BR102012008908A2

BR102012008908A2 - Cateter guide of internal lumines not circular with variable assisted support.

Info

Publication number: BR102012008908A2
Application number: BR102012008908A
Authority: BR
Inventors: Echarri Roberto; D. Taylor Clifford; Williams Eric
Original assignee: DePuy Synthes Products, LLC
Priority date: 2011-04-15
Filing date: 2012-04-16
Publication date: 2017-10-10
Also published as: CA2774733A1; JP2012223578A; AU2017202455A1; JP6071236B2; JP2016172059A; EP2510971B1; AU2012202102A1; CN102727987B; ES2485379T3; BR102012008908B1; US8721588B2; KR102041091B1; US9669188B2; US20120265134A1; EP2510971A1; JP6185113B2; CN102727987A; CA2774733C; AU2017202455B2; US20140228749A1

Abstract

cateter guia de lúmen interno não circular com suporte assistido variável. a presente invenção refere-se a um cateter guia de lúmen interno não circular com suporte assistido variável que tem uma parede interna que define um lúmen com formato em seção transversal não circular para uso na aplicação de múltiplos mircocateteres ou outros dispositivos para tratamento de defeitos neurovasculares, como para tratamento de aneurisma. o cateter guia de lúmen interno não circular com suporte assistido variável inclui paredes de guia de transmissão de torque que são linearmente flexíveis mas não circunferencialmente, e que não são retráteis e nem dobráveis. a seção transversal com formato não circular do lúmen interno pode se estender ao longo de todo o comprimento do cateter ou uma porção do mesmo, que inclui uma porção distal ou proximal.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CATETER GUIA DE LÚMEN INTERNO NÃO CIRCULAR COM SUPORTE ASSISTIDO VARIÁVEL".

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se em geral a cateteres guia para a colocação de dispositivos para tratamento terapêutico intervencional de defeitos na vasculatura e, mais particularmente, refere-se a cateteres guia que têm transmissão de torque suplementar e paredes guia que podem ser projetadas para terem flexibilidade linear variável em comparação à flexibilidade rotacional e capacidade de torque e que não são prontamente retráteis nem dobráveis quando em uso, para liberar os dispositivos interven-cionais intravasculares para o tratamento de defeitos na neurovasculatura, como para o tratamento de aneurismas.

Os dispositivos intervencionais vasculares como as bobinas va-so-oclusivas e similares podem ser tipicamente colocados dentro da vasculatura através do uso de um cateter. Os dispositivos vaso-oclusivos podem ser colocados dentro de um vaso sanguíneo para modificar o fluxo do sangue através do vaso por meio de desvio ou mitigação do fluxo de sangue em uma parte danificada ou vazando do vaso, ou são colocados dentro de um aneurisma ou outra má-formação obstruída do vaso para formar um êmbolo dentro do aneurisma ou alguma combinação de técnicas para reparar um defeito neurovascular. Os dispositivos vaso-oclusivos usados para esses procedimentos podem também ter uma ampla variedade de configurações e os aneurismas foram tratados com clipes colocados cirurgicamente na parte externa, balões vaso-oclusivos separáveis e êmbolo gerando dispositivos vaso-oclusivos como uma ou mais bobinas vaso-oclusi-vas. A aplicação de tais dispositivos vasculares tem sido normalmente realizada através de uma variedade de meios, incluindo por meio de um cateter no qual o dispositivo é empurrado através de uma abertura na extremidade distai do cateter por meio de um propulsor para implantar o dispositivo. Os dispositivos vasculares podem ser produzidos de tal forma que passarão através do lúmen de um cateter em um formato linear e assumirão um formato complexo como originalmente formado após ser implantado na área a ser tratada. A inserção de um cateter guia ou sistema de cateter de aplicação em um ponto arterial desejado é a primeira etapa para as formas modernas de tratamento endovascular e uma das etapas mais importantes para o tratamento de defeitos na neurovasculatura. O tamanho do local da perfuração em uma artéria é de importância crítica, tal como é a habilidade de guiar e fazer o torque do reparo e o dispositivo de tratamento para o local desejado na neurovasculatura. Normalmente, os cateteres guia da técnica anterior tinham um formato em seção transversal circular. Seria desejável fornecer um cateter guia ou cateter de aplicação tendo um formato em seção transversal que reduziría a seção transversal equivalente de tamanho francês para reduzir o tamanho do local da perfuração, ao mesmo tempo que mantém as vantagens de um cateter de tamanho maior para a aplicação de uma pluralidade de microcateteres a um local de tratamento. Também seria desejável fornecer um cateter guia ou cateter de aplicação tendo um formato em seção transversal que possa se flexionar mais facilmente e que possa ser construído para ter perfis de flexão de torque e longitudinal variáveis. A presente invenção satisfaz essas e outras necessidades.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

Brevemente, e em termos gerais, a presente invenção apresenta um cateter guia com pelo menos um lúmen interno não circular com suporte assistido variável entre os lumens internos e a superfície externa do cateter para uso na aplicação de múltiplos microcateteres para tratar defeitos neurovasculares. Um cateter guia de lúmen interno não circular com suporte assistido variável da presente invenção inclui estruturas de orientação de transmissão de torque na área entre o lúmen interno que é designada como sendo relativamente flexível ao longo do eixo longitudinal do cateter, mas é designada como sendo relativamente resistente ao torque e flexão ao redor do eixo lateral do cateter, assim acentuando a habilidade do cateter resultando em resistir à retração ou flexão do local em uso.

Ao alterar o formato da seção transversal de um cateter guia ou cateter de aplicação que tem um lúmen acomodando múltiplos microcate-teres, o cateter guia ou o cateter de aplicação pode ter uma área em seção transversal menor e consequentemente um tamanho de perfuração menor. Ao alterar o formato em seção transversal do lúmen do cateter a partir de um círculo a um formato não circular, dois dispositivos de 0,0432 cm (0,017” podem ser acomodados em um cateter guia 5Fr equivalente que se adapta ao sistema de introdução 6Fr, mas tem um perfil menor, assim limitador o trauma no vaso. A haste do cateter pode ser composta de uma construção em trança/bobina que pode, também, incluir um material polimérico, com um lúmen interno escorregadio de politetrafluoro etileno (PTFE) disponível sob o nome comercial Teflon® da E. I. Du Pont de Nemours and Company Corporation (Wilmington, DE, EUA) para otimizar o processo de troca de fio nas seções mais distais das artérias. A área proximal do cateter guia terá uma parte central ergonomicamente projetado para permitir que um médico manipule facilmente o cateter, e para inserir outros dispositivos médicos. O cateter guia inclui um design de ponta progressivamente maleável e segmentada configurado para produzir uma alteração linear na rigidez sobre uma porção longitudinal do dispositivo e incorpora um material polimérico maleável para minimizar o trauma ao vaso. A parte externa do cateter está coberta com um material polimérico para encapsular uma construção em trança/bobina de aço inoxidável e/ou platina assim protegendo as paredes das artérias e outro tecido. Em uma modalidade atualmente preferencial, o material polimérico pode incluir um revestimento externo hidrofílico escorregadio. Em um aspecto atualmente preferencial, o cateter guia tem um lúmen interno que tem uma seção transversal com um formato que consiste em dois segmentos de reta paralelos conectados em suas extremidades para dois segmentos de linha curva. Em um outro aspecto atualmente preferencial, o cateter guia tem um lúmen interno que tem uma seção transversal com um formato oval achatado. Em um outro aspecto atualmente preferencial, o cateter guia tem um lúmen interno que tem uma seção transversal com um formato em círculo achatado. Em um outro aspecto atualmente preferencial, o cateter guia tem um lúmen interno com um formato em seção transversal oval por todo o dispositivo. Em um outro aspecto atualmente preferencial, o cateter guia pode ter um formato em seção transversal externo redondo ao longo do comprimento do dispositivo, com uma porção proximal que tem um lúmen interno com um formato em seção transversal não circular, e uma porção distai que tem um lúmen interno com um formato circular em seção transversal.

Em um de vários aspectos, a invenção inclui um cateter guia, que tem estrutura de parede alongada que se estende ao longo do comprimento do cateter definindo um lúmen interno e um lúmen externo, o lúmen interno que tem um formato em seção transversal não circular e o lúmen externo que tem substancialmente o formato em seção transversal de pelo menos uma porção de uma figura geométrica curva.

Em várias modalidades, a parede externa do lúmen externo pode variar em rigidez ao longo de seu comprimento. O cateter guia pode, também, ter um elemento de mola alongado disposto em uma parede externa da estrutura de parede. A estrutura de parede entre o lúmen interno e o lúmen externo pode incluir uma porção de orientação de torque que é substancialmente flexível linearmente e não circunferencialmente. O lúmen interno pode ter um formato em seção transversal não circular. O lúmen interno pode ter um formato em seção transversal que consiste em dois segmentos de linha paralelos reta conectados uns aos outros em uma extremidade por dois segmentos de linha curva. Os dois segmentos de linha curva podem ser imagens simétricas espelhadas uma da outra. O lúmen interno pode ter um formato em seção transversal de uma oval achatada. O lúmen interno pode ter um formato em seção transversal de um círculo achatado. O lúmen interno pode substancialmente ter o formato em seção transversal de uma oval completa. O lúmen externo pode substancialmente ter o formato em seção transversal de pelo menos uma porção de uma figura geométrica curva e pode ser disposta em um lado do lúmen interno. O lúmen externo pode substancialmente ter o formato em seção transversal de pelo menos uma porção de um círculo e pode ser disposto em um lado do lúmen interno. A estrutura de parede pode, ainda, definir um segundo lúmen externo que tem o formato em seção transversal de uma porção de um círculo disposto em outro lado oposto do lúmen interno. A estrutura de parede definindo o lúmen interno e o lúmen interno pode estender-se de forma distai além dos lúmens externos. A estrutura de parede do cateter definindo os lúmens pode incluir uma superfície de cateter externo que tem uma seção transversal com formato substancialmente circular que se afunila para dentro e em posição distai para uma superfície de cateter externa que continua em posição distai tendo uma seção transversal em formato não circular. Por exemplo, a seção transversal com formato não circular pode consistir em dois segmentos de linha paralelos reta conectados uns aos outros em cada extremidade por dois segmentos de linha curva. A seção transversal em formato não circular pode, também, ser uma oval achatada, um círculo achatado, uma figura de revolução representando substancialmente uma oval, uma oval, e similares. A estrutura de parede definindo os lúmens externos pode estender-se em posição distai além do lúmen interno. Uma porção distai da estrutura de parede pode ser segmentada e progressivamente maleável. O cateter guia pode, também, ter uma bobina flutuante ou mola constrita em uma parede externa da estrutura de parede. O cateter guia pode, também, ter um enrijecedor alongado no lúmen externo. O enrijecedor pode variar em dureza ao longo de seu comprimento. O enrijecedor alongado pode afunilar-se ao longo de pelo menos uma porção do comprimento do enrijecedor. A porção do comprimento do enrijecedor alongado pode ter um ângulo de afunilamento que se altera. A porção do comprimento do enrijecedor alongado pode ter segmentos afunilados contíguos com diferentes ângulos de afunilamento.

Em várias modalidades da presente invenção, um ou mais dos lúmens externos podem ser expansíveis e/ou retráteis. O cateter guia pode incluir um balão que pode ser inflado para expandir e/ou esvaziado para achatar através do(s) lúmen(s) externo(es) servindo como lúmens de infla-ção/deflação para suprir fluido ao balão ou fazer a sucção do fluido para fora do balão. O balão pode ser disposto sobre o exterior do corpo do cateter ou da estrutura de parede. O cateter guia pode incluir fios de controle dentro de um ou mais dos lúmens externos que podem ativar uma gaiola de metal disposta sobre a parte externa do corpo do cateter ou da estrutura de parede. Um segmento ou uma camada do cateter guia pode ser composto de um material que pode ser ativado, de forma que seu estado, forma ou uma ou mais propriedades ou características mude. Por exemplo, o segmento ou camada pode ser ativado por calor. Um líquido injetado em um ou mais dos lúmens externos no corpo do cateter pode ativar este segmento ou camada do cateter guia. Ou um elemento aquecedor elétrico inserido em um ou mais dos lúmens externos pode ativar este segmento ou camada do cateter guia.

Em outro aspecto, a invenção inclui um cateter guia, que tem estrutura de parede alongada que se estende ao longo de um comprimento do cateter, definindo um lumen interno e um lúmen externo, o lúmen interno tendo um formato em seção transversal não circular e um enrijecedor alongado no lúmen externo. O formato em seção transversal não circular pode consistir em dois segmentos de linha paralelos reta conectados uns aos outros em cada extremidade por dois segmentos de linha curva. Os dois segmentos de linha curva podem ser imagens simétricas espelhadas uma da outra. Ou o formato em seção transversal não circular pode, também, ser descrito como: substancialmente pelo menos uma porção de uma oval, substancíalmente pelo menos uma porção de uma figura geométrica curva, uma oval achatada, um círculo achatado, uma oval e similares.

Em várias modalidades, o enrijecedor pode variar em dureza ao longo de seu comprimento.

Em ainda um outro aspecto, a invenção inclui um cateter guia, que tem uma estrutura de parede alongada que se estende ao longo de um comprimento do cateter definindo um lúmen interno e um lúmen externo, o lúmen interno que tem um formato em seção transversal não circular e a estrutura de parede diferentes em dureza ao longo do comprimento. O formato em seção transversal não circular pode consistir em dois segmentos de linha paralelos reta conectados um ao outro em cada extremidade por dois segmentos de linha curva. Ou o formato em seção transversal não circular pode, também, ser descrito como: substancialmente pelo menos uma porção de uma oval, substancialmente pelo menos uma porção de uma figura geo- métrica curva, uma oval achatada, um círculo achatado, uma oval e similares.

Em várias modalidades, a estrutura de parede tem segmentos de materiais diferentes. O cateter guia pode, também, ter um elemento de mola alongado disposto em uma parede externa da estrutura de parede.

Em um outro aspecto, a invenção inclui um cateter guia, que tem uma estrutura de parede alongada que se estende ao longo de um comprimento do cateter definindo um lúmen interno e um lúmen externo, o lúmen interno tendo um formato em seção transversal não circular e a estrutura de parede alongada incluindo uma parede externa que tem uma superfície com um formato que se altera ao longo do comprimento entre um formato em seção transversal não circular e circular. O formato em seção transversal não circular do lúmen interno e o formato em seção transversal não circular de uma porção da superfície da parede externa da estrutura de parede alongada pode consistir em dois segmentos de linha paralelos reta conectados um ao outro em cada extremidade ou dois segmentos de linha curva. Os dois segmentos de linha curva podem ser imagens simétricas espelhadas uma da outra. Ou o formato em seção transversal não circular pode, também, ser descrito como: substancialmente pelo menos uma porção de uma oval, substancialmente pelo menos uma porção de uma figura geométrica curva, uma oval achatada, um círculo achatado, uma oval e similares.

Em várias modalidades, o cateter guia pode, também, ter um elemento de mola alongado disposto em uma parede externa da estrutura de parede.

Esses e outros aspectos e vantagens da invenção serão aparentes a partir da seguinte descrição detalhada e dos desenhos anexos, os quais ilustram, a título de exemplo, as características da invenção.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A figura 1 é uma vista frontal de um diagrama em seção transversal esquemático de uma primeira modalidade, que ilustra um cateter guia que tem um lúmen interno não circular e uma superfície externa redonda, mostrando os vãos ou lúmens externos entre as paredes internas não circu- lares e as paredes externas redondas do cateter guia. A figura 2 é uma vista frontal de um diagrama em seção transversal esquemático do cateter guia da figura 1, com dois microcateteres dentro do lúmen interno não circular. A figura 3 é uma vista frontal de um diagrama em seção transversal esquemático que ilustra elementos e dimensões exemplificadoras do cateter guia (com dois microcateteres) da figura 2. A figura 4 é uma vista superior de um diagrama esquemático do cateter guia da figura 1 que ilustra a inserção dos dispositivos de enrijeci-mento nos vãos ou lúmens externos entre as paredes internas não circulares e as paredes externas redondas do cateter guia. A figura 5 é uma vista lateral de um diagrama esquemático do cateter guia da figura 4. A figura 6 é um diagrama em seção transversal esquemático do cateter guia vista ao longo da linha 6-6 da figura 5. A figura 7 é um diagrama em seção transversal esquemático adicionalmente detalhado que ilustra os elementos do cateter guia (com dois microcateteres) da figura 2. A figura 8 é uma vista em corte ampliada similar à figura 7 que ilustra elementos adicionais do cateter guia da figura 1. A figura 9 é uma vista em perspectiva isométrica do cateter guia da figura 1. A figura 10 é uma vista superior de um diagrama esquemático de uma segunda modalidade de um cateter guia com um lúmen interno não circular e uma superfície externa redonda que não se estende por todo o comprimento do dispositivo. A figura 11 é uma vista lateral de um diagrama esquemático do cateter guia de acordo com a segunda modalidade. A figura 12 é um diagrama em seção transversal esquemático do cateter guia vista ao longo da linha 12 a 12 da figura 11. A figura 13 é uma vista em perspectiva isométrica do cateter guia de acordo com a segunda modalidade. A figura 14 é uma vista em perspectiva isométrica de um diagrama esquemático do cateter guia de acordo com a segunda modalidade. A figura 15 é uma vista esquemática em seção transversal do cateter guia da figura 10 similar à figura 12 incluindo dispositivos de enrije-cimento preenchendo os vãos ou lúmens externos entre as paredes internas não circulares e as paredes externas redondas do cateter guia. A figura 16 é uma vista em perspectiva isométrica do cateter guia da figura 15. A figura 17 é uma vista esquemática em seção transversal do cateter guia da figura 10 similar à figura 12 incluindo um dispositivo de enrije-cimento preenchendo um dos vãos ou lúmens externos entre as paredes internas não circulares e as paredes externas redondas do cateter guia. A figura 18 é uma vista superior de um diagrama esquemático similar à figura 10 que ilustra a inserção de dispositivos de enrijecimento nos vãos ou lúmens externos entre as paredes internas não circulares e as paredes externas redondas do cateter guia. A figura 19 é uma vista lateral de um diagrama esquemático do cateter guia da figura 18. A figura 20 é uma vista esquemática em seção transversal do cateter guia vista na linha 20 a 20 da figura 19. A figura 21 é uma vista esquemática em seção transversal do cateter guia da figura 10 similar à figura 12 incluindo um dispositivo de enrijecimento de hipotubo preenchendo um dos vãos ou lúmens externos entre as paredes internas não circulares e as paredes externas redondas do cateter guia. A figura 22 é uma vista em perspectiva isométrica de um diagrama esquemático de uma terceira modalidade de um cateter guia que tem um formato externo redondo ao longo do comprimento do dispositivo, com uma porção proximal que tem um lúmen interno com um formato não circular e uma porção distai que tem um lúmen interno com um formato redondo. A figura 23 é uma vista em perspectiva isométrica do cateter guia da figura 22. A figura 24 é uma vista rompida isométrica de um diagrama esquemático de um cateter guia de acordo com a presente invenção na qual o cateter guia tem um design de ponta segmentada progressivamente maleável. A figura 25 é uma vista lateral de um dispositivo de enrijecimento que se afunila ao longo de seu comprimento de acordo com a presente invenção. A figura 26 é uma vista lateral de um dispositivo de enrijecimento que compreende diferentes materiais ao longo de seu comprimento de acordo com a presente invenção. A figura 27 é uma vista lateral de um dispositivo de enrijecimento com um ângulo de afunilamento continuamente em alteração de acordo com a presente invenção. A figura 28 é uma vista lateral de um dispositivo de enrijecimento que tem segmentos afunilados contíguos com diferentes ângulos de afunilamento. A figura 29 é um diagrama em seção transversal esquemático do cateter guia no qual a parede externa tem uma bobina ou mola, de acordo com uma modalidade da presente invenção.

As figuras 30A a B são diagramas esquemáticos do cateter em um vaso sanguíneo mostrando o lúmen externo como um lúmen de infla-ção/deflação para um balão disposto sobre uma parte externa do corpo de cateter em configurações achatada e expandida.

As figuras 31A a D são diagramas esquemáticos do cateter em um vaso sanguíneo mostrando a gaiola de metal expansível/retrátil disposta sobre uma parte externa do corpo do cateter e ativada através de fios de controle nos lúmens externos em configurações achatada e expandida com e sem uma membrana distai. A figura 32 é um diagrama esquemático de um líquido injetado no lúmen externo para ativar uma camada ou um segmento da estrutura de parede do corpo do cateter guia. A figura 33 é um diagrama esquemático de um elemento aque- cedor elétrico inserido no lúmen externo para ativar uma camada ou um segmento da estrutura de parede do corpo do cateter guia.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERIDAS

Com referência aos desenhos, que são fornecidos a título de exemplo, mas sem que isto constitua uma limitação, a presente invenção em geral fornece um cateter guia de lúmen interno não circular.

Com referência às figuras 1 a 9, em uma primeira modalidade atualmente preferencial, a presente invenção apresenta um cateter guia de lúmen interno não circular com suporte assistido variável 50 que tem uma parede de lúmen interno não circular 52 definindo um lúmen interno 54 que tem um formato em seção transversal não circular para uso na aplicação de múltiplos microcateteres 56a, 56b para o tratamento de defeitos neurovas-culares, como para o tratamento de aneurismas. O cateter guia de lúmen interno não circular com suporte assistido variável da presente invenção inclui paredes guia de transmissão de torque 58a, 58b que são flexíveis linearmente, mas não círcunferencialmente e que não são retráteis nem dobráveis. Por exemplo, isto pode ser realizado, no total ou em parte, pelas paredes guia de transmissão de torque que são produzidas a partir de um material diferente do restante da estrutura de parede do cateter guia conforme mostrado na figura 3. Mais especificamente, de acordo com uma modalidade, as paredes guia de transmissão de torque podem flexionar em uma dimensão perpendicular para uma superfície em seção transversal plana das paredes, mas não pode flexionar em uma dimensão paralelo a uma superfície em seção transversal plana das paredes. A superfície externa pode ter uma parede externa redonda 60 com um formato circular em seção transversal, que tipicamente se estende a partir da extremidade proximal ou parte central do dispositivo até a extremidade distai ou ponta, enquanto o lúmen interno permanece não circular. Tal como é ilustrado nas figuras 7 e 8, o lúmen interno pode ser reforçado por uma bobina ou trança 61, e a trança pode ter um ângulo de trança variável. O cateter guia de lúmen interno não circular de preferência inclui, também, primeiro e segundo vãos ou lúmens externos 62a, 62b, definidos entre a parede interna não circular e a parede externa re- donda do cateter guia (vide figuras 3 a 5, 7 e 9). A superfície externa redonda do dispositivo pode ser composta de segmentos de material poliméri-co progressivamente maleável que são configurados para produzir uma alteração linear na dureza sobre uma porção longitudinal desejada do dispositivo. A camada externa pode, também, ser construída de forma que tenha uma bobina ou mola que flutue livremente 160 (figura 29) constrita nela. Uma extremidade desta bobina ou mola pode ser afixada à superfície interna não circular, enquanto a outra extremidade está afixada a um mecanismo de empurrar/puxar que passa ao longo dos vãos ou lúmens externos entre a superfície interna não circular e a superfície externa 60. A atuação do mecanismo comprimirá ou estenderá a bobina ou mola. Esta ação enrijecerá ou afrouxará/amaciará a haste do cateter.

Tal como é ilustrado nas figuras 4 a 6 e 8, os vãos ou lúmens externos entre a parede interna não circular e a parede externa redonda do cateter guia podem ser usados como lúmens separados para a inserção ou manipulação de um ou mais dispositivos de enrijecimento 64 que podem ajudar a evitar que o cateter saia de certas posições uma vez dentro do sistema circulatório. Esses dispositivos de enrijecimento podem ser compostos de um fio metálico redondo, um fio plano, um hipotubo não conformado para o formato do vão, um fio com o formato do vão ou um hipotubo com o formato do vão. Os dispositivos de enrijecimento podem ser feitos a partir de materiais diferentes (não se limitando a metais) e podem alterar o material ao longo de seu comprimento. Por exemplo, conforme mostrado na figura 26, de acordo com uma modalidade da invenção, um dispositivo de enrijecimento 150 pode ter várias seções 151, 152, 153, 154, 155 formadas de materiais diferentes. De acordo com uma modalidade mostrada na figura 25, o dispositivo de enrijecimento pode ser um dispositivo de enrijecimento afunilado 140 que altera a espessura ou se afunila ao longo do comprimento. Conforme mostrado na figura 27, de acordo com uma modalidade, os dispositivos de enrijecimento podem ter uma seção 142 com um ângulo de afunilamento continuamente em alteração para produzir um perfil curvilíneo que é configurado para produzir uma alteração linear na dureza do cateter. Conforme mostrado na figura 28, de acordo com uma modalidade, os dispositivos de enrijecimento podem ter uma seção 144 de segmentos afunilados contíguos 145, 146, 147 que têm ângulos de afunilamento que são configurados para produzir uma alteração linear em dureza sobre uma porção longitudinal do dispositivo. Os dispositivos de enrijecimento podem ter um revestimento escorregadio. Tal como é ilustrado na figura 8, uma forma de um dispositivo de enrijecimento pode ser formada de um material polimérico conformado ao formato de um vão, incluindo um fio central 65, que pode incluir um reforço externo 66 formado de uma bobina ou trança, e pode incluir um revestimento de PTFE 67. Os dispositivos de enrijecimento são de preferência presos à parte externa da superfície interna não circular do vão, mas são livres para moverem-se por todo o comprimento do dispositivo. Uma ação simples pelo usuário na extremidade proximal os ativará de forma que um deles será empurrado enquanto o outro será puxado simultaneamente provocando um aumento na dureza como um todo da extremidade proximal do cateter. Os vãos ou lúmens externos podem, também, ser usados como lúmens separados para a inserção dos elementos do mecanismo de empurrar/puxar para tornar a ponta do cateter defletível. A haste do cateter de preferência é composta de uma construção de trança/bobina de aço inoxidável e/ou platina, com um revestimento do lúmen interno 68 escorregadio de PTFE para otimizar o processo de troca de fio nas seções mais distais das artérias. A área proximal (não mostrada) terá uma parte central ergonomicamente projetada para permitir que o médico manipule facilmente o cateter bem como a inserção de outros dispositivos médicos.

Com referência às figuras 10 a 21, em uma segunda modalidade atualmente preferencial, a presente invenção apresenta um cateter guia de lúmen interno não circular com suporte assistido variável 70 que tem uma parede de lúmen interno não circular 72 definindo um lúmen interno 74 que tem um formato em seção transversal não circular para uso na aplicação de múltiplos microcateteres para o tratamento de defeitos neurovasculares, como para o tratamento de aneurismas. O cateter guia de lúmen interno não circular com suporte assistido variável da presente invenção inclui paredes guia para transmissão de torque 78a, 78b que são flexíveis linearmente, mas não circunferencialmente, e que não são retráteis nem dobráveis.

Com referência às figuras 10 a 14, o cateter guia de lúmen interno não circular inclui uma porção distai 80 e uma porção proximal 82 também incluindo uma parede externa redonda 84 que se estende somente a uma porção do comprimento do cateter guia, e uma parede de transição afunilada externa 86 transicionando do formato externo não circular da porção distai e o formato externo redondo da porção proximal. A superfície externa redonda tipicamente para em algum ponto ao longo do comprimento do cateter, fazendo uma transição de uma seção proximal redonda para uma seção distai não circular, com um lúmen não circular estendendo-se por todo o cateter. Assim, o lúmen/parede não circular pode constituir o único lú-men/parede na porção distai e o lúmen ínterno/parede na porção proximal. Esta característica ajuda a estabilidade da extremidade proximal do dispositivo e ainda tem uma seção distai com perfil menor do que os cateteres guia convencionais resultando em menos trauma. Os primeiro e segundo vãos ou lúmens externos 88a, 88b são definidos entre a parede interna não circular e a parede externa redonda proximal do cateter guia conforme mostrado na figura 12 a 15, 17e21.

Tal como é ilustrado nas figuras 15 a 21, os vãos ou lúmens externos 88a, 88b entre a parede interna não circular e a parede externa redonda do cateter guia podem ser usados como lúmens separados para a inserção ou manipulação de um ou mais dispositivos de enrijecimento 90 que podem ajudar a evitar que o cateter retorne de certas posições uma vez dentro do sistema circulatório. Esses dispositivos de enrijecimento podem ser compostos de um fio metálico redondo, um fio plano, um hipotubo não conformado ao formato do vão, um fio sólido 92 com o formato do vão ou um hipotubo 94 com o formato do vão. Os dispositivos de enrijecimento podem ser feitos de diferentes materiais (não se limitando a metais). Os dispositivos de enrijecimento podem ter uma seção com um ângulo de afunilamento continuamente em alteração para produzir um perfil curvilíneo que é configurado para produzir uma alteração linear em dureza do cateter. Os dispositivos de enrijecimento podem ter uma seção de segmentos afunilados contíguos que têm ângulos de afunilamento que são configurados para produzir uma alteração linear na dureza sobre uma porção longitudinal do dispositivo. Os dispositivos de enrijecimento podem ter um revestimento escorregadio. Os dispositivos de enrijecimento são de preferência presos à parte externa da superfície interna não circular do vão, mas são livres para moverem-se por todo o comprimento do dispositivo. Uma ação simples pelo usuário sobre a extremidade proximal pode ativá-los de forma que um deles será empurrado enquanto o outro será puxado simultaneamente provocando um aumento na dureza como um todo da extremidade proximal do cateter. Os vãos ou lú-mens externos podem, também, ser usados como lúmen(s) separado(s) para a inserção dos elementos do mecanismo de empurrar/puxar para tornar a ponta do cateter defletível. A haste do cateter de preferência é composta de uma construção de trança/bobina de aço inoxidável e/ou platina, com um revestimento escorregadio do lúmen interno 96 de PTFE para otimizar o processo de troca de fio nas seções mais distais das artérias. A área proximal (não mostrado) terá uma parte central ergonomicamente projetada para permitir que o médico facilmente manipule o cateter bem como para inserir outros dispositivos médicos. O exterior do cateter é, de preferência, coberto com um material polimérico 98 para encapsular a construção de trança/bobina de aço inoxidável e/ou platina. O material polimérico tem, de preferência, a revestimento externo hidrofílico escorregadio.

Com referência às figuras 22 a 23, em uma terceira modalidade atualmente preferencial, a presente invenção apresenta um cateter guia de lúmen interno não circular com suporte assistido variável 100 que tem uma parede de lúmen interno não circular 102 definindo um lúmen interno 104 que tem um formato em seção transversal não circular para uso na aplicação de múltiplos microcateteres (não mostrados) para o tratamento de defeitos neurovasculares, como para o tratamento de aneurismas. O cateter guia de lúmen interno não circular com suporte assistido variável da presente inven- ção inclui paredes guia de transmissão de torque 108a, 108b que são flexíveis linearmente, mas não circunferencialmente e que não são retráteis nem dobráveis. Toda a superfície externa do cateter é redonda e o lúmen altera-se de não circular na extremidade proximal para redondo muito flexível na extremidade distai. Com referência à figura. 23, o cateter guia de lúmen interno não circular inclui uma porção distai 110 com uma parede externa redonda 112 definindo um lúmen interno redondo 114 e uma porção proximal 116 também incluindo uma parede externa redonda 118 contíguo com a parede externa redonda distai. Os primeiro e segundo vãos ou lúmens externos 120a, 120b são definidos entre a parede interna não circular e a parede externa redonda proximal do cateter guia conforme mostrado na figura 22 a 23. O dispositivo é reforçado com trança/bobina e diferentes segmentos poli-méricos.

Os vãos ou lúmens externos entre a parede interna não circular e a parede externa redonda do cateter guia podem ser usados como lúmens separados para a inserção ou manipulação de um ou mais dispositivos de enrijecimento (consulte dispositivo de enrijecimento 64 nas figuras 4 a 6, fio central 65 na figura 8, dispositivo de enrijecimento 90 nas figuras 10, 15 a 20, hípotubo 94 na figura 21, dispositivo de enrijecimento afunilado 140 na figura 25, dispositivo de enrijecimento 150 na figura 26, dispositivo de enrijecimento afunilado 142 na figura 27, e seção de segmentos afunilados 144 na figura 28) que pode ajudar a evitar que o cateter volte de certas posições uma vez dentro do sistema circulatório. Esses dispositivos de enrijecimento podem ser compostos de um fio metálico redondo, um fio plano, um hipotubo não conformado com o formato do vão, um fio com o formato do vão ou um hipotubo com o formato do vão. Os dispositivos de enrijecimento podem ser feitos de diferentes materiais (não se limitando a metais). Os dispositivos de enrijecimento podem ter uma seção com um ângulo de afunilamento continuamente em alteração para produzir um perfil curvilíneo que é configurado para produzir uma alteração linear na dureza do cateter. Os dispositivos de enrijecimento podem ter uma seção de segmentos afunilados contíguos que têm ângulos de afunilamento que são configurado para produzir uma altera- ção linear na dureza sobre uma porção longitudinal do dispositivo. Os dispositivos de enrijecimento podem ter um revestimento escorregadio. Os dispositivos de enrijecimento são de preferência presos ao lado externo da superfície interna não circular do vão, mas são livres para moverem-se por todo o comprimento do dispositivo. Uma ação simples pelo usuário na extremidade proximal os ativará de forma que um deles será empurrado enquanto o outro será puxado simultaneamente provocando um aumento na dureza como um todo da extremidade proximal do cateter. Os vãos ou lúmens externos podem, também, ser usados como lúmen(s) separado(s) para inserção do mecanismo de empurrar/puxar para tornar a ponta do cateter defletível. A haste do cateter de preferência é composta de uma construção em trança/bobina de aço inoxidável e/ou platina, com um revestimento escorregadio do lúmen 122 de PTFE para otimizar o processo de troca de fio nas seções mais distais das artérias. A área proximal terá uma parte central ergonomicamente projetada para permitir que o médico facilmente manipule o cateter bem como para a inserção de outros dispositivos médicos.

Com referência à figura 30, os lúmens externos formados entre o lúmen interno não circular e a superfície externa redonda do cateter podem servir como lúmens de inflação/deflação para um balão polimérico 165. O balão polimérico pode fornecer o suporte proximal do cateter ou interrupção do fluxo durante um procedimento terapêutico intervencional. O balão pode ser restrito a uma porção proximal da haste para fornecer suporte proximal ao cateter ou pode estender-se ao longo de um comprimento ou do comprimento total da haste. Ao fornecer o fluido para ou fazer a sucção do fluido para fora dos lúmens de inflação/deflação externos, o balão pode ser rever-sivelmente achatado e expandido repetitivamente conforme necessário. O balão pode ser ancorado no lugar para fornecer e manter a interrupção do fluxo. O balão pode ser disposto sobre a parte externa do corpo do cateter ou estrutura de parede e comunica-se com os lúmens de inflação/deflação externos que suprem/fazem a sucção do fluido do balão através de um sistema de abertura no corpo do cateter externo ou estrutura de parede.

Com referência à figura 31, os lúmens externos entre o lúmen interno não circular e a superfície externa redonda do cateter posicionados ao longo das paredes guia de transmissão de torque substancialmente planas podem ser usados para a passagem de fios de controle para ativar uma gaiola de metal 170. Uma versão ou uma porção da gaiola de metal pode ser usada para suporte do dispositivo em várias posições desejadas ao longo do comprimento do cateter guia. Por exemplo, uma gaiola de metal expandida através da ativação dos fios de controle dentro de lúmens externos em uma extremidade proximal do cateter pode proporcionar suporte proximal para o cateter. Em uma outra versão da gaiola de metal ou em uma porção restrita da gaiola de metal uma membrana polimérica 173 pode ser fornecida. A membrana polimérica pode assumir a forma de um revestimento de silicone, por exemplo. Uma membrana polimérica na extremidade distai da gaiola de metal pode ser usada para interromper o fluxo. A gaiola de metal pode ser reversivelmente achatada e expandida repetidamente conforme necessário, através da ativação de fios de controle dispostos nos lúmens externos. A gaiola de metal pode ser ativada por fios de controle contidos em dois lúmens externos pequenos em revestimento redondo.

Com referência à figura 32, em uma outra aplicação para os lúmens externos ou vãos ao longo das paredes guia de transmissão de torque entre o lúmen interno não circular e a superfície externa redonda, os lúmens externos podem ser usados para injeção de um líquido 175 neles. A injeção de um líquido a uma certa temperatura nos lúmens externos pode servir para ativar um segmento polimérico ou camada de polímero 177 desejado no corpo do cateter.

Com referência à figura 33, em mais uma outra aplicação para os lúmens externos, eles podem ser usados para inserção de um elemento aquecedor elétrico 180. A inserção de um elemento aquecedor elétrico a uma certa temperatura nos lúmens externos pode servir para ativar um segmento polimérico ou uma camada de polímero 177 desejado no corpo do cateter.

Adicionalmente, qualquer das modalidades pode incluir um de-sign de ponta segmentada progressivamente maleável 130 (figura 24) que incorpora um material polimérico maleável para minimizar o trauma do vaso. Por exemplo, de acordo com uma modalidade, o design de ponta segmentada progressivamente maleável 130 pode compreender vários segmentos 131, 132, 133, 134, 135 de diferentes materiais e/ou os segmentos podem ser divididos em etapas de modo que a dureza da ponta distai segmentada progressivamente maleável 130 varie de um segmento para o seguinte. A parte externa do cateter é, de preferência, coberta com um material polimérico 44 para encapsular a construção de trança/bobina de aço inoxidável e/ou platina. O material polimérico tem, de preferência, um revestimento externo hidrofílico escorregadio.

Será evidente, a partir do anteriormente mencionado, que embora formas particulares da invenção tenham sido descritas e ilustradas, várias modificações podem ser feitas sem que se desvie do espírito e escopo da invenção.

REIVINDICAÇÕES

Claims

1. Cateter guia que compreende: uma estrutura de parede alongada que se estende ao longo de um comprimento do cateter, definindo um lúmen interno e um lúmen externo, sendo que o dito lúmen interno tem um formato em seção transversal não circular, e sendo que o dito lúmen externo tem substancialmente o formato da seção transversal de pelo menos uma porção de uma figura geométrica curva.

2. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 1, em que o dito formato em seção transversal não circular do dito lúmen interno é definido por dois segmentos de linha paralelos conectados em cada extremidade por dois segmentos de linha curva.

3. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 2, em que os ditos dois segmentos de linha curva são imagens simétricas espelhadas uma da outra.

4. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 1, em que o dito formato em seção transversal não circular é substancialmente pelo menos uma porção de uma oval.

5. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 1, em que uma parede externa do dito lúmen externo varia em rigidez ao longo de seu comprimento.

6. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 1, que compreende adicionalmente: um elemento de mola longitudinal alongado disposto em uma parede externa da dita estrutura de parede.

7. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 1, em que a estrutura de parede entre o dito lúmen interno e o dito lúmen externo compreende adicionalmente uma porção de guia de torque que é substancialmente flexível ao longo do eixo longitudinal do cateter comparado com o eixo cir-cunferencial do cateter.

8. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 1, em que o dito formato em seção transversal do dito lúmen interno é substancialmente uma oval completa.

9. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 8, em que o dito lúmen externo substancialmente tem o formato em seção transversal de uma porção de um círculo e está disposto em um lado do dito lúmen interno.

10. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 9, em que a dita estrutura de parede define adicionalmente um segundo lúmen externo que tem o formato em seção transversal de uma porção de um círculo disposto em um outro lado oposto do dito lúmen interno.

11. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 10, em que a estrutura de parede que define o dito lúmen interno e o dito lúmen interno se estende de forma distai além dos ditos lúmens externos.

12. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 11, em que a dita estrutura de parede do cateter que define os ditos lúmens inclui uma superfície do cateter externa tendo uma seção transversal em formato substancialmente circular que se afunila para dentro e de forma distai a uma superfície do cateter externa que continua de forma distai tendo uma seção transversal em formato não circular.

13. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 10, em que a estrutura de parede que define os ditos lúmens externos se estende de forma distai além do dito lúmen interno.

14. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 1, em que uma porção distai da dita estrutura de parede é segmentada e progressivamente maleável.

15. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 1, que compreende adicionalmente: uma bobina flutuante livre constrita em uma parede externa da dita estrutura de parede.

16. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 1, que compreende adicionalmente: um enrijecedor alongado no dito lúmen externo.

17. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 16, em que o dito enrijecedor alongado varia em rigidez ao longo de seu comprimento.

18. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 16, em que o dito enrijecedor alongado se afunila ao longo de pelo menos uma porção de seu comprimento.

19. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 18, em que a dita porção do comprimento do dito enrijecedor alongado tem um ângulo de afunilamento que se altera continuamente.

20. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 18, em que a dita porção do comprimento do dito enrijecedor alongado tem segmentos afunilados contíguos com diferentes ângulos de afunilamento.

21. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 1, que compreende adicionalmente um balão disposto ao longo de um exterior da estrutura de parede alongada do cateter guia, em que o lúmen externo é um lúmen de inflação/deflação para o balão.

22. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 1, que compreende adicionalmente uma gaiola de metal disposta ao longo de um exterior da estrutura de parede alongada do cateter guia, e fios de controle alojados dentro do lúmen externo que expandem/retraem a gaiola de metal.

23. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 1, em que uma camada ou um segmento da estrutura de parede do cateter guia compreende um material que pode ser ativado de modo que pelo menos uma característica do material se altera.

24. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 23, em que a camada ou o segmento da estrutura de parede é capaz de se alterar em resposta à injeção de um líquido no interior do lúmen externo.

25. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 23, em que a camada ou o segmento da estrutura de parede é capaz de se alterar em resposta à inserção de um elemento aquecedor elétrico dentro do lúmen externo.

26. Cateter guia que compreende: estrutura de parede alongada que se estende ao longo de um comprimento do cateter, definindo um lúmen interno e um lúmen externo, sendo que o dito lúmen interno tem um formato em seção transversal não circular; e um enrijecedor alongado no dito lúmen externo.

27. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 26, em que o dito formato em seção transversal não circular é definido por dois segmentos de linha paralelos conectados em cada extremidade por dois segmentos de linha curva.

28. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 26, em que o dito enrijecedor alongado varia em rigidez ao longo de seu comprimento.

29. Cateter guia que compreende: estrutura de parede alongada que se estende ao longo de um comprimento do cateter, definindo um lúmen interno e um lúmen externo, sendo que o dito lúmen interno tem um formato em seção transversal não circular, e sendo que a dita estrutura de parede varia em rigidez ao longo de pelo menos uma porção do dito comprimento.

30. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 29, em que a dita estrutura de parede compreende segmentos de materiais diferentes.

31. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 29, que compreende adicionalmente: um elemento de mola alongado disposto em uma parede externa da dita estrutura de parede.

32. Cateter guia que compreende: estrutura de parede alongada que se estende ao longo de um comprimento do cateter, definindo um lúmen interno e um lúmen externo, sendo que o dito lúmen interno tem um formato em seção transversal não circular; a dita estrutura de parede alongada inclui uma parede externa que tem uma superfície com um formato em seção transversal que varia ao longo do dito comprimento entre um formato em seção transversal circular e um não circular.

33. Cateter guia, de acordo com a reivindicação 32, que compreende adicionalmente: um elemento de mola alongado disposto em uma parede externa da dita estrutura de parede.