BR102013032137A2

BR102013032137A2 - implante percutâneo expansível de dedo do pé em martelo

Info

Publication number: BR102013032137A2
Application number: BR102013032137A
Authority: BR
Inventors: Daniel Mccormick
Original assignee: Wright Medical Tech Inc
Priority date: 2012-12-21
Filing date: 2013-12-13
Publication date: 2015-12-08
Also published as: CN103876809B; CN103876809A; CA2836654A1; AU2013270544B2; AU2013270544A1; JP2014131733A; CA2836654C; EP2745790B1; JP5844342B2; EP2745790A1; US20140180428A1

Abstract

implante percutâneo expansível de dedo do pé em martelo.um método e dispositivo para corrigir dedos do pé em martelo. o dispositivo inclui um implante ósseo contendo um parafuso com uma extremidade rosqueada, e uma luva anular com uma primeira porção em rosca para receber a extremidade rosqueada do parafuso e um expansor ao longo de uma porção da luva. quando o implante é implantado em uma articulação através de uma incisão percutânea, e o parafuso é girado em torno de seu eixo longitudinal quando acoplado à primeira porção rosqueada da luva, o expansor pode ser expandido para ancorar o implante no respectivo osso e/ou comprimir a articulação.

Description

IMPLANTE PERCUTÂNEO EXPANSÍVEL DE DEDO DO PÉ EM MARTELO

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS O presente pedido está copendente e reivindica o benefício de prioridade do pedido provisório intitulado “Implante Percutâneo Expansível de Dedo do Pé em Martelo", N° de Série do Pedido 61/745,030, depositado em 21 de Dezembro de 2012, aqui incorporado em sua totalidade para fins de referência.

CAMPO TÉCNICO DA INVENÇÃO O dispositivo e método revelados estão geralmente associados a dispositivos e implantes de correção de dedos em martelo.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

Um dedo do pé em martelo ou em garra é uma deformidade da articulação interfalangeana proximal do segundo, terceiro ou quarto dedo do pé que faz com que o dedo esteja permanentemente dobrado, dando-lhe uma aparência de martelo. Inicialmente, os dedos em martelo são flexíveis e podem ser corrigidos com simples medidas, porém, quando não tratados, os dedos em martelo podem necessitar de intervenção cirúrgica para correção. Pessoas com dedo do pé em martelo também podem ter calos ou calosidades no topo da articulação média do dedo do pé ou na ponta do dedo, e podem sentir dor em seus dedos ou pés e dificuldade em encontrar sapatos confortáveis. Várias estratégias terapêuticas estão disponíveis para a correção de dedos do pé em martelo. Convencionalmente, a primeira linha de tratamento para dedos do pé em martelo inclui o emprego de novos sapatos com biqueiras macias e espaçosas. Adicionalmente, exercícios para os dedos do pé podem ser prescritos para alongar e fortalecer os respectivos músculos, ou seja, gentilmente alongando os dedos do pé manualmente, usando os dedos para pegar coisas do chão, etc. Outra linha de tratamento pode incluir o emprego de tiras, almofadas ou protetores para calos para aliviar os sintomas. Um método adicional de tratamento pode incluir a correção por cirurgia se outra opção de tratamento não invasivo falhar. Cirurgia convencional geralmente envolve a inserção de parafusos, fios ou outros implantes similares nos dedos do pé para endireitá-los. Métodos cirúrgicos tradicionais geralmente incluem o uso de fios de Kirschner (fios K). Devido a várias desvantagens do uso de fios K, entretanto, parafusos de compressão estão sendo empregados como uma alternativa de implante mais adequada, visto que os fios K requerem pinos protruindo através da extremidade dos respectivos dedos devido à sua natureza temporária. Como resultado, os fios K geralmente provocam infecções no trajeto dos pinos, perda da fixação e outras condições. Desvantagens adicionais dos fios K incluem migração e ruptura dos fios K, resultando em múltiplas cirurgias.

Entretanto, implantes rosqueáveis podem fornecer uma solução mais permanente. visto que esses implantes não precisam ser removidos e, portanto, não possuem extremidades protusas. Além disso, com o uso de implantes rosqueáveis, um paciente pode usar sapatos normais logo após a respectiva cirurgia. Implantes rosqueáveis convencionais possuem um corpo completamente rosqueado e não fornecem uma flexibilidade de movimento ao respectivo dedo do pé, ou seja, os implantes convencionais fornecem um efeito pistão. Adicionalmente, os implantes rosqueáveis convencionais são feitos para ossos fortes, sendo inadequados para o tratamento de pacientes que possuem ossos fracos, e este é o principal motivo pelo qual os fios K para implantes cirúrgicos ainda são empregados apesar de suas várias desvantagens. Por conseguinte, é necessário desenvolver implantes e dispositivos para dedos do pé em martelo que possibilitem o implante percutâneo e possam ser expandidos no osso, permitindo uma maior fixação e um tempo de cirurgia e de cicatrização mais rápido.

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

Outros objetivos, recursos e vantagens da motéria em questão ficarão evidenfes com as descrições abaixo, quando lidas com referência às figuras associadas. Nas figuras, os números de referência indicam as parfes correspondentes em diversas incidências.

As Figuras 1A-1C ilustram as incidências de um implante exemplar de acordo com algumas aplicações da matéria em questão.

As Figuras 2A-2D ilustram incidências de outro implante exemplar de acordo com aplicações da matéria em questão. A Figura 3 ilustra um método de inserção de um implante exemplar de acordo com uma aplicação da matéria em questão.

As Figuras 4A-4C ilustram incidências de outro implante exemplar de acordo com aplicações da matéria em questão. A Figura 5 ilustra um método de inserção de um implante exemplar de acordo com outra aplicação da matéria em questão.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

Com referência às figuras, em que designações numéricas similares foram dadas a elementos similares para facilitar a compreensão da matéria em questão, as várias apresentações de um implante percutâneo expansível de dedo do pé em martelo são descritas.

Deve-se notar que as figuras não estão necessariamente em escala e determinados aspectos podem ser exibidos em maiores proporções quando em escala ou de forma um tanto esquemática por motivos de clareza e exatidão. Na descrição, termos relativos como “horizontal”, “vertical”, “para cima”, “para baixo”, “superior” e “inferior”, bem como seus derivados (p. ex., “horizontalmente”, “abaixo", “acima”, etc.), devem ser combinados para se referir à orientação, conforme descrito ou demonstrado na figura em discussão. Esses termos relativos são usados para facilitar a descrição e normalmente não se destinam a obrigar uma orientação específica. Termos incluindo "internamente” versus “externamente", “longitudinal” versus “lateral” e afins devem ser interpretados em relação ao outro ou em relação a um eixo de alongamento, ou um eixo ou centro de rotação, conforme o caso. Termos relativos a inserções, acoplamento e afins, como “conectado" e “interconectado”, referem-se a uma relação em que estruturas são fixas ou inseridas umas nas outras direta ou indiretamente através de estruturas intermediárias, assim como relações ou inserções móveis ou rígidas, a menos que expressamente descrito de outra forma. Quando apenas um único aparelho é ilustrado, o termo “aparelho" também deve incluir qualquer coleção de aparelhos que individual ou conjuntamente executem um conjunto (ou múltiplos conjuntos) de instruções para realizar uma ou mais das metodologias discutidas aqui. O termo "operativamente conectado” é uma inserção, acoplamento ou conexão que permite com que as estruturas pertinentes funcionem de forma prevista em virtude daquela relação. Nas reivindicações, as cláusulas do tipo meios mais funções (means-plus-function), quando usadas, são destinadas a abranger as estruturas descritas, sugeridas ou evidenciadas pela descrição escrita ou figuras para realizar a função descrita, incluindo não apenas os equivalentes estruturais como também as estruturas equivalentes. Os termos “implante” e “dispositivo” são usados indiscriminadamente nessa revelação e tal uso não deve limitar o âmbito das reivindicações anexas.

Uma apresentação da matéria em questão fornece um dispositivo ou implante de dedo do pé em martelo contendo um corpo interno e externo posicionados coaxialmente um ao outro. O corpo externo possui ranhuras axiais e uma porção rosqueada compatível com a rosca do corpo interno. Assim que o respectivo dispositivo é inserido a uma localização e profundidade desejadas, o corpo interno pode ser girado enquanto o corpo externo permanece fixo no local. Rotação do corpo interno pode causar a subida do corpo externo em direção axial devido ao encaixe rosqueado do mesmo. Portanto, as ranhuras do dispositivo podem ser obrigadas a se expandir radialmente para o exterior enquanto comprime simultaneamente a respectiva articulação e ancora o implante ou dispositivo.

Com referência às figuras aqui contidas, um aspecto das aplicações da matéria em questão fornece uma implantação percutânea para implantes ou dispositivos de dedo do pé em martelo. Implantes exemplares podem ser conduzidos a uma localização pré-determinada e expandidos no interior do respectivo osso. Essa implantação pode ser alcançada com uma única incisão, possibilitando um tempo de cirurgia e de cicatrização mais rápido para o respectivo paciente.

As Figuras 1A-1C ilustram as incidências de um implante exemplar de acordo com algumas aplicações da matéria em questão. A Figura IA é uma incidência frontal de um implante ou dispositivo exemplar de dedo do pé em martelo 110, a Figura 1 B é uma seção transversal do dispositivo da Figura IA e a Figura 1C é uma seção transversal do dispositivo da Figura IA em uma posição de encaixe. Com referência às Figuras 1A-1C, um implante ou dispositivo exemplar de dedo do pé em martelo 110 inclui um corpo externo 120 ou luva e um corpo interno 130 ou parafuso. O corpo externo 120, em algumas aplicações, compreende uma luva anular 122 adaptável para receber um corpo interno 130. Geralmente, o diâmetro externo da luva 122 corresponde amplamente ao diâmetro de um orifício pré-perfurado no osso receptor; no entanto, a luva anular 122 pode incluir aspectos 123 que permitem a expansão da luva 122 quando o corpo interno 130 estiver totalmente encaixado no corpo externo 120 para, desse modo, ancorar o dispositivo 110 em um osso e comprimir uma respectiva articulação. Em algumas aplicações da matéria em questão, os aspectos 123 podem ser uma ou mais ranhuras se estendendo ao longo do comprimento da luva 122. É claro que qualquer número e arranjo de ranhuras pode ser incluído nas aplicações da matéria em questão e a ilustração de duas ranhuras longitudinais contínuas na Figura 1A não deve limitar o âmbito das reivindicações anexas. Por exemplo, as ranhuras podem se estender de modo espiral ao longo do comprimento da luva e múltiplos conjuntos de ranhuras podem ser dispostos ao longo do comprimento ou largura da luva. Além disso, prevê-se que uma pluralidade de orifícios ou outros aspectos podem estar dispostos ao longo da luva ao invés de ranhuras para permitir a expansão da luva quando o corpo interno 130 estiver totalmente encaixado no corpo externo 120, tal como demonstrado na Figura 1C.

Ainda com referência às Figuras 1A-1C, o corpo interno 130 geralmente compreende um parafuso 132 contendo uma cabeça 134 e um corpo rosqueado 136 se estendendo em uma direção perpendicular à partir da cabeça 134. A luva anular 122 inclui uma primeira região 124 adaptável para receber e encaixar a cabeça 134 do parafuso 132 quando o parafuso 132 é inserido na luva anular 122. A luva anular 122 também inclui uma região com rosca 129, a qual é encaixada ao corpo rosqueado 136 do parafuso 132. Logo que o parafuso 132 é inserido e encaixado na luva anuiar 122, o parafuso 132 pode ser girado em torno de seu eixo 135 (ou seja, um eixo de um orifício pré-perfurado em um osso receptor). Conforme uma função de encaixe da região rosqueada 129 da luva 122 com o corpo rosqueado 136 do parafuso 132, o parafuso 132 irá puxar a porção da superfície externa da luva 122 contra a linha articular (não demonstrado), assegurando, desse modo, que a luva 122 atue como um mecanismo de ancoragem no respectivo osso ou articulação e o parafuso 132 irá comprimir o respectivo osso ou articulação.

As Figuras 2A-2D ilustram as incidências de outro implante exemplar de acordo com as aplicações da matéria em questão. A Figura 2A é uma incidência frontal de um implante ou dispositivo exemplar de dedo do pé em martelo 210, a Figura 2B é uma incidência lateral do dispositivo da Figura 2A, a Figura 2C uma seção transversal do dispositivo da Figura 2B ao longo da linha A-A, e a Figura 2D é uma seção transversal do dispositivo da Figura 2B ao longo da linha B-B. Com referência às Figuras 2A-2D, um implante ou dispositivo exemplar de dedo do pé em martelo 210 inclui um corpo externo 220 ou luva e um corpo interno 230 ou parafuso. O corpo externo 220, em algumas aplicações, compreende uma luva amplamente anular 222 adaptável para receber o corpo interno 230. Geralmente, o diâmetro externo da luva 222 corresponde amplamente ao diâmetro de um orifício pré-perfurado no osso receptor; no entanto, a luva anular 222 pode incluir aspectos 223 ao longo de uma porção, ou todas as porções da luva, o que permite a expansão da luva 222 quando o corpo interno 230 estiver totalmente encaixado no corpo externo 220 para ancorar o dispositivo 210 em um osso e comprimir uma respectiva articulação. Em algumas aplicações da matéria em questão, os aspectos 223 podem ser uma ou mais ranhuras se estendendo ao longo de uma porção do comprimento da luva 222. É claro que qualquer número e arranjo de ranhuras pode ser incluído nas aplicações da matéria em questão e a ilustração de duas ranhuras nas Figuras 2A-2C não deve limitar o âmbito das reivindicações anexas. Por exemplo, as ranhuras podem se estender de modo espiral ao longo de porções da luva e múltiplos conjuntos de ranhuras podem estar dispostos ao longo da luva. Os conjuntos podem estar dispostos ao longo do comprimento ou largura da luva. Além disso, prevê-se que uma pluralidade de orifícios ou outros aspectos podem estar dispostos ao longo da luva ao invés de ranhuras para permitir a expansão da luva quando o corpo interno 230 estiver totalmente encaixado no corpo externo 220.

Ainda com referência às Figuras 2A-2D, o corpo interno 230 geralmente compreende um parafuso 232 contendo uma cabeça 234 e um corpo rosqueado 236 se estendendo em uma direção perpendicular à partir da cabeça 234. A luva anular 222 inclui uma primeira região 224 adaptável para receber e encaixar a cabeça 234 do parafuso 232 quando o parafuso 232 for inserido na luva anular 222. A luva anuiar 222 também pode incluir um recurso de gancho 237, o qual estará escondido durante a inserção do implante 210 no osso e exposto durante a expansão da luva 222 para auxiliar na interface e/ou ancoragem no osso. A luva anular 222 também inclui uma região com rosca 229, a qual se encaixa no corpo rosqueado 236 do parafuso 232. Logo que o parafuso 232 é inserido e acoplado à luva anular 222, o parafuso 232 pode ser girado em torno de seu eixo 235 (ou seja, um eixo de um orifício pré-perfurado em um osso receptor). Em algumas aplicações da matéria em questão, uma ou mais porções do dispositivo 210 pode agir como um mecanismo de ancoragem (p. ex., o recurso de gancho 237, etc.}, e a expansão da luva anular 222 atua comprimindo os respectivos ossos na articulação. Portanto, através do encaixe e acoplamento dos corpos interno e externo, o corpo externo é forçado a se deslocar axialmente pelo orifício pré-perfurado e a desviar radialmente para o exterior, a fim de ancorar o implanfe e causar compressão na região média do mesmo. A Figura 3 ilustra um método de inserção de um implante exemplar de acordo com uma aplicação da matéria em questão. Com referência à Figura 3, um implante exemplar 310 pode ser introduzido em um ou mais ossos de um paciente, neste caso uma articulação metatarsofalangeana, através de um orifício pré-perfurado 312. É claro que a articulação metatarsofalangeana representada não deve limitar o âmbito das reivindicações anexas, visto que as aplicações da matéria em questão podem ser empregadas em qualquer número de ossos e/ou articulações. As ranhuras do implante exemplar 310 descrito acima com respeito às Figuras 1A-2D irão expandir e ancorar a extremidade distai da linha articular. Isso pode ser alcançado pelo acoplamento das roscas dos corpos ou componentes interno e externo do respectivo implante. Por exemplo, a cabeça do corpo interno pode comprimir a extremidade oposta da linha articular criando, desse modo, uma construção segura.

As Figuras 4A-4C ilustram incidências de outro implante exemplar de acordo com aplicações da matéria em questão. A Figura 4A é uma incidência frontal de um implante ou dispositivo exemplar de dedo do pé em martelo 410, a Figura 4B é uma seção transversal do dispositivo da Figura 4A ao longo da linha A-A, a Figura 4C é uma incidência lateral do dispositivo da Figura 4A em uma posição de encaixe. Com referência às Figuras 4A-4C, um implante ou dispositivo exemplar de dedo do pé em martelo 410 inclui um corpo externo 420 ou luva e um corpo interno 430 ou parafuso. O corpo externo 420, em algumas aplicações, compreende uma luva amplamente anular 422 adaptável para receber o corpo interno 430. Geraimente, o diâmetro externo 401 da luva 422 corresponde ampiamente ao diâmetro de um orifício pré-perfurado no osso receptor; no entanto, a luva anular 422 pode incluir aspectos 423 ao longo de múltiplas porções da luva, o que permite a expansão das respectivas porções da luva 422 quando o corpo interno 430 estiver totalmente encaixado no corpo externo 420 para, desse modo, ancorar o dispositivo 410 em um osso e comprimir uma respectiva articulação. Em algumas aplicações da matéria em questão, os aspectos 423 podem ser uma ou mais ranhuras se estendendo ao longo da primeira porção ou porção superior 426 da luva 422. Os aspectos 423 também podem ser incluídos em uma segunda porção ou porção inferior 428 da luva 422. É claro que qualquer número e arranjo de ranhuras pode ser incluído nas aplicações da matéria em questão e a ilustração de duas ranhuras nas porções superior e inferior 426, 428 nas Figuras 4A-4C não deve limitar o âmbito das reivindicações anexas. Por exemplo, as ranhuras podem se estender de modo espiral ao longo das respectivas porções da luva e múltiplos conjuntos de ranhuras podem estar dispostos ao longo das respectivas porções da luva. Além disso, prevê-se que uma pluralidade de orifícios ou outros aspectos podem estar dispostos ao longo das respectivas porções da luva ao invés de ranhuras representadas para permitir a expansão das respectivas porções da luva quando o corpo interno 430 estiver totalmente encaixado no corpo externo 420.

Ainda com referência às Figuras 4A-4C, o corpo interno 430 geralmente compreende um parafuso 432 contendo uma cabeça 434 e um corpo rosqueado 436 se estendendo em uma direção perpendicular à partir da cabeça 434. A luva anular 422 inclui uma primeira região 424 adaptável para receber e encaixar a cabeça 434 do parafuso 432 quando o parafuso 432 for inserido na luva anular 422. A luva anular 422 também pode incluir uma primeira região com rosca 429 a qual se encaixa à primeira seção do corpo rosqueado 436 do parafuso 432, e uma segunda região rosqueada 425 a qual se encaixa a uma segunda seção do corpo rosqueado 436 do parafuso 432. Em uma aplicação, a primeira região rosqueada 429 possui uma rosca direita e a segunda região rosqueada 425 possui uma rosca esquerda. Em outra aplicação, a primeira região rosqueada 429 possui uma rosca esquerda e a segunda região rosqueada 425 possui uma rosca direita. Logo que o parafuso 432 é inserido e acoplado à luva anular 422, o parafuso 432 pode ser girado em torno de seu eixo 435 (ou seja, um eixo de um orifício pré-perfurado em um osso receptor). Conforme uma função de encaixe das regiões rosqueadas 424, 425 da luva 422 com o corpo rosqueado 436 do parafuso 432 e a rotação dos mesmos, o parafuso 432 irá puxar porções da superfície externa da luva 422 contra a linha articular (não demonstrado), assegurando, desse modo, que uma ou mais porções da luva 422 (p. ex., as ranhuras) atue como um mecanismo de ancoragem no respectivo osso ou articulação e irá comprimir o respectivo osso ou articulação. Portanto, através do encaixe e acoplamento dos corpos interno e externo do dispositivo, o corpo externo é forçado a se deslocar axialmente pelo orifício pré-perfurado e a desviar radialmente para o exterior, a fim de ancorar o implante e causar compressão na região média do mesmo. A Figura 5 ilustra um método de inserção de um implante exemplar de acordo com outra aplicação da matéria em questão. Com referência à Figura 5, um implante exemplar 510 pode ser introduzido em um ou mais ossos de um paciente, neste caso uma articulação metatarsofalangeana, através de um orifício pré-perfurado 512. As ranhuras do implante exemplar 510 descrito acima com respeito às Figuras 4A-4C irão expandir e ancorar a extremidade distai da linha articular. Isso pode ser alcançado pelo acoplamento das roscas dos corpos ou componentes interno e externo do respectivo implante. Por exemplo, o corpo externo em expansão pode comprimir a extremidade oposta da linha articular criando, desse modo, uma construção segura.

Embora tenha sido feita referência à articulação metatarsofalangeana de um paciente, um técnico no assunto irá entender que as aplicações da matéria em questão podem ser implementadas em outros ossos correspondentes, incluindo, mas não limitado a, outras falanges/dígitos e articulações falangeanas/digitais.

Pode-se enfatizar que as aplicações descritas acima, particularmente quaisquer aplicações “preferíveis”, são meramente possíveis exemplos de implementações e meramente estabelecidas para uma compreensão clara dos princípios da revelação. Muitas variações e modificações podem ser feitas às aplicações da revelação descritas acima sem abandonar amplamente o espírito e os princípios da revelação. Todas estas modificações e variações destinam-se a ser incluídas no âmbito dessa revelação e na presente revelação, e protegida pelas reivindicações abaixo.

Embora esse relatório descritivo contenha muitos detalhes específicos, esses não devem ser interpretados como limitações do âmbito da matéria em questão reivindicada, mas sim como descrições dos recursos que possam ser específicos a determinadas aplicações. Certos recursos descritos nessa especificação no contexto de aplicações separadas também podem ser executados em combinação em uma única aplicação. De modo contrário, vários recursos descritos no contexto de uma única aplicação também podem ser executados separadamente em múltiplas aplicações ou em uma única subcombinação adequada. Além disso, embora os recursos possam ser descritos acima como atuando em determinadas combinações e até mesmo inicialmente reivindicadas como tal, um ou mais recursos de uma combinação reivindicada pode, em alguns casos, ser removida da combinação, e a combinação reivindicada pode ser direcionada a uma subcombinação ou variação de uma subcombinação.

Tal como demonstrado pelas várias configurações e aplicações ilustradas nas Figuras 1-5, um implante percutâneo expansível de dedo do pé em martelo foi descrito.

Embora as aplicações de eleição da matéria em questão tenham sido descritas, é preciso compreender que as aplicações descritas são apenas ilustrativas e que o escopo da invenção deve ser definido somente pelas reivindicações anexas quando de acordo com uma ampla gama de equivalência, muitas variações e modificações que ocorrem naturalmente aos técnicos no assunto a partir de uma leitura do presente documento.

REIVINDICAÇÕES

Claims

1. Um implante ósseo contendo: um parafuso com uma extremidade rosqueada: e uma luva anular que recebe o parafuso, a luva contendo: uma primeira porção com rosca para receber a extremidade rosqueada do parafuso e um expansor ao longo de uma porção da luva, em que o implante é implantado em uma articulação através de uma incisão percutânea e em que o parafuso é girado em torno de seu eixo longitudinal quando acoplado à primeira porção rosqueada da luva para expandir radialmente o expansor e ancorar o implante em seu respectivo osso.

2. O implante ósseo da Reivindicação I, em que o expansor é selecionado a partir do grupo que contém uma ou mais ranhuras que se estende ao longo do comprimento da luva, uma pluralidade de orifícios dispostos em um padrão sobre a luva, uma ou mais fendas dispostas em espiral ao longo do comprimento da luva, um primeiro conjunto e um segundo conjunto de ranhuras, cada um se estendendo ao longo das porções desiguais da luva, e combinações destas.

3. O implante ósseo da Reivindicação I, em que a luva anular contém uma segunda porção com rosca para receber a extremidade rosqueada do parafuso, em que o referido expansor inclui um primeiro conjunfo e um segundo conjunto de ranhuras separadas longitudinalmente umas das outras, cada ranhura se estendendo ao longo das porções da luva para receber a extremidade rosqueada do parafuso e em que o referido parafuso é girado em torno de seu eixo longitudinal quando acoplado à primeira e segunda porções rosqueadas da luva para expandir radialmente o expansor e ancorar o implante em seu respectivo osso.

4. O implante ósseo da Reivindicação I contendo um gancho para ancorar o implante no respectivo osso.

5. O implante ósseo da Reivindicação I, em que o osso é uma falange selecionada a partir do grupo consistindo de falange proximal, falange intermédia, falange distai e combinações destas.

6. Um implante ósseo contendo: um parafuso com uma extremidade rosqueada: e uma luva anular que recebe o parafuso, a luva contendo: uma primeira porção com rosca para receber a extremidade rosqueada do parafuso, uma segunda porção com rosca para receber a extremidade rosqueada do parafuso, um primeiro expansor ao longo da primeira porção da luva, e um segundo expansor ao longo da segunda porção da luva. em que o implante é implantado em uma articulação através de uma incisão percutânea e em que o parafuso é girado em torno de seu eixo longitudinal quando acoplado à primeira e segunda porções rosqueadas da luva para expandir radialmente o primeiro e segundo expansores e ancorar o implante em seu respectivo osso.

7. Um método para correção de dedos do pé em martelo compreendendo as etapas de: inserção de um implante ósseo em uma articulação, o implante ósseo contendo um parafuso com uma extremidade rosqueada e uma luva anular que recebe a extremidade rosqueada do parafuso: e expansão de uma ou mais porções do implante ósseo para ancorá-lo em um respectivo osso e comprimir a articulação, em que a etapa de expansão inclui o acoplamento do parafuso à luva anular, girando o parafuso em torno de seu eixo longitudinal para expandir radialmente um expansor da luva e, desse modo, ancorar o implante em um respectivo osso da articulação.

8. O método da Reivindicação 7, em que um primeiro osso da articulação é uma falange selecionada a partir do grupo consistindo da falange proximal, falange intermédia e falange distai.

9. O método da Reivindicação 7, em que um segundo osso da articulação é uma falange selecionada a partir do grupo consistindo da falange proximal, falange intermédia e falange distai.