BR102013001681A2 - Fresa de parede fendida e processo para a formação de uma fenda no solo - Google Patents

Fresa de parede fendida e processo para a formação de uma fenda no solo Download PDF

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Abstract

FRESA DE PAREDE FENDIDA E PROCESSO PARA A FORMAÇÃO DE UMA FENDA NO SOLO. A presente invenção refere-se a uma fresa de parede fendida para formar uma fenda no solo com um quadro de fresa e ao menos uma roda de fresagem, montada girável ao redor de um eixo de giro no quadro da fresa, roda esta que na sua circunferência externa apresenta uma variedade de ferramentas para trabalhar o solo para remoção de material do solo. As ferramentas para trabalhar o solo estão dispostas ao longo de um percurso anelar ao redor do eixo de giro. Está previsto que o percurso anelar se projeta em sentido assimétrico em relação ao eixo de giro da roda da fresagem, sendo que o percurso anelar apresenta ao menos um primeiro segmento circunferencial com maior distância do eixo de giro, e ao menos um segundo segmento circunferencial com distância menor em relação ao eixo de giro. Além disso, a invenção abrange um processo para formar uma fenda no solo.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "FRESA DE PAREDE FENDIDA E PROCESSO PARA A FORMAÇÃO DE UMA FENDA NO SOLO". A presente invenção refere-se a uma fresa de parede fendida de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1, bem como a um processo para formação de uma fenda no solo, de acordo com o preâmbulo da reivindicação 13.
Uma fresa de parede fendida desta espécie abrange um quadro da fresa e ao menos uma roda de fresagem montada no quadro da fresa, girável ao redor de um eixo de giro, a qual, na sua circunferência externa, possui uma variedade de ferramentas para trabalhar o solo para a remoção de material do solo, estando estas ferramentas dispostas ao longo de um percurso circular ao redor do eixo de giro.
No conhecido processo para formar uma fenda no solo pela remoção de material do solo, será acionado de forma giratória ao menos uma roda de fresagem, montada girável em um quadro de fresa e com uma variedade ferramentas para trabalhar o solo, que estão dispostas em uma circunferência externa da roda da fresa, é removido solo e as ferramentas para trabalhar o solo estão dispostas em um percurso circular ao redor do eixo de giro.
Uma fresa de parede fendida da espécie mencionada está descrita, por exemplo, do documento DE 10 2007 035 591 B3. A presente invenção tem como objetivo oferecer uma fresa de parede fendida e um processo para formação de uma fenda no solo, que possibilitam a produção de parede fendida em forma econômica especial.
De acordo com a invenção, esta tarefa será solucionada por uma fresa de parede fendida com as características da reivindicação 1. Modalidades preferidas da invenção estão indicadas nas reivindicações 13 dependentes. A fresa de parede fendida de acordo com a invenção se caracteriza pelo fato de que o percurso anelar se projeta em forma assimétrica na direção do eixo de giro da roda da fresa, sendo que o percurso anelar apre- senta ao menos um primeiro segmento circunferencial com distância maior em relação ao eixo de giro, e ao menos um segundo segmento circunferencial com uma distância menor em relação ao eixo de giro.
De acordo com a invenção, o processo se caracteriza pelo fato de que o percurso anelar se projeta assimetricamente na direção do eixo de giro da roda da fresa, apresentando percurso anelar ao menos um primeiro segmento circunferencial com maior distância do eixo de giro e ao menos um segundo segmento circunferencial com uma distância menor do eixo de giro e sendo que a fresa de parede fendida é posta em uma oscilação definida durante a operação.
Com relação a um percurso circular que se estende em sentido assimétrico na direção do eixo de giro da roda da fresa entende-se no presente caso especialmente o percurso anelar que diverge de um percurso circular, cujo ponto central representa o eixo de giro da roda da fresa.
Uma primeira ideia básica da invenção pode ser vista em que pela disposição assimétrica das ferramentas para trabalhar o solo pode ser gerada uma marcha descentrada da roda da fresa. Esta marcha descentrada é lograda pelo fato de que o percurso anelar, no qual estão dispostas circun-ferencialmente as ferramentas para trabalhar o solo, não representam percurso circular ao redor do eixo de giro da roda da fresa, como ponto central de círculo. As ferramentas para trabalhar o solo estão, portanto, dispostas de modo divergente de um percurso circular de simetria pontual em relação ao eixo de giro da roda da fresa. Em ao menos um primeiro segmento da circunferência encontram-se as ferramentas para trabalhar o solo mais distante do eixo de giro e em ao menos um segundo segmento, estão mais próximos do eixo de giro.
Pela marcha descentrada atuam forças de impulso sobre as ferramentas para trabalhar o solo, ou seja, para o solo a ser removido. Isto produz uma transformação de energia aperfeiçoada na penetração no solo das ferramentas para trabalhar o solo. Especialmente, no caso de um solo duro, por exemplo, rocha ou concreto, pode ser conseguido, portanto, uma remoção aperfeiçoada do solo e maior avanço da fresa.
Com relação às ferramentas para trabalhar o solo, pode se tratar especialmente de dentes de fresagem, brocas, rolos ou cilindros. As ferramentas para trabalhar o solo se destinam a soltura, ou seja, a remoção de solo para formação de uma fenda no solo, estando, portanto, dispostos em uma circunferência externa da roda da fresa. A distância das ferramentas para trabalhar o solo em relação ao eixo de giro da roda de fresagem se altera de modo definido, especialmente de forma escalonada, em direção circunferencial ao longo do percurso anelar. As ferramentas para trabalhar o solo estão especialmente dispostas de tal forma que a distância do eixo do giro ao longo do percurso anelar aumenta e diminui periodicamente ao longo sempre de várias ferramentas para trabalhar o solo. Preferencialmente, a distância das ferramentas para trabalhar o solo aumenta em relação ao eixo de giro na direção circunferencial da roda da fresa sucessivamente, ao longo de um primeiro segmento, sobre uma variedade de ferramentas para trabalhar o solo, e em seguida, sucessivamente, diminui ao longo de um segundo segmento passando sobre uma variedade de ferramentas para trabalhar o solo. As ferramentas para trabalhar o solo, dispostas de acordo com a invenção, por ocasião de um giro da roda da fresa ao redor do seu eixo de giro produzem uma distância do eixo de giro, periodicamente alterada, na direção do solo formado a ser fresado. O percurso anelar no qual as ferramentas para trabalhar o solo estão dispostas ao redor da roda da fresa, pode estar especialmente defasada e/ou destorcido em relação a um percurso circular de simetria pontual em relação ao eixo de giro da roda da fresa. As ferramentas para trabalhar o solo estão dispostas em um percurso circular de simetria rotativa na direção do eixo da roda da fresa, o que quer dizer que um giro da roda da fresa ao redor de um ângulo aleatório não conforma especificamente o percurso anelar, porém, permanece um percurso anelar defasado e/ou torcido em relação ao percurso anelar original. O percurso anelar ao longo do qual estão dispostas as ferramentas para trabalhar o solo também pode ser designado como percurso de corte. Por um giro da roda da fresa altera-se aposição e/ou o alinhamento do percurso de corte relativamente ao eixo de giro da roda da fresa.
De preferência, especialmente por uma contactação das ferramentas de trabalho do solo com o solo a ser removido, baseado no percurso anelar assimétrico em relação a eixo de giro da roda da fresa, pode ser produzida uma oscilação definida da fresa de parede fendida.
Outra vantagem reside, portanto, em pôr a fresa de parede fendida em uma oscilação definida. Baseado no peso da fresa de parede fendida e/ou de uma força de compressão gerada um segmento circunferencial inferior da roda da fresa descansará no fundo da fenda durante a operação. Devido à distância alterada das ferramentas de trabalhar o solo em relação ao eixo de giro da roda de fresagem, em sentido circunferencial, o eixo de giro da roda da fresa, no caso de uma contactação das ferramentas de usi-nagem de solo em posição inferior, com a base da fenda, o eixo de giro será periodicamente movido em sentido ascendido e descendente. Isto produz uma oscilação do quadro da fresa relativamente a fresa de parede fendida.
Pela oscilação da fresa de parede fendida, a força dinâmica nas ferramentas para trabalhar o solo será adicionalmente majorada, sendo possibilitada uma remoção do solo de em forma de golpeio. Assim sendo, além de uma moagem, o solo também pode ser separado por meio de golpeio, de maneira que pode ser reduzido um desgaste por fricção nas ferramentas de trabalhar o solo, podendo ser concretizada apenas uma remoção do solo ainda mais eficaz.
Ficou demonstrado que uma remoção eficaz do solo é lograda pelo fato de que a distância das ferramentas de trabalhar o solo em relação ao eixo de giro por ocasião de um revolvimento ao longo do percurso anelar, apresenta que 1 e 5, preferencialmente, de 1 a 3, ainda mais preferencialmente, 1 ou 2 máximos - e correspondentes mínimos. Os golpes que podem ser produzidos pelo revolvimento da roda da fresa correspondem ao número dos máximos, ou seja, dos pontos índices mínimos. O número dos índices máximo e mínimo, de acordo com a invenção, garante uma oscilação eficaz, especialmente como uma amplitude suficiente.
Uma possibilidade para prover o percurso anelar assimétrico re- side em que percurso anelar, ao longo do qual as ferramentas para trabalhar o solo estão dispostas, apresenta um formato divergente do percurso circular, sendo especialmente elíptico. Neste processo, o eixo de giro da roda de fresagem pode se encontrar no ponto central geométrico da roda da fresa, ou seja, no ponto central do anel do percurso anelar.
Outra possibilidade para o provimento do percurso anelar assimétrico reside em que o eixo de giro da roda da fresa está defasado em relação a um ponto central anelar geométrico do percurso anelar. Nesta hipótese, o eixo de giro está disposto excentricamente em relação às ferramentas de trabalho do solo, dispostas ao longo do percurso anelar. É especialmente preferido que o percurso anelar seja um percurso circular, cujo ponto central geométrico esteja disposto em forma excêntrica, ou seja, defasado em relação ao eixo de giro. Um eixo de giro assim disposto excentricamente para com o percurso circular das ferramentas de trabalho do solo pode ser logrado de forma especialmente simples sob o ponto de vista da técnica de fabricação, sendo previsto um cubo excêntrico na direção do ponto central circular. A excentricidade do percurso anelar, especialmente elíptico, ou seja, a defasagem do eixo de giro, relativamente ao ponto central anelar ou circular é, está situada, de preferência, entre alguns poucos milímetros ou centímetros e eventualmente um ou dois decímetros. Em outra conformação preferida, a diferença entre uma distância máxima e uma distância mínima das ferramentas para trabalhar o solo em relação ao eixo de giro é de cerca de alguns milímetros ou centímetros e um ou dois decímetros.
Para a adequação da fresa de parede fendida em diferentes geologias do solo, é preferível que a posição do percurso anelar, respectivamente, o eixo de giro da roda da fresa, seja reajustável. Por exemplo, no caso de formações de solos mais duros, poderá ser regulada uma excentricidade maior da roda da fresa do que nos solos mais macios. É especialmente preferido que esteja previsto um cubo de roda de fresagem, disposto concentricamente para com o eixo de giro, sendo a-cionado girável ao redor deste eixo. Este eixo, estando as ferramentas para trabalhar o solo fixadas de modo separável em uma coroa anelar, está preso separável e/ou reajustável no cubo da roda da fresa. A coroa anelar pode apresentar especialmente uma variedade de encaixes para as ferramentas de trabalho do solo, sendo que os encaixes para setas ferramentas para trabalho do solo estão dispostas ao longo do percurso anelar. Basicamente, a coroa anelar está fixamente montada no cubo da roda de fresagem, podendo estar, especialmente, soldada. Com esta disposição separável da coroa dentada, no cubo da roda dentada, a coroa dentada, por exemplo, no desgaste das ferramentas de trabalhar o solo, poderão ser substituídas de forma especialmente simples. Além disso, é possível prender coroas dentadas de conformação diversificada, de modo alternativo, em um cubo de roda de fresagem pré-montado, por exemplo, para levar em conta conformações do solo diferenciadas. Com uma coroa anelar disposta reajustável no cubo da roda da fresa, deve se compreender, especialmente, que a excentricidade da coroa dentada, relativamente ao cubo da roda da fresa, pode ser variada. Com a expressão de coroa anelar, fixada de modo reajustável no cubo da roda da fresa, deve-se compreender especialmente que pode ser variada a excentricidade da coroa anelar com relação ao cubo da roda de fresagem. Isto pode ser assegurado, por exemplo, pelo provimento de orifícios oblongos na coroa anelar e/ou na coroa da roda da fresa para elementos fixadores como, por exemplo, parafusos ou pinos. A coroa anelar pode ter uma conformação como círculo anelar ou uma conformação divergente de formato circular, apresentando, por exemplo, formato elíptico.
De modo alternativo ou complementar, entre uma árvore de a-cionamento e a roda da fresa pode estar integrado um conjunto de regula-gem, eventualmente, placas de união reguláveis, de maneira que a roda da fresa, como grupo construído, pode ser radialmente deslocada em relação ao eixo de acionamento e ao seu eixo de giro.
Para o aperfeiçoamento adicional da remoção do solo, ou seja, para o reforço da excitação oscilante, estão preferencialmente montados no quadro da fresa várias rodas de fresa dispostas em pares, que podem ser acionadas uma em relação à outra de forma controlada e em sincronismo.
Aqui deve se compreender, especialmente, que as diferentes rodas da fresa são acionadas com velocidades de giro iguais e, preferencialmente, com ângulos de giro adicionalmente idênticos, de maneira que as rodas de fresa produzem movimentos ascendentes e descendentes da fresa de parede fendida idênticos que reforçam a oscilação da fresa de parede fendida. De preferência, as rodas da fresa apresentam engrenagens de fresa síncronas reciprocamente.
De acordo com a qualidade do solo pode também ser vantajoso montar no quadro da fresa várias rodas de fresa que podem ser acionadas de forma controlada e assíncrona em sentido convergente. Aqui pode se compreender de uma maneira, que as diferentes rodas de fresa são acionadas com velocidades de giro variadas. Também é possível e preferível usar rodas de fresa de conformação variada, isto é, rodas de fresa com percursos anelares diferentes. Especialmente preferível também é que neste sentido as diferentes rodas de fresa sejam acionadas com velocidades idênticas, porém, os ângulos de giro, relativamente ao alinhamento do percurso anelar para com o eixo de giro, estão reciprocamente defasados.
Entre as diferentes rodas de fresa, relativamente à excentricidade, poderá ser ajustado deslocamento de fase definido. Assim, nas diferentes rodas de fresa de um par coaxial de rodas de fresa com um percurso a-nelar elíptico, o respectivo máximo do percurso das rodas de fresa em sentido convergente poderá ser girado em 90°, ou seja, pode ser com fase deslocada. Desta maneira resulta uma superposição das oscilações das duas rodas da fresa.
Outra superposição na oscilação em uma fresa de parede fendida com dois pares de rodas de fresa é lograda pelo fato de que o primeiro e o segundo par de rodas de fresa é conformado idêntico, porém, disposto e acionado com uma defasagem angular de 45° recíproca. Resulta uma superposição de quatro oscilações de fases reciprocamente defasadas em 45°.
As rodas de fresa podem estar dispostas coaxiais reciprocamente e/ou defasadas em paralelo. Basicamente, é possível tanto um acionamento na mesma direção como também em direção contrária.
Para formar uma parede de fenda no solo é preferível que um conjunto aíimentador para a alimentação de um meio endurecível esteja montado no quadro da fresa. Este conjunto adutor pode abranger especialmente uma abertura adutora, através da qual ou meio a ser endurecido, por exemplo, concreto, pode ser introduzido na fenda formada. O meio introduzido na fenda após a recuperação da fresa de parede fendida endurece para compor um elemento de parede fendida.
Em outra modalidade preferida, ao menos uma roda de fresa-gem de parede fendida apresenta ao menos um dente dobrável como ferramenta para trabalhar o solo. Um dente dobrável desta forma constitui uma ferramenta para trabalhar o solo montada girável, a qual, ao passar o quadro da fresa, especialmente uma placa de fresa, na qual está montada a roda da fresa, sendo girada para dentro e girada para fora abaixo do quadro da fresa a fim de remover material do solo abaixo do quadro da fresa. Quando várias rodas de fresa estiverem dispostas reciprocamente opostas, estarão os dentes dobráveis preferencialmente reciprocamente defasados circunferencial-mente para que não se influenciem entre si.
Em outro aspecto, a invenção abrange um dispositivo de fresa com um aparelho de suporte no qual uma fresa de parede fendida está montada essencialmente regulável em sentido vertical. De acordo com a invenção, em um dispositivo de fresagem deste tipo, está montado uma fresa de parede fendida conforme acima descrita. O aparelho de suporte pode especialmente ser um veículo de suporte com um vagão básico e um vagão superior aii montado girável. Preferencialmente, no carro superior está articulada uma barra na qual está suspensa a fresa de parede fendida. Por exemplo, a fresa de parede fendida poderá estar suspenso em um cabo. Para controlar a posição da fresa de parede fendida o solo podem estar previstos conjuntos de controle, por exemplo, chapeletas de controle e/ou rodas de controle. Alternativamente é possível prever um conjunto condutor fixo, por exemplo, uma barra condutora, na qual, a fresa de parede fendida está suspenso.
Em seguida, a invenção será explicada mais detalhadamente com base em desenhos esquemáticos anexados. Os desenhos mostram: Figura 1 - fresa de parede fedida de acordo com a invenção, com duas rodas de fresagem;
Figura 2 - primeira modalidade de uma roda de fresagem de a-cordo com a invenção;
Figura 3 - segunda modalidade de uma roda de fresagem de acordo com a invenção; e Figura 4 - uma terceira modalidade de uma roda de fresagem de acordo com a invenção.
Componentes idênticos ou de idêntica ação são marcados em todas as figuras com o mesmo número de referência.
Na figura 1 é mostrada uma fresa de parede fendida 10 de acordo com a invenção. A fresa de parede fendida 10 abrange um quadro de fresa 12, no qual estão montadas várias rodas de fresa 20, por exemplo, duas, quatro ou oito. O quadro da fresa 12 abrange preferencialmente um ou vários retentores de fresa 14 nos quais as rodas de fresa ou de fresagem 20 estão montadas. Ao menos uma roda de fresagem 20 está disposta em uma área inferior do quadro da fresa 12 para remoção de solo a fim de formar especialmente um corte vertical no solo.
As rodas de fresa 20 estão montadas giráveis ao redor de um eixo de giro 22 e apresentam na sua circunferência externa 24 uma variedade de ferramentas para trabalhar o solo 30 para remoção de material de solo. As ferramentas para trabalhar o solo 30, por exemplo, dentes de fresa, brocas ou rolos, estão distribuídos circunferencialmente ao redor da roda de fresagem 20. As ferramentas para trabalhar o solo 30 podem estar dispostas na direção axial da roda de fresagem 20 ao longo de diferentes percursos, ou seja, em diferentes planos. Cada roda de fresagem pode apresentar uma ferramenta para trabalhar o solo, montada girável, especialmente um dente dobrável 31.
Para transportar um meio endurecível para a fenda formada, a fresa de parede fendida 10 abrange um conjunto adutor 16 com uma abertura adutora. O conjunto adutor 16 pode estar disposto em uma área inferior do quadro da fresa 12.
Uma primeira modalidade de uma roda de fresagem 20 de acordo com a invenção é apresentada na figura 2. Na roda da fresa 20 trata-se de uma roda de fresagem circular e redonda, ou seja, as ferramentas para trabalhar o solo 30 estão dispostas em um percurso circular ao redor de um ponto central 46 da roda de fresagem 20 que também pode ser designado como ponto central anelar ou circular. As ferramentas para trabalhar o solo 30 estendem-se, portanto, na direção circunferencial da roda de fresagem 20 em um percurso anelar 32 e é conformado como percurso circular. O eixo de giro 22 da roda da fresa 20 está disposto excentricamente em relação ao ponto central geométrico 46 da roda de fresagem 20, ou seja, do percurso anelar 32, sendo, portanto, que o eixo de giro 22 e o ponto central 46 geométrico não coincidem. Com esta defasagem, por ocasião de um giro da roda de fresagem 20 é conduzida uma marcha definida descentrada. Ao longo de um primeiro segmento circunferencial 34 da roda de fresagem 20, as ferramentas para trabalhar o solo 30 encontram-se mais próximas do eixo de giro 22 do que ao longo de um segundo segmento circunferencial 36 que está defasado circunferencialmente em direção ao primeiro segmento circunferencial 34.
Por ocasião de um giro da roda de fresagem 20 ao redor do seu eixo de giro 22, o percurso do corte da roda de fresagem da roda de fresagem 20 oscila periodicamente ao redor do seu eixo de giro 22. Em outras palavras, em um plano que é atravessado pelo eixo de giro 22, oscilam as ferramentas para trabalhar o solo 30 em passagem periodicamente em direção radial. Pelo movimento oscilatório do percurso de corte poderá ser gerada uma oscilação da fresa de parede fendida. A roda de fresagem 20 abrange um cubo da roda de fresagem 40 e uma coroa dentada 44 ali presa especialmente de forma separável e/ou regulável. A coroa dentada 44 pode estar presa no cubo da roda de fresagem 40 através de ligações de parafuso ou de pinos 42. Por uma escolha adequada dos meios de fixação, poderá ser reajustada a posição da coroa dentada 44 relativamente ao cubo da roda de fresagem 40. Desta maneira, a excentricidade da coroa dentada 44 pode ser regulada de modo variável. Para reajustar a coroa anelar 44 em relação ao cubo da roda de fresagem 40 pode estar previstos, por exemplo, orifícios oblongos no cubo da roda de fresagem 40 ou na coroa anelar 44 que possibilitam posicionamentos diferentes da coroa anelar 44 diante do cubo da roda de fresagem. O ponto central 46 representa especialmente um ponto central geométrico da coroa anelar 44. A coroa anelar 44 pode alternativamente estar fixamente unido com o cubo da roda de fresagem 40. A roda de fresagem 20 que assim é conformada como um grupo construído fixo poderá depois ser radialmente deslocado através de um conjunto de reajuste, entre a roda de fresagem 20 e um eixo de acionamento, salientando-se aproximadamente em sentido perpendicular da placa de montagem 14 do quadro da fresa 12.
Outra modalidade da roda de fresagem de acordo com a invenção é mostrada na figura 3. Diferente da forma de realização de acordo com a figura 2, o ponto central 46 geométrico da coroa anelar 44, com relação ao percurso anelar 32, é idêntico ao eixo de giro 22, isto é, a coroa anelar 44 e o cubo da roda de fresagem 40 estão dispostos coaxialmente em sentido recíproco. Para prever o percurso de corte oscilante, ou seja, a marcha definida descentrada da roda de fresagem 20, estão dispostas ferramentas para trabalhar o solo 30 em um percurso elíptico ao redor do ponto central 46. O percurso anelar 32, no qual as ferramentas de trabalho do solo 30 estão dispostas circunferencialmente em relação à roda de fresagem 20 é, portanto, conformada como percurso elíptico. De modo correspondente ao percurso anelar 32 elíptico, estão previstos dois primeiros segmentos circunferenciais 34 com uma distância maior em relação ao eixo de giro 27 e dois segundos segmentos circunferenciais 37 com distância menor em relação ao eixo de giro 22, dispostos ao longo de uma circunferência da roda de fresagem 20. Com esta roda de fresagem 20 podem ser girados, portanto, por cada revol-vimento, dois movimentos ascendentes e descendentes, sendo assim possível produzir uma oscilação. Por uma defasagem de fase das demais rodas de fresagem 20 em sentido recíproco convergente, podem ser ajustadas várias oscilações superpostas.
Outra conformação de uma roda de fresagem 20 de acordo com a invenção é mostrada na figura 4. A roda de fresagem 20 mostrada na figura 4 combina as características das rodas de fresagem 20 das figuras 2 e 3. A roda de fresagem 20 apresenta um percurso anelar 32 elíptico das ferramentas de trabalho do solo 30. Além disso, o eixo de giro 22 da roda de fresagem 20 é defasado em relação ao ponto central 46 geométrico do percurso anelar 32, ou seja, da coroa anelar 44. Desta maneira, pode ser logrado um reforço de impulso especialmente eficaz na remoção do solo. Por cada revolvimento da roda de fresagem 20 podem ser produzidos movimentos ascendentes e descendentes na remoção do solo, com amplitudes variadas. De acordo com a cinemática desejada, ou seja, oscilação da roda de fresagem 20, são possíveis diferentes alinhamentos da defasagem do ponto central 46 diante do eixo de giro 22. Por exemplo, a oscilação poderá ser reforçada em virtude do percurso anelar 32 elíptico, sendo que a defasagem é alinhada ao longo do eixo oblongo, ou seja, do semi-eixo da elipse. Desta maneira, especialmente, será reforçada uma vez a oscilação por cada revolvimento e uma vez será enfraquecida. Alternativamente, também, é possível prever a defasagem a dependência da curva de corte desejada, ou seja, transversalmente para com o eixo oblongo da elipse, conforme mostrado na figura 4.
Baseado no percurso de corte oscilante da roda de fresagem 20 por ocasião do giro, poderá ser transferida uma oscilação definida que corresponde ao percurso de corte oscilante, para a fresa de parede fendida 10, ou seja, para o quadro da fresa 12. A fresa de parede fendida 10, ou seja, o quadro da fresa 12, movimenta-se, portanto, durante a operação periodicamente de modo correspondente aos segmentos circunferenciais 34, 36 com distância maior e menor em relação do eixo de giro 22, em movimento ascendente e descendente. Isto produz um aumento das forças de impulso nas ferramentas de trabalho do solo 30 e um aperfeiçoamento da remoção do solo, com a redução de um desgaste por fricção nas ferramentas de trabalho do solo 30.

Claims (13)

1. Fresa de parede fendida para formação de uma fenda no solo com - um quadro de fresa (12) e - ao menos uma roda de fresagem (20), montada girável ao redor de um eixo de giro (22) no quadro da fresa (12), roda esta que na sua circunferência externa (24) possui uma variedade de ferramentas para trabalhar o solo (30) para remoção do solo e que estão dispostos ao longo de um percurso anelar (32) ao redor do eixo de giro (22) caracterizada pelo fato de que o percurso anelar (32) se projeta em sentido assimétrico em relação ao eixo de giro (22) da roda da fresa (20), sendo que o percurso anelar (32) apresenta ao menos um primeiro segmento circunferencial 34 com maior distância em relação ao eixo de giro (22), e ao menos um segundo segmento circunferencial (37) com distância menor em relação ao eixo de giro (22).
2. Fresa de parede fendida de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que baseado no percurso anelar (32) assimétrico em relação ao eixo de giro (22) da roda de fresagem (20), pode ser produzida uma oscilação definida da fresa de parede fendida (10).
3. Fresa de parede fendida de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a distância das ferramentas de trabalho do solo (30) do eixo de giro (22), com um revolvimento ao longo do percurso anelar (32), apresenta entre 1 e 5 índices máximos.
4. Fresa de parede fendida de acordo com uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizada pelo fato de que o percurso anelar (32), ao longo do qual estão dispostas as ferramentas de trabalho do solo (30), apresenta um formato divergente do per- curso circular, especialmente um formato elíptico.
5. Fresa de parede fendida de acordo com uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizada pelo fato de que o eixo de giro (22) da roda da fresa (20) está defasado com relação a um ponto central anelar (46) geométrico do percurso anelar (32).
6. Fresa de parede fendida de acordo com uma das reivindicações de 1 a 3 ou 5, caracterizada pelo fato de que o percurso anelar (32) é um percurso circular, cujo ponto central (46) está disposto em sentido excêntrico com relação ao eixo de giro (22).
7. Fresa de parede fendida de acordo com uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizada pelo fato de que a posição do percurso anelar (32) é reajustável com relação ao eixo de giro (22) da roda de fresagem (20).
8. Fresa de parede fendida de acordo com uma das reivindicações de 1 a 7, caracterizada pelo fato de que está previsto um cubo de roda de fresagem (40), disposto con-centricamente em relação ao eixo de giro (22), ao redor do qual é acionado de forma girável e e as ferramentas para trabalhar o solo (30) estão presas separáveis em uma coroa anelar (44) e a coroa anelar (44) está presa no cubo da roda de fresagem (40) de forma separável e/ou regulável.
9. Fresa de parede fendida de acordo com uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizada pelo fato de que várias rodas de fresa (20) estão montadas no quadro da fresa (12) e que podem ser acionadas de forma controlada e em sincronismo convergente.
10. Fresa de parede fendida de acordo com uma das reivindicações de 1 a 9, caracterizada pelo fato de que várias rodas de fresagem estão montadas no quadro da fresa (12) e que podem ser acionadas uma em relação a outra de forma controlada e assíncrona.
11. Fresa de parede fendida de acordo com uma das reivindicações de 1 a (10), caracterizada pelo fato de que no quadro da fresa (12) está disposto um conjunto adutor 16 para a adução de um meio endurecível.
12. Dispositivo de fresagem com um aparelho de suporte no qual está previsto verticalmente regulável, essencialmente, uma fresa de parede fendida (10), caracterizada pelo fato de que está prevista uma fresa de parede fendida (10) como definida em uma das reivindicações de 1 a 11.
13. Processo para produzir uma fenda no solo pela remoção de material do solo, especialmente por meio de uma fresa de parede fendida (10) como definida em uma das reivindicações de 1 a 11, na qual - ao menos uma roda de fresagem (20), montada girável em um quadro da fresa (12), é acionada de forma giratória e - com uma variedade de ferramentas para trabalhar o solo (30), dispostas em uma circunferência externa (24) da roda de fresagem (20), é removido um material do solo, sendo que as ferramentas para trabalhar o solo (30) estão dispostas em um percurso anelar (32), ao redor do eixo de giro (22) caracterizado pelo fato de que o percurso anelar (32) projeta-se assimetricamente na direção do eixo de giro (22) da roda de fresagem (20), apresentando o percurso anelar (32) ao menos um primeiro segmento circunferencial (34) com distância maior em relação ao eixo de giro (22) e ao menos um segundo segmento circunferencial (36) com distância menor em relação ao eixo de giro (22), sendo que durante a operação, a fresa de parede fendida (10) é posta em uma oscilação definida.
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