BR102012011695A2

BR102012011695A2 - Processo para a regulagem da tensão de uma seção de material em uma máquina para processamento de uma seção de material

Info

Publication number: BR102012011695A2
Application number: BR102012011695-2A
Authority: BR
Inventors: Holger Schnabel; Stephan Schultze; Mario Goeb
Original assignee: Bosch Gmbh Robert
Priority date: 2011-05-17
Filing date: 2012-05-16
Publication date: 2013-11-05
Also published as: EP2524806B1; DE102011101842A1; EP2524806A1; US20120294662A1; EP2524806B2

Abstract

PROCESSO PARA A REGULAGEM DA TENSÃO DE UMA SEÇÃO DE MATERIAL EM UMA MÁQUINA PARA PROCESSAMENTO DE UMA SEÇÃO DE MATERIAL. A invenção refere-se aum processo para regulagem da tensão de uma seção de material em uma máquina de processamento de seções de material, sendo que antes de uma iminente alteração, de ao menos um parâmetro que influência a tensão da seção de material, serão reduzidos os efeitos da regulagem da tensão da seção de material sobre a dilatação da seção de material.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PROCESSO PARA A REGULAGEM DA TENSÃO DE UMA SEÇÃO DE MATERIAL EM UMA MÁQUINA PARA PROCESSAMENTO DE UMA SEÇÃO DE MATE- RIAL".

Descrição

A presente invenção refere-se a um processo para regular a ten- são da seção de material em uma máquina de processamento de seções de material.

Embora, em seguida, será principalmente feita referência a im- pressoras de cilindros, a invenção não está restrita a estas unidades, porém, ao contrário, a todos os tipos de máquinas de processamento, nas quais é trabalhada uma seção de um produto, ou seja, uma seção de material (a seguir denominada "máquina de processamento de seção de material"). To- davia, a invenção poderá ser especialmente empregada nas impressoras de cilindros como, por exemplo, impressoras de jornais, impressoras de folhas volantes, impressoras em rotogravura, impressoras para embalagens, im- pressoras digitais ou impressoras de títulos, bem como outras máquinas de processamento de seção de material como, por exemplo, máquinas para sacolas, máquinas para envelopes de correio ou máquinas de embalagem. A seção de material pode ser conformada, por exemplo, em papel, pano, carto- lina, material sintético, metal, borracha e em forma de laminado. Estado da Técnica

Nas existentes máquinas de processamento de seção de mate- rial, especialmente nas impressoras de cilindros, uma seção de material será movimentada ao longo de eixos acionados (eixos de transporte de seção de material, ou seja, conjuntos) como, por exemplo, cilindros tracionadores ou cilindros de avanço e eixos não acionados (como, pó exemplo, eixos defleto- res condutores de secagem ou de resfriamento). Ao mesmo tempo, a seção de material - geralmente por conjuntos de processamentos também aciona- dos (como, por exemplo, mecanismos impressores, mecanismos de corte)- sendo trabalhada nestas unidades (sendo impressas, estampadas, cortadas, dobradas e assim por diante). Em uma máquina desta espécie será geralmente regulado um registro longitudinal e/ou lateral (registro longitudinal - na direção do deslo- camento da seção de material, registro lateral - transversalmente para com a direção do deslocamento da seção de material). Isto serve para regular as posições do processamento das diferentes unidades de processamento (por exemplo, as posições de diferentes imagens impressas e de coloração vari- ada), se verifica, por exemplo, através de uma chamada regulagem de ângu- lo do conjunto de usinagem a ser corrigido. Além disso, nas impressoras também freqüentemente é regulada a tensão da seção de material (por e- xemplo, através do ajuste de velocidade de um conjunto de transporte), a fim de se obter um resultado ótimo da impressão.

Reguladores conhecidos como, por exemplo, reguladores-P, re- guladores-B, reguladores-l, e assim por diante, bem como combinações ale- atórias destes regulares abrangem parâmetros reguladores que precisam ser ajustados. Convencionais parâmetros reguladores são o reforço propor- cional Kb, o reforço integral Ki, o reforço diferencial KD, o tempo de reajuste Τη, o tempo de manutenção Tv, retardos T e assim por diante.

Pela solicitante foi até agora desenvolvidos vários processos pa- ra simplificar a parametrização de reguladores da tensão de seções de ma- terial:

Por exemplo, na patente européia EP 1 790 601 A2 é exposto que parâmetros reguladores podem ser determinados na dependência de parâmetros da seção de material (por exemplo, módulo-E), parâmetros de máquina (por exemplo, comprimento da seção de material , velocidade da seção de material ou momento de inércia) e parâmetros de serviço (por e- xemplo, desvio de regulagem).

No documento DE 10 2008 035 639 A1 é apresentado que além destas grandezas também estão previstos tempos inativos no trecho regula- dor, os quais podem ser aproveitados para a determinação dos parâmetros reguladores.

O documento DE 10 2009 019 624 A1 é descrita uma parametri- zação de regulagem, na dependência de ao menos um parâmetro que ca- racteriza a seção de material como, por exemplo, o módulo de elasticidade e/ou a seção transversal, ao menos um parâmetro que caracteriza a máqui- na de processamento como, por exemplo, a velocidade da seção de material e/ou o comprimento de corte e ao menos um tempo inativo, especialmente constante, (isto é, não dependente da velocidade da seção de material) e/ou dependente da velocidade como, por exemplo, um tempo de transferência, e/ou um tempo de medição. Também é revelado que a parametrização é realizada regularmente, de maneira que, por exemplo, se pode reagir à alte- ração do módulo-E, automaticamente pela adequação dos parâmetros regu- ladores. Desta maneira, devem ser previamente indicados, a qualquer oca- sião, parâmetros reguladores o mais otimizados possível. Além disso, é pro- posto otimizar a regulagem relativamente ao comportamento de falhas, de maneira que seja lograda uma dinâmica de circuito regulador mais alta pos- sível com relação a falhas do valor real da tensão da seção de material (isto é, uma falha no valor real de tensão da seção de material deve ser equaliza- da de forma mias dinâmica possível (= rapidamente). Desta maneira, pode se conseguir que um valor real de tensão de seção de material quase não diverge do valor teórico da tensão de seção do material aplicável.

Todavia, foi observado (comparar publicação "reconstrução onli- ne de alterações no módulo de elasticidade da seção de papel em impresso- ras de cilindros", palestra pelo professor Branderburg da SPS/IPC Drives 2008), sendo que nas impressoras de cilindro apresentam-se grandes desvi- os de registro, especialmente na troca de cilindros. Entre outros fatores, isto foi atribuído uma alteração saltiforme e do módulo de elasticidade E. Esta falha será induzida na máquina e ao passar por cada ponto de aperto excita processos de equalização que resultam em falhas na tensão de seção de material, falhas na coloração e do registro de corte. Neste caso, apresentam- se grandes desvios de registro que também não podem ser eliminados por uma regulagem de registro existente, de uma maneira rápida. Em virtude do longo percurso, desde o local da formação das falhas, da unidade de desen- rolamento até o cilindro de corte do aparelho dobrador, o desvio de registro global resultante poderá ficar bastante grande. Isto resulta especialmente nas impressoras offset de ilustração - em virtude da elevada precisão da posição do corte - em números de maculatura relativamente grandes, mas presumilvemente, futuramente, também desempenhará um papel progressi- vamente mais importante nas impressoras de jornais.

Portanto, é desejável reduzir os desvios de registro ocasionados

pelas alterações saltiformes da tensão de seção de material. Descrição da Invenção

Partindo deste estado da técnica, a presente invenção propõe um processo para operar uma máquina de processamento de seção de ma- terial com as característica da reivindicação 1. Modalidades vantajosas são objeto das reivindicações dependentes, bem como da descrição seguinte.

Uma alteração saltiforme do módulo de elasticidade E resulta na tensão da seção de material a ser regulada (conforme o estado da técnica suficientemente intenso, ou seja, dinâmico), em virtude da correlação conhe- cida s=e (ou seja, essencialmente em nível constante), resulta em uma alte- ração saltiforme correspondente da dilatação da seção de material e. Esta alteração na dilatação se propaga desde o local da alteração do módulo de elasticidade por toda a máquina. Durante esta fase de equalização, estarão presentes, portanto, relações de dilatação diferentes nos diferentes conjun- tos de processamento que resultam em posições de processamento varia- das destas unidades, em sentido recíproco, resultando, portanto, em desvios do registro.

A invenção abrange agora a medida, antes de uma iminente al- teração de ao menos um parâmetro que influencia ao menos a tensão da seção de material (geralmente trata-se, no caso de um parâmetro que carac- teriza a seção de material, especialmente um módulo de elasticidade £), que no caso não regulado resultaria em uma alteração saltiforme da tensão da seção de material (aqui, a dilatação seria constante em virtude de velocidade da máquina inalterada), visando reduzir os efeitos da regulagem da tensão da seção de material, em relação à dilatação da seção de material, especi- almente reduzindo a dinâmica do circuito regulador da tensão da seção de material. Em seguida, a alteração do parâmetro que influencia a tensão da seção de material resulta em uma alteração da tensão da seção de mate- rial maior, em comparação com uma regulagem convencional da tensão da seção de material, porém resulta em uma menor alteração da dilatação da seção de material.

Visando a transformação, preferencialmente uma redução da in- fluência, ou seja, da dinâmica da regulagem da tensão da seção de material, ou seja, por alterações adequadas dos parâmetros reguladores (por exem- plo, redução de Kp), ativação de limitações no regulador (especialmente pa- ra a grandeza extraída do regulador e/ou para a diferença de regulagem, ou seja, a grandeza de entrada), aos qual a invenção recorre para a menciona- da transformação, ou tendo em vista a adequação do valor teórico. Neste caso, o valor teórico da tensão da seção de material poderá ser alterado de tal maneira que uma alteração na dilatação passa a ficar reduzida. Um novo valor teórico pode, por exemplo, ser determinado quando for determinada a tensão da seção de material, resultante após a alteração e sem regulagem (por exemplo, sendo usado o parâmetro do material que se altera e a partir deste fator, será calculada a dilatação constante da seção de material que então resultará). Alternativamente, também poderá ser medida a tensão da seção de material resultante após a alteração, com a regulagem da tensão da seção de material desligada, sendo usada como novo valor teórico da tensão da seção de material. Em seguida, seria religada a regulagem da tensão da seção de material com um novo valor teórico. Partindo do novo valor teórico da tensão da seção de material será depois retornado o valor teórico atual, com suficiente dinâmica baixa, para o valor original.

Um simples desligamento da regulagem da tensão de seção de material não poderá solucionar o problema porque, nesta hipótese, as alte- rações da dilatação e, portanto, as falhas de registro se apresentarão na ati- vação posterior da regulagem da tensão da seção de material. Basicamente, resulta então, pela dinâmica reduzida do regulador

da tensão da seção de material uma alteração da tensão da seção de mate- rial real (a qual, com influência maior da regulagem da tensão da seção de material, por exemplo, no caso de ajustes do regulador intensos, ou seja, dinâmicos pode ser essencialmente mantida em nível constante). A invenção se baseia, todavia, no reconhecimento de que o registro do comprimento é influenciado menos por uma tensão da seção de material do que por uma dilatação da tensão da seção de material. Pela redução da dinâmica regula- dora da tensão da seção de material também se verificará uma alteração na dilatação, baseado em uma alteração da grandeza de saída do regulador, com dinâmica mais reduzida.

As alterações na dilatação menos dinâmicas resultam em menor número de desvios dinâmicos do registro que podem ser facilmente equali- zados por meio de uma regulagem de registro, de maneira que a maculatura pode ser reduzida ou até mesmo totalmente evitada. Uma atuação menos intensa de um regulador da tensão da seção de material fará com que a du- ração do processo de equalização se prolongue, porém em conexão com um regulador de registro, a sua dinâmica reguladora no circuito regulador fecha- do será maior ou idêntica à dinâmica do regulador da tensão da seção de material, diminuindo o valor máximo no desvio do registro. Preferencialmen- te, o efeito da regulagem da tensão da seção de material sobre a dilatação da seção de material será reduzida de tal maneira que a extensão do desvio do registro incidente não ultrapassa um valor de umbral superior, de maneira que preferencialmente, no momento, ainda não se apresenta uma maculatu- ra.

A presente invenção cria uma possibilidade - conhecendo-se uma alteração iminente de ao menos um parâmetro que influencia sobre a seção de material - tomar medidas prévias para manter em reduzida exten- são uma maculatura. O momento de uma alteração ocorre, por exemplo, no caso de uma troca de cilindro volante, uma alteração da aplicação da tinta, ou seja, de umidade na seção de material, ou uma alteração da temperatura na máquina, sendo previamente conhecida. A modificação da regulagem da tensão da seção de material pode, portanto, preferencialmente verificar-se automaticamente dentro do conjunto de comando.

A alteração da aplicação da tinta, ou seja, da umidade na seção de material ocorre nos processos de impressão em offset, de rotogravura, impressão fixo, etc., por exemplo, através de aplicações como "pressão apli- cadaTpressão desligada" ou por alterações no volume de tinta, ou seja, de água alimentada.

Nas impressoras digitais, a quantidade da tinta de um formato

pode resultar em virtude de outra imagem impressa. As impressoras digitais se destacam, por exemplo, pelo fato de que de um formato para o outro po- dem ser diretamente impressos produtos diferentes, sem ter que paralisar a máquina. Isto quer dizer que aqui se obtém, através das alterações da cor, também uma alteração repentina das propriedades do material da seção respectiva.

Também a alteração da temperatura na máquina pode se verifi- car de modo relativamente repentino quando, por exemplo, secadores po- dem ser secos de forma muito dinâmica no seu potencial de aquecimento, ou seja, quando o processo da secagem da tinta, ou seja, da seção de mate- rial puder ser alterado com relativa rapidez (por exemplo, ativação de um secador LED).

A invenção resulta em uma redução controlada da dinâmica da regulagem da tensão da seção de material. Uma dinâmica intensa apresen- ta-se como sendo vantajosa, todavia, em condições de serviços normais ou, por exemplo, na marcha elevada da máquina, a fim de ser conseguido um tempo de ativação inicial do regulador da tensão da seção de material, e ali serão produzidas menos maculaturas. Devido a esta razão, a dinâmica do regulador da seção de material, após a alteração de um parâmetro que influ- encia ao menos a dilatação da seção de material, será novamente majorada, ou seja, será reposta no estado normal. Isto pode ocorrer na dependência temporal ou quando se verificar uma queda, abaixo de um valor de umbral de desvio de registro. A comutação verifica-se no caso convenientemente não de modo saltiforme, porém continuamente ou em passos reduzidos. Por exemplo, os parâmetros reguladores serão interpolados de modo linear entre dinâmica reduzida e dinâmica elevada, a fim de ser lograda uma transição fluente. De preferência, ao menos na regulagem com influência reduzi- da, será realizado um alisamento do valor real da tensão da seção de mate- rial. Um alisamento pode, por exemplo, ser concretizado com um componen- te - PT1, sendo que a constante temporal Ti será correspondentemente au- mentada. Um alisamento maior resultará em um retardo adicional (tempo inativo) no sistema, reduzindo a dinâmica do circuito regulador possível. Na dependência da redução da dinâmica do circuito regulador, a constante tem- poral de alisamento T1 pode ser automaticamente adaptada, neste caso, majorada. Com base na suposição de que a dinâmica do circuito regulador fechado é inversamente proporcional a um alisamento do valor real, no caso de uma dinâmica de circuito regulador reduzido, previsto, podem ser introdu- zidos componentes de alisamento ou constante do tempo de alisamento, já existentes poderão ser ampliadas, sem que com isto passe a ficar instável o circuito regulador. Desta maneira, especialmente no caso de interferências de ruído em banda larga, em um valor real da tensão da seção de material, poderá ser aplicada uma reação. Oscilações indesejadas da grandeza de saída 3 da regulagem podem assim ser reduzidas.

De acordo com outra modalidade preferida, antes da iminente al- teração de ao menos um parâmetro que influencia a tensão da seção de ma- terial, a dinâmica do circuito regulador da tensão da seção de material será adaptada à dinâmica do circuito regulador do regulador do registro. Por e- xemplo, a largura da banda do circuito regulador da tensão da seção de ma- terial fechado poderá ser regulada para um fator fixo (por exemplo, 1/10) da largura da banda do circuito regulador do registro fechado, sendo que os parâmetros reguladores do regulador de tensão da seção de material serão correspondentemente adaptados (reduzidos). Desta maneira, resulta um comportamento transitório, independente da dinâmica do circuito regulador no circuito do registro regulador, comparável no registro do comprimento. Pela redução dos parâmetros reguladores do regulador da tensão da seção de material passa a dominar a dinâmica do circuito regulador do regulador de registro. Isto é, o regulador da tensão da seção de material regula a ope- ração saltiforme do módulo-E e, portanto, a tensão da seção de material, lentamente de novo para o valor teórico, sendo que em virtude da maior di- nâmica do regulador de registro, esta unidade equaliza desta maneira as alterações de dilatação assim produzidas, sem que seja gerada maculatura.

Uma unidade de cálculo de acordo com a invenção, por exem- pio, um aparelho de comando de uma impressora, especialmente do ponto de vista de técnica programática, está preparado para realizar o processo de acordo com a invenção.

Também a implementação da invenção na forma de software é vantajosa, porque isto possibilita custos especialmente reduzidos, especial- mente quando ainda uma unidade de cálculo atuante for usada para outras tarefas e, desta maneira, está presente de qualquer maneira. Bases de da- dos adequados para prover o programa computadorizado são especialmente disquetes, HD, memórias flash, EEPROMs, CD-ROM, DVDs e outros. Tam- bém é possível um Download der um programa através de redes computa- dorizadas (Internet, Intranet, etc.).

Outras vantagens e configurações da invenção resultam da des- crição e do desenho anexo.

Compreende-se que as características acima mencionadas e que em seguida ainda serão explicitadas, podem ser usadas não somente na respectiva combinação indicada, porém também em outras combinações ou isoladamente, sem abandonar o contexto da presente invenção.

A invenção está esquematicamente apresentada com base em exemplos de execução no desenho e será em seguida explicitada com refe- rência às figuras. Descrição das Figuras

Figura 1 apresentação esquemática de uma máquina de processamento conformada como impressora, adequada para o processo, de acordo com a invenção,

Figura 2 apresenta, com base em um diagrama de bloco esquemático, um circuito regulador exemplificado para tensão da seção de material, e

Figura 3 apresenta um diagrama de fluxo de uma modali- dade especialmente preferida do processo, de acordo com a invenção.

A figura 1 apresenta um recorte esquemático de uma impressora 10, na qual é transportada e processada uma seção de material 101, por meio de cincos pontos de aperto aqui conformados como mecanismos im- pressores 1 a 5. Sempre entre dois pontos de aperto adjacente, está con- formado um segmento de tensão de seção de material. Por exemplo, um segmento de tensão de seção de material 12 é limitado pelos mecanismos impressores 1 e 2, um segmento de tensão de seção de material 23, limitado pelos mecanismos impressores 2 e 3, um segmento de tensão da seção de material 34 é limitado pelos mecanismos impressores 3 e 4 e um segmento da tensão de seção do material 45 é limitado pelos mecanismos impressores 4 e 5. Ao invés de mecanismos impressores também podem ser considera- dos mecanismos de transporte, como mecanismo de introdução ou de extra- ção.

A impressora possui, além disso, sensores da tensão da seção

de material, conformados aqui como caixas medidoras de força 121 até 124 para determinar a força de tração F nos respectivos segmentos da tensão de seção de material. Os parâmetros físicos, ou seja, o comprimento I, a dilata- ção e, e a força de tração F dos diferentes segmentos de tensão da seção de material, também são indicados na figura. Pressupondo-se uma seção transversal constante normalmente, a força de tração F será proporcional à tensão da seção de material s.

Na apresentação feita, a força de tração - e com esta a tensão da seção de material - será ajustada através das velocidades circunferenci- ais v1 até v5 dos mecanismos impressores de 1 até 5, que podem ser modi- ficados por um conjunto regulador da tensão da seção de material, confor- mado como um computador 150. Por exemplo, no segmento da tensão da seção de material 34 são conhecidas duas estratégias. Na estratégia Ups- tream (a montante), o mecanismo impressor 30 (e mecanismos impressores opcionais precedentes) serão regulados e na estratégia de Downstream (à jusante) será reajustado o mecanismo impressor 4 (e mecanismos impresso- res opcionais subsequentes). Um aumento da velocidade do ponto de aperto dianteiro produz uma diminuição estacionária da força tracionadora da seção de material e um aumento da intensidade do ponto de aperto traseiro produz um aumento estacionário da força tracionadora da seção de material neste segmento de tensão da seção de material.

Para a concretização da regulagem da tensão na seção de ma-

terial, os valores da força de tração captados pelos sensores 121 a 124 se- rão conduzidos até um conjunto para a regulagem da tensão da seção de material (o chamado regulador da tensão da seção de material, ou seja, re- gulador de tração), dentro do computador 50. O regulador de tração regulará depois, na dependência do desvio do regulador (desvio entre valor teórico real), as velocidades v1 até v5, por exemplo, pela influenciação de um fator de acionamento (o chamado ajuste fino) entre a velocidade da máquina (comumente predeterminada por um eixo condutor virtual) e o cilindro trans- portador.

Na figura 2, a regulagem da tensão da seção de material subja-

cente da presente invenção será esquematicamente apresentada com base em um circuito regulador 200. O circuito regulador pode ter por base, por exemplo, uma impressora de acordo com a figura 1. A grandeza da condu- ção w (ou seja, a força tracionadora teórica Fsoii) será conduzida para um componente de comparação, ou seja, um componente de subtração 20, para o qual também é conduzida a grandeza reguladora y (por exemplo, a força tracionadora FjSt, a qual conforme já mencionado, é proporcional à tensão da seção de material). A diferença de regulagem, ou seja, o desvio da regula- gem e resultante será alimentado para um componente regulador - tensão da seção de material 202, o qual, no presente caso, é conformado como um componente -PI, com um reforço proporcional Kp e um tempo de reajuste TM. Sem restrição, o componente regulador também poderá ser conformado como componente P-, PD ou PID ou outro tipo de regulador como, por e- xemplo, um regulador de estado. De acordo com a modalidade apresentada na invenção para o

componente regulador 202, podem ser conduzidos, a partir de um compo- nente comutador 203, diferentes parâmetros reguladores. O componente comutador 203 poderá conduzir para o componente regulador 202 um pri- meiro jogo 210 ou um segundo jogo 211 de parâmetros reguladores que de- terminam a influência da regulagem da tensão da seção de material. Por exemplo, o primeiro jogo de parâmetros reguladores poderá resultar em uma regulagem dinâmica da tensão da seção de material para a operação restan- te, ao passo que o segundo jogo resulta em uma regulagem da tensão da seção de material menos dinâmica para alterações saltiformes iminentes na tensão da seção de material (por exemplo, em virtude de uma alteração do módulo E).

O componente regulador 202 calcula na base do parâmetro re-

gulador que recebeu, uma grandeza de saída de regulador uRque será inte- grada no trecho regulador (G)204. Atrás do percurso regulador atua uma grandeza de interferência d (no exemplo mostrado também de maneira adi- cional, através de um componente somador 205) que altera a grandeza re-

guladora, ou seja, o valor real y. Este será medido, por exemplo, com os sensores já mencionados e será novamente retornado para o componente de comparação 201. Na grandeza de saída do regulador ug pode se tratar de um ajuste fino fa que influencia a velocidade de giro do conjunto a ser regulado.

A figura 3 apresenta um diagrama de fluxo de um processo de

acordo com a invenção, sendo ao todo designado com 300. No passo 301 a massa de processamento encontra-se em um estado definido ("operação normal"), no qual o conjunto regulador da tensão da seção de material é su- jeito com um primeiro jogo de parâmetro, por exemplo, o jogo 210.

No passo 302, o processo está aguardando uma alteração 311

iminente, ao menos de um parâmetro que influencia a tensão da seção de material, comumente do módulo de elasticidade E. Alteração desta natureza apresenta-se de modo previsível, por exemplo, no caso de uma troca de ci- lindro ou por ocasião de outras ocorrências já acima mencionadas. De modo

correspondente é conhecido o momento da operação dentro do comando, de maneira que o remanejamento pode se produzir de uma maneira automá- tica. Compreende-se que o processo, de acordo com a invenção, poderá ser principalmente concretizado de uma forma aleatória, com base em uma alte- ração correspondente. Por exemplo, para tanto, podem ser usadas linhas de dados separadas ou poderá ser feita uma integração de usuário, o que é realizado em um conjunto correspondente.

No passo 303 o sistema realiza uma comutação na dinâmica re-

guladora, no exemplo da figura 1, por exemplo, pela mudança do parâmetro regulador 210 para 211. Os parâmetros podem, por exemplo, ser extraídos de uma tabela Lookup e o banco de dados. Todavia, também pode se verifi- car um cálculo automático correspondente dos jogos de parâmetros. Os no- vos parâmetros selecionados serão mantidos, até que seja cumprida uma condição adequada e no passo 304 forem novamente indicados os parâme- tros 210 anteriores. A condição pode ser especialmente a passagem de um período de tempo ou a diminuição do desvio do registro, ou do desvio da tensão da seção de material, abaixo de um valor de umbral predeterminado. Em seguida, o sistema retorna ao estado de espera 302, aguardando uma nova alteração.

Entende-se que na figura apresentada são mostradas apenas formas de realização exemplificadas da invenção. Pode ser imaginada qual- quer outra forma de realização, sem abandonar o contexto desta invenção.

Claims

1. Processo para a regulagem da tensão de uma seção de mate- rial (101) em uma máquina de processamento de seções de material (1), sendo que antes de uma alteração iminente de ao menos um parâmetro que influencia a tensão da seção de material, são reduzidos os efeitos da regula- gem da tensão da seção de material sobre a dilatação da seção (e).

2. Processo de acordo com a reivindicação 1, sendo que os efei- tos da regulagem da tensão da seção de material sobre a dilatação da seção (e) somente serão reduzidos quando a alteração iminente de ao menos um parâmetro que influencia a tensão da seção de material ultrapassar um valor de umbral predeterminado.

3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, sendo que ao menos um parâmetro que influencia a tensão da seção de material é um pa- râmetro que caracteriza a seção de material (101), especialmente um módu- Io de elasticidade.

4. Processo de acordo com uma das reivindicações preceden- tes, sendo que os efeitos da regulagem da tensão da seção de material so- bre a dilatação da seção (e) são reduzidos por uma alteração dos parâme- tros dos reguladores (210, 211), uma limitação da grandeza de saída de re- gulador (ur) e/ou do desvio de regulador (e), uma alteração do valor teórico (w) e/ou uma alteração da largura da banda do circuito regulador da tensão da seção de material (200), fechado.

5. Processo de acordo com a reivindicação 4, sendo que como novo valor teórico (w) será usado sem regulagem o valor real resultante a- pós a alteração.

6. Processo de acordo com uma das reivindicações preceden- tes, sendo que os efeitos da regulagem da tensão da seção de material so- bre a dilatação da seção de material (e) serão novamente majorados ao ser cumprida uma condição predeterminada, por exemplo, depois de decorrido um período de tempo predeterminado.

7. Processo de acordo com uma das reivindicações preceden- tes, sendo que na regulagem com efeitos reduzidos da regulagem da tensão da seção de material sobre a dilatação da seção de material, se verifica um alisamento do valor real (y) modificado, ou seja, acrescentado adicionalmen- te.

8. Processo de acordo com uma das reivindicações preceden- tes, sendo que antes da alteração iminente de ao menos um parâmetro que influi sobre a tensão da seção de material, a dinâmica do circuito regulador da tensão da seção de material (200) é regulada para um valor inferior à di- nâmica do circuito regulador de um circuito regulador já existente.

9. Processo de acordo com uma das reivindicações preceden- tes, sendo que os efeitos da regulagem da tensão da seção de material so- bre a dilatação da seção (e) são reduzidos de tal modo que permanece a- baixo de um valor de umbral predeterminado um desvio de registro, resultan- te pela alteração e um parâmetro que influencia ao menos a tensão da se- ção de material.

10. Computador preparado para realizar o processo, como defi- nido em uma das reivindicações precedentes.

11. Máquina de processamento de seção de material, especial- mente impressora com um computador como definido na reivindicação 10.