BR102014014194A2

BR102014014194A2 - Fita de haste

Info

Publication number: BR102014014194A2
Application number: BRBR102014014194-4A
Authority: BR
Inventors: Jan-Harm Mulder
Original assignee: Arnold Jäger Holding GmbH
Priority date: 2013-06-12
Filing date: 2014-06-11
Publication date: 2015-03-24
Also published as: DK2813134T3; EP2813134A1; US20140367229A1; ES2704500T3; EP2813134B1; BR102014014194B1; US9033138B2

Abstract

Resumo fita de haste esta invenção refere-se a uma fita de haste para transportador de fita de haste de máquinas agrícolas com hastes arranjadas perpendiculares à direção de movimento e paralelas entre si, sendo que pelo menos uma das hastes apresenta regiões extremas planas e furada, com as quais ela apoia sobre cintos sem fim, resistentes a tração, elásticos, com movimento paralelo entre si, e é fixada por meio de rebites ou meios de fixação semelhantes, que atravessam as regiões extremas e os cintos. Objetivo da invenção é disponibilizar uma fita de haste desse tipo, a qual pode ser fabricada com um passo de haste que difere do passo dos locais de fixação sobre os cintos, particularmente é menor que o mesmo. Este objetivo é alcançado em que com a pelo menos uma haste (5) unida com os cintos (2) é unida rigidamente pelo menos uma outra haste (10), sendo que a pelo menos uma outra haste (10) é livre de contato com os cintos (2). 1/1

Description

"FITA DE HASTE" Campo técnico [001] A presente invenção refere-se a uma fita de haste para transportadores de fita de haste de máquinas agricolas conforme o conceito geral da reivindicação 1. Técnica anterior [002] A fita de haste desse tipo são conhecidas da DE 195 20 925 Al. Desvantajoso nessa conhecida fita de haste é que uma pluralidade de locais de união entre as hastes e os cintos tem que ser previstos. Isto acontece particularmente para padrão de haste pequeno. [003] Essa desvantagem existe também em fitas de haste, cujo cinto são previstos com excêntrico para o acionamento de balanço. Os cintos correm com seus excêntricos sobre as rodas de deflexão e condução, as quais são previstas com meios, que agarram nos espaçamentos entre os excêntricos, também apresentam o mesmo passo que os excêntricos, e acionam de modo obrigatório ou guiam as fitas de haste. Uma fita de haste deste tipo é, por exemplo, conhecida da DE 10 2007 049 839 B3. Para as fitas de haste desse tipo, o passo das hastes corresponde ao passo dos excêntricos, já que os locais de fixação das hastes se encontram nos espaços entre os excêntricos. Isso é então desvantajoso, quando uma fita de haste com determinado passo de haste tem que ser trocada por uma outra fita com outro passo de haste. Existe então a necessidade de trocar não somente as fitas, mas também as correspondentes rodas de deflexão e condução. [004] Para eliminar essa desvantagem, na DE 34 41 605 Al é proposto que os excêntricos não guiem sobre toda a largura do cinto, mas são prevista zonas de margem as quais são livre de excêntricos. Dessa forma é possível a fixação das hastes sobre os cintos independentemente do passo dos excêntricos. Com base nessa solução podem ser produzidas fitas de haste nas quais o passo de haste difere do passo dos excêntricos, particularmente pode ser menor.

Sumário [005] Objetivo da presente invenção é disponibilizar uma fita de haste genérica para transportadores de fita de haste. [006] Objetivo da presente invenção é disponibilizar uma fita de hastes para transportadores de fita de haste a qual pode ser produzida com um passo de haste que difere do passo dos locais de fixação sobre os cintos, particularmente é menor que este. [007] Esse objetivo é solucionado com uma fita de haste para transportador de fita de haste, a qual apresenta as características da reivindicação 1. [008] Com base na solução conforme a invenção, por exemplo, para passo constante dos locais de fixação das hastes sobre os cintos pode ser diminuído o passo de haste. Nesse sentido, as hastes não unidas com os cintos são introduzidas com seus extremos profundamente nos lados internos de cinto para aproveitar ao máximo a largura útil das hastes. Para alcançar uma carga vantajosa do cinto faz sentido quando os eixos longitudinais das hastes se encontram aproximadamente nas fases neutra dos cintos. Para isso é necessário, conforme a invenção, simplesmente dobrar correspondentemente para baixo as hastes unidas com os cintos. As hastes não unidas com os cintos podem então ser acabadas sobre todo o seu comprimento gerado já que elas se encontram automaticamente, através da junção com a região inclinada da haste unida com o cinto, na fase neutra do cinto. [009] Outras concretizações vantajosas da invenção resultam das reivindicações dependentes.

Descrição dos desenhos [0010] A continuação, a invenção será explicada com mais detalhes com ajuda dos exemplos de concretização. Nas figuras associadas tem-se que: [0011] A figura 1 mostra uma vista superior de uma fita de haste conforme uma primeira forma de concretização da invenção; [0012] A figura 2 é um corte A-A conforme a figura 1 em representação ampliada; e [0013] A figura 3 é uma vista superior de uma fita de haste conforme uma segunda forma de concretização da invenção. Descrição detalhada [0014] A fita de haste 1 representada no desenho consiste de dois cintos 2 circundantes arranjados paralelos entre si. No desenho é representado somente um lado da fita de haste 1. O outro lado é formado de forma espelhada, de modo que as seguintes concretizações valem também para esse lado. [0015] Os cintos 2, neste exemplo de concretização, são realizados como cinto excêntrico e podem, por exemplo, ser de borracha, a qual é reforçada por meio de depósitos de tecido 2.1 (ver figura 2). [0016] Sobre o lado inferior dos cintos 2 são previstos os excêntricos 3, os quais são espaçados entre si em um passo x. Os excêntricos 3 servem ao acionamento positivo da fita de haste 1. Para isso, meios de acionamento não representados agarram em orifícios 4, os quais se encontram entre os excêntricos 3. Concretizações deste tipo são conhecidas do estado da técnica e não precisam, portanto, ser explicadas com mais detalhes. [0017] A distância entre os cintos 2 é produzida pelas hastes 5, as quais são arranjadas transversais à direção de transporte da fita de haste 1 e paralelas entre si, e são unidas em seus extremos com os cintos 2. Para isso, as hastes 5 são previstas com regiões extremas aplanadas 5.1, as quais são fabricadas por forja de hastes redondas e apoiam sobre os cintos 2. As regiões extremas 5.1 apresentam dois furos distanciados entre si para meios de fixação, como por exemplo, rebites 6, os quais atravessam as regiões extremas planas 5.1 assim como os cintos 2. [0018] As hastes 5 se encontram na região acima dos espaços 4 entre os excêntricos 3 nos cintos 2, possuem também o mesmo passo x que os excêntricos 3. As regiões extremas 5.1 das hastes 5 passam em seu extremo interno em uma região dobrada para baixo 5.2, de modo que os eixos longitudinais 7 das hastes 5 se encontram essencialmente na fibra neutra 8 do cinto 2 (figura 2). [0019] No lado inferior das hastes 5 são soldadas travessas 9 na forma de faixas de chapa de aço, em cujo lado superior são soldados respectivamente duas outras hastes 10, as quais são arranjadas paralelas às hastes 5, e cujos eixos longitudinais 7 são arranjados em um passo y dos eixos longitudinais 7 das hastes 5. As hastes 10 têm o mesmo diâmetro que as hastes 5, de modo que seus eixos longitudinais 7 são arranjados igualmente na fibra neutra 8 dos cintos 2. As hastes vizinhas 10 de duas travessas 9 vizinhas são igualmente espaçadas entre si com um passo y. [0020] Dessa forma todas as hastes 5 e 10 são arranjadas entre si com o mesmo passo y, o qual é em um múltiplo menor que o passo x dos excêntricos 2. [0021] As hastes 10 não têm nenhum contato com os cintos 2, são, porém, inseridas hermeticamente no lado interno 13 dos cintos 2 para se ter uma largura de uso B o mais grande possível (figura 1). As hastes 10 precisam, ao contrário das hastes 5, nenhum trabalho de forja, mas podem ser retiradas diretamente de uma bobina, portanto podem ser fabricadas de modo simples. [0022] Como as regiões de fixação 5.1 das hastes 5 vistos na direção de movimento dos cintos 2 têm somente uma extensão pequena, podem ser previstos sobre o lado superior dos cintos 2 outros excêntricos 11 diametralmente opostos ao excêntrico 3. Esses excêntricos 11 servem para a proteção das regiões extremas 5.1 das hastes 5 fixadas sobre os cintos 2. [0023] A figura 3 mostra um outro exemplo de concretização da presente invenção. Componentes iguais ou que atuam da mesma forma são identificados com as mesmas referências numéricas que no exemplo de concretização anterior. [0024] O exemplo de concretização conforme a figura 3 diferencia-se do exemplo de concretização anterior apenada pelo fato de que é soldada somente uma haste 10 adicional em cada travessa 9. As hastes 5 são equipadas, além de uma dobra 5.2 para baixo na fibra neutral 8 dos cintos 2 com uma outra dobra 5.3 na direção ou contrária à direção de movimento da fita de cinto 1. Esta outra dobra 5.3 é prevista para conseguir uma trajetória centrada o mais possível do eixo de fixação 12 das regiões extremas 5.1 entre as hastes 5 e 10. Com isso devem ser compensados momentos atuando das hastes 5 e 10 sobre o eixo de fixação 12. Os extremos das hastes 10 são novamente hermeticamente introduzidos no lado interno 13 dos cintos 2 (distância a), sendo que as regiões extremas das hastes 10 são previstas igualmente com dobras 5.2 e 5.3, para se ter uma trajetória o mais possível paralela às regiões extremas das hastes 5. Trabalhos de solda não precisam ser realizados tampouco nas hastes 10 neste exemplo de concretização.

Claims

1. Fita de haste, para transportador de fita de haste de máquinas agricolas com hastes arranjadas perpendiculares à direção de movimento e paralelas entre si, sendo que pelo menos uma das hastes apresenta regiões extremas planas e furadas, com as quais ela apoia sobre cintos sem fim, resistentes a tração, elásticos, com movimento paralelo entre si, e é fixada por meio de rebites ou meios de fixação semelhantes, que atravessam as regiões extremas e os cintos, caracterizada pelo fato de com pelo menos uma haste (5) unida com os cintos (2) ser unida rigidamente pelo menos uma outra haste (10), sendo que a pelo menos uma outra haste (10) é livre de contato com os cintos (2).

2. Fita de haste, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de na pelo menos uma haste (5) unida com os cintos (2) ser soldada a ambos lados uma travessa (9), com a qual a pelo menos uma outra haste (10) é rigidamente unida.

3. Fita de haste, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de a conexão rigida ser uma conexão opor solda.

4.

Fita de haste, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizada pelo fato de pelo menos uma haste (5) unida com os cintos (2) ser dobrada na direção da fibra neutra (8) dos cintos (2), de modo que os eixos longitudinais (7) das hastes (5, 10) se encontram na fibra neutra (8) dos cintos (2).