BR0303665B1 - tecido de constituição de papel e um método para fabricação de um tecido de constituição de papel. - Google Patents

tecido de constituição de papel e um método para fabricação de um tecido de constituição de papel. Download PDF

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Description

"TECIDO DE CONSTITUIÇÃO DE PAPEL E UM MÉTODO PARA FABRICAÇÃO DE UM TECIDO DE CONSTITUIÇÃO DE PAPEL" ANTECEDENTES DA INVENÇÃO Campo de Invenção A presente invenção se refere à uma costura de te- cidos em laços sem fim para uso em revestimento de máquinas de papel ou como um componente de um revestimento de máquina de papel, tal como tecidos de formação, pressão e secagem ou ainda como base para correias de processamento da indústria de papel, revestidos de polímero, tal como uma correia de pressão de mordente longo. Mais especificamente, a invenção se refere à formação de uma costura continuamente espiralada na produção de um amplo revestimento de máquina de papel, a partir de uma tira de tecido, estreita, envolvida de forma espiralada.
Descrição da Técnica Anterior
Durante o processo d€j fabricação de papel, uma trama fibrosa de celulose se constitui por meio de deposição de uma pasta fluida fibrosa, isto é, uma dispersão aquosa de fibras de celulose, sobre um tecido de formação em movimento na seção de formação de uma máquina de papel. Uma ampla quantidade de água é drenada a partir da pasta fluida, atra- vés do tecido de formação, deixando a trama fibrosa de celu- lose na superfície do tecido de formação. A nova trama fibrosa de celulose procede a partir da seção de formação para a seção de pressão, a qual inclui uma série de mordentes de pressão. A trama fibrosa de celu- lose passa através dos mordentes de pressão, suportados por um tecido de pressão ou, como muitas das vezes é o caso, en- tre dois de tais tecidos de pressão. Nos mordentes de pres- são, a trama fibrosa de celulose fica sujeita à forças de compressão, as quais pressionam a água a partir da mesma e que aderem as fibras de celulose na trama umas às outras para transformar a trama de celulose em uma folha de papel. A água é aceita pelo tecido ou tecidos de pressão e, de for- ma ideal, não retorna à folha de papel.
A folha de papel, finalmente, procede à seção de secagem, que inclui pelo menos uma série de tambores ou ci- lindros de secagem rotativos, os quais são internamente aquecidos por vapor. A folha de papel há pouco formada é di- recionada em uma trajetória em serpentina, de forma seqüen- te, em torno de cada dentre as séries de tambores, por um tecido de secagem, o qual mantém a folha de papel proxima- mente de encontro às superfícies dos tambores. Os tambores aquecidos reduzem o conteúdo de água da folha de papel a um nível desejável, através de evaporação.
Deve ser observado que os tecidos de formação, pressão e secagem todos toma um formato de laçadas sem fim na máquina de papel e funcionam segundo uma modo de trans- porte . Deve ainda ser observado que a fabricação de papel se trata de uma processo contínuo, que procede com velocidades consideráveis. Isso significa que, a pasta fluida é continu- amente depositada no tecido de formação, enquanto que uma nova folha de papel fabricado é continuamente envolvida so- bre rolos, após sua partida da seção de secagem. A presente invenção se refere, em primeiro lugar, à tecidos de pressão, utilizados na seção de pressão, de forma geral, conhecidos como tecidos de pressão, mas esta também pode ser aplicada em tecidos utilizados nas seções de formação e secagem, bem como naquelas utilizados como base para correias de processamento de indústria de papel reves- tidas de polímeros, tais como, por exemplo, correias de pressão com mordentes longos.
Tecidos de pressão desempenham um papel crítico no processo de fabricação de papel. Uma dentre suas funções, como apresentado acima, é de suporte e transporte do produto de papel sendo fabricado, através dos mordentes de pressão.
Tecidos de pressão também participam no acabamento da s da folha de papel. Isto é, tecido de pressão são proje- tados para apresentarem superfícies suaves e estruturas uni- formemente elásticas, de forma que, no decurso da passagem através dos mordentes de pressão, uma superfície livre de marcas seja concedida ao papel.
Talvez de mais importância seja o fato dos tecidos de pressão aceitarem uma ampla quantidade de água, extraída a partir do papel molhado no mordente de pressão. A fim de executar esta função, deve existir literalmente mais espaço, comumente denominado de espaço livre, no interior do tecido de pressão para que a água parta, o tecido devendo ainda apresentar uma permeabilidade à água adequada pela totalida- de de sua vida útil. Finalmente, tecidos de pressão devem ser capazes de impedir que a água aceita, proveniente do pa- pel molhado, retorne e molhe novamente o papel, sob partida do mordente de pressão.
Tecidos de pressão atuais são utilizados em uma ampla variedade de estilos, projetados para atender as exi- gências das máquinas de papel nas quais estes são instalados para a fabricação das grades de papel. De forma geral, estes compreendem uma tecido de base tecido, para o interior do qual foi costurado um forro fino de material fibroso não te- cido. Os tecidos de base podem ser tecidos a partir de raono- filamentos, monofilamentos pregueados, de filamentos múlti- pios ou fios de múltiplos filamentos pregueados e podem ser de camada única, de camadas múltiplas ou laminados. Os fios são tipicamente extrudados a partir de qualquer uma dentre diversas resinas poliméricas, tais como resinas de poliamida e resinas de poliéster, utilizadas para este fim por aqueles indivíduos versados na técnica de revestimento máquinas de papel.
Os tecidos de base tecidos, propriamente ditos, toma diversas formas. Por exemplo estes podem ser tecidos sem fim, ou tecidos planos e subseqüentemente fornecidos se- gundo uma forma sem fim com uma costura tecida. Alternativa- mente, estes podem ser produzidos por meio de um processo comumente conhecido como tecido sem fim modificado, em que as bordas de largura do tecido de base encontram-se providas com laços de costura, utilizando-se os fios de direção da máquina (MD) das mesmas. Nesse processo, os fios MD são te- cidos continuamente para trás e a frente, entre as bordas no sentido da largura do tecido, cada borda retornando e for- mando um laço de costura. 0 tecido de base produzido desta maneira é posicionado segundo uma forma sem fim durante a instalação em uma máquina de papel, e por este motivo, se denomina como um tecido costurado na máquina. Para posicio- namento de um tecido deste tipo em forma sem fim, s duas bordas no sentido de largura as levadas uma de encontro à outra, os laços de costura e as duas bordas sendo interliga- das uma com a outra, e um pino ou engate é direcionado atra- vés da passagem formada pelos laços de costura interligados.
Além disso, os tecidos de base tecidos podem ser laminados por meio de posicionamento de um tecido base no interior de uma laçada sem fim, formada por outro e por meio de costura de um forro de fibra empilhada através de ambos os tecidos base para união dos mesmos, uns aos outros. Um ou ambos tecidos de base tecidos podem ser do tipo no qual pode ser feita costura à máquina.
Em qualquer caso, os tecidos de base tecidos se apresentam em forma de laçadas sem fim, ou podem ser costu- rados desta forma, apresentando um comprimento especifico, medido longitudinalmente em torno do mesmo e uma largura es- pecífica, medida transversalmente através do mesmo. Devido à ampla variação das configurações das máquinas de papel, os fabricantes de revestimento para máquina de papel necessitam produzir tecidos de pressão ou outro revestimento de máquina de papel, nas dimensões exigidas, para ajuste em posições em particular nas máquinas de papel de seus consumidores. Des- necessário mencionar que esta exigência torna difícil um processo de fabricação contínuo, uma vez que o tecido de pressão deve ser, tipicamente, fabricado sob medida. Em resposta à esta necessidade de produção de te- cidos de pressão segundo uma variedade de comprimentos e larguras de forma mais rápida e eficiente, os tecidos de pressão foram produzidos nos anos recentes com a utilização de uma técnica de bobinamento em espiral, divulgada na Pa- tente Norte Americana Comumente Concedida N2 5.360.656 para Reflex et al., as instruções da qual encontrando-se incorpo- radas a este caso à guisa de referência.
A Patente Norte Americana N2 5.360.656 apresenta um tecido de pressão compreendendo um tecido base, apresen- tando uma ou mais camadas de material em fibra empilhado, costurado ao mesmo. 0 tecido base compreende pelo menos uma camada composta de uma tira bobinada em espiral de tecido tecido, apresentando uma largura, que é menor do que a Iar- gura do tecido base. 0 tecido base é sem fim na direção lon- gitudinal ou de máquina. Roscas no sentido do comprimento da tira bobinada em espiral fazem um ângulo com a direção lon- gitudinal do tecido de pressão. A tira de tecido tecida pode ser tecida de foram plana em um tear, que é mais estreito do que aqueles tipicamente utilizados na produção de revesti- mentos de máquinas de papel.
0 tecido de base compreende uma pluralidade de en- volvimentos em espiral e voltas unidas, de tira de tecido tecida, relativamente estreita. A tira de tecido é tecida a partir de fios longitudinais (urdidura) e em sentido trans- versal (enchimento). Voltas adjacentes da tira de tecido bo- binada em espiral podem ficar encostadas, uma de encontro à outra, e a costura contínua em espiral produzida desta forma pode ser fechada por costura, cerzidura, fusão ou solda !por exemplo, por ultra som) ou ainda colagem. Alternativamente, porções de borda longitudinais de voltas de espiral adjacen- tes podem ser dispostas de maneira sobreposta, contanto que as bordas apresentem uma espessura reduzida, de forma a não dar oportunidade a uma espessura aumentada ma pare de sobre- posição. Alternativamente ainda, o espaçamento entre fios longitudinais pode ser aumentado nas bordas da tira, de for- ma que, quando voltas em espiral adjacentes ficam dispostas de forma sobreposta, pode existir um espaçamento imutável entre as roscas longitudinais a área de sobreposição.
Em qualquer caso, um tecido base tecido, tomando a forma de uma laçada sem fim e apresentando uma superfície interna, uma direção longitudinal (de máquina) e uma direção transversal (transversal à máquina) resulta então. As bordas laterais do tecido base tecido são então desbastadas para que fiquem paralelas à sua direção longitudinal 9de máqui- na) . O ângulo entre a direção de máquina e o tecido de base tecido e a costura espiralada contínua pode ser relativamen- te pequeno, isto é, tipicamente menor do que 10°. Consequen- temente, os fios em sentido de comprimento (urdidura) da tira de tecido tecida fazem o mesmo angulo relativamente pe- queno com a direção longitudinal (de máquina do tecido de base tecido. Do mesmo modo, os fios em sentido transversal (enchimento) fazem o mesmo ângulo relativamente pequeno com a direção transversal (transversal à máquina do tecido de base tecido. Em resumo, nem os fios em sentido de comprimen- to (urdidura) nem no sentido transversal (enchimento) da tira de tecido tecida se alinham com as direções longitudi- nal (de máquina) ou transversal (transversal à máquina) do tecido de base tecido.
A Patente Norte Americana Comumente Concedida N2 5.713.399 de Colette et al., as instruções da mesma incopor- rando-se a este caso à guisa de referência, ilustram uma so- lução adicional para formação e fechamento da costura contí- nua espiralada em um tecido deste tipo. De acordo com o mé- todo divulgado, a tira de tecido possui uma franja lateral, ao longo de pelo menos uma borda lateral da mesma, esta franja lateral tratando-se de extremidades não unidas de seus fios em sentido transversal, estendidos além da borda lateral. Durante o bobinamento em espiral da tira com fran- ja, a franja lateral de uma borda se sobrepõe ou superpõe a uma volta adjacente da tira, as bordas laterais das voltas adjacentes encostando-se de encontro umas às outras. A cos- tura contínua espiralada obtida desta forma é fechada por solda ou união ultra-sônica da franja lateral sobreposta ou subjacente em relação à tira de tecido em uma volta adjacen- te.
A presente invenção provê uma outra solução, ain- da, referente à formação da costura contínua espiralada em um tecido deste tipo.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO Assim sendo, a presente invenção se trata tanto de um método de fabricação de um tecido de fabricação de papel, quanto do tecido constituído de acordo com o método. O tecido de constituição de papel compreende uma tira tecida, tecida a partir de fios no sentido do compri- mento e fios no sentido transversal e apresentando uma pri- meira borda lateral e uma segunda borda lateral. Ao longo da primeira e da segunda bordas laterais encontram-se uma pri- meira e uma segunda abas, respectivamente. A primeira e a segunda abas, cada uma possui pelo menos um fio em sentido do comprimento tecido com os tecidos em sentido transversal.
Adjacente e internamente à primeira e à segunda abas na tira de tecido encontram-se um primeiro espaçamento e um segundo espaçamento. 0 primeiro e o segundo espaçamen- to, ambos não possuem fios em sentido do comprimento, os quais foram removidos dos mesmos, subseqüentemente à tira de tecido ter sido tecida ou foram omitidos durante o processo de tecelagem. 0 primeiro e o segundo espaçamentos, no entan- to, apresentam comprimentos não unidos de fios em sentido transversal, que conectam a primeira e a segunda abas ao corpo da tira de tecido.
A primeira aba não é mais larga do que o segundo espaçamento, e a segunda aba não é mais larga o que o pri- meiro espaçamento. A medida em que o tecido tecido é bobina- do em espiral, segundo uma pluralidade de voltas contíguas para produção do tecido de constituição de papel, a primeira aba é disposta no segundo espaçamento, em uma volta adjacen- te do mesmo e a segunda aba é disposta no primeiro espaça- mento na volta adjacente. Desta maneira, uma costura conti- nuamente espiralada, separando voltas adjacentes da tira de tecido, umas das outras, é formada. A costura continuamente espiralada é fechada por meio de união de cada volta da tira de tecido àquela adjacente ao mesmo, com isso provendo um tecido de constituição de tecido sem fim, apresentando uma direção de máquina, uma direção transversal a máquina, uma superfície interna e uma superfície externa.
A presente invenção será descrita agora, de manei- ra mais completamente detalhada, com referência freqüente sendo feita à Figuras, identificadas como se segue.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A Figura 1 é uma vista plana, esquemática, ilus- trando um método para fabricação de um tecido de constitui- ção de papel;
A Figura 2 é uma vista plana, de topo, do tecido de constituição de papel acabado;
A Figura 3 é uma vista em seção transversal, toma- da como indicado pela linha 3 - 3, na Figura 1;
A Figura 4 é uma vista em seção transversal ampli- ada, tomada como indicado pela linha 4 - 4 na Figura 1; e
A Figura 5 é uma vista em seção transversal, am- pliada, explodida, tomada como indicado pela linha 5 - 5 na Figura 1.
DESCRIÇÃO DETLAHADA DA MODALIDADE PREFERIDA
Com referência agora à diversas Figuras, a Figura 1 é uma vista plana, esquemática, ilustrando um método de fabricação de tecido para constituição de papel. O método pode ser praticado com a utilização e um dispositivo 10, compreendendo um primeiro rolo 12 e um segundo rolo 14, os quais ficam paralelos uns aos outros e que podem ser girados nas direções indicadas pelas setas. Uma tira de tecido teci- da 16 é envolvida a partir de um rolo empilhado 18, em torno do primeiro rolo 12 e do segundo rolo 14, segundo uma espi- ral contínua. Deve ser observado que pode ser necessário transferir o rolo empilhado 18 segundo uma proporção adequa- da ao longo do segundo rolo 14 (para a direita na Figura 1), à medida que a tira de tecido 16 está sendo bobinada em tor- no dos rolos 12, 14.
0 primeiro rolo 12 e o segundo rolo 14 ficam afas- tadas por uma distância D, a qual é determinada com referên- cia ao comprimento total necessário para fabricação do teci- do de constituição de papel, esse comprimento total sendo medido longitudinalmente (na direção de máquina) em torno da forma em laçada sem fim do tecido de constituição de papel. A tira de tecido tecida 16, apresentando uma largura w, é envolvida de forma espiralada sobre o primeiro e o segundo rolos 12, 14 em uma pluralidade de voltas a partir do rolo empilhado 18, que pode ser transferido ao longo do segundo rolo 14, durante decurso do bobinamento. Voltas sucessivas da tira de tecido 16 ficam dispostas, umas em relação às ou- tras, da maneira ilustrada abaixo e ficam unidas uma à ou- tra, ao longo da bainha contínua espiralada 20 por meio de costura, cerzidura, fusão, solda (por exemplo, por ultra- som) ou colagem para produção do tecido de constituição de papel 22, como ilustrado na Figura 2. Quando uma quantidade suficiente de voltas da tira de tecido 16 foram concretiza- das para produção de um tecido de constituição de papel 22 da largura desejada W, esta largura sendo medida de forma transversal (na direção transversal à máquina), através da forma em laçada sem fim do tecido de constituição de papel 22, o bobinamento espiralado se conclui. 0 tecido de consti- tuição de papel 22 obtido desta forma possui uma superfície interna, uma superfície externa, uma direção de máquina e uma direção transversal à máquina. Inicialmente, as bordas laterais do tecido de constituição de papel 22, como ficará aparente, não serão paralelas à direção de máquina da mesma, e devem ser aparados ao longo das linhas 24 para prover o tecido de constituição de papel 22 com a largura desejada W e com duas bordas laterais, paralelas à direção de máquina de sua forma em laçada sem fim.
A tira de tecido 16 pode ser tecida a partir de monofilamento, monofilamento pregueado, fios em monofilamen- to de resina sintética polimérica, tais como poliéster ou poliamida, da mesma maneira como os outros tecidos utiliza- dos na indústria de fabricação de papel são tecidos. Após tecido, este pode ser ajustado por calor segundo uma forma convencional, anteriormente ao armazenamento em um rolo em- pilhado 18. A tira de tecido 16 inclui fios em sentido do comprimento e fios em sentido transversal, em que, por exem- plo, os fios em tecido do comprimento podem ser fios em mo- nof ilamento pregueados, enquanto os fios em sentido trans- versal podem ser fios em monof ilamento, além disso, a tira de tecido 16 pode ser de tecedura a partir de uma única ou de múltiplas camadas.
Alternativamente, a tira de tecido 16 pode ser te- cida e ajustada por calor de uma maneira convencional, e alimentada diretamente ao dispositivo 10, a partir de uma unidade de ajuste por calor, sem armazenamento intermediário em um rolo empilhado 18. Também pode ser possível eliminar o ajuste por calor com a seleção de material e construção de produto apropriados (tecelagem, dimensões de fios e conta- gem) ; em uma situação deste tipo, a tira de tecido 16 seria alimentada ao dispositivo 10 a partir de um tear, sem arma- zenamento intermediário em um rolo empilhado 18.
A Figura 3 é uma seção transversal da tira de te- cido 16, tomada como indicado pela linha 3 - 3 na Figura 1. Esta compreende fios em sentido longitudinal 2 6 e fios em sentido transversal 28, ambos sendo representados como moni- filamentos, tecidos de forma inter tramada, segundo uma te- cedura de camada única. Mais especificamente, se ilustra uma tecedura única, embora deva ser entendido que, a tira 16 possa ser tecida de acordo com qualquer modelo de tecedura, comumente utilizado para tecer revestimentos de máquina de papel. Devido à tira de tecido 16 ser bobinada de forma es- piralada para estruturação do tecido de constituição de pa- pel 22, fios no sentido do comprimento 26 e fios no tecido transversal 28 noa se alinham com as direções de máquina e transversal à maquina, respectivamente do tecido de consti- tuição de papel 22. Ao contrário, os fios no sentido do com- primento 26 fazem um leve ângulo 6, cuja magnitude é a medi- da do passo dos bobinamentos de espiral da tira de tecido 16, com relação à direção de máquina do tecido de constitui- ção de papel 22, como sugerido pela vista plana de topo dos mesmos, ilustrada na Figura 2. Este angulo, como previamente mencionado, é tipicamente menor do que 10°. Devido aos fios em sentido transversal 28 da tira de tecido 16, de forma ge- ral, cruzarem os fios no sentido do comprimento com um ângu- lo de 90°, os fios em sentido transversal 28 fazem o mesmo leve ângulo, A, com relação à direção transversal à máquina do tecido 22.
Novamente com referência à Figura 1, a tira de te- cido tecida 16 possui uma primeira borda lateral 3 0 e uma segunda borda lateral 32. A Figura 4 é uma vista em seção transversal da tira de tecido tecida 16, tomada conforme in- dicado na Figura 1. Como ilustrado nesta Figura 4, uma pri- meira aba 34 fica disposta ao longo da primeira borda late- ral 3 0 e uma segunda aba 36 de desenvolve ao longo da segun- da borda lateral 32. Cada aba 34, 36 compreende pelo menos uma, mas preferivelmente uma pluralidade de fios em sentido do comprimento 26, tecidos entre si com fios em sentido transversal 28. Como ilustrado na Figura 4, cada aba 34, 36 compreende dois fios em sentido do comprimento 26, mas deve ser entendido que a presente invenção não se limita a tal.
Adjacente e internamente à primeira e à segunda aba 34, 36 na tira de tecido tecida 16 encontram-se um pri- meiro espaçamento 38 e um segundo espaçamento 40, respecti- vamente. Cada espaçamento 38, 40 compreende comprimentos não limitados de fios em sentido transversal 28, os quais conec- tam a primeira e a segunda abas 34, 36 ao corpo 42 da tira de tecido tecido 16. Cada espaçamento 38, 40 não possui pelo menos um, ma de preferência, uma pluralidade de fios no sen- tido do comprimento 26, os quais forma omitidos durante a tecelagem da tira de tecido tecida 16 ou forma removidos a seguir. Como se observa a partir da Figura 4, cada espaça- mento 38, 40 não possui quatro fios no sentido do comprimen- to 26, mas devendo ser entendido que a presente invenção não se limita a tal.
A Figura 5 é uma vista em seção transversal, ex- plodida, ampliada, tomada como indicado pela linha 5 - 5 na Figura 1, estando provida para ilustrar a maneira pela qual a tira de tecido 16 se encontra envolvida sobre o primeiro e o segundo rolos paralelos 12, 14 para formação da costura contínua espiralada 20, uma vez que a primeira dentre a plu- ralidade voltas dos bobinamentos espiralados de tira de te- cido tecida 16 é completada, estas voltas sucessivas ficando dispostas de tal forma que a primeira aba 34 de cada volta sucessiva de tira de tecido tecida 16 se sobrepõe ao segundo espaçamento 40 da volta imediatamente precedente 3 6 da volta imediatamente precedente.
Deve ficar prontamente aparente para os indivíduos versados na. técnica que a largura da primeira aba.34 não de- veria ser maior do que a largura do segundo espaçamento 40 e que a largura da segunda aba 36 não deveria ser maior do que a largura do primeiro espaçamento 38, de forma que, quando a primeira borda lateral 30 se sobrepõe à segunda borda late- ral 32 da volta imediatamente precedente, pode resultar uma costura contínua, espiralada, apresentando substancialmente a mesma espessura do corpo 42 de tira de tecido tecida 16. De forma ideal, a quantidade de fios no sentido do compri- mento 2 6 na primeira aba 34 é igual à quantidade de fios no sentido do comprimento 26 não presentes a partir do segundo espaçamento 40 e a quantidade de fios no sentido do compri- mento 26 na segunda aba 36 sendo igual à quantidade de fios no sentido do comprimento 26 não presentes a partir do pri- meiro espaçamento 38, de forma que quando a costura contínua espiralada 20 é fechada por costura, cerzidura, fusão, solda (por exemplo, por ultra som) ou ainda colagem ou algum outro método disponível, a densidade dos fios no sentido do com- primento 26, através da área da costura contínua espiralada 20 é o mesmo que no corpo 42 da tira de tecido tecida 16.
Modificações em relação ao acima mencionado são óbvias aos indivíduos versados na técnica, mas não modifica- riam a invenção de tal forma que esta se afastasse do escopo das reivindicações em anexo.
Por exemplo, no método ilustrado acima, a primeira borda lateral 30 das voltas subsequentes da tira de tecido tecida 16 se sobrepõe à segunda borda lateral 32 daquela que foi previamente bobinada. No entanto, os indivíduos versados na técnica poderiam apresentar uma solução diferente, sem haver afastamento do escopo da invenção, conforme definida pelas reivindicações em anexo. Por exemplo, uma volta bobi- nada de forma subsequente da tira de tecido 16 pode ser le- vada para sob a segunda borda lateral 32 da volta bobinada previamente, com o resultado que a primeira borda lateral 3 0 fica subjacente â segunda borda lateral 32 da volta prévia. Do mesmo modo, caso seja preferido, alguns segmentos de fios CD selecionados no espaçamento poderiam ser removidos, de forma que a totalidade de "aba / espaçamento" se assemelha mais àquela no corpo de tira de tecido principal.

Claims (28)

1. Tecido para constituição de papel (22) compreendendo uma tira de tecido (16) tecida a partir de fi- os no sentido do comprimento (26) e fios no sentido trans- versai (28), CARACTERIZADO pelo fato de que a referida tira de tecido (16) apresenta uma primeira borda lateral (30), uma segunda borda lateral (32), uma primeira aba (34) ao longo da referida primeira borda lateral (30) , uma segunda aba (36) ao longo da referida segunda borda lateral (32), um primeiro espaçamento (38) adjacente e interno à primeira aba em referência (24), um segundo espaçamento (40) adjacente e interno à referida segunda aba (36) e um corpo (40) entre este referido primeiro espaçamento (38) e o referido segundo espaçamento (40), a referia primeira aba (34) e a referida segunda aba (36) possuindo, cada uma, pelo menos um fio no sentido do comprimento tecido com os referidos fios no sen- tido transversal (28), o referido primeiro espaçamento (38) e o referido segundo espaçamento (40), cada um, não possuin- do fios no sentido do comprimento (26) e apresentando com- primentos não limitados dos referidos fios no sentido trans- versal (28) conectando a referida primeira aba (34) e a re- ferida segunda aba (36), respectivamente, ao referido corpo (42), a referida primeira aba (34) não sendo mais larga do que o referido segundo espaçamento (40) e a referida segunda aba (36) não sendo mais larga do que o referido primeiro es- paçamento (38), a referida tira de tecido (16) sendo bobina- da de forma espiralada em uma pluralidade de voltas conti- nuas, em que a referida primeira aba (34) fica disposta no referido segundo espaçamento (40) em uma volta adjacente do mesmo e em que a referida segunda aba (36) fica disposta no referido primeiro espaçamento (38) na referida volta adja- cente, com isso constituindo uma costura continua, espirala- da (20), separando voltas adjacentes da referida tira de te- cido (16), umas das outras, esta referida costura continua, espiralada (20) sendo fechada por meio de junção de cada volta da referida tira de tecido (16) em relação à adjacente da mesma, com isso provendo um tecido de constituição de pa- pel (22) sem fim, apresentando uma direção de máquina, uma direção transversal à máquina, uma superfície interna e uma superfície externa.
2. Tecido para constituição de papel (22), de a- cordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida tira de tecido (16) é de tecedura de camada úni- ca .
3. Tecido para constituição de papel (22), de a- cordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida tira de tecido (16) é de tecedura em camadas múl- tiplas.
4. Tecido para constituição de papel (22), de a- cordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que os referidos fios no sentido do comprimento (26) e os fios no sentido transversal (28) são de uma resina polimérica sintética.
5. Tecido para constituição de papel (22), de a- cordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que as referidas bordas laterais (30,32) são aparadas em uma di- reção paralela à referida direção de máquina da mesma.
6. Tecido para constituição de papel (22), de a- cordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que os referidos fios no sentido longitudinal (26) da referida tira de tecido fazem um ângulo de menos de 10° em relação à direção de máquina do referido tecido de constituição de pa- pel (22) .
7. Tecido para constituição de papel (22), de a- cordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que voltas adjacentes da referida tira de tecido bobinada de forma espiralada (16) são unidas umas às outras por meio de um processo selecionado dentre um grupo consistindo de cos- tura, cerzidura, fusão, solda e colagem.
8. Tecido para constituição de papel (22), de a- cordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira aba (34) possui uma pluralidade de fios no senti- do do comprimento (26) tecidos com os referidos fios no sen- tido transversal (28).
9. Tecido para constituição de papel (22), de a- cordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida segunda aba (36) possui uma pluralidade de fios no sentido do comprimento (26), tecidos com os referidos te- cidos no sentido transversal (28).
10. Tecido para constituição de papel (22), de a- cordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos uma dentre a referida primeira aba (34)e a referi- da segunda aba (36) possui uma pluralidade de fios no senti- do do comprimento (26) , tecidos com os referidos fios no sentido transversal (28).
11. Método para fabricação de um tecido de consti- tuição de papel (22) compreendendo as etapas de: a) fabricar uma tira de tecido (16), tecida a par- tir de fios no sentido do comprimento (26) e fios no sentido transversal (28) , CARACTERIZADO pelo fato de que a referida tira de tecido apresenta uma primeira borda lateral (30) , uma segunda borda lateral (32), uma primeira aba (34) ao longo da referida primeira borda lateral (30), uma segunda aba (36) ao longo da referida segunda borda lateral (32), um primeiro espaçamento (38) adjacente e interno à dita primei- ra aba (34), um segundo espaçamento (40) adjacente e interno à referida segunda aba (36) e um corpo (42) entre este refe- rido primeiro espaçamento (38) e o referido segundo espaça- mento (40), a referia primeira aba (34) e a referida segunda aba (36) possuindo, cada uma, pelo menos um fio no sentido do comprimento (26), tecido com os referidos fios no sentido transversal (28), o referido primeiro espaçamento (38) e o referido segundo espaçamento (40), cada um, não possuindo fios no sentido do comprimento (2 6) e apresentando compri- mentos não limitados dos referidos fios no sentido transver- sal (28) conectando a referida primeira aba (34) e a referi- da segunda aba (36), respectivamente, ao referido corpo (42), a referida primeira aba (34) não sendo mais larga do que o referido segundo espaçamento (40) e a referida segunda aba (36) não sendo mais larga do que o referido primeiro es- paçamento (38); b) bobinar de forma espiralada a referida tira de tecido (16) em uma pluralidade de voltas, em que a referida primeira aba (34) fica disposta no referido segundo espaça- mento (40) em uma volta adjacente do mesmo e em que a refe- rida segunda aba (36) fica disposta no referido primeiro es- paçamento (38) na referida volta adjacente, com isso consti- tuindo uma costura continua, espiralada (20), separando vol- tas adjacentes da referida tira de tecido (16), umas das ou- tras; e c) unir cada volta da referida tira de tecido (16) em relação à adjacente da mesma, com isso provendo um tecido de constituição de papel (22) sem fim, apresentando uma di- reção de máquina, uma direção transversal à máquina, uma su- perfície interna e uma superfície externa.
12. Método, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida etapa de fabricar a referida tira de tecido (16) compreende remover pelo menos um fio no sentido do comprimento (26) da mesma para produzir o referido primeiro espaçamento (38).
13. Método, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida etapa de fabricar a referida tira de tecido (16) compreende remover uma plura- lidade de fios no sentido do comprimento (2 6) da mesma para produzir o referido primeiro espaçamento (38).
14. Método, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida etapa de fabricar a referida tira de tecido (16) compreende remover pelo menos um fio no sentido do comprimento (2 6) da mesma para produzir o referido segundo espaçamento (40).
15. Método, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida etapa de fabricar a referida tira de tecido (16) compreende remover uma plura- lidade de fios no sentido do comprimento (26) da mesma para produzir o referido segundo espaçamento (40).
16. Método, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida etapa de fabricar a referida tira de tecido (16) compreende remover uma plura- lidade de fios no sentido do comprimento (26) da mesma para produzir pelo menos um dentre os referidos primeiro e se- gundo espaçamentos (38,40).
17. Método, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida etapa de fabricar a referida tira de tecido (16) compreende omitir pelo menos um fio no sentido do comprimento (26) da mesma para produzir o referido primeiro espaçamento (38).
18. Método, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida etapa de fabricar a referida tira de tecido (16) compreende omitir uma plura- lidade de fios no sentido do comprimento (2 6) da mesma para produzir o referido primeiro espaçamento (38).
19. Método, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida etapa de fabricar a referida tira de tecido (16) compreende omitir pelo menos um fio no sentido do comprimento (2 6) da mesma para produzir o referido segundo espaçamento (40).
20. Método, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida etapa de fabricar a referida tira de tecido (16) compreende omitir uma plura- lidade de fios no sentido do comprimento (26) da mesma para produzir o referido segundoo espaçamento (40).
21. Método, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida etapa de fabricar a referida tira de tecido (16) compreende omitir uma plura- lidade de fios no sentido do comprimento (26) da mesma para produzir pelo menos um dentre os referidos primeiro e se- gundo espaçamentos (38,40).
22. Método, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida tira de tecido (16) tecida é de uma tecedura de única camada.
23. Método, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida tira de tecido (16) tecida é de uma tecedura múltiplas camadas.
24. Método, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que os referidos fios no sentido do comprimento (26) e os fios no sentido transversal (28) são de resina polimérica sintética.
25. Método, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a etapa de bobinar em espiral a referida tira de tecido (16) é efetuada ao bobinar em es- piral a referida tira de tecido (16) em torno de pelo menos dois rolos paralelos (12,14).
26. Método, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO adicionalmente pelo fato de que compreende a etapa de ajustar por calor a referida tira de tecido (16) tecida, subseqüentemente à etapa de fabricar a referida tira de tecido (16).
27. Método, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO adicionalmente pelo fato de que compreende a etapa de aparar o referido tecido de constituição de papel (22) para prover o referido tecido de constituição de papel (22) com bordas laterais, paralelas, umas às outras e à di- reção de máquina da mesma.
28. Método, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a etapa de unir cada volta da referida tira de tecido (16) em relação à adjacente à mesma é efetuada por um processo selecionado dentre um grupo que consiste de costura, cerzidura, fusão, solda e colagem.
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