BR102014009205B1 - Conjunto de perfis de alumínio integrados em uma esquadria do tipo janela ou porta - Google Patents

Conjunto de perfis de alumínio integrados em uma esquadria do tipo janela ou porta Download PDF

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Antonio Benedito Cardoso
Cíntia Mara De Figueiredo
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Hydro Extrusion Ltda
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Abstract

conjunto de perfis de alumínio integrados em uma esquadria do tipo janela ou porta. a invenção refere-se a um conjunto de perfis de alumínio integrados em uma janela ou porta compreendida por pelo menos uma folha dotada de montantes verticais (2,3), montantes horizontais (4) montados com corte a 90 graus e pelo menos um vidro (5), os montantes verticais (2,3) de cada folha (1) conferindo um espaçamento (6) interno para acomodação de vidro encaixado deslizantemente no espaçamento (6) interno dos montantes verticais (3) e, a associação do vidro (5) à folha (1) sendo ao menos promovida pela aplicação de apenas dois baguetes (11) horizontalmente dispostos nos montantes horizontais (4) entre os montantes verticais (2,3), sendo que para cada folha (1) a mesma geometria de perfil é utilizada para configurar os dois montantes verticais centrais (2) e a mesma geometria de perfil é utilizada para configurar os dois montantes verticais laterais (3), perfis esses que são limpos (sem ressaltos), apresentando como vantagem a eliminação de usinagens nos montantes verticais (2,3) da folha (1), a simplificação da montagem, e um visual delgado nos montantes verticais centrais (2), permitindo a colocação do vidro após a folha (1) montada.

Description

[001] A presente invenção refere-se a uma configuração construtiva de perfis de alumínio para uso em folhas de janelas e portas de correr, com a particularidade de permitir eliminar as usinagens no montante vertical da folha para facilitar a montagem, visando ainda à obtenção de um visual delgado nos montantes centrais.
Descrição do Estado da Técnica
[002] A extrusão é um processo de transformação mecânica na qual um tarugo de metal de alumínio é reduzido em sua seção transversal quando forçado a fluir através do orifício de uma matriz (ferramenta de extrusão), sob o efeito de altas pressões.
[003] Algumas das variáveis deste processo são a temperatura de trabalho, a área do perfil a ser transformada, a espessura, a qualidade do tarugo de alumínio e a velocidade da transformação do metal.
[004] São diversas as vantagens do processo de extrusão de alumínio, tal como a liberdade de formas permitida ao projetista. A partir de algumas poucas regras do processo, podem-se realizar infinitas formas, de tal maneira a facilitar uma usinagem, um encaixe, ou até mesmo uma fixação mais adequada para a aplicação, para obter uma produção de produtos de forma mais eficiente e de ótimo desempenho. Ademais, proporciona-se uma liberdade para a criação, facilitando o desenvolvimento de um design diferenciado, atendendo assim, as mais diversas preferências e expectativas.
[005] Portanto, é possível projetar um componente simples, até componentes mais complexos como aqueles utilizados na indústria da aviação, passando por uma estrutura plana ou espacial, assim como na produção de esquadrias.
[006] O processo de extrusão do alumínio acima mencionado é relativamente novo. Tal processo começou a ser utilizado a partir do final do século XIX, mas somente durante a Segunda Guerra Mundial houve o primeiro grande avanço na utilização de perfis extrudados de alumínio, momento em que foram produzidos em grande escala para uso em componentes aeronáuticos.
[007] No Brasil, o grande marco do desenvolvimento do extruda- do de alumínio foi a construção de Brasília durante a década de 60, com vários edifícios públicos e privados. Nesse período, algumas empresas da indústria de esquadrias se desenvolveram, gerando, assim, profissionais especializados no setor, que, junto com os poucos extru- sores existentes, deram o primeiro impulso à extrusão no país.
[008] O início das esquadrias de alumínio no Brasil remonta à década de 60, época da construção de Brasília, onde praticamente não havia uma linha de perfis que pudesse facilitar o desenvolvimento do mercado. Até então, eram linhas específicas de três ou quatro grandes fabricantes de esquadrias.
[009] Cumpre frisar que uma linha diz respeito a um projeto que considera o desenvolvimento de vários perfis que, quando combinados entre si, promovem a possibilidade da produção de algumas tipologias de esquadrias.
[0010] Em função disso, houve num momento seguinte, a criação de linhas, pelos poucos extrusores, existentes no País na época, para facilitar o desenvolvimento da mão de obra desse mercado.
[0011] Essas linhas, basicamente, eram formadas por perfis, cujo corte dos extremos da barra era sempre a 45 graus, pois se optava por um formato dos requadros mais uniforme, e também se tinha a preocupação com o menor número possível de perfis, devido a problemas de capital de giro e em particular de logística. Assim, como não se podia contar com grandes investimentos em equipamentos tratava-se de um projeto para uma produção de cariz artesanal.
A composição básica de uma esquadria de alumínio
[0012] Para melhor esclarecer uma esquadria de perfis de alumínio, nota-se que a mesma é composta de três elementos básicos:
[0013] Contramarco: é o requadro feito com perfis, cujas funções são as de dar referências ao vão onde será instalada a esquadria, funcionando com um gabarito, de tal forma a facilitar o construtor, e também ao próprio fabricante, o que resultará em esquadrias iguais, mesmo em quantidade. Outra função do contramarco é promover a proteção da esquadria final. Como se sabe, o acabamento da esquadria pode ser uma anodização ou uma pintura. Isso posto, essa esquadria deve ser protegida até a entrega final da obra.
[0014] Quando se instala um contramarco, de certa forma, este elemento desempenha este papel, posto que a esquadria pode ser colocada quando não mais houver elementos que provoquem ataque no seu acabamento.
[0015] Marco: é o elemento que compõe a requadração de uma esquadria propriamente dito. Tem como função receber as folhas de vidro, como também ligar a esquadria com o contramarco.
[0016] Folhas: a folha é um elemento extremamente importante que tem como funções básicas receber o vidro, fazer a vedação à água e ar e ainda suportar os esforços de vento e de uso. É também o elemento móvel do conjunto de esquadria. A Folha é quem caracteriza a esquadria, por ser definidora do movimento de abertura, e por consequência, controla o conforto do ambiente, regulando a área de ventilação e térmica. É a parte da janela que o usuário tem contato através do manuseio direto com os componentes de abertura e fechamento do conjunto.
[0017] Baguetes: destaca-se aqui este elemento que faz parte do conjunto da folha. Entretanto, pode ou não fazer parte desse conjunto. Em geral é colocado do lado interno, e tem a função de suportar o vi- dro. No caso de substituição do vidro, o baguete é fundamental, pois é o facilitador dessa operação, evitando a necessidade de desmontagem de toda a folha. Cabe ressaltar que é possível fazer uma esquadria sem este elemento, mas com as consequências que serão vistas adiante.
[0018] Arremates: como diz o próprio nome, esta peça é colocada por último, no lado interno, e tem por finalidade dar o acabamento final da esquadria. É inserida entre o marco e o contramarco.
[0019] Cumpre notar que uma linha diz respeito a um projeto que considera o desenvolvimento de vários perfis que, quando combinados entre si, promovem a possibilidade da produção de algumas tipologias de esquadrias.
[0020] Nota-se que a preferência do fabricante de esquadrias, em geral, é de trabalhar com as folhas dotadas do elemento baguete. Elemento este que dá a versatilidade de poder ser removido, facilitando a colocação do vidro. Esta é uma operação realizada muitas das vezes na obra, após a janela estar devidamente instalada, por razões diversas como logística, custos, tamanho do vidro, mão de obra, etc.
[0021] Também no caso de uma quebra do vidro, em uma operação inversa à citada, facilita a substituição do vidro danificado, sem a necessidade de desmontagem da folha.
[0022] Por outro lado, existe aquele Fabricante que prefere trabalhar sem a figura do baguete, sendo obrigatoriamente necessário colocar o vidro no momento em que se produz a folha. Em geral são empresas que produzem uma esquadria conhecida como "padronizada" ou "pacote", que é comercializada em depósitos de material para construção, já embalada com finas capas de madeira que são removidas retiradas somente após a instalação da esquadria, pois exercem a função de proteção do material alumínio.
A Evolução dos Elementos Folha e Baguete
[0023] Cumpre notar que uma linha diz respeito a um projeto que considera o desenvolvimento de vários perfis que, quando combinados entre si, promovem a possibilidade da produção de algumas tipologias de esquadrias.
[0024] Embora a presente invenção tenha aplicação em qualquer situação cabível, para melhor definir o estado da técnica justifica-se esclarecer que Brasília foi um marco no Brasil, não só pela arquitetura, mas também para o desenvolvimento da indústria da construção civil no Brasil.
[0025] O elemento folha tinha a predominância de cortes a 45 graus nos extremos - para a união do montante vertical com o horizontal - e contemplava o elemento baguete na sua composição, este com corte e acabamento a 90 graus.
[0026] Cumpre notar que na altura, os projetos já previam elementos que contribuíam para o desempenho da vedação, de todo o modo, os projetos não tinham o foco na parte estrutural, muito pelo fato de não existirem ainda normas que o definissem.
[0027] Durante os anos 80 verificaram-se alguns avanços a nível nacional, ocorrendo nesta fase o nascimento dos primeiros sistemas verdadeiramente ditos. Entende-se como sistema, a composição do seguinte conjunto:
[0028] Projeto propriamente dito, com todas as tipologias possíveis das esquadrias a serem produzidas, com as devidas especificações, orientações sobre tamanhos, usinagens, montagem e instalação;
[0029] Atender as normas vigentes;
[0030] Componentes próprios para o uso no projeto, tais como roldanas, fechos, braços de articulação, guarnições, etc.;
[0031] Ferramentais de usinagem específicos, (nesta época manual);
[0032] Treinamento dado pelo chamado sistemista, que em geral é uma empresa produtora dos perfis de alumínio;
[0033] Software para elaboração de orçamentos, compra de materiais e auxílio na produção;
[0034] Assistência técnica; e
[0035] Parceria na garantia.
[0036] A nível do Brasil, o foco na década de 80 foi o desenvolvimento do uso do alumínio em todas as regiões do país. Deve salientar que, no caso desses projetos de sistemas, a construção da esquadria em si tinha a predominância dos cortes dos montantes verticais e montantes horizontais com ângulos α de 90 graus, e o uso do baguete nas folhas, que, por sinal, começavam a atender as primeiras normas para esquadrias elaboradas no país.
[0037] Embora a indústria do alumínio tenha se desenvolvido, cabe registrar que no caso da troca de vidro, existe a necessidade da desmontagem da folha como um todo, o que demanda bastantes recursos, tanto de tempo como financeiros. Seguramente, o fato de não se utilizar o baguete gera um produto menos versátil sob o ponto de vista de montagem e de manutenção.
[0038] Com o passar do tempo, nota-se uma preocupação parcial com o design, aproveitando-se o montante vertical central, ressaltado para vencer os esforços de vento, dando a ele um formato ergômetro direto, e não ao conjunto folha. Haja vista, que o montante vertical lateral, já tem outro formato, mais leve, pois sua função é vencer os esforços de uso. Muito embora existam diferenças de empresa para empresa, a restrição é sempre a mesma.
[0039] Constata-se assim que existem duas possíveis soluções para a montagem de folhas. Aquelas esquadrias que não fazem uso de baguete e cujas características de design, maneabilidade, oferta para grandes obras, etc. não têm grande relevância e aquelas que fazem uso do baguete e que, por esse e outros motivos já explanados, são as esquadrias mais interessantes e aquelas objeto do presente pedido por poderem formar os mencionados sistemas.
[0040] Observando as esquadrias com baguete das técnicas anteriores, verifica-se que todas fazem uso de quatro baguetes por vidro, duas verticais e duas horizontais.
[0041] Há um motivo muito simples para tal realidade. A crescente demanda por produtos dotados de design esbarra na necessidade de vencer os esforços de uso e as normas cada vez mais rígidas, o que acaba por limitar a relação entre design e configuração construtiva. Assim, a remoção ou a alteração dos elementos construtivos de uma esquadria, gera um impacto direto no design, o que se traduz em uma grande dificuldade de desenvolvimento de produto.
[0042] Frisa-se que é notória a vantagem de um projeto de esquadrias prever o baguete. Afinal, tem-se a vantagem logística, ou seja, coloca-se o vidro na fábrica ou na obra, não havendo restrição na escolha. Soma-se ainda o fato de que em uma eventual substituição do vidro, a troca é facilitada devido à possibilidade de remoção dos quatro baguetes, permitindo o acesso fácil ao vidro.
[0043] Entretanto, este elemento é dotado de diversas dificuldades. Primeiramente, nota-se que um perfil no atual estado da técnica é utilizado em todo o perímetro da folha. Logo, é pelo menos uma somatória de ajustes que devem ser feitos nos extremos dessa peça. Em outras palavras, imagine-se a montagem do vidro, seguida dos bague- tes verticais. Por si só, faz-se necessário que estes baguetes verticais mantenham uma dimensão ajustada nos montantes horizontais da esquadria. Em seguida, há que montar os baguetes horizontais que se associam à esquadria entre o espaço deixado pelos baguetes verticais. Naturalmente que este ajuste deverá ser o mais perfeito possível, até porque se trata de uma porção da esquadria visível pelo usuário. E é aqui que surgem dificuldades, pois o ajuste dos baguetes horizontais entre os baguetes verticais requer na grande maioria das vezes um retrabalho realizado na hora, por forma a que tal encaixe seja o mais justo possível.
[0044] Esta constante necessidade de ajuste em cada montagem de folha gera um custo de mão de obra elevado e que se deseja fortemente evitar.
[0045] Por outro lado, o baguete é em geral uma peça leve e, por consequência, gera dificuldade no processo de extrusão, além de a- massamentos ao longo do transporte e da instalação. Ademais, do ponto de vista estético, são linhas visíveis, que com o tempo, geram acúmulo de sujeira e uma dificuldade extra para a limpeza.
[0046] Por fim, em particular no tocante ao design, a atual configuração das esquadrias de folha não gera uma harmonia no conjunto como um todo, com particular destaque para o enquadramento necessário do conjunto aos avanços estéticos dos montantes verticais da folha.
[0047] Observa-se, portanto, que até o presente momento não foi ainda encontrada uma proposta que permita oferecer conjuntamente uma solução estética, funcional, de baixo custo e de baixa manutenção para esquadrias de folhas de alumínio, que permita um grau de liberdade superior ao atual estado da técnica.
Objetivos da Invenção
[0048] É, portanto, um objetivo da presente invenção prover um conjunto de perfis de alumínio integrados em uma esquadria do tipo janela ou porta, compreendida por pelo menos uma folha onde é montado um vidro, após a montagem da folha, de forma deslizante com apenas dois baguetes horizontalmente dispostos, permitindo obter uma configuração com um conjunto central delgado.
[0049] É também um objetivo da presente invenção prover um conjunto de perfis de alumínio integrados em uma janela ou porta compreendida por pelo menos uma folha que permite melhorar a montagem, o funcionamento, o custo produtivo e o design das folhas em qualquer topologia em que forem aplicados, particularmente pela aplicação de pelo menos um mesmo perfil na construção de diferentes porções da folha.
[0050] É ainda um objetivo da presente invenção prover um conjunto de perfis de alumínio integrados em uma janela ou porta compreendida por pelo menos uma folha cuja montagem permite a eliminação das usinagens dos extremos dos montantes.
Breve Descrição da Invenção
[0051] A presente invenção é alcançada por meio de um conjunto de perfis de alumínio integrados em uma esquadria do tipo janela ou porta compreendida por pelo menos uma folha dotada de dois montantes verticais centrais, dois montantes verticais laterais, dois montantes horizontais e ao menos um vidro, os montantes verticais e horizontais sendo associados entre si com corte a 90 graus, os montantes verticais de cada folha conferem um espaçamento interno para acomodação do vidro, o vidro sendo deslizantemente inserido no espaçamento interno dos montantes verticais e, a associação do vidro à folha sendo ao menos promovida pela aplicação de apenas dois baguetes horizon-talmente dispostos nos montantes horizontais entre os montantes verticais, sendo que para cada folha a mesma geometria de perfil é utilizada para configurar os dois montantes verticais centrais e a mesma geometria de perfil é utilizada para configurar os dois montantes verticais laterais.
Descrição Resumida dos Desenhos
[0052] A presente invenção será, a seguir, mais detalhadamente descrita com base em exemplos de execução representados nos desenhos. As figuras mostram:
[0053] Figura 1 - é uma vista frontal externa de uma configuração de uma folha da presente invenção, representando diversas vistas em corte;
[0054] Figura 2 - é uma vista em corte transversal representando os cortes A e B da folha da figura 1, de uma montagem com vidro duplo;
[0055] Figura 3 - é uma vista em corte longitudinal da folha representando os cortes C, D e E da figura 1, de uma montagem com vidro duplo;
[0056] Figura 4 - é uma vista em perspectiva da associação entre o montante vertical lateral e o montante horizontal, sendo cada qual dotado de um acabamento, quais sejam o complemento e o baguete, respectivamente;
[0057] Figura 5 - é uma vista em perspectiva do montante horizontal dotado de um baguete;
[0058] Figura 6 - é uma vista em perspectiva do montante vertical lateral dotado de um complemento;
[0059] Figura 7 - é uma vista em perspectiva de uma configuração de folhas da presente invenção mostrando a aplicação em simetria dos perfis dos montantes verticais;
[0060] Figura 8 - é uma vista em corte superior de uma configuração de folhas da presente invenção mostrando a aplicação em simetria dos perfis dos montantes verticais;
[0061] Figura 9 - é uma vista em corte longitudinal da folha representando os cortes C, D e E da figura 1 mostrando o uso em simetria dos perfis dos montantes verticais, em uma montagem com vidro simples; e
[0062] Figuras 10a, 10b, 10c, 10d - são vistas em corte longitudinal da folha representando os cortes C, D e E da figura 1 mostrando a montagem de um vidro simples por deslizamento.
Descrição Detalhada das Figuras
[0063] A presente invenção pode ser facilmente visualizada pelas figuras 1 a 10. Assim como nas esquadrias do estado da técnica, a presente invenção faz uso de um conjunto de perfis de alumínio, que podem ser integrados em folhas 1 configurando janelas ou portas. Estes perfis compreendem, tal como no estado da técnica, um contramarco 8 disposto na alvenaria 10, associando-se ao contramarco um marco 9, sobre o qual são dispostas as folhas 1 da presente invenção.
[0064] A grande inovação da presente invenção diz respeito à configuração construtiva da folha 1, que permite uma montagem mais simplificada do vidro, na obra ou na fábrica, fazendo uso de menos elementos e com a garantia de um acabamento impecável.
[0065] Desse modo, a grande novidade da configuração construtiva da folha 1 diz respeito ao fato de ser dotada de apenas uma geometria de perfil para montagem dos dois montantes verticais centrais 2, apenas uma geometria de perfil para montagem dos dois montantes verticais laterais 3 e dos dois montantes horizontais 4.
[0066] Assim, a presente invenção faz uso de apenas dois perfis distintos para montar quatro montantes verticais 2,3. Naturalmente que em termos de facilidade de montagem, custo de produção e de estoque a presente invenção alcança uma vantagem competitiva enorme não encontrada no estado da técnica, além de que o operador não precisa se preocupar com sua posição enquanto faz o posicionamento da montagem, simplificando sobre maneira a produção.
[0067] As figuras 7, 8 e 9 mostram claramente que a geometria do perfil do montante vertical lateral 3 é a mesma do montante vertical lateral 3 oposto. O mesmo sucede para os montantes laterais centrais 2, que partilham uma mesma geometria de perfil.
[0068] Ademais, uma característica da presente invenção é obtida pelo fato de os montantes verticais laterais 2 serem esguios/estreitos, permitindo uma visão límpida através da folha, com pouca interferên- cia de material opaco.
[0069] Tal é conseguido pelo fato de que ao reduzir a espessura dos montantes verticais centrais 2 (cuja dimensão é bem inferior à dos montantes verticais laterais 3), há uma preocupação em garantir os esforços de uso através de um aumento da profundidade do perfil utilizado.
[0070] Mas o fato de se alcançar um visual mais amplo da área iluminada através da diminuição da vista frontal dos montantes verticais centrais 2, aqueles onde cruzam as folhas 1, conforme mostra o corte D da figura 1, teve como requisito solucionar pelo menos duas questões.
[0071] A presente invenção garante o cumprimento exigido, tal como, por exemplo, pela norma 10821, que entre outros pontos, especifica que a região e o esforço exercido pelo vento, esforço esse que no caso de janelas e portas de correr deve ser suportado pelos montantes verticais centrais 2. Assim, a presente invenção explora a compensação da inércia, com o aumento necessário do perfil, mas na direção provocada pela pressão do vento. Consequentemente aumenta- se a massa do conjunto para vencer os esforços necessários.
[0072] Nota-se, no entanto, que esse aumento de massa decorre em simultâneo com uma solução inédita de utilizar o mesmo perfil do montante vertical central 2 tanto na porção externa quanto interna da folha.
[0073] O mesmo ocorre no montante vertical lateral 3, que ao ser utilizado o mesmo perfil para montagem dos montantes verticais laterais 3, gera uma folha 1 dotada de simetria. Isso fica evidente pela observação da figura 8.
[0074] A colocação dos vidros na folha 1 foi também um problema ultrapassado pela presente invenção, haja vista que é uma etapa que nas soluções do estado da técnica envolve a questão da diminuição da vista frontal dos montantes verticais centrais 2. No caso da presente invenção, a colocação do vidro 5 (simples ou duplo) é, de modo preferencial, mas não obrigatório, realizada na obra e com a folha 1 já acabada. Em outras palavras, obtém-se uma vista delgada pelo fato de fazer uso de montantes verticais 2,3 sem a figura do baguete exposto, sendo que se compensa com folgas/espaçamento 6 a entrada do vidro 5 nos montantes verticais 2,3, após a folha montada.
[0075] Conforme se pode ver nas figuras 10 a,b,c,d, o vidro 5 é instalado de modo deslizante após a montagem da folha 1. Este é um ponto relevante já que no estado da técnica tal não é possível. Assim a montagem do vidro 5 que no caso das figuras 10 a,b,c,d é um vidro 5 simples, aproveita os espaçamentos 6 (ou folgas) existentes nos canais dos perfis dos montantes verticais 2,3, sendo que o espaçamento 6 maior está disposto no montante vertical lateral 3, e dessa forma, o montante vertical central 2 pode ser delgado, e sem o baguete exposto na altura.
[0076] O vidro 5 é assim inserido, de modo deslizante, no espaçamento 6 definido pelo canal do montante vertical lateral 3 (figura 10 a), sendo depois encostada a outra porção do vidro 5 ao montante vertical central 2 (figura 10 b) que já se encontra com um calço 13 alojado no espaçamento 6 para limitar e posicionar corretamente o vidro 5 na folha. Posteriormente, o vidro 5 é encostado, através de seu deslizamento, sobre a folha 1 no calço 13 do montante vertical central 2, sendo inserido um calço 13 no espaçamento 6 do montante vertical lateral 13 para eliminar as folgas laterais do vidro 5 (figura 10c). O vidro 5 pode ainda ser associado à folha 1 através de uma guarnição 14 adesiva disposta nos montantes verticais 2,3. Posteriormente, a folha 1 recebe um complemento 12, particularmente quando se trata de vidro 5 sim-ples, cuja espessura tem de ser compensada (figura 10d).
[0077] Assim, conforme exposto, após a colocação do vidro 5, par- ticularmente nos casos em que se trata de vidro 5 simples, faz-se necessário utilizar um complemento 12 ou compensador. O complemento 10 é nada mais nada menos que um perfil que é introduzido nos montantes verticais 2,3 da folha 1, tendo como papel fazer a compensação da espessura do vidro 5 no canal do montante. O complemento 12 pode ser introduzido antes, sendo preferencialmente introduzido depois da introdução do vidro 5 na folha.
[0078] Desse modo, o complemento 12, além de ser dotado de uma dimensão capaz de compensar a largura do vidro 5, particularmente no caso de uso de vidro simples, com relação ao canal dos montantes verticais 2,3, pode ser tanto montado do lado externo quanto do lado interno da folha 1.
[0079] Cumpre notar que o vidro é ainda fixado na folha através do uso de baguetes 11 horizontais que entram apenas como elemento final, sendo exposto somente na largura ao ser associado a cada montante horizontal 4. A grande vantagem do uso de um compensador 12 ao invés de um baguete é que o compensador fica escondido no interior dos montantes verticais 2,3, garantindo assim a forma delgada dos montantes verticais e uma maior entrada de luz pela janela ou porta.
[0080] Esta solução traz pelo menos mais três vantagens. Uma das vantagens decorrentes do uso do compensador 12 de espessura do vidro 5, e extremamente importante na produção da folha, é que as usinagens do extremo do montante, nas pontas inferior e superior, para a entrada dos montantes horizontais da folha (com ou sem baguete 11), são eliminadas, pois não há ressaltos no montante impedindo a introdução até o final do corpo do montante da folha (vide figuras 4 a 6). Naturalmente que isso facilita muito a montagem na obra, reduzindo o custo, o desperdício de material e aumentando a qualidade de acabamento devido a maior uniformização da montagem.
[0081] Outra vantagem de se ter um montante vertical 2,3 "limpo" (sem ressaltos) é que este se encontra praticamente pronto para o uso de um vidro 5 duplo (vide figuras 2 e 3), bastando o uso exclusivo do baguete 11 nos montantes horizontais para a fixação do vidro 5 na folha 1. O uso de complementos, nestes casos, fica restrito à necessidade de complementar um eventual vidro 5 duplo de espessura reduzida.
[0082] Como característica adicional, a presente invenção permite também a utilização de um fecho 7 diretamente nos montantes verticais laterais 4.
[0083] Por fim cumpre lembrar que a presente invenção tem aplicação em qualquer tipologia que possa ser aplicada.
[0084] Tendo sido descrito exemplos de concretizações preferidos, deve ser entendido que o escopo da presente invenção abrange outraspossíveis variações, sendo limitado tão somente pelo teor das reivindicações apensas, aí incluídos os possíveis equivalentes.

Claims (9)

1. Conjunto de perfis de alumínio integrados em uma es-quadria do tipo janela ou porta compreendida por pelo menos uma folha (1) dotada de dois montantes verticais centrais (2), dois montantes verticais laterais (3), dois montantes horizontais (4) e ao menos um vidro (5), os montantes verticais (2,3) e horizontais (4) sendo associados entre si com corte a 90 graus, a esquadria sendo caracterizada pelo fato de que os montantes verticais (2,3) de cada folha (1) conferem um espaçamento (6) interno para acomodação do vidro (5), o vidro (5) sendo deslizantemente inserido no espaçamento (6) interno dos montantes verticais (2,3) e, a associação do vidro (5) à folha (1) sendo ao menos promovida pela aplicação de apenas dois baguetes (11) horizontalmente dispostos nos montantes horizontais (4) entre os montantes verticais (2,3), sendo que para cada folha (1) a mesma geometria de perfil é utilizada para configurar os dois montantes verticais centrais (2) e a mesma geometria de perfil é utilizada para configurar os dois montantes verticais laterais (3).
2. Conjunto de perfis de acordo com a reivindicação 1, ca-racterizado pelo fato de que os esforços de vento e de uso são supor-tados pelos montantes verticais (2,3).
3. Conjunto de perfis de acordo com a reivindicação 1, ca-racterizado pelo fato de que os montantes verticais (2,3) são dotados de uma configuração geométrica isenta de usinagem projetada para receber diretamente os montantes horizontais (4).
4. Conjunto de perfis de acordo com a reivindicação 1, ca-racterizado pelo fato de que pelo menos um complemento (12) é asso-ciado aos montantes verticais (2,3) ao longo de toda a altura disponível dos montantes verticais (2,3), o complemento (12) sendo dotado de uma dimensão capaz de compensar a largura do vidro (5) com relação ao canal dos montantes verticais (2,3).
5. Conjunto de perfis de acordo com a reivindicação 1, ca-racterizado pelo fato de que os complementos (12) atuam conjuntamente com o baguete para associação do vidro (5) à folha (1).
6. Conjunto de perfis de acordo com a reivindicação 4, ca-racterizado pelo fato de que pode ser tanto montado do lado externo quanto do lado interno da folha.
7. Conjunto de perfis de acordo com a reivindicação 1, ca-racterizado pelo fato de que as folhas (1) podem ser associadamente montadas em qualquer quantidade para formar qualquer tipologia de janela ou porta, basculante ou de correr.
8. Conjunto de perfis de acordo com a reivindicação 1, ca-racterizado pelo fato de que a largura dos montantes verticais centrais (2) é inferior à largura dos montantes verticais laterais (3).
9. Conjunto de perfis de acordo com a reivindicação 1, ca-racterizado pelo fato de que a mesma geometria dos montantes verticais (2,3) permite a montagem de vidro (5) simples ou de vidro duplo após a montagem da folha (1).
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