BR102014017477A2 - modificadores de atrito para óleos lubrificantes - Google Patents

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Abstract

resumo patente de invenção: "modificadores de atrito para óleos lubrificantes". a presente invenção refere-se a um óleo lubrificante compreendendo uma grande quantidade de um óleo de base e uma menor quantidade de um pacote de aditivos e o pacote de aditivos compreende pelo menos um modificador de atrito selecionado dentre compostos das fórmulas ii, iii e iv e sais de carboxilato dos mesmos: (iv) em que r é uma hidrocarbila linear ou ramificada, saturada, insaturada ou parcialmente saturada que tem cerca de 8 a cerca de 28 átomos de carbono, n é 0 ou 1; e os sais de carboxilato têm um cátion que é um cátion de metal alcalino, metal alcalino terroso, metal do grupo iib ou amônio. métodos de uso do óleo para motor para aprimorar o atrito de filme fino e/ou o atrito de camada limítrofe de um motor são também fornecidos. 21813246v1 1/1 21813246v1

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MODI-FICADORES DE ATRITO PARA ÓLEOS LUBRIFICANTES".
ANTECEDENTES
Campo [001] A presente invenção refere-se a composições aditivas e óleos lubrificantes que contêm determinados grupos imida ou amida. Em particular, ela é dirigida a composições aditivas e óleos lubrificantes contendo imidas ou amidas particulares ou sais das mesmas como modificadores de atrito para redução de um ou ambos dentre atrito de filme fino e atrito de camada limítrofe.
Descrição da Tecnologia Relacionada [002] Para garantir o perfeito funcionamento de motores, os óleos para motor têm um papel importante na lubrificação de uma variedade de partes deslizantes no motor, por exemplo, revestimentos de anéis de pistão/cilindro, rolamentos de virabrequins e bielas, mecanismos de válvulas, incluindo carnes e tuchos e similares. Óleos para motor podem também desempenhar um papel em resfriamento do interior de um motor e dispersão de produtos de combustão. Outras funções possíveis de óleos para motor podem incluir prevenção ou redução de ferrugem e corrosão.
[003] A consideração principal para óleos de motor é evitar o desgaste e emperramento de partes no motor. Partes do motor lubrifi-cadas estão principalmente em um estado de lubrificação fluida, mas sistemas de válvulas e centros mortos de pistões superiores e inferiores provavelmente estão em um estado de lubrificação limítrofe. O atrito entre estas partes do motor pode causar perdas significativas de energia e, assim, reduzir a eficiência do combustível. Muitos tipos de modificadores de atrito têm sido usados em óleos para motor para diminuir perdas de energia pelo atrito.
[004] Eficiência de combustível aprimorada pode ser alcançada quando o atrito entre as partes do motor é reduzido. Atrito de filme fino é o atrito gerado por um fluido, tal como um lubrificante, se movendo entre duas superfícies quando a distância entre as duas superfícies é muito pequena. Sabe-se que alguns aditivos normalmente presentes em óleos para motores formam filmes de espessuras diferentes, os quais podem ter um efeito sobre o atrito de filme fino. Alguns aditivos, tal como dialquilditio fosfato de zinco (Zinc DialkylDithio Phosphate -ZDDP), são conhecidos por aumentar o atrito de filme fino. Embora tais aditivos possam ser necessários por outros motivos, tal como para proteger partes do motor, o aumento no atrito de filme fino causado por tais aditivos pode ser prejudicial.
[005] A redução no atrito de camada limítrofe em motores também pode aumentar a eficiência de combustível. O movimento de superfícies de contato em um motor pode ser retardado pelo atrito de camada limítrofe. Modificadores de atrito que não contêm nitrogênio, que contêm nitrogênio e que contêm molibdênio são, algumas vezes, usados para reduzir o atrito de camada limítrofe.
[006] A Patente US N° 6.232.275 descreve uma compos ição de óleo lubrificante para transmissão automática. A composição compreende uma amida de ácido succínico, representada pela fórmula: onde R1 é um grupo alquila ou um grupo alquenila tendo de 5 a 250 átomos de carbono e m é um número inteiro de 0 a 6. R1 é, de preferência, um grupo polibutenila ou um grupo poli-isobutenila em particular. Componentes opcionais na composição de óleo lubrificante descrita podem ser selecionados de agentes que aprimoram o índice de viscosidade, antioxidantes, desativadores de metal, agentes antiespu-mante, detergentes, agentes de pressão extrema e agentes antiferru- gem.
[007] A Patente US N°5.122.616 descreve succinimid as que funcionam como detergentes de combustível úteis para motores. As suc-cinimidas são representadas pela fórmula: onde R é um alquileno de 2 a 4 átomos de carbono, R' é um grupo al-quila ou alquenila de cadeia substancialmente reta tendo em média pelo menos 12, mas menos de 30 e, de preferência, pelo menos 14, mas não mais do que 28 átomos de carbono, R" é um átomo de hidrogênio ou um grupo alquila de 1 a 5 átomos de carbono e n é um número inteiro na faixa de 1 a 10.
[008] A Patente US N° 4.338.206 descreve um óleo lu brificante para motores que contém um sal de amônio quaternário de succinimi-da tendo a fórmula: na qual R é um radical hidrocarbila tendo entre 25 e 200 átomos de carbono, R-ι é um radical hidrocarboneto divalente tendo de 1 a 10 á-tomos de carbono, R2 é um radical hidrocarbila tendo de 1 a 10 átomos de carbono, n tem um valor de 0 ou 1 e X é um radical halogeneto. Outros aditivos, tais como agentes que diminuem o ponto de derramamento, agentes que aprimoram o índice de viscosidade, agentes anti-espumante e detergentes-dispersantes suplementares podem também ser incluídos no óleo lubrificante.
[009] A Patente US N° 8.093.191 descreve um lubrificante para motor contendo uma succinimida com a estrutura: onde cada R1 é, independentemente, um grupo alquila, frequentemente um grupo poli-isobuteno com um peso molecular de 500 a 5000 e R2 é um grupo alquileno, comumente grupos etileno. Componentes adicionais no lubrificante podem incluir antioxidantes e agentes antides-gaste.
[0010] O documento EP 2450423 A1 descreve um lubrificante com base em água para usinagem de plástico que compreende um componente de resina contendo um copolímero ou homopolímero de monô-meros tendo uma ligação etilenicamente insaturada, incluindo pelo menos anidrido maleico (A), um componente inorgânico (B) e um componente lubrificante sólido (C), em que o componente lubrificante sólido (C) é suave e escorregadio em si e tem a função de reduzir a força de atrito entre matrizes e as superfícies de trabalho durante usinagem de plástico. Derivados de aminoácidos que têm um grupo hi-drocarboneto com 11 ou mais átomos de carbono na estrutura molecular podem ser usados como componente (C). Um exemplo específico pode ser N-lauroil-L-lisina.
[0011] Em anos recentes, tem havido um desejo crescente de empregar óleos lubrificantes para conferir maior eficiência de energia, particularmente óleos lubrificantes que reduzem o atrito. A presente descrição proporciona óleos lubrificantes aprimorados que podem reduzir um ou ambos de atrito de filme fino e atrito de camada limítrofe. SUMÁRIO
[0012] Em um aspecto, a presente descrição fornece um óleo lubrificante que compreende uma grande quantidade de um óleo de base e uma menor quantidade de um pacote de aditivos, em que o pacote de aditivos compreende um ou mais modificadores de atrito com- preendendo um produto da reação de lisina e um reagente selecionado do grupo que consiste em um anidrido succínico de hidrocarbila representado pela fórmula I: e um ácido carboxílico representado por R-COOH; onde R é hidrocar-bonila linear ou ramificada, saturada, insaturada ou parcialmente saturada que tem cerca de 8 a cerca de 28 átomos de carbono. Exemplos podem incluir N-lauroil-L-lisina ou N-oleil-L-lisina.
[0013] O óleo lubrificante precedente pode compreender um óleo para motor.
[0014] Em outro aspecto, a presente descrição fornece um óleo lubrificante que compreende uma grande quantidade de um óleo de base e uma menor quantidade de um pacote de aditivos, em que o pacote de aditivos compreende um ou mais modificadores de atrito que compreendem sais de carboxilato de um produto da reação de lisina e um reagente selecionado do grupo que consiste em um anidrido succínico de hidrocarbila representado pela fórmula I: e um ácido carboxílico representado por R-COOH; onde R é hidrocarbila linear ou ramificada, saturada, insaturada ou parcialmente saturada que tem cerca de 8 a cerca de 28 átomos de carbono, em que os sais de carboxilato têm um cátion que é um metal alcalino, metal alcalino terroso, metal do grupo IIB ou cátion de amônio.
[0015] O óleo lubrificante precedente pode compreender um óleo para motor.
[0016] Em outro aspecto, a presente descrição fornece um óleo lubrificante que compreende uma grande quantidade de um óleo de base e uma menor quantidade de um pacote de aditivos, em que o pacote de aditivos compreende um ou mais modificadores de atrito que compreendem um produto da reação de ácido glutâmico, aspártico á-cido ou uma mistura dos mesmos, e uma amina primária representada pela fórmula R-NH2, onde R é conforme definido acima, bem como sais de carboxilato destes produtos de reação, em que os sais de car-boxilato têm um cátion que é um metal alcalino, metal alcalino terroso, metal do grupo IIB ou cátion de amônio.
[0017] O óleo lubrificante precedente pode compreender um óleo para motor.
[0018] Em outro aspecto, a presente descrição fornece um óleo lubrificante que compreende uma grande quantidade de um óleo de base e uma menor quantidade de um pacote de aditivos, em que o pacote de aditivos compreende um ou mais agentes modificadores de atrito das fórmulas II, III e IV: onde R é hidrocarbila linear ou ramificada, saturada, insaturada ou parcialmente saturada que tem cerca de 8 a cerca de 28 átomos de carbono e n é 0 ou 1. Em algumas modalidades, R pode ter de cerca de 10 a cerca de 25 átomos de carbono. Em algumas modalidades, R pode ter de cerca de 10 a cerca de 20 átomos de carbono. Em algumas modalidades, R pode ter de cerca de 10 a cerca de 18 átomos de carbono.
[0019] O óleo lubrificante precedente pode compreender um óleo para motor.
[0020] Em outro aspecto, a presente descrição fornece um óleo lubrificante que compreende uma grande quantidade de um óleo de base e uma menor quantidade de um pacote de aditivos, em que o pacote de aditivos compreende um ou mais agentes modificadores de atrito que são sais de carboxilato dos compostos de acordo com as fórmulas II, III e IV acima. Os sais de carboxilato têm um cátion que é um cátion metal alcalino, metal alcalino terroso, metal do grupo IIB ou cátion de amônio.
[0021] O óleo lubrificante precedente pode compreender um óleo para motor.
[0022] O pacote de aditivos pode incluir ainda pelo menos um aditivo selecionado do grupo que consiste em antioxidantes, agentes an-tiespumante, compostos que contêm titânio, compostos que contêm fósforo, agentes que aprimoram o índice de viscosidade, redutores do ponto de derramamento e óleos diluentes.
[0023] O óleo lubrificante precedente pode ser um óleo para motor.
[0024] Os óleos para motor ou lubrificantes podem ainda incluir pelo menos um sal dialquilditio fosfato de metal. O pelo menos um sal dialquilditio fosfato de metal pode compreender pelo menos um dialquilditio fosfato de zinco representado pela fórmula a seguir: em que R' e R" podem ser os mesmos ou diferentes porções hidrocar-bila contendo de 1 a 18 átomos de carbono e o número total de átomos de carbono no dialquilditio fosfato de zinco é pelo menos 5. Os grupos R' e R" podem ser independentemente selecionados dentre etila, n-propila, i-propila, n-butila, i-butila, sec-butila, amila, n-hexila, i-hexila, n-octila, decila, dodecila, octadecila, 2-etii-hexila, 4-metil-2-pentanila, fenil, butilfenila, ciclo-hexila, metilciclopentila, propenila e butenila.
[0025] Os grupos alquila do pelo menos um sal dialquilditio fosfato de metal podem ser derivados de álcoois primários, álcoois secundários ou misturas de álcoois primários e secundários.
[0026] 100 porcento em mol dos grupos alquila do pelo menos um dialquilditio fosfato de zinco podem ser derivados de grupos álcool primário. Pelo menos 75 porcento em mol dos grupos alquila do pelo menos um dialquilditio fosfato de zinco podem ser derivados de 4-metil-2-pentanol. Mais de 80 porcento em mol dos grupos alquila do pelo menos um dialquilditio fosfato de zinco podem ser derivados de 4-metil-2-pentanol. O pelo menos um sal dialquilditio fosfato de metal tem dois grupos alquila e pode ter um número total de átomos de carbono de cerca de 5 ou maior. O óleo para motor ou lubrificante ou pode incluir pelo menos dois sais dialquilditio fosfato de metal em que um primeiro sal dialquilditio fosfato de metal compreende grupos alquila derivados de um álcool primário e um segundo sal dialquilditio fosfato de metal compreende grupos alquila derivados de um álcool secundário.
[0027] O óleo lubrificante pode compreender pelo menos um dis-persante. O pelo menos um dispersante pode compreender uma poli-alquileno succinimida. O pelo menos um dispersante pode compreen- der uma poli-isobutileno succinimida tendo um resíduo de poli-isobutileno derivado de poli-isobutileno tendo um peso molecular numérico médio maior do que 900. Alternativamente, o pelo menos um dispersante pode compreender uma poli-isobutileno succinimida tendo um resíduo de poli-isobutileno derivado de poli-isobutileno com um peso molecular numérico médio de cerca de 1200 a cerca de 5000.
[0028] A polialquileno succinimida pode ser pós-tratada com um ou mais compostos selecionados de compostos de boro, anidridos, aldeídos, cetonas, compostos de fósforo, epóxidos e ácidos carboxíli-cos. A poli-isobutileno succinimida pode ser pós-tratada com um composto de boro e em que o teor de boro do óleo lubrificante é de cerca de 200 a 500 ppm de boro.
[0029] O pelo menos um dispersante pode compreender uma poli-isobutileno succinimida compreendendo um resíduo de poli-isobutileno derivado de um poli-isobutileno tendo mais de 50% de vinilideno terminal.
[0030] O dispersante de poli-isobutileno succinimida pode ser derivado de uma amina selecionada dentre trialquileno tetramina e tetral-quileno pentamina.
[0031] A quantidade total de dispersante pode ser menor do que cerca de 20% em peso do peso total do óleo lubrificante. Alternativamente, a quantidade total de dispersante pode estar em uma faixa de 0,1% a 15% em peso do peso total do óleo lubrificante.
[0032] O óleo lubrificante pode compreender pelo menos um detergente.
[0033] O pelo menos um detergente pode compreender dois ou mais detergentes. O primeiro detergente pode ter um número de base total de 40 e 450 e o segundo detergente pode ter um número de base total de até 80.
[0034] O pelo menos um detergente pode incluir um sulfonato, um fenato ou um salicilato.
[0035] O pelo menos um detergente pode compreender pelo menos um composto selecionado dentre sulfonato de cálcio, sulfonato de magnésio, sulfonato de sódio, fenato de cálcio, fenato de sódio, salicilato de cálcio e salicilato de sódio.
[0036] O pelo menos um detergente pode compreender um sal de metal em que o metal é selecionado do grupo que consiste em metais alcalinos e alcalinoterrosos.
[0037] O número total de base do pelo menos um detergente pode ser de até cerca de 450. Alternativamente, o número total de base do pelo menos um detergente pode ser de cerca de 80 a cerca de 350.
[0038] Em ainda outro aspecto, a presente descrição fornece um método para aprimoramento do atrito de filme fino e camada limítrofe entre superfícies em contato que se movem umas em relação às outras, compreendendo a etapa de lubrificação da superfície com uma composição de óleo lubrificante conforme descrito aqui. Em algumas modalidades, as superfícies são as superfícies de contato de um motor.
[0039] Em ainda outro aspecto, a presente descrição fornece um método para aprimoramento do atrito de camada limítrofe entre superfícies em contato que se movem umas em relação às outras compreendendo a etapa de lubrificação da superfície com uma composição de óleo lubrificante, conforme descrito aqui. Em algumas modalidades, as superfícies são as superfícies de contato de um motor.
[0040] Em ainda outro aspecto, a presente descrição fornece um método para aprimoramento do atrito de filme fino entre superfícies em contato que se movem umas em relação às outras, compreendendo a etapa de lubrificação da superfície com uma composição de óleo lubrificante, conforme descrito aqui. Em algumas modalidades, as superfícies são as superfícies em contato de um motor.
DEFINIÇÕES
[0041] As definições de termos a seguir são fornecidas a fim de esclarecer os significados de determinados termos usados aqui.
[0042] Deverá ser notado que, conforme usado aqui e nas reivindicações anexas, as formas no singular "um", "uma", "o" e "a" incluem as referências no plural, a menos que o contexto indique claramente o contrário. Além disso, os termos "um" (ou "uma"), "um(a) ou mais" e "pelo menos um(a)" podem ser usados alternadamente aqui. Os termos "compreendendo", "incluindo", "tendo" e "construído a partir de" também podem ser usados alternadamente.
[0043] A menos que indicado de outra forma, todos os números que expressam quantidades de ingredientes, propriedades, tais como peso molecular, porcentagem, proporção, condições de reação e assim por diante, usados no relatório descritivo e nas reivindicações devem ser entendidos como sendo modificados, em todos os casos, pelo termo "cerca de", quer o termo "cerca de" esteja ou não presente. Consequentemente, a menos que indicado em contrário, os parâmetros numéricos apresentados no relatório descritivo e reivindicações são aproximações que podem variar dependendo das propriedades desejadas que se busca obter pela presente descrição. No mínimo, e não como uma tentativa de limitar a aplicação da doutrina de equivalentes ao escopo das reivindicações, cada parâmetro numérico deve pelo menos ser interpretado à luz do número de algarismos significativos reportados e aplicando-se técnicas comuns de arredondamento. Embora as faixas numéricas e parâmetros que representam o amplo alcance da descrição sejam aproximações, os valores numéricos definidos nos exemplos específicos são reportados de forma tão precisa quanto possível. Qualquer valor numérico, no entanto, contém inerentemente determinados erros necessariamente resultantes do desvio padrão encontrados em suas respectivas medições de testagem.
[0044] Deve ser entendido que cada componente, composto, substituinte ou parâmetro descrito aqui deve ser interpretado como sendo descrito para uso isoladamente ou em combinação com um ou mais de cada e todos os outros componentes, compostos, substituin-tes ou parâmetros descritos aqui.
[0045] Deve ser também entendido que cada quantidade/valor ou faixa de quantidades/valores para cada componente, composto, substituinte ou parâmetro descrito aqui deve ser interpretado como sendo também descrito em combinação com cada quantidade/valor ou faixa de quantidades/valores descritos para qualquer/quaisquer outro(s) componente(s), composto(s), substituinte(s) ou parâmetro(s) descrito aqui e que qualquer combinação de quantidades/valores ou faixas de quantidades/valores para dois ou mais componentes, compostos, substituintes ou parâmetros descritos aqui também são, assim, descritos em combinação uns com os outros para fins da presente descrição.
[0046] Deve ainda ser entendido que cada limite mínimo de cada faixa descrita aqui deve ser interpretado como descrito em combinação com cada limite máximo de cada faixa descrita aqui para o mesmo componente, compostos, substituinte ou parâmetro. Assim, uma descrição de duas faixas deve ser interpretada como uma descrição de quatro faixas derivadas por meio de combinação de cada limite mínimo de cada faixa com cada limite máximo de cada faixa. Uma descrição de três faixas deve ser interpretada como uma descrição de nove faixas derivadas por meio de combinação de cada limite mínimo de cada faixa com cada limite máximo de cada faixa etc.. Além disso, as quantidades/valores específicos de um componente, composto, substituinte ou parâmetro descrito na descrição ou um exemplo devem ser interpretados como uma descrição de um limite mínimo ou máximo de uma faixa e, assim, podem ser combinados com qualquer outro limite míni- mo ou máximo de uma faixa ou quantidade/valor específico para o mesmo componente, composto, substituinte ou parâmetro descrito em outra parte no Pedido para formar uma faixa para este componente, composto, substituinte ou parâmetro.
[0047] Os termos "composição de óleo", "composição de lubrificação", "composição de óleo lubrificante", "óleo lubrificante", "composição de lubrificação", "composição de lubrificação", "composição de lubrificação totalmente formulada" e "lubrificante" são considerados como sendo termos sinônimos totalmente permutáveis que referem-se ao produto de lubrificação acabado que compreende uma grande quantidade de um óleo de base mais uma menor quantidade de uma composição de aditivo.
[0048] Os termos, "óleo de cárter", "lubrificante de cárter", "óleo para motor de combustão", "lubrificante para motor de combustão", "óleo para motor" e "lubrificante para motor" são considerados termos sinônimos totalmente permutáveis que referem-se ao produto de lubrificação de motor de combustão, motor ou cárter acabado compreendendo uma grande quantidade de um óleo de base e uma menor quantidade de uma composição de aditivo.
[0049] Conforme aqui usado, os termos "pacote de aditivos", "concentrado de aditivos" e "composição de aditivos" são considerados termos sinônimos totalmente permutáveis que referem-se à porção da composição de lubrificação excluindo a grande quantidade de estoque de óleo de base. O pacote de aditivos pode ou não incluir um agente que aprimora o índice de viscosidade ou que diminui o ponto de derramamento.
[0050] Conforme aqui usado, os termos "pacote de aditivos para óleo para motor de combustão", "concentrado de aditivos para óleo para motor de combustão", "pacote de aditivos para cárter", "concentrado de aditivos para cárter", "pacote de aditivos para óleo para mo- tor" e "concentrado de aditivos para óleo para motor" são considerados termos sinônimos totalmente permutáveis que referem-se à porção da composição de lubrificação excluindo a grande quantidade de estoque de óleo de base. O pacote de aditivos para óleo para motor de combustão, cárter ou motor pode ou não incluir um agente que aprimora o índice de viscosidade ou que diminui o ponto de derramamento.
[0051] Conforme usado aqui, o termo "substituinte hidrocarbila" ou "grupo hidrocarbila" deve ser usado em seu sentido comum, o qual é bem conhecido por aqueles versados na técnica. Especificamente, ele refere-se a um grupo tendo um átomo de carbono diretamente ligado ao restante da molécula e tendo um caráter predominantemente de hidrocarboneto. "Grupo" e "porção", conforme usado aqui, se destinam a ser permutáveis. Exemplos de grupos hidrocarbila incluem: (a) substituintes de hidrocarboneto, isto é, substituintes ali-fáticos (por exemplo, alquila ou alquenila), substituintes alicíclicos (por exemplo, cicloalquila, cicloalquenila) e substituintes aromáticos, alifáti-cos e aromáticos alicíclicos-substituídos, bem como substituintes cíclicos em que o anel é completado através de outra porção da molécula (por exemplo, dois substituintes juntos formam um grupo alicíclico); (b) substituintes de hidrocarbonetos substituídos, isto é, substituintes que contêm grupos que não são hidrocarboneto os quais, no contexto da presente descrição, não alteram significativamente o caráter predominantemente de hidrocarboneto do substituinte (por e-xemplo, halogênio (especialmente cloro e flúor), hidróxi, alcóxi, mer-capto, alquilmercapto, nitro, nitroso, amino, alquilamino e sulfóxi); e (c) substituintes hetero, isto é, substituintes os quais, apesar de terem um caráter predominantemente de hidrocarboneto, no contexto da presente descrição, contêm outros átomos no anel que não átomos de carbono ou cadeia de outro modo composta por átomos de carbono. Heteroátomos podem incluir enxofre, oxigênio e ni- trogênio e substituintes hetero abrangem substituintes tais como piridi-la, furila, tienila e imidazolila.
[0052] Em geral, não mais do que dois, por exemplo, ou não mais do que um substituinte que não hidrocarboneto estará presente para cada dez átomos de carbono no grupo hidrocarbila. Tipicamente, não há substituintes que não hidrocarboneto no grupo hidrocarbila.
[0053] Conforme usado aqui, o termo "porcento em peso", a menos que expressamente indicado de outra forma, significa a porcentagem que o(s) componente(s), compostos(s) ou substituinte(s) citado(s) representa do peso total de toda a composição.
[0054] Os termos "solúvel", "solúvel em óleo" e "dispersível", conforme usado aqui, podem, mas não necessariamente, indicar que os compostos ou aditivos são solúveis, dissolvíveis, miscíveis ou capazes de serem suspensos no óleo em todas as proporções. Os termos precedentes não significam, no entanto, que o(s) componente(s), compos-tos(s) ou aditivo(s) são, por exemplo, passíveis de solução, suspensão, dissolução ou dispersão estável em óleo até um ponto suficiente para exercer seu efeito pretendido no ambiente no qual o óleo é empregado. Além disso, a incorporação adicional de outros aditivos pode também permitir a incorporação de níveis mais elevados de um composto ou aditivo solúvel ou dispersível em óleo em particular, se desejado.
[0055] O termo "TBN", conforme empregado aqui, é usado para denotar o Número Total de Base (Total Base Number) em mg de KOH/g, conforme medido pelo método da ASTM D2896 ou ASTM D4739.
[0056] O termo "alquila", conforme empregado aqui, refere-se a porções retas, ramificadas, cíclicas e/ou saturadas substituídas tendo uma cadeia de carbono de cerca de 1 a cerca de 100 átomos de carbono.
[0057] O termo "alquenila", conforme empregado aqui, refere-se a porções retas, ramificadas, cíclicas e/ou insaturadas substituídas tendo uma cadeia de carbono de cerca de 3 a cerca de 10 átomos de carbono.
[0058] O termo "arila", conforme empregado aqui, refere-se a compostos aromáticos com um único ou múltiplos anéis que podem incluir alquila, alquenila, alquilarila, amino, hidroxila, alcóxi e/ou halo e/ou heteroátomos incluindo, mas não são limitados a, nitrogênio, oxigênio e enxofre.
[0059] Os lubrificantes, combinações de componente(s) ou com-postos(s), ou componente(s) ou composto(s) individual(is) da presente descrição podem ser adequados para uso em vários tipos de motores de combustão interna. Tipos de motores adequados podem incluir, mas não são limitados a, motores a diesel pesados, automóveis de passageiros, motores a diesel leves, motores a diesel de velocidade média ou motores marítimos. Um motor de combustão interna pode ser um motor a diesel, um motor à gasolina, um motor a gás natural, um motor a biocombustível, um motor a diesel/biocombustível misto, um motor à gasolina/biocombustível misto, um motor a álcool, um motor à gasolina/álcool misto, um motor a gás natural comprimido (Com-pressed Natural Gas - GNC) ou combinações dos mesmos. Um motor de combustão interna pode também ser usado em combinação com uma fonte de energia elétrica ou batería. Um motor assim configurado é comumente conhecido como um motor híbrido. O motor de combustão interna pode ser um motor de 2 tempos, 4 tempos ou rotativo. Motores de combustão interna adequados aos quais as modalidades podem ser aplicadas incluem motores marítimos a diesel, motores de pistão para aviação, motores a diesel de baixa carga e motores para motocicletas, automóveis, locomotivas e caminhões.
[0060] O motor de combustão interna pode conter componente(s) que compreende(m) um ou mais de uma liga de alumínio, chumbo, estanho, cobre, ferro fundido, magnésio, cerâmica, aço inoxidável, compósitos e/ou combinações dos mesmos. O(s) componente(s) po-de(m) ser revestido(s), por exemplo, com um revestimento de carbono de tipo diamante, um revestimento lubrificado, um revestimento que contêm fósforo, um revestimento que contém molibdênio, um revestimento de grafite, um revestimento que contém nanopartículas e/ou combinações ou misturas dos mesmos. A liga de alumínio pode incluir silicatos de alumínio, óxidos de alumínio ou outros materiais cerâmicos. Em uma modalidade, a liga de alumínio compreende uma superfície de alumínio-silicato. Conforme usado aqui, o termo "liga de alumínio" se destina a ser sinônimo de "compósito de alumínio" e descreve um componente ou superfície que compreende alumínio e um ou mais de outros componentes misturados entre si ou reagidos a nível microscópico ou quase microscópico, independentemente da estrutura detalhada dos mesmos. Isto incluiría quaisquer ligas convencionais com outros metais que não alumínio, bem como compósitos ou estruturas similares à liga com elementos ou compostos não metálicos, tal como com materiais de tipo cerâmica.
[0061] A composição lubrificante para um motor de combustão interna pode ser adequada para qualquer lubrificante de motor, independentemente do teor de enxofre, fósforo ou cinzas sulfatadas (ASTM D-874). O teor de enxofre do óleo lubrificante para motor pode ser cerca de 1% em peso ou menor, ou cerca de 0,8% em peso ou menor, ou cerca de 0,5% em peso ou menor, ou cerca de 0,3% em peso ou menor. Em uma modalidade, o teor de enxofre pode estar na faixa de cerca de 0,001% em peso a cerca de 0,5% em peso, ou cerca de 0,01% em peso a cerca de 0,3% em peso. O teor de fósforo pode ser cerca de 0,2% em peso ou menor, ou cerca de 0,1% em peso ou menor, ou cerca de 0,085% em peso ou menor, ou cerca de 0,08% em peso ou menor, ou até cerca de 0,06% em peso ou menor, cerca de 0,055% em peso ou menor, ou cerca de 0,05% em peso ou menor. Em uma modalidade, o teor de fósforo pode ser cerca de 50 ppm a cerca de 1000 ppm, ou cerca de 325 ppm a cerca de 850 ppm. O teor total de cinzas sulfatadas pode ser cerca de 2% em peso ou menor, ou cerca de 1,5% em peso ou menor, ou cerca de 1,1% em peso ou menor, ou cerca de 1% em peso ou menor, ou cerca de 0,8% em peso ou menor, ou cerca de 0,5% em peso ou menor. Em uma modalidade, o teor de cinzas sulfatadas pode ser cerca de 0,05% em peso a cerca de 0,9% em peso, ou cerca de 0,1% em peso a cerca de 0,7% em peso, ou cerca de 0,2% em peso a cerca de 0,45% em peso. Em outra modalidade, o teor de enxofre pode ser cerca de 0,4% em peso ou menor, o teor de fósforo pode ser cerca de 0,08% em peso ou menor e o teor de cinzas sulfatadas pode ser cerca de 1% em peso ou menor. Em ainda outra modalidade, o teor de enxofre pode ser cerca de 0,3% em peso ou menor, o teor de fósforo pode ser cerca de 0,05% em peso ou menor e o teor de cinzas sulfatadas pode ser cerca de 0,8% em peso ou menor.
[0062] Em uma modalidade, a composição de lubrificação pode ter: (i) um teor de enxofre de cerca de 0,5% em peso ou menor, (ii) um teor de fósforo de cerca de 0,1% em peso ou menor e (iii) um teor de cinzas sulfatadas de cerca de 1,5% em peso ou menor.
[0063] Em uma modalidade, a composição de lubrificação é adequada para um motor de combustão interna a diesel marítimo de 2 tempos ou 4 tempos. Em uma modalidade, o motor de combustão a diesel marítimo é um motor de 2 tempos.
[0064] Ainda, os lubrificantes da presente descrição podem ser adequados para satisfazer um ou mais requisitos de especificação da indústria, tais como ILSAC GF-3, GF-4, GF-5, GF-6, PC-11, CI-4, CJ-4, ACEA A1/B1, A2/B2, A3/B3, A5/B5, C1, C2, C3, C4, E4/E6/E7/E9, Eu- ro 5/6,Jaso DL-1, Low SAPS, Mid SAPS ou as especificações do fabricante de equipamento original, tais como dexos™ 1, dexos™ 2, MB-Approval 229.51/229.31, VW 502.00, 503.00/503.01, 504.00, 505.00, 506.00/506.01, 507.00, BMW Longlife-04, Porsche C30, Peugeot Citroen Automobiles B71 2290, Ford WSS-M2C153-H, WSS-M2C930-A, WSS-M2C945-A, WSS-M2C913A, WSS-M2C913-B, WSS-M2C913-C, GM 6094-M, Chrysler MS-6395 ou quaisquer especificações PCMO ou HDD anteriores ou futuras não mencionadas aqui. Em algumas modalidades, para aplicações como óleo para motor de automóveis de passageiros (Passenger Car Motor Oil - PCMO), a quantidade de fósforo no fluido acabado é de 1000 ppm ou menos ou 900 ppm ou menos ou 800 ppm ou menos.
[0065] Outros dispositivos podem não ser adequados para uso com o lubrificante descrito. Um "fluido funcional" é um termo o qual a-brange uma variedade de fluidos incluindo, mas não são limitados a, fluidos hidráulicos para tratores, fluidos de transmissão de energia, incluindo fluidos de transmissão automática, fluidos de transmissão continuamente variável e fluidos de transmissão manual, outros fluidos hidráulicos, alguns óleos de transmissão, fluidos de direção, fluidos usados em turbinas eólicas e compressores, alguns fluidos industriais e fluidos usados em relação a componente de trem de força. Deverá ser notado que, dentro de cada classe de tais fluidos tais como, por exemplo, fluidos de transmissão automática, há uma variedade de diferentes tipos de fluidos em virtude do fato de que os vários dispositi-vos/transmissões têm diferentes designs, os quais levaram à necessidade de fluidos especializados tendo características funcionais acen-tuadamente diferentes. Isto está em contraste com o termo "fluido de lubrificação", o qual é usado para denotar um fluido que não é usado para gerar ou transferir energia como os fluidos funcionais.
[0066] Em relação a fluidos hidráulicos para trator, por exemplo, estes fluidos são produtos para todas as finalidades usados para todas as aplicações de lubrificação em um trator, exceto quanto à lubrificação do motor. Estas aplicações de lubrificação podem incluir lubrificação de caixas de marcha, tomadas de força e embreagem(ens), eixos traseiros, engrenagens de redução, frenagem a úmido e acessórios hidráulicos.
[0067] Quando um fluido funcional é um fluido de transmissão automática, o fluido de transmissão automática deve ter atrito suficiente para que os discos de embreagem transfiram energia. No entanto, o coeficiente de atrito de tais fluidos tem uma tendência a declinar em virtude de efeitos de temperatura à medida que os fluidos aquecem durante operação. É importante que tais fluidos hidráulicos para trator e fluidos de transmissão automática mantenham um alto coeficiente de atrito em temperaturas elevadas, caso contrário, os sistemas de frenagem ou transmissões automáticas podem falhar. Esta não é uma função de óleos para motor.
[0068] Fluidos para trator, e, por exemplo, Super Tractor Universal Oils (STUOs) ou Universal Tractor Transmission Oils (UTTOs), podem combinar o desempenho de óleos para motor com uma ou mais adaptações para transmissões, diferenciais, engrenagens planetárias, frenagem a úmido e desempenho hidráulico. Embora muitos dos aditivos usados para formular um fluido UTTO ou STUO sejam similares em termos de funcionalidade, eles podem ter efeitos deletérios se não incorporados corretamente. Por exemplo, alguns aditivos de pressão extrema e antidesgaste usados em óleos para motor podem ser extremamente corrosivos para o componente de cobre em bombas hidráulicas. Detergentes e dispersantes usados para desempenho de motor à gasolina ou diesel podem ser prejudiciais para o desempenho de frenagem a úmido. Modificadores de atrito usados para aliviar o ruído de frenagem a úmido podem não ter a estabilidade térmica neces- sária para desempenho como um óleo para motor. Cada um desses fluidos, quer funcionais, para trator ou para lubrificação, são concebidos para atender necessidades específicas e rigorosas do fabricante associadas à sua finalidade pretendida.
[0069] As composições de óleo de lubrificação da presente descrição podem ser formuladas em um óleo base apropriado mediante adição de um ou mais aditivos. Os aditivos podem ser combinados com o óleo de base na forma de um pacote de aditivos (ou concentrados) ou, alternativamente, podem ser combinados individualmente com o óleo de base. O lubrificante totalmente formulado pode exibir propriedades de desempenho aprimoradas com base nos aditivos empregados na composição e nas respectivas proporções destes aditivos.
[0070] A presente descrição inclui novas misturas de óleo lubrificante especificamente formuladas para uso como lubrificantes de cár-ter automotivo. Modalidades da presente descrição podem fornecer óleos lubrificantes adequados para aplicações em cárter e tendo aprimoramentos nas seguintes características: retenção de ar, compatibilidade com combustível álcool, capacidade antioxidante, desempenho antidesgaste, compatibilidade com biocombustíveis, propriedades de redução de espuma, redução de atrito, economia de combustível, prevenção pré-ignição, inibição de ferrugem, formação de sedimentos e/ou dispersibilidade de fuligem e tolerância à água.
[0071] Detalhes e vantagens adicionais da descrição serão apresentados em parte na descrição que segue e/ou podem ser depreendidos pela prática da descrição. Os detalhes e vantagens da descrição podem ser concretizados e obtidos por meio dos elementos e combinações particularmente apontadas nas reivindicações anexas. Deve ser entendido que tanto a descrição geral precedente quanto a descrição detalhada a seguir são exemplificativas e explicativas apenas e não são restritivas do escopo da descrição, conforme reivindicado.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0072] Para fins ilustrativos, os princípios da presente descrição são descritos por meio de referência à diversas modalidades exempli-ficativas. Embora determinadas modalidades sejam especificamente descritas aqui, aqueles versados na técnica reconhecerão facilmente que os mesmos princípios são igualmente aplicáveis a e podem ser empregados em outros sistemas e métodos. Antes de explicar as modalidades descritas em detalhes, deve ser entendido que a descrição não está limitada, quanto à sua aplicação, aos detalhes de qualquer modalidade apresentada em particular. Adicionalmente, a terminologia usada aqui é para fins de descrição e não de limitação. Além disso, embora determinados métodos sejam descritos com referência à etapas que são apresentadas aqui em uma ordem determinada, em muitos casos, estas etapas podem ser concretizadas em qualquer ordem, conforme pode ser apreciado por aqueles versados na técnica; o novo método, portanto, não está limitado à configuração particular das etapas descritas aqui.
[0073] A presente invenção fornece um óleo lubrificante que compreende uma grande quantidade de um óleo de base e uma menor quantidade de um pacote de aditivos, em que o pacote de aditivos compreende um produto de reação de lisina e um reagente selecionado do grupo que consiste em um anidrido succínico de hidrocarbila representado por: e um ácido carboxílico representado por R-COOH; onde R é uma radical hidrocarbila linear ou ramificada, saturada, insaturada ou parcialmente saturada que tem cerca de 8 a cerca de 28 átomos de carbono.
[0074] Em outro aspecto, a presente descrição fornece um óleo lubrificante que compreende uma grande quantidade de um óleo de base e uma menor quantidade de um pacote de aditivos, em que o pacote de aditivos compreende um ou mais modificadores de atrito que compreendem um produto da reação de ácido glutâmico, ácido aspár-tico ou uma mistura dos mesmos e uma amina primária representada pela fórmula R-NH2, onde R é conforme definido acima, bem como sais de carboxilato destes produtos de reação, em que os sais de car-boxilato têm um cátion que é um cátion de metal alcalino, metal alcalino terroso, metal do grupo IIB ou amônio.
[0075] A presente invenção também fornece um óleo lubrificante que compreende uma grande quantidade de um óleo de base e uma menor quantidade de um pacote de aditivos, em que o pacote de aditivos compreende um ou mais agentes modificadores de atrito das fórmulas II, III e IV: onde R é um radical hidrocarbila linear ou ramificada, saturada, insatu-rada ou parcialmente saturada que tem cerca de 8 a cerca de 28 átomos de carbono e n é 0 ou 1.
[0076] Em algumas modalidades, o pacote de aditivos compreende pelo menos dois modificadores de atrito diferentes. Em algumas outras modalidades, o pacote de aditivos compreende pelo menos dois modificadores de atrito que são selecionados dentre compostos das fórmulas II, III e IV.
[0077] Em algumas modalidades, R é uma hidrocarbila linear ou ramificada, saturada, insaturada ou parcialmente saturada tendo de cerca de 10 a cerca de 25 átomos de carbono ou de cerca de 10 a cerca de 20 átomos de carbono ou de cerca de 10 a cerca de 18 átomos de carbono.
[0078] Compostos representados pelas fórmulas II, III e IV que são adequados para a presente descrição incluem, por exemplo, succini-mida de dodecenil lisina, ácido 2-amino-5-(octadec-9-en-1-ilamino)-5-oxopentanoico, ácido 2-amino-4-(octadec-9-en-1-ilamino)-4-oxobutanoico, ácido 2-amino-6-(3-(dodec-1-en-1-il)-2,5-dioxopirrolidin- 1- il)hexanoico, ácido 2-amino-6-(octadec-9-enamido)hexanoico, ácido 2- amino-6-(3-icos-1-il)-2,5-dioxopirrolidin-1-il)hexanoico, ácido 2-amino-6-(2,5-dioxo-3-(tetracos-1-en-1-il)pirrolidin-1-il)hexanoico, ácido 2-amino-6-(2,5-dioxo-3-(tetracosil)pirrolidin-1-il)hexanoico, ácido 2-amino-6-(3-icosil)-2,5-dioxopirrolidin-1-il)hexanoico, ácido 2-amino-6-(3-(dodec-2-en-1-il)-2,5-dioxopirrolidin-1-il)hexanoico, ácido 2-amino-6-(3-(non-2-en-1-il)-2,5-dioxopirrolidin-1-il)hexanoico e ácido 2-amino-6-estearamido hexanoico.
[0079] O óleo lubrificante precedente pode compreender um óleo para motor.
[0080] Compostos da fórmula II podem ser sintetizados por uma reação entre anidrido hidrocarbilsuccínico e o aminoácido lisina. O a-nidrido hidrocarbilsuccínico pode ser representado por: onde R é conforme definido acima. Em algumas modalidades, R é uma hidrocarbila linear ou ramificada, saturada, insaturada ou parcialmente saturada, tendo de cerca de 10 a cerca de 25 átomos de carbono, ou de cerca de 10 a cerca de 20 átomos de carbono, ou de cerca de 10 a cerca de 18 átomos de carbono. Métodos para preparo de a-nidridos hidrocarbilsuccínicos são bem conhecidos na técnica.
[0081] O anidrido hidrocarbilsuccínico reage com o grupo ε-amino da lisina. Os reagentes, anidrido hidrocarbilsuccínico e lisina, são dissolvidos em um solvente inerte, tal como um solvente de hidrocarbone-to (por exemplo, heptano, benzeno, tolueno, xileno etc.) e a mistura é submetida a refluxo até que a conversão em succinimida esteja essencialmente completa. Esta reação é, convenientemente, realizada em uma temperatura elevada, de preferência na temperatura de refluxo do solvente, durante um período de tempo suficiente para obter a formação da succinimida desejada. Após formação do produto, o solvente é removido por meio de destilação.
[0082] Compostos da fórmula III podem ser sintetizados por uma reação entre o aminoácido lisina e um ácido carboxílico representado por R-COOH ou R(0)-Cl, em que R é conforme definido acima.
[0083] Compostos da fórmula IV podem ser sintetizados por uma reação entre um ou mais aminoácidos selecionados de ácido glutâmi-co, ácido aspártico e uma mistura dos mesmos e uma amina primária representada por R-NH2, onde R é conforme definido acima.
[0084] Em outro aspecto, a presente descrição fornece um óleo lubrificante que compreende uma grande quantidade de um óleo de base e uma menor quantidade de um pacote de aditivos, em que o pacote de aditivos compreende um ou mais modificadores de atrito que compreendem sais de carboxilato de um produto da reação de lisina e um reagente selecionado do grupo que consiste em um anidrido suc-cínico de hidrocarbila representado pela fórmula I: e um ácido carboxílico representado por R-COOH; onde R é uma hidrocarbila linear ou ramificada, saturada, insaturada ou parcialmente saturada que tem cerca de 8 a cerca de 28 átomos de carbono. Em algumas modalidades, R é uma hidrocarbila linear ou ramificada, saturada, insaturada ou parcialmente saturada tendo de cerca de 10 a cerca de 25 átomos de carbono ou de cerca de 10 a cerca de 20 átomos de carbono ou de cerca de 10 a cerca de 18 átomos de carbono.
[0085] Em outro aspecto, a presente descrição fornece um óleo lubrificante que compreende uma grande quantidade de um óleo de base e uma menor quantidade de um pacote de aditivos, em que o pacote de aditivos compreende um ou mais modificadores de atrito que compreendem sais de carboxilato de um produto da reação de lisina e um reagente selecionado do grupo que consiste em um anidrido suc-cínico de hidrocarbila representado pela fórmula I: e um ácido carboxílico representado por R-COOH; onde R é uma hidrocarbila linear ou ramificada, saturada, insaturada ou parcialmente saturada que tem cerca de 8 a cerca de 28 átomos de carbono. Em algumas modalidades, R é uma hidrocarbila linear ou ramificada, saturada, insaturada ou parcialmente saturada tendo de cerca de 10 a cerca de 25 átomos de carbono, ou de cerca de 10 a cerca de 20 átomos de carbono, ou de cerca de 10 a cerca de 18 átomos de carbono. Os sais de carboxilato têm um cátion que é um cátion de metal alcalino, metal alcalino terroso, metal do grupo IIB ou amônio.
[0086] Em outro aspecto, a presente descrição fornece um óleo lubrificante que compreende uma grande quantidade de um óleo de base e uma menor quantidade de um pacote de aditivos, em que o pacote de aditivos compreende um ou mais modificadores de atrito que compreendem sais de carboxilato de um produto da reação de ácido glutâmico, ácido aspártico ou uma mistura dos mesmos e uma amina primária representada pela fórmula R-NH2, onde R é conforme definido acima, bem como sais de carboxilato destes produtos de reação. Os sais de carboxilato têm um cátion que é um cátion de metal alcalino, metal alcalino terroso, metal do grupo IIB ou amônio.
[0087] Em outro aspecto, a presente descrição fornece um óleo lubrificante que compreende uma grande quantidade de um óleo de base e uma menor quantidade de um pacote de aditivos, em que o pacote de aditivos compreende um ou mais agentes modificadores de atrito que são sais carboxilato de compostos de fórmulas II, III e IV, conforme mostrado acima. Os sais de carboxilato têm um cátion que é um cátion de metal alcalino, metal alcalino terroso, metal do grupo IIB ou amônio.
[0088] Alguns exemplos de cátions para os sais de carboxilato descritos acima incluem, por exemplo, cátions monovalentes, tais como cátions de sódio, lítio e potássio, e cátions bivalentes, tais como cátions de cálcio, magnésio, zinco e bário.
[0089] O óleo lubrificante precedente pode compreender um óleo para motor.
[0090] Em algumas modalidades, o óleo lubrificante da presente descrição pode conter dois ou mais modificadores de atrito, cada um independentemente selecionado de compostos das fórmulas II, III e IV e sais de carboxilato dos mesmos. Os sais de carboxilato têm um cá- tion que é um cátion de metal alcalino, metal alcalino terroso, metal do grupo IIB ou amônio. Tais modalidades são úteis para configuração de propriedades específicas de óleos lubrificantes e, por exemplo, óleos para motores.
[0091] O um ou mais modificadores de atrito da presente descrição podem compreender de cerca de 0,05 a cerca de 2,0% em peso ou 0,1 a cerca de 2,0% em peso, ou cerca de 0,2 a cerca de 1,8% em peso ou cerca de 0,5 a cerca de 1,5% em peso do peso total da composição de óleo lubrificante. Quantidades adequadas dos compostos de modificadores de atrito podem ser incorporadas em pacotes de aditivos para fornecer a quantidade apropriada de um modificador de atrito ao óleo para motor totalmente formulado. O um ou mais modificadores de atrito da presente descrição podem compreender de cerca de 0,1 a cerca de 20% em peso ou cerca de 1,0 a cerca de 20% em peso ou cerca de 2,0 a cerca de 18% em peso ou cerca de 5,0 a cerca de 15% em peso do peso total do pacote de aditivos.
[0092] O um ou mais modificadores de atrito, quando usados em combinação, podem ser usados em uma proporção de 1:100 a 100:1; de 1:1:100 a 1:100:1 a 100:1:1; ou qualquer outra proporção adequada e assim por diante.
[0093] Em algumas modalidades, o pacote de aditivos da presente descrição pode ainda compreender pelo menos um dispersante. O pelo menos um dispersante pode ser um dispersante de succinimida, tal como uma succinimida hidrocarbila substituída. O dispersante pode ser um dispersante desprovido de cinzas.
[0094] Agentes de acilação succínicos hidrocarbila substituídos podem ser usados para produzir succinimidas hidrocarbila substituídas. Os agentes de acilação succínicos hidrocarbila substituídos incluem, mas não são limitados a, ácidos hidrocarbila substituídos, anidri-dos succínicos hidrocarbila substituídos, halogenetos de ácido succíni- co hidrocarbila substituídos (por exemplo, os brometos ácidos e cloretos ácidos) e os ésteres dos ácidos succínicos hidrocarbila substituídos e álcoois inferiores (por exemplo, aqueles que contém até 7 átomos de carbono), isto é, compostos hidrocarbila substituídos os quais podem funcionar como agentes de acilação carboxílicos.
[0095] Agentes de acilação hidrocarbila substituídos podem ser obtidos por meio de reação de uma poliolefina ou poliolefina clorada de peso molecular apropriado com anidrido maleico. Reagentes carboxílicos similares podem ser usados para produzir os agentes de acilação. Tais reagentes podem incluir, mas não são limitados a, ácido maleico, ácido fumárico, ácido málico, ácido tartárico, ácido itacônico, anidrido itacônico, ácido citracônico, anidrido citracônico, ácido mesa-cônico, anidrido etilmaleico, anidrido dimetilmaleico, ácido etilmaleico, ácido dimetilmaleico, ácido hexilmaleico e similares, incluindo os halo-genetos ácidos e ésteres alifáticos inferiores correspondentes.
[0096] O peso molecular da olefina pode variar, dependendo do uso previsto para os anidridos succínicos substituídos. Tipicamente, os anidridos succínicos substituídos podem ter um grupo hidrocarbila de cerca de 8-500 átomos de carbono. No entanto, anidridos succínicos substituídos usados para produzir dispersantes de óleo lubrificante podem ter, tipicamente, um grupo hidrocarbila de cerca de 40-500 átomos de carbono. Com anidridos succínico substituídos de elevado peso molecular, é mais preciso referir-se ao peso molecular numérico médio (Mn), uma vez que as olefinas usadas para produzir estes anidridos succínicos substituídos podem incluir uma mistura de componentes de diferentes pesos moleculares resultantes da polimerização de monômeros de olefina de baixo peso molecular, tais como etileno, propileno e isobutileno.
[0097] A proporção molar de anidrido maleico para olefina pode variar amplamente. Ela pode variar, por exemplo, de cerca de 5:1 a cerca de 1:5 ou, por exemplo, de cerca de 1:1 a cerca de 3:1. Com olefinas, tal como poli-isobutileno tendo um peso molecular numérico médio de cerca de 500 a cerca de 7000 ou, como um outro exemplo, cerca de 800 a cerca de 3000 ou maior e os copolímeros de etile-no/alfa-olefina, o anidrido maleico pode ser usado em excesso este-quiométrico, por exemplo, 1,1 a 3 mois de anidrido maleico por mol de olefina. O anidrido maleico não reagido pode ser vaporizado da mistura de reação resultante.
[0098] Anidridos polialquenil succínicos podem ser convertidos em anidridos polialquil succínico usando condições de redução convencionais, tal como hidrogenação catalítica. Para hidrogenação catalítica, um catalisador adequado é paládio sobre carbono. Similarmente, poli-alquenilsuccinimidas podem ser convertidas em polialquilsuccinimidas usando condições de redução similares.
[0099] O substituinte polialquila ou polialquenila nos anidridos u-sados na presente invenção podem ser, em geral, derivados de polio-lefinas, as quais são polímeros e copolímeros de mono-olefinas, em particular 1-mono-olefinas, tais como etileno, propileno e butileno. A mono-olefina empregada pode ter cerca de 2 a cerca de 24 átomos de carbono ou, como um outro exemplo, cerca de 3 a cerca de 12 átomos de carbono. Outras mono-olefinas adequadas incluem propileno, butileno, particularmente isobutileno, 1-octeno e 1-deceno. Poliolefinas preparadas a partir de tais mono-olefinas incluem polipropileno, polibu-teno, poli-isobuteno e as polialfaolefinas produzidas a partir de 1-octeno e 1-deceno.
[00100] Em alguns aspectos, o dispersante pode incluir uma ou mais alquenil succinimidas de uma amina tendo pelo menos um grupo amino primário capaz de formar um grupo imida. As alquenil succinimidas podem ser formadas por meio de métodos convencionais, tal como por aquecimento de um anidrido alquenil succínico, ácido, ácido- éster, halogeneto ácido ou um alquil éster inferior com uma amina contendo pelo menos um grupo amino primário. O anidrido alquenil succí-nico pode ser produzido facilmente por meio de aquecimento de uma mistura de poliolefina e anidrido maleico para cerca de 180-220 Ό. A poliolefina pode ser um polímero ou copolímero de uma mono-olefina inferior, tal como etileno, propileno, isobuteno e similares, tendo um peso molecular numérico médio na faixa de cerca de 300 a cerca de 3000, conforme determinado por meio de cromatografia de permeação em gel (Gel Permeation Chromatography - GPC).
[00101] Aminas as quais podem ser usadas na formação do disper- sante desprovido de cinzas incluem qualquer uma que tenha pelo menos um grupo amino primário que pode reagir para formar um grupo imida e pelo menos um grupo amino primário ou secundário adicional e/ou pelo menos um grupo hidroxila. Alguns exemplos representativos são: N-metil-propanodiamina, N-dodecilpropanodiamina, N- aminopropil-piperazina, etanolamina, N-etanol-etilenodiamina e similares.
[00102] Aminas adequadas podem incluir alquileno poliaminas, tais como propileno diamina, dipropilenotriamina, di-(1,2-butileno)-triamina e tetra-(1,2-propileno)pentamina. Um outro exemplo inclui as etileno poliaminas, as quais podem ser representadas pela fórmula H2N(CH2CH2-NH)nH, em que n pode ser um número inteiro de cerca de um a cerca de dez. Estas incluem: etileno diamina, dietilenotriamina (DiEthyleneTriAmina - DETA), trietilenotetramina (TriEthyleneTetrAmi-na - TETA), tetraetilenopentamina (TetraEthylenePentAmina - ΤΕΡΑ), pentaetileno hexamina (PentaEthylene HexAmina - PEHA) e similares, incluindo misturas das mesmas, caso em que n é o valor médio da mistura. Tais etileno poliaminas têm um grupo amina primária em cada extremidade, de modo que elas podem formar mono-alquenil succini-midas e bis-alquenil succinimidas. Misturas de etileno poliaminas co- mercialmente disponíveis podem conter quantidades menores de espécies ramificadas e espécies cíclicas, tais como N-aminoetilpiperazina, N,N'-bis(aminoetil)piperazina, Ν,Ν'-bis-(piperazinil)-etano e compostos similares. As misturas comerciais podem ter composições globais aproximadas que caem na faixa correspondendo à dietilenotriamina a tetraetileno pentamina. A proporção molar de anidrido polialquenil succínico para polialquileno poliaminas pode ser cerca de 1:1 a cerca de 3,0:1.
[00103] Em alguns aspectos, o dispersante pode incluir os produtos da reação de uma polietileno poliamina, por exemplo, trietilenotetrami-na ou tetraetilenopentamina, com um ácido carboxílico hidrocarboneto substituído ou anidrido produzido por meio de reação de uma poiiolefi-na, tal como poli-isobuteno, de peso molecular apropriado, com um ácido policarboxílico insaturado ou anidrido, por exemplo, anidrido ma-leico, ácido maleico, ácido fumárico ou similar, incluindo misturas de duas ou mais de tais substâncias.
[00104] Poliaminas que são também adequadas no preparo dos dispersantes descritos aqui incluem N-arilfenilenodiaminas, tais como N-fenilfenilenodiaminas, por exemplo, N-fenil-1,4-fenilenodiamina, N-fenil-1,3-fenilenodiamina e N-fenil-1,2-fenilenodiamina; aminotiazolas, tais como aminotiazola, aminobenzotiazola, aminobenzotiadiazola e aminoalquiltiazola; aminocarbazolas; aminoindolas; aminopirrolas; a-mino-indazolinonas; aminomercaptotriazóis; aminopirimidinas; amino-alquilimidazoias, tais como 1-(2-aminoetil)imidazola, 1-(3-aminopropil)-imidazola; e aminoalquilmorfolinas, tal como 4-(3-aminopropil)morfolina. Estas poliaminas são descritas em maiores detalhes nas Patentes US Nos 4.863.623 e 5.075.383.
[00105] Poliaminas adicionais úteis na formação das succinimidas hidrocarbila substituídas incluem poliaminas tendo pelo menos um grupo amino primário ou secundário e pelo menos um grupo amino terciário na molécula, conforme ensinado nas Patentes US Nos 5.634.951 e 5.725.612. Exemplos não limitativos de poliaminas adequadas incluem N,N,N",N"-tetra-alquildialquilenotriaminas (dois grupos amino terciário terminais e um grupo amino secundário central), N,N,N',N"-tetra-alquiltrialquilenotetraminas (um grupo amino terciário terminal, dois grupos amino terciário internos e um grupo amino primário terminal), N,N,N',N",N,"-penta-alquiltrialquilenotetraminas (um grupo amino terciário terminal, dois grupos amino terciário internos e um grupo amino secundário terminal), tris(dialquilaminoalquil)aminoaiquilmetanos (três grupos amino terciário terminais e um grupo amino primário terminal) e compostos similares, em que os grupos alquila são iguais ou diferentes e, tipicamente, contêm não mais do que cerca de 12 átomos de carbono cada e podem conter de cerca de 1 a cerca de 4 átomos de carbono cada. Como outro exemplo, estes grupos alquila podem ser grupos metila e/ou etila. Reagentes de poliamina deste tipo podem incluir dimetilaminopropila-mina (DiMethylAminoPropylAmina - DMAPA) e N-metil piperazina.
[00106] Hidroxiaminas adequadas aqui incluem compostos, oligô- meros ou polímeros que contêm pelo menos uma amina primária ou secundária capaz de reagir com o ácido ou anidrido succínico hidro-carbila substituído. Exemplos de hidroxiaminas adequadas para uso na presente invenção incluem aminoetiletanolamina (AminoEthylEtha-noIAmine - AEEA), aminopropildietanolamina (AminoPropylDiEthano-lAmine - APDEA), etanolamina, dietanolamina (DiEthanolAmine - DE-A), hexametilenodiamina parcialmente propoxilada (por exemplo, HM-DA-2PO ou HMDA-3PO), 3-amino-1,2-propanodiol, tris(hidroximetil)aminometano e 2-amino-1,3-propanodiol.
[00107] A proporção molar de amina para ácido ou anidrido succínico hidrocarbila substituído pode variar de cerca de 1:1 a cerca de 3,0:1. Outro exemplo de uma proporção molar de amina para ácido ou anidrido succínico hidrocarbila substituído pode variar de cerca de 1,5:1 a cerca de 2,0:1.
[00108] Em algumas modalidades, os óleos lubrificantes incluem pelo menos uma poli-isobutileno succinimida que é pós-tratada. O pós-tratamento pode ser realizado com um ou mais compostos selecionados do grupo que consiste em compostos de boro, anidridos, aldeídos, cetonas, compostos de fósforo, epóxidos e ácidos carboxílicos. A Patente US N° 7.645.726; Patente US N° 7.214.649; e P atente US N° 8.048.831 descrevem alguns métodos pós-tratamento adequados e produtos pós-tratados.
[00109] Pós-tratamento pode ser realizado, por exemplo, por meio de tratamento do dispersante com anidrido maleico e ácido bórico conforme descrito, por exemplo, na Patente US N° 5.789 .353 ou por tratamento do dispersante com nonilfenol, formaldeído e ácido glicólico, conforme descrito, por exemplo, na Patente US N°5.137.980.
[00110] Em uma modalidade, um dispersante de poli-isobutileno succinimida é pós-tratado com um composto de boro e o teor de boro do lubrificante está na faixa de cerca de 200 a cerca de 500 ppm ou na faixa de cerca de 300 a cerca 500 ppm ou na faixa de cerca de 300 a cerca de 400 ppm.
[00111] Em algumas modalidades, o dispersante de polialquileno succinimida da presente descrição pode ser representado pela fórmula: na qual R1 é uma porção hidrocarbila tendo de cerca de 8 a 800 átomos de carbono, X é uma porção alquileno divalente ou alquileno substituído por hidróxi secundário tendo 2 a 3 átomos de carbono, A é hidrogênio ou uma porção hidroxiacila selecionada do grupo que con- siste em glicolila, lactila, 2-hidroxi-metil- propionila e 2,2'-bis-hidroximetil-propionila e na qual pelo menos 30 por cento das ditas porções representadas por A são ditas porções hidroxiacila, n é um número inteiro de 1 a 6 e R2 é uma porção selecionada do grupo que consiste em -NH2, -NHA, em que A é conforme definido acima ou uma porção succinila hidrocarbila substituída tendo a fórmula: em que R1 é conforme definido acima.
[00112] Em algumas outras modalidades, o dispersante de polial-quileno succinimida da presente descrição pode ser representado pela fórmula: onde R1 é uma porção hidrocarbila tendo de 8 a 800 átomos de carbono e tem um peso molecular numérico médio que varia de cerca de 500 a cerca de 10.000; ou R1 tem um peso molecular numérico médio que varia de cerca de 500 a cerca de 3.000.
[00113] Em algumas modalidades, as polialquileno succinimidas têm um resíduo de poli-isobutileno derivado de um poli-isobutileno com um peso molecular numérico médio maior do que cerca de 900 ou na faixa de cerca de 900 a cerca de 5000 ou na faixa de cerca de 1200 a cerca de 5000 ou na faixa de cerca de 1200 a cerca de 3000 ou na faixa de cerca de 1200 a cerca de 2000 ou cerca de 1200.
[00114] Em algumas outras modalidades, os dispersantes de poli- isobutileno succinimida têm um resíduo de poli-isobutileno derivado de um po!i-isobutileno tendo mais do que cerca de 50% de vinilideno terminal ou mais do que cerca de 55% de vinilideno terminal ou mais do que 60% de vinilideno terminal ou mais do que cerca de 70 % vinilideno terminal ou mais do que cerca de 80% de vinilideno terminal. Tal resíduo de poli-isobutileno é também referido como poli-isobutileno altamente reativo ("HR-PIB"). HR-PIB tendo um peso molecular numérico médio que varia de cerca de 800 a cerca de 5000 é particularmente adequado para uso na presente descrição. PIB não altamente reativo convencional tem, tipicamente, um teor de menos de 50% molar, menos de 40% molar, menos de 30% molar, menos de 20% molar ou menos de 10% molar de vinilideno terminal.
[00115] Um HR-PIB tendo um peso molecular numérico médio varia de cerca de 900 a cerca de 3000 pode ser adequado para os óleos para motor da presente descrição. Tal HR-PIB está comercialmente disponível ou pode ser sintetizado por meio da polimerização de isobu-teno na presença de um catalisador não clorado, tal como trifluoreto de boro, conforme descrito na Patente [00116] US N°4.152.499 e Patente US N°5.739.355. Quando usado na reação térmica eno mencionada acima, HR-PIB pode levar à maiores taxas de conversão na reação, bem como quantidades menores de formação de sedimentos em virtude da maior reatividade.
[00117] Os dispersantes podem ser usados em uma quantidade suficiente para constituir até cerca de 20% em peso, com base no peso final da composição de óleo para motor ou lubrificante. Outra quantidade do dispersante que pode ser usada pode ser cerca de 0,1% em peso a cerca de 15% em peso, ou cerca de 0,1% em peso a cerca de 10% em peso, ou cerca de 3% em peso a cerca de 10% em peso ou cerca de 1% em peso a cerca de 6% em peso, ou cerca de 7% em peso a cerca de 12% em peso, com base no peso final dos óleos para motor ou lubrificantes da presente descrição.
[00118] Em algumas modalidades, o pacote de aditivos da presente descrição compreende ainda pelo menos um sal dialquilditio fosfato de metal. Em algumas modalidades, o pacote de aditivos compreende pelo menos dois sais dialquilditio fosfato de metal diferentes. Os sais dialquilditio fosfato de metal podem ser um metal alcalino, metal alcalino terroso, alumínio, chumbo, estanho, molibdênio, manganês, níquel, cobre ou zinco.
[00119] Os dois grupos alquila no sal dialquilditio fosfato de metal podem ser iguais ou diferentes e cada um tem entre 1 e 18 átomos de carbono, ou de 2 a 12 átomos de carbono, ou de 4 a 12 átomos de carbono, ou de 7 a 18 átomos de carbono. De forma a obter solubili-dade em óleo, o número total de átomos de carbono nos grupos alquila pode, em geral, ser de cerca de 5 ou maior. Em algumas modalidades, o sal dialquilditio fosfato de metal no pacote de aditivos compreende um grupo alquila tendo de 1 a 5 átomos de carbono.
[00120] Em algumas modalidades, 100 porcento em mol dos grupos alquila do pelo menos um sal dialquilditio fosfato de metal podem ser derivados de grupos álcool primários. Em algumas modalidades, pelo menos cerca de 75 porcento em mol dos grupos alquila do pelo menos um sal dialquilditio fosfato de metal podem ser derivados de 4-metil-2-pentanol. Em algumas modalidades, mais de 80 porcento em mol dos grupos alquila do pelo menos um sal dialquilditio fosfato de metal podem ser derivados de 4-metil-2-pentanol. Em algumas modalidades, a quantidade do pelo menos um sal dialquilditio fosfato de metal que é derivado de 4-metil-2-pentanol pode ser maior do que 90 porcento em mol e, desejavelmente, 100 porcento em mol.
[00121] O pelo menos um sal dialquilditio fosfato de metal pode ser selecionado de di-hidrocarbil ditiofosfatos de zinco (ZDDP), os quais são sais solúveis em óleo de ácidos di-hidrocarbil ditiofosfóricos e po- dem ser representados pela fórmula a seguir: em que R' e R" podem ser as mesmas ou porções hidrocarbila diferentes contendo de 1 a 18, por exemplo 2 a 12, átomos de carbono e incluindo porções tais como alquila, alquenila, arila, arilalquila, alquilarila e porções cicloalifáticas. Os grupos R' e R" podem ser grupos alquila de 2 a 8 átomos de carbono. Assim, os grupos podem, por exemplo, ser etila, n-propila, i-propila, n-butila, i-butila, sec-butila, amila, n-hexila, i-hexila, n-octila, decila, dodecila, octadecila, 2-etil-hexila, fenila, butil-fenila, ciclo-hexila, metilciclopentila, propenila, butenila. De forma a obter solubilidade em óleo, o número total de átomos de carbono (isto é, R' e R") no ácido ditiofosfórico será, em geral, cerca de 5 ou maior.
[00122] Em algumas modalidades, 100 porcento em mol dos grupos alquila do pelo menos um sal dialquilditio fosfato de zinco podem ser derivados de grupos álcool primário. De acordo com modalidades da descrição, pelo menos cerca de 75 porcento em mol dos grupos alquila de um ou mais componentes do dialquilditio fosfato de zinco são derivados de 4-metil-2-pentanol. Em outra modalidade, mais de 80 porcento em mol dos grupos alquila de um ou mais componentes do dialquilditio fosfato de zinco são derivados de 4-metil-2-pentanol. Em outras modalidades, a quantidade dos um ou mais componentes do dialquilditio fosfato de zinco que é derivado de 4-metil-2-pentanol pode ser maior do que 90 porcento em mol e, desejavelmente, 100 porcento em mol.
[00123] Os sais dialquilditio fosfato de metal podem ser preparados de acordo com técnicas conhecidas formando, primeiro, um ácido dialquilditio fosfórico (DADP), geralmente por meio de reação de um ou mais álcoois e, em seguida, neutralizando o DADP formado com um composto de metal. Para produzir o sal de metal, um composto de me- tal básico ou neutro podería ser usado, mas os óxidos, hidróxidos e carbonatos são mais comumente usados. Os dialquilditio fosfatos de zinco podem ser produzidos por meio de um processo tal como o processo geral descrito na Patente US N°7.368.596.
[00124] Os álcoois apropriados para produção dos sais dialquilditio fosfato de metal podem ser álcoois primários, álcoois secundários ou uma mistura de álcoois primários e secundários. Em uma modalidade, o pacote de aditivos compreende um sal dialquilditio fosfato de metal derivado de um álcool compreendendo um grupo alquila primário e outro sal dialquilditio fosfato de metal derivado de um álcool compreendendo um grupo alquila secundário. Em outra modalidade, o sal dialquilditio fosfato de metal é derivado de pelo menos dois álcoois secundários. Os álcoois podem conter qualquer um de cadeias ramificadas, cíclicas ou retas.
[00125] Em algumas modalidades, os álcoois usados para produzir os sais dialquilditio fosfato de metal podem ser uma mistura com uma proporção de cerca de 100:0 a cerca de 50:50 de álcoois primários para secundários ou, por exemplo, cerca de 60:40 de álcoois primários para secundários. Um exemplo da mistura de álcool contém cerca de 50 a cerca de 100 porcento em mol de cerca de C-ι a cerca de Ci8 álcool primário e até cerca de 50 porcento em mol de cerca de C3 a C18 álcool secundário. Para outro exemplo, o álcool primário pode ser uma mistura de cerca de Ci a cerca de Ci8 álcoois. Como um outro exemplo, o álcool primário pode ser uma mistura de um C4 a cerca de C8 álcool. O álcool secundário pode também ser uma mistura de álcoois. Como um exemplo, o álcool secundário pode compreender um C3 álcool.
[00126] Em uma modalidade, o pacote de aditivos pode incluir um sal dialquilditio fosfato de metal derivado de um álcool compreendendo um grupo alquila primário e outro sal dialquilditio fosfato de metal deri- vado de um álcool compreendendo um grupo alquila secundário.
[00127] Em algumas modalidades, o pelo menos um sal dialquilditio fosfato de metal pode estar presente em um óleo para motor em uma quantidade suficiente para fornecer cerca de 100 a cerca de 1000 ppm de fósforo ou de cerca de 200 a cerca de 1000 ppm de fósforo ou de cerca 300 a cerca de 900 ppm de fósforo ou de cerca de 500 a cerca de 800 ppm de fósforo ou de cerca de 550 a 700 ppm de fósforo.
[00128] Em algumas modalidades, o sal dialquilditio fosfato de metal pode ser um ZDDP. Em algumas modalidades, o pacote de aditivos pode incluir dois ou mais sais dialquilditio fosfatos de metal em que um é um ZDDP. O ZDDP pode compreender uma combinação de cerca de 60 porcento em mol de álcool primário e cerca de 40 porcento em mol de álcool secundário.
[00129] Em algumas modalidades, o pacote de aditivos da presente descrição pode ainda compreender pelo menos um detergente. Em algumas modalidades exemplificativas, os óleos para motor podem incluir dois ou mais detergentes diferentes. Em algumas modalidades, o detergente pode ser um detergente desprovido de enxofre. Pode ser vantajoso, em determinadas circunstâncias, usar detergentes desprovidos de enxofre, porque o enxofre é conhecido por ser venenoso para catalisadores de NOx e fosfatos de zinco são contribuintes chave que causam entupimento de filtros de escapamentos.
[00130] Em algumas modalidades, o detergente compreende um sulfonato, um fenato ou um salicilato. Ainda, estes detergentes podem compreender cálcio, magnésio ou sódio. Exemplos incluem um sulfonato de cálcio, um sulfonato de magnésio, um sulfonato de sódio, um fenato de cálcio e/ou um fenato de zinco.
[00131] O fenato pode ser derivado de pelo menos um alquil-fenol. Podem haver vários grupos alquila sobre um fenol. Os grupos alquila do alquil fenol podem ser ramificados ou não ramificados. Grupos al- quila adequados contêm de 4 a 50 ou 9 a 45 ou 12 a 40 átomos de carbono. Um alquil fenol particularmente adequado é o C12 alquil fenol obtido por meio de alquilação de fenol com tetrâmero de propileno. O fenato de alquila pode ser modificado por meio de reação com ácido carboxílico.
[00132] Fenatos de alquila adequados podem ser preparados por meio de reação de um alquil fenol, por exemplo, octil, nonil, n-decil, cetil ou dioctil fenol, com uma base de metal alcalino ou uma base de metal alcalino terroso, por exemplo, octo-hidrato de hidróxido de bário. Para produção de um fenato superbasificado correspondente, o fenol é reagido com um excesso de base e o excesso neutralizado com um gás ácido, por exemplo, dióxido de carbono.
[00133] O detergente de fenato pode ser sulfurado, o qual é preparado reagindo o fenato de alquila com enxofre elementar para produzir um produto de reação complexo, alquil fenol livre ou o material volátil no produto de reação pode ser removido por meio de destilação a vapor.
[00134] Os detergentes de sulfonato podem ter um grupo alquila com a fórmula R-SO3M, em que M é um metal e R é um substituinte hidrocarbila alifático substancialmente saturado contendo de cerca de 50 a 300 ou de cerca de 50 a 250 átomos de carbono. "Substancialmente saturado" significa que pelo menos cerca de 95% das ligações covalentes carbono-carbono são saturadas. Muitos pontos de insatu-ração tornam a molécula mais facilmente oxidada, degradada e poli-merizada.
[00135] Outros exemplos adequados de detergentes de sulfonato incluem sulfonatos de olefina, os quais são bem conhecidos na técnica. Em geral, eles contêm alquenil sulfonatos de cadeia longa ou hi-droxialcano sulfonatos de cadeia longa (com OH estando sobre um átomo de carbono que não está diretamente ligado ao átomo de car- bono que traz o grupo -S03-). Normalmente, o detergente de sulfonato de olefina compreende uma mistura destes dois tipos de compostos em quantidades variáveis, muitas vezes junto com dissulfonatos de cadeia longa ou sulfato-sulfonatos. Tais sulfonatos de olefina são descritos em muitas patentes, tais como as Patentes US Nos 2.061.618; 3.409.637; 3.332.880; 3.420.875; 3.428.654; 3.506.580.
[00136] Ainda outros detergentes de sulfonato adequados incluem alquilbenzeno sulfonatos, tal como descrito na Patente US N° 4.645.623.
[00137] Os detergentes de salicilato podem ser derivados de ácido salicílico ou salicilatos substituídos, em que um ou mais dos átomos de hidrogênio são substituídos por um átomo de halogênio, particularmente cloro ou bromo, com a cadeia de hidróxi, linear ou ramificada tendo um comprimento de 4 a 45 átomos de carbono, ou de 10 a 30 átomos de carbono de grupos alquila, hidroxialquila, alquenila e alcarila. E-xemplos de grupos alquila adequados incluem: octila, nonila, decila, dodecila, pentadecila, octadecila, eicosila, docosila, tricosila, hexacosi-la, triacontila, dimetilciclo-hexila, etilciclo-hexila, metilciclo-hexila e ci-clo-hexiletila.
[00138] Os detergentes adequados para a presente descrição podem ser sais de metal, tais como sais de metal alcalino ou alcalino terroso. O metal nestes detergentes pode ser cálcio, magnésio, potássio, sódio, lítio, bário ou misturas dos mesmos. Em algumas modalidades, o detergente é desprovido de bário. Um detergente adequado pode incluir sais de metal alcalino ou alcalino terroso de ácidos sulfônicos de petróleo e ácidos mono- ou di-alquilaril sulfônicos de cadeia longa com o grupo arila sendo um de benzila, tolila e xilila. Misturas de sais de dois ou mais metais alcalinos e/ou alcalinoterrosos diferentes podem ser usadas. Similarmente, sais de misturas de dois ou mais ácidos diferentes ou dois ou mais tipos de ácidos diferentes (por exemplo, um ou mais fenatos de cálcio com um ou mais sulfonatos de cálcio) podem também ser usados.
[00139] Exemplos de detergentes contendo metais adequados para a presente descrição incluem, mas não são limitados a, substâncias tais como fenatos de lítio, fenatos de sódio, fenatos de potássio, fenatos de cálcio, fenatos de magnésio, fenatos de lítio sulfurados, fenatos de sódio sulfurados, fenatos de potássio sulfurados, fenatos de cálcio sulfurados e fenatos de magnésio sulfurados, em que cada grupo a-romático contém um ou mais grupos alifáticos para conferir solubilida-de em hidrocarbonetos; os sais básicos de qualquer um dos fenóis ou fenóis sulfurados precedentes (muitas vezes ditos como "fenatos su-perbasificados" ou "fenatos sulfurados superbasificados"); sulfonatos de lítio, sulfonatos de sódio, sulfonatos de potássio, sulfonato de cálcio e sulfonatos de magnésio, em que cada porção de ácido sulfônico está presa a um núcleo aromático o qual, por sua vez, usualmente contém um ou mais substituintes alifáticos para conferir solubilidade em hidrocarbonetos; os sais básicos de qualquer um dos sulfonatos precedentes (muitas vezes ditos como "sulfonatos superbasificados"; salicilatos de lítio, salicilatos de sódio, salicilatos de potássio, salicilatos de cálcio e salicilatos de magnésio, em que a porção aromática é usualmente substituída por um ou mais substituintes alifáticos para conferir solubilidade em hidrocarbonetos; os sais básicos de qualquer um dos salicilatos precedentes (muitas vezes ditos como "salicilatos" superbasificados); os sais de lítio, sódio, potássio, cálcio e magnésio de olefinas fosfossulfuradas hidrolisadas tendo 10 a 2000 átomos de carbono ou de álcoois fosfossulfurados hidrolisados e/ou compostos fenólicos ali-fático substituídos tendo 10 a 2000 átomos de carbono; sais de lítio, sódio, potássio, cálcio e magnésio de ácidos carboxílicos alifáticos e ácidos carboxílicos cicloalifáticos alifático substituídos; os sais básicos dos ácidos carboxílicos precedentes (geralmente ditos como "carboxi- lato superbasificados" e muitos outros sais alcalinos e alcalinoterrosos similares de ácidos orgânicos solúveis em óleo.
[00140] O detergente no óleo de lubrificação da presente descrição podem ser detergentes neutros, com baixo teor de base ou superbasificados e misturas dos mesmos. Substratos para detergentes apropriados incluem fenatos, fenatos contendo enxofre, sulfonatos, salixara-tos, salicilatos, ácidos carboxílicos, ácidos fosfóricos, ácidos mono-e/ou di-tiofosfóricos, alquil fenóis, compostos de alquil fenol acoplados a enxofre e os fenóis ligados em ponte de metileno. Detergentes adequados e seus métodos de preparo são descritos em maiores detalhe em numerosas publicações de patente, incluindo Patente US N° 7.732.390 e referências citadas na mesma.
[00141] A terminologia "superbasificados" refere-se a sais de metal, tais como sais de metal de sulfonatos, carboxilatos e fenatos, em que a quantidade de metal presente excede a quantidade estequiométrica. Tais sais podem ter um nível de conversão acima de 100% (isto é, e-les podem compreender mais de 100% da quantidade teórica de metal necessária para converter o ácido ao seu sal "neutro", "normal"). A expressão "proporção de metal", muitas vezes abreviada como MR, é usada para designar a proporção de equivalentes químicos totais de metal no sal superbasificado para equivalentes químicos de metal em um sal neutro de acordo com a reatividade química e estequiometria conhecidas. Em um sal normal ou neutro, a proporção de metal é um e, em um sal superbasificado, a MR é maior do que um. Tais sais são comumente ditos como sais superbasificados, hiperbasificados ou ba-sificados em excesso e podem ser sais de ácidos orgânicos de enxofre, ácidos carboxílicos ou fenóis.
[00142] Detergentes superbasificados são bem conhecidos na técnica e podem ser detergentes superbasificados de metal alcalino ou alcalino terroso. Tais detergentes podem ser preparados por meio de reação de um óxido de metal ou hidróxido de metal com um substrato e gás dióxido de carbono. O substrato é, tipicamente, um ácido, por exemplo, um ácido tal como um ácido sulfônico alifático substituído, um ácido carboxílico alifático substituído ou um fenol alifático substituído.
[00143] Os detergentes superbasificados podem ter uma proporção de metal de 1,1:1 ou de 2:1 ou 4:1 ou 5:1 ou de 7:1 ou 10:1.
[00144] Em algumas modalidades, o detergente dos óleos lubrificantes da presente descrição é eficaz para reduzir ou prevenir a ferrugem em um motor. Em uma modalidade, o detergente tem um TBN de até 450, de 80 a 350. Em algumas modalidades, o óleo lubrificante tem dois detergentes, em que o primeiro detergente tem um TBN de 40 e 450 e o segundo detergente tem um TBN de até 80. Em algumas modalidades exemplificativas, o TBN do detergente no óleo lubrificante é de até cerca de 450 ou está na faixa de cerca de 80 a 350.
[00145] O detergente nos óleos lubrificantes pode constituir de cerca de 0,1% em peso a cerca de 15% em peso ou cerca de 0,2% em peso a cerca de 10% em peso ou cerca de 0,3 a cerca de 8% em peso ou cerca de 1% em peso a cerca de 4% em peso ou mais de cerca de 4% em peso a cerca de 8% em peso do peso total do óleo lubrificante.
[00146] O pacote de aditivos e óleo lubrificante da presente descrição podem ainda compreender um ou mais componentes opcionais. Alguns exemplos desses componentes opcionais incluem antioxidan-tes, agentes antidesgaste, outros compostos contendo boro, agentes de pressão extrema, outros modificadores de atrito que não os modifi-cadores de atrito da presente descrição, compostos que contêm fósforo, componente(s) que contém(êm) molibdênio, composto(s) ou substi-tuinte(s), agentes antiespumante, compostos que contêm titânio, agentes que aprimoram o índice de viscosidade, agentes que diminuem o ponto de derramamento e óleos diluentes. Outros componentes opcio- nais que podem ser incluídos no pacote de aditivos e óleo para motor da presente descrição são descritos abaixo.
[00147] Cada um dos óleos lubrificantes descritos acima pode ser formulado como óleos para motor.
[00148] Em outro aspecto, a presente descrição refere-se a um método de uso de qualquer um dos óleos lubrificantes descritos acima para aprimorar ou reduzir o atrito de filme fino. Em outro aspecto, a presente descrição refere-se a um método de uso de qualquer um dos óleos lubrificantes descritos acima para aprimorar ou reduzir o atrito de camada limítrofe. Em outro aspecto, a presente descrição refere-se a um método de uso de qualquer um dos óleos lubrificantes descritos acima para aprimorar ou reduzir tanto o atrito de filme fino quanto o atrito de camada limítrofe. Estes métodos podem ser usados para lubrificação de superfícies de qualquer tipo descrito aqui.
[00149] Em ainda outro aspecto, a presente descrição fornece um método para aprimoramento do atrito de filme fino e atrito de camada limítrofe em um motor compreendendo a etapa de lubrificação do motor com um óleo para motor que compreende uma grande quantidade de um óleo de base e uma menor quantidade de um pacote de aditivos, conforme descrito aqui. Modificadores de atrito adequados são aqueles das fórmulas I e II descritas acima. Também adequadas são misturas de dois ou mais modificadores de atrito, cada um independentemente selecionado das fórmulas l-ll, conforme descrito acima.
[00150] Em ainda outro aspecto, a presente descrição fornece um método para aprimoramento do atrito de camada limítrofe em um motor compreendendo a etapa de lubrificação do motor com um óleo para motor que compreende uma grande quantidade de um óleo de base e uma menor quantidade de um pacote de aditivos compreendendo um modificador de atrito, conforme descrito aqui. Modificadores de atrito adequados são aqueles das fórmulas I e II descritas acima. Dois ou mais modificadores de atrito, cada independentemente selecionado das fórmulas I e II, também podem ser usados no óleo para motor.
[00151] Em ainda outro aspecto, a presente descrição fornece um método para aprimoramento do atrito de filme fino em um motor compreendendo a etapa de lubrificação do motor com um óleo para motor que compreende uma grande quantidade de um óleo de base e uma menor quantidade de um pacote de aditivos compreendendo um modi-ficador de atrito, conforme descrito aqui. Modificadores de atrito adequados são aqueles das fórmulas I e II descritas acima. Dois ou mais modificadores de atrito, cada independentemente selecionado das fórmulas I e II, também podem ser usados no óleo para motor. Óleo de Base [00152] O óleo de base usado nas composições de óleo lubrificante aqui pode ser selecionado de qualquer um dos óleos de base nos Grupos l-V, conforme especificado na Petroleum Institute (API) Base Oil Interchangeability Guidelines. Os cinco grupos de óleos de base são os seguintes: Tabela 1 [00153] Grupos I, II e III são estoques de processo de óleo mineral. Óleos de base do Grupo IV contêm espécies moleculares sintéticas verdadeiras, as quais são produzidas por meio de polimerização de hidrocarbonetos olefinicamente insaturados. Muitos óleos de base do Grupo V são também produtos sintéticos verdadeiros e podem incluir diésteres, ésteres de polióis, polialquileno glicóis, compostos aromáticos alquilados, ésteres de polifosfato, éteres de polivinila e/ou éteres polifenílicos e similares, mas também podem ser óleos de ocorrência natural, tais como óleos vegetais. Deverá ser notado que, embora os óleos de base do Grupo III sejam derivados de óleo mineral, o processamento rigoroso que estes fluidos sofrem faz com que suas propriedades físicas sejam muito similares a alguns materiais sintéticos verdadeiros, tais como PAOs. Portanto, óleos derivados de óleos de base do Grupo III podem, algumas vezes, ser ditos como fluidos sintéticos na indústria.
[00154] O óleo de base usado na composição de óleo lubrificante descrita pode ser um óleo mineral, óleo animal, óleo vegetal, óleos sintéticos ou misturas dos mesmos. Óleos adequados podem ser derivados de hidrocraqueamento, hidrogenação, hidrorrefino, óleos não refinados, refinados e duplamente refinados e misturas dos mesmos.
[00155] Óleos não refinados são aqueles derivados de uma fonte natural, mineral ou sintética com ou sem outro tratamento de purificação adicional. Óleos refinados são similares aos óleos não refinados, exceto que eles foram tratados por uma ou mais etapas de purificação, o que pode resultar em aprimoramento de uma ou mais propriedades. Exemplos de técnicas de purificação adequadas são extração de solvente, destilação secundária, extração de ácido ou base, filtração, percolação e similares. Óleos refinados para a qualidade de um óleo comestível podem ou não ser úteis. Óleos comestíveis também podem ser denominados de óleos brancos. Em algumas modalidades, as composições de lubrificante são desprovidas de óleos comestíveis ou brancos.
[00156] Óleos duplamente refinados são também conhecidos como óleos reciclados ou reprocessados. Estes óleos são obtidos de uma forma similar àquela usada para obter óleos refinados usando os mesmos processos ou similares. Muitas vezes, estes óleos são adicionalmente processados por meio de técnicas dirigidas à remoção de aditivos consumidos e produtos da decomposição de óleo.
[00157] Óleos minerais podem incluir óleos obtidos por meio de perfuração ou a partir de plantas e animais e misturas dos mesmos. Por exemplo, tais óleos podem incluir, mas não são limitados a, óleo de rícino, óleo de banha de porco, azeite, óleo de amendoim, óleo de milho, óleo de soja e óleo de linhaça, bem como óleos lubrificantes minerais, tais como óleos de petróleo líquidos e óleos lubrificantes minerais tratados com solventes ou tratados com ácido dos tipos parafínico, naftênico ou parafínico-naftênico mistos. Tais óleos podem ser parcial ou totalmente hidrogenados, se desejado. Óleos derivados de carvão ou de xisto podem também ser úteis.
[00158] Óleos lubrificantes sintéticos úteis podem incluir óleos de hidrocarbonetos, tais como olefinas polimerizadas, oligomerizadas ou interpolimerizadas (por exemplo, polibutilenos, polipropilenos, copolí-meros de propileno/isobutileno); (poli)l-hexenos, (poli)l-octenos, trí-meros ou oligômeros de 1-deceno, por exemplo, (poli)l-decenos, tais materiais sendo frequentemente ditos como α-olefinas e misturas dos mesmos; alquil-benzenos (por exemplo, dodecilbenzenos, tetradecil-benzenos, dinonilbenzenos, di-(2-etil-hexil)-benzenos); polifenilas (por exemplo, bifenilas, terfenilas, polifenilas alquiladas); difenil alcanos, difenil alcanos alquilados, difenil éteres alquilados e sulfuretos de dife-nila alquilados e os derivados, análogos e homólogos dos mesmos ou misturas dos mesmos.
[00159] Outros óleos lubrificantes sintéticos incluem ésteres de po-liol, diésteres, ésteres líquidos de ácidos que contêm fósforo (por e-xemplo, fosfato de tricresila, fosfato de trioctila e o dietil éster de ácido decano fosfônico) ou tetra-hidrofuranos poliméricos. Óleos sintéticos podem ser produzidos através de reações de Fischer-Tropsch e podem, tipicamente, ser hidrocarbonetos de Fischer-Tropsch ou ceras hidroisomerizadas. Em uma modalidade, os óleos podem ser preparados por meio de um processo de síntese de Fischer-Tropsch de gás-para-líquido, bem como a partir de outros óleos de gás-para-líquido.
[00160] A quantidade do óleo de viscosidade lubrificante presente pode ser o equilíbrio restante após subtração de 100% em peso da soma da quantidade dos aditivos de desempenho, incluindo agente(s) que melhora(m) o índice de viscosidade e/ou ponto de derramamento e/ou outros aditivos de tratamento superior. Por exemplo, o óleo de viscosidade lubrificante que pode estar presente em um fluido acabado pode ser uma grande quantidade, tal como mais de cerca de 50% em peso, mais de cerca de 60% em peso, mais de cerca de 70% em peso, mais de cerca de 80% em peso, mais de cerca de 85% em peso ou mais de cerca de 90% em peso.
Antioxidantes [00161] As composições de óleo lubrificante da presente invenção também podem, opcionalmente, conter um ou mais antioxidantes. Compostos antioxidantes são conhecidos e incluem, por exemplo, fe-natos, sulfuretos de fenato, olefinas sulfuradas, terpenosfosfossulfura-dos, ésteres sulfurados, aminas aromáticas, difenilaminas alquiladas (por exemplo, nonil difenilamina, di-nonil difenilamina, octil difenilami-na, di-octil difenilamina), fenil-alfa-naftilaminas, fenil-alfa-naftilaminas alquiladas, aminas impedidas não aromáticas, fenóis, fenóis impedidos, compostos de molibdênio solúveis em óleo, antioxidantes macro-molecuiares ou misturas dos mesmos. Os antioxidantes podem ser usados individualmente ou em combinação.
[00162] O antioxidante de fenol impedido pode conter um grupo bu-tila secundária e/ou butila terciária como um grupo de estereoimpedi- mento. O grupo fenol pode ser ainda substituído por um grupo hidro-carbila e/ou um grupo de ligação em ponte que se liga a um segundo grupo aromático. Exemplos de antioxidantes fenólicos impedidos adequados incluem 2,6-di-terc-butilfenol, 4-metil-2,6-di-terc-butilfenol, 4-etil-2,6-di-terc-butilfenol, 4-propil-2,6-di-terc-butilfenol ou 4-butil-2,6-di-terc-butilfenol ou 4-dodecil-2,6-di-terc-butilfenol. Em uma modalidade, o antioxidante de fenol impedido pode ser um éster e pode incluir, por exemplo, um produto da adição derivado de 2,6-di-terc-butilfenol e um acrilato de alquila, em que o grupo alquila pode conter cerca de 1 a cerca de 18 ou cerca 2 a cerca de 12 ou cerca de 2 a cerca de 8 ou cerca de 2 a cerca de 6 ou cerca de 4 átomos de carbono.
[00163] Antioxidantes úteis podem incluir diarilaminas e fenóis de elevado peso molecular. Em uma modalidade, a composição de óleo lubrificante pode conter uma mistura de uma diarilamina e um fenol de elevado peso molecular, de modo que cada antioxidante possa estar presente em uma quantidade suficiente para constituir até cerca de 5% em peso do antioxidante com base no peso final da composição de óleo lubrificante. Em algumas modalidades, o antioxidante pode ser uma mistura de cerca de 0,3 a cerca de 1,5% de diarilamina e cerca de 0,4 a cerca de 2,5% de fenol de elevado peso molecular em peso, com base no peso final da composição de óleo lubrificante.
[00164] Exemplos de olefinas adequadas que podem ser sulfuradas para formar uma olefina sulfurada incluem propileno, butileno, isobuti-leno, isobutileno, penteno, hexeno, hepteno, octeno, noneno, deceno, undeceno, dodeceno, trideceno, tetradeceno, pentadeceno, hexade-ceno, heptadeceno, octadeceno, nonadeceno, eicoseno ou misturas dos mesmos. Em uma modalidade, hexadeceno, heptadeceno, octadeceno, nonadeceno, eicoseno ou misturas dos mesmos e seus díme-ros, trímeros e tetrâmeros são olefinas especialmente úteis. Alternativamente, a olefina pode ser um aduto de Diels-Alder de um dieno, tal como 1,3-butadieno e um éster insaturado, tal como acrilato de butila.
[00165] Outra classe de olefina sulfurada inclui ácidos graxos sulfu-rados e seus ésteres. Os ácidos graxos são, geralmente, obtidos a partir de óleo vegetal ou animal e contêm, tipicamente, de cerca de 4 a cerca de 22 átomos de carbono. Exemplos de ácidos graxos apropriados e seus ésteres incluem triglicerídeos, ácido oleico, ácido linoleico, ácido palmitoleico ou misturas dos mesmos. Muitas vezes, os ácidos graxos são obtidos a partir de óleo de banha de porco, óleo de sebo, óleo de amendoim, óleo de soja, óleo de semente de algodão, óleo de semente de girassol ou misturas dos mesmos. Os ácidos graxos e/ou éster podem ser misturados com olefinas, tais como a-oiefinas.
[00166] O um ou mais antioxidantes podem estar presentes em faixas em peso de cerca de 0% em peso a cerca de 20% em peso ou cerca de 0,1% em peso a cerca de 10% em peso ou cerca de 1% em peso a cerca de 5% em peso da composição de lubrificação.
Agentes Antidesoaste [00167] As composições de óleo lubrificante aqui também podem, opcionalmente, conter um ou mais agentes antidesgaste. Exemplos de agentes antidesgaste apropriados incluem, mas não são limitados a, um tiofosfato de metal; um éster de ácido fosfórico ou sal do mesmo; um éster de fosfato; um fosfito; um éster carboxílico, éter ou amida que contêm fósforo; uma olefina sulfurada; compostos que contêm tiocar-bamato, incluindo ésteres de tiocarbamato, tiocarbamatos acoplados a alquileno e dissulfuretos de bis-(S-alquilditiocarbamiia); e misturas dos mesmos. Os agentes antidesgaste que contêm fósforo são mais completamente descritos na Patente Européia N°0612 83 9.
[00168] O agente antidesgaste pode estar presente em faixas em peso de cerca de 0% em peso a cerca de 15% em peso ou cerca de 0,01% em peso a cerca de 10% em peso ou cerca de 0,05% em peso a cerca de 5% em peso ou cerca de 0,1% em peso a cerca de 3% em peso do peso total da composição de lubrificação.
Compostos Contendo Boro [00169] As composições de óleo lubrificante aqui podem, opcionalmente, conter um ou mais compostos contendo boro.
[00170] Exemplos de compostos contendo boro incluem ésteres de borato, aminas graxas boradas, epóxidos borados, detergentes bora-dos e dispersantes borados, tais como dispersantes de succinimida borada, conforme descrito na Patente US N°5.883.05 7.
[00171] O composto contendo boro, se presente, pode ser usado em uma quantidade suficiente para constituir até cerca de 8% em peso, cerca de 0,01% em peso a cerca de 7% em peso, cerca de 0,05% em peso a cerca de 5% em peso ou cerca de 0,1% em peso a cerca de 3% em peso do peso total da composição de lubrificação.
Agentes de Pressão Extrema [00172] As composições de óleo lubrificante aqui também podem, opcionalmente, conter um ou mais agentes de pressão extrema. Agentes de pressão extrema (Extreme Pressure - EP) que são solúveis em óleo incluem agentes de EP contendo enxofre e cloroenxofre, agentes de EP de hidrocarboneto clorado e agentes de EP de fósforo. Exemplos de tais agentes de EP incluem ceras cloradas; sulfuretos e polis-sulfuretos orgânicos, tais como dissulfureto de dibenzila, dissulfureto de bis(clorobenzila), tetrassulfureto de dibutila, metil éster de ácido ole-ico sulfurado, alquil fenóis sulfurados, dipenteno sulfurado, terpeno sul-furado e adutos sulfurados de Diels-Alder; hidrocarbonetos fosfossulfu-rados, tal como o produto da reação de sulfureto de fósforo com tere-bintina ou oleato de metila; ésteres de fósforo, tais como fosfitos de di-hidrocarbila e tri-hidrocarbila, por exemplo, dibutilfosfita, di-heptilfosfita, diciclo-hexilfosfita, pentilfenilfosfita; dipentilfenilfosfita, tridecilfosfita, diestearilfosfita e fenil fosfita polipropileno substituída; tiocarbamatos de metal, tais como dioctilditiocarbamato de zinco e diácido de heptil- fenol de bário; sais de amina de ácidos alquil e dialquilfosfóricos incluindo, por exemplo, o sal de amina do produto da reação de um ácido dialquilditiofosfórico com óxido de propileno; e misturas dos mesmos. Modifica d ores de Atrito [00173] As composições de óleo lubrificante aqui também podem conter opcionalmente um ou mais modificadores de atrito adicionais. Modificadores de atrito adequados podem compreender modificadores de atrito contendo metal e desprovidos de metal e podem incluir, mas não são limitados a, imidazolinas, amidas, aminas, succinimidas, ami-nas alcoxiladas, aminas de éter alcoxiladas, óxidos de amina, amido-aminas, nitrilas, betaínas, aminas quaternárias, iminas, sais de aminas, amino guanidinas, alcanolamidas, fosfonatos, compostos contendo metal, ésteres de glicerol, compostos graxos sulfurados e olefinas, óleo de girassol e outros óleos vegetais ou animais que ocorrem naturalmente, ésteres de ácidos dicarboxílicos, ésteres ou ésteres parciais de um poliol e um ou mais ácidos carboxílicos alifáticos ou aromáticos e similares.
[00174] Modificadores de atrito adequados podem conter grupos de hidrocarbila que são selecionados de grupos hidrocarbila de cadeia linear, cadeia ramificada ou aromáticos ou misturas dos mesmos e podem ser saturados ou insaturados. Os grupos hidrocarbila podem ser compostos de átomos de carbono e hidrogênio ou heteroátomos, tais como enxofre ou oxigênio. Os grupos hidrocarbila podem variar de cerca de 12 a cerca de 25 átomos de carbono. Em um modalidade, o modificador de atrito pode ser um éster de ácido graxo de cadeia longa. Em uma modalidade, o éster de ácido graxo de cadeia longa pode ser um monoéster ou um diéster ou um (tri)glicerídeo. O modificador de atrito pode ser uma amida graxa de cadeia longa, um éster graxo de cadeia longa, um derivado de epóxido graxo de cadeia longa ou uma imidazolina de cadeia longa.
[00175] Outros modificadores de atrito adequados podem incluir modificadores de atrito orgânicos, modificadores de atrito orgânicos desprovidos de cinzas sem nitrogênio (desprovidos de metal). Tais modificadores de atrito podem incluir ésteres formados por meio de reação de ácidos carboxílicos e anidridos com alcanóis e incluem, em geral, um grupo terminal polar (por exemplo, carboxila ou hidroxila) covalentemente ligado a uma cadeia de hidrocarboneto oleofílica. Um exemplo de um modificador de atrito orgânico desprovido de cinzas sem nitrogênio é geralmente conhecido como mono-oleato de glicerol (Glycerol MonoOleate - GMO), o qual pode conter mono-, di- e triéste-res de ácido oleico. Outros modificadores de atrito adequados são descritos na Patente US N°6.723.685.
[00176] Modificadores de atrito amínicos podem incluir aminas ou poliaminas. Tais compostos podem ter grupos hidrocarbila que são lineares, saturados ou insaturados ou uma mistura dos mesmos e podem conter de cerca de 12 a cerca de 25 átomos de carbono. Outros exemplos de modificadores de atrito adequados incluem aminas alco-xiladas e aminas de éter alcoxiladas. Tais compostos podem ter grupos de hidrocarbila que são lineares, saturados, insaturados ou uma mistura dos mesmos. Eles podem conter de cerca de 12 a cerca de 25 átomos de carbono. Exemplos incluem as aminas etoxiladas e aminas de éter etoxiladas.
[00177] As aminas e amidas podem ser usadas como tal ou na forma de um aduto ou produto de reação com um composto de boro, tais como um óxido bórico, halogeneto de boro, metaborato, ácido bórico ou um borato de mono-, di- ou tri-alquila. Outros modificadores de atrito adequados são descritos na Patente US N°6.300.2 91.
[00178] Um modificador de atrito pode estar presente em quantidades de cerca de 0% em peso a cerca de 10% em peso ou cerca de 0,01% em peso a cerca de 8% em peso ou cerca de 0,1% em peso a cerca de 4% em peso, com base no peso total da composição de lubrificação.
Componentes Contendo Molibdênio [00179] As composições de óleo lubrificante aqui também podem conter um ou mais compostos contendo molibdênio. Um composto de molibdênio solúvel em óleo pode ter o desempenho funcional de um agente antidesgaste, um antioxidante, um modificador de atrito ou qualquer combinação destas funções. Um composto de molibdênio solúvel em óleo pode incluir ditiocarbamatos de molibdênio, dialquildi-tio fosfatos de molibdênio, ditiofosfinatos de molibdênio, sais de amina de compostos de molibdênio, xantatos de molibdênio, tioxantatos de molibdênio, sulfuretos de molibdênio, carboxilatos de molibdênio, alcó-xidos de molibdênio, um composto de trinuclearorgano-molibdênio e/ou misturas dos mesmos. Os sulfetos de molibdênio incluem dissul-fureto de molibdênio. O dissulfureto de molibdênio pode estar na forma de uma dispersão estável. Em uma modalidade, o composto de molibdênio solúvel em óleo pode ser selecionado do grupo que consiste em ditiocarbamatos de molibdênio, dialquilditiofosfatos de molibdênio, sais de amina de compostos de molibdênio e misturas dos mesmos. Em uma modalidade, o composto de molibdênio solúvel em óleo pode ser um ditiocarbamato de molibdênio.
[00180] Exemplos adequados de compostos de molibdênio que podem ser usados incluem materiais comerciais vendidos sob marcas comerciais, tais como Molyvan 822™, Molyvan™ A, Molyvan 2000™ e Molyvan 855™ da R. T. Vanderbilt Co., Ltda. e Sakura-Lube™ S-165, S-200, S-300, S-310G, S-525, S-600, S-700 e S-710 disponíveis da Adeka Corporation e misturas dos mesmos. Compostos de molibdênio apropriados estão descritos na Patente US N° 5.650. 381; Reedições de Patente US Nos Re 37.363 E1; Re 38929 E1; e Re 40.595 E1.
[00181] Adicionalmente, o composto de molibdênio pode ser um composto de molibdênio ácido. Incluídos estão ácido molíbdico, molib-dato de amônio, molibdato de sódio, molibdato de potássio e outros molibdatos de metais alcalinos e outros sais de molibdênio, por exemplo, molibdato sódico de hidrogênio, M0OCI4, Mo02Br2, Mo203CI6, trió-xido de molibdênio ou compostos de molibdênio ácidos similares. Alternativamente, as composições podem ser supridas com molibdênio por complexos de molibdênio/enxofre de compostos de nitrogênio básicos conforme descrito, por exemplo, nas Patentes US Nos 4.263.152; 4.285.822; 4.283.295; 4.272.387; 4.265.773; 4.261.843; 4.259.195 e 4.259.194; e documento WO 94/06897.
[00182] Outra classe de compostos orgânicos de molibdênio apropriados são compostos trinucleares de molibdênio, tais como aqueles de fórmula Mo3SkLnQz e misturas dos mesmos, em que S representa enxofre, L representa ligantes independentemente selecionados tendo grupos orgânicos com um número suficiente de átomos de carbono para tornar o composto solúvel ou dispersível em óleo, n é de 1 a 4, k varia de 4 a 7, Q é selecionado do grupo de compostos doadores de elétrons neutros, tais como água, álcoois, aminas, fosfinas e éteres e z varia de 0 a 5 e inclui valores não estequiométricos. Pelo menos 21 átomos de carbono no total podem estar presentes em todos os grupos orgânicos dos ligantes ou pelo menos 25, pelo menos 30 ou pelo menos 35 átomos de carbono. Compostos de molibdênio adequados adicionais estão descritos na Patente US N°6.723.6 85.
[00183] O composto de molibdênio solúvel em óleo pode estar presente em uma quantidade suficiente para constituir cerca de 0,5 ppm a cerca de 2000 ppm, de cerca de 1 ppm a cerca de 700 ppm, de cerca de 1 ppm a cerca de 550 ppm, de cerca de 5 ppm a cerca de 300 ppm ou cerca de 20 ppm a cerca de 250 ppm de molibdênio na composição de lubrificação.
Agentes que Aprimoram o índice de Viscosidade [00184] As composições de óleo lubrificante aqui também podem, opcionalmente, conter um ou mais agentes que aprimoram o índice de viscosidade. Agentes que aprimoram o índice de viscosidade adequado podem incluir poliolefmas, copolímeros de olefina, copolímeros de etileno/propileno, poli-isobutenos, polímeros de estireno-isopreno hi-drogenados, copolímeros de éster de ácido maleico/estireno, copolímeros de estireno/butadieno hidrogenados, polímeros de isopreno hi-drogenados, copolímeros de anidrido maleico/alfa-olefina, polimetacri-latos, poliacrilatos, polialquilestirenos hidrogenados, copolímeros de dieno alquenil aril conjugados hidrogenados ou misturas dos mesmos. Agentes que aprimoram o índice de viscosidade podem incluir polímeros em estrela e exemplos adequados são descritos na Publicação US N°2012/0101017 A1.
[00185] As composições de óleo lubrificante aqui também podem, opcionalmente, conter um ou mais agentes que aprimoram o índice de viscosidade dispersantes, além de um agente que aprimora o índice de viscosidade ou em vez de um agente que aprimora o índice de viscosidade. Agentes que aprimoram o índice de viscosidade dispersantes adequados podem incluir poliolefinas funcionalizadas, por exemplo, copolímeros de etileno-propileno que foram funcionalizados com o produto da reação de um agente de acilação (tal como anidrido malei-co) e uma amina; polimetacrilatos funcionalizados com um grupo ami-na ou copolímeros esterificados de estireno-anidrido maleico com uma amina.
[00186] A quantidade total de agente que aprimora o índice de viscosidade e/ou agente que aprimora o índice de viscosidade dispersan-te pode ser cerca de 0% em peso a cerca de 20% em peso, cerca de 0,1% em peso a cerca de 15% em peso, cerca de 0,1% em peso a cerca de 12% em peso ou cerca de 0,5% em peso a cerca de 10% em peso com base no peso total da composição de lubrificação.
Outros Aditivos Opcionais [00187] Outros aditivos podem ser selecionados para desempenhar uma ou mais funções requeridas de um fluido lubrificante. Além disso, um ou mais dos aditivos mencionados podem ser multifuncionais e conferir outras funções, além de ou outras que não a função prescrita aqui.
[00188] A composição de lubrificação de acordo com a presente descrição pode compreender, opcionalmente, outros aditivos de desempenho. Os outros aditivos de desempenho podem ser, além disso, aditivos específicos da presente descrição e/ou podem compreender um ou mais de desativadores de metal, agentes que aprimoram o índice de viscosidade, detergentes, boosters de TBN desprovido de cinzas, modificadores de atrito, agentes antidesgaste, inibidores de corrosão, inibidores de ferrugem, dispersantes, agentes que aprimoram o índice de viscosidade de dispersantes, agentes de pressão extrema, antioxidantes, inibidores de espuma, demulsificantes, emulsificantes, agentes que diminuem o ponto de derramamento, agentes de intu-mescimento de vedação e misturas dos mesmos. Tipicamente, o óleo de lubrificação totalmente formulado conterá um ou mais destes aditivos de desempenho.
[00189] Desativadores de metal adequados podem incluir derivados de triazóisbenzotriazóis (tipicamente toliltriazol), derivados de dimer-captotiadiazola, 1,2,4-triazóis, benzimidazóis, 2- alquilditiobenzimidazóis ou 2-alquilditiobenzotiazóis; inibidores de espuma, incluindo copolímeros de acrilato de etila e acrilato de 2-etil-hexila e opcionalmente acetato de vinila; demulsificantes, incluindo fosfatos de trialquila, polietileno glicóis, óxidos de polietileno, óxidos de polipropileno e polímeros de (óxido de etileno-óxido de propileno); a-gentes que diminuem o ponto de derramamento, incluindo ésteres de anidrido maleico-estireno, polimetacrilatos, poliacrilatos ou poliacrila- midas.
[00190] Inibidores de espuma adequados incluem compostos com base em silício, tais como siloxanos.
[00191] Agentes que diminuem o ponto de derramamento adequado podem incluir polimetilmetacrilatos ou misturas dos mesmos. Agentes que diminuem o ponto de derramamento podem estar presentes em uma quantidade suficiente para constituir de cerca de 0% em peso a cerca de 1% em peso, cerca de 0,01% em peso a cerca de 0,5% em peso ou cerca de 0,02% em peso a cerca de 0,04% em peso, com base no peso total da composição de óleo lubrificante.
[00192] Inibidores de ferrugem adequados podem ser um único composto ou uma mistura de compostos tendo a propriedade de inibição de corrosão de superfícies metálicas ferrosas. Exemplos não limi-tativos de inibidores de ferrugem úteis neste caso incluem ácidos orgânicos solúveis em óleo de elevado peso molecular, tais como ácido 2-etil-hexanoico, ácido láurico, ácido mirístico, ácido palmítico, ácido oleico, ácido linoleico, ácido linolênico, ácido beênico e ácido cerótico, bem como ácidos policarboxílicos solúveis em óleo, incluindo ácidos diméricos e triméricos, tais como aqueles produzidos a partir de ácidos graxos de óleo de sebo, ácido oleico e ácido linoleico. Outros inibidores de corrosão adequados incluem ácidos alfa,ômega-dicarboxílicos de cadeia longa na faixa de peso molecular de cerca de 600 a cerca de 3000 e ácidos alquenil succínicos nos quais o grupo alquenila contém cerca de 10 ou mais átomos de carbono, tais como ácido tetrapro-penil succínico, ácido tetradecenil succínico e ácido hexadecenil suc-cínico. Outro tipo útil de inibidores de corrosão ácidos são os meio-ésteres de ácidos alquenil succínicos que têm cerca de 8 a cerca de 24 átomos de carbono no grupo alquenila com álcoois, tais como poli-glicóis. As meio-amidas correspondentes destes ácidos alquenil succínicos são também úteis. Um inibidor de ferrugem útil é um ácido orgâ- nico de elevado peso molecular. Em algumas modalidades, a composição de óleo para motor ou lubrificante é desprovido de um inibidor de ferrugem.
[00193] O inibidor de ferrugem pode ser usado em uma quantidade suficiente para constituir cerca de 0% em peso a cerca de 5% em peso, cerca de 0,01% em peso a cerca de 3% em peso, cerca de 0,1% em peso a cerca de 2% em peso, com base no peso total da composição de óleo lubrificante.
[00194] Em termos gerais, um lubrificante de cárter adequado pode incluir componente(s) aditivo(s) nas faixas listadas na tabela a seguir. Tabela 2 [00195] As percentagens de cada componente acima representam a percentagem em peso total de cada componente, com base no peso total da composição de óleo lubrificante final. O restante ou equilíbrio da composição de óleo lubrificante consiste em um ou mais óleos de base. Os aditivos usados na formulação das composições descritas aqui podem ser misturados com o óleo de base individualmente ou em várias subcombinações. No entanto, pode ser adequado misturar to-do(s) o(s) componente(s) concorrentemente usando um concentrado de aditivos (isto é, aditivos mais um diluente, tal como um solvente de hidrocarboneto).
EXEMPLOS
[00196] Os exemplos a seguir são ilustrativos, mas não limitativos, dos métodos e composições da presente descrição. Outras modificações e adaptações adequadas da variedade de condições e parâmetros normalmente encontrados no campo e os quais serão óbvios para aqueles versados na técnica estão dentro do escopo da descrição. Exemplo 1: Succinimida 1 [00197] Uma caldeira de resina de 500 mL equipada com agitador mecânico, sifão de Dean Stark e um termoparfoi carregada com 100 g (0,25 moi) de C20-24 anidrido succínico e 36,5 g (0,25 mol) de lisina. A mistura de reação foi aquecida a 160 Ό sob vácuo d urante 3 h. A mistura de reação foi, então, diluída com 132 g de óleo de processo e filtrada, proporcionando 247,4 g de produto.
Exemplo 2: Succinimida 2 [00198] O Exemplo 2 utilizou as mesmas condições de reação conforme no Exemplo 1, mas com 112,2 g (0,4 mol) de anidrido dodecenil succínico e 58,5 g (0,4 mol) de lisina como os reagentes. A mistura de reação foi diluída com 152,2 g de óleo de processo e filtrada, proporcionando 289,1 g de produto.
Exemplo 3: Amida 1 [00199] Uma caldeira de resina de 500 mL equipada com agitador mecânico, sifão de Dean Stark e um termopar foi carregada com 53,2 g (0,4 mol) de ácido aspártico e 200 g de água. A mistura de reação foi agitada e aquecida a 80 O sob nitrogênio e 153,6 g (0,4 mol) de Ar-meen® OL (uma amina oleica disponível da Akzo Nobel) foram adicionados através de um funil de adição. A mistura de reação foi diluída com 199,6 g de óleo de processo e aquecida a 130 Ό durante 16 h após destilação de água, proporcionando 379,2 g de um óleo amarelo viscoso com TAN(D664) 50,4 (teórico: 56).
[00200] A composição de lubrificante de base usada nas misturas da Tabela 3 foi um óleo SAE 5W-20 de qualidade GF-5 formulado sem um modificador de atrito. O Exemplo Comparativo A incluía apenas esta mesma composição lubrificante de base sem qualquer modificador de atrito acrescentado. Um exemplo de óleo lubrificante de acordo com a presente descrição foi preparado usando a composição preparada no Exemplo 1 como um modificador de atrito.
[00201] Os óleos lubrificantes foram submetidos a um teste de um equipamento de lubricidade de alta frequência (High Frequency Reci-procating Rig - HFRR) e um teste de atrito de filme fino (Thin Film Fric-tion - TFF). Um HFRR da PCS Instruments foi usado para medir os coeficientes de atrito em regime de lubrificação limítrofe. Os coeficientes de atrito foram medidos a 130 Ό entre uma esfe ra de metal SAE 52100 e um disco de metal SAE 52100. A esfera foi oscilada através do disco com uma frequência de 20 Hz ao longo de um trajeto de 1 mm com uma carga aplicada de 4,0 N. A capacidade do lubrificante de reduzir o atrito da camada limítrofe foi refletida pelos coeficientes de atrito de regime de lubrificação limítrofe determinados.
[00202] O teste de atrito de filme fino mede os coeficientes de tração em regime de lubrificação de filme fino usando uma Mini-Traction Ma-chine da PCS Instruments. Estes coeficientes de tração foram medidos a 130 Ό com uma carga aplicada de 35N entre um disco de aço ANSI 52100 e uma esfera de aço ANSI 52100 à medida que o óleo estava sendo puxado através da zona de contato em uma velocidade de arraste de 500 mm/s. Uma proporção de deslizamento para rolamento de 20% entre a esfera e o disco foi mantida durante as medições. A capacidade do lubrificante de reduzir o atrito de filme fino foi refletida pelos coeficientes de tração em regime de lubrificação de filme fino determinados.
[00203] Os resultados do teste High Frequency Reciprocating Rig e Atrito de Filme Fino obtidos neste exemplo são apresentados na Tabela 3. O coeficiente de atrito para atrito de camada limítrofe e o coeficiente de tração de atrito de filme fino foram significativamente mais baixos nos lubrificantes com modificador de atrito da presente descrição quando comparado com lubrificantes sem modificadores de atrito. Os resultados demonstram que os óleos lubrificantes de acordo com a presente descrição podem reduzir eficazmente tanto o atrito de filme fino quanto o atrito de camada limítrofe quando comparado com um lubrificante sem um modificador de atrito.
Tabela 3 Misturas de Teste 2-3 e Exemplos Comparativos B-C
[00204] A composição de lubrificação de base usada nas misturas da Tabela 4 foi um óleo SAE 5W-20de qualidade GF-5 formulado sem um modificador de atrito ou um dispersante. Os Exemplos Comparativos B e C incluíam esta mesma composição de lubrificação de base com o dispersante indicado, mas sem qualquer modificador de atrito acrescentado. As misturas de óleos lubrificantes de acordo com a presente descrição foram preparadas usando uma succinimida como modificador de atrito em combinação com um dispersante. A succinimida usada nas misturas 2-3 foi a succinimida do Exemplo 1. Os óleos lubri- ficantes destes exemplos continham também dispersantes, a saber, succinimida de 2100-2300 MW (Dispersante 1) e succinimida borada de 1300 MW (Dispersante 2). O peso molecular indicado refere-se ao peso molecular inicial do reagente de HR-PIB. Para fins de comparação, óleos lubrificantes sem modificador de atrito, mas cada um com o mesmo dispersante conforme usado nas misturas de teste 2 e 3, respectivamente, também foram preparados.
[00205] Os óleos lubrificantes foram submetidos a testes High Fre-quency Reciprocating Rig e atrito de filme fino. Os resultados do teste High Frequency Reciprocating Rig e atrito de filme fino para estes ó-leos lubrificantes são apresentados na Tabela 4. O coeficiente de atrito para o atrito de camada limítrofe e o coeficiente de tração para atrito de filme fino foram significativamente mais baixos nos lubrificantes com succinimida quando comparado com os mesmos lubrificantes sem modificador de atrito. Estas reduções foram similares quando qualquer dispersante foi usado no lubrificante. É evidente que os óleos lubrificantes de acordo com a presente descrição podem reduzir efetivamente o atrito de filme fino e o atrito de camada limítrofe em lubrificantes contendo dispersantes quando comparado com um lubrificante contendo dispersante sem um modificador de atrito.
Tabela 4 Misturas de teste 4-7 e Exemplos Comparativos D-G
[00206] A composição de lubrificação de base usada nas misturas da Tabela 5 foi um óleo SAE 5W-20de qualidade GF-5 formulado sem um modificador de atrito. Os Exemplos Comparativos D-G incluíam esta mesma composição de lubrificação de base com o detergente indicado, mas sem qualquer modificador de atrito acrescentado. As misturas de óleos lubrificantes de acordo com a presente descrição foram preparadas usando o modificador de atrito do Exemplo 1 em combinação com os detergentes especificados. Os detergentes usados em ó-leos lubrificantes incluíam sulfonato superbasificado (sulfonato OB), sulfonato neutro e salicilato. Os detergentes testados continham cálcio. Os Exemplos Comparativos continham o mesmo óleo de lubrificação e detergente, mas nenhum modificador de atrito.
[00207] Os óleos lubrificantes foram submetidos a testes High Fre-quency Reciprocating Rig e atrito de filme fino. Os resultados do teste High Frequency Reciprocating Rig e atrito de filme fino para estes ó-leos lubrificantes são apresentados na Tabela 5. Os coeficientes de atrito para atrito de camada limítrofe foram significativamente mais baixos em lubrificantes incluindo o Exemplo 1 e um detergente quando comparado com os mesmos lubrificantes com detergente, mas sem modificadores de atrito. Além disso, o coeficiente de tração para atrito de filme fino foi também menor em lubrificantes incluindo o Exemplo 1 e um detergente quando comparado com lubrificantes com detergente superbasificados, mas sem modificadores de atrito.
Tabela 5 [00208] Outras modalidades da presente descrição serão evidentes para aqueles versados na técnica considerando o relatório descritivo e prática das modalidades descritas aqui. Pretende-se que o relatório descritivo e os exemplos sejam considerados exemplificativos apenas, com o verdadeiro escopo da descrição sendo indicado pelas reivindicações a seguir.
[00209] Todos os documentos mencionados aqui são incorporados por referência total ou alternativamente para fornecer a descrição para a qual eles foram especificamente citados.
[00210] As modalidades precedentes são suscetíveis à variações consideráveis na prática. Consequentemente, as modalidades não se destinam a estar limitadas às exemplificações específicas apresentadas acima. Em vez disso, as modalidades precedentes estão dentro do espírito e escopo das reivindicações anexas, incluindo os equivalentes das mesmas disponíveis como uma matéria de direito.
[00211] O(s) requerente(s) não pretende(m) dedicar quaisquer modalidades descritas ao público e, até o ponto em que quaisquer modificações ou alterações divulgadas podem, literalmente, não cair no escopo das reivindicações, elas são consideradas parte das mesmas sob a doutrina de equivalentes.
REIVINDICAÇÕES

Claims (28)

1. Óleo lubrificante compreendendo uma grande quantidade de um óleo de base e uma menor quantidade de um pacote de aditivos, em que o pacote de aditivos compreende um ou mais modificado-res de atrito selecionados dentre compostos das fórmulas II, III e IV e sais de carboxilato dos mesmos: caracterizado pelo fato de que R é uma hidrocarbila linear ou ramificada, saturada, insaturada ou parcialmente saturada tendo de 8 a 28 á-tomos de carbono e n é 0 ou 1; e os sais de carboxilato têm um cátion que é um cátion de metal alcalino, metal alcalino terroso, metal do grupo IIB ou amônio.
2. Óleo lubrificante de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o pacote de aditivos compreende pelo menos dois modificadores de atrito.
3. Óleo lubrificante de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o pacote de aditivos compreende pelo menos dois modificadores de atrito das fórmulas II, III e IV.
4. Óleo lubrificante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que R tem de 10 a 25 á-tomos de carbono.
5. Óleo lubrificante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que R tem de 10 a 20 á-tomos de carbono.
6. Óleo lubrificante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que R tem de 10 a 18 á-tomos de carbono.
7. Óleo lubrificante compreendendo uma grande quantidade de um óleo de base e uma menor quantidade de um pacote de aditivos, caracterizado pelo fato de que o pacote de aditivos compreende um ou mais modificadores de atrito compreendendo o produto da reação de lisina e um reagente selecionado de um anidrido succínico de hidrocarbila representado pela fórmula I: e um ácido carboxílico representado por R-COOH, em que R é uma hidrocarbila de cadeia linear ou ramificada, saturada, insaturada ou parcialmente saturada tendo de 8 a 28 átomos de carbono e sais de carboxilato da mesma, em que os sais de carboxilato têm um cátion que é um cátion de metal alcalino, metal alcalino terroso, metal do grupo II B ou amônio.
8. Óleo lubrificante de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o reagente é um anidrido succínico de hidrocarbila representado pela fórmula I:
9. Óleo lubrificante de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o reagente é um ácido carboxílico representado por R-COOH.
10. Óleo lubrificante compreendendo uma grande quantidade de um óleo de base e uma menor quantidade de um pacote de aditivos, caracterizado pelo fato de que o pacote de aditivos compreende um ou mais modificadores de atrito compreendendo o produto da reação de ácido glutâmico, ácido aspártico ou uma mistura dos mesmos e um amina primária representada por R-NH2, onde R é uma hidrocarbila linear ou ramificada, saturada, insaturada ou parcialmente saturada tendo de 8 a 28 átomos de carbono ou um sal de carboxilato da mesma, em que o sal carboxilato tem um cátion que é um cátion de metal alcalino, metal alcalino terroso, metal do grupo IIB ou amônio.
11. Óleo lubrificante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o óleo de base é selecionado de óleos de base dos Grupos I, II, III, IV e misturas dos mesmos.
12. Óleo lubrificante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o pacote de aditivos compreende ainda pelo menos um sal dialquilditio fosfato de metal.
13. Óleo lubrificante de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um sal dialquilditio fosfato de metal compreende pelo menos um dialquilditio fosfato de zinco representado pela fórmula: em que R' e R" podem ser os mesmos ou diferentes radicais hidrocarbila contendo de 1 a 18 átomos de carbono e o número total de átomos de carbono no dialquilditio fosfato de zinco é pelo menos 5.
14. Óleo lubrificante de acordo com a reivindicação 13, ca- racterizado pelo fato de que R' e R" são independentemente selecionados de grupos etila, n-propila, i-propila, n-butila, i-butila, sec-butila, 4-metil-2-pentanila, amila, n-hexila, i-hexila, n-octila, decila, dodecila, octadecila, 2-etil-hexila, fenila, butilfenila, ciclo-hexila, metilciclopentila, propenila e butenila.
15. Óleo lubrificante de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que 100 porcento molar dos grupos alquila do pelo menos um dialquilditio fosfato de zinco são derivados de grupos álcool primário.
16. Óleo lubrificante de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que pelo menos 75 porcento molar dos grupos alquila do pelo menos um dialquilditio fosfato de zinco são derivados de 4-metil-2-pentanol.
17. Óleo lubrificante de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que mais de 80 porcento molar dos grupos alquila do pelo menos um dialquilditio fosfato de zinco são derivados de 4-metil-2-pentanol.
18. Óleo lubrificante de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 17, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um sal dialquilditio fosfato de metal tem dois grupos alquila tendo um número total de átomos de carbono de 5 ou maior.
19. Óleo lubrificante de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 18, compreendendo pelo menos dois sais dialquilditio fosfato de metal, caracterizado pelo fato de que um primeiro sal dialquilditio fosfato de metal compreende grupos alquila derivados de um álcool primário e um segundo sal dialquilditio fosfato de metal compreende grupos alquila derivados de um álcool secundário.
20. Óleo lubrificante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 19, caracterizado pelo fato de que o óleo lubrificante é um óleo para motor.
21. Óleo lubrificante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 20, caracterizado pelo fato de que o pacote de aditivos compreende ainda pelo menos um componente selecionado do grupo que consiste em antioxidantes, agentes antiespumante, compostos que contêm titânio, compostos que contêm fósforo, agentes que aprimoram o índice de viscosidade, agentes que diminuem o ponto de derramamento e óleos diluentes.
22. Óleo lubrificante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 21, caracterizado pelo fato de ainda compreender pelo menos um dispersante.
23. Óleo lubrificante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 22, caracterizado pelo fato de ainda compreender pelo menos um detergente.
24. Óleo lubrificante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 21, caracterizado pelo fato de que o pacote de aditivos compreende um dispersante e/ou um detergente e em que o dito lubrificante compreende um total de pelo menos 5% em peso de dispersante e/ou detergente.
25. Método para aprimoramento de atrito de filme fino e/ou atrito de camada limítrofe de um motor caracterizado pelo fato de compreender a etapa de lubrificação do motor com o óleo lubrificante como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 24.
26. Método de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de que o atrito de filme fino e/ou atrito de camada limítrofe aprimorado é determinado em relação a uma composição idêntica na ausência de um ou mais modificadores de atrito.
27. Método de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de que pelo menos o atrito de camada limítrofe é aprimorado.
28. Método de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de que pelo menos o atrito de filme fino é aprimorado.
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