BR102014022283A2 - instrumento cirúrgico - Google Patents

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Abstract

instrumento cirúrgico. um instrumento (10), de acordo com a invenção, compreende um atuador do tipo mecanismo de came, que compreende um mecanismo de came de travamento (31) e um mecanismo de came (40), que servem para fins de transferência e controle de força, a fim de criar inicialmente um movimento de tração nos elementos de tração (20, 21) e então um movimento deslizante no elemento deslizante (23), consecutivamente. o conceito permite um desenho não sensível a tolerâncias e funcionalmente confiável.

Description

"INSTRUMENTO CIRÚRGICO" [001] A invenção refere-se a um instrumento, particularmente um instrumento eletrocirúrgico, compreendendo uma ferramenta que compreende membros a serem atuados consecutivamente. [002] 0 termo "distai", encontrado abaixo, irá sempre descrever a parte do instrumento ou componente que está localizada mais distante do usuário, enquanto que o termo "proximal" sempre descreverá a parte do instrumento ou componente que está localizada mais próxima do usuário, e que aponta em direção ao mesmo. [003] Tais instrumentos eletrocirúrgicos são conhecidos a partir da patente EP 2 371 316 Al, por exemplo. A respectiva ferramenta é uma mandibula, compreendendo duas ramificações, onde pelo menos uma delas é articuladamente móvel. Ά ramificação é movida na direção de fechamento por meio de um elemento de tração. Uma lâmina é suportada de forma deslocável, entre as ramificações. Quando as ramificações são fechadas, a lâmina é ativada, deslocando-se em sentido distai. Um elemento deslizante serve para atuar a lâmina. [004] O elemento de tração e o elemento deslizante são conectados a um atuador, que fica instalado em um alojamento. Uma alavanca de acionamento, que cria o movimento de tração para fechar a ramificação na primeira parte de seu percurso de movimentação e que cria o movimento deslizante para avançar a lâmina até a segunda parte de seu percurso de movimentação, é implementada como atuador. O movimento de fechamento da ramificação, por conseguinte, é convertido por meio de um atuador com alavanca articulável. [005] É desejável um controle aprimorado do movimento de fechamento e da força que atua sobre o tecido. [006] Esta tarefa é atendida por meio do instrumento cirúrgico de acordo com a reivindicação 1. [007] O instrumento cirúrgico de acordo com a invenção compreende um atuador do tipo mecanismo de carne para conversão consecutiva do movimento da alavanca de acionamento em movimento do elemento de tração e em um movimento oposto, do elemento deslizante. A criação do movimento é feita por meio de um mecanismo de carne, abrindo assim amplas opções de desenho, com referência a relação do movimento articulado da alavanca de acionamento e o movimento de fechamento das ramificações de uma ferramenta. A lei do movimento não é definida pelo arranjo da alavanca articulável, mas pode ser livre e amplamente escolhida por meio da seleção da forma do mecanismo de carne. Em combinação com um arranjo de molas entre o atuador e um ou uma pluralidade de elementos de tração para atuação de uma ou de ambas as ramificações, a força de fechamento, que atua entre ambas as ramificações, pode ser definida com precisão e também pode ser assegurado, desta forma, que a mesma será mantida sob diferentes condições operacionais, com diferentes características de tecido. [008] A alavanca de atuação compreende, além disso, mecanismo de carne de travamento, que bloqueia o movimento da lâmina, desde que as ramificações não estejam completamente fechadas. Como um todo, isto leva a uma configuração simples e clara e a uma função confiável, enquanto permitindo tolerâncias, comuns na tecnologia dos plásticos. [009] Preferivelmente, o mecanismo de came compreenderá um elemento de trava para bloquear um movimento do elemento deslizante, de forma controlada. O elemento de trava poderá atuar sobre o carro que serve para atuar a lâmina. Atuações prematuras ou não intencionais da lâmina poderão ser prevenidas de forma segura, por meio disto. [0010] Detalhes das configurações vantajosas serão apresentados a partir das sub-reivindicações, da descrição e/ou do desenho. [0011] A figura 1 mostra uma visão geral do instrumento de acordo com a invenção, em um diagrama esquemático, [0012] A figura 2 mostra a ferramenta do instrumento, de acordo com a figura 1, em um diagrama esquemático, [0013] A figura 3 mostra o atuador do instrumento, de acordo com a figura 1, em um diagrama esquemático, [0014] A figura 4 mostra o instrumento de acordo com a figura 1 com o alojamento aberto na posição inicial, [0015] A figura 5 mostra o instrumento de acordo com a figura 4, na posição de atuação, para a ferramenta fechada, antes da atuação da lâmina, [0016] A figura 6 mostra o instrumento de acordo com as figuras 4 e 5, com a lâmina atuada. [0017] A figura 7 mostra um instrumento em configuração modificada, com alojamento aberto na posição inicial, [0018] A figura 8 mostra o instrumento de acordo com a figura 7, na posição de atuação, com a ferramenta fechada e a lâmina travada, [0019] A figura 9 mostra o instrumento de acordo com a figura 7 na posição de atuação, com a ferramenta fechada e a lâmina desbloqueada, e [0020] A figura 10 mostra o instrumento de acordo com a figura 7 na posição de atuação, com a ferramenta fechada e a lâmina atuada. [0021] A figura 1 ilustra esquematicamente um instrumento 10, que compreende um alojamento 11 compreendendo um eixo 12, que se estende para além do referido alojamento. Um manipulo 13, perto do qual é instalada uma alavanca de acionamento 14, é incorporado ao alojamento 11. [0022] Uma ferramenta 15, que compreende duas ramificações 16, 17, é instalada na extremidade distai do eixo 12. Pelo menos uma das referidas ramificações é suportada de forma articulável, de forma que a mandibula, que é formada entre as ramificações 16, 17, possa ser aberta e fechada. [0023] A figura 2 ilustra esquematicamente o processo. As ramificações 16, 17 da ferramenta 15 são suportadas de forma articulável, de forma a poderem ser movidas uma contra a outra, e uma para longe da outra, por meio de mancais articulados 18, 19 adequados, que não são mostrados em detalhes. Para fins de atuação, os elementos de tração 20, 21, que se estendem através do eixo 12 até o alojamento 11, conectam as extremidades proximais das ramificações 16, 17. [0024] A ferramenta 15 inclui também uma lâmina 22, que é suportada de forma deslocável, de forma a ser direcionada para uma fenda de guia de lâmina reta ou curva, que é definida pelas ramificações 16, 17, e para cortar tecido preso entre as ramificações 16, 17. A lâmina 22, por conseguinte, corta com sua superfície de contato, por exemplo, que é orientada em ângulos retos, para a direção de movimento. É movida por meio de um elemento deslizante 23, que preferivelmente se estenderá entre os elementos de tração 20, 21, através do eixo, até o alojamento 11. [0025] O atuador 24, que fica instalado no alojamento 11, para converter o movimento da alavanca de acionamento 14 em movimento de tração dos elementos de tração 20, 21 e para um movimento deslizante do elemento deslizante 23, é ilustrado em separado, de forma esquemática, na figura 3. A alavanca de acionamento 14 compreende uma abertura de agarre 25, na base. Em sua outra extremidade, a mesma fica acoplada a uma roda dentada 26, que fica apoiada na alavanca de acionamento 14, de forma a poder girar, e desta forma ser deslocável na direção longitudinal da alavanca. Para acomodar o eixo da roda dentada 26, a alavanca de acionamento 14 compreende uma guia, por exemplo, para a roda dentada, na forma, por exemplo, de um orifício alongado ou de uma extremidade bifurcada 27. [0026] A roda dentada 26 é acoplada a uma barra dentada 28, configurada de forma a permanecer estacionária no alojamento 11. Em seu lado oposto, a roda dentada 26 é conectada à parte dentada 30 de um carro 29. Esta parte dentada forma assim a parte dentada do carro 30, que se estende paralelamente à barra dentada 28. O carro 29 pode ser movido paralelamente à barra dentada 28, e serve para atuar a lâmina 22. A barra dentada 28, a roda dentada 26 e a parte dentada 30 do carro 29 formam uma engrenagem de cremalheira e pinhão. [0027] Um mecanismo de carne de travamento 31, que compreende duas seções 32, 33, localizadas em um ângulo relativo, uma com a outra, é incorporada ainda à alavanca de acionamento 14. Um pino 34, disposto no alojamento 11 de forma a permanecer estacionário, passa através do mecanismo de carne de travamento 31. O mecanismo de carne de travamento 31 se move com a alavanca de acionamento 14, de forma que o pino 34 fica localizado na primeira seção, 32, em resposta à atuação das ramificações 16, 17. Em resposta à atuação da lâmina, o pino 34 fica na segunda seção 33. [0028] Um primeiro braço 38 da alavanca 37 é conectado a uma alavanca de acionamento 14 de forma articulada. O segundo braço 39 da mesma suporta um mecanismo de carne 40, que serve para atuar um carro 41 para os elementos de tração 20, 21. O mecanismo de carne curvo 40, que se estende quase em ângulo reto para o segundo braço 39, guia o munhão do mecanismo de carne 42, que é conectado ao carro 41. O carro 41 é conectado aos elementos de tração 20, 21, que são sugeridos por meio de uma linha tracejada, mediante um elemento de mola 43, tal como uma mola de compressão, por exemplo. [0029] Para evitar uma atuação indesejada da lâmina 22, é provido um dispositivo de travamento 44. Este último inclui uma ou uma pluralidade de alavancas de trava 45, às quais é atribuído um limitador 46, incorporado ao alojamento 11. A alavanca de trava 45 pode ser desacoplada do limitador 46 por meio de operação manual, de forma a liberar o movimento da lâmina. Em resposta a uma atuação da alavanca de acionamento 14, a alavanca de trava 45 preferivelmente vai de encontro ao limitador 46, quando o pino 34 é posicionado entre as duas seções 32, 33 do mecanismo de carne de travamento 31. [0030] Com referência às figuras 4 a 6 abaixo, o instrumento 10 opera como segue: [0031] No estado inicial, a alavanca de acionamento 14 fica no ponto distai, ou seja, na figura 4, na posição esquerda. Ela é posicionada de forma que o mecanismo de carne de travamento 31 acomode o pino 34 com a extremidade superior de sua seção 32. Ambos os carros 29, 41 permanecem em posição de repouso. [0032] Quando a alavanca de acionamento 14 é então movida em direção ao manipulo 13, a seção 32 do mecanismo de carne de travamento 31 impede que a extremidade superior da alavanca de acionamento 14 gire perceptivelmente sobre si mesma, na direção distai. Assim, ela é mantida na posição, pela extremidade superior, à direita, como nas figuras 4 e 5, ou seja, no topo de sua posição proximal, enquanto executa um primeiro movimento articulado. Sendo, deste modo, conectada, por meio do braço 38, ao centro do munhão do mecanismo de carne 36 como (primeiro, provisório) ponto de articulação ou centro de rotação PI . [0033] Devido ao movimento articulado da alavanca de acionamento 14, a alavanca de acionamento 14 é ligeiramente deslocada, em sentido vertical (ou seja, em seu sentido longitudinal). 0 mecanismo de came de travamento 31 assim avança para cima, até que o pino 34 fique no ângulo do mecanismo de came de travamento 31, ou seja, entre as seções 32, 33. A alavanca de trava 45, desta forma, vai contra o limitador 46 e bloqueia inicialmente qualquer outro movimento. [0034] No primeiro estágio do movimento articulado, descrito acima, o movimento articulado da alavanca de acionamento 14 fez com que a alavanca de dois braços 37 fosse articulada e que o mecanismo de came 40 corresse ao longo de toda sua extensão, junto ao munhão do mecanismo de came 42. Como o arranjo da canaleta direcionadora do mecanismo de came 40, ao longo de sua extensão, possui diferentes distâncias até o centro de rotação Pl, o carro 41 foi então movido na direção proximal, de forma que os elementos de tração 20, 21 pudessem transferir um movimento de tração para a ferramenta 15. A lei de movimentação do carro segue a partir da forma adequadamente definida do mecanismo de carne 40. [0035] O percurso inteiro do mecanismo de carne inclui duas funções. Na primeira seção, o carro 41 é movido e as ramificações 16, 17 estão fechadas. O movimento longitudinal do carro 41 é uma função do volume do tecido capturado entre as ramificações 16, 17. As ramificações 16, 17 são presas à segunda seção do percurso do mecanismo de carne. As extensões das duas seções (seção de deslocamento ou fixação, respectivamente) mudam em função do volume do tecido capturado entre as ramificações 16, 17. Caso nenhum tecido seja capturado entre as ramificações 16, 17, a seção onde as ramificações 16, 17 são fixadas, por exemplo, compreenderá somente a última área do percurso do mecanismo de carne 40. Caso um grande volume de tecido seja capturado entre as ramificações 16, 17, a seção do percurso do mecanismo de carne que aplica a força de fixação poderá compreender praticamente todo o percurso do mecanismo de carne. A alavanca de dois braços 37, o mecanismo de carne 40 e o munhão do mecanismo de carne 42 formam um atuador do tipo mecanismo de carne. O elemento de mola 43 é pré-tensionado. Isto assegura que, depois de passar através de todo o percurso do mecanismo de carne, o tecido capturado entre as ramificações 16, 17 seja mantido sob uma força de fixação minima predefinida. [0036] Caso o usuário agora queira atuar a lâmina 22, ele precisará liberar o dispositivo de travamento 44. Para esta finalidade ele deverá articular a alavanca de trava 45 para longe do limitador 46, por meio, por exemplo, de um mecanismo de transferência de alavanca 47 adequado, de forma a liberar os movimentos da alavanca de acionamento 14, contra o manipulo 13. [0037] O mecanismo de came 40 fica localizado no limitador final, impedindo assim subsequente pivotamento da alavanca de dois braços 37. O ponto de conexão entre o primeiro braço 38 da alavanca 37 e a alavanca de acionamento 14 torna-se assim o novo centro de rotação P2. O mecanismo de came de travamento 31 também é liberado. Isto porque a roda dentada 26 move-se na direção distai, de forma a rolar ao longo da barra dentada 28. Devido a dupla velocidade circunferencial da roda dentada 26, com respeito à velocidade de avanço linear da mesma, o carro 29 é transportado nessa direção com 0 dobro da velocidade e, consequentemente, com o dobro da sustentação. O elemento deslizante 23 move-se muito rapidamente, desta maneira. [0038] No caso do atuador do tipo mecanismo de came apresentado, as leis do movimento poderão ser projetadas de forma relativamente livre, arranjando-se e incorporando os mecanismos de came 31 e 40 envolvidos, dentro de limites amplos. Ao mudar o centro de rotação de PI para P2, diferenças de transmissão adicionais entre a atuação das ramificações 16, 17 e da lâmina 22 podem ainda ser criadas, em adição às diferenças presentes de outras formas. Um movimento local e bem equilibrado com relação à força, das ramificações 16, 17 e um rápido movimento de corte da lâmina 22 poderão ser assim criados. [0039] As figuras de 7 a 10 ilustram uma configuração modificada do instrumento 10, de acordo com a invenção. O desenho e a função deste instrumento 10 têm como base o desenho e a função do instrumento 10 de acordo com as figuras 1 a 6. Os mesmos numerais de referência são utlizados como base, fazendo referência à descrição precedente [0040] A modificação do instrumento 10 de acordo com as figuras 7 a 10 repousa em um dispositivo de travamento 50, para prevenir atuação não intencional da lâmina 20. O dispositivo de travamento 50 compreenderá pelo menos um elemento de travamento 51, bem como um ou uma pluralidade de elementos atuadores 52. O elemento de travamento 51 é equipado para parar o carro em sua posição de descanso. Para esta finalidade, o elemento de travamento 51 pode ser suportado de forma deslocável, ou, como ilustrado no exemplo, de forma articulável. No elemento de travamento 51, provisões poderão ser feitas para um dispositivo de travamento 56, a ser incorporado na forma de uma projeção, nariz ou semelhante, que se adapta a um recesso correspondente no carro 29, prevenindo assim o movimento deste último. O centro de rotação do elemento de trava 51 deverá ser preferivelmente instalado em uma extensão reta do carro 29. [0041] O elemento de atuação 52 será preferivelmente um elemento de atuação manual, por meio do qual o elemento de travamento poderá, de modo especifico, ser transferido de sua posição travada, na qual o mesmo fica engatado no carro 29, para uma posição livre. Para atuação manual, provisões poderão ser feitas para balancins, alavancas, botões de pressão, botões giratórios, etc., a serem afixados na lateral do alojamento. [0042] O dispositivo de travamento 50 poderá preferivelmente ser travado a partir do lado externo. A posição do carro 41, que atua o fechamento da ferramenta 15, poderá ser utilizada para parar o dispositivo de travamento 50 na posição travada. Para esta finalidade, provisões poderão ser feitas no elemento de travamento 51 para um apêndice 58, que, em sua extremidade, será incorporado como um elemento seguidor de curva 53. Um carne 54, que poderá ser anexado ao carro 41, de forma a projetar-se lateralmente, poderá ser atribuído ao elemento seguidor de curva 53. O elemento seguidor de curva 53 deverá compreender, preferivelmente, uma superfície inclinada, voltada para o carne 54, e uma superfície de travamento, que repousará contra o carne 54, quando o carro 41 estiver na posição inicial (figura 7) e quando o elemento de travamento 51 estiver na posição travada. [0043] Além disso, um meio de engate poderá ser atribuído ao elemento de travamento 51, de forma que o mesmo permaneça em cada uma de suas posições, ou seja, sua posição travada e sua posição livre, até ser transferido para a outra respectiva posição, por meio de forças externas suficientes para vencer a resistência. Este meio de engate poderá ser formado, por exemplo, através de uma abertura de engate 55 no elemento de engate, e uma projeção de engate 57 atribuída, a ser instalada no lado interno do alojamento 11 e por meio da qual o elemento de travamento 51 deverá engatar, de forma a ir de uma de suas posições para sua outra posição. Outros meios de engate, tal como, por exemplo, na forma de arranjos envolvendo linguetas sob ação de mola e respectivos recessos, esferas sob ação de mola, mola retentora, etc., poderão também ser utilizados. [0044] Com base na descrição funcional precedente, o instrumento 10 opera da seguinte maneira, de acordo com as figuras 7 a 10: [0045] O instrumento 10 fica inicialmente posicionado no estado inicial, de acordo com a figura 7. A alavanca operacional 14 fica na posição distai. Os dois carros 29, 41 estão na posição de repouso. O elemento de travamento 51 fica na posição travada, na qual o dispositivo de trava 56 adapta-se ao correspondente recesso do carro 29, parando, desta forma, este último. Com esta superfície de travamento, o elemento seguidor de curva 53 fica localizado sobre o carne 54. O elemento de trava 51 fica assim travado em sua posição travada. Por mais que queira atuar o elemento de atuação 52, um usuário não conseguirá destravar o carro 29 e, por conseguinte, não conseguirá também atuar a lâmina. [0046] Quando a alavanca operacional 14 é movida na direção do manipulo 13, de acordo com a figura 8, o carro 29 permanece inicialmente em sua posição proximal retraída, ou seja, em sua posição não ativa. A seção 32 do mecanismo de carne de travamento 31 inicialmente impede a alavanca operacional 14 de girar perceptivelmente na direção distai, com sua extremidade superior. Contudo, como descrito no contexto das figuras 1 a 6, este primeiro movimento da alavanca operacional 14 resulta na movimentação do carro 41, na direção proximal. A ferramenta é assim fechada por meio dos elementos de tração 20, 21. Nesta primeira fase de movimentação, a alavanca operacional 14 e, por conseguinte, o mecanismo de carne de travamento 31 deslizam ao longo da primeira seção 32, sobre o pino 34, em direção à engrenagem 26 . [0047] Quando o pino 34 atinge o local do mecanismo de carne de travamento 31, no qual as seções 32, 33 encontram o elemento de travamento 51 inicialmente parado, o mesmo impede a movimentação do carro 29. O elemento de travamento 51 bloqueia o movimento distai do carro 29 por meio da projeção de engate 54. A engrenagem 26 e a extremidade superior da alavanca operacional 14 têm também, desta forma, seus movimentos bloqueados. A alavanca operacional 14 não pode mais ser movida na direção do manipulo 13. [0048] A figura 8 ilustra o instrumento 10 no final desta primeira seção de movimento, que tem como resposta o fechamento das ramificações da ferramenta 15. [0049] O operador poderá agora liberar o próximo movimento do manipulo 14 e, por conseguinte, a atuação da lâmina, onde, usando o elemento de atuação 52, ele irá girar o elemento de travamento 51 para fora da posição travada, até uma posição livre, que é ilustrada na figura 9. O elemento de travamento 51, desta forma, guia sua abertura de engate 55 sobre a projeção de engate 57 e a trava no lugar, na posição livre. 0 elemento de travamento 51 agora permanece nesta posição. Um movimento distai do carro 29 é liberado, por meio disto. Devido a um subsequente movimento da alavanca operacional 14, que agora também é liberada, na direção do manipulo 13, a engrenagem 26 move-se na direção distai, desenrolando-se ao longo da haste dentada 28. Por conseguinte, o carro 29 corre nesta direção com o dobro do curso. A figura 9 mostra o elemento de travamento 51 do instrumento 10, destravado, mas antes da atuação da alavanca operacional 14. A figura 10 ilustra o instrumento 10 no final da seção de segundo movimento, durante a qual a lâmina foi estendida. [0050] Quando a alavanca operacional 14 é então liberada novamente pelo usuário, a engrenagem 26 e o carro 29 voltam inicialmente a suas posições iniciais, de modo suportado por mola. Agora o sistema está novamente na situação da figura 9, ou seja, o elemento de travamento 51 ainda se acha na posição livre. Um novo corte pode ser feito. [0051] Contudo, se o usuário move ativamente a alavanca operacional 14 ainda na direção distai e se a ferramenta 15 for assim aberta, o carro 41 se moverá novamente para sua posição distai de descanso. O carne 54, desta forma, atinge a superfície inclinada do elemento seguidor de carne 53, que fica voltada para ele, e empurra o apêndice 58 para cima. Superando sua inclinação de engate, o elemento de travamento 51 é assim transferido para a posição travada, na qual o dispositivo de engate 56 engata no recesso do carro 29. O carro 29, desta forma, é bloqueado na posição de repouso, novamente. Como uma alternativa para a solução ilustrada, o elemento de travamento 51 pode também ser retornado a sua posição inicial, por meio de uma mola. Por exemplo, depois de mover o carro 29 de volta, o referido elemento de travamento 51 já pode se encaixar para cima, também. Por meio dos correspondentes contornos do carro 29 e no elemento de travamento 51, o elemento de travamento deverá ser mantido na posição livre, durante o movimento da lâmina, neste caso. Posições ociosas são desnecessárias, neste caso. No caso de tais soluções, contudo, o elemento de atuação 52 precisará ser mantido firme, no começo da movimentação da lâmina.
[0052] Um instrumento 10 de acordo com a invenção compreende um atuador do tipo mecanismo de carne, compreendendo um mecanismo de carne de travamento 31 e um mecanismo de carne 40, que servem para fins de transferência e controle de força, de forma a criar inicialmente um movimento de tração nos elementos de tração 20, 21 e então um movimento deslizante no elemento deslizante 23, consecutivamente. O conceito permite um desenho não sensível a tolerâncias e de funcionalidades confiáveis.

Claims (15)

1. Instrumento cirúrgico, caracterizado pelo fato de compreender uma ferramenta (15), que compreende pelo menos uma ramificação móvel (16, 17) e pelo menos uma lâmina (22), que poderá ser movida linearmente, compreendendo um eixo (12), que suporta uma ferramenta (15) em sua extremidade distai e através da qual se estende pelo menos um elemento de tração (20, 21) para atuar a ramificação (16, 17) e um elemento deslizante (23) para atuar a lâmina (22), compreendendo um alojamento (11), que é conectado a outra extremidade proximal do eixo (12), compreendendo uma alavanca de acionamento (14) para atuação do elemento de tração (20, 21) assim como o elemento deslizante (23), compreendendo um mecanismo de carne de travamento (31) para bloquear os movimentos do elemento deslizante (23) em resposta ao pivotamento da alavanca de acionamento (14) em torno do centro de rotação (Pl) da primeira alavanca durante o fechamento da ferramenta (15), assim como para permitir um movimento do elemento deslizante (23), em resposta a um novo pivotamento da alavanca de acionamento (14) depois do fechamento da ferramenta (15) para atuação da lâmina (22), compreendendo um atuador do tipo mecanismo de carne (37, 40, 42) para converter o movimento da alavanca de acionamento (14) em movimento deslizante do elemento de tração (20, 21).
2. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de um atuador de barra dentada (28, 26, 30) ser provido, sendo equipado para converter um movimento articulado da alavanca de acionamento (14) em um movimento deslizante do elemento deslizante (23) .
3. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de o mecanismo de came de travamento (31) ser formado por uma fenda, incorporada na alavanca de acionamento (14), compreendendo duas seções (32, 33), situadas em um ângulo especifico, uma contra a outra, sendo que um pino (34), estacionário com relação ao alojamento (11), passa através da fenda.
4 . Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizado pelo fato de a alavanca de dois braços (37), que pode ser articulada em torno de um mancai, que é estacionário com relação ao alojamento (11) e que define o centro de rotação (Pl), pertencer ao atuador do tipo mecanismo de came (37, 40, 42).
5. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado pelo fato de a alavanca de acionamento (14) ser conectada, pela extremidade final, a uma roda dentada (26), que se acopla a uma barra dentada (28), estacionária com relação ao alojamento (11).
6. Instrumento, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de a roda dentada (26) se acoplar à parte dentada linear do carro (30), que corre em paralelo à barra dentada (28) e que fica incorporada ao carro (29), disposta de forma a poder se deslocar paralelamente à barra dentada (28).
7. Instrumento, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de a alavanca de dois braços (37) compreender um primeiro braço (38), que é conectado de forma articulada a uma alavanca de acionamento (14).
8. Instrumento, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de a alavanca de dois braços (37) compreender um segundo braço (39), onde é incorporado um mecanismo de carne (40).
9. Instrumento, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de o mecanismo de came (40) ser conectado a um carro (41), que é atribuido às ramificações (16, 17) .
10. Instrumento, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de o elevador de atuação do carro (41), que é atribuido às ramificações (16, 17), ser limitado pelo arranjo do mecanismo de came (40) .
11. Instrumento, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de o carro (41), que é atribuido às ramificações (16, 17), ser conectado aos elementos de tração (20, 21) por meio de um elemento de mola (43).
12 . Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 11, caracterizado pelo fato de o dispositivo de travamento (44), que define um ponto de travamento para limitar o movimento de atuação apenas a um percurso parcial, ser atribuido à alavanca de acionamento (14) .
13. Instrumento, de acordo com a reivindicação de 3 e 12, caracterizado pelo fato de o ponto de travamento ser definido de forma a corresponder ao ponto de movimento da alavanca de acionamento (14), onde o pino (34) fica localizado no came de travamento (31), entre ambas as seções (32, 33) do mecanismo de came de travamento (31).
14. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 13, caracterizado pelo fato de o atuador de mecanismo de came (37, 40, 42) ser configurado a fim de atribuir dois centros de rotação (Pl, P2) temporários diferentes a uma alavanca de acionamento (14), sendo que um centro de rotação (Pl) é atribuído ao movimento das ramificações (16, 17) e o outro centro de rotação (P2) é atribuído ao movimento da lâmina (22).
15. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 14, caracterizado pelo fato de o mecanismo de carne (37, 40, 42) compreender um elemento de travamento (51), para bloquear os movimentos do elemento deslizante (22), de forma controlada.
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