PT99567A - Recipiente - Google Patents

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PT99567A
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PT99567A
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Inventor
Manfred Hansen
Stefan Bender
Original Assignee
Lingner & Fischer Gmbh
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    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B65CONVEYING; PACKING; STORING; HANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL
    • B65DCONTAINERS FOR STORAGE OR TRANSPORT OF ARTICLES OR MATERIALS, e.g. BAGS, BARRELS, BOTTLES, BOXES, CANS, CARTONS, CRATES, DRUMS, JARS, TANKS, HOPPERS, FORWARDING CONTAINERS; ACCESSORIES, CLOSURES, OR FITTINGS THEREFOR; PACKAGING ELEMENTS; PACKAGES
    • B65D35/00Pliable tubular containers adapted to be permanently or temporarily deformed to expel contents, e.g. collapsible tubes for toothpaste or other plastic or semi-liquid material; Holders therefor
    • B65D35/02Body construction

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  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Mechanical Engineering (AREA)
  • Tubes (AREA)

Description

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0 presente invento diz respeito a recipientes capazes de poderem ser espremidos e próprios para fluidos viscosos tais como, por exemplo, pasta de dentes, etc. São já bem conhecidos os recipientes, tais como os tubos ou bisnagas para pasta de dentes, no interior dos quais podem ser contidos fluidos viscosos que podem ser extrudidos de dentro para fora desse mesmo recipiente espremendo o recipiente e obrigando o fluido a sair através de um bico de descarga. A secção transversal desses tubos é geralmente de forma circular ao longo da maior parte do seu comprimento e os tubos, na zona da sua extremidade fechada, são dobrados de maneira a ficarem substancialmente planos, ou achatados, formando assim uma obturação tipo Hrabo de peixe". Um problema que se verifica com esses tubos ou bisnagas é aquele que consiste no facto de que a sua forma não lhes permite serem empilhados facilmente, por exemplo com vista à sua exposição em prateleiras de estabelecimentos comerciais, e por conseguinte precisam normalmente de ser guardados no interior de caixas de cartão, que são geralmente de forma tetragonal.
Apesar da utilização das caixas de cartão permitir o empilhamento desses tubos ou bisnagas, a necessidade da existência desta embalagem adicional constitui um inconveniente na medida em que dá origem à criação de um esforço extra de fabrico, a um aumento dos custos de produção e a um artigo mais volumoso que exige mais espaço de armazenagem. E o que é ainda mais grave é que esta embalagem adicional é indesejável sob o ponto de vista ambiental, tanto no que diz respeito ao desgaste dos recursos naturais como ao subsequente tratamento dos detritos constituídos pelas caixas de cartão. Em certos países esta questão ambiental é apoiada por legislação adequada, a fim de encorajar os fabricantes a reduzirem ao mínimo a quantidade de embalagens em excesso. 3 - 3 -
Η
Nos últimos anos, o problema do excesso de material de embalagem na indústria das bebidas foi resolvido através da substituição das garrafas rigidas por caixas de cartão dobradas, como por exemplo as bem conhecidas embalagens Tetrapak (Marca de Produto), que são geralmente de forma tetragonal e podem ser facilmente empilhadas. A ênfase posta na produção destas caixas w de cartão deveu-se à necessidade de introduzir um maior grau de rigidez nas embalagens, e por conseguinte normalmente essas caixas de cartão não são adequadas para poderem ser utilizadas como recipientes capazes de poderem ser espremidos, como é por exemplo o caso dos tubos ou bisnagas para pasta de dentes.
Um dos objectivos do presente invento consiste em minorar o anteriormente referido problema do excesso de material de embalagem no âmbito dos recipientes capazes de poderem ser espremidos e próprios para fluidos viscosos tais como, por exemplo, pasta de dentes.
De acordo com o presente invento, é proporcionado um recipiente capaz de poder ser espremido e próprio para fluidos viscosos, que compreende um tubo em que duas paredes laterais opostas do tubo são paredes deformáveis com tendência para sofrer uma deformação de fora para dentro, isto é, uma deformação reentrante, sob a aplicação duma força de compressão, apresentando o referido tubo uma extremidade fechada e uma extremidade aberta, e encontrando-se a referida extremidade aberta facultativamente equipada com um sistema constituído por um bico de descarga e por uma tampa capaz de poder ser aberta. 0 tubo apresenta de preferência uma secção transversal de forma substancialmente rectangular ao longo duma substancial parte do seu comprimento. 0 tubo apresenta de preferência uma secção transversal de forma substancialmente rectangular ao longo de pelo menos 25%, de preferência ao longo de pelo menos 50%, e de uma maneira ainda mais preferencial, ao longo de 75% ou mais do seu comprimento quando se acha cheio com o seu conteúdo.
Quando o recipiente for utilizado, a aplicação de forças de compressão sobre as paredes laterais do tubo ou bisnaga, especialmente sobre as paredes laterais que são perpendiculares às referidas paredes deformáveis que têm tendência para se deformar duma determinada maneira, vai fazer com que estas últimas paredes se deformem de fora para dentro, isto é, de uma maneira reentrante, fazendo com que o tubo vá ficar espalmado e com que qualquer conteúdo que seja constituído por um fluido viscoso capaz de poder ser extrudido vá ser extrudido de dentro para fora desse mesmo tubo através da extremidade aberta ou através do bico de descarga quando a tampa se encontra aberta. O significado do termo "secção transversal de forma substancialmente rectangular" é o de uma secção transversal em que dois pares de lados opostos substancialmente paralelos se encontrem dispostos de uma maneira substancialmente perpendicular um em relação ao outro. Esses lados podem-se encontrar em cantos rectangulares de arestas vivas, ou em bordos curvos, ou em cantos chanfrados, que por sua vez se podem encontrar com os lados em cantos de arestas vivas ou de bordos curvos, de maneira que a secção pode ser poligonal, por exemplo hexagonal ou octogonal, mas apresentando os seus maiores lados sob a forma de dois pares de lados opostos substancialmente paralelos que se acham dispostos de uma maneira substancialmente perpendicular um em relação ao outro. Aos entendidos nesta matéria serão evidentes outras formas que se acham incluídas no âmbito do anteriormente referido termo "substancialmente rectangular". 0 termo "forma rectangular" "quadra deve ser considerado como nele estando incluída a forma da".
No caso dos tubos de secção transversal rectangular é preferível que os lados que têm tendência para se deformar duma determinada maneira sejam os lados menores, a fim de que a deformação de fora para dentro, ou deformação reentrante, sofrida por esses lados seja capaz de permitir que o tubo possa ser espremido até ficar substancialmente plano, espalmado, à medida que o conteúdo for sendo extrudido. É especialmente preferível que o tubo apresente pelo menos um, de preferência dois, pares de paredes laterais que sejam substancialmente paralelas segundo a direcção longitudinal do tubo ao longo duma substancial parte do comprimento do tubo, por exemplo ao longo de 25% ou mais do comprimento do tubo, de preferência ao longo de 50% ou mais do comprimento do tubo, e de uma maneira ainda mais preferencial, ao longo de 75% ou mais do comprimento do tubo, sendo um dos pares de paredes laterais constituído pelas paredes com tendência para se deformar duma determinada maneira. Os tubos deste tipo irão então apresentar uma forma substancialmente tetragonal ao longo duma substancial parte do seu comprimento, modificada apenas pela forma da extremidade fechada e de qualquer bico de descarga e respectiva tampa, sendo por conseguinte facilmente empilháveis.
Todas as paredes do tubo deverão ser de preferência deformáveis, de maneira que o tubo poderá ser feito na sua totalidade do mesmo material deformável e ser completamente espremido ou espalmado de maneira a extrudir a totalidade do seu conteúdo, com excepção de vestígios residuais, indo desse modo minimizar as perdas de produto. 0 tubo deverá de preferência ser feito de materiais capazes de permitir que as paredes do tubo se possam deformar mediante a aplicação duma suave pressão manual que poderá ser aplicada directamente ou indirectamente por meio 6
de um sistema de administração no interior do qual o tubo é montado, de maneira a que, por exemplo a pasta de dentes, possa ser facilmente extrudida de dentro para fora do tubo. Apesar das paredes serem deformáveis, é preferível que apresentem um grau suficiente de resistência mecânica, de rigidez e/ou de resiliên-cia, a fim de serem capazes de reter a forma geral do tubo, w especialmente no caso da anteriormente referida forma generica mente tetragonal preferencial, quando o tubo é cheio com o seu pretendido conteúdo tanto na ausência de forças de compressão aplicadas sobre o tubo como da compressão provocada pelo empilhamento .
Nos tubos desse tipo, a deformação de fora para dentro, ou seja, deformação reentrante, que é sofrida pelas paredes do tubo que têm tendência para se deformar duma determinada maneira deverá ser de preferência uma dobragem para dentro, de maneira a que o tubo possa ser espalmado a fim de poder ser totalmente espremido, com excepção de vestígios residuais, mediante a aplicação de forças de compressão e a extrusão do conteúdo. Além disso, se a deformação de fora para dentro for obtida por meio de uma dobragem das paredes do tubo para dentro, então o tubo ao ser espalmado não se vai dilatar para além dos limites definidos pela largura do tubo entre as suas paredes laterais que têm tendência para se deformar de uma determinada maneira. A tendência que as paredes deformáveis têm para sofrer uma deformação de fora para dentro ser conseguida por meio duma concavidade formada em cada uma das paredes com tendência para .. .. sofrer uma deformação de fora para dentro, por exemplo, uma curva reentrante ou, de preferência, um ou mais vincos longitudinais formados numa parede de preferência capaz de poder ser dobrada. As referidas concavidades não precisam de ser muito marcadas e por conseguinte não prejudicam muito a forma tetragonal geral.
Para os entendidos nesta matéria serão evidentes outros métodos de promover essa tendência das paredes do tubo para se deformar, como por exemplo pontos ou linhas de enfraquecimento forma-da(s)/(os) nas paredes. É particularmente preferível que a tendência que as paredes têm para se deformar seja promovida por meio de uma concavidade constituída por um único vinco contínuo ou descontínuo formado em cada uma das paredes laterais opostas, substancialmente ao longo de todo o comprimento da parede. A extremidade fechada pode ser fechada e obturada por meio de qualquer método que permita que as paredes laterais que têm tendência para se deformar de uma determinada maneira se possam deformar de fora para dentro. A extremidade fechada deverá ser de preferência vedada por meio duma operação que consiste em dobrar simultaneamente as paredes laterais do tubo e depois em proceder à sua vedação por meio de um método apropriado para o material que estiver a ser usado, por exemplo por meio da aplicação de uma substância adesiva ou por meio de soldadura. Para os entendidos nesta matéria serão evidentes as adequadas maneiras de se proceder às operações de dobragem.
No caso de uma adequada maneira de se proceder às operações de dobragem, as extremidades opostas (por exemplo, com um comprimento não superior a 10% do comprimento do tubo) das paredes laterais do tubo que não têm tendência para se deformar vão ser obrigadas a aproximar-se uma da outra ao mesmo tempo que se permite que as zonas adjacentes das paredes que têm tendência para se deformar se possam de facto deformar de fora para dentro, de acordo com a sua tendência, e estas zonas adjacentes das paredes que têm tendência para se deformar vão ser dobradas de maneira a ficarem substancialmente planas e colocadas entre as extremidades das paredes laterais do tubo que não têm tendência para se deformar. Isto vai determinar a formação de uma ponta espalmada substancialmente, por exemplo em forma de "rabo de peixe", que pode ser vedada da maneira que foi anteriormente referida. A transição entre a parte dobrada para dentro que se acha formada nas paredes laterais que têm tendência para se deformar na vizinhança desta ponta espalmada e a secção rectangu-lar que fica situada para o lado da extremidade aberta do tubo pode ser feita por intermédio de uma parte afunilada que pode ter uma inclinação relativamente acentuada, de maneira a que a transição entre a parte dobrada para dentro e a secção rectangu-lar se possa fazer ao longo de uma curta distância, por exemplo 25% ou menos do comprimento do tubo, a fim de se conseguir obter um tubo que apresente ao longo da maior parte possível do seu comprimento uma forma tetragonal, ou então uma inclinação mais suave, de maneira a que a transição entre a parte dobrada para dentro e a secção rectangular se vá fazer ao longo de uma maior distância, por exemplo ao longo de até 50% do comprimento do tubo.
As maneiras preferenciais de realizar as dobragens são aquelas que permitem que a forma geral global do tubo possa ser substancialmente tetragonal, por exemplo permitindo que a extremidade fechada possa ser dobrada e espalmada de maneira a ficar substancialmente plana, isto é, situada num plano substancialmente perpendicular à direcção do comprimento do tubo, indo desse modo facilitar o empilhamento dos tubos dobrados e permitir que as paredes dos tubos apresentem grandes superfícies planas próprias para nelas poder ser impressa informação. Uma outra característica que é desejável que seja apresentada por um sistema de dobragem e vedação da extremidade dos tubos é aquela que consiste na provisão de uma aba exterior que se estende na direcção do eixo longitudinal do tubo a partir da extremidade 9
fechada do tubo, e que pode ser puxada, indo desse modo fazer com que as imediatamente adjacentes paredes laterais do tubo se vão aproximar uma da outra sob a influência da tendência que as paredes têm para se deformar, reforçando deste modo o efeito da referida tendência e encorajando as paredes laterais a realizarem uma deformação suplementar de fora para dentro. As abas desse tipo são capazes de poder ser dobradas, de maneira a ficarem planas, contra a extremidade do tubo a fim de que o tubo possa passar a apresentar a anteriormente referida forma global substancialmente tetragonal. Fazendo com que a aba que foi assim dobrada para baixo de maneira a ficar numa posição plana, encostada contra a extremidade do tubo, vá ser fixada ao tubo por meio de um processo capaz de estabelecer uma aderência não muito forte entre a aba e o tubo, a forma global geralmente tetragonal do tubo poderá ser mantida durante a armazenagem mas a aba poderá ser facilmente puxada para fora do contacto com o tubo antes de se começar a usar o tubo.
Um adequado sistema de dobragem próprio para vedar a extremidade de um tubo que apresente dois pares de lados substancialmente paralelos, isto é, de um tubo que tenha uma forma global substancialmente tetragonal, e que seja feito de materiais capazes de poderem ser dobrados, como aqueles que foram anteriormente referidos, compreende a realização de uma primeira dobragem para dentro em cada uma das paredes que têm tendência para se deformar, por exemplo ao longo da linha de um vinco promotor dessa tendência que a parede tem para se deformar, sendo a referida primeira dobragem feita segundo uma linha de dobragem longitudinal e estendendo-se apenas na vizinhança da extremidade a ser fechada (por exemplo, não mais do que cerca de 10% do comprimento do tubo) e portanto permitindo que a extremidade do tubo possa ser dobrada de maneira a ficar substancialmente plana por meio de uma operação de dobragem das paredes que têm tendência para se deformar e que já tinham sido previamente dobradas entre as paredes que não têm tendência para se deformar. A fim de não prejudicar a forma geralmente tetragonal do tubo, a transição entre o consequente afunilamento da extremidade do tubo e a secção transversal rectangular do tubo vai-se fazer de preferência ao longo de um comprimento tão curto quanto possível do tubo por meio de uma segunda dobragem em cada uma das paredes laterais que não têm tendência para se deformar e que são perpendiculares às paredes que têm tendência para se deformar, indo a referida segunda dobragem estender-se através da largura do tubo. A transição entre a primeira dobragem para dentro experimentada pelas paredes que têm tendência para se deformar e a secção transversal rectangular do tubo vai-se fazer por meio de duas terceiras dobragens que a partir da primeira dobragem se estendem em direcção às paredes laterais perpendiculares às paredes que têm tendência para se deformar, indo as referidas terceiras dobragens formar juntamente com a primeira dobragem um desenho substancialmente com a forma de um "Y". A transição entre a primeira dobragem para dentro e a secção transversal rectangular do tubo que é feita por meio destas terceiras dobragens irá forçosamente provocar nas paredes que têm tendência para se deformar a formação de uma quarta dobragem segundo uma direcção perpendicular ao comprimento do tubo. É desejável que esta quarta dobragem se faça com um ângulo relativamente pouco acentuado a fim de não interferir com a tendência que as paredes têm para se deformar, apesar de no caso do tubo ser feito de um material facilmente deformável o enruga-mento do material de que é feito o tubo poder contrabalançar qualquer rigidez estrutural que vá ser introduzida por essas dobragens, de maneira a interferir com a tendência que as paredes têm para se deformar de fora para dentro.
Um outro sistema de dobragem adequado que permite que a extremidade fechada possa ser dobrada de maneira a ficar substancialmente plana é aquele que compreende a operação que consiste em fazer com que as zonas das extremidades (por exemplo, não mais do que 10% do comprimento do tubo) das paredes laterais que não têm tendência para se deformar sejam obrigadas a encostar uma contra a outra, ao mesmo tempo que se obriga ou se deixa que as adjacentes paredes laterais que têm tendência para se deformar se deformem de dentro para fora, contra a sua natural tendência de deformação de maneira a determinar a formação de uma aba que deverá de preferência estender-se substancialmente segundo a direcção do maior eixo do tubo.
As zonas das paredes laterais que não têm tendência para se deformar que ficam situadas numa posição imediatamente adjacente à referida aba vão ser dobradas substancialmente segundo um ângulo de 90° de maneira a formar uma zona dobrada que é substancialmente plana e que fica situada num plano que forma um ângulo de 90° com o maior eixo do tubo. A aba é dobrada de modo a entrar em contacto com esta zona dobrada, e quaisquer "orelhas" que se achem situadas na aba, isto é, partes que se estendam para além do plano das paredes laterais que têm tendência para se deformar, irão ser dobradas de maneira a ficarem em contacto com estas paredes laterais que têm tendência para se deformar, indo, caso seja necessário, entre estas orelhas e as paredes laterais ficar presas quaisquer outras partes do material de que é formado o tubo.
As zonas das extremidades que formam a aba podem ser unidas uma à outra por exemplo por meio dos métodos que foram anteriormente referidos. A aba pode opcionalmente ser fixada à parte dobrada, e/ou âs paredes laterais que têm tendência para se deformar, utilizando para esse efeito de preferência uma substância adesiva relativamente fraca que possa ser quebrada pelo consumidor.
Os sistemas de dobragem deste tipo são conhecidos para outras aplicações, por exemplo nas embalagens de cartão para refrescos.
No caso de um outro sistema de dobragem adequado para a formação de um tubo substancialmente tetragonal, uma obturação terminal, pré-formada e substancialmente plana, pode ser vedada contra a extremidade do tubo, de preferência num plano substancialmente perpendicular ao comprimento do tubo. Esta pré-formada obturação da extremidade do tubo pode ser dotada de tendência para se deformar a fim de provocar uma deformação de fora para dentro quando se espreme o tubo, por exemplo na obturação pré--formada da extremidade do tubo podem ser feitos uns vincos ou dobras.
Na maior parte das aplicações práticas, a extremidade aberta do tubo irá ser fechada com um bico de descarga e uma tampa capaz de poder ser aberta, por exemplo do tipo utilizado em tubos de pasta de dentes convencional. 0 bico de descarga pode ser formado integralmente com as paredes do tubo, por exemplo por meio de um sistema de dobragem, ou moldada integralmente com este, mas é preferível utilizar um bico de descarga separado que irá ser depois fixado ao tubo por meio de um sistema convencional como por exemplo por meio de soldadura, aplicação de substâncias adesivas, etc. Para os entendidos nesta matéria serão evidentes 13
quais os adequados bico de descarga e tampas capazes de poder ser abertas que podem ser utilizados. O recipiente de acordo com o invento pode ser feito por meio de métodos que sejam convencionais no âmbito das técnicas de embalagem e apropriados para o material de que são feitas as paredes do recipiente. Por exemplo, o tubo pode ser formado de maneira a apresentar uma secção transversal de forma substancialmente rectangular por meio de um processo de extrusão de um tubo com uma secção de forma substancialmente rectangular ou de um processo de dobragem de uma folha do referido material de maneira a que esta vá assumir a forma de um tubo e procedendo-se depois à vedação do tubo ao longo do seu comprimento. Durante a realização deste processo de dobragem, em certos locais apropriados da folha podem ser formados uns vincos próprios para conferir a tendência de deformação e para facilitar a subsequente formação das ante-riormente referidas dobras, apesar desses vincos poderem ser formados em qualquer fase do processo de fabrico. Geralmente depois do tubo ter sido formado desta maneira, é conveniente proceder-se à fixação de um sistema de bico de descarga e respec-tiva tampa e depois ao enchimento do tubo através da extremidade que passou a ser a extremidade fechada, indo então finalmente proceder-se à operação de dobragem do tubo. Fazendo o enchimento através da extremidade que passou a ser a extremidade fechada consegue-se obter a vantagem adicional que consiste no facto de na zona da extremidade fechada ficar retida uma bolsa de ar que permite que as paredes que têm tendência para se deformar realizem a sua deformação inicial de fora para dentro encorajando desse modo a continuação da deformação de fora para dentro. Além disso, se a extremidade fechada for dotada de uma aba exterior conforme aquela que foi anteriormente referida, a referida bolsa de ar irá ajudar as imediatamente adjacentes paredes laterais a juntarem-se uma contra a outra. 14 14
Na formação das paredes do tubo pode ser utilizada uma grande variedade de materiais. É essencial que, em termos práticos, as paredes sejam substancialmente impermeáveis e inertes com respeito ao conteúdo do tubo. É desejável que os materiais utilizados no fabrico de recipientes para produtos produzidos em grandes quantidades, como é o caso das pastas de dentes, sejam baratos, sejam aceitáveis sob o ponto de vista ambiental quando esses recipientes forem lançados para o lixo, e sejam capazes de ser decorados por meio de um processo de impressão, aplicação de rótulos ou qualquer outro processo adequado. Entre os materiais preferenciais capazes de poderem ser dobrados encontram-se incluídos as folhas metálicas tais como as folhas de ligas de alumínio, os materiais plásticos tais como o polietileno, o polipropileno, o policloreto de vinilo (PVC), o nylon, o papel ou o cartão tratados de maneira a que na prática se tornem substancialmente impermeáveis ao conteúdo do recipiente, ou os materiais compósitos escolhidos de entre o grupo compreendendo os que são constituídos por múltiplas camadas de materiais plásticos, por papel e materiais plásticos, por papel, material plástico e folha metálica, ou os laminados constituídos por material plástico e folha metálica. São particularmente preferíveis os da última classe, a dos materiais compósitos. 0 recipiente característico do presente invento é adequado para a embalagem dos referidos fluidos viscosos capazes de poderem ser extrudidos, como é por exemplo o caso de certos produtos alimentares (pasta de queijo, pâté, pastas de peixe, produtos lácteos tais como natas, etc., confeitarias tais como açúcar glacé, etc.), substâncias adesivas, produtos de limpeza tais como champôs, geles de banho, etc., e pasta de dentes (particularmente as pastas de dentes listradas, na medida em que as características de deformação do tubo parecem reduzir a mistura do conteúdo no interior do tubo e a consequente interrupção das listras), que costumam ser embalados em tubos capazes de poderem ser espremidos e a partir dos quais poderão ser depois extrudidos por aplicação de pressão sobre o tubo, geralmente por meio da aplicação de uma pressão manual por exemplo no caso das pastas de dentes. São bem conhecidas as pastas de dentes listradas e os métodos de embalagem destas mesmas pastas no interior de recipientes capazes de poderem ser espremidos que pertencem à classe geral do invento.
Para esse tipo de utilizações, as dimensões do tubo podem ser determinadas pela aplicação que se pretende dar a este, por exemplo, normalmente a pasta de dentes é vendida em recipientes contendo entre 50 a 200 ml de pasta, sendo um valor compreendido entre os 75 e os 175 ml bastante conveniente para aplicações domésticas. 0 recipiente característico do invento pode na prática ser utilizado de uma maneira inteiramente convencional por meio da aplicação de uma pressão manual a fim de espremer o seu conteúdo para fora do tubo através do bico de descarga. Além de proporcionar a existência de zonas planas rectangulares próprias para a exposição de informações sem que para isso seja necessário preciso utilizar uma caixa de cartão, o tubo característico do invento mostra ser capaz de permitir que uma inesperadamente grande percentagem do seu conteúdo possa ser extrudida espremendo manualmente o tubo. Em alternativa, o recipiente pode ser utilizado juntamente com um administrador dentro do qual o tubo irá ser colocado e que é um administrador do tipo daqueles que se acham dotados de um invólucro dentro do qual é que o tubo irá ser colocado com o seu bico de descarga apontado para fora, indo então o tubo ser espremido progressivamente a partir da sua extremidade fechada por meio de um sistema de aperto constituído por exemplo por um ou mais rolos de avanço, por maxilas, etc. Por exemplo nas GB 2088818A, GB 12002703, GB 602639, GB 461299, AU 8291166, DE-OL 3610268, US 4575375, US 4331265, US 4226336, US 4019655, DE-OL 2340073, etc. encontram-se descritos administradores adequados para esse efeito. A fim de serem utilizados com administradores desse tipo, é conveniente que a extremidade fechada se encontre equipada com a anteriormente referida aba que servirá para quiar o tubo para dentro do espaço oco destinado a ser espremido. O invento irá em seguida ser descrito apenas a título de exemplo com referência aos desenhos anexos nos quais: a Fig. 1 é uma vista em perspectiva de um tubo caracte-rístico do presente invento; a Fig. 2 mostra de uma maneira mais pormenorizada a obturação da extremidade fechada do tubo da Fig. 1 por meio de um sistema de dobragem; a Fig. 3 mostra um sistema alternativo de dobragem da extremidade do tubo; a Fig. 4 mostra uma forma alternativa de um tubo característico do presente invento; e a Fig. 5 mostra um sistema alternativo de obturação da extremidade do tubo.
Em relação â Fig. IA, temos que nela se acha representada uma vista em perspectiva do tubo característico do invento, que apresenta uma extremidade aberta (1) e uma extremidade fechada (2). Conforme se acha representado na figura, a extremidade fechada (2) tem uma vedação em forma de "rabo de peixe", que irá mais adiante ser descrita de uma maneira mais pormenorizada, em que a transição entre a zona de dobragem da extremidade fechada e a secção rectangular que se acha situada num ponto mais avançado ao longo do tubo se faz por meio de uma parte afunilada de inclinação relativamente acentuada. 0 tubo tem uma secção transversal quadrada e dois pares de paredes laterais (3), (3A), (4) e (4A) que se desenvolvem longitudinalmente e que são geralmente paralelas entre si, que vão dar origem à criação de um tubo com uma forma genericamente tetragonal. As paredes laterais (3) e (3A) são solicitadas de maneira a terem tendência para se deformar de fora para dentro, isto é, de uma maneira reentrante, graças a um vinco longitudinal (5, 5A) formado em cada uma das referidas paredes que se estende substancialmente ao longo de todo o comprimento das paredes laterais (3, 3A). As paredes laterais (3), (3A), (4) e (4A) são feitas de materiais deformáveis.
Em relação à Fig. 1B, temos que sobre as paredes laterais (4, 4A), no ponto (6) e no correspondente ponto (6A) (não representado), foi aplicada uma pressão de compressão. Isso provocou uma deformação de fora para dentro, ou seja, reentrante, das paredes laterais (3, 3A) que têm tendência para se deformar de uma determinada maneira, na vizinhança da extremidade fechada (2), por dobragem ao longo da linha dos vincos (5, 5A), e o abatimento das paredes laterais (4, 4A), que se vão assim aproximar uma da outra, na vizinhança da extremidade fechada (2).
Em relação â Fig. 1C, temos que a continuação da aplicação de um esforço de compressão ao longo do comprimento das paredes laterais nos pontos (7, 7A) para além dos pontos (8, 8A) 18
deu origem à continuação da deformação das paredes laterais (3, 3A) por meio da deformação destas mesmas paredes no sentido de fora para dentro, ou seja, da deformação reentrante, ao longo da linha dos vincos (5, 5A), de maneira que as paredes laterais (4, 4A) abateram completamente, isto é, encostaram-se completamente uma à outra, na zona (9) do tubo na vizinhança da extremidade fechada.
Em relação à Fig. 1D, temos que nela se acha representado o tubo das Figs. 1A-1B em cuja extremidade aberta (1) se acha montado um conjunto (10) de bico de descarga que apresenta um bico roscado (11) que pode ser fechado por meio de uma tampa roscada (não representada). O conjunto de bico de descarga é montado no tubo por meio de um sistema inteiramente convencional. A progressiva aplicação de forças de compressão ao longo das paredes laterais (4, 4A) fez com que as paredes laterais (3, 3A) se continuassem a dobrar mais, ao longo do comprimento do tubo, de maneira que o corpo (12) do tubo foi espalmado de modo a ficar substancialmente plano. Esta operação de espremer o tubo de maneira que ele vá ficar espalmado fez com que o conteúdo do tubo, neste caso uma pasta de dentes (13), fosse extrudida de dentro para fora do tubo.
Na Fig. 2 encontra-se representado um possível sistema de dobragem da extremidade fechada (2) do tubo. Em relação à Fig. 2A, temos que nela se acha representada uma extremidade de um tubo de secção transversal rectangular feito de materiais capazes de poderem ser dobrados. O tubo tem dois pares de paredes laterais paralelas, sendo as paredes de um dos pares, justamente do par (14, 14A), mais estreitas do que as do outro par (15, 15A). Nas paredes laterais mais estreitas (14, 14A) encontra-se formado um vinco (16, 16A) que faz com que as paredes laterais (14, 14A) fiquem com tendência para se deformar de fora para dentro, isto é, de uma maneira reentrante, por dobragem para dentro.
As paredes laterais (14, 14A) são marcadas com outros vincos (17, 17A, 19A, 19B, 19C e 19D), que são mais acentuados do que os vincos (16, 16A) a fim de facilitar a dobragem ao longo de si próprios. A parede lateral (15) é marcada com o vinco (18) e com um correspondente vinco (não representado) é marcada a parede lateral (15A). 0 tubo é formado por meio de uma operação de dobragem convencional e vedado por meio de uma aba sobreposta (20) que vai ser fixada à parede lateral (15A). Evidentemente que o tubo poderá ser extrudido sob a forma de um tubo de secção quadrada. As dobras (21) formadas nas zonas dos cantos e todos os anterior-mente referidos vincos (16, 16A, 17, 17A, 18, 19A, 19B, 19C e 19D) são todos eles formados na mesma operação de dobragem.
Em relação às Figs. 2B e 2C, vemos que nas paredes laterais (14, 14A) que têm tendência para se deformar é introduzida uma primeira dobra para dentro (22, 22A) ao longo da linha de vincos (17, 17A). Isto vai promover a formação de uma parte afunilada na zona da extremidade do tubo, indo a transição entre esta parte afunilada e a secção rectangular do tubo fazer-se por intermédio de uma segunda dobra (23) ao longo da linha de vinco (18). A transição entre a primeira dobra para dentro (22, 22A) e a secção rectangular do tubo fazer-se por intermédio de umas terceiras dobras (24A, 24B) ao longo das linhas de vincos (19A) e (19B). A transição entre a primeira dobra para dentro (22, 22A) e a secção rectangular do tubo por meio das terceiras dobras (24A, 24B) vai dar origem a uma quarta dobra (25) que é uma curva relativamente suave e que não vai interferir de uma maneira muito significativa com a deformação que o tubo sofre de fora para dentro e que foi descrita com referência à Fig. 1.
Na Fig. 2C, a extremidade (2) do tubo é representada fechada pela obturação das dobras (22) e (22A). A obturação pode ser completada obrigando as paredes laterais (15f 15A) a unirem--se uma à outra de maneira a formarem uma aba, representada genericamente pelo número de referência (26).
Em relação à Fig. 2D, temos que a extremidade fechada (2) do tubo, que é fechada por meio do anteriormente descrito processo de dobragem, se acha representada ortogonalmente. A aba (26) é representada numa posição em que se projecta a partir do tubo. Conforme se acha representado na Fig. 2E, através da dobragem da aba (26) na direcção representada pela seta, a referida aba pode ser dobrada de maneira a ficar substancialmente plana, a fim de fazer com que o tubo vá manter a sua forma global geralmente tetragonal. A aba (26) pode ser fixada por meio de uma pastilha (27) de material fracamente adesivo, a fim de se manter dobrada para baixo, fixada contra o fundo do tubo, durante o tempo em que o tubo estiver armazenado, mas poderá ser puxada para cima, para a posição em que se acha representada na Fig. 2D, antes de se começar a usar o tubo.
Na Fig. 3 encontra-se representado um sistema alternativo de obturação da extremidade fechada (2) de um tubo de acordo com o invento. Na Fig. 3, a extremidade do tubo é globalmente designada pelo número de referência (28), sendo o tubo um tubo de secção genericamente quadrada. 0 tubo acha-se dotado de pares opostos de paredes laterais (29, 29A) que não têm tendência para se deformar e de paredes laterais (30, 30A) que têm tendência para se deformar de fora para dentro graças aos vincos (31, 31A).
Na Fig. 3B, sobre as paredes laterais (29, 29A) que não têm tendência para se deformar, foi aplicada uma pressão no sentido de fora para dentro, no sentido indicado pelas setas, a fim de obrigar as referidas paredes a encostar uma contra a outra. Isto deu origem a uma correspondente deformação de dentro para fora por parte das paredes laterais (30, 30A) que têm tendência para se deformar de fora para dentro, e à formação das primeiras dobras (32), primeira curvatura (33) e segunda curvatura (34) .
Na Fig. 3C, as paredes laterais (29, 29A) foram obrigadas a entrar em contacto uma com a outra, sendo fixadas entre si por meio de uma substância adesiva (não representada) a fim de formarem uma aba (35). A primeira curvatura (33) deu origem â formação de uma primeira dobra (33A), e as zonas (36) da extremidade do tubo imediatamente adjacente à aba (35) foram dobradas segundo um ângulo de aproximadamente 90° até ficarem substancialmente situadas num plano perpendicular ao eixo longitudinal do tubo.
Na Fig. 3D, a aba (35) foi dobrada para baixo segundo um ângulo de aproximadamente 90° até ficar em contacto com a zona (36), e tendo sido fixada a esta zona por meio de uma pequena pastilha (37) de uma substância adesiva fundida por acção do calor. As "orelhas" (38) da aba (35) estendem-se para além do plano das paredes (30, 30A).
Na Fig. 3E, as orelhas (38) foram dobradas para baixo contra as paredes laterais (30, 30A). Uma pequena parte do material (39) (representado a tracejado) constitutivo da parede do tubo vai ficar retida entre a orelha (38) e a parede (30), e vai ser fixada à parede lateral (30) por meio de uma pequena pastilha (40) de uma substância adesiva fundida por acção do calor de maneira a ir formar um tubo de forma substancialmente tetragonal.
Quando o recipiente for ser utilizado, o consumidor pode quebrar primeiro a ligação feita pela substância adesiva (40) e depois a ligação (37), e a seguir dobrar a aba (35) para cima de maneira a que esta vá ficar numa posição semelhante à da Fig. 3C. O tubo poderá então ser comprimido a fim de se proceder à extrusão do seu conteúdo (não representado). Em alternativa, os consumidores podem optar por não quebrar a ligação por adesão, procedendo à compressão do tubo no estado em que este se acha representado na Fig. 3E, com as orelhas (38) e a aba (35) fixadas respectivamente às paredes laterais (30, 30A) e à zona (36) do tubo.
Na Fig. 4 encontra-se representada uma forma alternativa do tubo característico do presente invento em que a extremidade fechada (2) é vedada por meio de uma vedação em forma de "rabo de peixe", em que a transição entre a dobra da extremidade fechada e a secção rectangular é feita de uma maneira mais suave ou gradual ao longo do tubo. 0 tubo encontra-se representado de uma maneira global na Fig. 4, e é constituído por um tubo (41) de secção transversal de forma substancialmente quadrada ao longo de aproximadamente metade do seu comprimento, na metade situada mais próximo da sua extremidade aberta (42) na qual se acha montado um essencialmente convencional conjunto (43) constituído por um bico de descarga e uma tampa roscada. As paredes laterais opostas (44) são solicitadas de maneira a terem tendência para se deformar de fora para dentro, isto é, de uma maneira reentrante, graças aos vincos longitudinais (45). A extremidade fechada do tubo é vedada por meio da formação de uma aba terminal (46) que irá ser a seguir descrita de uma maneira mais pormenorizada.
Nas Figs. 4A-4D acham-se representadas secções transversais obtidas por cortes feitos no tubo segundo as linhas de corte A-A, B-B, C-C e D-D a várias distâncias da extremidade aberta (42) do tubo (41), sendo o corte segundo a linha D-D feito através da aba (46). O corte que se acha representado na Fig. 4A foi feito à distância de cerca de um quarto do comprimento do tubo a partir da extremidade aberta (42), e mostra a forma substancialmente quadrada da secção transversal e os vincos (45). o corte que se acha representado na Fig. 4B foi feito à distância de cerca de dois terços do comprimento do tubo a partir da extremidade aberta (42), e mostra a deformação de fora para dentro apresentada pelas paredes laterais (44). O corte que se acha representado na Fig. 4C foi feito à distância de cerca de nove décimos do comprimento do tubo a partir da extremidade aberta (42) e mostra a consideravelmente grande deformação de fora para dentro que é apresentada pelo tubo numa zona situada junto da sua extremidade fechada e que corresponde à zona de transição entre a secção quadrada e aba terminal (46).
Na Fig. 4D o corte é feito através da aba terminal (46), onde as paredes laterais (47) que não têm tendência para se deformar e as paredes laterais (44) que têm tendência para se deformar são comprimidas uma contra a outra de maneira a formarem uma vedação de forma substancialmente plana, e são ligadas uma à outra por meio de uma substância adesiva (não representada).
No caso do tubo que se acha representado na Fig. 4, a transição entre a dobra para dentro que se acha formada nas paredes laterais como na secção D-D e a secção rectangular é feita por meio de uma parte afunilada de inclinação relativamente suave do tubo ao longo desta zona. No entanto chama-se a atenção para o facto de que essa inclinação pode ser mais acentuada, dando assim origem à constituição de um tubo cuja extremidade fechada tem um aspecto semelhante ao do tubo que se acha representado na Fig. IA, o que fará com que o tubo vá ficar com uma forma mais próxima da forma tetragonal.
Na Fig. 5 encontra-se representada uma forma alternativa de obturação da extremidade do tubo. É pré-formada uma tampa terminal (48) que apresenta uma forma substancialmente plana e que se acha dotada de um rebordo periférico (49) revirado de maneira a determinar a formação de um encaixe, correspondente à forma genericamente quadrada da parte terminal (50) de um tubo tal como tal como aqueles que foram anteriormente descritos. A parte terminal (50) do tubo é introduzida no encaixe (49) da tampa terminal (48) e depois é vedada contra a referida tampa por meio da utilização de uma substância adesiva (51) aplicada no interior do encaixe e/ou por compressão das duas partes uma contra a outra.
Na Fig. 56 encontra-se representado o aspecto geral da extremidade vedada do tubo. As paredes laterais opostas (52) do tubo (50) têm tendência a deformar-se de fora para dentro, isto é, de uma maneira reentrante graças aos vincos (53), e a deformação da tampa terminal (48) é facilitada pelos vincos (54) que nela se acham formados.

Claims (7)

  1. REIVINDICAÇÕES ia. - Recipiente capaz de poder ser espremido e próprio para fluidos viscosos, caracterizado por compreender um tubo em que duas paredes laterais opostas do tubo são paredes deformáveis com tendência para sofrer uma deformação de fora para dentro sob a aplicação duma força de compressão, apresentando o tubo uma extremidade fechada e uma extremidade aberta, e encontrando-se a extremidade aberta facultativamente equipada com um sistema constituído por um bico de descarga e por uma tampa capaz de poder ser aberta. 2a. - Recipiente capaz de poder ser espremido, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o tubo apresentar uma secção transversal de forma substancialmente rectangular (devendo o termo "forma rectangular" ser considerado como nele estando incluída a forma quadrada) ao longo duma substancial parte do seu comprimento.
  2. 33. - Recipiente capaz de poder ser espremido, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o tubo apresentar uma secção transversal de forma substancialmente rectangular ao longo de pelo menos 25% do seu comprimento.
  3. 43. - Recipiente capaz de poder ser espremido, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por apresentar dois pares de paredes laterais que são substancialmente paralelas segundo a direcção longitudinal do tubo ao longo duma substancial parte do comprimento do referido tubo, de maneira que o recipiente apresenta uma forma substancialmente tetragonal ao longo duma substancial parte do seu comprimento. 26
    5&. - Recipiente capaz de poder ser espremido, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por todas as paredes do tubo serem deformáveis mediante a aplicação duma pressão manual. 6a. - Recipiente capaz de poder ser espremido, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a deformação de fora para dentro que é sofrida pelo tubo ser uma dobragem para dentro.
  4. 78. - Recipiente capaz de poder ser espremido, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a tendência que as paredes deformáveis têm para sofrer uma deformação de fora para dentro ser conseguida por meio duma concavidade formada em cada uma das paredes com tendência para sofrer uma deformação de fora para dentro.
  5. 88. - Recipiente capaz de poder ser espremido, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por a concavidade ser constituída por um ou mais vincos longitudinais formados numa parede capaz de poder ser dobrada.
  6. 98. - Recipiente capaz de poder ser espremido, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a concavidade ser constituída por um único vinco contínuo ou descontínuo formado em cada uma das paredes laterais opostas, substancialmente ao longo de todo o comprimento do tubo.
  7. 108. - Recipiente capaz de poder ser espremido, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a tendência que cada uma das paredes deformáveis tem para sofrer uma deformação de fora para dentro ser conseguida por meio duma curva reentrante ou de pontos ou linhas de enfraquecimento formada(s)/(os) na parede. 11a. - Recipiente capaz de poder ser espremido, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracteri-zado por a extremidade fechada ser vedada por meio duma operação que consiste em dobrar simultaneamente as paredes laterais do tubo e depois em proceder à sua vedação. 12a. - Recipiente capaz de poder ser espremido, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por as extremidades opostas das paredes laterais do tubo que não têm tendência para se deformar serem obrigadas a aproximar-se uma da outra ao mesmo tempo que se permite que as zonas adjacentes das paredes que têm tendência para se deformar se possam de facto deformar, e por estas zonas adjacentes das paredes que têm tendência para se deformar serem dobradas de maneira a ficarem substancialmente planas e colocadas entre as extremidades das paredes laterais do tubo que não têm tendência para se deformar. 13â. - Recipiente capaz de poder ser espremido, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a extremidade fechada ser dobrada de maneira a ficar substancialmente plana e situada num plano substancialmente perpendicular à direcção do comprimento do tubo. 14a. - Recipiente capaz de poder ser espremido, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por apresentar uma aba exterior que se estende na direcção do eixo longitudinal do tubo a partir da extremidade fechada do tubo. 15¾. - Recipiente capaz de poder ser espremido, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado 28
    por uma obturação terminal, pré-formada e substancialmente plana, ser vedada contra a extremidade do tubo. 16â. - Recipiente capaz de poder ser espremido, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser feito de folha metálica, de materiais plásticos, de papel ou de cartão tratado de maneira a que na prática este se torne substancialmente impermeável ao respectivo conteúdo, ou de materiais compósitos escolhidos de entre o grupo compreendendo os que são constituídos por múltiplas camadas de materiais plásticos, por papel e materiais plásticos, por papel, material plástico e folha metálica, ou os laminados constituídos por material plástico e folha metálica. 17s. - Recipiente capaz de poder ser espremido, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser cheio substancialmente com um material constituído por pasta de dentes. 18a. - Recipiente capaz de poder ser espremido, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por a pasta de dentes ser uma pasta listrada. Lisboa, 21 de Novembro de 1991
    J. PEREIRA DA CRUZ Agente Ofidal da Propriedade Industrial RUA VtCTOR C0RD0N, 10-A 3.*· 1200 USBOA
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