BR102012001013B1 - Dispositivo para fixação e ajuste de uma correia de capacete de segurança e capacete de segurança - Google Patents

Dispositivo para fixação e ajuste de uma correia de capacete de segurança e capacete de segurança Download PDF

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Abstract

dispositivo para fixação e ajuste de uma correia de capacete de segurança e capacete de segurança. é descrito um dispositivo para fixação e ajuste de uma correia, compreendendo um corpo básico construído para permitir a inserção de pelo menos parte da correia no mesmo, e pelo menos uma catraca fixada, de forma rotativa, ao corpo básico e provida com uma porção de acoplamento adaptada para se engatar a pelo menos uma correspondente porção da correia. o dispositivo também compreende primeiro meio elástico, interposto entre a catraca e o corpo básico para, reversivelmente, reter a catraca em pelo menos uma posição de engate com a correia, e pelo menos uma alavanca operacional para rotacionar a catraca a partir de pelo menos uma posição de engate com a correia para, pelo menos uma posição de desengate da mesma, reversivelmente superando a resistência do primeiro meio elástico. o dispositivo é caracterizado pelo fato de a alavanca operacional ser fixada sobre a catraca de forma rotativa por pelo menos um determinado intervalo angular. o dispositivo também é provido de segundo meio elástico para regular a rotação da alavanca operacional em relação à catraca no referido intervalo angular de rotação.

Description

[0001] A presente invenção refere-se a um dispositivo de ajuste e fixação de uma correia e, particularmente, para a fixação e ajuste da correia do queixo ("chin strap"), a qual permite que o capacete seja preso ao usuário, impedindo a remoção do mesmo.
[0002] Os capacetes de segurança atualmente utilizados no campo do motociclismo, e similares, são providos com uma correia do queixo, a qual é presa e ajustada no comprimento de tal modo a aderir à garganta do usuário e, assim, evitar a remoção acidental do capacete da cabeça do usuário, sobretudo em caso de queda.
[0003] Particularmente, a correia do queixo é geralmente fixada a uma extremidade inferior do capacete e, permanentemente, fixada ao outro extremo inferior do capacete por meio de um dispositivo de fixação.
[0004] Como uma regra, a correia do queixo é formada de duas ou mais partes, as quais podem ser mutuamente fixadas e ajustadas por meio do dispositivo de fixação, que é integral com uma extremidade dessas peças.
[0005] Ainda que referências especificas tenham sido feitas aos capacetes de segurança utilizados no campo do motociclismo, como será visto, o dispositivo de acordo com a presente invenção pode ser geralmente utilizado em todos os capacetes de segurança utilizados para proteger a cabeça de um usuário, por exemplo, veiculos de duas rodas e similares, motos de neve ("snowmobiles") , e ainda, geralmente, para prender e ajustar qualquer correia utilizada para mutuamente prender duas abas de um vestuário ou acessório pessoal.
[0006] Ao longo dos anos, vários sistemas foram desenvolvidos para prender e ajustar o comprimento da correia do queixo de capacetes, tais como aqueles providos para a inserção de pelo menos uma porção da correia, normalmente semelhante a uma fita, dentro de dois anéis.
[0007] Apesar de ser muito simples a produção, este sistema não é muito intuitivo e é complicado de usar, devido à necessidade de passar a correia através dos dois anéis de acordo com uma ordem pré-estabelecida, quando se deseja fixar a correia do queixo.
[0008] Além disso, uma vez que a correia semelhante a uma fita foi inserida através dos dois anéis, sua extremidade livre deve ser devidamente protegida, por exemplo, por meio de porções de Velcro, ou meios semelhantes, para evitar um efeito irritante de batimento.
[0009] Também são conhecidos sistemas de fixação de correias de queixo compreendendo uma fivela, inserida no interior em uma porção complementar, construída de tal forma a alcançar uma posição de acoplamento com a mesma. O desprendimento do dispositivo é alcançado através da operação de um botão, que provoca a liberação da porção complementar da fivela. Este tipo de dispositivo que, substancialmente, compreende uma porção macho e uma correspondente porção fêmea móvel entre duas posições, uma posição de acoplamento e uma posição de liberação da correia do queixo, não permite o ajuste fino do comprimento da tira a ser realizado em uma forma simples e rápida.
[0010] A este respeito, foram desenvolvidos dispositivos para o ajuste e fixação da correia do queixo, providos com uma catraca pivotada dentro de uma correspondente carcaça e tendo um ou mais dentes adaptados para engatar uma correspondente porção dentada, que é provida sobre a correia do queixo.
[0011] O engate da porção dentada da catraca com aquela da correia, permite que esta última seja presa no interior do dispositivo de tal forma a impedir a extração da correia do dispositivo sem primeiro operar a catraca.
[0012] Ao mesmo tempo, esses dispositivos permitem que o comprimento da correia do queixo seja ajustado através do deslizamento dos dentes da correia dentro da carcaça do dispositivo em diferentes posições de engate com a catraca, até atingir a posição desejada. Este tipo de ajuste é conhecido na técnica como acoplamento "micrométrico", pois permite o ajuste fino do comprimento da correia do queixo, o qual oferece um alto nivel de adaptabilidade aos vários usuários destas correias.
[0013] Neste tipo de dispositivo, a catraca é normalmente mantida em uma posição de engate com a correia por meio de uma mola e, quando se deseja extrair a correia do dispositivo de fixação para permitir o usuário remover o capacete de sua cabeça, ele ou ela manualmente atua na catraca provocando o seu movimento afastado da posição de engate com a porção dentada da correia e, portanto, permitir que ela seja solta e deslize livremente.
[0014] Estes dispositivos sofrem de alguns problemas relacionados ao fato que, a fim de serem operados manualmente, a catraca deve se projetar a partir do corpo, ou carcaça, do dispositivo, e isso pode levar a alteração acidental e indesejável da catraca da posição na qual a correia do queixo está presa.
[0015] Particularmente, é possivel que a parte projetante da catraca seja levantada através do contato acidental com objetos externos, tais como a possibilidade de contato com partes da jaqueta do motociclista, ou movimentos do usuário, que podem, inadvertidamente, provocar o desprendimento da correia.
[0016] Para superar estes inconvenientes, em alguns casos, as dimensões da catraca são reduzidas de tal forma que não se projetem, e uma fita é fixada a mesma para facilitar a operação da catraca pelo usuário quando ele ou ela deseja soltar a correia do queixo.
[0017] Em outros dispositivos, a liberação da catraca a partir da posição presa da correia do queixo, é realizada através da operação de uma adicional alavanca articulada à carcaça do dispositivo e, de modo cinemático, acoplada à catraca. Nestes dispositivos, a catraca é movida a partir da posição de engate com a correia, através da ação sobre uma alavanca, que é construída e colocada em uma posição de contato com a catraca, de tal modo, a ser capaz de provocar o desprendimento da mesma da correia.
[0018] Um dispositivo deste tipo é descrito no documento EP-A-0772983 do requerente EDC, no qual a catraca é operada em rotação para desengatar a correia do queixo por meio de uma alavanca fixada, de forma rotativa, na carcaça do dispositivo. Deve ser notado que, embora sendo provido com uma alavanca que impede a operação direta da catraca, no dispositivo descrito na EP-A-0772983, a alavanca operacional e a catraca estão sempre em contato, e isso significa que, para evitar a operação acidental da alavanca de provocar o desprendimento da correia, a alavanca deve ser formada, de tal maneira, a ter uma superfície de engate com a catraca com uma rotação inicial, ainda que por um curto intervalo angular, que não tenha efeito sobre a catraca.
[0019] Além disso, o acoplamento entre a catraca e a alavanca, ambas pivotadas à carcaça do dispositivo, deve ter um certo grau de precisão, o que exige conformidade com tolerâncias um pouco limitadas.
[0020] Isto significa que, tanto devido à forma particular da alavanca, e devido às tolerâncias necessárias consideravelmente limitadas, o dispositivo descrito na EP-A- 0772983 é complicado para produzir e, portanto, oneroso. Além disso, este dispositivo de fixação da correia do queixo é de dimensões significantes, devido à necessidade de produzir um corpo de dispositivo com dimensões tais que são capazes de nele fixar tanto a catraca e a alavanca operacional.
[0021] O objetivo da presente invenção é fornecer um dispositivo para fixação e ajuste de uma correia, particularmente a correia do queixo de capacetes de segurança, que resolve os problemas da técnica anterior brevemente descritos acima.
[0022] Particularmente, um objetivo da presente invenção é fornecer um dispositivo para fixação e ajuste de uma correia que tenha dimensões compactas e, portanto, peso reduzido, e ao mesmo tempo permitindo a eficaz fixação e ajuste da correia a ser alcançada, reduzindo a possibilidade de desprendimento acidental e liberação da correia.
[0023] Além disso, um objetivo da presente invenção é fornecer um dispositivo para fixação e ajuste da correia que é simples de produzir e utilizar, sem diminuir a eficácia da fixação e da possibilidade de ajuste do comprimento da correia.
[0024] Estes e outros objetivos são alcançados pelo dispositivo para fixação e ajuste de uma correia de acordo com a presente invenção, compreendendo um corpo básico, ou carcaça, construido de forma a permitir a inserção de pelo menos parte da correia, e pelo menos uma catraca fixada, de maneira rotativa, ao corpo básico e provida com uma porção de acoplamento adaptada para engatar pelo menos uma correspondente porção da correia. 0 dispositivo também compreende um primeiro meio elástico interposto entre a catraca e o corpo básico para, reversivelmente, manter a catraca em pelo menos uma posição de engate com a correia, e pelo menos uma alavanca operacional para rotacionar a catraca a partir de pelo menos uma posição de engate com a correia, para pelo menos uma posição de desengate da mesma, superando, reversivelmente, a resistência do primeiro meio elástico.
[0025] O dispositivo é caracterizado pelo fato de a alavanca operacional ser fixada à catraca de forma rotativa, por pelo menos um determinado intervalo angular.
[0026] O presente dispositivo também compreende segundo meio elástico para regular a rotação da alavanca operacional em relação à catraca no referido intervalo angular de rotação. O citado segundo meio elástico para regular a rotação da alavanca operacional em relação à catraca, na condição não deformada, ou inicial, da mesma, é tal como para manter a alavanca operacional em pelo menos uma posição de repouso, não coincidente com a posição de contato com a catraca.
[0027] Vantajosamente, por fixar a alavanca operacional diretamente à catraca, as dimensões totais do dispositivo podem ser reduzidas.
[0028] Além disso, esta estrutura faz com que não seja mais necessário moldar a superfície de engate da alavanca com a catraca em uma forma particular, e não requer tolerâncias extremamente limitadas para a montagem da alavanca na catraca.
[0029] De acordo com um aspecto do presente dispositivo, o intervalo angular de rotação da alavanca operacional em relação à catraca, compreende pelo menos uma posição de contato da alavanca operacional com a catraca, onde a rotação da alavanca operacional em relação à catraca é impedida. Preferivelmente, a posição de contato entre a alavanca operacional e a catraca é alcançada em pelo menos uma extremidade pré-determinada do intervalo angular de rotação da alavanca operacional em relação à catraca. Desta forma, a alavanca operacional é rotacionada em relação à catraca para um determinado intervalo angular, sem que isso implique na rotação inicial desta última em relação ao corpo básico. Quando a alavanca atinge a posição acima citada de contato com a catraca, a rotação adicional da alavanca operacional provoca a rotação integral da catraca.
[0030] A necessidade de rotacionar a alavanca operacional, em relação à catraca antes de chegar à posição de contato com esta última, para causar a rotação da mesma com relação ao corpo básico do dispositivo, permite a possibilidade de ocorrer a indesejável liberação da catraca a ser consideravelmente abaixada.
[0031] Na verdade, a fim de levantar a catraca e transferi- la para a posição de desengate da correia, a alavanca deve alcançar a posição acima citada de contato com a catraca. Como mencionado, o dispositivo é também provido com um primeiro meio elástico interposto entre a catraca e o corpo básico para, reversivelmente, reter a catraca em pelo menos uma posição de engate com a correia, que compreende pelo menos uma mola comprimida ("loaded") de tal maneira a manter a catraca na posição de engate com a correia, e também permite a regulagem do movimento de rotação da catraca em relação ao corpo básico, a partir da posição de engate com a correia para a posição de desengate da mesma.
[0032] Conforme já mencionado, são também providos segundos meios elásticos para regular a rotação da alavanca operacional em relação à catraca no intervalo angular de rotação, compreendendo uma mola que é construída e pré-comprimida de tal forma, a manter a alavanca operacional em pelo menos uma posição de repouso, não coincidente com a posição de contato com a catraca.
[0033] De acordo com um aspecto da presente invenção, a pré-carga da mola necessária para regular o movimento de rotação da catraca em relação ao corpo básico é maior que a carga máxima da mola necessária para regular o movimento de rotação da alavanca operacional em relação à catraca. Em outras palavras, as características da resposta elástica das molas, respectivamente, adaptadas para regular o movimento de rotação da catraca em relação ao corpo básico, e o movimento de rotação da alavanca operacional em relação à catraca, são diferentes. Particularmente, a carga aplicada à mola, para regular o movimento de rotação da catraca em relação ao corpo básico, é maior do que a carga aplicada à mola para regular o movimento de rotação da alavanca operacional em relação à catraca.
[0034] Desta forma, a alavanca operacional é rotativa em relação à catraca, impedindo a rotação desta última em relação ao corpo básico, até atingir a posição de contato entre a alavanca operacional e a catraca.
[0035] Como resultado deste arranjo, quando o usuário deseja soltar a correia, provocando a liberação da mesma do dispositivo, ele ou ela atua sobre a alavanca operacional provocando uma rotação da mesma em relação à catraca.
[0036] Devido à maior pré-carga da mola atuando sobre a catraca, durante a rotação da alavanca operacional em relação à catraca, a catraca não rotaciona em relação ao corpo básico do dispositivo, permanecendo na posição de engate com a correia.
[0037] Somente após a alavanca operacional ter atingido a posição de contato com a catraca, esta última é colocada em contato com a alavanca operacional, que causa a rotação da mesma em relação ao corpo básico, deixando a posição de engate com a correia, que pode assim ser removida livremente do dispositivo.
[0038] Agora serão descritas, puramente a titulo de exemplo não limitativos, algumas concretizações preferidas da presente invenção, com referência aos desenhos anexos, onde:
[0039] A figura 1 é uma vista em perspectiva do dispositivo de acordo com a presente invenção com a correia presa nele;
[0040] A figura 2 é uma vista em perspectiva do corpo básico do dispositivo de acordo com a presente invenção;
[0041] A figura 3 é uma vista lateral em corte do dispositivo de acordo com a figura 1;
[0042] A figura 4 é uma vista lateral em corte do dispositivo de acordo com a presente invenção com a alavanca operacional na posição de contato com a catraca;
[0043] A figura 5 é uma vista lateral em corte do dispositivo de acordo com a presente invenção com a catraca na posição de desengate da correia;
[0044] A figura 6 é uma vista em perspectiva explodida do dispositivo de acordo com a presente invenção; e
[0045] A figura 7 ilustra o dispositivo de acordo com a presente invenção provido com porções semelhantes a fitas que permitem fixá-lo ao casco do capacete.
[0046] Com referência as figuras anexas, será agora descrita uma concretização preferida do dispositivo 1 para fixação e ajuste de uma correia 10, preferivelmente, a correia do queixo utilizada em capacetes de segurança para proteger à cabeça do usuário.
[0047] Conforme é conhecido, capacetes de segurança, tais como aqueles utilizados no setor de motocicletas e automóveis, são geralmente formados de um casco externo, normalmente feito de policarbonato ou outras resinas termoplásticas ou materiais compósitos, no qual é inserida no interior uma camada de material de absorção de choques (por exemplo, EPS), capaz de proteger a cabeça do usuário em caso de quedas e, geralmente, em caso de impacto com superficies, objetos, etc.
[0048] Abaixo da camada de material de absorção de choques, também chamada de camada protetora, existe geralmente uma cobertura "conforto", também chamada de revestimento ou estofamento interno, que impede o contato direto entre a cabeça do usuário e a camada de proteção, e, portanto, o material de absorção de choques.
[0049] Como pode ser visto na vista em perspectiva da figura 1, o dispositivo 1 para ajustar e fixar uma correia 10 de acordo com a presente invenção compreende um corpo básico 2 construido para permitir a inserção de pelo menos parte da correia 10, e pelo menos uma catraca 3 fixada, de forma rotativa, ao corpo básico 2 e provida de uma porção de acoplamento 4 adaptada para engatar pelo menos uma correspondente porção 11 da correia 10.
[0050] Conforme pode ser observado na figura 7, o dispositivo é preferivelmente utilizado para prender e ajustar a correia do queixo, que é geralmente formada de duas partes semelhantes a fitas 50 e 51, fixadas às porções laterais e, opcionalmente, também as porções inferiores do capacete, e que são unidas e mutuamente fixadas por meio do dispositivo 1. As duas porções da correia, mutuamente fixadas por meio do dispositivo 1, podem também ser ajustadas, em comprimento, para permitir a adaptação a diferentes usuários. O dispositivo é geralmente fixado a uma das duas extremidades da correia que assume uma forma semelhante a uma fita.
[0051] Deve ser notado a partir de agora nas figuras de 1 a 6 anexas, mostrando apenas uma parte da correia 10, fixada a porção semelhante a uma fita 51, que é presa e ajustada por meio do dispositivo 1, e que é inserida dentro do dispositivo e destinada a entrar em contato com a porção de acoplamento 4 da catraca 3. A figura 7 também ilustra a segundo porção semelhante a uma fita 50 da correia do queixo, que está fixada ao corpo 2 do dispositivo de acordo com a presente invenção.
[0052] Na verdade, a correia 10 é provida com uma porção 11 adaptada para assumir uma posição de engate com a correspondente porção de acoplamento 4 da catraca 3, de tal maneira para provocar a fixação dentro do dispositivo.
[0053] A correia 10 é também provida com meios que permitem fixar a mesma à porção semelhante a uma fita 51, e, portanto, ao capacete, por exemplo, por meio de um suporte adequado 52, no qual é possivel inserir a porção semelhante a uma fita 51, conectada a esta correia 10 por meio de um rebite (ou outros meios semelhantes conhecidos) passante através de um orificio 12 nela produzido.
[0054] A porção semelhante a uma fita 51 é fixada ao casco do capacete através de meios conhecidos, tais como rebites passantes através de orificios providos na placa de conexão 53, e em uma opcional aba de tração 54.
[0055] Naturalmente, outras formas de conexão entre a correia 10 do dispositivo e uma porção da correia do queixo, conhecidas na técnica, podem ser utilizadas.
[0056] Conforme pode ser observado na concretização ilustrada nas figuras 2 e 6, o corpo básico 2 compreende uma abertura 2.1 na superficie inferior 2.3 do mesmo, a qual permite que o dispositivo seja fixado ao capacete, por exemplo por meio da outra extremidade da correia do queixo, que está fixada ao capacete. Particularmente, a abertura 2.1 permite prender ao corpo básico 2 do dispositivo, uma porção semelhante a uma fita 50 da correia, ilustrada na figura 7, que por sua vez está presa ao casco do capacete por meios conhecidos, tais como rebites passantes através dos orificios providos na placa de conexão 53, e em uma aba de tração 54 opcional para a parte lateral oposta do casco do capacete, em relação à parte da porção semelhante a uma fita 51 da correia, para a qual a porção 11 destinada a ser inserida no interior do dispositivo 1 está conectada, é fixada.
[0057] Naturalmente, outras formas de conexão entre o corpo básico 2 do dispositivo e uma porção da correia do queixo, conhecidas na técnica, podem ser utilizadas.
[0058] Deve ser notado que o termo porção de acoplamento 4 da catraca 3, destina-se a qualquer meio capaz de permitir a inserção da correia no interior do dispositivo e, provocar a fixação do mesmo dentro deste dispositivo em pelo menos uma posição de engate do mesmo, e que é ao mesmo tempo, capaz de impedir a extração da correia do dispositivo, sem a catraca 3 sendo deslocada para pelo menos uma posição de desengate da correia 10.
[0059] Na concretização ilustrado nas figuras anexas, a porção de acoplamento 4 da catraca 3 compreende uma porção dentada destinada a engatar a porção 11 da correia, que também compreende pelo menos uma porção dentada.
[0060] Deve ser notado desde já, que o termo porção dentada destina-se a pelo menos uma porção da correia provida com pelo menos um dente projetante e/ou pelo menos um recesso adaptado para cooperar, respectivamente, com pelo menos um recesso e/ou pelo menos um dente arranjado sobre a superfície dentada da catraca, de tal forma a alcançar a posição de engate entre os mesmos.
[0061] Detalhadamente, a catraca 3 compreende uma porção de acoplamento 4 tendo pelo menos um dente 4.1 e/ou pelo menos um recesso 4.2 adaptado para, respectivamente, cooperar com pelo menos um recesso 11.2 e/ou pelo menos um dente 11.1 da porção dentada 11 da correia 10. Desta forma, a catraca 3 pode engatar a porção dentada 11 da correia 10 e impedir a remoção da mesma.
[0062] Na concretização ilustrada nas figuras anexas, a catraca 3 é provida na parte inferior da mesma com uma porção dentada 4, tendo dois dentes 4.1 com um recesso 4.2 entre os mesmos.
[0063] A porção dentada 11 da correia 10 é ao contrario provida com uma pluralidade de dentes 11.1 espaçados entre si por um recesso 11.2.
[0064] Embora a referência especifica tenha sido feita para a presente concretização, na qual a porção de acoplamento 4 da catraca compreende uma porção dentada adaptada para engatar a correspondente porção 11 da correia 10, também dentada, é possível prover outros métodos de fixação da correia, através do alcance da posição de engate com a porção de acoplamento 4 da catraca.
[0065] Por exemplo, a porção de acoplamento 4 da catraca 3 pode ser construído de tal forma a exercer uma pressão sobre a correspondente porção 11 da correia 10, evitando assim, o deslizamento da mesma dentro do corpo básico do dispositivo, para evitar o desprendimento e, consequentemente, impedindo a extração da mesma a partir do dispositivo 1.
[0066] Conforme pode ser visto na vista lateral em corte da figura 3, na qual a catraca está na posição de engate com a correia, os dentes 4.1 da porção dentada 4 da catraca 3 estão na posição de engate com a porção dentada 11 da correia 10 e, particularmente, estão parcialmente inseridos dentro dos recessos 11.2, que espaçam os dentes 11.1 da correia 10.
[0067] Por outro lado, os dentes 11.1 da porção 11 da correia 10 são, pelo menos parcialmente, inseridos dentro do recesso 4.2 provido entre os dentes 4.1 da porção de acoplamento 4 da catraca 3.
[0068] Conforme ilustrado nas figuras anexas, os dentes 4.1 e 11.1, pertencentes, respectivamente, às porções dentadas da catraca 3 e da correia 11, cada um tem uma superfície inclinada e uma superfície ortogonal, em uma configuração de "dentes de serra".
[0069] Deve ser notado que nas figuras anexas os dentes 4.1 e 11.1, respectivamente, da catraca 3 e da porção dentada 11 da correia 10, não tem arestas vivas, mas são produzidos com um perfil substancialmente arredondado, conforme descrito no documento EP-A-0772983, para facilitar deslizamento da correia durante a sua inserção no interior do dispositivo.
[0070] Quando a correia 10 é inserida no interior do corpo 2 do dispositivo, ela entra em contato com as superficies inclinadas dos dentes 4.1 da catraca 3 e dos dentes 11.1 da correia 10, de tal forma a permitir o deslizamento nestas superficies inclinadas dos dentes 4.1 e 11.1. É evidente que a extração da correia 10 do corpo básico 2 do dispositivo é impedida devido ao contato entre as superficies ortogonais dos dentes 4.1 da catraca 3 e dos dentes 11.1 da correia 10.
[0071] O dispositivo de acordo com a presente invenção, portanto, permite o ajuste fino (ou microajuste) do comprimento da correia, devido às diferentes posições de engate que a porção dentada de acoplamento 4 da catraca pode alcançar com a pluralidade de dentes e/ou recessos providos na porção 11 da correia 10.
[0072] Particularmente, deve ser notado que a estrutura geométrica da seção dos dentes, assim como o passo dos mesmos, pode, naturalmente, ser modificada de acordo com as necessidades da construção e, levando-se em conta que através destas características, é possivel realizar o ajuste do acoplamento entre a correia e a catraca e do desempenho da resistência à tração do dispositivo, ou seja, a resistência de retirada da correia a partir do dispositivo.
[0073] A catraca 3 é fixada de forma rotativa ao corpo básico 2 do dispositivo, de tal modo a ser capaz de alcançar pelo menos uma posição de engate com a correia 10 e, pelo menos, uma posição de desengate da mesma. De acordo com a concretização ilustrada nas figuras anexas, a catraca 3 é pivotada sobre o corpo básico 2 do dispositivo por meio de um pino 30 passando dentro do corpo da catraca 3 de maneira apropriada. O pino 30 é fixado, por meio de rebites, não ilustrados, ao corpo básico 2 do dispositivo por meio de dois orificios 31 e 32, nele provido, arranjados em posição oposta em duas paredes laterais 2.2 do corpo básico 2. O pino 30 permite a catraca 3 ser fixada de forma rotativa ao corpo básico 2. Em outras palavras, a catraca 3 é rotativa em torno do eixo geométrico constituído pelo pino 30 em relação ao corpo básico 2 do dispositivo 1. Conforme pode ser melhor observado na figura 5, o pino 30 passa através do interior do corpo da catraca 3 por meio de um orificio 3.2.
[0074] O dispositivo também compreende um primeiro meio elástico 20 interposto entre a catraca 3 e o corpo básico 2 para manter a catraca 3, reversivelmente, em pelo menos uma posição de engate com a correia 10, esta posição sendo ilustrada na vista lateral em corte da figura 3.
[0075] Este meio elástico 20 também desempenha a função de regular o movimento de rotação da catraca 3 em relação ao corpo básico 2 do dispositivo e, particularmente, faz resistência à mudança da catraca 3 a partir da posição de engate com a correia 10 em direção a posição de desengate da mesma (esta última posição é ilustrada na vista lateral em corte da figura 5) .
[0076] De acordo com uma concretização preferida da presente invenção, o primeiro meio elástico 20 do dispositivo compreende, pelo menos uma mola, pré-comprimida de tal modo a manter a catraca 3 na posição de engate com a correia 10, e também para permitir a regulagem do movimento de rotação da catraca 3 em relação ao corpo básico 2, a partir da posição de engate com a correia para a posição de desengate da mesma.
[0077] O dispositivo de acordo com a presente invenção também compreende uma alavanca operacional 5 para rotacionar a catraca 3 a partir da posição de engate com a correia 10 para, pelo menos, uma posição de desengate da mesma, reversivelmente, vencendo a resistência do primeiro meio elástico, e, em particular, da mola 20, que regula o movimento de rotação da catraca 3 em relação ao corpo básico 2.
[0078] A alavanca operacional 5 é fixada a catraca 3 de forma rotativa por pelo menos um determinado intervalo angular. Na concretização ilustrada nas figuras, e como pode ser observada, em particular, na vista lateral em corte das figuras 3-5, a alavanca operacional 5 é pivotada na catraca 3 através do pino 33, passante através do interior da alavanca 5, em uma sede circular 5.2, e é fixado a sedes especificas 3.3, por meio de recartilhamento ("knurling") e interferência, provido nesta catraca 3.
[0079] A rotação da alavanca operacional 5 ocorre em um intervalo angular que compreende, pelo menos, uma posição de contato entre a alavanca operacional 5 e a catraca 3, na qual é impedida a rotação da alavanca operacional 5 em relação à catraca 3.
[0080] Preferivelmente, conforme ilustrado na vista lateral em corte da figura 4, a posição de contato entre a alavanca operacional 5 e a catraca 3 é alcançada em pelo menos uma extremidade do pré-determinado intervalo angular de rotação da alavanca operacional 5 em relação à catraca 3.
[0081] Na posição de contato entre a alavanca operacional 5 e a catraca 3, na concretização ilustrada nas figuras, a superficie superior 5.1 da alavanca operacional 5 entra em contato com uma superficie interna transversal 3.1 provida na catraca 3. É evidente que, após o contato da superfície superior 5.1 da alavanca operacional 5 com a superfície interna transversal 3.1 da catraca 3, a rotação adicional da alavanca 5 em relação à catraca 3 é impedida, e, portanto, a posição de contato constitui uma extremidade do intervalo angular de rotação da alavanca 5 em relação à catraca 3.
[0082] Naturalmente, a posição de contato entre a alavanca 5 e a catraca 3 pode ser alcançada em formas alternativas a uma descrita acima, embora levando-se em conta que esta posição de rotação da alavanca operacional 5 em relação à catraca 3 não deve ser permitida.
[0083] O dispositivo de acordo com um aspecto particular da presente invenção, também compreende um segundo meio elástico 21 para regular a rotação da alavanca operacional 5 em relação à catraca 3 no intervalo angular (livre) de rotação, compreendendo uma mola 21, que é construída e comprimida, de tal maneira, para regular a rotação da alavanca operacional 5 em relação à catraca 3.
[0084] Preferencialmente, na condição não deformada da mesma, a mola 21 é adaptada para manter a alavanca operacional 5 em pelo menos uma posição de repouso, não coincidente com a posição de contato com a catraca 3.
[0085] A posição de repouso da alavanca operacional 5, transmitida pela pré-carga da mola 21, é ilustrada na figura 3, e corresponde à posição na qual a alavanca operacional está na posição abaixada, de tal forma que ela não se projeta a partir do corpo 2 do dispositivo.
[0086] Na concretização ilustrada, e conforme pode ser apreciada através da comparação das figuras 3 e 4, o intervalo angular de rotação da alavanca operacional 5, está entre a posição de contato da alavanca 5 com a catraca 3 e a posição de repouso da alavanca 5, na qual está abaixada. Este intervalo angular de rotação da alavanca operacional 5 em relação à catraca 3 a partir da posição de repouso para a posição de contato com a catraca, tem uma amplitude, preferivelmente entre 60° e 90°. Ainda mais preferivelmente, este ângulo tem uma amplitude de cerca de 85°.
[0087] Depois de alcançar a posição de contato, a rotação adicional transmitida pelo usuário sobre a alavanca operacional 5 provoca a rotação integral da catraca 3 em relação ao corpo básico 2 do dispositivo.
[0088] A rotação da catraca 3 em relação ao corpo básico 2 por sua vez, ocasiona a passagem da posição de engate com a correia 10, visivel na figura 3, para a posição de desengate da correia 10 (ilustrada na figura 5) , na qual a porção de acoplamento 4 da catraca 3 e a correspondente porção 11 da correia 10, não estão em contato e a correia 10 pode, portanto, ser livremente extraida a partir do dispositivo, na direção da seta O.
[0089] O primeiro meio elástico 20, que regula o movimento de rotação da catraca 3 em relação ao corpo básico 2 do dispositivo, exerce maior resistência à rotação do que o segundo meio elástico 21, que regula o movimento de rotação da alavanca operacional 5 em relação à catraca 3.
[0090] Detalhadamente, a pré-carga da mola 20 necessária para regular o movimento de rotação da catraca 3 em relação ao corpo básico 2, é maior do que a carga máxima da mola 21 necessária para regular o movimento de rotação da alavanca operacional 5 em relação à catraca.
[0091] Em outras palavras, as características das respostas elásticas das molas 20, 21, respectivamente, adaptadas para regular o movimento de rotação da catraca 3 em relação ao corpo básico 2, e o movimento de rotação da alavanca operacional 5 em relação à catraca 3, são diferentes. Particularmente, a carga a ser aplicada na mola 20 para regular o movimento de rotação da catraca 3 em relação ao corpo básico 2, é maior do que a carga a ser aplicada na mola 21 para regular o movimento de rotação da alavanca operacional 5 em relação à catraca 3.
[0092] Desta forma, a alavanca operacional 5 é rotativa em relação à catraca 3, impedindo a rotação desta última em relação ao corpo básico 2, até atingir a posição de contato entre os a alavanca operacional 5 e a catraca 3.
[0093] Consequentemente, é possivel impedir a operação indesejável e acidental do dispositivo, devido a esta necessidade de operar primeiramente a alavanca operacional 5, que gira sobre seu eixo 33, inicialmente livre em relação à catraca 3, e somente depois de alcançar a posição de contato entre a alavanca operacional 5 e a catraca 3, provoca o desengate da correia 10 por meio da rotação integral da alavanca 5 e da catraca 3, sobre o pino 30 desta última, em relação ao corpo básico 2 do dispositivo 1.
[0094] O corpo básico 2 do dispositivo de acordo com a presente invenção, também é provido com meios opostos 6 para limitar a rotação da catraca 3 em relação ao corpo básico 2. De acordo com a concretização ilustrada na vista em perspectiva da figura 2, os meios opostos 6 compreendem uma porção internamente projetante a partir de uma superficie lateral 2.2 do corpo básico 2.
[0095] A porção projetante 6 é alojada em uma correspondente sede produzida na superficie lateral externa da catraca 3.
[0096] Quando a correia 10 não é inserida no interior do corpo básico 2 do dispositivo, os meios 6 se opõem a rotação da catraca 3, evitando a catraca 3, e, consequentemente, a alavanca operacional 5 presa a mesma, rotacionar devido a mola 20, até o contato com a base da superficie interna 2.3 do corpo 2 .
[0097] Além disso, os meios opostos 6 tornam possivel impedir a rotação excessiva da catraca 3 quando se deseja extrair a correia 10 do dispositivo, e a catraca 3 é levantada após contato com a alavanca operacional 5 em direção a posição de desengate da correia 10, conforme ilustrado na figura 5.
[0098] A rotação excessiva da catraca 3 deve ser evitada, pois pode provocar tensão da mola 20, resultando em sedimento ("yield") e/ou subsequente falha.
[0099] Deve ser notado que, de acordo com uma concretização preferida, a rotação da catraca 3 em relação ao corpo básico 2 a partir da posição de engate com a correia para a posição de desengate com a correia, tem uma amplitude variando de 5o a 15°. Preferivelmente, este ângulo tem uma amplitude de cerca de 11°.
[0100] Naturalmente, os ângulos de rotação da alavanca operacional 5 em relação à catraca 3, e desta última em relação ao corpo básico 2 do dispositivo, podem ter uma amplitude diferente daquela aqui descrita, levando-se em consideração que esses ângulos influenciam nas características técnicas- funcionais do dispositivo, tais como a facilidade com que a correia é desengatada, também acidentalmente, e a força de tração que pode ser obtida na fixação da correia.
[0101] Geralmente, a construção e as dimensões do aparelho são tais para garantir a ergonomia necessária para permitir a operação manual simples e eficaz do mesmo.
[0102] Agora serão descritos os passos para utilização do dispositivo para fixação e ajuste da correia do queixo de um capacete de segurança de acordo com a presente invenção, com referência à concretização particular do dispositivo para fixação e ajuste de uma correia 10 acima descrito.
[0103] Quando o usuário coloca um capacete de segurança, em particular para motociclismo, a legislação atual estabelece que a correia do queixo deve estar fixada e ajustada no comprimento de tal maneira que esta, substancialmente, adere a garganta ou, em qualquer caso, a parte do rosto abaixo do queixo do usuário.
[0104] A correia 10 é inserida no interior do corpo básico 2 do dispositivo, conforme indicado pela seta I na figura 3, e a porção de acoplamento 4 da catraca 3 entra na posição de engate com a porção 11 da correia 10.
[0105] Detalhadamente, na concretização ilustrada nas figuras, e particularmente na vista lateral em corte da figura 3, que ilustra a catraca na posição de engate com a correia 10, a porção de acoplamento 4 da catraca 3, que é dentada, coopera com a correspondente porção 11 da correia 10, também dentada.
[0106] Conforme já foi mencionado acima, a estrutura dos dentes da catraca 3 e da correia 10 torna isto possivel para evitar a extração desta última a partir do corpo básico do dispositivo sem a catraca ser levantada, provocando o alcance de pelo menos uma posição de desengate da correia 10, conforme ilustrado na figura 5.
[0107] Deve ser notado que a presença da porção dentada tanto sobre a catraca 3 e sobre a correia 10, permite o ajuste fino do comprimento da correia do queixo para o usuário. Na verdade, inserindo a correia dentro do corpo do dispositivo, a catraca atinge diferentes posições de engate com o mesmo, obtendo o ajuste "micrométrico" do comprimento.
[0108] Como ficará evidente neste ponto da descrição, a inserção da correia 10 no interior do corpo 2 do dispositivo e, na sequência, o engate com os dentes da porção 11 da correia, é obtida por meio de uma rotação temporária catraca 3 em relação ao corpo básico, em torno do pino 30. Em outras palavras, durante a inserção da correia, a catraca 3 está temporariamente levantada, superando a ação da mola 20, que tende a manter a catraca 3 na posição abaixada engatada com a correia 10.
[0109] Esta operação faz com que a alavanca 6 seja acionada sem a rotação relativa entre a alavanca operacional 5 e a catraca 3.
[0110] Depois de ajustar o comprimento da correia por meio da progressiva inserção da mesma no interior do corpo do dispositivo, a porção de acoplamento 4 da catraca 3 está na posição de engate com a porção 11 da correia 10, conforme ilustrado na figura 3. Nesta posição, a extração da correia é impedida pela catraca, e no caso especifico, pela estrutura geométrica dos dentes da correia 10 e da catraca 3, e só pode ocorrer após a catraca 3 ser levantada até alcançar sua posição de desengate a partir da correia 10.
[0111] Deve também ser notado que, nesta posição, o dispositivo é particularmente compacto, devido ao fato de que a alavanca operacional 5 é fixada diretamente na catraca 3.
[0112] Além disso, deve ser notado que a alavanca operacional é mantida na posição de repouso por meio da ação da mola 21, que tende a manter esta alavanca operacional 5 na posição abaixada (conforme ilustrado na figura 3), impedindo a alavanca 5 ser acidentalmente operada.
[0113] Além disso, deve ser notado que o corpo 2 do dispositivo é apropriadamente formado para facilitar a inserção da porção dentada 11 da correia 10 no mesmo. Particularmente, abaixo das paredes laterais 2.2, o corpo 2 do dispositivo tem, visto em um corte transversal, um aumento da largura do mesmo, de tal maneira a formar uma espécie de guia que facilita a inserção e extração da correia 10 no interior e a partir do corpo 2 do dispositivo.
[0114] Além disso, todas as bordas do corpo 2, da catraca 3, da alavanca operacional 5 e, em geral, todos os componentes do presente dispositivo, são arredondados para evitar o engate acidental com o usuário e, em particular com o seu vestuário. Quando o usuário deseja desafivelar a correia 10 e removê-la do dispositivo, ele ou ela age manualmente na alavanca operacional 5, provocando a rotação da mesma em relação à catraca 3, na qual ela está fixada, em relação ao pino 33 da mesma. O usuário supera a pré-carga da mola 21, que tenderia a manter a alavanca 5 na posição de repouso. A alavanca operacional 5 é rotacionada até alcançar a posição de contato com a catraca 3, conforme ilustrado na figura 4.
[0115] Nesta posição, a rotação da alavanca operacional 5 é impedida pelo contato da superfície superior 5.1 da mesma, com a superfície transversal interna 3.1 da catraca 3.
[0116] Deve ser notado que a porção inferior da alavanca operacional 5 é, apropriadamente, provida com porções salientes, e/ou elementos em forma de cunha, ou semelhantes, de forma a garantir uma pega firme para os dedos do usuário, impedindo o escorregamento durante a abertura do dispositivo e, portanto, durante a rotação da alavanca operacional 5.
[0117] Além disso, a catraca 3, que é geralmente feita de aluminio, tem dois entalhes laterais 3.4, na porção frontal da mesma, visivel na figura 6, que facilitam a montagem da catraca 3 no interior do corpo básico 2 do dispositivo, que de outra forma seria complicado, dada a presença dos meios opostos 6 na parede interna da lateral do corpo básico 2.
[0118] Conforme mencionado anteriormente, antes de atingir a posição de contato, rotacionando a alavanca operacional 5 em relação à catraca 3 feito pelo usuário, não provoca a rotação da catraca 3 em relação ao corpo básico 2 do dispositivo, como a pré-carga da mola 20 interposta entre a catraca e o corpo básico 2, necessária para operar a catraca 3, é maior do que a carga máxima da mola 21 necessária para regular o movimento de rotação da alavanca operacional 5 em relação à catraca 3.
[0119] Em outras palavras, as características elásticas das molas 20, 21 são tais, que a carga aplicada à mola 20 para regular o movimento de rotação da catraca 3 em relação ao corpo básico 2 é maior do que a carga aplicada à mola 21 para regular o movimento de rotação da alavanca operacional 5 em relação à catraca 3.
[0120] Consequentemente, só depois de alcançar a posição de contato entre a alavanca operacional 5 e a catraca 3, conforme ilustrado na figura 4, o usuário é capaz, de prosseguir sua ação de rotação sobre a alavanca 5, também para provocar a rotação da catraca 3 em relação ao corpo básico 2 do dispositivo, sobre seu pino 30, provocando assim, o deslocamento desta catraca 3 da posição de engate com a correia 10 (figura 3) para a posição de desengate da mesma, conforme ilustrado na figura 5.
[0121] É evidente que nesta posição, a correia pode ser livremente extraida do dispositivo, na direção indicada pela seta O da figura 5, à medida que a porção de acoplamento 4 da catraca 3 já não está engatada com a correspondente porção 11 da correia 10.
[0122] A necessidade de alcançar uma posição de contato entre a alavanca operacional 5 e a catraca 3, permite que a segurança do dispositivo de fixação seja consideravelmente melhorada. Na verdade, a possibilidade de acidentalmente rotacionar a catraca 3, e, consequentemente, provocar o desengate da correia 10, é consideravelmente reduzida.

Claims (17)

1. Dispositivo para fixação e ajuste de uma correia de capacete de segurança, do tipo compreendendo pelo menos um corpo básico (2) construido para permitir a inserção de pelo menos parte da correia (10), pelo menos uma catraca (3) fixada em uma forma rotativa ao citado corpo básico (2) e provida com pelo menos uma porção de acoplamento (4), adaptada para engatar em pelo menos uma correspondente porção (11) da referida correia (10), e primeiro meio elástico (20) interposto entre a citada catraca (3) e o citado corpo básico (2) para, reversivelmente, reter a citada catraca (3) em pelo menos uma posição de engate com a referida correia (10, o citado dispositivo (1) também compreendendo pelo menos uma alavanca operacional (5) para rotacionar pelo menos uma citada catraca (3) a partir de pelo menos uma citada posição de engate com a referida correia (10), para pelo menos uma posição de desengate da citada correia (10), reversivelmente, superando a resistência do citado primeiro meio elástico (20), caracterizadopelo fato de a citada alavanca operacional (5) ser fixada sobre a referida catraca (3) em uma forma rotativa por pelo menos um determinado intervalo angular.
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o citado intervalo angular de rotação da citada alavanca operacional (5), em relação à referida catraca (3), compreender pelo menos uma posição de contato da referida alavanca operacional (5) com a citada catraca (3), a rotação da citada alavanca operacional (5) em relação à referida catraca (3) sendo impedida na referida posição de contato.
3. Dispositivo, acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de pelo menos uma citada posição de contato entre a referida alavanca operacional (5) e citada catraca (3) ser alcançada, em pelo menos em uma extremidade do referido intervalo angular de rotação pré-determinado da citada alavanca operacional (5) em relação a citada catraca (3).
4. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizadopelo fato de a citada catraca (3) compreender pelo menos uma superficie interna transversal (3.1) que se engata, em pelo menos à superficie superior (5.1) da referida alavanca operacional (5) na citada posição de contato do citado intervalo angular de rotação da alavanca operacional (5) em relação à catraca.
5. Dispositivo, acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o citado primeiro meio elástico (20) compreender pelo menos uma mola pré-comprimida de tal forma para manter a citada catraca (3) na citada posição de engate com a referida correia (10), rotacionando a referida catraca (3) em relação ao citado corpo básico (2) a partir de pelo menos uma citada posição de engate com a citada correia (10) para pelo menos uma citada posição de desengate com a referida correia (10) sendo regulada pela referida mola.
6. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizadopelo fato de compreender segundo meio elástico (21) para regular a rotação da referida alavanca operacional (5) em relação a referida catraca (3) em pelo menos um citado intervalo angular de rotação.
7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de o citado meio elástico (21) para regular a rotação da referida alavanca operacional (5) em relação a referida catraca (3) compreender pelo menos uma mola.
8. Dispositivo, acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de pelo menos uma citada mola (21) para regular a rotação da referida alavanca operacional (5) em relação a referida catraca (3) em sua condição não deformada ser adaptada para manter a citada alavanca operacional (5) em pelo menos uma posição de repouso, não coincidente com a citada posição de contato com a referida catraca (3).
9. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 e 7, caracterizado pelo fato de as características elásticas de pelo menos uma citada mola (20) para regular o movimento de rotação da referida catraca (3) em relação ao citado corpo básico (2) e de pelo menos uma citada mola (21) para regular o movimento de rotação da referida alavanca operacional (5) em relação à referida catraca (3), serem diferentes, de tal forma que a carga aplicada a pelo menos uma citada mola (20) para regular o movimento de rotação da referida catraca (3) em relação ao citado corpo básico (2) ser maior que a carga aplicada na citada mola (21) para regular o movimento de rotação da referida alavanca operacional (5) em relação a referida catraca (3).
10. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 9, caracterizado pelo fato compreender meios opostos (6) para limitar a rotação da referida catraca (3) em relação ao citado corpo básico (2).
11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o citado intervalo angular de rotação da referida alavanca operacional (5) com relação à referida catraca (3) a partir de pelo menos uma citada posição de repouso para pelo menos uma citada posição de contato com a referida catraca (3), ter uma amplitude entre 60° e 90°.
12. Dispositivo, acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a rotação de pelo menos uma citada catraca (3) em relação ao citado corpo básico (2), a partir de pelo menos uma citada posição de engate com a referida correia (10) para pelo menos uma citada posição de desengate da referida correia (10) ter uma amplitude entre 5o e 15°.
13. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 12, caracterizado pelo fato de pelo menos uma citada porção de acoplamento (4) da referida catraca (3) ser uma porção dentada e com isso a referida correia (10) compreende pelo menos uma porção dentada (11) adaptada para se engatar com a citada porção de acoplamento dentada da citada catraca (3) .
14. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de pelo menos uma citada porção dentada (4) da referida catraca, compreender pelo menos um dente (4.1) e/ou pelo menos um recesso (4.2) adaptado para se engatar a pelo menos um correspondente recesso (11.2) e/ou a pelo menos um correspondente dente (11.1) produzido sobre pelo menos uma citada porção dentada (11) da referida correia (10).
15. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de pelo menos um citado dente (4.1, 11.1) e/ou pelo menos um recesso (4.2, 11.2) da referida porção dentada (4, 11) da citada catraca (3) e da citada correia (10) serem construídos de forma a evitar a extração da citada correia (10) a partir do corpo básico (2), quando a referida catraca (3) estiver em pelo menos em uma citada posição de engate com a referida correia (10).
16. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 15, caracterizado pelo fato de a referida correia (10) ser uma correia do queixo.
17. Capacete de segurança, caracterizadopelo fato de compreender pelo menos uma correia do queixo e pelo menos um dispositivo (1) para fixação e ajuste de pelo menos uma citada correia do queixo, conforme definida em qualquer uma das reivindicações de 1 a 16.
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