e deformações à medida que as porções de encaixe do substrato 42 são inseridas nos furos atravessantes 44. A guia de pino 50 proporciona esse mecanismo.

[040] À medida que as porções de encaixe do substrato 42 são inseridas nos furos atravessantes 44, as projeções laterais 36 dos terminais 14a, 14b engatam nos ressaltos 66 da guia de pino 50. Fazendo isso, as forças aplicadas às porções de encaixe do substrato 42 serão transferidas ao alojamento da guia de pino 50 através do engate das projeções laterais 36 com os ressaltos 66. Por conseguinte, as forças/tensões associadas ao encaixe dos terminais 14a, 14b ao substrato 46 são transferidas para o alojamento da guia de pino 50, não através das curvaturas relativamente frágeis dos terminais 14a, 14b.

[041] Adicionalmente, os terminais 14a. 14b podem engrenar na repartição de suporte e posicionamento 64 para conferir suporte adicional aos terminais 14a, 14b, à medida que ocorre a inserção das porções de encaixe do substrato 42 nos furos atravessantes 44.

[042] O método de montagem e instalação de um conector inclui: inserir os terminais no alojamento; curvar uma porção dos terminais que se estende para fora a partir do alojamento; e posicionar uma guia de pino acima das extremidades curvadas dos terminais, e com isso as extremidades curvadas permanecem retidas nas cavidades da guia de pino. O método pode incluir adicionalmente posicionar as projeções das extremidades de encaixe do substrato dos terminais nos recessos da guia de pino, de modo que as extremidades de encaixe do substrato dos terminais permaneçam retidas na posição. Etapas adicionais podem incluir; inserir as porções de encaixe do substrato das extremidades de encaixe do substrato nas aberturas de um substrato de encaixe; e engatar os ressaltos dos recessos com as projeções dos terminais, e com isso as forças aplicadas aos terminais durante a inserção são transferidas para o alojamento.

[043] A guia de pino 50 localiza precisamente as extremidades traseiras 38 dos terminais condutores 14a, 14b, o que facilita a inserção das extremidades traseiras 38 nos furos atravessantes 44 na placa de circuito 46 durante a montagem. Além disso, como as projeções laterais 36 dos terminais 14a, 14b são mantidas em posição pelos recessos 65 e pelo ressalto 66 da guia de pino 50, é possível um estreitamento de tolerâncias entre as extremidades traseiras 38 e os padrões do furo atravessante.

[044] O uso do guia de pino 50, que é uma peça separada do cabeçote, facilita a inserção dos terminais nos cabeçote e possibilita a curvatura dos terminais a partir daí. A guia de pino também engrena nos terminais para garantir que uma força suficiente possa ser aplicada ao cabeçote e a guia de pino para facilitar o encaixe dos terminais de encaixe à placa de circuito. Como as forças de encaixe são transferidas para a guia de pino. os terminais não são danificados ou deformados durante o encaixe, fornecendo com isso uma conexão firme e confiável entre o cabeçote e a placa de circuito impresso. O uso de guia de pino também protege os terminais durante o transporte do cabeçote.

[045]Embora a invenção tenha sido descrita fazendo referência a uma modalidade preferencial, os indivíduos versados na técnica perceberão a possibilidade de realização de diversas alterações e da substituição por equivalentes para seus elementos sem que o espírito e o escopo da invenção da invenção, conforme definidos nas reivindicações em anexo, sejam desvirtuados. Em particular, os indivíduos versados na técnica perceberão claramente que a presente invenção pode ser incorporada em outras formas, estruturas, arranjos, proporções e tamanhos específicos e ser associada a outros elementos, materiais, e componentes, sem causar prejuízos ao seu espírito ou às suas características essenciais. Um indivíduo versado na técnica considerará interessante que a invenção possa ser utilizada com diversas modificações de estrutura, arranjo, proporções, tamanhos, materiais, e componentes e outros, utilizados na prática da invenção e que sejam particularmente adaptados a ambientes específicos e necessidades operacionais sem alterar os princípios da presente invenção. Portanto, as modalidades presentemente reveladas devem ser consideradas, em todos os aspectos, como de caráter ilustrativo e não restritivo, sendo que o escopo da invenção é definido pelas reivindicações em anexo, e não limitado à descrição ou modalidades anteriores.

REIVINDICAÇÕES

Claims (17)

1. Conector que tem uma guia de pino, em que o conector é CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: um alojamento dotado de recessos de recebimento do terminal; terminais dotados de seções de fixação e extremidades de encaixe do substrato, as seções de fixação mantêm os terminais nos recessos de recebimento do terminal, as extremidades de encaixe do substrato se estendem a partir do alojamento; uma guia de pino fixada removivelmente ao alojamento, a guia de pino tendo cavidades de recebimento do terminal para receber as extremidades de encaixe do substrato dos terminais.

2. Conector, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a guia de pino tem uma superfície de encaixe do alojamento e uma superfície traseira voltada para o lado oposto, em que uma superfície de encaixe do substrato se estende entre a superfície de encaixe do alojamento e a superfície traseira.

3. Conector, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a superfície de encaixe do substrato é essencialmente perpendicular à superfície de encaixe do alojamento.

4. Conector, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fato de que uma superfície superior se estende entre a superfície de encaixe do alojamento e a superfície traseira e fica oposta à superfície de encaixe do substrato.

5. Conector, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que as cavidades de recebimento do terminal se estendem a partir da superfície de encaixe do alojamento em direção à superfície traseira e desde a superfície de encaixe do substrato em direção à superfície superior.

6. Conector, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que paredes são fornecidas entre as respectivas cavidades para fornecer uma repartição entre as respectivas cavidades e para conferir integridade estrutural à guia de pino, as paredes engrenam nos terminais para posicionar corretamente os terminais nas respectivas cavidades.

7. Conector, de acordo com a reivindicação 6. CARACTERIZADO pelo fato de que repartições são fornecidas nas cavidades, e as repartições se estendem entre as respectivas paredes.

8. Conector, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que recessos de posicionamento são fornecidos próximo a cada cavidade, os recessos de posicionamento estão próximos à superfície de instalação do substrato e se estendem entre as respectivas cavidades, os recessos de posicionamento têm ressaltos que engrenam nos respectivos terminais para fornecer suporte e posicionamento positivo para os terminais.

9. Conector, de acordo com a reivindicação 2. CARACTERIZADO pelo fato de que projeções de alinhamento se estendem a partir da superfície de encaixe do substrato.

10. Conector, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que uma projeção de travamento se estende a partir da superfície de encaixe do alojamento, a projeção de travamento engrena em uma superfície de travamento fornecida sobre o alojamento.

11. Conector, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que as extremidades de encaixe do substrato têm projeções laterais, as projeções laterais são posicionadas nos recessos de posicionamento para posicionar corretamente as extremidades de encaixe do substrato, as projeções laterais engrenam nos ressaltos para transferir forças dos terminais para a guia de pino quando os terminais são encaixados a um substrato de encaixe.

12. Conector, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que as extremidades de encaixe do substrato se estendem a partir das seções de fixação e são curvadas.

13. Conector, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que as extremidades de encaixe do substrato têm porções de encaixe do substrato complacentes que são dimensionadas para engrenar nos furos atravessantes do substrato de encaixe.

14. Conector, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o alojamento tem duas fileiras de recessos de recebimento do terminal.

15. Método de montagem e instalação de um conector que tem uma guia de pino, sendo que o método é CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: inserir os terminais no alojamento; curvar uma porção dos terminais que se estende para fora a partir do alojamento; posicionar a guia de pino acima das extremidades curvadas dos terminais, e com isso as extremidades curvadas permanecem retidas nas cavidades da guia de pino.

16. Método de montagem e instalação de um conector, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: posicionar as projeções das extremidades de encaixe do substrato dos terminais em recessos de posicionamento da guia de pino, e com isso as extremidades de encaixe do substrato dos terminais permanecem retidas na posição.

17. Método de montagem e instalação de um conector, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: inserir as porções de encaixe do substrato das extremidades de encaixe do substrato nas aberturas de um substrato de encaixe; engatar os ressaltos dos recessos de posicionamento nas projeções dos terminais, e com isso as forças aplicadas aos terminais durante a inserção são transferidas para o alojamento.