BR102012027523A2 - Sistema de combustão para fabricação de revestimentos - Google Patents

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Abstract

SISTEMA DE COMBUSTÃO PARA FABRICAÇÃO DE REVESTIMENTOS A presente invenção refere-se a um sistema de combustão para fabricação de revestimentos compreendendo um forno a rolos tendo paredes com isolamentos, e sendo dividido em diferentes regiões com diferentes temperaturas, a zona de queima (30) do sistema ainda compreende uma pluralidade de queimadores (11), em que os queimadores (11) estão localizados no teto e na soleira e queimam no sentido contrário ao avance da carga, de forma horizontal.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "SISTEMA DE COMBUSTÃO PARA FABRICAÇÃO DE REVESTIMENTOS".
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a um sistema aperfeiçoado de combustão em queimadores para fornos industriais, mais especificamente para fornos a rolos destinados à fabricação de revestimentos (piso e paredes).
DESCRIÇÃO DO ESTADO DA TÉCNICA
Os fornos tipo túnel a rolos são amplamente conhecidos do estado da técnica, sendo utilizados há décadas para a queima de revestimentos cerâmicos, pisos, etc.
O funcionamento desses fornos ocorre basicamente da seguinte maneira: os produtos cerâmicos, refratários, etc, ora denominados "carga", entram na forma "crua" de um lado do forno e avançam para o lado oposto, 15 onde saem "queimados". Todavia, para cada produto a ser queimado, existem diferentes curvas ideais de temperaturas internas, subdividas em cada seção do forno, de modo a proporcionar ao material as propriedades estruturais desejadas. Por exemplo, para chamote de porcelana, as temperaturas estão em torno de 1000°C. Já as porcelanas sanitárias, as temperaturas es20 tão na faixa de 1200°C. Outras temperaturas, tais como 1450°C para as porcelanas duras de mesa, 1600°C para materiais de alta alumina, e até 1850°C para a queima tijolos básicos (utilizado em altos fornos) podem também ser verificadas.
Estes fornos túneis possuem um rendimento térmico muito bom se comparado aos fornos intermitentes. Dentre vários fatores, ressalta-se a não necessidade de aquecer os isolamentos dos fornos, assim como deve ser feito nos fornos intermitentes.
Como dito acima, a carga de material em cima de rolos se movimenta, de forma contínua, de um lado para o outro do forno, onde passa por várias regiões com diferentes temperaturas, até queimar e curar por completo o produto. Na primeira região do forno, a carga ainda crua atravessa a zona de preaquecimento, onde o forno possui normalmente queimadores trabalhando apenas na parte inferior da carga por debaixo do nível de rolos.
Em uma segunda região, a carga entra na zona de queima principal, que possui normalmente queimadores em dois níveis, por cima e por 5 baixo da carga.
Saindo da zona de queima, a carga passa por um estágio de transição e logo em seguida entra na região de resfriamento rápido.
Nesta região de resfriamento, que não possui queimadores, ocorre a injeção direta de ar frio dentro do forno, por cima e por debaixo da carga.
A quarta região por onde passa a carga é uma zona de transição chamada de resfriamento lento, que precede a quinta e última região, onde ocorre o resfriamento final, na qual novamente é injetado muito ar para resfriar a carga, já queimada, até a temperatura ambiente.
Alguns documentos do estado da técnica ensinam a implemen
tação de fornos industriais e seus respectivos queimadores, porém em nada se assemelham aos propósitos da presente invenção. O documento GB 1,559,652 depositado em 20 de setembro de 1977, descreve um forno para a queima de materiais cerâmicos aparentemente objetivando a eficiência 20 térmica, onde as peças de cerâmicas são conduzidas individualmente ao longo do forno. Todavia, são aplicados em fornos de rolos rotatórios que giram de modo a avançar as peças (carga). Esse fornos, no entanto, não abaixam o consumo de gás nem tampouco mencionam o uso de queimadores. Ainda existem fornos como estes em funcionamento, mas é comum a 25 ocorrência de problemas, motivo pelo qual não se constroem mais esses tipos de fornos a rolo de dupla passagem.
O documento GB 2,245,693, depositado em 27 de junho de 1991, descreve um forno de rolo para queimar produtos cerâmicos, onde a chaminé do forno é subdividida por um ou mais telhados intermediários fei30 tos de elementos de placa de carboneto de silicone, com os queimadores direcionados para um espaço separados por telhados intermediários para aplicação indireta de calor. No entanto, esse documento é direcionado a um problema específico de forno a rolos para produtos delicados. Também não tem o propósito de reduzir o consumo de gás (combustível comumente usado em fornos deste tipo).
O documento britânico GB 2,224,105, depositado em 11 de ou5 tubro de 1989, também refere-se a um forno industrial. Esse forno possui uma pluralidade de queimadores nos quais o ar secundário pode ser usado para alimentar a região da chama do queimador, em quantidades controladas, de acordo com o conteúdo do componente gasoso do forno. Esse documento refere-se á injeção de ar secundário nos queimadores convencio10 nais. Ainda é amplamente utilizado atualmente, porém em fornos intermitentes e em produtos sensíveis. O ar secundário reduz a temperatura da chama e aumenta o volume de gases dentro do forno, tornando-o homogêneo. Diferentemente do propósito da presente invenção, o consumo aumenta e muito.
Outra solução existente encontra-se na patente norte-americana 15 US 4,884,969, de 16 de novembro de 1985. Esse documento descreve um forno túnel para produtos de cerâmica compreendendo uma seção de aquecimento, uma seção de queima e uma seção de resfriamento onde, por dispositivos de condução de gás, os gases são retirados da região da seção de resfriamento e são conduzidos para a seção de queima, essa região com20 preendendo pelo menos um queimador adicional em uma região de transição entre a seção de queima e a seção de resfriamento. Esse documento possui um conceito próximo ao da presente invenção, de modo a utilizar o ar limpo que vem do fundo do forno para servir de ar de combustão e válido.
O documento PI0822010-7, depositado em 18 de janeiro de 25 2008, descreve um sistema de combustão com um "rodízio" de chama. O sistema de combustão de material cerâmico compreende um forno tendo paredes com isolamentos, e sendo dividida em diferentes regiões com diferentes temperaturas, a zona de queima do sistema ainda compreende uma pluralidade de queimadores divididos em grupos, cada queimador compreen30 dendo um dispositivo de controle, em que os grupos de queimadores são dispostos em um arranjo de rotação lateral e são ativados independe e alternativamente em intervalos de tempo presente e em uma condição de laço para evitar superaquecimento localizado. No entanto, o sistema de combustão não compreende queimadores localizados no teto e na soleira.
Tradicionalmente, os fornos para cerâmica vermelha (tijolos e telhas), compreendem queimadores no teto. Esses queimadores possuem 5 chama no sentido vertical. Na verdade, os queimadores de teto direcionam suas chamas para uma região entre duas cargas, sendo que a carga está estacionária no momento da queima. Nesse sentido, nota-se que a carga não se desloca continuamente no interior do forno.
Assim, nos fornos convencionais para cerâmica vermelha, a car
ga não passa por um processo de queima homogêneo, ou seja, pode ocorrer uma queima maior nas regiões próximas aos queimadores. Ademais, o ar de combustão é proveniente do fundo do forno.
Nota-se que, nos fornos industriais do estado da técnica, o ar de combustão é proveniente exclusivamente do exterior.
A primeira grande diferença reside no fato de que esta invenção
possui queimadores dispostos no teto e na soleira, queimando no sentido contrário ao avance da carga, em que a chama está na posição horizontal. Os queimadores localizados no teto e na soleira evitam uma grande diferença de temperatura entre o centro e as laterais do forno, que prejudicam o processo de queima proporcionado pelo forno.
A segunda grande diferença está no fato de que, grande parte do ar de combustão é proveniente do interior do forno, sendo possível a sua utilização graças ao efeito Venturi gerado pelos queimadores.
Com a construção de fornos cada vez mais largos, com larguras 25 na ordem de 4 metros, a presente invenção proporciona maior homogeneidade de temperatura, atenuando o gradiente térmico entre as laterais e centro do forno. Ademais, a presente invenção proporciona um aumento significativo de eficiência térmica, uma vez que utiliza o ar quente proveniente do interior do forno.
OBJETIVOS DA INVENÇÃO
Tendo em vista os problemas descritos e com o intuito de superá-los, é proposto um sistema com o objetivo de reduzir a diferença de temperatura entre o centro e as laterais em fomos industriais.
Também é um objetivo da presente invenção proporcionar um sistema de combustão para cerâmica plana que proporciona queima homogênia.
É ainda um objetivo da presente invenção proporcionar uma me
lhora no rendimento do resfriamento.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A figura 1 ilustra uma vista em corte transversal da zona de queima de um forno convencional;
A figura 2 ilustra uma vista em corte transversal da zona de
queima de um forno com o sistema aperfeiçoado de combustão; e
A figura 3 ilustra uma vista em corte lateral da zona de queima de um forno com o sistema aperfeiçoado de combustão.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO O sistema aqui apresentado pode ser mais bem compreendido a
partir da seguinte descrição detalhada das figuras.
A figura 1 ilustra um desenho esquemático de uma zona de queima 10 de um forno a rolos convencional, com queimadores 11 posicionados na lateral do forno.
Os fornos túneis existentes atualmente possuem queimadores
11 divididos em grupos de queima. Um forno túnel possui de 3 a 11 grupos de queima. Cada módulo do forno possui cerca de 2 a 3 m de comprimento e uma separação entre queimadores do mesmo lado do forno de 0,75 a 1,5 m. Já os queimadores do lado oposto encontram-se desencontrados e não estão alinhados.
Em uma modalidade preferencial, a zona de queima compreende uma pluralidade de queimadores divididos em grupos, cada queimador compreendendo um dispositivo de controle, em que os grupos de queimadores são dispostos em um arranjo de rotação lateral e são ativados independe 30 e alternativamente em intervalos de tempo presente e em uma condição de laço para evitar superaquecimento localizado.
Ademais, ao invés de utilizar queimadores convencionais na zona de queima (temperaturas por cima dos 800°C), podem ser implementados vários queimadores de gás puro ou com muito pouco ar, proporcionando assim a queima de forma pulsante.
A figura 2 ilustra a zona de queima 20 de um forno a rolos usando queimadores 11 nas laterais, no teto e na soleira, evitando uma diferença de temperatura grande entre o centro e as laterais do forno. Os queimadores 11 dispostos no teto e na soleira queimam no sentido contrário ao avance da carga, de forma horizontal.
Os queimadores 11 localizados no teto e na soleira, juntamente com os queimadores localizados nas laterais, proporcionam uma queima homogênia para a carga, evitando que a carga fique mais queimada nas regiões próximas aos queimadores. Além disso, a carga se desloca continuamente no interior do forno.
Em uma modalidade preferencial, os queimadores 11 do forno queimam alternativamente na forma de um rodízio. De fato, grupos de queimadores são dispostos em um arranjo de rotação lateral, de teto e soleira e são ativados independe e alternativamente em intervalos de tempo presente e em uma condição de laço para evitar superaquecimento localizado.
Além disso, o sistema de combustão apresenta um melhor rendimento no resfriamento, uma vez que permite uma maior entrada de ar na zona de queima oriundo da zona de resfriamento. Assim, grande parte do ar de combustão é proveniente do interior do forno, sendo possível a sua utilização graças ao efeito Venturi gerado pelos queimadores.
A figura 3 ilustra uma vista em corte lateral da zona de queima de 30 um forno com o sistema aperfeiçoado de combustão. Observa-se que os queimadores de teto e soleira 11 queimam no sentido horizontal, em direção ao avance da carga.
Os queimadores do forno 11 podem ainda queimar alternativamente na forma de um rodízio, sendo o tempo de queima controlado por um controlador lógico programável (PLC).
Além disso, para evitar o craqueamento do gás, é possível refrigerar a ponta do queimador através de um meio de refrigeração, preferencialmente com uma circulação de uma pequena quantidade de ar pelo mesmo. Analogamente, de modo a melhorar o rendimento térmico, é possível ainda aperfeiçoar as regiões de resfriamento dos fornos a fim de obter mais ar e uma maior transferência de calor da carga para este ar, que posterior5 mente ira adentrar na zona de queima, vindo a ser utilizado como ar de combustão nos queimadores. Isso se dá colocando recirculadores no teto da saída do forno, que forçara a passagem do ar de resfriamento pela carga, proporcionando a elevação da sua temperatura. Esse recurso eqüivale a aumentar o tamanho do forno, como se estivéssemos "esticando" o forno na 10 sua saída.
Outra possibilidade de se aumentar a quantidade de ar quente, a ser utilizado como ar de combustão, é usar o ar preaquecido no ventilador de resfriamento rápido no lugar de ar ambiente. Nota-se que esse ar pode ser retirado do ar quente na saída do forno.
Portanto, deve ser entendido que o objeto da presente invenção
e suas partes componentes descritas acima fazem parte de algumas das modalidades preferidas e de exemplos de situações que poderiam ocorrer, o real escopo do objeto da invenção encontrando-se definido nas reivindicações.

Claims (9)

1. Sistema de combustão para fabricação de revestimentos compreendendo um forno a rolos tendo paredes com isolamentos, e sendo dividido em diferentes regiões com diferentes temperaturas, a zona de queima (30) do sistema ainda compreende uma pluralidade de queimadores (11), caracterizado pelo fato de que os queimadores (11) estão localizados no teto e na soleira e queimam no sentido contrário ao avance da carga, de forma horizontal.
2. Sistema de combustão, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada queimador (11) compreende um dispositivo de controle.
3. Sistema de combustão, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os queimadores (11) estão divididos em grupos.
4. Sistema de combustão, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que cada grupo de queimadores (11) é ativado por um controlador lógico programável (PLC) com um software dedicado.
5. Sistema de combustão, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os queimadores (11) injetam gás puro ou com pouca quantidade de ar.
6. Sistema de combustão, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a ponta de cada injetor da pluralidade de queimadores (11) é refrigerada por um dispositivo de refrigeração.
7. Sistema de combustão, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de refrigeração é um revestimento de água ou a circulação de uma quantidade de ar.
8. Sistema de combustão, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de controle é uma válvula solenoide.
9. Sistema de combustão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que os grupos de queimadores são dispostos em um arranjo de rotação lateral e são ativados independe e alternativamente em intervalos de tempo presente e em uma condição de laço para evitar superaquecimento localizado.
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